de materiais magnéticos…a soluções magnéticas
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de materiais magnéticos…a soluções magnéticas
Sistemas de fixação para torno Sistemas de fixação para centro de maquinagem Porta-ferramentas rotativos para torno Sempre um passo à frente Delegação para Espanha e Portugal Fornecimento completo de ímanes DE MATERIAIS MAGNÉTICOS…A SOLUÇÕES MAGNÉTICAS Manuseamento com: Elevação com: Filtragem com: O Optimag fornece um novo conceito no manuseamento de material magnético: pode ser ligado electronicamente ou pneumaticamente. A nova geração de elevadores magnéticos possui mecanismos únicos de segurança que permitem a elevação de cargas pesadas com total seguridade. Os filtros magnéticos patenteados Micromag permitem extrair contaminação ao nível do sub-micron – e podem ser limpos em menos de 1 minuto. Índice 4Editorial 5 Stockfer “Por si, para si, consigo!” 11 Oliveira de Azeméis 32 PME Excelência 60Reabilitação Urbana Página Exclusiva 3 Portugal Inovador Editorial Crescimento a passo lento Doze anos depois do atentado de Nova Iorque e da guerra contra o terrorismo, que se revelou um fracasso bélico e um desperdício monetário, a economia mundial padeceu da astronómica mobilização dos EUA. Cerca de 4 biliões de dólares foram imputados ao Governo Americano, o que acelerou a crise financeira que vivemos actualmente. No entanto, e por mais estranho que possa parecer, o 11 de Setembro teve um impacto económico menor do que a crise que, actualmente, afecta mais de metade da população em todo o mundo. Em Portugal, mesmo antes dos ataques aos EUA, já se perspectivava uma descida económica, que, naquela altura e segundo o FMI, significava um redução de metade do Orçamento de Estado previsto para 2001, sem contar com a repercussão do ataque à América. Para além disso, o crescimento económico relativo ao dólar e ao euro, já se encontrava em abrandamento antes dos ataques. Neste aniversário do maior atentado terrorista de que há memória, e seguramente o evento mais marcante do mundo contemporâneo, o impacto e os prejuízos materiais e humanos dele resultantes foram suplantados pelo visível abalo na confiança dos agentes económicos. O cerne de quase todas as guerras dos últimos 100 anos dá pelo nome de petróleo. O choque que nele foi imposto e o consequente aumento do preço do barril fizeram com que a energia global sofresse um aumento significativo de preço acabando com a “energia barata”. Por outro lado, a segurança foi abalada pela aparente falha dos EUA aquando do 11 de Setembro, o que disparou a insegurança generalizada e o preço a pagar por ela foi exponencialmente aumentado. Aliando o impacto que o terrorismo teve indirectamente em Portugal à fraca prestação na União Económica e Monetária – que se revelou uma participação difícil de aguentar – estamos e iremos continuar a pagar um preço particularmente alto por algo que não fizemos questão de “comprar”. Somos uma nação com uma grande capacidade de contrariar as adversidades. No entanto, somos um país pequeno que necessita de uma injecção urgente de capital oriundo, sobretudo, do aproveitamento da qualificação das novas gerações. Ao invés, os números da emigração aumentam diariamente, o que tem vindo a reduzir a expansão da economia. Portugal é um país de contrastes, que habilita as mentes do futuro e exporta o seu conhecimento, mas espelha um défice de retorno do seu investimento. O caminho para inverter esta tendência está a revelar-se longo, num momento em que a mudança é urgente. Página Exclusiva 4 Portugal Inovador Representante de várias marcas de renome internacional, a Stockfer dedica-se ao desenvolvimento e comercialização de ferramentas e acessórios para a indústria. Tendo já conquistado o território nacional, o futuro desta PME passa pela internacionalização. Por si, para si, consigo! Tudo começou num formato muito diferente daquele que existe hoje na Stockfer. Joaquim Teixeira fora convidado em 1997 a constituir a empresa com mais três sócios ficando responsável pelo financiamento da organização. Mas cedo percebeu que nem todos os sócios tinham a mesma visão empreendedora e proactiva. Conhecido por ser um empresário que honra os compromissos em todos os projectos em que se envolve, Joaquim Teixeira decidiu que muitos conceitos teriam que mudar na Stockfer, ou a mesma não iria ter um futuro risonho. A maior parte dos sócios acabaram por abandonar o projecto e é aí que Nuno Teixeira, filho de Joaquim, entra para a sociedade. Apesar de, na altura, a empresa não ter estado em risco de falir, o facto de um dos antigos sócios ter levado com ele uma das principais marcas que a Stockfer representava – e que originava cerca de 80% das vendas – levou a que a instituição ficasse bastante fragilizada. “Nessa altura, ficámos com um conjunto de representadas relativamente pequeno que não nos permitiria sobreviver se não tomássemos medidas rigorosas, se não fossemos capazes de nos dedicar de alma e coração e alterar algumas estratégias relativamente ao futuro da empresa”, recorda Joaquim Teixeira. Uma mudança de estratégia Como o próprio Nuno Teixeira gosta de dizer, a “Stockfer é como uma Fénix, renasceu das cinzas”. E não deixa de ser verdade porque houve então uma série de mudanças estruturais que foram decisivas para a empresa dar um salto qualitativo no mercado. “Inicialmente, a Stockfer era uma empresa muito mais direccionada para a revenda de ferramentas para a indústria. Limitava-se a colocar uma margem de lucro no produto e pouco mais. Mas isso não era suficiente”, contextualiza Nuno Teixeira. Era altura de gerar valor na Stockfer. Joaquim Teixeira lembra que “foi nessa altura que começámos a criar mais know-how e estudámos a possibilidade de nos especializarmos em áreas que sabíamos que se identificavam com a visão de futuro que tínhamos para a Stockfer. Tentámos dividir a organização em dois sectores distintos: o do comércio e o da indústria. Ambos já existiam, mas não estavam suficientemente bem trabalhados”, complementa o fundador. O plano parecia simples, mas extremamente arrojado, uma vez que poucas empresas faziam o que a Stockfer pretendia, no entanto tal facto não impediu a gerência de seguir em frente. “Decidimos focalizar-nos em todo o processo de fabrico e fornecer: desde a fixação das peças, passando pela fixação das ferramentas, as próprias ferramentas, meios para automação, lubrificação e meios de controlo. Tudo o que tem a ver com o processo produtivo nós passámos a ser capazes de fornecer”, explica Nuno Teixeira. É o chamado projecto Página Exclusiva 5 Portugal Inovador Empresas do Grupo ALSIL – Empresa “mãe” Actividades principais: fabrico de órgãos mecânicos de precisão em série, manutenção e reparação de equipamentos industriais, fabrico de conjuntos maquinados em construção soldada até 20 toneladas (válvulas, comportas, tambores, caixas redutoras) Exportação: 45% da produção Stockfer Actividades principais: desenvolvimento e comercialização de ferramentas e acessórios para a indústria metalomecânica e para a indústria em geral Hidroser Actividades principais: projecto, manutenção, automação e montagem de barragens para produção de energia Exportação: 10% a 20% da actividade chave na mão que a Stockfer passou a poder oferecer ao cliente, tornando-se pioneira em Portugal. Marcas de Prestígio Na altura, Nuno Teixeira entrou na empresa com o objectivo primordial de a reestruturar a nível estratégico e encontrar marcas de qualidade indiscutível para fazerem parte das representadas da Stockfer, substituindo, se possível, a marca que haviam perdido. Depois de estabelecidos todos os critérios necessários para levar a empresa a bom porto, não foi difícil conquistar algumas das melhores marcas do Mun- Página Exclusiva 6 do para estabelecer parcerias. “Para podermos prestar um serviço chave na mão precisávamos de empresas com a mesma visão empreendedora e de compromisso que nós sempre tivemos na Stockfer. Então, desde 2007, fomos criando parcerias com empresas que são, a maioria, líderes mundiais nas áreas em que actuam”, garante Nuno Teixeira. A Hanna, por exemplo, é uma empresa brasileira especializada no desenvolvimento de ferramentas especiais para acabamento de peças de precisão e é uma das representadas da Stockfer. Uma parceria que, à semelhança de outras, se tem revelado de muito sucesso. “No conjunto conseguimos abranger toda a gama de fabrico. Nós podemos fornecer e/ou projectar o dis- positivo de fixação, incorporando marcas como AMF, SMW-Autoblok, Bruckner, Eclipse ou Nikken, damos as ferramentas para maquinar a peça (Arno, Bass, Hanna, Heimatec, Lamina, Rhenus) e fornecemos depois, se solicitado, os aparelhos de medição e controlo (Mahr, Blum, Zoller)”, explica Joaquim Teixeira. Trocando por miúdos, a Stockfer idealiza o processo de fabrico, produz o que for necessário, incorpora os produtos que representa e vende a solução completa. É uma mais-valia que a empresa dá ao cliente - a certeza de que o produto ficará totalmente à medida das suas necessidades. “A partir do momento em que o cliente nos dá a peça, jamais o fornecedor da ferramenta poderá dizer que o aperto não é bom, ou vice-versa, porque fomos nós que fornecemos tudo”, garante Nuno Teixeira. São instrumentos extremamente rigorosos e minuciosos que garantem a qualidade e experiência que estão por detrás da equipa Stockfer, a começar, claro está, pela gerência. Catorze colaboradores de excelência espalhados pela delegação de Lisboa e de Santa Maria da Feira que se empenham diariamente para que a Stockfer seja a empresa de excelência que é hoje, garantindo a total satisfação dos seus clientes. Portugal Inovador Principais empresas representadas Fixação e automação AMF - Sistemas de fixação modulares, hidráulicos e sistemas “zero-point” - Elementos de fixação mecânicos e grampos de aperto rápido - Chaves para a indústria Bruckner - Pontos fixos e rotativos de alta performance - Pontos de arraste com compensação mecânica ou hidráulica Eclipse - Pratos magnéticos e outros sistemas de fixação - Filtros magnéticos - Ímanes para aplicações industriais Heimatec - Porta-ferramentas estáticos e rotativos para tornos CNC - Sistemas de troca rápida de ferramenta Nikken - Divisores CNC 4º e 5º eixo SMW-Autoblok - Sistemas de fixação para torno - Sistemas de fixação para centro de maquinagem Ferramentas e lubrificação Arno - Ferramentas e pastilhas para torneamento, sangramento, fresagem, furação e roscagem Bass - Machos de corte e laminação - Fresas de roscar - Sistemas de roscagem Hanna - Ferramentas especiais para acabamento de precisão - Ferramentas em PCD - Mandris de lâmina com ajuste Produção “em casa” Mas não é apenas através das empresas que representa que a Stockfer tem condições para oferecer o melhor produto ao seu cliente, dentro dos prazos estabelecidos e com a qualidade que lhe é característica. “Somos a única empresa em Portugal que tem capacidade de fazer quase tudo em casa”, orgulha-se Joaquim Teixeira. E porquê? Porque a Stockfer faz parte do grupo de empresas de que a Almeida e Silvas (ver caixa de texto) é a empresa-mãe. Joaquim Teixeira admite que “a Stockfer tem crescido até hoje em grande parte também devido à Alsil porque é o nosso grande apoio, qualquer projecto poderá ser idealizado na Stockfer e produzido na Alsil. E temos também a possibilidade de testar ‘em casa’ qualquer produto novo que queiramos colocar no mercado”, continua o gerente. Acaba por ser uma vantagem para ambas as empresas do grupo uma vez que “sendo a empresa-mãe um cliente final da Stockfer, beneficia também do facto de poder ter ferramentas e novas soluções antecipadamente”, complementa Nuno Teixeira. O entrevistado acrescenta ainda que, “hoje em dia, só é possível vingar no mercado se tivermos soluções inovadoras, se procurarmos ir pela excelência, pela qualidade dos serviços e produtos que podemos oferecer. E somos capazes de dar uma resposta muito mais rápida e eficaz ao cliente”. Produtos de qualidade A gerência da Stockfer tem consciência de que foi difícil alcançar este patamar de qualidade, no entanto, tem bem noção das competências que possui e, acima de tudo, quais as suas especialidades. Nuno Teixeira enumera alguns vectores onde a empresa se destaca: “Somos muito bons no desenvolvimento de soluções para fixação de peças, uma vez que trabalhamos com as melhores empresas a nível mundial. Também somos muito fortes na maquinação de geometrias com tolerâncias dimensionais, geométricas e de acabamento apertadas. Em alguns casos somos especialistas em operações que nem são realizadas em Portugal, como guia e sede de válvula, alojamento da cambota, árvore de cames ou bico injector. Em todas estas áreas Lamina - Pastilhas para torneamento, fresagem e roscagem - Tecnologia multimaterial Rhenus - Óleos de corte inteiros e solúveis - MQL – minimum quantity of lubricant - Óleos especiais para processos de deformação plástica - Massas de lubrificação e pastas de alta performance Verificação e controlo Blum - Sistemas laser para medição e verificação de ferramentas - Apalpadores para medição de ferramentas e peças Mahr - Metrologia dimensional e sistemas de medição Zoller - Dispositivos de pré-ajuste e medição de ferramentas - Sistemas de gestão de ferramentas Página Exclusiva 7 Portugal Inovador particulares e muito minuciosas temos soluções específicas e testadas capazes de resolver qualquer problema”, garante o engenheiro. Para tal, o produto e serviço oferecidos pela Stockfer poderão não ser os mais baratos mas são, sem dúvida, uma garantia de qualidade e eficiência, de uma resposta pronta e um garante de um produto de excelência. “Não somos uma em- Página Exclusiva 8 presa que vende produtos pelo preço” – acrescenta Nuno Teixeira – “mas pela qualidade e pelas soluções que damos. Vendemos a melhor qualidade ao melhor preço, essa é uma das nossas principais estratégias”, garante. E porquê? Porque “o cliente tem que sentir que o que paga por aquilo que compra é justo para a solução única que nós lhe fornecemos. Ele sente isso e volta”, assegura. Clientes de todas as áreas Com toda esta panóplia de produtos e serviços que a Stockfer disponibiliza, estaremos em condições de dizer que esta poderá servir qualquer área de negócio. Com uma maior incidência na metalomecânica, a empresa presta também um grande apoio à indústria nacional. “Trabalhamos maioritariamente para a indústria automóvel, mas também para a aeronáutica, moldes, energia, cunhos e cortantes, energias renováveis, entre outras. Mesmo a indústria sanitária necessita, por vezes, de ferramentas especiais para a maquinação de torneiras que nós fornecemos. Neste momento, dificilmente existe uma empresa nesta área que não seja nossa cliente porque nós conseguimos, pouco a pouco, ir conquistando os clientes, pela qualidade dos produtos, pelas soluções que damos e pela inovação”, afirma Nuno Teixeira. ‘Por si, para si, consigo’ é o slogan que demonstra o principal foco da empresa: os clientes. O “Estamos sempre prontos a atender e auxiliá-lo porque estamos de facto, muito concentrados no nosso cliente”, afiança Joa- Portugal Inovador quim Teixeira. A Visteon, a Renault, a Grohe, a Leica ou a Tap são algumas das empresas de referência que se servem da Stockfer. Projectos de futuro De futuro, a Stockfer promete continuar a conquistar clientes em Portugal. Foi inaugurada o ano passado uma filial no Norte, mais precisamente em Santa Maria da Feira, para servir de uma forma mais eficaz todo o território. Mas a internacionalização é um dos grandes projectos a médio prazo. Actualmente, a empresa já exporta para Espanha, República Checa e Brasil, estando muito bem posicionada num concurso de um fabricante da indústria automóvel de renome para um projecto a nível global, algo impensável para a Stockfer noutros tempos. Numa fase de constante crescimento, é premissa da gerência continuar a investir para tornar a Stockfer uma referência mundial. Na mente está a criação de uma nova empresa. Um projecto em parceria com a Hanna que facilitará as ligações entre ambas as empresas. “Por vezes, os nossos clientes precisam de ferramentas para ontem. Estamos a caminhar no sentido de criar uma empresa capaz de produzir algumas das ferramentas que a Hanna produz. Numa primeira fase, apenas repará-las e numa segunda fase produzi-las. No fundo, iremos transferir know-how do Brasil para Portugal”, explica Nuno Teixeira. Esta parceria – que rondará um investimento de 2 milhões de euros para arrancar em 2014 -, conduzirá ambas as empresas a novos mercados dentro da União Europeia. “A Europa é um mercado com um potencial enorme, muito interessante e muito minucioso. É para aí que queremos caminhar”, colmata o empresário. Página Exclusiva 9 MAOS CARPINTARIA ® ARTE O TRABALHO DA MADEIRA É UMA ARTE QUE DOMINAMOS HÁ MUITO, COM PRAZER E MINÚCIA NÃO É SÓ COM EQUIPAMENTO DE GRANDE ESCALA QUE SE FAZ UM GRANDE TRABALHO: NO PORMENOR ESTÁ A DIFERENÇA. Manuel Augusto Oliveira & Silva, Lda Av. D. Miguel, s/n – Zona Ind. Baguim – 4435 -678 Baguim do Monte Telf. 229773790 – FAX 229773799 – E-Mail [email protected] Oliveira de Azeméis Concelho de múltiplas atracções Situado na Área Metropolitana do Porto, o concelho de Oliveira de Azeméis é parte integrante das denominadas “Terras de Santa Maria” –Arouca, Oliveira de Azeméis, São João da Madeira, Santa Maria da Feira e Vale de Cambra. Subdividido em 19 freguesias, o município de Oliveira de Azeméis acolhe 71 000 habitantes, numa área de 163,41 km². Apesar de ser reconhecida como uma região fortemente industrializada – onde a economia gira, essencialmente, em torno dos sectores do calçado, metalurgia e metalomecânica, confecções, colchões, produtos agroalimentares, cobres e loiças metálicas – o concelho tem apostado também na promoção do seu património natural, arquitectónico e cultural. Beneficiando de uma excelente localização, junto de grandes centros urbanos, a região é frequentemente procurada pelo “turismo de negócios”, estando equipada com bons espaços e um parque hoteleiro vocacionado para a realização de seminários, feiras e grandes eventos. Ao visitante que procura o turismo de lazer e/ ou desportivo, o município propõe uma “actividade cultural intensa onde se destacam o Ciclo da Primavera e o Mercado à Moda Antiga que atraem ao centro da cidade milhares de pessoas”. A visita ao parque e à capela de La Salete (todos os anos, em Agosto, realizam-se as festas em honra de Nossa Senhora de La Salette) é outra das atracções culturais da região que, no âmbito desportivo, se evidencia a nível nacional e internacional com o desempenho da União Desportiva Oliveirense no campo do futebol, basquetebol e hóquei. Inserida na Região Demarcada dos Vinhos Verdes, quem visita Oliveira de Azeméis pode também contar com uma gastronomia rica e variada da qual se destacam produtos como o pão de Ul, as regueifas e o arroz de febras de Cesar. Oliveira de Azeméis é uma terra que prima pela diversidade de ofertas, facto que tem cativado a atenção de muitos visitantes. De referir que, actualmente e desde 2009, é o oliveirense Hermínio Loureiro quem dirige os destinos do concelho. Página Exclusiva 11 Portugal Inovador O seu parceiro na construção civil Com novas instalações a inaugurar em Setembro, a J C Moreira pretende atrair novos clientes com uma maior panóplia de produtos e um atendimento cada vez mais personalizado. Os vários anos de experiência de Joaquim Moreira como comercial de materiais para construção civil originaram a fundação da J C Moreira em 2003. A missão da empresa foi desde logo proporcionar uma resposta rápida e eficaz e apoio técnico ao cliente através de produtos de qualidade e marcas de referência, aliando serviço e qualidade dos produtos. Basta falar na Vulcano, Fábregas, Roca, Politejo, Canope ou Grohe para comprovar a excelência dos produtos disponibilizados. “Como parceiro da construção civil e Página Exclusiva 12 obras públicas tivemos como estratégia o crescimento sustentado e a qualidade com o apoio e a representação destas marcas. Ao longo dos anos ampliamos a gama de produtos. Inicialmente comercializávamos apenas artigos sanitários mas, para dar resposta às necessidades dos nossos clientes, apostámos também na oferta de produtos de electricidade”, contextualiza Joaquim Moreira. Sediada em Oliveira de Azeméis, a J C Moreira tem para oferecer produtos diversificados, sistemas de tubos para água fria e quente, abastecimento de água e rega, saneamento e drenagem, edificação, tubos para protecção de cabos e para telecomunicações, tubagem em aço, tampas/grelhas ferro fundido e galvanizadas, aquecimento central, bem como, a área de climatização. Com vista à plena satisfação do cliente, a equipa da J C Moreira proporciona um atendimento personalizado, um apoio técnico bastante eficaz e uma frota de veículos preparada para qualquer necessidade. Portugal Inovador Os aeroportos de Lisboa, ou de Faro são alguns dos projectos onde a empresa está presente com os seus produtos, assim como na A32, A41, IC9, Autoestrada Transmontana, Baixo Tejo, Parque Escolar, Reservatório Cerro da Mina e Barragem do Baixo Sabor, em Torre de Moncorvo. A exportação é já uma realidade que, estando nos objectivos de crescimento da empresa, teve um maior incremento com a crise na construção civil em Portugal. Joaquim Moreira está a apostar forte na internacionalização, nomeadamente em África. “Estou mesmo em negociações para abrir uma empresa em Moçambique. Comecei a internacionalização em 2006, vindo a aumentar o valor da exportação ao longo destes anos, facturando no ano passado mais de 500 mil euros para os merca- dos externos.” Angola e Brasil são também destinos onde a J C Moreira está já bem enraizada. Com as novas instalações inauguradas, o futuro só poderá ser risonho. “Iremos propiciar uma melhor resposta aos nossos clientes. Estou muito satisfeito com o que conseguimos alcançar através da J C Moreira. Esta área não tem segredos para mim. Por isso mesmo, vou continuar a apostar na exportação e no alargamento da gama de produtos que passa pela comercialização de cerâmicas de média gama”, colmata o empresário. MATERIAIS PARA CANALIZAÇÕES, AQUECIMENTO E GÁS Rua Nova de Vilarinho, 44 • Apartado 2015 • 3701-906 Cesar Página Exclusiva Telefone 256858288 • Fax 256858289 • E-mail [email protected] • http://www.jcmoreira.com/ 13 Portugal Inovador Beleza, atitude e charme no seu cabelo É das mãos de Carla Coutinho que nascem verdadeiras obras de arte transformadas em belíssimos cortes de cabelo. Com vista ao bem-estar das suas clientes, a cabeleireira conquista-as com um atendimento personalizado e de qualidade, ao qual acrescenta um pequeno grande toque de paixão em cada penteado. em conjunto com a empresa”, explica Carla Coutinho. Um espaço à sua medida Três ingredientes que podem fazer a diferença mas que dificilmente se conseguem espelhar num corte de cabelo: beleza, atitude e charme. Mas neste salão, tudo isso é possível pelas mãos experientes e mágicas de Carla Coutinho. Como se conseguisse ler a sua mente, a cabeleireira transforma cada desejo em realidade. Sonho de menina Em adolescentes, nem sempre sabemos o que queremos ser quando formos crescidos. Mas Carla Coutinho não teve dúvidas. Aos 13 anos, enquanto deambulava pelo salão do seu pai – cabeleireiro de homens – rapidamente Página Exclusiva 14 percebeu que o seu futuro passava mesmo por aí. ”Sempre gostei desta área. Fui criada neste mundo, acompanhando o meu pai, com quem dei os primeiros passos e, obviamente, ainda não estou cansada”, garante Carla Coutinho. Mais de 20 anos passaram e o resultado está à vista. Um salão reconhecido em Oliveira de Azeméis e não só. E porquê? Porque Carla Coutinho investe esforço, dedicação e amor em tudo o que faz. Mas não está sozinha. “Toda esta trajetória não foi construída apenas por mim, mas é fruto de uma verdadeira parceria com funcionários, oferecendo a cada um o treino e estrutura para que possam crescer Uma deslocação a um cabeleireiro é muitas vezes um momento de descontracção e refúgio, onde uma pessoa decide ter um momento só seu, esquecendo-se do stress do dia-a-dia. Para isso, Carla Coutinho vê cada uma das suas clientes como uma “pessoa única”, fazendo com que um simples penteado, uma manicure, ou uma massagem arranquem um sorriso mesmo num dia difícil. “Temos a ambição de nos tornarmos uma referência em beleza para mulher, através da excelência no atendimento e da qualidade nos serviços que prestamos”, confessa a empresária. Um espaço intimista e acolhedor, com uma decoração suave, pensada ao pormenor, para fazê-la sentir-se em casa. Serviços de excelência Como já devem ter reparado, o salão de Carla Coutinho prima pela qualidade no atendimento, pela experiência da equipa que está por detrás da empresa, mas também pela originalidade que lá podemos encontrar. Singularidade essa que começa logo pelos serviços que oferece às suas clientes. Não só podemos encontrar uma área de cabeleireiro propriamente dito, mas também um SPA. “É um espaço de grande modernidade, sofisticação e conforto, onde os clientes podem usufruir das áreas de cabeleireiro, Portugal Inovador estética e spa, as quais disponibilizam maquilhagem definitiva, jet bronze, solário, tratamentos de rejuvenescimento e as mais variadas terapias”, descreve Carla Coutinho. Seguir as tendências Sendo esta uma área onde o saber, a experiência e as tendências da moda caminham em conjunto, Carla Coutinho investe constantemente na sua formação e na da sua própria equipa. O estilo pessoal, aliado ao acompanhamento da moda internacional, faz com que a ca- beleireira seja procurada não só por clientes de Cucujães. “Temos clientes locais, mas também muita gente de fora. Escolhi esta terra porque acredito nela e nas suas gentes. Apostamos muito na formação e, não desvalorizando Portugal, faço todas as minhas formações no estrangeiro, porque estão num nível acima no que diz respeito à moda e estética. Faço formações regularmente no estrangeiro nas melhores escolas do círculo, nomeadamente: TONI&GUY; RIZZOS; LLONGUERAS, vanguardistas e clássicos, o que faz com que eu consiga dar resposta a todo o tipo de clientes”, acrescenta. O futuro passa por crescer, sustentadamente. A abertura de outro salão é um projecto em mente, desta vez em parceria com o irmão, Leandro Coutinho. Segundo a própria, “um profissional em ascensão”. Se ainda não está convencida, faça uma visita ao salão de cabeleireiros de Carla Coutinho: não faltará um sorriso, mãos experientes e um penteado que a fará voltar. Carla Coutinho Cabeleireiros & SPA Rua Mosteiro Vila Nova-Vila de Cucujães • 3720-921 VILA DE CUCUJÃES • (Oliveira de Azeméis) Página Exclusiva http://www.carlacoutinho.pai.pt • E-mail: [email protected] • Tel. 256 241 041 • Fax. 256 242 037 15 Portugal Inovador Paixão e ética na advocacia Licenciada em Direito pela Universidade de Coimbra, foi em 1991 que Helena Terra começou a exercer a profissão. Com mais de 20 anos de carreira vê na advocacia, a sua paixão. A advogada abriu-nos as portas do seu escritório e falou-nos do seu percurso até aos dias de hoje. Situado em pleno centro da cidade de Oliveira de Azeméis, este escritório de advogados é uma referência na área para esta cidade. Tendo-se licenciado no início da década de 90, esta advogada natural de Oliveira de Azeméis desde cedo percebeu a sua vocação. Depois do obrigatório estágio no final do curso, a advogada trabalhou em alguns escritórios da cidade, sendo que também eles eram uma referência em Oliveira de Azeméis. Para além de advogada, Helena Terra já foi autarca, deputada na Assembleia da República e directora da Segurança Social do distrito de Aveiro, sendo que também é consultora de empresas. Este escritório de advogados oferece um serviço especializaPágina Exclusiva 16 do nas principais áreas do direito, adaptando os seus serviços às necessidades dos nossos dias, sendo que trabalha tanto “O mercado já teve melhores dias para todas as áreas de actividade. Há pessoas que dizem que os advogados vivem bem quando há problemas na sociedade, mas o que se passa é rigorosamente o contrário. Os advogados vivem bem quando toda a gente, de todas as actividades, também vive bem” com empresas como com particulares. Assim, o trabalho desta advogada é pautado pelo profissionalismo, ética e exigência. Questionada acerca da realidade dos advogados em Portugal, Helena Terra demonstra o seu ponto de vista, “é possível termos um mercado mais ou menos equilibrado. O mercado já teve melhores dias para todas as áreas de actividade. Há pessoas que dizem que os advogados vivem bem quando há problemas na sociedade, mas o que se passa é rigorosamente o contrário. Os advogados vivem bem quando toda a gente, de todas as actividades, também vive bem”. A advogada aponta a internacionalização das empresas como uma forma importante de se manterem competitivas. Desta forma, este escritório de advogados faz a promoção de conferências e palestras e ministra também formações nesta área. Helena Terra divulgou-nos algumas das novidades que estão a preparar, neste momento: “Fazemos formação direccionada para determinadas áreas, nomeadamente para aquelas que nos parecem ter mais potencialidades. Vamos arrancar em Setembro com uma formação na área dos pequenos produtores. Estamos ainda a tratar de um MBA para executivos, com formadores de topo em cada uma das áreas”. Este escritório mantém também parcerias com alguns escritórios internacionais, como nos explica Portugal Inovador Helena Terra, “trabalhamos com alguns escritórios que estão em economias que nos parecem com potencial de crescimento. Temos parcerias com escritórios no Brasil, Angola, Moçambique, Espanha e temos alguns intercâmbios com Timor. Conseguem-se fazer projectos empresariais nestes países, com alguma facilidade”. De acordo com Helena Terra, o direito é um vector estruturante da sociedade. Porém, no futuro terá de se adaptar, aliás, como já tem feito ao longo dos últimos anos. “Enquanto houver vida em sociedade, o direito vai ser sempre necessário, porque é um instrumento para, por um lado, evitar, e por outro, resolver problemas. Relativamente à advocacia em particular, no futuro será sempre feita em sociedade ou em regime de associação. Por outro lado, os novos desafios do direito são tão grandes e de áreas tão diversas, como é o caso do direito do ambiente, que vai ser necessário que os advogados se particularizem em determinadas áreas”, conclui Helena Terra. Página Exclusiva 17 Portugal Inovador Duas décadas de rigor e respeito A Alcino & Filho, sediada em Carregosa, desde há 23 anos que presta serviços fúnebres e lutuosos. Para o dono, Alcino Santos, a chave do negócio é a competência e respeito pelos familiares. Imigrante na Alemanha durante 20 anos, Alcino Santos decidiu vir definitavamente para Portugal, a pedido da sua esposa. Numa das suas vindas em férias, contactou uma pessoa que possuía um negócio funerário de longa data, embora muito pequeno e caseiro. Em 1990 decidiu comprá-lo e desde então tem vindo a ser a sua ocupação. “Na altura não havia carro funerário, apenas uma carruagem muito rudimentar. Fui evoluindo e comprei um carro. Depois comprei outra carrinha e mais tarde outra. Hoje estamos a funcionar bem. Quando comecei este negócio, fazia-se quatro a cinco fune- Página Exclusiva 18 rais por mês. Hoje há vezes que faço num dia o que dantes fazia num mês”, diz o empresário. Recentemente montou as novas instalações, porque segundo ele, “ou continuava ou desistia, porque queria trabalhar à vontade. Abrimos umas instalações suficientemente espaçosas com todos os apetrechos necessários”, explica. A agência, antes de passar para as actuais instalações, funcionava numa casa alugada. “Quando adquiri a empresa não havia sequer uma sede, funcionando como escritório, a casa do antigo proprietário”, diz o director. “Depois de comprar a empresa, abri uma agência juntamente com um clube de vídeo. O clube de vídeo fechou e fiquei unicamente com a funerária. Entretanto o meu filho saiu da firma onde trabalhava e veio trabalhar comigo, o que me obrigou a criar uma empresa com a designação de Lda”, acrescenta. Actualmente os únicos colaboradores são apenas Alcino Santos e o seu filho, mas subcontratam pontualmente outras duas pessoas para os ajudar. Geograficamente operam nos concelhos de Arouca, Vale de cambra, Oliveira de Azeméis e São João da Madeira e o seu leque de serviços engloba funerais, cremações, Portugal Inovador transladações, tanoestética e informam, inclusivamente, os clientes dos documentos necessários para outros fins como certidões e finanças. O gerente confessa que é um negócio que exige competência e respeito pelos familiares, e sobretudo consideração pelo luto: “Temos que ter cuidado e sensibilidade nessas situações. Tiramos formação técnica nesta área e já dei formação a um dos nosso colaboradores. Não tenho prazer em fazer este serviço mas tenho gosto em servir da melhor forma e respeitar as famílias. Somos competentes e não queremos faltar com nada a ninguém. Nestes 23 anos nunca houve uma reclamação. Houve sim, exigências, e respeitamo-las porque elas vêm por parte das familias”, expõe Alcino Santos. No futuro, o objectivo é conti- nuar a servir melhor. “Não tenho ideia de expandir, mas vou onde houver serviço. Quero acompanhar este negócio até quando pu- der, embora tencione ficar um bocado de parte pois espero que os meus filhos o continuem”, conclui o agente funerário. FUNERÁRIA & SERVIÇOS LUTUOSOS Instalações apropriadas para o serviço funerário Serviços nacionais e internacionais Prestamos acompanhamento em determinadas burocracias pós morte Profissionalismo, seriedade e privacidade Tlm. +351 917 571 219 • Tel. +351 256 412 007 E-mail: [email protected] • www.alcinoefilho.com Rua da Lomba, nº 588 • Apartado 29, 3720-027 CarregosaPágina Exclusiva 19 Portugal Inovador Um toque de requinte Depois de abrir em plena crise económica, em Setembro de 2012, a Quinta da Dinha celebra este mês o seu 1º aniversário, sendo um espaço de charme dedicado ao Agroturismo, em Oliveira de Azeméis. A Quinta da Dinha é uma casa agrícola de finais do século XIX, com muita história e importância para a aldeia em que está situada. “Esta era uma casa que fornecia o leite e os ovos para a aldeia. Os portões estavam sempre abertos para as pessoas lavarem a roupa no tanque”, frisa Fernanda Quintino, proprietária da Quinta da Dinha. Recentemente surgiu a ideia de recuperar a casa agrícola, que era um projecto antigo dos seus proprietários, e fazer dela um espaço com um toque diferente, de acordo com Fernanda Quintino, “fizemos a Quinta da Dinha à imagem daquilo que nós gostávamos quando eramos viajantes: tranquilidade, paz, sem horário de pequeno-almoço”. O conceito deste espaço não é alugar apenas um quarto, mas sim uma casa. Isto é, todos os hóspedes da Quinta da Dinha têm total liberdade para usufruir de todos os recantos da propriedade. Além disso, é uma quinta aberta a todo o tipo de eventos, como explica a pro- www.quintadadinha.pt Página Exclusiva 20 prietária, “estamos abertos tanto a eventos empresariais, como também a eventos e exposições relacionados com a cultura”. Para além dos quatro quartos que esta casa tem, sendo que um deles foi especificamente pensado para pessoas com mobilidade reduzida, a Quinta da Dinha disponibiliza ainda outro tipo de serviços aos seus hóspedes: “Como não fornecemos refeições, além do pequeno-almoço, fizemos uma parceria com um restaurante da região. Quando é combinado com antecedência, o restaurante vem à Quinta servir as refeições. Outra das parcerias é com um criador de cavalos, que leva os hóspedes a dar passeios de charrete. Os nossos hóspedes podem também fazer um passeio de jipe todo-o-terreno, pela Serra da Freita. Podem ainda visitar o parque La Salette, a casa-museu Ferreira de Castro e o Núcleo Museológico do Moinho e do Pão”. Esta quinta disponibiliza ainda bicicletas aos seus ocupantes e conta também com uma piscina e a horta, na qual os clientes podem fazer alguns dos trabalhos típicos da agricultura. Os proprietários da Quinta da Dinha têm como principal objectivo a satisfação dos seus clientes. Sendo que este espaço tem um conceito completamente diferente dos hotéis mais comuns, Fernanda Quintino tem uma visão muito própria relativa à concorrência: “Não tentamos rivalizar com ninguém. Temos um conceito diferente. Já aconteceu termos a casa com todos os quartos ocupados e acabamos por reencaminhar para outros hotéis da região. Sentimos que há mercado para toda a gente” – conclui. Rua da Covada, 429 • S. Roque • 3720-732 Oliveira de Azemeis Tel.: 256 281 502 • Tlm. 925 004 986 • [email protected] Portugal Inovador Aposta na formação Cerca de 90% dos trabalhos realizados por este Bosch Car Service são feitos para outras empresas, desde oficinas passando também pela frota de transportadoras nacionais. A empresa Augusto Ferreira da Silva e Filhos é um Bosch Car Service e Bosch Diesel Service sediada em Oliveira de Azeméis. A empresa surgiu em 1998 e, de acordo com o proprietário, Augusto Silva, foi um sonho tornado realidade, “sempre fui empregado e tinha o sonho de ser patrão”. Inicialmente, o proprietário desta empresa iniciou a sua actividade em instalações provisórias e gradualmente foi aumentando o espaço até chegar às actuais instalações. Quando iniciou a sua empresa recolheu informação junto da Bosch para poder contar com o apoio da marca e, consequentemente, poder representá-la. Assim, esta empresa tem como principais serviços as reparações mecânicas e eléctricas, sendo que a sua grande especialidade na área da diesel. Este Bosch Car Service tem algumas parcerias com outras empresas. De entre as quais são de destacar as parcerias com a Delphi, a Stanadyne e com outras oficinas, de forma a fazer um intercâmbio comercial para a manutenção de viaturas. Além da família, que gere e trabalha na oficina, esta empresa criou tam- bém seis postos de trabalho, sendo que todos os funcionários têm especialização na área, principalmente os que estão mais ligados ao laboratório diesel. Aliás, a formação na área é um tema de extrema importância para esta empresa, uma vez que há uma constante aposta na formação profissional, de forma a prestar um serviço de qualidade aos clientes. Segundo Rui Silva, sócio da empresa, “de três em três anos temos de prestar provas junto da marca, no que respeita aos conceitos de Técnico Bosch e Técnico Diesel Bosch”. Embora a grande área de actuação seja no distrito de Aveiro, esta empresa consegue também chegar a todo o país, incluindo as ilhas. Durante os últimos anos têm também feito alguma exportação para Cabo Verde. Esta expansão do negócio para novos mercados acabou por au- mentar a facturação da empresa e, consequentemente, equilibrar a situação financeira da empresa. Neste contexto, de acordo com Rui Silva, “ao nível do trabalho não temos sentido a crise. Antigamente tínhamos muito trabalho ao nível das grandes reparações. Actualmente é um trabalho mais focado nas pequenas manutenções”. Este Bosch Car Service diferencia-se pela qualidade dos serviços prestados e, sobretudo, pela especialização na área do diesel. No entanto, os responsáveis desta empresa estão constantemente à procura das novidades que vão surgindo nesta área para fazer uma optimização dos seus serviços. A aquisição de uma máquina de sistemas de injecção e a construção de uma nova ala com uma sala esterilizada fazem parte das perspectivas de crescimento ainda para este ano. Augusto Ferreira da Silva & Filhos Lda Rua da Ucha - Caniços/Travanca - 3720-563 Oliveira de Azeméis Tel.: 256 991 851 - Fax: 256 998 106 - [email protected] Especialistas em todos os Sistemas Diesel Página Exclusiva 21 Portugal Inovador Descanso em primeiro lugar A Jomotex surgiu há cerca de 40 anos de uma aposta que se revelou acertada. Com uma base familiar, a empresa é actualmente prestigiada a nível nacional e internacional, através dos filhos do seu fundador. Criada por José Monteiro, a empresa é hoje sólida e estável e tem na qualidade a sua imagem de marca. Com um passado ligado à área dos pneus, o fundador decidiu apostar no ramo dos colchões, depois de ter financiado e sustentado o negócio de um amigo durante algum tempo. Após esse período, viu interesse e possibilidade de sucesso na actividade. No entanto, nessa altura, a empresa não estava tão bem quanto esperava e, depois de algum tempo e de ter conseguido colocar a empresa de volta aos eixos, decidiu vendê-la a outro fabricante de colchões. Com os lucros da venda, notou que seria interessante iniciar um projecto seu, na mesma área, aproveitando um terreno que já possuía. Nessa altu- ra deu-se o 25 de Abril e o empresário pensou que o projecto tinha chegado ao fim, mas estava enganado. Surgiu assim a Jomotex, uma empresa familiar que possibilitou o futuro dos filhos, proporcionando emprego a todos, algo incomum nos dias de hoje. A empresa possui parcerias com os maiores revendedores de mobiliário e cadeias de lojas em todo o país, mas desde 1998, e depois de estar presente em várias feiras internacionais, a aposta recaiu sobre o mercado externo. Hoje a Jomotex exporta 65% da sua produção sobretudo para Espanha, mas também para França e Angola. Actualmente com 27 colaboradores, estão equipados com maquinaria de topo. O gerente, Sérgio Montei- ro, revela que numa visita que fez à fábrica da BMW em Munique, “estavam a fabricar vários modelos em simultâneo. Isso pôs-me a pensar e fez-me seguir a mesma ideia. Hoje fabrico por dia cerca de 200 modelos diferentes de colchões. Fabricamos tudo menos colchões de água e produzimos todos os componentes menos a espuma”, revela. Para o empresário o mercado do mobiliário está em declínio mas o mobiliário de descanso continua favorável: “Há muitos distribuidores de móveis que estão a voltarse para os colchões. A contrapartida é o aumento da concorrência. Nós vendemos em todo o país, não tentando chocar com a área de ninguém”, explica. O objectivo da Jomotex é manter o que de bom tem feito até hoje e manter a sua política de empregabilidade: “Não quero ter mais do que o que tenho, mas quero manter e dar trabalho aos colaboradores. Nunca despedimos um funcionário e temos alguns que trabalham connosco desde o início”, conclui o empresário. José Monteiro & Filhos, Lda. Rua da Fonte Chã | Bustelo | S. Roque Apart. 145 | 3721-902 Oliveira de Azeméis Tel.: 256 682 369 | Fax: 256 674 099 [email protected] Colchões Página Exclusiva 22 Bases Almofadas Estrados Portugal Inovador “A nossa missão é a sua satisfação” Em entrevista à Portugal Inovador, Marta e Mário João Santos contam-nos como realizaram o sonho criar a sua própria clínica. Dois anos depois, o balanço não poderia ser mais positivo. Estavam ainda na universidade quando os dois irmãos decidiram que um dia iriam abrir uma clínica juntos. Marta Santos licenciou-se em Enfermagem há cerca de 17 anos e iniciou a sua actividade profissional no IPO, no Porto, nos cuidados paliativos. Com a inauguração do Hospital de S. Sebastião em Santa Maria da Feira, Marta regressou para mais perto da sua cidade natal, Oliveira de Azeméis. Actualmente exerce funções na Unidade de Cirurgia Ambulatório no CHEDV, fez formação em Enfermagem de Emergência e, mais recentemente, em Enfermagem de Gestão de Unidades de Saúde. Por seu turno, Mário Santos é médico dentista pela FCS – UFP, tem um bacharel em Prótese Dentária e encontra-se a concluir Mestrado em Reabilitação Oral na FMDUP. Para além da Clínica em São Roque, é proprietário com a sua esposa, também médica dentista, de outra estrutura idêntica, a DentalMédica em Serzedelo, Guimarães. Numa área onde a constante formação é uma necessidade para poder haver uma perfeita harmonia entre a saúde do paciente e a frequente evolução da medicina, Mário Santos considera que a sua missão é “trabalhar com qualidade de forma a poder ajudar a população”. Com acordos de saúde com a Advance Care, Médis e Future Healthcare, a Clínica Médica de S. Roque disponibiliza uma panóplia de especialidades através de parcerias com médicos que orientam os seus pacientes, tratam-nos e aconselhamnos para que não descurem um bem tão essencial quanto a sua saúde. “São médicos que acreditaram no nosso projecto, que não são só bons profissionais, como também são boas pessoas, algo que é essencial para uma proximidade entre médico e paciente”, afirma Marta Santos. Um espaço acolhedor, onde até a decoração foi pensada ao pormenor. Cores apelativas, frases inspiradoras escritas na parede e equipamento topo de gama. “A nossa missão é a sua satisfação” é o slogan da Clínica Médica de S. Roque e percebe-se porquê. A enfermeira considera que “em primeiro lugar, temos que exigir uma grande entrega da nossa parte e dos nossos colaboradores para podermos oferecer cuidados de melhor qualidade. Assim, alcançamos a satisfação do utente e fidelizamo-lo”. Mário Santos pretende “continuar a evoluir e a oferecer cada vez mais especialidades aos utentes” para tornar a Clínica Médica de S. Roque uma referência em Oliveira de Azeméis. acordo com Médis, AdvanceCare e Futurehealth Página Exclusiva 23 Portugal Inovador À conquista do mercado Apesar de recente, a Principal Prioridade tem já uma carteira de empreitadas de referência nos concelhos de Oliveira de Azeméis, Ovar e Águeda, estando actualmente com trabalhos significativos também no Porto. A Principal Prioridade nasceu em 2010 em Oliveira de Azeméis, com um know-how importante nas áreas da construção civil e obras públicas, electricidade e montagens, manutenção de unidades industriais, infra-estruturas e loteamentos. Desde cedo, a gerência demonstrou garra e vontade de chegar longe e, passado meio ano de existência, a Principal Prioridade já estava a contratar mais funcionários para juntar aos iniciais, que tinha, de forma a conseguir dar resposta a diversas obras. “Como começámos a crescer relativamente rápido e a concorrer a diversas obras públicas, em 2011, dividimos a em- Página Exclusiva 24 presa em duas áreas: uma mais ligada a empreitadas públicas e outra referente a obras particulares. “Estrutura esta que começa já a dar frutos”, descreve Joaquim Almeida, sócio-gerente da Principal Prioridade. Tendo sido considerada umas das “100+” do concelho Oliveira de Azeméis, classificação essa que teve como parâmetros de análise “volume de negócios”, empregabilidade” e “exportação” relativamente ao ano de 2011, tem neste momento diversas obras a decorrer neste concelho e também diversas empreitadas de construção e manutenção de pavilhões industriais na zona norte do país, nomeada- mente em Vieira do Minho, concelho de Braga. Para fazer frente a um mercado tão competitivo, exigente e abrangente, houve a necessidade de enveredar pela área da reabilitação urbana. “Sentimos que, neste momento, esta é uma área promissora. O mercado está a melhorar, temos recebido mais pedidos de orçamentos. Nota-se aqui que as pessoas já não estão com tanto medo de investir e de reabilitar as suas casas. Numa empresa com a dimensão da nossa, o futuro tem de passar pela reabilitação”, admite Joaquim Almeida. O investimento num diversificado parque de máquinas e equipamentos assegura a qualidade indiscutível de cada construção. A par desta situação criaram-se mecanismos de resposta rápida em relação às necessidades actuais das empreitadas em curso, tendo sido inevitável novas contratações de modo a dar resposta eficiente a trabalhos diminutos mas de grande importância, nomeadamente carpintarias, serralharia, pichelaria e electricidade. “O nosso objectivo, neste caso, e porque sabemos que a reabilitação vai ser o futuro, é criar todos os segmentos necessários para ter o resposta atempada e adequada e com elevado nível de eficiência e eficácia”, conclui o empresário. Portugal Inovador A inovação made in Portugal A Artur Vieira é um dos melhores exemplos do que se pode fazer de qualidade no sector do calçado. “Portugal é um dos países que produz melhor calçado no Mundo”, garante o gerente da empresa. O percurso da Artur Vieira começou com alguns percalços. No entanto, a perseverança do gerente que dá o nome à empresa – a juntar ao profissionalismo e coragem de tornar o pré-fabricado uma alternativa ao método tradicional de colar a sola no sapato – permitiram levar a bom porto o seu sonho. “Inicialmente dedicávamo-nos a um tipo de produto muito básico, mas com o passar do tempo fomos ganhando a confiança dos clientes, adquirindo outras máquinas e, gradualmente, contratando mais funcionários”, recorda. Na altura, o pré-fabricado não era bem visto pelos fabricantes e pelos estilistas. No entanto, “foi possível ultrapassar essas dificuldades e, se dantes se escondia o made in Portugal, agora acontece exactamente o contrário, o que é uma gran- de vitória”, orgulha-se o empresário. Tendo as solas de couro como o “ex-líbris” da empresa, a Artur Vieira encarrega-se de fabricar uma das partes mais exigentes do calçado. Para o gerente, “há uma grande responsabilidade da nossa parte porque a sola é o componente que está em permanente contacto com o chão. É um trabalho muito manual, há muitas operações específicas e demoradas até estar pronta”. Por essa mesma razão, desde o primeiro dia que foi seu objectivo “a qualidade dos produtos, a honestidade e a pontualidade perante os clientes”, garante. São cerca de 85 funcionários que se encarregam deste trabalho minucioso com afinco e dedicação, sempre supervisionados pelo olhar atento e experiente de Artur Vieira. Considerada uma das maiores empresas nacionais de produção de pré-fabricados e, em 2011, uma das 60 maiores do conce- lho de Oliveira de Azeméis – em termos de volume de negócios, empregabilidade e exportação –, a empresa fornece para algumas das mais conceituadas marcas internacionais, contribuindo para confirmar lá fora a boa fama de Portugal no sector do calçado. “Neste momento, uma grande parte do que produzimos é para fabricantes que apostam na internacionalização e 30% é exportação directa. Relativamente ao mercado nacional, temos pouca expressão”, admite o gerente. Mais direccionada para o segmento de mercado médio-alto, a Artur Vieira produz essencialmente solas para homem e mulher. A médio prazo, o futuro passa por aumentar as instalações e apostar ainda mais na exportação. “Com a nossa qualidade, temos vindo a vencer no mercado externo e é esse caminho que queremos continuar a seguir”, conclui o empresário. Rua das Comunidades Europeias Zona Industrial do Moroiço 3720-389 Vila de Cucujães • Oliveira de Azeméis Tel.: 256 880 800/8 • Fax: 256 880 809 E-mail: [email protected] • site: www.arturvieira.eu Página Exclusiva 25 Portugal Inovador Qualidade e bom gosto Situado em pleno Parque La-Salette, o Restaurante Ricoca beneficia de uma vista privilegiada sobre a cidade de Oliveira de Azeméis. Com 15 anos de existência, este restaurante é hoje uma referência a nível gastronómico nesta região, sendo um local de passagem obrigatória. Envolvido pela paisagem e pelo ambiente intimista, o Restaurante Ricoca é um excelente exemplo do que se deve fazer na cozinha tipicamente portuguesa. Todos os dias, o Ricoca disponibiliza aos seus clientes duas sugestões do dia, com um preço base de 9€. Os clientes que mais frequentam este restaurante são essencialmente estrangeiros, com especial destaque para chineses, italianos, franceses e alemães. Há ainda a possibilidade de fazer neste espaço todo o tipo de festas como aniversários e até mesmo eventos de outro cariz. De acordo com Iolanda Sousa, proprietária do restaurante, “no dia dos namorados este espaço costuma ser muito procurado, porque este restaurante emana romantismo quer pela sua localização, quer pela decoração própria do dia”. Este restaurante diferencia-se não só pela vista agradável que proporciona aos seus clientes, mas também pelo ambiente familiar em que está envolto e que é proporcionado através do próprio atendimento. Com cada vez mais técnicas de cozinhar os alimentos e de servir melhor os clientes, os responsáveis do Restaurante Ricoca estão sempre a tentar adaptar-se às necessidades, como demonstra Iolanda Sousa, “tentamos dar o nosso melhor, mas todos os dias há coisas a melhorar”. Este restaurante é especialista em comida tradicional portuguesa, mais propriamente em arroz de pato. “As pessoas vão de encontro ao que nós lhes servimos. A nossa comida é saborosa e agradável”, afirma Iolanda Sousa. Todos os anos, este restaurante participa no roteiro gastronómico da zona Norte, com pratos emblemáticos da região de Oliveira de Azeméis. Por outro lado, o Ri- restaurante Página Exclusiva 26 coca tem também parcerias com algumas empresas da região. Neste âmbito, os funcionários dessas empresas têm um desconto se forem jantar ao Restaurante Ricoca, no dia de aniversário. De referir ainda que todos os anos, quando a Volta a Portugal passa em Oliveira de Azeméis, este restaurante elabora um jantar para a organização da prova, demonstrando a sua polivalência quanto aos clientes e às suas necessidades. Parque La-Salette, Oliveira de Azeméis Tel.: 256 688 443 • E-mail: [email protected] • www.ricoca.com Portugal Inovador Transportadores de confiança A Transportes Amândio L. Prata foi fundada em 1997 por Albano e Glória Reis, pais do actual gerente. A empresa cresceu e hoje o seu nome é sinónimo de garantia de qualidade e de boas referências no mercado. Embora não tenha o nome dos seus fundadores, é uma empresa familiar que adquiriu know-how e credibilidade no mundo dos transportes de mercadorias. O nome Amândio Lourenço Prata surgiu numa época em que os gerentes teriam que ter o curso de capacidade profissional e, na altura, não tinham essa disponibilidade. Surgiu então a oportunidade de comprar um alvará que já tivesse os requisitos para iniciar a actividade. Segundo o gerente, Albano Reis, “na altura mal aconselhados, poderiam ter trocado o nome, mas não o fizeram. Fomos crescendo, o nome tornou-se conhecido e como temos boas referências no mercado, decidimos não trocar mais”. A empresa iniciou actividade com um camião TIR e até 2004 aumentou a sua frota para cinco unidades. Em 2006 foram adquiridas mais duas unidades e em 2007 duplicou a frota, voltando a fazê-lo no ano seguinte. Hoje possuem 38 camiões. Um dos grandes impulsionadores deste projecto foi os Transportes Álvaro Figueiredo que em 2006 procurou parceiros para fazer tracção por falta de capacidade de resposta. Com essa parceria a empresa da família Reis começou a internacionalizar-se e a adquirir novos clientes. Actualmente com 39 funcionários, a Transportes Amândio L. Prata opera a nível nacional e internacional nomeadamente em Espanha, França, Bélgica, Luxemburgo e está a alagar o seu raio de acção à Alemanha. “Fazemos todo o tipo de carga geral, contentores, madeira, cereais, inertes e vamos avançar com uma unidade de frio. Em termos de parceiros, temos várias empresas de transporte, e fábricas com as quais trabalhamos directamente. Estas diversificamse em vários sectores de actividade, desde o ramo automóvel, alimentar, entre outros”. A Transportes Amândio aposta sobretudo na qualidade dos serviços e a sua imagem é uma preocupação constante: “Por vezes poderemos não ter o preço mais competitivo, mas temos serviços de qua- lidade e as empresas que trabalham connosco dão valor a isso. A nossa empresa prima pelo rigor no cumprimento dos prazos. Os nossos equipamentos são recentes, com a manutenção em dia, bem apresentados e tudo isto conjugado com o rigor dos nossos funcionários e o empenho de todos faz com que sejamos uma empresa que honra os seus compromissos e com isso adquirimos um grau elevado de satisfação por partes dos nossos clientes”, refere. No futuro a empresa pretende adquirir um parque maior onde irá centrar todos os seus serviços. “Vamos avançar com a certificação da empresa depois de nos mudarmos para as novas instalações. Desde 2009 que somos PME Líder e mais recentemente PME Excelência, é o reconhecimento do nosso trabalho e da nossa imensa dedicação sendo um orgulho e uma mais-valia para a empresa. Esperamos que 2014 continuemos no bom caminho e que seja o ano da concretização de alguma metas traçadas”, sorri o empresário. Amândio Lourenço Prata, Lda. Rua João Fernandes de Oliveira, 316 • São Martinho da Gandra • 3720-544 Oliveira de Azeméis Tel.: 256 674 757 • E-mail: [email protected] Página Exclusiva 27 Portugal Inovador Uma óptica de confiança Nascida em 2002, como um projecto entre colegas que se conheceram na universidade, a Óptica A Menina do Olho instalou-se em Oliveira de Azeméis, estando associada, nessa altura, a uma multinacional. Em 2008, esta óptica lançou-se sozinha. “Decidimos que queríamos ter um projecto nosso e que uma óptica como a nossa, com consultas, em Oliveira de Azeméis seria uma mais-valia para a cidade”, explica-nos Camilo Dias, sócio-gerente da Óptica A Menina do Olho. Camilo Dias demonstrou-nos que a ligação a uma multinacional poderia trazer vantagens, “ajudounos em termos de projecção da empresa e de know-how, no departamento comercial. A partir de 2008 deixamos de estar ligados a esse grupo. As pessoas são as mesmas, mas a denominação pela qual os clientes nos conhecem passou a ser outra”. A Menina do Olho disponibiliza aos seus clientes um vasto leque de serviços. Em termos de prescrição óptica, os profissionais desta óptica fazem tudo o que as pessoas necessitam, desde consultas de optometria e contactologia, como também medição da tensão ocular, tendo por isso, um serviço integrado. No caso de os pacientes terem algum problema que não seja da especialidade destes profissionais, são encaminhados para um oftalmologista. Ao longo da sua existência, a Óptica A Menina do Olho foi tendo algumas parcerias com outras empresas de Oliveira de Azeméis. Contudo, com o passar do tempo foram actualizando e adaptando essas mesmas parcerias. “Temos parcerias com algumas empresas da cidade que funcionam com um acordo prévio e quando nos é pedido fazemos rastreios aos funcionários dessas mesmas empresas”, refere Camilo Dias. Questionado acerca do preconceito ligado às ópticas, relativa- mente à obrigatoriedade de comprar óculos mesmo que não exista qualquer problema oftalmológico, Camilo Dias esclarece-nos: “Não forçamos ninguém a comprar na nossa óptica. As pessoas vêm fazer a consulta e se quiserem podem comprar o óculo noutra óptica, até porque estes serviços (consulta e aquisição de óculos) são cobrados e faturados de forma independente.” Os profissionais desta óptica que, actualmente, conta com cinco colaboradores, apontam como principal desafio da actividade o facto de ser necessária uma atenção redobrada em relação aos novos equipamentos que vão surgindo no mercado. Neste âmbito, Camilo Dias adianta ainda que, “vamos fazer uma renovação do nosso gabinete e vamos actualizar os nossos equipamentos”. De referir ainda que entre 1 a 15 de Setembro, na compra da armação e das lentes, a Óptica A Menina do Olho vai oferecer as lentes às crianças, sendo esta a sua ajuda num mês tão complicado a nível financeiro, devido aos livros escolares. De 16 a 30 de Setembro, fará descontos especiais de fim de época, nos óculos de sol. Rua do Cruzeiro, 76 r/c dir. 3720-001 Oliveira de Azeméis Página Exclusiva 28 Portugal Inovador Jóias em prata ao alcance de todos Atentos às alterações do mercado da joalharia verificadas nos últimos dez anos, Sónia Coelho e Jorge Oliveira apostaram em 2006 no projecto Invertzo Jóias em Prata com o forte objectivo de dar à prata um valor adicional que a torna-se numa peça de joalharia. Este valor adicional traduziu-se em qualidade e design a um preço acessível. Focalizada apenas no comércio de Jóias em Prata, a Invertzo propõe-se inovar de diferentes formas para ter sucesso. Foi assim que Sónia Coelho, a proprietária da Invertzo, nos apresentou a sua forma de estar no mercado: “Cada vez que estamos com um cliente, queremos surpreendê-lo com novos modelos e novos conceitos e tendências. Em cada colecção procuramos inovar na forma como a apresentamos ao cliente, para que este adquira sempre o que é actual“. Com mais de 20 anos de experiência na comercialização de joalharia, Jorge Oliveira, proprietário da Invertzo, explicou-nos a aposta neste tipo de metal: “O cenário socioeconómico do país alterou muito o hábito de consumo dos clientes do ramo da ourivesaria verificando-se uma quebra significativa nas vendas de ouro. Se o projecto Invertzo Jóias em Prata passa-se pela comercialização de jóias em ouro, ficaríamos logo à partida condicionados com o decréscimo verificado no sector, impossível de ultrapassar numa empresa em início de actividade. Decidimos então investir no comércio de jóias em prata. Tínhamos a certeza que com a nossa experiência e com um investimento ao nosso alcance, teríamos uma empresa sólida”. A Invertzo é constituída por duas áreas de negócio: o comércio a retalho e o comércio por grosso. Os proprietários desta ourivesaria aposta- ram no comércio tradicional e procuram constantemente dinamizá-lo. Assim, Sónia Coelho explica-nos, “apresentamos as jóias em prata da mesma forma como se fosse uma jóia em ouro. A decoração da loja, a forma de exposição das jóias, a forma de atendimento e assistência ao cliente concentra-se sempre de forma a tratar as peças em prata como uma verdadeira jóia”. Já no que respeita ao comércio grossista, a Invertzo Jóias em Prata, aposta fortemente no crescimento da rede de distribuição das suas jóias em prata com o objectivo de estar presente nas melhores ourivesarias do país. Relativamente aos planos para o futuro próximo, Sónia Coelho salienta a participação da empresa na Portojóia a realizar-se em Setembro, onde será apresentada a colecção de Inverno 2013, focalizada principalmente na época de Natal, ponto alto de vendas no sector. Rua Dr. Manuel Arriaga, 81 3720-233 Oliveira de Azemeis Telefone : 256 045 809 Tlm: 917 042 818 Email: [email protected] Página Exclusiva 29 Portugal Inovador Uma nova imagem O Ginásio Rainha, sediado no Centro Comercial Rainha em Oliveira de Azeméis, reabriu as suas portas há cerca de cinco anos, sob a gerência de Francisco Costa e Vítor Paiva, reentrando assim no mercado com uma imagem revitalizada em relação à anterior e com o objectivo de apostar cada vez mais na melhoria dos serviços que presta. “Este ginásio tem uma existência de 14 anos, no entanto encerrou as suas portas há cerca de cinco anos e foi nessa altura que eu e o meu sócio, Francisco Costa, decidimos retomar a actividade do ginásio, recomeçando da estaca zero. Fomos crescendo gradualmente e, em quase cinco anos, passámos de uma área útil de 700 m2 para 1100 m2. Entretanto abrimos uma nova filial em Albergaria-a-Velha”, explica Ví- Página Exclusiva 30 tor Paiva, sócio do Ginásio Rainha. Este ginásio disponibiliza todas as modalidades de fitness, desde as mais recentes, passando também pelas mais antigas. Os sócios do Ginásio Rainha mostram-se atentos à evolução do mercado e, neste sentido, estão já a preparar uma sala para uma nova modalidade, o crossfit. “Distinguimo-nos, principalmente, pela relação qualidade/preço. Praticamos um preço relativamente baixo [30 euros, com cartão livre] e ao nível dos equipamentos penso que temos estamos bem equipados”, afirma Vítor Paiva. O sócio do Ginásio Rainha explicou-nos ainda que o desafio do seu ginásio é semelhante ao de todos os ginásios. Centra-se principalmente em manter os clientes. “Há um estudo que diz que a média de permanência dos clientes em ginásios é de dois meses. O maior desafio é prolongar essa média”, adianta Vítor Paiva. Com uma diversificação de clientes, o Ginásio Rainha tem um cliente mais novo com cinco anos e o mais idoso com 81, mostrando que a actividade física é transversal a todas as idades, não sendo este um factor de exclusão. Este ginásio tem alguns factores diferenciadores, como por exemplo o ambiente familiar, como afirma o seu sócio, “penso que o que nos diferencia é o ambiente familiar do ginásio. Todos se sentem juntos. Algumas pessoas, mesmo que não venham treinar, vêm até ao ginásio para conviver”. Para novos clientes que estejam a pensar inscrever-se no Ginásio Rainha, Vítor Paiva explica que, “temos um programa de avaliação física, com vista a encontrar formas de treino que se adaptem melhor a cada cliente. Também temos consultas de nutrição e um gabinete de massagens e terapias, no caso de os nossos clientes necessitarem”. Embora os sócios deste ginásio tenham mais alguns planos para o futuro, neste momento, apenas pensam em consolidar a sua imagem e a sua estrutura, junto dos clientes. Sendo assim, os sócios deste ginásio, deixam desde já o convite a todos aqueles que queiram conhecer e experimentar ambos os espaços (Oliveira de Azeméis e Albergaria-a-velha), a visitarem os mesmos. Portugal Inovador A importância da qualidade do ar Com uma experiência de mais de 20 anos, Cláudio Tavares, em 2002 constituiu a Pinheirofrio. Em 2006, juntou-se a um antigo funcionário, Sérgio Cardoso, e hoje dividem a gestão da empresa. A Pinheirofrio tem como áreas de negócio os equipamentos hoteleiros e de ar-condicionado e prima pela qualidade e inovação dos seus equipamentos. A Pinheirofrio, sediada em Oliveira de Azeméis, é uma das principais empresas na área da instalação e reparação de equipamentos hoteleiros e de ar-condicionado. Sendo uma empresa familiar, conta com seis funcionários e, ainda assim, é o nono maior cliente da Samsung, a nível nacional. Cláudio Tavares, administrador da Pinheirofrio, afirma que a sua empresa é “uma das melhores, no sector do ar-condicionado, na área de Oliveira de Azeméis”. Com uma facturação de cerca de um milhão de euros, a Pinheirofrio tem vindo a crescer, desde a sua constituição. O administrador da empresa justifica o seu sucesso pela qualidade do trabalho apresentado aos seus clientes: “Fazemos montagens muito trabalhosas, de forma a ficarem ao gosto dos clientes”. A Pinheirofrio apenas se preocupa em satisfazer os seus clientes e vai de encontro às suas necessidades. “O nosso maior desafio é satisfazer os clientes para que não tenham nada a apontar da Pinheirofrio. Temos clientes desde a formação desta empresa e é assim que queremos continuar”, assegura o empresário. Tendo uma grande preocupação com a qualidade do ar que proporcionam às pessoas, os responsáveis desta empresa defendem que a manutenção deste tipo de equipamentos é muito importante, quer para assegurar a qualidade de vida dos clientes, como também para garantir uma maior durabilidade dos mesmos. Neste sentido, Cláudio Tavares demonstra também a sua preocupação com as formações que tem ao longo do ano: “Fazemos algumas formações que são ministradas pelas próprias marcas que representamos, porque há sempre coisas que mudam. Para além disso, exigem-nos outras formações para o tipo de certificações que temos. Nesta área lidamos com fluídos que são poluentes para a camada de ozono e, como tal, temos de estar habilitados para o fazer”. Com uma assistência rápida e disponível 24 horas, por dia, a Pinheiro Frio tem uma área de actuação nacional, embora seja mais solicitada nos distritos de Aveiro e do Porto. No ramo da hotelaria, esta empresa tem também alguns clientes em Espanha. A Pinheirofrio encontra-se, neste momento, a construir novas instalações, estando prevista a mudança para 2015. Todos os meses, esta empresa faz a promoção de um equipamento de ar-condicionado. Aproveite para visitar a Pinheirofrio, durante o mês de Setembro. www.pinheirofrio.pt • [email protected] • Tel.: +351 256 99 15 61 Fax: +351 256 99 82 17 Edifício S. Silvestre, Loja Sul • 3720-467, Curval • Pinheiro da Bemposta • Oliveira de Azeméis Página Exclusiva 31 Portugal Inovador Soluções audiovisuais de topo Fotos de serviços audiovisuais para eventos produzidos pela Desafio Global Nascida em plena crise, no final de 2010, a AVK é uma empresa que fornece soluções audiovisuais mais sofisticadas. Direccionada para um segmento de congressos e reuniões de empresas, a AVK com apenas três anos de existência já é PME Líder, apresentando resultados positivos e com um índice elevado de crescimento. Esta empresa, que está sediada em Lisboa, disponibiliza soluções de iluminação, vídeo, áudio e tradução simultânea para eventos de maior exigência. Para além da prestação de serviços em congressos e reuniões, a AVK também trabalha com televisões e no âmbito de espectáculos. Por outro lado, complementa os seus serviços com a montagem de estruturas. “Embora estejamos presentes em grande parte dos maiores concertos musicais, esse não é o nosso principal mercado, estando a AVK focada especialmente na sua área nuclear de intervenção: os eventos corporativos e os congressos e reuniões. É com orgulho que temos estado presentes em eventos premiados a nível mundial, como é o caso do concerto da EDP, no Rio Douro, e nos de maior relevo internacional realizados em Portugal – explica-nos Carvalho Pereira, administrador executivo da AVK. A actualização permanente dos Página Exclusiva 32 equipamentos e o acompanhamento da evolução tecnológica são os principais desafios de uma empresa que opera nesta área de actividade. Carvalho Pereira mostra-nos a importância de conjugar a experiência dos colaboradores com a qualidade dos equipamentos: “O nosso objectivo é aliar os equipamentos à capacidade dos nossos técnicos e apresentar soluções diferenciadoras e inovadoras. O nosso principal factor diferenciador é a garantia da qualidade e de inovação. Trabalhamos com o melhor equipamento e temos técnicos com a melhor formação do nosso mercado. O nosso técnico com menos experiência tem cerca de oito anos de actividade nesta área”. A AVK tem Lisboa como principal área de actuação, uma vez que opera nas principais infra-estruturas de eventos, como o Centro de Congressos do Estoril, o Centro Cultural de Belém e o Centro de Congressos de Lisboa. Embora ainda estejam a consolidar a posição da empresa a nível nacional, também já fizeram alguns eventos em Espanha. Resistir às dificuldades financeiras que o país atravessa e manter a qualidade e a capacidade de inovação são os principais objectivos desta empresa que consegue manter 36 postos de trabalho. A AVK trabalha com elevados níveis de segurança e de garantia de qualidade, cumprindo os requisitos da Norma NP EN ISO 9001:2008. De acordo com Carvalho Pereira, “temos de garantir que seguimos os procedimentos adequados a um bom serviço e o equipamento chega em boas condições aos eventos, sendo todo ele previamente verificado. Em serviços mais exigentes levamos mesmo equipamento de substituição, para o caso de ser necessário”. O ritmo de crescimento desta empresa vai depender muito da forma como o país vai evoluir nos próximos anos. Contudo, os administradores da AVK ambicionam um crescimento de cerca de 20%. Portugal Inovador Luxo no mobiliário personalizado A Meixoarte é actualmente um dos símbolos da alta gama de mobiliário nacional. Design de vanguarda, criado à medida do cliente, são os argumentos fortes desta empresa com mais de duas décadas no activo. Fundada em 1993, a Meixoarte nasceu para ser diferente. Hoje, com uma loja com 3000m2, e uma empresa de construção sediada no Brasil, a PME de Lamego é uma referência para todos os players deste sector. Ivo Roberto, sócio-administrador e actual designer da Meixoarte, relembra o trajecto: “Eu e o meu irmão começámos por inaugurar uma pequena fábrica de mobiliário que acabaria por atingir, no pico da sua actividade, uma força laboral de 54 colaboradores! Só no ano 2000, enveredámos pelo mundo das lojas. O actual espaço da Meixoarte, em Lamego, é o exemplo perfeito do nosso conceito de loja. Trata-se de uma casa acabada, com todas as divisões expostas e decoradas, para que o cliente possa ter uma percepção global do que poderá ser o seu lar”. É esta preocupação com o cliente que distingue a Meixoarte no sector onde actua: “O nosso clien- te, que é um cliente de top, tem plena noção que investimos muito na actualização constante e no acompanhamento do mercado global do design mobiliário. É um esforço que fazemos pelo cliente, com viagens constantes a feiras em Itália, Alemanha, França, e muitos outros países. O nosso cliente não se preocupa em pagar um pouco mais por este serviço personalizado que lhe dá a oportunidade de ter uma peça única, que acaba por ser construída à sua imagem, e que se enquadra no melhor design internacional”, garante Ivo Roberto. Com obras executadas em França, Luxemburgo, Angola, Espanha e muitos outros países, a Meixoarte concentra agora as suas atenções no Brasil. “Temos uma empresa de construção no Brasil e sabemos que este é um mercado de duas realidades distintas. No entanto, é também um mercado com muito capital e muita cultura. Tudo isso se enquadra no nosso conceito de negócio, pelo que poderá ser o futuro”, afirma o administrador, que aproveita para deixar um alerta: “Isto se o Estado, que é já o sócio maioritário desta empresa, o permitir… Agora, de uma coisa tenho a certeza: não vamos manter a Meixoarte aberta apenas para sustentar o Estado!”. Página Exclusiva 33 Portugal Inovador A inovação como factor de sucesso Fundada em 1962 por Manuel Augusto Oliveira e Silva, a MAOS é uma carpintaria de referência no panorama nacional. Sediada em Gondomar, esta empresa dispõe de cerca de 17 500m2 de área total, em instalações próprias dedicadas à produção e armazenagem. Actualmente, para além do sócio fundador estão também presentes os seus três filhos e sócios, Rui Silva, Fernando Silva e Isabel Silva. resposta rápida e adequada às necessidades dos nossos clientes”. A visão empreendedora Tendo iniciado a sua actividade como uma carpintaria dedicada à construção civil, com o passar do tempo, a Carpintaria MAOS expandiu a oferta dos seus serviços. Assim, para além desta vertente direccionada à construção civil, a empresa dedica-se também à fabricação do mais variado tipo de mobiliário para projectos de decoração e arquitectura de interiores e de espa- Página Exclusiva 34 ços comerciais. Como explica Rui Silva, “Actualmente, para além de executarmos carpintarias para a construção, dedicamos grande parte da nossa produção ao mobiliário em geral, desde o mobiliário de autor ao mobiliário de uso específico para a hotelaria. Para isso temos vindo a investir nos mais recentes e adequados equipamentos tecnológicos que nos permitem dar uma Um dos factores que distinguem o empreendedorismo da direcção da Carpintaria MAOS é a constante procura de novas oportunidades de negócio. Esta visão empreendedora tem conduzido a empresa à exploração de novos nichos de mercado em Portugal e a expandir a sua área de actuação além fronteiras. A Carpintaria MAOS tem vários clientes de grande dimensão, de onde se destaca o grupo SONAE, com o qual “já colaboramos há mais de 30 anos, em todas as suas lojas e marcas quer a nível nacional quer internacional” referiu Manuel Silva. A política expansionista da Carpintaria MAOS encontrou a parceria perfeita na colaboração dada à internacionalização da marca Zippy, tendo já efectuado o fornecimento e montagem de lojas em diversos países, de onde se destacam Espanha, Canárias, Arábia Saudita, outros países do Médio Oriente, Portugal Inovador América Central e América do Sul. Mas a internacionalização da empresa vai para além desta parceria. Tal como refere Rui Silva “A nossa área de actuação estende-se a outros mercados. A carpintaria MAOS tem também parcerias com mais dois clientes. De uma dessas parcerias resultou a participação em novas lojas de vestuário em Espanha, Polónia, França, Suíça, e da outra a participação no Jumbo de Luanda. Extra parcerias, já fabricamos e montamos o mobiliário e todas as carpintarias existentes no edifício central das Alfândegas de Luanda.” Ao longo da história da empresa foram também realizadas várias obras em alguns espaços emblemáticos do país: o Centro Comercial Brasilia, Continente de Matosinhos, as Universidades de Coimbra e Aveiro, Escola Secundária Augusto Gomes em Matosinhos, em blocos de apartamentos no Parque das Nações – Expo 98, no Pólo Universitário do Porto, Sana Hotels, entre tantos outros. Diferenciação Fernando Silva aponta alguns factores que, no seu ponto de vista, contribuíram para a expansão e consequente sucesso da Carpintaria MAOS, “Procuramos diferenciar os nossos produtos através do rigor aplicado em tudo o que fazemos, com enfoque no detalhe, na qualidade e na melhor relação qualidade/preço. Investimos em novas téc- nicas e tecnologias. Acima de tudo, queremos ser inovadores e competitivos”. Por outro lado, este sucesso também advém do facto da empresa ter como principal objectivo fazer sentir junto dos clientes que “trabalhar com a Carpintaria MAOS é diferente e melhor”. Aposta na formação A Carpintaria MAOS conta com mais de 50 funcionários, devidamente qualificados e especializados. Para isso contribui uma séria aposta na sua formação contínua. De acordo com Fernando Silva, “Tentamos contratar funcionários já com experiência anterior que, com o decorrer do tempo, vão também adquirindo aqui novas técnicas de trabalho. Procuramos habilitar os nossos funcionários com competências específicas, adquiridas através de uma formação contínua e devidamente adequada, o que nos permite um acompanhamento rigoroso e permanente das obras realizamos, desde a produção, ao fornecimento e instalação final”. Procura de novos mercados A Carpintaria MAOS, apesar de um percurso de sucesso, acaba também por sentir os efeitos da crise. Tal como Manuel Silva afirma, “claro que sentimos a crise, aliás, como quase todas as empresas nacionais. No entanto encaramos esta situação não como uma adversidade mas como uma oportunidade. A prova disso mesmo é a expansão da nossa empresa ao continente Africano, onde estamos neste momento a fazer prospecção em Moçambique e Angola”. Destaca-se ainda um novo projecto desenvolvido em colaboração com conceituados gabinetes de arquitectura. Levantando um pouco o véu, disse Isabel Silva “é uma linha de mobiliário intermédia entre o mobiliário de autor e o mobiliário das grandes marcas comerciais, acessível e funcional”. Responsabilidade ambiental É ainda de referir que a Carpintaria MAOS não descura as preocupações ambientais realizando toda uma gestão ao nível dos desperdícios. As instalações estão devidamente equipadas com sistemas destinados ao tratamento de resíduos e reciclagem, distribuídos por toda a fábrica. Para além disso, apostou na modernização e actualização dos equipamentos que tem ao seu dispor, de forma a reduzir o desperdício de matéria-prima.Amodernização destes equipamentos demonstra a atitude responsável com que a empresa encara o meio ambiente. A confiança adquirida dos seus clientes, assente em valores como a qualidade dos produtos, a eficiência da sua equipa de trabalho e a constante inovação, patentes nos anos de implementação da empresa no mercado, marcam a diferença e distinguem a Carpintaria MAOS como uma carpintaria de referência em Portugal. Página Exclusiva 35 Portugal Inovador Ao serviço do conforto náutico Joaquim Parchão e Arvid Larsen são os dois sócios-gerentes da Blue Sea Corp. Desde 2006 fazem a conexão entre Portugal e Noruega, numa parceria que resultou num saldo positivo. Fundada em 2006, a Blue Sea Corp dedica-se à produção de bancos para embarcações comerciais e de recreio. Joaquim Parchão possuía uma empresa em Portugal e Arvid Larsen dirigia outra empresa na Noruega, mas devido à competitividade de mercado os dois sócios acharam difícil obter lucro nas duas empresas. Arvid decidiu rumar a Portugal e fundiram as duas empresas numa só, aproveitando os seus conhecimentos e influência. Com a fusão, deram a representação dos seus serviços a clientes já fidelizados, que Página Exclusiva 36 compram directamente os seus produtos e, por sua vez, os distribuem nas suas lojas e junto dos seus clientes, em vários países. “Nós fazemos bancos para barcos, personalizados ou não. A diferença é que quem tem a nossa representação são clientes que têm lojas, e compram os produtos que nós fazemos, possibilitando a inclusão do nosso logótipo no banco. Outro tipo de cliente são os construtores de barcos que escolhem o material do banco e, no fundo, pedem um trabalho personalizado. Nesse caso incluímos no banco o logó- tipo deles”, explica o gerente. Actualmente, a empresa está a começar a ficar bem oleada, com Joaquim Parchão dedicado à produção e Arvin Larsen na parte comercial, sendo os únicos colaboradores da empresa ao englobar todas as etapas e funções do negócio. Com um volume de negócio direccionado para a exportação, 99% do que produzem dirige-se para os países nórdicos. “Em termos de sector, em Portugal está muito complicado. Lá fora não é que esteja bom mas não está tão mau como aqui. A crise e a concorrência vieram afectar-nos Portugal Inovador muito. Não competimos com os chineses, mas o preço fala mais alto que a qualidade”, desabafa o empresário. Na Blue Sea Corp acompanham-se as últimas tendências de mercado e de materiais. Os seus bancos são todos feitos em espuma injectável, à semelhança do ramo automóvel. Este processo tem um custo adicional porque é feito um molde, mas o resultado final é muito mais proveitoso na medida em que a resistência, conforto e durabilidade do banco são potenciadas. “Um molde para um banco normal fica por 3000 euros. Somos nós que desenvolvemos o design do banco em si. Partimos de um bocado e começamos a cortar e a moldar a espuma. Como ela nunca fica direita, mandamos para uma empresa que faz o desenho de um lado do banco; nós aprovamos e eles fazem o outro lado. Metem numa CNC que faz o molde a três dimensões e produzem a maquete em madeira para ir para a pessoa que nos faz a injecção da espuma. Para ficarmos com os bancos corretos era esta lacuna que faltava preencher”, explica o construtor. O grande objectivo da Blue Sea Corp é encontrar revendedores para preencher os meses de Setembro a Dezembro em que não existe tanto volume de negócios, bem como convencer alguns clientes a escolher a empresa para a produção de colchões para as embarcações. Para além disso estão a perspectivar a produção de fatos de pescador, mas o objectivo primordial é entrar nos mercados francês e alemão. www.blueseacorp.com Empresa sediada perto do Aeroporto F. Sá Carneiro – Porto E-mail: [email protected] Tel: +351961110914 Página Exclusiva 37 Portugal Inovador Quem passa por Rio Tinto, distrito do Porto, está longe de imaginar que está perto de um dos melhores fabricantes de fatos. Mesmo os seus vizinhos talvez não tenham a noção do importante trabalho que se realiza dentro destas portas. A excelência no vestuário Abel Mendes do Nascimento e António da Costa e Silva tinham a tenra idade de 12 anos quando começaram a lidar com a alfaiataria. A certa altura, as suas vidas cruzaram-se e resolveram juntar a experiência de cada um para criar a Confecções Tyrrell em 1977. Inicialmente, com um espaço de cerca de 300m2, os dois sócios começaram a fabricar apenas jeans. Há 25 anos, aquando da transferência da empresa para as actuais instalações, os dois sócios começaram a confeccionar fatos clássicos e de cerimónia, assim como casacos e calças mais casual para Homem. A partir daí, o crescimento foi sustentado e consistente, onde Página Exclusiva 38 a qualidade se destacou desde o início. Clientes de renome internacional viram na Tyrrell Confecções o parceiro ideal para o fabrico das suas peças. A justificação é simples: basta uma visita às instalações para perceber a minuciosidade, o afinco e a dedicação com que cada uma das 200 pessoas empregadas pela Tyrrell Confecções trabalha cada peça. Há uma conjugação perfeita entre a tecnologia de ponta existente na fábrica e os profissionais que as manuseiam. Cada uma tem uma função muito específica que desempenha com rigor, disciplina e profissionalismo. Nada é feito ao acaso. Cada falha é supervisionada e não escapa aos olhos de quem a controla. Portugal Inovador Os dois sócios sempre estiveram inseridos nesta área e vão transmitindo esse saber aos seus funcionários, alguns já com 35 anos de casa. Todos vestem a camisola pela Tyrrell Confecções, como uma família, o que justifica a total entrega em cada peça produzida. Saroni Já todos ouvimos falar da marca Saroni. Marca própria da empresa, distingue-se pela qualidade nos tecidos que se capta ao primeiro olhar e pela perfeição nos acabamentos que se observa numa análise mais pormenorizada. Investem na qualidade dos tecidos e na variedade de modelos, privilegia o conforto aliado a uma confecção cuidada com especial cuidado aos pequenos detalhes. Com um design desde o mais tradicional a um mais moderno ou até mesmo arrojado, a SARONI pretende conquistar os seus clientes pela extrema qualidade ao melhor preço com vista à plena satisfação do seu cliente. Cerca de 90% da produção da empresa direcciona-se ao mercado externo, nomeadamente, Dinamarca, Itália, Alemanha e Espanha. Os sócios da empresa não têm dúvidas de que Portugal continua a ser uma referência na confeção, produzindo peças de uma qualidade indubitável estando mesmo ao nível de Itália. A Tyrrell Confecções promete continuar a levar o bom nome de Portugal além-fronteiras através da sua postura discreta mas pro -activa, com uma imagem de rigor, profissionalismo e, acima de tudo qualidade. Costa e Silva & Nascimento, Lda. - Rua de Chaimite, 677 - Areosa - 4435-025 Rio Tinto www.saroni.pt Página Exclusiva 39 Portugal Inovador Profissionalismo e Rigor A Ambyamigo é uma empresa especializada no transporte de doentes e está, durante este ano, a celebrar o seu sexto aniversário. Embora tenha surgido em plena crise, hoje é sinónimo de profissionalismo e qualidade, não descurando a relação de proximidade entre colaboradores e utentes. “Temos toda a tipologia de viaturas para servir os nossos utentes, seja qual for a forma que se fazem transportar, sempre com o mesmo lema: rigor, simpatia, profissionalismo e delicadeza, considerando esses factores de extrema importância que só quem deles necessita poderá avaliar”. Depois de fazer uma prospecção de mercado, no sentido de perceber as lacunas e carências deste sector, Filipe Silva, um dos proprietários da Ambyamigo, constituiu esta empresa. Estando, neste momento a trabalhar com o alvará nº 215 de 2008, Filipe Silva demonstra a exigência deste sector com a passagem por diversos processos até que a empresa esteja devidamente certificada: “A entidade que nos regula é o INEM. De cinco em cinco anos temos de passar pelo processo de revalidação do alvará e estamos neste momento a revalidar o nosso”. Esta empresa que conta, actualmente, com vários colaboradores a tempo inteiro foi singrando e cres- cendo de forma sustentada, graças à qualidade do seu trabalho. Quanto aos meios que tem ao seu dispor, Filipe Silva descreve a sua frota: “Temos toda a tipologia de viaturas para servir os nossos utentes, seja qual for a forma que se fazem transportar, sempre com o mesmo lema: rigor, simpatia, profissionalismo e delicadeza, considerando esses factores de extrema importância que só quem deles necessita poderá avaliar A Ambyamigo tem, actualmente, convenções com várias unidades hospitalares, e ainda com algumas das mais conceituadas companhias de seguros, nomeadamente na área dos sinistros. Sabendo que não iriam descobrir nada de novo, quando constituíram a empresa, sabiam que tinham de marcar a diferença pela qualidade do serviço. Assim, os proprietários da Ambyamigo destacam alguns dos pilares fundamentais da sua empresa: “Prezamos o rigor no cumprimento dos horários no transporte dos nossos utentes. Não lhes damos grandes períodos de espera no pós-tratamento, de forma a minimizar os problemas que estas pessoas já têm. Por outro lado, tentamos ter sempre as viaturas com o máximo de qualidade e asseio. Outro factor diferenciador da nossa empresa é o facto de acompanharmos os nossos utentes, dentro das unidades hospitalares”. “Prezamos o rigor no cumprimento dos horários no transporte dos nossos utentes. Não lhes damos grandes períodos de espera no póstratamento, de forma a minimizar os problemas que estas pessoas já têm”. Página Exclusiva 40 Portugal Inovador Embora a maior parte dos pedidos de transporte seja feita pelo telefone, a divulgação e o sucesso desta empresa deve-se à troca de contactos entre os próprios utentes. Toda a formação dos colaboradores da Ambyamigo é ministrada e tutelada pelo INEM, sendo que todos os colaboradores são obrigados a ter carta de condução de veículos prioritários. Apesar da crise que também é sentida por esta empresa, os proprietários da Ambyamigo estão a ponderar a aquisição de novas viaturas. Filipe Silva admite ainda que “passa pelos nossos planos a abertura de uma nova filial na zona de Lisboa, mas não neste momento. Ainda temos um longo caminho para percorrer”. Filipe Silva conclui ainda que “tenho a mágoa de empresas como a nossa não serem reconhecidas como parceiras directas, isto é, algumas identidades apenas reconhecem os bombeiros e a Cruz Vermelha como parceiros preferenciais e não se passa o mesmo com as empresas privadas, apesar de termos um serviço de qualidade e, muitas vezes com melhor preço”, são as principais queixas dos empresários do sector. Filipe Silva tem conhecimento de causa, por fazer parte da Direção da Liga Portuguesa de Ambulâncias e dirigir a delegação Norte da mesma. Toda a formação dos colaboradores da Ambyamigo é ministrada e tutelada pelo INEM, sendo que todos os colaboradores são obrigados a ter carta de condução de veículos prioritários. Linhas de Contacto: 224 500 020 • 939 000 020 Disponibilidade 24 horas por dia para acompanhamento a: • Consultas Médicas; • Fisioterapia; • Cuidados Pós-Operatórios; • Hemodiálise; • Exames Particulares; • Inspecções Médicas; • Prevenção a Eventos; • Etc… Página Exclusiva 41 www.ambyamigo.pt Ambyamigo-Ambulâncias-Lda Portugal Inovador A apostar na inovação A comemorar 17 anos de existência, a Luís Paulo Representações é um exemplo de inovação, criatividade e excelência. A diversidade de produtos, a par da constante aposta em novas soluções permite à empresa tornar-se uma referência nacional. Tudo começou em 1996 quando Luís Paulo – que dá o nome à empresa – resolveu colocar em prática a experiência que havia adquirido na área dos gift’s. A partir daí, não mais parou. Sustentadamente, a Luís Paulo Representações Página Exclusiva 42 foi conquistando o mercado nacional pelo gosto e criatividade que incutia em cada peça. Sediada em Gondomar, tem já uma loja em Paredes e promete não parar. Há gift’s para todos os gostos. Dia dos namorados, do pai, da mãe, de bebés e até de futebol. Com marca própria – a Hurços – e a representação de algumas marcas de Espanha, Holanda ou Inglaterra, o grande salto da empresa deu-se em 1999 quando começou a representar clubes de futebol. Luís Paulo foi percebendo então que era na diversidade de temas e na abrangência de produtos a oferecer que devia apostar. “Apesar das nossas especialidades serem temas como o dia do pai, da mãe, ou dos namorados, decidimos há dois anos explorar também a área do turismo, com várias ofertas ligadas à cortiça”, descreve o empresário. Sendo um dos principais fornecedores deste tipo de produtos no mercado nacional, a Luís Paulo Representações dispensa apresentações no mercado onde actua. Desde a criação do desenho até ao produto final, todo o processo é idealizado e concebido na empresa que se distingue, sem sombra de dúvidas, pela inovação dos produtos. “Em jeito de brincadeira, costumo dizer que o dia dos namorados só existe porque fomos nós que fizemos com que ele existisse. Demos relevância a este dia. É isto que nos faz ter clientes fiéis”, garante Luís Paulo. Apesar da exportação representar apenas 7% da facturação, começa já, e cada vez mais, a ser uma aposta da gerência com negócios esporádicos em países como Espanha, Angola ou Moçambique. Portugal Inovador Este é um sector sazonal, mas nem por isso a Luís Paulo Representações deixa de ter trabalho durante todo o ano. “É óbvio que este negócio é um pouco sazonal, no sentido em que tem picos de vendas, principalmente, em épocas festivas. Contudo, nós, como produtores, temos de manter stock durante todo o ano para fornecermos os nossos clientes”, assegura o empresário. Tudo para agradar ao máximo o cliente e garantir a sua total satisfação. Em tempos de crise, é fundamental descobrir casos de sucesso. E este, sem dúvida, é um deles. Durante 13 anos consecutivos, a Luís Paulo Representações pautou pelos frequentes saldos positivos e um crescimento constante. Apesar de, em 2011, ter passado por um período menos bom, já o ano passado se no- tou novamente uma evolução no negócio. Luís Paulo tem ainda “muitos planos e ideias para lançar produtos novos. Temos ido a muitas feiras internacionais para tentar absorver ideias. Porém não queremos avançar rapidamente”. Ainda assim, o proprietário da empresa adianta que quer “esperar por uma altura melhor para podermos ter certezas de que estes novos produtos vão ter sucesso”. O lançamento de 70 novas referências no próximo mês é a aposta a curto prazo. Página Exclusiva 43 Portugal Inovador Uma solução de comunicação completa A Memogadget foi fundada em 2011, com o intuito de trazer novas soluções web, e-commerce e para smartphones. Adérito Fernandes, fundador da empresa, aposta em soluções que possam ser acedidas a partir de qualquer sistema de comunicação. A criação de novas plataformas e soluções faz parte da realidade desta jovem empresa, que vê no mercado internacional a sua maior área de intervenção. De maneira a conseguir oferecer uma solução mais completa, a Memogadget também aborda as áreas do marketing digital, ao criar aplicações para o Facebook, o que permite que as empresas possam fazer uma comunicação mais assertiva. “Criámos uma plataforma de raiz, com soluções de gestão, ecommerce, com múltiplos sistemas de pagamento integrado, em que o cliente pode gerir tudo, sendo compatível com todas as soluções que existem actualmente e também já preparadas para as que ainda possam surgir”. Foi assim que Adérito Fernandes nos apresentou um dos projectos em que a Memogadget está a trabalhar. Página Exclusiva 44 Neste seguimento, esta plataforma faz a distinção do aparelho que está a visualizar o web site ou o portal, adaptando-se ao cliente. Outra mais-valia subjacente à Memogadget é a gestão de conteúdos que a própria empresa faz. “Fizemos uma plataforma permite ao gestor do site optar por editar os conteúdos via back office ou via edição online no front office. Outra vertente que também trouxemos a esta plata- forma é a análise de gestão de conhecimento em termos de perfil de utilizador para sites de ecommerce. Nesta plataforma são feitas várias análises ao perfil do utilizador e adapta-se os conteúdos a esse perfil”, explica Adérito Fernandes, mostrando que desta forma consegue aumentar a eficácia das vendas dos seus clientes. De maneira a conseguir oferecer uma solução mais completa, Portugal Inovador a Memogadget também aborda as áreas do marketing digital, ao criar aplicações para o Facebook, o que permite que as empresas possam fazer uma comunicação mais assertiva. Juntando todos estes serviços à criação de aplicações nativas para sistemas smartphones Android e Apple, a Memogadget constitui uma solução que pode ajudar as empresas suas clientes a exponenciar as vendas e a ter uma maior visibilidade junto dos seus próprios clientes. Adérito Fernandes explica o que motiva a sua equipa: “O que nos dá satisfação é o facto de sabermos que os nossos clientes estão satisfeitos com os nossos serviços, uma vez que têm resultados práticos”. A nível internacional, a Memogadget trabalha com o Stand Vir- tual de Moçambique. “Já temos marca registada e um escritório, em Moçambique, para trabalharmos a partir do próximo ano a área web que se encontra ainda pouco desenvolvida naquele país”, avança o fundador da Memogadget. O principal desafio desta empresa é ter serviços inovadores para cada cliente e, neste sentido, está já a desenvolver um novo projecto. “Estamos já com um novo projecto que, se resultar, poderá vir a ter a mesma visibilidade do actual Facebook. Está ainda em fase de criação e será destinado para dispositivos móveis”, adianta o entrevistado. Esta jovem empresa conta com dez colaboradores e cada um deles é responsável por gerir uma carteira de clientes. A ideia é que o próprio programador seja tam- bém um gestor de conta, de forma a reduzir a perda de informação. A Memogadget tem parcerias firmadas com várias agências de publicidade. Essas agências tratam da parte de design e a Memogadget faz toda a vertente da programação. “Também temos parcerias com alguns institutos, como o ISEP, no caso de ser necessária a integração de novos colaboradores”, afirma. A Memogadget tem como objectivo continuar a ser uma empresa low profile, para que a equipa possa continuar a crescer sustentadamente. “Até ao final do ano teremos todas as soluções de e-commerce e gestão de pagamentos finalizadas, com projectos práticos a serem utilizados pelos clientes”, finaliza Adérito Fernandes. Página Exclusiva 45 Portugal Inovador Uma boa gestão financeira A Filicone tem uma facturação de cerca de 750 mil euros e os seus lucros estão investidos na própria empresa, o que lhe permite ter segurança e estabilidade financeiras. A Filicone é uma empresa de comércio de linhas, sediada em Ermesinde, que surgiu nos anos 80. Depois de importar as linhas a empresas estrangeiras de alta qualidade, a Filicone faz as devidas transformações ao produto. Assim, esta empresa disponibiliza aos seus clientes linhas de costura de filamentos contínuos para calçado, estofos, marroquinaria, colchões e confecção em pele. A principal aposta desta empresa é na qualidade dos seus serviços. José Rosas, proprietário da Filicone, aponta três coisas fundamentais, de forma a ter sucesso neste sector de actividade: “as nossas entregas são imediatas, o preço é razoável e temos muita qualidade”. José Rosas aponta estes três factores como sendo os de maior relevância numa empresa que quer ser de topo e não perder o poder negocial junto dos seus clientes. O proprietário da Filicone prossegue com os segredos para manter a boa saúde financeira da empresa, “o segredo é avançar sempre com segurança. Temos um sistema contabilístico que me permite analisar frequentemente o custo da mercadoria vendida, o lucro que temos e o que nos falta para atingirmos os nossos objectivos”. Embora o nosso país enfrente uma grave crise económica, a Filicone não tem sido muito afectada, como explica o proprietário da empresa, “não estamos a ser muito afectados pela crise, porque temos muitos clientes e, por isso, não dependemos exclusivamente de nenhuma empresa. Por outro lado, a situação Filicone, Lda Linhas de costura de filamentos contínuos para calçado, estofos, marroquinaria, colchões e confeções em pele Página Exclusiva 46 financeira da Filicone é estável”. Esta empresa aposta também na formação dos seus colaboradores para que os produtos tenham uma boa qualidade e assim, conseguir satisfazer os seus clientes. Além disso, a unidade de produção tem de ser eficiente, de acordo com José Rosas, “uma fábrica nesta área tem de ter uma boa secção de acabamentos e um bom tingimento. Ou seja, tem de ser boa em tudo. Basta uma coisa falhar que deita por terra todo o trabalho”. Ao nível da área de actuação, esta empresa de linhas fornece fundamentalmente empresas nacionais exportadoras, logo muito exigentes na qualidade, não fazendo por isso exportação directa, mas sim indirecta. Questionado em relação às perspectivas de crescimento da Filicone, José Rosas afirma que, “o crescimento da empresa estará dependente do que acontecer nos sectores de actividade dos nossos clientes. Todo o crescimento que a empresa conseguir obter terá de ser sempre sustentável. Esta é e será a ‘filosofia’ da Filicone”. SEDE: Rua das Macieiras, 275 - Apartado 4063 4446-907 ERMESINDE - PORTUGAL Tel. 00351 224 802 953 - Fax 00351 224 890 666 e-mail: [email protected] Portugal Inovador A arte da explosão A Douro Pirotecnia é uma empresa familiar que conta com mais de meio século de história. José Macedo é a cara por detrás do projecto que tem vindo a revelar-se essencial em diversos espectáculos. Pirotécnico de profissão, José Macedo faz parte da quarta geração de lançadores na sua família. A arte remonta ao seu bisavô que fundou a empresa em 1952. Durante 50 anos, estiveram estabelecidos noutras instalações tendo passado para as actuais em 2009. Desde então possuem um vasto terreno onde produzem e testam as suas criações. “Elaboramos todo o tipo de fogode-artifício desde fogo preso, espectáculos piromusicais, multimédia e shows aquáticos. Tudo que se enquadre dentro da pirotecnia nós fazemos”, explica o director. A Douro Pirotecnia conta directamente com sete colaboradores e atingem os 70 em alguns eventoschave do seu roteiro anual. Para exercer esta actividade, todo o funcionário tem que ter uma credencial que se traduz numa uma carta de lançador de fogo de artificio: “Fazemos um teste, para sabermos o que a pessoa sabe fazer e se é competente. Para os nossos funcionários directos, fazemos todos os anos uma acção de formação”, revela o lançador. Na produção dos seus engenhos utilizam vários químicos, mas o que se revela transversal a todos os profissionais desta área é o perclorato uma vez que é o único que provoca a explosão. José Macedo tenta estar sempre a par das últimas inovações e aplica-as nos seus trabalhos: “Estamos a acompanhar tanto as cores e efeitos, como a evolução dos próprios químicos. Aplicamos o nosso trabalho de acordo com o cliente e história da festa e tentamos todos os anos ter coisas diferentes”. O forte da Douro Pirotecnia são as organizações de festas e trabalhos com algumas Câmaras Municipais. Neste campo o pirotécnico tem uma opinião formada: “Algumas Câmaras Municipais reduziram o orçamento, mas outras descartam totalmente o fogo-de-artifício. Isso veio reduzir muito a procura dos nossos serviços. O sector já esteve melhor, mas actualmente está a sobreviver, com limitações claro”. No imediato a Douro Pirotecnia vai colocar a inovação, originalidade e qualidade em primeiro plano. No futuro a empresa pretende alargar horizontes, mas a segurança e a manutenção dos meios de que dispõe são os focos principais, uma vez que existe um grande controlo por parte da fiscalização, principalmente em relação ao terrorismo: “Pensa-se que alguns explosivos usados no terrorismo espanhol sejam fabricados em Portugal e por isso temos que ter tudo regularizado e acompanhar a fiscalização”, conclui o gerente. Página Exclusiva 47 Portugal Inovador Uma nova era para a Porta de Ferro Basta aproximarmo-nos da montra da Porta de Ferro para percebermos que o bom gosto reina nesta loja. Um ambiente intimista, acolhedor e, acima de tudo, de um requinte irresistível que se descobre em cada peça. São já cerca de 40 anos de existência a prestar um atendimento personalizado, de qualidade e com vista à plena satisfação dos clientes. Uma loja com nova gerência há três meses, mas que dispensa apresentações, onde cada espaço é decorado com um cuidado extremo contribuindo para que quem visita a Porta de Ferro se sinta em casa e desfrute da utilidade e beleza de cada peça. Um dos maiores desafios com que Mafalda Mena, gerente, se deparou foi precisamente com a desmistificação de que os produtos da Porta de Ferro eram inacessíveis a qualquer bolsa. “Atendendo à situação do país nós adaptámo-nos e a nossa loja tem agora um pouco de tudo. Já notamos que os nossos Página Exclusiva 48 clientes ficam com uma ideia diferente depois de nos visitarem”, explica a entrevistada. Luísa Figueiroa é o rosto que se manteve na casa ajudando a que os antigos clientes se continuem a sentir familiarizados e receptivos com a mudança de gerência. “Tentámos conservar a identidade da loja, mas sabemos que os tempos vão mudando”, admite Luísa Figueiroa. Ana Moutinho, a aposta na juventude deste projecto, considera que o maior desafio “está em cativar novos clientes, sobretudo os casais mais jovens. Nesse sentido, pensámos também numa alteração da imagem da loja. Quisemos refrescar a imagem da empresa, mas sem chocar os nossos clientes mais antigos”. Com uma vertente muito ligada a listas de casamentos, a Porta de Ferro tem uma loja online que permite um melhor acesso de clientes de todo o Mundo. Luísa Figueiroa pensa que este factor “dinamizou bastante a empresa. Temos uma estrutura muito bem montada, através da qual o presente chega aos noivos, sem o cliente perder tempo”. Com produtos quase exclusivos, como é o caso da Linha Fogo, muito apreciada pelos clientes, a Porta de Ferro dedica-se também à decoração de interiores, encarando cada projecto como único. “Temos muitos clientes que acreditam 100% em nós e nos pedem conselhos. E temos ainda uma mais-valia que é o facto de fazermos peças por medida e ao gosto dos clientes”, explica Ana Moutinho. Três meses depois, o balanço não poderia ser mais positivo. Ana Moutinho fala num “feedback do público muito positivo a par de um bom ambiente de trabalho, com uma equipa muito bem estruturada, contribuindo assim para o sucesso”. Sabores Únicos A Casa dos Profiteroles surgiu em 2000, através do seu administrador que nessa altura começou a confeccionar bolos de sobremesa ultracongelados, numa pequena área em Gondomar. Em 2005, fruto do aumento do volume de negócios, constrói uma nova unidade fabril na Maia. Hoje, o nome é sinónimo de inovação e qualidade em Portugal e além-fronteiras. A Casa dos Profiteroles é uma das maiores empresas produtoras de sobremesas, em Portugal. Fruto do crescimento das instalações, hoje possui uma capacidade de produção de bolos, com cerca de 4000 unidades por dia. Embora exporte para vários continentes, esta empresa tem em Espanha o seu maior mercado externo. Porém, exporta as suas sobremesas também para países como Andorra, França, Luxemburgo, Suíça, Alemanha, Inglaterra, Angola e EUA, sendo que, no seu todo, a exportação representa cerca de 15% do volume de negócios. Manuel João Antão, responsável da Qualidade da empresa, explicanos que a exportação apenas é possível devido a um factor: “A exportação torna-se fácil, porque se as sobremesas forem devidamente acondicionadas, estes produtos têm uma garantia de um ano. O transporte é efectuado pela Casa dos Profiteroles ou por empresas especializadas no ramo, pois só assim asseguramos que as temperaturas se encontrem dentro dos parâmetros exigidos pelas referências normativas e que o produto chegue ao consumidor final em boas condições”. A capacidade de armazenamento é grande, pois a produção de grandes quantidades e a elevada capacidade de resposta são os factores preponderantes para o sucesso desta empresa. A Casa dos Profiteroles não se limita apenas a fabricar sobremesas, esta indústria tem apostado bastante na diversificação da oferta. Por outro lado, implantou um novo método, o corte dos bolos através de jacto de água, o que lhe permite inovar na apresentação das sobremesas, assim como uma máquina de corte de fatiados, onde é colocado papel vegetal automaticamente entre as fatias para melhor servir e acondicionar o produto. Os produtos da Casa dos Profiteroles estão disponíveis em todo o país, incluindo ilhas. Esta vasta distribuição deve-se, essencialmente, ao facto de comercializarem os seus produtos em restaurantes e concessionários. Esta indústria tem uma elevada preocupação com o fabrico dos seus produtos e em manter a qualidade dos mesmos, como afirma Ricardo Machado, responsável da Produção, “no momento em que idealizamos os nossos produtos, depois de passar por vários testes, tentamos não alterar as matérias-primas. Se fizermos uma mudança muito brusca a esse nível, os nossos clientes vão reconhecer de imediato a diferença”. Esta empresa está a lançar-se também no mercado da Panificação, dos Salgados e na Croissanteria. No top de vendas da Casa dos Profiteroles encontram-se o Bolo de Chocolate e Amêndoas e o Bolo Brigadeiro, que mantém a receita original desde que foi fabricado pela primeira vez. Casa dos Profiteroles, S.A. Rua do Pinhô, n.º 144 - Águas Santas 4425 -171 Maia – Porto Tel.: 229 743 061- Fax: +229 743 063 www.casadosprofiteroles.pt Página Exclusiva 49 Portugal Inovador Confeitaria Moura, o ex-líbris de Santo Tirso Nascida em 1892 a Confeitaria Moura especializou-se em manter a qualidade dos seus produtos e a receita inalterada de geração para geração. Hoje, a modernização entrou no seu quotidiano, mas o fio condutor permanece intacto. Luísa Pelayo e Alda Moura são duas das quatro gerentes que actualmente continuam o trabalho começado pelo seu bisavô que passou o negócio para o filho, Guilherme Ferreira de Moura. A sucessora foi Antonieta Moreira de Moura, tia de Luísa Pelayo e que esteve muitos anos à frente da confeitaria e a dinamizou. Sempre com os mesmos donos, a Confeitaria Moura atravessou vários momentos difíceis, mas sempre os contornou devido à boa gestão e à preocupação de manter a qualidade do produto e a Página Exclusiva 50 receita inalterada ao longo dos tempos. Realizam todo o tipo de pastelaria e confeitaria, mas as especialidades são os Jesuítas e os Limonetes, que são feitos com as aparas do Jesuíta. “O meu avô dedicava-se ao fabrico de doces de gaveta. Como ele queria melhorar o fabrico decidiu mandar o filho para o Porto para uma escola de hotelaria. Durante esse tempo precisava de ajuda e veio para cá um pasteleiro espanhol que começou a introduzir a massa folhada. En- tretanto o meu avô regressou do Porto e aprendeu a fazê-la. Recorremos ao professor Carvalho Correia, historiador tirsense, que descobriu que o único sítio onde existe uma confeitaria idêntica à nossa, também centenária, é em Bilbao”, explica Luísa Pelayo. Hoje contam com 18 colaboradores dos quais cinco são pasteleiros que fazem parte da família, respeitando assim o desígnio de manter a receita familiar. Para as gerentes, o único segredo “é manter a qualidade da matéria-prima. A massa folhada é nossa e mantemo -la inalterada”, acrescenta a gerente. A actualização tecnológica também está presente mas a preocupação é respeitar as origens: “Antigamente era tudo batido à mão. Graças às máquinas fomos conseguindo aumentar a produção, mas a medida e o corte do pastel ainda é feito à mão. Dentro da legalidade tentamos manter a tradição”, expõe a gerente. Possuem clientes principalmente da região de Santo Tirso, mas também pessoas de todo o país e do estrangeiro procuram e levam os seus produtos para as suas terras, divulgando o seu prestígio. A exportação nunca esteve nos seus Portugal Inovador planos porque as suas especialidades são pastéis muito delicados e o transporte iria estragá-los. Em relação ao sector, as gerentes referem que houve uma quebra que retraiu as pessoas e que o aumento do IVA complicou o negócio. “Agora penso que as coisas estão num patamar estável porque a qualidade é comprovada pelos nossos clientes, que são a nossa melhor publicidade”, afirma Luísa Pelayo. “Vamos agora renovar os equipamentos para aumentar a produção tendo em vista a difusão da empresa. Gostávamos de abrir outro estabelecimento em Braga ou no Porto, mas o nosso grande objectivo é continuar a empresa que sempre foi da família e manter o cunho tradicional, com o bom atendimento e qualidade que nos é inerente desde sempre”, conclui a entrevistada. A actualização tecnológica também está presente mas a preocupação é respeitar as origens: “Antigamente era tudo batido à mão. Graças às máquinas fomos conseguindo aumentar a produção, mas a medida e o corte do pastel ainda é feito à mão. Dentro da legalidade tentamos manter a tradição” RUA SOUSA TRÊPA, 56 A 58 4780-554 SANTO TIRSO TELEFONE 252 852 852 Página Exclusiva 51 Portugal Inovador O Mundo visto das Pedreiras A freguesia de Arcozelo, no concelho de Ponte de Lima, é uma região reconhecida pela exploração de pedreiras de granito. O início da Prego & Fernandes remonta aos anos 70 quando um tio do actual administrador, Manuel Prego, deu início à actividade de extracção e transformação de pedra no lugar de Sabadão, em Arcozelo. Tendo colaborado durante vários anos com esse familiar, no dia 1 de Abril de 2001, Manuel Prego assume a gestão da firma que passou a ser designada por Prego & Fernandes. Apostando em tecnologia de ponta, a Prego & Fernandes destaca-se por elaborar todo o tipo de trabalhos em pedra desde os industriais até aos mais tradicionais, sempre adaptados às necessidades de cada cliente. O processo de internacionalização da firma teve início em 2010 e exigiu um trabalho árduo por parte da administração e equipa de colaboradores. Sem referências ou apoios, esta empresa portuguesa iniciou a procura de novos mercados e clientes, traçando o seu ca- minho de apresentação e divulgação além-fronteiras. Com a queda da procura e investimento do mercado interno, a Prego & Fernandes direccionou atenções para o continente europeu, sendo que, actualmente, a exportação já representa uma percentagem na ordem dos dois dígitos no total da facturação desta unidade industrial. Empregando um total de 29 colaboradores, apesar da instabilidade do panorama económico, Manuel Prego - consciente da sua responsabilidade social enquanto empresário – não tem medido esforços para manter todos postos de trabalho dos seus funcionários. Em final de conversa, o empresário apresenta-se cauteloso quando questionado sobre os projectos de futuro da Prego & Fernandes: “A conjuntura não nos permite traçar grandes metas e planos de negócio, à semelhança de muitas empresas, esperamos pela retoma da economia”. Telef./Fax: 258 944 254 | Telem.: 968 333 760 Sabadão - Arcozelo | 4490-256 Ponte de Lima www.pregofernandes.pt | [email protected] Página Exclusiva 52 Portugal Inovador Os sabores da antiga Pensão Caroço “Um novo espaço com décadas de história”, é assim que podemos definir este estabelecimento que nasceu no centro da cidade de Santo Tirso. Uma equipa de jovens, apaixonados pela arte do bem servir, dão nova vida a uma casa com muito para contar. O Restaurante Caroço abriu, recentemente, as portas no centro da cidade de Santo Tirso. Aproveitando a história, a marca e o espaço físico da antiga Pensão Caroço, Natália Moreira e Jorge Costa inauguram o conceito de restaurante-tapas-bar num espaço recheado de memória. “A ‘Pensão familiar Caraço’, assim designada, era bastante procurada quer por excursões de pessoas que visitavam o Norte do país, quer por turistas internacionais. Aproveitando esta riqueza, temos exposto um pequeno espólio de pedidos de reserva enviados por carta, oriundos de vários países”, introduz, em conversa com a revista Portugal Inovador, Natália Moreira. A arquitectura do espaço, assim como alguns apontamentos de design de interior e de jardim foram conservados, por forma a manter as referências do passado que avivam a memória daqueles que já por aqui passaram. Um projecto diferenciador que teria lugar em grandes centros como Porto e Lisboa, mas que escolheu Santo Tirso para viver. A decoração em tons de dourado, castanho chocolate e azul claro conferem-lhe um ambiente citadino e confortável. Se o restaurante assenta no conceito de tapas – com uma grande variedade que tem sido constantemente actualizada – numa primeira fase, a gerência optou também por dispôr de um serviço de três pratos para que mesmo as pessoas que ainda não se adaptaram ao conceito possam usufruir do espaço. “Durante o almoço, optámos igualmente por apresentar refeições económicas, por forma a servir a população que trabalha aqui na zona central da cidade. A partir do final da tarde, até às 2h (hora de fecho) somos mais procurados pelo serviço de tapas e/ou bar”, acrescenta Jorge Costa. São três conceitos distintos que subsistem num mesmo ambiente apetecível a vários géneros de público. Aqui a televisão não entra. Antes se preza o convívio e a conversa intercalada com petiscos e música ambiente. Até ao final do ano, o Restaurante Caroço promete surpreender os visitantes com uma vertente cultural e artística acessível a todos. O palco já definido na sala principal e o piano presente na segunda sala de refeições prometem enriquecer o convívio em torno da mesa. Largo Coronel Batista Coelho, nº 47 | 4780-370 Santo Tirso | 252 862 244 | 919 589 373 | 965 601 636 | [email protected] | www.restaurantecaroco.pt Página Exclusiva 53 Portugal Inovador Empresa comercial e produtora A Tintex surge em 1998 pela associação de várias empresas de confecção que queriam ter uma empresa que lhes fornecesse acabamentos novos e fiáveis. Mário Silva usou a sua experiência e associou-se a eles fazendo uma empresa que fosse ao encontro das necessidades das confecções. Mario Jorge Silva e Manuel Miranda são administradores da Tintex que, a partir de 2000, iniciou um novo processo que assenta no conhecimento de novas fibras ecológicas como é o caso do tencel. “As peças de vestuário com esta fibra têm muito boa estabilidade dimensional e um toque que parece seda, além de serem mais estáveis que o algodão em termos de encolhimento à lavagem”, diz o engenheiro. Hoje com 78 colaboradores, foram pioneiros nesse processo que os fez investir em novas máquinas e tornarem-se maiores especialistas na Europa deste tipo de malhas. Com base nesse conhecimento, aproveitaram para entrar noutros mercados e começaram a exportar para países como Itália e França. Mais de 60% do volume de negócios é baseado nas suas colecções. “Fomos também pioneiros, ao usarmos a nossa especialização em acabamentos únicos, no lançamento de colecções por uma empresa que nasceu como tinturaria de prestação de serviços. O nosso trabalho é reconhecido em todo o mundo, e estamos a crescer bastante, de uma forma segura e sustentada”, diz o empresário. A Tintex diferencia-se pela qualidade dos produtos e pelo nicho de mercado que são as fibras ecológicas e naturais, aliando técnica e moda. “A malha é tricotada nas empresas da especialidade que entregam essa matéria prima nas tinturarias para o tingimento e acabamento de acordo com as necessidades do cliente. Nós influenciamos o cliente ao apresentarmos as nossas colecções que ajudam os nossos clien- tes internacionais a decidirem-se pelos nossos artigos, potenciando negócios com as confecções portuguesas. Os mais receptivos são França, Alemanha, Bélgica, Holanda e países nórdicos”, explica o empresário. A empresa está presente em várias feiras internacionais, além das visitas directas aos clientes. Fora da Europa já fizeram contactos com os EUA onde estão a pensar expôr brevemente. As principais empresas tradicionais, calçado e têxtil, estão a ser novamente acarinhadas e aliam cada vez mais qualidade e inovação à sua produção. “A crise permitiu fazer a selecção das empresas, retirando do tecido empresarial grande parte das organizações com défice de gestão. Somos PME líder, o que nos prestigia e facilita a aceitação na banca e nos dá credibilidade junto dos parceiros e clientes. Nos últimos três anos, temos vindo a consolidar a nossa estratégia de expansão comercial e neste primeiro semestre já temos um acréscimo de 60% nas vendas em relação ao ano anterior”, conclui o administrador. TINTEX - TINTURARIA TÊXTIL DE CERVEIRA, S.A. • Zona Industrial • Polo 1 - Ap.99 4924-909 Campos • Vila Nova de Cerveira • Tel.: +351 251 708 200 • Fax: +351 251 798 518 • www.tintextextiles com Página Exclusiva 54 Negócios em lazer O Grupo VEFA, sediado em Vila Nova de Cerveira, surgiu na Corunha em 1993 a partir da ideia de juntar a venda de produtos às excursões. A venda directa em demonstrações organizando excursões em paralelo, traduziu-se em sucesso, como afirmam os gerentes Luís Filipe Pinto e Maria do Carmo Souto. A VEFA surgiu como um conceito inovador: ao invés de publicitar os produtos nos meios mais comuns, reencaminharam esse investimento para proporcionar às pessoas um dia diferente e fazer a demonstração dos artigos em grupo. A poupança na publicidade possibilitou a oferta de viagens mais baratas. A empresa foi distinguida como PME Líder e PME Excelência em 2012 e, segundo os gerentes, a razão é simples: “O sucesso está na forma como temos trabalhado ao longo destes 20 anos, dentro da legalidade, sustentabilidade, entrega e assistência directa na casa do cliente. Os clientes têm vindo a fidelizar-se, pois hoje podem viajar connosco com ou sem a vertente comercial, ambas em grupo. A empresa, que se direciona para o público adulto-sénior, tem mais de 60 representações na sua maioria de fábricas europeias, nomeadamente de sistemas de hidromassagem, cadeiras de massagem, colchões e camas articuladas, artigos que não se econtram no mercado normal. Desde 1993 circularam cerca de dois milhões de pessoas, uma média de 100 mil pessoas por ano, na Península Ibérica. A VEFA foi pioneira neste tipo de mercado em Portugal, mas surgiram cópias dessa ideia que tratam o cliente apenas como uma fonte de dinheiro: “O que nos afecta é a concorrência desleal. Há empresas que não estão licenciadas onde a fiscalização não actua. Nós tentamos estar dentro da legalidade, mas o que falta é uma fiscalização que incida directamente nessas empresas nossas concorrentes”, explica o gerente. No Grupo VEFA existe o cuidado de estar na linha da frente em termos de preço e de itinerários. “Para além das viagens com vertente comercial, temos uma enorme oferta de pacotes turísticos a preços low cost para grupos, assim como a possibilidade de elaborar qualquer tipo de programa de acordo com a necessidade do cliente”, concluem. Página Exclusiva 55 Portugal Inovador Desporto para todas as idades O Ginásio Nova Geração já existe há alguns anos em Ponte de Lima. Em Junho, João Costa passou a ser o seu novo gerente e concretizou um sonho antigo. O objectivo é fazer do Nova Geração um ginásio de referência, apostando cada vez mais na melhoria dos equipamentos e das condições de treino. João Costa viu no passado mês de Junho a concretização de um sonho, como o próprio refere, “esta ideia de ficar com o ginásio já tem alguns anos. Há cerca de cinco anos já estive em negociações para ficar com o ginásio, mas não se proporcionou”. João Costa explica-nos a sua paixão por este negócio: “Eu já era sócio de uma empresa de outro ramo de actividade, mas acabei por deixar essa empresa para ficar com o ginásio, porque este sempre foi o meu sonho e é o que realmente gosto de fazer”. O Ginásio Nova Geração disponibiliza um vasto leque de aulas e modalidades, desde Zumba, GAP, Jump, Bike, Combat, Yoga, Step e Circuito, sendo modalidades que já existem desde o início do ginásio, passando também pela musculação e danças de salão. No entanto, como o objectivo é inovar e criar uma vasta oferta que vá de encontro aos interesses dos clientes, o Nova Geração já disponibiliza novas modalidades, como é o caso de Pilates, Karate e Kickboxing. Para além destas, os clientes também podem usufruir de sauna e banho turco. Algumas destas disiciplinas são frequentadas por pessoas, desde os cinco até aos 80 anos, o que demonstra que o desporto é transversal a todas as idades. De acordo com João Costa, este ramo de actividade enfrenta muitos Página Exclusiva 56 desafios: “Os principais desafios do ginásio consistem em conseguir captar novos clientes, procurar novas modalidades e inovar na forma de dar aulas. Queremos que os nossos clientes fiquem satisfeitos”. Embora este projecto esteja ainda a ser posto em prática, durante este mês (Setembro), o ginásio Nova Geração vai visitar as escolas de Ponte de Lima e terá algumas campanhas aliciantes: “Estamos a pensar visitar as escolas de Ponte de Lima para que os estudantes tenham descontos, caso se inscrevam no nosso ginásio. A mensalidade será muito mais baixa do que o normal, para que os estudantes se possam inscrever”, conta-nos João Costa. O proprietário tem alguns planos para o futuro: “Temos em vista modernizar os equipamentos e investir na formação dos colaboradores para, a partir de Setembro, termos novas modalidades como o Hip Hop, o TRX e outra disciplina semelhante ao Zumba, mas que, para já, fica em segredo. No piso inferior do ginásio só tínhamos uma sala de aulas e, neste momento, estamos a trabalhar no sentido de a transformar em duas. Queremos aproveitar o espaço que temos e utilizá-lo da melhor forma possível”, conclui. Portugal Inovador “A qualidade é o nosso lema” Cristiano Jesus é o proprietário do restaurante Casa do Gordo, situado em Lavra. Beneficiando da localização próxima do mar, o peixe fresco acabado de pescar é o seu cartão de visita. O nome do restaurante surgiu do apelido do antigo proprietário da casa – Gordo – tio-avô de Cristiano Jesus, que lá cresceu e morou há 50 anos atrás e era conhecido em toda a região. A biografia do restaurante, embora recente, traduz-se em sucesso e segundo o proprietário, pela motivação de fazer mais e melhor. “A minha história começa no bar Fuzelhas onde trabalhei durante três anos e subi gradualmente até chegar a gerente. Aí propuseram-me tomar conta deste restaurante porque era a zona onde nasci e era uma casa da minha família. Entretanto houve a separação do grupo Fuzelhas e colo- caram os restaurantes à venda. Como estava a gerir este espaço decidi investir e ficar com ele. Comecei a tomar conta do restaurante no dia um de Janeiro de 2012, mas o restaurante abriu portas em Abril de 2011”, revela o empresário. “É um restaurante que tem um preço muito acessível. É muito bom em qualidade/preço e estou a ser muito bem sucedido, apesar dos tempos de crise. O importante hoje em dia é ter boa qualidade a um preço justo. As especialidades da casa são o peixe fresco e a amêijoa. Posso dizer que vendo grandes quantidades de amêijoa todos os dias. Toda a gente que cá vem pede-a sempre como entrada. Temos espetetada à Gordo que tambem é uma referência. É enorme e custa 16€. Leva camarão, gula e alimenta duas pessoas perfeitamente. Servimos principalmente almoços e jantares mas durante a tarde de Verão estamos abertos para os petiscos”, informa o gerente. Para além dos clientes habituais, recebem muitos clientes estrangeiros e emigrantes que vêm de férias. Segundo o proprietário o clima é o seu pior inimigo em contraste com a concorrência que, apesar de leal, é uma vantagem para o negócio: “Todos os restaurantes nesta linha trabalham e cooperam em conjunto”, diz o director. A expansão do restaurante está a ser estudada e passa por aumentar gradualmente a esplanada e fazer remodelações na cozinha. “Para já quero manter o restaurante e conseguir pagá-lo. Se for bem trabalhado, é mais que suficiente para termos sucesso”, conclui Cristiano Jesus. Travessa Rodolfo Mesquita, 37 • Lugar da Praia de Angeiras • 4455-204 Lavra • Tel. 91 969 79 87 Página Exclusiva 57 Via Nacional 15, n.º 721 • Edifício Santiago, Bloco A, Fracção “BM” • 4615-188 Figueiró Telefone: 255 095 526 • [email protected] • www.b-in.pt A sua revista empresarial Portugal Inovador Crescimento familiar Desde sempre ligado à indústria do azeite, José Rodrigues fundou a Lagares da Catraia sustentada por uma base familiar sólida. Hoje têm as condições necessárias para o comércio, aproveitando a qualidade da região que, a nível nacional, reúne condições excelentes para a plantação de olival. Em 1990 José Rodrigues produzia 300 litros de azeite. Ano após ano, foi aumentando a produção e chegou a um ponto em que não havia condições para comercializar todo o azeite. “Começamos com um lagar de 40 kg por hora, depois trocamo-lo por um que já moía 80 kg, depois 100 kg e depois 200 kg. Nessa altura já não havia saída para o azeite que só era vendido se fosse certificado e rotulado. Surgiu então a ideia do lagar, numa altura em que o parque empresarial estava a ser formado. Como alguém tinha que arrancar primeiro decidi em 2010, juntamente com os meus filhos, implementar a empresa”, explica o fundador. Hoje tem cinco colaboradores efectivos, com os seus dois netos à frente do projecto. Segundo um deles, João Rodrigues - responsável directo do lagar -, “tanto pode chegar uma pessoa com as azeitonas para vender como para fazer azeite delas. As pessoas vêm, moem a azeitona e no fim do dia recolhem o seu próprio azeite. Há muitos lagares que aceitam a azeitona e dão o equivalente em azeite. Aqui fazemos questão de dar ao cliente o seu próprio azeite, não o de outra pessoa”, acrescenta. Outro aspecto da empresa é possuir uma ETAR que lhes permite reciclar as águas de lavagem da unidade, com a preocupação de causar o mínimo impacto ambiental onde até as folhas das oliveiras são aproveitadas como alimento para as ovelhas. A empresa direcciona para Angola a grande parte da sua produção, mas conta com distribuição nacional em Lisboa e Castelo Branco, repartindo-se por clientes particulares e empresas colectivas, como supermercados e restaurantes. Três anos após a implementação da empresa, estão preparados para sustentar o negócio durante muito mais tempo, através da maquinaria de topo que implementaram desde o início. A concorrência, nem sem- pre leal, motivou essa aposta: “quisemos ter uma abordagem diferente ao fazer um azeite de qualidade. Não fazemos muita quantidade anualmente, preferimos apostar na qualidade. É uma abordagem difícil principalmente nos dias de hoje, mas o que custa é vender a primeira vez, porque depois são as próprias entidades que nos contactam”, diz o responsável. Nesse sentido, a sua produção tem sido sempre escoada, quer em Portugal quer em Angola, que está em franco crescimento. Nos três anos desde a fundação, a jovem Lagares da Catraia ainda não conheceu um ano mau. “Este ano já notamos uma melhoria em relação ao ano passado. Ainda não funcionamos a 100% mas queremos continuar a crescer, e temos estado a pesquisar outros sub-produtos do azeite como por exemplo o sabão de azeite. Temos realizado alguns testes nomeadamente na produção de azeites com outros sabores”, conclui o gerente. Página Exclusiva 59 Portugal Inovador Em busca do seu bem-estar De forma a facilitar e tornar mais cómodo o dia-a-dia do seu cliente, a Norte Condomínios disponibiliza aos seus condóminos um serviço permanente, personalizado e, acima de tudo, transparente. Página Exclusiva 60 Corria o ano de 2002 quando José Tavares criou em nome individual a Norte Condomínios. Uma empresa dedicada – como o nome indica – à gestão de condomínios, conquistando desde logo uma carteira de clientes bastante considerável, o que contribuiu para a evolução da empresa. Em 2008 surge então a necessidade de formar uma sociedade por quotas, aumentando a responsabilidade, a experiência, a qualidade no serviço e, necessariamente, a equipa de colaboradores. “Inicialmente, a Norte Condomínios nasceu com o objectivo de gerir e administrar condomínios. Apesar da sua actividade principal continuar a ser essa, a certa altura fui implantando um agregado de serviços na empresa consoante me fui apercebendo das necessidades dos clientes”, começa por referir José Tavares. O empresário considera que tendo na sua própria empresa os serviços indispensáveis para aquilo que é verdadeiramente necessário no dia-a-dia dos condóminos acaba por penalizar muito menos o cliente. “Com um serviço de limpe- za, manutenção ou reparação directamente realizados pela Norte Condomínios, para além de a resposta ser muito mais rápida e eficiente, o custo é muito mais reduzido uma vez que não estamos a subcontratar”, garante. Com departamentos personalizados, a Norte Condomínios afiança um serviço 24h para responder prontamente a qualquer imprevisto que possa acontecer. A gerência da empresa vangloria-se de ter uma constante preocupação com os clientes. “Aqui, seguimos um princípio: se gostamos de ter conforto em nossa casa, temos que dar o mesmo ao nosso cliente. Isso é fundamental”, afirma José Tavares que espera um dia ouvir dizer que as empresas de administração de condomínios funcionam bem. “É sinal que o meu trabalho está a ser bem feito e os meus bons colegas – a quem eu chamo concorrentes leais – estão a trabalhar bem também”, colmata. Consciente da existência de uma concorrência desleal neste ramo de actividade, José Tavares e a sua equipa de 16 pessoas lutam diariamente para proporcionar aos seus condóminos um serviço de excelência através de um atendimento altamente personalizado. “Não pode ser qualquer empresa a fazer administração de condomínios, tem que haver responsabilidades, é preciso saber. Há uma grande fatia de mercado de prestadores de serviços que trabalham mal e deixam a nossa imagem mal vista. As pessoas devem informarse bem sobre as empresas de administração de condomínios com quem vão trabalhar”, aconselha o empresário. Com cerca de três visitas semanais a cada edifício, a Norte Condomínios certifica-se de que não há falhas acautelando com esta prevenção queixas desnecessárias ou grandes avarias que poderiam ter sido evitadas. “Apesar de não ser obrigatório, cerca de 90% dos nossos clientes preferem o serviço completo, tanto na parte de administração do condomínio como nos trabalhos complementares. Isso garante-nos uma presença constante no cliente, transmitindo-lhes confiança. Temos condomínios que gerimos há 10 anos, o que demonstra que o nosso trabalho é bem feito”, orgulha-se o entrevistado. Sendo a manutenção preventiva uma das principais preocupações da Norte Condomínios, a empresa criou recentemente um departamento de engenharia civil. “Este foi um dos maiores passos que demos pois já não precisamos de pedir orçamentos a terceiros. Temos edifícios bastante degradados com necessidade de grandes intervenções, mas há falta de liquidez”. Com o departamento de engenharia na Norte Condomínios, é a própria empresa a apresentar o caderno de encargos em reunião de assembleia, mostrando as reais necessidades do condomínio visto por quem efectivamente conhece as verdadeiras falhas do mesmo. Servindo toda a área do Grande Porto, a Norte Condomínios é já um nome sonante na região. Com um crescimento bastante sustentado, é intenção da gerência expandir, mas tudo a seu tempo. …o seu bem estar é o nosso bem estar! Rua Nossa Senhora de Fatima nº 14 – S. Cosme – 4420-214 GONDOMAR Telefone: 224 637 471 / 808 203 391 – Fax: 224 637 472 E-mail: [email protected] – www.nortecondominios.com Página Exclusiva 61 Portugal Inovador Reabilitar o Porto Apaixonado pela cidade do Porto, Wilson Cardoso – administrador da Topdomus – pretende contribuir para atrair a população para o centro e torná-lo cada vez mais um ponto de visita. Wilson Cardoso começou a sua actividade profissional como engenheiro civil na Alemanha e rapidamente percebeu as diferenças entre ambos os países. “Não fazia sentido o que se estava a fazer cá no campo habitacional porque se construiu sem qualquer regra, ao contrário do que aconteceu na Alemanha. Percebi que se abraçasse um projecto de construção só poderia ser de reabilitação”. Nasce então a Topdomus em 1997, dedicada à construção, remodelação e reabilitação de edifícios públicos e privados. Com projectos maioritariamente localizados no Porto, a empresa pretende recuperar a monumentalidade dos edifícios, pela imponência que tiveram noutros tempos e pela imensa história que neles mora. “A reabilitação tem que ser feita por quem sabe, cuidadosamente. Não falo com medo da concorrência – porque penso que é saudável -, mas com receio de que em vez de reabilitarem, destruam tudo. Cada prédio tem a sua história, tem que ser preservado. Reabilitar não é Rua Cidade N’Dola, 17 4150 207 Porto T. +351 225 089 100 F. +351 225 089 102 [email protected] www.topdomus.pt Página Exclusiva 62 manter uma fachada, demolir tudo e construir outra vez por dentro. Reabilitar não é reconstruir, é aproveitar tudo o que tem de bom num imóvel e adaptá-lo aos nossos dias”, esclarece Wilson Cardoso. No entanto, o engenheiro civil considera que ainda há quem faça bons trabalhos nesta área e orgulha-se de ter realizado projectos de referência que tornam o Porto ainda mais bonito e apetecível de visitar. “Tenho orgulho de dizer que os prédios que temos recuperado, muitos deles dedicados ao turismo, são muito apreciados pelos turistas que até conseguem identificar a data de origem do edifício. É fundamental manter a sua identidade, até por uma questão de custos. Para quê importar materiais? Vamos ser ágeis. Hoje há métodos construtivos que nos permitem construir com preços muito mais simpáticos. Além disso, é uma questão de bom senso”, explica o empresário. Com um grande know-how adquirido ao longo dos anos, a Topdomus foi-se especializando nou- tras áreas que acabam por estar interligadas. A remodelação é, sem dúvida, o segmento onde a empresa também se destaca. “É um dos nossos pontos fortes”, diz Wilson Cardoso. A reabilitação de edifícios como os agora destinados a apartamentos turísticos, no largo de São Domingos, na rua Comércio do Porto, na rua Aires Gouveia, na avenida Gustavo Eiffel, na rua Francisco Rocha Soares e mais recentemente na rua Mouzinho da Silveira, ou a remodelação de vários prédios habitacionais e comerciais assim como dezenas de moradias e apartamentos por toda a cidade, com especial incidência na Baixa e Foz do Douro são alguns dos muitos exemplos do trabalho de excelência que tem sido realizado pela Topdomus na requalificação da cidade do Porto. Contribuir para reabilitar o Porto é uma das maiores pretensões de Wilson Cardoso. Trazer mais vida à cidade, atrair novos moradores para o centro histórico e reabilitar um concelho que é considerado um destino turístico de excelência. Portugal Inovador Em busca do seu bem-estar A actuar essencialmente no Grande Porto, a Lidersquare procura proporcionar aos seus condóminos um serviço eficaz, personalizado e de qualidade, minimizando os eventuais problemas que possam surgir na sua casa. Apesar de ser uma empresa relativamente recente, a Lidersquare tem já uma vasta carteira de clientes, o que comprova a competência, responsabilidade e profissionalismo da equipa que está por detrás da organização. Liliana Valente e Ludgero Pinto, ambos gerentes, traçaram desde logo um objectivo primordial: prestar um serviço de qualidade. “Inicialmente foi um pouco complicado conquistar os primeiros condomínios. Mas num ano e meio tivemos um crescimento acentuado. A explicação é simples: somos correctos, transparentes e esforçamo-nos para prestar serviços com eficiência e qualidade, de forma a nos destacarmo-nos no mercado”, garante Liliana Valente. Apesar da gestão de condomínios ser hoje uma profissão subvalorizada, a gerência da Lidersquare orgulha-se de já ter conquistado a con- fiança dos seus clientes, através de um atendimento pronto, eficaz e, acima de tudo, personalizado. Ludgero Pinto nota que nesta actividade é comum o trabalho a partir do escritório, mas na Lidersquare a perspectiva é diferente: “Não ficamos à espera de uma reunião de assembleia para ouvir as queixas dos clientes. Um dos nossos gestores de edifícios encarrega-se de fazer uma visita ao condomínio para detectar os problemas, resolvendo-os de uma forma muito mais rápida. Este atendimento faz a diferença porque os condóminos sentem-se acompanhados”, garante o gerente. No que concerne à oferta de serviços que a Lidersquare disponibiliza, talvez não se diferencie muito das empresas da mesma área. O que a distingue será mesmo a forma como trata cada cliente e a visão que a gerência tem sobre como administrar um condomínio. “Para além de gerirmos a contabilidade de um edifício, estabelecemos toda uma série de parcerias que se revelam extremamente importantes para a manutenção do edifício, como a jardinagem, a limpeza ou os elevadores”, descreve Liliana Valente. E é precisamente na manutenção preventiva que a Lidersquare se destaca. A gerente considera que “não há necessidade de esperar que um condomínio precise de reabilitação. Devia existir uma proposta de manutenção preventiva que permitisse ir corrigindo uma série de problemas. No entanto, os condóminos não estão consciencializados para a importância desta proposta e depois surgem quotas extra avultadas que muitos condóminos não estão em condições de pagar”, lamenta. Com o atendimento 24h, a Lidersquare encarrega-se de melhorar ao máximo a vida do condómino. Para Ludgero Pinto, “o objectivo da empresa é minimizar os conflitos e promover o bem-estar colectivo e pessoal”. De futuro, a Lidersquare pretende tornar-se uma referência na gestão de condomínios, continuando a apostar em soluções inovadoras e diferenciadoras. Rua da Azenha, 1037 4430-330 Vilar de Andorinho Tel. 223 754 268 Fax 223 753 445 [email protected] www.lidersquare.com Página Exclusiva 63 Portugal Inovador Um serviço transparente A comemorar dez anos de existência, a Condsafe é uma empresa ligada à administração de condomínios que prima pela seriedade e qualidade nos serviços que disponibiliza aos seus clientes. Foi pelas mãos de Mário Reis que a Condsafe nasceu em 1999 em Matosinhos. Sozinho conseguiu tornar a empresa numa referência na administração de condomínios e hoje já conta com cerca de 43 colaboradores. Para esta área de actividade talvez seja um número relativamente elevado, mas tal facto justifica-se por esta organização ser uma gestora de condomínios um pouco diferente do habitual. Em vez de se limitar a geri-los e criar parcerias com empresas que dediquem à jardinagem, assessoria jurídica ou obras, a Condsafe tem todos esses departamentos na sua própria empresa. “Trabalhamos de uma forma um pouco diferente das outras empresas porque fazemos tudo. Só em casos excepcionais, como a manutenção de elevadores ou grandes obras é que subcontratamos. Sabemos que não somos perfeitos, mas temos a noção de que há poucas empresas no mercado a trabalhar como nós. Temos um serviço mais rápido, mais barato e mais eficiente”, garante o administrador. Actualmente com 52 condomínios em Matosinhos e no Porto, a Condsafe encarrega-se de prestar um serviço transparente e eficaz, facilitando ao máximo a vida dos seus clientes a um preço extremamente competitivo. Existe uma relação de confiança entre empresa e condóminos que vai sendo alicerçada ao longo das reuniões que se realizam durante o ano e das visitas frequentes que “Trabalhamos de uma forma um pouco diferente das outras empresas porque fazemos tudo.” Rua Alfredo Cunha, 378, 1º, Salas 7/9 4450-026 Matosinhos Telf.: 22 937 39 80 – Fax. 22 936 33 75 Tlm.: 91 392 70 46 [email protected] www.condsafe.com Página Exclusiva 64 os colaboradores da Condsafe fazem aos condomínios, certificando-se se necessitam ou não de alguma intervenção. “Este é um negócio onde gerimos o dinheiro de muitas pessoas portanto tem que existir confiança em quem administra o condomínio e muito profissionalismo por parte de quem tem essa função”, admite Mário Reis. “Temos mesmo uma plataforma a que qualquer condómino pode aceder para verificar os extractos, os débitos, a listagem de limpezas e o orçamento. Isso facilita-nos a nós porque as pessoas acompanham as contas e, em termos de confiança, é tudo muito mais transparente”, acrescenta o entrevistado. De futuro, Mário Reis pretende chegar a cada vez mais pessoas, alargando dessa forma a carteira de clientes e promovendo o bom nome da Condsafe numa melhoria contínua de um serviço de excelência. RES TAURANTE FLOR DE LIZ ESPECIALIDADES: Arroz de Marisco e Tamboril • Cozinha Regional Rua da Boavista, 2A • 2430-688 Praia da Vieira • Tel./Fax 244 695 280 – QUARTOS COM W.C. PRIVATIVO Prova – Paçô - 4970-242 Arcos de Valdevez – Tel. 258 455 666 – E-mail: [email protected] Largo dos Milagres | 4970-592 Arcos de Valdevez T. 258 531 358 | www.hotelribeira.pt Best Western Hotel Rainha D. Amélia Pensando no seu bem-estar emocional e físico, o grupo BEST WESTERN Hotel Rainha D. 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XXI, CONCRETIZA-SE DIA-A-DIA, ATRAVÉS DO ESFORÇO DAS VÁRIAS GERAÇÕES QUE CONTINUAM DESTA TERRA A EXTRAIR UM AZEITE DE EXCELÊNCIA.” OLIVE OIL EXTRA VIRGIN “THE DREAM OF THE ANCIENT OLIVE OIL PRODUCERS OF FONTE LONGA, STARTED IN THE XIX CENTURY AND IS REALIZED DAY-BY-DAY, THROUGHT THE EFFORT OF SEVERAL GENERATIONS THAT CONTINUE TO PRODUCE AN OLIVE OIL OF EXCELLENCE.” PRODUZIDO E EMBALADO POR: LAGARES DA CATRAIA S.A. PEPA – Parque Empresarial de Proença-a-Nova | Vale Serrão, Apartado 48 6150-909 Proença-a-Nova TEL +351 274 673 618 | [email protected] | www.lagaresdacatraia.pt
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