Inovação - Página Exclusiva
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[email protected] – http://www.candigres.com/ Estrada Nacional 334, km 42 – 3780-403 - Avelãs de Cima Tlf: 231 522 469 | Fax: 231 515 081 Índice 4 - Editorial 5 - GRUPO SANFIL “Duplicar a facturação nos próximos cinco anos” 10 - Distrito de Viseu 35 - Distrito de Aveiro Largo Dr. António José de Almeida • 3660-692 Termas de S. Pedro do Sul • Telef.: 232 720 510 • Fax: 232 720 519 • Email: [email protected] • www. villadobanho.com.pt Página Exclusiva 4 Portugal Inovador Editorial Aprender com as start up nacionais As conclusões do estudo realizado pela D&B, divulgado no mês passado na 2ª Conferência Crescimento Empresarial, apontam uma nova realidade no país. São as empresas jovens, com cinco ou menos anos, que criam praticamente metade do emprego gerado anualmente em Portugal. As start-up começam efectivamente a ganhar terreno na definição do tecido empresarial português, afirmando-se no mercado pela raiz tecnológica dos seus produtos e pela desconstrução da tradicional abordagem ao mercado. Com novo sangue, novos ideais e gestores ousados e ambiciosos, as empresas florescem e crescem a um ritmo superior à média nacional. Surpreendentemente, ou não, os resultados alcançados por este tipo de empresas colocam-nas na liderança da contratação de profissionais em Portugal. O estudo D&B frisa ainda que apesar das pequenas empresas constituírem 98% do tecido empresarial português, são as start-up, que representam apenas 6,5% desse valor, a criar cerca de 18% dos empregos gerados anualmente no país. Valores impressionantes e que servem de incentivo aos cerca de 25 mil empreendedores que todos os anos, entre os anos de 2006 e 2011, decidiram avançar com novas empresas. Ainda assim, os números apresentados não chegam para contrariar a escalada da taxa de desemprego em Portugal. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicados em Maio, Portugal lida agora com uma taxa de 17,7%, que corresponde a quase um milhão de desempregados. É por isso urgente que se beba alguma da sabedoria existente nessas pequenas empresas. Talvez nelas resida parte da solução para este flagelo. É certo que, pela sua dimensão e estrutura, as start up beneficiam de custos fixos reduzidos e de alguns apoios públicos, mas também não podemos esquecer que falamos de empresas de índole tecnológica, que dão prioridade à investigação e desenvolvimento de novos produtos, que estão suportadas em equipas jovens e recursos humanos especializados, e que estão a criar negócios de valor acrescentado para um mercado global. Hoje, mais do que nunca, devemos ousar pensar diferente. Talvez ‘pensar diferente’ seja o mesmo que ‘aprender com os mais pequenos’… Página Exclusiva 5 Portugal Inovador Duplicar a facturação nos próximos cinco anos A administração do Grupo Sanfil prevê a duplicação da facturação nos próximos cinco anos. Um optimismo justificado pelo espírito empreendedor de uma estrutura em constante crescimento que aposta na qualidade dos cuidados de saúde prestados e na optimização de recursos activos. A Casa de Saúde de Santa Filomena, inaugurada em 1953 em Coimbra, foi o ponto de partida para o Grupo Sanfil. O crescimento registado a nível da procura e de reconhecimento de mercado, permanentemente alicerçado no objectivo de atingir a excelência na medicina, determinaram um aumento Página Exclusiva 6 gradual e sustentado de toda a organização. Hoje, o Grupo Sanfil é um dos mais importantes players nacionais no sector da Saúde. Com três centenas de colaboradores nos seus quadros, mais de um milhar de prestadores de serviços especializados e 12 empresas na vanguarda do sector da Saúde, o Gru- po Sanfil está distribuído por toda a zona Centro do país. Coimbra, Leiria, Aveiro, Viseu, S. Pedro do Sul, Marinha Grande, Pombal, Alcobaça e Figueira da Foz são os municípios escolhidos para o posicionamento estratégico de um Grupo que não pára de crescer e investir no país. Henrique Amaral Dias, terceira Portugal Inovador geração de uma das famílias fundadoras e actual administrador do Grupo Sanfil, acompanhou todo o processo de expansão da organização e tem sido um pilar de toda a estrutura desde 2001. Desde que tomou as rédeas no Grupo, a Sanfil passou de uma facturação de 4,5 milhões de euros para 44 milhões de euros, registada em 2012. Um crescimento avassalador provocado, em grande medida, pela recente compra do Centro Hospitalar de São Francisco (CHSF), em Leiria. Um investimento recente que elevará ainda mais o posicionamento de mercado do Grupo. “Não faço planos no curto prazo, até porque a procura é muito volátil. Depende muito de políticas que nos são alheias, nomeadamente do Estado que estabelece administrativamente preços que estão fora do nosso controlo e que têm um efeito directo na facturação. Ainda assim, o plano estratégico do Grupo Sanfil prevê mais do que a duplicação da sua facturação até ao final de 2018, pretendendo atingir perto dos 90 milhões de euros”, avança Henrique Amaral Dias. “Estamos perante um ciclo económico especialmente atípico, no qual penso que a fase descendente terá uma duração anormal. Se o normal seria uma média de dois anos de recessão, neste caso poderá prolongar-se durante sete a oito anos. Isso não quer dizer que seja verdade para todos os sectores, nem especificamente para o sector da Saúde. Nós acreditamos que estamos a fazer investimentos que nos transportam para um patamar de competitividade nacional e internacional. Temos um plano estratégico bem definido que terá de ser executado com muito rigor e velocidade. Se de facto se concretizar, eu não tenho dúvidas que vamos chegar ao final desta fase descendente e vamos apanhar um excelente momento da economia portuguesa e internacional. Sabemos que é nesta fase do ciclo económico que se deve investir para que, quando a procura retome, os serviços estejam lá para dar uma resposta”. Aquisição do CHSF O Centro Hospitalar de São Francisco, em Leiria, assume-se como uma nova página para o Grupo Sanfil, representando uma injecção de capital adicional, para lá do que foi investido na sua aquisição, na ordem dos dois milhões de euros. Anteriormente detido pelo BPN, e tendo transitado para as mãos do Estado, o CHSF sofreu um processo de reestruturação a partir do final de 2012, momento em que é adquirido pelo Grupo Sanfil. “As mudanças eram necessárias e, em alguns casos, inevitáveis”, refere Diogo Freitas, director executivo de estratégia do Grupo. “Não inventámos nada de novo. Tínhamos um mode- lo de gestão testado e em vigor na Sanfil [Coimbra], pelo que sabíamos quantificar perfeitamente o custos da actividade do CHSF. Seja no trabalho, no equipamento, na manutenção de equipamento, nos consumíveis, entre muitos outros. Quando aqui chegámos, fizemos uma comparação com o objectivo de aproveitar o que melhor se fazia no CHSF e na Sanfil. Aproveitar aquilo que conhecíamos de compras e trabalho em Coimbra e aplicá-lo num curto espaço de tempo dois a três meses - aqui no CHSF. O próprio São Francisco tinha alguns aspectos e compras que fazia melhor que a Sanfil, no entanto, também tinha muitos recursos que estavam a ser mal aproveitados”. Neste capítulo inserem-se as reduções ao nível de contratos de manutenção, prestação de serviços e Página Exclusiva 7 Portugal Inovador de pessoal. Henrique Amaral Dias explica: “Havia de facto situações de desaproveitamento de recursos. Não é uma crítica à anterior gestão, até porque estava nomeada pelo Estado e os gestores estavam numa situação de gestão corrente, portanto, de alguma forma condicionados à tomada de decisões estruturais. O que a administração anterior fez, e na minha opinião muito bem, foi focar-se na redução do endividamento. O endividamento líquido do São Francisco em 2009 rondava os 11 milhões de euros e em 2011 já fechou nos 6 milhões. É uma redução de endividamento muito significativa e nós queremos continuar nessa senda, mas simultaneamente tornando-nos mais competitivos e modernos. A casa está arrumada e todas as decisões em termos de investimento estão tomadas e terão de ser realizadas nos próximos dois meses. Vamos libertar dinheiro para poder investir de uma forma sólida e segura, criando postos de trabalho que são efectivamente necessários e produtivos. Nós herdamos aqui algumas arestas que tiveram forçosamente de ser limadas. Cargos de pessoas não produtivas que custavam mais um milhão de euros por ano ao CHSF, contratos trimestrais desnecessários na ordem dos 30 mil euros, entre muitos outros. O que fizemos foi focar-nos nos objectivos da qualidade, produtividade e modernização, para estarmos melhor preparados para o futuro”, destaca o administrador. Investimento em curso Esta visão proactiva do Grupo Sanfil reflecte-se não só na compra do CHSF, mas na modernização das diversas unidades que o integram. “Quando afirmam que o Grupo Sanfil veio gerir o status quo é uma mentira completa. Neste momento, estamos a desenvolver o espaço, modernizando os equipamentos do bloco operatório, tendo já duplicado a capacidade em termos de mediciPágina Exclusiva 8 na dentária. Estamos também em vias de duplicar a capacidade em termos de medicina dentária e outros gabinetes na unidade de Pombal. Quanto à Marinha Grande, vamos desenvolver uma policlínica onde anteriormente estava apenas a radiologia e vamos proceder à modernização de todos os seus equipamentos. Esta modernização de equipamentos de radiologia abrangerá também as unidades de Pombal, Alcobaça e Leiria. Para além disso, estamos a fazer uma série de centros de excelência no CHSF nas áreas da coluna, urologia, oftalmologia e otorrinolaringologia. Tudo com médicos dedicados e 100% connosco”, avança Diogo Freitas. “Leiria será o ponto de maior investimento do Grupo, como seria lógico, mas estamos a fazer investimentos planeados e rigorosos em todo o Grupo”. Papel do Estado na Saúde Quanto ao papel do Estado e respectiva intervenção no sector da Saúde, a opinião de HenriqueAmaral Dias é clara: “O Estado tem efectivamente um papel fundamental nalgumas áreas da Saúde. É preciso é que o Estado saiba definir bem qual o seu papel. O sector da Saúde não é claramente um bem público, é um bem de mérito. Tem determinadas características, em determinadas áreas, que são fundamentais e que justificam a intervenção do Estado, nomeadamente a vacinação. Não há nenhum privado que vá substituir o Estado na vacinação de crianças. Se não for o Estado a suportar esses custos, o que acontece é que boa parte do capital humano na sociedade é decapitado por via das doenças endémicas. Por outro lado, temos de reconhecer que o Estado também deve ter um papel importante em termos de algumas unidades hospitalares. Deve ter grandes unidades hospitalares porque em casos de guerra, catástrofes e também investigação e formação (que nenhum privado está disposto a su- portar) é realmente necessário. Agora, isso não justifica a presença do Estado em todas as áreas da Saúde. Ter um hospital em cada província é uma visão errática, e errada, daquilo que deve ser o papel do Estado na Saúde”, frisa o administrador do Grupo Sanfil, que aponta o dedo à gestão descuidada dos hospitais públicos: “O problema do Estado é ter um sector de hospitais SNS que consome recursos numa quantidade inacreditável e de uma forma totalmente ineficiente. O Estado terá de assumir a consequência deste facto, ou seja, o encerramento de hospitais e despedimentos de pessoas, isto é terá de repensar profunda e corajosamente o seu posicionamento”. Portugal Inovador Unidades do Grupo Sanfil Fiéis à zona Centro do país Com Coimbra e Leiria a assumiremse como os pólos mais fortes da organização, o raio de acção do Grupo Sanfil está bem definido e não estão previstas mudanças a curto-prazo: “Vamos abrir uma unidade na Lousã, sobretudo centrada na radiologia, e em Cantanhede também.Azona Centro do país está na génese deste Grupo e, estrategicamente, é onde nos queremos manter. Estamos abertos a analisar propostas, como já o fizemos para o Norte do país, no entanto não consigo imaginar investimentos em infraestruturas para outras localizações, seja em Portugal ou fora deste mercado. O know-how da Saúde é muito específico e exige muito controlo de gestão, caso contrário a rentabilidade pode ser muito negativa. Agora, nós achamos que podemos ser exportadores de Saúde a partir de Portugal. Parcerias são sempre possíveis, seja para levar profissionais ou para gerir hospitais noutros mercados. Tudo é analisável, dependendo das circunstâncias e das condições do negócio”, explica a administração. Certa, neste momento, mantém-se a aposta na região Centro e a tentativa de duplicar a facturação nos próximos anos. Modernização, dinamismo e optimização da estrutura produtiva afirmam-se como vectores referência para o cumprimento deste objectivo. Casa de Saúde de Santa Filomena (Coimbra) – Consultas de todas as especialidades, Cirurgia, Internamento, Hemodiálise, Medicina Dentária, Imagiologia, Centro de Gastrenterologia, Análises Clínicas, Enfermagem, entre outros. Parcerias com a Urgicentro (Atendimento Permanente), Centro de Patologia da Coluna de Coimbra, Centro de Urologia de Coimbra, Clínica do Pé, Centro de Obesidade e Medicina Inovadora. Detém a Clínica da Mama, Centro de Otorrinolaringologia de Coimbra, entre outros. Convenções/acordos com todas as ARS, ADSE e todas as companhias de seguros e convencionado com o programa SIGIC (lista de espera para cirurgia). Centro de Assistência Médica São Macário (São Pedro do Sul) – Consultas de Cardiologia, Cirurgia Geral, Clínica Geral, Dermatologia, Endocrinologia, Ginecologia, Neurologia, Obstetricia, Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Pediatria, Pneumologia, Psicologia, Psiquiatria, Reumatologia, Urologia. Centro de Diagnóstico e Tratamento Integrado (Coimbra) – Medicina Física e Reabilitação, Centro de Cardiologia, Análises Clínicas. Centro Hospitalar de São Francisco (Leiria) – Consultas de todas as especialidades, Cirurgia, Internamento, Medicina Dentária, Imagiologia, Centro de Gastrenterologia, Análises Clínicas, Enfermagem, Atendimento Permanente, entre outros. Convenções/acordos com todas as ARS, ADSE e todas as companhias de seguros e convencionado com o programa SIGIC (lista de espera para cirurgia). Centro Hospitalar de São Francisco (Pombal) – Consultas de todas as especialidades, Medicina Dentária, Imagiologia, Centro de Gastrenterologia, Análises Clínicas, Enfermagem, entre outros. Convenções/acordos com todas as ARS, ADSE e todas as companhias de seguros. Centro Hospitalar de São Francisco (Alcobaça) – Consultas de todas as especialidades, Medicina Dentária, Imagiologia, Análises Clínicas, Enfermagem, entre outros. Convenções/ acordos com todas as ARS, ADSE e todas as companhias de seguros. Imagran: Exames RX, Mamografia, Ecografia e Ortopantomografia. Clínica Radiológica Peito Cruz (Coimbra) – Exames RX, Mamografia, Ecografia e Ortopantomografia. Consultórios Médicos de Celas (Coimbra) - Centro Cirurgia Plástica Celso Cruzeiro; Centro Pediátrico de Desenvolvimento; Centro de Neurologia Pedro Nunes Vicente. CRF - Centro De Radiologia da Figueira da Foz (Figueira da Foz) - Ecografia, Ecodopler, Mamografia, RX e Osteodensitometria. Consultas nas especialidades de Cirurgia Geral, Cirurgia Vascular, Ginecologia, Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Neurocirurgia, Pediatria, Psicologia, Psiquiatria, Urologia, Análises Clínicas. Diaton (Coimbra) – Exames de Medicina nuclear, TAC, Ressonância Magnética e Análises Clínicas. Diaton (Viseu, Aveiro e Leiria) – Exames de Medicina nuclear. Laboratório D. Diniz (Coimbra) – Hematologia, Bioquímica Geral, Imunologia e Alergologia, Endocrinologia, Rastreio Pré-Natal, estando certificados pela Fetal Medicine Foundation para o 1º e 2º trimestre. Nefrovales (Coimbra) - Centro de Hemodiálise e consultas de Nefrologia. Para mais informações consultar www.sanfil.pt Página Exclusiva 9 Portugal Inovador Pescado para o mercado externo A BeiraNova é uma empresa com mais de uma década de existência, mantendo um crescimento sustentado no sector da transformação e comercialização de pescado congelado. Vocacionada para o mercado externo, a BeiraNova prepara agora um conjunto de novos produtos de forma a reforçar o seu posicionamento a nível internacional. Inaugurada no ano de 2001, a BeiraNova é o resultado de um projecto familiar e da visão empreendedora de António Rodrigues, o seu fundador com mais de 20 anos de experiência fabril e comercial na área do pescado. Após duro golpe do destino, é a segunda geração da família a dar continuidade ao seu trabalho, assumindo actualmente a gestão e visão da empresa. Susana Rodrigues, Frederico Ro- Página Exclusiva 10 drigues e Bruno Rodrigues, os seguidores e herdeiros deste projecto, mantêm a tendência de crescimento, onde 25% do volume total de vendas se refere ao mercado externo. “O propósito inicial da BeiraNova, ainda que continue a tratarse de uma empresa familiar, sempre esteve focado no mercado externo. Essa visão mais abrangente tem-nos permitido crescer de uma forma sustentada ao longo dos anos. Num ano muito complicado e de muita retracção, como o ano de 2012, a BeiraNova mostrou-se empenhada na procura de novos mercados e na diversificação da sua oferta de produtos, o que lhe permitiu crescer cerca de 3%”, destaca Frederico Rodrigues. “É um pequeno crescimento, mas de elevada importância quando nos enquadramos no panorama actual do sector. Verificamos que continuam a existir empresas com uma estrutura exterior muito grande, mas que na prática estão paradas no tempo e sem soluções de mercado. Até 2000, não havia necessidade de inovar nem de procurar soluções no mercado externo, mas os paradigmas mudaram. Hoje, as empresas do sector têm de procurar alternativas no exterior e isso só se consegue com investimento em inovação. Seja no produto, na embala- Portugal Inovador gem, no tipo de abordagem ou no marketing.As exigências alteraramse e temos de estar preparados para responder à altura. É o que temos feito na BeiraNova”. Investimento contínuo Para dar uma resposta, tanto no mercado externo como interno, a BeiraNova apostou na melhoria do seu processo produtivo. Bruno Rodrigues explica: “A BeiraNova fez um investimento a nível produtivo único no país e direccionado para o futuro, como garantia de melhoria ao nível da qualidade para o seu cliente e uma vantagem comercial para a BeiraNova. Não estamos, nem nunca estivemos, interessados em produzir em quantidade, mas sim em qualidade e com uma capacidade de resposta diferenciadora. O próximo investimento está relacionado com o packaging e é mais um argumento que irá beneficiar todo o esquema de negócio da empresa”, refere. A BeiraNova terá sido uma das primeiras empresas do sector a apostar no cuidado da imagem corporativa. “Apesar de estarmos sedeados no Interior do país, Viseu é conhecido pelo seu pequeno cluster de empresas neste sector. A BeiraNova começou por se destacar dessa concorrência pela imagem que apresentou ao público. Foi a BeiraNova a despoletar o sector para a necessidade de apostar numa imagem apelativa ao cliente”, recorda Frederico Rodrigues. Susana Rodrigues complementa: “O meu pai costumava dizer que as pessoas das aldeias ficavam à espera dos camiões da BeiraNova, apenas para verem a sereia passar”, sorri a empresária. A ‘sereia’ tornou-se um ícone da marca própria ‘BeiraNova’, ainda que a empresa conte actualmente com mais duas marcas: ‘Aquatis’ e ‘Sabor e Arte’. Crescer no mercado externo São estas as marcas que estão a sair da área fabril da empresa para o mercado externo, nomeadamente para toda a Europa, EUA e Canadá. “Temos consciência de que comercializamos um produto que é testado de manhã à noite pelo cliente final. Quando decepciona no prato, sabemos que podemos ser preteridos. Por isso, temos de ser muito exigentes na produção, principalmente quando nos propomos a abordar novos e exigentes mercados. É o caso de Moçambique, para onde a BeiraNova acabou de fazer a sua primeira negociação, e de Angola, com quem está em negociações. São países que poderão dar visibilidade ao nosso pro- duto e que poderão alastrar a mercados limítrofes”, analisa Frederico Rodrigues. Segundo a Administração, num futuro próximo, os novos produtos em desenvolvimento na BeiraNova poderão tornar-se também importantes para o exterior: “Em 2011 fizemos um investimento na remodelação do layout da fábrica e dos métodos de fabrico, bem como na formação dos nossos profissionais. O objectivo é poder lançar já em 2013 um novo produto que irá surpreender o mercado. Infelizmente não podemos avançar muito mais, visto que os empresários portuguesescontinuamaguiar-sepela sua concorrência em vez de investirem na inovação interna”. Para mais informações consultar www.beiranova.pt Página Exclusiva 11 Portugal Inovador Calções , toalha e vamos à praia! Está de volta a primeira praia artificial da Europa! Pelas mãos da empresa Live it Well, a LiveBeach volta a abrir portas ao público. As novidades para o Verão de 2013 são muitas e prometem ainda mais diversão e lazer para todos os que se deslocam ao concelho de Mangualde. Página Exclusiva 12 Inaugurada em 2011, a LiveBeach é fruto de mais um conceito inovador incubado na Live it Well. A empresa que saltara para a ribalta em 2010, graças à realização do evento FIFA 3D, é a arquitecta do conceito materializado na praia artificial de Mangualde e uma das referências nacionais, no que à criatividade empresarial diz respeito. Rui Braga, sócio-administrador da empresa, relembra o trajecto da empresa: “A Live it Well nasce, precisamente, pela questão do licenciamento necessário à organização do Fifa 3D para o Mundial de Futebol de 2010. Era necessário pos- suir uma garantia bancária no valor de meio milhão de euros para passar à última fase e esse foi o mote para a criação da Live it Well Eventos. Como eu não tinha essa capacidade sozinho, entrou o Carlos Santiago, que era o segundo maior accionista da antiga Texto Editora, e o Gonçalo Almeida, o único advogado português, até à data, que foi funcionário contratado pela FIFA. Ele foi o responsável por nos posicionar dentro desse concurso. Realizámos dois grandes eventos, um no cinema UCI e outro no Campo Pequeno, em Lisboa, que catapultaram a empresa para outra dimensão. Posteriormente, tivemos a sorte de negociar directamente com a administração da PT, estivemos envolvidos com a BP e todo um trajecto que nos deu outra perspectiva da organização de eventos e outra capacidade financeira”. Repescar uma ideia Quando se colocou a questão sobre o que fazer no futuro, e tendo alguma liquidez financeira, Rui Braga Portugal Inovador decide dar luz verde a um projecto antigo: “A ideia da LiveBeach surge de uma experiência que tinha tido em 2005, quando fiz parte da organização de um torneio, também ele pioneiro em Portugal. A R3Eventos, empresa para a qual trabalhava anteriormente, fez a primeira transmissão televisiva da Sportv do derby Sporting-Benfica em futebol de praia, literalmente fora da praia. Fomos responsáveis por montar um estádio artificial em Corroios, para três mil pessoas, e conseguimos negociar com a Sportv a transmissão do evento. O que aconteceu foi que, como este tipo de evento também era uma novidade para nós, acabámos por encomendardemasiadaareiaeacabamos por colocá-la ao redor do estádio para dar um ambiente mais realista de praia. No dia do jogo Sporting-Benfica, quando pedi aos bombeiros para me elevarem para tirar uma foto aérea, percebi que estavam quase tantas pessoas nessa areia fora do estádio, como no estádio a ver o jogo! Pensei: só faltava a água para este se tornar um conceito rentável”, relembra o empresário. Após o evento FIFA 3D, a Live it Well repescaria esse pensamento e trabalhá-lo-ia de forma a torná-lo num conceito único em Portugal e na Europa. Conceito vencedor Com o apoio da Câmara Municipal de Mangualde, a Live it Well não hesita em avançar com a implantação da LiveBeach no concelho. Num terreno de 22500m2, com vista para a montanha, é implantada uma zona de banhos, com areal extenso e todas as valências necessárias a uma experiência única de praia. Restaurante,foodboxes,tasquinhas,umparque infantil e até uma discoteca para aqueles que pretendem desfrutar de um dia mais prolongado, foram os argumentos apresentados para convencer os portugueses. O resultado, como seria de esperar, foi um sucesso: “Fizemos um investimento que rondou os dois milhões de euros e no primeiro ano, apesar de termos ti- do alguns percalços com o tempo, facturámos 737 mil euros, tendo libertado cerca 350 mil euros. Ou seja, alcançámos uma grande visibilidade e conseguimos uma margem de negócio muito considerável. Foi um bom início para um projecto que nunca foi encarado pela Live it Well como core, mas sim como apresentação de um conceito que poderá ser vendável para todo o Mundo no futuro”, afirma Rui Braga. Novidades para 2013 Este ano, as novidades introduzidas reforçam não só o potencial e multiplicidade de formas de negócio possíveis de associar ao conceito LiveBeach, mas principalmente o empenho da Live it Well na realização de parcerias de negócio. “Este ano temos uma zona radical no espaço Live Beach. Fizemos um acordo com um empresário da região, que vai montar uma estrutura fora da zona da praia, com campo de paintball, parede de escalada, rapel, tiro com arco e insufláveis. Página Exclusiva 13 Portugal Inovador topo. O problema é que a quantidade de concertos gratuitos oferecidos pelas autarquias torna este negócio muito difícil de rentabilizar para um investidor privado. Para além disso, o Governo aumentou o IVA dos bilhetes de espectáculo de 6 para 23%, o que é um roubo! É um aumento brutal e repentino, que todos sabem ser impossível de repercutir no cliente”. Exportar conceito Acredito que nós, empresários, só conseguiremos ultrapassar esta crise juntos. O negócio que fiz com este parceiro importante e equilibrado, ambos ganhamos ‘visibilidade’ e geramos receita. Ou seja, beneficia de todas as pessoas que vêm jogar paintball e passam a conhecer a praia, das pessoas que se calhar vão aproveitar para voltar cá com a família, das que vêm comer qualquer coisa ao restaurante, entre muitas outras coisas. Claro que tudo funciona num campo de expectativas, mas penso que o princípio é muito válido. Só remando para o mesmo lado, conseguiremos sobreviver a este momento economicamente difícil”, frisa Rui Braga. Atenta à evolução da economia nacional, a Live it Well optou este ano não só pela redução de preços, com a introdução do Cartão Família que possibilita a entrada no recinto por apenas €2,25, mas também com a realização de uma parceria com a CP. Os portugueses podem agora comprar o CP LiveBeach e deixar o carro em casa. Viagem de ida e volta para Mangualde, transfers entre estação da CP e LiveBea- ch, entrada na praia e oferta de uma bebida, tudo num só bilhete, é a proposta apresentada pela empresa. “É mais uma forma de chamar clientes e de dinamizar o turismo desta região. Por outro lado, passa também a ser possível vir ao restaurante sem pagar bilhete de entrada, que era um dos pedidos que nos faziam. Agora, só quem pisa a areia paga o bilhete”, destaca o empresário. Para o LW Club, a discoteca do recinto, estão também planeadas algumas mudanças: “O LW Club, a par do que tem acontecido nos outros dois anos, é uma das grandes apostas deste Verão. Estamos a adaptar-nos ao que esta região nos pede, por isso adaptámos também a nossa oferta. As sextas-feiras vão continuar a ter música ao vivo, os sábados música electrónica e aos domingos vamos ter um ambiente mais calmo, com música jazz”. Os grandes concertos perdem algum do destaque que tiveram no passado recente do LiveBeach. As razões são óbvias e deixam Rui Braga indignado: “Já tivemos aqui Tony Carreira, Rui Veloso, João Pedro Pais e muitos outros artistas nacionais de Ainda assim, o empresário não desiste da música como alavanca para o desenvolvimento futuro do conceito LiveBeach nos mercados externos: “Seria muito interessante abrir o conceito LiveBeach aos mercados externos. Até este momento já tivemos duas negociações muito importantes nesse campo. Em Móstoles, a cidade mais próxima da área metropolitana de Madrid, a autarquia cedeu-nos um terreno com 125 mil metros quadrados, a custo zero, para desenvolvermos o projecto. Tínhamosalgunsparceirosdaáreadaconstrução apontados em Espanha pela autarquia de Móstoles, mas que, com o rebentar da crise em Espanha, acabaram por ficar em stand-by. Como a Live it Well ficou esgotada ao nível de garantias, precisamos de um parceiro com capital que connosco arranque. Estamos também a negociar o conceito LiveBeach com uma autarquia no Brasil, na área do Ceará, em Fortaleza, que poderá ter resultados positivos. Sabemos que este é um conceito muito rentável e fácil de vender no mercado externo, por isso acreditamos que, se conseguirmos abrir outro Live Beach - e será possível quando a economia retomar e os investidores não tiverem medo de investir - tudo é possível. A longo prazo, o meu objectivo passa por ter vários pontos LiveBeach no globo para poder realizar tournées de grandes bandas mundiais por esses pontos”, avança o empresário. Para mais informações consultar www.lw-events.com Página Exclusiva 14 Portugal Inovador Investimento contínuo Sendo das poucas empresas no distrito de Viseu a actuar no sector dos granitos com certificação de qualidade e marcação CE dos seus produtos, a Maroufi apresenta-se como o parceiro ideal para obras de pequena, média e grande dimensão. Fundada em 1997, a Maroufi sempre apostou no investimento e desenvolvimento da sua capacidade técnica e das suas competências. Custódio Martins, administrador da empresa, aplicou toda a sua experiência de vida no desenvolvimento de uma empresa que cresceu de uma forma sustentada ao longo dos anos: “Nos primeiros 14 anos de actividade da Maroufi, o investimento foi contínuo. Melhorámos as condições da empresa, a sua maquinaria, investimos na certificação de qualidade em 2009, e isso resultou num crescimento saudável durante todos estes anos. Somos muito exigentes em todos os trabalhos que executamos e preocupamo-nos em fazer um acompanhamento presencial em todas as obras em que estamos envolvidos. Isso garantiu-nos a fidelização dos nossos clientes e eles continuam a ser os melhores, e únicos, comerciais desta empresa”. Qualidade diferenciadora Com 29 pessoas e capacidade para realizar todo o tipo de trabalhos em granito, mármores ou calcários, bem como silestone e compac quartzo (tampos de cozinha), os melhores resultados da Maroufi foram alcançados em 2011, ano que a empresa fechou com 1,5 milhões de euros facturados e uma quota de exportação a rondar os 35%: “Foi o nosso pico de actividade, sem dúvida. Em 2012 houve uma ligeira redução fruto da quebra da economia nacional e do sector. O nosso grande objectivo para 2013, e porque se torna muito difícil fazer projecções e investimen- tos numa altura como esta, é manter aquilo que temos”, lamenta Custódio Martins. “Só este ano, já orçamentámos cerca de três milhões de euros, sabendo de antemão que não iremos realizar nem um terço dessas obras. Ou seja, está muito complicado e temos de apostar na qualidade de serviço ao cliente para nos diferenciarmos. É isso que nos permite continuar a ter obras não só em Portugal, mas também em França, Suíça, Luxemburgo, Alemanha, Espanha, Canadá e Angola. Apesar dos aumentos sucessivos nos custos da energia, portagens e transportes, que estão a limitar as exportações nacionais, a qualidade do trabalho e serviço que apresentamos ajudanos a manter essa presença internacional”, frisa o empresário. Rua 16 de Março, Cela - 3600-455 MOLEDO, CDR Tel.: 232 301 110 - Fax: 232 301 111 GPS N 40.81656º W 7.92791º [email protected] - www.maroufi.pt Página Exclusiva 15 Portugal Inovador Assistência médica qualificada e personalizada O Centro Médico e de Reabilitação – CEMERT promete apostar em novas especialidades a curto-prazo. Uma empresa em crescimento que conta com profissionais reconhecidos nas diversas especialidades onde actua e que já conquistou o seu espaço em Moimenta da Beira e Tarouca. A CEMERT nasce em 2011 pelas mãos de Rui Teixeira e Inês Rodrigues. As noções coincidentes sobre aquilo que deve ser a actividade humana na medicina, saúde e bem-estar, juntam médico e enfermeira para a criação de um projecto único e personalizado. “Quando nos conhecemos percebemos que havia uma sintonia não só no perfil, mas principalmente nas noções do que deveria ser um serviço de qualidade e de proximidade às pessoas. Foi com isso em mente que decidimos avançar com um projecto próprio em 2011, através da abertura do primeiro centro CEMERT em Dalvares – Tarouca. Escolhemos criteriosamente todos os elementos que deveriam abraçar este projecto e abrimos ao público. Foi quase como um projecto-piloto, que nos surpreendeu pela positiva, e que mais tarde evoluiu para a criação do centro CEMERT em Página Exclusiva 16 Moimenta da Beira”, explicam os administradores. Rui Teixeira, natural do concelho de Moimenta da Beira, relembra os impedimentos éticos que o levaram a retardar a aposta na sua terra natal: “Em tempos, trabalhei numa outra clínica em Moimenta da Beira como prestador de serviços. Por uma questão de ética, senti que não seria correcto da minha parte sair dessa clínica para abrir uma outra no mesmo local. Essa é a razão pela qual abrimos primeiramente em Tarouca e só dois anos depois fizemos a abertura em Moimenta da Beira. É claro que sabíamos que o potencial de negócio neste concelho seria muito maior, pelo que o risco deste investimento foi, de certa forma, calculado. Os resultados foram efectivamente muito satisfatórios, tendo o centro CEMERT de Moimenta alcançado em dois meses os mes- mos resultados que o centro CEMERT de Tarouca alcançou em dois anos! Ainda não estamos numa fase de rentabilização do investimento, é certo, mas estamos a semear o que poderemos colher no futuro. Estamos a dar-nos a conhecer à população, para que percebam que esta é uma forma diferente de trabalhar e de estar no mercado. A CEMERT tem profissionais especializados e experientes, escolhidos directamente por nós, e conta com equipamento tecnológico evoluído para servir da melhor forma os seus utentes”. Inês Rodrigues acrescenta: “O lado humano é muito importante para a CEMERT e isso distingue-nos. Sabemos que cada utente que nos visita, que tem a oportunidade de conhecer a CEMERT e toda a sua filosofia de trabalho, é mais um utente fidelizado. É na humanização e na proximidade às pessoas que mais apostamos”. Filosofia de trabalho A CEMERT diferencia-se logo na abordagem ao paciente: “Na CEMERT o primeiro contacto com o utente é realizado por enfermeiras. São elas que fazem a triagem e direccionam o utente para a especialidade indicada. É uma mais-valia muito significativa e que nos posiciona num patamar de qualidade”, refere Rui Teixeira. “ Particularmente no que diz respeito à área da Medicina Física e de Reabilitação, é realizada uma consulta com um médico fisiatra, que observa o paciente, se neces- Portugal Inovador sário realiza uma ecografia na própria consulta, pede exames complementares de diagnóstico adicionais, quando justificado, institui medicação adequada à patologia em causa e, via de regra, integra no tratamento a fisioterapia. O procedimento é o mesmo que existe num hospital”, destaca Rui Teixeira. Além da Medicina de Reabilitação, com ginásio plenamente equipado, a CEMERT fornece uma panóplia alargada de serviços: “Temos consultas de diversas especialidades médicas, medicina estética, tratamentos de estética, pequena cirurgia, múltiplos exames complementares de diagnóstico e serviços de enfermagem, disponíveis a qualquer hora do dia. Todo o estudo cardíaco é feito na CEMERT”, frisa Inês Rodrigues. “Como temos equipamento próprio, no dia da própria consulta de cardiologia é possível realizar alguns exames cardíacos, o que reduz o número de vezes que o utente precisa de se deslocar ao centro. É um factor muito importan- te se tivermos em conta que num meio rural como o nosso a mobilidade nem sempre é fácil. Também por isso, e para responder às necessidades dos nossos utentes, fazemos serviço domiciliário. Contamos com um veículo próprio para o efeito, o que nos permite igualmente dar apoio e realizar rastreios em diversas instituições, incluindo lares de idosos, centros de dia, escolas e outras entidades locais, assim como fazer o transporte dos utentes para consultas, fisioterapia, exames complementares de diagnóstico e outros tratamentos que sejam realizados nas clínicas CEMERT”. Focados na população A CEMERT possui dois gabinetes de enfermagem, um em Alvite e um em Vila da Rua, freguesias do concelho de Moimenta da Beira, onde são realizadas colheitas de sangue, electrocardiogramas (ECGs) e tratamentos de enfermagem. Tem também acordos e protocolos com diversas entidades locais. “Estamos cons- tantemente a realizar novos protocolos, seja com bombeiros, lares, escolas, associações de pais, empresas, entre muitos outros. Queremos estar mais próximo de quem necessita para conseguir antecipar as suas necessidades. Por isso sentimos que a nossa actividade extravasa os limites físicos das nossas unidades”, destaca Rui Teixeira. Todo este trabalho e investimento realizado reflecte-se num aumento sustentado do número de utentes: “Temos crescido e vamos, a curto-prazo, ampliar estas clínicas e abranger novas especialidades.Aresposta dos nossos utentes tem sido muito positiva e está de acordo com as nossas expectativas. É gratificante perceber que o utente já tem a consciência de que na CEMERT vai encontrar um acompanhamento personalizado e especializado, protagonizado por uma assistência médica e técnica qualificada, competente e experiente, com o apoio de equipamentos sofisticados e de máxima qualidade”, finalizam os administradores. Para mais informações consultar www.cemert.pai.pt Página Exclusiva 17 Portugal Inovador Ao serviço do Homem e da Sociedade A Obra Kolping, instituição fundada na Alemanha no século XIX, é hoje uma das mais importantes a nível mundial, tanto a nível socio-caritativo como formativo. A Obra Kolping é uma Associação Internacional de Cristãos Comprometidos na Acção e Formação. Com presença em mais de 60 países, a associação internacional está presente em Portugal desde 1986. A partir da sua sede nacional, localizada em Lamego, a Obra Kolping de Portugal, Instituição de Utilidade Pública, promove incessantemente todos os valores incutidos pelo beato Adolfo Kolping, sacerdote alemão que lhe deu origem e que actualmente se encontra em fase de santificação. Homem avançado para o seu tempo, Adolfo Kolping terá sido uma das primeiras pessoas a olhar a formação individual e integral como o motor necessário para a edificação de uma sociedade construtiva e melhorada. A sua visão despolitizada permitiu à Obra Kolping concentrar-se na distribuição de ferra- Página Exclusiva 18 mentas que ajudem à formação de cristãos autênticos, trabalhadores competentes, pais responsáveis e cidadãos conscientes. Fundamentando-se não só nos ideais do seu fundador, mas também na doutrina social da Igreja Católica e do Evangelho de Jesus Cristo, a Obra Kolping tem mobilizado diversos meios de apoio a famílias carenciadas e jovens e idosos em situações de necessidade. Impacto global As dioceses de Guarda, Bragança, Lamego e Viana do Castelo são a génese da Obra Kolping Portugal, mas hoje o seu raio de acção estende-se a Portalegre, Vila Real, Bragança e Lamego. Uma presença que pretende abranger todo o país e ter um impacto semelhante ao que já possui noutros países mundiais. A Irmã Margita Trömer, missionária e directora-geral da Obra, relembra o impacto da Obra Kolping no Mundo: “Adolfo Kolping disse um dia que ‘se queremos mudar o Mundo, temos de mudar o Homem’. Isso consegue-se com uma formação integral das pessoas e é o que tem sido feito pela Obra Kolping desde o momento em que foi criada. Aqui fornecemos a cana para que cada um possa pescar por si própria. Esta é uma filosofia que se mantém viva e uma das razões pelas quais Adolfo Kolping continua a ser considerado um dos maiores sociólogos do século XIX. Ele teve um papel fundamental na criação de programas de formação que ainda hoje são utilizados um pouco por todo o Mundo. Temos o reconhecimento mundial e somos um dos conselheiros privilegiados de diversas organizações. Temos kolpinguistas no Conselho Europeu, ONU, Rio de Janeiro, Genebra, Roma, Viena, Nova Iorque, entre muitos outros. A Obra Kolping Portugal viu o seu mérito publicamente reconhecido em Bruxelas graças à sua capacidade para seguir os programas de formação. É bom receber este tipo de elogios”, reconhece a Irmã Margita Trömer. Formação Kolping O Centro de Formação Profissional e Desenvolvimento Rural Kolping localizado em Lamego conta com 13 anos de existência e é hoje o pilar da Obra Kolping em Portugal. José Manuel Santos, director da Instituição em Portugal, explica: “Inicialmente, foi a Alemanha e as famílias kolpinguistas a investir capital na criação de infraestruturas e na divulgação da Obra em Portugal. Hoje, a formação profis- Portugal Inovador sional tornou-se a principal valência desta organização. Somos uma entidade acreditada pelo DGERT e contámos com 108 formandos, três vezes por semana, nas instalações da sede e mais 70 formandos nas acções deslocalizadas em Sabrosa, Alvite e Penude. As áreas de formação abrangem: serviço de apoio a crianças e jovens; trabalho social e orientação; produção agrícola e animal; secretariado e trabalho administrativo; turismo e lazer; e ciências informáticas. Para além disso, contámos com 80 formandos em Castro Daire e Vila Nova de Paiva, onde as áreas de formação são: trabalho social e orientação; enquadramento na organização/empresa; gestão e administração; comércio; secretariado e trabalho administrativo; ciências informáticas. Temos neste momento celebradas algumas parcerias com juntas de freguesia e associações culturais/Sociais no âmbito da formação modular. A Kolping de Portugal é ainda uma entidade externa do IEFP: “Os denominados Sistemas de Aprendizagem são outra modalidade de formação à qual estamos a dar muito relevo. Os alunos entram aqui com a escolaridade mínima obrigatória e ao fim de três anos, além da carteira profissional, têm equivalência ao 12º ano para poderem continuar a estudar se assim o entenderem. Acabámos recentemente o curso de ‘Instalador de Painéis Fotovoltaicos’ e temos a decorrer os cursos de ‘Esteticismo e Cosmetologia I e II’ e ‘Desenhadores de Refrige- ração e Climatização’. É uma formação de qualidade, que assenta no sistema dual de ensino [teoria e prática], e que beneficia de todo o know-how e excelentes condições físicas existentes na Kolping Portugal. Também por isso, é nosso objectivo desenhar e ministrar alguns programas de Formação não financiados, dirigidos às empresas do 3º sector e sector agrícola somos frequentemente requisitados pelas empresas para desenhar e ministrar alguns programas de formação não-financiada mais específicos”, acrescenta José Manuel Santos. Estágios na Alemanha A Obra Kolping Portugal está a apresentar um novo conceito de formação direccionado para o mercado externo. “O projecto ‘Job of my life’ está a ser desenvolvido em parceria com a Kolping Alemã. Fazemos aqui o recrutamento de jovens que possam na Alemanha, em centros de formação profissional, desenvolver a sua actividade formativa. Nós temos a responsabilidade de fazer uma formação inicial na língua alemã e os jovens a oportunidade de alcançar um emprego nas empresas onde estagiam, seja na área da gastronomia ou no trânsito e transporte de mercadorias. A Alemanha precisa de muita mão-de-obra qualificada e estes jovens, que estão lá durante três anos em formação e em estágio, adquirem todo esse conhecimento”, avança a direcção da Kolping Portugal. ‘As necessidades de cada tempo e lugar vão-nos indicar como agir’ Adolfo Kolping OBRA KOLPING DE PORTUGAL Centro de Formação Profissional e Desenvolvimento Rural Kolping Cursos de Aprendizagem Esteticismo e Cosmetologia • Técnico/a de Produção Agrícola Técnico de Turismo Ambiental e Rural • Técnico de Recursos Florestais e Ambientais • Técnico/a de Jardinagem e Espaços Verdes Formação Modular Certificada Quinta da Cruz Alta • Apartado 137 • 5100-088 Lamego Tel. 254 612 679 • Fax 254 614 021 • [email protected] Página Exclusiva 19 Portugal Inovador Posicionamento sólido Com um vasto historial de actividade, o armazém Ramiro Augusto do Vale, S.A. é uma das empresas que melhor resistiu à transfiguração do sector da distribuição em Portugal. Dedicando-se, primordialmente e quase em exclusivo, ao pequeno retalho para o mercado nacional, a empresa reafirma agora uma aposta mais firme no azeite de marca própria ‘Ourozinho’, cujo potencial começa a despertar atenções no mercado externo. O pavilhão com 6300m2 onde a Ramiro Augusto do Vale, S.A. se encontra instalada é uma das razões pelo corrupio constante de carros no Parque Industrial de Coimbrões, em Viseu. Uma azáfama interessante que denuncia os quase nove milhões de euros faturados anualmente pelo armazém. Milhares de referências de produtos alimentares, higiene e limpeza, bem como para a agricultura, distribuem-se pelos longos corredores da empresa onde nada falta para o utilizador comum. Nas portas de saída, ou nas estradas do distrito de Viseu, encontram-se cinco viaturas de carga pertencen- tes à Ramiro Augusto do Vale, S.A., que regularmente visitam os clientes do pequeno retalho que pontificam nos distritos de Viseu e Guarda. São seis décadas de existência, com óbvios altos e baixos, mas que asseguraram inequivocamente a fidelização de centenas de clientes e diversas gerações de profissionais. Importância no mercado Apesar da concorrência movida pelas grandes áreas, em que muitas vezes alguns produtos são vendidos a preços inferiores ao seu custo, Manuel Ferreira da Silva, actual administrador da Ramiro Augusto do Vale, S.A., entende que a empresa se torna necessária para o tipo de clientes com quem trabalha, pequenos retalhistas e restauração, e por isso reforça a importância da empresa no panorama empresarial do dis- Página Exclusiva 20 Portugal Inovador trito de Viseu. “Não é por acaso que das 21 empresas que existiam no sector, a actuar no distrito de Viseu, em 1978, restem apenas cinco, sendo que duas delas passaram ao universo do retalho… A Ramiro Augusto do Vale, S.A. mantém-se no activo porque o segmento onde se insere precisa deste tipo de empresa, concedendo crédito nos tempos que correm, e isso é muito importante para o nosso tipo de cliente”. Ainda assim, neste caso, o crédito concedido não significa obrigatoriamente a existência de crédito malparado. “O nosso crédito malparado é muito reduzido. Isto porque, o nosso vendedor é o nosso cobrador. A regularidade das visitas ao cliente faz com que o negócio funcione de uma forma correcta. À volta da cidade, visitamos o cliente uma vez por sema- AZEITE VIRGEM na, enquanto nas regiões limítrofes visitamos de 15 em 15 dias”, frisa Manuel Ferreira da Silva. Azeite de qualidade E se o cliente do armazém conhece bem a marca de azeite engarrafada pela Ramiro Augusto do Vale, S.A. o desafio passa agora por apresentá-la a um universo de clientes distinto: “O comércio de azeite é, embora nem todos o saibam, um dos nossos primeiros negócios. Somos do tempo em que não existiam grandes regras na comercialização de azeite em Portugal, quando ainda era comercializado em bilhas”, recorda o administrador: “Só em 1968, quando se tornou obrigatório, começámos a engarrafá-lo sob marca própria”. A marca ‘Ourozinho’, homenagem à região do Douro e à freguesia homónima, no concelho de Pe- nedono, manteve-se até aos dias de hoje e é uma das imagens de marca da Ramiro Augusto do Vale, S.A. “O futuro do armazém passa por manter aquilo que temos. Na área específica do azeite, como temos capacidade de armazenamento para mais de 230 000 litros, poderemos crescer na área da exportação, porque até hoje apenas trabalhámos com os habituais clientes retalhistas”. AZEITE EXTRA VIRGEM Página Exclusiva 21 Portugal Inovador Aposta no segmento das piscinas A Trigo, SA é uma empresa dedicada à importação e comércio de produtos nas áreas da electricidade, aquecimento e ventilação, equipamentos de bombagem, e produtos para piscina. Num ano em que as condições climatéricas não foram as mais favoráveis, a empresa de Viseu espera manter a sua facturação e, se possível, crescer no mercado externo. tada de forma consecutiva nos últimos quatro anos, premeia não só a gestão rigorosa dos seus recursos, mas também a dedicação de todos os colaboradores. “Actualmente, somos 16 colaboradores a lutar pelo sucesso desta empresa. Esforçámo-nos diariamente para manter a empresa ao nível do que todos esperam dela, mesmo enfrentando as dificuldades directas e indirectas que toda esta conjuntura actual nos trouxe”, frisam os administradores. Justiça devia actuar Empresa criada em 1979, a Trigo, SA tem-se afirmado no mercado pela qualidade dos seus produtos, alicerçados em representações consagradas, no cumprimento escrupuloso dos prazos definidos e no know -how técnico de todos os seus profissionais. Com uma facturação anual estabilizada, a rondar os três milhões de euros, a Trigo, SA é já Página Exclusiva 22 uma referência para os portugueses e para o mercado externo. Em Portugal, na Zona Industrial de Coimbrões, a empresa possui uma nave com 1900m2 pronta a responder agilmente às necessidades dos seus clientes. No centro de Viseu, a empresa detém duas lojas de venda ao público que espelham uma vontade de reformular a matriz de negócio que esteve na sua origem: “Em tempos, estivemos muito ligados aos instaladores, mas neste momento diversificamos a nossa actividade. Estamos assim vocacionados também para o público em geral, o que nos garante outra abrangência de mercado”, frisam os administradores da empresa, António Trigo e João Trigo. A atribuição do estatuto PME Líder à Trigo, SA, distinção conquis- E para uma empresa como a Trigo, SA, que opera a nível nacional, a necessidade de manter todos os seus rácios é evidente. “Infelizmente, este sector está minado por colegas que estão a destruir o mercado... Acreditamos que este é um sector que dá para todos, se todos trabalharem de uma forma correcta. Quando isso não acontece, e se vende produtos abaixo do preço de custo, as dificuldades aparecem e todos ficam a perder. Nós temos uma estrutura de custos fixos que não nos permite acompanhar esses preços, pelo que ficamos obviamente revoltados com toda esta situação”, explica João Trigo. António Trigo complementa: “É a ânsia de vender, que muitas vezes está associada à sobrevivência, ou não, dessas empresas. Por outro lado, a lei das insolvências é uma fraude Portugal Inovador completa. As empresas fecham ao mínimo problema, deixando para trás um rasto de crédito malparado. Enquanto a Justiça não actuar como devia, muitas empresas vão sofrer com estes danos”. Consolidar e exportar A solução adoptada pela Trigo, SA passa pela exportação e pela consolidação de novos segmentos de negócio. “Esta empresa teve, no ano de 2012, 12% da sua facturação a destinar-se ao mercado externo. É uma das soluções possíveis para a actual situação económica do país. Por isso temos uma sociedade comercial em Angola e um cliente que representa o nosso produto em Cabo Verde. Temos apostado muito no mercado externo e queremos continuar a crescer nos próximos anos. Quanto ao mercado interno, queremos continuar a consolidação do nosso posicionamento. Vamos, por isso, continuar a apostar em marcas de produtos de excelência. É o caso da Häger, Schneider, Chint, no segmento da electricidade, da Vulcano na área do aquecimento e águas quentes, em que somos líderes na Zona Norte do país, da Lowara e Joval nas bombas de água, e claro, na Bayrol, Fiberpool e Idegas na área das piscinas. As piscinas são uma das nossas apostas e temos tido um feedback positivo sobre o que poderá acontecer em 2013. Já fizemos alguns bons contactos no Algarve que, esperamos, irão contribuir para atingir os nossos objectivos em 2013”, concluem os administradores. Sede: Rua Alves Martins, 32 - Telef.: 232 422 102 - Fax: 232 423 504 Armazém: Parque Industrial de Coimbrões, lote 122 - Telef.: 232 470 410 - 232 424 700 - 232 098 707 - Fax: 232 470 419 Apartado 5010 - 3500-999 Viseu E-mail: [email protected] - Internet: http://www.trigosa.pt Página Exclusiva 23 Portugal Inovador Parceiro no aluguer de equipamentos A Nortaluga mantém o crescimento sustentado no mercado interno. Depois do sucesso da filial de Mangualde, inaugurada em 2009, a empresa abriu uma segunda unidade em Torres Vedras e preparase para conquistar o mercado da Zona Centro. Uma empresa autossuficiente na sua actividade, cujo trabalho merece o reconhecimento de clientes de renome internacional. Com mais de uma década no activo, a Nortaluga é uma empresa reconhecida no panorama empresarial português. Competência técnica diversificada, equipamentos adequados às necessidades dos seus clientes e uma equipa de profissionais especializados e polivalentes, são as razões primordiais para a importante carteira de clien- Página Exclusiva 24 tes fidelizados que a acompanha ao longo dos anos. “Começámos por fazer o aluguer de equipamentos para construção civil, obras públicas e projectos de engenharia, mas com o passar do tempo e com a quebra do sector, diversificámos a nossa oferta. Primeiro com a manutenção da metalomecânica, onde se destaca a parceria com a Comsa, responsável pela maior rede ferroviária da Península Ibérica, depois com a área eléctrica e, a partir de 2006, com a área da energia, que hoje representa 55% da nossa facturação. Trabalhamos directamente com a EDP e com os seus parceiros, oferecendo uma cobertura de todo o território nacional, e operamos com grupos geradores de qualquer porte. Movimentámos, em média, 15 a 20 grupos de geradores, pessoas e camiões por dia apenas para a actividade de manutenção pontual da EDP. Temos também as situações de emergência, como aconteceu no início de 2013 na Zona Centro do país, em que criámos um centro logístico e movimentámos mais de 70 grupos de geradores numa semana”, recorda António Alves, fundador e administrador da Nortaluga. “Recentemente, começámos também a apostar na área da bobinagem, que era um dos nossos handicaps, tendo contratado pessoal para o efeito. É mais um complemento à nossa actividade. Neste momento somos uma empresa autossuficiente, tanto a nível de equipamento e transporte do mesmo, como da equipa técnica, o que nos dá um potencial diferente face à nossa concorrência”. Apostas ganhas A ascensão crescente, ano após ano, permitiu à empresa abrir horizontes e realizar novas Portugal Inovador apostas de negócio. “O efeito de proximidade é crucial nesta actividade e é também a razão que levou a Nortaluga a investir nas filiais de Mangualde e Torres Vedras. Em Mangualde, tivemos um apoio muito bom por parte da Câmara Municipal na desburocratização de todo o processo, e acabamos por superar as nossas expectativas iniciais de negócio. Neste momento, a filial já representa 55% da facturação da empresa, o que é um resultado muito positivo. Quanto a Torres Vedras, apesar de só ter seis meses de actividade, também temos um feedback muito positivo. Conseguimos recuperar um cliente que tínhamos perdido pelo factor da distância e que, por si só, já justifica o investimento realizado”, considera António Alves. A filial de Mangualde poderá ser ainda o local escolhido para desenvolver o mais recente projecto da Nortaluga. “Estamos instalados num terreno de 8000m2, o que poderá ser ideal para a criação de uma fábrica de grupos geradores. Para já, é um investimento muito elevado e que não se justifica, mas penso que num prazo de cinco anos poderá arrancar. Tudo depende da internacionalização da empresa... Certo é que vamos apostar em produtos inovadores que, preferencialmente, integrem as energias renováveis no seu funcionamento”, revela o empresário. Internacionalização Moçambique afirma-se como mercado preferencial para a internacionalização da Nortaluga. “É um mercado que me atrai muito e penso, ainda este ano, conseguir ter uma presença lá. A Nortaluga não tem essa necessi- dade, nem vai abordar o mercado no sentido de ir buscar recursos que faltam aqui. Temos uma perspectiva de elaborar um projecto sustentado e de continuidade”, destaca António Alves. “A Nortaluga tem um conjunto de competências que poderão ser muito importantes nesse mercado e, com o fabrico de grupos de geradores, vocacionar-se-á ainda mais para a exportação. É o que pretendemos a médio prazo”. Norte: Zona Industrial do Neiva, 2ª Fase EN 13 São Romão do Neiva • 4900-232 Viana do Castelo Tel: 351 258 843 819 Fax: 351 258 842 328 Centro: Zona Industrial II, Quinta da Caínha Serra do Fojo • 3530-259 Mangualde Sul: Polígono Industrial do Alto do Ameal, Fracção D 7 Ramalhal • 2565-641 Torres Vedras http://nortaluga.com/ [email protected] Página Exclusiva 25 Portugal Inovador Tradição aliada à vanguarda Fundada em 2001 por Manuel Mateus, a Socimateus era o resultado de 40 anos de experiência no sector do alumínio. Mais de uma década depois, a gestão da empresa mantém-se assegurada pela segunda geração da família. Ideias inovadoras e renovados objectivos de negócio continuam a preencher o dia-a-dia de uma empresa sólida com forte potencial de exportação. temos de procurar novos mercados e clientes que possam estar interessados nos nossos produtos e na qualidade de fabrico dos mesmos. Não podemos abdicar da qualidade de produção, independentemente do mercado a que o produto se destina”, explicam os administradores. Preparados para o futuro Aos dez anos de idade já Manuel Mateus trabalhava no sector do alumínio. Jovem de tenra idade rapidamente se apaixonou pela área, tendo criado em 1966 a sua primeira empresa: a Serralharia Leomilense. Com apenas cinco pessoas, esta seria a incubadora para a actual Socimateus. Aqui se desenvolveram relações com clientes e fornecedores, foram criadas as competências e todo o know-how que actualmente se mantém como base de negócio da Socimateus. A empresa, agora entregue à gestão dos filhos, Carlos Mateus e Cristina Mateus, e ao genro, Paulo Costa, tornou-se numa das mais fortes da região de Moimenta da Beira, tendo alcançado uma interessante quota de exportação nos últimos anos: “Fechámos o ano de 2012 com algum crescimento, o que é muito importante numa fase como esta. Temos actualmente uma quo- Página Exclusiva 26 ta de exportação que ronda os 50%, o que nos tem permitido manter a actividade. Em Portugal a quebra na procura foi muito acentuada e levou-nos a apostar ainda mais no mercado externo. Seja para França ou para a Suíça, onde já temos um comercial, sabemos que A Socimateus, actualmente com 12 colaboradores especializados, dedica-se ao fabrico de todo o tipo de produtos relacionados com o alumínio. Desde a caixilharia, estruturas, coberturas, fachadas, entre muitos outros produtos. “Estamos preparados para responder a todo o tipo de projectos e desafios colocados pelo cliente. Continuamos a investir na empresa. Adquirimos recentemente um novo centro de trabalho, que permite uma grande redução de tempo e que Portugal Inovador impulsionará ainda mais a Socimateus”, destaca Paulo Costa. “São investimentos elevados e difíceis de rentabilizar, mas que têm de ser feitos. Lamentavelmente, a maioria das empresas deste sector continua a trabalhar com um ou dois funcionários e com maquinaria totalmente obsoleta. O cliente em Portugal tende a focar-se apenas no preço final, esquecendo por completo as diferenças e vantagens que a qualidade pode trazer ao produto”. ca, isto significa que estamos mais vulneráveis às microempresas que, sem condições e sem estrutura, praticam preços abaixo de mercado. É uma concorrência desleal que não conseguimos combater. Não vamos posicionar-nos nesse tipo de negócio, mas somos afectados por ele”, lamenta a administração. “Depois, temos uma ausência de fiscaliza- Superar dificuldades A presença no mercado externo garante à Socimateus alguma estabilidade financeira, no entanto, não está isenta dos problemas inerentes à presença no mercado nacional. “A Socimateus, por ser uma empresa séria e com alguma dimensão, tem obviamente custos fixos que outros não têm. Na práti- ção que tudo permite e uma lei de insolvências injusta para todas as partes, menos para o infractor e para as grandes empresas. Se a regra fosse uma atribuição percentual face à dimensão da empresa prejudicada, todos sairiam beneficiados. Como não é, acabamos por não recuperar o material, porque é ilegal, nem o valor monetário, porque ficou com quem menos necessitava. Enquanto esta situação não for revista, as empresas nacionais vão continuar a correr muitos riscos, porque não estão protegidas pela Lei, e a acumular crédito malparado, correndo o risco de insolver. É triste que assim seja, mas é a verdade. Resta aos empresários procurar soluções no mercado externo, com parcerias que garantam a confiança que em Portugal não existe. É o que a Socimateus está a fazer neste momento e o que continuaremos a fazer no futuro”. Parque Industrial S. Miguel Lote 24E - Moimenta da Beira Email: [email protected] Telefone: [+351] 254 520 500 Fax: [+351] 254 520 509 Página Exclusiva 27 Portugal Inovador Indústria de alumínios Actuando num sector onde a oferta superou há muito a procura, a Aluminibeira consegue manter-se no mercado graças ao rigor, exigência, competência técnica e potencial instalado. Em 2012 a empresa fechou o ano com um crescimento de 19%. Página Exclusiva 28 Dedicada ao fabrico de caixilharia em alumínio, a Aluminibeira é especialista na produção de portas, janelas, portões, gradeamentos, estores, divisórias e fachadas. Produtos de elevado rigor técnico, à medida de cada cliente, possíveis graças a um elevado investimento em maquinaria: “O investimento faz parte da história da Aluminibeira. O meu pai iniciou a empresa em 1990, em Vila Chã de Sá, em instalações arrendadas, com apenas três colaborado- res. Hoje, temos instalações próprias na Zona Industrial de Coimbrões, com cerca de 1000m2, um armazém no Viso Sul, e somos 11 pessoas nos quadros da empresa. Além das instalações, investiu-se muito em maquinaria para conseguir responder às necessidades dos nossos clientes. Contamos com uma máquina CNC, uma máquina para estampar painel, uma máquina para injectar poliuretano, uma quinadeira, uma guilhotina, uma máquina de corte de duas cabeças e máquinas para serralharia. Tudo isto permitenos não só transformar, fabricar e instalar a tradicional caixilharia de alumínio, mas também fabricar painéis para portas de alumínio. Para além disso, comercializamos diversos tipos de acessórios nesta área, contando com representações de produtos de renome como a Giesse, Portugal Inovador J.N.F, Omec, GNS, Levi Carvalho, Henkel, Kirsch ou Monticelli”, refere Joaquim Costa, que segue as pisadas do progenitor e fundador da empresa, José Costa. Factor ‘Diferenciação’ A Aluminibeira é conhecida no mercado não só pelo acompanhamento constante aos seus clientes, mas também pelo rigor nos negócios com fornecedores. “Não estamos interessados em clientes para negócios isolados. Queremos clientes fidelizados, que acreditem numa relação de confiança e continuidade. Esse é o nosso objectivo principal. Felizmente podemos garantir que, ao longo da história desta empresa, nunca um cliente ficou com um problema por resolver”, destaca o empresário. “Por outro lado, a Aluminibeira é uma empresa que honra os seus compromissos. Mercado externo A trabalhar em todo o território nacional, a Aluminibeira é também uma empresa com potencial para exportar. Com negócios concluídos em França, Suíça e Luxemburgo, a PME Líder mostra-se disponível para novas soluções de negócio. “Já temos alguma experiência nos mercados externos e seria interessante realizar novas parcerias de negócio. Seja para fabricar aqui e enviar ou mesmo para dar formação no local, tal como já fizemos em França. Desde que o parceiro seja sério e rigoroso nos pagamentos, temos todo o interesse em que aconteça”, afirma a administração. Para já, a empresa está a trabalhar uma nova parceria que, a curto-prazo, poderá levar os seus produtos a um novo destino: “Temos uma proposta para trabalhar em parceria com uma outra empresa, em que a Aluminibeira ficaria res- Parque Industrial de Coimbrões Lote 85, 2ª fase 3500-618 VISEU ponsável pelo fabrico de painéis para portas e portões. O objectivo é comercializar esses produtos para a Polónia e penso que este projecto deverá arrancar ainda este ano. Estamos apenas a ultimar pormenores”, finaliza Joaquim Costa. Página Exclusiva 29 tel: 232 479 973 fax: 232 479 975 e-mail: [email protected] Portugal Inovador “O Estado devia apoiar mais as PME” A Granidaire, empresa sedeada em Castro Daire, faz um apelo ao Governo português no sentido de fornecer novos meios para que as PME nacionais possam exportar para outros mercados. Fundada em 1998 e prestes a atingir os 15 anos de actividade, a Granidaire é uma PME sólida no mercado. Dedicando-se à extracção, transformação e comercialização de produtos em granito, a empresa foi crescendo passo a passo até ao momento actual. Hoje, com 20 funcionários, uma pedreira com 30 mil metros quadros e uma área produtiva de 15 mil metros quadrados, a Granidaire tem tudo para ser uma empresa bem sucedida no mercado externo. “Já exportámos para Itália, Alemanha, Austrália, Suíça e França, sendo que neste momento França assume-se como o principal cliente desta empresa no mer- cado externo. Actualmente, exportámos 25% do que produzimos e só não aumentamos essa quota porque os custos associados à exportação são elevadíssimos”, revelam Helena Martins e João Paulo, sócio-gerentes e fundadores da Granidaire. “O Governo pede constantemente às empresas para aumentarem as suas exportações, mas a verdade é que há falta de apoio para que isso aconteça. Temos por hábito visitar uma feira do sector em Itália e gostaríamos de fazer o mesmo na Ásia, onde sabemos que existe mercado para o nosso produto, mas sem apoios é-nos muito difícil fazer esse tipo de investimento”, lamenta a gerência. Sector competitivo A Granidaire, empresa que começou praticamente do nada e alicer- EXPLORAÇÃO, TRANSFORMAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE GRANITOS www.granidaire.pt • [email protected] Rua 16 de Março - 6A - Cela - 3600-455 CASTRO DAIRE Tel. 232 309 028 - Fax. 232 304 908 Página Exclusiva 30 çou o seu crescimento no investimento constante na empresa, debate-se agora com a asfixia do mercado interno. “É verdade que temos uma pedreira e maquinaria que nos permite ter um posicionamento de mercado acima da média, mas também é fácil de perceber que este tipo de investimento é cada vez mais difícil de rentabilizar. Há muitos colegas neste sector que estão a vender produto abaixo do preço de custo. Existem, por exemplo, microempresas de transformação que vão comprar blocos à pedreira e conseguem vender a um preço inferior ao que nós, que temos pedreira, seríamos capazes de vender. É inadmissível. Seria importante que, nesta fase, o Estado estivesse ao lado de quem trabalha e de quem tem potencial para exportar o seu produto”, alertam os sócios. Portugal Inovador Combustível optimizado A Visímpar, empresa detentora de três postos de combustível Galp, em Viseu, Tondela e Santa Comba Dão, continua a manter um funcionário que auxilia ao abastecimento das viaturas em todos os seus postos. Um factor relevante para o cliente que tem permitido à empresa fazer frente à entrada das grandes superfícies neste sector. O primeiro posto de combustível da Visímpar remonta a 1974, ano em que Sousa da Costa decide investir em Castro Daire. “Só 20 anos depois abriríamos a actual bomba de Repeses (Viseu). Em 2010, já com o devido reconhecimento de mercado, confiaram-nos o posto de Tondela e, no ano passado, ficamos com o posto de Santa Comba Dão. Esta última era uma bomba totalmente abandonada que remodelámos e demos outra imagem. Neste momento, com o prolongamento do licenciamento por parte da Câmara Municipal, sofrerá novas obras de ampliação e remodelação”, revela Sousa da Costa, fundador da Visímpar. Á segunda geração da família, composta por Sónia Costa e Luís Costa, o patriarca deixa uma pala- vra de incentivo. “Eles são os principais responsáveis pelo mais recente crescimento da empresa. São os actuais gestores do futuro da Visímpar e neles deposito a minha total confiança”. Sector competitivo A entrada das grandes superfícies no sector dos combustíveis trouxe novos desafios aos operadores e obrigou a uma gestão mais apertada. “Em 2008, a abertura de um posto de combustível dessa gama e a criação de um separador central na rua onde o posto de abastecimento de Viseu se encontra, tiveram um resultado dramático. Felizmente, o cliente não demorou a aperceber-se das diferenças entre os dois operadores. Temos uma localização central e privilegiada, um serviço ao cliente personalizado, que não aderiu ao sistema self-service, e temos um combustível de qualidades comprovadas e que proporciona um rendimento elevado ao utilizador. Isso é o mais importante”, referem os gestores. Nos postos da Visímpar não faltam as lojas de conveniência e os serviços de lavagem e aspiração de carros e tapetes. Um investimento elevado que visa a fidelização contínua do cliente: “Temos clientes que vêm da outra ponta da cidade porque sabem que aqui terão um atendimento completo e personalizado. Isso é muito gratificante e dá-nos ainda mais força para o futuro”, destacam. POSTO GALP DE VISEU - VISIMPAR VISIMPAR - Importadora de Artigos Industriais Lda E.N. 2 - KM 178 Repeses - VISEU 3500 VISEU Tel: 232 426245 Fax: 232 426247 mail : [email protected] Página Exclusiva 31 Portugal Inovador Referência gastronómica em Viseu O renovado restaurante Santa Luzia é, desde 1978, a referência gastronómica no distrito de Viseu. Com uma cozinha regional de excelência, esta casa familiar conquistou o paladar de várias gerações de viseenses. As obras de renovação, concluídas no Verão de 2012, redesenharam a estrutura do edifício, sem perder a alma do espaço. Um restaurante único que vale a pena conhecer. Vasco Trindade e Jorge Lopes Ferreira são os mentores do restaurante Santa Luzia. Oriundos de uma família humilde, entraram muito cedo no sector da gastronomia: “Eram tempos difíceis, em que a gastronomia era dos poucos sectores que oferecia a possibilidade de ter, simultaneamente, um trabalho, alojamento e receber algum dinheiro. Ou seja, acabamos por entrar na gastronomia quase por obrigação. Ao fim de dez anos de trabalho por conta de outrem, e já depois de nos termos apaixonado pelo sector, decidimos arriscar e abrir o Santa Luzia”, relembra Vasco Trindade. O primeiro espaço, com 75m2 de área útil e capacidade para 50 lugares, trouxe a fama que ainda hoje está associada ao restaurante Santa Luzia. Uma casa familiar, com especialidades regionais que fazem as delícias dos clientes. Maria dos Anjos Trindade e Marciana Barreiros, esposas dos proprietários, são as responsáveis pela cozinha e pelos pratos de palaPágina Exclusiva 32 dar intenso. Na extensa garrafeira, adquirida ao longo de vários anos de actividade, encontram-se as escolhas ideais para acompanhar o polvo com migas, bacalhau à Santa Luzia, cabrito assado, arroz de costelas em vinha de alhos ou arroz de galo de cabidela. Para finalizar, nada como experimentar o leite-creme, o pudim abade priscos ou o requeijão com doce de abóbora, as especialidades caseiras às quais ninguém resiste. Uma nova imagem Recentemente, e para cumprir um projecto antigo dos proprietários, o restaurante Santa Luzia foi remodelado e ganhou uma nova imagem. “Era um projecto antigo, pensado há muito tempo, que tinha como principal objectivo alargar o espaço existente. Queríamos ter as condições físicas para a realização de eventos, banquetes, casamentos, baptizados, comunhões, festas, entre outros. Foi isso que fizemos. Hoje, o restaurante Santa Luzia conta com 800m2, tendo o restaurante 160 lu- gares e a sala destinada a eventos capacidade para 200 pessoas. Os clientes gostaram desta nova casa e, pessoalmente, também penso que foi um projecto muito bem conseguido pelo arquitecto responsável”, afirma Vasco Trindade. “Por fora pode até parecer uma casa fechada, mas na verdade quando o cliente entra apercebe-se que é um espaço muito airoso e com uma decoração moderna e acolhedora. Há mesmo quem pense que se trata de um restaurante gourmet, mas não. Mantivemos a cozinha regional e os pratos sazonais típicos desta casa, com uma relação preço/qualidade muito atractiva. Apesar do investimento realizado, continuamos a ter uma casa para todas as carteiras”. Sector difícil Quanto ao espaço para eventos, apesar de ainda não estar a ser rentabilizado ao máximo, a gerência acredita que é uma aposta ganha. “O projecto foi iniciado ainda antes de Portugal ter entrado na actual cri- se económica. Ou seja, quando nos apercebemos já não havia retorno possível. Continuámos a obra no sentido de criar um determinado número de condições para os nossos clientes. O que sentimos é que as condicionantes associadas à actual conjuntura levaram a que os resultados ficassem aquém das nossas expectativas iniciais. O público deixou de frequentar tanto os restaurantes e a restauração, em particular, sofreu um aumento do IVA brutal. É claro que não pudemos reflectir esses aumentos nos nossos preços e tivemos de arranjar forma de os suportar. É uma situação que temos conseguido atenuar, graças ao aumento de trabalho para toda esta equipa de 12 pessoas. Mas não é fácil… Os nossos governantes deveriam ter esta questão em atenção, de forma a salvaguardar o futuro deste sector”, alerta a gerência. “Ainda assim, aumentámos o negócio em cerca de 40% e isso só foi possível porque temos as actuais condições de trabalho. É nesse sentido que continua- mos a achar que fizemos um bom investimento. Poderá não ter sido o momento ideal, mas acreditamos que no futuro terá o seu retorno”. O optimismo da gerência do restaurante Santa Luzia reflecte-se ainda nos projectos delineados para o futuro: “Assim como esta remodelação foi pensada com muito tempo de antecedência, o mesmo acontece com um projecto que temos, mas que continuará em stand by nos próximos tempos. Além do espaço de eventos que temos nas novas instalações do restaurante Santa Luzia, gostaríamos de inaugurar uma quintinha para a realização de eventos. Já temos o espaço para o efeito, mas infelizmente, e mediante todas as questões abordadas, sentimos que este não é o momento ideal para avançar. Vamos aguardar serenamente até que o momento oportuno surja”, avança Vasco Trindade. Estrada Nacional 2 Campo 3515-331 VISEU [email protected] http://restaurantesantaluzia.pt/ Tel.: 232 459 325 Fax: 232 452 330 Página Exclusiva 33 Portugal Inovador Um hotel de charme Uma estadia no Hotel Rural Villa do Banho é uma experiência única, repleta de pequenos detalhes, que todos os que visitam São Pedro do Sul não deveriam perder. Em São Pedro do Sul, cidade com mais hotéis por metro quadrado do país, destacar-se é uma tarefa difícil. O Hotel Rural Villa do Banho, localizado no coração das Termas de São Pedro do Sul, consegue essa pequena proeza pela singularidade do seu espaço, mas sobretudo pelo serviço personalizado que apresenta. Maria Delfina, Maria do Rosário e Maria da Conceição, as três irmãs que gerem o espaço, foram as responsáveis pela transformação da habitação em unidade hoteleira e são as actuais anfitriãs para uma estadia requintada. “Trata-se de uma casa que está na família há várias gerações que, quando os meus pais faleceram, estava muito degradada. Portanto, só tínhamos duas opções: ou vendíamos ou re- Página Exclusiva 34 cuperávamos este património. Optámos pela segunda opção, readaptando a casa para um pequeno hotel. Tentámos manter muitos dos traços e pormenores originais da casa, apostando na prestação de um serviço em que os clientes pudessem sentir-se em casa, no conforto do hotel”, frisa Maria Delfina. O objectivo foi plenamente alcançado. Tendo apenas 15 quartos duplos e uma suite na sua oferta, o Hotel Rural Villa do Banho não só rompe com o standard na oferta da região, como ganha pontos ao oferecer um serviço diferenciado, de qualidade acima da média. O restaurante é disso exemplo: “Somos nós a confeccionar tudo o que é servido no Hotel, de uma forma tradicional, desde a compota do pequeno -almoço, à sobremesa disponível nas refeições”, explica Maria Delfina. E os dotes culinários das anfitriãs são, de facto, um pedaço de céu na Terra. Do bacalhau com broa ou com natas, passando pelos filetes de cherne, à vitela assada à moda de Manhouce, pelo cabrito da Gralheira assado no forno, o entrecosto no forno à loja velha, o lombo de porco recheado com ameixas ou o bife à café, é difícil não se perder numa miscelânea de aromas e sabores tradicionais. Na esplanada do Hotel Rural Villa do Banho, toda a experiência degustativa ganha uma nova força. As margens do Rio Vouga, sobrevoadas pelas andorinhas que aqui regressam todos os anos, envolvem o visitante numa experiência sensorial que se prolonga no tempo e na memória. Este espaço é ainda palco para inúmeros eventos e dias temáticos que já se tornaram uma referência na região: “Criámos, por iniciativa própria, coisas tão diversas como um almoço com jazz, um jantar de Fados de Coimbra, a sardinhada de S. Pedro, a festa das castanhas e, claro, os aniversários, baptizados, comunhões, e um ou outro casamento pontual, visto que, nesses casos, poderemos ter aqui um máximo de 120 pessoas”, afirma Maria Delfina. A dois passos dos dois balneários termais de São Pedro do Sul, o Hotel Rural Villa do Banho é a escolha acertada não só para o cliente termal, mas para todos os que procuram um espaço de repouso singular, em pleno contacto com as raízes históricas do município. Aveiro Portugal Inovador Desafiando a imaginação… A Tapeçarias Ferreira de Sá é uma empresa familiar, sediada na freguesia de Silvalde, no concelho de Espinho, que prestigia o nome de Portugal além-fronteiras. A Portugal Inovador foi conhecer a dinâmica e o espírito de entrega desta família à arte das tapeçarias tradicionais. Fundada por Joaquim Ferreira de Sá, um empresário com uma notável visão para o negócio, a empresa, já nessa época, apostava na internacionalização como mercado primordial. Em 1964, a morte prematura do fundador impeliu a filha, Maria Carlinda Ferreira de Sá, a dar continuidade a todo o trabalho desenvolvido. Foi uma fase conturbada – tendo em conta as circunstâncias –, mas superada com sucesso e com muita dedicação, devido à grande capacidade de comunicação e negócio demonstradas pela empresária. “A nossa mãe foi obrigada a assumir a administração de um modo repentino, mas reconhecemos que o fez com todo o mérito e prestígio. Mesmo hoje, estando já afastada dos negócios, continua a ser uma peça fundamental e um exemplo de vida para todos nós”, refere Página Exclusiva 36 Fernanda Maria Barbosa, actual administradora e membro da terceira geração. Em 1992, a entrada de Fernanda Maria Barbosa na empresa marca o início da passagem de testemunho para a terceira geração, que apostou, desde o início, na formação, inovação, e melhorias tecnológicas. Assim, a administração da Tapeçarias Ferreira de Sá é hoje liderada por Fernanda Maria Barbosa, formada em engenharia têxtil, com o apoio dos irmãos, Joaquim Carlos Barbosa, licenciado em gestão de empresas - director financeiro - e Maria Cristina Barbosa, formada em engenharia civil e responsável pelo departamento de produção. Nuno Miguel Barbosa, arquitecto, faz também parte desta equipa, sendo o responsável pelo marketing e imagem da empresa. Portugal Inovador Hoje, a Ferreira de Sá vive momentos de prosperidade e reconhecimento além-fronteiras, fruto do seu investimento em tecnologia e investigação. “A prioridade desta casa é a inovação e a diferenciação. Estamos constantemente em busca de novas soluções produtivas e de matérias-primas, de forma a satisfazer e a superar as expectativas dos clientes. Toda a nossa produção é controlada e monitorizada, desde a concepção do projecto até à embalagem. Cada carpete tem um bilhete de identidade e isso é um luxo muito apreciado pelos nossos clientes. Os valores da empresa prendem-se com a produção de tapeçarias com elevada qualidade, numa orientação para a eficiência da empresa e uma constante melhoria da organização”, introduz Cristina Barbosa. Sendo uma referência no ramo das tapeçarias tradicionais na Europa, a terceira geração assume a ambição de liderar, a médio prazo, o mercado mundial. “Desde 2009, tem sido estratégia da Tapeçaria Ferreira de Sá reforçar a sua competitividade e presença nos mercados internacionais. Nesse sentido, temos em curso projectos no âmbito do QREN, ao nível da inovação e qualificação, que estão a ser apoiados por entidades públicas como o AICEP e o IAPMEI, financiados por capitais próprios e pela Banca”, reforça Joaquim Carlos Barbosa. Com 67 anos de história, a Tape- çarias Ferreira de Sá trabalha com as mais destacadas marcas e instituições nacionais e internacionais, afirmando-se como uma empresa pró-activa e inovadora, com um serviço ao cliente de excelência. O trabalho minucioso dos seus talentosos artesãos, aliado a um artístico departamento de design e ao envolvimento de todos os colaboradores, permite que cada peça seja uma obra-prima intemporal. “Recorremos às melhores matérias-primas que passam desde o puro linho, à seda vegetal e à pura lã por forma a oferecer aos nossos clientes carpetes de luxo, resistentes e com elevada durabilidade”, garante Maria Carlinda Ferreira de Sá. A nível nacional, a empresa tem como referência a colecção desenvolvida com o conceituado Arquitecto Siza Vieira, bem como todos os notáveis clientes, de diversas áreas, que colaboram com a empresa. “Produzimos também, a pedido da Câmara Municipal do Porto e da Diocese do Porto, o tapete exposto na varanda da Câmara, aquando da passagem do Papa Bento XVI”, acrescenta Fernanda Maria Barbosa. A nível internacional, Dior, Arena ou Volvo são apenas algumas marcas que transportam os tapetes da empresa para os cinco continentes. Em mãos, a Tapeçarias Ferreira de Sá tem um grande projecto na Rússia, para os próximos Jogos Olímpicos de Inverno. É também um grande orgulho para a administração anunciar a parceria com o conceituado arquitecto Frank Gehry. Este projecto tem por base trans- por para tapeçarias as telas criadas pelo artista canadiano. “Este projecto é grandioso ao nível do design e da criatividade, devido à associação de cores e técnicas muito complexas”, explica Cristina Barbosa. As peças, únicas, serão mais tarde vendidas em leilão prevendo-se que atinjam valores muito avultados. Desde a sua fundação, a Tapeçarias Ferreira de Sá tem vindo a regerse pelos mesmos valores e princípios do seu fundador, construindo relações de confiança e excelência com os seus clientes. Sob o lema “Your Imagination is the Limit”, a empresa promete continuar a “tecer sonhos” e a desafiar a imaginação de todos… Página Exclusiva 37 Portugal Inovador Dez anos a concretizar expectativas e a realizar sonhos dos clientes Na procura das referências empresariais de Aveiro, a revista Portugal Inovador visitou a Paula Barros- Interior Design. Um espaço de Arquitetura, Design e Decoração que gosta de surpreender pela criação de ambientes elegantes, intemporais e personalizados. Com dez anos de existência, a marca é um projecto liderado pelo casal Paula e João Barros. O vasto conhecimento do mercado e a recolha permanente na evolução das tendências em fóruns internacionais, como Milão e Paris, permitem à marca Paula Barros-Interior Design, pensar propor e executar os seus trabalhos com total actualidade, desde os mais contemporâneos aos mais conservadores. “Dispomos de uma equipa de profissionais especializada que nos permite intervir em projectos globais que podem passar pela reabilitação, remodela- Página Exclusiva 38 ção e posterior decoração de qualquer espaço” refere João Barros. Com este conjunto de valências a Paula Barros- Interior Design executa todo o tipo de projectos: habitacionais, comerciais e serviços, estabelecendo também parcerias com outros agentes, como sejam arquitectos, imobiliárias e empresas de construção. “Desde que iniciamos, em 2003, que o nosso principal objectivo é colaborar activamente na concreti- Portugal Inovador zação das necessidades e expectativas dos que nos procuram” afirma-nos a gerente que dá nome à marca. Abrangendo sempre os conceitos de personalização, originalidade, funcionalidade, qualidade nos produtos e nos serviços”, realizamos o nosso trabalho com energia, paixão e determinação em cumprir o nosso propósito, que é: no final e seguindo ao máximo os parâmetros de actualidade resulte um ambiente em que o cliente se identifique e se sinta feliz no espaço que é seu”, afirma a empresária. Especialmente motivada e vocacionada no design e execução de mobiliário personalizado Paula Barros- Interior Design coloca em todos os seus trabalhos peças únicas obedecendo a elevados padrões de qualidade e modernidade. Inovação sempre presente Os tempos mudam, as modas mudam, a evolução é constante e o seu acompanhamento é obrigatório o que leva a um permanente investimento em conhecimento e em ferramentas de trabalho. A admissão de colaboradores com formação em design e a aquisição de software aplicado a esta área são investimentos que esta empresa se orgulha de ter realizado já no ano de 2011. “Quando o cliente nos procura, a maioria das vezes já não é para comprar uma peça, mas sim para solicitar um serviço” diz João Barros. É agendada uma visita ao espaço a intervencionar para fazer o levantamento, perceber as suas características e simultaneamente saber quais as expectativas do cliente. Segue-se o trabalho de gabinete, onde no final é apresentado ao cliente o projecto a maioria das vezes em formato 3D,bem como os materiais utilizados. “São frequentes as vezes em que o cliente nos adjudica o trabalho chave na mão” afirma Paula Barros. O futuro começa agora A cumprirem dez anos de existência “o balanço é claramente positivo na concretização dos objectivos a que nos propusemos”, refere-nos a entrevistada. A equipa Paula Barros- Interior Design olha o futuro com espírito positivo e assume estar preparada para os trabalhos mais exigentes que possam surgir. Tem também ideias e projectos em curso que irão permitir um alargamento dos horizontes no mercado interno mas principalmente no mercado externo. Página Exclusiva 39 Portugal Inovador 25 anos Corvauto A comemorar 25 anos de existência, a Corvauto está a promover várias acções que pretendem premiar a relação de confiança mantida com os seus clientes. A Portugal Inovador foi conhecer o percurso desta empresa e esteve à conversa com o administrador Luís Eduardo Pinho. A Corvauto surgiu no mercado em Abril de 1978 com a sociedade criada entre Luís Pinho e Carlos Silva. Inicialmente direccionada para a reparação automóvel, a empresa viu na representação de marcas uma excelente oportunidade de crescimento. É assim que, em 1988, alcança a nomeação de concessionário da Mitsubishi, uma vertente de negócio que foi evoluindo e à qual a Corvauto está hoje associada, também com a Kia (2006) e a Hyundai (2012). Actualmente, a Corvauto designa-se por sociedade anónima es- Página Exclusiva 40 tando a administração entregue à segunda geração, nas pessoas de Luís Eduardo Pinho (filho do cofundador Luís Pinho) e Ana Silva (filha do cofundador Carlos Silva que, ainda hoje presta auxílio no dia-a-dia empresarial) A Corvauto conta já com 25 anos de história tendo conquistado a confiança dos seus clientes e parceiros de negócio através de um serviço de excelência composto pelo atendimento personalizado, aconselhamento e assistência pós-venda a multimarcas, sendo ainda referenciada na região como Centro Liberty Auto, pela seguradora Liberty Seguros. Para além do pólo de Aveiro, a empresa conta ainda com instalações próprias em Águeda, onde presta assistência pós-venda às três marcas concessionadas (Mitsubishi, Kia e Hyundai). Análise de mercado Analisando o sector, Luís Eduardo Pinho assume ser esta uma das áreas de negócio mais afectadas pelos cortes na despesa de empresas e particulares. “Esta problemática acarreta uma dificuldade para as pequenas marcas, dado que não têm capa- Portugal Inovador cidade financeira para atacar o mercado com promoções tão elevadas, à semelhança das líderes de mercado”. Apesar das actuais circunstâncias, a Corvauto tem mantido um bom volume de negócio: “A sua política e estratégia comercial têm trazido bons resultados. Com uma forte aposta no serviço de pós-venda, temos levado a cabo campanhas de sensibilização que promovem a necessidade de investir na manutenção prevenindo assim gastos superiores na reparação”. As restrições da Banca no acesso ao crédito, “apesar de repercutirem uma descida na venda de viaturas novas, impulsionou por seu turno a procura de carros usados ou semi-novos, até aos cinco anos”. Este subsector de negócio tem 25º Aniversário A comemorar 25 anos, para além da acção “25 dias Corvauto” - promoção de carros novos e seminovos - e do almoço com parceiros, a empresa está a planear outras acções que vão decorrer até ao final do ano. “Provavelmente, a seguir ao Verão, vamos dar início a uma nova feira de promoção de viaturas”, avança o empresário, bastante satisfeito com os resultados obtidos na primeira acção que decorreu durante o mês de Abril. assim merecido uma atenção redobrada por parte desta equipa que se esforça por oferecer uma gama alargada com a melhor relação qualidade/ preço. Pontos fortes da empresa Estrategicamente localizada na saída da A25, em direcção ao centro de Aveiro, a Corvauto é umas das empresas mais reconhecidas na região. Com uma situação financeira estabilizada e há 25 anos sob a mesma admi- nistração familiar, estes factores promovem a relação de confiança com o cliente. Perspectivando o futuro, Luís Eduardo Pinho assume ser objectivo da administração, “aumentar o negócio no sector automóvel, desde que localizado em Aveiro. Por enquanto esse é um projecto que, dada a conjuntura, está estagnado, mas que não impede a gerência de se manter actualizada e atenta a novas oportunidades de negócio. Kia Motors Logo 4/C - Large CORVAUTO Comércio e Reparações de Veículos Auto, S.A. Rua Duarte Ludgero - Apt 760 - Esgueira 3801-860 AVEIRO (Portugal) Tel: (351) 234 303 150 Fax: (351) 234 303 158 Página Exclusiva 41 www.corvauto.pt Portugal Inovador Apostar na qualidade do produto A Puro Magnetismo é uma empresa especializada na construção de recuperadores de calor de raiz e feitos à medida. Com o crescimento ao longo do tempo, a empresa expandiu o seu ramo de negócio para a instalação de painéis solares e aquecimento central. Manuel e Rui Filipe criaram a Puro Magnetismo em 2006, instalada em Nogueira do Cravo, Oliveira de Azeméis. Os dois irmãos decidiram apostar sozinhos neste ramo de negócio, e não se mostram arrependidos de ter criado o seu negócio em tempo de crise uma vez que a empresa foi crescendo com o tempo fruto da qualidade do seu trabalho. O crescimento da empresa fez com que apostassem em novos ramos de negócio, nomeadamente na instalação de painéis solares e aquecimento central. No entanto, a principal actividade da Puro Magnetismo continua a ser o fabrico de raiz, em chapa de aço, de recuperadores de calor, feitos à medida e de acordo com o gosto dos clientes. Com um fabrico quase artesanal, os recuperadores de calor da Puro Magnetismo distinguem-se pela sua qualidade, robustez e fiabilidade, demorando cerca de um dia a fabricar um recuperador de Página Exclusiva 42 calor. Além de fabricar o produto, a empresa também efectua a sua montagem e presta assistência técnica necessária ao seu funcionamento. Actualmente a Puro Magnetismo fabrica e comercializa centenas de recuperadores de calor por ano, obviamente com mais procura nos meses de Inverno, tendo encomendas para todo o país. No futu- ro, a Puro Magnetismo quer continuar a crescer e os proprietários esperam concretizar o desejo de um dia vir a ter “instalações próprias e investir em mais maquinaria para acelerar a produção”, afirma Rui Filipe. Para já a empresa conta apenas com quatro pessoas, mas que atestam um trabalho de qualidade que os distingue no mercado. Portugal Inovador O regresso do Hotel João Padeiro Luxo, requinte e bom gosto. Vários seriam os adjectivos para caracterizar o regresso deste Hotel. Reaberto em Setembro, o João Padeiro está pronto para o receber com a simpatia e a hospitalidade a que sempre habituou os seus clientes. O convite está feito. Programe um fim-de-semana e faça-lhe uma visita. Talvez ainda poucos saibam da reabertura de um dos mais luxuosos e conceituados hotéis de Aveiro. Talvez poucos saibam que a fachada que ainda remonta ao antigo João Padeiro não faz jus às fantásticas remodelações realizadas no seu interior. Fruto da parceria de Carlos Saraiva, José António e João Adro - que se juntaram para evitar o declínio de um hotel onde trabalharam tantos anos – este espaço conta agora com nova gerência, cara lavada e bom gosto até ao mais ínfimo pormenor. Nada é escolhido ao acaso, desde o piano na sala de estar, o grande quadro no restaurante, os telefones vintage vermelhos em alguns quartos, ou o jardim exterior que convida a uns longos momentos de descontracção. “Quase diria que é um novo João Padeiro, fizemos um autêntico lifting. Quisemos manter o nome e o conceito de requinte que o caracterizava, uma vez que este hotel era a fina flor de Aveiro. Tentámos manter a frequência da classe média-alta como sempre tivemos, mas também torná-lo mais acessível e con- vidativo a outro tipo de clientes”, declara Carlos Saraiva. Com preços a rondar os 49€ nos quartos standard, ou os 58€ nas suites, os 29 quartos que compõem o hotel oferecem-lhe comodidade, conforto e garantem-lhe uma noite tranquila. O João Padeiro conta ainda com a particularidade de ter um apartamento no seu interior, o que suscita grande curiosidade por parte dos clientes. Carlos Saraiva recorda que “o antigo dono morava no hotel com a esposa e os filhos. Esse apartamento está hoje à disposição dos hóspedes e conta com dois quartos e uma sala, onde se podem sentir em casa dentro do hotel”. Pratos convidativos Mas quem conheceu o João Padeiro há 40 anos - altura em que foi inaugurado - sabe que o seu restaurante movia clientela de todos os cantos do país com os pratos típicos e genuínos, como é o caso de Francisco Sá-Carneiro, servido pelo próprio Carlos Saraiva. “O cabrito à João Padeiro, o linguado, a carne de porco à alentejana e o caril de lagosta são alguns dos pratos que recuperámos. Fizemos questão de ir buscar uma cozinheira que estava no hotel antigamente para garantir que mantínhamos a mesma qualidade e o sabor de outros tempos”, descreve o gerente. Com festas temáticas, organização de casamentos, baptizados ou reuniões, a gerência do Hotel João Padeiro convida os nossos leitores a visitá-lo com a garantia de que se sentirão em casa. Página Exclusiva 43 Portugal Inovador 20 anos na injecção de polímeros Inicialmente direccionada para a produção de componentes plásticos para embalagens metálicas, rapidamente a empresa alcançou um lugar de destaque e investiu noutras áreas. A produção de componentes para antenas parabólicas e farolins para semi-reboques são, actualmente, os nichos de mercado a que se dedica. A comemorar 20 anos em 2013, a Arouplás começou em 1993 com apenas uma máquina de injecção de 50 toneladas. Um ano depois veio outra, no seguinte mais uma e conta actualmente com um conjunto de 14 máquinas, tendo já encomendado mais 4. É raro ouvir falar de empresas a investir hoje em dia. Mas a Arouplás é um exemplo vivo de que com dedicação, empenho e confiança o tecido económico português poderá ter um futuro risonho. Não esgotando o investimento em equipamento, a empresa contratou 20 pessoas desde o início do ano a juntar às 50 que já tinha. Palavras para quê? Um desenvolvimento gradual e bastante significativo que tem servido de base ao crescimento do cliente. São dois directores-gerais, Pedro e Marco Silva que, absorvendo a sabedoria e experiência do pai, o fundador, têm abraçado este projecto com alma de vencedores e sangue jovem e empreendedor. O resultado está à vista. Especialmente direccionados para o ramo automóvel e das telecomunica- ções, a Arouplás tem tradição injecção de polímeros. “Quando iniciei funções, a filosofia da Arouplás mudou um pouco. Em vez de criar o nosso produto, injectá-lo e vendê -lo, optámos por transformar este processo num género de serviço. Actualmente, fornecemos o serviço de injecção mas o desenho da peça é do cliente, assim como o molde, e nós apenas injectamos conforme as características acordadas com o cliente”, explica Pedro Silva. Tais mudanças tiveram um resultado frutuoso, o que permitiu mais um salto decisivo na evolução da empresa. PME Líder nos últimos 5 anos e Excelência nos últimos dois, certi- ficada pela ISO 9001, a equipa Arouplás é um garante de qualidade, profissionalismo e constante inovação. Pedro Silva vê na contínua procura de novas ideias e produtos um dos segredos do sucesso. Consciente de que a relação qualidade-preço é fundamental para o cliente, Pedro Silva refere que “a empresa tem apostado em maquinaria que consuma menos energia, mais fiável e com maior capacidade de repetitibilidade, daí a opção por equipamento alemão, de alta qualidade. Temos a premissa de oferecer ao cliente um produto conforme, no momento certo, ao menor custo. Os mercados são cada vez mais competitivos e, para os nossos clientes o serem, não podemos cobrar mais pelo produto, tentamos fazê-lo internamente reduzindo desperdícios e maximizando a produção”. Com uma atitude proactiva, não é de admirar que a gerência preveja o ano de 2013 como o mais promissor desde que iniciou actividade. Zona Industrial das Lameiradas • 4540-423 Mansores Tel.: (+351) 256 920 020 • Fax: (+351) 256 920 029 Email: [email protected] • www.arouplas.com Página Exclusiva 44 Portugal Inovador Qualidade ao melhor preço Constituída há cerca de dois anos em Vagos, Aveiro, a Dualfix nasce da experiência adquirida por Raúl Pires, presidente da administração, na área da construção e remodelação. Numa altura em que tanto se ouve falar em crise, principalmente na construção civil, tal conceito raramente se utiliza na Dualfix, o que tem uma justificação. Adaptandose às dificuldades que se fazem sentir no país, a empresa optou por se dedicar a outras áreas subjacentes à construção: a reabilitação e a área comercial. Raúl Pires considera que “estando a construção estagnada, a solução é enveredar por um nicho de mercado. A reabilitação directamente para o cliente final é uma das principais áreas para onde nos vocacionamos. A reabilitação das zonas comuns dos centros comerciais e a construção/ remodelação de lojas é outra das nossas vertentes, tivemos que nos adaptar a este mercado porque é das poucas áreas onde a imagem ainda prevalece à crise. Todos os centros comerciais e suas lojas tentam a todo o custo manter uma imagem cuidada para receber os clientes”. Eficiência, eficácia e parceria contínua. Todos estes ingredientes em conjunto permitem à Dualfix a fidelização dos seus clientes. Quem recorre a esta empresa pode contar com uma equipa altamente especializada que tudo fará para que o seu projecto fique inteiramente ao seu agrado com qualidade ao melhor preço possível. “Hoje em dia, as pessoas sentem muito a necessidade de fazer tudo para ontem. Cumprir prazos com qualidade é fundamental para este tipo de clientes que se categoriza maioritariamente pela classe média-alta. Uma obra entregue fora de prazo leva também a um maior custo para o cliente, o que hoje em dia não é concebível. A aposta na qualidade do trabalho para conseguir a satisfação do cliente tem sido a nossa aposta”, garante Raúl Pires. Com utentes provenientes maioritariamente de Lisboa, a Dualfix pretende agora enraizar-se na cidade onde está sediada. Apesar de haver uma maior aceitação deste mercado, o lisboeta continua a ter um grande peso na facturação. Com um crescimento sustentado desde a sua fundação, a Dualfix tem alcançado os objectivos a que se propôs inicialmente. “A empresa tem vindo a crescer recorrendo a outros mercados para combater os que se encontram em declínio. Sempre tivemos o objectivo de duplicar as receitas do ano anterior. Temos conseguido e esperamos que este ano esse feito se concretize mais uma vez”, colmata Raúl Pires. Zona Industrial da Taboeira - Aveiro • www.dualfix.pt • [email protected] • Tel. 234 798 391 - 965 584 630 Página Exclusiva 45 Portugal Inovador Inovação para o dia-a-dia A visão da Yonos é que “a vida deve ser simples, segura e divertida”. A empresa de Santa Maria da Feira desenvolve software e comercializa produtos de base tecnológica para proveito e divertimento de todos nós. A Yonos iniciou a actividade no mercado em 2011. Luís Alves e José Coelho faziam parte da direcção de uma multinacional holandesa da área da tecnologia que deslocalizou a sua produção para fora de Portugal. O facto de terem perdido os empregos levou a criarem a Yonos com mais dois sócios. “A visão que tínhamos era de fazer algo que tornasse a vida das pessoas mais simples, mais divertida e mais segura e fazer com a tecnologia entrasse no dia-adia de todos nós”, descreve Luís Alves. A empresa de Sta. Maria da Feira desenvolve software e comercializa produtos de base tecnológica ligada à domótica, à energia, segurança, ao entretenimento, etc. Ao nível do software, a Yonos desenvolveu uma aplicação para iPhone que pode simplificar o nosso dia -a-dia. A aplicação “Where is What”, à venda na loja da Apple, mostra uma representação da nossa casa e dos nossos móveis em cada divisão e permite-nos identificar o sítio onde guardamos qualquer coisa e mais tarde usar a aplicação para nos re- Página Exclusiva 46 cordar o local, tudo numa plataforma simples e fácil de usar. Na domótica, a Yonos tem uma parceria com uma empresa norte americana pioneira em automação doméstica e que vende os seus produtos e materiais. Ao nível da segurança, na Yonos poderá encontrar um extenso rol de produtos como câmaras de videovigilância, detectores de movimentos, fechaduras com código, etc. Na gestão de energia, tem também vários produtos que lhe permitem optimizar e rentabilizar os seus consumos energéticos, assim como soluções que lhe permitirão poupar na factura de electricidade. Como inovação, a Yonos põe à sua disposição umas calhas eléctricas que permitem que se adicione e retire tomadas, não ficando as pessoas dependentes das tomadas fixas nas paredes. As calhas permitem também acrescentar a possibilidade de ter uma tomada de dados para ter entradas de cabos de rede, seja em casa ou no escritório. A Yonos apresentou vários produtos na Casa dos Portugueses na última feira Tektónica na FIL em Maio. No entretenimento, a Yonos tem uma carteira de vários gadgets. Por exemplo, as Smartpens, que permitem gravar aquilo que escrevemos e ouvimos ao mesmo tempo em ficheiros digitais que depois podem ser partilhados informaticamente. Comercializam capas para iPhone à prova de água, pó, neve e impacto, que permitem que o aparelho funcione debaixo de água até dois metros de profundidade. Se não dispensa a sua ronda de golfe, o Golf Sense é o perfeito companheiro para melhorar o seu swing. Estes são apenas alguns dos produtos que a Yonos comercializa. “Conseguimos dar apoio sobre os produtos que fornecemos e isso diferencia-nos das grandes superfícies”, afirma José Coelho. No futuro, a Yonos pretende continuar a desenvolver software, novos produtos e soluções para facilitar e entreter as nossas vidas. Portugal Inovador Uma terra de surpresas A Rota da Bairrada é uma associação sem fins lucrativos, criada em Novembro do ano de 2006, com o objectivo de unir os vários intervenientes do sector do turismo de toda a região da Bairrada. A sua missão passa por organizar, de forma articulada e estruturada, a oferta que o território tem para dar. Região de cultura vitivinícola, gastronómica e de muitas outras surpresas, a Bairrada está situada entre dois importantes centros urbanos e universitários, Aveiro e Coimbra. Um território que, como nos afirma o presidente da Associação da Rota da Bairrada, Jorge Sampaio, “conta com uma grande diversidade e contraste de paisagem notório, que vai desde os vinhedos, à serra, à ria e ao mar e que complementam os encantos das cidades e dos núcleos rurais”. Jorge Sampaio é claro e considera que “a Rota da Bairrada é assim um novo projecto de revitalização da então existente Rota dos Vinhos da Bairrada, que teve desde o seu início uma forte e activa participação das autarquias da região”. Deste modo, a Rota da Bairrada propõe-lhe “uma nova forma de conhecer o território, levando-o a descobrir os encantos da Bairrada através dos cinco sentidos”, frisa Jorge Sampaio. A Associação Rota da Bairrada, enquanto iniciativa público-privada, assume “hoje em dia um papel essencial na promoção do destino/ território, organizando e estruturando a oferta, fomentando a lógica de trabalho em parceria com os produtores, incorporando não só os diversos produtos e serviços, mas também as infra-estruturas de apoio que compõem um produto turístico capaz de responder às actuais exigências dos visitantes”, assegura-nos o entrevistado. Oito municípios, oito destinos São oito os municípios pertencentes à região da Bairrada: Águeda, Anadia, Aveiro, Cantanhede, Coimbra, Mealhada, Oliveira do Bairro e Vagos, que pretendem “partilhar experiências sobre o desenvolvimento do enoturismo na Bairrada, compreendendo as perspectivas de organização da oferta, os desafios da comercialização de produtos turísticos em torno da gastronomia e dos vinhos”, frisa Jorge Sampaio. Estes municípios, identificados com rolhas de diferentes cores, e sob o slogan “Unlimited Colours of Bairrada”, pretendem mostrar aos turistas que “não são só os vinhos que fazem parte da região, existem outros bens”. Para o presidente da Associação Rota da Bairrada, “estes oito territórios são assim um palco privilegiado das transformações que têm ocorrido em Portugal. Resumem a mesma vitalidade social, idênticas potencialidades naturais, uma vocação comum para descobrir e sonhar”, concluiu. Página Exclusiva 47 Portugal Inovador Bairrada, região de Inovação e Conhecimento A Escola de Viticultura e Enologia da Bairrada teve a sua origem, em 1991, numa época em que o vinho começou a ganhar notoriedade e a distinguir alguns grupos sociais, associando-se a momentos de convívio e prazer e, porque não, de epicurismo. Impulsionada pela vontade de Adriano Aires, então director da Estação Vitivinícola da Bairrada, pertença do Ministério da Agricultura, a EVEB foi constituída em parceria entre este Ministério, a Comissão Vitivinícola da Bairrada e a Escola Secundária da Anadia. Com um percurso reconhecido por muitas das grandes entidades do sector, a EVEB é uma das duas únicas escolas a formar profissionais de nível IV, nas áreas de viticultura e enologia, a nível nacional. A Escola - propriedade actual do Ministério da Agricultura, da Comissão Vitivinícola da Bairrada, da Câmara Municipal da Anadia, das Caves São Domingos, das Caves Aliança e da Confraria dos Enófilos da Bairrada – está numa fase de incremento da sua posição de mais-valia para o desenvolvimento da região e do sector a nível nacional. Tendo sido a impulsionadora da formação em contexto de trabalho, a qual faz hoje parte dos planos de todos os cursos profissionais ministrados em Portugal, Adriano Aires explicita o plano de formação em contexto de trabalho desenvolvido na sua Escola, para o Curso Técnico de Viticultura e Enologia: ”No curso de Viticultura e Enologia, os alunos cumprem três formações em contexto laboral ao longo do seu curso, sendo que, no primeiro ano, integram o trabalho na vinha, habitualmente no mês de Junho. O segundo ano lectivo inicia-se em Página Exclusiva 48 Setembro com a segunda formação prática a decorrer na época das vindimas. Por fim, no terceiro ano, os finalistas complementam a formação em contexto de trabalho na área da enologia, com vista a realizarem a Prova de Aptidão Profissional”. Para além da formação fora do ambiente escolar, o protocolo estabelecido com a Estação Vitivinícola da Bairrada permite a prática de operações na vinha, nos terrenos adjacentes à instituição, assim como a utilização dos laboratórios e da sala de prova organoléptica. Apesar de este ser um curso com boas perspectivas profissionais, Adriano Aires lamenta a dificuldade que todos os anos a Escola tem sentido em captar novos alunos: “Segundo os últimos dados, os nossos índices de empregabilidade no fim do curso rondam os 50% na área de formação, dos restantes, 25% ingressam no ensino superior e a outra metade encontra trabalho noutras áreas”. Para superar a falta de adesão dos alunos nacionais, a EVEB tem admitido alguns alunos “residuais” oriundos dos PALOP, que vêem na instituição e na região as condições ideias para investir na sua formação. O docente reconhece que, “o Curso poderia ter uma abrangência de recrutamento nacional e certamente haveria ou haverá jovens e pais que o desejassem. As condições oferecidas para os alunos não residentes na região, como se- ja o subsídio de alojamento acrescido de dois subsídios de refeição diários, garantem quase por inteiro a sustentabilidade económica dos alunos, contudo é muito difícil para os pais de jovens com 16 anos ou pouco mais ausentarem-se do seio familiar. Existem na Escola alguns casos, mas poderiam ser muito mais”. Actualmente, a EVEB acolhe 260 alunos, divididos entre o curso de Técnico de Viticultura e Enologia, Restauração - com as variantes Cozinha Pastelaria e Restaurante Bar, Gestão, pretendendo alargar a oferta ao curso de Desenho de Moldes e Construções Mecânicas, específico para o sector dos moldes. “Regularmente, fazemos estudos de mercado para analisar a vitalidade dos subsectores económicos. Na última sondagem, verificámos que o sector dos moldes temse evidenciado no mercado das exportações. Estando as empresas com dificuldade em encontrar técnicos qualificados, acreditamos ser esta uma boa aposta formativa”, conclui Adriano Aires. Portugal Inovador A solução para a sua Floresta Situam-se a 500 metros do centro de Anadia e contam com 37 estufas que ocupam aproximadamente 60 mil metros quadrados, é desta forma que caracterizamos as instalações da Anadiplanta. Foi o primeiro viveiro da Anadiplanta e nasceu há vinte anos, em 1993, numa área com cerca de 200 metros quadrados, dando origem, deste modo, às primeiras plantas da então recém-criada micro-empresa. Desde o início, como nos conta Agostinho Duarte, que “a apresentação de produtos de elevada qualidade foi prioridade, de modo a garantir a satisfação e fidelização dos clientes”. Segundo o sócio-gerente da Anadiplanta, a “área de utilização foi crescendo, contava apenas com cinco funcionários a tempo inteiro, contratando sazonalmente pessoal extra para tarefas mais específicas e dez anos depois já excedemos os 17 mil metros quadrados”, afirma sorridente o entrevistado. Actualmente, Anadiplanta ocupa “uma área de cerca de 60 mil metros quadrados, composto por Página Exclusiva 50 várias estufas e com uma capacidade para produzir aproximadamente oito milhões de plantas”, assegura-nos Agostinho Duarte. A empresa viveirista, certificada pelo Ministério da Agricultura e Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, tem como principal objectivo “a produção de plantas da mais elevada qualidade, bem como sementes que dão origem às plantas criadas na Anadiplanta são provenientes de povoamentos controlados e certificados”, frisa o empresário. Contudo, o cuidado com a produção não se esgota na escolha das sementes, passa igualmente pela turfa, condições de temperatura e humidade e controlo de pragas e doenças. Para Agostinho Duarte, o segredo está também nos substratos. “Os substratos, da melhor qualidade, são preparados pela empresa, consoante o tipo de planta e a época de sementeira. Todos os tabuleiros são lavados e desinfectados primariamente, depois de semeados são colocados em estufas com controlo de temperatura e de humidade, e, claro, existe um controlo sanitário intensivo por uma equipa jovem e competente”, conclui o proprietário da Anadiplanta. Espécies: Alfarrobeira Ácer Neguno Ácer Pseudoplátano Azinheira Bétula Camaciparis Carvalho Americano Carvalho Alvarinho-Roble Carvalho Cerquinho Carvalho Negral Castanheiro Cedro-do-Buçaco Cerejeira-brava Cipreste Comum Eucalipto Globulus Eucalipto Nitens Faia Freixo-comum Freixo Liquidambar Medronheiro Nogueira Branca Oliveira Arbequina Oliveira Cobrançosa Oliveira Galega Oliveira Negrinha Oliveira Picual Pinheiro-Bravo Pinheiro Líricio/Nigra Pinheiro-Manso Pinheiro Radiata Pinheiro-Silvestre Plátano Pseudotsunga Sobreiro Portugal Inovador A Frescura do Espumante A Portugal Inovador esteve na Quinta do Ortigão onde ficou a conhecer uma das Maravilhas da Bairrada. Pedro Alegre é o representante da quarta geração de uma família cujas ligações ao sector vitivinícola remontam a 1860. A Quinta do Ortigão, propriedade familiar, ganhou novo fôlego em 2001, quando os irmãos Pedro e João Alegre, conscientes do potencial destas terras, decidem liderar um projecto próprio no sector dos espumantes. “Mesmo com as preocupações diárias inerentes este é um sector que considero extremamente interessante e pelo qual me apaixonei”, introduz Pedro Alegre. Apesar de ser uma empresa de cariz familiar, a Quinta do Ortigão ambiciona - a médio prazo - vir a ser uma referência do espumante nacional. Se na origem do projecto eram produzidas 3000 garrafas, hoje esse número atinge as 130 mil sendo que, num plano de crescimento a três anos, pretende alcançar as 350 mil garrafas. 2013 apresenta-se como um ano de mudança para esta empresa, designado por “ano zero” pelo nosso entrevistado. Com a implementação de uma nova estratégia de comunicação e marketing, a gerência vai apostar numa nova distribuição direccionada para um nicho de mercado médio/alto, em que a aposta em mercados como o Brasil, o Centro da Europa e a China, será crucial. Produtos A Quinta do Ortigão aposta essencialmente na produção de espumantes, o ex libris da Bairrada. Aqui alcançam-se os melhores brancos do território nacional, na opinião de Pedro Alegre: “Com a costa atlântica a apenas 30km e a 20km da serra, as nossas terras dão origem a vinhos brancos muito frescos e com boas maturações”. É tirando proveito desta localização que o Ortigão atinge um glamour e uma frescura que tem vindo a conquistar os apreciadores. Estrategicamente posicionados num segmento médio alto, a marca não quer massificar o produto, antes pretende manter a sua produção extremamente purista, sendo que to- dos os processos de vinificação e espumantização são alcançados de modo tradicional. Uma marca A Quinta do Ortigão desde sempre conduziu a sua política de comunicação em torno da marca em detrimento da região de origem, dada a associação que se fazia a vinhos de qualidade inferior. Hoje o panorama alterou-se e a iniciativa Unlimited Colours of Bairrada está a apoiar uma nova vaga de produtos e serviços de excelência. “A (nova) Bairrada está a ser criada por gente dinâmica e com uma mentalidade empreendedora. Ainda existem alguns “velhos do Restelo”, que devemos respeitar e aprender com o seu passado, mas temos essencialmente que olhar para a futuro com um espírito inovador”, conclui. Quinta do Ortigão. Lda Apartado 119 3780-227 - Anadia Telef-918 295 104 www.quintadoortigao.com Página Exclusiva 52 Portugal Inovador O requinte na Aguardente A revista Portugal Inovador esteve presente na Destilaria Levira, empresa a qual dedicada a cem por cento na inovação e qualidade do melhor que há na aguardente bagaceira, licores e grainha de uva desidratada, os quais não seriam possíveis se não fossem provenientes de uma região vitivinícola com elevado potencial. A Destilaria Levira situa-se em São Lourenço do Bairro, concelho de Anadia, sendo que em 2009, o Engenheiro Pedro Carvalho e seu tio, Carlos Santos, decidem investir no projecto dos seus familiares a cem por cento. Movidos por uma enorme paixão e uma forte vontade de inovar, submeteu os poucos metros quadrados que compõem aquela propriedade, a um rigoroso plano de engenharia, com a consequente e cuidada planificação da escolha de maquinaria, tendo em vista a produção de aguardentes bagaceiras e licores únicos e de irrefutável qualidade, sempre com um Espírito Genuíno. O pelouro da inovação e da investigação atribuído a Pedro Carvalho trouxeram a Destilaria Levira novos conhecimentos. O então engenheiro mecânico e professor académico admite que a evolução aliada a inovação são os principais fatores para o sucesso da Destilaria Levira. “Dedicação e envolvimento permanentes, no sucesso dos nossos clientes e parceiros e nos métodos e processos otimizados, mas sempre mantendo a essência da tradição genuinamente mantidos ao longo de mais de 30 anos de experiência”, afirma o entrevistado. Caracterizada como uma empresa familiar, a Destilaria Levira tem como principais factores de diferenciação a “valorização do compromisso, a disponibilidade para com os nossos clientes e fornecedores, o que nos permite apresentar uma experiência de serviço flexível e costumizada”, assegura-nos Pedro Carvalho Inovação e diferenciação sempre presentes Proveniente das exclusivas e melhores explorações vinícolas de Portugal, a “selecção da matéria-prima, o bagaço de uva resultante da produção de vinho, constitui o maior requisito de qualidade e fiabilidade dos nossos produtos”, frisa Pedro Carvalho. Com a evolução e a presença de mais matéria-prima, surge a necessidade de crescer e por isso, a empresa Destilaria Levira decide apostar em dinamizar a marca criando novas soluções. “No início apenas fazíamos bagaceira, mas rapidamente, entramos no mundo dos licores a granel, sendo o mercado externo, mais concretamente Espanha, o nosso maior mercado. Paralelamente decidimos apostar no aproveitamento total do sub-produto sólido proveniente da destilação do bagaço, ou seja, o bagaço depois de destilado e retirada a aguardente ainda fica a casca da uva e a grainha, os quais passaram a ser aproveitados. “Em 2011, iniciamos uma unidade que tem como objectivo a produção de grainha de uva desidratada para o mercado alimentar, bem como casca/folhelho de uva desidratada para rações para animais”, conclui Pedro Carvalho. Rua de Cima – Levira 3780-174 São Lourenço do Bairro - Anadia Telefone . +351 231 596314 Fax . +351 231 596058 E-mail: [email protected] http://www.destilarialevira.com/ Página Exclusiva 53 Portugal Inovador Produtos frescos e de indiscutível qualidade Localizada em pleno “coração” da Bairrada, a Cooperativa Agrícola dos Lavradores do Concelho de Oliveira do Bairro – Calcob – representa uma importante “aorta” do tecido agrícola da região. A Portugal Inovador esteve à conversa com Afonso Libório, presidente da Cooperativa, que nos contou de que forma defende os interesses dos produtores da região. Como se caracteriza a Calcob? A Cooperativa procura ser um importante agente de desenvolvimento assumindo compromissos com os seus cooperados como a assistência técnica para difusão de pesquisa e tecnologia, formação certificada com vista ao aumento da produtividade, diversificação e rentabilidade da propriedade, além de colaborar decisivamente para a melhoria da qualidade de vida e do meio ambiente produtivo. A Calcob tem como pilares de conduta a inovação e a diferenciação dos seus produtos/serviços, apostando numa política de rigor, inovação e qualidade, tendo sempre como meta a satisfação do cliente. O know-how de quase 40 anos de existência permite à Calcob estar à altura dos melhores e maiores fornecedores alimentares. Assim sendo, procuramos ser um fornecedor líder no panorama alimentar nacional. Realizamos operações de compra e venda de produtos provenientes das explorações dos associados, submetendo-os a um rigoroso processo de beneficiação e de controlo de qualidade, antes de o entregar ao cliente. A batata de semente, a bata- ta de consumo, os produtos hortícolas são alguns deles. Os produtos de IV Gama são a próxima aposta! O que tem a Calcob para oferecer ao mercado? A Calcob é uma cooperativa que, para além de vender os factores de produção aos associados e os acompanhar em todo o processo de produção, recepciona o seu produto, submete-o a um processo de beneficiação e coloca-o no mercado, embalado ou em granel, consoante as necessidades dos seus clientes. Os produtos são vendidos com a marca Calcob ou Mimos da Horta (marcas Rua dos Emigrantes, 22 3770-405 Troviscal Oliveira do Bairro Telefone: 234 750 500 Fax: 234 750 501 E-mail: [email protected] Página Exclusiva 54 próprias) ou com a marca do cliente. Temos no nosso portefólio produtos diferenciados e de qualidade ao melhor preço possível, caracterizados pela sua frescura, qualidade e sabor, factores que se apresentam imprescindíveis para a criação de uma relação de sucesso com os nossos clientes. Os nossos principais clientes são as grandes superfícies e os grossistas nacionais. O mercado nacional representa 95% das nossas vendas. Lutamos para que se reconheça o valor do produto nacional e que os nossos agricultores ganhem o devido “soldo” do seu trabalho. Portugal Inovador Inovação “made in Candigrés” A Candigrés surgiu em 1996 direccionada para a produção de tijoleiras com características refractárias a aplicar na decoração de ambientes rústicos, churrasqueiras e fogões de sala. Em 2009, a empresa dá início a nova uma fase, apostando em novos produtos e mercados. A partir daí procede-se à modernização da unidade de produção e ao lançamento do sistema Candiwall®. Rui Martins e Simão Almeida são os líderes deste projecto que ganhou o Prémio de Inovação Tektónica em 2012. Um produto revolucionário que alia ao grés cerâmico as características de isolamento térmico e acústico, actualmente exigido em todas as construções. Como nos explica Simão Almeida, “o Candiwall® responde às exigências de vários mercados reduzindo gastos de energia no aquecimento e/ou arrefecimento das habitações. Sendo, por outro lado, excelente para aplicar em obras de Reabilitação Urbana, conseguindo eliminar problemas como fissuras, infiltrações ou fachadas com necessidade de alta manutenção”. “Existem vários materiais que podem ser associados à sua base - tais como a cortiça ou o XPS – assim como uma gama de cores, texturas e formatos que serão sempre ajustados às condicionantes e necessidades de cada obra”, complementa Rui Martins. Esta diversidade de formatos aliada ao facto de o produto ser comercializado num formato kit, de fácil e rápida aplicação, tem permitido à Candrigés entrar em diversos mercados internacionais como o Canadá, o Reino Unido, a França e a Bélgica. “Dado que no mercado português a nova construção estagnou, fomos obrigados a procurar novas oportunidades de negócio, nomeadamente no Magreb e Europa do Norte, sendo que estamos também a trabalhar um projecto no Brasil”, avança Rui Martins. Constituída por colaboradores dinâmicos que se recusam a estagnar, a Candigrés continua a marcar presença no mercado nacional e internacional. Homologação O Sistema Candiwall® está patenteado tanto a nível nacional como internacional, oferecendo assim todas as garantias de utilização nos mais diversos mercados. Há cerca de um ano e meio, a Candigrés contactou o LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia Civil), com vista a proceder também à sua homologação, um processo demoroso que tem dificultado a realização de alguns projetos em vários países, como por exemplo na Inglaterra. Fruto de Parcerias A Candigrés é uma empresa aberta a parcerias. Tendo o Candiwall® sido uma ideia original de Rui Martins e Simão Almeida, o produto é desenvolvido em parceria com outras empresas do distrito de Aveiro: a Primefix e a Iberfibran. O exemplo de que a união de esforços pode ser rentável para o tecido empresarial português, produzindo riqueza e criando inovação “made in Portugal”. Aposta em Novos Produtos Não se deixando levar pela estagnação de mercado, a Candigrés está a lançar um produto já conhecido, o tijolo refractário prensado por via seca, apostando numa nova linha de produção que lhes permite apresentar um produto altamente competitivo diferenciando-se da concorrência. Página Exclusiva 55 Portugal Inovador Primefix: a solução em argamassas A PRIMEFIX dedica-se ao fabrico e comercialização de argamassas de coesão e revestimento. É uma PME Líder, fundada em 2003, que tem vindo a construir um património de saber e dedicação, reflectindo-se na qualidade dos seus produtos. A revista Portugal Inovador esteve lá e descobriu alguns segredos desta que é a solução nas argamassas. Sediada em Anadia, conta com dez anos de experiência no fabrico e venda de argamassas de coesão e revestimento, a Primefix é, deste modo, a solução para qualquer obra, seja ela de construção nova, reabilitação ou de construção modular. A Direcção da Primefix, referenos que nem tudo foi fácil. “Em meados de 2004, com energia fornecida por gerador, a empresa iniciou a montagem dos equipamentos tendo, entre Outubro e Novembro desse ano, iniciado a produção com uma linha de enchimento de produtos via seca”, afirma. Porém, os dez anos de vida da empresa justificaram o crescimento da produção, criando uma necessidade de investimentos em equipamentos e tecnologia. A Primefix dá imensa importância à qualidade do produto, inova- Página Exclusiva 56 ção e excelência no serviço, o que levou “a que em 2008, se inicia-se um processo de certificação internacional pela qualidade, obtido pela entidade certificadora SGS em 2010, e, no seguimento deste processo alargamos o nosso âmbito de certificação, não só para os cimentos cola mas também para as argamassas de alvenaria de reboco, argamassas de alvenarias de montagem e argamassas de betumação de juntas”, frisa a sócia da Primefix que, em 2011 adquiriu o certificado de controlo de produção em fábrica (CPF) para argamassas de alvenaria de montagem descrito no anexo ZA da Norma EN9982:2010. A empresa é distinguida no mercado pela sua capacidade de investigação em novos produtos e constante preocupação na qualidade, bem como no desenvolvimento de novas parcerias com outras empresas. “Para além de um laboratório interno, fazemos ensaios em Laboratórios acreditados para o efeito, e claro, temos parcerias com empresas do mesmo sector, da mesma área”, refere a entrevistada. São vários os factores que traduzem a excelência dos produtos e dos serviços prestados, entre estes salientamos: a capacidade de adaptação às necessidades do cliente, o apoio individualizado e a preocupação na sua plena satisfação. A PRIMEFIX acredita, que o futuro passará sempre por “encontrar a melhor solução para cada projecto, na colaboração estreita com os agentes económicos interessados, apostando na internacionalização”, conclui. Portugal Inovador Uma imobiliária com nome próprio Sediada em Anadia, a poucos quilómetros de dois dos maiores centros urbanos nacionais - Aveiro e Coimbra - a SF Imobiliária tem desenvolvido o seu trabalho no sector da mediação de compra, venda e arrendamento e ainda na gestão do arrendamento. Sérgio Fontes dá o nome e a cara a este negócio. Sérgio Fontes é um empresário que está ligado ao ramo imobiliário na região da Anadia. Tendo colaborado numa primeira fase com o sector da Banca e, mais tarde, como representante de uma rede imobiliária em Anadia, em Agosto de 2012, assume um negócio em nome próprio. Como explica, em conversa com a revista Portugal Inovador, “em grandes centros urbanos faz sentido enveredar pelo sector imobiliário estando associado a uma grande marca, já que esta oferece garantias e maior segurança ao agente imobiliário. No entanto, no âmbito regional, a proximidade e a personalização dos serviços é muito valorizada pelos clientes”. Atento às oscilações do mercado, a SF Imobiliária está a desenvolver um novo serviço de atuação, a gestão de arrendamento. “Esta é uma área com grande potencialidade, dada a crescente necessidade de os proprietários delegarem responsabilidades num representante. Quando isso acontece, compete-nos gerir todos os processos burocráticos que passam desde a elaboração de contratos, até à questão dos pagamentos e recibos”, explica o profissional. Actualmente, com o crescente número de casos de incumprimento no pagamento de rendas, este apoio é uma garantia para o proprietário que vê todos os processos tratados por uma entidade independente que defende os seus interesses, apoiada por um departamento jurídico competente. Oscilações de mercado O boom do mercado de arrendamento tem permitido a muitos investidores entrar em negócios rentá- veis. Apesar da carga fiscal ainda ser muito pesada para quem aposta no mercado imobiliário, Sérgio Fontes acredita que, “um investimento bem pensado pode ser lucrativo, muito mais se for realizado em regiões onde os encargos fiscais são menores”. Sediado na cidade de Anadia, em plena região da Bairrada, o empresário ambiciona, a médio prazo, expandir a sua área de abrangência às cidades de Oliveira do Bairro e Mealhada, sempre através da sede. Com uma equipa de cinco colaboradores, Sérgio Fontes faz um balanço positivo dos primeiros meses de trabalho em nome próprio. “Tomei a decisão no momento ideal. A população reconhece a credibilidade do nosso trabalho e sente maior confiança em delegar estas questões nas nossas mãos”. Rua Fausto Sampaio Bloco Anadia 2, Loja 16 3780-231 Anadia Tel/Fax 231 515 147 Telm. 967 213 254 Email: [email protected] www.sf-imobiliaria.pt www.facebook.com/pages/sf-imobiliaria Sérgio Fontes - Soc. Med. Imob. Unipessoal, Lda Página Exclusiva 57 Portugal Inovador Qualidade ao mais alto nível A Tavares & Neves, sediada em Águeda, dedica-se à comercialização de equipamentos para a indústria e construção. Com uma postura dinâmica e de constante modernização dos seus produtos, a gerência - Nelson Tavares e Amélia Neves - tem apostado no desenvolvimento de parcerias com fabricantes mundiais de elevado prestígio, sendo representante das marcas: lngersoll Rand (compressores, secadores), Pramac (geradores), Lifter (empilhadores, stackers e porta¬ paletes), Eurochiller (Chillers), entre outras todas sinónimo de. eficiência, segurança e versatilidade. Garante desta forma o cumprimento das exigências do mercado e a plena satisfação dos seus clientes. Produtividade, fiabilidade e eficiência: são estes os três ingredientes que em conjunto, tornam esta empresa numa referência. O know-how adquirido ao longo de mais de trinta e cinco anos, permitiu-lhe que se tornasse uma referência em todo o país, tendo já estendido o seu raio de acção também aos PALOP. Para fazer face a uma lacuna de mercado, e de forma a proporcionar aos seus clientes uma resposta completa, foi criada a Tavares & Neves 2 - Manutenção Industrial, que se dedica a prestar assistência técnica aos produtos que comercializa. Garantindo um atendimen- Apartado 16 - Mourisca do Vouga | 3754-907 Trofa ÁGUEDA Tel.: 234 644 327 | 234 644 393 Fax: 234 644 704 | E-mail: [email protected] http://www.tavareseneves.pt Página Exclusiva 58 to 24 horas, prontidão na resposta, manutenção preventiva e stock de peças e acessórios originais, factores que sem dúvida, são preponderantes na fidelização dos seus clientes e consolidação da confiança dos mesmos. A constante modernização dos seus produtos aliada a uma equipa técnica altamente especializada e certificada, em permanente formação, conferem à Tavares & Neves o reconhecimento que também se reflecte na conquista dos estatutos de PME Líder e PME Excelência. Portugal Inovador Segurança, Qualidade e Design Completamente made in Portugal, os capacetes Nau aliam a segurança e qualidade a um design moderno e vanguardista, com linhas que vão de encontro às tendências da moda actuais. A Nau é a única fabricante de capacetes europeu com a gama de fabrico de capacetes mais completa do mercado. Faz precisamente 20 anos neste mês de Junho que a Nau começou a sua actividade na produção de capacetes. Poucos anos depois, a marca de Anadia começava a exportar os seus capacetes para vários países do mundo, “o nome Nau surgiu porque é muito português e foi o barco que descobriu o mundo”, explica Dina Marinha, sócia-gerente da Nau, sobre o facto de terem começado a exportar dois anos depois da fundação da empresa. Hoje a Nau exporta 85% da sua produção para países como Brasil, França, Itália, Espanha, Bélgica, Inglaterra ou Holanda. Em Outubro de 2004, um incêndio devastou toda a área produtiva da Nau. A data marcou um ponto de viragem na empresa, “renascemos das cinzas e tivemos o nosso esplendor produtivo em 2005 e um boom nos anos seguintes até 2009”, revela Dina Marinha. De facto, tal como a fénix, a Nau renasceu das cinzas e revigorada, “tinhamos duas hipoteses, ou continuavamos a produzir mais do mesmo ou mudavamos a nossa fi- losofia”, salienta Dina Marinha, “foi um marco de viragem pois começamos à procura do que é que não havia no mercado e focamo-nos na gama jet que ninguém fazia”, acrescenta a sócia-gerente. A Nau começou a fabricar uma gama de capacetes completamente inovadora e na época ninguém tinha. Os capacetes jet são capacetes abertos, ao contrário dos integrais, digamos os mais convencionais. A Nau fabrica capacetes em policarbonato, fibra de vidro, tri-compósito de carbono e kevlar, sendo estes os materiais de base, depois usam vários materiais decorativos consoante o que se usa na época e diferentes para cada país. É no design que a Nau marca a diferença no mercado, além do seu design vanguardista, a marca usa materiais pele, cortiça e vários desenhos e padrões para decorar os seus capacetes e torná-los em belas peças, com a segurança e qualidade acima de tudo. A fabrica de Anadia já chegou a fabricar no passado mais de um milhar de capacetes por dia, hoje, devido à conjuntura actual, cifra-se entre 350 e 500 capacetes dia. “Somos os únicos produtores europeus com a gama mais completa do mercado, desde os integrais, modulares, cross todo terreno, jets aos triais”, refere Dina Marinha. Apesar das dificuldades actuais do mercado, Dina Marinha encara o desafio do futuro, “como estamos numa nau rumamos sempre contra ventos e marés e prevejo que o futuro seja algo difícil mas com emprenho, dedicação e muito trabalho é possível. Temos um excelente produto, uma marca já bem implementada a nível mundial e com credibilidade”, conclui a sócia-gerente da Nau. Página Exclusiva 59 Portugal Inovador 50 anos de Iberocar Uma empresa de aluguer de viaturas que tem, ao longo dos tempos, primado pela adequação dos seus serviços às necessidades da sociedade. A Iberocar-Rent a Car teve origem em Abril de 1963, em Sangalhos, concelho de Anadia, por iniciativa de António Cardoso e Sidónio de Sousa. Hoje, a empresa conta com a participação da segunda geração, sendo também os filhos dos fundadores, António José Cardoso e Carlos Sousa, actuais membros da administração. Inicialmente direccionada para a venda de combustíveis e manutenção rápida de viaturas, por força de contactos e solicitações de alguns clientes emigrados, a firma iniciou a actividade de aluguer de automóveis sem condutor, tendo obtido o alvará nº 2/1974 de aluguer de veículo de ligeiros de passageiros, aquando do enquadramento da actividade. Mais tarde, em 1988, com abertura do aluguer sem condutor aos veículos de mercadorias conquista também o alvará nº 3/1988. A Iberocar deu assim início à actividade de aluguer sem condutor como complemento de actividade numa época em que esse serviço era maioritariamente sazonal com forte incidência no período de Verão. Com o decorrer do tempo e com a abertura de balcões de atendimento em Aveiro e, posteriormente, em Coimbra e em Águeda, a empresa, sem abandonar a área de negócio dos clientes nacionais residentes no estrangeiro e turistas, foi canalizando a sua acção para o sector empresarial, em especial através da prestação de serviços a empresas de construção, disponibilizando viaturas e soluções espe- A comemorar cinco décadas de actividade, a Iberocar tem ultrapassado com sucesso todas as condicionantes e oscilações do mercado. Actualmente, a par da diminuição da actividade - a nível nacional - a empresa tem procedido a uma selecção mais rigorosa dos sectores de actuação, tendo vindo a incrementar o esforço de captação de novos clientes, em especial no mercado externo. AVEIRO R. Comércio, 942 - Apdo 70 • 3781-908 Sangalhos Tel. 234 743 034 / Tlm 967 450 498 / Fax 234 743 035 [email protected] • www.iberocar.pt Página Exclusiva 60 SANGALHOS cíficas para essa actividade. De modo a reforçar a sua rede de ofertas, a Iberocar beneficia, desde há alguns anos, de uma parceira com a Guerin que lhe permite garantir aos seus clientes apoio directo nos principais aeroportos nacionais. Assim sendo, neste momento a empresa presta serviços de aluguer de viaturas ligeiras de passageiros e comerciais destinadas tanto aos turistas que visitam o nosso país; como ao cliente particular que necessita de uma substituição ocasional de viatura; mas também, a clientes empresariais, através do aluguer ao dia, ou por períodos médios de tempo, o que permite às empresas gerir de forma mais racional e económica a frota consoante as suas necessidades. A comemorar cinco décadas de actividade, a Iberocar tem ultrapassado com sucesso todas as condicionantes e oscilações do mercado. Actualmente, a par da diminuição da actividade - a nível nacional - a empresa tem procedido a uma selecção mais rigorosa dos sectores de actuação, tendo vindo a incrementar o esforço de captação de novos clientes, em especial no mercado externo. COIMBRA ÁGUEDA Portugal Inovador Asas para o seu transporte Percorrem milhares de quilómetros mas sempre com um objectivo bem definido: chegar ao destino com a carga intacta e sem quaisquer problemas. A On Wings é a solução para qualquer tipo de carga geral que pretenda transportar. A On wings efectua todo o tipo de carga geral, como nos conta o sóciogerente Miguel Lourenço. “Começou no meu pai. Quando nasci, o meu pai já tinha camiões. Andou mais de 40 anos a cruzar as estradas nacionais. A partir de 2000, decidi criar uma empresa com o meu pai, denominada Lourenço & Marques, que ainda hoje se mantém…”, diz-nos. Contudo, os anos passam, e a evolução e inovação são factores a seguir. “Em 2011, quando a Marta Nazaré entrou, decidimos mudar o nome e a imagem da empresa. Começou assim a On Wings. Foi o ponto de viragem, agora apostamos noutra estratégia”, assegura-nos Miguel Lourenço. Sendo a maior parte dos serviços de carga geral, o sócio da On Wings admite que “embora não exista nenhuma especialização no tipo de carga, existe uma enorme preocupação na formação dos nossos motoristas, bem como na manutenção preventiva e asseio do próprio camião”. Com uma frota de dez camiões, a empresa On Wings faz serviços maioritariamente em Portugal, porém, Marta Nazaré acredita que o futuro passará também pelo mercado externo. “Estamos a direccionar-nos nesse sentido. Vamos ter novas ins- talações brevemente, e pretendemos expandir-nos para a Europa. Alguns clientes começam a fazer pressão, porque confiam nos nossos serviços e têm necessidades tanto a nível nacional como internacional. Mas não é só a exigência do mercado, é também porque a expansão em Portugal chegou ao limite que definimos. Portugal é muito difícil de gerir, é um meio pequeno e a concorrência nesta área é muita e desleal”, frisa. “Pretendemos também, ter respostas ao nível de serviço logístico e de grupagem, garantindo assim, um serviço mais completo aos nossos Clientes.” Marta acredita que tudo isto não seria possível se “em primeiro lugar, não tivéssemos uma imagem cuidada. Apostamos também muito na formação dos nossos empregados e na postura deles perante o cliente. Eles são a nossa cara e, no fundo, são o nosso departamento comercial. São eles que têm a responsabilidade de prestar um bom serviço, de mostrar empatia e de fidelizar o cliente. Orgulhamo-nos de ter uma equipa com elevado nível de responsabilidade e profissionalismo. Para além do bom serviço, garantimos a total satisfação dos nossos clientes, porque a carga chega intac- ta ao destino, sem problemas durante o percurso”. Com os olhos postos no futuro, Miguel e Marta, acreditam que este “passa por cruzar as fronteiras. Não iremos abandonar o serviço nacional, mas completá-lo com serviços de transporte para toda a Europa. Consolidada que está a nossa posição no mercado nacional, o nosso compromisso é crescer, com vista à satisfação total dos nossos Clientes e parceiros” conclui o casal. Página Exclusiva 61 Portugal Inovador Em Porto Seguro A Amarnave –Serviços Marítimos Lda é uma empresa prestadora de serviços marítimos nos principais portos nacionais. A versatilidade, a eficiência e o rigor são características reconhecidas. José Veloso é o responsável desta empresa que iniciou a sua actividade em 1998, vocacionada para o apoio logístico a todo o tipo de navios,mas apostando especialmente no apoio aos navios de passageiros que procuram o porto de Lisboa (APL). Disponibilizando uma panóplia de serviços, a Amarnave destacase no mercado pela sua prestação idónea, apoiada por meios próprios de excelência e uma equipa de colaboradores especializada e disponível 24 horas por dia, 365 dias por ano. Em conversa com a revista Portugal Inovador, José Veloso menciona as particularidades dos serviços prestados pela empresa que incluem trabalhos em regime de exclusividade em Lisboa e Leixões (APDL) O empresário explicita na entrevista, e passo a citar: “Iniciámos a nossa actividade com o serviço de acostagem e desacostagem em Lisboa e em Leixões, sendo que neste último fazemo-lo em regime de exclusividade com o complemento do serviço de lanchas. Em Lisboa, prestamos, tam- Página Exclusiva 62 bém em regime de exclusivo, o serviço de movimentação de bagagens dos passageiros embarcados e desembarcados no porto de Lisboa : “turn around”. Diversificação poderia ser a palavra-chave na definição do trabalho da Amarnave. Esta variedade revela-se, por exemplo, na colocação de mantimentos e peças a bordo dos navios de cruzeiro, com pessoal especializado e operadores de maquinas habilitados a resolver qualquer situação por mais difícil que seja, sinalização marítima, sector em que somos especialistas e únicos em Portugal, acostagens e desacostagens de navios, recolha de RSU, manobras a bordo de navios, batelões, pontões, etc Assente em sólidos critérios de qualidade, a conduta da empresa não passa despercebida aos responsáveis operacionais dos navios, satisfação essa que se revela nos questionários de avaliação de satisfação do cliente e que, em quase 100% dos inquéritos,nos avaliam com a nota maxima (Excelente). José Veloso é peremptório nesta questão: “A Amarnave preza a opinião das empresas a quem presta serviço, assim como a dos seus fornecedores a quem paga no máximo a 30 dias. Por isso, no âmbito da certificação ISO 9001, e PME Lider pedimos regularmente a avaliação do nosso trabalho através do preenchimento de questionário de avaliação de Com uma presença sustentada no mercado, a Amarnave não deixa de se sentir prejudicada pela concorrência desleal que, como refere José Veloso, “oferece serviços a baixo custo em detrimento da qualidade, numa tentativa de obterem quota de mercado, mas até hoje, devido a nossa politica de qualidade o sucesso dessas tentativas tem sido nulo”. desempenho. Num sector onde a rapidez de execução dos trabalhos, a capacidade de resposta e a disponibilidade temporal ( trabalhamos 24/24hrs) são condição “sine qua non”,Amarnave é líder Nacional, quer seja em números de trabalhadores, em volume de facturação, em resultados operacionais ou impostos liquidados. A este prestígio e reconhecimento não são alheios altas entidades, como a Embaixada Americana que já requisitou, directamente, serviços de complexidade elevada a esta empresa portuguesa, para apoio Portugal Inovador logístico aos seus navios quando em visita de cortesia ao porto de Lisboa, navios que continuamos a prestar apoio, mas agora por conta e a pedido do representante em Portugal : James Rawes Lda.Como nos explica José Veloso: “para além das visitas normais dos navios da armada dos EE.UU, de dois em dois anos visita o porto de Lisboa um porta-aviões, que considerando a tripulação destes, mais de 5300 tripulantes, requerem uma logística extraordinária para apoio da tripulação que desembarca. Logística essa que felizmente e por em nós confiarem, tem sido solicitada à nossa empresa,pela James Rawes Lda. Futuro Apesar do decréscimo do volume de negócios no ano de 2012 resultante da diminuição dos serviços requeridos, a Amarnave tem projectos de futuro que passam pela internacionalização por um lado e reforço da sua posição nacional por outro, nomeadamente na APL. “Através do convite feito por um cliente nacional, com filial em Moçambique, estamos a analisar a possibilidade de nos estabelecermos nesse mercado. Já a nível nacional, apostamos fortemente na candidatura à concessão privada da gare de Santa Apolónia. Vamos concorrer em parceria, disponibilizando o nosso conhecimento, numa concessão que tem a duração de 35 anos”, esclarece o empresário. - Serviço de acostagem/desacostagem - Recolha e colocação de bagagem - Transporte de volumes - Colocação de cargas a bordo (mantimentos) - Limpeza de navios - Entre outros Com uma presença sustentada no mercado, a Amarnave não deixa de se sentir prejudicada pela concorrência desleal que, como refere José Veloso, “oferece serviços a baixo custo em detrimento da qualidade, numa tentativa de obterem quota de mercado, mas até hoje, devido a nossa politica de qualidade o sucesso dessas tentativas tem sido nulo”. Prossegue a entrevista referindo que até à data de hoje e apesar das dificuldades que os nossos clientes têm por vezes em liquidar as facturas atempadamente, o que compreendemos, fazemos ponto de honra em cumprir integralmente com os nossos colaboradores. Durante o ano de 2013 A Amarnave pretende, através do site reformulado e da página facebook, dar um feedback mais próximo dos seus serviços a um público mais vasto. Sede: Praça Duque da Terceira nº 24-3º • 1200-161 Lisboa Telefones: 21 342 29 18 / 21 325 95 51 Fax: 21 347 36 78 Escritório 2: Rua das Flores 14 • 1200-195 Lisboa Telefone: 21 342 40 94 Fax:21 342 40 96 Leixões: Porto de Leixões Doca 1 norte Emails: [email protected] • [email protected] www.amarnave.com Página Exclusiva 63 Portugal Inovador Aposta na Internacionalização Uma empresa portuguesa que aposta na inovação e na internacionalização como o caminho certo para fugir à Crise. “Estamos há cerca de um ano e meio em Moçambique e pretendemos consolidar a nossa posição. O sector onde actuamos tem grande potencialidade de crescimento” www.semeca.pt A Semeca iniciou a sua atividade, em 1990, procedendo à fabricação de peças para fins industriais. Com vista à diversificação da sua oferta de serviços - e atenta às necessidades do mercado - em 1995, a firma inicia o fabrico de equipamentos em fábrica. Numa segunda fase, em 1999, a Semeca surpreende o mercado com a mudança de instalações e a modernização do seu parque industrial, o que lhe permitiu assumir projectos mais complexos, ajustados às necessidades e à actividade de cada cliente. Panóplia de ofertas que, em 2011, foi alargada com o fabrico de reboques pronto-socorro. Como nos explica Paulo Afonso, administrador da firma, “actualmente, trabalhamos Página Exclusiva 64 com todos os sectores que necessitem da elevação e movimentação de cargas e que passam por áreas tão díspares como a indústria e a agricultura, etc. Com uma equipa de colaboradores especializados, a Semeca teve que se ajustar à descida da procura do mercado interno, pretendendo, neste momento, rentabilizar a estrutura existente e reforçar a sua posição de confiança junto dos seus clientes. A Semeca é uma empresa amiga do ambiente, que investiu na colocação de painéis solares e que promove a reciclagem de todos os seus resíduos. Travessa Amoreira - Algueirão 2725-503 Mem Martins E-mail: [email protected] Tel.: 219 166 740 • Fax: 219 169 117 Internacionalização - MPA Em 2009, a Semeca atingiu o pico de facturação na sua história tendo, pela conjuntura económica e pela estagnação do mercado, apresentado, desde então, resultados inferiores. Esta realidade impeliu Paulo Afonso a procurar alternativas, no mercado externo, nomeadamente em Moçambique. Foi através de uma parceria local que a empresa portuguesa inaugurou a MPA Systems & Business, dentro do mesmo ramo de negócio e acrescentando novos produtos agora na área da geotecnia. Com a estrutura comercial consolidada no país, o empresário assume que, a equipa está a desenvolver contactos com vista a criar uma secção de apoio à produção no local. “Estamos há cerca de um ano e meio em Moçambique e pretendemos consolidar a nossa posição. O sector onde actuamos tem grande potencialidade de crescimento e, apesar do pouco capital disponível no país, temos desenvolvido contactos e acompanhando o seu crescimento”, conclui Paulo Afonso. Portugal Inovador Canal de Distribuição Alimentar A Alcafer, muito mais que uma empresa de comercialização de produtos alimentares, é o projecto de vida do seu fundador, Armando Catarino. Com sede em Lisboa e unidade de armazenamento e logística em Sesmarias, Benavente, esta empresa conta já com uma história de 43 anos no sector. Em conversa com a revista Portugal Inovador, Armando Catarino recorda como, em 1970, decidiu apostar neste projecto: “Eu já trabalhava no sector da comercialização de produtos alimentares na região de Lisboa, no entanto sempre tive o desejo de abrir um negócio próprio, mas não havia dinheiro, só credibilidade. Esse valor foi o suficiente para conquistar a confiança de um parceiro de negócio que injectou 900 contos (4500€) de capital, abrindo sociedade comigo. Em todo este processo sempre fui apoiado pela minha esposa, Maria de Jesus, que liderou a vertente administrativa do negócio, delegando em mim as responsabilidades comerciais”. Dez anos passados, Armando Catarino assume a totalidade da empresa, possibilitando a entrada no negócio de José Pereira e Elias Matias que vieram reforçar a equipa comercial. Esse foi o ponto de viragem para a Alcafer, impulsionando o seu crescimento. Em 1994, a firma inaugura novas instalações na Estrada Nacional 118 em Benavente, reunindo as condições necessárias de armazenamento, congelação e refrigeração de toda a panóplia de produtos. Nesse mesmo ano, Armando Catarino integra um outro projecto, em sociedade, que levou a cabo a abertura de uma unidade produtora de presunto em Mação, que emprega 35 pessoas. O empresário, desde cedo começou a trabalhar na comercialização de carne, sendo o presunto um produto muito solicitado, por isso foi com naturalidade que decidiu apostar neste negócio e introduzir no mercado a marca própria, Alcafer. Projecto sustentável Tendo alargada distribuição através do canal horeca – onde constam instituições, pastelarias e destacados hotéis –, a Alcafer tem trabalhado arduamente com vista a prestar um trabalho de qualidade, com um vasto número de produtos e marcas, apoiado por uma frota de distribuição de 12 viaturas. Apesar da conjuntura económica que torna cada vez mais difícil um negócio que sobrevive à conta do tão afectado sector da restauração, a Alcafer orgulha-se de ter sido nomeada PME Líder, em 2012. “Hoje, quando muitas empresas entram em insolvência ou despedem funcionários, nós orgulhamonos de manter a nossa equipa intacta, composta por 30 funcionários”, enaltece o empresário. Nascido numa família humilde, Armando Catarino assume: “Sinto orgulho do projecto que construí, sempre apoiado pela minha esposa, Maria de Jesus e prevejo que terá continuidade através do trabalho dos meus filhos”. ESTRADA NACIONAL 118-KM 38,5 -2130-102 BENAVENTE Telefone: 263 516 109 • Fax: 263 516 110 • [email protected] Página Exclusiva 65 Construções Civis de Nelas, Lda. www.nelcivil.pt [email protected] Sede: Chão do Pisco,E.N. 234, km 90 - Apt. 93 3524-909 NELAS Tel. 232 940 700 Fax: 232 942 179 Sul: Quinta da Correeira, Lote 43 - 1ºA 8200-356 ALBUFEIRA Lisboa: Escritórios Panoramic Av. D. João II, Lt 1.19.2 - Esc. 8.01 Parque das Nações 1990-019 LISBOA
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