Mais potencial na Fumados Douro

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Mais potencial na Fumados Douro
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Leiria
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2415-396 Leiria
Índice
6Editorial
7Capa
“Patinter já transporta no Magreb”
10
Distrito de Viseu
39
Arouca
66
AECBP: “Estar ao lado dos empresários”
73Ensino
81
PME Excelência
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Portugal Inovador
Editorial
Balanços e reflexões
...E chegamos ao final do primeiro semestre. Este mês é propício a balanços e
reflexões. Com as férias à porta e o país a meio gás, as análises sobre o aconteceu, ou sobre o que deveria ter acontecido, vão encher (ainda mais) os noticiários televisivos e as folhas dos jornais. Uma certeza existe, os primeiros seis meses do ano de 2013 apresentaram momentos políticos e sociais de grande tensão
no nosso país.
O ambiente de apatia a que o povo português esteve sujeito durante o regime ditatorial, imposto pelo denominado Estado Novo de António de Oliveira Salazar,
eclodiu numa euforia revolucionária na madrugada de 25 de Abril de 1974. Este
foi e continua a ser o maior marco da história de vida da jovem democracia portuguesa.
Um momento recheado de simbolismo estando-lhe a banda sonora - «Grândola
Vila Morena» - e o cravo vermelho, indubitalvelmente, associados.
Foi nos anos que se seguiram que Portugal começou a marcar os traços da sua
personalidade, culminado com a aprovação e decreto, em Assembleia Constituinte, da Constituição da República Portuguesa (1976). Nesta data, os portugueses
adquiriram personalidade jurídica, que contempla a obtenção de direitos e obrigações – característica de um Estado de Direito Democrático e, onde se prevê,
por exemplo, a Liberdade Sindical (art.º 57).
Porquê falar disto agora? Porque: nunca, como nos últimos meses, se ouviu nas
ruas o cântico revolucionário de Abril; nunca, como nos últimos meses, o Tribunal
Constitucional foi chamado a pronunciar-se sobre alegados ataques à Constituição Portuguesa; nunca, como nos últimos meses o povo e os sindicatos saíram
às ruas, motivados pelas medidas de austeridade impostas pela governação bicéfala da troika e do Executivo.
Hoje, o panorama político e conjuntura são totalmente diferentes, mas, à semelhança de 1974, o povo continua a pelejar pela observância dos seus Direitos,
Liberdades e Garantias, consagrados pela Constituição. Em tempo de balanços
e preparação para um segundo semestre imprevisível é importante que ponderar
o valor da Democracia e da Constituição.
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Portugal Inovador
Patinter já transporta
no Magreb
A Patinter, uma das maiores empresas de transporte nacional a actuar em território europeu, está a entrar no mercado do Magreb. A empresa de Mangualde, que já possuía pontos logísticos em Espanha, França, Alemanha e República Checa, prepara uma nova etapa na sua história. Um passo necessário
que assegura a continuidade e sustentabilidade de toda a estrutura.
A instalação da Citröen em Mangualde em 1967 serviu de mote à
criação da Patinter. Na ausência de
transportadores nacionais que pudessem responder às necessidades do gigante automóvel, a transportadora francesa Pat-Aquitaine
alia-se à Citröen para criar uma filial em Portugal. Nasce assim a Patinter. A empresa funcionaria em ritmo de cruzeiro até 1974, momento
em que o tumulto político em Portugal a atiraria para uma situação
economicamente difícil. A venda da
Patinter a um empresário de Mangualde não chegou para inverter o
decréscimo da actividade e só em
1986, com nova aquisição efectuada pela actual administração da empresa, a Patinter retomaria um rumo focado no crescimento empresarial. Francisco Polónio, actual administrador da Patinter, recorda: “O
meu pai tinha sido o primeiro motorista da Patinter, pelo que a compra
da empresa baseou-se em todo o
potencial que sabíamos existir na
empresa e não na situação económica em que esta se encontrava.
Em 1986, a minha família já tinha
uma empresa de transportes, com
sede no Porto, e poder trabalhar com
um cliente como a Citröen pareceunos uma oportunidade de negócio
muito interessante e apelativa”.
Com apenas oito camiões e dez
funcionários, ninguém esperaria o
crescimento que se avizinhava…
Praticamente três décadas depois, a Patinter factura uns impressionantes 100 milhões de euros,
opera no mercado com 1100 camiões, emprega uma força de trabalho composta por 1300 elementos e divide a sua presença física
pelos mercados de Espanha (Vitória), França (Paris), Alemanha
(Magdeburg) e República Checa
(Nýrany). Uma referência europeia no transporte internacional
que, contra todas as adversidades
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Portugal Inovador
encontradas, nunca abdicou do
mercado nacional. Tal como há 27
anos, a sua sede mantém-se em
Mangualde, sendo detentora de
pontos logísticos na Maia (Porto)
e em Alverca do Ribatejo, onde
está localizada a Patinter II – Logística e Imobiliária.
Referência na Europa
Nos últimos anos, a dimensão
alcançada pela Patinter colocou-a
num patamar elevado de mercado difícil de alcançar por outros
operadores nacionais. Francisco
Polónio é peremptório nas afirmações: “Temos alguns concorren-
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tes nacionais no mercado ibérico,
mas - e perdoem-me a imodéstia
- não temos concorrência nacional na área onde actuamos. A verdade é que a maioria dos operadores nacionais não tem acesso
ao tipo de clientes com os quais
trabalhamos no mercado externo.
Eu diria que, actualmente, a Patinter opera num campeonato europeu de primeira divisão, onde os
principais concorrentes são operadores dos mercados emergentes da Europa de Leste. Refiro-me
a operadores polacos, húngaros,
romenos ou mesmo espanhóis que
actuam no mercado ibérico”.
Mercado português
apresenta dificuldades
Se, por um lado, a concorrência
crescente no Leste da Europa obriga a uma atenção redobrada ao mercado, por outro, a espiral recessiva
em Portugal trouxe medidas que dificultam ainda mais a acção da Patinter no mercado europeu. “Estamos em Portugal porque a maioria
dos nossos motoristas são portugueses e porque temos aqui a maioria da manutenção da empresa, no
entanto, pelo tráfego que efectuamos, sabemos que seria mais lógico ter a nossa base na fronteira francesa… Essa questão não se coloca, até porque temos outro tipo de
vantagens em ter aqui a componente da manutenção, mas reconheço
que, para as empresas desta área,
as dificuldades sentidas em Portugal se têm agravado muito nos últimos anos”, frisa Francisco Polónio. “Nem a Patinter, nem nenhuma
empresa deste sector, estava preparada para quebra de economia
sentida no último trimestre de 2008
em Portugal. Fomos obrigados a encolher e isso resultou numa retirada de 200 viaturas da República
Checa. Ou seja, num período de três
anos, praticamente desactivámos a
empresa que lá temos”, lamenta o
empresário.
A capacidade de reestruturação
rápida foi determinante para a sustentabilidade da Patinter e para encaixar outro efeito da crise em Portugal. “A introdução da cobrança
nas ex-SCUT foi feita de uma forma quase imediata, sem que as
empresas tivessem tempo de se
preparar para o efeito. Felizmente trabalhamos com clientes de renome internacional que nos permitem ter um elevado nível de segurança em todos os negócios, caso contrário poderíamos estar perante uma situação difícil. Houve
um período em que, por estarmos
ao lado da A25, tínhamos uma discriminação positiva. A partir de Outubro desapareceu esse incentivo
Portugal Inovador
e, logo no mês seguinte, passamos
a ter um custo acrescido na ordem
dos 70 mil euros mensais. Grosso
modo, falamos de um milhão de euros a mais por ano! Um milhão de
euros nesta actividade, num momento de crise económica como este, é efectivamente muito dinheiro. Não é nada fácil, no meio de
tudo isto, conseguir ter uma empresa no activo e que liberte
meios”, alerta Francisco Polónio.
A Patinter recorreu à experiência
na gestão para equilibrar as contas.
Retirou algum tráfego nessas rotas
e passou a recorrer ao sistema de
renting, quando anteriormente tinha
praticamente 100% de frota própria.
“Devo dizer que, por princípio, não
sou totalmente contra o pagamento de portagens. Revolta-me sim, o
valor que é cobrado face às escassas alternativas existentes. É demasiado elevado! A diminuição do
tráfego teria sido evitada se o Governo tivesse tido o bom senso de
colocar uma taxa que fosse suportável, de acordo com todas as variáveis existentes”, explica o empresário.
Magreb é a nova rota
Face a todos os entraves sentidos, a Patinter procurou novas so-
luções e focou a sua atenção no potencial existente no Norte de África.
Em 2012 começou por enviar um
camião por dia para Marrocos, número que neste momento duplicou
e que a empresa espera duplicar
novamente até ao final de 2013. “Temos alguns clientes que estão a trabalhar de uma forma muito forte em
Marrocos, nomeadamente clientes
da indústria automóvel. O nosso
principal cliente nessa área é a Renault, que fez uma fábrica em Mellousa, perto de Tanger. Todos os
contactos que estamos a ter surgem através da Renault, que necessita de transportes de França e
Espanha para Marrocos, ou através
de fornecedores da Renault. Marrocos é um mercado em grande desenvolvimento e ao qual, obviamente, estamos atentos. Por outro lado, também sabemos que a Renault
vai montar uma nova fábrica na Argélia e que irá existir bastante tráfego entre estas duas fábricas. Já
fizemos saber à Renault que estamos interessados em fazer esse
percurso, pelo que temos expectativas quanto ao futuro da Patinter
nestes mercados”, avança Francisco Polónio.
Quanto à hipótese de criação de
uma estrutura física da Patinter em
Marrocos, o empresário não tem dúvidas: “A médio prazo será com certeza o passo a dar. Ainda não estudamos bem esse passo, pelo que ainda não posso avançar os moldes e
datas em que será efectuado, mas é
um passo praticamente certo no futuro da Patinter. Neste momento, a
nível comercial, consigo gerir as cargas de Marrocos a partir de Portugal,
mas haverá um momento em que será impossível fazer toda a gestão desta forma. Quando isso acontecer, será o momento certo para avançar”.
Na certeza de um futuro risonho
para a Patinter, Francisco Polónio
reitera: “A Patinter continuará a ser,
fundamentalmente, um grande
transportador que cobre o eixo
Atlântico, desde a Península Ibérica e para a Península Ibérica. Vamos continuar a ter uma frota moderna, a buscar a melhoria contínua de todas as componentes do
nosso serviço e a funcionar prioritariamente com capital próprio nos
investimentos que efectuarmos. Temos um nível de endividamento muito soft face ao volume de facturação da empresa e no futuro queremos continuar assim. A Patinter tem
o objectivo de continuar a crescer
sustentadamente, sem nunca dar
passos maiores do que a perna”.
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Portugal Inovador
Mais potencial
na Fumados Douro
Concluída a inauguração das novas instalações da Fumados Douro, a empresa prepara uma nova fase do seu percurso empresarial. Com maior potencial
instalado e competências técnicas acrescidas, a empresa de Armamar aposta
numa abordagem consistente a novos mercados internacionais.
No dia 25 de Maio foi inaugurada a nova linha de abate e as
obras de ampliação da empresa
Fumados Douro. Um investimento que rondou os sete milhões de euros, sendo que dois
milhões de euros foram financiados pelo PRODER – Progra-
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ma de Desenvolvimento Regional. A empresa passa agora a
contar com 11000m2 de área
coberta, na qual se encontra
uma área de matadouro com
capacidade para abate de 1000
animais por dia e câmaras de
congelação com capacidade de
armazenamento de 750 toneladas.
Agradecimentos sentidos
No dia do evento, contando
com a presença e apoio de personalidades do Governo, Banca
e mundo empresarial, José Au-
Portugal Inovador
gusto Nogueira, administrador
da Fumados Douro, fez questão
de agradecer a todos os que
acompanharam o desenvolvimento da empresa. “Queria deixar um testemunho e agradecimento a todos os que me apoiaram e acompanharam ao longo
destes anos, permitindo-me
chegar onde cheguei. Se não
fossem eles, nada disto seria
possível. Desde a minha família, aos funcionários da Nogueira e Barroco [casa-mãe]. Depois claro, às instituições bancárias que sempre mostraram
abertura e nos acompanharam
neste processo de crescimento:
Caixa Geral de Depósitos, Montepio, Espírito Santo e toda a
Banca em geral. Mas mais do
que as instituições, agradeço
às pessoas que as representam. Ao Dr. Graça Lopes, Dr.
Lopes Cardoso, senhor Azevedo, Vítor Massa, Dr. José Gonçalves, Dr. Francisco Bandeira,
Dr. Tomás Correia, entre outros.
Também ao Dr. Almeida Henriques, ex-secretário de Estado
da Economia, ao PRODER, ao
presidente da Norgarante, à Direcção Geral de Veterinária, e
todos os outros que nos acom-
panharam e, por lapso, não
mencionei”. O empresário aproveitou também para agradecer
aos fornecedores, “uma peça
muito importante por confiarem
em nós e, claro, aos nossos
clientes que nos acompanham
diariamente. A todos: um muito
obrigado!”.
Depois de uma visita às novas
instalações, os convidados seguiram para a Quinta da Barroca,
um empreendimento turístico do
qual José Augusto Nogueira é
também proprietário, onde se
realizou um almoço descontraído. Reinou a boa disposição e a
confraternização, sentindo-se no
ar o contentamento partilhado
pelo sucesso da Fumados Douro. A empresa, que conta com
mais de uma centena de colaboradores, continua a ser a maior
empregadora do concelho de Armamar e uma das grandes dinamizadoras da região Douro Sul.
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Portugal Inovador
Armamar é maçã, mas não só…
Hernâni Almeida, presidente da Câmara Municipal de Armamar, esteve presente na inauguração da nova linha de
abate e obras de ampliação da empresa Fumados Douro.
“Este foi o maior projecto PRODER aprovado em Armamar e na região do Douro Sul. São sete milhões
de euros de investimento que vão
proporcionar a duplicação da facturação da empresa Fumados Douro.
Além de permitir uma perspectiva de
exportação para os PALOP e Europa de Leste, o que por si só já é extremamente importante para o país
e para a região, traz também uma
grande vantagem para Armamar: a
criação de 20 a 30 novos postos de
trabalho. Um Grupo com esta dimensão, que emprega mais de uma centena de pessoas, é muito importante
para o Interior do país, onde a fixação de jovens é uma dificuldade
constante”, começou por destacar o
presidente da Câmara Municipal de
Armamar, Hernâni Almeida. “Felizmente, este concelho tem trabalhado muito bem esta questão. Armamar teve 33 milhões de investimento PRODER, referentes à aprovação de 273 projectos, o que permite que grande parte dos jovens
fique ligada ao concelho. O sector
agroalimentar é, cada vez mais, um
sector forte e rentável, pelo que espero que esta dinâmica continue e
que Armamar seja um exemplo para o país na captação de jovens e
investimento”.
Armamar, concelho conhecido
como a ‘Capital da Maçã de Monta-
nha’, promete continuar a apostar na
produção agrícola: “Armamar produz anualmente cerca de 60 mil toneladas de maçã. Este ano plantaram-se 500ha de pomares, pelo que
as previsões para esta região – Armamar, Moimenta da Beira, Lamego, Tarouca e Sernancelhe – apontam para uma duplicação da produção nos próximos cinco anos. O que
precisamos neste momento é aperfeiçoar a produção de fruticultura,
nomeadamente em produtos como
a maçã, cereja, castanha e, na região do Douro, o vinho. Estamos a
produzir bem, mas sinto que o sector comercial poderia ser melhorado”, analisa Hernâni Almeida.
Lamego aposta
na vertente industrial
O evento contou com a presença do presidente da CM Lamego, Francisco Lopes, que aproveitou para congratular José Augusto Nogueira por todo o trabalho
realizado não só na Fumados Douro, mas também na Frutas Douro Sul. A empresa insere-se no Grupo Nogueira & Barroco, encontrando-se sedeada em Lamego
desde 1988. “As Frutas Douro Sul comercializam e promovem os produtos regionais, mas também se dedicam aos produtos importados, que lhes permitem ter um
negócio sustentável ao longo de todo o ano, mantendo a actividade e o emprego.
Isso é o mais importante. Por outro lado, a nosso ver, o investimento passa por estruturas que agreguem os pequenos produtores, de natureza empresarial ou cooperativa, para criar uma rede regional de frio e ambiente controlado. Isto permite levar a produção para o mercado no momento em que ela é mais valorizada. Estamos a trabalhar este aspecto, no âmbito da
Associação de Municípios do Vale do Douro Sul, com um plano estratégico que estamos a preparar para um horizonte alargado, até 2025. Temos projectos concretos nessa área, nomeadamente, através da venda de lotes na Zona Industrial de Lamego para a instalação de dois armazém de frio”.
Francisco Lopes aproveita para abrir as portas do concelho à entrada dos supermercados AliSuper [empresa recentemente adquirida por José Augusto Nogueira]: “Tenho essa esperança, até porque acredito que os supermercados de proximidade, com produtos diferenciados, poderão ter sucesso em Lamego e nos concelhos adjacentes”. O presidente, que se recandidata pela terceira vez à presidência do município, deixa as linhas mestras para o novo mandato: “Vamos apostar nas condições de vida urbana, na dinamização das actividades comerciais e na reabilitação e regeneração do edificado”.
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Portugal Inovador
É importante
criar mercado
As declarações concedidas por João Vieira Lopes, administrador e director geral da central de
compras e serviços Euromadiport e presidente
da Confederação do Comércio e Serviços Portugal, reiteram mais uma vez a preocupação com a
situação da economia portuguesa.. Segundo o
presidente, só uma alteração estruturada do mercado – tanto na procura, como na oferta – poderá
relançar a economia.
A Confederação do Comércio e
Serviços Portugal [CCP], através
do seu presidente, João Vieira
Lopes, marcou presença na inauguração do investimento de sete
milhões de euros realizado pela
empresa de Armamar: Fumados
Douro.
O presidente da CCP, administrador da Euromadiport, empresa
integrada na maior central de
compras e serviços de operadores da distribuição independentes da Europa, e da central de
compras cooperativa portuguesa
Unimark - que no seu conjunto
agrupam 35 PME do sector alimentar - não hesitou em estar
presente na inauguração de um
dos mais recentes, e grandiosos,
investimentos das suas filiadas.
Criar condições
Com um trabalho focado na
criação de possibilidades para as
empresas terem, junto das grandes organizações nacionais e internacionais, condições semelhantes aos grandes operadores,
João Vieira Lopes refere: “Ao
contrário do que se possa pensar,
os portugueses têm demonstrado
bastante iniciativa e bastante capacidade empresarial. Projectos
como o que a Fumados Douro hoje apresenta ao público, são disso exemplo. Agora, o que nós
sentimos enquanto CCP é que há
lacunas muito relevantes a nível
de mercado. Estes projectos são
importantíssimos, mas só serão
viáveis a longo prazo se houver
uma capacidade de poder de
“É necessário reduzir a carga fiscal sobre estas
empresas e aumentar o poder de compra. Só assim
se evita que os empresários se retraiam face às
incertezas da viabilidade dos investimentos. Neste
momento continuamos a ter uma visão negativa
quanto à política de recuperação económica. É
preciso haver mercado e um clima de confiança
que, na nossa opinião, nem o Governo nem a troika
têm conseguido instaurar”
compra mínima. É claro que estes
projectos estão, simultaneamente, virados para a exportação,
mas não podemos ter ilusões excessivas acerca da mesma tendo
em conta a recessão de muitos
mercados europeus, em particular Espanha”, alerta o presidente.
“É necessário reduzir a carga fiscal sobre estas empresas e aumentar o poder de compra. Só assim se evita que os empresários
se retraiam face às incertezas da
viabilidade dos investimentos.
Neste momento continuamos a
ter uma visão negativa quanto à
política de recuperação económica. É preciso haver mercado e um
clima de confiança que, na nossa
opinião, nem o Governo nem a
troika têm conseguido instaurar”,
conclui João Vieira Lopes.
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Portugal Inovador
Potenciadores
da economia nacional
Em declarações à revista ‘Portugal Inovador’, José Fernando Figueiredo,
presidente da SPGM e das SGM, Norgarante, Lisgarante, Garval e Agrogarante, mostra-se confiante quanto ao mais recente investimento da empresa Fumados Douro.
“Trata-se de uma empresa gerida por um empresário muito dinâmico, bastante trabalhador e que
tem feito um grande esforço, aqui
no Interior, para manter uma empresa no state of the art. A Fumados Douro está a funcionar e a
produzir ao nível das melhores
empresas do sector que existem,
não só no país, mas também a nível internacional. Com este investimento foram aqui criadas condi-
“A Fumados Douro está
a funcionar e a produzir
ao nível das melhores
empresas do sector que
existem, não só no país,
mas também a nível
internacional.”
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ções competitivas e uma grande
capacidade de produção que, obviamente, terão de ser rentabilizadas. A nossa esperança, como
financiadores do projecto, é que
isso aconteça. É importante para
o país, para a região e para o em-
prego. Esperemos que a curto
prazo a Fumados Douro possa
exportar com um volume com algum significado”, frisa José Fernando Figueiredo. “Estou firmemente convencido que, com a dimensão atingida com este investimento, a Fumados Douro não se
poderá confinar apenas ao mercado interno. Foi essa a ideia que
o empresário nos transmitiu e é
nessa perspectiva que nós, em
colaboração com os bancos, garantimos uma série de financiamentos ao projecto. Estamos
convencidos que há aqui valor
acrescentado e muito potencial
de crescimento, pelo que se enquadra na nossa missão principal: potenciar o investimento e o
financiamento das actividades
económicas que, em último caso,
levam ao desenvolvimento do
país”, destaca o presidente.
Portugal Inovador
Auxílio ao cumprimento
da legislação
O Grupo FiscalPreve está no mercado há oito anos, assumindo-se como um
parceiro relevante para inúmeras empresas de diversos sectores de actividade. Identificando lacunas no cumprimento de legislação e implementando sistemas que potenciam o crescimento económico de cada empresa, o Grupo
FiscalPreve tem tido, na última década, um papel preponderante na consultadoria empresarial nacional.
Com sede em Castro Daire (Viseu), a FiscalPreve é actualmente um grupo de empresas de âmbito nacional. As filiais localizadas
no Porto, Lisboa e Leiria, complementam não só um negócio difícil
de manter apenas no Interior do
país, mas abrem também portas
a contactos que poderão ser importantes na futura internacionalização do Grupo. Os projectos são
ambiciosos, mas principalmente
reveladores de um espírito em-
preendedor que não esmoreceu
ao longo dos anos. A FiscalPreve
foi criada em 2005, por dois jovens
empreendedores de 30 anos. “Eu
e o Cláudio Oliveira éramos amigos de infância e o que começou
por ser uma ideia partilhada, foi
amadurecendo e acabou por dar
origem à FiscalPreve”, relembra
Filipe Esteves, sócio-administrador da empresa. “Eu trabalhava
anteriormente numa empresa do
mesmo ramo e quando comecei a
trabalhar a zona das Beiras, de
onde somos naturais, pensámos
que seria viável e rentável avançar com uma empresa que desempenhasse um trabalho semelhante. Recorremos ao serviço ‘Empresa na Hora’ e arrancámos com a
FiscalPreve”.
Crescimento passo a passo
Com apenas duas pessoas, mas
muita vontade de vingar no mercado, a FiscalPreve começa a criar
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Portugal Inovador
“Entrámos na
comercialização de
artigos de higiene e
limpeza,
fundamentalmente para
o canal HORECA, e
acabamos de inaugurar
um laboratório de
análises de qualidade da
água. Era um serviço
que anteriormente
tínhamos de
subcontratar, mas que
agora podemos realizar
não só para os nossos
clientes, mas também
para fora”.
a sua carteira de clientes. Cláudio
Oliveira recorda: “Era uma estrutura muito pequena, em que acumulávamos as funções de comercial, administrativo, entre muitos
outras. Dedicávamo-nos à fiscalização preventiva de géneros alimentícios no canal HORECA, serviço que acabaria por ser substituído pelo HACCP e passaria a ser
exigido pela ASAE, graças a um
regulamento europeu que entra
em vigor em 2006. Esse foi o ponto de viragem na empresa. Como
ninguém estava apto para cumprir
com estas exigências, arriscámos,
contratámos comerciais e começámos a crescer. Incluímos o serviço de desinfestações na empresa e começámos a abrir delegações em Lisboa, Braga, Guimarães, Aveiro, Gaia, Leiria e Algarve, ficando assim com uma
presença nacional. Neste momento temos delegações activas em
Viseu, Lisboa, Porto e Leiria e diversificámos a nossa oferta de serviços, o que nos permite ter mais
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de 8000 clientes activos no Grupo”.
Com muitos dos seus clientes a
optar por desenvolver sistemas
próprios de HACCP, o Grupo FiscalPreve viu-se forçado a diversificar a sua oferta. Para além da
segurança e higiene no trabalho,
o Grupo conta, desde 2009, com
duas unidades móveis dedicadas
à medicina no trabalho. “Este será, provavelmente, o nosso foco
de crescimento nos próximos
anos”, analisam os administradores. “Para além disso, entrámos
na comercialização de artigos de
higiene e limpeza, fundamentalmente para o canal HORECA, e
acabamos de inaugurar um laboratório de análises de qualidade
da água. Era um serviço que anteriormente tínhamos de subcontratar, mas que agora podemos
realizar não só para os nossos
clientes, mas também para fora”.
Grupo estruturado
Actualmente, o Grupo FiscalPreve subdivide a sua actividade em
três empresas – FiscalPreve, Pragaskill e Higipapel – e integra nos
seus quadros 60 colaboradores.
“Optámos por colocar um engenheiro responsável na chefia de
cada departamento, dando maior
margem à administração para se
ocupar da gestão do Grupo e
acrescentando mais-valias a um
serviço de qualidade e valor acrescentado para o cliente”, garantem
os administradores.
A aposta na qualidade de serviço torna-se mais importante num
momento em que a concorrência
se torna mais agressiva: “Estamos
a perder clientes em alguns segmentos, muitos deles à nossa porta, simplesmente porque há empresas e freelancers a trabalhar
com preços impraticáveis e para
os quais não temos resposta. Para um Grupo como a FiscalPreve,
com a nossa estrutura e exigência no serviço que prestamos, há
preços que não podemos praticar”,
frisa Filipe Esteves.
A exigência de mercado, por ou-
Portugal Inovador
“Infelizmente, há
diversas empresas desta
área a fechar portas. Há
um aumento
significativo de crédito
malparado, prolongamse os prazos de
pagamento e muitas
empresas acabam por
não resistir. Nos últimos
dois anos comprámos
quatro carteiras de
insolvências… É o
resultado prático de
empresas que acabaram,
ou acabam, por entrar
em situações de
insolvência”,
tro lado, é também vista pela empresa como uma oportunidade:
“Infelizmente, há diversas empresas desta área a fechar portas. Há
um aumento significativo de crédito malparado, prolongam-se os
prazos de pagamento e muitas empresas acabam por não resistir.
Nos últimos dois anos comprámos
quatro carteiras de insolvências…
É o resultado prático de empresas
que acabaram, ou acabam, por en-
trar em situações de insolvência”,
confirma Cláudio Oliveira. “Recentemente ficámos com uma carteira de clientes de uma empresa em
Santarém, na área da segurança
alimentar e controlo de pragas. Estamos também a negociar com
uma empresa do Porto a carteira
de clientes de uma delegação que
essa empresa tinha em Viseu, na
área da medicina e higiene e segurança no trabalho. São situações analisadas caso a caso, de
forma a saber se temos ou não interesse nesse tipo de negócio”.
Internacionalizar
As alterações de mercado verificam-se diariamente e levam a administração do Grupo FiscalPreve
a pensar seriamente na internacionalização da empresa. “No canal
HORECA, quando o trespasse de
estabelecimentos estava muito em
voga, chegámos a efectuar três contratos no mesmo estabelecimento,
no mesmo ano. Hoje já não é assim. As empresas que fecham já não
voltam a abrir… O sector ressentiuse imenso no aumento do IVA, que
levou ao encerramento de muitos
estabelecimentos, mas também na
obrigatoriedade de possuir um equipamento para passar uma factura
electrónica. Muitos proprietários de
pequenas casas preferiram fechar
o estabelecimento a desembolsar
2000 euros para cumprir com a regulamentação. Tudo isso reflectiuse indirectamente no nosso trabalho. Perdemos clientes e obrigounos a baixar os preços”, destaca
Cláudio Oliveira. Filipe Esteves
complementa: “A previsão para a
facturação do Grupo FiscalPreve no
ano de 2013 é de uma queda na ordem dos 15%. Tudo isso leva-nos
a repensar a estratégia e a olhar
para o mercado externo como uma
oportunidade. Estamos muito atentos a mercados como Angola e Moçambique, tendo já efectuado diversos contactos para estudar a viabilidade de negócio. Sabemos que temos de estar nos mercados onde
os nossos serviços não existem e
estão a emergir, por isso olhamos
estes dois mercados como uma
oportunidade para a futura internacionalização do Grupo”.
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Portugal Inovador
Abordagem
proactiva na Saúde
O Grupo Multiclínica, com instalações em Moimenta da Beira e Sernancelhe, é já uma referência na
região nas áreas: médica, dentária, terapêutica e
psicoeducacional.
Graças a uma equipa jovem e
proactiva, que investe constantemente na comunidade onde se insere, o
Grupo Multiclínica tem crescido sustentadamente tanto em número de
utentes como em visibilidade social.
Um trabalho meritório, e não raras
vezes de voluntariado, que a população reconhece com agrado.
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Formados em Lisboa, André Baptista e Diana Coutinho rapidamente
decidiram fazer uma aposta no Interior do país. A criação da Multiclínica
de Moimenta da Beira foi o ponto de
partida: “Começámos por trabalhar
em Lisboa, mas entretanto surgiu a
oportunidade de vir para Moimenta
da Beira e avançámos com a criação
da primeira Multiclínica. Foi criada de
raiz, ao contrário do pólo em Sernancelhe, o qual tivemos de adaptar à
imagem que pretendíamos. Tanto numa clínica como na outra, apesar das
diferenças físicas que existem, partilham uma abordagem muito própria
e uma forma de lidar com as pessoas
que nos tem permitido obter resultados muito positivos”, frisam os administradores. “A oferta nos grandes
centros, nas áreas em que actuamos,
é imensa. Por isso, sabíamos de antemão que vir para o Interior do país
seria uma aposta mais propícia ao
sucesso. Até este momento, revelouse uma aposta ganha a todos os níveis”.
Especialidades variadas
Baseando-se no percurso profissional dos administradores, a Multiclínica de Moimenta da Beira começou por dedicar-se a duas grandes áreas de intervenção: a área
da medicina dentária, a cargo de
André Baptista, e a área da saúde
vocacionada para o neurodesenvolvimento e reabilitação linguística, a
cargo de Diana Coutinho.
Na medicina dentária, a Multiclínica está plenamente equipada e
coloca ao dispor dos clientes os
serviços de cirurgia oral e implantologia, ortodontia (aparelhos fixos
e removíveis), prótese fixa e removível, reabilitação oral e estética. André Baptista não tem dúvidas: “Portugal evoluiu muito na
medicina dentária quando comparado com outros países. Infelizmente, essa não é a opinião da
generalidade dos portugueses. Isto acontece porque os órgãos reguladores continuam a deixar passar um conjunto de situações incompreensíveis e que trazem uma
má imagem daquilo que é o sector em Portugal”.
Já na área da saúde vocacionada para a educação, Diana Coutinho gere uma equipa de desenvolvimento infantil, nomeadamente nas áreas da pediatra do desenvolvimento, terapia da fala, psicologia, terapia ocupacional e
educação especial. “O Interior do
país tem esta particularidade de
ser uma região com muita falta de
apoio, inclusivamente a nível fa-
Portugal Inovador
miliar. Esta é uma das razões para estarmos constantemente a realizar formações e workshops gratuitos, abertos à comunidade escolar e aos pais, que ajudam ao
desenvolvimento desse suporte
familiar. Tentamos com o nosso
trabalho suprir algumas lacunas
na formação interpessoal. É um
trabalho, nem sempre reconhecido, mas que faz parte de uma componente social que sentimos que
temos de abraçar”.
Na unidade de Sernancelhe, prioritariamente ligada à medicina e saúde, encontram-se as especialidades
de Clínica Geral, Ortopedia, Reumatologia, Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética, Ginecologia e Obstetrícia, Urologia, Dietética e Nutrição
Clínica, Podologia, Análises Clínicas
e Serviços de Enfermagem.
O Grupo Multiclínica, no seu todo, conta actualmente com cerca
de 25 profissionais que trabalham
para um objectivo comum: servir a
população.
Apoiar o Interior
Quanto à possibilidade de abrir
novas unidades, a administração
avança: “Este é um trabalho revigorante e que nos preenche na totalidade, no entanto, também exige
muito de nós. Não temos interesse
de, no futuro, criar muitas unidades
de saúde e perder esta ligação à
população. Queremos sim, manter
este factor de proximidade e continuar a desenvolver um trabalho que
é válido e extremamente necessário para a região”.
É neste exercício de formação
contínua que se inclui o alerta dirigido não só à população, mas principalmente ao Governo: “É preciso
que se perceba que há muita concorrência desleal neste sector, que
actua à margem da lei e que deve
ser fiscalizada. O Governo e as entidades reguladoras/fiscalizadoras
deveriam, por isso, reconhecer este esforço, não só da parte da Mul-
ticlínica, mas de todos os que estão a trabalhar para dinamizar esta
região. A redução da carga fiscal,
por exemplo, seria um bom ponto
de partida para ajudar as empresas
que estão a criar emprego e condições de vida às populações residentes no Interior do país”, frisam
os administradores.
A Multiclínica dispõe de uma
equipa de especialistas, que se
mantêm actualizados nas suas diversas áreas. Uma equipa capaz
e motivada que presta à sua população os melhores cuidados de
saúde disponíveis.
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Portugal Inovador
A aposta do CMV - Centro Médico de Viseu,
num
espaço
com
1300m2, implicou um investimento em contracorrente do panorama
nacional, sendo uma
aposta no sector da saúde e na cidade de Viseu.
O concelho acolheu de
braços abertos um projecto de jovens empresários com vontade de
criar valor para a sua organização, para os seus
colaboradores e associados, mas acima de
tudo para a cidade e distrito de Viseu.
O CMV - Centro Médico de Viseu
nasce como Fisioterapia de Viseu,
Lda nos anos 80, numa pequena unidade, no centro da cidade, prestadora de serviços de Fisioterapia e consultas da Especialidade Médica
MFR. No final de 2012, funde-se com
a empresa MAP, Lda, gerando a unidade CMV- Centro Médico de Viseu,
com todas as consultas médicas de
ambulatório, exames de diagnóstico
oftálmico e uma unidade de Fisiatria/
Fisioterapia convencionada com o
SNS e preparada para o século XXI.
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Unidade de Medicina
Física e de Reabilitação
convencionada com
o SNS em Viseu
Gabriel Costa e Eduardo Fontes, sócios responsáveis pelo projecto, recordam: “Ambos nascemos em famílias ligadas, na vertente profissional, à área da Saúde. Portanto, quando surgiu uma oportunidade de fazer
algo diferente em Viseu, que pudesse colmatar uma debilidade que havia no distrito na área da Fisioterapia
convencionada com o Estado, tratámos de auscultar a Direcção Regional de Saúde e a Câmara Municipal
de Viseu para saber se existia interesse ou não num projecto como o
nosso. Até à criação do Centro Médico de Viseu, a cidade de Viseu, assim como o distrito, tinham uma lacuna na prestação de serviços de Fisiatria (MFR) convencionado, obrigando os utentes com necessidades
de reabilitação a saírem do distrito
diariamente, com custos arrasadores para o erário público, para efectuarem os respectivos tratamentos.
No entendimento da Administração
Regional de Saúde do Centro, a passagem de uma convenção com o
SNS para a cidade foi vista como
Portugal Inovador
uma forma de reduzir custos globais,
prestando um serviço de maior proximidade”.
Prós e contras
Num raio de acção que abrange toda a região Dão-Lafões, nos concelhos de Viseu, Tondela, Nelas, Mangualde, Vouzela, Oliveira de Frades,
Penalva do Castelo, Castro Daire,
Santa Comba Dão, São Pedro do Sul,
Sátão e Vila Nova de Paiva, o CMV Centro Médico de Viseu poderá ser a
solução para um universo de 277 216
habitantes. “Estimamos uma procura
coerente com a média nacional, com
previsões de chegar a 2% da nossa
população alvo no primeiro ano, ou
seja, aproximadamente 5000 a 6000
utentes”, avança Gabriel Costa.
Com um core business claramente centrado na Fisiatria/Fisioterapia, o Centro Médico de Viseu
distancia-se da sua concorrência.
No entanto, a concorrência de uma
unidade como estas pode ser vista
sob vários ângulos. Os empresários explicam: “A concorrência do
CMV, infelizmente, não vem só do
parceiro do lado. Esse tipo de concorrência é saudável e é o que traz
inovação e evolução ao sector.
Nós, enquanto unidade convencionada, temos outro tipo de responsabilidades. Hoje em dia, o utente
privado puro (sem qualquer subsistema ou seguro) é raro, assim sendo, o nosso utente é, por norma,
apoiado financeiramente pelos
subsistemas do Estado e/ou das
companhias de seguros, sendo
complementares. O Estado no seu
papel social, tem apoiado o sector
convencionado (seja ADSE, SNS
ou outro), necessitando, na nossa
opinião, de avaliar periodicamente
os seus prestadores, de uma forma
qualitativa, auditando e fiscalizando para salvaguardar que todos
cumprem a legislação aplicável e
os Guidelines Internacionais Terapêuticos”.
Qualidade de serviço
A unidade inaugurada em 2012
com dez colaboradores directos e 25
indirectos, prevê até ao final de 2013,
um quadro global de 50 colaboradores (directos e indirectos). A definição desta equipa, experiente e coesa, poderá ser determinante para
corresponder à matriz de valores do
CMV - Centro Médico de Viseu. “Acima de tudo, queremos ter um serviço diferenciador dos restantes prestadores privados, oferecendo complementaridade ao serviço público
puro, procurando tornar-nos a referência regional na Medicina Física e
de Reabilitação, Oftalmologia e Ortopedia ambulatória. A Fisiatria foi,
durante muitos anos, vista como um
parente pobre da medicina. A parte
médica sempre trabalhou bem, mas
havia algum descuido na vertente da
gestão. Lamentavelmente, a qualidade do serviço nunca foi encarada
como a componente mais importante dessas unidades”, afirma Gabriel
Costa. “O CMV funciona precisamente ao contrário. Daí termos as
especialidades satélite (reumatologia, neurologia, neurocirurgia, entre
outros) que nunca funcionariam bem
se a parte fisiátrica não fizesse um
excelente trabalho. Não é por trabalhar para o Estado, com preços reduzidíssimos, que vamos deixar de
prestar um serviço exactamente
igual ao que prestamos quando o
cliente vem cá e paga a sessão particularmente. Defendemos que o
cliente que hoje é particular, mas que
amanhã pode ser um cliente que
vem pelo Estado, não pode, nem deve, sentir qualquer diferença no atendimento ou serviço prestado”.
E é com este pensamento em
mente que a administração do CMV
– Centro Médico de Viseu não pensa, para já, na hipótese de abertura
de novas unidades: “Os projectos de
futuro delineados para o CMV são
fundamentalmente internos à unidade, nomeadamente: aumento da diferenciação nas especialidades, tipo
de exames, e terapêuticas”, reiteram.
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Portugal Inovador
‘Cuidamos dos idosos
com amor e carinho’
O lema do Centro Social e Paroquial Lar São João Baptista é o espelho de
uma equipa de profissionais empenhados em proporcionar qualidade de vida
aos que aqui residem.
Inaugurado no dia 12 de Novembro de 2010, o Lar S. João Baptista assume-se como a resposta
social necessária para a população das freguesias de Queimada,
Queimadela, Tões e S. Romão, no
concelho de Armamar e freguesias
limítrofes.
Com um investimento de 2,5 milhões de euros, a instituição tem
capacidade para 48 utentes na valência de lar, 30 em apoio domiciliário e 30 em Centro de Dia. À lotação praticamente esgotada do
Lar S. João Baptista junta-se uma
lista de espera activa e crescente, naquele que continua a ser um
oásis no panorama nacional do
sector. As instalações de vanguarda e as comodidades acima da média destacam-se num conjunto de
mais-valias que não param de seduzir utentes de Norte a Sul do
país.
Projecto desafiante
Pe. Leontino Carvalho Alves, pároco designado para as freguesias
de Queimada, Queimadela, Tões
e São Romão, é o fundador e actual presidente da instituição. Um
homem empreendedor, cujos sonhos se materializam na edificação e manutenção desta IPSS. “Eu
tinha estado anteriormente em Foz
Côa, onde também tinha fundado
um lar, pelo que tinha alguma experiência nesta área. Quando vim
para estas freguesias sentia que
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era tempo de parar para descansar um pouco, no entanto, ao fim
de um ano - tempo que aproveitei
para restaurar algum do património da Igreja nestas freguesias
-senti a nostalgia de não estar ligado, directa e pessoalmente, à
acção social. Aliando esse facto à
necessidade existente, decidi que
era tempo de criar um projecto capaz de suprir algumas necessidades desta população”, relembra o
pároco. “Estamos a falar de uma
zona muito pobre, com muitos idosos isolados porque as famílias
saíram para outras paragens, e de
uma taxa de desertificação muito
elevada. Temos aqui aldeias a perderem dez famílias por ano… A
minha ideia era abrandar este ritmo, cuidando simultaneamente
dos que ainda cá estão”.
Com o apoio da Direção comum
das quatro freguesias, da Liga de
Amigos com mais de 1500 sócios
e das povoações Pe. Leontino Alves conseguiu, avançar com um
projeto ousado para edificar uma
estrutura moderna, apta a receber
os que dela mais necessitavam:
“Tivemos o apoio da Câmara Mu-
Portugal Inovador
nicipal de Armamar que investiu
na compra do terreno [3ha] e com
alguns materiais para os arranjos
exteriores nomeadamente com o
alcatrão, do Estado através do Programa PARES, mas sobretudo da
solidariedade de muitos que contribuíram para que este projecto
fosse possível de ir para a frente”,
agradece o pároco que, numa acção concertada com o empreiteiro de toda a obra Arcelino Cardoso da Costa Lda, conseguiu concluir a mesma em apenas ano e
meio. “Acelerámos todo o processo para assegurar o preenchimento das vagas, um factor essencial
para a viabilidade económica do
projeto. Por outro lado, a rapidez
de execução mostrou dinâmica e
eficiência e acrescentou credibilidade ao projecto”.
Qualidade de vida
Quanto à qualidade de vida dos
utentes que actualmente residem
no Lar S. João Baptista, os dados
falam por si: certificação AA+ do
edifício; qualidade do ar constantemente controlada por um chiller
de alto rendimento; leds que proporcionam luz ambiente em todos
os quartos; cortinados eléctricos;
casas de banho privativas; varandas privativas, telefone, televisão,
campainhas de emergência, ginásio; capela; fisioterapeuta a tem-
po inteiro (ao dispor dos utentes
e de toda a população em geral);
actividades regulares; entre muitos outros. “Este edifício foi pensado para as necessidades dos
que aqui vivem. Alguns pormenores podem parecer extravagâncias, mas não o são. O chão em
vinílico a imitar a madeira, por
exemplo, faz com que a pessoa
se sinta em casa logo a partir do
momento em que acorda e põe os
pés no chão. Já os leds, luz de
presença, possibilitam a deslocação ao wc sem acender a luz. Os
cortinados eléctricos foram pensados para dar maior autonomia
a pessoas com dificuldades motoras”, explica o Pe. Leontino Alves.
“Queremos que as pessoas se sin-
tam como se estivessem em suas
próprias casas”.
Quanto à intervenção do Estado
em projectos desta natureza, o pároco é pragmático: “A Igreja não deve sobrepor-se ao Estado, que tem
como obrigação constitucional prover as necessidades básicas das
pessoas. No entanto, a Igreja procura saber estar onde é necessária. Esta população precisava de um
apoio que o Estado não estava a
conseguir realizar. Agora, temos é
de conseguir manter este projecto
nos seus dois pólos mais importantes e incontornáveis. Seja no apoio
às pessoas, que é a sua missão principal, mas também na sustentabilidade económica, a fim deste sonho
ser uma realidade”.
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Aromáticas,
frutícolas
e hortícolas
A empresa Vasco Pinto, sedeada em São Pedro do
Sul, subdivide a sua produção entre 27 espécies de
aromáticas, 40 de hortícolas e 10 de frutícolas. Um
leque muito variado de produtos que, ao longo de
várias décadas de actividade, permitiu conquistar a
confiança de clientes de Norte a Sul do país.
No que concerne à produção agrícola de qualidade comprovada, a
Vasco Pinto é a referência empresarial do concelho de São Pedro do
Sul (Viseu). A experiência no sector é extensa e serviu de alicerce à
criação de um pequeno império no
sector. São cerca de 30 hectares
de área produtiva, distribuídos por
quatro quintas (Lameiras, Pinhal
Alto, Pedreira e Menina), e mais
de quatro dezenas de colaboradores a trabalhar diariamente para
um objectivo comum: produção de
qualidade que permite cumprir com
as exigências e necessidades dos
seus clientes.
Hoje, além de clientes do pequeno
retalho, onde a Vasco Pinto ainda
se mantém presente, o grosso da
facturação destina-se às grandes
superfícies comerciais. Clientes
como a Sonae, Pingo Doce, Auchan, El Corte Inglès e Makro, destacam-se entre os inúmeros parceiros fidelizados ao longo dos anos.
A empresa, que também já produziu
além-fronteiras, soube crescer sustentadamente no mercado interno
e fazer dele o seu principal e único
mercado de escoamento de produto. “Neste momento vendemos
apenas para o mercado nacional,
mas por opção. Portugal continua
a importar imensos produtos neste
sector, pelo que não sentimos essa
necessidade de ir procurar clientes
no mercado externo. É claro que se
um dos nossos parceiros for para
um mercado emergente, africano
ou não, nós estaremos presentes
nesse crescimento. Já produzimos
na Guiné e em África do Sul no passado, pelo que temos a experiência
necessária para o fazer. São mercados em que a produção é muito
mais exigente, mas temos provas
dadas nesse contexto produtivo e
estaremos à altura do desafio”, refere Vasco Pinto, fundador e administrador da empresa.
Projectos sustentáveis
Com o principal negócio centrado
numa grande diversidade de ervas
aromáticas frescas condimentares
todo o ano, a Vasco Pinto considera
que não tem grande concorrência.
“A verdade é que vendemos tudo
aquilo que produzimos, por isso não
podemos pensar em concorrência.
Chego mesmo a dar apoio e forma-
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Portugal Inovador
ção a muitos jovens empreendedores que tentam dar início ao seu
negócio neste ramo”, afirma o empresário.
Mas mesmo com o apoio de uma das
empresas mais fortes do distrito neste
sector, a maioria dos projectos acaba
por não vingar. Vasco Pinto explica:
“O problema é que a maioria dos
projectos PRODER são vistos como
um forma de ir buscar dinheiro e não
como forma de criar uma empresa
sustentável e rentável a longo prazo”.
Ângela Pinto e Ricardo Pinto, a segunda geração da família, complementam: “É uma boa política, mas
que está subaproveitada pelos portugueses. Para além disso, temos
muitas pessoas que simplesmente
não querem trabalhar. E sem trabalho é muito difícil tornar um projecto
desta dimensão rentável”.
A empresa Vasco Pinto, que tem
também produção nos Açores,
tem neste momento três projectos
PRODER a decorrer, estando um
deles em fase de conclusão. “Têm
sido apoios muito importantes para
o desenvolvimento empresarial. Temos estado continuamente a investir nesta empresa e essa é uma das
razões para, por exemplo, termos
crescido no ano passado e estimarmos um crescimento na ordem
dos 20% para 2013”, avança Vasco Pinto.
Apoiar os jovens
O empresário aproveita para deixar
um apelo ao município de São Pedro
do Sul: “A nossa equipa de trabalho
é composta, maioritariamente, por
jovens. O que sinto é que não há o
mínimo apoio da Câmara Municipal
para a fixação dos mesmos nesta
região. A estrada para esta empresa
continua cheia de buracos, obrigando-os a deixar o carro longe e a vir
a pé para a empresa. Infelizmente,
estes acessos são o reflexo perfeito
da política da Câmara para com os
jovens… Se querem fixar os jovens,
têm de criar condições, no mínimo,
para se deslocarem até ao seu emprego”, frisa Vasco Pinto.
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Portugal Inovador
IberoEnergia
em Moçambique
Depois de dois anos de prospecção de mercados, a
IberoEnergia avança com a inauguração de uma filial no mercado moçambicano.
O arranque promissor da IberoEnergia, empresa sedeada em
Lamego, demonstrou não só a
versatilidade dos quadros que a integravam, mas também uma capacidade de adaptação rápida às exigências de mercado. Dois pontos
importantes e que determinariam
parte do sucesso empresarial que
actualmente lhe é atribuído. Pedro
Torres, sócio-administrador da empresa, recorda: “A IberoEnergia inicia com um objectivo que acabou
por não se concretizar. Tínhamos
o desejo de implementar uma fábrica de sistemas fotovoltaicos,
projecto esse que acabou por não
sair do papel devido a questões burocráticas e atrasos das entidades
competentes na certificação dos
equipamentos. Seria inviável estar
a produzir durante meses, estando
simultaneamente à espera dessas
certificações para poder lançar o
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produto no mercado. Por isso, rapidamente começámos a derivar
para a área da instalação de sistemas de energias renováveis. A
empresa é, ainda hoje, conotada
como uma empresa de energias
renováveis, no entanto, a IberoEnergia diversificou a sua oferta e
criou novas áreas de negócio. De
facto, actualmente, as energias renováveis representam apenas 20%
da facturação da empresa”, frisa.
A IberoEnergia tem hoje uma certificação classe 4 em praticamente todas as áreas em que actua.
Neste campo, além da concepção
e construção de sistemas de energias renováveis (sistemas fotovoltaicos, sistemas solares térmicos,
eólico, entre outros), a IberoEnergia entrou na remodelação e certificação de edifícios, nos sistemas
de climatização e na arquitectura
e construção civil. Uma empresa
multifacetada, cujo leque de competências poderá ser recompensado no mercado externo.
Dinamismo e versatilidade
O crescimento de 30% no volume
de negócios registado em 2012 é
a confirmação de um período muito positivo para a IberoEnergia.
Pedro Torres explica: “Temos procurado ir ao encontro das necessidades dos nossos clientes e isso
tem tornado a IberoEnergia uma
empresa mais forte, com maior
abrangência e com capacidade
para realizar projectos chave-namão. Hoje podemos reconstruir
um edifício, encarregar-nos do
AVAC, fazer a certificação energética do edifício, entre outro tipo
de serviços. Tudo isso leva a que
sejamos procurados por diversos
tipos de cliente e por clientes de
todo o tipo de dimensão”.
Importante para este crescimento
é, com certeza, o contributo da
equipa de 30 profissionais que
integram os quadros da empresa.
Com uma média de 35 a 37 anos,
e 70% da equipa a possuir uma
formação académica ao nível da
licenciatura, a IberoEnergia assume-se como uma organização
jovem, versátil e dinâmica.
Internacionalização à vista
A agressividade inicial sobre o
mercado regional e, posterior-
Portugal Inovador
mente, sobre todo o território
nacional levou à conquista de
clientes fidelizados por todo o
país e ao desejo de estender
o desafio ao mercado externo.
Nesse sentido, a IberoEnergia
inicia em 2011 um período de
prospecção que culminará em
2013 com a inauguração da IberoEnergia Moçambique. “As nossas projecções para este ano
apontam para a manutenção
da facturação, mas com a internacionalização concretizada
é óbvio que iremos para outros
números com maior dimensão.
Ainda é um pouco prematuro estar a avançar com valores reais,
isto porque tudo vai depender do
mês de arranque, mas se tudo
correr como esperamos, penso
que a IberoEnergia Moçambique
poderá duplicar o actual valor de
facturação da IberoEnergia Portugal”, confirma a administração.
Ao
posicionar-se
estrategicamente em Moçambique, a
IberoEnergia está não só a
aproveitar o potencial de um
mercado em franco crescimento, mas também a ‘fugir’ de um
mercado nacional que se torna,
a cada dia, mais exíguo: “O Governo continua a optar pelo aumento da carga fiscal como resposta ao declínio da economia.
O que verificamos é que, para as
empresas localizadas no Interior
de Portugal e para as pessoas
que aqui residem, esse tem sido
um convite para saírem do país.
Não podemos continuar a equiparar a realidade das empresas/
pessoas do Interior, com a realidade das áreas metropolitanas. Caso contrário, deixará de
existir população nesta região,
deixarão de existir empresas e
deixará de existir interesse de
negócio”, alerta Pedro Torres.
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Portugal Inovador
Investimentos ponderados
A Insercol continua a investir em tempos difíceis. Precavendo-se contra a insegurança do mercado interno, a empresa equaciona neste momento a viabilidade da criação de uma filial na Europa.
A responsabilidade
que se impõe
Dedicada à metalomecânica pesada, especificamente na concepção, fabrico e instalação de estruturas metálicas, a Insercol é uma das
empresas mais relevantes do concelho de Moimenta da Beira. Com
mais de duas décadas no activo, a
PME Líder tem apostado constantemente na melhoria de serviço ao
cliente. À certificação do Sistema de
Gestão da Qualidade (ISO 9001) implementado há 12 anos, a Insercol
adicionará, a curto prazo, a marcação CE nos seus produtos: “São processos que exigem muito das empresas, mas que colocam a Insercol
um passo à frente dos seus concorrentes”, reconhecem João Guedes e
Luís Guedes, fundadores e actuais
administradores da empresa. A
aposta na formação constante da
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sua equipa técnica, composta por 30
colaboradores especializados, resulta numa elevada competência
técnica reconhecida não só internamente, mas também nos mercados
europeus. França e Suíça apresentam, actualmente, um impacto de
10% na facturação anual da Insercol
e são os indicadores perfeitos para o
projecto de futuro da empresa: “Estamos muito atentos ao mercado externo, particularmente aos países
europeus, porque sabemos que é aí
que poderemos crescer de uma forma segura. Claro que estamos a ser
muito cuidadosos nesta abordagem
e a reforçar, internamente, a inovação de produto que, esperamos nós,
nos permitirá vingar nesse tipo de
mercados”, confirmam os administradores.
A segurança nos negócios realizados pela Insercol é uma estratégia
de gestão: “A Insercol poderia estar
facilmente a facturar seis milhões de
euros por ano, mas a verdade é que
fechou 2012 com resultados na ordem dos quatro milhões de euros.
Não por falta de trabalho, mas pela
opção por negócios que nos suscitaram confiança na sua sustentabilidade. É uma quebra no volume de negócios totalmente imposta pela administração”, explica João Guedes.
O crescente número de insolvências de empresas afectas ao sector
da construção civil é a razão principal da adopção desta nova estratégia: “Fizemos uma reunião com os
nossos colaboradores e informámos
que iríamos baixar a facturação. Foi
uma medida tomada, tendo em conta a insegurança que se verificava
no mercado. Não poderíamos continuar a deixar o dinheiro nas mãos
dos nossos clientes, sob o risco de
perder o bom nome que a empresa
construiu ao longo destes anos.
Queremos continuar a ser conhecidos como empresa séria e cumpridora, que somos, e que sempre honra os seus compromissos”, complementa Luís Guedes.
Versatilidade
Com competências para executar habitações, coberturas, fachadas e naves industriais, a Insercol
prima pela abrangência de produtos e serviços: “Nunca quisemos ficar limitados a um segmento de
Portugal Inovador
negócio e essa é uma das razões
pelas quais continuamos com uma
posição sólida no mercado”, frisa a
gerência. “Estamos principalmente
vocacionados para as obras de
média dimensão, mas podemos fazer obras dos 100m2 aos 20.000
m2. A versatilidade e capacidade
de nos adaptarmos às exigências
dos nossos clientes tem sido uma
das nossas mais-valias. Neste momento, estamos também nas obras
para o consumidor e também chave na mão”.
A Insercol tem sido o parceiro preferencial para muitas das indústrias
fruteiras da região, onde “realizámos
cerca de 30% das obras existentes.
50% da facturação anual desta empresa está mesmo no sector da agricultura. Depois, temos segmentos
de destaque como a habitação, que
corresponde a 9%, e a restauração,
também com 9%”, avançam os empresários.
A confiança dos mercados levam
João Guedes e Luís Guedes a
pensar em novos voos: “A Insercol
não é uma empresa vocacionada
para correr grandes riscos. Qualquer proposta ou parceria é sempre analisada caso a caso para
perceber a viabilidade da mesma.
No entanto, e como concorremos a
um projecto de inovação que terá
de ser rentabilizado, vamos ter, forçosamente, de investir em inovação e facturar mais. Isso leva-nos
a pensar em exportação e, talvez,
na internacionalização da empresa
através da criação de uma filial na
Europa. É uma hipótese que será
estudada atempadamente, tal como todas as decisões desta empresa”.
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Uma história
de sucesso
O Grupo Mapec é actualmente uma referência na região de Tarouca e Lamego, focando a sua actividade
na construção civil, obras públicas, compra e venda
de bens imobiliários, mobiliário e de decoração.
Iniciando a sua actividade em
1978 como construtor civil, Manuel
Pereira da Cruz, fundador do Grupo
Mapec, contava apenas com sete
trabalhadores, seis dos quais seus
descendentes. Nesse mesmo ano,
abre um estabelecimento comercial
no lugar do Castanheiro do Ouro
(Tarouca), e aposta na venda de mobiliário e de cerâmicos como complemento à actividade da construção
civil. Em 1989 o empresário decide
entregar a parte da venda de cerâmicos e mobiliários aos filhos, sendo
criada a empresa Cruz e Filhos –
Mobiliários e Sanitários, Lda, primeira empresa do Grupo. Manuel Pereira da Cruz retira-se então para segundo plano, mantendo-se como elo
de ligação e conselheiro essencial
para as decisões mais complicadas.
Dois anos depois passa também
para os filhos o sector da construção
civil, com a criação da Manuel Pereira da Cruz & Filhos, Lda. “Quando os
filhos tomaram conta da empresa
expandimos a área da construção e
começámos a adquirir terrenos com
maiores dimensões e a realizar
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grandes loteamentos. No seguimento deste negócio, abrimos uma fábrica de carpintaria e fabrico de móveis
de cozinha e o negócio foi-se expandindo e consolidando”, lembra Ilda
Pereira, sócia-gerente da Mapec.
“Hoje, à custa de um homem com
uma visão invulgar para o negócio e
de uma transmissão perfeitamente
pacífica para os seus filhos, a Mapec
é uma das empresas mais importantes e credíveis a actuar nos concelhos de Tarouca e Lamego”.
Gestão personalizada
Trabalham directamente na empresa cerca de 50 empregados, ainda que indiretamente o número duplica em virtude da quantidade de
subempreiteiros que trabalham com
a MAPEC. As empresas do grupo foram distinguidas pela qualidade do
seu desempenho e perfil de risco
com o estatuto de PME Líder e PME
Excelência.
Não podendo dizer que sejam melhores ou piores que os seus concorrentes, Ilda Pereira assegura que a
MAPEC é, com certeza, diferente:
“Como trabalhamos em família tentamos sempre entrar em acordo em
todas as situações e levar as coisas
a bom termo”. Neste grupo, todas as
empresas estão interligadas através
dos seus seis sócios, onde cada um
dos empresários é responsável por
um dos sectores da empresa. Negociando, também, na área das tapeçarias e dos cortinados, a MAPEC
constrói, vende, mobila, decora, fazendo um serviço do início ao fim.
Actuando numa área que abrange
os concelhos de Tarouca, Lamego,
Moimenta da Beira, Armamar, Castro D’Aire, Viseu, e até mesmo o Porto, no que concerne à atividade da
construção civil, a MAPEC constrói
para venda tanto andares como moradias, estando o grosso da actividade construtiva, neste momento, nas
obras públicas. No que diz respeito
ao comércio, a empresa trabalha
com sanitários, tapeçarias, cortinados, mosaicos, azulejos, portas e todo o tipo de material relacionado
com carpintaria. “Tudo o que o nosso cliente possa querer ou procurar
para mobilar a sua casa”, constata.
Cliente fidelizado
Ilda Pereira confessa: “A concorrência é saudável e existem algumas empresas a actuar nesta região, ainda que não tão completas
como a nossa. O que nos distingue
é a qualidade dos nossos materiais, os serviços e a honestidade
com que trabalhamos. Somos mui-
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to flexíveis e sentimos as necessidades do nosso cliente. Talvez este facto contribua para que tenhamos uma boa clientela. Permitiunos, ao longo dos anos, construir
um bom património e alargar, ainda mais, a nossa oferta de materiais e serviços”.
O emigrante acaba por ser um dos
grandes clientes da Mapec, procurando a empresa para a construção
ou decoração da sua casa: “Escolhem o que querem este ano, e no
próximo, quando voltarem, já têm tudo aquilo que escolheram aplicado e
instalado na sua casa. É uma relação de confiança que estabelecemos com estes clientes, que exigem
cada vez mais qualidade. Comparam, inevitavelmente, os nossos serviços com os das empresas dos
seus países de acolhimento, mas
percebem que o velho mito que ‘o
que vem de fora é que é bom’, já se
perdeu. Temos que ser nós próprios
a promover a qualidade dos nossos
produtos e serviços”, explica Ilda Pereira.
Capital humano
Apesar da crise que Portugal e a
Europa atravessam, o Grupo Mapec
aumentou o volume de negócios,
superando no ano de 2011 os 6,5 milhões de euros. Ainda assim, e apesar de possuir uma filial em Lamego,
a Mapec não pretende expandir muito mais: “Gostamos muito da nossa
terra e de estar sempre em contacto
directo com os nossos clientes, assumindo os nossos próprios compromissos”, revela a empresária. “A
crise está e vai estar presente, mas
não resolvemos a situação ficando
de braços cruzados a lamentar-nos.
Nesta conjuntura económica o importante é mantermos as empresas
a laborar, para assim podermos
manter os funcionários. Aliás, até ao
momento as empresas do grupo ainda não despediram nenhum funcionário, o que demonstra, sem sombra
de dúvida, que para nós o mais importante não é o lucro, mas sim a
massa humana”, conclui.
A propósito de dinamizar a empresa, o Grupo Mapec está a preparar
a entrada no sector da agricultura. “A
Mapec fez um investimento, no ano
passado, num pavilhão com 3000m2
e num terreno de 50000m2 destinados à agricultura. Ainda não arrancámos porque falta fazer um investimento de 1,6 milhões em equipamento de frio, mas assim que o fizermos passaremos a explorar um sector novo para o Grupo, que acreditámos poder ser interessante no futuro”, avança Manuel Pereira, sóciogerente da empresa.
“Exija qualidade e veja a diferença”
MAPEC - Manuel Pereira da Cruz & Filhos, Lda
Edifício 1 dos Carvalhos Piso - 1
Castanheiro do Ouro – 3610-103 Tarouca
Telefones: +351 254 671 050 / +351 966 772 488
Fax: +351 254 671 051
MAPEC - Cruz & Filhos - Mobiliário e Sanitários, Lda.
Castanheiro do Ouro
3610-103 Tarouca
Telefone: +351 254 671 090
Fax: +351 254 679 180
www.mapec.pt – Email: [email protected]
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Carpintaria Vendas: +351 254 671 091 Fábrica: +351 254 678 724 / +351 966 772 612 Decoração: +351 254 671 092
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Lapifrutas não cessa
investimento
Nos últimos seis anos a Lapifrutas investiu cerca de dois milhões de euros na
melhoria das suas condições de trabalho. Em 2013, com a ajuda do PRODER
e da CCA Mútua, a empresa prepara-se para injectar mais 800 mil euros na
construção de uma nova nave, três câmaras de frio e duas novas máquinas,
que irão permitir maior eficiência e rentabilidade de recursos.
Considerada por muitos como
um dos mais importantes entrepostos de maçã da região de Moimenta da Beira, a Lapifrutas é
uma empresa de relevo no Interior
do país. São mais de 35 anos de
actividade contínua, pautados pela gestão rigorosa da família Lapa.
António da Fonseca Lapa é o
mentor do projecto e o principal
responsável pela construção de
uma carteira de clientes escolhida
a dedo, onde figura um dos gigantes nacionais das grandes superfícies, e que se mantém activa até
aos dias de hoje. Do alto dos seus
82 anos, o patriarca da família
continua a visitar diariamente a
empresa, mas delegou no filho,
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António Lapa, a direcção executiva da Lapifrutas. A transição, serena e atempada, assegurou a
continuidade do sucesso da empresa, rejuvenescendo o seu posicionamento no mercado.
Investimento necessário
Comercializando cerca de sete
mil toneladas de maçã por ano, a
Lapifrutas dedica-se essencial-
mente à recepção, selecção, armazenamento e embalamento de
maçã. A equipa de 30 técnicos
executa a componente manual do
processo, deixando para a tecnologia implementada a realização
de tarefas mais específicas.
Nas instalações de 20 mil metros
quadrados, incluindo três naves
com seis mil metros, a Lapifrutas
conta com duas mil toneladas de
frio, divididas por nove câmaras.
“Estamos neste momento a inaugurar a quarta nave, que permitirá aumentar a capacidade de frio da empresa em mais 690 toneladas de
frio. Parece muito, mas no final estaremos a falar de cerca de três mil
toneladas de frio totais, o que ainda
fica aquém daquilo que comercializamos anualmente”, frisa António
Lapa. “Se contarmos com os refugos, poderemos estar a falar de 11
mil toneladas por ano. Ou seja, se
tivermos tudo isto em conta, e apesar dos investimentos constantes, é
importante perceber que continuarão a existir custos brutais no aluguer de frio externo à empresa”.
Apesar dos custos associados, a
Lapifrutas continua a ser um parceiro de referência para o Pingo
Doce. António Lapa explica: “Trabalhamos com o Pingo Doce, uma
grande superfície com um controlo
de qualidade que todos reconhecem ser muito exigente. A vanta-
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gem é trabalharmos com um player
muito importante, que honra os
seus compromissos. Por outro lado,
e porque o Pingo Doce concorre directamente com outras grandes superfícies, que muitas vezes não exigem o mesmo grau de qualidade, a
nossa concorrência beneficia de alguma vantagem. Ainda assim, é no
segmento da alta qualidade que
nos posicionamos e é aqui que queremos estar. Ao contrário da sua
concorrência, esta empresa tem a
mais-valia de dar sempre preço aos
agricultores. Este ano, embora existisse uma escassez de maçãs, a
Lapifrutas conseguiu encher o espaço e o pagamento ao agricultor
foi superior ao previsto”.
Falhas do Estado
António Lapa aproveita para
realçar a falta de visão do Estado
na atribuição de fundos comunitá-
rios ao sector: “O Estado abriu
projectos Proder que vão resultar
na produção de 30 mil toneladas
de maçã, mas esqueceu-se que
neste momento não há capacidade para armazenar metade dessa
produção. Isto quer dizer que o
produtor ou vai acabar por desistir
ou vai mandar maçã para refugo.
Primeiro deviam apoiar a criação
de infraestruturas de armazenamento, caso contrário o operador
poderá não ganhar o suficiente
para, dentro de dois ou três anos,
poder ter essas infraestruturas
disponíveis. É certo que Moimenta da Beira tem um presidente da
Câmara que luta muito pela fruticultura e a quem devemos muito,
mas o seu esforço é insuficiente
face ao apoio que o sector necessita. É necessária uma consciencialização urgente de todas as
partes – agricultores, operadores,
grandes superfícies, poder político – e uma melhor divisão dos dinheiros que envolvem a maçã para assim existir maior qualidade e
sermos autossuficentes”.
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Cruzamento de Paraduça • 3620-168 Moimenta da Beira
Tel.: 254 588 327 • Fax: 254 588 329 • E-mail: [email protected]
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Termalismo terapêutico e spa
As Termas Sulfurosas de Alcafache são uma tranquila e renovada estância termal, localizada nas
belas margens do rio Dão, apenas a dez minutos
do centro da cidade de Viseu. As termas do concelho funcionam desde 1962, tendo recebido em 2012
cerca de 2200 clientes oriundos de todo o país.
Ano após ano, os clientes encontram em Alcafache uma resposta
natural, para os seus problemas
reumáticos, perturbações músculo-esqueléticas e respiratórias. A
água mineral sulfurosa das Termas de Alcafache nasce a mais
de 50°C, sendo que as suas qualidades terapêuticas têm contribuído ao longo de anos, para melhorar a qualidade de vida dos seus
clientes. Os viseenses acedem
facilmente a Alcafache, frequentando os serviços de Termalismo
Terapêutico e de SPA, aproveitando diariamente os seus recursos naturais, em benefício da sua
saúde e bem-estar.
Uma experiência dinâmica
Conhecida pelos seus tratamentos de termalismo terapêutico,
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destacam-se as famosas piscinas
individuais, as benéficas aplicações de lamas termais, a agradável experiência de duche massagem vichy e os tratamentos de
otorrinolaringologia (ORL), cada
vez mais procurados em horário pós-laboral. Por outro lado, a
aposta em serviços de Spa Termal em modernas e acolhedoras
instalações, conquistam todos os
anos novos clientes que desfrutam de novas experiências, como
a Vinoterapia.
Eduarda Leal de Loureiro, presidente do Conselho de Administração das Termas Sulfurosas de
Alcafache, destaca: “Somos as
únicas termas do país com dez
piscinas individuais, que preservamos. Um dos motivos que atrai
os nossos clientes é poderem ter
acesso à água mineral sulfurosa,
no seu estado natural. De realçar também que temos toda a infraestrutura preparada, para recebermos pessoas com mobilidade
reduzida.
Melhoria constante
A taxa de novos clientes, que é de
cerca de 25%, reflecte a melhoria
contínua dos serviços e a capacidade das Termas de Alcafache em
inovar a sua oferta: “Neste momento toda a zona envolvente às
termas está em processo requalificação pela CM Viseu, pelo que
os aquistas vão passar a dispor
de futuros espaços verdes renovados e mais atractivos, incluindo
as suas duas praias fluviais, um
parque infantil, zona de merendas
e casas de banho públicas.
Além destas iniciativas, as infraestruturas de saneamento, de
iluminação, incluindo mais lugares de estacionamento público
para viaturas e outros arranjos
urbanísticos integram o projecto
da autarquia. Este conjunto de
melhorias irá contribuir para atrair
novos públicos”, frisa Eduarda
Leal de Loureiro.
“No que se reporta à Sociedade
Termas Sulfurosas de Alcafache
foram feitos investimentos de requalificação do Balneário na ordem dos dois milhões de euros
em cerca de 15 anos, sendo agora estratégica a optimização da
capacidade instalada e a potencialização da água mineral sulfurosa, através da diversificação da
sua aplicação terapêutica”.
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O que visitar
Quem visita as Termas de Alcafache pode desfrutar da natureza, junto ao rio Dão, descobrindo percursos pedestres e ainda
estradas romanas. Explorar povoações típicas como Tibaldinho,
pelos seus bordados, e a vila de
Santar pelo seu famoso vinho do
Dão. A dez minutos de distância
está a cidade de Viseu, considerada pela DECO, como a que oferece maior qualidade de vida do
país. As Termas de Alcafache são
um ponto estratégico no distrito e
uma jóia termal que serve “Viseu,
cidade jardim que faz a simbiose
entre a antiguidade e modernidade, num ambiente tranquilo, com
uma oferta gastronómica, famosa, tipicamente beirã, dispondo
de uma programação cultural
multifacetada no Teatro Viriato.
Venha descobrir por si”, aconselha Eduarda Leal de Loureiro.
Além de presidente do Conselho de Administração das Termas Sulfurosas de Alcafache, cargo
que ocupa desde Agosto de 2012, Eduarda Leal de Loureiro desempenha funções de diretora
executiva na CP - Comboios de Portugal, empresa que integrou em 1983. “Além da CP, tenho
uma ligação também muito especial com as Termas Sulfurosas de Alcafache, dado que o meu
pai, Dr. Eduardo Leal de Loureiro foi o fundador e o grande empreendedor da Sociedade
desde 1956”, explica a presidente.
Em 2013, realizou no Palácio das Artes do Porto a sua primeira exposição de pintura a óleo,
intitulada ‘Impressões Sobre a Vida de um Mestre’, cuja inauguração ficou marcada por um
momento de grande emoção - a visita do Grande Mestre do Cinema Manoel de Oliveira - que
partilhou com a autora algumas das suas memórias ao apreciar cuidadosamente cada um dos
quadros.
Maria Leal, seu nome artístico, revela um outro lado mais sensível da mulher que continua a
ser conhecida pela extensa e valiosa carreira na área da gestão.
Rua do Balneário s/n
3530-026 Alcafache • T. 232 479 797
M. 962 795 733 • F. 232 471 296
http://www.termasdealcafache.pt/
e-mail: [email protected]
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Portugal Inovador
O recanto do Douro
O Delfim Douro Hotel, localizado na freguesia de Samodães (Lamego), está a
tornar-se no baluarte das experiências hoteleiras nas margens do Douro. A
unidade funde-se na perfeição com a paisagem arrebatadora que a rodeia e
bebe de toda a serenidade que aqui se respira.
Edificado nos quatro hectares da
reformulada Quinta do Loureiro, o
DD Hotel 4**** nasce para acrescentar algo ao Douro, tornando-se
não só num ponto de repouso e lazer, mas sobretudo num local de
admiração e deleite. A paisagem
verdejante, definida pelos socalcos ajoelhados sobre o Douro serpenteante, cria imagens únicas
que perduram na memória dos viajantes. Uma ambiência que delicia
clientes de todas as nacionalidades e reclama para si a responsabilidade de oferecer um período de
férias relaxante numa das mais belas regiões de Portugal.
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O DD Hotel integra 42 quartos
(38 standard, um para deficiente e
três suites), um restaurante, uma
piscina exterior e brevemente também um SPA e armazém agrícola.
Um quatro estrelas que nasce pelas mãos do promotor U.S.Mendes, Construcções Engenharia e
que é hoje uma referência no país:
“O DD Hotel começou por ser um
projeto para um hotel rural, vindo
posteriormente a transformar-se
num hotel de quatro estrelas”, relembra Paulo Carmona Mendes, o
responsável que partilha a gerência com as duas irmãs: a arquitecta Maria João e a arquitecta de in-
teriores Zaída. A família uniu-se
num projecto de responsabilidades
partilhadas, cujo resultado tem sido elogiado um pouco por toda a
parte. Esta é uma unidade hoteleira coesa, de design elegante e moderno, que se insere na perfeição
na região vitivinícola do Douro.
Oferta diversificada
Todos os quartos estão equipados com ar condicionado, varanda
para o rio Douro, televisão por satélite, mini-bar, cofre, secador de
cabelo, wireless e WC completo.
Ainda assim, é nas varandas do
restaurante/bar e na piscina exterior que os hóspedes passam a
maior parte da sua estadia. A serenidade está sempre presente e sabe bem ser parte Natureza em todos os momentos.
Talvez por isso, o DD Hotel se
preocupe em oferecer programas
temáticos que complementem a
estadia dos que o visitam. “Temos
programas diversificados como: o
serviço de massagens personali-
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zadas no quarto, os jantares românticos, os passeios de barco, os
pacotes apaixonantes e inúmeras
promoções variadas. Para esta
época balnear, em que o DD Hotel
tem uma taxa de ocupação média
de 80%, vamos reforçar a equipa e
temos eventos programados para
as datas festivas, jantares gastronómicos e vínicos, entre muitas
outras ofertas”, frisa Paulo Carmona Mendes.
E se na qualidade do serviço e
de atendimento está uma das características diferenciadoras deste
espaço, o mesmo se poderá dizer
da gastronomia. Com pratos tradicionais, com pequeno toque gourmet, a cozinha chefiada pelo chef
Hugo Laranjeira é um dos pontos
fortes do DD Hotel. De um leque de
difícil escolha, o gerente destaca
“os enchidos e a alheira, nas entradas, e o cordeiro assado, o bacalhau, o polvo e a posta de vitela,
nos pratos principais”. A carta de
vinhos, com uma escolha selecta,
acompanha à altura uma refeição
que convida a largos tempos de
conversa.
Sucesso alcançado
O DD Hotel, apesar de ser uma
unidade recente, está a planear
novos investimentos nas suas instalações. A construção de um armazém agrícola, que potencie a
produção de vinho Quinta do Loureiro, e a necessidade de construção de um SPA, que complemente
alguma quebra no Inverno, surgem
como prioridades. Paulo Carmona
Mendes frisa: “Achamos que a crise generalizada do país ainda não
se fez sentir como noutras actividades. Há efectivamente uma quebra, mas a nossa unidade tem evoluído lenta e positivamente”. Este
sucesso é o reflexo de uma unidade pensada a todos os níveis para
ser uma das joias do Douro. Ao fim
do primeiro ano de actividade, a
gerência poderá seguramente dizer: ‘missão cumprida!’. O DD Hotel, sem qualquer dúvida, merece
todas as recomendações que lhe
têm sido atribuídas.
Quinta do Loureiro - 5100-758 Samodães - Lamego • Telefone: (+351) 254 960 000
E-mail reservas: [email protected] • E-mail geral: [email protected]
http://www.delfimdourohotel.com/
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Aumentar o leque
de produtos
A Simões Costa & Filhos, sedeada em Viseu, prepara-se para dar início à produção de pellets.
Actualmente na terceira geração
de administradores, a Simões Costa
& Filhos mantém-se uma empresa
familiar. Com uma força laboral de
20 elementos, Acácio Bragues, actual administrador da empresa, gere
uma estrutura vocacionada para a
transformação de madeira em produtos para construção civil e paletes.
“Estivemos muito tempo dedicados
ao sector da madeira para construção civil, trabalhando com empreiteiros e construtores civis, mas com a
recente quebra do sector vocacionámo-nos também para a produção de
paletes. É um mercado muito concorrencial, ao contrário da construção civil em que o sector passa por
um momento inverso. Neste caso,
muitas empresas nossas concorren-
tes acabaram por não resistir e ter
de fechar. Isto acontece, não só pela quebra do sector da construção,
mas também porque este é um negócio em que é necessário ter muito
capital disponível. Para se ter uma
ideia, 50% da facturação da Simões
Costa & Filhos refere-se a duas
grandes empresas nacionais que
nos pagam a oito meses… Felizmente, a Simões Costa & Filhos está bem financeiramente e consegue
manter-se sólida no mercado, mas
nem todos têm essa capacidade”,
frisa o administrador.
Novos rumos
Apesar de actuar em todo o território nacional, a Simões Costa & Filhos também não conseguiu evitar a
quebra de facturação em 2012:
“Passámos de uma facturação estabilizada de um milhão de euros para
uma facturação anual de 700 mil euros. É uma das razões que nos leva
a pensar, talvez ainda este ano, em
dar início à produção de pellets. Já
temos um pavilhão reservado para o
efeito, faltando apenas comprar as
máquinas para dar início ao fabrico”, avança Acácio Bragues. “Temos de tentar contrariar a tendência negativa que se verifica na economia nacional e europeia porque,
mais cedo ou mais tarde, as coisas
vão melhorar. Não podemos desanimar. Por outro lado, seria importante que a Banca demonstrasse
uma maior abertura. Apesar desta
empresa não recorrer muito à Banca, sabemos que há muitas PME
que não estão a evoluir porque sentem limitações no acesso ao crédito.
Não podemos esquecer que são
elas quem verdadeiramente alimenta o país”.
SIMÕES & COSTA & FILHOS
Quinta das Moitas – Apartado 4118 – 3516-909 VISEU – Tel.: 232 411 012 – Fax: 232 415 509 – Email: [email protected]
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Arouca
Portugal Inovador
“Somos um concelho
que produz e exporta”
A vila de Arouca está em voga com a subida do clube da terra ao escalão principal do futebol nacional.Com uma gastronomia singular e um património histórico e natural únicos, Arouca tem muito mais para oferecer além do futebol.
José Neves está em vias de terminar mais um mandato à frente da autarquia de Arouca e promete candidatar-se nas próximas autárquicas
para o seu último mandato. O político, que dedica à autarquia “24 horas
por dia” segundo diz, refere que “se
colocassem um muro à volta de
Arouca que nos impedisse de sair e
de alguém entrar, tanto pessoas como bens, nós sobreviveríamos toda
a vida porque há cá tudo”. De facto,
no concelho de Arouca proliferam todas as actividades económicas e
tem uma das taxas de desemprego
mais baixas do país. Apesar de estar
muito ligado à agricultura, Arouca
não é propriamente um município rural, “somos um concelho que produz
e exporta”, salienta José Neves, pois
55% da população activa trabalha
na indústria, em áreas como a madeira, calçado e metalomecânica.
Outra das riquezas do concelho reside na floresta, que ocupa 85% do
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território e representa todos os anos
milhões de euros em activos monetários.
Pode dizer-se que Arouca é um
verdadeiro santuário da natureza,
o que atrai todos os anos milhares
de turistas à região. Um dos motivos prende-se com Geoparque de
Arouca, apresentando mais de 40
geosítios classificados pela Unesco, alguns com fenómenos naturais únicos no mundo como é o caso das Pedras Parideiras. O território do Geoparque é atravessado
por quatro rios com a particularidade de terem as condições ideais para desportos aquáticos e de aventura. Além deste património natural,
Arouca tem ainda um património histórico edificado de elevada riqueza
como é o caso do Convento de Arouca, situado no centro da vila.” Tudo
isto nos dá uma visibilidade que ultrapassa de longe as fronteiras do
município e do país, vai mesmo pelo mundo fora. Permite-nos trazer
gente de todos os quadrantes do
planeta a Arouca, o que nos permite
potenciar a vertente turística do concelho e depois, obviamente que este potencial económico se traduz
numa mais-valia crescente em vários níveis”, observa o autarca de
Arouca.
Além do potencial económico e
turístico, Arouca é também um
concelho com uma excelente qualidade de vida. Os seus 23 mil habitantes usufruem de excelentes
infraestruturas de saúde, escolares e desportivas. A autarquia tem
as contas em dia e de ano para ano
tem tido resultados crescentes po-
sitivos. A Câmara Municipal tem
potenciado a economia local com a
regeneração urbana da vila e lançado muitas obras que permitem
às empresas de construção locais
estarem a laborar. “O centro histórico foi renovado. Hoje a vila é
aprazível para toda a gente se poder movimentar, mesmo os deficientes. Temos espaços de eventos culturais associados às áreas
nobres da nossa história que potenciam a realização de espectáculos todos os fins-de-semana, seja de matriz mais popular ou erudita”, observa o autarca de Arouca.
A subida do FC Arouca à primeira
liga de futebol trará vantagens ao
município. “A grande vantagem é a
visibilidade. Temos uma estratégia
turística e de promoção preparada
anteriormente e se Arouca não tivesse nada para oferecer essa visibilidade não iria servir de nada. Se não
tivéssemos esta estratégia, não ganharíamos nada. Com isto, o futebol
assenta que nem uma luva”, acrescenta José Neves.
Se for novamente eleito para um
último mandato, José Neves assume que “o que falta concluir é a variante rodoviária para as pessoas
poderem entrar e sair de Arouca
com rapidez, qualidade e conforto”,
diz o autarca. Esta tem sido uma batalha complicada da autarquia ao
longo do tempo. No entanto, já conseguiu que a responsabilidade desta obra estruturante deixasse de estar sobre a alçada do Governo e passasse a ser uma responsabilidade
municipal, augurando o início das
obras para os anos seguintes.
Há mais de um século
a servir a população
A Farmácia Central de Cabeçais, em Arouca, foi
fundada em finais do século XIX. O estabelecimento foi passando de geração em geração na mesma
família que ainda hoje mantém o negócio e o compromisso de servir a população.
Miguel Sousa está hoje a gerir um
negócio cuja “fundação terá ocorrido
em 1887”, como relata o próprio.
Quem abre a farmácia é um médico
e nos finais do século XIX são os antepassados de Miguel Sousa que se
tornam proprietários do estabelecimento, estando este na posse da
sua família há quatro gerações.
“Servir as pessoas com elevado
grau de disponibilidade e profissionalismo sempre foi o lema desta família, desde os tempos do meu Bisavô, do meu Avô Martins que esteve
à frente da farmácia durante mais de
50 anos, da minha Mãe, que recentemente foi agraciada pela Ordem
dos Farmacêuticos pelos seus 50
anos de profissão e, já há 20 anos
que eu cumpro o mesmo destino”.
Há três anos, a farmácia teve de
mudar de instalações devido a restrições de espaço e hoje está localiza-
da na freguesia de Escariz. “Entretanto, há 23 anos, a minha mãe teve
a ideia de abrir um posto farmacêutico em Mansores”, diz Miguel Sousa, localidade contígua a Escariz,
para estar mais próximo da população e há cerca de dois anos esse
posto farmacêutico passa a ser a
Farmácia Martins e Sousa. Actualmente, as duas farmácias estão sob
a gerência de Miguel Sousa, abrangendo uma população de entre quatro a cinco mil pessoas. “Sempre fui
apologista da ideia que a farmácia
tem que se aproximar o mais possível do utente, pautam-nos por apresentar serviços inovadores, criando
uma dinâmica de maior proximidade
com o utente”, explica Miguel Sousa.
Além da venda de medicamentos,
ambas as farmácias têm variadas
valências que vão de encontro às
necessidades das pessoas. Uma
vez que existe uma elevada taxa de
população idosa na zona, fazem entrega dos medicamentos ao domicílio. Têm uma área dedicada à nutrição, onde intervêm ao nível da obesidade com consultas de controlo de
peso, outro dos serviços com uma
adesão crescente. Além disto, têm
também os serviços complementares como medições de tensão e testes bioquímicos. “Também temos
uma máquina para diagnóstico de
pele que nos permite precisar, perante um aconselhamento de cosmética, qual o tipo de pele e a variação dela ao longo do ano”, salienta
Miguel Sousa.
Sobre o futuro, Miguel Sousa é
peremptório em afirmar que o sector atravessa uma fase menos boa,
“as farmácias do país estão com
dificuldades”, revela o gerente.
“Neste momento há um problema
muito grave em Portugal, pois começa a existir uma exportação ilegal massiva de medicamentos”
acrescenta Miguel Sousa. “Hoje,
como sempre, as boas regras de
gestão são essenciais para garantir que a porta se mantenha aberta,
aliada a um permanente investimento na área da formação”.
Tel.: 256 926 018 | MANSORES
Tel.: 256 922 262 | ESCARIZ
Segunda a Sexta-feira: 09h30 - 12h00 / 14h30 - 19h30
Sábado: 09h30 - 12h30
Segunda a Sexta-feira: 08h30 - 20h00
Sábado: 08h30 - 12h30 / 14h00 - 19h00 | Domingo: 09h00-12h00
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Portugal Inovador
Inserir os alunos
na sociedade envolvente
O Agrupamento de Escolas de Arouca abrange uma
série de instituições que primam pela formação,
educação e integração dos seus alunos na sociedade em que está inserida. Uma escola de valores
que se destaca pela qualidade do ensino profissionalizante que leva a cabo, onde o objectivo primordial é promover o bem-estar dos seus alunos.
À conversa com Adília Cruz –
presidente da Comissão Administrativa Provisória – ficámos a perceber porque é que o Agrupamento de Arouca é tão reconhecido tanto no concelho como fora
deste. “Este agrupamento oferece, sem a menor dúvida, um ensino de qualidade. Penso que uma
das suas mais-valias é ajustar
perfeitamente a educação às necessidades dos alunos. Tentamos adaptar o estudante à realidade existente no concelho e pre-
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42
pará-lo para o mercado de trabalho tendo em conta que muitos
deles não irão ter a possibilidade
de sair de Arouca”, explica a entrevistada. Para isso, “há uma capacidade muito grande dos próprios professores em ajustar as
suas estratégias para que os alunos se interessem por aprender.
Temos uma escola que garante
qualidade a qualquer encarregado de educação e assegura, acima de tudo, a transmissão de valores aos educandos.”
São cerca de 2560 alunos para
260 professores e 90 não docentes
que estão espalhados por 11 escolas. Três Centros Escolares – o de
Burgo, Rossas e Canelas – que se
juntam às escolas da Boavista, de
Bacelo, de Moldes, da Ponte de
Telhe, de Arouca e, por fim, a Escola de Alvarenga.
A oferta formativa da Escola Secundária de Arouca era já uma das
suas mais-valias. Agora inserida
no Agrupamento, a tradição mantém-se. Ao contrário de muitas outras instituições, são cerca de 50%
de alunos no ensino regular contra
outro tanto de inscritos nos cursos
profissionalizantes, o que comprova não só a qualidade como o interesse que os alunos têm vindo a
demonstrar pelos últimos. A oferta
formativa para o próximo ano lecti-
vo prende-se então por quatro
áreas principais: Cozinha e Pastelaria, Eletrónica e Telecomunicações, Auxiliar de Acção Médica e
Gestão do Ambiente.
Adília Cruz explica que “são
cursos que se enquadram muito
bem no perfil destes alunos. Como somos a única escola secundária do concelho seria difícil termos apenas o ensino regular porque muitos educandos que acabam o 9º ano não têm perfil para
prosseguir os estudos no ensino
regular. Temos de dar resposta a
todos e essa sempre foi a nossa
visão: oferecer alternativas”. E o
resultado está à vista. Alunos
mais interessados, mais aplicados e que levam o bom nome do
Agrupamento para as empresas
onde estagiam. A presidente orgulha-se de dizer que os alunos
se interessam muito por estes
cursos: “Temos tido surpresas
muito agradáveis em que os estudantes se revelam nos estágios”.
Mas a promoção da educação e
motivação dos alunos não se fica
apenas por esta área. Através de
uma parceria com a Escola Tecnológica de Vale de Cambra, o
Agrupamento de Arouca promove
há vários anos um curso de nível
acima do 12º ano. Adília Cruz explica que “foi sempre um objecti-
Portugal Inovador
vo da Escola Secundária ir um
pouco mais além. Tem muito a
ver com a localização geográfica
de Arouca. Muitos jovens acabam
o 12º ano e não têm condições
para sair daqui e se as criarmos
isso permitir-lhes-á ficar com uma
formação mais alargada para poderem permanecer integrados no
seu concelho”.
Uma iniciativa extracurricular
destacada por Adília Cruz foi a
“Formação de Jovens Líderes” que
é também uma experiência que se
tem demonstrado muito interessante e produtiva para os alunos
do Agrupamento de Escolas de
Arouca. Adília Cruz explica que esta é uma formação principalmente
direccionada para delegados de
turma mas que pode ser mais
abrangente. “Realiza-se desde o
5º até ao 12º ano e opera-se por
módulos, durante o ano, fora do
horário escolar. Os alunos desenvolvem competências que lhes
permitem desenvolver competências de líder. É muito bom ver como eles se aplicam e gostam deste tipo de formações”, declara a docente.
Para aproveitar as mais-valias
de um agrupamento, onde todos
os alunos, de todos os ciclos, poderão interagir uns com os outros,
no Agrupamento de Arouca existe
uma Oficina de Teatro onde são os
alunos que criam a sua própria peça. “Aqui conseguimos juntar alunos de vários anos de escolaridade que escrevem as peças, criam
o guarda-roupa e montam os cenários. É muito aliciante ver alunos de
todas as idades juntos e penso que
experiências como esta são uma
das maiores vantagens de um
agrupamento”, colmata a presidente.
OFERTA FORMATIVA 2013/2014
Escola sede:
Escola Secundária de Arouca
Avenida 25 de Abril 64A
4540-102 Arouca
Tel.: 256940040
Fax.: 256940049
Email: [email protected]
ENSINO BÁSICO
• Pré-Escolar
• 1º Ciclo
• 2º Ciclo
ü Regular
ü Ensino Artístico Especializado – Música
• 3º Ciclo
ü Regular
ü Ensino Artístico Especializado – Música
ü Curso de Educação e formação de Empregado de Mesa (T2)*
ü Curso de Educação e Formação de Eletricista de Instalações (T3)*
ü Curso Vocacional*
ENSINO SECUNDÁRIO
• Cursos Científico-Humanísticos
ü Ciências e Tecnologias
ü Línguas e Humanidades
ü Artes Visuais
ü Ciências Socioeconómicas
• Cursos Profissionais
ü Técnico de Restauração – Cozinha/Pastelaria*
ü Técnico de Eletrónica e Telecomunicações*
ü Técnico Auxiliar de Saúde*
ü Técnico de Gestão do Ambiente*
• Curso de Educação e Formação de Técnico de Organização de Eventos (T6)*
CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS (EFA)
• Eletricista de Instalações
*Aguarda
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43aprovação
Portugal Inovador
Aposta num trabalho
de qualidade
Há dez anos no sector do calçado, a empresa Gisela Camisão está a produzir
para marcas portuguesas e estrangeiras. A empresa de Arouca vem de um
percurso de crescimento pela aposta num método de produção de qualidade
reconhecida pelos seus clientes.
Gisela Camisão empresta o seu
nome à empresa que gere há precisamente dez anos. Na altura a
empresária recebeu a proposta para tomar posse somente de um terço da empresa que já existia e ao
fim de um ano já representava a
Página Exclusiva
44
sua totalidade. “Nunca pensei vir a
exercer uma profissão destas”,
enuncia Gisela Camisão, uma vez
que a empresária tem uma licenciatura em Línguas, para o ensino
de Inglês e Alemão. No entanto, o
primeiro contacto de Gisela Cami-
são com o meio empresarial acontece enquanto estudava, pois “trabalhei em part-time naquele que é
hoje o nosso maior cliente”, revela
a empresária.
Quando tomou posse da empresa, Gisela Camisão contava apenas com 25 funcionários e uma linha de produção e hoje são cerca
de 65 os colaboradores distribuídos por três linhas de produção.
“Fomos crescendo porque assim o
mercado o exigiu, contudo o preço
do calçado na produção é cada vez
menor e exigem-nos cada vez
mais qualidade a um menor preço”, revela Gisela Camisão.
A empresa teve quase sempre
um percurso de mercado em linha
ascendente. Apesar de ser uma
empresa de calçado, não fazem as
peças completas, produzem apenas a gáspea do sapato, isto é,
produzem toda a peça menos a sola. Apesar disso, essa é a parte da
produção do calçado mais exigente e trabalhosa e a que envolve
mais mão-de-obra. Em relação aos
Portugal Inovador
materiais, trabalham maioritariamente com peles e produzem qualquer tipo de calçado.
A empresa de Arouca trabalha para algumas das maiores marcas portuguesas e internacionais de calçado, são os casos da Gabor em Barcelos, a Nobrand de Felgueiras ou a
2002 de Vizela. Este tipo de calçado atinge uma gama média e alta,
pois com a evolução do mercado
do calçado em Portugal, “o grau de
exigência do trabalho hoje é bem diferente”, salienta Gisela Camisão.
Actualmente, a sua empresa tem
uma produção diária de 800 pares
diários para colecções de Inverno e
de 1000 pares diários para colecções de Verão.
No futuro, Gisela Camisão procura estabelecer-se em novas
instalações na Zona Industrial de
São Domingos, em Arouca. É
uma mudança para ser feita a
médio ou a longo prazo devido à
actual volatilidade do mercado. O
objectivo passa por ter melhores
condições para aumentar a produção, com mais espaço para
maquinaria e contratar mais colaboradores. “Vale a pena este investimento para abranger outras
marcas de calçado”, conclui a
empresária de Arouca.
Corte e Costura de Calçado | Shoe Industry
Gisela Camisão
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Tel. | Fax: +351 256 941 757 | Tlm.: +351 918 751 512 | [email protected]
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Portugal Inovador
Crescimento
a alta velocidade
A Estação de Pneus do Arieiro teve origem em 1995,
por iniciativa de três sócios, todos de áreas de actividade distintas, facto que veio a comprometer a viabilidade do projecto. Face à sua falta de rentabilidade,
um dos societários, pai de Gonçalo Teixeira, desafia-o
a assumir a sua liderança, corria o ano de 2007.
Apoiado num investimento que reformulou toda a dinâmica da firma, a
Estação de Pneus do Arieiro passou
de um negócio pouco rentável a uma
referência do sector na região, como
nos conta Gonçalo Teixeira: “A minha
entrada na Estação impulsionou uma
alteração de estratégia e posição no
mercado. Para além da realização de
obras de remodelação e ampliação do
espaço - assim como investimento em
tecnologia e formação da nova equipa
de colaboradores - durante o primeiro
ano, apostámos fortemente em iniciativas de marketing e campanhas de fidelização”. O Cartão Amarelo, por
exemplo, tem sido muito bem aceite
pelo público, permitindo que, em cada
compra, o cliente acumele pontos que
podem mais tarde ser trocados por
produtos e serviços.
Ao longo dos anos, a Estação
tem vindo a conquistar clientes –
particulares e empresariais – apresentando um crescimento constante e sustentado.
Esta evolução permitiu que, em
2010, se concretizasse a aquisição
de uma filial em Chão de Ave, mais
direccionada para o sector empresarial alojado nos concelhos de Oliveira de Azeméis, São João da Madeira e Vale de Cambra.
A Estação de Pneus do Arieiro tem
como principais valências a lavagem
e a mudança de pneus de todo o tipo
de viaturas - ligeiras, comerciais, pesadas (industriais e agrícolas), podendo realizar, em situações pontuais, pePágina Exclusiva
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quenos serviços como medições e
mudanças de óleos. “Não queremos
alargar valências sem ter os conhecimentos necessários para oferecer um
serviço de excelência. Preferimos
apostar na manutenção de um vasto
stock de pneus (premium, média gama e budget) por forma a atender,
prontamente, às necessidades de todos os clientes”.
Expansão
Com a internacionalização de muitos dos seus clientes, a Estação entra também nesta rota, através de
uma exportação indirecta de serviços. “Aquando da abertura de filiais
fora de portas (Angola e Moçambique), muitas das grandes firmas da
região requisitam os nossos serviços para manutenção da sua frota
FC AROUCA
A Estação de Pneus do Arieiro apoia o desporto,
nomeadamente através do patrocínio de pilotos
de automóveis como Rui Peres e, actualmente,
André Portugal. Neste âmbito, Gonçalo Teixeira
acredita que, “a ascensão do Futebol Clube de
Arouca à Primeira Liga de Futebol Nacional vai
impulsionar o turismo na região. Mais-valias
como a gastronomia (nomeadamente a carne
arouquesa), o Geoparque com os roteiros turísticos, onde podem ser visitadas as trilobites e as
pedras parideiras, podem arrecadar um maior
número de visitantes. Esta afluência de público
pode, a médio prazo, beneficiar todas as empresas de serviços da região”.
Portugal Inovador
externa, principalmente os sectores
da metalurgia e da floresta”, informa
o jovem empresário.
Em seis anos de existência, a Estação de Pneus do Arieiro aumentou exponencialmente a sua facturação.
Crescendo em tempo de crise, Gonçalo Teixeira atribui o sucesso deste
projecto, “à simpatia e dedicação da
equipa de trabalho; ao serviço de qualidade, apoiado em novas tecnologias;
e ao conforto das instalações que propicia um ambiente de proximidade”.
Patrocínios e Prémios
O desempenho da Estação de
Pneus do Arieiro tem sido reconhecido pelos seus pares e pelas marcas
que representa. Associada da Mega
Mundi, a empresa esteve presente
na gala que premeia os melhores
vendedores nacionais, tendo, no
ano transacto, alcançado o primeiro
lugar na venda das marcas Hankook
e Continental, sendo a oitava nacional em volume de facturação.
Sede:
Areeiro - Santa Eulália
4540-515 Arouca
Telef.: 256 949 592
Fax: 256 949 593
E-mail: [email protected]
Filial:
Chão D’Ave - Chave
4540-263 Arouca
Telef.: 256 420 880
Fax: 256 420 889
E-mail: [email protected]
Página Exclusiva
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Portugal Inovador
50 anos de crescimento
sustentável
Carlos Pinho é o sócio e director da Eduardo Coelho Lda. Com 39 anos, é o sucessor de Eduardo Coelho, fundador da empresa sediada em Arouca que conta
já com 50 anos de existência. Concessionário da Volvo, prestigia a marca com a
boa gestão e serviço de excelência que são o segredo para o seu sucesso.
Actualmente um empresário de
sucesso, Carlos Pinho começou a
sua intervenção aos 17 anos, quando terminou o 12º ano de escolaridade. Inicialmente, designada Moreira
Pinto e Coelho Lda, a empresa foi
fundada em 1963 por Eduardo Coelho, tio e padrinho de Carlos Pinho,
que foi o primeiro mecânico da Volvo em Portugal e tutor de Carlos Pinho desde o primeiro ano de vida.
Até 1995 foi subconcessionária da
Volvo e, desde então, passou a concessionário oficial.
Com uma facturação de dois milhões de euros em 2012, esta é uma
empresa que contraria a tendência
provocada pela crise económica,
uma vez que desde há 15 anos até
hoje, só tem vindo a crescer.
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A Volvo conta com 18 concessionários no país, colocando esta oficina no top 5, onde se realiza serviço
de pós-venda e reparação de pesados. Esta classificação provém do
melhor rácio nacional de gestão/serviço, a nível da Volvo.
A Eduardo Coelho Lda. conta com
17 colaboradores. Dois sócios e nove mecânicos são colaboradores diretos, e os restantes são colaboradores indiretos, ligados sobretudo à
manutenção do espaço e logística.
Com um mercado nacional amplamente distribuído, a empresa aposta no serviço após-venda, reparação
e venda de peças. “95% da faturação provém de serviços prestados a
veículos pesados Volvo ou a máquinas industriais”, refere Carlos Pinho.
Apesar de a empresa estar sediada
em Arouca, possui clientes de Bragança a Lisboa, sendo maioria de fora daquela localidade.
A máxima do grupo Eduardo Coelho Lda. é prestar um serviço de excelência. Têm clientes que se deslocam de longe à oficina, pois a qualidade dos seus serviços é superior e
as facilidades, quer de pagamento
quer de resolução imediata de avarias são excelentes. “Todos dias lido
com clientes insatisfeitos, não com a
empresa mas pela razão que os faz
necessitar dos meus serviços, por
isso é preciso reparar bem, à primeira e ao mínimo custo; assim como
cativar o cliente, reparar a avaria e
ganhar dinheiro”, diz o empresário.
Como qualquer negócio hoje em dia,
o ramo automóvel de venda e apósvenda, está em baixo crescimento
tendo o mercado verificado uma
queda na ordem dos 50%. O director diz ainda que tem clientes fidelizados com décadas de trabalho em
conjunto e sempre fidelizados à casa.
Mais-Valias
A vantagem do grupo é estar ligado à Volvo, que é uma referência.
“Tem bons carros, bons motores,
boa formação dos técnicos e bom
acompanhamento com os concessionários”, refere Carlos Pinho. “Isto
permite estar na vanguarda do negócio. Apesar de ser o único concessionário certificado em Arouca, a
Portugal Inovador
Volvo exige critérios para acompanhar a sua forte imagem. O sucesso
da empresa é reflexo da exigência e
imagem da marca”, afirma o director.
Uma mais-valia da empresa passa por não ter concorrência, mas sim
parceiros. A própria política da marca defende essa troca e partilha de
interesses e serviços. O mercado
está difícil, houve uma retracção
muito acentuada e as empresas estão com dificuldades, devido sobretudo a custos operacionais. No entanto, a Eduardo Coelho Lda., cresceu quase 50% nos últimos cinco
anos e isso deve-se à dedicação e a
nunca virar as costas ao cliente.
Para além da boa gestão, Carlos
Pinho conta com uma boa equipa,
muitas vezes pronta a prestar assistência ao fim-de-semana e, como o
mesmo referiu, é preciso “vestir a camisola”. Esta dedicação reflecte-se
num crescimento de 9%, ainda a
meio deste ano. A empresa faz um
balanço diário com programas de
gestão e facturação de fábrica, criados pela Volvo, que possibilita perspectivar diariamente os lucros.
Futuro
No futuro, os objetivos vão ser
sempre os mesmos: “Fazer sempre
o mais possível, pois o dia só acaba
quando o trabalho é feito e com o
máximo de rentabilização. Só uma
pessoa sem ambição é que não
quer crescer, sempre com a garantia
de ter uma salvaguarda financeira.
O mal de muitas empresas que estão a abrir insolvência é trabalharem
sem margem de manobra”, conclui
Carlos Pinho. Com funcionários há
35 anos, orgulha-se de lhes ter pago
sempre no dia combinado, fruto de
uma gestão rigorosa e seriedade no
negócio.
O empresário refere ainda que a
subida de divisão do F.C. Arouca “é
uma mais-valia para a localidade,
bem como para o crescimento comercial”, e diz ainda que tal como
numa empresa, ou até mesmo numa família, “a gestão feita pelo presidente do clube é um exemplo para
todas as instituições”, elevando
Arouca no panorama nacional.
pantone 072 blue
Zona Industrial da Farrapa
4540-267 CHAVE - AROUCA
Página Exclusiva 49
Telf. 256 410 940 • Peças 256 410 941
Portugal Inovador
Referência na região
A Alumisoares é especializada em construções em alumínio. A perfazer 20
anos de existência, a empresa de Arouca começou por conquistar o mercado
local e hoje já abraça o mercado externo.
Carlos Soares fundou a Alumisoares juntamente com a esposa, Lurdes Soares, em 1994. O fundador da
empresa já trabalhava no ramo e decidiu lançar-se no mercado com o
seu negócio. Iniciou a empresa nos
fundos de uma casa e desde então
o percurso da Alumisoares só conheceu o crescimento.
Há seis anos a Alumisoares investiu cerca de 400 mil euros em
novas instalações amplas com exposição de materiais e área fabril e
na aquisição de novas máquinas.
Esta foi uma mudança não só necessária, mas também benéfica
para o percurso da empresa, “nunca recorremos a fundos ou subsídios, investimos sempre com capitais próprios e nunca terminamos
um ano com prejuízos”, revela Lurdes Soares. A Alumisoares começou por abordar o mercado regional e hoje abraça o desafio do mercado externo, estando já a trabalhar em França.
Zona Industrial da Mata, Lote 13
4540-177 Arouca
Tel: +351 256 948 354 • Fax: +351 256 948 353
E-mail: [email protected]
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Com serralharia própria, a Alumisoares faz todo o tipo de construções em alumínio, sejam caixilharias para janelas, fachadas, divisórias, portões, portas e gradeamentos. Todos os materiais
são feitos por medida e com uma
paleta de cores variadas e no caso de janelas, a empresa também
aplica qualquer tipo de vidro necessário, além de fazerem a montagem no local e prestarem assistência quando necessário.
Actualmente com seis colaboradores, a Alumisoares divide em
partes iguais a percentagem do
seu volume de negócios entre
mercado interno e mercado externo. A empresa incide mais o
seu volume de trabalho em obras
para o mercado particular. No futuro, é objectivo da empresa aumentar a percentagem de trabalho para o mercado exterior.
Arougranitos:
a impulsionar
o sector da pedra
A Arougranitos é actualmente uma das maiores empresas transformadoras de rochas ornamentais, do distrito
de Aveiro. Executa todo o tipo de trabalhos em mármores e granitos, nacionais e estrangeiros. Contudo, desde
o ínicio de actividade até à presente solidez no mercado,
foi necessário uma adaptação e aceitação ao mercado.
Criada em 1994, pelos irmãos Antero e Fernando Peres de Andrade, as
primeiras instalações localizavam-se
no lugar de Romariz, freguesia do Burgo. “O objectivo inicial seria o sector funerário, que apresentava maior estabilidade, mas o mercado começou a
evoluir e tivemos que nos adaptar. Os
clientes começavam a ser mais exigentes e objectivos. Entre 1995 e
1999 tinhamos um cliente no Luxemburgo que comercializava aproximadamente 70% do que produzíamos. O
volume de produção começou a aumentar e havia a necessidade de adquirir novas máquinas, mais qualificadas e mais robustas, que acompanhassem o mercado”, admite o sóciogerente Fernando de Andrade.
No entanto, com esta evolução no
sector da produção tornou-se im-
prescindível a criação de um novo
espaço. “Decidimos comprar um terreno maior, e por isso mudamo-nos
para a Zona Industrial da Farrapa, isto já há 11 anos, e considero que foi
a melhor opção que fizemos se assim não fosse teríamos estado a
adiar a morte, lentamente”, assegura-nos Fernando de Andrade.
“Em 2006, mais uma vez tivemos
que modernizar e criamos o sector
de serração de blocos. Neste grande investimento foram adquiridas
novas máquinas de corte da pedra,
uma delas é capaz de trabalhar, automaticamente, cinco dias seguidos.
O mercado estava saturado de pedra miúda e tivemos que nos preparar para trabalhar com pedra em
grosso”, salienta Fernando Andrade.
Através da experiência adquirida e
da formação contínua, a Arougranitos,
tem capacidade para suprir as necessidades dos seus clientes, através de
um aconselhamento técnico, competente e personalizado, apoiado por um
sistema produtivo de tecnologia avan-
çada. Toda esta evolução deve-se a
um vasto leque de clientes e a uma
equipa de trabalho profissional, responsável e ambiciosa, que, a cada
produto acabado, leva o nome desta
empresa mais longe.
Se 2013 vai ser um ano de crise,
por enquanto, não se está a reflectir
no sector produtivo desta empresa.
“Até ao final do ano já temos trabalho assegurado e temos vários objectivos para o futuro, um dos quais
será a construção de novas instalações para o sector administrativo
bem como a aquisição de maquinismos que nos permitirão contundir os
restos de pedra”, conclui Fernando
de Andrade.
Zona Industrial da Farrapa, Chave
4540-267 Arouca
Telefone: 256 428 256 Fax: 256 428 258
E-mail: [email protected]
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Portugal Inovador
A estrela do mundo
electrónico
A Digistart nasceu nos anos 2000, porém, não é por
ter raízes no passado que por lá se manteve, antes
pelo contrário. É uma empresa do passado, mas que
trabalha a pensar no futuro. Comercializam, essencialmente, inteligência… Por outras palavras, o segredo do sucesso desta empresa é o saber – aliado à
experiência – necessário à automatização de máquinas industriais.
A empresa Digistart, que nasceu
em Arouca, é uma marca que trabalha para o sector dos moldes, metalomecânica, ramo automóvel, aeronáutica, telecomunicações, ou seja,
tudo o que envolva robótica e máquinas de controlo numérico.
António Santos, sócio-gerente da
Digistart, conta-nos que abriu “a empresa em nome individual no início da
década de 80, uma altura em que pouco ou nada havia em Portugal ao nível
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do comando numérico (CNC), cheguei até a montar mais de meia centena de rádios locais”. Contudo, o desejo de inovar e crescer esteve sempre
presente em António Santos. “Comecei por fazer parcerias com empresas detentoras de tecnologia, o que
para mim se tornou num grande segredo e continua a ser, analisei várias máquinas e a tecnologia que traziam, e das quais mais de 90% da
tecnologia incorporada é Siemens”,
revela. Com o aperfeiçoamento da
tecnologia, o engenheiro de formação
decidiu estabelecer parceria com esta
empresa líder mundial, Siemens, há
mais de duas décadas, entre outras,
fontes de tecnologia que incorporam
os equipamentos montados nesta
empresa.
“A parceria e o facto de passarmos
a montar novas máquinas nas suas
instalações permitiu-nos oferecer
novas soluções aos nossos clientes,
aumentando o índice de rentabilidade das unidades de produção. Ao
mesmo tempo, facilitou-lhe o contacto com novos clientes: Autoeuro-
pa, Roca, Manitowoc Crane Group
Portugal, Grohe, Ogma - Indústria Aeronáutica de Portugal SA. Ser parceiro da Siemens abre portas que doutra
forma não conseguiríamos transpor”, admite António Santos.
Com poucos funcionários efectivos, a Digistart trabalha para todo o
país, para o Brasil e Espanha e sente necessidade de alargar o seu
quadro de pessoal, mas o sócio-gerente afirma ser difícil encontrar licenciados com capacidades para
enfrentar o serviço que lhes destina
a curto prazo. “A formação a nível
técnico é má, o que obriga a que a
empresa tenha de dar formação”.
Novidades:
Soldadura
Audio profissional
Video led
Reparações
Placas electrónicas
Reparação de Reguladores
Portugal Inovador
A referência na panificação
arouquense
Ângelo Miranda e José Augusto assumiram há
cerca de cinco anos a gerência da União Panificadora Central Arouquense – local onde trabalhavam há 27 e 32 anos, respectivamente – quando a empresa estava numa fase menos positiva.
Hoje, consideram que a aposta não poderia ter
sido mais positiva.
Em Arouca, o tempo parece ter
parado. Há bonitas tradições que
se mantêm e que contrariam a
evolução dos tempos conjugando-se numa harmoniosa junção
entre o presente e o passado. Por
aqui, o saco do pão ainda é deixado de madrugada à porta de
casa, acabado de cozer, mais
fresco é impossível. É a União
Panificadora Central Arouquense
que se encarrega de proporcionar à sua população um pequeno
-almoço sem necessidade de
deslocação à padaria. “São tradições que fazemos questão de
manter e que sabemos que são
rotinas importantes para os nossos clientes. Esta distribuição
porta-a-porta constitui ainda cer-
ca de 50% da nossa produção e
não me parece que esteja para
acabar”, garante Ângelo Miranda.
Com uma enorme diversidade de
produtos à disposição, a qualidade
é uma garantia da empresa que
festejou em Maio 48 anos de actividade. A grande aposta é no pão
que é desde sempre a grande
mais-valia da União Panificadora.
“Sabemos que é na padaria que
somos fortes e, por isso mesmo,
vamos continuar a apostar nessa
vertente. Uma das nossas grandes
particularidades é o facto de ainda
cozermos o pão em fornos a lenha,
dando-lhe muito melhor sabor”, explica o gerente. Pão tradicional, italiano, integral, de mistura, toda esta variedade é confeccionada ainda pelas mãos dos padeiros, dispensando ao máximo a maquinaria.
Com uma frota de seis carros e
27 trabalhadores, a empresa encarrega-se de distribuir a sua padaria e pastelaria por praticamente
todos os estabelecimentos de
Arouca: desde a restauração, às
escolas, supermercados ou lares,
nenhum dispensa a frescura, qualidade e o sabor tradicional desta
panificadora.
Para acompanhar a evolução
do mercado e, principalmente, os
pedidos dos clientes, a União Panificadora Central Arouquense
conta recentemente com uma padaria em frente ao Agrupamento
de Escolas de Arouca e um pequeno posto de atendimento aos
clientes bem no centro do concelho. Ângelo Miranda conta que
houve a “necessidade de ter uma
casa de referência com atendimento ao público. O facto de termos já 48 anos e não termos uma
casa dessas era uma grande lacuna. As pessoas já nos conheciam muito bem e procuraramnos mal inaugurámos esses estabelecimentos. Foi uma óptima
aposta”.
Com a subida do Arouca à 2ª divisão, Ângelo Miranda considera
que irá haver uma revolução positiva no comércio do concelho, o
que irá, certamente, interferir directamente com a própria União Panificadora Central Arouquense.
União Panificadora Central Arouquense, Lda.
Padaria • Pastelaria • Pão Quente
Rua Dr. Teixeira de Brito | Apartado 55 | 4544-909 AROUCA
Telefone 256 944 321 - 256 944 179
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Portugal Inovador
O seu especialista
em viagens
A Cambratur é uma agência de viagens diferente. Não
se limita a vendê-las. Aqui poderá também alugar um
carro e conhecer Arouca. Esta empresa, para além da
sua área de negócio principal, tem também como missão dinamizar e inovar o turismo nacional, mas principalmente, o arouquense.
Actualmente muitos são os que
têm por hábito comprar viagens, reservar hotéis, alugar carros, tudo pela Internet. Até aqui tudo bem. Se
não acontecer nenhum imprevisto.
Mas, e se o voo é cancelado? Ou se
o hotel não é propriamente como
aparecia nas fotografias do site? Ou
se a vossa reserva não ficou gravada na agência? A quem reclamam?
Pois, a ninguém. Raramente os sítios da Internet se responsabilizam
por qualquer imprevisto que aconteça numa viagem. Na Cambratur, não
tem que se preocupar com nada. Escolhe o seu destino de sonho, ou um
fim-de-semana romântico, ou até
mesmo umas miniférias radicais e
não tem que se preocupar com mais
nada. José Duarte, um dos sócios
da Cambratur em parceria com Manuela Sousa, considera que essa é
mesmo a mais-valia de comprar
uma viagem através de uma agência: não tem que se preocupar com
nada e tem quem se responsabilize
se algo correr mal.
Consciente da actual situação
económica do país, a Cambratur coloca à disposição viagens a preços
competitivos, com um atendimento
personalizado e um serviço de
qualidade.
José Duarte enfatiza que a total
satisfação do cliente é a sua maior
prioridade. Para isso, desenvolveu
também uma parceria com um Rent-a-Car através do qual o cliente poderá conhecer as pequenas maravilhas que Arouca tem para oferecer.
Disponibilizando mini-bus de 9, 16
ou 26 lugares, a Cambratur permitelhe realizar vários circuitos turísticos
para explorar a história, as valências
e os ex-líbris que caracterizam o
concelho. Desde o Mosteiro que salta à vista mal se chega ao centro,
passando pela Capela da Misericórdia ou pelos pelourinhos espalhados
pela vila, nada é esquecido. Não deixe de se deliciar com a doçaria con-
ventual ou de calcorrear pelo Geoparque de Arouca.
Como vê, estão reunidos os ingredientes para poder recorrer à Cambratur com total confiança de que todos os seus desejos para uns dias
de lazer serão planeados ao pormenor. Comece a relaxar mesmo antes
de ir de férias. A Cambratur trata do
resto.
Av. 25 de Abril, 26 B
4540-101 Arouca
Aveiro - Portugal
Telefone: 00351 256 941 920
Fax: 00351 256 943 028
E-mail: [email protected]
www.cambratur.com
T.P.R.P. Alvará Nº365/2010 | RNAVT Nº2512
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54
Cambratur
AROUCA
Viagens e Turismo
Portugal Inovador
O parceiro do
pequeno agricultor
É em Arouca que se situa a Agromansores. Desde
a maquinaria até aos acessórios para o pequeno
agricultor, a empresa está preparada para recebê-lo com profissionalismo e um atendimento altamente personalizado.
Vera e Vítor Santos, irmãos, passeavam desde muito jovens pela
empresa do pai, Afonso Gomes dos
Santos que se dedicava ao comércio e reparação de motocultivadores
e reboques agrícolas, ganhando o
gosto pelo trabalho do progenitor.
Vera costuma dizer, em tom de brincadeira, que a administração em
conjunto com o irmão foi uma “gerência por herança”, uma vez que
Afonso acabou por falecer no local
de trabalho. No entanto, os seus filhos viram este infortúnio como uma
mensagem, levando a bom porto a
Agromansores e tornando-a na referência que é hoje.
Dedicando-se à importação de
motocultivadores da marca italina
Valpadana e de tractocarros Erreppi,
a Agromansores tem também assistência técnica pós-venda e está pre-
parada para fazer qualquer tipo de
reparações. “Temos bastantes modelos disponíveis, em que os mais
vendidos são os motocultivadores
Valpadana Blitz 80 e 120. Quando
os clientes nos procuram gostamos
de saber para que finalidade querem
a máquina porque, por vezes, não
têm muita noção. Acabamos por servir como conselheiros, mostrandolhes o equipamento mais indicado
para o trabalho que irão realizar”, explica Vera Santos. Acrescenta ainda
que cada equipamento pode ser
adaptável às necessidades do cliente através da aplicação de acessórios indicados para o efeito.
“Qualquer pessoa pode manobrar
as nossas máquinas. Enquanto há
15 anos eram necessárias duas horas para dar uma pequena formação
ao cliente para saber funcionar com
o equipamento, actualmente bastam uns 30 minutos. É tudo muito
mais simples e intuitivo”, descreve a
empresária, explicando que cada
máquina tem as suas normas internacionais de segurança para evitar
qualquer tipo de acidente.
Apesar de terem sentido o ano
passado a crise que se tem vivido
em Portugal, Vera Santos conta que
tudo mudou no início de 2013 quando resolveram fazer algumas alterações na gestão da Agromansores,
começando pela variedade de produtos e por uma maior abrangência
na oferta ao cliente. “Resolvemos
apostar na diversidade e numa
maior oferta de máquinas e peças. O
facto de termos colocado também
os nossos produtos em exposição
tem atraído mais clientes e surpreendido os que já eram fidelizados
e não tinham noção que temos muito mais a oferecer do que pensavam”, conta a empresária.
Servindo o consumidor final da região e, através de revenda, o Continente e as ilhas, passa agora pelos
planos da gerência a internacionalização, adaptando-se desta forma a
um mercado cada vez mais globalizado e exigente.
MOTOCULTIVADORES | TRATORES | MOTOENXADAS
Rua Castêlo - Mansores | 4540-428 Mansores | Tel. + 351 256 921 253 | Telm.+ 351 937 214 435
Email: [email protected] | www.agromansores.pt
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Portugal Inovador
Situada no ambiente bucólico da região de Arouca, a Quinta da Vila é um
empreendimento de turismo rural situado em
Alvarenga, em pleno território do Arouca Geoparque.
O encanto de um
território preservado
A Quinta da Vila é um projecto de
turismo rural criado por Alfredo Peres, em Dezembro 2005. Cansado
da agitação de uma vida profissional
ligada ao sector comercial, o empresário decide mudar de vida, investindo num projecto de turismo rural na
aldeia de Alvarenga. Reabilitando alguns imóveis da Quinta, património
familiar, Alfredo Peres confere-lhes
uma utilidade turística.
“Este é um projecto muito pessoal,
que considero ser também proveitoso para a região e que está assente
numa relação de proximidade com
os hóspedes. As palavras de incentivo de quem nos visitava e o ‘passa-a-palavra’ gerado pelos nossos
hóspedes, fez-nos acreditar que tínhamos condições para crescer
nesta actividade”. Assim, em 2010, o
empresário avança para a segunda
fase do negócio, que consistiu na
reabilitação de um outro edifício,
com mais cinco quartos, uma sala
para pequenos eventos e um espaço exterior com piscina privativa.
A par do desenvolvimento da
Quinta da Vila, surge o projecto do
Arouca Geoparque, criado em 2007
e que integra, desde 2009, a Rede
Europeia de Geoparques, sob a tutela da Unesco.
“Tornamo-nos associados desse
projecto, que trouxe à região uma
projecção e distinção internacionais,
no âmbito do turismo natureza. A
união de esforços entre todos os
parceiros, permitiu-nos colocar ao
dispor dos nossos hóspedes uma
série de actividades desportivas e
de lazer para ocupação dos seus
tempos-livres, para além dos roteiros turísticos/culturais/gastronómicos, que já disponibilizávamos antes
a quem nos visitava”.
A região de Arouca tem-se destacado por manter uma dinâmica empresarial muito saudável e de crescimento que parece andar em contraciclo com a panorâmica nacional,
permitindo a Alfredo Peres manter
boas perspectivas de ocupação para os restantes meses do ano. Para
além disso, o empresário acredita
que, “a subida do Arouca à Primeira
Liga vai impulsionar a cobertura mediática da região que, associado ao
trabalho desenvolvido pelo Arouca
Geoparque e seus parceiros, vai cativar os visitantes com uma série de
roteiros e actividades que satisfazem todos os públicos”.
Em final de conversa, Alfredo Peres apresenta-nos a terceira fase do
projecto Quinta da Vila que passará
pela reabilitação de um terceiro edifício - com mais quatro quartos e
uma sala de refeições, para serviço
exclusivo aos hóspedes da Quinta
da Vila. Este projecto, já pensado e
estruturado, está à espera da melhoria da conjuntura económica para
avançar.
www.quintadavila.pt | [email protected] | T. +351918528478
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56
Portugal Inovador
Indústria da Madeira
A Mário Alves e Manuel
Alcides Lda. é uma empresa que labora no
ramo da exploração florestal nos distritos do
Porto e Aveiro.
Mário Alves é um empresário
com uma vasta experiência no ramo que incutiu no filho, Manuel
Alcides, a paixão pela profissão
de madeireiro. Trabalhando durante décadas a título pessoal,
em 2001, pai e filho abrem uma
empresa em parceria, com sede
em Arouca.
“O meu pai tem muitos anos de
experiência no ramo e eu acompanho-o desde sempre”, explica,
em conversa com a revista Portugal Inovador, Manuel Alcides.
O trabalho desenvolvido pela
Mário Alves e Manuel Alcides Lda
consiste na compra e corte de árvores a proprietários privados.
“Efectuado este trabalho, é feita a
selecção da madeira por categorias, sendo depois distribuída, em
transportes próprios ou alugados,
pelas indústrias que requisitam
esse serviço; ou armazenada em
stock nas instalações da firma.
Actualmente, com a queda da
construção civil e do mercado
mobiliário, 80% da matéria-prima
da Mário Alves e Manuel Alcides
Lda. é o eucalipto, destinado essencialmente para a indústria da
celulose. Num mercado muito dependente da lei da oferta e da
procura, matérias-primas como o
pinho – destinado à construção e
ao sector do mobiliário – obtiveram uma queda de 50% no seu
valor.
Esta é uma profissão que requer muita perspicácia e poder
de avaliação, dado que o madeireiro tem que avaliar “a olho nu” a
qualidade e o peso da matéria
-prima. Foi do avô e do pai, Mário
Alves, que Manuel Alcides absorveu esta experiência.
A Mário Alves e Manuel Alcides
Lda trabalha com as maiores em-
presas a laborar em Portugal no ramo da celulose, sendo que o seu
mercado maioritário é Espanha.
“Vendemos madeira por grosso
durante todo o ano e, neste momento, temos stock para cerca de
três meses, sendo que a venda
média diária ronda as 200 toneladas”, explica o empresário. “Hoje,
por exemplo, enviamos sete camiões para Espanha”, acrescenta.
Este é um trabalho muito absorvente que requer um acompanhamento diário. Manuel Alcides está encarregado de administrar o
dia-a-dia da empresa, enquanto
que Mário Alves continua a empregar a sua experiência com visitas diárias às explorações.
Mário Alves Tlm. 965261845
Manuel Alcides Tlm. 962749935
SEDE: Escariz - Arouca
DEPÓSITO DE MADEIRAS: Sta. Maria da Feira
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Portugal Inovador
Factor de qualidade
Sediada em Arouca, a ControlFactor Belém, Lda
produz calçado para marcas internacionais.
A sua principal meta é a de produzir com qualidade superior, assumindo primordial importância um sistema de gestão da qualidade, e um
quadro de pessoal competente e
empenhado na qualidade, com colaboradores qualificados e em contínua formação.
Criada há sete anos, a ControlFactor produz todo o tipo de calçado, seja de homem, senhora ou
criança. Há 25 anos ligado ao sector,
o empresário António Belém decidiu
montar a sua própria empresa e tem
conseguido estar na rota do crescimento sustentável.
Não fazendo por completo o calçado, na ControlFactor apenas se
produzem as gáspeas(que consiste
na parte de cima do calçado),de
acordo com as especificações técnicas dos clientes . “Digamos que este trabalho corresponde entre 65% a
75% do trabalho de fabrico do calçado. Um trabalho que requer muita
manufactura no corte dos materiais,
na costura e na colagem das peças”,
salienta António Belém. A empresa
produz actualmente para grande
marcas internacionais como a Ecco
e Gabor, entre outras. Anualmente,
a produção da ControlFactor varia
entre os duzentos e os duzentos e
cinquenta mil pares.
Um dos grandes investimentos da
ControlFactor está na formação dos
colaboradores, “temos dificuldades
em arranjar pessoas qualificadas
para trabalhar no ramo do calçado”,
refere o gerente da ControlFactor.
“Creio que é o parente pobre da indústria e quase ninguém quer trabalhar neste ramo”, refere António Belém sobre um dos motivos da falta
de mão-de-obra especializada para
trabalhar no sector do calçado. Este
é um facto que contrasta com o andamento do mercado no sector pois,
“hoje, muitas marcas que fazem o
calçado na China ou na Índia querem trazer para Portugal a sua produção”. Contudo, segundo o empresário, “as marcas querem pagar os
preços que pagam lá. Por vezes, as
empresas pedem-nos que façamos
reparações de calçado fabricado
nesses países e os empresários começam a reparar que o barato sai
caro”, acrescenta o António Belém.
O mercado é bastante competitivo
mas, refere António Belém, “temo-nos
adaptado bem à mudança e às necessidades dos nossos clientes, estamos,
inclusive, a desenvolver parcerias
com atuais e novos clientes que no
seu calçado usam novos produtos e
tecnologias”.
A par da formação, a Controlfactor Belém tem investido, e pretende continuar a investir, na aquisição de máquinas automáticas e
computadorizadas “proporcionando um ganho em produtividade
sem perder a qualidade” acrescenta António Belém.
CONTROLFACTOR BELEM, LDA
Zona Industrial S. Domingos, Lote 10 4540-177 Arouca
Tel. 256 940 180 Fax 256 940 189
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58
Portugal Inovador
Um novo conceito em Arouca
O Assembleia Wine Bar & Restaurant é um espaço de referência em Arouca
que marca um novo conceito na localidade. Um espaço onde depois de degustar uma deliciosa refeição com os sabores da região poderá relaxar no bar
e disfrutar um bom momento.
Renovado em 2012, o Assembleia
Wine Bar & Restaurant marca um novo conceito na vila de Arouca. O local
contempla agora dois espaços, o restaurante e bar, com uma decoração
moderna e vanguardista. A renovação
do espaço foi possível graças a uma
candidatura a fundos comunitários,
pretendeu melhorar e dotar o espaço
de melhores condições, mais atractivas e com mais valências.
O Assembleia Wine Bar & Restaurant, é um restaurante temático, integrado no território Arouca Geoparque,
um território de excelência natural, turística e cultural e onde podemos observar fenómenos geológicos únicos
no mundo reconhecidos pela Unesco.
Na ementa do restaurante, os nomes
dos pratos surgem associados aos
geosítios como as Espetadas Geodésicas, os Meandros do Paiva, o Fóssil
de Bacalhau sabores convidativos,
com destaque para as Geo-Carnes
como a Postinha Arouquesa.
Sendo um espaço mais formal, o
restaurante tem capacidade para 70
pessoas e apresenta uma ementa variada, onde os sabores da região e a
raça arouquesa dominam o cardápio.
Durante todo o dia e até às duas horas da madrugada poderá degustar
receitas mais elaboradas e de requinte até aos pratos mais simples. Depois
de uma boa refeição no restaurante,
poderá disfrutar a seguir no espaço do
bar ou até na esplanada nos dias ou
noites mais quentes. Com lugar para
50 pessoas, no espaço de bar vai poder relaxar a seguir a uma boa refeição na companhia de um cocktail ou
um digestivo.
Com a subida do clube de futebol da
terra ao escalão principal este ano, o
comércio local vê neste facto uma ajuda para combater a crise: “A subida do
FC Arouca trouxe ainda mais prestígio
para a região, será uma forma de promoção e de divulgação que trará com
certeza uma nova dinâmica à restauração local, muito bem-vinda em tempos de crise”, salienta Nuno Costa, sócio-gerente do Assembleia. O lema do
Assembleia Wine Bar & Restaurant é
proporcionar um serviço de excelência, aliando a cultura à degustação,
um espaço marcante onde com certeza será bem recebido.
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59
Portugal Inovador
Negócio sobre rodas
Luís Miguel Pinho e Fátima Pinho apostaram na
sua terra Natal para investir num projecto inovador
que, apesar da conjuntura económica, tem corrido
sobre rodas.
O projecto LMP Auto surge em
2004 por iniciativa de Luís Miguel
Pinho. Com experiência no ramo
automóvel, o empresário decide
abrir um negócio próprio no centro
da vila de Arouca.
Direccionado para a prestação de
serviços de electricidade e electrónica, mais tarde, com a integração de
novos colaboradores, a empresa
alargou as suas valências para as
áreas da mecânica geral e carroçaria. “Actualmente, estamos preparados para responder a todas as solicitações através dos nossos serviços próprios ou recorrendo a parcerias com empresas da região”,
adianta Luís Miguel Pinho.
Em 2009, a LMP Auto surpreende ao avançar para um projecto de
mudança de instalações bastante
arrojado dada a dimensão do concelho. Sediado na zona industrial
de São Domingos, o espaço fornece as condições ideais para acolher um maior número de viaturas
– particulares e industriais. “Temos
a percepção do arrojo deste projecto, mas não nos restringirmos a
cativar clientes da localidade, o
nosso parque é diverso e abrange
os concelhos vizinhos, refere Luís
Miguel Pinho.
A LMP Auto foi uma das primeiras
empresas arouquenses a tomar a
iniciativa de se localizar na zona industrial de São Domingos e, apesar
de, com muito trabalho e dedicação,
o investimento estar a ter retorno, o
empresário lamenta que muitas das
promessas feitas por entidades políticas não tenham sido cumpridas,
nomeadamente a melhoria das vias
de acesso ao centro do concelho:
“Muitas das empresas que existiam
no arredores e centro da vila eram
nossas clientes, mas optaram por
mudar de instalações para zonas industriais mais centrais e com boas
vias de comunicação. O incumprimento de muitas promessas políticas acabou por afectar o nosso volume de negócio”, lamenta o empresário.
Imbuída por um forte espírito de
empreendedorismo e proactividade, a LMP Auto está a ultimar os
pormenores de um novo projecto,
direccionado para o sector da manutenção. Sem revelar pormenores, Miguel Pinho adianta que o negócio passa pela criação de uma
marca própria. Uma ideia inovadora que espera apenas o momento
adequado para “saltar do papel” e
surpreender o mercado.
Sempre a pensar no público, a
gerência da LMP Auto apresenta
constantes promoções que aliciam
os clientes fiéis. Com um horário
de atendimento alargado, a equipa
de colaboradores presta um serviço personalizado, onde a satisfação do cliente é a prioridade.
Subida do FC Arouca
A gerência da LMP Arouca fala
com orgulho da ascensão à Primeira Liga do FC Arouca. “O Arouca é
um exemplo de gestão para muitas
empresas e para o país em geral.
Depois da entrada de Jorge Gabriel
como treinador do clube, a região
começou a ser mais divulgada”, refere Luís Miguel Pinho. Já Fátima Pinho conclui: “Hoje Arouca é conhecida. É o exemplo de um trabalho sério que vai valorizar toda a região”.
Zona Industrial
S. Domingos, Lote 7
4540-177 Arouca
Tel.: 256 949 589
Fax: 256 948 222
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www.lmpauto.com
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60
“Tomba Gigantes”
Carlos Pinho é um arouquense de sucesso que,
tanto na vida como no futebol, surpreendeu pelo arrojo dos seus sonhos e, muito mais, pela garra com
que os conquistou.
Empresário no ramo da construção civil, Carlos Pinho esteve presente em conceituadas obras públicas e privadas da região Norte e
Centro, nas quais consta a edificação do Estádio de futebol do clube
ao qual hoje preside: o FC Arouca.
“Desde muito jovem fui apaixonado
pelo desporto e sempre acompanhei
de perto o percurso do FC Arouca”,
recorda em conversa com a revista
Portugal Inovador.
Quando, há sete anos (2006), assume a presidência do clube, o Arouca competia no campeonato distrital.
Carlos Pinho relembra: “Durante a
minha campanha, e já depois de ter
sido eleito, muitas pessoas questionavam qual o meu objectivo. E a minha resposta era: conquistar a subida do Arouca à Primeira Liga de Futebol”.
Perante a dúvida de todos, Carlos Pinho acreditava. “Comecei
desde logo a trabalhar a estrutura
do clube, apostando na contratação de Jorge Gabriel, conhecido
apresentador de televisão, para o
cargo de treinador-adjunto de Rui
Correia. Para além do grande brio
profissional do técnico, a sua entrada no clube funcionou como
uma forte campanha de marketing
para a região de Arouca”, explica.
No espaço de um ano, o FC Arouca sobe da Distrital para a III Divisão
e, na época seguinte, integra a tabela da III Divisão C. Um feito que surpreendeu todos os arouquenses e
amantes do futebol. Desde a entrada do dirigente, em 2006, até conquista do sonho bastaram sete anos.
Foi no passado mês de Maio,
após a vitória na penúltima jornada
do campeonato, que o Arouca conquistou a presença na I Liga de Futebol, na época 2013/2014. O dirigente atribui este feito ao forte espírito de equipa que se vive nos
balneários e que se reflectiu no
campo. “A subida é uma vitória de
toda a direcção, mas principalmente da união e partilha de objectivos
de todos os intervenientes na vida
do clube. O espírito forte de equipa
permitiu-nos vencer, mas o facto
de cumprimos, rigorosamente,
com as nossas responsabilidades,
permitiu-nos, nas horas cruciais,
exigir o máximo dos jogadores”.
No espaço de sete anos, o clube
passou de 60 associados para cerca de 1500. A subida ao escalão
máximo do futebol nacional implica
um investimento em termos de infraestruturas desportivas, que estão a ser efectuadas: com a criação de novas bancadas – por forma a atingir o número mínimo imposto de cinco mil lugares – e melhoria das condições dos camarotes presidenciais e de imprensa. A
sede do clube será também criada
no recinto desportivo
A próxima época vai trazer também mudanças no plantel. Para
além da entrada de novos jogadores, Pedro Emanuel assumiu a direcção técnica do Arouca, mais um
sonho concretizado por Carlos Pinho. “Sempre admirei a raça e postura do Pedro Emanuel, enquanto
jogador; e assim que ele iniciou a
sua carreira como treinador, ambicionei trabalhar com ele”.
Para a próxima época, Carlos Pinho estipula como meta a manutenção do Arouca na Primeira Liga:
“Não duvido que o consigamos fazer”. E hoje, seguramente são poucos aqueles que duvidam da concretização dos seus sonhos.
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Portugal Inovador
Avenida das Forças Armadas, 125 - 2ºB (Edifício Open) | 1600-079 LISBOA
Tel. (+351) 21 780 80 40 | Fax. (+351) 21 794 22 89 | [email protected] | www.euromadiport.pt
A sua revista empresarial
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62
Portugal Inovador
Desafiando
a imaginação…
A Tapeçarias Ferreira de Sá é uma empresa familiar, sediada na freguesia de Silvalde, no concelho
de Espinho, que prestigia o nome de Portugal alémfronteiras. A Portugal Inovador foi conhecer a dinâmica e o espírito de entrega desta família à arte das
tapeçarias tradicionais.
Fundada por Joaquim Ferreira de
Sá, um empresário com uma notável visão para o negócio, a empresa, já nessa época, apostava na internacionalização como mercado
primordial.
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Em 1964, a morte prematura do fundador impeliu a filha, Maria Carlinda
Ferreira de Sá, a dar continuidade a
todo o trabalho desenvolvido. Foi uma
fase conturbada – tendo em conta as
circunstâncias –, mas superada com
sucesso e com muita dedicação, devido à grande capacidade de comunicação e negócio demonstradas pela empresária. “A nossa mãe foi obrigada a assumir a administração de
um modo repentino, mas reconhecemos que o fez com todo o mérito e
prestígio. Mesmo hoje, estando já
afastada dos negócios, continua a ser
uma peça fundamental e um exemplo de vida para todos nós”, refere
Fernanda Maria Barbosa, actual administradora e membro da terceira geração.
Em 1992, a entrada de Fernanda
Maria Barbosa na empresa marca o
início da passagem de testemunho
para a terceira geração, que apostou, desde o início, na formação, inovação, e melhorias tecnológicas.
Assim, a administração da Tapeçarias Ferreira de Sá é hoje liderada por
Fernanda Maria Barbosa, formada
em engenharia têxtil, com o apoio dos
irmãos, Joaquim Carlos Barbosa, licenciado em gestão de empresas director financeiro - e Maria Cristina
Barbosa, formada em engenharia civil e responsável pelo departamento
de produção. Nuno Miguel Barbosa,
arquitecto, faz também parte desta
equipa, sendo o responsável pelo
marketing e imagem da empresa.
Portugal Inovador
Hoje, a Ferreira de Sá vive momentos de prosperidade e reconhecimento além-fronteiras, fruto do seu investimento em tecnologia e investigação.
“A prioridade desta casa é a inovação e a diferenciação. Estamos constantemente em busca de novas soluções produtivas e de matérias-primas, de forma a satisfazer e a superar as expectativas dos clientes. Toda a nossa produção é controlada e
monitorizada, desde a concepção do
projecto até à embalagem. Cada carpete tem um bilhete de identidade e
isso é um luxo muito apreciado pelos
nossos clientes. Os valores da empresa prendem-se com a produção
de tapeçarias com elevada qualidade, numa orientação para a eficiência da empresa e uma constante melhoria da organização”, introduz Cristina Barbosa.
Sendo uma referência no ramo das
tapeçarias tradicionais na Europa, a
terceira geração assume a ambição
de liderar, a médio prazo, o mercado
mundial. “Desde 2009, tem sido estratégia da Tapeçaria Ferreira de Sá
reforçar a sua competitividade e presença nos mercados internacionais.
Nesse sentido, temos em curso projectos no âmbito do QREN, ao nível
da inovação e qualificação, que estão a ser apoiados por entidades públicas como o AICEP e o IAPMEI, financiados por capitais próprios e pela Banca”, reforça Joaquim Carlos
Barbosa.
Com 67 anos de história, a Tapeçarias Ferreira de Sá trabalha com
as mais destacadas marcas e instituições nacionais e internacionais,
afirmando-se como uma empresa pró
-activa e inovadora, com um serviço
ao cliente de excelência. O trabalho
minucioso dos seus talentosos artesãos, aliado a um artístico departamento de design e ao envolvimento
de todos os colaboradores, permite
que cada peça seja uma obra-prima
intemporal. “Recorremos às melhores matérias-primas que passam desde o puro linho, à seda vegetal e à
pura lã por forma a oferecer aos nos-
sos clientes carpetes de luxo, resistentes e com elevada durabilidade”,
garante Maria Carlinda Ferreira de
Sá.
A nível nacional, a empresa tem como referência a colecção desenvolvida com o conceituado Arquitecto Siza Vieira, bem como todos os notáveis clientes, de diversas áreas, que
colaboram com a empresa.
“Produzimos também, a pedido da
Câmara Municipal do Porto e da Diocese do Porto, o tapete exposto na
varanda da Câmara, aquando da passagem do Papa Bento XVI”, acrescenta Fernanda Maria Barbosa.
A nível internacional, Dior, Arena
ou Volvo são apenas algumas marcas que transportam os tapetes da
empresa para os cinco continentes.
Em mãos, a Tapeçarias Ferreira de
Sá tem um grande projecto na Rússia, para os próximos Jogos Olímpi-
cos de Inverno. É também um grande orgulho para a administração
anunciar a parceria com o conceituado arquitecto Frank Gehry. Este projecto tem por base transpor para tapeçarias as telas criadas pelo artista
canadiano. “Este projecto é grandioso ao nível do design e da criatividade, devido à associação de cores e
técnicas muito complexas”, explica
Cristina Barbosa. As peças, únicas,
serão mais tarde vendidas em leilão
prevendo-se que atinjam valores muito avultados.
Desde a sua fundação, a Tapeçarias Ferreira de Sá tem vindo a regerse pelos mesmos valores e princípios
do seu fundador, construindo relações de confiança e excelência com
os seus clientes. Sob o lema “Your
Imagination is the Limit”, a empresa
promete continuar a “tecer sonhos” e
a desafiar a imaginação de todos…
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65
Portugal Inovador
Estar ao lado
dos empresários
A Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e
Penamacor tem cerca de 1100 associados distribuídos em vários sectores de actividade. Além de
apoiar os empresários, a AECBP centra-se na promoção das potencialidades e desenvolvimento da
região.
A AECBP tem mais de um século de história e tradição sempre
do lado dos empresários da região da Cova da Beira. Abrangendo os concelhos da Covilhã, Belmonte e Penamacor, a AECBP
tem vindo a orientar a sua estratégia de acção para a atracção de
novas empresas e investimentos
que desenvolvam a região. Não
obstante esse facto, a AECBP
não descura o apoio aos cerca de
1100 associados, dividindo-se
pelos sectores do comércio, industria, turismo e serviços. Actualmente entre 30 a 40 porcento
das empresas da região são suas
associadas.
No sentido da sua estratégia, a
AECBP tem ao dispor dos seus
associados um conjunto de serviços orientados para desenvolver
o funcionamento das empresas,
fomentar a sua competividade e
orientá-las também para novos
mercados. Por exemplo, o Gabinete de Apoio ao Associado e o
Gabinete de Apoio Empresarial
estão ao lado das empresas na
sua dinamização, elaborando estratégias e aconselhando qualquer investimento, bem como no
apoio na área de relações públicas e novas tecnologias de informação e comunicação para a
promoção dos seus bens e produtos. O Gabinete Jurídico garante ainda toda ajuda aos seus
associados no aconselhamento e
Página Exclusiva
66
nos processos inerentes a este
campo. Não descurando a área
da saúde, higiene e segurança no
trabalho, a AECBP tem à disposição um Gabinete Médico, com
consultas personalizadas tanto
aos seus associados e familiares.
A formação dos seus associados e respectivos colaboradores
é também um factor basilar na actividade da AECBP. “Para nós a
formação é algo demasiadamente sério, temos o objectivo de ajudar as empresas pois se qualificarmos melhor as pessoas que
trabalham nas empresas elas vão
ter melhores resultados”, salienta
Miguel Bernardo, presidente da
Comissão Executiva da Direcção
da AECBP. Neste sentido, a associação elabora um levantamento das necessidades formativas de cada empresa e tem à disposição formações em áreas diversas como Gestão, Marketing,
Secretariado, Contabilidade, Tecnologias Audiovisuais, etc. Além
disto, em parceria com a AEP, a
AECBP é a promotora do programa Formação PME, o qual tem o
objectivo de modernizar a gestão
e o funcionamento das empresas
através da adequação do seu
método de funcionamento geral
às novas tecnologias e reforço
das competências de empresários e colaboradores.
A AECBP está atenta ao actual
panorama do mercado nacional e
Miguel Bernardo é peremptório
em dizer que “os empresários
que ainda resistem, são aqueles
que superam a vontade com obstinação de concretizar objectivos,
e contribuir para o bem comum. Alguns
empresários/
PME’s estão a pagar para trabalhar e para ter o seu negócio a
funcionar”, salienta o presidente
da Comissão Executiva da Direcção da AECBP. Apesar de tudo, a
região apresenta inúmeras vantagens únicas, nomeadamente
do ponte vista geográfico, dos
produtos endógenos e do turismo
de serra único no país, “são referências que devíamos saber valorizar”, diz Miguel Bernardo, contudo, “quando uma autoestrada
que é projectada para trazer desenvolvimento a uma região, e de
repente é portajada, isto torna-se
num problema para nós”, conclui
o presidente da Comissão Executiva da Direcção.
Apesar da crise, vislumbra-se
que a instalação do Datacenter
da PT na Covilhã possa potenciar
o desenvolvimento da região e de
outras actividades inerentes e
gerar vários postos de trabalho.
“Temos uma universidade e massa cinzenta para alimentar essas
actividades”, observa Miguel Bernardo. Dados que podem fazer a
diferença na região e espantar
mais rapidamente o fantasma da
crise económica.
Portugal Inovador
Uma nova marca portuguesa
Com apenas dois anos, a NailsForLife é uma marca portuguesa de produtos
de estética, cosmética e tratamento de unhas. Criada na Covilhã e com uma
loja na cidade, a NailsForLife oferece ainda formação neste sector e pretende
expandir-se por todo o país.
José Miguel é um jovem empreendedor que, em 2011, na altura sem
conhecimento sobre o negócio que
hoje tem, decidiu investir nesta área.
O embrião da NailsForLife surge em
2009 quando José Miguel fez um estudo de mercado e percebeu que na
região não havia fornecedores nem
assistência para este tipo de produtos específicos e a formação nesta
área só existia em Lisboa e no Porto.
A NailsForLife nasce em Fevereiro
de 2011 numas instalações exíguas,
mas hoje conta com uma loja e escritórios dotados de sala de formação no centro da Covilhã, espaços
estes abertos com a ajuda da autarquia covilhanense.Amarca trouxe para a zona Centro e para o Interior do
país algo que até então não existia,
um extenso leque de produtos de marca própria para estética de unhas,
mãos e pés e algumas referências
de rosto, corpo e depilação e todos
os materiais necessários a esta actividade. Não só pelo rol de produtos
de unhas de gel, verniz gel, gelinho
e estilismo de unhas, a NailsForLife
distingue-se no mercado pela formação que presta. A NailsForLife dá formações em manicure e pedicure, com
a complementaridade de relaxamento e esfoliação dessas zonas do corpo, e ainda formação avançada em
Nail Art, existindo agora uma nova
formação em permanente de pestanas. Na NailsForLife as formações
são gratuitas, apenas se exige que
as formandas comprem os produtos
para aprender durante as formações.
“Temos formandas de toda a zona
Centro e todos os argumentos para
as pessoas virem experimentar. Já
criámos emprego a muita gente que
fez a nossa formação e que arriscaram no seu próprio negócio”, afirma
José Miguel.
A marca da Covilhã é hoje um negócio sustentável e criado com pouco investimento. Depois de José Miguel ter começado sozinho, hoje tem
do seu lado mais nove pessoas que
compõem a NailsForlife. A marca já
vende para todo o país através da
sua loja online e presta todo o apoio
técnico e comercial. “Somos uma
empresa jovem e dinâmica, não podemos parar, aqui o desafio é diário”, salienta José Miguel. O empresário quer fazer evoluir o seu negócio e está aberto a parcerias e franchising para aberturas de lojas da
marca no país. Num futuro a longo
prazo, a NailsForLife espera poder
vir a fabricar os seus produtos em
Portugal, para depois poder vender
para outras marcas, ficando assim
uma marca e uma empresa totalmente portuguesa.
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Portugal Inovador
De Portugal
para o Mundo
A Joalpe é uma empresa portuguesa, instalada na Covilhã. Fundada em 1984,
a Joalpe vai buscar o nome ao seu fundador, José Alves Pereira.
Inicialmente, uma vez que na região abundavam muitas confecções,
a empresa começou por fabricar cabides, com uma produção de cerca
de 50 mil cabides por mês. Mais tarde, respondendo aos desafios do
mercado, a Joalpe passa a fabricar
produtos em plástico como expositores, cestos para supermercados, divisórias em acrílico, bem como acessórios e componentes para este nicho de mercado. Conquistado o mercado nacional, a Joalpe inicia o seu
processo de internacionalização no
começo dos anos noventa.
Hoje, liderada pela viúva do funda-
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68
dor – D. Maria da Conceição Gil Duarte Pereira, a Joalpe marca presença,
através dos produtos que fabrica, em
todos os continentes. Esta unidade
do Interior do país fabrica soluções
de exposição, organização de estanteria e de facilitação de compra para
o sector do comércio, com especial
destaque na distribuição (super e hipermercados). A empresa com sede
e unidade industrial na Covilhã tem
empresasparticipadassemcincopaíses: Holanda, Alemanha, França,
Reino Unido e EUA, e ainda distribuidores em Espanha, Itália, Lituânia,
Canadá, Rússia e Turquia. Actual-
mente, os clientes da Joalpe estão
espalhados por todo o mundo e a unidade da Covilhã exporta 85% da sua
produção.
Produtos
O portefólio da Joalpe contempla
milhares de produtos. O objectivo
da empresa é oferecer ao mercado
produtos modernos e extremamente funcionais, com a máxima qualidade, personalizados e à medida
das exigências dos seus clientes.
Usando matérias-primas como o
plástico, a madeira e metal, a Joalpe apresenta soluções como ces-
tos de compras, divisórias e perfis,
porta preços, divisórias para frio, expositores em madeira com as diversas aplicações de junção como cabides e aplicações para exposição
dos produtos, podendo ainda produzir expositores específicos e ainda a respectiva sinalética. Em qualquer um destes segmentos de produtos existem ainda vários produtos complementares que, em conjunto, se apresentam como uma
larga variedade de soluções para
as necessidades dos clientes espalhados em todo o mundo. “Os nossos produtos têm de ter qualidade,
design, serem funcionais e fáceis
de usar. São parâmetros a que os
nossos produtos têm de obedecer
pois o mercado é muito exigente e
nós vamos de encontro a essas exigências.”, afirma António Galvão,
membro do Conselho de Administração da Joalpe.
Todos os produtos da Joalpe são
feitos a partir de moldes totalmente fabricados em Portugal. A unidade de produção da empresa é totalmente mecanizada e robotizada,
chegando a produzir cerca de dois
milhões de cestos de plástico por
ano. Para conferir a total qualidade, durabilidade e fiabilidade dos
seus produtos, a Joalpe oferece, por
exemplo, uma garantia de dois anos
para os seus cestos inseridos nas
grandes lojas e cadeias de comércio a retalho.
produtos mas também para os seus
75 colaboradores. Uma vez que os
seus produtos vão estar em contacto com alimentos, por exemplo, é
prioridade da empresa que os seus
materiais sejam de extrema qualidade e o produto final não seja nocivo para a saúde. Logo a esse nível, a Joalpe consegue ultrapassar
a concorrência asiática, que apesar
de ter produtos a menor preço, estes não oferecem as melhores garantias de segurança e fiabilidade.
Em termos ambientais, a Joalpe
já produz artigos totalmente feitos
a partir de plástico reciclado resultante, em boa parte, da reutilização
dos desperdícios da sua produção.
A Joalpe estabeleceu como objectivo a obtenção, até final de 2014,
das certificações da qualidade, ambiente e segurança no trabalho. Previsto está também um investimento apoiados por fundos do QREN,
cujos principais vectores estratégicos assentam na dotação da empresa de tecnologia produtiva de última geração, bem como tornar a
empresa energeticamente auto-suficiente, sustentável e eficiente.
Além disto, a Joalpe é das únicas
empresas portuguesas certificada
pela APCER com a certificação em
responsabilidade social, SA 8000.
Este facto é bem revelador da preocupação da empresa com os seus
colaboradores.
Futuro
Sempre com um pensamento inovador e a perspectivar novos produtos, a Joalpe tem um Departamento de Investigação e Desenvolvimento com a intenção de estar
sempre um passo à frente no mercado e apostar na qualidade e inovação dos seus produtos. “Felizmente a crise que estamos a atravessar ainda não nos afectou muito, pois a nossa estrutura encontrase orientada para o mercado
externo. Agora estamos a tentar entrar nos mercados com economias
emergentes como Brasil, Colômbia,
Angola, Moçambique e África do
Sul”, enuncia António Galvão. Para
Fevereiro do próximo ano, a Joalpe marcará presença na maior feira internacional do sector em Dusseldorf, na Alemanha, onde irá apresentar um leque de novos produtos.
ertificação Social
C
e Ambiental
As preocupações centrais da Joalpe vão para a qualidade dos seus
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69
Portugal Inovador
À conquista
do mercado português
Sedeada na Covilhã, a Serragel dedica-se à produção e comercialização de
produtos alimentares congelados, sendo a transformação e comercialização
de peixe congelado o core business da empresa. Caracterizado pelo seu dinamismo e espírito empreendedor, Luis Santos abre a sua segunda filial na Lousã em 2010 e mais recentemente adquire uma terceira filial em terras alentejanas, nomeadamente em Montemor-o-Novo, demostrando desta forma a
vontade de conquistar o território nacional.
À conversa com o gerente da Serragel, Luís Santos, rapidamente se
percebe a razão pela qual esta empresa é um exemplo de sucesso no
Interior do país. Costuma-se dizer
que o exemplo vem do topo e, neste
caso, não é excepção. O gerente, a
par da esposa, Adelina Santos, tem
vindo a construir um império na indústria dos congelados, transformando em êxito cada empresa que
gere e aumentando exponencialmente a facturação a cada ano. Mas
Luís Santos considera que nada teria sido possível sem o auxílio da sua
família, dos seus colaboradores e
dos seus fornecedores e parceiros
de longa data. “Somos uma família,
o que nos permitiu evoluir ao longo
destes anos com maturidade, consciência e solidez. Criámos a empresa em 1989 e, desde então, em conjunto, temos conseguido alcançar
todas as metas por nós delineadas e
desta forma alcançar o sucesso”,
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70
admite o empresário. São actualmente cerca de 70 trabalhadores
com uma frota automóvel de mais de
50 viaturas que garantem um serviço de qualidade e eficiência no mercado nacional.
Representante de marcas como a
Bonduelle, Menorquina e Longa Vida, a Serragel começou a sua actividade apenas com um portefólio com
cerca de 100 produtos e actualmente são mais de 1500 referências, que
vão desde os tradicionais pescados,
passando pelas carnes congeladas,
legumes, charcutaria, lacticínios e
enlatados. Para além da distribuição
em supermercados, escolas, hotéis,
centros de dia, entre outros, a empresa conta também com oito lojas
de venda ao público na Covilhã,
Fundão e Lousã.
Por forma a garantir um produto
de qualidade aliado a um serviço de
excelência, a Serragel investiu recentemente na modernização das
suas instalações no Parque Industrial de Tortosendo com uma área de
quase 12 mil metros quadrados e
inaugurou há pouco tempo uma nova filial em Montemor-o-Novo. Dotada de uma equipa de profissionais
na área da Qualidade, HACCP, Financeira, Marketing e Comercial, o
Grupo Serragel distingue-se pela
sua permanente inovação no mercado, estando sempre na vanguarda do
sector e tendo sido pioneira na introdução de métodos de trabalho inovadores, nomeadamente na Gestão de
Frotas por GPS, Controlo Automatizado de Frio, Sistema de Pré-Venda por
PDA´s, entre outros. “Sabendo da forte concorrência que o mercado possui, é fundamental a inovação e a dinâmica em todos os nossos procedimentos diários, como tal, investimos
anualmente cerca de 5% da nossa
facturação na introdução e optimização de novos procedimentos e métodos de trabalho”, assim salienta o
gerente da Serragel. O objectivo é
continuar a garantir a total satisfação
dos clientes da Serragel, não obstante de ter em conta a rentabilidade
da empresa.
“Apesar da crise em que o nosso
país se encontra, o nosso objectivo
é continuar a investir no mercado nacional, com o apoio de todas as pessoas que nos rodeiam e nos premeiam diariamente com o seu
apoio”, garante Luís Santos.
Charcutaria
Lacticínios
Pré cozinhados
Carnes
Enlatados
Quinta do Bilhar
6200-388 Covilhã
TEL: 275 313 275
FAX: 275 323 243
[email protected]
Alto do Padrão
3200-133 Lousã
TEL: 239 993 434
FAX: 239 993 434
[email protected]
Horta do Goivo, Lote 40
7050-174 Montemor-o-Novo
TEL: 266 887 641
FAX: 266 877 386
[email protected]
Especialistas em
construções metálicas
Na área da metalurgia e metalomecânica, a Somebe tornou-se uma empresa de referência, com várias construções espalhadas no país. Actualmente,
a empresa da Covilhã incide a maior parte do seu
trabalho no mercado externo.
Somebe é a abreviatura de Sociedade Metalúrgica da Beira, uma empresa familiar com 18 anos de existência. As origens da Somebe remontam a Moçambique, fundada
pelo pai de Carlos Delgado, actual
gerente da empresa. Carlos Delgado mudou-se para o Interior do país,
vindo de Lisboa, para gerir a empresa, “chamaram-me louco por investir no Interior na altura”, revela o gerente da Somebe.
A empresa da Covilhã visa a totalidade do seu trabalho na construção
de estruturas metálicas ligeiras e
médias. “Tudo o que contemple
construções metálicas, estamos cá
para responder”, revela Carlos Delgado. De facto, a empresa é especialista na construção dos mais variados tipos de estruturas metálicas,
sejam pavilhões industriais ou comerciais até à construção residencial, seja somente na sua estrutura
ou na totalidade, onde já fez habitações totalmente em aços leves. A
Somebe pode conceber todo o projecto de raiz ou conceber a estrutura
a partir dos projectos dos clientes,
fazendo de seguida os cálculos de
estrutura e estabilidade. Existe também a possibilidade de elaborar o
projecto de construção em estuturas
mistas, isto é, metálicas e betão em
conjunto. Também ligada à serralharia civil, a Somebe já construiu mobiliário rústico em ferro que exportava
para França, embora hoje não seja
o seu foco de negócio, a empresa
ainda tem essa especialidade.
A actual crise na construção no nosso país fez a Somebe voltar-se para o
mercado externo. Hoje, a empresa
concentra mais de 90% das suas
obras no estrangeiro, em países como
a França e o Gabão. Em França estão
a colaborar em parceria com um grande grupo de construção francês na remodelação e construção de várias estruturas metálicas do estádio de futebol do Olímpico de Marselha. No Gabão preparam a construção de cerca
de 11 mil metros de estrutura para pavilhões comerciais.
Actualmente com 27 colaboradores, a Somebe planeia no futuro entrar nos mercados brasileiro e moçambicano, estabelecendo como
prioritária esta estratégia. Em estudo
está também a entrada no mercado
angolano e nos países do Norte da
Europa.
Sociedade Metalúrgica da Beira, Lda
- Todo o tipo de estruturas metálicas
(fabrico e montagem)
Parque Industrial do Tortosendo,
- Trabalhos de serralharia civil em geral
Lote 22 - Apartado 148
(fabrico e montagem)
- Portas (basculantes, fole e seccionadas e automatismos
6200-908 TORTOSENDO
- comercialização e montagem)
Telef. 275 954 903 - Fax 275 954 905
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Portugal Inovador
A aposta na educação
Criado no ano lectivo de 2004/2005, o Agrupamento de Escolas D. Sancho II é composto pelas escolas E. B. 2,3/S D. Sancho II, a E. B. 2,3 do Pinhão,
seis do 1.º Ciclo e dez jardins-de-infância. A directora, Margarida Cascarejo, contou à Portugal Inovador quais as maiores valências da organização que
conta hoje com 350 aluno e 150 docentes.
Qual a sua oferta formativa?
A nossa oferta formativa visa satisfazer as necessidades do ensino
regular, mas também dos cursos
profissionais e de educação e formação para jovens. Tem como objectivo a formação pessoal e integral dos nossos alunos e também
a sua posterior integração no mercado de trabalho. Nesse sentido, o
Agrupamento tem vindo a estabelecer várias parcerias com entidades locais e regionais, garantindo
dessa forma uma componente prática para os alunos que não pretendam prosseguir estudos.
Quais os protocolos e parcerias que a escola tem com várias entidades, nomeadamente com o tecido empresarial?
Tendo em conta que o turismo é
um sector em franco crescimento na
região do Douro, o Agrupamento
tem estabelecido protocolos com
empresas nas áreas da restauração
e hotelaria, turismo e lazer.
Temos também projetos em conjunto com a autarquia, com as IPSS, o Centro de Saúde, a GNR,
nomeadamente no projecto Escola
Segura, com as corporações de
Bombeiros Voluntários do concelho de Alijó.
Quais as principais actividades e projectos que a escola
promove junto dos alunos?
Para além de actividades temáticas e comemorativas dos diferentes
departamentos curriculares, desenvolvemos projectos no âmbito da Biblioteca e Desporto Escolar, do Parlamento dos Jovens, do Clube Europeu, da Proteção Civil, da Promoção
e Educação para a Saúde, do Clube
da Floresta inserido no PROSEPE
(Projecto de Sensibilização e Educação Florestal da População Escolar). Temos também o Jornal Escolar
envolvendo toda a comunidade escolar e informando e veiculando os
acontecimentos mais importantes
do nosso agrupamento. Participa-
mos também no projecto “A mini
-empresa”, promovido pela Junior
Achievement Portugal, com o apoio
da Fundação EDP, onde obtivemos
no primeiro ano, 2011/2012, o 2.º
prémio (1800 euros) e no 2º ano,
2012/2013, o 1.º prémio (2500 euros).
Perspectivas de futuro?
Em relação ao futuro continuaremos a apostar numa estratégia de
promoção do sucesso educativo
dos nossos alunos, procurando
prepará-los para a inserção na vida activa, num mundo cada vez
mais instável e globalizado, onde
uma sólida e rigorosa formação é
fundamental para sobreviver.
Iremos também manter e procurar alargar as parcerias já existentes com todas as forças vivas do
concelho.
Numa época de grave crise social e económica na Europa e em
Portugal, o nosso país só conseguirá vencer os desafios do futuro
se fizer uma forte aposta na educação e formação dos nossos jovens.
O nosso agrupamento tem dado,
dá e quer continuar a dar, no futuro, o seu humilde contributo para
vencer este gigantesco desafio.
Oferta Formativa 2013/2014
Educação Pré-Escolar
Ensino Básico
1º ciclo / 2º ciclo / 3º ciclo – oferta de segunda
língua estrangeira: Espanhol ou Francês
Ensino Secundário Cursos Científico - Humanísticos
Avenida 25 Abril 29 • 5070-011 ALIJÓ
t. 259 959 120 • f. 259 958 250
e. [email protected]
Percursos predominantemente orientados
para o prosseguimento de estudos superiores
Ciências e Tecnologias
Línguas e Humanidades
Cursos de Educação e Formação
Serviço de mesa – tipo2, nível 2 (sujeito a
aprovação)
Cursos Profissionais
Técnico de Turismo (sujeito a aprovação)
Técnico de Comércio (sujeito a aprovação)
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Portugal Inovador
Escola Proactiva
O Externato Santa Clara está a serviço da Educação, há mais de 50
anos, com uma oferta formativa vocacionada para
o “ ensino de segunda
oportunidade”, continua a
apostar na “qualidade”.
“Alicerçados no historial conquistado, temos os olhos postos no futuro. A inovação e a constante adaptação às mutações organizacionais e
tecnológicas é uma responsabilidade acrescida que decorre do reconhecimento público do trabalho desenvolvido pelo Externato na Educação e Formação Cívica de Jovens e
Adultos”.
Com instalações situadas no centro da cidade do Porto, com acesso
aos diferentes transportes, põe à
disposição dos seus alunos/ formandos instalações renovadas e novos
equipamentos tecnológicos; sala de
alunos; oficinas de aulas práticas simuladas; laboratórios; entre outras.
Desde a primeira entrevista com
os respectivos coordenadores, que
o candidato é informado das saídas
profissionais e principais actividades
dos cursos em apreciação, do plano
curricular e das questões fundamentais para a conclusão dos mesmos,
como a necessidade de uma assiduidade regular e dos critérios de
avaliação decididos pelo Conselho
Pedagógico.
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Na primeira reunião anual é destacada a necessidade de um maior
comprometimento dos pais/ encarregados de educação dos alunos/
formandos, a quem compete participar no processo educativo, sob pena de se alhearem da responsabilidade que lhes cabe, visto que a interacção escola/ família é indispensável ao sucesso educativo.
O acompanhamento é valorizado
neste estabelecimento de ensino. É
personalizado, individualizado, voltado para o sucesso e participativo.
Fazendo “Jus” ao seu lema: “Ensinar os jovens a tornarem-se adultos… e os mais velhos a sentirem-se
jovens”, o Externato Santa Clara,
desde a sua fundação, está a serviço de quem:
- Procura ultrapassar dificuldades
no seu processo educativo;
- Procura uma segunda oportunidade de prosseguimento de estudos;
- Procura uma preparação para a
vida activa, direccionada para o tecido empresarial.
Anualmente alunos do Ensino
Básico e Secundário colocam em
prática os seus ensinamentos em
empresas de prestígio do grande
Porto.
A Direcção e Coordenação consideram que o Projecto Educativo e o
Projecto Curricular de Escola do Externato valorizam o prosseguimento
de estudos e potenciam o desenvolvimento escolar e profissional dos
alunos/ formandos, cumprindo a sua
Missão:
Formar cidadãos com uma sólida formação pessoal, social, científica e tecnológica e que desenvolvam as competências necessárias
para um bom desempenho profissional e pessoal, com autonomia e
espírito crítico, com vista à integração na sociedade global em constante mudança.
Externato Santa Clara
Oferta Formativa 2013/2014
Cursos CEF
Operadores de Sistemas Ambientais (tipo 2, nível 2)
Práticas Administrativas (tipo 2, nível 2)
Operadores de Informática (tipo 3, nível 3)
Ensino Básico Vocacional *
Cursos Profissionais
Técnico de Gestão Ambiental
Técnico de Energias Renováveis
Técnico de Comércio
Técnico de Apoio à Gestão Desportiva
Sistemas de Aprendizagem *
Ensino Secundário Recorrente
Ciências e Tecnologias
Socioeconómicas
Línguas e Humanidades
Educação de Adultos
Formações Modulares
EFA - Geriatria
Formação em contexto de trabalho / empresa
* aguardam aprovação
Largo do Padrão, 20 - 4000-370 PORTO
Rua Santo Ildefonso, 422 - 4000-466 PORTO
Tel.: 225 365 812 E-mail: [email protected] Web: www.extsantaclara.com
Portugal Inovador
Fomentar o potencial
dos alunos e do meio rural
A Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Vagos
(EPADRV) aposta numa formação ampla com o objectivo de promover a inovação no meio rural e desenvolver o potencial dos alunos nesse meio. Hoje a
EPADRV é uma referência tendo vários alunos de todo o país.
Perto de completar 25 anos de
existência, a EPADRV nasceu de
uma parceria entre a autarquia de
Vagos e a cooperativa agrícola da
região. A escola começou com outra
designação e num espaço exíguo,
mas desde o ano 2000 que adoptou
um novo nome e se mudou para actual localização, ocupando já dez
hectares, dos trinta cedidos pela autarquia.
A EPADRV conta hoje com 350
alunos oriundos de todo o país e
contempla uma oferta formativa ligada transversalmente ao sector
agrícola, “damos prioridade aos
cursos ligados ao sector primário,
diversificando a oferta formativa de
acordo com o desenvolvimento rural sustentável e criativo”, afirma
Fernando Santos, director da EPADRV. Nos cursos profissionais, a
EPADRV oferece os cursos de
Produção Agrária, Gestão Equina,
Turismos Rural e Ambiental, Energias Renováveis e Restauração.
Os cursos de Educação e Formação dividem-se em Jardinagem e
Espaços Verdes, Tratamento e
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“Damos prioridade aos
cursos ligados ao sector
primário, diversificando
a oferta formativa de
acordo com o desenvolvimento rural sustentável e criativo”
Desbaste de Equinos e Serralharia
Civil. Ainda apresentam dois cursos e especialização tecnológica
em Cuidados Veterinários e Banca
e Seguros.”Com as actuais instalações, temos as condições ideais
para responder a esta oferta formativa. Tentamos, sobretudo, responder a duas dimensões, a do saber ser e do saber fazer”, explica
Fernando Santos. O curso onde
existe mais procura por parte do
mercado de trabalho é o de Produção Agrária,”temos várias solicitações no nosso gabinete de inserção profissional para o mercado de
trabalho e não temos alunos”, informa o director da EPADRV.
Numa escola com as dimensões
da EPADRV, é fundamental nos
dias de hoje apresentar receitas
próprias para compensar os cortes
de financiamento do Estado. Assim, a escola possui um restaurante aberto à comunidade onde qualquer pessoa pode degustar as receitas de qualidade preparadas
pelos alunos a preços muito apelativos. O Centro Hípico dá aulas de
equitação a particulares e a Escola também beneficia das vendas
dos produtos que cultivam. Seja o
leite, produtos hortícolas e frutícolas, a EPADRV tem uma pequena
loja de venda dos produtos e também canaliza para os circuitos de
distribuição. Além do mais, estão a
concluir uma estufa de 900 metros
quadrados para produção de flores
em hidroponia. Este é os dos mais
recentes projectos inovadores da
EPADRV, uma vez que a estufa é
aquecida a painéis fotovoltaicos de
modo a ser ambientalmente sustentável.
Hoje, um dos objectivos pedagógicos da EPADRV é proporcionar aos
seus alunos, no mesmo espaço, a
realidade produtiva, de transformação dos produtos e por fim a restauração, tudo numa cadeia lógica e
sustentável. Para alargar o seu espectro educativo, a EPADRV tem firmados diversos protocolos com países dos PALOP e estágios internacionais para os seus alunos em países como Inglaterra, Itália, França,
Espanha, Canadá, Holanda, Suíça e
Eua.
Sá de Miranda
Um agrupamento a pensar no futuro
Em 2013 o Agrupamento de Escolas Sá de Miranda apresenta uma nova oferta curricular. Este
também foi o ano em que a escola ganhou uma nova dimensão com a união ao Agrupamento de
Escolas de Palmeira.
O Agrupamento de Escolas Sá de Miranda é facilmente reconhecido, por várias gerações, pela
sua fachada principal. Gerações que, ainda hoje,
passam pela escola para recordar momentos marcantes da sua vida escolar e matar saudades.
Situado na porta norte da cidade, recebe
muitos alunos de concelhos limítrofes que nele procuram uma oferta curricular diversificada. Os alunos que procuram este estabelecimento de ensino são provenientes de meios
sociais heterogéneos, o que faz deste agrupamento um espaço integrador e inclusivo onde
a troca de vivências enriquece e ajuda a crescer para a cidadania.
Há desafios que se colocam nestes tempos
exigentes em que para vencer é preciso um ensino cada vez mais qualificado, criativo e inova-
dor. Os professores do agrupamento respondem
com qualidade, eficiência e versatilidade a este
desafio complexo de uma sociedade que procura respostas para os seus problemas.
Moderno e efectivo, dois qualificadores guia,
o ensino ministrado tem, agora, as instalações
renovadas onde equipamentos como os laboratórios, espaços desportivos e culturais completam um histórico singular, manifesto no museu
e teatro, bem como em todo o acervo que conta
a história dos liceus em Portugal.
No próximo ano lectivo, frequentarão a Escola Sá de Miranda cerca de 1400 alunos distribuídos 55 turmas no ensino secundário cujos horários serão distribuídos por todas as manhãs para
possibilitar tardes livres para os alunos usufruírem das actividades de complemento curricular,
da Biblioteca, das salas de estudo/apoio educativo e do lazer nos espaços verdes da escola.
Na Escola EB 2,3 de Palmeira os cerca de 750
alunos estarão distribuídos por 34 turmas dos 2.º
e 3.º ciclos, incluindo três turmas dos percursos
vocacionais.
Completam o agrupamento, a rede dos Jardins de Infância e escolas do 1º ciclo de Adaúfe,
Crespos, Dume, Navarra, Palmeira, Pousada e
Santa Lucrécia de Algeriz.
O agrupamento está envolvido em diferentes
projectos de carácter científico, artístico, lúdico,
desportivo, ambiental e intercultural, procurando criar um ambiente de dinamismo e participação da comunidade escolar, privilegiando laços
de cooperação com a cidade e abertura à dimensão europeia.
Finalmente destaca-se a hospitalidade, a segurança, os valores de respeito e cooperação que
caracterizam a vivência numa comunidade com
tradição e empenho na construção do futuro.
Oferta Curricular:
• Pré-escolar
• Ensino Básico (1.ºciclo, 2.º ciclo e 3.º ciclo)
- 1.º ciclo
- 2.º ciclo
- 3.º ciclo
• Cursos Científico-Humanísticos
- Ciências e tecnologias
- Ciências Socioeconómicas
- Artes Visuais
- Línguas e Humanidades
• Cursos Profissionais
- Técnico de Gestão e Programação de
Sistemas Informáticos
- Técnico de Multimédia
- Técnico de Análise Laboratorial
- Técnico de Gestão do Ambiente
- Técnico de Jardinagem e Espaços
Verdes
- Técnico de Recepção
- Técnico de Contabilidade
- Animador Sociocultural
- Técnico de Apoio à Infância
- Técnico de Apoio Psicossocial
- Técnico de Electrónica, Automação e
Computadores (novo)
•C
urso de Educação e Formação de Operador de Informática Tipo III, Nível 2 (novo)
•P
ercursos Vocacionais 2.º e 3.º ciclos (Expressão musical e dramática, Electrónica e
Multimédia e Agricultura e Jardinagem)
(novo)
Portugal Inovador
Molas de Moscavide
São já 34 anos dedicados ao apoio a veículos pesados. Numa constante preocupação em inovar com eficiência e qualidade, é na Molavide que poderá encontrar um serviço de excelência e um atendimento altamente especializado e
personalizado.
A acompanhar o pai José Porto
na área administrativa, Ana Porto contou à Portugal Inovador os
primeiros passos do progenitor
na conquista do mercado português: o que fez para fidelizar os
seus clientes desde o primeiro
momento e qual o segredo para
contrariar a malfadada crise que
atravessa o país.
Apesar de tratar uma área muito
específica são múltiplos os serviços que a Molavide presta aos
seus clientes. 34 anos de experiência onde a diferenciação é um
dos maiores trunfos da marca.
Seja na reparação de molas, no
desempenho de chassis, no fabrico de caixas de carga para pesados e outros veículos de carga,
na reparação de pisos móveis ou
alterações em reboques do tipo
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estrado para porta contentores, a
Molavide e os seus cerca de 20
funcionários demonstram porque
são uma empresa de referência
em Portugal. Parceiros como a
Tisvol na área de semi-reboques
comprovam a oferta de qualidade
que tem para oferecer.
Apesar de serem já vários os modelos à disposição, a empresa
está também preparada para os
adaptar à necessidade do cliente,
uma vez que é “preciso ter em conta as especificidades de cada um”,
explica Ana Porto. Tal facilidade
deve-se ao facto da instituição ter
como clientes praticamente todas
as áreas de actividade que utilizem este tipo de equipamentos.
Desde os transportes, às oficinas,
sucatas ou até mesmo a agricultura, é muito vasta a carteira que a
Molavide conquistou e fidelizou ao
longo dos anos.
“A nossa larga experiência aliada
ao material utilizado e aos meios
humanos torna-nos uma grande
referência de norte a sul do país”.
Este é um dos slogans da Molavide e, realmente, não é preciso
ser modesto. Os factos estão à
vista e a longevidade da empresa está aí para o comprovar. Ana
Porto considera que “o know-how
que temos adquirido ao longo dos
anos e o facto da maior parte dos
funcionários estar cá quase des-
Portugal Inovador
www.molavide.pt • [email protected]
de que a empresa nasceu, transmite muita confiança ao cliente”.
A família prolonga-se, não só
pela administração composta
pelo pai e apoiada pelos dois filhos – Ana e Sérgio Porto -, mas
também pelos trabalhadores que
vestem a camisola da empresa e
a vêem quase como sua.
São já duas as instalações que
compõem a Molavide, e que distam poucos metros uma da outra.
Na primeira situa-se a administração e é onde se realiza a reparação das molas. A segunda é o
prolongamento da primeira, onde
se iniciou com o desempenho de
chassis posteriormente o fabrico
das caixas e onde também se
encontra a estufa “em que se faz
a pintura das caixas”. Ana Porto
considera que esta foi uma boa
aposta, uma vez que agora o
cliente “tem um produto chave na
mão, completamente personali-
zado”. É nestas instalações que
se encontra também a estação
de tratamento de resíduos comprovando as grandes preocupações ambientais que a Molavide
sempre teve, mesmo antes de
ser obrigatório por lei.
Continuando o trabalho de qualidade desenvolvido ao longo dos
anos, e com uma perspectiva de
melhoria constante, a Molavide
tem como premissa não baixar os
Urbanização da Carambancha,
Lote 13 • 2580-461 Carregado
Tel.: 263850220 • Fax:263850229
braços. Ana Porto considera que
“nesta altura, o que interessa é
não estar parado. Tentamos andar
sempre para a frente, a inovar. Temos vindo a evoluir constantemente e, de futuro, queremos manter o
que temos e fazer ainda melhor”.
Trabalhando indirectamente para
o exterior, é intenção da Molavide começar em breve a exportar,
dando a conhecer o seu trabalho
além-fronteiras.
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83
Portugal Inovador
O sabor genuíno
dos produtos
frescos
Considerada uma das quatro mais importantes empresas de desidratação de alimentos em todo o Mundo, a Toul encarrega-se de prolongar a duração dos
produtos mantendo a sua qualidade e frescura inicial.
Dificilmente encontramos um
produto proveniente da Toul nas
prateleiras do supermercado, mas
ele está lá, nos caldos Knorr, nas
sopas Maggi, nas papas Cerelac.
Tomate, cenoura, beterraba, abóbora ou maçã, pêra, banana, morango, ananás, laranja, são imensos os produtos hortícolas e frutícolas que a empresa desidrata para servir de base a muitos preparados que vão parar à sua mesa.
“Este é um processo natural em
que retiramos o máximo de água
possível do produto. Fazemos com
o pó aquilo que se consegue fazer
com o concentrado mas ocupando
muito menos espaço. Há uma economia de espaço e de transporte e
uma capacidade de fazer uma
grande variedade de produtos sem
nunca perderem as características, desde que sejam hermeticamente fechados, claro”, garante
Neves da Silva, administrador da
Toul.
De origem franco-portuguesa
mas actualmente com uma quota
100% nacional, a Toul nasceu em
Página Exclusiva
84
1965 dedicando-se apenas ao pó
de tomate. Daí até a empresa se
tornar na referência que é hoje,
com uma panóplia de produtos à
disposição, foram anos e anos de
dedicação, know-how, evolução
tecnológica e, acima de tudo,
gosto pela actividade. Recentemente, para complementar o trabalho desenvolvido pela empresa, Neves da Silva adquire a
Campil, produtora de concentrado de tomate. Um império que foi
sendo construído através da perseverança da administração mas
que tem continuidade nos 41 trabalhadores da Toul – e 23 da
Campil. Neves da Silva afiança:
“Tento transmitir aos meus funcionários aquilo que sinto e eles
vestem a camisola. Sou extremamente exigente, mas a minha
porta do gabinete está sempre
aberta para eles, daí a entrega
ser total”.
Um grande investimento em
equipamentos pioneiros e únicos
em Portugal permite à Toul a confecção de produtos ao mais alto
nível, mantendo a frescura dos
alimentos e garantindo, assim, a
total satisfação do cliente. Há
aqui um processo produtivo bastante exigente, supervisionado
por um gabinete de qualidade.
Fornecedores maioritariamente
portugueses e uma pequena parcela em Espanha enviam para a
Toul aqueles que são considerados por Neves da Silva dos melhores produtos hortícolas e frutícolas do Mundo.
Para comprovar o sucesso temos os números: segundo dados
da Administração, em 2012, a
Toul aumentou o volume de vendas em 38,6% e na Campil o
acréscimo foi de 40%. Evolução
essa que se dá maioritariamente
no mercado internacional, exportando cerca de 95% da produção.
“Não é trabalho só meu, é de toda a equipa. Tenho aqui pessoas
que defendem a empresa tanto
ou mais do que eu”, garante o administrador.
Continuando com dados estatísticos, das cerca de 35 mil tonela-
Portugal Inovador
das de tomate em pó gastas em todo o Mundo, por exemplo, a Toul é
detentora de 10% dessa fatia. Apesar de este ser um mercado bastante restrito, esta empresa conquistou o comércio de pó de tomate sendo hoje uma das mais importantes do sector em termos mundiais.
Sendo o mercado da desidratação de alimentos uma área em
constante evolução, é certo que a
Toul o acompanhará, continuando
a levar o bom nome de Portugal
além-fronteiras com uma postura
pioneira, positiva e proactiva.
Mito: produto desidratado
menos saudável?
Se a sua curiosidade neste momento é saber se um produto desidratado perde a qualidade e
frescura nós explicamos que não.
Os alimentos desidratados pre-
servam todos os nutrientes dos
produtos frescos desde que embalados hermeticamente. Além
disso, acresce a vantagem de
ocupar muito menos espaço na
sua despensa garantindo a máxima preservação e assegurando
também a disponibilidade do produto em qualquer época do ano.
Pode então fazer uma alimentação saudável, com produtos variados.
Sociedade Portuguesa de Desidratação, Lda.
Estrada Nacional Nº 3 - 2050-306 AZAMBUJA - Tel.: + 351 263 400 230 - Fax.: + 351 263 400 239
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85
Portugal Inovador
Referência na região Oeste
Com um percurso empresarial de sucesso, Ramiro Rodrigues tem investido ajudando a criar riqueza - na região Oeste. Hoje, as suas empresas dão trabalho a mais de 150 funcionários, tendo sido algumas delas nomeadas PME Líder e Excelência. Uma carreira com quatro décadas que a Portugal Inovador
foi conhecer.
Ramiro Rodrigues, natural do
concelho de Alenquer, iniciou a sua
actividade empresarial, em nome
individual, em 1972, como electricista de automóveis. Dez anos depois, envereda pelo sector dos
pneus, adquirindo um posto de recauchutagem em Sobral de Monte
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Agraço, ao qual se seguiu a abertura de outros na região: Cartaxo,
Alverca, Torres Vedras, Loures e
Lisboa.
Para além das valências dos
pneus e da recauchutagem, em
2001, o empresário decide apostar
no sector dos combustíveis, com a
criação da Petrosalsa. Inicialmente, com uma imagem própria a empresa está, desde 2003, associada
à BP, com um posto franchisado
em Loures, e 11 postos próprios na
região.
A par da criação da Petrosalsa,
surge a Ribateste direccionada para a venda a granel de combustíveis e lubrificantes, estando, desde o início do ano, a representar a
Galp na zona Oeste. Para além da
instalação dos reservatórios de
combustível nos parques industriais (apenas quando necessário),
a firma procede também à gestão
de frotas de transporte, abastecimento de tanques, concedendo
ainda assistência técnica aos
clientes. “Trabalhamos com várias
empresas, sendo que nesta região, dado ser essencialmente
agrícola, apostamos muito nos
tanques compartimentados ajustados às necessidades do sector”,
acrescenta o empresário.
A distribuição dos produtos Ribateste está a cargo da transportadora Finitrans - também pertença do
grupo - que dispõe de uma frota
própria de cinco viaturas altamente tecnológicas. Para o final deste
mês de Julho, está prevista a conclusão de um centro de trancagem,
automatizado e informatizado que,
vai permitir aos quatro motoristas
carregarem o produto estritamente
necessário, utilizando apenas um
cartão de dados. Ramiro Rodrigues realça a importância destes
investimentos: “Trabalhamos com
Portugal Inovador
produtos muito caros e que necessitam de um controlo rigoroso para
que não haja desperdícios”.
Entre tantos projectos, o empresário associa-se ainda ao projecto
Tecnisalsa que garante os serviços
e valências de um car service Bosch. Aproveitando ainda a parceria
com a empresa italiana Same, que
ocupa parte das instalações da Ribateste, a empresa portuguesa
distribui peças das marcas Same e
Lamborghini.
Hoje, Ramiro Rodrigues está
mais focado no negócio de comercialização de combustíveis, delegando nos filhos, Eduardo (departamento comercial) e Susana Rodrigues (departamento financeiro e
de recursos humanos), a gestão
da Sobral Pneus.
Sobral Pneus
Para além das valências
dos pneus e da recauchutagem, em 2001, o
empresário [Ramiro
Rodrigues] decide apostar no sector dos combustíveis, com a criação
da Petrosalsa. Inicialmente, com uma imagem própria a empresa
está, desde 2003, associada à BP, com um
posto franchisado em
Loures, e 11 postos
próprios na região.
Na Sobral Pneus podem ser
requisitados todos os serviços
relacionados com a montagem,
reparação, alinhamento e calibragem de pneus, para todos os
veículos (ligeiros, industriais e
agrícolas). Com um serviço de
assistência 24h, a empresa dispõe de um técnico que, mesmo
durante a noite, presta apoio
aos clientes industriais em situações urgentes.
A empresa representa ainda as
marcas Michelin, Bridgestone e
Continental, com acordos a nível
europeu que a referenciam como
parceira na resolução de problemas com viaturas estrangeiras a
circular na região.
Actualmente, com a internacionalização de muitos dos seus
parceiros de negócio, a Sobral
Pneus iniciou um processo de exportação indirecta para Angola e
Moçambique.
GRUPO SOBRALPNEUS
SOBRALPNEUS
FINITRANS
Sociedade comercial de pneus, Lda
Transportes, Logística e Comércio, Lda
TECNISALSA
RIBATESTE
Reparações
eléctricas
auto,
Combustíveis do Ribatejo e Oeste, Lda
Lda
PETROSALSA
PNEUTORRES
Sociedade Comercial de pneus, Lda
Distribuição
de
combustíveis,
Lda
RECAUCHUTAGEM TORRIENSE
SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA NO EXTERIOR
24 HORAS
GARAGEM AUTO PEREIRA
POSTOS DE ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL
Alarmes
Lavagens
Pneus Ligeiros
Alinhamentos e Calibragens
Lubrificantes
Pneus Pesados
Ar Condicionado/Sofagens
de Parque
Mudanças de Óleo/Filtros
Rádios
Pastilhas e Amortecedores
Recauchutagem e
Vulcanização
Diagnóstico
Peças e Acessórios
Tacógrafos
Jantes
Pneus Agrícolas e Industriais
Telemóveis
Combustíveis
Rua Capitão Filipe de Sousa, 140
2500-140 Caldas da Rainha
Telefone(s) 262 842 781
Fax 262 842 781
Estrada Nacional 3 Km 26 Palhão
Vila Chã de Ourique
2070 - Cartaxo
Telefone(s) 243 789 730
Fax 243 789 734
Estrada Nacional N.º. 1 – Km 30,5 Apartado 95
Ponte da Couraça
2584-957- Carregado
Telefone(s) 263 851 201
Fax 263 851 204
Rua S. Gonçalo de Lagos N.º. 32 A/B – Apartado 9
2560-661 Torres Vedras
Telefone(s) 261 322 127
Fax 261 312 810
Avenida Elias Garcia, 83 – B
1050-097 Lisboa
Telefone(s) 217 967 006
Fax 217 939 942
Av. Dr. José Henriques Vareda Nº8
2430-307 - Marinha Grande
Telefone(s) 244 502 997
Fax 244 567 704
Largo do Campo da Feira, Apartado 12
2590-041 Sobral de Monte Agraço
Telefone(s) 261 941 380 / 261 941 148
Fax 261 941 085
Estrada Nacional N.º10 - Ponte da Silveira
2615 Alverca do Ribatejo
Página Exclusiva
Telefone(s)
219 583 424/25/26
Fax 219 576 596
87
Portugal Inovador
Ductos Group:
a conquistar o Mundo
Em Portugal, dispensa apresentações. Pelo Mundo fora são já muitos os países que começam a ver o nome Ductos Group como uma referência na engenharia. Seja nas infra-estruturas gerais, na hidráulica predial e urbana ou no
saneamento básico, nenhuma área é segredo para o grupo.
À conversa com José Vieira de
Sampaio, sócio-gerente do Ductos
Group, rapidamente se percebe de
onde vem tal sede de conquista e
vontade de vencer através de trabalho, esforço e, acima de tudo, talento. Transmitindo tais características ao seu grupo de trabalho
composto por 24 pessoas, os ingredientes estão em cima da mesa
para criar um cocktail de qualidade.
Inicialmente intitulada de Ductos,
a certa altura houve a necessidade
de alargar competências para outros mercados, nomeadamente, o
de Moçambique e de Macau, passando a denominação para Ductos
Group, nascendo desde então filiais nesses dois países, designadamente, a Ductos Moçambique e
a Ductos Macau.
“O Ductos Group engloba e abarca uma série de valências, de equipas e de sociedades, o que faz
com que possamos responder a
projectos diferentes, com outras
especialidades da engenharia que
não tínhamos anteriormente”, esclarece José Vieira de Sampaio.
Desta forma, o grupo responde
“O Ductos Group engloba
e abarca uma série de
valências, de equipas e de
sociedades, o que faz
com que possamos responder a projectos diferentes, com outras especialidades da engenharia
que não tínhamos anteriormente”
agora “de forma eficaz a tudo o que
o cliente precise, o que lhe dá outro conforto. E hoje em dia, essa
palavra é muito importante, o cliente quer sentir-se confortável, sentir
que tem alguém com conhecimentos, experiência e os meios necessários para concretizar os seus
projectos com sucesso”.
É difícil enumerar trabalhos realizados por esta empresa já com 20
anos no mercado. Não pela escassez, mas sim pela imensa diversidade de áreas onde está imple-
mentada. Seja na concepção de
resorts de luxo, de hospitais, na
elaboração de centros comerciais
espalhados por todo o país (nomeadamente o Dolce Vita Tejo e
Coimbra, Corte Inglés, Braga Parque, Albufeira Shopping, entre
muitos outros), ou até mesmo de
infraestruturas na antiga Expo –
como sendo o Pavilhão Atlântico, o
Campus Judicial ou o Hotel Vip -,
nenhum projecto é segredo para o
Ductos Group, no entanto, cada
um é considerado único e especial.
O empresário vangloria-se de “dar
sempre um carinho muito especial
a cada projecto, seja ele grande ou
pequeno. Queremos sentir que o
cliente nos procura no próximo trabalho”.
De futuro? Não parar. Sempre
com a atitude agressiva, mas consciente que caracteriza a empresa
desde o início. Projectos “muito interessantes e de elevada escala
em Luanda”, “um grandioso empreendimento em Maputo” ou um
“concurso para a construção de cidades na Argélia” são algumas das
apostas na manga do Ductos
Group.
Sociedade de Projectos de Engenharia, lda.
Rua João da Silva, nº 24A - 19000-271 Lisboa
Tel.: 21 845 50 20 - Fax: 21 845 50 39
E-mail: [email protected]
Página Exclusiva
88
Portugal Inovador
A diversidade
de um só destino
Presente no mercado desde 1995, a André Tours
tem desenvolvido um forte trabalho de divulgação
da imagem de Portugal fora de portas.
A André Tours, agência de turismo, sediada em Lisboa (com filial
no Algarve), tem direccionado o
seu trabalho para o inbound tourism - turismo receptivo – “sendo
que, 90% da sua actividade se
centra na promoção e ‘venda’ de
Portugal no mercado externo”,
explica, em início de conversa
com a revista Portugal Inovador,
Eugénio André, impulsionador do
projecto.
Uma empresa que, segundo
palavras do nosso entrevistado,
“manteve a sua postura mesmo
quando os grandes grupos económicos proliferavam, tentando
monopolizar o sector. Com os
mercados em constante oscilação, a nossa equipa de trabalho
tem aliciado os visitantes, através
da sua política de proximidade.
Adequando a oferta à procura,
procuramos criar produtos diferenciados para os vários públicos”.
Eugénio André reforça a importância das entidades institucionais na divulgação de Portugal
junto dos diferentes mercados.
“Nós actuamos com uma atitude
comercial que está muito dependente do sucesso do trabalho de
promoção desenvolvido, previamente, por instituições como o
Turismo de Portugal”.
Assente numa estratégia Business to Business, a André Tours
apresenta as suas propostas em
feiras internacionais, workshops,
contactos directos, congressos,
entre outras iniciativas; procurando cativar a atenção de parceiros
que os apoiem na divulgação e
comercialização dos seus produtos (cultura, lazer, negócios, congressos, incentivos e outros).
Recentemente, a agência desenvolveu módulos de viagem
para famílias e pequenos grupos
que explora a oferta do turismo
no espaço rural, bem como unidades de charme. “Privilegiando
o contacto com a natureza, o artesanato e a gastronomia; os hábitos e costumes de cada região,
este projecto oferece roteiros
pouco divulgados e que muito
atraem públicos como o holandês
e o alemão”.
Com uma grande percentagem
de visitantes oriunda de mercados tradicionais como o britânico,
o alemão e o francês, a André
Tours tem também apostado em
públicos distintos como o israeli-
ta, brasileiro e de leste. “Dada a
forte herança judaica, presente
na cultura portuguesa, temos circuitos que mobilizam judeus
oriundos de todo o mundo. Estamos também a ponderar a participação em feiras e workshops no
Brasil, aproveitando a história e
língua comuns que une os dois
países”.
Uma aposta na diferenciação
que exige grande pesquisa e investimento, mas que se tem apresentado rentável: “Mesmo nos últimos anos, conseguimos aumentar a facturação e obter lucros, o
que nos permitiu alcançar o estatuto de PME Líder em 2012. Acreditamos que este feito se irá repetir em 2013 dado que alcançamos
um crescimento na ordem dos
dois dígitos”, conclui Eugénio André.
Durante o ano de 2013 a André
Tours vai continuar a trabalhar a
imagem de Portugal fora de portas, através da presença em seis
feiras internacionais e oito workshops.
Página Exclusiva
89
Portugal Inovador
Leve como
uma Pena
O projecto Pato Rico nasce por “obra do acaso” durante uma tertúlia, corria o ano de 1979...
[email protected]
Tel. Fábrica: 21 758 65 96/9
Tel. Loja: 21 849 03 69
www.patorico.com
A ideia de aproveitar as penas de
pato para o sector têxtil foi apresentada a Beatriz Serrano, por um
amigo, como algo inovador, “moda
na Alemanha”.
Proactiva e arrojada por natureza, a empresária decide abraçar o
projecto, enquanto terminava a
sua formação em Economia e Gestão. Visitando todas as lojas de tecidos de Lisboa, Beatriz Serrano
foi procurando os materiais mais
adequados, fazendo experiências,
e vendendo os seus produtos no
Paris em Lisboa, e na Tito e Cunha,
no Porto.
Apesar da admiração de muitos
e da desconfiança de outros, a Pato Rico foi conquistando a sua quota de mercado, tendo sido a primei-
Página Exclusiva
90
ra e única empresa portuguesa a
dedicar-se a este negócio.
Foi na Alemanha que a empresária recolheu grande parte da (in)
formação e tecnologia (sistema de
tratamento de penas) que possuí,
nomeadamente, através da visita a
feiras internacionais, como a de
Frankfurt.
Com o apoio de alguns parceiros
do sector têxtil e criadores de patos, a empresa foi crescendo paulatinamente; aceitando encomendas, e aprimorando os seus produtos (edredons e almofadas).
Quando no início da década de
90, surge, vinda do exterior, a moda dos blusões com enchimento
de penas, Beatriz Serrano decide
arriscar e apresentar a marca, Duffy. Esta colecção, rapidamente obteve um enorme sucesso quer pelo conceito, quer pelas cores dos
produtos. “Durante 16 anos, vendemos milhares de blusões de penas em Portugal, virou moda! Toda
uma geração de jovens tinha no
seu guarda-roupa um blusão da
marca Duffy”, recorda Beatriz Serrano.
“No final da década de 90, com a
entrada massiva das grandes superfícies comerciais e do conceito
franchising no território nacional,
cerca de 1800 lojas de desporto
desapareceram no espaço de um
ano. O comércio tradicional foi totalmente arrasado e com isso, o
negócio da venda de blusões decresceu”, continua.
Esta quebra abrupta no volume
de facturação obriga à procura de
novos mercados e a entrada da
Pato Rico no ramo da hotelaria.
“Este foi um projecto muito interessante e gratificante”, o primeiro trabalho surgiu em 2000, depois de,
numa viagem aos EUA, a empresária ter contactado com o conceito. Hoje, todas as grandes cadeias
hoteleiras nacionais associam-se
à Pato Rico na decoração dos seus
quartos, sendo que a empresa portuguesa trabalha também com o
mercado externo, nomeadamente
em França e nos Emirados Árabes
Unidos. Actualmente, através do
site e das redes sociais, Beatriz
Serrano recebe mensagens oriundas de todo o país, escritas por
hóspedes que adoraram a experiência de dormir numa cama de
hotel com a “marca” Pato Rico.
Esta é uma empresa feita por
uma equipa apaixonada pelo seu
trabalho, que preza a excelência
do serviço. Apostando no estudo e
inovação constantes, a Pato Rico é
uma marca que muito prestigia o
produto português.
Portugal Inovador
Comida caseira,
num ambiente familiar
Ana Coelho e Daniel Rocha inauguraram O Telheiro há três anos com apenas uma pequena sala.
Dois meses depois já estavam a abrir outra e o ano
passado criaram mais um compartimento. Um crescimento inesperado mas que facilmente se explica,
basta lá dirigir-se para uma refeição de qualidade.
Foi num ambiente típico e acolhedor que fomos recebidos no Restaurante O Telheiro, em Paços de Ferreira. Ana Coelho esteve à conversa
com a Portugal Inovador depois de
mais um almoço com casa cheia.
Apesar de cansada, a gerente contou-nos, com a mesma simpatia com
que recebe os seus clientes, que este é um restaurante diferente de muitos outros. “A intenção inicial era
abrir uma casa de petiscos. Apesar
de não termos qualquer experiência
no ramo, penso que foi a nossa humildade que conquistou os clientes,
dos quais ouvíamos opiniões, sugestões e fomos, a pouco e pouco,
evoluindo sempre com uma grande
proximidade com o cliente”, explica
Ana Coelho.
É num ambiente intimista e acolhedor, e ao som do melhor fado, que
poderá eleger diariamente cerca de
oito pratos – se quiser optar pela diária normal – e mais uns três se preferir a diária executiva. Outros pratos
podem também ser escolhidos se
desejar alguma das especialidades.
Ana Coelho conta que “muitos clientes nem precisam de ver a lista porque já sabem bem o que querem.
Desde o naquinho de boi, naco na
pedra, bife de vazio, bacalhau à braga ou à lagareiro, quem aqui vem já
sabe que tem comida muito caseira,
feita na hora e com bastante qualidade.” Acrescentando a esses ingredientes a simpatia com que o cliente
é recebido, basta imaginar-se sentado naquelas mesas e bancos tradicionais de madeira, com aquela louça típica em barro e está garantida
uma excelente refeição.
A música ao vivo surgiu a primeira
vez num Dia dos Namorados. O sucesso foi tal que, actualmente, uma
quinta ou um domingo por mês o
Restaurante o Telheiro proporciona
aos seus clientes momentos de pura descontração. “Um almoço com
fado à mistura aliado a um bom atendimento com um ambiente familiar
faz com que todos os problemas desapareçam”, garante Ana Coelho
que acrescenta: “A nossa preocupação é mesmo o cliente e por ele vamos também mudando pormenores
na decoração para não o cansar
através, por exemplo, de exposições
de esculturas ou quadros”.
De futuro, a gerência está a apostar no aumento da cozinha porque
considera que, não são só os clientes que se devem sentir bem, mas
os trabalhadores também têm que
ter as melhores condições para executarem um trabalho de qualidade.
Resta apenas o convite para fazer
uma visita e decorar este nome:
Restaurante O Telheiro, em Paços
de Ferreira.
O Telheiro
RESTAURANTE
PETISCOS
Ana Coelho
918 602 294
255 892 739
Daniel Rocha
913 552 631
Rua Nova de Ferreiró - 4590-866 Ferreira PFR
[email protected]
Página Exclusiva
91
Portugal Inovador
A Moveiras prepara-se
para lançar brevemente
uma nova marca de mobiliário para abraçar o
mercado internacional. O
fabricante de Paços de
Ferreira criou uma nova
linha de produtos de peças de autor com um design vanguardista.
Nova marca para o
mercado internacional
A Moveiras é uma empresa familiar fundada em 1999 em Paços de Ferreira. O fabrico de mobiliário já vem das gerações anteriores da família e remonta aos
anos sessenta com a empresa Alves e Moura. Com o passar do
tempo e a empresa nas mãos dos
descendentes, Manuel António
Freitas, Manuel Freitas, Valentim
Freitas e Joaquim Freitas, nasce
a Moveiras para assim dar um novo rumo ao negócio. Continuando
o rumo de uma empresa familiar,
hoje a Moveiras é comandada pelos três irmãos Freitas, cada um
com um desígnio específico na
empresa, estando um na gestão,
outro na parte comercial e outro
com o cargo da supervisão da
produção.
A Moveiras dedica-se ao fabrico de todo o tipo de mobiliário,
tanto clássico como moderno,
trabalhando também à base do
projecto e fabricando móveis por
medida e ao gosto dos clientes.
Podem mobilar por completo uma
habitação, desde os quartos, seja de casal, solteiro ou para as
crianças, passando por mobiliário
de sala de estar ou jantar, cozinhas, casas de banho, móveis
Página Exclusiva
92
auxiliares e decorativos e ainda
os sofás. Com a loja de venda ao
público em Viana do Castelo e a
unidade fabril em Paços de Ferreira, hoje a Moveiras abrange todo o mercado nacional, dando a
garantia de um mobiliário de qualidade e a preocupação e compromisso assumido de prestar
assistência aos seus clientes
sempre que necessário.
De algum tempo até à presente
data, a Moveiras vem trabalhando com o mercado externo, no-
meadamente o mercado espanhol. Contudo, a empresa de Paços de Ferreira pretende brevemente dar o salto e conquistar o
restante mercado europeu e norte-americano. Para isso, numa
primeira fase, apostaram na formação contínua dos seus colaboradores e corpo gerente, com o
objectivo “de todos trabalharmos
em sintonia”, afirma António Freitas, sócio-gerente da Moveiras.
No entanto, o ponto fulcral da Moveiras para conquistar o mercado
Portugal Inovador
externo passa pelo lançamento
de uma nova marca de mobiliário
no mercado, a Picchio.
“Chega a um ponto em que o
mercado fica saturado dos mesmos produtos. Queríamos internacionalizar, mas não ser apenas
mais uma empresa, queríamos
marcar a diferença com novos
produtos”, salienta António Freitas. A nova marca Picchio carac-
teriza-se por desenvolver peças
de mobiliário de autor com um
design moderno e vanguardista.
As peças diferenciam-se pelas
suas linhas arrojadas, com novas
cores e a junção de materiais como a cortiça, o cobre ou o aço
inox, que juntos poderão formar
peças de mobiliário únicas. São
produtos destinados a uma gama
alta, com a Picchio a ser lançada
e apresentada no mercado no
próximo mês de Setembro, numa
feira internacional de design em
Londres.
Com o mercado nacional estagnado e afectado pela crise, a
Moveiras aposta nesta nova
marca para abraçar o mercado
externo e assim perspectivar um
crescimento nos negócios da
empresa.
Sede: Fábrica Calçada de Além, nº2 - 4595 - 077 Eiriz, Paços de Ferreira - Tel: 255 962 693 - Fax: 255 864 048 - [email protected]
Página Exclusiva 93
Exposição: Avenida 1º de Maio, 615 (E.N. 13) - 4900 - 114 Darque, Viana do Castelo - Tel: 258 331 770 - [email protected]
Portugal Inovador
O Sonho tornado realidade
As casas Athal são uma estadia perfeita, desde a sua residência principal, segunda residência ou o pequeno T0, com uma equipa de técnicos altamente
qualificados e dedicados a criar um projecto de casa que jamais esquecerá.
Com estas casas poderá criar o seu ambiente quente, agradável e muito mais
relaxante do que qualquer construção convencional.
Implementada na zona de Alcobaça, a empresa Athal surge no
mercado há cinco anos, mas como nos conta o sócio gerente
Adelino Pais, “foi muito mais cedo que surgiu a vontade de construir moradias e deste modo decidi evoluir e arriscar. O primeiro
passo foi comprar terrenos na
Cela Nova, Alcobaça”. Dedicada
à construção de casas de madeira, modelos modernos, e acima
de tudo casas transportáveis, a
Athal pretende “apostar em projectos turísticos onde a principal
vantagem deste tipo de casas é
serem diferentes, inovadoras e
acima de tudo um lar acolhedor”,
conta-nos Adelino Pais, o qual refere que “ o importante é distinguirmo-nos de outras empresas
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dedicadas ao sector da madeira e
como não temos ainda a capacidade de construir e arrecadar o
volume que as outras empresas,
tentei distinguir-me e apostar sim
na diferença e não quantidade”.
As casas Athal são assim “edifícios onde os materiais usados
são totalmente iguais a uma
construção de madeira, mas com
uma diferença essencial, ou seja,
encontramos em maior quantidade materiais como a madeira, o
ferro, pedra e muito vidro, isto
porque, normalmente, os construtores nacionais não apostam
muito no vidro, sentem, na minha
opinião um pouco de receio na
sua utilização”, diz-nos o gerente
da empresa.
Contudo, nem tudo foi fácil para
o mecânico que desistiu da oficina
pelo mundo das construções. “O
meu gosto por moradias diferentes
levou-me a vários dissabores. Como sabemos existe muita burocracia que terá que ser ultrapassada,
e isso tem o seu tempo! Porém,
desde o início que soubemos que
o nosso principal objectivo seria divulgar o nosso trabalho para o estrangeiro”, afirma Adelino Pais,
que arrisca e admite dizendo “que
a construção destas moradias destina-se a estrangeiros que queiram
aproveitar o sol de Portugal, isto
porque o mercado nacional sofre
cada vez mais quebras, e não existe a procura deste tipo de casas
dos portugueses, uma vez que,
sentimos que o nosso povo ainda
não se sente à vontade com este tipo de material, já os belgas, holandeses, alemães e até ingleses são
mais receptíveis a esta inovação”.
A vitória do moderno
Pela experiência e conhecimentos técnicos adquiridos ao
longo destes cinco anos, “surge
um gosto muito especial pelas
construções portáteis, até porque
ela oferece-nos não só uma estética agradável, mas sobretudo
conforto e resistência térmica”,
conta-nos Adelino.
A sua nova casa tem como qualidade a “dimensão pois pode ser
transportada por um simples camião e, desta forma, poderá ser
colocado em qualquer parte do
Portugal Inovador
país. Uma outra vantagem do pequeno T0 e a ideia que queremos
transmitir é que esta casa tornarse-á autónoma, ou seja, poderemos colocar painéis fotovoltaicos”, afirma-nos, sorridente, o
empresário.
Pela versatilidade utilizada no
sistema construtivo de excelente
qualidade e pelo espírito criativo
dos seus técnicos, a Athal permitelhe obter casas com os mais variados sentidos estéticos, sendo possível ter como resultado final, uma
tradicional casa portuguesa, ribatejana, alentejana, algarvia, etc.
Como nos diz a colaboradora da
empresa, Patrícia Oliveira, “pela
sua robustez não necessita de ser
aparafusado às fundações. É um
sistema de alta resistência sísmica, em que as paredes exteriores
têm a mesma espessura das paredes interiores”.
Adelino Pais vai mais longe e ad-
mite que esta casa “simboliza uma
sensação única de bem-estar e
harmonia, assim como um constante contacto com a natureza e
um excelente conforto, proporcionado por elevados níveis de isolamento térmico, acústico e estanquicidade. Para tornar tudo isto
ainda mais atraente, asseguramos
uma enorme rapidez de execução
da sua casa”, conclui.
De salientar que todas estas características classificam as casas Athal como excelentes habitações, de alta qualidade, salientando ainda uma eficiente montagem
através da utilização de mão-de-obra especializada.
AT H A L B A Ç A
Construção civil. Compra e venda de bens imóveis e revenda
dos adquiridos para esse fim. Promoção imobiliária.
Comércio de automóveis. Exploração de hotel.
RUA JOÃO MARIA LOPES DA SILVA, 4
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95
2460-656 SÃO MARTINHO
DO PORTO
Portugal Inovador
Ô Hotels & Resorts
Especialistas em Fazer a Sua Família Feliz
Na praia ou no campo, a Ô Hotels & Resorts oferece uma experiência revitalizante, elegendo a cultura da água como fonte de bem-estar.
Um mix equilibrado de natureza, desporto e aventura, conforto, termas, Spa e bem-estar no âmbito de uma rica herança
cultural e paisagens protegidas, num ambiente tipicamente português. A marca foi criada para promover o charme cultural
das regiões do Vimeiro e Monfortinho.
Aliados aos tratamentos de bem-estar e tratamentos termais clássicos, os hóspedes podem ainda usufruir de uma
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Termas de Monfortinho
6060-072 Monfortinho – Castelo Branco
[email protected]
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Tel.: 277 430 400
Portugal Inovador
O futuro passa pela AWE
A missão é o desenvolvimento, promoção e aplicação de soluções tecnicamente validadas, com o intuito de aumentar, incentivar e facilitar a utilização
eficiente da energia. A revista Portugal Inovador esteve na AWE SusteinaBET
(Sustainable Building Energy Technologies) e desvendou alguns segredos sobre um sector que cada vez mais cresce no mundo.
“Porque hoje não é o amanhã”, é seguindo este lema que a empresa AWE
SusteinaBET conquista cada vez
mais pontos perante a sociedade. Dedicada a fornecer serviços de consultadoria, nas áreas da certificação e eficiência energética, das energias renováveis, na avaliação e implementação
de novas soluções, na identificação
de problemas e na proposta de alternativas economicamente viáveis, a
empresa da Maia tem como intuito
promover as boas práticas e a racionalização de recursos.
Laura Almeida, sócia-gerente,
acredita que o nome traduz a essência do que a AWE pretende fazer.
“Esta ideia surge-nos em 2011. O
nome AWE tem um significado mui-
to importante, traduz a expressão Air
Water Energy, ou seja, reflecte a
nossa preocupação com a garantia
da sustentabilidade destes recursos”, refere-nos. Já Mário Neves
alarga-se um pouco mais e acredita
que é por este sector que passará o
futuro da concepção, avaliação e
reabilitação dos edifícios. “Por outras palavras, o nosso conceito gira
em torno das tecnologias sustentáveis, o que envolve não só a energia,
o ar, mas também da água. Ou seja,
hoje em dia, está muito em voga a
parte energética, mas achamos que
num curto espaço todas estas componentes, até mesmo a parte hídrica, a parte da energia e a parte do ar
irão todas ter o mesmo peso, porque
no fundo são todas importantes e
sem elas não conseguimos sobreviver”.
Sendo uma empresa de engenharia, com profissionais experientes, que
prima pelo profissionalismo, exigência
e qualidade, Mário Neves caracteriza
a AWE como sendo o recurso para
quem procura soluções eficientes a
nível energético e ambiental. Neste
sentido, a AWE tornou-se membro do
USGBC (United States Green Building Council), contribuindo em projecServiços de Simulação Dinâmica
Consultadoria Energética
Certificação Energética
Energias Renováveis
Projecto AVAC
Estudos de Sustentabilidade
CFD - Ventilação Natural e Mecânica
www.awesb.com
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tos de sustentabilidade, nomeadamente no âmbito do sistema de certificação LEED (Leadership in Energy
and Environmental Design), posicionando-se ainda em linha com a regulamentação nacional e europeia, e em
edifícios de necessidades nulas ou
quase nulas de energia.
Com a noção de que um edifício é
um sistema complexo, onde várias
variáveis interagem entre si, o impacto da uma determinada alteração
deverá ser analisado na globalidade
do edifício e não isoladamente. Desta forma, a AWE apoia tomadas de
decisão, em fase de projecto, em fase de remodelação ou durante a vida útil de cada edifício. E, com o
olhar no futuro e sempre com a eficiência no horizonte, os sócios da
AWE acreditam que os próximos
anos serão “fundamentais para melhorar este aspecto na sociedade”.
Rua D. Afonso Henriques, 2704 - Sala 4
4425-057 Maia
Tel. 00351 22 493 47 65
[email protected]
Best Western Hotel Rainha D. Amélia
Pensando no seu bem-estar emocional e físico, o grupo BEST WESTERN Hotel Rainha
D. Amélia aliado à Herdade do Regato, constituem o destino ideal para partilhar experiências
únicas e inesquecíveis em harmonia com os 4 elementos base para o equilíbrio da Natureza,
desfrutando do estilo de vida tipicamente Beirão.
Herdade do Regato
Restaurante “O Lagar”
A 10 minutos de Castelo Branco
Herdade murada em granito
9 hectares de olival
Noras e poços antigos
Roteiros (por marcação)
Parque infantil - “O Regatinho”
Salas banquetes até 1500 pessoas
Salas conferências até 2500 pessoas
BEST WESTERN
Casas do Regato
Lagar de azeite (Museu)
Traça original / Provas de azeite
Tulhas de azeitona
Forno a lenha
Gastronomia Regional
Ambiente romântico
Passeio pela História dos antepassados
Exposição de peças e fotografias
1 Suite (quarto e sala) • 1 Suite com terraço • 2 Quartos duplos com cama extra
• Sala de estar com lareira
Sala de jantar e cozinha com lareira
Forno a lenha e barbecue
Pátio interno com esplanada
Ambiente rural e familiar
Conhecer as tradições
Assistir e participar na apanha da azeitona
Acompanhar a pastorícia local
Ouvir e sentir a natureza
HERDADE DO REGATO
Hotel Rainha D. Amélia
Restaurante O Lagar - Casas do Regato
Rua de Santiago, 15
Rua Batista, 9 - 6000-610 Póvoa de Rio de Moinhos
6000-179 Castelo Branco - Portugal
Castelo Branco - Portugal
Telefone: +351 272 34 88 00
Telefone: +351 272 348 809 - Sede / +351 272 431 207 - Herdade
Fax: +351 272 34 88 08
Fax: +351 272 348 808
GPS: N 39º 49’ 15.71’’ / W 7º 29’ 46.52’’
GPS: N 39º 93’ 79.9’ / W 7º 50’ 72.0’’
[email protected]
[email protected]
www.bestwesternrainhadamelia.com
www.herdadedoregato.com

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