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Índice
4 - Editorial
5 - GRUPO SANFIL
“Duplicar a facturação nos próximos cinco anos”
10 - Distrito de Viseu
35 - Distrito de Aveiro
Largo Dr. António José de Almeida • 3660-692 Termas de S. Pedro do Sul • Telef.: 232 720 510 • Fax: 232 720 519 • Email: [email protected] • www. villadobanho.com.pt
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Portugal Inovador
Editorial
Aprender com as start up nacionais
As conclusões do estudo realizado pela D&B, divulgado no mês passado na 2ª
Conferência Crescimento Empresarial, apontam uma nova realidade no país. São
as empresas jovens, com cinco ou menos anos, que criam praticamente metade
do emprego gerado anualmente em Portugal.
As start-up começam efectivamente a ganhar terreno na definição do tecido empresarial português, afirmando-se no mercado pela raiz tecnológica dos seus produtos e pela desconstrução da tradicional abordagem ao mercado. Com novo
sangue, novos ideais e gestores ousados e ambiciosos, as empresas florescem
e crescem a um ritmo superior à média nacional. Surpreendentemente, ou não,
os resultados alcançados por este tipo de empresas colocam-nas na liderança
da contratação de profissionais em Portugal. O estudo D&B frisa ainda que apesar das pequenas empresas constituírem 98% do tecido empresarial português,
são as start-up, que representam apenas 6,5% desse valor, a criar cerca de 18%
dos empregos gerados anualmente no país. Valores impressionantes e que servem de incentivo aos cerca de 25 mil empreendedores que todos os anos, entre
os anos de 2006 e 2011, decidiram avançar com novas empresas.
Ainda assim, os números apresentados não chegam para contrariar a escalada
da taxa de desemprego em Portugal. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicados em Maio, Portugal lida agora com uma taxa
de 17,7%, que corresponde a quase um milhão de desempregados. É por isso
urgente que se beba alguma da sabedoria existente nessas pequenas empresas.
Talvez nelas resida parte da solução para este flagelo. É certo que, pela sua dimensão e estrutura, as start up beneficiam de custos fixos reduzidos e de alguns
apoios públicos, mas também não podemos esquecer que falamos de empresas
de índole tecnológica, que dão prioridade à investigação e desenvolvimento de
novos produtos, que estão suportadas em equipas jovens e recursos humanos
especializados, e que estão a criar negócios de valor acrescentado para um mercado global. Hoje, mais do que nunca, devemos ousar pensar diferente. Talvez
‘pensar diferente’ seja o mesmo que ‘aprender com os mais pequenos’…
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Portugal Inovador
Duplicar a facturação
nos próximos cinco anos
A administração do Grupo Sanfil prevê a duplicação da facturação nos
próximos cinco anos.
Um optimismo justificado pelo espírito empreendedor de uma estrutura em constante
crescimento que aposta
na qualidade dos cuidados de saúde prestados
e na optimização de recursos activos.
A Casa de Saúde de Santa Filomena, inaugurada em 1953 em
Coimbra, foi o ponto de partida para o Grupo Sanfil. O crescimento
registado a nível da procura e de
reconhecimento de mercado, permanentemente alicerçado no objectivo de atingir a excelência na medicina, determinaram um aumento
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gradual e sustentado de toda a organização. Hoje, o Grupo Sanfil é
um dos mais importantes players
nacionais no sector da Saúde. Com
três centenas de colaboradores nos
seus quadros, mais de um milhar
de prestadores de serviços especializados e 12 empresas na vanguarda do sector da Saúde, o Gru-
po Sanfil está distribuído por toda
a zona Centro do país. Coimbra, Leiria, Aveiro, Viseu, S. Pedro do Sul,
Marinha Grande, Pombal, Alcobaça e Figueira da Foz são os municípios escolhidos para o posicionamento estratégico de um Grupo que
não pára de crescer e investir no país.
Henrique Amaral Dias, terceira
Portugal Inovador
geração de uma das famílias fundadoras e actual administrador do
Grupo Sanfil, acompanhou todo o
processo de expansão da organização e tem sido um pilar de toda
a estrutura desde 2001. Desde que
tomou as rédeas no Grupo, a Sanfil passou de uma facturação de 4,5
milhões de euros para 44 milhões
de euros, registada em 2012. Um
crescimento avassalador provocado, em grande medida, pela recente compra do Centro Hospitalar de
São Francisco (CHSF), em Leiria.
Um investimento recente que elevará ainda mais o posicionamento
de mercado do Grupo. “Não faço
planos no curto prazo, até porque
a procura é muito volátil. Depende
muito de políticas que nos são
alheias, nomeadamente do Estado
que estabelece administrativamente preços que estão fora do nosso
controlo e que têm um efeito directo na facturação. Ainda assim, o plano estratégico do Grupo Sanfil prevê mais do que a duplicação da sua
facturação até ao final de 2018, pretendendo atingir perto dos 90 milhões de euros”, avança Henrique
Amaral Dias. “Estamos perante um
ciclo económico especialmente atípico, no qual penso que a fase descendente terá uma duração anormal. Se o normal seria uma média
de dois anos de recessão, neste caso poderá prolongar-se durante sete a oito anos. Isso não quer dizer
que seja verdade para todos os sectores, nem especificamente para o
sector da Saúde. Nós acreditamos
que estamos a fazer investimentos
que nos transportam para um patamar de competitividade nacional e
internacional. Temos um plano estratégico bem definido que terá de
ser executado com muito rigor e velocidade. Se de facto se concretizar, eu não tenho dúvidas que vamos chegar ao final desta fase descendente e vamos apanhar um excelente momento da economia portuguesa e internacional. Sabemos
que é nesta fase do ciclo económico que se deve investir para que,
quando a procura retome, os serviços estejam lá para dar uma resposta”.
Aquisição do CHSF
O Centro Hospitalar de São Francisco, em Leiria, assume-se como
uma nova página para o Grupo Sanfil, representando uma injecção de
capital adicional, para lá do que foi
investido na sua aquisição, na ordem dos dois milhões de euros. Anteriormente detido pelo BPN, e tendo transitado para as mãos do Estado, o CHSF sofreu um processo
de reestruturação a partir do final
de 2012, momento em que é adquirido pelo Grupo Sanfil. “As mudanças eram necessárias e, em alguns
casos, inevitáveis”, refere Diogo
Freitas, director executivo de estratégia do Grupo. “Não inventámos
nada de novo. Tínhamos um mode-
lo de gestão testado e em vigor na
Sanfil [Coimbra], pelo que sabíamos
quantificar perfeitamente o custos
da actividade do CHSF. Seja no trabalho, no equipamento, na manutenção de equipamento, nos consumíveis, entre muitos outros.
Quando aqui chegámos, fizemos
uma comparação com o objectivo
de aproveitar o que melhor se fazia
no CHSF e na Sanfil. Aproveitar
aquilo que conhecíamos de compras e trabalho em Coimbra e aplicá-lo num curto espaço de tempo dois a três meses - aqui no CHSF.
O próprio São Francisco tinha alguns aspectos e compras que fazia
melhor que a Sanfil, no entanto, também tinha muitos recursos que estavam a ser mal aproveitados”.
Neste capítulo inserem-se as reduções ao nível de contratos de manutenção, prestação de serviços e
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de pessoal. Henrique Amaral Dias
explica: “Havia de facto situações
de desaproveitamento de recursos.
Não é uma crítica à anterior gestão,
até porque estava nomeada pelo
Estado e os gestores estavam numa situação de gestão corrente, portanto, de alguma forma condicionados à tomada de decisões estruturais. O que a administração anterior fez, e na minha opinião muito
bem, foi focar-se na redução do endividamento. O endividamento líquido do São Francisco em 2009 rondava os 11 milhões de euros e em
2011 já fechou nos 6 milhões. É uma
redução de endividamento muito
significativa e nós queremos continuar nessa senda, mas simultaneamente tornando-nos mais competitivos e modernos. A casa está arrumada e todas as decisões em termos de investimento estão tomadas e terão de ser realizadas nos
próximos dois meses. Vamos libertar dinheiro para poder investir de
uma forma sólida e segura, criando
postos de trabalho que são efectivamente necessários e produtivos.
Nós herdamos aqui algumas arestas que tiveram forçosamente de ser
limadas. Cargos de pessoas não
produtivas que custavam mais um
milhão de euros por ano ao CHSF,
contratos trimestrais desnecessários na ordem dos 30 mil euros, entre muitos outros. O que fizemos foi
focar-nos nos objectivos da qualidade, produtividade e modernização, para estarmos melhor preparados para o futuro”, destaca o administrador.
Investimento em curso
Esta visão proactiva do Grupo
Sanfil reflecte-se não só na compra
do CHSF, mas na modernização das
diversas unidades que o integram.
“Quando afirmam que o Grupo Sanfil veio gerir o status quo é uma mentira completa. Neste momento, estamos a desenvolver o espaço, modernizando os equipamentos do bloco operatório, tendo já duplicado a
capacidade em termos de mediciPágina Exclusiva
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na dentária. Estamos também em
vias de duplicar a capacidade em
termos de medicina dentária e outros gabinetes na unidade de Pombal. Quanto à Marinha Grande, vamos desenvolver uma policlínica onde anteriormente estava apenas a
radiologia e vamos proceder à modernização de todos os seus equipamentos. Esta modernização de
equipamentos de radiologia abrangerá também as unidades de Pombal, Alcobaça e Leiria. Para além
disso, estamos a fazer uma série
de centros de excelência no CHSF
nas áreas da coluna, urologia, oftalmologia e otorrinolaringologia.
Tudo com médicos dedicados e
100% connosco”, avança Diogo
Freitas. “Leiria será o ponto de maior
investimento do Grupo, como seria
lógico, mas estamos a fazer investimentos planeados e rigorosos em
todo o Grupo”.
Papel do Estado na Saúde
Quanto ao papel do Estado e respectiva intervenção no sector da Saúde, a opinião de HenriqueAmaral Dias
é clara: “O Estado tem efectivamente um papel fundamental nalgumas
áreas da Saúde. É preciso é que o
Estado saiba definir bem qual o seu
papel. O sector da Saúde não é claramente um bem público, é um bem
de mérito. Tem determinadas características, em determinadas áreas,
que são fundamentais e que justificam a intervenção do Estado, nomeadamente a vacinação. Não há
nenhum privado que vá substituir o
Estado na vacinação de crianças.
Se não for o Estado a suportar esses custos, o que acontece é que
boa parte do capital humano na sociedade é decapitado por via das
doenças endémicas. Por outro lado,
temos de reconhecer que o Estado
também deve ter um papel importante em termos de algumas unidades hospitalares. Deve ter grandes
unidades hospitalares porque em
casos de guerra, catástrofes e também investigação e formação (que
nenhum privado está disposto a su-
portar) é realmente necessário. Agora, isso não justifica a presença do
Estado em todas as áreas da Saúde. Ter um hospital em cada província é uma visão errática, e errada,
daquilo que deve ser o papel do Estado na Saúde”, frisa o administrador do Grupo Sanfil, que aponta o
dedo à gestão descuidada dos hospitais públicos: “O problema do Estado é ter um sector de hospitais
SNS que consome recursos numa
quantidade inacreditável e de uma
forma totalmente ineficiente. O Estado terá de assumir a consequência
deste facto, ou seja, o encerramento
de hospitais e despedimentos de pessoas, isto é terá de repensar profunda e corajosamente o seu posicionamento”.
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Unidades do Grupo Sanfil
Fiéis à zona Centro do país
Com Coimbra e Leiria a assumiremse como os pólos mais fortes da organização, o raio de acção do Grupo
Sanfil está bem definido e não estão
previstas mudanças a curto-prazo:
“Vamos abrir uma unidade na Lousã,
sobretudo centrada na radiologia, e
em Cantanhede também.Azona Centro do país está na génese deste Grupo e, estrategicamente, é onde nos
queremos manter. Estamos abertos a
analisar propostas, como já o fizemos
para o Norte do país, no entanto não
consigo imaginar investimentos em infraestruturas para outras localizações,
seja em Portugal ou fora deste mercado. O know-how da Saúde é muito
específico e exige muito controlo de
gestão, caso contrário a rentabilidade
pode ser muito negativa. Agora, nós
achamos que podemos ser exportadores de Saúde a partir de Portugal.
Parcerias são sempre possíveis, seja
para levar profissionais ou para gerir
hospitais noutros mercados. Tudo é
analisável, dependendo das circunstâncias e das condições do negócio”,
explica a administração.
Certa, neste momento, mantém-se
a aposta na região Centro e a tentativa de duplicar a facturação nos próximos anos. Modernização, dinamismo
e optimização da estrutura produtiva
afirmam-se como vectores referência
para o cumprimento deste objectivo.
Casa de Saúde de Santa Filomena (Coimbra) – Consultas de todas as especialidades, Cirurgia,
Internamento, Hemodiálise, Medicina Dentária, Imagiologia, Centro de Gastrenterologia, Análises
Clínicas, Enfermagem, entre outros. Parcerias com a Urgicentro (Atendimento Permanente), Centro
de Patologia da Coluna de Coimbra, Centro de Urologia de Coimbra, Clínica do Pé, Centro de
Obesidade e Medicina Inovadora. Detém a Clínica da Mama, Centro de Otorrinolaringologia de
Coimbra, entre outros. Convenções/acordos com todas as ARS, ADSE e todas as companhias de
seguros e convencionado com o programa SIGIC (lista de espera para cirurgia).
Centro de Assistência Médica São Macário (São Pedro do Sul) – Consultas de Cardiologia,
Cirurgia Geral, Clínica Geral, Dermatologia, Endocrinologia, Ginecologia, Neurologia, Obstetricia, Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Pediatria, Pneumologia, Psicologia, Psiquiatria, Reumatologia, Urologia.
Centro de Diagnóstico e Tratamento Integrado (Coimbra) – Medicina Física e Reabilitação,
Centro de Cardiologia, Análises Clínicas.
Centro Hospitalar de São Francisco (Leiria) – Consultas de todas as especialidades, Cirurgia, Internamento, Medicina Dentária, Imagiologia, Centro de Gastrenterologia, Análises Clínicas, Enfermagem, Atendimento Permanente, entre outros. Convenções/acordos com todas as
ARS, ADSE e todas as companhias de seguros e convencionado com o programa SIGIC (lista
de espera para cirurgia).
Centro Hospitalar de São Francisco (Pombal) – Consultas de todas as especialidades, Medicina
Dentária, Imagiologia, Centro de Gastrenterologia, Análises Clínicas, Enfermagem, entre outros.
Convenções/acordos com todas as ARS, ADSE e todas as companhias de seguros.
Centro Hospitalar de São Francisco (Alcobaça) – Consultas de todas as especialidades,
Medicina Dentária, Imagiologia, Análises Clínicas, Enfermagem, entre outros. Convenções/
acordos com todas as ARS, ADSE e todas as companhias de seguros.
Imagran: Exames RX, Mamografia, Ecografia e Ortopantomografia.
Clínica Radiológica Peito Cruz (Coimbra) – Exames RX, Mamografia, Ecografia e Ortopantomografia.
Consultórios Médicos de Celas (Coimbra) - Centro Cirurgia Plástica Celso Cruzeiro; Centro
Pediátrico de Desenvolvimento; Centro de Neurologia Pedro Nunes Vicente.
CRF - Centro De Radiologia da Figueira da Foz (Figueira da Foz) - Ecografia, Ecodopler, Mamografia, RX e Osteodensitometria. Consultas nas especialidades de Cirurgia Geral, Cirurgia
Vascular, Ginecologia, Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia, Neurocirurgia, Pediatria,
Psicologia, Psiquiatria, Urologia, Análises Clínicas.
Diaton (Coimbra) – Exames de Medicina nuclear, TAC, Ressonância Magnética e Análises Clínicas.
Diaton (Viseu, Aveiro e Leiria) – Exames de Medicina nuclear.
Laboratório D. Diniz (Coimbra) – Hematologia, Bioquímica Geral, Imunologia e Alergologia,
Endocrinologia, Rastreio Pré-Natal, estando certificados pela Fetal Medicine Foundation para
o 1º e 2º trimestre.
Nefrovales (Coimbra) - Centro de Hemodiálise e consultas de Nefrologia.
Para mais informações consultar www.sanfil.pt
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Pescado para
o mercado externo
A BeiraNova é uma empresa com mais de uma década de existência, mantendo um crescimento sustentado no sector da transformação e comercialização
de pescado congelado. Vocacionada para o mercado externo, a BeiraNova
prepara agora um conjunto de novos produtos de forma a reforçar o seu posicionamento a nível internacional.
Inaugurada no ano de 2001, a BeiraNova é o resultado de um projecto familiar e da visão empreendedora de António Rodrigues, o seu
fundador com mais de 20 anos de
experiência fabril e comercial na
área do pescado. Após duro golpe
do destino, é a segunda geração da
família a dar continuidade ao seu
trabalho, assumindo actualmente a
gestão e visão da empresa.
Susana Rodrigues, Frederico Ro-
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drigues e Bruno Rodrigues, os seguidores e herdeiros deste projecto, mantêm a tendência de crescimento, onde 25% do volume total
de vendas se refere ao mercado externo. “O propósito inicial da BeiraNova, ainda que continue a tratarse de uma empresa familiar, sempre esteve focado no mercado externo. Essa visão mais abrangente
tem-nos permitido crescer de uma
forma sustentada ao longo dos
anos. Num ano muito complicado
e de muita retracção, como o ano
de 2012, a BeiraNova mostrou-se
empenhada na procura de novos
mercados e na diversificação da sua
oferta de produtos, o que lhe permitiu crescer cerca de 3%”, destaca Frederico Rodrigues. “É um pequeno crescimento, mas de elevada importância quando nos enquadramos no panorama actual do sector. Verificamos que continuam a
existir empresas com uma estrutura exterior muito grande, mas que
na prática estão paradas no tempo
e sem soluções de mercado. Até
2000, não havia necessidade de inovar nem de procurar soluções no
mercado externo, mas os paradigmas mudaram. Hoje, as empresas
do sector têm de procurar alternativas no exterior e isso só se consegue com investimento em inovação. Seja no produto, na embala-
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gem, no tipo de abordagem ou no
marketing.As exigências alteraramse e temos de estar preparados para responder à altura. É o que temos feito na BeiraNova”.
Investimento contínuo
Para dar uma resposta, tanto no
mercado externo como interno, a
BeiraNova apostou na melhoria do
seu processo produtivo. Bruno Rodrigues explica: “A BeiraNova fez
um investimento a nível produtivo
único no país e direccionado para
o futuro, como garantia de melhoria ao nível da qualidade para o seu
cliente e uma vantagem comercial
para a BeiraNova. Não estamos,
nem nunca estivemos, interessados
em produzir em quantidade, mas
sim em qualidade e com uma capacidade de resposta diferenciadora. O próximo investimento está
relacionado com o packaging e é
mais um argumento que irá beneficiar todo o esquema de negócio
da empresa”, refere.
A BeiraNova terá sido uma das
primeiras empresas do sector a
apostar no cuidado da imagem corporativa. “Apesar de estarmos sedeados no Interior do país, Viseu é
conhecido pelo seu pequeno cluster de empresas neste sector. A BeiraNova começou por se destacar
dessa concorrência pela imagem
que apresentou ao público. Foi a
BeiraNova a despoletar o sector para a necessidade de apostar numa
imagem apelativa ao cliente”, recorda Frederico Rodrigues. Susana
Rodrigues complementa: “O meu
pai costumava dizer que as pessoas
das aldeias ficavam à espera dos
camiões da BeiraNova, apenas para verem a sereia passar”, sorri a
empresária.
A ‘sereia’ tornou-se um ícone da
marca própria ‘BeiraNova’, ainda
que a empresa conte actualmente com mais duas marcas: ‘Aquatis’ e ‘Sabor e Arte’.
Crescer no mercado externo
São estas as marcas que estão a
sair da área fabril da empresa para o
mercado externo, nomeadamente
para toda a Europa, EUA e Canadá.
“Temos consciência de que comercializamos um produto que é testado
de manhã à noite pelo cliente final.
Quando decepciona no prato, sabemos que podemos ser preteridos. Por
isso, temos de ser muito exigentes
na produção, principalmente quando
nos propomos a abordar novos e exigentes mercados. É o caso de Moçambique, para onde a BeiraNova
acabou de fazer a sua primeira negociação, e de Angola, com quem está em negociações. São países que
poderão dar visibilidade ao nosso pro-
duto e que poderão alastrar a mercados limítrofes”, analisa Frederico Rodrigues.
Segundo a Administração, num futuro próximo, os novos produtos em
desenvolvimento na BeiraNova poderão tornar-se também importantes
para o exterior: “Em 2011 fizemos um
investimento na remodelação do layout da fábrica e dos métodos de fabrico, bem como na formação dos
nossos profissionais. O objectivo é
poder lançar já em 2013 um novo produto que irá surpreender o mercado.
Infelizmente não podemos avançar
muito mais, visto que os empresários
portuguesescontinuamaguiar-sepela sua concorrência em vez de investirem na inovação interna”.
Para mais informações consultar www.beiranova.pt
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Calções , toalha
e vamos à praia!
Está de volta a primeira
praia artificial da Europa!
Pelas mãos da empresa
Live it Well, a LiveBeach
volta a abrir portas ao
público. As novidades
para o Verão de 2013
são muitas e prometem
ainda mais diversão e lazer para todos os que se
deslocam ao concelho
de Mangualde.
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Inaugurada em 2011, a LiveBeach
é fruto de mais um conceito inovador
incubado na Live it Well. A empresa
que saltara para a ribalta em 2010,
graças à realização do evento FIFA
3D, é a arquitecta do conceito materializado na praia artificial de Mangualde e uma das referências nacionais, no que à criatividade empresarial diz respeito. Rui Braga, sócio-administrador da empresa, relembra o
trajecto da empresa: “A Live it Well
nasce, precisamente, pela questão
do licenciamento necessário à organização do Fifa 3D para o Mundial de
Futebol de 2010. Era necessário pos-
suir uma garantia bancária no valor
de meio milhão de euros para passar à última fase e esse foi o mote
para a criação da Live it Well Eventos. Como eu não tinha essa capacidade sozinho, entrou o Carlos Santiago, que era o segundo maior accionista da antiga Texto Editora, e o
Gonçalo Almeida, o único advogado
português, até à data, que foi funcionário contratado pela FIFA. Ele foi o
responsável por nos posicionar dentro desse concurso. Realizámos dois
grandes eventos, um no cinema UCI
e outro no Campo Pequeno, em Lisboa, que catapultaram a empresa para outra dimensão. Posteriormente,
tivemos a sorte de negociar directamente com a administração da PT,
estivemos envolvidos com a BP e todo um trajecto que nos deu outra perspectiva da organização de eventos e
outra capacidade financeira”.
Repescar uma ideia
Quando se colocou a questão sobre o que fazer no futuro, e tendo alguma liquidez financeira, Rui Braga
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decide dar luz verde a um projecto
antigo: “A ideia da LiveBeach surge
de uma experiência que tinha tido em
2005, quando fiz parte da organização de um torneio, também ele pioneiro em Portugal. A R3Eventos, empresa para a qual trabalhava anteriormente, fez a primeira transmissão
televisiva da Sportv do derby Sporting-Benfica em futebol de praia, literalmente fora da praia. Fomos responsáveis por montar um estádio artificial em Corroios, para três mil pessoas, e conseguimos negociar com
a Sportv a transmissão do evento. O
que aconteceu foi que, como este tipo de evento também era uma novidade para nós, acabámos por encomendardemasiadaareiaeacabamos
por colocá-la ao redor do estádio para dar um ambiente mais realista de
praia. No dia do jogo Sporting-Benfica, quando pedi aos bombeiros para
me elevarem para tirar uma foto aérea, percebi que estavam quase tantas pessoas nessa areia fora do estádio, como no estádio a ver o jogo!
Pensei: só faltava a água para este
se tornar um conceito rentável”, relembra o empresário.
Após o evento FIFA 3D, a Live it
Well repescaria esse pensamento
e trabalhá-lo-ia de forma a torná-lo
num conceito único em Portugal e
na Europa.
Conceito vencedor
Com o apoio da Câmara Municipal
de Mangualde, a Live it Well não hesita em avançar com a implantação
da LiveBeach no concelho. Num terreno de 22500m2, com vista para a
montanha, é implantada uma zona
de banhos, com areal extenso e todas as valências necessárias a uma
experiência única de praia. Restaurante,foodboxes,tasquinhas,umparque infantil e até uma discoteca para aqueles que pretendem desfrutar
de um dia mais prolongado, foram os
argumentos apresentados para convencer os portugueses. O resultado,
como seria de esperar, foi um sucesso: “Fizemos um investimento que
rondou os dois milhões de euros e
no primeiro ano, apesar de termos ti-
do alguns percalços com o tempo,
facturámos 737 mil euros, tendo libertado cerca 350 mil euros. Ou seja, alcançámos uma grande visibilidade e conseguimos uma margem
de negócio muito considerável. Foi
um bom início para um projecto que
nunca foi encarado pela Live it Well
como core, mas sim como apresentação de um conceito que poderá ser
vendável para todo o Mundo no futuro”, afirma Rui Braga.
Novidades para 2013
Este ano, as novidades introduzidas reforçam não só o potencial e
multiplicidade de formas de negócio possíveis de associar ao conceito LiveBeach, mas principalmente o empenho da Live it Well na realização de parcerias de negócio.
“Este ano temos uma zona radical
no espaço Live Beach. Fizemos um
acordo com um empresário da região, que vai montar uma estrutura
fora da zona da praia, com campo
de paintball, parede de escalada,
rapel, tiro com arco e insufláveis.
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topo. O problema é que a quantidade de concertos gratuitos oferecidos
pelas autarquias torna este negócio
muito difícil de rentabilizar para um
investidor privado. Para além disso,
o Governo aumentou o IVA dos bilhetes de espectáculo de 6 para 23%, o
que é um roubo! É um aumento brutal e repentino, que todos sabem ser
impossível de repercutir no cliente”.
Exportar conceito
Acredito que nós, empresários, só
conseguiremos ultrapassar esta crise juntos. O negócio que fiz com
este parceiro importante e equilibrado, ambos ganhamos ‘visibilidade’
e geramos receita. Ou seja, beneficia de todas as pessoas que vêm
jogar paintball e passam a conhecer a praia, das pessoas que se calhar vão aproveitar para voltar cá
com a família, das que vêm comer
qualquer coisa ao restaurante, entre muitas outras coisas. Claro que
tudo funciona num campo de expectativas, mas penso que o princípio é muito válido. Só remando
para o mesmo lado, conseguiremos
sobreviver a este momento economicamente difícil”, frisa Rui Braga.
Atenta à evolução da economia
nacional, a Live it Well optou este
ano não só pela redução de preços,
com a introdução do Cartão Família que possibilita a entrada no recinto por apenas €2,25, mas também com a realização de uma parceria com a CP. Os portugueses podem agora comprar o CP LiveBeach e deixar o carro em casa. Viagem
de ida e volta para Mangualde, transfers entre estação da CP e LiveBea-
ch, entrada na praia e oferta de uma
bebida, tudo num só bilhete, é a proposta apresentada pela empresa.
“É mais uma forma de chamar clientes e de dinamizar o turismo desta
região. Por outro lado, passa também a ser possível vir ao restaurante sem pagar bilhete de entrada, que
era um dos pedidos que nos faziam.
Agora, só quem pisa a areia paga
o bilhete”, destaca o empresário.
Para o LW Club, a discoteca do
recinto, estão também planeadas
algumas mudanças: “O LW Club, a
par do que tem acontecido nos outros dois anos, é uma das grandes
apostas deste Verão. Estamos a
adaptar-nos ao que esta região nos
pede, por isso adaptámos também
a nossa oferta. As sextas-feiras vão
continuar a ter música ao vivo, os
sábados música electrónica e aos
domingos vamos ter um ambiente
mais calmo, com música jazz”.
Os grandes concertos perdem algum do destaque que tiveram no passado recente do LiveBeach. As razões são óbvias e deixam Rui Braga
indignado: “Já tivemos aqui Tony Carreira, Rui Veloso, João Pedro Pais e
muitos outros artistas nacionais de
Ainda assim, o empresário não
desiste da música como alavanca
para o desenvolvimento futuro do
conceito LiveBeach nos mercados
externos: “Seria muito interessante
abrir o conceito LiveBeach aos mercados externos. Até este momento
já tivemos duas negociações muito
importantes nesse campo. Em Móstoles, a cidade mais próxima da área
metropolitana de Madrid, a autarquia
cedeu-nos um terreno com 125 mil
metros quadrados, a custo zero, para desenvolvermos o projecto. Tínhamosalgunsparceirosdaáreadaconstrução apontados em Espanha pela
autarquia de Móstoles, mas que, com
o rebentar da crise em Espanha, acabaram por ficar em stand-by. Como
a Live it Well ficou esgotada ao nível
de garantias, precisamos de um parceiro com capital que connosco arranque. Estamos também a negociar
o conceito LiveBeach com uma autarquia no Brasil, na área do Ceará, em Fortaleza, que poderá ter resultados positivos. Sabemos que
este é um conceito muito rentável
e fácil de vender no mercado externo, por isso acreditamos que, se
conseguirmos abrir outro Live Beach - e será possível quando a economia retomar e os investidores não
tiverem medo de investir - tudo é
possível. A longo prazo, o meu objectivo passa por ter vários pontos
LiveBeach no globo para poder realizar tournées de grandes bandas
mundiais por esses pontos”, avança o empresário.
Para mais informações consultar www.lw-events.com
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Portugal Inovador
Investimento
contínuo
Sendo das poucas empresas no distrito de
Viseu a actuar no sector dos granitos com
certificação de qualidade e marcação CE
dos seus produtos, a Maroufi apresenta-se
como o parceiro ideal para obras de pequena, média e grande dimensão.
Fundada em 1997, a Maroufi sempre apostou no investimento e desenvolvimento da sua capacidade técnica
e das suas competências. Custódio
Martins, administrador da empresa,
aplicou toda a sua experiência de vida
no desenvolvimento de uma empresa
que cresceu de uma forma sustentada
ao longo dos anos: “Nos primeiros 14
anos de actividade da Maroufi, o investimento foi contínuo. Melhorámos
as condições da empresa, a sua maquinaria, investimos na certificação de
qualidade em 2009, e isso resultou
num crescimento saudável durante todos estes anos. Somos muito exigentes em todos os trabalhos que executamos e preocupamo-nos em fazer um
acompanhamento presencial em todas as obras em que estamos envolvidos. Isso garantiu-nos a fidelização
dos nossos clientes e eles continuam
a ser os melhores, e únicos, comerciais desta empresa”.
Qualidade diferenciadora
Com 29 pessoas e capacidade para realizar todo o tipo de trabalhos
em granito, mármores ou calcários,
bem como silestone e compac quartzo (tampos de cozinha), os melhores
resultados da Maroufi foram alcançados em 2011, ano que a empresa
fechou com 1,5 milhões de euros
facturados e uma quota de exportação a rondar os 35%: “Foi o nosso pico de actividade, sem dúvida. Em
2012 houve uma ligeira redução fruto da quebra da economia nacional e
do sector. O nosso grande objectivo
para 2013, e porque se torna muito
difícil fazer projecções e investimen-
tos numa altura como esta, é manter
aquilo que temos”, lamenta Custódio
Martins. “Só este ano, já orçamentámos cerca de três milhões de euros,
sabendo de antemão que não iremos realizar nem um terço dessas
obras. Ou seja, está muito complicado e temos de apostar na qualidade
de serviço ao cliente para nos diferenciarmos. É isso que nos permite
continuar a ter obras não só em Portugal, mas também em França, Suíça, Luxemburgo, Alemanha, Espanha, Canadá e Angola. Apesar dos
aumentos sucessivos nos custos da
energia, portagens e transportes,
que estão a limitar as exportações
nacionais, a qualidade do trabalho e
serviço que apresentamos ajudanos a manter essa presença internacional”, frisa o empresário.
Rua 16 de Março, Cela - 3600-455 MOLEDO, CDR
Tel.: 232 301 110 - Fax: 232 301 111
GPS N 40.81656º W 7.92791º
[email protected] - www.maroufi.pt
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Portugal Inovador
Assistência médica
qualificada e personalizada
O Centro Médico e de Reabilitação – CEMERT promete apostar em novas
especialidades a curto-prazo. Uma empresa em crescimento que conta com
profissionais reconhecidos nas diversas especialidades onde actua e que já
conquistou o seu espaço em Moimenta da Beira e Tarouca.
A CEMERT nasce em 2011 pelas
mãos de Rui Teixeira e Inês Rodrigues. As noções coincidentes sobre
aquilo que deve ser a actividade humana na medicina, saúde e bem-estar, juntam médico e enfermeira para a criação de um projecto único e
personalizado. “Quando nos conhecemos percebemos que havia uma
sintonia não só no perfil, mas principalmente nas noções do que deveria ser um serviço de qualidade e de
proximidade às pessoas. Foi com isso em mente que decidimos avançar
com um projecto próprio em 2011,
através da abertura do primeiro centro CEMERT em Dalvares – Tarouca. Escolhemos criteriosamente todos os elementos que deveriam abraçar este projecto e abrimos ao público. Foi quase como um projecto-piloto, que nos surpreendeu pela
positiva, e que mais tarde evoluiu para a criação do centro CEMERT em
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Moimenta da Beira”, explicam os administradores.
Rui Teixeira, natural do concelho
de Moimenta da Beira, relembra os
impedimentos éticos que o levaram
a retardar a aposta na sua terra natal: “Em tempos, trabalhei numa outra clínica em Moimenta da Beira
como prestador de serviços. Por
uma questão de ética, senti que não
seria correcto da minha parte sair
dessa clínica para abrir uma outra
no mesmo local. Essa é a razão pela qual abrimos primeiramente em
Tarouca e só dois anos depois fizemos a abertura em Moimenta da Beira. É claro que sabíamos que o potencial de negócio neste concelho
seria muito maior, pelo que o risco
deste investimento foi, de certa forma, calculado. Os resultados foram
efectivamente muito satisfatórios,
tendo o centro CEMERT de Moimenta alcançado em dois meses os mes-
mos resultados que o centro CEMERT de Tarouca alcançou em dois
anos! Ainda não estamos numa fase de rentabilização do investimento, é certo, mas estamos a semear
o que poderemos colher no futuro.
Estamos a dar-nos a conhecer à população, para que percebam que
esta é uma forma diferente de trabalhar e de estar no mercado. A CEMERT tem profissionais especializados e experientes, escolhidos directamente por nós, e conta com
equipamento tecnológico evoluído
para servir da melhor forma os seus
utentes”. Inês Rodrigues acrescenta: “O lado humano é muito importante para a CEMERT e isso distingue-nos. Sabemos que cada utente que nos visita, que tem a oportunidade de conhecer a CEMERT e
toda a sua filosofia de trabalho, é
mais um utente fidelizado. É na humanização e na proximidade às pessoas que mais apostamos”.
Filosofia de trabalho
A CEMERT diferencia-se logo na
abordagem ao paciente: “Na CEMERT o primeiro contacto com o utente é realizado por enfermeiras. São
elas que fazem a triagem e direccionam o utente para a especialidade
indicada. É uma mais-valia muito significativa e que nos posiciona num
patamar de qualidade”, refere Rui Teixeira. “ Particularmente no que diz
respeito à área da Medicina Física e
de Reabilitação, é realizada uma
consulta com um médico fisiatra,
que observa o paciente, se neces-
Portugal Inovador
sário realiza uma ecografia na própria consulta, pede exames complementares de diagnóstico adicionais, quando justificado, institui medicação adequada à patologia em
causa e, via de regra, integra no tratamento a fisioterapia. O procedimento é o mesmo que existe num hospital”, destaca Rui Teixeira.
Além da Medicina de Reabilitação, com ginásio plenamente equipado, a CEMERT fornece uma panóplia alargada de serviços: “Temos
consultas de diversas especialidades médicas, medicina estética, tratamentos de estética, pequena cirurgia, múltiplos exames complementares de diagnóstico e serviços
de enfermagem, disponíveis a qualquer hora do dia. Todo o estudo cardíaco é feito na CEMERT”, frisa Inês
Rodrigues. “Como temos equipamento próprio, no dia da própria consulta de cardiologia é possível realizar alguns exames cardíacos, o
que reduz o número de vezes que
o utente precisa de se deslocar ao
centro. É um factor muito importan-
te se tivermos em conta que num
meio rural como o nosso a mobilidade nem sempre é fácil. Também
por isso, e para responder às necessidades dos nossos utentes, fazemos serviço domiciliário. Contamos com um veículo próprio para o
efeito, o que nos permite igualmente dar apoio e realizar rastreios em
diversas instituições, incluindo lares de idosos, centros de dia, escolas e outras entidades locais, assim
como fazer o transporte dos utentes para consultas, fisioterapia, exames complementares de diagnóstico e outros tratamentos que sejam
realizados nas clínicas CEMERT”.
Focados na população
A CEMERT possui dois gabinetes
de enfermagem, um em Alvite e um
em Vila da Rua, freguesias do concelho de Moimenta da Beira, onde
são realizadas colheitas de sangue,
electrocardiogramas (ECGs) e tratamentos de enfermagem. Tem também acordos e protocolos com diversas entidades locais. “Estamos cons-
tantemente a realizar novos protocolos, seja com bombeiros, lares, escolas, associações de pais, empresas,
entre muitos outros. Queremos estar
mais próximo de quem necessita para conseguir antecipar as suas necessidades. Por isso sentimos que a
nossa actividade extravasa os limites físicos das nossas unidades”, destaca Rui Teixeira.
Todo este trabalho e investimento
realizado reflecte-se num aumento
sustentado do número de utentes:
“Temos crescido e vamos, a curto-prazo, ampliar estas clínicas e abranger
novas especialidades.Aresposta dos
nossos utentes tem sido muito positiva e está de acordo com as nossas
expectativas. É gratificante perceber
que o utente já tem a consciência de
que na CEMERT vai encontrar um
acompanhamento personalizado e
especializado, protagonizado por
uma assistência médica e técnica
qualificada, competente e experiente, com o apoio de equipamentos sofisticados e de máxima qualidade”, finalizam os administradores.
Para mais informações consultar www.cemert.pai.pt
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Portugal Inovador
Ao serviço do Homem
e da Sociedade
A Obra Kolping, instituição fundada na Alemanha no
século XIX, é hoje uma das mais importantes a nível
mundial, tanto a nível socio-caritativo como formativo.
A Obra Kolping é uma Associação Internacional de Cristãos Comprometidos na Acção e Formação.
Com presença em mais de 60 países, a associação internacional está presente em Portugal desde
1986. A partir da sua sede nacional, localizada em Lamego, a Obra
Kolping de Portugal, Instituição de
Utilidade Pública, promove incessantemente todos os valores incutidos pelo beato Adolfo Kolping, sacerdote alemão que lhe deu origem e que actualmente se encontra em fase de santificação. Homem avançado para o seu tempo,
Adolfo Kolping terá sido uma das
primeiras pessoas a olhar a formação individual e integral como o
motor necessário para a edificação
de uma sociedade construtiva e
melhorada. A sua visão despolitizada permitiu à Obra Kolping concentrar-se na distribuição de ferra-
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mentas que ajudem à formação de
cristãos autênticos, trabalhadores
competentes, pais responsáveis e
cidadãos conscientes. Fundamentando-se não só nos ideais do seu
fundador, mas também na doutrina
social da Igreja Católica e do Evangelho de Jesus Cristo, a Obra Kolping tem mobilizado diversos
meios de apoio a famílias carenciadas e jovens e idosos em situações de necessidade.
Impacto global
As dioceses de Guarda, Bragança, Lamego e Viana do Castelo
são a génese da Obra Kolping Portugal, mas hoje o seu raio de acção
estende-se a Portalegre, Vila Real,
Bragança e Lamego. Uma presença que pretende abranger todo o
país e ter um impacto semelhante
ao que já possui noutros países
mundiais. A Irmã Margita Trömer,
missionária e directora-geral da
Obra, relembra o impacto da Obra
Kolping no Mundo: “Adolfo Kolping
disse um dia que ‘se queremos
mudar o Mundo, temos de mudar o
Homem’. Isso consegue-se com
uma formação integral das pessoas e é o que tem sido feito pela
Obra Kolping desde o momento
em que foi criada. Aqui fornecemos
a cana para que cada um possa
pescar por si própria. Esta é uma filosofia que se mantém viva e uma
das razões pelas quais Adolfo Kolping continua a ser considerado
um dos maiores sociólogos do século XIX. Ele teve um papel fundamental na criação de programas
de formação que ainda hoje são
utilizados um pouco por todo o
Mundo. Temos o reconhecimento
mundial e somos um dos conselheiros privilegiados de diversas
organizações. Temos kolpinguistas no Conselho Europeu, ONU,
Rio de Janeiro, Genebra, Roma,
Viena, Nova Iorque, entre muitos
outros. A Obra Kolping Portugal viu
o seu mérito publicamente reconhecido em Bruxelas graças à sua
capacidade para seguir os programas de formação. É bom receber
este tipo de elogios”, reconhece a
Irmã Margita Trömer.
Formação Kolping
O Centro de Formação Profissional e Desenvolvimento Rural Kolping localizado em Lamego conta
com 13 anos de existência e é hoje o pilar da Obra Kolping em Portugal. José Manuel Santos, director da Instituição em Portugal, explica: “Inicialmente, foi a Alemanha
e as famílias kolpinguistas a investir capital na criação de infraestruturas e na divulgação da Obra em
Portugal. Hoje, a formação profis-
Portugal Inovador
sional tornou-se a principal valência desta organização. Somos uma
entidade acreditada pelo DGERT e
contámos com 108 formandos,
três vezes por semana, nas instalações da sede e mais 70 formandos nas acções deslocalizadas em
Sabrosa, Alvite e Penude. As áreas
de formação abrangem: serviço de
apoio a crianças e jovens; trabalho
social e orientação; produção agrícola e animal; secretariado e trabalho administrativo; turismo e lazer;
e ciências informáticas. Para além
disso, contámos com 80 formandos em Castro Daire e Vila Nova
de Paiva, onde as áreas de formação são: trabalho social e orientação; enquadramento na organização/empresa; gestão e administração; comércio; secretariado e trabalho administrativo; ciências informáticas. Temos neste momento
celebradas algumas parcerias com
juntas de freguesia e associações
culturais/Sociais no âmbito da formação modular.
A Kolping de Portugal é ainda
uma entidade externa do IEFP:
“Os denominados Sistemas de
Aprendizagem são outra modalidade de formação à qual estamos
a dar muito relevo. Os alunos entram aqui com a escolaridade mínima obrigatória e ao fim de três
anos, além da carteira profissional, têm equivalência ao 12º ano
para poderem continuar a estudar se assim o entenderem. Acabámos recentemente o curso de
‘Instalador de Painéis Fotovoltaicos’ e temos a decorrer os cursos
de ‘Esteticismo e Cosmetologia I
e II’ e ‘Desenhadores de Refrige-
ração e Climatização’. É uma formação de qualidade, que assenta no sistema dual de ensino [teoria e prática], e que beneficia de
todo o know-how e excelentes
condições físicas existentes na
Kolping Portugal. Também por isso, é nosso objectivo desenhar e
ministrar alguns programas de
Formação não financiados, dirigidos às empresas do 3º sector e
sector agrícola somos frequentemente requisitados pelas empresas para desenhar e ministrar alguns programas de formação
não-financiada mais específicos”, acrescenta José Manuel
Santos.
Estágios na Alemanha
A Obra Kolping Portugal está a
apresentar um novo conceito de
formação direccionado para o mercado externo. “O projecto ‘Job of
my life’ está a ser desenvolvido em
parceria com a Kolping Alemã. Fazemos aqui o recrutamento de jovens que possam na Alemanha,
em centros de formação profissional, desenvolver a sua actividade
formativa. Nós temos a responsabilidade de fazer uma formação inicial na língua alemã e os jovens a
oportunidade de alcançar um emprego nas empresas onde estagiam, seja na área da gastronomia
ou no trânsito e transporte de mercadorias. A Alemanha precisa de
muita mão-de-obra qualificada e
estes jovens, que estão lá durante
três anos em formação e em estágio, adquirem todo esse conhecimento”, avança a direcção da Kolping Portugal.
‘As necessidades de cada tempo e
lugar vão-nos indicar como agir’
Adolfo Kolping
OBRA KOLPING DE PORTUGAL
Centro de Formação Profissional e Desenvolvimento Rural Kolping
Cursos de Aprendizagem
Esteticismo e Cosmetologia • Técnico/a de Produção Agrícola
Técnico de Turismo Ambiental e Rural • Técnico de Recursos Florestais e
Ambientais • Técnico/a de Jardinagem e Espaços Verdes
Formação Modular Certificada
Quinta da Cruz Alta • Apartado 137 • 5100-088 Lamego
Tel. 254 612 679 • Fax 254 614 021 • [email protected]
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Portugal Inovador
Posicionamento
sólido
Com um vasto historial de actividade, o armazém Ramiro Augusto do Vale,
S.A. é uma das empresas que melhor resistiu à transfiguração do sector da
distribuição em Portugal. Dedicando-se, primordialmente e quase em exclusivo, ao pequeno retalho para o mercado nacional, a empresa reafirma agora
uma aposta mais firme no azeite de marca própria ‘Ourozinho’, cujo potencial
começa a despertar atenções no mercado externo.
O pavilhão com 6300m2 onde a
Ramiro Augusto do Vale, S.A. se
encontra instalada é uma das razões pelo corrupio constante de
carros no Parque Industrial de
Coimbrões, em Viseu. Uma azáfama interessante que denuncia os
quase nove milhões de euros faturados anualmente pelo armazém.
Milhares de referências de produtos alimentares, higiene e limpeza,
bem como para a agricultura, distribuem-se pelos longos corredores da empresa onde nada falta
para o utilizador comum. Nas portas de saída, ou nas estradas do
distrito de Viseu, encontram-se
cinco viaturas de carga pertencen-
tes à Ramiro Augusto do Vale,
S.A., que regularmente visitam os
clientes do pequeno retalho que
pontificam nos distritos de Viseu e
Guarda.
São seis décadas de existência,
com óbvios altos e baixos, mas
que asseguraram inequivocamente a fidelização de centenas de
clientes e diversas gerações de
profissionais.
Importância no mercado
Apesar da concorrência movida
pelas grandes áreas, em que
muitas vezes alguns produtos
são vendidos a preços inferiores
ao seu custo, Manuel Ferreira da
Silva, actual administrador da
Ramiro Augusto do Vale, S.A.,
entende que a empresa se torna
necessária para o tipo de clientes
com quem trabalha, pequenos retalhistas e restauração, e por isso
reforça a importância da empresa
no panorama empresarial do dis-
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Portugal Inovador
trito de Viseu. “Não é por acaso
que das 21 empresas que existiam no sector, a actuar no distrito de Viseu, em 1978, restem
apenas cinco, sendo que duas
delas passaram ao universo do
retalho… A Ramiro Augusto do
Vale, S.A. mantém-se no activo
porque o segmento onde se insere precisa deste tipo de empresa,
concedendo crédito nos tempos
que correm, e isso é muito importante para o nosso tipo de cliente”.
Ainda assim, neste caso, o crédito concedido não significa obrigatoriamente a existência de crédito malparado. “O nosso crédito
malparado é muito reduzido. Isto
porque, o nosso vendedor é o
nosso cobrador. A regularidade
das visitas ao cliente faz com que
o negócio funcione de uma forma
correcta. À volta da cidade, visitamos o cliente uma vez por sema-
AZEITE
VIRGEM
na, enquanto nas regiões limítrofes visitamos de 15 em 15 dias”,
frisa Manuel Ferreira da Silva.
Azeite de qualidade
E se o cliente do armazém conhece bem a marca de azeite engarrafada pela Ramiro Augusto
do Vale, S.A. o desafio passa
agora por apresentá-la a um universo de clientes distinto: “O comércio de azeite é, embora nem
todos o saibam, um dos nossos
primeiros negócios. Somos do
tempo em que não existiam grandes regras na comercialização de
azeite em Portugal, quando ainda
era comercializado em bilhas”,
recorda o administrador: “Só em
1968, quando se tornou obrigatório, começámos a engarrafá-lo
sob marca própria”.
A marca ‘Ourozinho’, homenagem à região do Douro e à freguesia homónima, no concelho de Pe-
nedono, manteve-se até aos dias
de hoje e é uma das imagens de
marca da Ramiro Augusto do Vale,
S.A. “O futuro do armazém passa
por manter aquilo que temos. Na
área específica do azeite, como temos capacidade de armazenamento para mais de 230 000 litros,
poderemos crescer na área da exportação, porque até hoje apenas
trabalhámos com os habituais
clientes retalhistas”.
AZEITE EXTRA
VIRGEM
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Portugal Inovador
Aposta no segmento
das piscinas
A Trigo, SA é uma empresa dedicada à importação e comércio de produtos
nas áreas da electricidade, aquecimento e ventilação, equipamentos de bombagem, e produtos para piscina. Num ano em que as condições climatéricas
não foram as mais favoráveis, a empresa de Viseu espera manter a sua facturação e, se possível, crescer no mercado externo.
tada de forma consecutiva nos últimos quatro anos, premeia não só
a gestão rigorosa dos seus recursos, mas também a dedicação de
todos os colaboradores. “Actualmente, somos 16 colaboradores a
lutar pelo sucesso desta empresa.
Esforçámo-nos diariamente para
manter a empresa ao nível do que
todos esperam dela, mesmo enfrentando as dificuldades directas
e indirectas que toda esta conjuntura actual nos trouxe”, frisam os
administradores.
Justiça devia actuar
Empresa criada em 1979, a Trigo,
SA tem-se afirmado no mercado pela qualidade dos seus produtos, alicerçados em representações consagradas, no cumprimento escrupuloso dos prazos definidos e no know
-how técnico de todos os seus profissionais. Com uma facturação
anual estabilizada, a rondar os três
milhões de euros, a Trigo, SA é já
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uma referência para os portugueses
e para o mercado externo. Em Portugal, na Zona Industrial de Coimbrões, a empresa possui uma nave
com 1900m2 pronta a responder
agilmente às necessidades dos
seus clientes. No centro de Viseu, a
empresa detém duas lojas de venda
ao público que espelham uma vontade de reformular a matriz de negócio que esteve na sua origem: “Em
tempos, estivemos muito ligados
aos instaladores, mas neste momento diversificamos a nossa actividade. Estamos assim vocacionados
também para o público em geral, o
que nos garante outra abrangência
de mercado”, frisam os administradores da empresa, António Trigo e
João Trigo.
A atribuição do estatuto PME Líder à Trigo, SA, distinção conquis-
E para uma empresa como a Trigo, SA, que opera a nível nacional,
a necessidade de manter todos os
seus rácios é evidente. “Infelizmente, este sector está minado por
colegas que estão a destruir o mercado... Acreditamos que este é um
sector que dá para todos, se todos
trabalharem de uma forma correcta. Quando isso não acontece, e se
vende produtos abaixo do preço de
custo, as dificuldades aparecem e
todos ficam a perder. Nós temos
uma estrutura de custos fixos que
não nos permite acompanhar esses preços, pelo que ficamos obviamente revoltados com toda esta
situação”, explica João Trigo. António Trigo complementa: “É a ânsia
de vender, que muitas vezes está
associada à sobrevivência, ou não,
dessas empresas. Por outro lado,
a lei das insolvências é uma fraude
Portugal Inovador
completa. As empresas fecham ao
mínimo problema, deixando para
trás um rasto de crédito malparado. Enquanto a Justiça não actuar
como devia, muitas empresas vão
sofrer com estes danos”.
Consolidar e exportar
A solução adoptada pela Trigo, SA
passa pela exportação e pela consolidação de novos segmentos de negócio. “Esta empresa teve, no ano
de 2012, 12% da sua facturação a
destinar-se ao mercado externo. É
uma das soluções possíveis para a
actual situação económica do país.
Por isso temos uma sociedade comercial em Angola e um cliente que
representa o nosso produto em Cabo Verde. Temos apostado muito no
mercado externo e queremos continuar a crescer nos próximos anos.
Quanto ao mercado interno, queremos continuar a consolidação do
nosso posicionamento. Vamos, por
isso, continuar a apostar em marcas
de produtos de excelência. É o caso
da Häger, Schneider, Chint, no segmento da electricidade, da Vulcano
na área do aquecimento e águas
quentes, em que somos líderes na
Zona Norte do país, da Lowara e Joval nas bombas de água, e claro, na
Bayrol, Fiberpool e Idegas na área
das piscinas. As piscinas são uma
das nossas apostas e temos tido
um feedback positivo sobre o que
poderá acontecer em 2013. Já fizemos alguns bons contactos no
Algarve que, esperamos, irão contribuir para atingir os nossos objectivos em 2013”, concluem os administradores.
Sede: Rua Alves Martins, 32 - Telef.: 232 422 102 - Fax: 232 423 504
Armazém: Parque Industrial de Coimbrões, lote 122 - Telef.: 232 470 410 - 232 424 700 - 232 098 707 - Fax: 232 470 419
Apartado 5010 - 3500-999 Viseu
E-mail: [email protected] - Internet: http://www.trigosa.pt
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Portugal Inovador
Parceiro no aluguer
de equipamentos
A Nortaluga mantém o crescimento sustentado no
mercado interno. Depois do sucesso da filial de
Mangualde, inaugurada em 2009, a empresa abriu
uma segunda unidade em Torres Vedras e preparase para conquistar o mercado da Zona Centro. Uma
empresa autossuficiente na sua actividade, cujo
trabalho merece o reconhecimento de clientes de
renome internacional.
Com mais de uma década no activo, a Nortaluga é uma empresa
reconhecida no panorama empresarial português. Competência técnica diversificada, equipamentos
adequados às necessidades dos
seus clientes e uma equipa de profissionais especializados e polivalentes, são as razões primordiais
para a importante carteira de clien-
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tes fidelizados que a acompanha
ao longo dos anos. “Começámos
por fazer o aluguer de equipamentos para construção civil, obras públicas e projectos de engenharia,
mas com o passar do tempo e com
a quebra do sector, diversificámos
a nossa oferta. Primeiro com a manutenção da metalomecânica, onde se destaca a parceria com a
Comsa, responsável pela maior rede ferroviária da Península Ibérica,
depois com a área eléctrica e, a
partir de 2006, com a área da energia, que hoje representa 55% da
nossa facturação. Trabalhamos directamente com a EDP e com os
seus parceiros, oferecendo uma
cobertura de todo o território nacional, e operamos com grupos geradores de qualquer porte. Movimentámos, em média, 15 a 20 grupos
de geradores, pessoas e camiões
por dia apenas para a actividade
de manutenção pontual da EDP.
Temos também as situações de
emergência, como aconteceu no
início de 2013 na Zona Centro do
país, em que criámos um centro logístico e movimentámos mais de
70 grupos de geradores numa semana”, recorda António Alves, fundador e administrador da Nortaluga. “Recentemente, começámos
também a apostar na área da bobinagem, que era um dos nossos
handicaps, tendo contratado pessoal para o efeito. É mais um complemento à nossa actividade. Neste momento somos uma empresa
autossuficiente, tanto a nível de
equipamento e transporte do mesmo, como da equipa técnica, o que
nos dá um potencial diferente face
à nossa concorrência”.
Apostas ganhas
A ascensão crescente, ano
após ano, permitiu à empresa
abrir horizontes e realizar novas
Portugal Inovador
apostas de negócio. “O efeito de
proximidade é crucial nesta actividade e é também a razão que
levou a Nortaluga a investir nas filiais de Mangualde e Torres Vedras. Em Mangualde, tivemos um
apoio muito bom por parte da Câmara Municipal na desburocratização de todo o processo, e acabamos por superar as nossas expectativas iniciais de negócio.
Neste momento, a filial já representa 55% da facturação da empresa, o que é um resultado muito positivo. Quanto a Torres Vedras, apesar de só ter seis meses
de actividade, também temos um
feedback muito positivo. Conseguimos recuperar um cliente que
tínhamos perdido pelo factor da
distância e que, por si só, já justifica o investimento realizado”,
considera António Alves.
A filial de Mangualde poderá
ser ainda o local escolhido para
desenvolver o mais recente projecto da Nortaluga. “Estamos instalados num terreno de 8000m2,
o que poderá ser ideal para a
criação de uma fábrica de grupos
geradores. Para já, é um investimento muito elevado e que não
se justifica, mas penso que num
prazo de cinco anos poderá arrancar. Tudo depende da internacionalização da empresa... Certo
é que vamos apostar em produtos inovadores que, preferencialmente, integrem as energias renováveis no seu funcionamento”,
revela o empresário.
Internacionalização
Moçambique afirma-se como
mercado preferencial para a internacionalização da Nortaluga.
“É um mercado que me atrai muito e penso, ainda este ano, conseguir ter uma presença lá. A
Nortaluga não tem essa necessi-
dade, nem vai abordar o mercado
no sentido de ir buscar recursos
que faltam aqui. Temos uma perspectiva de elaborar um projecto
sustentado e de continuidade”,
destaca António Alves. “A Nortaluga tem um conjunto de competências que poderão ser muito
importantes nesse mercado e,
com o fabrico de grupos de geradores, vocacionar-se-á ainda
mais para a exportação. É o que
pretendemos a médio prazo”.
Norte: Zona Industrial do Neiva, 2ª Fase EN 13
São Romão do Neiva • 4900-232 Viana do Castelo
Tel: 351 258 843 819 Fax: 351 258 842 328
Centro: Zona Industrial II, Quinta da Caínha
Serra do Fojo • 3530-259 Mangualde
Sul: Polígono Industrial do Alto do Ameal, Fracção D 7
Ramalhal • 2565-641 Torres Vedras
http://nortaluga.com/
[email protected]
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Portugal Inovador
Tradição aliada à vanguarda
Fundada em 2001 por Manuel Mateus, a Socimateus era o resultado de 40
anos de experiência no sector do alumínio. Mais de uma década depois, a
gestão da empresa mantém-se assegurada pela segunda geração da família.
Ideias inovadoras e renovados objectivos de negócio continuam a preencher
o dia-a-dia de uma empresa sólida com forte potencial de exportação.
temos de procurar novos mercados e clientes que possam estar interessados nos nossos produtos e
na qualidade de fabrico dos mesmos. Não podemos abdicar da
qualidade de produção, independentemente do mercado a que o
produto se destina”, explicam os
administradores.
Preparados para o futuro
Aos dez anos de idade já Manuel
Mateus trabalhava no sector do
alumínio. Jovem de tenra idade rapidamente se apaixonou pela área,
tendo criado em 1966 a sua primeira empresa: a Serralharia Leomilense. Com apenas cinco pessoas,
esta seria a incubadora para a actual Socimateus. Aqui se desenvolveram relações com clientes e fornecedores, foram criadas as competências e todo o know-how que
actualmente se mantém como base de negócio da Socimateus. A
empresa, agora entregue à gestão
dos filhos, Carlos Mateus e Cristina Mateus, e ao genro, Paulo Costa, tornou-se numa das mais fortes
da região de Moimenta da Beira,
tendo alcançado uma interessante
quota de exportação nos últimos
anos: “Fechámos o ano de 2012
com algum crescimento, o que é
muito importante numa fase como
esta. Temos actualmente uma quo-
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ta de exportação que ronda os
50%, o que nos tem permitido manter a actividade. Em Portugal a
quebra na procura foi muito acentuada e levou-nos a apostar ainda
mais no mercado externo. Seja para França ou para a Suíça, onde já
temos um comercial, sabemos que
A Socimateus, actualmente com
12 colaboradores especializados,
dedica-se ao fabrico de todo o tipo
de produtos relacionados com o
alumínio. Desde a caixilharia, estruturas, coberturas, fachadas, entre muitos outros produtos. “Estamos preparados para responder a
todo o tipo de projectos e desafios
colocados pelo cliente. Continuamos a investir na empresa. Adquirimos recentemente um novo centro de trabalho, que permite uma
grande redução de tempo e que
Portugal Inovador
impulsionará ainda mais a Socimateus”, destaca Paulo Costa. “São
investimentos elevados e difíceis
de rentabilizar, mas que têm de ser
feitos. Lamentavelmente, a maioria das empresas deste sector continua a trabalhar com um ou dois
funcionários e com maquinaria totalmente obsoleta. O cliente em
Portugal tende a focar-se apenas
no preço final, esquecendo por
completo as diferenças e vantagens que a qualidade pode trazer
ao produto”.
ca, isto significa que estamos mais
vulneráveis às microempresas que,
sem condições e sem estrutura, praticam preços abaixo de mercado. É
uma concorrência desleal que não
conseguimos combater. Não vamos
posicionar-nos nesse tipo de negócio, mas somos afectados por ele”,
lamenta a administração. “Depois,
temos uma ausência de fiscaliza-
Superar dificuldades
A presença no mercado externo
garante à Socimateus alguma estabilidade financeira, no entanto,
não está isenta dos problemas inerentes à presença no mercado nacional. “A Socimateus, por ser uma
empresa séria e com alguma dimensão, tem obviamente custos fixos que outros não têm. Na práti-
ção que tudo permite e uma lei de
insolvências injusta para todas as
partes, menos para o infractor e
para as grandes empresas. Se a regra fosse uma atribuição percentual
face à dimensão da empresa prejudicada, todos sairiam beneficiados.
Como não é, acabamos por não recuperar o material, porque é ilegal,
nem o valor monetário, porque ficou com quem menos necessitava. Enquanto esta situação não for
revista, as empresas nacionais
vão continuar a correr muitos riscos, porque não estão protegidas
pela Lei, e a acumular crédito malparado, correndo o risco de insolver. É triste que assim seja, mas é
a verdade. Resta aos empresários
procurar soluções no mercado externo, com parcerias que garantam
a confiança que em Portugal não
existe. É o que a Socimateus está
a fazer neste momento e o que
continuaremos a fazer no futuro”.
Parque Industrial S. Miguel
Lote 24E - Moimenta da Beira
Email: [email protected]
Telefone: [+351] 254 520 500
Fax: [+351] 254 520 509
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27
Portugal Inovador
Indústria de alumínios
Actuando num sector
onde a oferta superou há
muito a procura, a Aluminibeira consegue manter-se no mercado graças ao rigor, exigência,
competência técnica e
potencial instalado. Em
2012 a empresa fechou
o ano com um crescimento de 19%.
Página Exclusiva
28
Dedicada ao fabrico de caixilharia
em alumínio, a Aluminibeira é especialista na produção de portas, janelas, portões, gradeamentos, estores,
divisórias e fachadas. Produtos de
elevado rigor técnico, à medida de
cada cliente, possíveis graças a um
elevado investimento em maquinaria: “O investimento faz parte da história da Aluminibeira. O meu pai iniciou a empresa em 1990, em Vila
Chã de Sá, em instalações arrendadas, com apenas três colaborado-
res. Hoje, temos instalações próprias na Zona Industrial de Coimbrões, com cerca de 1000m2, um armazém no Viso Sul, e somos 11 pessoas nos quadros da empresa. Além
das instalações, investiu-se muito
em maquinaria para conseguir responder às necessidades dos nossos
clientes. Contamos com uma máquina CNC, uma máquina para estampar painel, uma máquina para injectar poliuretano, uma quinadeira,
uma guilhotina, uma máquina de
corte de duas cabeças e máquinas
para serralharia. Tudo isto permitenos não só transformar, fabricar e
instalar a tradicional caixilharia de
alumínio, mas também fabricar painéis para portas de alumínio. Para
além disso, comercializamos diversos tipos de acessórios nesta área,
contando com representações de
produtos de renome como a Giesse,
Portugal Inovador
J.N.F, Omec, GNS, Levi Carvalho,
Henkel, Kirsch ou Monticelli”, refere
Joaquim Costa, que segue as pisadas do progenitor e fundador da empresa, José Costa.
Factor ‘Diferenciação’
A Aluminibeira é conhecida no
mercado não só pelo acompanhamento constante aos seus clientes,
mas também pelo rigor nos negócios com fornecedores. “Não estamos interessados em clientes para
negócios isolados. Queremos
clientes fidelizados, que acreditem
numa relação de confiança e continuidade. Esse é o nosso objectivo principal. Felizmente podemos
garantir que, ao longo da história
desta empresa, nunca um cliente
ficou com um problema por resolver”, destaca o empresário. “Por
outro lado, a Aluminibeira é uma
empresa que honra os seus compromissos.
Mercado externo
A trabalhar em todo o território nacional, a Aluminibeira é também
uma empresa com potencial para
exportar. Com negócios concluídos
em França, Suíça e Luxemburgo, a
PME Líder mostra-se disponível para novas soluções de negócio. “Já
temos alguma experiência nos mercados externos e seria interessante
realizar novas parcerias de negócio.
Seja para fabricar aqui e enviar ou
mesmo para dar formação no local,
tal como já fizemos em França. Desde que o parceiro seja sério e rigoroso nos pagamentos, temos todo o interesse em que aconteça”, afirma a
administração.
Para já, a empresa está a trabalhar uma nova parceria que, a curto-prazo, poderá levar os seus produtos a um novo destino: “Temos
uma proposta para trabalhar em
parceria com uma outra empresa,
em que a Aluminibeira ficaria res-
Parque Industrial de Coimbrões Lote 85, 2ª fase
3500-618 VISEU
ponsável pelo fabrico de painéis
para portas e portões. O objectivo
é comercializar esses produtos para a Polónia e penso que este projecto deverá arrancar ainda este
ano. Estamos apenas a ultimar
pormenores”, finaliza Joaquim
Costa.
Página
Exclusiva
29
tel: 232 479 973 fax:
232
479 975
e-mail: [email protected]
Portugal Inovador
“O Estado
devia apoiar mais as PME”
A Granidaire, empresa sedeada em Castro Daire, faz
um apelo ao Governo português no sentido de fornecer novos meios para que as PME nacionais possam
exportar para outros mercados.
Fundada em 1998 e prestes a atingir os 15 anos de actividade, a Granidaire é uma PME sólida no mercado. Dedicando-se à extracção,
transformação e comercialização
de produtos em granito, a empresa
foi crescendo passo a passo até ao
momento actual. Hoje, com 20 funcionários, uma pedreira com 30 mil
metros quadros e uma área produtiva de 15 mil metros quadrados, a
Granidaire tem tudo para ser uma
empresa bem sucedida no mercado externo. “Já exportámos para Itália, Alemanha, Austrália, Suíça e
França, sendo que neste momento
França assume-se como o principal cliente desta empresa no mer-
cado externo. Actualmente, exportámos 25% do que produzimos e só
não aumentamos essa quota porque os custos associados à exportação são elevadíssimos”, revelam
Helena Martins e João Paulo, sócio-gerentes e fundadores da Granidaire. “O Governo pede constantemente às empresas para aumentarem as suas exportações, mas a
verdade é que há falta de apoio para que isso aconteça. Temos por hábito visitar uma feira do sector em
Itália e gostaríamos de fazer o mesmo na Ásia, onde sabemos que existe mercado para o nosso produto,
mas sem apoios é-nos muito difícil
fazer esse tipo de investimento”, lamenta a gerência.
Sector competitivo
A Granidaire, empresa que começou praticamente do nada e alicer-
EXPLORAÇÃO, TRANSFORMAÇÃO E EXPORTAÇÃO DE GRANITOS
www.granidaire.pt • [email protected]
Rua 16 de Março - 6A - Cela - 3600-455 CASTRO DAIRE
Tel. 232 309 028 - Fax. 232 304 908
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çou o seu crescimento no investimento constante na empresa, debate-se agora com a asfixia do mercado interno. “É verdade que temos
uma pedreira e maquinaria que nos
permite ter um posicionamento de
mercado acima da média, mas também é fácil de perceber que este tipo de investimento é cada vez mais
difícil de rentabilizar. Há muitos colegas neste sector que estão a vender produto abaixo do preço de custo. Existem, por exemplo, microempresas de transformação que vão
comprar blocos à pedreira e conseguem vender a um preço inferior ao
que nós, que temos pedreira, seríamos capazes de vender. É inadmissível. Seria importante que, nesta
fase, o Estado estivesse ao lado de
quem trabalha e de quem tem potencial para exportar o seu produto”, alertam os sócios.
Portugal Inovador
Combustível optimizado
A Visímpar, empresa detentora de três postos de
combustível Galp, em Viseu, Tondela e Santa
Comba Dão, continua a
manter um funcionário
que auxilia ao abastecimento das viaturas em todos os seus postos. Um
factor relevante para o
cliente que tem permitido
à empresa fazer frente à
entrada das grandes superfícies neste sector.
O primeiro posto de combustível
da Visímpar remonta a 1974, ano
em que Sousa da Costa decide investir em Castro Daire. “Só 20
anos depois abriríamos a actual
bomba de Repeses (Viseu). Em
2010, já com o devido reconhecimento de mercado, confiaram-nos
o posto de Tondela e, no ano passado, ficamos com o posto de Santa Comba Dão. Esta última era
uma bomba totalmente abandonada que remodelámos e demos outra imagem. Neste momento, com
o prolongamento do licenciamento
por parte da Câmara Municipal, sofrerá novas obras de ampliação e
remodelação”, revela Sousa da
Costa, fundador da Visímpar.
Á segunda geração da família,
composta por Sónia Costa e Luís
Costa, o patriarca deixa uma pala-
vra de incentivo. “Eles são os principais responsáveis pelo mais recente crescimento da empresa.
São os actuais gestores do futuro
da Visímpar e neles deposito a minha total confiança”.
Sector competitivo
A entrada das grandes superfícies no sector dos combustíveis
trouxe novos desafios aos operadores e obrigou a uma gestão mais
apertada. “Em 2008, a abertura de
um posto de combustível dessa
gama e a criação de um separador
central na rua onde o posto de
abastecimento de Viseu se encontra, tiveram um resultado dramático. Felizmente, o cliente não demorou a aperceber-se das diferenças entre os dois operadores. Temos uma localização central e privilegiada, um serviço ao cliente
personalizado, que não aderiu ao
sistema self-service, e temos um
combustível de qualidades comprovadas e que proporciona um
rendimento elevado ao utilizador.
Isso é o mais importante”, referem
os gestores.
Nos postos da Visímpar não faltam as lojas de conveniência e os
serviços de lavagem e aspiração
de carros e tapetes. Um investimento elevado que visa a fidelização contínua do cliente: “Temos
clientes que vêm da outra ponta da
cidade porque sabem que aqui terão um atendimento completo e
personalizado. Isso é muito gratificante e dá-nos ainda mais força
para o futuro”, destacam.
POSTO GALP DE VISEU - VISIMPAR
VISIMPAR - Importadora de Artigos Industriais Lda
E.N. 2 - KM 178 Repeses - VISEU
3500 VISEU
Tel: 232 426245 Fax: 232 426247
mail : [email protected]
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Portugal Inovador
Referência gastronómica
em Viseu
O renovado restaurante Santa Luzia é, desde 1978, a referência gastronómica
no distrito de Viseu. Com uma cozinha regional de excelência, esta casa familiar
conquistou o paladar de várias gerações de viseenses. As obras de renovação,
concluídas no Verão de 2012, redesenharam a estrutura do edifício, sem perder
a alma do espaço. Um restaurante único que vale a pena conhecer.
Vasco Trindade e Jorge Lopes
Ferreira são os mentores do restaurante Santa Luzia. Oriundos de
uma família humilde, entraram
muito cedo no sector da gastronomia: “Eram tempos difíceis, em
que a gastronomia era dos poucos
sectores que oferecia a possibilidade de ter, simultaneamente, um
trabalho, alojamento e receber algum dinheiro. Ou seja, acabamos
por entrar na gastronomia quase
por obrigação. Ao fim de dez anos
de trabalho por conta de outrem, e
já depois de nos termos apaixonado pelo sector, decidimos arriscar
e abrir o Santa Luzia”, relembra
Vasco Trindade.
O primeiro espaço, com 75m2 de
área útil e capacidade para 50 lugares, trouxe a fama que ainda hoje está associada ao restaurante
Santa Luzia. Uma casa familiar,
com especialidades regionais que
fazem as delícias dos clientes.
Maria dos Anjos Trindade e Marciana Barreiros, esposas dos proprietários, são as responsáveis pela cozinha e pelos pratos de palaPágina Exclusiva
32
dar intenso. Na extensa garrafeira,
adquirida ao longo de vários anos
de actividade, encontram-se as escolhas ideais para acompanhar o
polvo com migas, bacalhau à Santa Luzia, cabrito assado, arroz de
costelas em vinha de alhos ou arroz de galo de cabidela. Para finalizar, nada como experimentar o
leite-creme, o pudim abade priscos
ou o requeijão com doce de abóbora, as especialidades caseiras às
quais ninguém resiste.
Uma nova imagem
Recentemente, e para cumprir um
projecto antigo dos proprietários, o
restaurante Santa Luzia foi remodelado e ganhou uma nova imagem.
“Era um projecto antigo, pensado há
muito tempo, que tinha como principal objectivo alargar o espaço existente. Queríamos ter as condições
físicas para a realização de eventos,
banquetes, casamentos, baptizados, comunhões, festas, entre outros. Foi isso que fizemos. Hoje, o
restaurante Santa Luzia conta com
800m2, tendo o restaurante 160 lu-
gares e a sala destinada a eventos
capacidade para 200 pessoas. Os
clientes gostaram desta nova casa
e, pessoalmente, também penso
que foi um projecto muito bem conseguido pelo arquitecto responsável”, afirma Vasco Trindade. “Por
fora pode até parecer uma casa fechada, mas na verdade quando o
cliente entra apercebe-se que é
um espaço muito airoso e com
uma decoração moderna e acolhedora. Há mesmo quem pense que
se trata de um restaurante gourmet, mas não. Mantivemos a cozinha regional e os pratos sazonais típicos desta casa, com uma relação
preço/qualidade muito atractiva.
Apesar do investimento realizado,
continuamos a ter uma casa para todas as carteiras”.
Sector difícil
Quanto ao espaço para eventos,
apesar de ainda não estar a ser rentabilizado ao máximo, a gerência
acredita que é uma aposta ganha.
“O projecto foi iniciado ainda antes
de Portugal ter entrado na actual cri-
se económica. Ou seja, quando nos
apercebemos já não havia retorno
possível. Continuámos a obra no
sentido de criar um determinado número de condições para os nossos
clientes. O que sentimos é que as
condicionantes associadas à actual
conjuntura levaram a que os resultados ficassem aquém das nossas expectativas iniciais. O público deixou
de frequentar tanto os restaurantes
e a restauração, em particular, sofreu um aumento do IVA brutal. É claro que não pudemos reflectir esses
aumentos nos nossos preços e tivemos de arranjar forma de os suportar. É uma situação que temos conseguido atenuar, graças ao aumento de trabalho para toda esta equipa
de 12 pessoas. Mas não é fácil… Os
nossos governantes deveriam ter
esta questão em atenção, de forma
a salvaguardar o futuro deste sector”, alerta a gerência. “Ainda assim,
aumentámos o negócio em cerca de
40% e isso só foi possível porque temos as actuais condições de trabalho. É nesse sentido que continua-
mos a achar que fizemos um bom investimento. Poderá não ter sido o
momento ideal, mas acreditamos
que no futuro terá o seu retorno”.
O optimismo da gerência do restaurante Santa Luzia reflecte-se
ainda nos projectos delineados para o futuro: “Assim como esta remodelação foi pensada com muito
tempo de antecedência, o mesmo
acontece com um projecto que temos, mas que continuará em stand
by nos próximos tempos. Além do
espaço de eventos que temos nas
novas instalações do restaurante
Santa Luzia, gostaríamos de inaugurar uma quintinha para a realização de eventos. Já temos o espaço para o efeito, mas infelizmente,
e mediante todas as questões
abordadas, sentimos que este não
é o momento ideal para avançar.
Vamos aguardar serenamente até
que o momento oportuno surja”,
avança Vasco Trindade.
Estrada Nacional 2 Campo
3515-331 VISEU
[email protected]
http://restaurantesantaluzia.pt/
Tel.: 232 459 325
Fax: 232 452 330
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Portugal Inovador
Um hotel
de charme
Uma estadia no Hotel Rural Villa do Banho é uma
experiência única, repleta de pequenos detalhes,
que todos os que visitam São Pedro do Sul não deveriam perder.
Em São Pedro do Sul, cidade
com mais hotéis por metro quadrado do país, destacar-se é uma tarefa difícil. O Hotel Rural Villa do
Banho, localizado no coração das
Termas de São Pedro do Sul, consegue essa pequena proeza pela
singularidade do seu espaço, mas
sobretudo pelo serviço personalizado que apresenta.
Maria Delfina, Maria do Rosário
e Maria da Conceição, as três irmãs que gerem o espaço, foram as
responsáveis pela transformação
da habitação em unidade hoteleira
e são as actuais anfitriãs para uma
estadia requintada. “Trata-se de
uma casa que está na família há
várias gerações que, quando os
meus pais faleceram, estava muito
degradada. Portanto, só tínhamos
duas opções: ou vendíamos ou re-
Página Exclusiva
34
cuperávamos este património. Optámos pela segunda opção, readaptando a casa para um pequeno
hotel. Tentámos manter muitos dos
traços e pormenores originais da
casa, apostando na prestação de
um serviço em que os clientes pudessem sentir-se em casa, no conforto do hotel”, frisa Maria Delfina.
O objectivo foi plenamente alcançado. Tendo apenas 15 quartos
duplos e uma suite na sua oferta, o
Hotel Rural Villa do Banho não só
rompe com o standard na oferta da
região, como ganha pontos ao oferecer um serviço diferenciado, de
qualidade acima da média. O restaurante é disso exemplo: “Somos
nós a confeccionar tudo o que é servido no Hotel, de uma forma tradicional, desde a compota do pequeno
-almoço, à sobremesa disponível
nas refeições”, explica Maria Delfina. E os dotes culinários das anfitriãs são, de facto, um pedaço de
céu na Terra. Do bacalhau com broa
ou com natas, passando pelos filetes de cherne, à vitela assada à
moda de Manhouce, pelo cabrito
da Gralheira assado no forno, o entrecosto no forno à loja velha, o
lombo de porco recheado com
ameixas ou o bife à café, é difícil
não se perder numa miscelânea de
aromas e sabores tradicionais.
Na esplanada do Hotel Rural Villa do Banho, toda a experiência degustativa ganha uma nova força.
As margens do Rio Vouga, sobrevoadas pelas andorinhas que
aqui regressam todos os anos,
envolvem o visitante numa experiência sensorial que se prolonga
no tempo e na memória. Este espaço é ainda palco para inúmeros
eventos e dias temáticos que já
se tornaram uma referência na região: “Criámos, por iniciativa própria, coisas tão diversas como um
almoço com jazz, um jantar de Fados de Coimbra, a sardinhada de
S. Pedro, a festa das castanhas e,
claro, os aniversários, baptizados,
comunhões, e um ou outro casamento pontual, visto que, nesses casos, poderemos ter aqui um máximo
de 120 pessoas”, afirma Maria Delfina.
A dois passos dos dois balneários termais de São Pedro do Sul,
o Hotel Rural Villa do Banho é a escolha acertada não só para o cliente termal, mas para todos os que
procuram um espaço de repouso
singular, em pleno contacto com as
raízes históricas do município.
Aveiro
Portugal Inovador
Desafiando a imaginação…
A Tapeçarias Ferreira de Sá é uma empresa familiar, sediada na freguesia de
Silvalde, no concelho de Espinho, que prestigia o nome de Portugal além-fronteiras. A Portugal Inovador foi conhecer a dinâmica e o espírito de entrega
desta família à arte das tapeçarias tradicionais.
Fundada por Joaquim Ferreira de
Sá, um empresário com uma notável visão para o negócio, a empresa, já nessa época, apostava na internacionalização como mercado
primordial.
Em 1964, a morte prematura do fundador impeliu a filha, Maria Carlinda
Ferreira de Sá, a dar continuidade a
todo o trabalho desenvolvido. Foi uma
fase conturbada – tendo em conta as
circunstâncias –, mas superada com
sucesso e com muita dedicação, devido à grande capacidade de comunicação e negócio demonstradas pela empresária. “A nossa mãe foi obrigada a assumir a administração de
um modo repentino, mas reconhecemos que o fez com todo o mérito e
prestígio. Mesmo hoje, estando já
afastada dos negócios, continua a ser
uma peça fundamental e um exemplo de vida para todos nós”, refere
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Fernanda Maria Barbosa, actual administradora e membro da terceira geração.
Em 1992, a entrada de Fernanda
Maria Barbosa na empresa marca o
início da passagem de testemunho
para a terceira geração, que apostou, desde o início, na formação, inovação, e melhorias tecnológicas.
Assim, a administração da Tapeçarias Ferreira de Sá é hoje liderada por Fernanda Maria Barbosa, formada em engenharia têxtil, com o
apoio dos irmãos, Joaquim Carlos
Barbosa, licenciado em gestão de
empresas - director financeiro - e
Maria Cristina Barbosa, formada em
engenharia civil e responsável pelo departamento de produção. Nuno Miguel Barbosa, arquitecto, faz
também parte desta equipa, sendo
o responsável pelo marketing e imagem da empresa.
Portugal Inovador
Hoje, a Ferreira de Sá vive momentos de prosperidade e reconhecimento além-fronteiras, fruto do seu investimento em tecnologia e investigação.
“A prioridade desta casa é a inovação e a diferenciação. Estamos constantemente em busca de novas soluções produtivas e de matérias-primas, de forma a satisfazer e a superar as expectativas dos clientes. Toda a nossa produção é controlada e
monitorizada, desde a concepção do
projecto até à embalagem. Cada carpete tem um bilhete de identidade e
isso é um luxo muito apreciado pelos
nossos clientes. Os valores da empresa prendem-se com a produção
de tapeçarias com elevada qualidade, numa orientação para a eficiência da empresa e uma constante melhoria da organização”, introduz Cristina Barbosa.
Sendo uma referência no ramo
das tapeçarias tradicionais na Europa, a terceira geração assume a
ambição de liderar, a médio prazo,
o mercado mundial. “Desde 2009,
tem sido estratégia da Tapeçaria
Ferreira de Sá reforçar a sua competitividade e presença nos mercados internacionais. Nesse sentido,
temos em curso projectos no âmbito do QREN, ao nível da inovação
e qualificação, que estão a ser apoiados por entidades públicas como o
AICEP e o IAPMEI, financiados por
capitais próprios e pela Banca”, reforça Joaquim Carlos Barbosa.
Com 67 anos de história, a Tape-
çarias Ferreira de Sá trabalha com
as mais destacadas marcas e instituições nacionais e internacionais,
afirmando-se como uma empresa
pró-activa e inovadora, com um serviço ao cliente de excelência. O trabalho minucioso dos seus talentosos artesãos, aliado a um artístico
departamento de design e ao envolvimento de todos os colaboradores, permite que cada peça seja uma
obra-prima intemporal. “Recorremos às melhores matérias-primas
que passam desde o puro linho, à
seda vegetal e à pura lã por forma
a oferecer aos nossos clientes carpetes de luxo, resistentes e com elevada durabilidade”, garante Maria
Carlinda Ferreira de Sá.
A nível nacional, a empresa tem como referência a colecção desenvolvida com o conceituado Arquitecto Siza Vieira, bem como todos os notáveis clientes, de diversas áreas, que
colaboram com a empresa.
“Produzimos também, a pedido
da Câmara Municipal do Porto e da
Diocese do Porto, o tapete exposto na varanda da Câmara, aquando da passagem do Papa Bento
XVI”, acrescenta Fernanda Maria
Barbosa.
A nível internacional, Dior, Arena
ou Volvo são apenas algumas marcas que transportam os tapetes da
empresa para os cinco continentes.
Em mãos, a Tapeçarias Ferreira
de Sá tem um grande projecto na
Rússia, para os próximos Jogos
Olímpicos de Inverno. É também um
grande orgulho para a administração anunciar a parceria com o conceituado arquitecto Frank Gehry.
Este projecto tem por base trans-
por para tapeçarias as telas criadas
pelo artista canadiano. “Este projecto é grandioso ao nível do design
e da criatividade, devido à associação de cores e técnicas muito complexas”, explica Cristina Barbosa.
As peças, únicas, serão mais tarde
vendidas em leilão prevendo-se que
atinjam valores muito avultados.
Desde a sua fundação, a Tapeçarias Ferreira de Sá tem vindo a regerse pelos mesmos valores e princípios
do seu fundador, construindo relações de confiança e excelência com
os seus clientes. Sob o lema “Your
Imagination is the Limit”, a empresa
promete continuar a “tecer sonhos” e
a desafiar a imaginação de todos…
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37
Portugal Inovador
Dez anos a concretizar
expectativas e a realizar
sonhos dos clientes
Na procura das referências empresariais de Aveiro, a revista Portugal Inovador visitou a Paula Barros- Interior Design. Um espaço de Arquitetura, Design
e Decoração que gosta de surpreender pela criação de ambientes elegantes,
intemporais e personalizados. Com dez anos de existência, a marca é um projecto liderado pelo casal Paula e João Barros.
O vasto conhecimento do mercado e a recolha permanente na evolução das tendências em fóruns internacionais, como Milão e Paris, permitem à marca Paula Barros-Interior
Design, pensar propor e executar os
seus trabalhos com total actualidade, desde os mais contemporâneos
aos mais conservadores. “Dispomos
de uma equipa de profissionais especializada que nos permite intervir
em projectos globais que podem
passar pela reabilitação, remodela-
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38
ção e posterior decoração de qualquer espaço” refere João Barros.
Com este conjunto de valências
a Paula Barros- Interior Design
executa todo o tipo de projectos:
habitacionais, comerciais e serviços, estabelecendo também parcerias com outros agentes, como
sejam arquitectos, imobiliárias e
empresas de construção.
“Desde que iniciamos, em 2003,
que o nosso principal objectivo é
colaborar activamente na concreti-
Portugal Inovador
zação das necessidades e expectativas dos que nos procuram” afirma-nos a gerente que dá nome à
marca.
Abrangendo sempre os conceitos de personalização, originalidade, funcionalidade, qualidade nos
produtos e nos serviços”, realizamos o nosso trabalho com energia,
paixão e determinação em cumprir
o nosso propósito, que é: no final e
seguindo ao máximo os parâmetros de actualidade resulte um ambiente em que o cliente se identifique e se sinta feliz no espaço que
é seu”, afirma a empresária.
Especialmente motivada e vocacionada no design e execução de
mobiliário personalizado Paula Barros- Interior Design coloca em todos
os seus trabalhos peças únicas obedecendo a elevados padrões de
qualidade e modernidade.
Inovação sempre presente
Os tempos mudam, as modas
mudam, a evolução é constante e
o seu acompanhamento é obrigatório o que leva a um permanente
investimento em conhecimento e
em ferramentas de trabalho. A admissão de colaboradores com formação em design e a aquisição de
software aplicado a esta área são
investimentos que esta empresa
se orgulha de ter realizado já no
ano de 2011.
“Quando o cliente nos procura, a
maioria das vezes já não é para
comprar uma peça, mas sim para
solicitar um serviço” diz João Barros. É agendada uma visita ao espaço a intervencionar para fazer o
levantamento, perceber as suas
características e simultaneamente
saber quais as expectativas do
cliente. Segue-se o trabalho de gabinete, onde no final é apresentado
ao cliente o projecto a maioria das
vezes em formato 3D,bem como
os materiais utilizados. “São frequentes as vezes em que o cliente
nos adjudica o trabalho chave na
mão” afirma Paula Barros.
O futuro começa agora
A cumprirem dez anos de existência “o balanço é claramente positivo na concretização dos objectivos a que nos propusemos”, refere-nos a entrevistada. A equipa
Paula Barros- Interior Design olha
o futuro com espírito positivo e assume estar preparada
para os trabalhos mais exigentes
que possam surgir. Tem também
ideias e projectos em curso que irão
permitir um alargamento dos horizontes no mercado interno mas principalmente no mercado externo.
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Portugal Inovador
25 anos Corvauto
A comemorar 25 anos de existência, a Corvauto está a promover várias acções que pretendem premiar a relação de confiança mantida com os seus
clientes. A Portugal Inovador foi conhecer o percurso desta empresa e esteve
à conversa com o administrador Luís Eduardo Pinho.
A Corvauto surgiu no mercado
em Abril de 1978 com a sociedade criada entre Luís Pinho e Carlos Silva. Inicialmente direccionada para a reparação automóvel, a
empresa viu na representação de
marcas uma excelente oportunidade de crescimento. É assim
que, em 1988, alcança a nomeação de concessionário da Mitsubishi, uma vertente de negócio
que foi evoluindo e à qual a Corvauto está hoje associada, também com a Kia (2006) e a Hyundai (2012).
Actualmente, a Corvauto designa-se por sociedade anónima es-
Página Exclusiva
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tando a administração entregue à
segunda geração, nas pessoas
de Luís Eduardo Pinho (filho do
cofundador Luís Pinho) e Ana Silva (filha do cofundador Carlos Silva que, ainda hoje presta auxílio
no dia-a-dia empresarial)
A Corvauto conta já com 25
anos de história tendo conquistado a confiança dos seus clientes
e parceiros de negócio através de
um serviço de excelência composto pelo atendimento personalizado, aconselhamento e assistência pós-venda a multimarcas,
sendo ainda referenciada na região como Centro Liberty Auto,
pela seguradora Liberty Seguros.
Para além do pólo de Aveiro, a
empresa conta ainda com instalações próprias em Águeda, onde
presta assistência pós-venda às
três marcas concessionadas (Mitsubishi, Kia e Hyundai).
Análise de mercado
Analisando o sector, Luís
Eduardo Pinho assume ser esta
uma das áreas de negócio mais
afectadas pelos cortes na despesa de empresas e particulares.
“Esta problemática acarreta uma
dificuldade para as pequenas
marcas, dado que não têm capa-
Portugal Inovador
cidade financeira para atacar o
mercado com promoções tão elevadas, à semelhança das líderes
de mercado”.
Apesar das actuais circunstâncias, a Corvauto tem mantido um
bom volume de negócio: “A sua
política e estratégia comercial
têm trazido bons resultados. Com
uma forte aposta no serviço de
pós-venda, temos levado a cabo
campanhas de sensibilização
que promovem a necessidade de
investir na manutenção prevenindo assim gastos superiores na reparação”.
As restrições da Banca no
acesso ao crédito, “apesar de
repercutirem uma descida na
venda de viaturas novas, impulsionou por seu turno a procura de carros usados ou semi-novos, até aos cinco anos”.
Este subsector de negócio tem
25º Aniversário
A comemorar 25 anos, para além da acção “25 dias Corvauto” - promoção de carros novos e seminovos - e do almoço com parceiros, a empresa está a planear outras acções
que vão decorrer até ao final do ano. “Provavelmente, a seguir ao Verão, vamos dar início
a uma nova feira de promoção de viaturas”, avança o empresário, bastante satisfeito com
os resultados obtidos na primeira acção que decorreu durante o mês de Abril.
assim merecido uma atenção
redobrada por parte desta
equipa que se esforça por oferecer uma gama alargada com
a melhor relação qualidade/
preço.
Pontos fortes da empresa
Estrategicamente localizada na
saída da A25, em direcção ao
centro de Aveiro, a Corvauto é
umas das empresas mais reconhecidas na região. Com uma situação financeira estabilizada e
há 25 anos sob a mesma admi-
nistração familiar, estes factores
promovem a relação de confiança
com o cliente.
Perspectivando o futuro, Luís
Eduardo Pinho assume ser objectivo da administração, “aumentar o negócio no sector automóvel, desde que localizado
em Aveiro. Por enquanto esse é
um projecto que, dada a conjuntura, está estagnado, mas que
não impede a gerência de se
manter actualizada e atenta a
novas oportunidades de negócio.
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CORVAUTO
Comércio e
Reparações de
Veículos Auto, S.A.
Rua Duarte Ludgero
- Apt 760 - Esgueira
3801-860 AVEIRO
(Portugal)
Tel: (351) 234 303 150
Fax: (351) 234 303 158
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41
www.corvauto.pt
Portugal Inovador
Apostar
na qualidade
do produto
A Puro Magnetismo é uma empresa especializada
na construção de recuperadores de calor de raiz e
feitos à medida. Com o crescimento ao longo do
tempo, a empresa expandiu o seu ramo de negócio
para a instalação de painéis solares e aquecimento
central.
Manuel e Rui Filipe criaram a Puro Magnetismo em 2006, instalada
em Nogueira do Cravo, Oliveira de
Azeméis. Os dois irmãos decidiram apostar sozinhos neste ramo
de negócio, e não se mostram arrependidos de ter criado o seu negócio em tempo de crise uma vez
que a empresa foi crescendo com
o tempo fruto da qualidade do seu
trabalho.
O crescimento da empresa fez
com que apostassem em novos ramos de negócio, nomeadamente
na instalação de painéis solares e
aquecimento central. No entanto, a
principal actividade da Puro Magnetismo continua a ser o fabrico de
raiz, em chapa de aço, de recuperadores de calor, feitos à medida e
de acordo com o gosto dos clientes. Com um fabrico quase artesanal, os recuperadores de calor da
Puro Magnetismo distinguem-se
pela sua qualidade, robustez e fiabilidade, demorando cerca de um
dia a fabricar um recuperador de
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42
calor. Além de fabricar o produto, a
empresa também efectua a sua
montagem e presta assistência
técnica necessária ao seu funcionamento.
Actualmente a Puro Magnetismo
fabrica e comercializa centenas de
recuperadores de calor por ano,
obviamente com mais procura nos
meses de Inverno, tendo encomendas para todo o país. No futu-
ro, a Puro Magnetismo quer continuar a crescer e os proprietários
esperam concretizar o desejo de
um dia vir a ter “instalações próprias e investir em mais maquinaria para acelerar a produção”, afirma Rui Filipe. Para já a empresa
conta apenas com quatro pessoas,
mas que atestam um trabalho de
qualidade que os distingue no mercado.
Portugal Inovador
O regresso do
Hotel João Padeiro
Luxo, requinte e bom gosto. Vários seriam os adjectivos para caracterizar o regresso deste Hotel.
Reaberto em Setembro, o João Padeiro está pronto
para o receber com a simpatia e a hospitalidade a
que sempre habituou os seus clientes. O convite
está feito. Programe um fim-de-semana e faça-lhe
uma visita.
Talvez ainda poucos saibam da
reabertura de um dos mais luxuosos e conceituados hotéis de Aveiro. Talvez poucos saibam que a fachada que ainda remonta ao antigo
João Padeiro não faz jus às fantásticas remodelações realizadas no
seu interior. Fruto da parceria de
Carlos Saraiva, José António e
João Adro - que se juntaram para
evitar o declínio de um hotel onde
trabalharam tantos anos – este espaço conta agora com nova gerência, cara lavada e bom gosto até ao
mais ínfimo pormenor. Nada é escolhido ao acaso, desde o piano na
sala de estar, o grande quadro no
restaurante, os telefones vintage
vermelhos em alguns quartos, ou o
jardim exterior que convida a uns
longos momentos de descontracção. “Quase diria que é um novo
João Padeiro, fizemos um autêntico
lifting. Quisemos manter o nome e
o conceito de requinte que o caracterizava, uma vez que este hotel era
a fina flor de Aveiro. Tentámos manter a frequência da classe média-alta como sempre tivemos, mas também torná-lo mais acessível e con-
vidativo a outro tipo de clientes”, declara Carlos Saraiva.
Com preços a rondar os 49€ nos
quartos standard, ou os 58€ nas
suites, os 29 quartos que compõem
o hotel oferecem-lhe comodidade,
conforto e garantem-lhe uma noite
tranquila. O João Padeiro conta ainda com a particularidade de ter um
apartamento no seu interior, o que
suscita grande curiosidade por parte dos clientes. Carlos Saraiva recorda que “o antigo dono morava no
hotel com a esposa e os filhos. Esse apartamento está hoje à disposição dos hóspedes e conta com dois
quartos e uma sala, onde se podem
sentir em casa dentro do hotel”.
Pratos convidativos
Mas quem conheceu o João Padeiro há 40 anos - altura em que foi
inaugurado - sabe que o seu restaurante movia clientela de todos os
cantos do país com os pratos típicos e genuínos, como é o caso de
Francisco Sá-Carneiro, servido pelo próprio Carlos Saraiva. “O cabrito à João Padeiro, o linguado, a carne de porco à alentejana e o caril de
lagosta são alguns dos pratos que
recuperámos. Fizemos questão de
ir buscar uma cozinheira que estava no hotel antigamente para garantir que mantínhamos a mesma
qualidade e o sabor de outros tempos”, descreve o gerente.
Com festas temáticas, organização de casamentos, baptizados ou
reuniões, a gerência do Hotel João
Padeiro convida os nossos leitores
a visitá-lo com a garantia de que se
sentirão em casa.
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Portugal Inovador
20 anos na injecção
de polímeros
Inicialmente direccionada para a produção de componentes plásticos para embalagens metálicas, rapidamente a empresa alcançou um lugar de destaque e investiu noutras áreas. A produção de
componentes para antenas parabólicas e farolins
para semi-reboques são, actualmente, os nichos de
mercado a que se dedica.
A comemorar 20 anos em 2013,
a Arouplás começou em 1993 com
apenas uma máquina de injecção
de 50 toneladas. Um ano depois
veio outra, no seguinte mais uma e
conta actualmente com um conjunto de 14 máquinas, tendo já encomendado mais 4. É raro ouvir falar
de empresas a investir hoje em dia.
Mas a Arouplás é um exemplo vivo
de que com dedicação, empenho e
confiança o tecido económico português poderá ter um futuro risonho. Não esgotando o investimento em equipamento, a empresa
contratou 20 pessoas desde o início do ano a juntar às 50 que já tinha. Palavras para quê? Um desenvolvimento gradual e bastante
significativo que tem servido de base ao crescimento do cliente.
São dois directores-gerais, Pedro e Marco Silva que, absorvendo
a sabedoria e experiência do pai, o
fundador, têm abraçado este projecto com alma de vencedores e
sangue jovem e empreendedor. O
resultado está à vista. Especialmente direccionados para o ramo
automóvel e das telecomunica-
ções, a Arouplás tem tradição injecção de polímeros. “Quando iniciei funções, a filosofia da Arouplás
mudou um pouco. Em vez de criar
o nosso produto, injectá-lo e vendê
-lo, optámos por transformar este
processo num género de serviço.
Actualmente, fornecemos o serviço de injecção mas o desenho da
peça é do cliente, assim como o
molde, e nós apenas injectamos
conforme as características acordadas com o cliente”, explica Pedro Silva. Tais mudanças tiveram
um resultado frutuoso, o que permitiu mais um salto decisivo na
evolução da empresa.
PME Líder nos últimos 5 anos e
Excelência nos últimos dois, certi-
ficada pela ISO 9001, a equipa
Arouplás é um garante de qualidade, profissionalismo e constante
inovação. Pedro Silva vê na contínua procura de novas ideias e produtos um dos segredos do sucesso.
Consciente de que a relação
qualidade-preço é fundamental para o cliente, Pedro Silva refere que
“a empresa tem apostado em maquinaria que consuma menos
energia, mais fiável e com maior
capacidade de repetitibilidade, daí
a opção por equipamento alemão,
de alta qualidade. Temos a premissa de oferecer ao cliente um produto conforme, no momento certo, ao
menor custo. Os mercados são cada vez mais competitivos e, para
os nossos clientes o serem, não
podemos cobrar mais pelo produto, tentamos fazê-lo internamente
reduzindo desperdícios e maximizando a produção”.
Com uma atitude proactiva, não
é de admirar que a gerência preveja o ano de 2013 como o mais promissor desde que iniciou actividade.
Zona Industrial das Lameiradas • 4540-423 Mansores
Tel.: (+351) 256 920 020 • Fax: (+351) 256 920 029
Email: [email protected] • www.arouplas.com
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Portugal Inovador
Qualidade
ao melhor preço
Constituída há cerca de dois anos em Vagos, Aveiro, a Dualfix nasce da experiência adquirida por
Raúl Pires, presidente da administração, na área
da construção e remodelação.
Numa altura em que tanto se ouve falar em crise, principalmente
na construção civil, tal conceito raramente se utiliza na Dualfix, o que
tem uma justificação. Adaptandose às dificuldades que se fazem
sentir no país, a empresa optou por
se dedicar a outras áreas subjacentes à construção: a reabilitação
e a área comercial. Raúl Pires considera que “estando a construção
estagnada, a solução é enveredar
por um nicho de mercado. A reabilitação directamente para o cliente
final é uma das principais áreas para onde nos vocacionamos. A reabilitação das zonas comuns dos
centros comerciais e a construção/
remodelação de lojas é outra das
nossas vertentes, tivemos que nos
adaptar a este mercado porque é
das poucas áreas onde a imagem
ainda prevalece à crise. Todos os
centros comerciais e suas lojas
tentam a todo o custo manter uma
imagem cuidada para receber os
clientes”.
Eficiência, eficácia e parceria
contínua. Todos estes ingredientes
em conjunto permitem à Dualfix a
fidelização dos seus clientes.
Quem recorre a esta empresa pode contar com uma equipa altamente especializada que tudo fará
para que o seu projecto fique inteiramente ao seu agrado com qualidade ao melhor preço possível.
“Hoje em dia, as pessoas sentem
muito a necessidade de fazer tudo
para ontem. Cumprir prazos com
qualidade é fundamental para este
tipo de clientes que se categoriza
maioritariamente pela classe média-alta. Uma obra entregue fora
de prazo leva também a um maior
custo para o cliente, o que hoje em
dia não é concebível. A aposta na
qualidade do trabalho para conseguir a satisfação do cliente tem sido a nossa aposta”, garante Raúl
Pires.
Com utentes provenientes maioritariamente de Lisboa, a Dualfix
pretende agora enraizar-se na cidade onde está sediada. Apesar
de haver uma maior aceitação deste mercado, o lisboeta continua a
ter um grande peso na facturação.
Com um crescimento sustentado
desde a sua fundação, a Dualfix
tem alcançado os objectivos a que
se propôs inicialmente. “A empresa tem vindo a crescer recorrendo
a outros mercados para combater
os que se encontram em declínio.
Sempre tivemos o objectivo de duplicar as receitas do ano anterior.
Temos conseguido e esperamos
que este ano esse feito se concretize mais uma vez”, colmata Raúl
Pires.
Zona Industrial da Taboeira - Aveiro • www.dualfix.pt • [email protected] • Tel. 234 798 391 - 965 584 630
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Portugal Inovador
Inovação para o dia-a-dia
A visão da Yonos é que “a
vida deve ser simples, segura e divertida”. A empresa de Santa Maria da
Feira desenvolve software e comercializa produtos de base tecnológica
para proveito e divertimento de todos nós.
A Yonos iniciou a actividade no
mercado em 2011. Luís Alves e José Coelho faziam parte da direcção
de uma multinacional holandesa da
área da tecnologia que deslocalizou
a sua produção para fora de Portugal. O facto de terem perdido os empregos levou a criarem a Yonos com
mais dois sócios. “A visão que tínhamos era de fazer algo que tornasse
a vida das pessoas mais simples,
mais divertida e mais segura e fazer
com a tecnologia entrasse no dia-adia de todos nós”, descreve Luís Alves. A empresa de Sta. Maria da Feira desenvolve software e comercializa produtos de base tecnológica ligada à domótica, à energia, segurança, ao entretenimento, etc.
Ao nível do software, a Yonos desenvolveu uma aplicação para iPhone que pode simplificar o nosso dia
-a-dia. A aplicação “Where is What”,
à venda na loja da Apple, mostra
uma representação da nossa casa e
dos nossos móveis em cada divisão
e permite-nos identificar o sítio onde
guardamos qualquer coisa e mais
tarde usar a aplicação para nos re-
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cordar o local, tudo numa plataforma
simples e fácil de usar. Na domótica,
a Yonos tem uma parceria com uma
empresa norte americana pioneira
em automação doméstica e que
vende os seus produtos e materiais.
Ao nível da segurança, na Yonos poderá encontrar um extenso rol de
produtos como câmaras de videovigilância, detectores de movimentos,
fechaduras com código, etc. Na gestão de energia, tem também vários
produtos que lhe permitem optimizar
e rentabilizar os seus consumos
energéticos, assim como soluções
que lhe permitirão poupar na factura
de electricidade. Como inovação, a
Yonos põe à sua disposição umas
calhas eléctricas que permitem que
se adicione e retire tomadas, não ficando as pessoas dependentes das
tomadas fixas nas paredes. As calhas permitem também acrescentar
a possibilidade de ter uma tomada
de dados para ter entradas de cabos
de rede, seja em casa ou no escritório. A Yonos apresentou vários produtos na Casa dos Portugueses na
última feira Tektónica na FIL em
Maio. No entretenimento, a Yonos
tem uma carteira de vários gadgets.
Por exemplo, as Smartpens, que
permitem gravar aquilo que escrevemos e ouvimos ao mesmo tempo em
ficheiros digitais que depois podem
ser partilhados informaticamente.
Comercializam capas para iPhone à
prova de água, pó, neve e impacto,
que permitem que o aparelho funcione debaixo de água até dois metros
de profundidade. Se não dispensa a
sua ronda de golfe, o Golf Sense é o
perfeito companheiro para melhorar
o seu swing. Estes são apenas alguns dos produtos que a Yonos comercializa. “Conseguimos dar apoio
sobre os produtos que fornecemos e
isso diferencia-nos das grandes superfícies”, afirma José Coelho. No
futuro, a Yonos pretende continuar a
desenvolver software, novos produtos e soluções para facilitar e entreter as nossas vidas.
Portugal Inovador
Uma terra de surpresas
A Rota da Bairrada é uma associação sem fins lucrativos, criada em Novembro do ano de 2006, com
o objectivo de unir os vários intervenientes do sector do turismo de toda a região da Bairrada. A sua
missão passa por organizar, de forma articulada e
estruturada, a oferta que o território tem para dar.
Região de cultura vitivinícola,
gastronómica e de muitas outras
surpresas, a Bairrada está situada
entre dois importantes centros urbanos e universitários, Aveiro e
Coimbra. Um território que, como
nos afirma o presidente da Associação da Rota da Bairrada, Jorge
Sampaio, “conta com uma grande
diversidade e contraste de paisagem notório, que vai desde os vinhedos, à serra, à ria e ao mar e
que complementam os encantos
das cidades e dos núcleos rurais”.
Jorge Sampaio é claro e considera que “a Rota da Bairrada é assim um novo projecto de revitalização da então existente Rota dos
Vinhos da Bairrada, que teve desde o seu início uma forte e activa
participação das autarquias da região”. Deste modo, a Rota da Bairrada propõe-lhe “uma nova forma
de conhecer o território, levando-o
a descobrir os encantos da Bairrada através dos cinco sentidos”, frisa Jorge Sampaio.
A Associação Rota da Bairrada,
enquanto iniciativa público-privada, assume “hoje em dia um papel
essencial na promoção do destino/
território, organizando e estruturando a oferta, fomentando a lógica de trabalho em parceria com os
produtores, incorporando não só
os diversos produtos e serviços,
mas também as infra-estruturas de
apoio que compõem um produto
turístico capaz de responder às actuais exigências dos visitantes”,
assegura-nos o entrevistado.
Oito municípios,
oito destinos
São oito os municípios pertencentes à região da Bairrada: Águeda, Anadia, Aveiro, Cantanhede,
Coimbra, Mealhada, Oliveira do
Bairro e Vagos, que pretendem
“partilhar experiências sobre o desenvolvimento do enoturismo na
Bairrada, compreendendo as perspectivas de organização da oferta,
os desafios da comercialização de
produtos turísticos em torno da
gastronomia e dos vinhos”, frisa
Jorge Sampaio.
Estes municípios, identificados
com rolhas de diferentes cores, e
sob o slogan “Unlimited Colours of
Bairrada”, pretendem mostrar aos
turistas que “não são só os vinhos
que fazem parte da região, existem
outros bens”. Para o presidente da
Associação Rota da Bairrada, “estes oito territórios são assim um
palco privilegiado das transformações que têm ocorrido em Portugal. Resumem a mesma vitalidade
social, idênticas potencialidades
naturais, uma vocação comum para descobrir e sonhar”, concluiu.
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Portugal Inovador
Bairrada, região de Inovação
e Conhecimento
A Escola de Viticultura e Enologia da Bairrada teve
a sua origem, em 1991, numa época em que o vinho começou a ganhar notoriedade e a distinguir
alguns grupos sociais, associando-se a momentos
de convívio e prazer e, porque não, de epicurismo.
Impulsionada pela vontade de
Adriano Aires, então director da
Estação Vitivinícola da Bairrada,
pertença do Ministério da Agricultura, a EVEB foi constituída em
parceria entre este Ministério, a
Comissão Vitivinícola da Bairrada
e a Escola Secundária da Anadia.
Com um percurso reconhecido
por muitas das grandes entidades
do sector, a EVEB é uma das duas
únicas escolas a formar profissionais de nível IV, nas áreas de viticultura e enologia, a nível nacional.
A Escola - propriedade actual do
Ministério da Agricultura, da Comissão Vitivinícola da Bairrada, da
Câmara Municipal da Anadia, das
Caves São Domingos, das Caves
Aliança e da Confraria dos Enófilos
da Bairrada – está numa fase de
incremento da sua posição de
mais-valia para o desenvolvimento
da região e do sector a nível nacional.
Tendo sido a impulsionadora da
formação em contexto de trabalho,
a qual faz hoje parte dos planos de
todos os cursos profissionais ministrados em Portugal, Adriano Aires explicita o plano de formação
em contexto de trabalho desenvolvido na sua Escola, para o Curso
Técnico de Viticultura e Enologia:
”No curso de Viticultura e Enologia,
os alunos cumprem três formações
em contexto laboral ao longo do
seu curso, sendo que, no primeiro
ano, integram o trabalho na vinha,
habitualmente no mês de Junho. O
segundo ano lectivo inicia-se em
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48
Setembro com a segunda formação prática a decorrer na época
das vindimas. Por fim, no terceiro
ano, os finalistas complementam a
formação em contexto de trabalho
na área da enologia, com vista a
realizarem a Prova de Aptidão Profissional”.
Para além da formação fora do
ambiente escolar, o protocolo estabelecido com a Estação Vitivinícola da Bairrada permite a prática de
operações na vinha, nos terrenos
adjacentes à instituição, assim como a utilização dos laboratórios e
da sala de prova organoléptica.
Apesar de este ser um curso com
boas perspectivas profissionais,
Adriano Aires lamenta a dificuldade que todos os anos a Escola tem
sentido em captar novos alunos:
“Segundo os últimos dados, os
nossos índices de empregabilidade no fim do curso rondam os 50%
na área de formação, dos restantes, 25% ingressam no ensino superior e a outra metade encontra
trabalho noutras áreas”. Para superar a falta de adesão dos alunos
nacionais, a EVEB tem admitido alguns alunos “residuais” oriundos
dos PALOP, que vêem na instituição e na região as condições ideias
para investir na sua formação.
O docente reconhece que, “o
Curso poderia ter uma abrangência de recrutamento nacional e certamente haveria ou haverá jovens
e pais que o desejassem. As condições oferecidas para os alunos
não residentes na região, como se-
ja o subsídio de alojamento acrescido de dois subsídios de refeição
diários, garantem quase por inteiro
a sustentabilidade económica dos
alunos, contudo é muito difícil para
os pais de jovens com 16 anos ou
pouco mais ausentarem-se do seio
familiar. Existem na Escola alguns
casos, mas poderiam ser muito
mais”.
Actualmente, a EVEB acolhe 260
alunos, divididos entre o curso de
Técnico de Viticultura e Enologia,
Restauração - com as variantes Cozinha Pastelaria e Restaurante Bar,
Gestão, pretendendo alargar a oferta ao curso de Desenho de Moldes e
Construções Mecânicas, específico
para o sector dos moldes.
“Regularmente, fazemos estudos de mercado para analisar a vitalidade dos subsectores económicos. Na última sondagem, verificámos que o sector dos moldes temse evidenciado no mercado das
exportações. Estando as empresas com dificuldade em encontrar
técnicos qualificados, acreditamos
ser esta uma boa aposta formativa”, conclui Adriano Aires.
Portugal Inovador
A solução para a sua Floresta
Situam-se a 500 metros
do centro de Anadia e
contam com 37 estufas
que ocupam aproximadamente 60 mil metros
quadrados, é desta forma que caracterizamos
as instalações da Anadiplanta.
Foi o primeiro viveiro da Anadiplanta e nasceu há vinte anos,
em 1993, numa área com cerca
de 200 metros quadrados, dando
origem, deste modo, às primeiras
plantas da então recém-criada
micro-empresa.
Desde o início, como nos conta
Agostinho Duarte, que “a apresentação de produtos de elevada
qualidade foi prioridade, de modo
a garantir a satisfação e fidelização dos clientes”. Segundo o sócio-gerente da Anadiplanta, a
“área de utilização foi crescendo,
contava apenas com cinco funcionários a tempo inteiro, contratando sazonalmente pessoal extra para tarefas mais específicas
e dez anos depois já excedemos
os 17 mil metros quadrados”, afirma sorridente o entrevistado.
Actualmente, Anadiplanta ocupa “uma área de cerca de 60 mil
metros quadrados, composto por
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50
várias estufas e com uma capacidade para produzir aproximadamente oito milhões de plantas”,
assegura-nos Agostinho Duarte.
A empresa viveirista, certificada
pelo Ministério da Agricultura e
Instituto da Conservação da Natureza e Florestas, tem como
principal objectivo “a produção de
plantas da mais elevada qualidade, bem como sementes que dão
origem às plantas criadas na Anadiplanta são provenientes de povoamentos controlados e certificados”, frisa o empresário.
Contudo, o cuidado com a produção não se esgota na escolha
das sementes, passa igualmente
pela turfa, condições de temperatura e humidade e controlo de
pragas e doenças. Para Agostinho Duarte, o segredo está também nos substratos. “Os substratos, da melhor qualidade, são
preparados pela empresa, consoante o tipo de planta e a época
de sementeira. Todos os tabuleiros são lavados e desinfectados
primariamente, depois de semeados são colocados em estufas
com controlo de temperatura e de
humidade, e, claro, existe um
controlo sanitário intensivo por
uma equipa jovem e competente”, conclui o proprietário da Anadiplanta.
Espécies:
Alfarrobeira
Ácer Neguno
Ácer Pseudoplátano
Azinheira
Bétula
Camaciparis
Carvalho Americano
Carvalho Alvarinho-Roble
Carvalho Cerquinho
Carvalho Negral
Castanheiro
Cedro-do-Buçaco
Cerejeira-brava
Cipreste Comum
Eucalipto Globulus
Eucalipto Nitens
Faia
Freixo-comum
Freixo
Liquidambar
Medronheiro
Nogueira Branca
Oliveira Arbequina
Oliveira Cobrançosa
Oliveira Galega
Oliveira Negrinha
Oliveira Picual
Pinheiro-Bravo
Pinheiro Líricio/Nigra
Pinheiro-Manso
Pinheiro Radiata
Pinheiro-Silvestre
Plátano
Pseudotsunga
Sobreiro
Portugal Inovador
A Frescura
do Espumante
A Portugal Inovador esteve na Quinta do Ortigão onde
ficou a conhecer uma das Maravilhas da Bairrada.
Pedro Alegre é o representante da
quarta geração de uma família cujas
ligações ao sector vitivinícola remontam a 1860. A Quinta do Ortigão, propriedade familiar, ganhou
novo fôlego em 2001, quando os irmãos Pedro e João Alegre, conscientes do potencial destas terras,
decidem liderar um projecto próprio
no sector dos espumantes. “Mesmo
com as preocupações diárias inerentes este é um sector que considero extremamente interessante e pelo qual me apaixonei”, introduz Pedro Alegre.
Apesar de ser uma empresa de
cariz familiar, a Quinta do Ortigão
ambiciona - a médio prazo - vir a ser
uma referência do espumante nacional. Se na origem do projecto eram
produzidas 3000 garrafas, hoje esse
número atinge as 130 mil sendo que,
num plano de crescimento a três
anos, pretende alcançar as 350 mil
garrafas.
2013 apresenta-se como um ano
de mudança para esta empresa,
designado por “ano zero” pelo nosso entrevistado. Com a implementação de uma nova estratégia de
comunicação e marketing, a gerência vai apostar numa nova distribuição direccionada para um nicho de mercado médio/alto, em
que a aposta em mercados como o
Brasil, o Centro da Europa e a China, será crucial.
Produtos
A Quinta do Ortigão aposta essencialmente na produção de espumantes, o ex libris da Bairrada. Aqui alcançam-se os melhores brancos do
território nacional, na opinião de Pedro Alegre: “Com a costa atlântica a
apenas 30km e a 20km da serra, as
nossas terras dão origem a vinhos
brancos muito frescos e com boas
maturações”. É tirando proveito desta localização que o Ortigão atinge
um glamour e uma frescura que tem
vindo a conquistar os apreciadores.
Estrategicamente posicionados
num segmento médio alto, a marca
não quer massificar o produto, antes
pretende manter a sua produção extremamente purista, sendo que to-
dos os processos de vinificação e
espumantização são alcançados de
modo tradicional.
Uma marca
A Quinta do Ortigão desde sempre
conduziu a sua política de comunicação em torno da marca em detrimento da região de origem, dada a
associação que se fazia a vinhos de
qualidade inferior. Hoje o panorama
alterou-se e a iniciativa Unlimited
Colours of Bairrada está a apoiar
uma nova vaga de produtos e serviços de excelência. “A (nova) Bairrada está a ser criada por gente dinâmica e com uma mentalidade empreendedora. Ainda existem alguns
“velhos do Restelo”, que devemos
respeitar e aprender com o seu passado, mas temos essencialmente
que olhar para a futuro com um espírito inovador”, conclui.
Quinta do Ortigão. Lda
Apartado 119
3780-227 - Anadia
Telef-918 295 104
www.quintadoortigao.com
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52
Portugal Inovador
O requinte na Aguardente
A revista Portugal Inovador esteve presente na
Destilaria Levira, empresa a qual dedicada a cem
por cento na inovação e qualidade do melhor que
há na aguardente bagaceira, licores e grainha de
uva desidratada, os quais não seriam possíveis se
não fossem provenientes de uma região vitivinícola
com elevado potencial.
A Destilaria Levira situa-se em
São Lourenço do Bairro, concelho
de Anadia, sendo que em 2009, o
Engenheiro Pedro Carvalho e seu tio,
Carlos Santos, decidem investir no
projecto dos seus familiares a cem por
cento. Movidos por uma enorme paixão e uma forte vontade de inovar,
submeteu os poucos metros quadrados que compõem aquela propriedade, a um rigoroso plano de engenharia, com a consequente e cuidada
planificação da escolha de maquinaria, tendo em vista a produção de
aguardentes bagaceiras e licores
únicos e de irrefutável qualidade,
sempre com um Espírito Genuíno.
O pelouro da inovação e da investigação atribuído a Pedro Carvalho
trouxeram a Destilaria Levira novos
conhecimentos. O então engenheiro
mecânico e professor académico
admite que a evolução aliada a inovação são os principais fatores para
o sucesso da Destilaria Levira. “Dedicação e envolvimento permanentes, no sucesso dos nossos clientes
e parceiros e nos métodos e processos otimizados, mas sempre mantendo a essência da tradição genuinamente mantidos ao longo de
mais de 30 anos de experiência”,
afirma o entrevistado.
Caracterizada como uma empresa
familiar, a Destilaria Levira tem como
principais factores de diferenciação a
“valorização do compromisso, a disponibilidade para com os nossos
clientes e fornecedores, o que nos
permite apresentar uma experiência
de serviço flexível e costumizada”, assegura-nos Pedro Carvalho
Inovação e diferenciação
sempre presentes
Proveniente das exclusivas e melhores explorações vinícolas de Portugal, a “selecção da matéria-prima, o
bagaço de uva resultante da produção
de vinho, constitui o maior requisito de
qualidade e fiabilidade dos nossos
produtos”, frisa Pedro Carvalho.
Com a evolução e a presença de
mais matéria-prima, surge a necessidade de crescer e por isso, a empresa Destilaria Levira decide apostar em dinamizar a marca criando
novas soluções. “No início apenas
fazíamos bagaceira, mas rapidamente, entramos no mundo dos licores a granel, sendo o mercado externo, mais concretamente Espanha, o
nosso maior mercado.
Paralelamente decidimos apostar
no aproveitamento total do sub-produto sólido proveniente da destilação do bagaço, ou seja, o bagaço
depois de destilado e retirada a
aguardente ainda fica a casca da
uva e a grainha, os quais passaram
a ser aproveitados. “Em 2011, iniciamos uma unidade que tem como objectivo a produção de grainha de uva
desidratada para o mercado alimentar, bem como casca/folhelho de uva
desidratada para rações para animais”, conclui Pedro Carvalho.
Rua de Cima – Levira
3780-174 São Lourenço do Bairro - Anadia
Telefone . +351 231 596314
Fax . +351 231 596058
E-mail: [email protected]
http://www.destilarialevira.com/
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Portugal Inovador
Produtos frescos e de
indiscutível qualidade
Localizada em pleno “coração” da Bairrada, a Cooperativa Agrícola dos Lavradores do Concelho de Oliveira do Bairro – Calcob – representa uma importante “aorta” do tecido agrícola da região. A Portugal Inovador esteve à conversa
com Afonso Libório, presidente da Cooperativa, que nos contou de que forma
defende os interesses dos produtores da região.
Como se caracteriza a Calcob?
A Cooperativa procura ser um importante agente de desenvolvimento
assumindo compromissos com os
seus cooperados como a assistência técnica para difusão de pesquisa
e tecnologia, formação certificada
com vista ao aumento da produtividade, diversificação e rentabilidade
da propriedade, além de colaborar
decisivamente para a melhoria da
qualidade de vida e do meio ambiente produtivo.
A Calcob tem como pilares de conduta a inovação e a diferenciação
dos seus produtos/serviços, apostando numa política de rigor, inovação e qualidade, tendo sempre como meta a satisfação do cliente. O
know-how de quase 40 anos de
existência permite à Calcob estar à
altura dos melhores e maiores fornecedores alimentares. Assim sendo,
procuramos ser um fornecedor líder
no panorama alimentar nacional.
Realizamos operações de compra
e venda de produtos provenientes
das explorações dos associados,
submetendo-os a um rigoroso processo de beneficiação e de controlo
de qualidade, antes de o entregar ao
cliente. A batata de semente, a bata-
ta de consumo, os produtos hortícolas são alguns deles. Os produtos de
IV Gama são a próxima aposta!
O que tem a Calcob para oferecer ao mercado?
A Calcob é uma cooperativa que,
para além de vender os factores de
produção aos associados e os
acompanhar em todo o processo de
produção, recepciona o seu produto,
submete-o a um processo de beneficiação e coloca-o no mercado, embalado ou em granel, consoante as
necessidades dos seus clientes. Os
produtos são vendidos com a marca
Calcob ou Mimos da Horta (marcas
Rua dos Emigrantes, 22
3770-405 Troviscal
Oliveira do Bairro
Telefone: 234 750 500
Fax: 234 750 501
E-mail: [email protected]
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54
próprias) ou com a marca do cliente.
Temos no nosso portefólio produtos diferenciados e de qualidade ao
melhor preço possível, caracterizados pela sua frescura, qualidade e
sabor, factores que se apresentam
imprescindíveis para a criação de
uma relação de sucesso com os
nossos clientes.
Os nossos principais clientes são
as grandes superfícies e os grossistas nacionais. O mercado nacional
representa 95% das nossas vendas.
Lutamos para que se reconheça o
valor do produto nacional e que os
nossos agricultores ganhem o devido “soldo” do seu trabalho.
Portugal Inovador
Inovação “made in Candigrés”
A Candigrés surgiu em 1996 direccionada para a
produção de tijoleiras com características refractárias a aplicar na decoração de ambientes rústicos,
churrasqueiras e fogões de sala.
Em 2009, a empresa dá início a
nova uma fase, apostando em novos produtos e mercados. A partir
daí procede-se à modernização da
unidade de produção e ao lançamento do sistema Candiwall®.
Rui Martins e Simão Almeida são
os líderes deste projecto que ganhou o Prémio de Inovação Tektónica em 2012. Um produto revolucionário que alia ao grés cerâmico
as características de isolamento
térmico e acústico, actualmente
exigido em todas as construções.
Como nos explica Simão Almeida, “o Candiwall® responde às exigências de vários mercados reduzindo gastos de energia no aquecimento e/ou arrefecimento das habitações. Sendo, por outro lado,
excelente para aplicar em obras
de Reabilitação Urbana, conseguindo eliminar problemas como
fissuras, infiltrações ou fachadas
com necessidade de alta manutenção”.
“Existem vários materiais que
podem ser associados à sua base
- tais como a cortiça ou o XPS –
assim como uma gama de cores,
texturas e formatos que serão
sempre ajustados às condicionantes e necessidades de cada obra”,
complementa Rui Martins.
Esta diversidade de formatos
aliada ao facto de o produto ser comercializado num formato kit, de
fácil e rápida aplicação, tem permitido à Candrigés entrar em diversos mercados internacionais como
o Canadá, o Reino Unido, a França e a Bélgica.
“Dado que no mercado português a nova construção estagnou,
fomos obrigados a procurar novas
oportunidades de negócio, nomeadamente no Magreb e Europa do
Norte, sendo que estamos também
a trabalhar um projecto no Brasil”,
avança Rui Martins.
Constituída por colaboradores
dinâmicos que se recusam a estagnar, a Candigrés continua a
marcar presença no mercado nacional e internacional.
Homologação
O Sistema Candiwall® está patenteado tanto a nível nacional como internacional, oferecendo assim todas as garantias de utilização nos mais diversos mercados. Há cerca
de um ano e meio, a Candigrés contactou o
LNEC (Laboratório Nacional de Engenharia
Civil), com vista a proceder também à sua
homologação, um processo demoroso que
tem dificultado a realização de alguns projetos em vários países, como por exemplo
na Inglaterra.
Fruto de Parcerias
A Candigrés é uma empresa aberta a parcerias. Tendo o Candiwall® sido uma ideia original de Rui Martins e Simão Almeida, o produto
é desenvolvido em parceria com outras empresas do distrito de Aveiro: a Primefix e a
Iberfibran. O exemplo de que a união de esforços pode ser rentável para o tecido empresarial português, produzindo riqueza e criando
inovação “made in Portugal”.
Aposta em
Novos Produtos
Não se deixando levar pela estagnação
de mercado, a Candigrés está a lançar
um produto já conhecido, o tijolo refractário prensado por via seca, apostando
numa nova linha de produção que lhes
permite apresentar um produto altamente
competitivo diferenciando-se da concorrência.
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Portugal Inovador
Primefix: a solução
em argamassas
A PRIMEFIX dedica-se ao fabrico e comercialização de argamassas de coesão e revestimento. É
uma PME Líder, fundada em 2003, que tem vindo a
construir um património de saber e dedicação, reflectindo-se na qualidade dos seus produtos. A revista Portugal Inovador esteve lá e descobriu alguns
segredos desta que é a solução nas argamassas.
Sediada em Anadia, conta com
dez anos de experiência no fabrico
e venda de argamassas de coesão
e revestimento, a Primefix é, deste
modo, a solução para qualquer
obra, seja ela de construção nova,
reabilitação ou de construção modular.
A Direcção da Primefix, referenos que nem tudo foi fácil. “Em
meados de 2004, com energia fornecida por gerador, a empresa iniciou a montagem dos equipamentos tendo, entre Outubro e Novembro desse ano, iniciado a produção
com uma linha de enchimento de
produtos via seca”, afirma. Porém,
os dez anos de vida da empresa
justificaram o crescimento da produção, criando uma necessidade
de investimentos em equipamentos e tecnologia.
A Primefix dá imensa importância à qualidade do produto, inova-
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ção e excelência no serviço, o que
levou “a que em 2008, se inicia-se
um processo de certificação internacional pela qualidade, obtido pela entidade certificadora SGS em
2010, e, no seguimento deste processo alargamos o nosso âmbito
de certificação, não só para os cimentos cola mas também para as
argamassas de alvenaria de reboco, argamassas de alvenarias de
montagem e argamassas de betumação de juntas”, frisa a sócia da
Primefix que, em 2011 adquiriu o
certificado de controlo de produção
em fábrica (CPF) para argamassas
de alvenaria de montagem descrito no anexo ZA da Norma EN9982:2010.
A empresa é distinguida no mercado pela sua capacidade de investigação em novos produtos e constante preocupação na qualidade,
bem como no desenvolvimento de
novas parcerias com outras empresas. “Para além de um laboratório interno, fazemos ensaios em Laboratórios acreditados para o efeito, e
claro, temos parcerias com empresas do mesmo sector, da mesma
área”, refere a entrevistada.
São vários os factores que traduzem a excelência dos produtos e
dos serviços prestados, entre estes salientamos: a capacidade de
adaptação às necessidades do
cliente, o apoio individualizado e a
preocupação na sua plena satisfação. A PRIMEFIX acredita, que o
futuro passará sempre por “encontrar a melhor solução para cada
projecto, na colaboração estreita
com os agentes económicos interessados, apostando na internacionalização”, conclui.
Portugal Inovador
Uma imobiliária
com nome próprio
Sediada em Anadia, a poucos quilómetros de dois
dos maiores centros urbanos nacionais - Aveiro e
Coimbra - a SF Imobiliária
tem desenvolvido o seu
trabalho no sector da mediação de compra, venda e
arrendamento e ainda na
gestão do arrendamento.
Sérgio Fontes dá o nome e
a cara a este negócio.
Sérgio Fontes é um empresário
que está ligado ao ramo imobiliário
na região da Anadia. Tendo colaborado numa primeira fase com o sector da Banca e, mais tarde, como representante de uma rede imobiliária
em Anadia, em Agosto de 2012, assume um negócio em nome próprio.
Como explica, em conversa com a
revista Portugal Inovador, “em grandes centros urbanos faz sentido enveredar pelo sector imobiliário estando associado a uma grande marca, já que esta oferece garantias e
maior segurança ao agente imobiliário. No entanto, no âmbito regional,
a proximidade e a personalização
dos serviços é muito valorizada pelos clientes”.
Atento às oscilações do mercado,
a SF Imobiliária está a desenvolver
um novo serviço de atuação, a gestão de arrendamento. “Esta é uma
área com grande potencialidade, dada a crescente necessidade de os
proprietários delegarem responsabilidades num representante. Quando
isso acontece, compete-nos gerir todos os processos burocráticos que
passam desde a elaboração de contratos, até à questão dos pagamentos e recibos”, explica o profissional.
Actualmente, com o crescente número de casos de incumprimento no
pagamento de rendas, este apoio é
uma garantia para o proprietário que
vê todos os processos tratados por
uma entidade independente que defende os seus interesses, apoiada
por um departamento jurídico competente.
Oscilações de mercado
O boom do mercado de arrendamento tem permitido a muitos investidores entrar em negócios rentá-
veis. Apesar da carga fiscal ainda
ser muito pesada para quem aposta
no mercado imobiliário, Sérgio Fontes acredita que, “um investimento
bem pensado pode ser lucrativo,
muito mais se for realizado em regiões onde os encargos fiscais são
menores”.
Sediado na cidade de Anadia, em
plena região da Bairrada, o empresário ambiciona, a médio prazo, expandir a sua área de abrangência às
cidades de Oliveira do Bairro e Mealhada, sempre através da sede.
Com uma equipa de cinco colaboradores, Sérgio Fontes faz um balanço positivo dos primeiros meses
de trabalho em nome próprio. “Tomei
a decisão no momento ideal. A população reconhece a credibilidade do
nosso trabalho e sente maior confiança em delegar estas questões
nas nossas mãos”.
Rua Fausto Sampaio
Bloco Anadia 2, Loja 16
3780-231 Anadia
Tel/Fax 231 515 147
Telm. 967 213 254
Email: [email protected]
www.sf-imobiliaria.pt
www.facebook.com/pages/sf-imobiliaria
Sérgio Fontes - Soc. Med. Imob. Unipessoal, Lda
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Portugal Inovador
Qualidade ao mais alto nível
A Tavares & Neves, sediada em Águeda, dedica-se à comercialização
de equipamentos para a
indústria e construção.
Com uma postura dinâmica e de
constante modernização dos seus
produtos, a gerência - Nelson Tavares e Amélia Neves - tem apostado no desenvolvimento de parcerias com fabricantes mundiais de
elevado prestígio, sendo representante das marcas: lngersoll Rand
(compressores, secadores), Pramac (geradores), Lifter (empilhadores, stackers e porta¬ paletes),
Eurochiller (Chillers), entre outras todas sinónimo de. eficiência, segurança e versatilidade. Garante
desta forma o cumprimento das
exigências do mercado e a plena
satisfação dos seus clientes.
Produtividade, fiabilidade e eficiência: são estes os três ingredientes que em conjunto, tornam
esta empresa numa referência. O
know-how adquirido ao longo de
mais de trinta e cinco anos, permitiu-lhe que se tornasse uma referência em todo o país, tendo já estendido o seu raio de acção também aos PALOP.
Para fazer face a uma lacuna de
mercado, e de forma a proporcionar aos seus clientes uma resposta completa, foi criada a Tavares &
Neves 2 - Manutenção Industrial,
que se dedica a prestar assistência
técnica aos produtos que comercializa. Garantindo um atendimen-
Apartado 16 - Mourisca do Vouga | 3754-907 Trofa ÁGUEDA
Tel.: 234 644 327 | 234 644 393
Fax: 234 644 704 | E-mail: [email protected]
http://www.tavareseneves.pt
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to 24 horas, prontidão na resposta,
manutenção preventiva e stock de
peças e acessórios originais, factores que sem dúvida, são preponderantes na fidelização dos seus
clientes e consolidação da confiança dos mesmos.
A constante modernização dos
seus produtos aliada a uma equipa
técnica altamente especializada e
certificada, em permanente formação, conferem à Tavares & Neves
o reconhecimento que também se
reflecte na conquista dos estatutos
de PME Líder e PME Excelência.
Portugal Inovador
Segurança,
Qualidade e Design
Completamente made in Portugal, os capacetes Nau
aliam a segurança e qualidade a um design moderno
e vanguardista, com linhas que vão de encontro às
tendências da moda actuais. A Nau é a única fabricante de capacetes europeu com a gama de fabrico
de capacetes mais completa do mercado.
Faz precisamente 20 anos neste
mês de Junho que a Nau começou
a sua actividade na produção de
capacetes. Poucos anos depois, a
marca de Anadia começava a exportar os seus capacetes para vários países do mundo, “o nome
Nau surgiu porque é muito português e foi o barco que descobriu o
mundo”, explica Dina Marinha, sócia-gerente da Nau, sobre o facto
de terem começado a exportar
dois anos depois da fundação da
empresa. Hoje a Nau exporta 85%
da sua produção para países como
Brasil, França, Itália, Espanha,
Bélgica, Inglaterra ou Holanda.
Em Outubro de 2004, um incêndio devastou toda a área produtiva
da Nau. A data marcou um ponto
de viragem na empresa, “renascemos das cinzas e tivemos o nosso
esplendor produtivo em 2005 e um
boom nos anos seguintes até
2009”, revela Dina Marinha. De
facto, tal como a fénix, a Nau renasceu das cinzas e revigorada,
“tinhamos duas hipoteses, ou continuavamos a produzir mais do
mesmo ou mudavamos a nossa fi-
losofia”, salienta Dina Marinha, “foi
um marco de viragem pois começamos à procura do que é que não
havia no mercado e focamo-nos na
gama jet que ninguém fazia”,
acrescenta a sócia-gerente.
A Nau começou a fabricar uma
gama de capacetes completamente inovadora e na época ninguém
tinha. Os capacetes jet são capacetes abertos, ao contrário dos integrais, digamos os mais convencionais. A Nau fabrica capacetes
em policarbonato, fibra de vidro,
tri-compósito de carbono e kevlar,
sendo estes os materiais de base,
depois usam vários materiais decorativos consoante o que se usa
na época e diferentes para cada
país. É no design que a Nau marca a diferença no mercado, além
do seu design vanguardista, a marca usa materiais pele, cortiça e vários desenhos e padrões para decorar os seus capacetes e torná-los em belas peças, com a segurança e qualidade acima de tudo.
A fabrica de Anadia já chegou a
fabricar no passado mais de um
milhar de capacetes por dia, hoje,
devido à conjuntura actual, cifra-se
entre 350 e 500 capacetes dia.
“Somos os únicos produtores europeus com a gama mais completa
do mercado, desde os integrais,
modulares, cross todo terreno, jets
aos triais”, refere Dina Marinha.
Apesar das dificuldades actuais do
mercado, Dina Marinha encara o
desafio do futuro, “como estamos
numa nau rumamos sempre contra
ventos e marés e prevejo que o futuro seja algo difícil mas com emprenho, dedicação e muito trabalho é possível. Temos um excelente produto, uma marca já bem implementada a nível mundial e com
credibilidade”, conclui a sócia-gerente da Nau.
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Portugal Inovador
50 anos de Iberocar
Uma empresa de aluguer de viaturas que tem, ao longo dos tempos, primado
pela adequação dos seus serviços às necessidades da sociedade.
A Iberocar-Rent a Car teve origem em Abril de 1963, em Sangalhos, concelho de Anadia, por iniciativa de António Cardoso e Sidónio de Sousa. Hoje, a empresa
conta com a participação da segunda geração, sendo também
os filhos dos fundadores, António
José Cardoso e Carlos Sousa,
actuais membros da administração.
Inicialmente direccionada para
a venda de combustíveis e manutenção rápida de viaturas, por força de contactos e solicitações de
alguns clientes emigrados, a firma iniciou a actividade de aluguer de automóveis sem condutor, tendo obtido o alvará nº
2/1974 de aluguer de veículo de
ligeiros de passageiros, aquando
do enquadramento da actividade.
Mais tarde, em 1988, com abertura do aluguer sem condutor aos
veículos de mercadorias conquista também o alvará nº 3/1988.
A Iberocar deu assim início à
actividade de aluguer sem condutor como complemento de actividade numa época em que esse
serviço era maioritariamente sazonal com forte incidência no período de Verão. Com o decorrer
do tempo e com a abertura de
balcões de atendimento em Aveiro e, posteriormente, em Coimbra
e em Águeda, a empresa, sem
abandonar a área de negócio dos
clientes nacionais residentes no
estrangeiro e turistas, foi canalizando a sua acção para o sector
empresarial, em especial através
da prestação de serviços a empresas de construção, disponibilizando viaturas e soluções espe-
A comemorar cinco décadas de actividade, a Iberocar tem ultrapassado com
sucesso todas as condicionantes e oscilações do
mercado. Actualmente, a
par da diminuição da
actividade - a nível nacional - a empresa tem procedido a uma selecção
mais rigorosa dos sectores de actuação, tendo
vindo a incrementar o
esforço de captação de
novos clientes, em especial no mercado externo.
AVEIRO
R. Comércio, 942 - Apdo 70 • 3781-908 Sangalhos
Tel. 234 743 034 / Tlm 967 450 498 / Fax 234 743 035
[email protected] • www.iberocar.pt
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SANGALHOS
cíficas para essa actividade.
De modo a reforçar a sua rede
de ofertas, a Iberocar beneficia,
desde há alguns anos, de uma
parceira com a Guerin que lhe
permite garantir aos seus clientes
apoio directo nos principais aeroportos nacionais.
Assim sendo, neste momento a
empresa presta serviços de aluguer de viaturas ligeiras de passageiros e comerciais destinadas
tanto aos turistas que visitam o
nosso país; como ao cliente particular que necessita de uma
substituição ocasional de viatura;
mas também, a clientes empresariais, através do aluguer ao dia,
ou por períodos médios de tempo, o que permite às empresas
gerir de forma mais racional e
económica a frota consoante as
suas necessidades.
A comemorar cinco décadas
de actividade, a Iberocar tem ultrapassado com sucesso todas
as condicionantes e oscilações
do mercado. Actualmente, a par
da diminuição da actividade - a
nível nacional - a empresa tem
procedido a uma selecção mais
rigorosa dos sectores de actuação, tendo vindo a incrementar
o esforço de captação de novos
clientes, em especial no mercado externo.
COIMBRA
ÁGUEDA
Portugal Inovador
Asas para o seu transporte
Percorrem milhares de
quilómetros mas sempre
com um objectivo bem
definido: chegar ao destino com a carga intacta
e sem quaisquer problemas. A On Wings é a solução para qualquer tipo
de carga geral que pretenda transportar.
A On wings efectua todo o tipo de
carga geral, como nos conta o sóciogerente Miguel Lourenço. “Começou no meu pai. Quando nasci, o
meu pai já tinha camiões. Andou
mais de 40 anos a cruzar as estradas nacionais. A partir de 2000, decidi criar uma empresa com o meu
pai, denominada Lourenço & Marques, que ainda hoje se mantém…”,
diz-nos.
Contudo, os anos passam, e a
evolução e inovação são factores a
seguir. “Em 2011, quando a Marta
Nazaré entrou, decidimos mudar o
nome e a imagem da empresa. Começou assim a On Wings. Foi o ponto de viragem, agora apostamos
noutra estratégia”, assegura-nos Miguel Lourenço.
Sendo a maior parte dos serviços
de carga geral, o sócio da On Wings
admite que “embora não exista nenhuma especialização no tipo de
carga, existe uma enorme preocupação na formação dos nossos motoristas, bem como na manutenção
preventiva e asseio do próprio camião”.
Com uma frota de dez camiões, a
empresa On Wings faz serviços
maioritariamente em Portugal, porém, Marta Nazaré acredita que o futuro passará também pelo mercado
externo. “Estamos a direccionar-nos
nesse sentido. Vamos ter novas ins-
talações brevemente, e pretendemos expandir-nos para a Europa. Alguns clientes começam a fazer pressão, porque confiam nos nossos
serviços e têm necessidades tanto a
nível nacional como internacional.
Mas não é só a exigência do mercado, é também porque a expansão
em Portugal chegou ao limite que
definimos. Portugal é muito difícil de
gerir, é um meio pequeno e a concorrência nesta área é muita e desleal”, frisa. “Pretendemos também,
ter respostas ao nível de serviço logístico e de grupagem, garantindo
assim, um serviço mais completo
aos nossos Clientes.”
Marta acredita que tudo isto não
seria possível se “em primeiro lugar,
não tivéssemos uma imagem cuidada. Apostamos também muito na
formação dos nossos empregados e
na postura deles perante o cliente.
Eles são a nossa cara e, no fundo,
são o nosso departamento comercial. São eles que têm a responsabilidade de prestar um bom serviço, de
mostrar empatia e de fidelizar o
cliente. Orgulhamo-nos de ter uma
equipa com elevado nível de responsabilidade e profissionalismo.
Para além do bom serviço, garantimos a total satisfação dos nossos
clientes, porque a carga chega intac-
ta ao destino, sem problemas durante o percurso”.
Com os olhos postos no futuro, Miguel e Marta, acreditam que este
“passa por cruzar as fronteiras. Não
iremos abandonar o serviço nacional, mas completá-lo com serviços
de transporte para toda a Europa.
Consolidada que está a nossa posição no mercado nacional, o nosso
compromisso é crescer, com vista à
satisfação total dos nossos Clientes
e parceiros” conclui o casal.
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Portugal Inovador
Em Porto Seguro
A Amarnave –Serviços Marítimos Lda é uma empresa prestadora de serviços
marítimos nos principais portos nacionais. A versatilidade, a eficiência e o rigor
são características reconhecidas.
José Veloso é o responsável
desta empresa que iniciou a sua
actividade em 1998, vocacionada
para o apoio logístico a todo o tipo
de navios,mas apostando especialmente no apoio aos navios de
passageiros que procuram o porto
de Lisboa (APL).
Disponibilizando uma panóplia
de serviços, a Amarnave destacase no mercado pela sua prestação
idónea, apoiada por meios próprios de excelência e uma equipa
de colaboradores especializada e
disponível 24 horas por dia, 365
dias por ano.
Em conversa com a revista Portugal Inovador, José Veloso menciona as particularidades dos serviços prestados pela empresa que
incluem trabalhos em regime de
exclusividade em Lisboa e Leixões
(APDL) O empresário explicita na
entrevista, e passo a citar: “Iniciámos a nossa actividade com o serviço de acostagem e desacostagem em Lisboa e em Leixões, sendo que neste último fazemo-lo em
regime de exclusividade com o
complemento do serviço de lanchas. Em Lisboa, prestamos, tam-
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62
bém em regime de exclusivo, o
serviço de movimentação de bagagens dos passageiros embarcados
e desembarcados no porto de Lisboa : “turn around”.
Diversificação poderia ser a palavra-chave na definição do trabalho da Amarnave. Esta variedade revela-se, por exemplo, na
colocação de mantimentos e peças a bordo dos navios de cruzeiro, com pessoal especializado e
operadores de maquinas habilitados a resolver qualquer situação
por mais difícil que seja, sinalização marítima, sector em que somos especialistas e únicos em
Portugal, acostagens e desacostagens de navios, recolha de
RSU, manobras a bordo de navios, batelões, pontões, etc Assente em sólidos critérios de qualidade, a conduta da empresa
não passa despercebida aos responsáveis operacionais dos navios, satisfação essa que se revela nos questionários de avaliação
de satisfação do cliente e que,
em quase 100% dos inquéritos,nos avaliam com a nota maxima
(Excelente).
José Veloso é peremptório nesta questão: “A Amarnave preza a
opinião das empresas a quem
presta serviço, assim como a dos
seus fornecedores a quem paga
no máximo a 30 dias. Por isso, no
âmbito da certificação ISO 9001,
e PME Lider pedimos regularmente a avaliação do nosso trabalho através do preenchimento
de questionário de avaliação de
Com uma presença sustentada no mercado, a
Amarnave não deixa de
se sentir prejudicada pela
concorrência desleal que,
como refere José Veloso,
“oferece serviços a baixo
custo em detrimento da
qualidade, numa tentativa
de obterem quota de
mercado, mas até hoje,
devido a nossa politica de
qualidade o sucesso
dessas tentativas tem
sido nulo”.
desempenho. Num sector onde a
rapidez de execução dos trabalhos, a capacidade de resposta e
a disponibilidade temporal ( trabalhamos 24/24hrs) são condição “sine qua non”,Amarnave é líder Nacional, quer seja em números de trabalhadores, em volume
de facturação, em resultados
operacionais ou impostos liquidados.
A este prestígio e reconhecimento não são alheios altas entidades,
como a Embaixada Americana que
já requisitou, directamente, serviços de complexidade elevada a esta empresa portuguesa, para apoio
Portugal Inovador
logístico aos seus navios quando
em visita de cortesia ao porto de
Lisboa, navios que continuamos a
prestar apoio, mas agora por conta e a pedido do representante em
Portugal : James Rawes Lda.Como nos explica José Veloso: “para
além das visitas normais dos navios da armada dos EE.UU, de
dois em dois anos visita o porto de
Lisboa um porta-aviões, que considerando a tripulação destes, mais
de 5300 tripulantes, requerem uma
logística extraordinária para apoio
da tripulação que desembarca. Logística essa que felizmente e por
em nós confiarem, tem sido solicitada à nossa empresa,pela James
Rawes Lda.
Futuro
Apesar do decréscimo do volume de negócios no ano de 2012 resultante da diminuição dos serviços requeridos, a Amarnave tem
projectos de futuro que passam
pela internacionalização por um lado e reforço da sua posição nacional por outro, nomeadamente na
APL. “Através do convite feito por
um cliente nacional, com filial em
Moçambique, estamos a analisar a
possibilidade de nos estabelecermos nesse mercado. Já a nível nacional, apostamos fortemente na
candidatura à concessão privada
da gare de Santa Apolónia. Vamos
concorrer em parceria, disponibilizando o nosso conhecimento, numa concessão que tem a duração
de 35 anos”, esclarece o empresário.
- Serviço de acostagem/desacostagem
- Recolha e colocação de bagagem
- Transporte de volumes
- Colocação de cargas a bordo (mantimentos)
- Limpeza de navios
- Entre outros
Com uma presença sustentada
no mercado, a Amarnave não deixa de se sentir prejudicada pela
concorrência desleal que, como refere José Veloso, “oferece serviços
a baixo custo em detrimento da
qualidade, numa tentativa de obterem quota de mercado, mas até
hoje, devido a nossa politica de
qualidade o sucesso dessas tentativas tem sido nulo”. Prossegue a
entrevista referindo que até à data
de hoje e apesar das dificuldades
que os nossos clientes têm por vezes em liquidar as facturas atempadamente, o que compreendemos, fazemos ponto de honra em
cumprir integralmente com os nossos colaboradores.
Durante o ano de 2013 A Amarnave pretende, através do site reformulado e da página facebook,
dar um feedback mais próximo dos
seus serviços a um público mais
vasto.
Sede: Praça Duque da Terceira nº 24-3º • 1200-161 Lisboa
Telefones: 21 342 29 18 / 21 325 95 51 Fax: 21 347 36 78
Escritório 2: Rua das Flores 14 • 1200-195 Lisboa
Telefone: 21 342 40 94 Fax:21 342 40 96
Leixões: Porto de Leixões Doca 1 norte
Emails: [email protected][email protected]
www.amarnave.com
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Portugal Inovador
Aposta na
Internacionalização
Uma empresa portuguesa que aposta na inovação
e na internacionalização como o caminho certo para
fugir à Crise.
“Estamos há cerca de
um ano e meio em Moçambique e pretendemos consolidar a nossa
posição. O sector onde
actuamos tem grande
potencialidade de crescimento”
www.semeca.pt
A Semeca iniciou a sua atividade, em 1990, procedendo à fabricação de peças para fins industriais. Com vista à diversificação da
sua oferta de serviços - e atenta às
necessidades do mercado - em
1995, a firma inicia o fabrico de
equipamentos em fábrica.
Numa segunda fase, em 1999, a
Semeca surpreende o mercado com
a mudança de instalações e a modernização do seu parque industrial,
o que lhe permitiu assumir projectos
mais complexos, ajustados às necessidades e à actividade de cada
cliente. Panóplia de ofertas que, em
2011, foi alargada com o fabrico de
reboques pronto-socorro. Como nos
explica Paulo Afonso, administrador
da firma, “actualmente, trabalhamos
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com todos os sectores que necessitem da elevação e movimentação de
cargas e que passam por áreas tão
díspares como a indústria e a agricultura, etc.
Com uma equipa de colaboradores especializados, a Semeca teve
que se ajustar à descida da procura do mercado interno, pretendendo, neste momento, rentabilizar a
estrutura existente e reforçar a sua
posição de confiança junto dos
seus clientes. A Semeca é uma
empresa amiga do ambiente, que
investiu na colocação de painéis
solares e que promove a reciclagem de todos os seus resíduos.
Travessa Amoreira - Algueirão
2725-503 Mem Martins
E-mail: [email protected]
Tel.: 219 166 740 • Fax: 219 169 117
Internacionalização - MPA
Em 2009, a Semeca atingiu o
pico de facturação na sua história
tendo, pela conjuntura económica e pela estagnação do mercado, apresentado, desde então,
resultados inferiores. Esta realidade impeliu Paulo Afonso a procurar alternativas, no mercado
externo, nomeadamente em Moçambique.
Foi através de uma parceria local
que a empresa portuguesa inaugurou a MPA Systems & Business,
dentro do mesmo ramo de negócio
e acrescentando novos produtos
agora na área da geotecnia. Com
a estrutura comercial consolidada
no país, o empresário assume que,
a equipa está a desenvolver contactos com vista a criar uma secção de apoio à produção no local.
“Estamos há cerca de um ano e
meio em Moçambique e pretendemos consolidar a nossa posição. O
sector onde actuamos tem grande
potencialidade de crescimento e,
apesar do pouco capital disponível
no país, temos desenvolvido contactos e acompanhando o seu
crescimento”, conclui Paulo Afonso.
Portugal Inovador
Canal de Distribuição Alimentar
A Alcafer, muito mais que uma empresa de comercialização de produtos alimentares, é o projecto de
vida do seu fundador, Armando Catarino. Com sede
em Lisboa e unidade de armazenamento e logística
em Sesmarias, Benavente, esta empresa conta já
com uma história de 43 anos no sector.
Em conversa com a revista Portugal Inovador, Armando Catarino recorda como, em 1970, decidiu apostar neste projecto: “Eu já trabalhava
no sector da comercialização de produtos alimentares na região de Lisboa, no entanto sempre tive o desejo de abrir um negócio próprio, mas
não havia dinheiro, só credibilidade.
Esse valor foi o suficiente para conquistar a confiança de um parceiro
de negócio que injectou 900 contos
(4500€) de capital, abrindo sociedade comigo. Em todo este processo
sempre fui apoiado pela minha esposa, Maria de Jesus, que liderou a
vertente administrativa do negócio,
delegando em mim as responsabilidades comerciais”.
Dez anos passados, Armando
Catarino assume a totalidade da
empresa, possibilitando a entrada
no negócio de José Pereira e Elias
Matias que vieram reforçar a equipa comercial. Esse foi o ponto de
viragem para a Alcafer, impulsionando o seu crescimento. Em
1994, a firma inaugura novas instalações na Estrada Nacional 118 em
Benavente, reunindo as condições
necessárias de armazenamento,
congelação e refrigeração de toda
a panóplia de produtos.
Nesse mesmo ano, Armando Catarino integra um outro projecto,
em sociedade, que levou a cabo a
abertura de uma unidade produtora de presunto em Mação, que emprega 35 pessoas. O empresário,
desde cedo começou a trabalhar
na comercialização de carne, sendo o presunto um produto muito
solicitado, por isso foi com naturalidade que decidiu apostar neste
negócio e introduzir no mercado a
marca própria, Alcafer.
Projecto sustentável
Tendo alargada distribuição através do canal horeca – onde constam instituições, pastelarias e destacados hotéis –, a Alcafer tem trabalhado arduamente com vista a
prestar um trabalho de qualidade,
com um vasto número de produtos
e marcas, apoiado por uma frota
de distribuição de 12 viaturas.
Apesar da conjuntura económica
que torna cada vez mais difícil um
negócio que sobrevive à conta do
tão afectado sector da restauração, a Alcafer orgulha-se de ter sido nomeada PME Líder, em 2012.
“Hoje, quando muitas empresas
entram em insolvência ou despedem funcionários, nós orgulhamonos de manter a nossa equipa intacta, composta por 30 funcionários”, enaltece o empresário.
Nascido numa família humilde,
Armando Catarino assume: “Sinto
orgulho do projecto que construí,
sempre apoiado pela minha esposa, Maria de Jesus e prevejo que
terá continuidade através do trabalho dos meus filhos”.
ESTRADA NACIONAL 118-KM 38,5 -2130-102 BENAVENTE
Telefone: 263 516 109 • Fax: 263 516 110 • [email protected]
Página Exclusiva
65
Construções Civis de Nelas, Lda.
www.nelcivil.pt
[email protected]
Sede: Chão do Pisco,E.N. 234, km 90 - Apt. 93
3524-909 NELAS
Tel. 232 940 700 Fax: 232 942 179
Sul: Quinta da Correeira, Lote 43 - 1ºA
8200-356 ALBUFEIRA
Lisboa: Escritórios Panoramic
Av. D. João II, Lt 1.19.2 - Esc. 8.01
Parque das Nações
1990-019 LISBOA

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