Mais potencial na Fumados Douro
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Mais potencial na Fumados Douro
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Com as férias à porta e o país a meio gás, as análises sobre o aconteceu, ou sobre o que deveria ter acontecido, vão encher (ainda mais) os noticiários televisivos e as folhas dos jornais. Uma certeza existe, os primeiros seis meses do ano de 2013 apresentaram momentos políticos e sociais de grande tensão no nosso país. O ambiente de apatia a que o povo português esteve sujeito durante o regime ditatorial, imposto pelo denominado Estado Novo de António de Oliveira Salazar, eclodiu numa euforia revolucionária na madrugada de 25 de Abril de 1974. Este foi e continua a ser o maior marco da história de vida da jovem democracia portuguesa. Um momento recheado de simbolismo estando-lhe a banda sonora - «Grândola Vila Morena» - e o cravo vermelho, indubitalvelmente, associados. Foi nos anos que se seguiram que Portugal começou a marcar os traços da sua personalidade, culminado com a aprovação e decreto, em Assembleia Constituinte, da Constituição da República Portuguesa (1976). Nesta data, os portugueses adquiriram personalidade jurídica, que contempla a obtenção de direitos e obrigações – característica de um Estado de Direito Democrático e, onde se prevê, por exemplo, a Liberdade Sindical (art.º 57). Porquê falar disto agora? Porque: nunca, como nos últimos meses, se ouviu nas ruas o cântico revolucionário de Abril; nunca, como nos últimos meses, o Tribunal Constitucional foi chamado a pronunciar-se sobre alegados ataques à Constituição Portuguesa; nunca, como nos últimos meses o povo e os sindicatos saíram às ruas, motivados pelas medidas de austeridade impostas pela governação bicéfala da troika e do Executivo. Hoje, o panorama político e conjuntura são totalmente diferentes, mas, à semelhança de 1974, o povo continua a pelejar pela observância dos seus Direitos, Liberdades e Garantias, consagrados pela Constituição. Em tempo de balanços e preparação para um segundo semestre imprevisível é importante que ponderar o valor da Democracia e da Constituição. Página Exclusiva 6 Portugal Inovador Patinter já transporta no Magreb A Patinter, uma das maiores empresas de transporte nacional a actuar em território europeu, está a entrar no mercado do Magreb. A empresa de Mangualde, que já possuía pontos logísticos em Espanha, França, Alemanha e República Checa, prepara uma nova etapa na sua história. Um passo necessário que assegura a continuidade e sustentabilidade de toda a estrutura. A instalação da Citröen em Mangualde em 1967 serviu de mote à criação da Patinter. Na ausência de transportadores nacionais que pudessem responder às necessidades do gigante automóvel, a transportadora francesa Pat-Aquitaine alia-se à Citröen para criar uma filial em Portugal. Nasce assim a Patinter. A empresa funcionaria em ritmo de cruzeiro até 1974, momento em que o tumulto político em Portugal a atiraria para uma situação economicamente difícil. A venda da Patinter a um empresário de Mangualde não chegou para inverter o decréscimo da actividade e só em 1986, com nova aquisição efectuada pela actual administração da empresa, a Patinter retomaria um rumo focado no crescimento empresarial. Francisco Polónio, actual administrador da Patinter, recorda: “O meu pai tinha sido o primeiro motorista da Patinter, pelo que a compra da empresa baseou-se em todo o potencial que sabíamos existir na empresa e não na situação económica em que esta se encontrava. Em 1986, a minha família já tinha uma empresa de transportes, com sede no Porto, e poder trabalhar com um cliente como a Citröen pareceunos uma oportunidade de negócio muito interessante e apelativa”. Com apenas oito camiões e dez funcionários, ninguém esperaria o crescimento que se avizinhava… Praticamente três décadas depois, a Patinter factura uns impressionantes 100 milhões de euros, opera no mercado com 1100 camiões, emprega uma força de trabalho composta por 1300 elementos e divide a sua presença física pelos mercados de Espanha (Vitória), França (Paris), Alemanha (Magdeburg) e República Checa (Nýrany). Uma referência europeia no transporte internacional que, contra todas as adversidades Página Exclusiva 7 Portugal Inovador encontradas, nunca abdicou do mercado nacional. Tal como há 27 anos, a sua sede mantém-se em Mangualde, sendo detentora de pontos logísticos na Maia (Porto) e em Alverca do Ribatejo, onde está localizada a Patinter II – Logística e Imobiliária. Referência na Europa Nos últimos anos, a dimensão alcançada pela Patinter colocou-a num patamar elevado de mercado difícil de alcançar por outros operadores nacionais. Francisco Polónio é peremptório nas afirmações: “Temos alguns concorren- Página Exclusiva 8 tes nacionais no mercado ibérico, mas - e perdoem-me a imodéstia - não temos concorrência nacional na área onde actuamos. A verdade é que a maioria dos operadores nacionais não tem acesso ao tipo de clientes com os quais trabalhamos no mercado externo. Eu diria que, actualmente, a Patinter opera num campeonato europeu de primeira divisão, onde os principais concorrentes são operadores dos mercados emergentes da Europa de Leste. Refiro-me a operadores polacos, húngaros, romenos ou mesmo espanhóis que actuam no mercado ibérico”. Mercado português apresenta dificuldades Se, por um lado, a concorrência crescente no Leste da Europa obriga a uma atenção redobrada ao mercado, por outro, a espiral recessiva em Portugal trouxe medidas que dificultam ainda mais a acção da Patinter no mercado europeu. “Estamos em Portugal porque a maioria dos nossos motoristas são portugueses e porque temos aqui a maioria da manutenção da empresa, no entanto, pelo tráfego que efectuamos, sabemos que seria mais lógico ter a nossa base na fronteira francesa… Essa questão não se coloca, até porque temos outro tipo de vantagens em ter aqui a componente da manutenção, mas reconheço que, para as empresas desta área, as dificuldades sentidas em Portugal se têm agravado muito nos últimos anos”, frisa Francisco Polónio. “Nem a Patinter, nem nenhuma empresa deste sector, estava preparada para quebra de economia sentida no último trimestre de 2008 em Portugal. Fomos obrigados a encolher e isso resultou numa retirada de 200 viaturas da República Checa. Ou seja, num período de três anos, praticamente desactivámos a empresa que lá temos”, lamenta o empresário. A capacidade de reestruturação rápida foi determinante para a sustentabilidade da Patinter e para encaixar outro efeito da crise em Portugal. “A introdução da cobrança nas ex-SCUT foi feita de uma forma quase imediata, sem que as empresas tivessem tempo de se preparar para o efeito. Felizmente trabalhamos com clientes de renome internacional que nos permitem ter um elevado nível de segurança em todos os negócios, caso contrário poderíamos estar perante uma situação difícil. Houve um período em que, por estarmos ao lado da A25, tínhamos uma discriminação positiva. A partir de Outubro desapareceu esse incentivo Portugal Inovador e, logo no mês seguinte, passamos a ter um custo acrescido na ordem dos 70 mil euros mensais. Grosso modo, falamos de um milhão de euros a mais por ano! Um milhão de euros nesta actividade, num momento de crise económica como este, é efectivamente muito dinheiro. Não é nada fácil, no meio de tudo isto, conseguir ter uma empresa no activo e que liberte meios”, alerta Francisco Polónio. A Patinter recorreu à experiência na gestão para equilibrar as contas. Retirou algum tráfego nessas rotas e passou a recorrer ao sistema de renting, quando anteriormente tinha praticamente 100% de frota própria. “Devo dizer que, por princípio, não sou totalmente contra o pagamento de portagens. Revolta-me sim, o valor que é cobrado face às escassas alternativas existentes. É demasiado elevado! A diminuição do tráfego teria sido evitada se o Governo tivesse tido o bom senso de colocar uma taxa que fosse suportável, de acordo com todas as variáveis existentes”, explica o empresário. Magreb é a nova rota Face a todos os entraves sentidos, a Patinter procurou novas so- luções e focou a sua atenção no potencial existente no Norte de África. Em 2012 começou por enviar um camião por dia para Marrocos, número que neste momento duplicou e que a empresa espera duplicar novamente até ao final de 2013. “Temos alguns clientes que estão a trabalhar de uma forma muito forte em Marrocos, nomeadamente clientes da indústria automóvel. O nosso principal cliente nessa área é a Renault, que fez uma fábrica em Mellousa, perto de Tanger. Todos os contactos que estamos a ter surgem através da Renault, que necessita de transportes de França e Espanha para Marrocos, ou através de fornecedores da Renault. Marrocos é um mercado em grande desenvolvimento e ao qual, obviamente, estamos atentos. Por outro lado, também sabemos que a Renault vai montar uma nova fábrica na Argélia e que irá existir bastante tráfego entre estas duas fábricas. Já fizemos saber à Renault que estamos interessados em fazer esse percurso, pelo que temos expectativas quanto ao futuro da Patinter nestes mercados”, avança Francisco Polónio. Quanto à hipótese de criação de uma estrutura física da Patinter em Marrocos, o empresário não tem dúvidas: “A médio prazo será com certeza o passo a dar. Ainda não estudamos bem esse passo, pelo que ainda não posso avançar os moldes e datas em que será efectuado, mas é um passo praticamente certo no futuro da Patinter. Neste momento, a nível comercial, consigo gerir as cargas de Marrocos a partir de Portugal, mas haverá um momento em que será impossível fazer toda a gestão desta forma. Quando isso acontecer, será o momento certo para avançar”. Na certeza de um futuro risonho para a Patinter, Francisco Polónio reitera: “A Patinter continuará a ser, fundamentalmente, um grande transportador que cobre o eixo Atlântico, desde a Península Ibérica e para a Península Ibérica. Vamos continuar a ter uma frota moderna, a buscar a melhoria contínua de todas as componentes do nosso serviço e a funcionar prioritariamente com capital próprio nos investimentos que efectuarmos. Temos um nível de endividamento muito soft face ao volume de facturação da empresa e no futuro queremos continuar assim. A Patinter tem o objectivo de continuar a crescer sustentadamente, sem nunca dar passos maiores do que a perna”. Página Exclusiva 9 Portugal Inovador Mais potencial na Fumados Douro Concluída a inauguração das novas instalações da Fumados Douro, a empresa prepara uma nova fase do seu percurso empresarial. Com maior potencial instalado e competências técnicas acrescidas, a empresa de Armamar aposta numa abordagem consistente a novos mercados internacionais. No dia 25 de Maio foi inaugurada a nova linha de abate e as obras de ampliação da empresa Fumados Douro. Um investimento que rondou os sete milhões de euros, sendo que dois milhões de euros foram financiados pelo PRODER – Progra- Página Exclusiva 10 ma de Desenvolvimento Regional. A empresa passa agora a contar com 11000m2 de área coberta, na qual se encontra uma área de matadouro com capacidade para abate de 1000 animais por dia e câmaras de congelação com capacidade de armazenamento de 750 toneladas. Agradecimentos sentidos No dia do evento, contando com a presença e apoio de personalidades do Governo, Banca e mundo empresarial, José Au- Portugal Inovador gusto Nogueira, administrador da Fumados Douro, fez questão de agradecer a todos os que acompanharam o desenvolvimento da empresa. “Queria deixar um testemunho e agradecimento a todos os que me apoiaram e acompanharam ao longo destes anos, permitindo-me chegar onde cheguei. Se não fossem eles, nada disto seria possível. Desde a minha família, aos funcionários da Nogueira e Barroco [casa-mãe]. Depois claro, às instituições bancárias que sempre mostraram abertura e nos acompanharam neste processo de crescimento: Caixa Geral de Depósitos, Montepio, Espírito Santo e toda a Banca em geral. Mas mais do que as instituições, agradeço às pessoas que as representam. Ao Dr. Graça Lopes, Dr. Lopes Cardoso, senhor Azevedo, Vítor Massa, Dr. José Gonçalves, Dr. Francisco Bandeira, Dr. Tomás Correia, entre outros. Também ao Dr. Almeida Henriques, ex-secretário de Estado da Economia, ao PRODER, ao presidente da Norgarante, à Direcção Geral de Veterinária, e todos os outros que nos acom- panharam e, por lapso, não mencionei”. O empresário aproveitou também para agradecer aos fornecedores, “uma peça muito importante por confiarem em nós e, claro, aos nossos clientes que nos acompanham diariamente. A todos: um muito obrigado!”. Depois de uma visita às novas instalações, os convidados seguiram para a Quinta da Barroca, um empreendimento turístico do qual José Augusto Nogueira é também proprietário, onde se realizou um almoço descontraído. Reinou a boa disposição e a confraternização, sentindo-se no ar o contentamento partilhado pelo sucesso da Fumados Douro. A empresa, que conta com mais de uma centena de colaboradores, continua a ser a maior empregadora do concelho de Armamar e uma das grandes dinamizadoras da região Douro Sul. Página Exclusiva 11 Portugal Inovador Armamar é maçã, mas não só… Hernâni Almeida, presidente da Câmara Municipal de Armamar, esteve presente na inauguração da nova linha de abate e obras de ampliação da empresa Fumados Douro. “Este foi o maior projecto PRODER aprovado em Armamar e na região do Douro Sul. São sete milhões de euros de investimento que vão proporcionar a duplicação da facturação da empresa Fumados Douro. Além de permitir uma perspectiva de exportação para os PALOP e Europa de Leste, o que por si só já é extremamente importante para o país e para a região, traz também uma grande vantagem para Armamar: a criação de 20 a 30 novos postos de trabalho. Um Grupo com esta dimensão, que emprega mais de uma centena de pessoas, é muito importante para o Interior do país, onde a fixação de jovens é uma dificuldade constante”, começou por destacar o presidente da Câmara Municipal de Armamar, Hernâni Almeida. “Felizmente, este concelho tem trabalhado muito bem esta questão. Armamar teve 33 milhões de investimento PRODER, referentes à aprovação de 273 projectos, o que permite que grande parte dos jovens fique ligada ao concelho. O sector agroalimentar é, cada vez mais, um sector forte e rentável, pelo que espero que esta dinâmica continue e que Armamar seja um exemplo para o país na captação de jovens e investimento”. Armamar, concelho conhecido como a ‘Capital da Maçã de Monta- nha’, promete continuar a apostar na produção agrícola: “Armamar produz anualmente cerca de 60 mil toneladas de maçã. Este ano plantaram-se 500ha de pomares, pelo que as previsões para esta região – Armamar, Moimenta da Beira, Lamego, Tarouca e Sernancelhe – apontam para uma duplicação da produção nos próximos cinco anos. O que precisamos neste momento é aperfeiçoar a produção de fruticultura, nomeadamente em produtos como a maçã, cereja, castanha e, na região do Douro, o vinho. Estamos a produzir bem, mas sinto que o sector comercial poderia ser melhorado”, analisa Hernâni Almeida. Lamego aposta na vertente industrial O evento contou com a presença do presidente da CM Lamego, Francisco Lopes, que aproveitou para congratular José Augusto Nogueira por todo o trabalho realizado não só na Fumados Douro, mas também na Frutas Douro Sul. A empresa insere-se no Grupo Nogueira & Barroco, encontrando-se sedeada em Lamego desde 1988. “As Frutas Douro Sul comercializam e promovem os produtos regionais, mas também se dedicam aos produtos importados, que lhes permitem ter um negócio sustentável ao longo de todo o ano, mantendo a actividade e o emprego. Isso é o mais importante. Por outro lado, a nosso ver, o investimento passa por estruturas que agreguem os pequenos produtores, de natureza empresarial ou cooperativa, para criar uma rede regional de frio e ambiente controlado. Isto permite levar a produção para o mercado no momento em que ela é mais valorizada. Estamos a trabalhar este aspecto, no âmbito da Associação de Municípios do Vale do Douro Sul, com um plano estratégico que estamos a preparar para um horizonte alargado, até 2025. Temos projectos concretos nessa área, nomeadamente, através da venda de lotes na Zona Industrial de Lamego para a instalação de dois armazém de frio”. Francisco Lopes aproveita para abrir as portas do concelho à entrada dos supermercados AliSuper [empresa recentemente adquirida por José Augusto Nogueira]: “Tenho essa esperança, até porque acredito que os supermercados de proximidade, com produtos diferenciados, poderão ter sucesso em Lamego e nos concelhos adjacentes”. O presidente, que se recandidata pela terceira vez à presidência do município, deixa as linhas mestras para o novo mandato: “Vamos apostar nas condições de vida urbana, na dinamização das actividades comerciais e na reabilitação e regeneração do edificado”. Página Exclusiva 12 Portugal Inovador É importante criar mercado As declarações concedidas por João Vieira Lopes, administrador e director geral da central de compras e serviços Euromadiport e presidente da Confederação do Comércio e Serviços Portugal, reiteram mais uma vez a preocupação com a situação da economia portuguesa.. Segundo o presidente, só uma alteração estruturada do mercado – tanto na procura, como na oferta – poderá relançar a economia. A Confederação do Comércio e Serviços Portugal [CCP], através do seu presidente, João Vieira Lopes, marcou presença na inauguração do investimento de sete milhões de euros realizado pela empresa de Armamar: Fumados Douro. O presidente da CCP, administrador da Euromadiport, empresa integrada na maior central de compras e serviços de operadores da distribuição independentes da Europa, e da central de compras cooperativa portuguesa Unimark - que no seu conjunto agrupam 35 PME do sector alimentar - não hesitou em estar presente na inauguração de um dos mais recentes, e grandiosos, investimentos das suas filiadas. Criar condições Com um trabalho focado na criação de possibilidades para as empresas terem, junto das grandes organizações nacionais e internacionais, condições semelhantes aos grandes operadores, João Vieira Lopes refere: “Ao contrário do que se possa pensar, os portugueses têm demonstrado bastante iniciativa e bastante capacidade empresarial. Projectos como o que a Fumados Douro hoje apresenta ao público, são disso exemplo. Agora, o que nós sentimos enquanto CCP é que há lacunas muito relevantes a nível de mercado. Estes projectos são importantíssimos, mas só serão viáveis a longo prazo se houver uma capacidade de poder de “É necessário reduzir a carga fiscal sobre estas empresas e aumentar o poder de compra. Só assim se evita que os empresários se retraiam face às incertezas da viabilidade dos investimentos. Neste momento continuamos a ter uma visão negativa quanto à política de recuperação económica. É preciso haver mercado e um clima de confiança que, na nossa opinião, nem o Governo nem a troika têm conseguido instaurar” compra mínima. É claro que estes projectos estão, simultaneamente, virados para a exportação, mas não podemos ter ilusões excessivas acerca da mesma tendo em conta a recessão de muitos mercados europeus, em particular Espanha”, alerta o presidente. “É necessário reduzir a carga fiscal sobre estas empresas e aumentar o poder de compra. Só assim se evita que os empresários se retraiam face às incertezas da viabilidade dos investimentos. Neste momento continuamos a ter uma visão negativa quanto à política de recuperação económica. É preciso haver mercado e um clima de confiança que, na nossa opinião, nem o Governo nem a troika têm conseguido instaurar”, conclui João Vieira Lopes. Página Exclusiva 13 Portugal Inovador Potenciadores da economia nacional Em declarações à revista ‘Portugal Inovador’, José Fernando Figueiredo, presidente da SPGM e das SGM, Norgarante, Lisgarante, Garval e Agrogarante, mostra-se confiante quanto ao mais recente investimento da empresa Fumados Douro. “Trata-se de uma empresa gerida por um empresário muito dinâmico, bastante trabalhador e que tem feito um grande esforço, aqui no Interior, para manter uma empresa no state of the art. A Fumados Douro está a funcionar e a produzir ao nível das melhores empresas do sector que existem, não só no país, mas também a nível internacional. Com este investimento foram aqui criadas condi- “A Fumados Douro está a funcionar e a produzir ao nível das melhores empresas do sector que existem, não só no país, mas também a nível internacional.” Página Exclusiva 14 ções competitivas e uma grande capacidade de produção que, obviamente, terão de ser rentabilizadas. A nossa esperança, como financiadores do projecto, é que isso aconteça. É importante para o país, para a região e para o em- prego. Esperemos que a curto prazo a Fumados Douro possa exportar com um volume com algum significado”, frisa José Fernando Figueiredo. “Estou firmemente convencido que, com a dimensão atingida com este investimento, a Fumados Douro não se poderá confinar apenas ao mercado interno. Foi essa a ideia que o empresário nos transmitiu e é nessa perspectiva que nós, em colaboração com os bancos, garantimos uma série de financiamentos ao projecto. Estamos convencidos que há aqui valor acrescentado e muito potencial de crescimento, pelo que se enquadra na nossa missão principal: potenciar o investimento e o financiamento das actividades económicas que, em último caso, levam ao desenvolvimento do país”, destaca o presidente. Portugal Inovador Auxílio ao cumprimento da legislação O Grupo FiscalPreve está no mercado há oito anos, assumindo-se como um parceiro relevante para inúmeras empresas de diversos sectores de actividade. Identificando lacunas no cumprimento de legislação e implementando sistemas que potenciam o crescimento económico de cada empresa, o Grupo FiscalPreve tem tido, na última década, um papel preponderante na consultadoria empresarial nacional. Com sede em Castro Daire (Viseu), a FiscalPreve é actualmente um grupo de empresas de âmbito nacional. As filiais localizadas no Porto, Lisboa e Leiria, complementam não só um negócio difícil de manter apenas no Interior do país, mas abrem também portas a contactos que poderão ser importantes na futura internacionalização do Grupo. Os projectos são ambiciosos, mas principalmente reveladores de um espírito em- preendedor que não esmoreceu ao longo dos anos. A FiscalPreve foi criada em 2005, por dois jovens empreendedores de 30 anos. “Eu e o Cláudio Oliveira éramos amigos de infância e o que começou por ser uma ideia partilhada, foi amadurecendo e acabou por dar origem à FiscalPreve”, relembra Filipe Esteves, sócio-administrador da empresa. “Eu trabalhava anteriormente numa empresa do mesmo ramo e quando comecei a trabalhar a zona das Beiras, de onde somos naturais, pensámos que seria viável e rentável avançar com uma empresa que desempenhasse um trabalho semelhante. Recorremos ao serviço ‘Empresa na Hora’ e arrancámos com a FiscalPreve”. Crescimento passo a passo Com apenas duas pessoas, mas muita vontade de vingar no mercado, a FiscalPreve começa a criar Página Exclusiva 15 Portugal Inovador “Entrámos na comercialização de artigos de higiene e limpeza, fundamentalmente para o canal HORECA, e acabamos de inaugurar um laboratório de análises de qualidade da água. Era um serviço que anteriormente tínhamos de subcontratar, mas que agora podemos realizar não só para os nossos clientes, mas também para fora”. a sua carteira de clientes. Cláudio Oliveira recorda: “Era uma estrutura muito pequena, em que acumulávamos as funções de comercial, administrativo, entre muitos outras. Dedicávamo-nos à fiscalização preventiva de géneros alimentícios no canal HORECA, serviço que acabaria por ser substituído pelo HACCP e passaria a ser exigido pela ASAE, graças a um regulamento europeu que entra em vigor em 2006. Esse foi o ponto de viragem na empresa. Como ninguém estava apto para cumprir com estas exigências, arriscámos, contratámos comerciais e começámos a crescer. Incluímos o serviço de desinfestações na empresa e começámos a abrir delegações em Lisboa, Braga, Guimarães, Aveiro, Gaia, Leiria e Algarve, ficando assim com uma presença nacional. Neste momento temos delegações activas em Viseu, Lisboa, Porto e Leiria e diversificámos a nossa oferta de serviços, o que nos permite ter mais Página Exclusiva 16 de 8000 clientes activos no Grupo”. Com muitos dos seus clientes a optar por desenvolver sistemas próprios de HACCP, o Grupo FiscalPreve viu-se forçado a diversificar a sua oferta. Para além da segurança e higiene no trabalho, o Grupo conta, desde 2009, com duas unidades móveis dedicadas à medicina no trabalho. “Este será, provavelmente, o nosso foco de crescimento nos próximos anos”, analisam os administradores. “Para além disso, entrámos na comercialização de artigos de higiene e limpeza, fundamentalmente para o canal HORECA, e acabamos de inaugurar um laboratório de análises de qualidade da água. Era um serviço que anteriormente tínhamos de subcontratar, mas que agora podemos realizar não só para os nossos clientes, mas também para fora”. Grupo estruturado Actualmente, o Grupo FiscalPreve subdivide a sua actividade em três empresas – FiscalPreve, Pragaskill e Higipapel – e integra nos seus quadros 60 colaboradores. “Optámos por colocar um engenheiro responsável na chefia de cada departamento, dando maior margem à administração para se ocupar da gestão do Grupo e acrescentando mais-valias a um serviço de qualidade e valor acrescentado para o cliente”, garantem os administradores. A aposta na qualidade de serviço torna-se mais importante num momento em que a concorrência se torna mais agressiva: “Estamos a perder clientes em alguns segmentos, muitos deles à nossa porta, simplesmente porque há empresas e freelancers a trabalhar com preços impraticáveis e para os quais não temos resposta. Para um Grupo como a FiscalPreve, com a nossa estrutura e exigência no serviço que prestamos, há preços que não podemos praticar”, frisa Filipe Esteves. A exigência de mercado, por ou- Portugal Inovador “Infelizmente, há diversas empresas desta área a fechar portas. Há um aumento significativo de crédito malparado, prolongamse os prazos de pagamento e muitas empresas acabam por não resistir. Nos últimos dois anos comprámos quatro carteiras de insolvências… É o resultado prático de empresas que acabaram, ou acabam, por entrar em situações de insolvência”, tro lado, é também vista pela empresa como uma oportunidade: “Infelizmente, há diversas empresas desta área a fechar portas. Há um aumento significativo de crédito malparado, prolongam-se os prazos de pagamento e muitas empresas acabam por não resistir. Nos últimos dois anos comprámos quatro carteiras de insolvências… É o resultado prático de empresas que acabaram, ou acabam, por en- trar em situações de insolvência”, confirma Cláudio Oliveira. “Recentemente ficámos com uma carteira de clientes de uma empresa em Santarém, na área da segurança alimentar e controlo de pragas. Estamos também a negociar com uma empresa do Porto a carteira de clientes de uma delegação que essa empresa tinha em Viseu, na área da medicina e higiene e segurança no trabalho. São situações analisadas caso a caso, de forma a saber se temos ou não interesse nesse tipo de negócio”. Internacionalizar As alterações de mercado verificam-se diariamente e levam a administração do Grupo FiscalPreve a pensar seriamente na internacionalização da empresa. “No canal HORECA, quando o trespasse de estabelecimentos estava muito em voga, chegámos a efectuar três contratos no mesmo estabelecimento, no mesmo ano. Hoje já não é assim. As empresas que fecham já não voltam a abrir… O sector ressentiuse imenso no aumento do IVA, que levou ao encerramento de muitos estabelecimentos, mas também na obrigatoriedade de possuir um equipamento para passar uma factura electrónica. Muitos proprietários de pequenas casas preferiram fechar o estabelecimento a desembolsar 2000 euros para cumprir com a regulamentação. Tudo isso reflectiuse indirectamente no nosso trabalho. Perdemos clientes e obrigounos a baixar os preços”, destaca Cláudio Oliveira. Filipe Esteves complementa: “A previsão para a facturação do Grupo FiscalPreve no ano de 2013 é de uma queda na ordem dos 15%. Tudo isso leva-nos a repensar a estratégia e a olhar para o mercado externo como uma oportunidade. Estamos muito atentos a mercados como Angola e Moçambique, tendo já efectuado diversos contactos para estudar a viabilidade de negócio. Sabemos que temos de estar nos mercados onde os nossos serviços não existem e estão a emergir, por isso olhamos estes dois mercados como uma oportunidade para a futura internacionalização do Grupo”. Página Exclusiva 17 Portugal Inovador Abordagem proactiva na Saúde O Grupo Multiclínica, com instalações em Moimenta da Beira e Sernancelhe, é já uma referência na região nas áreas: médica, dentária, terapêutica e psicoeducacional. Graças a uma equipa jovem e proactiva, que investe constantemente na comunidade onde se insere, o Grupo Multiclínica tem crescido sustentadamente tanto em número de utentes como em visibilidade social. Um trabalho meritório, e não raras vezes de voluntariado, que a população reconhece com agrado. Página Exclusiva 18 Formados em Lisboa, André Baptista e Diana Coutinho rapidamente decidiram fazer uma aposta no Interior do país. A criação da Multiclínica de Moimenta da Beira foi o ponto de partida: “Começámos por trabalhar em Lisboa, mas entretanto surgiu a oportunidade de vir para Moimenta da Beira e avançámos com a criação da primeira Multiclínica. Foi criada de raiz, ao contrário do pólo em Sernancelhe, o qual tivemos de adaptar à imagem que pretendíamos. Tanto numa clínica como na outra, apesar das diferenças físicas que existem, partilham uma abordagem muito própria e uma forma de lidar com as pessoas que nos tem permitido obter resultados muito positivos”, frisam os administradores. “A oferta nos grandes centros, nas áreas em que actuamos, é imensa. Por isso, sabíamos de antemão que vir para o Interior do país seria uma aposta mais propícia ao sucesso. Até este momento, revelouse uma aposta ganha a todos os níveis”. Especialidades variadas Baseando-se no percurso profissional dos administradores, a Multiclínica de Moimenta da Beira começou por dedicar-se a duas grandes áreas de intervenção: a área da medicina dentária, a cargo de André Baptista, e a área da saúde vocacionada para o neurodesenvolvimento e reabilitação linguística, a cargo de Diana Coutinho. Na medicina dentária, a Multiclínica está plenamente equipada e coloca ao dispor dos clientes os serviços de cirurgia oral e implantologia, ortodontia (aparelhos fixos e removíveis), prótese fixa e removível, reabilitação oral e estética. André Baptista não tem dúvidas: “Portugal evoluiu muito na medicina dentária quando comparado com outros países. Infelizmente, essa não é a opinião da generalidade dos portugueses. Isto acontece porque os órgãos reguladores continuam a deixar passar um conjunto de situações incompreensíveis e que trazem uma má imagem daquilo que é o sector em Portugal”. Já na área da saúde vocacionada para a educação, Diana Coutinho gere uma equipa de desenvolvimento infantil, nomeadamente nas áreas da pediatra do desenvolvimento, terapia da fala, psicologia, terapia ocupacional e educação especial. “O Interior do país tem esta particularidade de ser uma região com muita falta de apoio, inclusivamente a nível fa- Portugal Inovador miliar. Esta é uma das razões para estarmos constantemente a realizar formações e workshops gratuitos, abertos à comunidade escolar e aos pais, que ajudam ao desenvolvimento desse suporte familiar. Tentamos com o nosso trabalho suprir algumas lacunas na formação interpessoal. É um trabalho, nem sempre reconhecido, mas que faz parte de uma componente social que sentimos que temos de abraçar”. Na unidade de Sernancelhe, prioritariamente ligada à medicina e saúde, encontram-se as especialidades de Clínica Geral, Ortopedia, Reumatologia, Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética, Ginecologia e Obstetrícia, Urologia, Dietética e Nutrição Clínica, Podologia, Análises Clínicas e Serviços de Enfermagem. O Grupo Multiclínica, no seu todo, conta actualmente com cerca de 25 profissionais que trabalham para um objectivo comum: servir a população. Apoiar o Interior Quanto à possibilidade de abrir novas unidades, a administração avança: “Este é um trabalho revigorante e que nos preenche na totalidade, no entanto, também exige muito de nós. Não temos interesse de, no futuro, criar muitas unidades de saúde e perder esta ligação à população. Queremos sim, manter este factor de proximidade e continuar a desenvolver um trabalho que é válido e extremamente necessário para a região”. É neste exercício de formação contínua que se inclui o alerta dirigido não só à população, mas principalmente ao Governo: “É preciso que se perceba que há muita concorrência desleal neste sector, que actua à margem da lei e que deve ser fiscalizada. O Governo e as entidades reguladoras/fiscalizadoras deveriam, por isso, reconhecer este esforço, não só da parte da Mul- ticlínica, mas de todos os que estão a trabalhar para dinamizar esta região. A redução da carga fiscal, por exemplo, seria um bom ponto de partida para ajudar as empresas que estão a criar emprego e condições de vida às populações residentes no Interior do país”, frisam os administradores. A Multiclínica dispõe de uma equipa de especialistas, que se mantêm actualizados nas suas diversas áreas. Uma equipa capaz e motivada que presta à sua população os melhores cuidados de saúde disponíveis. Página Exclusiva 19 Portugal Inovador A aposta do CMV - Centro Médico de Viseu, num espaço com 1300m2, implicou um investimento em contracorrente do panorama nacional, sendo uma aposta no sector da saúde e na cidade de Viseu. O concelho acolheu de braços abertos um projecto de jovens empresários com vontade de criar valor para a sua organização, para os seus colaboradores e associados, mas acima de tudo para a cidade e distrito de Viseu. O CMV - Centro Médico de Viseu nasce como Fisioterapia de Viseu, Lda nos anos 80, numa pequena unidade, no centro da cidade, prestadora de serviços de Fisioterapia e consultas da Especialidade Médica MFR. No final de 2012, funde-se com a empresa MAP, Lda, gerando a unidade CMV- Centro Médico de Viseu, com todas as consultas médicas de ambulatório, exames de diagnóstico oftálmico e uma unidade de Fisiatria/ Fisioterapia convencionada com o SNS e preparada para o século XXI. Página Exclusiva 20 Unidade de Medicina Física e de Reabilitação convencionada com o SNS em Viseu Gabriel Costa e Eduardo Fontes, sócios responsáveis pelo projecto, recordam: “Ambos nascemos em famílias ligadas, na vertente profissional, à área da Saúde. Portanto, quando surgiu uma oportunidade de fazer algo diferente em Viseu, que pudesse colmatar uma debilidade que havia no distrito na área da Fisioterapia convencionada com o Estado, tratámos de auscultar a Direcção Regional de Saúde e a Câmara Municipal de Viseu para saber se existia interesse ou não num projecto como o nosso. Até à criação do Centro Médico de Viseu, a cidade de Viseu, assim como o distrito, tinham uma lacuna na prestação de serviços de Fisiatria (MFR) convencionado, obrigando os utentes com necessidades de reabilitação a saírem do distrito diariamente, com custos arrasadores para o erário público, para efectuarem os respectivos tratamentos. No entendimento da Administração Regional de Saúde do Centro, a passagem de uma convenção com o SNS para a cidade foi vista como Portugal Inovador uma forma de reduzir custos globais, prestando um serviço de maior proximidade”. Prós e contras Num raio de acção que abrange toda a região Dão-Lafões, nos concelhos de Viseu, Tondela, Nelas, Mangualde, Vouzela, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Castro Daire, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Sátão e Vila Nova de Paiva, o CMV Centro Médico de Viseu poderá ser a solução para um universo de 277 216 habitantes. “Estimamos uma procura coerente com a média nacional, com previsões de chegar a 2% da nossa população alvo no primeiro ano, ou seja, aproximadamente 5000 a 6000 utentes”, avança Gabriel Costa. Com um core business claramente centrado na Fisiatria/Fisioterapia, o Centro Médico de Viseu distancia-se da sua concorrência. No entanto, a concorrência de uma unidade como estas pode ser vista sob vários ângulos. Os empresários explicam: “A concorrência do CMV, infelizmente, não vem só do parceiro do lado. Esse tipo de concorrência é saudável e é o que traz inovação e evolução ao sector. Nós, enquanto unidade convencionada, temos outro tipo de responsabilidades. Hoje em dia, o utente privado puro (sem qualquer subsistema ou seguro) é raro, assim sendo, o nosso utente é, por norma, apoiado financeiramente pelos subsistemas do Estado e/ou das companhias de seguros, sendo complementares. O Estado no seu papel social, tem apoiado o sector convencionado (seja ADSE, SNS ou outro), necessitando, na nossa opinião, de avaliar periodicamente os seus prestadores, de uma forma qualitativa, auditando e fiscalizando para salvaguardar que todos cumprem a legislação aplicável e os Guidelines Internacionais Terapêuticos”. Qualidade de serviço A unidade inaugurada em 2012 com dez colaboradores directos e 25 indirectos, prevê até ao final de 2013, um quadro global de 50 colaboradores (directos e indirectos). A definição desta equipa, experiente e coesa, poderá ser determinante para corresponder à matriz de valores do CMV - Centro Médico de Viseu. “Acima de tudo, queremos ter um serviço diferenciador dos restantes prestadores privados, oferecendo complementaridade ao serviço público puro, procurando tornar-nos a referência regional na Medicina Física e de Reabilitação, Oftalmologia e Ortopedia ambulatória. A Fisiatria foi, durante muitos anos, vista como um parente pobre da medicina. A parte médica sempre trabalhou bem, mas havia algum descuido na vertente da gestão. Lamentavelmente, a qualidade do serviço nunca foi encarada como a componente mais importante dessas unidades”, afirma Gabriel Costa. “O CMV funciona precisamente ao contrário. Daí termos as especialidades satélite (reumatologia, neurologia, neurocirurgia, entre outros) que nunca funcionariam bem se a parte fisiátrica não fizesse um excelente trabalho. Não é por trabalhar para o Estado, com preços reduzidíssimos, que vamos deixar de prestar um serviço exactamente igual ao que prestamos quando o cliente vem cá e paga a sessão particularmente. Defendemos que o cliente que hoje é particular, mas que amanhã pode ser um cliente que vem pelo Estado, não pode, nem deve, sentir qualquer diferença no atendimento ou serviço prestado”. E é com este pensamento em mente que a administração do CMV – Centro Médico de Viseu não pensa, para já, na hipótese de abertura de novas unidades: “Os projectos de futuro delineados para o CMV são fundamentalmente internos à unidade, nomeadamente: aumento da diferenciação nas especialidades, tipo de exames, e terapêuticas”, reiteram. Visite-nos em www.cmv.pt ou no . Página Exclusiva 21 Portugal Inovador ‘Cuidamos dos idosos com amor e carinho’ O lema do Centro Social e Paroquial Lar São João Baptista é o espelho de uma equipa de profissionais empenhados em proporcionar qualidade de vida aos que aqui residem. Inaugurado no dia 12 de Novembro de 2010, o Lar S. João Baptista assume-se como a resposta social necessária para a população das freguesias de Queimada, Queimadela, Tões e S. Romão, no concelho de Armamar e freguesias limítrofes. Com um investimento de 2,5 milhões de euros, a instituição tem capacidade para 48 utentes na valência de lar, 30 em apoio domiciliário e 30 em Centro de Dia. À lotação praticamente esgotada do Lar S. João Baptista junta-se uma lista de espera activa e crescente, naquele que continua a ser um oásis no panorama nacional do sector. As instalações de vanguarda e as comodidades acima da média destacam-se num conjunto de mais-valias que não param de seduzir utentes de Norte a Sul do país. Projecto desafiante Pe. Leontino Carvalho Alves, pároco designado para as freguesias de Queimada, Queimadela, Tões e São Romão, é o fundador e actual presidente da instituição. Um homem empreendedor, cujos sonhos se materializam na edificação e manutenção desta IPSS. “Eu tinha estado anteriormente em Foz Côa, onde também tinha fundado um lar, pelo que tinha alguma experiência nesta área. Quando vim para estas freguesias sentia que Página Exclusiva 22 era tempo de parar para descansar um pouco, no entanto, ao fim de um ano - tempo que aproveitei para restaurar algum do património da Igreja nestas freguesias -senti a nostalgia de não estar ligado, directa e pessoalmente, à acção social. Aliando esse facto à necessidade existente, decidi que era tempo de criar um projecto capaz de suprir algumas necessidades desta população”, relembra o pároco. “Estamos a falar de uma zona muito pobre, com muitos idosos isolados porque as famílias saíram para outras paragens, e de uma taxa de desertificação muito elevada. Temos aqui aldeias a perderem dez famílias por ano… A minha ideia era abrandar este ritmo, cuidando simultaneamente dos que ainda cá estão”. Com o apoio da Direção comum das quatro freguesias, da Liga de Amigos com mais de 1500 sócios e das povoações Pe. Leontino Alves conseguiu, avançar com um projeto ousado para edificar uma estrutura moderna, apta a receber os que dela mais necessitavam: “Tivemos o apoio da Câmara Mu- Portugal Inovador nicipal de Armamar que investiu na compra do terreno [3ha] e com alguns materiais para os arranjos exteriores nomeadamente com o alcatrão, do Estado através do Programa PARES, mas sobretudo da solidariedade de muitos que contribuíram para que este projecto fosse possível de ir para a frente”, agradece o pároco que, numa acção concertada com o empreiteiro de toda a obra Arcelino Cardoso da Costa Lda, conseguiu concluir a mesma em apenas ano e meio. “Acelerámos todo o processo para assegurar o preenchimento das vagas, um factor essencial para a viabilidade económica do projeto. Por outro lado, a rapidez de execução mostrou dinâmica e eficiência e acrescentou credibilidade ao projecto”. Qualidade de vida Quanto à qualidade de vida dos utentes que actualmente residem no Lar S. João Baptista, os dados falam por si: certificação AA+ do edifício; qualidade do ar constantemente controlada por um chiller de alto rendimento; leds que proporcionam luz ambiente em todos os quartos; cortinados eléctricos; casas de banho privativas; varandas privativas, telefone, televisão, campainhas de emergência, ginásio; capela; fisioterapeuta a tem- po inteiro (ao dispor dos utentes e de toda a população em geral); actividades regulares; entre muitos outros. “Este edifício foi pensado para as necessidades dos que aqui vivem. Alguns pormenores podem parecer extravagâncias, mas não o são. O chão em vinílico a imitar a madeira, por exemplo, faz com que a pessoa se sinta em casa logo a partir do momento em que acorda e põe os pés no chão. Já os leds, luz de presença, possibilitam a deslocação ao wc sem acender a luz. Os cortinados eléctricos foram pensados para dar maior autonomia a pessoas com dificuldades motoras”, explica o Pe. Leontino Alves. “Queremos que as pessoas se sin- tam como se estivessem em suas próprias casas”. Quanto à intervenção do Estado em projectos desta natureza, o pároco é pragmático: “A Igreja não deve sobrepor-se ao Estado, que tem como obrigação constitucional prover as necessidades básicas das pessoas. No entanto, a Igreja procura saber estar onde é necessária. Esta população precisava de um apoio que o Estado não estava a conseguir realizar. Agora, temos é de conseguir manter este projecto nos seus dois pólos mais importantes e incontornáveis. Seja no apoio às pessoas, que é a sua missão principal, mas também na sustentabilidade económica, a fim deste sonho ser uma realidade”. Visite-nos em www.centrosjoaobaptista.com Página Exclusiva 23 Aromáticas, frutícolas e hortícolas A empresa Vasco Pinto, sedeada em São Pedro do Sul, subdivide a sua produção entre 27 espécies de aromáticas, 40 de hortícolas e 10 de frutícolas. Um leque muito variado de produtos que, ao longo de várias décadas de actividade, permitiu conquistar a confiança de clientes de Norte a Sul do país. No que concerne à produção agrícola de qualidade comprovada, a Vasco Pinto é a referência empresarial do concelho de São Pedro do Sul (Viseu). A experiência no sector é extensa e serviu de alicerce à criação de um pequeno império no sector. São cerca de 30 hectares de área produtiva, distribuídos por quatro quintas (Lameiras, Pinhal Alto, Pedreira e Menina), e mais de quatro dezenas de colaboradores a trabalhar diariamente para um objectivo comum: produção de qualidade que permite cumprir com as exigências e necessidades dos seus clientes. Hoje, além de clientes do pequeno retalho, onde a Vasco Pinto ainda se mantém presente, o grosso da facturação destina-se às grandes superfícies comerciais. Clientes como a Sonae, Pingo Doce, Auchan, El Corte Inglès e Makro, destacam-se entre os inúmeros parceiros fidelizados ao longo dos anos. A empresa, que também já produziu além-fronteiras, soube crescer sustentadamente no mercado interno e fazer dele o seu principal e único mercado de escoamento de produto. “Neste momento vendemos apenas para o mercado nacional, mas por opção. Portugal continua a importar imensos produtos neste sector, pelo que não sentimos essa necessidade de ir procurar clientes no mercado externo. É claro que se um dos nossos parceiros for para um mercado emergente, africano ou não, nós estaremos presentes nesse crescimento. Já produzimos na Guiné e em África do Sul no passado, pelo que temos a experiência necessária para o fazer. São mercados em que a produção é muito mais exigente, mas temos provas dadas nesse contexto produtivo e estaremos à altura do desafio”, refere Vasco Pinto, fundador e administrador da empresa. Projectos sustentáveis Com o principal negócio centrado numa grande diversidade de ervas aromáticas frescas condimentares todo o ano, a Vasco Pinto considera que não tem grande concorrência. “A verdade é que vendemos tudo aquilo que produzimos, por isso não podemos pensar em concorrência. Chego mesmo a dar apoio e forma- Página Exclusiva 24 Portugal Inovador ção a muitos jovens empreendedores que tentam dar início ao seu negócio neste ramo”, afirma o empresário. Mas mesmo com o apoio de uma das empresas mais fortes do distrito neste sector, a maioria dos projectos acaba por não vingar. Vasco Pinto explica: “O problema é que a maioria dos projectos PRODER são vistos como um forma de ir buscar dinheiro e não como forma de criar uma empresa sustentável e rentável a longo prazo”. Ângela Pinto e Ricardo Pinto, a segunda geração da família, complementam: “É uma boa política, mas que está subaproveitada pelos portugueses. Para além disso, temos muitas pessoas que simplesmente não querem trabalhar. E sem trabalho é muito difícil tornar um projecto desta dimensão rentável”. A empresa Vasco Pinto, que tem também produção nos Açores, tem neste momento três projectos PRODER a decorrer, estando um deles em fase de conclusão. “Têm sido apoios muito importantes para o desenvolvimento empresarial. Temos estado continuamente a investir nesta empresa e essa é uma das razões para, por exemplo, termos crescido no ano passado e estimarmos um crescimento na ordem dos 20% para 2013”, avança Vasco Pinto. Apoiar os jovens O empresário aproveita para deixar um apelo ao município de São Pedro do Sul: “A nossa equipa de trabalho é composta, maioritariamente, por jovens. O que sinto é que não há o mínimo apoio da Câmara Municipal para a fixação dos mesmos nesta região. A estrada para esta empresa continua cheia de buracos, obrigando-os a deixar o carro longe e a vir a pé para a empresa. Infelizmente, estes acessos são o reflexo perfeito da política da Câmara para com os jovens… Se querem fixar os jovens, têm de criar condições, no mínimo, para se deslocarem até ao seu emprego”, frisa Vasco Pinto. Produção e Comercialização de Produtos Biológicos e frescos todo o ano Pinhal do Alto - Tapada da Ufa 3660-724 S. Pedro do Sul Exclusiva Tel. 232 723 576 - Fax. 232Página 782 893 www.vascopinto.com - [email protected] 25 Portugal Inovador IberoEnergia em Moçambique Depois de dois anos de prospecção de mercados, a IberoEnergia avança com a inauguração de uma filial no mercado moçambicano. O arranque promissor da IberoEnergia, empresa sedeada em Lamego, demonstrou não só a versatilidade dos quadros que a integravam, mas também uma capacidade de adaptação rápida às exigências de mercado. Dois pontos importantes e que determinariam parte do sucesso empresarial que actualmente lhe é atribuído. Pedro Torres, sócio-administrador da empresa, recorda: “A IberoEnergia inicia com um objectivo que acabou por não se concretizar. Tínhamos o desejo de implementar uma fábrica de sistemas fotovoltaicos, projecto esse que acabou por não sair do papel devido a questões burocráticas e atrasos das entidades competentes na certificação dos equipamentos. Seria inviável estar a produzir durante meses, estando simultaneamente à espera dessas certificações para poder lançar o Página Exclusiva 26 produto no mercado. Por isso, rapidamente começámos a derivar para a área da instalação de sistemas de energias renováveis. A empresa é, ainda hoje, conotada como uma empresa de energias renováveis, no entanto, a IberoEnergia diversificou a sua oferta e criou novas áreas de negócio. De facto, actualmente, as energias renováveis representam apenas 20% da facturação da empresa”, frisa. A IberoEnergia tem hoje uma certificação classe 4 em praticamente todas as áreas em que actua. Neste campo, além da concepção e construção de sistemas de energias renováveis (sistemas fotovoltaicos, sistemas solares térmicos, eólico, entre outros), a IberoEnergia entrou na remodelação e certificação de edifícios, nos sistemas de climatização e na arquitectura e construção civil. Uma empresa multifacetada, cujo leque de competências poderá ser recompensado no mercado externo. Dinamismo e versatilidade O crescimento de 30% no volume de negócios registado em 2012 é a confirmação de um período muito positivo para a IberoEnergia. Pedro Torres explica: “Temos procurado ir ao encontro das necessidades dos nossos clientes e isso tem tornado a IberoEnergia uma empresa mais forte, com maior abrangência e com capacidade para realizar projectos chave-namão. Hoje podemos reconstruir um edifício, encarregar-nos do AVAC, fazer a certificação energética do edifício, entre outro tipo de serviços. Tudo isso leva a que sejamos procurados por diversos tipos de cliente e por clientes de todo o tipo de dimensão”. Importante para este crescimento é, com certeza, o contributo da equipa de 30 profissionais que integram os quadros da empresa. Com uma média de 35 a 37 anos, e 70% da equipa a possuir uma formação académica ao nível da licenciatura, a IberoEnergia assume-se como uma organização jovem, versátil e dinâmica. Internacionalização à vista A agressividade inicial sobre o mercado regional e, posterior- Portugal Inovador mente, sobre todo o território nacional levou à conquista de clientes fidelizados por todo o país e ao desejo de estender o desafio ao mercado externo. Nesse sentido, a IberoEnergia inicia em 2011 um período de prospecção que culminará em 2013 com a inauguração da IberoEnergia Moçambique. “As nossas projecções para este ano apontam para a manutenção da facturação, mas com a internacionalização concretizada é óbvio que iremos para outros números com maior dimensão. Ainda é um pouco prematuro estar a avançar com valores reais, isto porque tudo vai depender do mês de arranque, mas se tudo correr como esperamos, penso que a IberoEnergia Moçambique poderá duplicar o actual valor de facturação da IberoEnergia Portugal”, confirma a administração. Ao posicionar-se estrategicamente em Moçambique, a IberoEnergia está não só a aproveitar o potencial de um mercado em franco crescimento, mas também a ‘fugir’ de um mercado nacional que se torna, a cada dia, mais exíguo: “O Governo continua a optar pelo aumento da carga fiscal como resposta ao declínio da economia. O que verificamos é que, para as empresas localizadas no Interior de Portugal e para as pessoas que aqui residem, esse tem sido um convite para saírem do país. Não podemos continuar a equiparar a realidade das empresas/ pessoas do Interior, com a realidade das áreas metropolitanas. Caso contrário, deixará de existir população nesta região, deixarão de existir empresas e deixará de existir interesse de negócio”, alerta Pedro Torres. ENGENHARIAS Civil Ambiente Electrotécnica Informática Geográfica AVAC RENOVÁVEIS Fotovoltaíca Eólica Geotérmica Equipamento Educativo ARQUITECTURA CERTIFICAÇÕES ENERGÉTICAS AMBIENTE Av. D. Egas Moniz, Bloco 1 R/C Prados da Rina de Cima 5100-196 Lamego Tlf.: (+351) 254 688 353 Fax: (+351) 254 688 131 Email: [email protected] www.iberoenergia.pt RCCTE RSECE QAI Consultoria Tratamento Testes e análises da água Página Exclusiva 27 Portugal Inovador Investimentos ponderados A Insercol continua a investir em tempos difíceis. Precavendo-se contra a insegurança do mercado interno, a empresa equaciona neste momento a viabilidade da criação de uma filial na Europa. A responsabilidade que se impõe Dedicada à metalomecânica pesada, especificamente na concepção, fabrico e instalação de estruturas metálicas, a Insercol é uma das empresas mais relevantes do concelho de Moimenta da Beira. Com mais de duas décadas no activo, a PME Líder tem apostado constantemente na melhoria de serviço ao cliente. À certificação do Sistema de Gestão da Qualidade (ISO 9001) implementado há 12 anos, a Insercol adicionará, a curto prazo, a marcação CE nos seus produtos: “São processos que exigem muito das empresas, mas que colocam a Insercol um passo à frente dos seus concorrentes”, reconhecem João Guedes e Luís Guedes, fundadores e actuais administradores da empresa. A aposta na formação constante da Página Exclusiva 28 sua equipa técnica, composta por 30 colaboradores especializados, resulta numa elevada competência técnica reconhecida não só internamente, mas também nos mercados europeus. França e Suíça apresentam, actualmente, um impacto de 10% na facturação anual da Insercol e são os indicadores perfeitos para o projecto de futuro da empresa: “Estamos muito atentos ao mercado externo, particularmente aos países europeus, porque sabemos que é aí que poderemos crescer de uma forma segura. Claro que estamos a ser muito cuidadosos nesta abordagem e a reforçar, internamente, a inovação de produto que, esperamos nós, nos permitirá vingar nesse tipo de mercados”, confirmam os administradores. A segurança nos negócios realizados pela Insercol é uma estratégia de gestão: “A Insercol poderia estar facilmente a facturar seis milhões de euros por ano, mas a verdade é que fechou 2012 com resultados na ordem dos quatro milhões de euros. Não por falta de trabalho, mas pela opção por negócios que nos suscitaram confiança na sua sustentabilidade. É uma quebra no volume de negócios totalmente imposta pela administração”, explica João Guedes. O crescente número de insolvências de empresas afectas ao sector da construção civil é a razão principal da adopção desta nova estratégia: “Fizemos uma reunião com os nossos colaboradores e informámos que iríamos baixar a facturação. Foi uma medida tomada, tendo em conta a insegurança que se verificava no mercado. Não poderíamos continuar a deixar o dinheiro nas mãos dos nossos clientes, sob o risco de perder o bom nome que a empresa construiu ao longo destes anos. Queremos continuar a ser conhecidos como empresa séria e cumpridora, que somos, e que sempre honra os seus compromissos”, complementa Luís Guedes. Versatilidade Com competências para executar habitações, coberturas, fachadas e naves industriais, a Insercol prima pela abrangência de produtos e serviços: “Nunca quisemos ficar limitados a um segmento de Portugal Inovador negócio e essa é uma das razões pelas quais continuamos com uma posição sólida no mercado”, frisa a gerência. “Estamos principalmente vocacionados para as obras de média dimensão, mas podemos fazer obras dos 100m2 aos 20.000 m2. A versatilidade e capacidade de nos adaptarmos às exigências dos nossos clientes tem sido uma das nossas mais-valias. Neste momento, estamos também nas obras para o consumidor e também chave na mão”. A Insercol tem sido o parceiro preferencial para muitas das indústrias fruteiras da região, onde “realizámos cerca de 30% das obras existentes. 50% da facturação anual desta empresa está mesmo no sector da agricultura. Depois, temos segmentos de destaque como a habitação, que corresponde a 9%, e a restauração, também com 9%”, avançam os empresários. A confiança dos mercados levam João Guedes e Luís Guedes a pensar em novos voos: “A Insercol não é uma empresa vocacionada para correr grandes riscos. Qualquer proposta ou parceria é sempre analisada caso a caso para perceber a viabilidade da mesma. No entanto, e como concorremos a um projecto de inovação que terá de ser rentabilizado, vamos ter, forçosamente, de investir em inovação e facturar mais. Isso leva-nos a pensar em exportação e, talvez, na internacionalização da empresa através da criação de uma filial na Europa. É uma hipótese que será estudada atempadamente, tal como todas as decisões desta empresa”. Zona Industrial São Miguel - Lote 2 - Apta. 25 - 3620-317 Moimenta da Beira Tel. 254 520 010 - Fax 254 20 012 - www.insercol.pt - E-mail: [email protected] Página Exclusiva 29 Uma história de sucesso O Grupo Mapec é actualmente uma referência na região de Tarouca e Lamego, focando a sua actividade na construção civil, obras públicas, compra e venda de bens imobiliários, mobiliário e de decoração. Iniciando a sua actividade em 1978 como construtor civil, Manuel Pereira da Cruz, fundador do Grupo Mapec, contava apenas com sete trabalhadores, seis dos quais seus descendentes. Nesse mesmo ano, abre um estabelecimento comercial no lugar do Castanheiro do Ouro (Tarouca), e aposta na venda de mobiliário e de cerâmicos como complemento à actividade da construção civil. Em 1989 o empresário decide entregar a parte da venda de cerâmicos e mobiliários aos filhos, sendo criada a empresa Cruz e Filhos – Mobiliários e Sanitários, Lda, primeira empresa do Grupo. Manuel Pereira da Cruz retira-se então para segundo plano, mantendo-se como elo de ligação e conselheiro essencial para as decisões mais complicadas. Dois anos depois passa também para os filhos o sector da construção civil, com a criação da Manuel Pereira da Cruz & Filhos, Lda. “Quando os filhos tomaram conta da empresa expandimos a área da construção e começámos a adquirir terrenos com maiores dimensões e a realizar Página Exclusiva 30 grandes loteamentos. No seguimento deste negócio, abrimos uma fábrica de carpintaria e fabrico de móveis de cozinha e o negócio foi-se expandindo e consolidando”, lembra Ilda Pereira, sócia-gerente da Mapec. “Hoje, à custa de um homem com uma visão invulgar para o negócio e de uma transmissão perfeitamente pacífica para os seus filhos, a Mapec é uma das empresas mais importantes e credíveis a actuar nos concelhos de Tarouca e Lamego”. Gestão personalizada Trabalham directamente na empresa cerca de 50 empregados, ainda que indiretamente o número duplica em virtude da quantidade de subempreiteiros que trabalham com a MAPEC. As empresas do grupo foram distinguidas pela qualidade do seu desempenho e perfil de risco com o estatuto de PME Líder e PME Excelência. Não podendo dizer que sejam melhores ou piores que os seus concorrentes, Ilda Pereira assegura que a MAPEC é, com certeza, diferente: “Como trabalhamos em família tentamos sempre entrar em acordo em todas as situações e levar as coisas a bom termo”. Neste grupo, todas as empresas estão interligadas através dos seus seis sócios, onde cada um dos empresários é responsável por um dos sectores da empresa. Negociando, também, na área das tapeçarias e dos cortinados, a MAPEC constrói, vende, mobila, decora, fazendo um serviço do início ao fim. Actuando numa área que abrange os concelhos de Tarouca, Lamego, Moimenta da Beira, Armamar, Castro D’Aire, Viseu, e até mesmo o Porto, no que concerne à atividade da construção civil, a MAPEC constrói para venda tanto andares como moradias, estando o grosso da actividade construtiva, neste momento, nas obras públicas. No que diz respeito ao comércio, a empresa trabalha com sanitários, tapeçarias, cortinados, mosaicos, azulejos, portas e todo o tipo de material relacionado com carpintaria. “Tudo o que o nosso cliente possa querer ou procurar para mobilar a sua casa”, constata. Cliente fidelizado Ilda Pereira confessa: “A concorrência é saudável e existem algumas empresas a actuar nesta região, ainda que não tão completas como a nossa. O que nos distingue é a qualidade dos nossos materiais, os serviços e a honestidade com que trabalhamos. Somos mui- Portugal Inovador to flexíveis e sentimos as necessidades do nosso cliente. Talvez este facto contribua para que tenhamos uma boa clientela. Permitiunos, ao longo dos anos, construir um bom património e alargar, ainda mais, a nossa oferta de materiais e serviços”. O emigrante acaba por ser um dos grandes clientes da Mapec, procurando a empresa para a construção ou decoração da sua casa: “Escolhem o que querem este ano, e no próximo, quando voltarem, já têm tudo aquilo que escolheram aplicado e instalado na sua casa. É uma relação de confiança que estabelecemos com estes clientes, que exigem cada vez mais qualidade. Comparam, inevitavelmente, os nossos serviços com os das empresas dos seus países de acolhimento, mas percebem que o velho mito que ‘o que vem de fora é que é bom’, já se perdeu. Temos que ser nós próprios a promover a qualidade dos nossos produtos e serviços”, explica Ilda Pereira. Capital humano Apesar da crise que Portugal e a Europa atravessam, o Grupo Mapec aumentou o volume de negócios, superando no ano de 2011 os 6,5 milhões de euros. Ainda assim, e apesar de possuir uma filial em Lamego, a Mapec não pretende expandir muito mais: “Gostamos muito da nossa terra e de estar sempre em contacto directo com os nossos clientes, assumindo os nossos próprios compromissos”, revela a empresária. “A crise está e vai estar presente, mas não resolvemos a situação ficando de braços cruzados a lamentar-nos. Nesta conjuntura económica o importante é mantermos as empresas a laborar, para assim podermos manter os funcionários. Aliás, até ao momento as empresas do grupo ainda não despediram nenhum funcionário, o que demonstra, sem sombra de dúvida, que para nós o mais importante não é o lucro, mas sim a massa humana”, conclui. A propósito de dinamizar a empresa, o Grupo Mapec está a preparar a entrada no sector da agricultura. “A Mapec fez um investimento, no ano passado, num pavilhão com 3000m2 e num terreno de 50000m2 destinados à agricultura. Ainda não arrancámos porque falta fazer um investimento de 1,6 milhões em equipamento de frio, mas assim que o fizermos passaremos a explorar um sector novo para o Grupo, que acreditámos poder ser interessante no futuro”, avança Manuel Pereira, sóciogerente da empresa. “Exija qualidade e veja a diferença” MAPEC - Manuel Pereira da Cruz & Filhos, Lda Edifício 1 dos Carvalhos Piso - 1 Castanheiro do Ouro – 3610-103 Tarouca Telefones: +351 254 671 050 / +351 966 772 488 Fax: +351 254 671 051 MAPEC - Cruz & Filhos - Mobiliário e Sanitários, Lda. Castanheiro do Ouro 3610-103 Tarouca Telefone: +351 254 671 090 Fax: +351 254 679 180 www.mapec.pt – Email: [email protected] Página Exclusiva 31 Carpintaria Vendas: +351 254 671 091 Fábrica: +351 254 678 724 / +351 966 772 612 Decoração: +351 254 671 092 Portugal Inovador Lapifrutas não cessa investimento Nos últimos seis anos a Lapifrutas investiu cerca de dois milhões de euros na melhoria das suas condições de trabalho. Em 2013, com a ajuda do PRODER e da CCA Mútua, a empresa prepara-se para injectar mais 800 mil euros na construção de uma nova nave, três câmaras de frio e duas novas máquinas, que irão permitir maior eficiência e rentabilidade de recursos. Considerada por muitos como um dos mais importantes entrepostos de maçã da região de Moimenta da Beira, a Lapifrutas é uma empresa de relevo no Interior do país. São mais de 35 anos de actividade contínua, pautados pela gestão rigorosa da família Lapa. António da Fonseca Lapa é o mentor do projecto e o principal responsável pela construção de uma carteira de clientes escolhida a dedo, onde figura um dos gigantes nacionais das grandes superfícies, e que se mantém activa até aos dias de hoje. Do alto dos seus 82 anos, o patriarca da família continua a visitar diariamente a empresa, mas delegou no filho, Página Exclusiva 32 António Lapa, a direcção executiva da Lapifrutas. A transição, serena e atempada, assegurou a continuidade do sucesso da empresa, rejuvenescendo o seu posicionamento no mercado. Investimento necessário Comercializando cerca de sete mil toneladas de maçã por ano, a Lapifrutas dedica-se essencial- mente à recepção, selecção, armazenamento e embalamento de maçã. A equipa de 30 técnicos executa a componente manual do processo, deixando para a tecnologia implementada a realização de tarefas mais específicas. Nas instalações de 20 mil metros quadrados, incluindo três naves com seis mil metros, a Lapifrutas conta com duas mil toneladas de frio, divididas por nove câmaras. “Estamos neste momento a inaugurar a quarta nave, que permitirá aumentar a capacidade de frio da empresa em mais 690 toneladas de frio. Parece muito, mas no final estaremos a falar de cerca de três mil toneladas de frio totais, o que ainda fica aquém daquilo que comercializamos anualmente”, frisa António Lapa. “Se contarmos com os refugos, poderemos estar a falar de 11 mil toneladas por ano. Ou seja, se tivermos tudo isto em conta, e apesar dos investimentos constantes, é importante perceber que continuarão a existir custos brutais no aluguer de frio externo à empresa”. Apesar dos custos associados, a Lapifrutas continua a ser um parceiro de referência para o Pingo Doce. António Lapa explica: “Trabalhamos com o Pingo Doce, uma grande superfície com um controlo de qualidade que todos reconhecem ser muito exigente. A vanta- Portugal Inovador gem é trabalharmos com um player muito importante, que honra os seus compromissos. Por outro lado, e porque o Pingo Doce concorre directamente com outras grandes superfícies, que muitas vezes não exigem o mesmo grau de qualidade, a nossa concorrência beneficia de alguma vantagem. Ainda assim, é no segmento da alta qualidade que nos posicionamos e é aqui que queremos estar. Ao contrário da sua concorrência, esta empresa tem a mais-valia de dar sempre preço aos agricultores. Este ano, embora existisse uma escassez de maçãs, a Lapifrutas conseguiu encher o espaço e o pagamento ao agricultor foi superior ao previsto”. Falhas do Estado António Lapa aproveita para realçar a falta de visão do Estado na atribuição de fundos comunitá- rios ao sector: “O Estado abriu projectos Proder que vão resultar na produção de 30 mil toneladas de maçã, mas esqueceu-se que neste momento não há capacidade para armazenar metade dessa produção. Isto quer dizer que o produtor ou vai acabar por desistir ou vai mandar maçã para refugo. Primeiro deviam apoiar a criação de infraestruturas de armazenamento, caso contrário o operador poderá não ganhar o suficiente para, dentro de dois ou três anos, poder ter essas infraestruturas disponíveis. É certo que Moimenta da Beira tem um presidente da Câmara que luta muito pela fruticultura e a quem devemos muito, mas o seu esforço é insuficiente face ao apoio que o sector necessita. É necessária uma consciencialização urgente de todas as partes – agricultores, operadores, grandes superfícies, poder político – e uma melhor divisão dos dinheiros que envolvem a maçã para assim existir maior qualidade e sermos autossuficentes”. Página Exclusiva 33 Cruzamento de Paraduça • 3620-168 Moimenta da Beira Tel.: 254 588 327 • Fax: 254 588 329 • E-mail: [email protected] Portugal Inovador Termalismo terapêutico e spa As Termas Sulfurosas de Alcafache são uma tranquila e renovada estância termal, localizada nas belas margens do rio Dão, apenas a dez minutos do centro da cidade de Viseu. As termas do concelho funcionam desde 1962, tendo recebido em 2012 cerca de 2200 clientes oriundos de todo o país. Ano após ano, os clientes encontram em Alcafache uma resposta natural, para os seus problemas reumáticos, perturbações músculo-esqueléticas e respiratórias. A água mineral sulfurosa das Termas de Alcafache nasce a mais de 50°C, sendo que as suas qualidades terapêuticas têm contribuído ao longo de anos, para melhorar a qualidade de vida dos seus clientes. Os viseenses acedem facilmente a Alcafache, frequentando os serviços de Termalismo Terapêutico e de SPA, aproveitando diariamente os seus recursos naturais, em benefício da sua saúde e bem-estar. Uma experiência dinâmica Conhecida pelos seus tratamentos de termalismo terapêutico, Página Exclusiva 34 destacam-se as famosas piscinas individuais, as benéficas aplicações de lamas termais, a agradável experiência de duche massagem vichy e os tratamentos de otorrinolaringologia (ORL), cada vez mais procurados em horário pós-laboral. Por outro lado, a aposta em serviços de Spa Termal em modernas e acolhedoras instalações, conquistam todos os anos novos clientes que desfrutam de novas experiências, como a Vinoterapia. Eduarda Leal de Loureiro, presidente do Conselho de Administração das Termas Sulfurosas de Alcafache, destaca: “Somos as únicas termas do país com dez piscinas individuais, que preservamos. Um dos motivos que atrai os nossos clientes é poderem ter acesso à água mineral sulfurosa, no seu estado natural. De realçar também que temos toda a infraestrutura preparada, para recebermos pessoas com mobilidade reduzida. Melhoria constante A taxa de novos clientes, que é de cerca de 25%, reflecte a melhoria contínua dos serviços e a capacidade das Termas de Alcafache em inovar a sua oferta: “Neste momento toda a zona envolvente às termas está em processo requalificação pela CM Viseu, pelo que os aquistas vão passar a dispor de futuros espaços verdes renovados e mais atractivos, incluindo as suas duas praias fluviais, um parque infantil, zona de merendas e casas de banho públicas. Além destas iniciativas, as infraestruturas de saneamento, de iluminação, incluindo mais lugares de estacionamento público para viaturas e outros arranjos urbanísticos integram o projecto da autarquia. Este conjunto de melhorias irá contribuir para atrair novos públicos”, frisa Eduarda Leal de Loureiro. “No que se reporta à Sociedade Termas Sulfurosas de Alcafache foram feitos investimentos de requalificação do Balneário na ordem dos dois milhões de euros em cerca de 15 anos, sendo agora estratégica a optimização da capacidade instalada e a potencialização da água mineral sulfurosa, através da diversificação da sua aplicação terapêutica”. Portugal Inovador O que visitar Quem visita as Termas de Alcafache pode desfrutar da natureza, junto ao rio Dão, descobrindo percursos pedestres e ainda estradas romanas. Explorar povoações típicas como Tibaldinho, pelos seus bordados, e a vila de Santar pelo seu famoso vinho do Dão. A dez minutos de distância está a cidade de Viseu, considerada pela DECO, como a que oferece maior qualidade de vida do país. As Termas de Alcafache são um ponto estratégico no distrito e uma jóia termal que serve “Viseu, cidade jardim que faz a simbiose entre a antiguidade e modernidade, num ambiente tranquilo, com uma oferta gastronómica, famosa, tipicamente beirã, dispondo de uma programação cultural multifacetada no Teatro Viriato. Venha descobrir por si”, aconselha Eduarda Leal de Loureiro. Além de presidente do Conselho de Administração das Termas Sulfurosas de Alcafache, cargo que ocupa desde Agosto de 2012, Eduarda Leal de Loureiro desempenha funções de diretora executiva na CP - Comboios de Portugal, empresa que integrou em 1983. “Além da CP, tenho uma ligação também muito especial com as Termas Sulfurosas de Alcafache, dado que o meu pai, Dr. Eduardo Leal de Loureiro foi o fundador e o grande empreendedor da Sociedade desde 1956”, explica a presidente. Em 2013, realizou no Palácio das Artes do Porto a sua primeira exposição de pintura a óleo, intitulada ‘Impressões Sobre a Vida de um Mestre’, cuja inauguração ficou marcada por um momento de grande emoção - a visita do Grande Mestre do Cinema Manoel de Oliveira - que partilhou com a autora algumas das suas memórias ao apreciar cuidadosamente cada um dos quadros. Maria Leal, seu nome artístico, revela um outro lado mais sensível da mulher que continua a ser conhecida pela extensa e valiosa carreira na área da gestão. Rua do Balneário s/n 3530-026 Alcafache • T. 232 479 797 M. 962 795 733 • F. 232 471 296 http://www.termasdealcafache.pt/ e-mail: [email protected] Página Exclusiva 35 Portugal Inovador O recanto do Douro O Delfim Douro Hotel, localizado na freguesia de Samodães (Lamego), está a tornar-se no baluarte das experiências hoteleiras nas margens do Douro. A unidade funde-se na perfeição com a paisagem arrebatadora que a rodeia e bebe de toda a serenidade que aqui se respira. Edificado nos quatro hectares da reformulada Quinta do Loureiro, o DD Hotel 4**** nasce para acrescentar algo ao Douro, tornando-se não só num ponto de repouso e lazer, mas sobretudo num local de admiração e deleite. A paisagem verdejante, definida pelos socalcos ajoelhados sobre o Douro serpenteante, cria imagens únicas que perduram na memória dos viajantes. Uma ambiência que delicia clientes de todas as nacionalidades e reclama para si a responsabilidade de oferecer um período de férias relaxante numa das mais belas regiões de Portugal. Página Exclusiva 36 O DD Hotel integra 42 quartos (38 standard, um para deficiente e três suites), um restaurante, uma piscina exterior e brevemente também um SPA e armazém agrícola. Um quatro estrelas que nasce pelas mãos do promotor U.S.Mendes, Construcções Engenharia e que é hoje uma referência no país: “O DD Hotel começou por ser um projeto para um hotel rural, vindo posteriormente a transformar-se num hotel de quatro estrelas”, relembra Paulo Carmona Mendes, o responsável que partilha a gerência com as duas irmãs: a arquitecta Maria João e a arquitecta de in- teriores Zaída. A família uniu-se num projecto de responsabilidades partilhadas, cujo resultado tem sido elogiado um pouco por toda a parte. Esta é uma unidade hoteleira coesa, de design elegante e moderno, que se insere na perfeição na região vitivinícola do Douro. Oferta diversificada Todos os quartos estão equipados com ar condicionado, varanda para o rio Douro, televisão por satélite, mini-bar, cofre, secador de cabelo, wireless e WC completo. Ainda assim, é nas varandas do restaurante/bar e na piscina exterior que os hóspedes passam a maior parte da sua estadia. A serenidade está sempre presente e sabe bem ser parte Natureza em todos os momentos. Talvez por isso, o DD Hotel se preocupe em oferecer programas temáticos que complementem a estadia dos que o visitam. “Temos programas diversificados como: o serviço de massagens personali- Portugal Inovador zadas no quarto, os jantares românticos, os passeios de barco, os pacotes apaixonantes e inúmeras promoções variadas. Para esta época balnear, em que o DD Hotel tem uma taxa de ocupação média de 80%, vamos reforçar a equipa e temos eventos programados para as datas festivas, jantares gastronómicos e vínicos, entre muitas outras ofertas”, frisa Paulo Carmona Mendes. E se na qualidade do serviço e de atendimento está uma das características diferenciadoras deste espaço, o mesmo se poderá dizer da gastronomia. Com pratos tradicionais, com pequeno toque gourmet, a cozinha chefiada pelo chef Hugo Laranjeira é um dos pontos fortes do DD Hotel. De um leque de difícil escolha, o gerente destaca “os enchidos e a alheira, nas entradas, e o cordeiro assado, o bacalhau, o polvo e a posta de vitela, nos pratos principais”. A carta de vinhos, com uma escolha selecta, acompanha à altura uma refeição que convida a largos tempos de conversa. Sucesso alcançado O DD Hotel, apesar de ser uma unidade recente, está a planear novos investimentos nas suas instalações. A construção de um armazém agrícola, que potencie a produção de vinho Quinta do Loureiro, e a necessidade de construção de um SPA, que complemente alguma quebra no Inverno, surgem como prioridades. Paulo Carmona Mendes frisa: “Achamos que a crise generalizada do país ainda não se fez sentir como noutras actividades. Há efectivamente uma quebra, mas a nossa unidade tem evoluído lenta e positivamente”. Este sucesso é o reflexo de uma unidade pensada a todos os níveis para ser uma das joias do Douro. Ao fim do primeiro ano de actividade, a gerência poderá seguramente dizer: ‘missão cumprida!’. O DD Hotel, sem qualquer dúvida, merece todas as recomendações que lhe têm sido atribuídas. Quinta do Loureiro - 5100-758 Samodães - Lamego • Telefone: (+351) 254 960 000 E-mail reservas: [email protected] • E-mail geral: [email protected] http://www.delfimdourohotel.com/ Página Exclusiva 37 Aumentar o leque de produtos A Simões Costa & Filhos, sedeada em Viseu, prepara-se para dar início à produção de pellets. Actualmente na terceira geração de administradores, a Simões Costa & Filhos mantém-se uma empresa familiar. Com uma força laboral de 20 elementos, Acácio Bragues, actual administrador da empresa, gere uma estrutura vocacionada para a transformação de madeira em produtos para construção civil e paletes. “Estivemos muito tempo dedicados ao sector da madeira para construção civil, trabalhando com empreiteiros e construtores civis, mas com a recente quebra do sector vocacionámo-nos também para a produção de paletes. É um mercado muito concorrencial, ao contrário da construção civil em que o sector passa por um momento inverso. Neste caso, muitas empresas nossas concorren- tes acabaram por não resistir e ter de fechar. Isto acontece, não só pela quebra do sector da construção, mas também porque este é um negócio em que é necessário ter muito capital disponível. Para se ter uma ideia, 50% da facturação da Simões Costa & Filhos refere-se a duas grandes empresas nacionais que nos pagam a oito meses… Felizmente, a Simões Costa & Filhos está bem financeiramente e consegue manter-se sólida no mercado, mas nem todos têm essa capacidade”, frisa o administrador. Novos rumos Apesar de actuar em todo o território nacional, a Simões Costa & Filhos também não conseguiu evitar a quebra de facturação em 2012: “Passámos de uma facturação estabilizada de um milhão de euros para uma facturação anual de 700 mil euros. É uma das razões que nos leva a pensar, talvez ainda este ano, em dar início à produção de pellets. Já temos um pavilhão reservado para o efeito, faltando apenas comprar as máquinas para dar início ao fabrico”, avança Acácio Bragues. “Temos de tentar contrariar a tendência negativa que se verifica na economia nacional e europeia porque, mais cedo ou mais tarde, as coisas vão melhorar. Não podemos desanimar. Por outro lado, seria importante que a Banca demonstrasse uma maior abertura. Apesar desta empresa não recorrer muito à Banca, sabemos que há muitas PME que não estão a evoluir porque sentem limitações no acesso ao crédito. Não podemos esquecer que são elas quem verdadeiramente alimenta o país”. SIMÕES & COSTA & FILHOS Quinta das Moitas – Apartado 4118 – 3516-909 VISEU – Tel.: 232 411 012 – Fax: 232 415 509 – Email: [email protected] Página Exclusiva 38 Arouca Portugal Inovador “Somos um concelho que produz e exporta” A vila de Arouca está em voga com a subida do clube da terra ao escalão principal do futebol nacional.Com uma gastronomia singular e um património histórico e natural únicos, Arouca tem muito mais para oferecer além do futebol. José Neves está em vias de terminar mais um mandato à frente da autarquia de Arouca e promete candidatar-se nas próximas autárquicas para o seu último mandato. O político, que dedica à autarquia “24 horas por dia” segundo diz, refere que “se colocassem um muro à volta de Arouca que nos impedisse de sair e de alguém entrar, tanto pessoas como bens, nós sobreviveríamos toda a vida porque há cá tudo”. De facto, no concelho de Arouca proliferam todas as actividades económicas e tem uma das taxas de desemprego mais baixas do país. Apesar de estar muito ligado à agricultura, Arouca não é propriamente um município rural, “somos um concelho que produz e exporta”, salienta José Neves, pois 55% da população activa trabalha na indústria, em áreas como a madeira, calçado e metalomecânica. Outra das riquezas do concelho reside na floresta, que ocupa 85% do Página Exclusiva 40 território e representa todos os anos milhões de euros em activos monetários. Pode dizer-se que Arouca é um verdadeiro santuário da natureza, o que atrai todos os anos milhares de turistas à região. Um dos motivos prende-se com Geoparque de Arouca, apresentando mais de 40 geosítios classificados pela Unesco, alguns com fenómenos naturais únicos no mundo como é o caso das Pedras Parideiras. O território do Geoparque é atravessado por quatro rios com a particularidade de terem as condições ideais para desportos aquáticos e de aventura. Além deste património natural, Arouca tem ainda um património histórico edificado de elevada riqueza como é o caso do Convento de Arouca, situado no centro da vila.” Tudo isto nos dá uma visibilidade que ultrapassa de longe as fronteiras do município e do país, vai mesmo pelo mundo fora. Permite-nos trazer gente de todos os quadrantes do planeta a Arouca, o que nos permite potenciar a vertente turística do concelho e depois, obviamente que este potencial económico se traduz numa mais-valia crescente em vários níveis”, observa o autarca de Arouca. Além do potencial económico e turístico, Arouca é também um concelho com uma excelente qualidade de vida. Os seus 23 mil habitantes usufruem de excelentes infraestruturas de saúde, escolares e desportivas. A autarquia tem as contas em dia e de ano para ano tem tido resultados crescentes po- sitivos. A Câmara Municipal tem potenciado a economia local com a regeneração urbana da vila e lançado muitas obras que permitem às empresas de construção locais estarem a laborar. “O centro histórico foi renovado. Hoje a vila é aprazível para toda a gente se poder movimentar, mesmo os deficientes. Temos espaços de eventos culturais associados às áreas nobres da nossa história que potenciam a realização de espectáculos todos os fins-de-semana, seja de matriz mais popular ou erudita”, observa o autarca de Arouca. A subida do FC Arouca à primeira liga de futebol trará vantagens ao município. “A grande vantagem é a visibilidade. Temos uma estratégia turística e de promoção preparada anteriormente e se Arouca não tivesse nada para oferecer essa visibilidade não iria servir de nada. Se não tivéssemos esta estratégia, não ganharíamos nada. Com isto, o futebol assenta que nem uma luva”, acrescenta José Neves. Se for novamente eleito para um último mandato, José Neves assume que “o que falta concluir é a variante rodoviária para as pessoas poderem entrar e sair de Arouca com rapidez, qualidade e conforto”, diz o autarca. Esta tem sido uma batalha complicada da autarquia ao longo do tempo. No entanto, já conseguiu que a responsabilidade desta obra estruturante deixasse de estar sobre a alçada do Governo e passasse a ser uma responsabilidade municipal, augurando o início das obras para os anos seguintes. Há mais de um século a servir a população A Farmácia Central de Cabeçais, em Arouca, foi fundada em finais do século XIX. O estabelecimento foi passando de geração em geração na mesma família que ainda hoje mantém o negócio e o compromisso de servir a população. Miguel Sousa está hoje a gerir um negócio cuja “fundação terá ocorrido em 1887”, como relata o próprio. Quem abre a farmácia é um médico e nos finais do século XIX são os antepassados de Miguel Sousa que se tornam proprietários do estabelecimento, estando este na posse da sua família há quatro gerações. “Servir as pessoas com elevado grau de disponibilidade e profissionalismo sempre foi o lema desta família, desde os tempos do meu Bisavô, do meu Avô Martins que esteve à frente da farmácia durante mais de 50 anos, da minha Mãe, que recentemente foi agraciada pela Ordem dos Farmacêuticos pelos seus 50 anos de profissão e, já há 20 anos que eu cumpro o mesmo destino”. Há três anos, a farmácia teve de mudar de instalações devido a restrições de espaço e hoje está localiza- da na freguesia de Escariz. “Entretanto, há 23 anos, a minha mãe teve a ideia de abrir um posto farmacêutico em Mansores”, diz Miguel Sousa, localidade contígua a Escariz, para estar mais próximo da população e há cerca de dois anos esse posto farmacêutico passa a ser a Farmácia Martins e Sousa. Actualmente, as duas farmácias estão sob a gerência de Miguel Sousa, abrangendo uma população de entre quatro a cinco mil pessoas. “Sempre fui apologista da ideia que a farmácia tem que se aproximar o mais possível do utente, pautam-nos por apresentar serviços inovadores, criando uma dinâmica de maior proximidade com o utente”, explica Miguel Sousa. Além da venda de medicamentos, ambas as farmácias têm variadas valências que vão de encontro às necessidades das pessoas. Uma vez que existe uma elevada taxa de população idosa na zona, fazem entrega dos medicamentos ao domicílio. Têm uma área dedicada à nutrição, onde intervêm ao nível da obesidade com consultas de controlo de peso, outro dos serviços com uma adesão crescente. Além disto, têm também os serviços complementares como medições de tensão e testes bioquímicos. “Também temos uma máquina para diagnóstico de pele que nos permite precisar, perante um aconselhamento de cosmética, qual o tipo de pele e a variação dela ao longo do ano”, salienta Miguel Sousa. Sobre o futuro, Miguel Sousa é peremptório em afirmar que o sector atravessa uma fase menos boa, “as farmácias do país estão com dificuldades”, revela o gerente. “Neste momento há um problema muito grave em Portugal, pois começa a existir uma exportação ilegal massiva de medicamentos” acrescenta Miguel Sousa. “Hoje, como sempre, as boas regras de gestão são essenciais para garantir que a porta se mantenha aberta, aliada a um permanente investimento na área da formação”. Tel.: 256 926 018 | MANSORES Tel.: 256 922 262 | ESCARIZ Segunda a Sexta-feira: 09h30 - 12h00 / 14h30 - 19h30 Sábado: 09h30 - 12h30 Segunda a Sexta-feira: 08h30 - 20h00 Sábado: 08h30 - 12h30 / 14h00 - 19h00 | Domingo: 09h00-12h00 Página Exclusiva 41 Portugal Inovador Inserir os alunos na sociedade envolvente O Agrupamento de Escolas de Arouca abrange uma série de instituições que primam pela formação, educação e integração dos seus alunos na sociedade em que está inserida. Uma escola de valores que se destaca pela qualidade do ensino profissionalizante que leva a cabo, onde o objectivo primordial é promover o bem-estar dos seus alunos. À conversa com Adília Cruz – presidente da Comissão Administrativa Provisória – ficámos a perceber porque é que o Agrupamento de Arouca é tão reconhecido tanto no concelho como fora deste. “Este agrupamento oferece, sem a menor dúvida, um ensino de qualidade. Penso que uma das suas mais-valias é ajustar perfeitamente a educação às necessidades dos alunos. Tentamos adaptar o estudante à realidade existente no concelho e pre- Página Exclusiva 42 pará-lo para o mercado de trabalho tendo em conta que muitos deles não irão ter a possibilidade de sair de Arouca”, explica a entrevistada. Para isso, “há uma capacidade muito grande dos próprios professores em ajustar as suas estratégias para que os alunos se interessem por aprender. Temos uma escola que garante qualidade a qualquer encarregado de educação e assegura, acima de tudo, a transmissão de valores aos educandos.” São cerca de 2560 alunos para 260 professores e 90 não docentes que estão espalhados por 11 escolas. Três Centros Escolares – o de Burgo, Rossas e Canelas – que se juntam às escolas da Boavista, de Bacelo, de Moldes, da Ponte de Telhe, de Arouca e, por fim, a Escola de Alvarenga. A oferta formativa da Escola Secundária de Arouca era já uma das suas mais-valias. Agora inserida no Agrupamento, a tradição mantém-se. Ao contrário de muitas outras instituições, são cerca de 50% de alunos no ensino regular contra outro tanto de inscritos nos cursos profissionalizantes, o que comprova não só a qualidade como o interesse que os alunos têm vindo a demonstrar pelos últimos. A oferta formativa para o próximo ano lecti- vo prende-se então por quatro áreas principais: Cozinha e Pastelaria, Eletrónica e Telecomunicações, Auxiliar de Acção Médica e Gestão do Ambiente. Adília Cruz explica que “são cursos que se enquadram muito bem no perfil destes alunos. Como somos a única escola secundária do concelho seria difícil termos apenas o ensino regular porque muitos educandos que acabam o 9º ano não têm perfil para prosseguir os estudos no ensino regular. Temos de dar resposta a todos e essa sempre foi a nossa visão: oferecer alternativas”. E o resultado está à vista. Alunos mais interessados, mais aplicados e que levam o bom nome do Agrupamento para as empresas onde estagiam. A presidente orgulha-se de dizer que os alunos se interessam muito por estes cursos: “Temos tido surpresas muito agradáveis em que os estudantes se revelam nos estágios”. Mas a promoção da educação e motivação dos alunos não se fica apenas por esta área. Através de uma parceria com a Escola Tecnológica de Vale de Cambra, o Agrupamento de Arouca promove há vários anos um curso de nível acima do 12º ano. Adília Cruz explica que “foi sempre um objecti- Portugal Inovador vo da Escola Secundária ir um pouco mais além. Tem muito a ver com a localização geográfica de Arouca. Muitos jovens acabam o 12º ano e não têm condições para sair daqui e se as criarmos isso permitir-lhes-á ficar com uma formação mais alargada para poderem permanecer integrados no seu concelho”. Uma iniciativa extracurricular destacada por Adília Cruz foi a “Formação de Jovens Líderes” que é também uma experiência que se tem demonstrado muito interessante e produtiva para os alunos do Agrupamento de Escolas de Arouca. Adília Cruz explica que esta é uma formação principalmente direccionada para delegados de turma mas que pode ser mais abrangente. “Realiza-se desde o 5º até ao 12º ano e opera-se por módulos, durante o ano, fora do horário escolar. Os alunos desenvolvem competências que lhes permitem desenvolver competências de líder. É muito bom ver como eles se aplicam e gostam deste tipo de formações”, declara a docente. Para aproveitar as mais-valias de um agrupamento, onde todos os alunos, de todos os ciclos, poderão interagir uns com os outros, no Agrupamento de Arouca existe uma Oficina de Teatro onde são os alunos que criam a sua própria peça. “Aqui conseguimos juntar alunos de vários anos de escolaridade que escrevem as peças, criam o guarda-roupa e montam os cenários. É muito aliciante ver alunos de todas as idades juntos e penso que experiências como esta são uma das maiores vantagens de um agrupamento”, colmata a presidente. OFERTA FORMATIVA 2013/2014 Escola sede: Escola Secundária de Arouca Avenida 25 de Abril 64A 4540-102 Arouca Tel.: 256940040 Fax.: 256940049 Email: [email protected] ENSINO BÁSICO • Pré-Escolar • 1º Ciclo • 2º Ciclo ü Regular ü Ensino Artístico Especializado – Música • 3º Ciclo ü Regular ü Ensino Artístico Especializado – Música ü Curso de Educação e formação de Empregado de Mesa (T2)* ü Curso de Educação e Formação de Eletricista de Instalações (T3)* ü Curso Vocacional* ENSINO SECUNDÁRIO • Cursos Científico-Humanísticos ü Ciências e Tecnologias ü Línguas e Humanidades ü Artes Visuais ü Ciências Socioeconómicas • Cursos Profissionais ü Técnico de Restauração – Cozinha/Pastelaria* ü Técnico de Eletrónica e Telecomunicações* ü Técnico Auxiliar de Saúde* ü Técnico de Gestão do Ambiente* • Curso de Educação e Formação de Técnico de Organização de Eventos (T6)* CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS (EFA) • Eletricista de Instalações *Aguarda Página Exclusiva 43aprovação Portugal Inovador Aposta num trabalho de qualidade Há dez anos no sector do calçado, a empresa Gisela Camisão está a produzir para marcas portuguesas e estrangeiras. A empresa de Arouca vem de um percurso de crescimento pela aposta num método de produção de qualidade reconhecida pelos seus clientes. Gisela Camisão empresta o seu nome à empresa que gere há precisamente dez anos. Na altura a empresária recebeu a proposta para tomar posse somente de um terço da empresa que já existia e ao fim de um ano já representava a Página Exclusiva 44 sua totalidade. “Nunca pensei vir a exercer uma profissão destas”, enuncia Gisela Camisão, uma vez que a empresária tem uma licenciatura em Línguas, para o ensino de Inglês e Alemão. No entanto, o primeiro contacto de Gisela Cami- são com o meio empresarial acontece enquanto estudava, pois “trabalhei em part-time naquele que é hoje o nosso maior cliente”, revela a empresária. Quando tomou posse da empresa, Gisela Camisão contava apenas com 25 funcionários e uma linha de produção e hoje são cerca de 65 os colaboradores distribuídos por três linhas de produção. “Fomos crescendo porque assim o mercado o exigiu, contudo o preço do calçado na produção é cada vez menor e exigem-nos cada vez mais qualidade a um menor preço”, revela Gisela Camisão. A empresa teve quase sempre um percurso de mercado em linha ascendente. Apesar de ser uma empresa de calçado, não fazem as peças completas, produzem apenas a gáspea do sapato, isto é, produzem toda a peça menos a sola. Apesar disso, essa é a parte da produção do calçado mais exigente e trabalhosa e a que envolve mais mão-de-obra. Em relação aos Portugal Inovador materiais, trabalham maioritariamente com peles e produzem qualquer tipo de calçado. A empresa de Arouca trabalha para algumas das maiores marcas portuguesas e internacionais de calçado, são os casos da Gabor em Barcelos, a Nobrand de Felgueiras ou a 2002 de Vizela. Este tipo de calçado atinge uma gama média e alta, pois com a evolução do mercado do calçado em Portugal, “o grau de exigência do trabalho hoje é bem diferente”, salienta Gisela Camisão. Actualmente, a sua empresa tem uma produção diária de 800 pares diários para colecções de Inverno e de 1000 pares diários para colecções de Verão. No futuro, Gisela Camisão procura estabelecer-se em novas instalações na Zona Industrial de São Domingos, em Arouca. É uma mudança para ser feita a médio ou a longo prazo devido à actual volatilidade do mercado. O objectivo passa por ter melhores condições para aumentar a produção, com mais espaço para maquinaria e contratar mais colaboradores. “Vale a pena este investimento para abranger outras marcas de calçado”, conclui a empresária de Arouca. Corte e Costura de Calçado | Shoe Industry Gisela Camisão Página Exclusiva Tel. | Fax: +351 256 941 757 | Tlm.: +351 918 751 512 | [email protected] 45 Portugal Inovador Crescimento a alta velocidade A Estação de Pneus do Arieiro teve origem em 1995, por iniciativa de três sócios, todos de áreas de actividade distintas, facto que veio a comprometer a viabilidade do projecto. Face à sua falta de rentabilidade, um dos societários, pai de Gonçalo Teixeira, desafia-o a assumir a sua liderança, corria o ano de 2007. Apoiado num investimento que reformulou toda a dinâmica da firma, a Estação de Pneus do Arieiro passou de um negócio pouco rentável a uma referência do sector na região, como nos conta Gonçalo Teixeira: “A minha entrada na Estação impulsionou uma alteração de estratégia e posição no mercado. Para além da realização de obras de remodelação e ampliação do espaço - assim como investimento em tecnologia e formação da nova equipa de colaboradores - durante o primeiro ano, apostámos fortemente em iniciativas de marketing e campanhas de fidelização”. O Cartão Amarelo, por exemplo, tem sido muito bem aceite pelo público, permitindo que, em cada compra, o cliente acumele pontos que podem mais tarde ser trocados por produtos e serviços. Ao longo dos anos, a Estação tem vindo a conquistar clientes – particulares e empresariais – apresentando um crescimento constante e sustentado. Esta evolução permitiu que, em 2010, se concretizasse a aquisição de uma filial em Chão de Ave, mais direccionada para o sector empresarial alojado nos concelhos de Oliveira de Azeméis, São João da Madeira e Vale de Cambra. A Estação de Pneus do Arieiro tem como principais valências a lavagem e a mudança de pneus de todo o tipo de viaturas - ligeiras, comerciais, pesadas (industriais e agrícolas), podendo realizar, em situações pontuais, pePágina Exclusiva 46 quenos serviços como medições e mudanças de óleos. “Não queremos alargar valências sem ter os conhecimentos necessários para oferecer um serviço de excelência. Preferimos apostar na manutenção de um vasto stock de pneus (premium, média gama e budget) por forma a atender, prontamente, às necessidades de todos os clientes”. Expansão Com a internacionalização de muitos dos seus clientes, a Estação entra também nesta rota, através de uma exportação indirecta de serviços. “Aquando da abertura de filiais fora de portas (Angola e Moçambique), muitas das grandes firmas da região requisitam os nossos serviços para manutenção da sua frota FC AROUCA A Estação de Pneus do Arieiro apoia o desporto, nomeadamente através do patrocínio de pilotos de automóveis como Rui Peres e, actualmente, André Portugal. Neste âmbito, Gonçalo Teixeira acredita que, “a ascensão do Futebol Clube de Arouca à Primeira Liga de Futebol Nacional vai impulsionar o turismo na região. Mais-valias como a gastronomia (nomeadamente a carne arouquesa), o Geoparque com os roteiros turísticos, onde podem ser visitadas as trilobites e as pedras parideiras, podem arrecadar um maior número de visitantes. Esta afluência de público pode, a médio prazo, beneficiar todas as empresas de serviços da região”. Portugal Inovador externa, principalmente os sectores da metalurgia e da floresta”, informa o jovem empresário. Em seis anos de existência, a Estação de Pneus do Arieiro aumentou exponencialmente a sua facturação. Crescendo em tempo de crise, Gonçalo Teixeira atribui o sucesso deste projecto, “à simpatia e dedicação da equipa de trabalho; ao serviço de qualidade, apoiado em novas tecnologias; e ao conforto das instalações que propicia um ambiente de proximidade”. Patrocínios e Prémios O desempenho da Estação de Pneus do Arieiro tem sido reconhecido pelos seus pares e pelas marcas que representa. Associada da Mega Mundi, a empresa esteve presente na gala que premeia os melhores vendedores nacionais, tendo, no ano transacto, alcançado o primeiro lugar na venda das marcas Hankook e Continental, sendo a oitava nacional em volume de facturação. Sede: Areeiro - Santa Eulália 4540-515 Arouca Telef.: 256 949 592 Fax: 256 949 593 E-mail: [email protected] Filial: Chão D’Ave - Chave 4540-263 Arouca Telef.: 256 420 880 Fax: 256 420 889 E-mail: [email protected] Página Exclusiva 47 Portugal Inovador 50 anos de crescimento sustentável Carlos Pinho é o sócio e director da Eduardo Coelho Lda. Com 39 anos, é o sucessor de Eduardo Coelho, fundador da empresa sediada em Arouca que conta já com 50 anos de existência. Concessionário da Volvo, prestigia a marca com a boa gestão e serviço de excelência que são o segredo para o seu sucesso. Actualmente um empresário de sucesso, Carlos Pinho começou a sua intervenção aos 17 anos, quando terminou o 12º ano de escolaridade. Inicialmente, designada Moreira Pinto e Coelho Lda, a empresa foi fundada em 1963 por Eduardo Coelho, tio e padrinho de Carlos Pinho, que foi o primeiro mecânico da Volvo em Portugal e tutor de Carlos Pinho desde o primeiro ano de vida. Até 1995 foi subconcessionária da Volvo e, desde então, passou a concessionário oficial. Com uma facturação de dois milhões de euros em 2012, esta é uma empresa que contraria a tendência provocada pela crise económica, uma vez que desde há 15 anos até hoje, só tem vindo a crescer. Página Exclusiva 48 A Volvo conta com 18 concessionários no país, colocando esta oficina no top 5, onde se realiza serviço de pós-venda e reparação de pesados. Esta classificação provém do melhor rácio nacional de gestão/serviço, a nível da Volvo. A Eduardo Coelho Lda. conta com 17 colaboradores. Dois sócios e nove mecânicos são colaboradores diretos, e os restantes são colaboradores indiretos, ligados sobretudo à manutenção do espaço e logística. Com um mercado nacional amplamente distribuído, a empresa aposta no serviço após-venda, reparação e venda de peças. “95% da faturação provém de serviços prestados a veículos pesados Volvo ou a máquinas industriais”, refere Carlos Pinho. Apesar de a empresa estar sediada em Arouca, possui clientes de Bragança a Lisboa, sendo maioria de fora daquela localidade. A máxima do grupo Eduardo Coelho Lda. é prestar um serviço de excelência. Têm clientes que se deslocam de longe à oficina, pois a qualidade dos seus serviços é superior e as facilidades, quer de pagamento quer de resolução imediata de avarias são excelentes. “Todos dias lido com clientes insatisfeitos, não com a empresa mas pela razão que os faz necessitar dos meus serviços, por isso é preciso reparar bem, à primeira e ao mínimo custo; assim como cativar o cliente, reparar a avaria e ganhar dinheiro”, diz o empresário. Como qualquer negócio hoje em dia, o ramo automóvel de venda e apósvenda, está em baixo crescimento tendo o mercado verificado uma queda na ordem dos 50%. O director diz ainda que tem clientes fidelizados com décadas de trabalho em conjunto e sempre fidelizados à casa. Mais-Valias A vantagem do grupo é estar ligado à Volvo, que é uma referência. “Tem bons carros, bons motores, boa formação dos técnicos e bom acompanhamento com os concessionários”, refere Carlos Pinho. “Isto permite estar na vanguarda do negócio. Apesar de ser o único concessionário certificado em Arouca, a Portugal Inovador Volvo exige critérios para acompanhar a sua forte imagem. O sucesso da empresa é reflexo da exigência e imagem da marca”, afirma o director. Uma mais-valia da empresa passa por não ter concorrência, mas sim parceiros. A própria política da marca defende essa troca e partilha de interesses e serviços. O mercado está difícil, houve uma retracção muito acentuada e as empresas estão com dificuldades, devido sobretudo a custos operacionais. No entanto, a Eduardo Coelho Lda., cresceu quase 50% nos últimos cinco anos e isso deve-se à dedicação e a nunca virar as costas ao cliente. Para além da boa gestão, Carlos Pinho conta com uma boa equipa, muitas vezes pronta a prestar assistência ao fim-de-semana e, como o mesmo referiu, é preciso “vestir a camisola”. Esta dedicação reflecte-se num crescimento de 9%, ainda a meio deste ano. A empresa faz um balanço diário com programas de gestão e facturação de fábrica, criados pela Volvo, que possibilita perspectivar diariamente os lucros. Futuro No futuro, os objetivos vão ser sempre os mesmos: “Fazer sempre o mais possível, pois o dia só acaba quando o trabalho é feito e com o máximo de rentabilização. Só uma pessoa sem ambição é que não quer crescer, sempre com a garantia de ter uma salvaguarda financeira. O mal de muitas empresas que estão a abrir insolvência é trabalharem sem margem de manobra”, conclui Carlos Pinho. Com funcionários há 35 anos, orgulha-se de lhes ter pago sempre no dia combinado, fruto de uma gestão rigorosa e seriedade no negócio. O empresário refere ainda que a subida de divisão do F.C. Arouca “é uma mais-valia para a localidade, bem como para o crescimento comercial”, e diz ainda que tal como numa empresa, ou até mesmo numa família, “a gestão feita pelo presidente do clube é um exemplo para todas as instituições”, elevando Arouca no panorama nacional. pantone 072 blue Zona Industrial da Farrapa 4540-267 CHAVE - AROUCA Página Exclusiva 49 Telf. 256 410 940 • Peças 256 410 941 Portugal Inovador Referência na região A Alumisoares é especializada em construções em alumínio. A perfazer 20 anos de existência, a empresa de Arouca começou por conquistar o mercado local e hoje já abraça o mercado externo. Carlos Soares fundou a Alumisoares juntamente com a esposa, Lurdes Soares, em 1994. O fundador da empresa já trabalhava no ramo e decidiu lançar-se no mercado com o seu negócio. Iniciou a empresa nos fundos de uma casa e desde então o percurso da Alumisoares só conheceu o crescimento. Há seis anos a Alumisoares investiu cerca de 400 mil euros em novas instalações amplas com exposição de materiais e área fabril e na aquisição de novas máquinas. Esta foi uma mudança não só necessária, mas também benéfica para o percurso da empresa, “nunca recorremos a fundos ou subsídios, investimos sempre com capitais próprios e nunca terminamos um ano com prejuízos”, revela Lurdes Soares. A Alumisoares começou por abordar o mercado regional e hoje abraça o desafio do mercado externo, estando já a trabalhar em França. Zona Industrial da Mata, Lote 13 4540-177 Arouca Tel: +351 256 948 354 • Fax: +351 256 948 353 E-mail: [email protected] Página Exclusiva 50 Com serralharia própria, a Alumisoares faz todo o tipo de construções em alumínio, sejam caixilharias para janelas, fachadas, divisórias, portões, portas e gradeamentos. Todos os materiais são feitos por medida e com uma paleta de cores variadas e no caso de janelas, a empresa também aplica qualquer tipo de vidro necessário, além de fazerem a montagem no local e prestarem assistência quando necessário. Actualmente com seis colaboradores, a Alumisoares divide em partes iguais a percentagem do seu volume de negócios entre mercado interno e mercado externo. A empresa incide mais o seu volume de trabalho em obras para o mercado particular. No futuro, é objectivo da empresa aumentar a percentagem de trabalho para o mercado exterior. Arougranitos: a impulsionar o sector da pedra A Arougranitos é actualmente uma das maiores empresas transformadoras de rochas ornamentais, do distrito de Aveiro. Executa todo o tipo de trabalhos em mármores e granitos, nacionais e estrangeiros. Contudo, desde o ínicio de actividade até à presente solidez no mercado, foi necessário uma adaptação e aceitação ao mercado. Criada em 1994, pelos irmãos Antero e Fernando Peres de Andrade, as primeiras instalações localizavam-se no lugar de Romariz, freguesia do Burgo. “O objectivo inicial seria o sector funerário, que apresentava maior estabilidade, mas o mercado começou a evoluir e tivemos que nos adaptar. Os clientes começavam a ser mais exigentes e objectivos. Entre 1995 e 1999 tinhamos um cliente no Luxemburgo que comercializava aproximadamente 70% do que produzíamos. O volume de produção começou a aumentar e havia a necessidade de adquirir novas máquinas, mais qualificadas e mais robustas, que acompanhassem o mercado”, admite o sóciogerente Fernando de Andrade. No entanto, com esta evolução no sector da produção tornou-se im- prescindível a criação de um novo espaço. “Decidimos comprar um terreno maior, e por isso mudamo-nos para a Zona Industrial da Farrapa, isto já há 11 anos, e considero que foi a melhor opção que fizemos se assim não fosse teríamos estado a adiar a morte, lentamente”, assegura-nos Fernando de Andrade. “Em 2006, mais uma vez tivemos que modernizar e criamos o sector de serração de blocos. Neste grande investimento foram adquiridas novas máquinas de corte da pedra, uma delas é capaz de trabalhar, automaticamente, cinco dias seguidos. O mercado estava saturado de pedra miúda e tivemos que nos preparar para trabalhar com pedra em grosso”, salienta Fernando Andrade. Através da experiência adquirida e da formação contínua, a Arougranitos, tem capacidade para suprir as necessidades dos seus clientes, através de um aconselhamento técnico, competente e personalizado, apoiado por um sistema produtivo de tecnologia avan- çada. Toda esta evolução deve-se a um vasto leque de clientes e a uma equipa de trabalho profissional, responsável e ambiciosa, que, a cada produto acabado, leva o nome desta empresa mais longe. Se 2013 vai ser um ano de crise, por enquanto, não se está a reflectir no sector produtivo desta empresa. “Até ao final do ano já temos trabalho assegurado e temos vários objectivos para o futuro, um dos quais será a construção de novas instalações para o sector administrativo bem como a aquisição de maquinismos que nos permitirão contundir os restos de pedra”, conclui Fernando de Andrade. Zona Industrial da Farrapa, Chave 4540-267 Arouca Telefone: 256 428 256 Fax: 256 428 258 E-mail: [email protected] Página Exclusiva 51 Portugal Inovador A estrela do mundo electrónico A Digistart nasceu nos anos 2000, porém, não é por ter raízes no passado que por lá se manteve, antes pelo contrário. É uma empresa do passado, mas que trabalha a pensar no futuro. Comercializam, essencialmente, inteligência… Por outras palavras, o segredo do sucesso desta empresa é o saber – aliado à experiência – necessário à automatização de máquinas industriais. A empresa Digistart, que nasceu em Arouca, é uma marca que trabalha para o sector dos moldes, metalomecânica, ramo automóvel, aeronáutica, telecomunicações, ou seja, tudo o que envolva robótica e máquinas de controlo numérico. António Santos, sócio-gerente da Digistart, conta-nos que abriu “a empresa em nome individual no início da década de 80, uma altura em que pouco ou nada havia em Portugal ao nível Página Exclusiva 52 do comando numérico (CNC), cheguei até a montar mais de meia centena de rádios locais”. Contudo, o desejo de inovar e crescer esteve sempre presente em António Santos. “Comecei por fazer parcerias com empresas detentoras de tecnologia, o que para mim se tornou num grande segredo e continua a ser, analisei várias máquinas e a tecnologia que traziam, e das quais mais de 90% da tecnologia incorporada é Siemens”, revela. Com o aperfeiçoamento da tecnologia, o engenheiro de formação decidiu estabelecer parceria com esta empresa líder mundial, Siemens, há mais de duas décadas, entre outras, fontes de tecnologia que incorporam os equipamentos montados nesta empresa. “A parceria e o facto de passarmos a montar novas máquinas nas suas instalações permitiu-nos oferecer novas soluções aos nossos clientes, aumentando o índice de rentabilidade das unidades de produção. Ao mesmo tempo, facilitou-lhe o contacto com novos clientes: Autoeuro- pa, Roca, Manitowoc Crane Group Portugal, Grohe, Ogma - Indústria Aeronáutica de Portugal SA. Ser parceiro da Siemens abre portas que doutra forma não conseguiríamos transpor”, admite António Santos. Com poucos funcionários efectivos, a Digistart trabalha para todo o país, para o Brasil e Espanha e sente necessidade de alargar o seu quadro de pessoal, mas o sócio-gerente afirma ser difícil encontrar licenciados com capacidades para enfrentar o serviço que lhes destina a curto prazo. “A formação a nível técnico é má, o que obriga a que a empresa tenha de dar formação”. Novidades: Soldadura Audio profissional Video led Reparações Placas electrónicas Reparação de Reguladores Portugal Inovador A referência na panificação arouquense Ângelo Miranda e José Augusto assumiram há cerca de cinco anos a gerência da União Panificadora Central Arouquense – local onde trabalhavam há 27 e 32 anos, respectivamente – quando a empresa estava numa fase menos positiva. Hoje, consideram que a aposta não poderia ter sido mais positiva. Em Arouca, o tempo parece ter parado. Há bonitas tradições que se mantêm e que contrariam a evolução dos tempos conjugando-se numa harmoniosa junção entre o presente e o passado. Por aqui, o saco do pão ainda é deixado de madrugada à porta de casa, acabado de cozer, mais fresco é impossível. É a União Panificadora Central Arouquense que se encarrega de proporcionar à sua população um pequeno -almoço sem necessidade de deslocação à padaria. “São tradições que fazemos questão de manter e que sabemos que são rotinas importantes para os nossos clientes. Esta distribuição porta-a-porta constitui ainda cer- ca de 50% da nossa produção e não me parece que esteja para acabar”, garante Ângelo Miranda. Com uma enorme diversidade de produtos à disposição, a qualidade é uma garantia da empresa que festejou em Maio 48 anos de actividade. A grande aposta é no pão que é desde sempre a grande mais-valia da União Panificadora. “Sabemos que é na padaria que somos fortes e, por isso mesmo, vamos continuar a apostar nessa vertente. Uma das nossas grandes particularidades é o facto de ainda cozermos o pão em fornos a lenha, dando-lhe muito melhor sabor”, explica o gerente. Pão tradicional, italiano, integral, de mistura, toda esta variedade é confeccionada ainda pelas mãos dos padeiros, dispensando ao máximo a maquinaria. Com uma frota de seis carros e 27 trabalhadores, a empresa encarrega-se de distribuir a sua padaria e pastelaria por praticamente todos os estabelecimentos de Arouca: desde a restauração, às escolas, supermercados ou lares, nenhum dispensa a frescura, qualidade e o sabor tradicional desta panificadora. Para acompanhar a evolução do mercado e, principalmente, os pedidos dos clientes, a União Panificadora Central Arouquense conta recentemente com uma padaria em frente ao Agrupamento de Escolas de Arouca e um pequeno posto de atendimento aos clientes bem no centro do concelho. Ângelo Miranda conta que houve a “necessidade de ter uma casa de referência com atendimento ao público. O facto de termos já 48 anos e não termos uma casa dessas era uma grande lacuna. As pessoas já nos conheciam muito bem e procuraramnos mal inaugurámos esses estabelecimentos. Foi uma óptima aposta”. Com a subida do Arouca à 2ª divisão, Ângelo Miranda considera que irá haver uma revolução positiva no comércio do concelho, o que irá, certamente, interferir directamente com a própria União Panificadora Central Arouquense. União Panificadora Central Arouquense, Lda. Padaria • Pastelaria • Pão Quente Rua Dr. Teixeira de Brito | Apartado 55 | 4544-909 AROUCA Telefone 256 944 321 - 256 944 179 Página Exclusiva 53 Portugal Inovador O seu especialista em viagens A Cambratur é uma agência de viagens diferente. Não se limita a vendê-las. Aqui poderá também alugar um carro e conhecer Arouca. Esta empresa, para além da sua área de negócio principal, tem também como missão dinamizar e inovar o turismo nacional, mas principalmente, o arouquense. Actualmente muitos são os que têm por hábito comprar viagens, reservar hotéis, alugar carros, tudo pela Internet. Até aqui tudo bem. Se não acontecer nenhum imprevisto. Mas, e se o voo é cancelado? Ou se o hotel não é propriamente como aparecia nas fotografias do site? Ou se a vossa reserva não ficou gravada na agência? A quem reclamam? Pois, a ninguém. Raramente os sítios da Internet se responsabilizam por qualquer imprevisto que aconteça numa viagem. Na Cambratur, não tem que se preocupar com nada. Escolhe o seu destino de sonho, ou um fim-de-semana romântico, ou até mesmo umas miniférias radicais e não tem que se preocupar com mais nada. José Duarte, um dos sócios da Cambratur em parceria com Manuela Sousa, considera que essa é mesmo a mais-valia de comprar uma viagem através de uma agência: não tem que se preocupar com nada e tem quem se responsabilize se algo correr mal. Consciente da actual situação económica do país, a Cambratur coloca à disposição viagens a preços competitivos, com um atendimento personalizado e um serviço de qualidade. José Duarte enfatiza que a total satisfação do cliente é a sua maior prioridade. Para isso, desenvolveu também uma parceria com um Rent-a-Car através do qual o cliente poderá conhecer as pequenas maravilhas que Arouca tem para oferecer. Disponibilizando mini-bus de 9, 16 ou 26 lugares, a Cambratur permitelhe realizar vários circuitos turísticos para explorar a história, as valências e os ex-líbris que caracterizam o concelho. Desde o Mosteiro que salta à vista mal se chega ao centro, passando pela Capela da Misericórdia ou pelos pelourinhos espalhados pela vila, nada é esquecido. Não deixe de se deliciar com a doçaria con- ventual ou de calcorrear pelo Geoparque de Arouca. Como vê, estão reunidos os ingredientes para poder recorrer à Cambratur com total confiança de que todos os seus desejos para uns dias de lazer serão planeados ao pormenor. Comece a relaxar mesmo antes de ir de férias. A Cambratur trata do resto. Av. 25 de Abril, 26 B 4540-101 Arouca Aveiro - Portugal Telefone: 00351 256 941 920 Fax: 00351 256 943 028 E-mail: [email protected] www.cambratur.com T.P.R.P. Alvará Nº365/2010 | RNAVT Nº2512 Página Exclusiva 54 Cambratur AROUCA Viagens e Turismo Portugal Inovador O parceiro do pequeno agricultor É em Arouca que se situa a Agromansores. Desde a maquinaria até aos acessórios para o pequeno agricultor, a empresa está preparada para recebê-lo com profissionalismo e um atendimento altamente personalizado. Vera e Vítor Santos, irmãos, passeavam desde muito jovens pela empresa do pai, Afonso Gomes dos Santos que se dedicava ao comércio e reparação de motocultivadores e reboques agrícolas, ganhando o gosto pelo trabalho do progenitor. Vera costuma dizer, em tom de brincadeira, que a administração em conjunto com o irmão foi uma “gerência por herança”, uma vez que Afonso acabou por falecer no local de trabalho. No entanto, os seus filhos viram este infortúnio como uma mensagem, levando a bom porto a Agromansores e tornando-a na referência que é hoje. Dedicando-se à importação de motocultivadores da marca italina Valpadana e de tractocarros Erreppi, a Agromansores tem também assistência técnica pós-venda e está pre- parada para fazer qualquer tipo de reparações. “Temos bastantes modelos disponíveis, em que os mais vendidos são os motocultivadores Valpadana Blitz 80 e 120. Quando os clientes nos procuram gostamos de saber para que finalidade querem a máquina porque, por vezes, não têm muita noção. Acabamos por servir como conselheiros, mostrandolhes o equipamento mais indicado para o trabalho que irão realizar”, explica Vera Santos. Acrescenta ainda que cada equipamento pode ser adaptável às necessidades do cliente através da aplicação de acessórios indicados para o efeito. “Qualquer pessoa pode manobrar as nossas máquinas. Enquanto há 15 anos eram necessárias duas horas para dar uma pequena formação ao cliente para saber funcionar com o equipamento, actualmente bastam uns 30 minutos. É tudo muito mais simples e intuitivo”, descreve a empresária, explicando que cada máquina tem as suas normas internacionais de segurança para evitar qualquer tipo de acidente. Apesar de terem sentido o ano passado a crise que se tem vivido em Portugal, Vera Santos conta que tudo mudou no início de 2013 quando resolveram fazer algumas alterações na gestão da Agromansores, começando pela variedade de produtos e por uma maior abrangência na oferta ao cliente. “Resolvemos apostar na diversidade e numa maior oferta de máquinas e peças. O facto de termos colocado também os nossos produtos em exposição tem atraído mais clientes e surpreendido os que já eram fidelizados e não tinham noção que temos muito mais a oferecer do que pensavam”, conta a empresária. Servindo o consumidor final da região e, através de revenda, o Continente e as ilhas, passa agora pelos planos da gerência a internacionalização, adaptando-se desta forma a um mercado cada vez mais globalizado e exigente. MOTOCULTIVADORES | TRATORES | MOTOENXADAS Rua Castêlo - Mansores | 4540-428 Mansores | Tel. + 351 256 921 253 | Telm.+ 351 937 214 435 Email: [email protected] | www.agromansores.pt Página Exclusiva 55 Portugal Inovador Situada no ambiente bucólico da região de Arouca, a Quinta da Vila é um empreendimento de turismo rural situado em Alvarenga, em pleno território do Arouca Geoparque. O encanto de um território preservado A Quinta da Vila é um projecto de turismo rural criado por Alfredo Peres, em Dezembro 2005. Cansado da agitação de uma vida profissional ligada ao sector comercial, o empresário decide mudar de vida, investindo num projecto de turismo rural na aldeia de Alvarenga. Reabilitando alguns imóveis da Quinta, património familiar, Alfredo Peres confere-lhes uma utilidade turística. “Este é um projecto muito pessoal, que considero ser também proveitoso para a região e que está assente numa relação de proximidade com os hóspedes. As palavras de incentivo de quem nos visitava e o ‘passa-a-palavra’ gerado pelos nossos hóspedes, fez-nos acreditar que tínhamos condições para crescer nesta actividade”. Assim, em 2010, o empresário avança para a segunda fase do negócio, que consistiu na reabilitação de um outro edifício, com mais cinco quartos, uma sala para pequenos eventos e um espaço exterior com piscina privativa. A par do desenvolvimento da Quinta da Vila, surge o projecto do Arouca Geoparque, criado em 2007 e que integra, desde 2009, a Rede Europeia de Geoparques, sob a tutela da Unesco. “Tornamo-nos associados desse projecto, que trouxe à região uma projecção e distinção internacionais, no âmbito do turismo natureza. A união de esforços entre todos os parceiros, permitiu-nos colocar ao dispor dos nossos hóspedes uma série de actividades desportivas e de lazer para ocupação dos seus tempos-livres, para além dos roteiros turísticos/culturais/gastronómicos, que já disponibilizávamos antes a quem nos visitava”. A região de Arouca tem-se destacado por manter uma dinâmica empresarial muito saudável e de crescimento que parece andar em contraciclo com a panorâmica nacional, permitindo a Alfredo Peres manter boas perspectivas de ocupação para os restantes meses do ano. Para além disso, o empresário acredita que, “a subida do Arouca à Primeira Liga vai impulsionar a cobertura mediática da região que, associado ao trabalho desenvolvido pelo Arouca Geoparque e seus parceiros, vai cativar os visitantes com uma série de roteiros e actividades que satisfazem todos os públicos”. Em final de conversa, Alfredo Peres apresenta-nos a terceira fase do projecto Quinta da Vila que passará pela reabilitação de um terceiro edifício - com mais quatro quartos e uma sala de refeições, para serviço exclusivo aos hóspedes da Quinta da Vila. Este projecto, já pensado e estruturado, está à espera da melhoria da conjuntura económica para avançar. www.quintadavila.pt | [email protected] | T. +351918528478 Página Exclusiva 56 Portugal Inovador Indústria da Madeira A Mário Alves e Manuel Alcides Lda. é uma empresa que labora no ramo da exploração florestal nos distritos do Porto e Aveiro. Mário Alves é um empresário com uma vasta experiência no ramo que incutiu no filho, Manuel Alcides, a paixão pela profissão de madeireiro. Trabalhando durante décadas a título pessoal, em 2001, pai e filho abrem uma empresa em parceria, com sede em Arouca. “O meu pai tem muitos anos de experiência no ramo e eu acompanho-o desde sempre”, explica, em conversa com a revista Portugal Inovador, Manuel Alcides. O trabalho desenvolvido pela Mário Alves e Manuel Alcides Lda consiste na compra e corte de árvores a proprietários privados. “Efectuado este trabalho, é feita a selecção da madeira por categorias, sendo depois distribuída, em transportes próprios ou alugados, pelas indústrias que requisitam esse serviço; ou armazenada em stock nas instalações da firma. Actualmente, com a queda da construção civil e do mercado mobiliário, 80% da matéria-prima da Mário Alves e Manuel Alcides Lda. é o eucalipto, destinado essencialmente para a indústria da celulose. Num mercado muito dependente da lei da oferta e da procura, matérias-primas como o pinho – destinado à construção e ao sector do mobiliário – obtiveram uma queda de 50% no seu valor. Esta é uma profissão que requer muita perspicácia e poder de avaliação, dado que o madeireiro tem que avaliar “a olho nu” a qualidade e o peso da matéria -prima. Foi do avô e do pai, Mário Alves, que Manuel Alcides absorveu esta experiência. A Mário Alves e Manuel Alcides Lda trabalha com as maiores em- presas a laborar em Portugal no ramo da celulose, sendo que o seu mercado maioritário é Espanha. “Vendemos madeira por grosso durante todo o ano e, neste momento, temos stock para cerca de três meses, sendo que a venda média diária ronda as 200 toneladas”, explica o empresário. “Hoje, por exemplo, enviamos sete camiões para Espanha”, acrescenta. Este é um trabalho muito absorvente que requer um acompanhamento diário. Manuel Alcides está encarregado de administrar o dia-a-dia da empresa, enquanto que Mário Alves continua a empregar a sua experiência com visitas diárias às explorações. Mário Alves Tlm. 965261845 Manuel Alcides Tlm. 962749935 SEDE: Escariz - Arouca DEPÓSITO DE MADEIRAS: Sta. Maria da Feira Página Exclusiva 57 Portugal Inovador Factor de qualidade Sediada em Arouca, a ControlFactor Belém, Lda produz calçado para marcas internacionais. A sua principal meta é a de produzir com qualidade superior, assumindo primordial importância um sistema de gestão da qualidade, e um quadro de pessoal competente e empenhado na qualidade, com colaboradores qualificados e em contínua formação. Criada há sete anos, a ControlFactor produz todo o tipo de calçado, seja de homem, senhora ou criança. Há 25 anos ligado ao sector, o empresário António Belém decidiu montar a sua própria empresa e tem conseguido estar na rota do crescimento sustentável. Não fazendo por completo o calçado, na ControlFactor apenas se produzem as gáspeas(que consiste na parte de cima do calçado),de acordo com as especificações técnicas dos clientes . “Digamos que este trabalho corresponde entre 65% a 75% do trabalho de fabrico do calçado. Um trabalho que requer muita manufactura no corte dos materiais, na costura e na colagem das peças”, salienta António Belém. A empresa produz actualmente para grande marcas internacionais como a Ecco e Gabor, entre outras. Anualmente, a produção da ControlFactor varia entre os duzentos e os duzentos e cinquenta mil pares. Um dos grandes investimentos da ControlFactor está na formação dos colaboradores, “temos dificuldades em arranjar pessoas qualificadas para trabalhar no ramo do calçado”, refere o gerente da ControlFactor. “Creio que é o parente pobre da indústria e quase ninguém quer trabalhar neste ramo”, refere António Belém sobre um dos motivos da falta de mão-de-obra especializada para trabalhar no sector do calçado. Este é um facto que contrasta com o andamento do mercado no sector pois, “hoje, muitas marcas que fazem o calçado na China ou na Índia querem trazer para Portugal a sua produção”. Contudo, segundo o empresário, “as marcas querem pagar os preços que pagam lá. Por vezes, as empresas pedem-nos que façamos reparações de calçado fabricado nesses países e os empresários começam a reparar que o barato sai caro”, acrescenta o António Belém. O mercado é bastante competitivo mas, refere António Belém, “temo-nos adaptado bem à mudança e às necessidades dos nossos clientes, estamos, inclusive, a desenvolver parcerias com atuais e novos clientes que no seu calçado usam novos produtos e tecnologias”. A par da formação, a Controlfactor Belém tem investido, e pretende continuar a investir, na aquisição de máquinas automáticas e computadorizadas “proporcionando um ganho em produtividade sem perder a qualidade” acrescenta António Belém. CONTROLFACTOR BELEM, LDA Zona Industrial S. Domingos, Lote 10 4540-177 Arouca Tel. 256 940 180 Fax 256 940 189 Página Exclusiva 58 Portugal Inovador Um novo conceito em Arouca O Assembleia Wine Bar & Restaurant é um espaço de referência em Arouca que marca um novo conceito na localidade. Um espaço onde depois de degustar uma deliciosa refeição com os sabores da região poderá relaxar no bar e disfrutar um bom momento. Renovado em 2012, o Assembleia Wine Bar & Restaurant marca um novo conceito na vila de Arouca. O local contempla agora dois espaços, o restaurante e bar, com uma decoração moderna e vanguardista. A renovação do espaço foi possível graças a uma candidatura a fundos comunitários, pretendeu melhorar e dotar o espaço de melhores condições, mais atractivas e com mais valências. O Assembleia Wine Bar & Restaurant, é um restaurante temático, integrado no território Arouca Geoparque, um território de excelência natural, turística e cultural e onde podemos observar fenómenos geológicos únicos no mundo reconhecidos pela Unesco. Na ementa do restaurante, os nomes dos pratos surgem associados aos geosítios como as Espetadas Geodésicas, os Meandros do Paiva, o Fóssil de Bacalhau sabores convidativos, com destaque para as Geo-Carnes como a Postinha Arouquesa. Sendo um espaço mais formal, o restaurante tem capacidade para 70 pessoas e apresenta uma ementa variada, onde os sabores da região e a raça arouquesa dominam o cardápio. Durante todo o dia e até às duas horas da madrugada poderá degustar receitas mais elaboradas e de requinte até aos pratos mais simples. Depois de uma boa refeição no restaurante, poderá disfrutar a seguir no espaço do bar ou até na esplanada nos dias ou noites mais quentes. Com lugar para 50 pessoas, no espaço de bar vai poder relaxar a seguir a uma boa refeição na companhia de um cocktail ou um digestivo. Com a subida do clube de futebol da terra ao escalão principal este ano, o comércio local vê neste facto uma ajuda para combater a crise: “A subida do FC Arouca trouxe ainda mais prestígio para a região, será uma forma de promoção e de divulgação que trará com certeza uma nova dinâmica à restauração local, muito bem-vinda em tempos de crise”, salienta Nuno Costa, sócio-gerente do Assembleia. O lema do Assembleia Wine Bar & Restaurant é proporcionar um serviço de excelência, aliando a cultura à degustação, um espaço marcante onde com certeza será bem recebido. Página Exclusiva 59 Portugal Inovador Negócio sobre rodas Luís Miguel Pinho e Fátima Pinho apostaram na sua terra Natal para investir num projecto inovador que, apesar da conjuntura económica, tem corrido sobre rodas. O projecto LMP Auto surge em 2004 por iniciativa de Luís Miguel Pinho. Com experiência no ramo automóvel, o empresário decide abrir um negócio próprio no centro da vila de Arouca. Direccionado para a prestação de serviços de electricidade e electrónica, mais tarde, com a integração de novos colaboradores, a empresa alargou as suas valências para as áreas da mecânica geral e carroçaria. “Actualmente, estamos preparados para responder a todas as solicitações através dos nossos serviços próprios ou recorrendo a parcerias com empresas da região”, adianta Luís Miguel Pinho. Em 2009, a LMP Auto surpreende ao avançar para um projecto de mudança de instalações bastante arrojado dada a dimensão do concelho. Sediado na zona industrial de São Domingos, o espaço fornece as condições ideais para acolher um maior número de viaturas – particulares e industriais. “Temos a percepção do arrojo deste projecto, mas não nos restringirmos a cativar clientes da localidade, o nosso parque é diverso e abrange os concelhos vizinhos, refere Luís Miguel Pinho. A LMP Auto foi uma das primeiras empresas arouquenses a tomar a iniciativa de se localizar na zona industrial de São Domingos e, apesar de, com muito trabalho e dedicação, o investimento estar a ter retorno, o empresário lamenta que muitas das promessas feitas por entidades políticas não tenham sido cumpridas, nomeadamente a melhoria das vias de acesso ao centro do concelho: “Muitas das empresas que existiam no arredores e centro da vila eram nossas clientes, mas optaram por mudar de instalações para zonas industriais mais centrais e com boas vias de comunicação. O incumprimento de muitas promessas políticas acabou por afectar o nosso volume de negócio”, lamenta o empresário. Imbuída por um forte espírito de empreendedorismo e proactividade, a LMP Auto está a ultimar os pormenores de um novo projecto, direccionado para o sector da manutenção. Sem revelar pormenores, Miguel Pinho adianta que o negócio passa pela criação de uma marca própria. Uma ideia inovadora que espera apenas o momento adequado para “saltar do papel” e surpreender o mercado. Sempre a pensar no público, a gerência da LMP Auto apresenta constantes promoções que aliciam os clientes fiéis. Com um horário de atendimento alargado, a equipa de colaboradores presta um serviço personalizado, onde a satisfação do cliente é a prioridade. Subida do FC Arouca A gerência da LMP Arouca fala com orgulho da ascensão à Primeira Liga do FC Arouca. “O Arouca é um exemplo de gestão para muitas empresas e para o país em geral. Depois da entrada de Jorge Gabriel como treinador do clube, a região começou a ser mais divulgada”, refere Luís Miguel Pinho. Já Fátima Pinho conclui: “Hoje Arouca é conhecida. É o exemplo de um trabalho sério que vai valorizar toda a região”. Zona Industrial S. Domingos, Lote 7 4540-177 Arouca Tel.: 256 949 589 Fax: 256 948 222 [email protected] www.lmpauto.com Página Exclusiva 60 “Tomba Gigantes” Carlos Pinho é um arouquense de sucesso que, tanto na vida como no futebol, surpreendeu pelo arrojo dos seus sonhos e, muito mais, pela garra com que os conquistou. Empresário no ramo da construção civil, Carlos Pinho esteve presente em conceituadas obras públicas e privadas da região Norte e Centro, nas quais consta a edificação do Estádio de futebol do clube ao qual hoje preside: o FC Arouca. “Desde muito jovem fui apaixonado pelo desporto e sempre acompanhei de perto o percurso do FC Arouca”, recorda em conversa com a revista Portugal Inovador. Quando, há sete anos (2006), assume a presidência do clube, o Arouca competia no campeonato distrital. Carlos Pinho relembra: “Durante a minha campanha, e já depois de ter sido eleito, muitas pessoas questionavam qual o meu objectivo. E a minha resposta era: conquistar a subida do Arouca à Primeira Liga de Futebol”. Perante a dúvida de todos, Carlos Pinho acreditava. “Comecei desde logo a trabalhar a estrutura do clube, apostando na contratação de Jorge Gabriel, conhecido apresentador de televisão, para o cargo de treinador-adjunto de Rui Correia. Para além do grande brio profissional do técnico, a sua entrada no clube funcionou como uma forte campanha de marketing para a região de Arouca”, explica. No espaço de um ano, o FC Arouca sobe da Distrital para a III Divisão e, na época seguinte, integra a tabela da III Divisão C. Um feito que surpreendeu todos os arouquenses e amantes do futebol. Desde a entrada do dirigente, em 2006, até conquista do sonho bastaram sete anos. Foi no passado mês de Maio, após a vitória na penúltima jornada do campeonato, que o Arouca conquistou a presença na I Liga de Futebol, na época 2013/2014. O dirigente atribui este feito ao forte espírito de equipa que se vive nos balneários e que se reflectiu no campo. “A subida é uma vitória de toda a direcção, mas principalmente da união e partilha de objectivos de todos os intervenientes na vida do clube. O espírito forte de equipa permitiu-nos vencer, mas o facto de cumprimos, rigorosamente, com as nossas responsabilidades, permitiu-nos, nas horas cruciais, exigir o máximo dos jogadores”. No espaço de sete anos, o clube passou de 60 associados para cerca de 1500. A subida ao escalão máximo do futebol nacional implica um investimento em termos de infraestruturas desportivas, que estão a ser efectuadas: com a criação de novas bancadas – por forma a atingir o número mínimo imposto de cinco mil lugares – e melhoria das condições dos camarotes presidenciais e de imprensa. A sede do clube será também criada no recinto desportivo A próxima época vai trazer também mudanças no plantel. Para além da entrada de novos jogadores, Pedro Emanuel assumiu a direcção técnica do Arouca, mais um sonho concretizado por Carlos Pinho. “Sempre admirei a raça e postura do Pedro Emanuel, enquanto jogador; e assim que ele iniciou a sua carreira como treinador, ambicionei trabalhar com ele”. Para a próxima época, Carlos Pinho estipula como meta a manutenção do Arouca na Primeira Liga: “Não duvido que o consigamos fazer”. E hoje, seguramente são poucos aqueles que duvidam da concretização dos seus sonhos. Página Exclusiva 61 Portugal Inovador Avenida das Forças Armadas, 125 - 2ºB (Edifício Open) | 1600-079 LISBOA Tel. (+351) 21 780 80 40 | Fax. (+351) 21 794 22 89 | [email protected] | www.euromadiport.pt A sua revista empresarial Página Exclusiva 62 Portugal Inovador Desafiando a imaginação… A Tapeçarias Ferreira de Sá é uma empresa familiar, sediada na freguesia de Silvalde, no concelho de Espinho, que prestigia o nome de Portugal alémfronteiras. A Portugal Inovador foi conhecer a dinâmica e o espírito de entrega desta família à arte das tapeçarias tradicionais. Fundada por Joaquim Ferreira de Sá, um empresário com uma notável visão para o negócio, a empresa, já nessa época, apostava na internacionalização como mercado primordial. Página Exclusiva 64 Em 1964, a morte prematura do fundador impeliu a filha, Maria Carlinda Ferreira de Sá, a dar continuidade a todo o trabalho desenvolvido. Foi uma fase conturbada – tendo em conta as circunstâncias –, mas superada com sucesso e com muita dedicação, devido à grande capacidade de comunicação e negócio demonstradas pela empresária. “A nossa mãe foi obrigada a assumir a administração de um modo repentino, mas reconhecemos que o fez com todo o mérito e prestígio. Mesmo hoje, estando já afastada dos negócios, continua a ser uma peça fundamental e um exemplo de vida para todos nós”, refere Fernanda Maria Barbosa, actual administradora e membro da terceira geração. Em 1992, a entrada de Fernanda Maria Barbosa na empresa marca o início da passagem de testemunho para a terceira geração, que apostou, desde o início, na formação, inovação, e melhorias tecnológicas. Assim, a administração da Tapeçarias Ferreira de Sá é hoje liderada por Fernanda Maria Barbosa, formada em engenharia têxtil, com o apoio dos irmãos, Joaquim Carlos Barbosa, licenciado em gestão de empresas director financeiro - e Maria Cristina Barbosa, formada em engenharia civil e responsável pelo departamento de produção. Nuno Miguel Barbosa, arquitecto, faz também parte desta equipa, sendo o responsável pelo marketing e imagem da empresa. Portugal Inovador Hoje, a Ferreira de Sá vive momentos de prosperidade e reconhecimento além-fronteiras, fruto do seu investimento em tecnologia e investigação. “A prioridade desta casa é a inovação e a diferenciação. Estamos constantemente em busca de novas soluções produtivas e de matérias-primas, de forma a satisfazer e a superar as expectativas dos clientes. Toda a nossa produção é controlada e monitorizada, desde a concepção do projecto até à embalagem. Cada carpete tem um bilhete de identidade e isso é um luxo muito apreciado pelos nossos clientes. Os valores da empresa prendem-se com a produção de tapeçarias com elevada qualidade, numa orientação para a eficiência da empresa e uma constante melhoria da organização”, introduz Cristina Barbosa. Sendo uma referência no ramo das tapeçarias tradicionais na Europa, a terceira geração assume a ambição de liderar, a médio prazo, o mercado mundial. “Desde 2009, tem sido estratégia da Tapeçaria Ferreira de Sá reforçar a sua competitividade e presença nos mercados internacionais. Nesse sentido, temos em curso projectos no âmbito do QREN, ao nível da inovação e qualificação, que estão a ser apoiados por entidades públicas como o AICEP e o IAPMEI, financiados por capitais próprios e pela Banca”, reforça Joaquim Carlos Barbosa. Com 67 anos de história, a Tapeçarias Ferreira de Sá trabalha com as mais destacadas marcas e instituições nacionais e internacionais, afirmando-se como uma empresa pró -activa e inovadora, com um serviço ao cliente de excelência. O trabalho minucioso dos seus talentosos artesãos, aliado a um artístico departamento de design e ao envolvimento de todos os colaboradores, permite que cada peça seja uma obra-prima intemporal. “Recorremos às melhores matérias-primas que passam desde o puro linho, à seda vegetal e à pura lã por forma a oferecer aos nos- sos clientes carpetes de luxo, resistentes e com elevada durabilidade”, garante Maria Carlinda Ferreira de Sá. A nível nacional, a empresa tem como referência a colecção desenvolvida com o conceituado Arquitecto Siza Vieira, bem como todos os notáveis clientes, de diversas áreas, que colaboram com a empresa. “Produzimos também, a pedido da Câmara Municipal do Porto e da Diocese do Porto, o tapete exposto na varanda da Câmara, aquando da passagem do Papa Bento XVI”, acrescenta Fernanda Maria Barbosa. A nível internacional, Dior, Arena ou Volvo são apenas algumas marcas que transportam os tapetes da empresa para os cinco continentes. Em mãos, a Tapeçarias Ferreira de Sá tem um grande projecto na Rússia, para os próximos Jogos Olímpi- cos de Inverno. É também um grande orgulho para a administração anunciar a parceria com o conceituado arquitecto Frank Gehry. Este projecto tem por base transpor para tapeçarias as telas criadas pelo artista canadiano. “Este projecto é grandioso ao nível do design e da criatividade, devido à associação de cores e técnicas muito complexas”, explica Cristina Barbosa. As peças, únicas, serão mais tarde vendidas em leilão prevendo-se que atinjam valores muito avultados. Desde a sua fundação, a Tapeçarias Ferreira de Sá tem vindo a regerse pelos mesmos valores e princípios do seu fundador, construindo relações de confiança e excelência com os seus clientes. Sob o lema “Your Imagination is the Limit”, a empresa promete continuar a “tecer sonhos” e a desafiar a imaginação de todos… Página Exclusiva 65 Portugal Inovador Estar ao lado dos empresários A Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor tem cerca de 1100 associados distribuídos em vários sectores de actividade. Além de apoiar os empresários, a AECBP centra-se na promoção das potencialidades e desenvolvimento da região. A AECBP tem mais de um século de história e tradição sempre do lado dos empresários da região da Cova da Beira. Abrangendo os concelhos da Covilhã, Belmonte e Penamacor, a AECBP tem vindo a orientar a sua estratégia de acção para a atracção de novas empresas e investimentos que desenvolvam a região. Não obstante esse facto, a AECBP não descura o apoio aos cerca de 1100 associados, dividindo-se pelos sectores do comércio, industria, turismo e serviços. Actualmente entre 30 a 40 porcento das empresas da região são suas associadas. No sentido da sua estratégia, a AECBP tem ao dispor dos seus associados um conjunto de serviços orientados para desenvolver o funcionamento das empresas, fomentar a sua competividade e orientá-las também para novos mercados. Por exemplo, o Gabinete de Apoio ao Associado e o Gabinete de Apoio Empresarial estão ao lado das empresas na sua dinamização, elaborando estratégias e aconselhando qualquer investimento, bem como no apoio na área de relações públicas e novas tecnologias de informação e comunicação para a promoção dos seus bens e produtos. O Gabinete Jurídico garante ainda toda ajuda aos seus associados no aconselhamento e Página Exclusiva 66 nos processos inerentes a este campo. Não descurando a área da saúde, higiene e segurança no trabalho, a AECBP tem à disposição um Gabinete Médico, com consultas personalizadas tanto aos seus associados e familiares. A formação dos seus associados e respectivos colaboradores é também um factor basilar na actividade da AECBP. “Para nós a formação é algo demasiadamente sério, temos o objectivo de ajudar as empresas pois se qualificarmos melhor as pessoas que trabalham nas empresas elas vão ter melhores resultados”, salienta Miguel Bernardo, presidente da Comissão Executiva da Direcção da AECBP. Neste sentido, a associação elabora um levantamento das necessidades formativas de cada empresa e tem à disposição formações em áreas diversas como Gestão, Marketing, Secretariado, Contabilidade, Tecnologias Audiovisuais, etc. Além disto, em parceria com a AEP, a AECBP é a promotora do programa Formação PME, o qual tem o objectivo de modernizar a gestão e o funcionamento das empresas através da adequação do seu método de funcionamento geral às novas tecnologias e reforço das competências de empresários e colaboradores. A AECBP está atenta ao actual panorama do mercado nacional e Miguel Bernardo é peremptório em dizer que “os empresários que ainda resistem, são aqueles que superam a vontade com obstinação de concretizar objectivos, e contribuir para o bem comum. Alguns empresários/ PME’s estão a pagar para trabalhar e para ter o seu negócio a funcionar”, salienta o presidente da Comissão Executiva da Direcção da AECBP. Apesar de tudo, a região apresenta inúmeras vantagens únicas, nomeadamente do ponte vista geográfico, dos produtos endógenos e do turismo de serra único no país, “são referências que devíamos saber valorizar”, diz Miguel Bernardo, contudo, “quando uma autoestrada que é projectada para trazer desenvolvimento a uma região, e de repente é portajada, isto torna-se num problema para nós”, conclui o presidente da Comissão Executiva da Direcção. Apesar da crise, vislumbra-se que a instalação do Datacenter da PT na Covilhã possa potenciar o desenvolvimento da região e de outras actividades inerentes e gerar vários postos de trabalho. “Temos uma universidade e massa cinzenta para alimentar essas actividades”, observa Miguel Bernardo. Dados que podem fazer a diferença na região e espantar mais rapidamente o fantasma da crise económica. Portugal Inovador Uma nova marca portuguesa Com apenas dois anos, a NailsForLife é uma marca portuguesa de produtos de estética, cosmética e tratamento de unhas. Criada na Covilhã e com uma loja na cidade, a NailsForLife oferece ainda formação neste sector e pretende expandir-se por todo o país. José Miguel é um jovem empreendedor que, em 2011, na altura sem conhecimento sobre o negócio que hoje tem, decidiu investir nesta área. O embrião da NailsForLife surge em 2009 quando José Miguel fez um estudo de mercado e percebeu que na região não havia fornecedores nem assistência para este tipo de produtos específicos e a formação nesta área só existia em Lisboa e no Porto. A NailsForLife nasce em Fevereiro de 2011 numas instalações exíguas, mas hoje conta com uma loja e escritórios dotados de sala de formação no centro da Covilhã, espaços estes abertos com a ajuda da autarquia covilhanense.Amarca trouxe para a zona Centro e para o Interior do país algo que até então não existia, um extenso leque de produtos de marca própria para estética de unhas, mãos e pés e algumas referências de rosto, corpo e depilação e todos os materiais necessários a esta actividade. Não só pelo rol de produtos de unhas de gel, verniz gel, gelinho e estilismo de unhas, a NailsForLife distingue-se no mercado pela formação que presta. A NailsForLife dá formações em manicure e pedicure, com a complementaridade de relaxamento e esfoliação dessas zonas do corpo, e ainda formação avançada em Nail Art, existindo agora uma nova formação em permanente de pestanas. Na NailsForLife as formações são gratuitas, apenas se exige que as formandas comprem os produtos para aprender durante as formações. “Temos formandas de toda a zona Centro e todos os argumentos para as pessoas virem experimentar. Já criámos emprego a muita gente que fez a nossa formação e que arriscaram no seu próprio negócio”, afirma José Miguel. A marca da Covilhã é hoje um negócio sustentável e criado com pouco investimento. Depois de José Miguel ter começado sozinho, hoje tem do seu lado mais nove pessoas que compõem a NailsForlife. A marca já vende para todo o país através da sua loja online e presta todo o apoio técnico e comercial. “Somos uma empresa jovem e dinâmica, não podemos parar, aqui o desafio é diário”, salienta José Miguel. O empresário quer fazer evoluir o seu negócio e está aberto a parcerias e franchising para aberturas de lojas da marca no país. Num futuro a longo prazo, a NailsForLife espera poder vir a fabricar os seus produtos em Portugal, para depois poder vender para outras marcas, ficando assim uma marca e uma empresa totalmente portuguesa. Página Exclusiva 67 Portugal Inovador De Portugal para o Mundo A Joalpe é uma empresa portuguesa, instalada na Covilhã. Fundada em 1984, a Joalpe vai buscar o nome ao seu fundador, José Alves Pereira. Inicialmente, uma vez que na região abundavam muitas confecções, a empresa começou por fabricar cabides, com uma produção de cerca de 50 mil cabides por mês. Mais tarde, respondendo aos desafios do mercado, a Joalpe passa a fabricar produtos em plástico como expositores, cestos para supermercados, divisórias em acrílico, bem como acessórios e componentes para este nicho de mercado. Conquistado o mercado nacional, a Joalpe inicia o seu processo de internacionalização no começo dos anos noventa. Hoje, liderada pela viúva do funda- Página Exclusiva 68 dor – D. Maria da Conceição Gil Duarte Pereira, a Joalpe marca presença, através dos produtos que fabrica, em todos os continentes. Esta unidade do Interior do país fabrica soluções de exposição, organização de estanteria e de facilitação de compra para o sector do comércio, com especial destaque na distribuição (super e hipermercados). A empresa com sede e unidade industrial na Covilhã tem empresasparticipadassemcincopaíses: Holanda, Alemanha, França, Reino Unido e EUA, e ainda distribuidores em Espanha, Itália, Lituânia, Canadá, Rússia e Turquia. Actual- mente, os clientes da Joalpe estão espalhados por todo o mundo e a unidade da Covilhã exporta 85% da sua produção. Produtos O portefólio da Joalpe contempla milhares de produtos. O objectivo da empresa é oferecer ao mercado produtos modernos e extremamente funcionais, com a máxima qualidade, personalizados e à medida das exigências dos seus clientes. Usando matérias-primas como o plástico, a madeira e metal, a Joalpe apresenta soluções como ces- tos de compras, divisórias e perfis, porta preços, divisórias para frio, expositores em madeira com as diversas aplicações de junção como cabides e aplicações para exposição dos produtos, podendo ainda produzir expositores específicos e ainda a respectiva sinalética. Em qualquer um destes segmentos de produtos existem ainda vários produtos complementares que, em conjunto, se apresentam como uma larga variedade de soluções para as necessidades dos clientes espalhados em todo o mundo. “Os nossos produtos têm de ter qualidade, design, serem funcionais e fáceis de usar. São parâmetros a que os nossos produtos têm de obedecer pois o mercado é muito exigente e nós vamos de encontro a essas exigências.”, afirma António Galvão, membro do Conselho de Administração da Joalpe. Todos os produtos da Joalpe são feitos a partir de moldes totalmente fabricados em Portugal. A unidade de produção da empresa é totalmente mecanizada e robotizada, chegando a produzir cerca de dois milhões de cestos de plástico por ano. Para conferir a total qualidade, durabilidade e fiabilidade dos seus produtos, a Joalpe oferece, por exemplo, uma garantia de dois anos para os seus cestos inseridos nas grandes lojas e cadeias de comércio a retalho. produtos mas também para os seus 75 colaboradores. Uma vez que os seus produtos vão estar em contacto com alimentos, por exemplo, é prioridade da empresa que os seus materiais sejam de extrema qualidade e o produto final não seja nocivo para a saúde. Logo a esse nível, a Joalpe consegue ultrapassar a concorrência asiática, que apesar de ter produtos a menor preço, estes não oferecem as melhores garantias de segurança e fiabilidade. Em termos ambientais, a Joalpe já produz artigos totalmente feitos a partir de plástico reciclado resultante, em boa parte, da reutilização dos desperdícios da sua produção. A Joalpe estabeleceu como objectivo a obtenção, até final de 2014, das certificações da qualidade, ambiente e segurança no trabalho. Previsto está também um investimento apoiados por fundos do QREN, cujos principais vectores estratégicos assentam na dotação da empresa de tecnologia produtiva de última geração, bem como tornar a empresa energeticamente auto-suficiente, sustentável e eficiente. Além disto, a Joalpe é das únicas empresas portuguesas certificada pela APCER com a certificação em responsabilidade social, SA 8000. Este facto é bem revelador da preocupação da empresa com os seus colaboradores. Futuro Sempre com um pensamento inovador e a perspectivar novos produtos, a Joalpe tem um Departamento de Investigação e Desenvolvimento com a intenção de estar sempre um passo à frente no mercado e apostar na qualidade e inovação dos seus produtos. “Felizmente a crise que estamos a atravessar ainda não nos afectou muito, pois a nossa estrutura encontrase orientada para o mercado externo. Agora estamos a tentar entrar nos mercados com economias emergentes como Brasil, Colômbia, Angola, Moçambique e África do Sul”, enuncia António Galvão. Para Fevereiro do próximo ano, a Joalpe marcará presença na maior feira internacional do sector em Dusseldorf, na Alemanha, onde irá apresentar um leque de novos produtos. ertificação Social C e Ambiental As preocupações centrais da Joalpe vão para a qualidade dos seus Página Exclusiva 69 Portugal Inovador À conquista do mercado português Sedeada na Covilhã, a Serragel dedica-se à produção e comercialização de produtos alimentares congelados, sendo a transformação e comercialização de peixe congelado o core business da empresa. Caracterizado pelo seu dinamismo e espírito empreendedor, Luis Santos abre a sua segunda filial na Lousã em 2010 e mais recentemente adquire uma terceira filial em terras alentejanas, nomeadamente em Montemor-o-Novo, demostrando desta forma a vontade de conquistar o território nacional. À conversa com o gerente da Serragel, Luís Santos, rapidamente se percebe a razão pela qual esta empresa é um exemplo de sucesso no Interior do país. Costuma-se dizer que o exemplo vem do topo e, neste caso, não é excepção. O gerente, a par da esposa, Adelina Santos, tem vindo a construir um império na indústria dos congelados, transformando em êxito cada empresa que gere e aumentando exponencialmente a facturação a cada ano. Mas Luís Santos considera que nada teria sido possível sem o auxílio da sua família, dos seus colaboradores e dos seus fornecedores e parceiros de longa data. “Somos uma família, o que nos permitiu evoluir ao longo destes anos com maturidade, consciência e solidez. Criámos a empresa em 1989 e, desde então, em conjunto, temos conseguido alcançar todas as metas por nós delineadas e desta forma alcançar o sucesso”, Página Exclusiva 70 admite o empresário. São actualmente cerca de 70 trabalhadores com uma frota automóvel de mais de 50 viaturas que garantem um serviço de qualidade e eficiência no mercado nacional. Representante de marcas como a Bonduelle, Menorquina e Longa Vida, a Serragel começou a sua actividade apenas com um portefólio com cerca de 100 produtos e actualmente são mais de 1500 referências, que vão desde os tradicionais pescados, passando pelas carnes congeladas, legumes, charcutaria, lacticínios e enlatados. Para além da distribuição em supermercados, escolas, hotéis, centros de dia, entre outros, a empresa conta também com oito lojas de venda ao público na Covilhã, Fundão e Lousã. Por forma a garantir um produto de qualidade aliado a um serviço de excelência, a Serragel investiu recentemente na modernização das suas instalações no Parque Industrial de Tortosendo com uma área de quase 12 mil metros quadrados e inaugurou há pouco tempo uma nova filial em Montemor-o-Novo. Dotada de uma equipa de profissionais na área da Qualidade, HACCP, Financeira, Marketing e Comercial, o Grupo Serragel distingue-se pela sua permanente inovação no mercado, estando sempre na vanguarda do sector e tendo sido pioneira na introdução de métodos de trabalho inovadores, nomeadamente na Gestão de Frotas por GPS, Controlo Automatizado de Frio, Sistema de Pré-Venda por PDA´s, entre outros. “Sabendo da forte concorrência que o mercado possui, é fundamental a inovação e a dinâmica em todos os nossos procedimentos diários, como tal, investimos anualmente cerca de 5% da nossa facturação na introdução e optimização de novos procedimentos e métodos de trabalho”, assim salienta o gerente da Serragel. O objectivo é continuar a garantir a total satisfação dos clientes da Serragel, não obstante de ter em conta a rentabilidade da empresa. “Apesar da crise em que o nosso país se encontra, o nosso objectivo é continuar a investir no mercado nacional, com o apoio de todas as pessoas que nos rodeiam e nos premeiam diariamente com o seu apoio”, garante Luís Santos. Charcutaria Lacticínios Pré cozinhados Carnes Enlatados Quinta do Bilhar 6200-388 Covilhã TEL: 275 313 275 FAX: 275 323 243 [email protected] Alto do Padrão 3200-133 Lousã TEL: 239 993 434 FAX: 239 993 434 [email protected] Horta do Goivo, Lote 40 7050-174 Montemor-o-Novo TEL: 266 887 641 FAX: 266 877 386 [email protected] Especialistas em construções metálicas Na área da metalurgia e metalomecânica, a Somebe tornou-se uma empresa de referência, com várias construções espalhadas no país. Actualmente, a empresa da Covilhã incide a maior parte do seu trabalho no mercado externo. Somebe é a abreviatura de Sociedade Metalúrgica da Beira, uma empresa familiar com 18 anos de existência. As origens da Somebe remontam a Moçambique, fundada pelo pai de Carlos Delgado, actual gerente da empresa. Carlos Delgado mudou-se para o Interior do país, vindo de Lisboa, para gerir a empresa, “chamaram-me louco por investir no Interior na altura”, revela o gerente da Somebe. A empresa da Covilhã visa a totalidade do seu trabalho na construção de estruturas metálicas ligeiras e médias. “Tudo o que contemple construções metálicas, estamos cá para responder”, revela Carlos Delgado. De facto, a empresa é especialista na construção dos mais variados tipos de estruturas metálicas, sejam pavilhões industriais ou comerciais até à construção residencial, seja somente na sua estrutura ou na totalidade, onde já fez habitações totalmente em aços leves. A Somebe pode conceber todo o projecto de raiz ou conceber a estrutura a partir dos projectos dos clientes, fazendo de seguida os cálculos de estrutura e estabilidade. Existe também a possibilidade de elaborar o projecto de construção em estuturas mistas, isto é, metálicas e betão em conjunto. Também ligada à serralharia civil, a Somebe já construiu mobiliário rústico em ferro que exportava para França, embora hoje não seja o seu foco de negócio, a empresa ainda tem essa especialidade. A actual crise na construção no nosso país fez a Somebe voltar-se para o mercado externo. Hoje, a empresa concentra mais de 90% das suas obras no estrangeiro, em países como a França e o Gabão. Em França estão a colaborar em parceria com um grande grupo de construção francês na remodelação e construção de várias estruturas metálicas do estádio de futebol do Olímpico de Marselha. No Gabão preparam a construção de cerca de 11 mil metros de estrutura para pavilhões comerciais. Actualmente com 27 colaboradores, a Somebe planeia no futuro entrar nos mercados brasileiro e moçambicano, estabelecendo como prioritária esta estratégia. Em estudo está também a entrada no mercado angolano e nos países do Norte da Europa. Sociedade Metalúrgica da Beira, Lda - Todo o tipo de estruturas metálicas (fabrico e montagem) Parque Industrial do Tortosendo, - Trabalhos de serralharia civil em geral Lote 22 - Apartado 148 (fabrico e montagem) - Portas (basculantes, fole e seccionadas e automatismos 6200-908 TORTOSENDO - comercialização e montagem) Telef. 275 954 903 - Fax 275 954 905 Página Exclusiva 72 Portugal Inovador A aposta na educação Criado no ano lectivo de 2004/2005, o Agrupamento de Escolas D. Sancho II é composto pelas escolas E. B. 2,3/S D. Sancho II, a E. B. 2,3 do Pinhão, seis do 1.º Ciclo e dez jardins-de-infância. A directora, Margarida Cascarejo, contou à Portugal Inovador quais as maiores valências da organização que conta hoje com 350 aluno e 150 docentes. Qual a sua oferta formativa? A nossa oferta formativa visa satisfazer as necessidades do ensino regular, mas também dos cursos profissionais e de educação e formação para jovens. Tem como objectivo a formação pessoal e integral dos nossos alunos e também a sua posterior integração no mercado de trabalho. Nesse sentido, o Agrupamento tem vindo a estabelecer várias parcerias com entidades locais e regionais, garantindo dessa forma uma componente prática para os alunos que não pretendam prosseguir estudos. Quais os protocolos e parcerias que a escola tem com várias entidades, nomeadamente com o tecido empresarial? Tendo em conta que o turismo é um sector em franco crescimento na região do Douro, o Agrupamento tem estabelecido protocolos com empresas nas áreas da restauração e hotelaria, turismo e lazer. Temos também projetos em conjunto com a autarquia, com as IPSS, o Centro de Saúde, a GNR, nomeadamente no projecto Escola Segura, com as corporações de Bombeiros Voluntários do concelho de Alijó. Quais as principais actividades e projectos que a escola promove junto dos alunos? Para além de actividades temáticas e comemorativas dos diferentes departamentos curriculares, desenvolvemos projectos no âmbito da Biblioteca e Desporto Escolar, do Parlamento dos Jovens, do Clube Europeu, da Proteção Civil, da Promoção e Educação para a Saúde, do Clube da Floresta inserido no PROSEPE (Projecto de Sensibilização e Educação Florestal da População Escolar). Temos também o Jornal Escolar envolvendo toda a comunidade escolar e informando e veiculando os acontecimentos mais importantes do nosso agrupamento. Participa- mos também no projecto “A mini -empresa”, promovido pela Junior Achievement Portugal, com o apoio da Fundação EDP, onde obtivemos no primeiro ano, 2011/2012, o 2.º prémio (1800 euros) e no 2º ano, 2012/2013, o 1.º prémio (2500 euros). Perspectivas de futuro? Em relação ao futuro continuaremos a apostar numa estratégia de promoção do sucesso educativo dos nossos alunos, procurando prepará-los para a inserção na vida activa, num mundo cada vez mais instável e globalizado, onde uma sólida e rigorosa formação é fundamental para sobreviver. Iremos também manter e procurar alargar as parcerias já existentes com todas as forças vivas do concelho. Numa época de grave crise social e económica na Europa e em Portugal, o nosso país só conseguirá vencer os desafios do futuro se fizer uma forte aposta na educação e formação dos nossos jovens. O nosso agrupamento tem dado, dá e quer continuar a dar, no futuro, o seu humilde contributo para vencer este gigantesco desafio. Oferta Formativa 2013/2014 Educação Pré-Escolar Ensino Básico 1º ciclo / 2º ciclo / 3º ciclo – oferta de segunda língua estrangeira: Espanhol ou Francês Ensino Secundário Cursos Científico - Humanísticos Avenida 25 Abril 29 • 5070-011 ALIJÓ t. 259 959 120 • f. 259 958 250 e. [email protected] Percursos predominantemente orientados para o prosseguimento de estudos superiores Ciências e Tecnologias Línguas e Humanidades Cursos de Educação e Formação Serviço de mesa – tipo2, nível 2 (sujeito a aprovação) Cursos Profissionais Técnico de Turismo (sujeito a aprovação) Técnico de Comércio (sujeito a aprovação) Página Exclusiva 73 Portugal Inovador Escola Proactiva O Externato Santa Clara está a serviço da Educação, há mais de 50 anos, com uma oferta formativa vocacionada para o “ ensino de segunda oportunidade”, continua a apostar na “qualidade”. “Alicerçados no historial conquistado, temos os olhos postos no futuro. A inovação e a constante adaptação às mutações organizacionais e tecnológicas é uma responsabilidade acrescida que decorre do reconhecimento público do trabalho desenvolvido pelo Externato na Educação e Formação Cívica de Jovens e Adultos”. Com instalações situadas no centro da cidade do Porto, com acesso aos diferentes transportes, põe à disposição dos seus alunos/ formandos instalações renovadas e novos equipamentos tecnológicos; sala de alunos; oficinas de aulas práticas simuladas; laboratórios; entre outras. Desde a primeira entrevista com os respectivos coordenadores, que o candidato é informado das saídas profissionais e principais actividades dos cursos em apreciação, do plano curricular e das questões fundamentais para a conclusão dos mesmos, como a necessidade de uma assiduidade regular e dos critérios de avaliação decididos pelo Conselho Pedagógico. Página Exclusiva 76 Na primeira reunião anual é destacada a necessidade de um maior comprometimento dos pais/ encarregados de educação dos alunos/ formandos, a quem compete participar no processo educativo, sob pena de se alhearem da responsabilidade que lhes cabe, visto que a interacção escola/ família é indispensável ao sucesso educativo. O acompanhamento é valorizado neste estabelecimento de ensino. É personalizado, individualizado, voltado para o sucesso e participativo. Fazendo “Jus” ao seu lema: “Ensinar os jovens a tornarem-se adultos… e os mais velhos a sentirem-se jovens”, o Externato Santa Clara, desde a sua fundação, está a serviço de quem: - Procura ultrapassar dificuldades no seu processo educativo; - Procura uma segunda oportunidade de prosseguimento de estudos; - Procura uma preparação para a vida activa, direccionada para o tecido empresarial. Anualmente alunos do Ensino Básico e Secundário colocam em prática os seus ensinamentos em empresas de prestígio do grande Porto. A Direcção e Coordenação consideram que o Projecto Educativo e o Projecto Curricular de Escola do Externato valorizam o prosseguimento de estudos e potenciam o desenvolvimento escolar e profissional dos alunos/ formandos, cumprindo a sua Missão: Formar cidadãos com uma sólida formação pessoal, social, científica e tecnológica e que desenvolvam as competências necessárias para um bom desempenho profissional e pessoal, com autonomia e espírito crítico, com vista à integração na sociedade global em constante mudança. Externato Santa Clara Oferta Formativa 2013/2014 Cursos CEF Operadores de Sistemas Ambientais (tipo 2, nível 2) Práticas Administrativas (tipo 2, nível 2) Operadores de Informática (tipo 3, nível 3) Ensino Básico Vocacional * Cursos Profissionais Técnico de Gestão Ambiental Técnico de Energias Renováveis Técnico de Comércio Técnico de Apoio à Gestão Desportiva Sistemas de Aprendizagem * Ensino Secundário Recorrente Ciências e Tecnologias Socioeconómicas Línguas e Humanidades Educação de Adultos Formações Modulares EFA - Geriatria Formação em contexto de trabalho / empresa * aguardam aprovação Largo do Padrão, 20 - 4000-370 PORTO Rua Santo Ildefonso, 422 - 4000-466 PORTO Tel.: 225 365 812 E-mail: [email protected] Web: www.extsantaclara.com Portugal Inovador Fomentar o potencial dos alunos e do meio rural A Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos (EPADRV) aposta numa formação ampla com o objectivo de promover a inovação no meio rural e desenvolver o potencial dos alunos nesse meio. Hoje a EPADRV é uma referência tendo vários alunos de todo o país. Perto de completar 25 anos de existência, a EPADRV nasceu de uma parceria entre a autarquia de Vagos e a cooperativa agrícola da região. A escola começou com outra designação e num espaço exíguo, mas desde o ano 2000 que adoptou um novo nome e se mudou para actual localização, ocupando já dez hectares, dos trinta cedidos pela autarquia. A EPADRV conta hoje com 350 alunos oriundos de todo o país e contempla uma oferta formativa ligada transversalmente ao sector agrícola, “damos prioridade aos cursos ligados ao sector primário, diversificando a oferta formativa de acordo com o desenvolvimento rural sustentável e criativo”, afirma Fernando Santos, director da EPADRV. Nos cursos profissionais, a EPADRV oferece os cursos de Produção Agrária, Gestão Equina, Turismos Rural e Ambiental, Energias Renováveis e Restauração. Os cursos de Educação e Formação dividem-se em Jardinagem e Espaços Verdes, Tratamento e Página Exclusiva 78 “Damos prioridade aos cursos ligados ao sector primário, diversificando a oferta formativa de acordo com o desenvolvimento rural sustentável e criativo” Desbaste de Equinos e Serralharia Civil. Ainda apresentam dois cursos e especialização tecnológica em Cuidados Veterinários e Banca e Seguros.”Com as actuais instalações, temos as condições ideais para responder a esta oferta formativa. Tentamos, sobretudo, responder a duas dimensões, a do saber ser e do saber fazer”, explica Fernando Santos. O curso onde existe mais procura por parte do mercado de trabalho é o de Produção Agrária,”temos várias solicitações no nosso gabinete de inserção profissional para o mercado de trabalho e não temos alunos”, informa o director da EPADRV. Numa escola com as dimensões da EPADRV, é fundamental nos dias de hoje apresentar receitas próprias para compensar os cortes de financiamento do Estado. Assim, a escola possui um restaurante aberto à comunidade onde qualquer pessoa pode degustar as receitas de qualidade preparadas pelos alunos a preços muito apelativos. O Centro Hípico dá aulas de equitação a particulares e a Escola também beneficia das vendas dos produtos que cultivam. Seja o leite, produtos hortícolas e frutícolas, a EPADRV tem uma pequena loja de venda dos produtos e também canaliza para os circuitos de distribuição. Além do mais, estão a concluir uma estufa de 900 metros quadrados para produção de flores em hidroponia. Este é os dos mais recentes projectos inovadores da EPADRV, uma vez que a estufa é aquecida a painéis fotovoltaicos de modo a ser ambientalmente sustentável. Hoje, um dos objectivos pedagógicos da EPADRV é proporcionar aos seus alunos, no mesmo espaço, a realidade produtiva, de transformação dos produtos e por fim a restauração, tudo numa cadeia lógica e sustentável. Para alargar o seu espectro educativo, a EPADRV tem firmados diversos protocolos com países dos PALOP e estágios internacionais para os seus alunos em países como Inglaterra, Itália, França, Espanha, Canadá, Holanda, Suíça e Eua. Sá de Miranda Um agrupamento a pensar no futuro Em 2013 o Agrupamento de Escolas Sá de Miranda apresenta uma nova oferta curricular. Este também foi o ano em que a escola ganhou uma nova dimensão com a união ao Agrupamento de Escolas de Palmeira. O Agrupamento de Escolas Sá de Miranda é facilmente reconhecido, por várias gerações, pela sua fachada principal. Gerações que, ainda hoje, passam pela escola para recordar momentos marcantes da sua vida escolar e matar saudades. Situado na porta norte da cidade, recebe muitos alunos de concelhos limítrofes que nele procuram uma oferta curricular diversificada. Os alunos que procuram este estabelecimento de ensino são provenientes de meios sociais heterogéneos, o que faz deste agrupamento um espaço integrador e inclusivo onde a troca de vivências enriquece e ajuda a crescer para a cidadania. Há desafios que se colocam nestes tempos exigentes em que para vencer é preciso um ensino cada vez mais qualificado, criativo e inova- dor. Os professores do agrupamento respondem com qualidade, eficiência e versatilidade a este desafio complexo de uma sociedade que procura respostas para os seus problemas. Moderno e efectivo, dois qualificadores guia, o ensino ministrado tem, agora, as instalações renovadas onde equipamentos como os laboratórios, espaços desportivos e culturais completam um histórico singular, manifesto no museu e teatro, bem como em todo o acervo que conta a história dos liceus em Portugal. No próximo ano lectivo, frequentarão a Escola Sá de Miranda cerca de 1400 alunos distribuídos 55 turmas no ensino secundário cujos horários serão distribuídos por todas as manhãs para possibilitar tardes livres para os alunos usufruírem das actividades de complemento curricular, da Biblioteca, das salas de estudo/apoio educativo e do lazer nos espaços verdes da escola. Na Escola EB 2,3 de Palmeira os cerca de 750 alunos estarão distribuídos por 34 turmas dos 2.º e 3.º ciclos, incluindo três turmas dos percursos vocacionais. Completam o agrupamento, a rede dos Jardins de Infância e escolas do 1º ciclo de Adaúfe, Crespos, Dume, Navarra, Palmeira, Pousada e Santa Lucrécia de Algeriz. O agrupamento está envolvido em diferentes projectos de carácter científico, artístico, lúdico, desportivo, ambiental e intercultural, procurando criar um ambiente de dinamismo e participação da comunidade escolar, privilegiando laços de cooperação com a cidade e abertura à dimensão europeia. Finalmente destaca-se a hospitalidade, a segurança, os valores de respeito e cooperação que caracterizam a vivência numa comunidade com tradição e empenho na construção do futuro. Oferta Curricular: • Pré-escolar • Ensino Básico (1.ºciclo, 2.º ciclo e 3.º ciclo) - 1.º ciclo - 2.º ciclo - 3.º ciclo • Cursos Científico-Humanísticos - Ciências e tecnologias - Ciências Socioeconómicas - Artes Visuais - Línguas e Humanidades • Cursos Profissionais - Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos - Técnico de Multimédia - Técnico de Análise Laboratorial - Técnico de Gestão do Ambiente - Técnico de Jardinagem e Espaços Verdes - Técnico de Recepção - Técnico de Contabilidade - Animador Sociocultural - Técnico de Apoio à Infância - Técnico de Apoio Psicossocial - Técnico de Electrónica, Automação e Computadores (novo) •C urso de Educação e Formação de Operador de Informática Tipo III, Nível 2 (novo) •P ercursos Vocacionais 2.º e 3.º ciclos (Expressão musical e dramática, Electrónica e Multimédia e Agricultura e Jardinagem) (novo) Portugal Inovador Molas de Moscavide São já 34 anos dedicados ao apoio a veículos pesados. Numa constante preocupação em inovar com eficiência e qualidade, é na Molavide que poderá encontrar um serviço de excelência e um atendimento altamente especializado e personalizado. A acompanhar o pai José Porto na área administrativa, Ana Porto contou à Portugal Inovador os primeiros passos do progenitor na conquista do mercado português: o que fez para fidelizar os seus clientes desde o primeiro momento e qual o segredo para contrariar a malfadada crise que atravessa o país. Apesar de tratar uma área muito específica são múltiplos os serviços que a Molavide presta aos seus clientes. 34 anos de experiência onde a diferenciação é um dos maiores trunfos da marca. Seja na reparação de molas, no desempenho de chassis, no fabrico de caixas de carga para pesados e outros veículos de carga, na reparação de pisos móveis ou alterações em reboques do tipo Página Exclusiva 82 estrado para porta contentores, a Molavide e os seus cerca de 20 funcionários demonstram porque são uma empresa de referência em Portugal. Parceiros como a Tisvol na área de semi-reboques comprovam a oferta de qualidade que tem para oferecer. Apesar de serem já vários os modelos à disposição, a empresa está também preparada para os adaptar à necessidade do cliente, uma vez que é “preciso ter em conta as especificidades de cada um”, explica Ana Porto. Tal facilidade deve-se ao facto da instituição ter como clientes praticamente todas as áreas de actividade que utilizem este tipo de equipamentos. Desde os transportes, às oficinas, sucatas ou até mesmo a agricultura, é muito vasta a carteira que a Molavide conquistou e fidelizou ao longo dos anos. “A nossa larga experiência aliada ao material utilizado e aos meios humanos torna-nos uma grande referência de norte a sul do país”. Este é um dos slogans da Molavide e, realmente, não é preciso ser modesto. Os factos estão à vista e a longevidade da empresa está aí para o comprovar. Ana Porto considera que “o know-how que temos adquirido ao longo dos anos e o facto da maior parte dos funcionários estar cá quase des- Portugal Inovador www.molavide.pt • [email protected] de que a empresa nasceu, transmite muita confiança ao cliente”. A família prolonga-se, não só pela administração composta pelo pai e apoiada pelos dois filhos – Ana e Sérgio Porto -, mas também pelos trabalhadores que vestem a camisola da empresa e a vêem quase como sua. São já duas as instalações que compõem a Molavide, e que distam poucos metros uma da outra. Na primeira situa-se a administração e é onde se realiza a reparação das molas. A segunda é o prolongamento da primeira, onde se iniciou com o desempenho de chassis posteriormente o fabrico das caixas e onde também se encontra a estufa “em que se faz a pintura das caixas”. Ana Porto considera que esta foi uma boa aposta, uma vez que agora o cliente “tem um produto chave na mão, completamente personali- zado”. É nestas instalações que se encontra também a estação de tratamento de resíduos comprovando as grandes preocupações ambientais que a Molavide sempre teve, mesmo antes de ser obrigatório por lei. Continuando o trabalho de qualidade desenvolvido ao longo dos anos, e com uma perspectiva de melhoria constante, a Molavide tem como premissa não baixar os Urbanização da Carambancha, Lote 13 • 2580-461 Carregado Tel.: 263850220 • Fax:263850229 braços. Ana Porto considera que “nesta altura, o que interessa é não estar parado. Tentamos andar sempre para a frente, a inovar. Temos vindo a evoluir constantemente e, de futuro, queremos manter o que temos e fazer ainda melhor”. Trabalhando indirectamente para o exterior, é intenção da Molavide começar em breve a exportar, dando a conhecer o seu trabalho além-fronteiras. Página Exclusiva 83 Portugal Inovador O sabor genuíno dos produtos frescos Considerada uma das quatro mais importantes empresas de desidratação de alimentos em todo o Mundo, a Toul encarrega-se de prolongar a duração dos produtos mantendo a sua qualidade e frescura inicial. Dificilmente encontramos um produto proveniente da Toul nas prateleiras do supermercado, mas ele está lá, nos caldos Knorr, nas sopas Maggi, nas papas Cerelac. Tomate, cenoura, beterraba, abóbora ou maçã, pêra, banana, morango, ananás, laranja, são imensos os produtos hortícolas e frutícolas que a empresa desidrata para servir de base a muitos preparados que vão parar à sua mesa. “Este é um processo natural em que retiramos o máximo de água possível do produto. Fazemos com o pó aquilo que se consegue fazer com o concentrado mas ocupando muito menos espaço. Há uma economia de espaço e de transporte e uma capacidade de fazer uma grande variedade de produtos sem nunca perderem as características, desde que sejam hermeticamente fechados, claro”, garante Neves da Silva, administrador da Toul. De origem franco-portuguesa mas actualmente com uma quota 100% nacional, a Toul nasceu em Página Exclusiva 84 1965 dedicando-se apenas ao pó de tomate. Daí até a empresa se tornar na referência que é hoje, com uma panóplia de produtos à disposição, foram anos e anos de dedicação, know-how, evolução tecnológica e, acima de tudo, gosto pela actividade. Recentemente, para complementar o trabalho desenvolvido pela empresa, Neves da Silva adquire a Campil, produtora de concentrado de tomate. Um império que foi sendo construído através da perseverança da administração mas que tem continuidade nos 41 trabalhadores da Toul – e 23 da Campil. Neves da Silva afiança: “Tento transmitir aos meus funcionários aquilo que sinto e eles vestem a camisola. Sou extremamente exigente, mas a minha porta do gabinete está sempre aberta para eles, daí a entrega ser total”. Um grande investimento em equipamentos pioneiros e únicos em Portugal permite à Toul a confecção de produtos ao mais alto nível, mantendo a frescura dos alimentos e garantindo, assim, a total satisfação do cliente. Há aqui um processo produtivo bastante exigente, supervisionado por um gabinete de qualidade. Fornecedores maioritariamente portugueses e uma pequena parcela em Espanha enviam para a Toul aqueles que são considerados por Neves da Silva dos melhores produtos hortícolas e frutícolas do Mundo. Para comprovar o sucesso temos os números: segundo dados da Administração, em 2012, a Toul aumentou o volume de vendas em 38,6% e na Campil o acréscimo foi de 40%. Evolução essa que se dá maioritariamente no mercado internacional, exportando cerca de 95% da produção. “Não é trabalho só meu, é de toda a equipa. Tenho aqui pessoas que defendem a empresa tanto ou mais do que eu”, garante o administrador. Continuando com dados estatísticos, das cerca de 35 mil tonela- Portugal Inovador das de tomate em pó gastas em todo o Mundo, por exemplo, a Toul é detentora de 10% dessa fatia. Apesar de este ser um mercado bastante restrito, esta empresa conquistou o comércio de pó de tomate sendo hoje uma das mais importantes do sector em termos mundiais. Sendo o mercado da desidratação de alimentos uma área em constante evolução, é certo que a Toul o acompanhará, continuando a levar o bom nome de Portugal além-fronteiras com uma postura pioneira, positiva e proactiva. Mito: produto desidratado menos saudável? Se a sua curiosidade neste momento é saber se um produto desidratado perde a qualidade e frescura nós explicamos que não. Os alimentos desidratados pre- servam todos os nutrientes dos produtos frescos desde que embalados hermeticamente. Além disso, acresce a vantagem de ocupar muito menos espaço na sua despensa garantindo a máxima preservação e assegurando também a disponibilidade do produto em qualquer época do ano. Pode então fazer uma alimentação saudável, com produtos variados. Sociedade Portuguesa de Desidratação, Lda. Estrada Nacional Nº 3 - 2050-306 AZAMBUJA - Tel.: + 351 263 400 230 - Fax.: + 351 263 400 239 Página Exclusiva 85 Portugal Inovador Referência na região Oeste Com um percurso empresarial de sucesso, Ramiro Rodrigues tem investido ajudando a criar riqueza - na região Oeste. Hoje, as suas empresas dão trabalho a mais de 150 funcionários, tendo sido algumas delas nomeadas PME Líder e Excelência. Uma carreira com quatro décadas que a Portugal Inovador foi conhecer. Ramiro Rodrigues, natural do concelho de Alenquer, iniciou a sua actividade empresarial, em nome individual, em 1972, como electricista de automóveis. Dez anos depois, envereda pelo sector dos pneus, adquirindo um posto de recauchutagem em Sobral de Monte Página Exclusiva 86 Agraço, ao qual se seguiu a abertura de outros na região: Cartaxo, Alverca, Torres Vedras, Loures e Lisboa. Para além das valências dos pneus e da recauchutagem, em 2001, o empresário decide apostar no sector dos combustíveis, com a criação da Petrosalsa. Inicialmente, com uma imagem própria a empresa está, desde 2003, associada à BP, com um posto franchisado em Loures, e 11 postos próprios na região. A par da criação da Petrosalsa, surge a Ribateste direccionada para a venda a granel de combustíveis e lubrificantes, estando, desde o início do ano, a representar a Galp na zona Oeste. Para além da instalação dos reservatórios de combustível nos parques industriais (apenas quando necessário), a firma procede também à gestão de frotas de transporte, abastecimento de tanques, concedendo ainda assistência técnica aos clientes. “Trabalhamos com várias empresas, sendo que nesta região, dado ser essencialmente agrícola, apostamos muito nos tanques compartimentados ajustados às necessidades do sector”, acrescenta o empresário. A distribuição dos produtos Ribateste está a cargo da transportadora Finitrans - também pertença do grupo - que dispõe de uma frota própria de cinco viaturas altamente tecnológicas. Para o final deste mês de Julho, está prevista a conclusão de um centro de trancagem, automatizado e informatizado que, vai permitir aos quatro motoristas carregarem o produto estritamente necessário, utilizando apenas um cartão de dados. Ramiro Rodrigues realça a importância destes investimentos: “Trabalhamos com Portugal Inovador produtos muito caros e que necessitam de um controlo rigoroso para que não haja desperdícios”. Entre tantos projectos, o empresário associa-se ainda ao projecto Tecnisalsa que garante os serviços e valências de um car service Bosch. Aproveitando ainda a parceria com a empresa italiana Same, que ocupa parte das instalações da Ribateste, a empresa portuguesa distribui peças das marcas Same e Lamborghini. Hoje, Ramiro Rodrigues está mais focado no negócio de comercialização de combustíveis, delegando nos filhos, Eduardo (departamento comercial) e Susana Rodrigues (departamento financeiro e de recursos humanos), a gestão da Sobral Pneus. Sobral Pneus Para além das valências dos pneus e da recauchutagem, em 2001, o empresário [Ramiro Rodrigues] decide apostar no sector dos combustíveis, com a criação da Petrosalsa. Inicialmente, com uma imagem própria a empresa está, desde 2003, associada à BP, com um posto franchisado em Loures, e 11 postos próprios na região. Na Sobral Pneus podem ser requisitados todos os serviços relacionados com a montagem, reparação, alinhamento e calibragem de pneus, para todos os veículos (ligeiros, industriais e agrícolas). Com um serviço de assistência 24h, a empresa dispõe de um técnico que, mesmo durante a noite, presta apoio aos clientes industriais em situações urgentes. A empresa representa ainda as marcas Michelin, Bridgestone e Continental, com acordos a nível europeu que a referenciam como parceira na resolução de problemas com viaturas estrangeiras a circular na região. Actualmente, com a internacionalização de muitos dos seus parceiros de negócio, a Sobral Pneus iniciou um processo de exportação indirecta para Angola e Moçambique. GRUPO SOBRALPNEUS SOBRALPNEUS FINITRANS Sociedade comercial de pneus, Lda Transportes, Logística e Comércio, Lda TECNISALSA RIBATESTE Reparações eléctricas auto, Combustíveis do Ribatejo e Oeste, Lda Lda PETROSALSA PNEUTORRES Sociedade Comercial de pneus, Lda Distribuição de combustíveis, Lda RECAUCHUTAGEM TORRIENSE SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA NO EXTERIOR 24 HORAS GARAGEM AUTO PEREIRA POSTOS DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL Alarmes Lavagens Pneus Ligeiros Alinhamentos e Calibragens Lubrificantes Pneus Pesados Ar Condicionado/Sofagens de Parque Mudanças de Óleo/Filtros Rádios Pastilhas e Amortecedores Recauchutagem e Vulcanização Diagnóstico Peças e Acessórios Tacógrafos Jantes Pneus Agrícolas e Industriais Telemóveis Combustíveis Rua Capitão Filipe de Sousa, 140 2500-140 Caldas da Rainha Telefone(s) 262 842 781 Fax 262 842 781 Estrada Nacional 3 Km 26 Palhão Vila Chã de Ourique 2070 - Cartaxo Telefone(s) 243 789 730 Fax 243 789 734 Estrada Nacional N.º. 1 – Km 30,5 Apartado 95 Ponte da Couraça 2584-957- Carregado Telefone(s) 263 851 201 Fax 263 851 204 Rua S. Gonçalo de Lagos N.º. 32 A/B – Apartado 9 2560-661 Torres Vedras Telefone(s) 261 322 127 Fax 261 312 810 Avenida Elias Garcia, 83 – B 1050-097 Lisboa Telefone(s) 217 967 006 Fax 217 939 942 Av. Dr. José Henriques Vareda Nº8 2430-307 - Marinha Grande Telefone(s) 244 502 997 Fax 244 567 704 Largo do Campo da Feira, Apartado 12 2590-041 Sobral de Monte Agraço Telefone(s) 261 941 380 / 261 941 148 Fax 261 941 085 Estrada Nacional N.º10 - Ponte da Silveira 2615 Alverca do Ribatejo Página Exclusiva Telefone(s) 219 583 424/25/26 Fax 219 576 596 87 Portugal Inovador Ductos Group: a conquistar o Mundo Em Portugal, dispensa apresentações. Pelo Mundo fora são já muitos os países que começam a ver o nome Ductos Group como uma referência na engenharia. Seja nas infra-estruturas gerais, na hidráulica predial e urbana ou no saneamento básico, nenhuma área é segredo para o grupo. À conversa com José Vieira de Sampaio, sócio-gerente do Ductos Group, rapidamente se percebe de onde vem tal sede de conquista e vontade de vencer através de trabalho, esforço e, acima de tudo, talento. Transmitindo tais características ao seu grupo de trabalho composto por 24 pessoas, os ingredientes estão em cima da mesa para criar um cocktail de qualidade. Inicialmente intitulada de Ductos, a certa altura houve a necessidade de alargar competências para outros mercados, nomeadamente, o de Moçambique e de Macau, passando a denominação para Ductos Group, nascendo desde então filiais nesses dois países, designadamente, a Ductos Moçambique e a Ductos Macau. “O Ductos Group engloba e abarca uma série de valências, de equipas e de sociedades, o que faz com que possamos responder a projectos diferentes, com outras especialidades da engenharia que não tínhamos anteriormente”, esclarece José Vieira de Sampaio. Desta forma, o grupo responde “O Ductos Group engloba e abarca uma série de valências, de equipas e de sociedades, o que faz com que possamos responder a projectos diferentes, com outras especialidades da engenharia que não tínhamos anteriormente” agora “de forma eficaz a tudo o que o cliente precise, o que lhe dá outro conforto. E hoje em dia, essa palavra é muito importante, o cliente quer sentir-se confortável, sentir que tem alguém com conhecimentos, experiência e os meios necessários para concretizar os seus projectos com sucesso”. É difícil enumerar trabalhos realizados por esta empresa já com 20 anos no mercado. Não pela escassez, mas sim pela imensa diversidade de áreas onde está imple- mentada. Seja na concepção de resorts de luxo, de hospitais, na elaboração de centros comerciais espalhados por todo o país (nomeadamente o Dolce Vita Tejo e Coimbra, Corte Inglés, Braga Parque, Albufeira Shopping, entre muitos outros), ou até mesmo de infraestruturas na antiga Expo – como sendo o Pavilhão Atlântico, o Campus Judicial ou o Hotel Vip -, nenhum projecto é segredo para o Ductos Group, no entanto, cada um é considerado único e especial. O empresário vangloria-se de “dar sempre um carinho muito especial a cada projecto, seja ele grande ou pequeno. Queremos sentir que o cliente nos procura no próximo trabalho”. De futuro? Não parar. Sempre com a atitude agressiva, mas consciente que caracteriza a empresa desde o início. Projectos “muito interessantes e de elevada escala em Luanda”, “um grandioso empreendimento em Maputo” ou um “concurso para a construção de cidades na Argélia” são algumas das apostas na manga do Ductos Group. Sociedade de Projectos de Engenharia, lda. Rua João da Silva, nº 24A - 19000-271 Lisboa Tel.: 21 845 50 20 - Fax: 21 845 50 39 E-mail: [email protected] Página Exclusiva 88 Portugal Inovador A diversidade de um só destino Presente no mercado desde 1995, a André Tours tem desenvolvido um forte trabalho de divulgação da imagem de Portugal fora de portas. A André Tours, agência de turismo, sediada em Lisboa (com filial no Algarve), tem direccionado o seu trabalho para o inbound tourism - turismo receptivo – “sendo que, 90% da sua actividade se centra na promoção e ‘venda’ de Portugal no mercado externo”, explica, em início de conversa com a revista Portugal Inovador, Eugénio André, impulsionador do projecto. Uma empresa que, segundo palavras do nosso entrevistado, “manteve a sua postura mesmo quando os grandes grupos económicos proliferavam, tentando monopolizar o sector. Com os mercados em constante oscilação, a nossa equipa de trabalho tem aliciado os visitantes, através da sua política de proximidade. Adequando a oferta à procura, procuramos criar produtos diferenciados para os vários públicos”. Eugénio André reforça a importância das entidades institucionais na divulgação de Portugal junto dos diferentes mercados. “Nós actuamos com uma atitude comercial que está muito dependente do sucesso do trabalho de promoção desenvolvido, previamente, por instituições como o Turismo de Portugal”. Assente numa estratégia Business to Business, a André Tours apresenta as suas propostas em feiras internacionais, workshops, contactos directos, congressos, entre outras iniciativas; procurando cativar a atenção de parceiros que os apoiem na divulgação e comercialização dos seus produtos (cultura, lazer, negócios, congressos, incentivos e outros). Recentemente, a agência desenvolveu módulos de viagem para famílias e pequenos grupos que explora a oferta do turismo no espaço rural, bem como unidades de charme. “Privilegiando o contacto com a natureza, o artesanato e a gastronomia; os hábitos e costumes de cada região, este projecto oferece roteiros pouco divulgados e que muito atraem públicos como o holandês e o alemão”. Com uma grande percentagem de visitantes oriunda de mercados tradicionais como o britânico, o alemão e o francês, a André Tours tem também apostado em públicos distintos como o israeli- ta, brasileiro e de leste. “Dada a forte herança judaica, presente na cultura portuguesa, temos circuitos que mobilizam judeus oriundos de todo o mundo. Estamos também a ponderar a participação em feiras e workshops no Brasil, aproveitando a história e língua comuns que une os dois países”. Uma aposta na diferenciação que exige grande pesquisa e investimento, mas que se tem apresentado rentável: “Mesmo nos últimos anos, conseguimos aumentar a facturação e obter lucros, o que nos permitiu alcançar o estatuto de PME Líder em 2012. Acreditamos que este feito se irá repetir em 2013 dado que alcançamos um crescimento na ordem dos dois dígitos”, conclui Eugénio André. Durante o ano de 2013 a André Tours vai continuar a trabalhar a imagem de Portugal fora de portas, através da presença em seis feiras internacionais e oito workshops. Página Exclusiva 89 Portugal Inovador Leve como uma Pena O projecto Pato Rico nasce por “obra do acaso” durante uma tertúlia, corria o ano de 1979... [email protected] Tel. Fábrica: 21 758 65 96/9 Tel. Loja: 21 849 03 69 www.patorico.com A ideia de aproveitar as penas de pato para o sector têxtil foi apresentada a Beatriz Serrano, por um amigo, como algo inovador, “moda na Alemanha”. Proactiva e arrojada por natureza, a empresária decide abraçar o projecto, enquanto terminava a sua formação em Economia e Gestão. Visitando todas as lojas de tecidos de Lisboa, Beatriz Serrano foi procurando os materiais mais adequados, fazendo experiências, e vendendo os seus produtos no Paris em Lisboa, e na Tito e Cunha, no Porto. Apesar da admiração de muitos e da desconfiança de outros, a Pato Rico foi conquistando a sua quota de mercado, tendo sido a primei- Página Exclusiva 90 ra e única empresa portuguesa a dedicar-se a este negócio. Foi na Alemanha que a empresária recolheu grande parte da (in) formação e tecnologia (sistema de tratamento de penas) que possuí, nomeadamente, através da visita a feiras internacionais, como a de Frankfurt. Com o apoio de alguns parceiros do sector têxtil e criadores de patos, a empresa foi crescendo paulatinamente; aceitando encomendas, e aprimorando os seus produtos (edredons e almofadas). Quando no início da década de 90, surge, vinda do exterior, a moda dos blusões com enchimento de penas, Beatriz Serrano decide arriscar e apresentar a marca, Duffy. Esta colecção, rapidamente obteve um enorme sucesso quer pelo conceito, quer pelas cores dos produtos. “Durante 16 anos, vendemos milhares de blusões de penas em Portugal, virou moda! Toda uma geração de jovens tinha no seu guarda-roupa um blusão da marca Duffy”, recorda Beatriz Serrano. “No final da década de 90, com a entrada massiva das grandes superfícies comerciais e do conceito franchising no território nacional, cerca de 1800 lojas de desporto desapareceram no espaço de um ano. O comércio tradicional foi totalmente arrasado e com isso, o negócio da venda de blusões decresceu”, continua. Esta quebra abrupta no volume de facturação obriga à procura de novos mercados e a entrada da Pato Rico no ramo da hotelaria. “Este foi um projecto muito interessante e gratificante”, o primeiro trabalho surgiu em 2000, depois de, numa viagem aos EUA, a empresária ter contactado com o conceito. Hoje, todas as grandes cadeias hoteleiras nacionais associam-se à Pato Rico na decoração dos seus quartos, sendo que a empresa portuguesa trabalha também com o mercado externo, nomeadamente em França e nos Emirados Árabes Unidos. Actualmente, através do site e das redes sociais, Beatriz Serrano recebe mensagens oriundas de todo o país, escritas por hóspedes que adoraram a experiência de dormir numa cama de hotel com a “marca” Pato Rico. Esta é uma empresa feita por uma equipa apaixonada pelo seu trabalho, que preza a excelência do serviço. Apostando no estudo e inovação constantes, a Pato Rico é uma marca que muito prestigia o produto português. Portugal Inovador Comida caseira, num ambiente familiar Ana Coelho e Daniel Rocha inauguraram O Telheiro há três anos com apenas uma pequena sala. Dois meses depois já estavam a abrir outra e o ano passado criaram mais um compartimento. Um crescimento inesperado mas que facilmente se explica, basta lá dirigir-se para uma refeição de qualidade. Foi num ambiente típico e acolhedor que fomos recebidos no Restaurante O Telheiro, em Paços de Ferreira. Ana Coelho esteve à conversa com a Portugal Inovador depois de mais um almoço com casa cheia. Apesar de cansada, a gerente contou-nos, com a mesma simpatia com que recebe os seus clientes, que este é um restaurante diferente de muitos outros. “A intenção inicial era abrir uma casa de petiscos. Apesar de não termos qualquer experiência no ramo, penso que foi a nossa humildade que conquistou os clientes, dos quais ouvíamos opiniões, sugestões e fomos, a pouco e pouco, evoluindo sempre com uma grande proximidade com o cliente”, explica Ana Coelho. É num ambiente intimista e acolhedor, e ao som do melhor fado, que poderá eleger diariamente cerca de oito pratos – se quiser optar pela diária normal – e mais uns três se preferir a diária executiva. Outros pratos podem também ser escolhidos se desejar alguma das especialidades. Ana Coelho conta que “muitos clientes nem precisam de ver a lista porque já sabem bem o que querem. Desde o naquinho de boi, naco na pedra, bife de vazio, bacalhau à braga ou à lagareiro, quem aqui vem já sabe que tem comida muito caseira, feita na hora e com bastante qualidade.” Acrescentando a esses ingredientes a simpatia com que o cliente é recebido, basta imaginar-se sentado naquelas mesas e bancos tradicionais de madeira, com aquela louça típica em barro e está garantida uma excelente refeição. A música ao vivo surgiu a primeira vez num Dia dos Namorados. O sucesso foi tal que, actualmente, uma quinta ou um domingo por mês o Restaurante o Telheiro proporciona aos seus clientes momentos de pura descontração. “Um almoço com fado à mistura aliado a um bom atendimento com um ambiente familiar faz com que todos os problemas desapareçam”, garante Ana Coelho que acrescenta: “A nossa preocupação é mesmo o cliente e por ele vamos também mudando pormenores na decoração para não o cansar através, por exemplo, de exposições de esculturas ou quadros”. De futuro, a gerência está a apostar no aumento da cozinha porque considera que, não são só os clientes que se devem sentir bem, mas os trabalhadores também têm que ter as melhores condições para executarem um trabalho de qualidade. Resta apenas o convite para fazer uma visita e decorar este nome: Restaurante O Telheiro, em Paços de Ferreira. O Telheiro RESTAURANTE PETISCOS Ana Coelho 918 602 294 255 892 739 Daniel Rocha 913 552 631 Rua Nova de Ferreiró - 4590-866 Ferreira PFR [email protected] Página Exclusiva 91 Portugal Inovador A Moveiras prepara-se para lançar brevemente uma nova marca de mobiliário para abraçar o mercado internacional. O fabricante de Paços de Ferreira criou uma nova linha de produtos de peças de autor com um design vanguardista. Nova marca para o mercado internacional A Moveiras é uma empresa familiar fundada em 1999 em Paços de Ferreira. O fabrico de mobiliário já vem das gerações anteriores da família e remonta aos anos sessenta com a empresa Alves e Moura. Com o passar do tempo e a empresa nas mãos dos descendentes, Manuel António Freitas, Manuel Freitas, Valentim Freitas e Joaquim Freitas, nasce a Moveiras para assim dar um novo rumo ao negócio. Continuando o rumo de uma empresa familiar, hoje a Moveiras é comandada pelos três irmãos Freitas, cada um com um desígnio específico na empresa, estando um na gestão, outro na parte comercial e outro com o cargo da supervisão da produção. A Moveiras dedica-se ao fabrico de todo o tipo de mobiliário, tanto clássico como moderno, trabalhando também à base do projecto e fabricando móveis por medida e ao gosto dos clientes. Podem mobilar por completo uma habitação, desde os quartos, seja de casal, solteiro ou para as crianças, passando por mobiliário de sala de estar ou jantar, cozinhas, casas de banho, móveis Página Exclusiva 92 auxiliares e decorativos e ainda os sofás. Com a loja de venda ao público em Viana do Castelo e a unidade fabril em Paços de Ferreira, hoje a Moveiras abrange todo o mercado nacional, dando a garantia de um mobiliário de qualidade e a preocupação e compromisso assumido de prestar assistência aos seus clientes sempre que necessário. De algum tempo até à presente data, a Moveiras vem trabalhando com o mercado externo, no- meadamente o mercado espanhol. Contudo, a empresa de Paços de Ferreira pretende brevemente dar o salto e conquistar o restante mercado europeu e norte-americano. Para isso, numa primeira fase, apostaram na formação contínua dos seus colaboradores e corpo gerente, com o objectivo “de todos trabalharmos em sintonia”, afirma António Freitas, sócio-gerente da Moveiras. No entanto, o ponto fulcral da Moveiras para conquistar o mercado Portugal Inovador externo passa pelo lançamento de uma nova marca de mobiliário no mercado, a Picchio. “Chega a um ponto em que o mercado fica saturado dos mesmos produtos. Queríamos internacionalizar, mas não ser apenas mais uma empresa, queríamos marcar a diferença com novos produtos”, salienta António Freitas. A nova marca Picchio carac- teriza-se por desenvolver peças de mobiliário de autor com um design moderno e vanguardista. As peças diferenciam-se pelas suas linhas arrojadas, com novas cores e a junção de materiais como a cortiça, o cobre ou o aço inox, que juntos poderão formar peças de mobiliário únicas. São produtos destinados a uma gama alta, com a Picchio a ser lançada e apresentada no mercado no próximo mês de Setembro, numa feira internacional de design em Londres. Com o mercado nacional estagnado e afectado pela crise, a Moveiras aposta nesta nova marca para abraçar o mercado externo e assim perspectivar um crescimento nos negócios da empresa. Sede: Fábrica Calçada de Além, nº2 - 4595 - 077 Eiriz, Paços de Ferreira - Tel: 255 962 693 - Fax: 255 864 048 - [email protected] Página Exclusiva 93 Exposição: Avenida 1º de Maio, 615 (E.N. 13) - 4900 - 114 Darque, Viana do Castelo - Tel: 258 331 770 - [email protected] Portugal Inovador O Sonho tornado realidade As casas Athal são uma estadia perfeita, desde a sua residência principal, segunda residência ou o pequeno T0, com uma equipa de técnicos altamente qualificados e dedicados a criar um projecto de casa que jamais esquecerá. Com estas casas poderá criar o seu ambiente quente, agradável e muito mais relaxante do que qualquer construção convencional. Implementada na zona de Alcobaça, a empresa Athal surge no mercado há cinco anos, mas como nos conta o sócio gerente Adelino Pais, “foi muito mais cedo que surgiu a vontade de construir moradias e deste modo decidi evoluir e arriscar. O primeiro passo foi comprar terrenos na Cela Nova, Alcobaça”. Dedicada à construção de casas de madeira, modelos modernos, e acima de tudo casas transportáveis, a Athal pretende “apostar em projectos turísticos onde a principal vantagem deste tipo de casas é serem diferentes, inovadoras e acima de tudo um lar acolhedor”, conta-nos Adelino Pais, o qual refere que “ o importante é distinguirmo-nos de outras empresas Página Exclusiva 94 dedicadas ao sector da madeira e como não temos ainda a capacidade de construir e arrecadar o volume que as outras empresas, tentei distinguir-me e apostar sim na diferença e não quantidade”. As casas Athal são assim “edifícios onde os materiais usados são totalmente iguais a uma construção de madeira, mas com uma diferença essencial, ou seja, encontramos em maior quantidade materiais como a madeira, o ferro, pedra e muito vidro, isto porque, normalmente, os construtores nacionais não apostam muito no vidro, sentem, na minha opinião um pouco de receio na sua utilização”, diz-nos o gerente da empresa. Contudo, nem tudo foi fácil para o mecânico que desistiu da oficina pelo mundo das construções. “O meu gosto por moradias diferentes levou-me a vários dissabores. Como sabemos existe muita burocracia que terá que ser ultrapassada, e isso tem o seu tempo! Porém, desde o início que soubemos que o nosso principal objectivo seria divulgar o nosso trabalho para o estrangeiro”, afirma Adelino Pais, que arrisca e admite dizendo “que a construção destas moradias destina-se a estrangeiros que queiram aproveitar o sol de Portugal, isto porque o mercado nacional sofre cada vez mais quebras, e não existe a procura deste tipo de casas dos portugueses, uma vez que, sentimos que o nosso povo ainda não se sente à vontade com este tipo de material, já os belgas, holandeses, alemães e até ingleses são mais receptíveis a esta inovação”. A vitória do moderno Pela experiência e conhecimentos técnicos adquiridos ao longo destes cinco anos, “surge um gosto muito especial pelas construções portáteis, até porque ela oferece-nos não só uma estética agradável, mas sobretudo conforto e resistência térmica”, conta-nos Adelino. A sua nova casa tem como qualidade a “dimensão pois pode ser transportada por um simples camião e, desta forma, poderá ser colocado em qualquer parte do Portugal Inovador país. Uma outra vantagem do pequeno T0 e a ideia que queremos transmitir é que esta casa tornarse-á autónoma, ou seja, poderemos colocar painéis fotovoltaicos”, afirma-nos, sorridente, o empresário. Pela versatilidade utilizada no sistema construtivo de excelente qualidade e pelo espírito criativo dos seus técnicos, a Athal permitelhe obter casas com os mais variados sentidos estéticos, sendo possível ter como resultado final, uma tradicional casa portuguesa, ribatejana, alentejana, algarvia, etc. Como nos diz a colaboradora da empresa, Patrícia Oliveira, “pela sua robustez não necessita de ser aparafusado às fundações. É um sistema de alta resistência sísmica, em que as paredes exteriores têm a mesma espessura das paredes interiores”. Adelino Pais vai mais longe e ad- mite que esta casa “simboliza uma sensação única de bem-estar e harmonia, assim como um constante contacto com a natureza e um excelente conforto, proporcionado por elevados níveis de isolamento térmico, acústico e estanquicidade. Para tornar tudo isto ainda mais atraente, asseguramos uma enorme rapidez de execução da sua casa”, conclui. De salientar que todas estas características classificam as casas Athal como excelentes habitações, de alta qualidade, salientando ainda uma eficiente montagem através da utilização de mão-de-obra especializada. AT H A L B A Ç A Construção civil. Compra e venda de bens imóveis e revenda dos adquiridos para esse fim. Promoção imobiliária. Comércio de automóveis. Exploração de hotel. RUA JOÃO MARIA LOPES DA SILVA, 4 Página Exclusiva 95 2460-656 SÃO MARTINHO DO PORTO Portugal Inovador Ô Hotels & Resorts Especialistas em Fazer a Sua Família Feliz Na praia ou no campo, a Ô Hotels & Resorts oferece uma experiência revitalizante, elegendo a cultura da água como fonte de bem-estar. Um mix equilibrado de natureza, desporto e aventura, conforto, termas, Spa e bem-estar no âmbito de uma rica herança cultural e paisagens protegidas, num ambiente tipicamente português. A marca foi criada para promover o charme cultural das regiões do Vimeiro e Monfortinho. 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Na praia ou no campo, a Ô Hotels & Resorts oferece uma experiência revitalizante, elegendo a cultura da água como fonte de bem-estar. Resorts do Vimeiro Ô HOTEL GOLF MAR *** Praia Porto Novo 2560-100 Maceira – Torres Vedras [email protected] Tel.: 261 980 800 Ô HOTEL DAS TERMAS ** Rua Joaquim Belchior 2560-086 Maceira- Torres Vedras [email protected] Tel.: 261 980 050 Resorts de Monfortinho Ô HOTEL FONTE SANTA **** Termas de Monfortinho 6060-072 Monfortinho – Castelo Branco [email protected] Tel.: 277 430 300 Ô HOTEL ASTÓRIA *** Termas de Monfortinho 6060-072 Monfortinho – Castelo Branco [email protected] Página Exclusiva 97 Tel.: 277 430 400 Portugal Inovador O futuro passa pela AWE A missão é o desenvolvimento, promoção e aplicação de soluções tecnicamente validadas, com o intuito de aumentar, incentivar e facilitar a utilização eficiente da energia. A revista Portugal Inovador esteve na AWE SusteinaBET (Sustainable Building Energy Technologies) e desvendou alguns segredos sobre um sector que cada vez mais cresce no mundo. “Porque hoje não é o amanhã”, é seguindo este lema que a empresa AWE SusteinaBET conquista cada vez mais pontos perante a sociedade. Dedicada a fornecer serviços de consultadoria, nas áreas da certificação e eficiência energética, das energias renováveis, na avaliação e implementação de novas soluções, na identificação de problemas e na proposta de alternativas economicamente viáveis, a empresa da Maia tem como intuito promover as boas práticas e a racionalização de recursos. Laura Almeida, sócia-gerente, acredita que o nome traduz a essência do que a AWE pretende fazer. “Esta ideia surge-nos em 2011. O nome AWE tem um significado mui- to importante, traduz a expressão Air Water Energy, ou seja, reflecte a nossa preocupação com a garantia da sustentabilidade destes recursos”, refere-nos. Já Mário Neves alarga-se um pouco mais e acredita que é por este sector que passará o futuro da concepção, avaliação e reabilitação dos edifícios. “Por outras palavras, o nosso conceito gira em torno das tecnologias sustentáveis, o que envolve não só a energia, o ar, mas também da água. Ou seja, hoje em dia, está muito em voga a parte energética, mas achamos que num curto espaço todas estas componentes, até mesmo a parte hídrica, a parte da energia e a parte do ar irão todas ter o mesmo peso, porque no fundo são todas importantes e sem elas não conseguimos sobreviver”. Sendo uma empresa de engenharia, com profissionais experientes, que prima pelo profissionalismo, exigência e qualidade, Mário Neves caracteriza a AWE como sendo o recurso para quem procura soluções eficientes a nível energético e ambiental. Neste sentido, a AWE tornou-se membro do USGBC (United States Green Building Council), contribuindo em projecServiços de Simulação Dinâmica Consultadoria Energética Certificação Energética Energias Renováveis Projecto AVAC Estudos de Sustentabilidade CFD - Ventilação Natural e Mecânica www.awesb.com Página Exclusiva 98 tos de sustentabilidade, nomeadamente no âmbito do sistema de certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), posicionando-se ainda em linha com a regulamentação nacional e europeia, e em edifícios de necessidades nulas ou quase nulas de energia. Com a noção de que um edifício é um sistema complexo, onde várias variáveis interagem entre si, o impacto da uma determinada alteração deverá ser analisado na globalidade do edifício e não isoladamente. Desta forma, a AWE apoia tomadas de decisão, em fase de projecto, em fase de remodelação ou durante a vida útil de cada edifício. E, com o olhar no futuro e sempre com a eficiência no horizonte, os sócios da AWE acreditam que os próximos anos serão “fundamentais para melhorar este aspecto na sociedade”. Rua D. Afonso Henriques, 2704 - Sala 4 4425-057 Maia Tel. 00351 22 493 47 65 [email protected] Best Western Hotel Rainha D. Amélia Pensando no seu bem-estar emocional e físico, o grupo BEST WESTERN Hotel Rainha D. Amélia aliado à Herdade do Regato, constituem o destino ideal para partilhar experiências únicas e inesquecíveis em harmonia com os 4 elementos base para o equilíbrio da Natureza, desfrutando do estilo de vida tipicamente Beirão. Herdade do Regato Restaurante “O Lagar” A 10 minutos de Castelo Branco Herdade murada em granito 9 hectares de olival Noras e poços antigos Roteiros (por marcação) Parque infantil - “O Regatinho” Salas banquetes até 1500 pessoas Salas conferências até 2500 pessoas BEST WESTERN Casas do Regato Lagar de azeite (Museu) Traça original / Provas de azeite Tulhas de azeitona Forno a lenha Gastronomia Regional Ambiente romântico Passeio pela História dos antepassados Exposição de peças e fotografias 1 Suite (quarto e sala) • 1 Suite com terraço • 2 Quartos duplos com cama extra • Sala de estar com lareira Sala de jantar e cozinha com lareira Forno a lenha e barbecue Pátio interno com esplanada Ambiente rural e familiar Conhecer as tradições Assistir e participar na apanha da azeitona Acompanhar a pastorícia local Ouvir e sentir a natureza HERDADE DO REGATO Hotel Rainha D. Amélia Restaurante O Lagar - Casas do Regato Rua de Santiago, 15 Rua Batista, 9 - 6000-610 Póvoa de Rio de Moinhos 6000-179 Castelo Branco - Portugal Castelo Branco - Portugal Telefone: +351 272 34 88 00 Telefone: +351 272 348 809 - Sede / +351 272 431 207 - Herdade Fax: +351 272 34 88 08 Fax: +351 272 348 808 GPS: N 39º 49’ 15.71’’ / W 7º 29’ 46.52’’ GPS: N 39º 93’ 79.9’ / W 7º 50’ 72.0’’ [email protected] [email protected] www.bestwesternrainhadamelia.com www.herdadedoregato.com
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