- Centro Tecnológico do Exército
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ANO III | N 11 | DEZEMBRO DE 2008 | 1 o 29o Aniversário do CTEx General-de-Divisão Aléssio Ribeiro Souto ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ E “ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ litar de interesse do Exército. Sua visão de futuro é ser ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ reconhecido como um centro de excelência, capaz de o Estamos celebrando o 29 aniversário de criação do oferecer ao Sistema de Ciência e Tecnologia do Exército Centro Tecnológico do Exército, transcorrido ontem, 16 uma capacidade científico-tecnológica que permita à de outubro de 2008. Durante esse período, os militares Força Terrestre contribuir para que o País implemente a e civis de nossa Organização Militar trabalharam para estratégia da dissuasão. a ampliação da operacionalidade da Força Terrestre, Assim, a essência do trabalho que realizamos é a para a conquista da autonomia tecnológica e para a busca de instrumentos militares resultantes da utiliza- reafirmação da soberania nacional. ção harmônica dos fatores componentes e definidores Como todos sabemos, a tecnologia é um fator fun- da tecnologia. Buscamos, pois, transformar a realida- damental na transformação da realidade e, portanto, de em que se baseia a ação da Força Terrestre, ofere- na evolução do ambiente que abriga a mulher e o ho- cendo-lhe possibilidade de encomendar armamentos mem. Nesse sentido, essa ferramenta essencial ocasi- pesquisados, desenvolvidos e fabricados no Brasil, por ona impacto em todos os setores da atividade humana. brasileiros, por sua exclusiva decisão e sem interferên- De sua caracterização, podemos asseverar que a cia externa de qualquer ordem. tecnologia está condicionada pela existência de profis- Trata-se, por conseguinte, de agir para a obtenção, sionais com elevada qualificação; pela infra-estrutura assimilação, domínio e conquista tecnológica na esfera de laboratorial e produtiva; pela cultura institucional, orga- nossas atribuições. As freqüentes menções à idéia da nizacional e gerencial; e pela possibilidade de imitar, transferência de tecnologia podem conter uma inversão inventar e inovar. entre o essencial e o acessório. Mesmo quando quere- Os países e as sociedades abrigadas em sua base mos transferir tecnologia pela cópia autorizada, por inter- física só se tornam auto-suficientes, autodeterminados médio de mecanismos contratuais, há de se levar em con- e inequivocamente soberanos quando são capazes de ta que a efetividade só ocorre pelo trabalho incansável na colocar o engenho humano para produzir objetos úteis, aplicação do conhecimento e experiência, voltados para por meio da imitação, invenção e inovação. as funcionalidades de assimilação e domínio tecnológico. A missão do Centro Tecnológico do Exército é a pes- A história do Centro Tecnológico do Exército está quisa e o desenvolvimento de Materiais de Emprego Mi- permeada pelas noções, assertivas e conceitos atinentes Continua na página 2 Visita do Chefe do DCT Página 3 Comemorações atinentes ao 29o Aniversário do CTEx Página 8 CTEx entrega VEsPa à Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro Página 9 Radar SABER M60 participa da Operação Agulhas Negras Página 13 CTEX CTEx NOTÍCIAS |2 29o Aniversário do CTEx Continuação da página 1 à tecnologia ora delineados. Ademais, podemos asseverar que essa história se confunde com a busca de autodeterminação e reafirmação de soberania. É uma história de êxitos! Contabilizamos um grande acervo de realizações. Alguns exemplos emblemáticos do passado são a primeira viatura militar brasileira e os foguetes X-20 e X-40. Nos tempos recentes, podem ser citados, entre outros: os morteiros 60, 81 e 120 mm, o míssil superfície-superfície, a arma leve anticarro, as viaturas leves de emprego geral aerotransportável, o simulador de tiro de pistola, o módulo de telemática, o sistema de medidas de apoio de guerra eletrônica, a fibra de carbono e o radar de busca e vigilância. Os enunciados da missão e visão, os conceitos tecnológicos em que se fundamentam e a amostra de realizações se alicerçam no trabalho de nossos antecessores, representados pelos ex-Chefes do CTEx, muitos dos quais nos honram com suas presenças e a quem prestamos reverente homenagem. Apraz-me valer do ensejo para expressar-lhes nosso reconhecimento e gratidão. A excelência dos recursos humanos é o fator de êxito essencial para as nossas conquistas. A elevada prioridade conferida pelo Exército aos processos educacionais é determinante para que o CTEx tenha massa crítica capaz de responder aos desafios. Quando tantos desvios são constatados no setor público nacional, é oportuno ressaltar o inequívoco comprometimento com o Exército e a inexcedível conduta ética dos militares e servidores civis desta Organização Militar. Nos tempos modernos, a evolução dos processos gerenciais ganharam uma dimensão relevante em qualquer organização produtiva. Por essa razão, os integrantes do CTEx estão comprometidos com uma nova abordagem para a gestão de projetos. Os princípios da Engenharia de Sistemas permitem associar os requisitos do usuário, a funcionalidade e operacionalidade, para identificar a arquitetura física do material a ser desenvolvido e as ações a serem implementadas para a obtenção do resultado desejado. Da análise dos documentos aprovados da Alta Administração do Exército – em geral, propostos pelo Departamento de Ciência e Tecnologia, Órgão de Direção Setorial, enquadrante do CTEx –, constatamos a elevada prioridade para a pesquisa e desenvolvimento de Materiais de Emprego Militar realizados no Brasil, por brasileiros e por sua exclusiva vontade. É seguro asseverar que a compreensão conceitual e o discurso estão sendo acompanhados pela ação. Nesse sentido, verifica-se que tem ocorrido o aumento gradual dos recursos financeiros disponíveis. Podemos manifestar otimismo! A ampliação das interações com entidades externas e a realização de parcerias com órgãos fomentadores, com instituições de pesquisa das demais Forças Singulares, com o segmento acadêmico e com empresas da iniciativa privada têm permitido a ampliação do atendimento às demandas do Exército. Não é demais asseverar que o apoio, a colaboração e a solidariedade das organizações militares de ensino, pesquisa, desenvolvimento e produção, bem como das usuárias e destinatárias de nosso trabalho, são fundamentais para a obtenção de resultados e, sobretudo, de produtos confiáveis e úteis. Meus comandados, civis e militares! Somos poucos, fazemos o que queremos e gostamos. Estamos cientes de que lutamos para a superação de nossas limitações humanas para realizar o possível e o melhor. Somos determinados e nossas ações são impulsionadas por arquitetura intangível, fundamentada em valores, tradições e normas, e alicerçada na prevalência da solidariedade, lealdade, probidade, coragem e ética. Adicionalmente, entendemos como essencial: — o empreendimento de determinado esforço que contribua para a ampliação do poder operacional da Força Terrestre, levando em conta, sempre, que candidatase à decadência antes de atingir o ápice o país cujas Forças Armadas não possuem o domínio do ciclo de vida de seus artefatos bélicos; e — a busca da autonomia na obtenção de equipamentos e armamentos para o Exército, à luz da assertiva de que a pesquisa, desenvolvimento, produção e avaliação autônomos de Materiais de Emprego Militar condicionam as aspirações militares e políticas do Brasil. Dessa forma, podemos asseverar que estamos buscando utilizar o melhor de nossas capacidades para realizar o que nos cabe e, certamente, contribuir para o fortalecimento do Exército e para o engrandecimento do Brasil! Salve o aniversário do Centro Tecnológico do Exército!” Palavras alusivas ao 29o Aniversário do CTEx ANO III | N 11 | DEZEMBRO DE 2008 | 3 o Visita do Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia Maj Art Ezídio Corrêa da Silva Filho [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Em 22 de agosto de 2008, o Centro Tecnológico do Exército recebeu, em sua primeira visita oficial a este Centro, o Gen Ex Luis Carlos Gomes Mattos, Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia, acompanhado de seu assistente, Cel Sardenberg. A programação geral da visita contou com as seguintes atividades: Chefe do DCT em revista à Guarda de Honra do CTEx — recepção ao Chefe do DCT pela Guarda de Honra executada pela Cia Cmdo Sv; — formatura geral do CTEx; — apresentação de oficiais e de representação dos servidores civis; — palestra institucional proferida pelo Chefe do CTEx; — exposição de Materiais de Emprego Militar; — visita às instalações da Divisão da Tecnologia da Informação e da Divisão de Defesa Química, Biológica e Nuclear; — almoço e despedidas. Chefe do CTEx dirige palavra ao Chefe do DCT em formatura Apresentação do Módulo de Ensino de Guerra Eletrônica Apresentação da linha de montagem do Módulo de Telemática Operacional Apresentação do projeto do Míssil Solo-Solo Demonstração de empilhamento da Viatura Chivunk CTEX |4 CTEx NOTÍCIAS Participação do CTEx no Dia do Comando e Controle 1o Ten QEM Fábio Miranda Cordovil [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ No dia 28 de agosto de 2008, em atendimento à solicitação feita pela 20a Cia Com Pqdt, o CTEx cooperou na execução de jornada de adestramento de Comando e Controle, no bojo da atividade Dia do Comando e Controle, inserida no calendário do Programa de Instrução Militar do corrente ano, elaborado pelo COTER. O adestramento em tela, no âmbito da Bda Inf Pqdt, consistiu num exercício de simulação de cabeça-deponte aérea1 realizado no Campo de Instrução de Gericinó, com desdobramento dos meios de comunicação disponíveis. O exercício, sob coordenação da 20a Cia Com Pqdt, envolveu, ainda, as seguintes unidades operacionais: 25o BI Pqdt, 26o BI Pqdt, 27o BI Pqdt, 21a Bia AAAe Pqdt, 20o B Log Pqdt, 1a Cia E Cmb Pqdt, 1o Esqd C Pqdt. O Grupo de Comando e Controle (GC2) do CTEx disponibilizou seus equipamentos de rede em malha (rede mesh) para as unidades envolvidas no exercício, 1 assumindo a responsabilidade da configuração e gerenciamento de toda a rede de dados. A operação da rede em malha viabilizou o tráfego de dados do programa C2 em Combate entre as unidades espaçadas no terreno. Adicionalmente, o Cmdo Bda Inf Pqdt, localizado na Vila Militar do Rio de Janeiro, utilizando a rede de dados estabelecida pelo CTEx, manteve contato em tempo real com a 20a Cia Com Pqdt, desdobrada na área de instrução. Transmissão de imagens em tempo real entre pontos remotos Oficial da 20a Cia Com Pqdt operando rede de dados disponibilizada pelo CTEx Cabeça-de-ponte aérea é a tomada de posição de uma determinada área por uma determinada tropa (Bda Pqdt, por exemplo), com a finalidade de proporcionar uma maior segurança para a chegada de uma tropa maior (Div de Exército, por exemplo). 1a Exposição Nacional de Veículos Militares Cap QEM Marlos Rego Menezes [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ No período de 15 a 17 de agosto de 2008, foi realizada no Forte Copacabana a 1a Exposição Nacional de Veículos Militares, evento organizado pelo Clube de Veículos Militares Antigos do Rio de Janeiro (CVMARJ), o qual contou com o apoio do Museu Histórico do Exército e Forte de Copacabana, da Diretoria de Assuntos Culturais do Exército e da Associação Brasileira de Preservadores de Viaturas Militares. A exposição contou com a participação de 81 veículos militares das forças armadas e das forças auxiliares. O CTEx participou da exposição apresentando a Viatura Leve de Emprego Geral Aerotransportável VLEGA Chivunk em exposição no Forte de Copacabana (VLEGA) Chivunk, cuja concepção congrega harmoniosamente modernidade com rusticidade. Dentre as viaturas similares presentes, a VLEGA Chivunk destacou-se por ser o produto de um projeto de engenharia inteiramente nacional, capitaneado pelo CTEx. ANO III | N 11 | DEZEMBRO DE 2008 | 5 o Comitiva do CTEx conhece instalações da DSAM Cap QEM Bruno Vinicius da Fonseca Lima Amorim mente, a apresentação institucional, proferida pelo Di- [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ retor da DSAM, V Alte Fernandes, e, em seguida, conhe○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ceu a Corveta Barroso, que foi incorporada à Armada O Chefe do CTEx, Gen Div Ribeiro Souto, com uma comi- no dia 19 de agosto, tornando-se o mais moderno navio tiva composta por engenheiros militares do CTEx, visi- da Esquadra Brasileira. tou, em 11 de agosto de 2008, a Diretoria de Sistemas No bojo das atividades programadas, a comitiva foi de Armas da Marinha (DSAM). A comitiva assistiu, inicial- recebida pelo CMG Pericles, Diretor do Centro de Eletrônica da Marinha, conheceu algumas de suas instalações e participou, ao final da manhã, de um almoço com o corpo de engenheiros e técnicos daquele Centro. O encerramento da visita ocorreu nas instalações do Centro de Armas da Marinha, que, sob a direção do CMG Torres, é a unidade responsável por executar as tarefas de manutenção em diversas famílias de armamentos e equipamentos que integram os navios da Esquadra da Marinha do Brasil, tais como os canhões e instrumentos ópticos e de navegação. Comitiva do CTEx conhece instalações da DSAM Estágio de Defesa Nuclear Maj QEM Carlos Eduardo da Mota Góes [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ A Divisão de Defesa Química, Biológica e Nuclear do CTEx ministrou, no período de 9 a 11 de setembro de 2008, o Estágio de Defesa Nuclear para alunos da Escola de Instrução Especializada (EsIE). As instruções, ministradas por servidores civis e militares do CTEx, fazem parte do Curso de Especialização para Sargentos em Defesa Química, Biológica e Nuclear daquela renomada escola. Foram abordados aspectos teóricos relevantes para a especialização técnica dos alunos, tais como Física das Radiações, Radioproteção, Blindagem das Radiações e Dosimetria, além de procedimentos de utilização de equipamentos de proteção individual. As palestras teóricas foram complementadas por atividades práticas, sendo o estágio finalizado com um exercício de campo, no qual os alunos tiveram a oportunidade de pôr em prática o aprendizado recebido durante o estágio, elaborando, preliminarmente, um planejamen- Foto oficial do Estágio de Defesa Nuclear to de ações de resposta em situações de emergência radiológica e nuclear, em atendimento a um suposto acidente. Concluído o planejamento das ações, foram realizaAlunos executam levantamento das atividades de amosradiométrico da área tragem, coleta e identificação de agentes radiológicos e nucleares, proteção radiológica e descontaminação individual e de material. CTEX |6 CTEx NOTÍCIAS Participação do CTEx na Operação Guanabara 1o Ten QEM Fillipe Machado Pinto Napolitano [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Em 14 de setembro de 2008, atendendo à solicitação do Comando da Brigada de Infantaria Pára-quedista, o CTEx prestou apoio de pessoal e material para os tes- Militar utilizando a rede em malha instalada para transmissão de dados tes de viabilidade da rede em malha (rede mesh) na Operação Guanabara. A Operação Guanabara teve por objetivo a garantia da normalidade no processo eleitoral em diversas comunidades do município do Rio de Janeiro. Nesta ocasião, o Grupo de Comando e Controle (GC2) do CTEx instalou a rede em malha capaz de realizar transmissão de voz, dados e imagens. Durante a operação foram interconectados 11 nós da rede em malha, permitindo o uso de celulares VoIP e a interconexão da rede da sede da 20a Cia Com Pqdt, na Vila Militar, com os computadores das demais Unidades da Brigada de Infantaria Pára-quedista. A Operação serviu ainda para os engenheiros do GC2/ CTEx avaliarem o emprego militar da tecnologia da rede em malha, principalmente nos seguintes aspectos: tempo total do estabelecimento da rede; estabilidade dos enlaces; e grau de adestramento necessário para sua operação. Cooperação de instrução com a EsAO Maj Art Ezídio Corrêa da Silva Filho Em 16 de setembro de 2008, o CTEx realizou uma jornada de instrução em proveito dos Capitães-alunos do Curso de Comunicações da Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO). Durante a realização da instrução, os Oficiais-alunos tiveram condições de avaliar as novas tecnologias em meios de comunicações, bem como conhecer as instalações e os principais projetos de pesquisa em curso no CTEx. A programação geral do PCI constou de visitas aos seguintes projetos e instalações: projeto Radar SABER M60; projeto VANT; Sistema C2 em Combate; Sistemas de Ensino de Guerra Eletrônica; Laboratório de Optrônicos e Sensores e Laboratório de Medidas Eletromagnéticas. Recepção aos Oficiais-alunos da ESAO Apresentação do projeto VANT [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ANO III | N 11 | DEZEMBRO DE 2008 | 7 o Radar SABER M60 participa da Operação Atlântico 1o Ten QEM Vitor Augusto Serreira Santa Rita [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ O Radar SABER M60 participou da Operação Atlântico, iniciada em 15 de setembro de 2008, na cidade de São Sebastião/SP, para treinamento da tropa e simulação da proteção do porto de São Sebastião, região onde está o maior oleoduto da Transpetro – a subsidiária da Petrobras responsável pelo transporte de petróleo e demais combustíveis, responsável por 80% do combustível exportado pelo país. A Operação Atlântico foi uma operação combinada entre as três forças – Exército, Marinha e Aeronáu- Porto de São Sebastião tica –, envolvendo um total de 500 militares. O Exército Brasileiro (EB) instalou-se no acampamento localizado dentro das dependências da Marinha do Brasil, próximo à capitania dos portos da região. O EB, nesta oportunidade, empregou o Radar SABER M60 em condições reais de uma operação de artilharia antiaérea. Os militares do 2o Grupo de Artilharia Antiaérea operaram o radar durante sete dias ininterruptos, durante os quais houve incursões de aeronaves da FAB numa simulação de ataque. Inserido neste grupo, estiveram presentes militares do CTEx, cuja função era prestar assessoria e suporte técnico à operação do SABER M60. Radar SABER M60 posicionado nas proximidades do porto de São Sebastião durante a Operação Atlântico Avaliação Operacional da ALAC Cap QEM Luiz Eduardo Mello Corrêa da Silva [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Em 29 de setembro de 2008, o CTEx realizou uma série de cinco disparos da Arma Leve AntiCarro (ALAC), em situação real de emprego, na Linha I do CAEx, com o objetivo de verificar o desempenho da arma no ombro do atirador, completando os testes operacionais do armamento. Tal evento marcou o término dos ensaios concernentes à AVALiação OPeracional (AVALOP) da ALAC. Além da equipe projeto ALAC, participaram dos ensaios integrantes do CAEx e do 26o BI Pqdt. Os disparos foram realizados pela equipe de dois atiradores do 26o BI Pqdt, que participaram de toda a avaliação operacional da ALAC. Antes dos testes de avaliação, foi realizado o treinamento dos atiradores com a utilização do Simulador Redutor de Calibre da ALAC, permitindo a preparação dos militares envolvidos no que se refere aos procedimentos de manuseio, segurança, disparo e pontaria da ALAC. Aproveitou-se a oportunidade para que cada atirador executasse um disparo com o armamento similar importado, atualmente utilizado pelo EB, seguido dos disparos da ALAC, fato que propiciou uma avaliação pessoal comparativa sobre o desempenho dos armamentos utilizados. No final dos testes de avaliação, foi verificado o excelente desempenho do armamento nacional, possibilitando o término da AVALOP da ALAC. CTEX |8 CTEx NOTÍCIAS Comemorações atinentes ao 29o Aniversário do CTEx Maj Art Ezídio Corrêa da Silva Filho — almoço para os Ex-Chefes do CTEx, evento que [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ contou com a presença do Gen Ex Luiz Carlos Go○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ mes Matos, Chefe do DCT; O Centro Tecnológico do Exército, Organização Militar — momento em Ação de Graças; integrante do Sistema de Ciência e Tecnologia do — corrida rústica; Exército Brasileiro, vocacionada para realizar a pes- — competição de tiro no Simulador de Tiro de Pistola; quisa científica, o desenvolvimento experimental e a — formatura geral; aplicação do conhecimento visando à obtenção de — exposição de MEM desenvolvidos no CTEx; e Materiais de Emprego Militar de interesse do Exér- — coquetel. cito, comemorou no período de 10 a 17 de outubro o A solenidade militar, realizada em 17 de outubro, con- de 2008, o seu 29 Aniversário de criação, transcor- tou com a presença do V Alte José Geraldo Fernandes, Dire- rido em 16 outubro, realizando diversas atividades tor da DSAM, a quem coube presidir o evento e, ainda, com que marcaram tão significativa data. A comemora- as presenças de Ex-Chefes do CTEx, Oficiais-Generais ção dessa efeméride constou dos seguintes eventos: da ativa e da reserva e demais convidados civis e militares. Recepção ao Chefe do DCT por ocasião do almoço de confraternização para os Ex-Chefes do CTEx Servidores civis e militares do CTEx participam de culto ecumênico Largada da Corrida Rústica Desfile militar da tropa do CTEx Competição de tiro no Simulador de Tiro de Pistola desenvolvido pelo CTEx Chefe do CTEx em presença de convidados na Exposição de Material de Emprego Militar ANO III | N 11 | DEZEMBRO DE 2008 | 9 o CTEx entrega VEsPa à Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro Maj QEM Paulo Roberto Rocha Aguiar policiais com proteção contra projetis 7.62 NATO e 5.56 [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ M193 e uma sela para até seis detidos, com proteção ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ contra projetis 9 mm. O motor tem 140 CV de potência e Em 9 de outubro de 2008, o Chefe do CTEx, Gen Ribeiro algumas regiões do seu compartimento possuem prote- Souto, recebeu o Sr José Mariano Beltrame, Secretário ção contra projetis 7.62 NATO. Suas dimensões reduzi- de Estado de Segurança do Rio de Janeiro, acompa- das – 5,2 m de comprimento, 1,98 m de largura, 2,1 m nhado de diversas autoridades daquela Secretaria de de altura e 2,8 m de distância entre eixos – garan- Estado (SESEG), com tem excelente mano- a finalidade de forma- brabilidade e baixo lizar a entrega do pri- peso, 5 ton, para solu- meiro protótipo da Via- ção de proteção balís- tura Especial de Patru- tica em aço. lhamento (VEsPa-01) A VesPa-01 foi dis- para a realização de ponibilizada para a testes operacionais em SESEG por um período Unidades das Polícias de 60 dias, permitindo Civil e Militar. ao usuário final inte- A programação ge- ragir e colaborar com a ral do evento contemplou as seguintes ati- equipe de projeto na VEsPa-01 em destaque elaboração de suges- vidades: recepção ao Sr Secretário de Segurança e tões, que poderão ser incluídas na produção de um apresentação institucional do CTEx, pelo Chefe do CTEx; possível segundo protótipo. apresentação da VEsPa à SESEG pelo gerente do pro- A Viatura Especial de Patrulhamento é um exem- jeto – sessão aberta à imprensa; e assinatura do Ter- plo de uma solução de engenharia, com abordagem dual, mo de Cessão de Uso pelo Chefe do CTEx e pelo Secre- empreendida por engenheiros militares, para fazer face tário de Segurança. à demanda da população civil na área de Segurança A viatura, fruto de um projeto desenvolvido pelo CTEx Pública. O sucesso dessa empreitada, marcada pela em parceria com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, entrega formal da viatura VEsPa-01, está em linha com possui uma célula de sobrevivência destinada a cinco a incessante busca pela autonomia tecnológica do País. Chefe do CTEx e Secretário de Segurança do Rio de Janeiro na assinatura do Termo de Cessão de Uso Apresentação da VEsPa-01 ao Secretário de Segurança do Rio de Janeiro CTEX | 10 CTEx NOTÍCIAS Participação do CTEx na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 1o Ten QEM Maria Helena Gonçalves Pereira municação Social do Exército e do Colégio Militar de Curi- [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ tiba. A SNCT tem como objetivos principais despertar o ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ interesse de jovens e crianças para temas e atividades No período de 20 a 26 de outubro de 2008, o CTEx apre- relacionados à Ciência e Tecnologia, assim como des- sentou o Projeto de Equipamentos de Visão Noturna e o tacar sua importância para o desenvolvimento do País, Projeto Carbono, em Brasília, no bojo das atividades concer- estimulando a criatividade e o pensamento científico. nentes à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2008 Além dos estandes e apresentações de trabalhos (SNCT 2008), evento anual coordenado pelo Ministério das principais instituições de C&T, o evento contou com da Ciência e Tecnologia, que conta com a participação de diferentes instituições nacionais de C&T. Nessa edição da SNCT, o Exército Brasileiro, juntamente com a Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasilei- Participação do CTEx na SNCT 2008 ra, integrou o estande do Ministério da Defesa e apre- diversas apresentações para o público visitante, co- sentou trabalhos do Departamento de Ciência e Tecno- mo shows de mímica, oficinas de origami, espetáculos logia – aí incluídos os trabalhos desenvolvidos pelo CTEx, de teatro, exibição de vídeos e filmes, oficinas de fo- do Comando de Operações Terrestres, do Centro de Co- guetes e apresentações de música e danças típicas. Curso em Blindagem Cap QEM André Luís de Vasconcelos Cardoso quais se destacam: projeto de sistemas de proteção blindada de viaturas sobre rodas e inovações em sistemas [email protected] de blindagens reativas não explosivas e semi-explosivas. ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Durante as aulas e oficinas ministradas no DMCT, os alunos puderam ver o histórico de evolução da proNo período de 13 a 15 de outubro de 2008, o Cap QEM teção blindada, desde a I Guerra Mundial até o conflito André Luís de Vasconcelos Cardoso do CTEx participou no Afeganistão, bem como o efeide um curso sobre Fundamentos to dos diversos tipos de munição de Proteção Blindada, no Defennas blindagens e os sistemas se College of Management and mais modernos de proteção ativa. Technology (DCMT) – UniversidaO referido curso, além de de de Cranfield, Reino Unido. O qualificar recursos humanos em curso, viabilizado pelo apoio da área sensível, forneceu subsíFINEP e de interesse da Nova dios para a realização de futuros Família de Blindados de Rodas projetos de desenvolvimento de (NFBR), abordou diversos assunCap QEM Cardoso e Prof. Manfred Held, inventor blindagens para a Força Terrestre. tos sobre blindagem, dentre os da blindagem reativa explosiva ANO III | N 11 | DEZEMBRO DE 2008 | 11 o CTEx coopera com instrução do IME – I Maj QEM Carlos Eduardo da Mota Góes res das diversas especialidades desempenham suas [email protected] vidades diárias no CTEx, de sorte a fornecer subsídios ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ para os alunos do IME poderem escolher, ao final do 2o Em atendimento a Pedido de Cooperação de InstruAno Básico, uma especialidade de engenharia, a ser ção solicitado pelo Instituto Militar de Engenharia (IME), seguida a partir do 3o Ano de Graduação. o CTEx recebeu, em 29 de A programação da instrução outubro de 2008, a visita constou das seguintes ativio de 75 alunos do 2 Ano Bádades: recepção e palavras de boas-vindas do Chefe e do sico de Graduação em EnSubchefe do CTEx, palestra genharia daquele Instituto. institucional e visita aos prinO evento se destinou a aprecipais laboratórios e instalasentar os principais projeções da Divisão Bélica, da Ditos e linhas de pesquisa devisão de Tecnologia da Inforsenvolvidos neste Centro mação e da Divisão de Defesa Tecnológico e a mostrar coQuímica, Biológica e Nuclear. mo os engenheiros militaExplanação sobre Sistemas de Comando e Controle CTEx coopera com instrução do IME – II Maj QEM Carlos Eduardo da Mota Góes Dando seqüência à programação de cooperação de instrução de 2008, o CTEx foi visitado, em 29 de outubro de 2008, por oito alunos do 5o Ano dos Cursos de Graduação em Engenharia Elétrica, Eletrônica e Telecomunicações do Instituto Militar de Engenharia (IME). A atividade contou com a exposição de projetos deste Centro Tecnológico, sobretudo da Divisão de Tecnologia da Informação, que envolvem conhecimentos das áreas de Eletrônica e Telecomunicações, destacando-se o Radar de Defesa Antiaérea SABER M60, o Sistema de Co- mando e Controle em Combate e o Sistema de Guerra Eletrônica. Completando a programação do evento, houve explanações sobre os projetos do Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) e do Míssil Superfície-Superfície 1.2 (MSS 1.2), além de visitas ao Laboratório de Medidas Eletromagnéticas e ao Laboratório de Optrônicos e Sensores. A instrução mostrou-se uma excelente oportunidade para os futuros engenheiros militares do Exército poderem tanto verificar a aplicação prática dos conhecimentos teóricos adquiridos nos bancos escolares do IME quanto conhecer projetos de interesse da Força Terrestre nos quais poderão vir a trabalhar a partir de 2009. Explanação sobre o Míssil Superfície-Superfície 1.2 Visita ao Laboratório de Medidas Eletromagnéticas [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ CTEX | 12 CTEx NOTÍCIAS CTEx coopera com instrução do IME – III eletroquímicas, materiais para blindagem contra armamentos e explosivos, fibra de carbono, defesa química, [email protected] equipamentos de visão noturna, Míssil Superfície-Su○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ perfície 1.2 (MSS 1.2), Arma Leve AntiCarro (ALAC) e Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT). No dia 30 de outubro de 2008, o CTEx recebeu a visita o o A programação da instrução contemplou as sede 13 alunos dos 3 e 5 Anos de Graduação em Engeguintes atividades: exposição de materiais de emprenharia Química do Instituto Militar de Engenharia (IME), go militar desenvolvidos pela atendendo a Pedido de CoopeDivisão Bélica, visita ao Laboração de Instrução daquele Instiratório de Química Militar, visituto. A instrução teve como finata à Divisão de Defesa Químilidade apresentar os principais ca, Biológica e Nuclear e visita projetos, atividades e linhas de ao Laboratório de Jato-Propulpesquisa deste Centro Tecnolósão da Divisão Bélica, onde hougico que envolvem ou se relaciove a realização de um ensaio de nam com a Engenharia Químidemonstração do acionamenca, destacando-se propelentes, to de um propulsor de foguete. pirotécnicos e explosivos, fontes Visita ao Laboratório de Jato-Propulsão Maj QEM Carlos Eduardo da Mota Góes Explanação sobre equipamentos de detecção de agentes químicos e nucleares Explanação sobre materiais para blindagem contra armamentos e explosivos Reunião de Trabalho de Planejamento e Gestão Cap QEM Bruno Vinicius da Fonseca Lima Amorim aos indicadores de desempenho do Sistema de Gestão [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Estratégica e colher sugestões do CTEx relacionadas ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ao Sistema de Excelência no Exército Brasileiro (SE-EB) O Centro Tecnológico do Exército recebeu em 17 de A reunião de trabalho, coordenada pela Assesso- setembro de 2008 uma comitiva da Seção de Apoio à ria de Planejamento e Gestão do CTEx, foi uma oportu- Gestão do Departamento de Ciência e Tecnologia, que nidade para que o CTEx pudesse apresentar suas pro- veio a este Centro Tecnológico com a finalidade de co- postas relativas ao aperfeiçoamento dos indicadores nhecer a situação do processo de auto-avaliação do do Sistema de Gestão Estratégica do DCT. Participaram CTEx, bem como identificar os problemas relacionados da reunião, ainda, representantes do CAEX, DF e IME. ANO III | N 11 | DEZEMBRO DE 2008 | 13 o Radar SABER M60 participa da Operação Agulhas Negras 1o Ten QEM Heraldo Cesar Alves Costa O Radar SABER M60 participou da Operação Agulhas Negras, realizada no período de 30 de outubro a 5 de novembro de 2008, no Estado de São Paulo, na região do vale do Rio Paraíba do Sul, em atendimento à do CMSE e algumas unidades convidadas de outros comandos militares. Nesta operação, o SABER M60 foi operado pelo 4o Grupo de Artilharia Antiaérea (4o GAAAe) de Sete Lagoas – MG, cuja missão era reduzir o impacto de um assalto aeromóvel planejado pelas tropas da 2a Divisão de Exército. Para cumprir este objetivo, o radar foi insta- Montagem do Radar SABER M60 no topo do pico Agudo Oficial do 4o GAAAe operando o Radar SABER M60 solicitação recebida pelo CTEx da 1a Brigada de Artilharia Antiaérea. Esta operação é um exercício anual do Comando Militar do Sudeste (CMSE) que visa o adestramento da tropa nas unidades diretamente subordinadas. Este ano, o exercício contou com cerca de 5.200 militares, de diversas Organizações Militares lado no topo do pico Agudo, no município de Santo Antônio do Pinhal – SP, a 1.595 m do nível do mar. A operação do SABER M60 contribuiu de forma relevante para que o 4o GAAAe cumprisse com a missão de atenuar o assalto aeromóvel, o que foi alcançado pelo engajamento oportuno de aeronaves participantes do assalto. [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Exposição de MEM no dia do Quadro de Material Bélico Maj QEM Victor Santoro Santiago [email protected] ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ Em 30 de outubro de 2008, o CTEx participou da exposição de Materiais de Emprego Militar, realizada na Escola de Material Bélico, no bojo das comemorações alusivas ao dia do Quadro de Material Bélico. O evento foi presidido pelo Comandante Militar do Leste, Gen Ex Paulo César de Castro, e contou ainda com a presença do Comandante da 1a Divisão de Exército, Gen Div Rui Monarca da Silveira, do Chefe do Centro Tecnológico do Exército, Gen Div Aléssio Ribeiro Souto, e diversas autoridades militares. Além de estandes da IMBEL, da empresa de armamento não letal Condor e da própria EsMB, a exposição de material teve espaço de destaque reservado aos projetos desenvolvidos pelo CTEx, como as Viaturas Leve de Emprego Geral Aerotransportável Gaúcho e Chivunk, o Morteiro 60 mm, o Morteiro 81 mm, a Arma Leve AntiCarro (ALAC), o Míssil MSS 1.2 e o Simulador para Tiro de Pistola, colaborando com a divulgação dos trabalhos realizados no CTEx, em prol da operacionalidade da Força Terrestre. CTEX CTEx NOTÍCIAS | 14 Projetos emblemáticos NOMENCLATURA SIMPLIFICADA Radar SABER M60 DESCRIÇÃO 3 Sistema de Acompanhamento de alvos aéreos Baseado na Emissão de Radiofreqüência M60 • Funcionalidade: busca e vigilância aérea 3 Simulador para Helicópteros Esquilo e FEnnec Simulador SHEFE • Funcionalidade: treinamento de piloto de helicóptero 3 Simulador Treinador Informatizado com Requisito Operacional para PiSTola Simulador TIRO PST • Funcionalidade: treinamento de tiro de pistola SITUAÇÃO DA P&D 3 100% executados 3 Conclusão: Abr/07 3 20% executados 3 Previsão de conclusão (Prev Concl): Dez/09 3 60% executados 3 Prev Concl Versão 2: Dez/08 Versão 3: Dez/09 3 REparo para Metralhadora Automatizado X Sistema de armas REMAX • Emprego em viatura blindada para: — observação, reconhecimento e identificação de alvos de dia ou à noite — pontaria e disparo remoto de metralhadora .50" e 7,62 mm 3 Sistema Óculos Leve Híbrido para Alvos Radiantes Sistema OLHAR Sistema VER • Funcionalidade: visão diurno-noturna (monóculo, luneta e binóculo) 3 Sistema Visualizador de Emissão de Radiação infravermelha • Funcionalidade: visão diurno-noturna (monóculo, luneta e binóculo) 3 Veículo Aéreo Não Tripulado Tático alcance 15 km VANT VT 15 • Funcionalidade: busca de alvos, observação de tiro, vigilância e reconhecimento 3 60% executados 3 Prev Concl: Abr/09 3 20% executados 3 Prev Concl: Dez/10 3 10% executados 3 Prev Concl: Dez/09 3 40% executados 3 Prev Concl: Abr/09 Pensar é preciso 1. Exercício Cibernético Em 2003, fontes militares constataram ataques de hackers do País Alfa contra redes de comando e controle do País Gama. De acordo com avaliação da imprensa, no período de 1996 a 2000, hackers do País Alfa lançaram 250.000 ataques às redes de computadores do País Beta. Uma fonte relatou a ocorrência, em 2006, de vários ataques às redes de computadores do Ministério da Defesa do País Beta e de um Instituto do País Gama localizado no País Beta. Hackers operando do País Alfa foram considerados responsáveis pelos ataques cibernéticos. O Relatório de Inteligência de 2006 (RI/2006) do País Gama mencionou que, à mercê do aumento da utilização crescente da Tecnologia da Informação, hackers civis têm apoiado o Exército do País Alfa (EPA) na proteção de suas redes de computadores e, concomitantemente, em ataques às redes dos países inimigos. O RI/2006 também mencionou que o EPA concretizou um exercício de guerra cibernética em 2005. De acordo com o RI/2006, os líderes do EPA praticam um conceito chamado “guerra eletrônica de redes integradas”, no âmbito do ANO III | N 11 | DEZEMBRO DE 2008 | 15 o qual desenvolvem esforços para a coordenação da guerra cibernética. Um analista assevera que um manual do EPA preconiza o aumento dos hackers, o desenvolvimento de vírus e o planejamento de operações cibernéticas de forças especiais contra as instalações de comando e controle. Fonte: adaptação de texto encontrado em CHINESE MILITARY MODERNIZATION – Force Development and Strategic Capabilities, Anthony H. Cordesman and Martin Kleiber, Center for Strategic & International Studies, 2007. PEDIDO: ESCOLHA A ALTERNATIVA CORRETA a. País Alfa [A] Rússia b. País Beta [A] Coréia [B] China [C] Estados Unidos c. País Gama [A] Estados Unidos [B] Estados Unidos [C] Formosa [B] Japão [C] China 2. Exercício Estratégico Em relação aos países e à União Européia, constantes da tabela, temos os seguintes dados: — População (em milhões de habitantes): 1.314, 1.113, 493, 300, 187, 143 e 128. — Produto Nacional Bruto (PNB), de acordo com o critério da “paridade do poder de compra” (em trilhões de dólares): 13,9; 13,2; 6,3; 3,6; 2,6; 2,2; 1,9. — Orçamento militar (em bilhões de dólares): 620, 207, 65, 50, 42, 19 e 10. — Orçamento de pesquisa & desenvolvimento (em bilhões de dólares): 329, 224, 136, 128, 39, 32 e 25. Nota: os dados estão citados em ordem decrescente e a tabela foi elaborada em ordem alfabética. Fonte: tabela encontrada em INDIA AND CHINA – An Advanced Technology Race and How the United States Should Respond, Ernest H. Preeg, Center for Strategic & International Studies, 2008. PEDIDO: PREENCHA OS DADOS DA TABELA PAÍS POPULAÇÃO PNB ORÇAMENTO MILITAR ORÇAMENTO DE P&D BRASIL CHINA ESTADOS UNIDOS ÍNDIA JAPÃO RÚSSIA UNIÃO EUROPÉIA 3. Exercício organizacional A Alta Administração das Forças Armadas do País Ômega mantém o comando e controle sobre a estrutura militar por intermédio de quatro altos órgãos: Departamento Geral de Estado-Maior (DGEM), Departamento Geral de Política (DGP), Departamento Geral de Logística (DGL) e Departamento Geral de Armamento (DGA). As Forças Armadas do País Ômega estão estruturadas em Força Terrestre, Força Aérea, Força Naval e Força Estratégica. As Forças Armadas do País Ômega sofreram cortes no período de 1985 a 2005, de tal sorte a atingir as seguintes condições: redução do efetivo de pessoal à metade (pressuposição: tamanho apropriado); informatização generalizada; otimização da estrutura organizacional; flexibilização do comando; e aumento da capacidade de combate. PEDIDO: ESCOLHA A ALTERNATIVA CORRETA a. O País Ômega é: [A] China [B] Rússia [C] Índia b. O Sistema de C&T das FF AA de Ômega está inserido em: [A] DGEM [B] DGL [C] DGA c. O Sistema de Engenharia de Construção das FF AA de Ômega está inserido em: [A] DGEM [B] DGP [C] DGL d. O Sistema de Defesa Antiaérea de baixa e média altura das FF AA de Ômega está inserido em: [A] Força Terrestre [B] Força Aérea [C] Força Estratégica Confira a solução enviando suas respostas para [email protected] CTEX | 16 CTEx NOTÍCIAS Espaço Cívico-Social Integrantes do CTEx são condecorados com a Medalha do Pacificador Maj Art Ezídio Corrêa da Silva Filho O Comando Militar do Leste realizou, como parte das comemorações do Dia do Soldado, em 24 de agosto de 2008, no Pantheon Duque de Caxias, a entrega da Medalha do Pacificador, honraria conferida a militares e civis, brasileiros ou estrangeiros, que prestaram assinalados serviços ao Exército, elevando o prestígio da Instituição ou desenvolvendo as relações de amizade entre o Exército Brasileiro e os de outras nações. Assim, naquela ocasião, o TC Antônio Carlos Castañon Vieira e a Servidora Civil Denise de Araújo Cereigido, integrantes do CTEx, tiveram a honra de serem agra- ciados com tão distinta comenda, face aos relevantes serviços prestados à Força Terrestre. O TC Castañon tem 20 anos de serviços prestados ao EB, dos quais 11 anos dedicados ao CTEx. Atualmente é o Gerente do Grupo Finalístico de Guerra Eletrônica, tendo contribuído de forma relevante para a condução da pesquisa e desenvolvimento dos seguintes projetos: Modulo de Ensino de Guerra Eletrônica (MEGE), Simulador de Não-Comunicações de Guerra Eletrônica (Sim Não-Com) e Módulo Portátil de Guerra Eletrônica (MPGE), todos em uso no Centro Integrado de Guerra Eletrônica (CIGE). A Servidora Civil Denise de Araújo Cereigido tem 24 anos de serviços prestados ao EB, integralmente cumpridos no CTEx, destacando-se na função de assistente de Ciência e Tecnologia e sendo exemplo a ser seguido de dedicação, trabalho e companheirismo. TC Antônio Carlos Castañon Vieira Servidora Civil Denise de Araújo Cereigido [email protected] ○ ○ ○ CTEX ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ CTEx Notícias Informativo do Centro Tecnológico do Exército Ano III • No 11 • Dezembro de 2008 Chefe do CTEx Gen Div Aléssio Ribeiro Souto Subchefe do CTEx TC QEM Ubiratan de Carvalho Oliveira Editor Cap QEM Bruno Vinicius da Fonseca Lima Amorim Distribuição Assessoria de Comunicação Social do CTEx Avenida das Américas, 28705 • Guaratiba • Rio de Janeiro • RJ CEP 23020-470 • Tel: (21) 2410-6200 • Fax: (21) 2410-1374 E-mail: [email protected] Página na Internet: http://www.ctex.eb.br Periodicidade: trimestral • Tiragem: 3.000 exemplares Aqui se delineia o Exército do futuro!
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