Palavra-chave - Página Exclusiva

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Portugal Inovador
Editorial
Palavra-chave
Há palavras e conceitos que parecem surgir com o tempo, com a moda, com novas invenções ou acontecimentos. Há palavras que surgem até com a conjuntura económica actual, a palavra de origem russa troika é uma delas, tantas vezes
impressa nas folhas dos jornais ou projectada nos ecrãs dos nossos televisores.
Estamos numa altura onde o léxico mais predominante está conotado com a crise que o país atravessa e parece pesar mais o léxico negativo do que o positivo.
Austeridade, Cortes, Impostos, Falências, Desemprego, Inflação, Protestos, infelizmente na actualidade não há um dia em que possamos estar livres destas
palavras a não ser que fechemos os olhos ou tapemos os ouvidos. Contudo, cada
palavra pode ter um antónimo e em alturas más os antónimos podem ter muita
força e ser a solução.
Dizem que em tempos difíceis a necessidade aguça o engenho do indivíduo e daí
podem brotar ideias ou processos que nos fazem pôr mãos à obra. Segundo um
comum dicionário, Empreendedorismo “é um processo dinâmico realizado pelo
indivíduo que, por iniciativa ou vontade própria, procura identificar, analisar, planear e implementar produtos ou serviços comercializáveis de base tecnológica,
considerados como oportunidade de negócio. O Empreendedorismo é tido e visto nos dias de hoje como a luz ao fundo do túnel, a solução, o novo comportamento. São imensas as entidades como autarquias, instituições de ensino, associações locais ou estatais que hoje dinamizam concursos, formações, workshops
sobre Empreendedorismo. Parece que o país está a postos para ouvir as novas
ideias de cada um e com vontade de as pôr em marcha. Pode ser considerado
uma metáfora caricata pois a maioria está é à espera que essas ideias venham
de quem nos governa.
A população já demonstrou que não tem medo de pôr mãos à obra e empreender. Um exemplo excepcional é dado pelas mais de 50 Associações de Desenvolvimento Local (ADL) espalhadas pelo país. O seu trabalho junto da população
pode contabilizar-se nas várias dezenas de milhões de euros investidos em projectos de desenvolvimento, implantados em áreas menos desenvolvidas como os
territórios rurais. Estas associações não funcionam só por si, mas sim fruto do
empreendedorismo dos cidadãos e dos seus projectos, das suas ideias. Empreendedorismo parece ser hoje a palavra-chave, a solução. Temos de ser um país
empreendedor e de empreendedores. Segundo o INE, os índices de confiança
da população e dos empresários subiram nos primeiros meses do ano. Esperemos é que esta corrente de boa confiança não seja cortada pelos nossos governantes e que estes optem pelo empreendedorismo em vez da inércia.
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Uma experiência
a não perder
O restaurante Mercado do Peixe é um dos locais de paragem obrigatória na
zona de Aveiro, com um conforto e requinte como pouco se vê. As especialidades desta casa são os variadíssimos pratos de peixe, comida típica da região.
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Especialidades
- Peixe fresco grelhado
- Ensopado de rodovalho ou robalo
- Cataplana de peixe
- Arroz de tamboril e gambas
- Arroz de bacalhau e gambas
- Arroz de marisco
- Massada de Tamboril
- Caldeirada mista de peixe
- Caldeirada de enguia
demos constatar logo um acolhimento e conforto como poucos oferecem, com uma vista invejável rodeado por uma paisagem típica de
Aveiro, envidraçado e com vista
para um dos canais principais de
Aveiro, o canal de São Roque.
Este restaurante é conhecido pelos
seus pratos típicos da região, sendo
a maior parte deles constituído por
peixe: “Um dos serviços que prestamos ao cliente de que mais nos orgulhamos é, sem dúvida, a boa comida, de referenciar o peixe grelhado,
que é o nosso melhor prato, de seguida as cataplanas de peixe, os ensopados também e depois a caldeirada de enguias, que também é um
prato típico da zona, ou seja, este é
um restaurante que se dedica maioritariamente aos pratos de peixe”, assegura Edite Raquel Domingues.
Abrangência invejável
Foto © Daniel Ribeiro
Construído no ano de 2004, o restaurante Mercado do Peixe é uma
das maiores referências a nível de
restauração na zona de Aveiro. Com
Alberto Vidal e Edite Raquel Domingues como sócios-gerentes, o Mercado do Peixe fica situado no 1º andar do Mercado do Peixe José Estêvão, um espaço com características diferentes de todos os outros.
Requinte é a palavra de ordem deste espaço. Quando entramos, po-
O Mercado do Peixe é um restaurante com um reconhecimento nacional e internacional, com um vasto número de clientes fidelizados
vindos dos quatro cantos do mundo,
desde Lisboa até ao Brasil: “Nós não
abrangemos só a zona de Aveiro.
Vêm aqui muitas pessoas que são
do Porto, de Lisboa e também do
Algarve. Temos muita gente que
vem de fora do país, como por exemplo os espanhóis, que são clientes
fidelizados, que são um forte ramo
a nível turístico aqui na zona, e temos também muitos vindos do Brasil”, refere Edite Raquel.
Serviço de excelência
O segredo do sucesso deste restaurante reside nos serviços de alta
qualidade que presta ao seu cliente.
Como nos dias de hoje os clientes
são muito exigentes e rigorosos, o
Mercado do Peixe tem colaboradores com a formação adequada, e
com uma vasta experiência no ramo.
Os clientes têm sempre um atendimento personalizado, sendo tratados assim como únicos e uma das
maiores valências é, sem dúvida, o
serviço de grande rapidez e qualidade que prestam às pessoas.
Quando se fala de clientela, podese dizer que este restaurante é frequentado por um público bastante
diversificado, mas claro está, a gerência desta casa tem um público
-alvo a que quer chegar: “Há muita
gente que fica curiosa com o nosso
espaço. O nosso público-alvo é, sem
dúvida, as pessoas de classe média-alta, mas temos um pouco de
tudo, também com um grande número de turistas vindo de vários países. Estas pessoas vêm maioritariamente através de recomendações e muitas já estão fidelizadas
e não escolhem outro sítio para as
suas refeições”, confidenciou-nos a
gerente, Edite Raquel.
Eventos
Mantendo parcerias com instituições de renome na região, o Mercado do Peixe costuma realizar
eventos para assim melhor satisfazer os clientes que frequentam a
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casa. Quando se fala destes eventos, este restaurante costuma realizar jantares românticos em parceria com hotéis da região, e vários
jantares temáticos: “A nível de eventos aqui no restaurante costumamos
fazer jantares temáticos, tendo sido
o último um jantar com o tema de
vinicultura, já tivemos também jantares de jazz instrumental e agora
estamos a tentar programar um outro evento um pouco diferente, com
mais classe, uma passagem de modelos com roupas de um estilista
muito conhecido”, adiantou Edite
Raquel.
Um 2012 positivo
Apesar da difícil conjuntura económica que o nosso país atravessa, o Mercado do Peixe conseguiu
manter o sucesso que já tinha em
anos anteriores: “O ano de 2012
foi um ano que nem foi bom nem
foi mau para nós, tentamos manter a corda nivelada, o que não foi
fácil com a actual situação do país,
principalmente com o aumento do
IVA de 13 para 23%. Mantivemos
os nossos preços, porque se fossemos mexer iríamos, sem qual-
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Foto © Daniel Ribeiro
quer dúvida, reduzir consideravelmente a nossa clientela, e isso nós
não queremos. Nós disponibilizamos também um grande número
de vinhos de grande qualidade, e
muitos deles estão à venda a preço de custo, ou seja, não temos
qualquer tipo de lucro quando efectuamos a venda. Temos vinhos de
topo, uns a um preço mais elevado e outros a um preço mais em
conta, ou seja, possuímos uma
vasta gama de vinhos aqui para o
nosso cliente escolher”, refere Alberto Vidal, um dos proprietários
do espaço.
É com estas valências, um espaço
como existem poucos e um serviço
de excelência, que o Mercado do
Peixe é uma das maiores referências gastronómicas da zona de Aveiro. Para 2013, as perspectivas são
bastante animadoras e, para o futuro, o maior foco desta casa vai ser
a grande aposta na inovação, principalmente na criação dos seus
eventos: “Para este ano vamos tentar criar ainda mais eventos de vários temas que sejam de interesse
para os nossos clientes e inovar nos
nossos serviços, para criarmos algo
diferente”.
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Uma referência da região
António Regala, actual
presidente do Sport Clube Beira-Mar, conta-nos
na primeira pessoa um
pouco do seu percurso
de vida. Apesar das grandes dificuldades, conseguiu sempre superá-las
e as perspectivas futuras
para o clube e para a região são bastante positivas.
António Regala tem um trajecto,
como dirigente de um clube, relativamente recente. Ligado ao Beira
-Mar há mais de 50 anos, é um sócio ávido e foi, também, nos seus
tempos de juventude, atleta do clube. Começou com as tarefas de dirigismo no ano de 2009, quando o
desafiaram a criar uma nova secção
no Clube, a secção de bilhar e como
o seu pai foi, em tempos, uma grande referência neste desporto decidiu criar este departamento, em sua
homenagem. Com a demissão do
então presidente daAssembleia Geral do Clube, António Regala foi convidado para ocupar o cargo de vice
-presidente da Assembleia Geral
pelo novo presidente desta. Pouco
depois a Comissão Administrativa
que dirigia o Clube demitiu-se e após
várias tentativas infrutíferas de criar
uma nova foi da Assembleia Geral
que esta saiu, para resolver os problemas imediatos, cabendo-lhe a
ele presidi-la. Foi aqui que começou
a enfrentar grandes dificuldades,
isto porque a situação financeira do
clube não era das melhores na altura. Depois de várias operações,
muita coisa ficou resolvida, com a
vantagem de o Clube ter subido de
divisão e o processo para a estabilidade financeira passou a ser um
sonho possível. Nas eleições seguintes António Regala não se candidatou à presidência, mas após a
demissão do novo presidente por
irredutibilidade dos credores que
quase afogavam novamente o Clube, assumiu ser presidente de uma
nova Comissão Administrativa. Perante a possibilidade de o Beira-Mar
passar a ter um investidor que garantisse a estabilidade financeira e
um futuro de crescimento, teve que
se fazer uma lista concorrente a eleições. Nessa lista seria ele o presidente, o que passou a ser nas eleições seguintes.
O dirigente está confiante e garante
que as perspectivas para o clube e
para a região são bastante positivas
e animadoras, isto porque o Beira-Mar
“é um clube bem-amado aqui na região, e eu costumo dizer que é um
dos clubes com mais margem de progressão em Portugal, isto porque o
distrito de Aveiro tem um dos melhores tecidos empresariais do país e,
também, tem um corredor que daqui
até Espanha não está preenchido por
nenhuma equipa da primeira liga. O
crescimento do Beira-Mar só depende de si mesmo e eu penso que a
região está a responder positivamente a isto, oferecendo-nos alguma ajuda para que isso aconteça.”
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Sinergias em prol
da indústria nacional
A Siroco conta já com uma história de 25 anos de actividade. A integração, em
2010, no Grupo Fehst veio impulsionar uma rota assente na qualidade e na
inovação.
Sediada em Aveiro, a Siroco foi criada em 1988 fruto da iniciativa de
Carlos Rocha, engenheiro premiado com o título JEEP do Ano em
1986 - programa da Caixa/IAPMEI
que se propunha avaliar e apoiar
projectos inovadores e que garantissem uma mais-valia ao sector empresarial português.
Na altura, responsável pelo Centro
de Formação de Aveiro da multinacional Renault, Carlos Rocha detectou as lacunas existentes no mercado nacional no âmbito dos componentes mecânicos e de automação de precisão, encontrando aí
uma oportunidade de negócio. Foi
a conquista do prémio JEEP que
lhe garantiu as condições para dar
início ao projecto.
“A Siroco sempre apostou fortemente nas pessoas, no know-how e nas
novas tecnologias tendo, paulatinamente, ganho dimensão nacional e
internacional”, refere João Lopes,
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co-administrador e membro fundador da empresa.
Integração no Grupo Fehst
A Fehst Componentes, Grupo empresarial sediado em Braga, direccionou grande parte da sua produção para o mercado automóvel. Porém, a crise económica iniciada em
2008 promoveu a procura de alternativas como forma de escapar aos
perigos inerentes à dependência de
um único sector. «Estrategicamente, decidimos alterar o perfil da empresa», introduz Kathy Fehst, representante da Fesht na administração
da Siroco.«Começámos por enveredar pelo desenvolvimento de um
produto próprio, no entanto realizamos rapidamente que a nossa competência reside no facto de sermos
produtores e é nessa área que devíamos investir para desenvolver.
Paralelamente pensamos numa estratégia alternativa que passou por
integrar no Grupo know-how distinto, que permitisse, valorizando as
capacidades já existentes». Para
isso, o Grupo recorreu ao IAPMEI,
através do programa FINTRANS,
que«apoia a transmissão da titularidade do capital social das empresas, como forma de resolver problemas de sucessão e impulsionar
processos de crescimento rápido”.
É nesta fase que a Siroco surge no
horizonte da Fehst, quando Carlos
Rocha e João Lopes procuravam
um interessado na sua quota na empresa.
Os bons resultados e qualidade da
Siroco atraíram a atenção da Fehst
que, em posterior encontro de administrações, comprovou a compatibilidade de filosofias. Dá-se assim
em 2011 a passagem de testemunho, quando Kathy Fehst e mais dois
membros do Grupo integram a equipa desta empresa de Aveiro.
A continuidade…
A Siroco desenvolve a sua actividade assente em quatro áreas de negócio: desenvolvimento de ferramentas para a indústria de cabelagem; equipamentos de automação
para a indústria; maquinação de peças de precisão; e é a representante
de cinco marcas internacionais de
ferramentas no território português.
Com capacidade para realizar projectos chave-na-mão que passam
desde a elaboração do conceito até
ao desenvolvimento do produto,
ajustado às necessidades/possibilidades do cliente (automático; semi-automático; manual).
No geral, 80% da sua produção des-
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tina-se ao mercado externo, aposta
forte da actual administração. “Acreditamos na mais-valia do nosso produto, os nossos clientes reconhecem-nos e confiam na nossa capacidade de desenvolvimento ajustada às suas necessidades”, refere
João Lopes.
A relação de mais de duas décadas
com muito dos clientes tem permi-
tido que no momento de iniciarem
ou darem continuidade ao seu processo de internacionalização, a parceria com a Siroco se mantenha.
A mais-valia desta empresa prende-se com a qualidade e conhecimento dos 37 membros que compõem
a sua equipa de trabalho. Durante
anos a Siroco foi acumulando uma
grande experiência e formando excelentes profissionais do ramo.
“Apostamos fortemente na formação dos nossos quadros, por isso
orgulhosamente nos intitulamos de
empresa-escola, trabalhando em
parceria com o IEFP e com a Universidade de Aveiro para a contratação de novos elementos”, assinala o administrador.
Em processo de crescimento
2012 foi um ano muito positivo na
história da Siroco tendo a empresa
atingido um resultado de quatro milhões de euros o que lhe mereceu
a nomeação de PME Excelência
pelo segundo ano consecutivo.
O objectivo do Grupo Fehst para
este novo ano,«passa pela conclusão do processo de certificação, assim como pelo crescimento, através
da aquisição de sinergias que ofereçam mais-valia aos clientes», refere Kathy Fehst, reforçando a capacidade do Grupo em trabalhar
projectos chave-na-mão.
«Nós competimos a nível mundial
com os maiores players do sector,
buscando diferenciação através da
relação de transparência e proximidade desenvolvida com o cliente.
Para além disso, mantemos uma
grande flexibilidade de trabalho, oferecendo bons prazos de entrega e
soluções inovadoras», acrescenta
João Lopes.
Esta confiança e rigor têm permitido à empresa direccionar esforços
para o mercado externo e apostar
em novas soluções para indústria.
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Azulejaria Tradicional
Portuguesa
A Primus Vitória, empresa fundada em 1968, é uma
das mais antigas indústrias de azulejaria tradicional
portuguesa. Sediada em Aveiro, continua a manter
o cariz da tradicional empresa familiar.
Já na sua terceira geração, a Primus Vitória tem vindo a desenvolver
o seu processo de internacionalização, exportando nesta altura cerca
de 80% da sua produção.
Se o início da actividade empresarial incidiu na concepção de azulejos para revestimento, desde 2008,
com a inauguração de uma nova
unidade de produção, o material
para pavimentação passou a fazer
parte das valências da empresa.
Nicho de mercado
A Primus Vitória tem nos grandes
distribuidores de materiais de construção e nos gabinetes de arquitectura os seus maiores clientes, sen-
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do que dentro de portas é o mercado da reabilitação urbana que conquista cada vez maior quota de mercado, como nos conta o administrador
Alexandre Vitória: “Temos vindo a
apostar em produtos direccionados
para o mercado da reabilitação, somos dos poucos produtores nacionais que continuam fiéis à exclusiva
produção de formatos pequenos e,
como líderes de mercado, este é
um nicho a explorar”.
Nos últimos anos as indústrias de
azulejos focalizaram as suas produções para os formatos grandes,
fugindo dos formatos tradicionais de
pequenas dimensões. Numa conjuntura em que a nova construção
está estagnada em contraste com
o que se passa com a reabilitação
urbana, a marca Primus tem mantido bons níveis de procura dentro
dos seus formatos.
“O nosso produto é mais imune à
crise, enquanto que os formatos
maiores estão mais sujeitos às oscilações de procura”, complementa
Anselmo Hernanz, director de exportação da empresa. Sendo este
um produto intemporal continua a
ser também muito requisitado para
utilizar em instituições como escolas, hospitais, entre outras… Um segmento da construção que necessariamente vai continuar a existir.
Inovação vs Tradição
Será possível falarmos de inovação
em termos em materiais com um
traço tão tradicional? Alexandre Vitória responde positivamente: “Apesar de não possuirmos um grande
número de formatos, cada um deles
existe em 80 cores distintas, o que
perfaz um número imenso de referências. Podemos assim falar de
inovação que, neste tipo de produtos, tem muito que ver com as tendências de cor que vão surgindo.”
A tradição acaba por ser a mais-valia desta empresa que continua a
produzir a base do trabalho de muitos artesãos nacionais, embora o
mercado não se apresente muito
favorável ao investimento em inovação, a Primus surge anualmente
com novidades que mantêm a sua
posição activa no mercado.
Internacionalização
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Com mais de 40 anos de história e
com uma produção actual que ronda os cinco milhões de m2 por ano,
um dos melhores cartões-de-visita
da Primus Vitória é a fiabilidade do
seu produto, dando como exemplo
as fachadas de casas. “O nosso maior
certificado de qualidade e durabilidade são esses empreendimentos
que, mesmo após décadas sujeitos
às intempéries, mantêm as suas características”, refere o administrador. Em Portugal encontramos peças da marca espalhadas por todo
o país e, um pouco por todo o mundo, são já inúmeros os mercados
que consomem estes materiais.
A Europa, nomeadamente França,
é um mercado crucial para a maioria da indústria da cerâmica nacional, o que invariavelmente também
acontece com a marca Primus. No
entanto outros mercados se destacam como os países escandinavos
(Finlândia, Suécia e Noruega) que,
“apesar de estarem muito avançados no que concerne às novas tendências, mantêm a tradicional utilização do azulejo em espaços como
as casas-de-banho e cozinhas”.
Fora do contexto europeu, Canadá
e EUA são também grandes referências para a empresa portuguesa
que começa agora a direccionar
atenções para outros países, nomeadamente africanos, “designadamente para a Líbia e Marrocos,
além da África do Sul”.
Entrar em força em outros merca-
dos faz parte das ambições da Primus ainda que não deixe de encarar com cautela todos as tentativas
feitas no exterior. “Com humildes
recursos e estrutura limitada, pensamos rigorosamente em cada passo dado, isso tem sido algo sempre
presente na nossa conduta”, afirma
o administrador.
Num contexto económico desfavorável em que as empresas são incentivadas a apostar na internacionalização como ‘tábua de salvação’ para
o sucesso dos seus negócios, Alexandre Vitória alerta para os perigos
que podem daí advir, ou seja, “é normal os dirigentes políticos apelarem
à necessidade de aumentar o índice
de exportação da indústria nacional,
mas não nos podemos esquecer que
as margens de lucro ficam mais reduzidas, como é sabido, todo o mercado europeu estando a ressentir-se
da crise actual, e tendo nós obrigatoriamente de recorrer a países mais
longínquos, aumentamos sobretudo
os custos de transporte!”.
Apesar da Primus estar já presente
em cerca de 38 países, o administrador realça que este caminho tem
sido muito difícil e exigente. “Para
além do valor das matérias-primas,
os custos energéticos pesam muito
no custo final dos produtos e, como
empresário, sinto-me revoltado com
os montantes dos impostos directos
e indirectos. Num suposto mercado
energético liberalizado, ainda não
detectámos melhorias nos preços
apresentados”.
45 anos após a sua fundação, a Primus Vitória congratula-se por manter o capital da empresa dentro de
uma estrutura familiar. “Num contexto de escassez de apoio às empresas por parte da Banca e ainda
com alguma dificuldade, temos,
com a ajuda de uma gestão rigorosa, conseguido os apoios necessários para que a Primus consiga manter o seu percurso”. O facto da administração ser constituída exclusivamente pela família Vitória torna
os processos de decisão muito mais
ágeis num mercado em que a rapidez de resposta pode ser a chave
de muitos negócios.
Foi esta realidade que permitiu à marca portuguesa apresentar um crescimento na ordem dos 15% em 2012,
apesar da conjuntura nacional estar
numa tendência decrescente.
Em final de conversa, Alexandre Vitória perspectiva para o ano de 2013
um crescimento semelhante ao do
ano anterior, alertando no entanto
para a necessidade de se “valorizar
e apoiar as empresas e os empresários que têm conseguido com muito custo sobreviver”.
Questões ambientais
A Primus Vitória é uma empresa amiga do ambiente! A reutilização de água e a reciclagem de
muitos materiais são algumas das medidas implementadas por uma administração com forte
consciência ambiental. Um técnico especializado dedica-se diariamente às questões ambientais e à higiene e segurança no trabalho, procurando sempre as melhores soluções dentro da
empresa. “Faz parte da nossa cultura empresarial esta preocupação ambiental”, salienta o
administrador, informando estar nos projectos a curto/médio prazo agregar a implementação
da certificação ambiental ao certificado de qualidade já existente.
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Portugal na vanguarda
das telecomunicações
A Aveicellular é a empresa responsável pela criação
da primeira marca portuguesa de telemóveis, a ZTC.
Um percurso de sucesso reconhecido pelos grandes
fabricantes que confiam à empresa portuguesa a representação e distribuição dos seus produtos.
AAveicellular, sediada emAveiro, que
tem dado cartas no mercado das telecomunicações. Criada em 1999, iniciou a sua actividade com a instalação de telemóveis transportáveis,
tendo aberto lojas de venda directa
ao público em Estarreja, Aveiro e Oliveira deAzeméis. Em 1999, “possuindo as condições e o know-how necessários”, a firma entra no mercado
da distribuição de equipamentos com
a marca Samsung, à qual se seguiu
a LG. Com um percurso sustentado,
em 2012 são também nomeados disPágina Exclusiva
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tribuidores exclusivos da Sony e da
Huawei em território nacional.
Sempre atenta às oportunidades de
negócio, em 2006 a Aveicellular iniciou o desenvolvimento de um segmento próprio de equipamentos móveis de comunicação, a ZTC. Uma
marca que apresentou ao mercado
dispositivos dual sim a preços extremamente competitivos.
Mais tarde, em 2009, dada a concorrência das grandes marcas, a
ZTC optou por direccionar a sua
oferta para a população sénior.
Carlos Aguiar, administrador da
empresa, refere que este é “um
produto feito por europeus para
europeus. Não encaramos a ZTC
como uma marca concorrencial face às nossas representações, mas
como uma marca que complementa essa oferta”. Um segmento que
se caracteriza por um design ajustado, com teclas grandes e comando assistido por voz que lê em português os dígitos, à medida que
estes são marcados. “Todos os
menus foram customizados pela
nossa equipa de forma a permitir
uma utilização intuitiva”, salienta
o administrador.
A Aveicellular actua na distribuição
para todo o retalho especializado,
grandes cadeias e ainda em cerca
de 500 de lojas de rua. Com serviços internos de reparação da marca ZTC, há cerca de cinco anos a
firma inaugurou também um departamento especializado na customização dos terminais das marcas
Samsung, Huawei e LG, in house
(recentemente a empresa portuguesa obteve a certificação da LG
para Official Rework Service Center).
Equipa especializada
O mercado das telecomunicações
está em evolução constante, por isso, a pesquisa, a formação das equipas técnicas e a visita a feiras do
sector são fundamentais para o sucesso de uma organização. É com
o objectivo de estar na vanguarda
que a firma de Aveiro estruturou os
seus departamentos e definiu tarefas. “A nossa equipa divide-se em
vários grupos especializados. Temos, desde 2008, um escritório na
China que faz o procurement de todas as novidades, enquanto que em
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Portugal a equipa está dividida em
vários departamentos – manutenção, comercial, técnico, serviço,
pós-venda, contabilidade – que trabalham todas essas informações”,
explana o gestor.
A visita às grandes feiras mundiais
(Barcelona, Hannover, Hong-Kong,
EUA) está sempre presente na agenda da equipa de desenvolvimento de
produto da empresa, assim como a
realização de formações.
Investimento
Carlos Aguiar revela que os números de facturação do grupo Aveicellular se situam, em 2012, nos 79 milhões de euros, valor 30% superior
ao apresentado no ano de 2011. Números bastante positivos, tanto mais
tendo em consideração o decréscimo de 20% de vendas no sector.
Para além de terem reforçado a sua
rede de distribuição e o número de
representações, o empresário atribui
ZTC CARE
Nos próximos meses a Aveicellular vai lançar
no mercado dois novos equipamentos, um
deles altamente inovador que associa os cuidados de saúde à utilização do telemóvel. Um
produto premium adaptado a necessidades
específicas da população sénior.
também este aumento a uma reestruturação interna que, em contraciclo, passou pelo aumento da sua
equipa - 47 colaboradores. “Este
crescimento foi crucial para intensificarmos a nossa presença em mercados como a América Latina”, salienta. A integração em grandes redes de distribuição e a criação de um
departamento, exclusivamente direccionado para o mercado online,
foram também cruciais para incrementar a presença da Aveicelluar em
inúmeros mercados.
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“O auge da minha carreira”
O Papa Tudo é um dos
maiores espaços de restauração nacionais e o
mais recente projecto de
vida do empresário Licínio Soares.
Licínio Soares conta com uma carreira de sucesso de 36 anos ligados
ao sector da restauração, sendo proprietário de nove espaços comerciais
nas cidades de Águeda e Albergaria
-a-Velha.
Tudo começou em 1977, quando abre
o Refúgio, um pequeno espaço de
café localizado em Anadia. Esta primeira experiência como empresário
foibastanteproveitosapermitindo-lhe
pensar em novos voos. “A partir daí
comecei a arriscar mais e a enfrentar
outros desafios”, recorda.
Licínio Soares, sempre atento às
movimentações do mercado foi adquirindo espaços comerciais que
alugava a terceiros. “Cheguei a ter
três casas em Anadia. Mais tarde,
adquiri um pequeno estabelecimento em Sangalhos, até que em 1996
por casualidade desloquei-me a
Águeda e ao deparar-me com um
espaço comercial fechado, decidi
investir na cidade” explica o empresário que assume ser, “contra o actual abandono a que estão sujeitos
muitos dos espaços do comércio de
rua”.
Desde então já abriu nesta cidade
nove estabelecimentos, três deles estão sob a sua gestão e a da filha, Telma Soares - o bar do Hospital, o Ce-
lfe Café, e o restaurante Papa Tudo
- e os restantes estão alugados a terceiros.
Papa Tudo
Em 2013, Licínio Soares alcança
aquele que considera ser o projecto
da sua vida: o restaurante Papa Tudo.
Uma casa com 1500m2 de área coberta e capacidade para cerca de
1200 lugares sentados.
O Papa Tudo abriu as suas portas
em Janeiro de 2013, num contexto
complicado para o sector da restauração, muito maior como se entende
dada a dimensão do espaço. Licínio
Soares assume o arrojo deste passo,
mas é com grande confiança que encara o futuro.
“As condições para o sucesso dependem do empresário. Se esta casa oferece todas as condições de trabalho
temos que trabalhar arduamente para
PapaTudo Buffet Restaurante
Rua do Emigrante s/n Alagoa • 3750 – 301 Águeda
Tel. 234 647 458
Telemóveis. 91 515 48 01 / 91 555 10 50
911 755 438 / 967 535 109
Emails: [email protected] / [email protected]
Gerência: [email protected]
Coordenadas GPS: 40º 35′ 38” N 8º 26′ 48” W
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sermos bem-sucedidos”, refere.
O Papa Tudo é um espaço inovador
com condições para a realização de
eventos de grande dimensão, direccionados para toda a família. Com
duas salas temáticas – a Oceano e
a Savana – e um espaço lúdico para
os mais novos, os visitantes podem
usufruir livremente de um variado
menu buffet e churrasco (a variedade
de pratos é a aposta do restaurante,
onde não faltam pratos regionais
como a chanfana, os rojões, o leitão
à Bairrada ou bacalhau.)
Aos fins-de-semana os “jantares dançantes” (Sexta-feira, Sábado – jantar;
Domingo – almoço e matinée) são
sempre acompanhados por música
ao vivo e prolongam-se para divertimento dos presentes. “Queremos cativar o público através da boa comida
e da festa”, explica Telma Soares.
A equipa do Papa Tudo convida-o a
fazer parte desta grande família.
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“O Projecto da Tua Vida”
A Glamour LAAR é um gabinete de arquitectura, sediado em Aveiro, que
apresenta ao mercado soluções integradas com base em três áreas de intervenção: construção, arquitectura e comercialização de materiais de
construção civil.
Originário de uma família tradicionalmente ligada ao sector da construção civil, foi com naturalidade que
Marco Ribeiro optou por ingressar
num curso superior de Arquitectura.
Finda a formação foram várias as
experiências profissionais que lhe
permitiram adquirir conhecimentos
em áreas complementares como o
licenciamento e a fiscalização de
obra, função que exerceu num Gabinete de Engenharia e Fiscalização
de Obra da cidade de Aveiro.
O bom desempenho proporcionou-lhe mais tarde a entrada numa
grande empresa de materiais de
construção civil nacional, onde
exerceu a função de responsável
comercial, iniciando aí a realização de projectos chave na mão.
Empreendedorismo
Com base no conhecimento adquirido no decorrer das suas experiências profissionais, em 2011
Marco Ribeiro dá início a um projecto próprio que apresenta ao
mercado um serviço inovador, integrado, com base num conceito
chave na mão. Em conversa com
a Portugal Inovador o empresário
descreve a Glamour LAAR, “como
uma solução credível que facilita
a relação do cliente com um processo de obra ou reabilitação de
um espaço”, colocando ao seu dispor serviços que incluem desde
processos burocráticos como o licenciamento, passando pela oferta de escolha de materiais e construção/reabilitação, até à decoração do espaço. Assim, num mesmo local o cliente encontra uma
variedade de serviços e o aconselhamento de uma equipa especializada.
Glamour LAAR
Ajustando-se às necessidades do
mercado, a Glamour LAAR vocacionou-se para a renovação de espaços, tendo desenvolvido vários
trabalhos a nível a nacional e internacional. “A partir do licenciamento e da elaboração de um projecto em 3D, a nossa equipa desenvolve um caderno de encargos,
consoante a selecção de materiais
dos clientes, avançando depois
para o trabalho de obra realizado
por parceiros de confiança. Ajustamo-nos às necessidades e in-
tenções do cliente trabalhando
com base no orçamento que nos
é fornecido”, esclarece o empresário.
O atendimento personalizado e o
vasto conhecimento em diversas
áreas tornam a equipa da Glamour
LAAR a primeira escolha de um
número crescente de clientes.
Com apenas dois anos de existência, a empresa já entrou no mercado moçambicano, através do
fornecimento de materiais de
construção civil, estando, actualmente, a construir uma moradia
no Brasil.
2013
Apesar da conjuntura económica,
a diversidades de valências e o
serviço prestado pela Glamour
LAAR têm-lhe permitido ultrapassar a crise e perspectivar um bom
ano de 2013, conclui Marco Ribeiro: “Temos alguns projectos de arquitectura em carteira fora de portas, nomeadamente em Marrocos,
local por onde passa ainda a possibilidade de abertura de um ponto de venda de materiais de construção”.
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Portugal Inovador
Conheça um Lugar único
Situado em Aveiro, o Lugar dos Afectos é um local
sem igual no mundo. A obra é o projecto de vida da
médica e escritora Graça Gonçalves, criando um Lugar, para todas as idades, onde em cada pormenor é
bem visível a Linguagem universal dos afetos.
Amor, Ternura, Esperança, Harmonia, Solidariedade, palavras que simbolizam sentimentos, que podem ser
demonstrados em gestos e que
no Lugar dos Afectos estão materializados no espaço, em cada detalhe,
maior ou mais pequeno, mais ou menos evidente, mas que cabe a cada
um descobrir.
É um Lugar especial, único, idealizado e construído a partir das obras literárias de Graça Gonçalves. Escritora e médica de formação, era autora da Bertrand, Caminho e Ambar,
quando criou a editora Gostar (onde
tem já 52 títulos publicados) com a
intenção de construir o Lugar dos
Afectos. “Foi assim que, com o fruto
do meu trabalho, comecei a transformar os livros e Jogos de Afetos em
telhas e tijolos…”, conta a escritora,
quando em 2000 deu o primeiro pas-
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so na construção do Lugar dos Afectos que, porque dependeu só do seu
trabalho, ficou concluído em 2009.
O Lugar é destinado a gente de todas
as idades e todas as culturas e nele
pretende-se que cada um possa encontrar o caminho para o seu coração
e para o coração dos outros. “A capacidade de amar e ser amado é a
herança que eu tento passar aos outros”, partilha Graça Gonçalves.
O Lugar dos Afectos conta com sete
casas temáticas e mais de uma dezena de espaços simbólicos, todos
idealizados pela escritora, que concebeu toda a arquitectura exterior e
interior até ao mínimo detalhe, incluindo azulejos, pinturas, telhas, tudo.
Casa Romance, Casa Gostar, Abrigo
da Amizade, Guarida da Esperança,
Recanto dos Namorados, Alameda
dos Sentimentos e tantos outros sítios únicos que transmitem uma mensagem, inserida em cada pormenor,
em cada Jogo de Afetos ou nas palavras da Estrela-Guia, a pessoa que
acompanha as visitas e explica a simbologia do Lugar dos Afectos — que
tem Segredo(s) muito especiais…
Desde a sua abertura, já foi visitado
por mais de cem mil pessoas, entre
portugueses e estrangeiros. A visita ao Lugar nunca se esgota numa
primeira vez, porque há sempre mais
e mais a descobrir, a partilhar (são
tantos os temas a abordar)… Graça
Gonçalves, entretanto, criou também
a Coleção Afetos, alargando o conceito subjacente à Linguagem dos
Afetos a móveis, têxteis, loiças, joalharia e outros trabalhos que podem
ser contemplados e adquiridos. A escritora e artista já teve propostas de
vários países para lá replicar o Lugar
dos Afectos. Muito brevemente,
este Lugar vai ter o seu espaço interativo na Internet, abrindo ainda mais
a sua expressão ao mundo.
Paralelamente, o Programa “Afetos a
caminho de…” leva o conceito do Lugar a nível nacional e internacional e
a Rede de Afetos ajuda as pessoas
a concretizarem os seus sonhos.
Portugal Inovador
É preciso Ver a Arte
Situada no centro de Aveiro, a galeria VerArte é uma das maiores referências
na arte contemporânea, comercializando obras de grandes nomes do sector.
Estando ligado às artes plásticas
desde os seus 21 anos, Miguel Brinca Moreira sempre foi um aficionado por esta actividade. Quando começou no negócio ainda havia poucas galerias existentes no país, o
que foi uma grande motivação para
criar a sua primeira exposição com
apenas 24 anos. Actualmente dono
de uma das maiores referências
aveirenses no que diz respeito a arte
contemporânea, a Galeria VerArte,
Miguel dá uma extrema importância
ao papel das galerias no mundo da
arte: “O papel das galerias é extremamente importante no sector, já
que são estas que escolhem os artistas, a seleccionam as obras e fazem os projectos de aquisição. Estas coisas estão interligadas e, no
fundo, precisamos de saber o percurso do artista e o que é que ele
pretende.”
Quando entramos na galeria, podemos ver uma fantástica colecção de
várias obras, que vão desde a pintura à escultura, de um grande nú-
mero de géneros artísticos existentes na actualidade: “Trabalhamos
com várias correntes artísticas, não
trabalhamos somente com uma,
que vão desde o abstracto, o surrealista, o hiper-realista, o neo-figurativo, o neo-clássico até às pinturas
mais locais.As pessoas aqui da zona
são muito bairristas, como tal identificam-se mais com estas obras
mais populares”, diz com orgulho o
dono da galeria.
Esta galeria trabalha com grandes
nomes da arte contemporânea: “Nós
trabalhamos com nomes sonantes do
sector, como por exemplo o artista
Luís Queimadela, alguns pintores falecidos como Michael Baret, Cândido
Teles, entre muitos outros”, refere o
proprietário do espaço.
Com capacidade para satisfazer
clientes de todo o país, esta galeria
pensa sempre no cliente em primeiro
lugar, fazendo pequenos descontos
nos produtos que comercializam, estando assim cientes da actual conjuntura económica do nosso país.
“O papel das galerias é extremamente importante no
sector, já que são estas que escolhem os artistas, a
seleccionam as obras e fazem os projectos de aquisição. Estas coisas estão interligadas e, no fundo, precisamos de saber o percurso do artista e o que é que ele
pretende.”
C O N T E M P O R Â N E A
Rua 31 de Janeiro, 19.
Edíficio Santa Catarina, Lojas N , R
3810-192 Aveiro, Portugal
Telefone: (351) 91 998 5107 - Email: [email protected]
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Portugal Inovador
Arte
emoldurada
Galeria Vera Cruz: um espaço de
grande beleza e uma das maiores
referências ao nível de arte contemporânea no distrito de Aveiro.
Corria o ano de 2004 quando nasceu,
no coração da cidade de Aveiro, a
Galeria Vera Cruz. Com um início tímido, depressa se transformou, graças ao profissionalismo e dedicação
dos seus colaboradores, num espaço
de referência. José Rafeiro, um dos
seus criadores e actual proprietário
da galeria, aceitou o desafio de abrir
um espaço de arte contemporânea,
e, o que inicialmente seria uma ocupação, a ser exercida em paralelo com
a sua actividade profissional, depressa percebeu que havia nascido a sua
nova paixão, que a tem vindo a acompanhar até ao presente: “Na altura
tinha outra profissão, sou licenciado
em Engenharia, mas depois surgiu o
gosto pela arte, que foi ficando e passou a ser a minha única actividade
profissional”.
Quando entramos nesta Galeria,
com cerca de 100 metros quadrados, observamos variadas e belíssimas telas coloridas, que nos despertam o imaginário, e é impossível
não sentir o turbilhão de emoções
e reacções, suavemente embaladas pelo branco das paredes que
as envolvem.
Mas há algo mais neste espaço para
além das obras de artistas de referência: “Quando surgiu a galeria, apenas nos dedicávamos à arte, depois,
dois anos volvidos, achámos que fazia sentido ter um atelier de molduras,
surgiu a oportunidade num outro espaço, concretizámos a ideia, e mais
tarde, porque são espaços que fazem
mais sentido juntos, decidimos juntá-
-los, conforme se mantém até hoje”,
refere o proprietário. Assim, actualmente, também podem encontrar
neste espaço uma ampla variedade
de molduras, para os mais diferentes
trabalhos, bem como o aconselhamento de profissionais.
Fruto da grande divulgação através
da Internet e das redes sociais, bem
como de algumas parcerias desenvolvidas, a Galeria Vera Cruz atrai
visitantes das mais diversas zonas
do país. Esta galeria tem patentes
obras de grandes referências da arte
contemporânea como José de Guimarães, João Cutileiro, Sofia Areal,
Pedro Proença ou Alfredo Luz e outros artistas plásticos mais jovens,
mas com créditos já firmados, como
Filipe Rodrigues ou Luís Melo, entre muito outros.
O ano de 2012 foi muito positivo
para a galeria Vera Cruz, conseguindo manter os resultados face ao ano
anterior. Para 2013, os planos são
muitos, merecendo destaque o lançamento do portal www.art4all.pt,
que irá disponibilizar arte contemporânea, merchadising, posters e
molduras.
Galeria Vera Cruz - arte contemporânea. Lda.
Rua do Carmo, 26 - 3800-106 Aveiro
Telefone: 234 282 202 - Telemóvel: 966 626 885
E-mail : [email protected]
GALERIA
vera cruz
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Horário
2ª a 6ª Feira: 10:00-12:30 e das 14:30-19:00
Sábado: 10:00-13:00 e das 15:00-18:00
www.galeriaveracruz.com
Portugal Inovador
Dar uma resposta social
O Centro Comunitário de Vera Cruz, em Aveiro, é
um equipamento moderno onde funciona um Lar de
Idosos, um Centro de Dia e presta Apoio Domiciliário. A instituição apoia ainda mais de centena e meia
de famílias aveirenses carenciadas, dando resposta às necessidades sociais da cidade.
O Centro Comunitário de Vera Cruz
vai buscar o seu nome à freguesia
aveirense onde está inserido. Nascido em 1995, o centro funcionava
inicialmente como Centro de Dia e
de Convívio da população idosa daquela freguesia. Dando resposta às
necessidades da população, o centro passou a prestar Apoio Domiciliário e, nessa altura, segundo Isménia Franco, presidente da instituição, “começou a germinar na minha mente a necessidade de abrangermos também a valência de lar,
dado que existiam pessoas inseridas no apoio que necessitavam de
serviços suplementares e de um
acompanhamento constante”.
Com o apoio da Câmara Municipal
de Aveiro, que doou o terreno e forneceu toda a ajuda possível à construção da obra, foi inaugurado no
dia 18 de Janeiro de 2013 a nova
Estrutura Residencial do Centro Comunitário de Vera Cruz. “Foi um sonho tornado realidade”, revela Isménia Franco, uma vez que a presidente da instituição é natural daquela freguesia, e mais do que um
sonho, o Centro Comunitário de
Vera Cruz tornou-se agora o projecto da sua vida.
A nova e moderna Estrutura Residencial tem um total de 36 camas,
actualmente todas ocupadas, o Centro de Dia apoia cerca de 40 utentes
e o Apoio Domiciliário contabiliza
mais 57. Mais tarde foi criado um
Gabinete de Apoio Social à freguesia, onde actualmente apoiam uma
média de 130 família carenciadas,
“mas dada a crise que estamos a
passar este número tende a aumentar, já tivemos um mês em que apoiámos 187 famílias”, revela Isménia
Franco. Em finais de Janeiro, o Centro Comunitário de Vera Cruz inaugurou uma nova valência que consiste no atendimento e na cantina
social, “esta valência permite-nos
estar atentos às dificuldades que
muitas famílias atravessam, muitas
da classe média e classe média/alta,
sabe-se que existem famílias na região que estão a passar fome”, salienta Isménia Franco.Actualmente,
o Centro Comunitário de Vera Cruz
conta com a colaboração de 50 funcionários e desenvolve várias actividades lúdicas diárias com os seus
utentes. Mais do que o apoio, o centro dá uma resposta social essencial
à cidade, apesar de tudo, “posso dizer que este espaço já é pequeno para
as necessidades. Há velhinhos aqui
que nos dão diariamente lições de
vida e é um orgulho ver o sorriso deles ao ouvirem a nossa voz logo pela
manhã”, conclui Isménia Franco.
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Portugal Inovador
O mundo canino
ao seu dispor
A Quinta do Salomão, em Águeda, é um centro canino privilegiado para o seu
animal de estimação. Desde o treino especializado do seu animal até ao hotel
canino, a Quinta do Salomão oferece vários serviços de excelência e com garantia de satisfação.
O projecto da Quinta do Salomão
nasceu como um hobbie do seu proprietário José Fontes, até então colaborador no sector da metalomecânica, “comecei em 1995 como um
hobbie e acabei por deixar a minha
profissão porque os cães começaram a ocupar lugar, espaço e exigiram da nossa parte muito do nosso
tempo”, refere o proprietário. Desde
há sete anos a tempo inteiro no seu
projecto, José Fontes investiu sozinho neste negócio e depois de visitar vários criadores e aprender
cada vez mais sobre este ofício, começou por criar e treinar cães de
raça Boxer e Rottweiler.
O treino canino é hoje o forte da
Quinta do Salomão onde o seu cão
pode aprender e ser educado. São
disponibilizados vários tipos de
treino desde a obediência básica,
treino de habilidades e até defesa
pessoal e da propriedade. Vários
caninos treinados pela Quinta do
Salomão participam em competições nacionais e internacionais,
arrecadando até prémios importantes, “fomos desenvolvendo
muita formação e, em 2006, ganhámos a prova rainha dos Rottweiler’s em Portugal, com um cão
da nossa criação, em que os pais
já eram da nossa criação também”,
afirma José Fontes. Desde 2009
que a Quinta de Salomão apenas
cria cães de raça Pastor Alemão
e em 2011 levaram uma cadela
Pastor Alemão Crell da Quinta do
Salomão ao campeonato do mundo na Alemanha. Além de treinar
os próprios cães, na Quinta do Salomão também se procura educar
os donos, “se tens um cão e não
tens tempo para ele mais vale nem
ter, muitas vezes o problema não
Hotel e Escola para Cães
Venda de Cães
Quinta do Salomão
Rua do Sabugueiro, nº 6
3750-351 Barrô AGD (Águeda)
Portugal
Telm.: +351 917 075 190
+351 918 630 019
[email protected]
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está em ensinar os cães mas sim
as pessoas”, salienta José Fontes.
O treino canino não completa a actividade da Quinta do Salomão onde
também existe um hotel para cães
aberto todo o ano. Nesta unidade
também poderá adquirir alimentos
de alta qualidade para o seu animal.
Em 2008, a Quinta do Salomão adquiriu a Clínica Veterinária de Águeda, pelo que, hoje, esta unidade
pode orgulhar-se de ser um dos melhores e mais completos centros caninos do país.
Portugal Inovador
O primeiro
em Aveiro
Com várias décadas de existência, o Hotel Aveiro
Palace foi pioneiro deste sector na cidade de Aveiro
e conta com um conforto e serviços como poucos
oferecem.
Toda a gente que passa pela cidade de Aveiro, com certeza que conhece ou já ouviu falar do Hotel Aveiro Palace. Iniciado em 1937, e na
altura denominado de Arcada Hotel,
este foi o primeiro hotel a existir na
cidade. Com um serviço de primeira qualidade, e um exemplo de sucesso nestes últimos anos, o Arcada Hotel teve sempre um percurso
de excelência, mas foi em 2011 que
se deu a reestruturação, passando
agora a denominar-se de Aveiro Palace, o que faz deste hotel uma das
maiores referências do sector na cidade.
Quando entramos nas instalações,
podemos logo reparar no design extremamente actual, que poucos hoje
em dia têm. Com 43 quartos e cinco suites, no primeiro andar podemos encontrar o Salão Arcada que
integra todos os espaços de lazer
que os clientes podem usufruir, que
vão desde o “Open Space”, Café
-Bar, Net Center, Sala Tv, Sala de
Leitura além da Sala de Pequenos
Almoços onde se pode apreciar um
painel de Azulejos da época da fundação do hotel.
Com pessoas vindas dos quatro
cantos do mundo e com uma filosofia de trabalho um pouco diferente, este hotel vai garantindo o seu
sucesso através da exclusividade
que assegura aos seus clientes:
“Este hotel é exclusivo aos seus hóspedes, não tem abertura ao público
exterior, possui todas as mordomias
possíveis, para melhor satisfação
das pessoas e com uma relação
qualidade/preço muito atractiva, refere João Clemente, sócio-gerente,
acompanhado de João Castro Ribeiro, director do hotel.
Apesar da actual situação económica que o país se atravessa, o ano
de 2012 foi bastante positivo e as
perspectivas para 2013 são bastante animadoras.
DURMA LINDAMENTE E COMECE A SEMANA
COM UM ÓPTIMO PEQUENO ALMOÇO
NO CORAÇÃO DA CIDADE
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Portugal Inovador
A internacionalização
da Metalomecânica
A Arestalfer teve a sua
origem em 1982 em Dornelas, Sever do Vouga
por acção do empresário
Manuel Martins.
Com apenas três funcionários, a
Arestalfer direccionou a sua actividade para a construção de equipamentos sanitários, caldeiras de aquecimento e material de serralharia. Paulatinamente, foi alargando a sua área
de intervenção o que lhe permitiu, através de uma parceria comercial, iniciar
a produção de cubas para o sector
vinícola, numa escala considerável.
Com forte espírito empreendedor,
anos mais tarde, a firma inicia a produção de contentores pré-fabricados
para a construção civil, valência que
incitou o contacto com o Grupo Martifer do qual foi fornecedor. Em 1996,
“a Martifer tornou-se accionista desta casa. Começámos a trabalhar em
conjunto nas obras e a adquirir uma
outra dimensão no mercado”, recorda Manuel Martins. Esta parceria de
sucesso manteve-se até 2011 e permitiu a presença em obras de destaque a nível nacional e internacional.
Actualmente, a Arestalfer é um importante player nacional do sector da
metalomecânica - construção pesada e ligeira - vocacionanda para a área
da construção civil e para a vertente
industrial (equipamentos e estruturas
metálicas de apoio à indústria).
Trabalhando, essencialmente, com
aço inox e o ferro a empresa possuí
uma interessante capacidade de engenharia que lhe permite desenvolver obras chave-na-mão que passam
desde o projecto até à execução da
obra. Temos como maiores referências: o Grand Stade Lille Métropole,
em França – inaugurada em 2012; o
aeroporto Sá Carneiro no Porto; o
Estádio de Alvalade; Expo 98, Nova
sede judicial de Las Palmas, são apenas algumas das obras realizadas.
Dada a actual conjuntura económica,
que afectou intensamente o sector
da nova construção em Portugal, a
Arestalfer direccionou-se para o mercado externo, tendo realizado obras
para países como França, Angola,
Perú, Arábia Saudita e Marrocos.
“O mercado da nova construção em
Portugal, estagnou, por isso temos
apostado na internacionalização.
Começámos o nosso percurso em
França, há três anos, onde estamos
a alicerçar a nossa presença, assim
como em Angola”, explica Manuel
Martins. Neste momento, a América
do Sul apresenta-se um território aliciante: “Pretendemos trabalhar directamente com o Perú por isso, já
este mês vamos apostar na integração de um comercial no terreno. Já
no Brasil, a nossa estratégia passa por
intensificar a nossa presença através
de um parceiro local”, continua.
Em final de conversa Manuel Martins lança o alerta para a realidade
pela qual passam muitas PME nacionais. “As dificuldades de cobrança e o acesso negado ao crédito
são os nossos maiores inimigos.
2012 foi um ano complicado não
em volume de trabalho, mas devido aos atrasos de pagamento a que
somos sujeitos. Deveria existir uma
maior atenção a todas as empresas
que, como a Arestalfer, executam
obras de uma dimensão tal que exigem um investimento prévio na
compra de matérias-primas e que
vêem a sua capacidade de trabalho
bloqueada”, conclui.
ARESTALFER
Rua do Arestal - Dornelas • 3740-418 Sever do Vouga
Tel. +351 234 591 000 • Fax +351 234 551 341
[email protected] • www.arestalfer.com
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Portugal Inovador
O típico Bacalhau aveirense
A Manuel Marques, Lda
com sede em Cacia-Aveiro é uma das boas referências no mercado
nacional e internacional.
Destaca-se pelo rigor no
processamento de bacalhau de alta qualidade,
usando a forma tradicional. Quando falamos de
secagem de bacalhau,
não podemos deixar de
lado a Manuel Marques,
Lda – esta empresa
mantem o seu nível de
qualidade sobejamente
conceituada no mercado
desde 1978.
A Manuel Marques, Lda importa e
processa/transforma nas suas instalações, a partir de bacalhau escalado e salgado verde na origem
Noruega ou Islândia, aproximadamente quatro mil toneladas por ani,
PRODUTOS ALIMENTARES
BACALHAU E AFINS
SECADORES DE BACALHAU
IMPORTAÇÃO • EXPORTAÇÃO
exporta cerca de 20% para o mercado internacional – Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, Holanda,
Angola, Brasil e Moçambique. Esta
empresa tem uma abrangência considerável de quota de mercado nacional e internacional devido ao seu
elevado padrão de qualidade: os
seus clientes e consumidores reconhecem o cuidado com que esta firma processa e qualifica o seu produto, preservando sempre o princípio de bem servir e da melhor forma
responder às suas necessidades e
pretensões.
A Manuel Marques, Lda há vários
anos em crescimento, tem nesta
fase um projecto de ambição na expansão da sua actividade, estando
já em construção novas instalações
com vista ao processamento de bacalhau, ultracongelados e outros derivados.
Rua Vale Caseiro, Cacia • 3800-627 Aveiro
Telefone: 234 911 787 • Fax: 234 912 600
Rua Maria Fogaça, nº21 Cave • 3100-535 Pombal
Telefone: 236 218 482 • Fax: 236 218 482
[email protected]
www.manuelmarqueslda.pt
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23
Portugal Inovador
Distribuição
de excelência
Marcar presença em todas as empresas, disponibilizando produtos energéticos de qualidade é o
objectivo da DPP Portugal, uma das maiores referências na distribuição
de produtos petrolíferos.
Situada na cidade de Ílhavo, a DPP
Portugal é considerada uma das
maiores empresas de distribuição
de combustíveis e lubrificantes a nível nacional. Com mais de 30 anos
de vida, esta empresa de cariz familiar nasceu no Porto, tendo na sua
génese o comércio de lubrificantes.
Graças ao empenho dos seus fundadores e à estratégia adoptada de
que sobressai uma inovadora, para
a altura, política comercial – alargamento do leque de produtos, embora sempre derivados do petróleo, e
extrema preocupação com a sua
qualidade, acompanhada de apoio
sem falhas ao cliente – revelou-se
com naturalidade um inusitado crescimento no mercado que teve como
consequência natural, e entre outras, a transferência da empresa
para a zona Centro do país, opção
acertada dela resultando o reforço
da posição neste sector específico.
Actualmente, a empresa conta com
Diana Sousa Cardoso e Filipe Sousa Cardoso como administradores.
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24
Sucessores do fundador, neles são
visíveis o rigor, empenho e paixão
que tornaram a DPP uma das mais
sólidas empresas do sector. De resto “paixão” é o leit motiv da empresa.
Eis porque a DPP Portugal oferece
produtos e serviços que o mercado
reputa de qualidade muito acima da
média. No seu leque produtos e serviços, destacam-se a tancagem de
combustíveis e o comércio de todas
as marcas de lubrificantes existentes no mercado. A empresa destaca-se ainda pela distribuição de
combustíveis para todos os sectores (automóvel, industrial, agrícola
e particular), possuindo frota própria
de camiões para melhor e mais rapidamente responder às necessidades do cliente.
Instados a falar sobre a DPP Portugal, Diana e Filipe Sousa Cardoso, não escondem o entusiasmo:
“além da paixão, o nosso sucesso
também se explica por produtos exclusivos que detemos para o mercado ibérico, nomeadamente na
área dos lubrificantes – a marca LOTOS, sem paralelo no que toca a
preço/qualidade”. Continuando, os
administradores da DPP Portugal
enfatizam a “forte aposta na área
dos combustíveis com parceiros
como a BP e Cepsa, ou seja, as
maiores companhias que operam
nesse específico mercado”. Mas as
pessoas também contam, e muito,
na DPP Portugal. Sinal disso é o
destaca que lhe dão os administradores: “Uma das nossas mais-valias
é, sem dúvida, a competentíssima
equipa. Eficiente e alargada, trabalha muito com o cliente final, ou seja,
faz com que estejamos sempres
muito próximos do mercado”.
Por tudo supra referido e apesar da
actual conjuntura económica, a DPP
Portugal tem registado todos os
anos um crescimento sustentado,
superando de forma clara a crise
que assola o país.
Sobre o futuro, Filipe Sousa Cardoso, além de confirmar as perspectivas de crescimento para este ano,
salienta como pontos-chave a internacionalização e a criação de novos
serviços para o cliente.Ambiciosos?
Filipe Sousa Cardoso explica: Vivemos intensamente a DPP Portugal
e tudo se torna mais fácil quando
conseguimos transformar em realidade o slogan da empresa: “A energia é a nossa paixão”.
Portugal Inovador
Com as empresas
e pelas empresas
A Associação Empresarial da Região de Castelo
Branco, NERCAB, congrega mais de 200 empresas associadas. Ao longo do tempo a associação
tem lutado pelos interesses dos seus associados a
bem de perceber as suas necessidades e a fim de
trazer desenvolvimento para a região.
O Nercab iniciou a sua actividade
há 25 anos e desde então tem aumentado a sua área de influência
pelos diversos concelhos da região
da Beira Baixa até ao Pinhal Interior
Sul, tendo hoje delegações na Covilhã e em Proença-a-Nova. Desde
logo foram traçados os objectivos
da associação, estar ao lado dos
seus empresários associados e lutar pelos seus interesses e pelo
desenvolvimento da região. “Nós
queremos saber quais são os problemas em concreto dos nossos
associados e como é que trazemos riqueza para as empresas,
para as pessoas, para a região,
essa é a ideia central desta direcção”,afirma o presidente do NERCAB, António de Aragão, sobre a
actuação da associação. Além disto, a associação tem o papel de informar e apoiar os empresários sobre os diversos programas de financiamento ou outro tipo de ajudas,
quer nacionais ou comunitárias para
os seus negócios. Elaboram e dão
apoio técnico a todo o tipo de candidaturas como uma forma de congregar esforços para ultrapassar as
dificuldades da conjuntura económica actual ajudando as empresas
a enfrentar processos de adaptação, inovação e exportação.
Mensalmente, a direcção do NERCAB reúne-se com os empresários
de cada concelho para ouvir os
seus problemas e discutir as suas
ideias, “a minha única intenção é
conseguir associar as pessoas. De
milhares de ideias recebidas, tirar
ideias centrais para serem a nossa luta porque nós temos que ter
uma luta construtiva e temos que
saber o que queremos”, refere António de Aragão. Tudo isto serve
para o NERCAB ser a principal voz
e o interlocutor dos empresários
com o poder central. Um factor importante é o intercâmbio permanente que o NERCAB tem com as
autarquias, os institutos politécnicos e as universidades da região,
uma forma de juntar o conhecimento e a inovação à actividade das
empresas em benefício mútuo de
todas as instituições. “Eu penso
que temos que tentar encontrar a
centralidade de Castelo Branco,
temos que ver o eixo ferroviário,
o eixo viário, as infraestruturas locais e temos que encontrar o modo
de “vender” esta centralidade e estas condições de vida que Castelo Branco pode ter”, revela o presidente do NERCAB. De facto, estão instaladas na região inúmeras
empresas de renome nacional e
internacional que aproveitaram
esta centralidade para aí colocarem as suas instalações devido às
boas acessibilidades e à proximidade com Espanha.
O NERCAB teve sempre uma actividade muito importante na área da
formação como entidade formadora
acreditada pela DGERT. De acordo
com as necessidades da região, a
associação tem à disposição dezenas de cursos de formação financiada e não financiada. As suas instalações foram melhoradas ao longo do tempo e dotadas das melhores condições necessárias para o
ensino dos vários cursos.
Como aposta de futuro, o NERCAB
vai procurar elaborar reuniões e congressos com várias entidades de
vários países de forma a trazê-los
à região e mostrar o que ela tem de
melhor. “Uma ideia completamente
independente de todos os poderes,
identificar o que a região tem para
oferecer, trazer players de fora e dizer-lhes se temos isto tudo para oferecer, porque é que vocês não estão
cá? E ouvi-los, porque, no fundo,
eles são os clientes”, enaltece António de Aragão. No fundo, selar a
congregação de esforços de todos
os empresários para o desenvolvimento de uma região do Interior de
Portugal de forma a ultrapassar todas as barreiras.
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Portugal Inovador
Uma aposta inovadora
A Delícias do Tojal afirma-se como uma associação de produtores dos tempos
modernos. Foram os precursores das culturas do kiwi e frutos silvestres em Portugal e hoje exportam para vários países da Europa.
Corria o ano de 1982 quando começaram «os primeiros ensaios de
kiwi em Portugal, nas terras do meu
avô», revela Ayrton Cerqueira, gerente da Delícias do Tojal. Poucos
anos mais tarde adquiriram a quinta onde hoje está instalada a empresa e começaram os ensaios das
plantações de mirtilos, framboesas,
amoras e groselhas. A cultura do
kiwi começou por ser a principal
aposta, mas as cem toneladas que
produziam anualmente não era uma
quantidade que tivesse expressão
no mercado. Sendo assim, «o meu
pai tentou motivar os agricultores
da terra a plantar kiwis, que na altura obtinham bons rendimentos»,
refere Ayrton Cerqueira, e em 1989
nasce a Delícias do Tojal, que congregava vários produtores de kiwi
e actuava como meio de escoar a
produção para o mercado. A cultura
dos frutos silvestres surge em 1996,
«depois de uma grande geada que
destruiu a toda a produção de kiwis
daquele ano, precisávamos de outras culturas para salvaguardar o
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26
negócio», salienta Ayrton Cerqueira. A aposta foi ganha pois na altura registava-se pouca produção de
frutos silvestres em Portugal e havia
muita procura deste tipo de frutos,
além de que a sua produção está
em contraciclo com a produção de
kiwi, logo a aposta na produção de
frutos silvestres rentabilizava um
tempo morto na cultura do kiwi.
A internacionalização da Delícias do
Tojal acontece nos anos noventa, o
aumento da produção de kiwi justificava a exportação, mas a grande
aposta foi na framboesa. «O mirtilo
demora a crescer, são cinco anos
para ter uma boa produção, as framboesas crescem em dois anos e por
isso foi mais fácil motivar outros
produtores e conseguimos juntar
cerca de 20 produtores na região
em finais dos anos 90», diz o gerente da Delícias do Tojal. Ao mesmo tempo que começaram a exportar para vários países da Europa,
apostaram também em dotar a empresa com novos equipamentos de
tecnologia moderna necessários
para a evolução do negócio.
No fundo, a estratégia da Delícias
do Tojal passa por agrupar produtores, transmitir-lhes o saber necessário à produção e apoiá-los em todo
o processo através de formações e
workshops, Ayrton Cerqueira considera que «é um risco elevado
apostar em produções novas, mas
podemos ter também um lucro
maior». Hoje a principal produção
da empresa em termos de receitas
são os frutos silvestres, no entanto
o kiwi continua a ter o maior volume.
São actualmente cerca de 30 produtores de kiwi e 10 produtores de
frutos silvestres, funcionando como
uma espécie de associação dos
tempos modernos. Desde 2001 que
a Delícias do Tojal é um produtor
biológico certificado e são também
viveiristas certificados, podendo
vender as suas plantas, montar as
produções a quem o desejar, fazer
a sua manutenção e colheita dos
frutos.
Portugal Inovador
Desenvolvimento e
Empreendedorismo
para o bem da região
A CIMBIS, Comunidade Intermunicipal da Beira Interior
Sul, pretende actuar como motor de desenvolvimento
da região. A sua estratégia passa por apostar no empreendedorismo local e revitalizar o tecido económico
com base na valorização dos produtos endógenos.
A CIMBIS foi constituída em 2009 e
é formada pelos municípios de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Penamacor e Vila Velha de Rodão. Com
a alteração da legislação que está
prevista, da nomenclatura NUTIII,
vão fazer parte da CIMBIS no futuro
os municípios de Proença-a-Nova e
Oleiros, uma vez que a actual comunidade não tem o número de concelhos e de habitantes suficientes. A
actividade executiva da CIMBIS começou em 2010, a comunidade teve
em mãos a gestão de cerca de 21
milhões de euros de fundos contratualizados no Programa Regional
Mais Centro, no âmbito do QREN
2007/2013. Ao todo, os municípios
que constituem a CIMBIS apresentaram 30 candidaturas, das quais 26
receberam financiamento para a sua
execução. “Começámos tarde, éramos a comunidade que menos executava no início mas no fim fomos a
comunidade que mais executou”, refere Álvaro Rocha, autarca de Idanha-a-Nova que preside à CIMBIS.
De facto, a comunidade teve o reconhecimento do seu desempenho pela consciente utilização dos fundos
comunitários e recebeu a distinção
no âmbito da primeira edição dos
“Prémios de Reconhecimento Mais
Centro”, através da Comissão de
Coordenação e Desenvolvimento
Regional do Centro, entidade gesto-
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28
ra do Programa Operacional Regional do Centro, que distinguiu entidades públicas coletivas e individuais,
bem como as empresas que mais se
destacaram na execução financeira
dos fundos comunitários contratualizados.
O trabalho da CIMBIS espalhou-se
uniformemente por todos municípios.
Todos apresentaram os seus projectos com o objectivo de valorizar o território da Beira Interior Sul, promover
a competitividade, desenvolver acessibilidades, bem como construir ou
requalificar espaços e infraestruturas. “As comunidades não podem
substituir os municípios mas devem
fazer aquilo que os municípios pela
sua escala não conseguem fazer”,
salienta Pedro Dias, secretário executivo da CIMBIS sobre a actuação
da comunidade.
Dos projectos financiados onde a
CIMBIS teve um papel activo podemos destacar o Centro Logístico
Agroalimentar no Ladoeiro, em Idanha-a-Nova, o Centro Escolar de Penamacor, o Lagar de Varas em Vila
Velha de Ródão, a recuperação do
Conservatório de Música ou os campos de jogos na Zona de Lazer em
Castelo Branco. Genericamente, os
projectos analisados pela CIMBIS focaram-se na requalificação e melhoramento dos acessos rodoviários às
várias localidades com o objectivo
de melhorar as acessibilidades mas
também melhorar as estradas e passeios de forma a combater a sinistralidade rodoviária. O melhoramento e ampliação dos parques escolares de todos os concelhos foi também uma bandeira da CIMBIS, além
de construir e requalificar outras estruturas necessárias ao bem-estar da
população como lares da terceira idade, parques de lazer ou infraestruturas desportivas e habitacionais. No
sector empresarial, além do já referido Centro Logístico Agroalimentar
no Ladoeiro, fazem parte da CIMBIS
projectos como a construção do edifício para a Central Meleira e ainda
um edifício para servir de incubadora de empresas na zona industrial de
Castelo Branco, de forma a promo-
Portugal Inovador
ver junto dos jovens a criação da sua
própria empresa e fomentar a economia da região. A globalidade dos
projectos e do trabalho da CIMBIS
que foi distinguido é representativo
do esforço das autarquias e da própria comunidade intermunicipal, que
soube gerir e optimizar os recursos
financeiros disponibilizados para benefício da qualidade de vida da população e do tecido económico da
região da Beira Interior Sul.
Rede Empreender
Aaposta no empreendedorismo é hoje um dos projectos âncora da CIMBIS. O Empreendedorismo em rede
na Beira Interior Sul é o resultado da
aposta da comunidade intermunicipal em parceria com as autarquias e
várias entidades regionais como o
Instituto Politécnico, a Associação
Comercial e Industrial e o Núcleo Empresarial da região de Castelo Branco, o Centro Municipal de Cultura e
DesenvolvimentodeIdanha-a-Nova,
o Inovcluster Associação do Cluster
Agro-Industrial do Centro ou a CATAA - Associação Centro de Apoio
Tecnológico Agro-Alimentar. Sob o
lema Criar, Arriscar e Empreender, o
projecto visa a implementação de um
conjunto de acções de modo a criar
uma rede regional de empreendedorismo e que facilite a criação de sinergias entre entidades de modo a
apoiar e estimular o empreendedorismo na região e, de certo modo,
actuar como facilitador à criação e
desenvolvimento de novas ideias de
negócio. Assim, pretende-se disponibilizar vários serviços de apoio à
criação de micro, pequenas e médias empresas, de modo a criar um
ambiente favorável em torno do em-
preendedorismo e que estimule o auto emprego. Dentro desses apoios,
pretende-se elaborar um diagnóstico
local de oportunidades de negócio e
sensibilizar o poder político para o
empreendedorismo, depois, providenciar reuniões e palestras em conjunto para a maturação e conceito
da ideia de negócio e formação de
um plano de gestão e, por fim, acompanhar de perto os novos empresários e ajudá-los a encontrar soluções
de financiamento no mercado de modo a que, durante o primeiro ano da
empresa, o negócio possa arrancar
com segurança e permaneça sólido.
Além destes apoios directos aos empreendedores, o projecto Empreendedorismo em Rede na Beira Interior
Sul irá levar a cabo junto dos estabelecimentos de ensino básico e secundário da região, um conjunto de
acções de capacitação direcionada
aos professores, demonstração e
sensibilização junto dos jovens, de
modo a educá-los para o empreendedorismo, como noção de necessidade futura.
Valorizar a Região
Com o apoio do PROVERE, a CIMBIS tem em curso o projecto Beira
Baixa Terras de Excelência. O projecto visa a valorização dos recursos
endógenos de toda a região com a
criação de uma marca regional, uma
aposta no marketing territorial para
promover a região e apoiar eventos
de promoção dos produtos e do território. Assim, pretende-se fortalecer
a identidade regional com a preservação do património, valorizar a diversidade natural do território com
vista ao turismo e reforçar a inovação e competitividade no sector agro-
-industrial. Para implementar esta estratégia, a CIMBIS apresenta três projectos-âncora como o Programa de
Certificação “Beira Baixa Gourmet”,
Comunicação e Marketing “Beira Baixa: Terras de Excelência” e um Programa de eventos de internacionalização e valorização dos produtos da
terra. O primeiro projecto visa dotar
vários produtos endógenos com o rótulo de certificação de qualidade e
denominação de origem controlada.
Os produtos passarão a ser comercializados ostentando o rótulo da região e serão introduzidos tanto no
mercado nacional como internacional, com a ajuda de acções de divulgação e venda, a fim de promover
não só os produtos como a região.
Tudo isto está interligado com o segundo projecto de Comunicação e
Marketing “Beira Baixa: Terras de Excelência”, onde através de várias acções de divulgação e promoção dos
produtos tradicionais certificados se
pretende atingir o mercado global e
ao mesmo tempo mostrar o potencial turístico da região. Todo este plano de comunicação vai desenvolverse nas mais diversas plataformas,
quer digitais, quer presenciais, de modo a abranger de uma forma completa os mais diversos públicos e divulgar todo o potencial turístico, histórico e gastronómico que a região
tem. Assim, tudo será delineado através do Programa de eventos de internacionalização e valorização dos
produtos da terra que apoiará eventos como o Sabores de Perdição e
Bienal do Azeite em Castelo Branco,
Feira Raiana em Idanha-a-Nova,
Festival da Terra - Feira dos Produtos Tradicionais de Penamacor e Feira de Actividades Económicas de
Vila Velha de Ródão. Além destes
eventos de escala regional e nacional, será planeado um evento de escala internacional que possa trazer
mais benefícios e alavancar novos
negócios de forma a projectar com
maior amplitude não só os produtos
de excelência bem como toda uma
região.
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Portugal Inovador
Preparar o futuro dos jovens
A ETEPA, Escola Tecnológica Profissional Albicastrense, foi criada há
mais de 20 anos fruto de
uma iniciativa local para
providenciar aos mais jovens novas oportunidades de ensino e enriquecimento profissional.
A ETEPA nasceu em 1992 criada pela
Associação Comercial e Industrial de
Castelo Branco, ainda hoje sua entidade proprietária, com o intuito de
dotar a cidade de uma unidade de
ensino profissional que alargasse a
oferta de ensino do distrito e desse
mais opções de escolha aos jovens.
De início, a ETEPA apena tinha dois
cursos mas o crescimento da escola
ao longo dos anos fez aumentar a sua
oferta formativa e hoje a ETEPA tem
à disposição dos jovens quatro cursos
de formação, Técnico de Comunicação, Marketing, Relações Públicas e
Publicidade, Técnico de Artes Gráficas , Técnico de Animador Sociocultural e Técnico de Serviços Jurídicos.
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Este último, aberto em 2000, é único
no distrito albicastrense, o que dota a
ETEPA de uma importância pedagógica essencial para a região, «nós
temos a sorte de ter um distrito muito
equilibrado porque não há cursos que
se repitam nas outras escolas profissionais», revela Olga Preto, directora
pedagógica da ETEPA.
Actualmente são cerca de 120 alunos
que frequentam a ETEPA e um total
de 31 docentes. Depois de concluídos,
os cursos que dão equivalência ao
nível IV de ensino e os alunos poderão ingressar no ensino superior, «há
alunos que querem o diploma e trabalhar e há outros que pensam que
estes cursos os preparam melhor para
o ensino superior”, salienta Olga Preto. Todos os alunos que frequentam
a ETEPA realizam as suas formações
em contexto de trabalho bem como
os seus estágios finais, fruto de vários
protocolos e parcerias que a instituição
tem com entidades e serviços públicos
e privados da região tais como o Nercab, a Câmara Municipal, o Instituto
Politécnico de Castelo Branco, o Hospital Amato Lusitano, entre muitas
outras.
A política de protocolos e parcerias da
ETEPA levou a que no início do ano
2000 a instituição apostasse em receber alunos estrangeiros. Em 2001 receberam alunos timorenses e desde
então encetaram vários protocolos
com vários países dos PALOP para
albergar alunos de Cabo Verde, São
Tomé e Príncipe ou Guiné.
Para o futuro, o maior desejo da directora pedagógica da ETEPA seria
novas instalações para a escola, «já
defendi junto da Câmara Municipal a
existência um pólo profissional da autarquia que juntasse as três escolas
da cidade», frisa Olga Preto. Enquanto esse desejo não é realizado a ETEPAcontinuará a prezar os seus valores
e acompanhar de perto cada aluno no
seu percurso de futuro.
Portugal Inovador
Potenciar o território rural
A ADIRN, Associação para o Desenvolvimento Integrado do
Ribatejo Norte, trabalha há mais de 20 anos no desenvolvimento sócio-económico do seu território de intervenção.
O objectivo da associação passa por garantir a sustentabilidade do mundo rural nos vários sectores de actividade.
Criada em 1991, a ADIRN surgiu
como um instrumento de dinamização sócio-economica do território
rural que representa. Na altura, com
o aparecimento do Programa Comunitário LEADER, vários projectos
e desafios foram colocados às autarquias e ao privados para que, em
conjunto, pudessem trabalhar a favor de uma região. O território da
ADIRN abrange seis concelhos do
Ribatejo Norte: Alcanena, Vila Nova
da Barquinha, Ferreira do Zêzere,
Ourém, Tomar e Torres Novas; caracterizado pela sua riqueza natural, histórica e gastronómica e com
enormes potencialidades por explorar para evitar a sua desertificação.
A ADIRN desde sempre tem apoiado projectos ligados ao desenvolvimento turístico da região, nomeadamente no agroturismo, turismo de
aventura, artesanato, hotelaria e
gastronomia. O apoio ao turismo rural passa pela “recuperação de imóveis em locais muito aprazíveis,
adaptados para hotelaria ou restauração, de muita qualidade e com
muito sucesso ao longo dos anos”,
explica Pedro Ferreira, “todos eles
explorando a imagem do seu concelho e dos seus produtos naturais”,
acrescenta o presidente da ADIRN.
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O objectivo dos vários investimentos é actuar como alavanca da economia do território, “que promove e
defende a qualidade de vida e solidariedade junto das populações e
as pequenas e médias empresas
no campo industrial, comercial e de
serviços, pelo enriquecimento do tecido económico local e criação de
postos de trabalho”, salienta Pedro
Ferreira. De referir ainda, no campo
da acção social, a ADIRN apoiou a
construção de equipamentos sociais como lares, centros de dia e
respectivas viaturas de apoio domiciliário.
Todos os investimentos são em prol
da população, a qual, segundo Pedro Ferreira, tem dado uma boa resposta aos desafios e “tem surgido
criatividade e empenho, aproveitando sinergias familiares, espaços de-
socupados e retomar actividades
que estiveram paradas ao longo dos
últimos anos”, refere o presidente
da ADIRN. A associação está também acreditada para fornecer cursos de formação prática à população, adaptada às necessidades locais como no trabalho em equipamentos de acção social, agentes de
desenvolvimento local para apoio
ao turismo, formação de técnicas
agrícolas, condução de tractores,
etc., formações estas “que permitam enquadrar-se, sempre que possível, no desenvolvimento dos projectos que foram financiados” acrescenta Pedro Ferreira.
Para o futuro, a ADIRN está atenta e já perspectiva o começo do
novo quadro comunitário de apoio
2014/2020. “Sabemos que apontará mais para acções imateriais
do que para grandes investimentos em obras, mas com mais de
20 anos ao serviço do território,
saberemos bem como tirar partido
dessa oportunidade e em diálogo
permanente com os nossos parceiros locais, certamente adoptaremos uma boa estratégia para
aproveitar esses recursos e fortalecer a nossa região”, conclui o
presidente da ADIRN.
Portugal Inovador
50 anos a formar
“crânios”
Em Outubro de 1962, o Presidente da República Almirante Américo Tomás inaugura o edifício da Escola Industrial e Comercial de Castelo Branco, hoje conhecida
como Escola Secundária/3 de Amato Lusitano (ESAL).
“Diz-me e esquecerei, ensina-me e
eu lembrar-me-ei, envolve-me, e eu
aprenderei” é este o provérbio chinês e o lema da Escola Secundária/3 de Amato Lusitano. Onde a
“aposta tem sido maior em cursos
profissionais e vocacionada quer a
nível do quadro de professores bem
como instalações para este tipo de
cursos”.
O número de alunos foi aumentando e, quando as novas instalações
foram inauguradas, havia 1612 matrículas. No “ano 1990/91, atingiuse o maior número de sempre, sendo a população escolar de 2050 estudantes”, refere-nos o atual diretor
da escola João Belém. Atualmente,
a escola conta “com 870 alunos, 130
professores, 10 assistentes técnicos e 29 assistentes operacionais”.
Apesar dos seus 50 anos de idade,
o edifício encontra-se em razoável
estado de conservação, pois “tem
sido objeto de intervenções periódicas e, como tal, refira-se que, recentemente, a ESAL foi uma das
cinco escolas-piloto, selecionadas
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a nível nacional para a implementação do Plano Tecnológico da Educação, o que constituiu um salto
qualitativo em termos de ensino
-aprendizagem, permitindo a diversidade das práticas pedagógicas e
a utilização de novas ferramentas
e recursos”.
Quanto à oferta curricular, a Escola Industrial e Comercial “assentou essencialmente em cursos técnicos, como, por exemplo, Ciclo
Preparatório do Ensino Técnico e
os Cursos de Aprendizagem Eletricista, de Formação Eletromecânica, entre outros”. No entanto, excluido o período de 1974 a 1983
(extinção do ensino técnico e implementação de uma matriz curricular única), esta escola “continuou a lecionar cursos com uma
vertente técnica nas áreas de formação mecânica, eletricidade,
contabilidade e secretariado. Hoje
a aposta continua no ensino profissional, em cursos como Gestão
e Programação de Sistema Informáticos, de Multimédia, de De-
sign, de Equipamentos Informáticos e de Turismo bem como cursos Cientifico-Humanísticos, nas
variantes Ciências e Tecnologias,
Artes Visuais e Ciências Socioeconómicas e, também, o 3º ciclo
do ensino básico”, frisa João Belém.
Com um estágio profissional obrigatório, o diretor da ESAL considera que “a componente de Formação
em Contexto de Trabalho, é uma
mais-valia destes cursos, onde os
alunos recebem uma preparação
que facilita o futuro ingresso no mercado de trabalho onde, neste momento, terão entrado cerca de 25 a
30% dos alunos. Por outro lado, uma
elevada percentagem, deu continuidade aos seus estudos, ingressando no Ensino superior”. Por último,
realça que “a realização desta formação só tem sido possível com a
prestimosa colaboração do tecido
empresarial da região”.
Portugal Inovador
Trabalhar em prol
da comunidade
A Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Sul,
CIMPIS, foi constituída em 2008 para unir interesses intermunicipais a favor do desenvolvimento da
região.
A CIMPIS congrega as autarquias
representativas da região Centro no
Pinhal Interior Sul e é constituída
pelos municípios de Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei. A
formação desta comunidade intermunicipal permitiu fazer a articulação de investimentos municipais
com interesse intermunicipal e a
coordenação entre os municípios e
o Governo central. Nos últimos cinco anos, desde a sua constituição,
o trabalho da CIMPIS tem sido desenvolvido em prol da comunidade
e idealizado para a elaboração e
execução de projectos que visam
melhorar o nível de vida da população e atrair investimento para a região.
Como exemplos concretos da actividade da CIMPIS, a comunidade
foi responsável pela gestão dos
financiamentos comunitários e
execução de projectos nos quatro
municípios que a integram. Por
exemplo, o Parque Desportivo e
de Lazer e a requalificação do espaço envolvente aos Paços do
Concelho em Oleiros, a reconstrução do Centro Educativo e a re-
qualificação do espaço envolvente à Ribeira de Santa Margarida
em Proença-a-Nova, a construção
do Centro Escolar de Cernache do
Bonjardim e a requalificação da
margem esquerda da Ribeira da
Sertã e ainda a construção do jardim-de-infância e a terceira fase
da requalificação urbana de Vila
de Rei.
“Hoje, qualquer concelho que integra a comunidade tem o essencial para que as pessoas se sintam
bem nos seus concelhos, agora
tem é de haver projectos inovadores para fixar os jovens e atrair
“Já estamos a pensar
em projectos de futuro,
inseridos no próximo
quadro comunitário,
para que esta região
possa dar o salto para o
desenvolvimento”
investimento e fixação de empresas”, refere José Marques, presidente da CIMPIS e autarca de Oleiros. Neste sentido, os terrenos nas
zonas industriais dos municípios
custam um euro o m2 e as empresas não pagam derrama, entre outros incentivos. Outros dos projectos de referência da comunidade
é o CIMPIS Empreendedorismo
que visa o apoio técnico à criação
de empresas, desenvolvimento de
ideias e planos de negócio e ainda a consolidação da empresa no
mercado.
“Já estamos a pensar em projectos
de futuro, inseridos no próximo quadro comunitário, para que esta região possa dar o salto para o desenvolvimento”, salienta o presidente da CIMPIS, a promessa da
comunidade é continuar o seu trabalho para que possa combater as
desigualdades entre o Interior e o
Litoral do país para o bem da população.
Rua D. Nuno Álvares Pereira nº1 • 6100 - 654 Sertã • Tel.: 274 604 398 • Fax.: 274 600 139 • [email protected]
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Portugal Inovador
Fundão a mudar
com inovação
A Escola Profissional do Fundão foi criada em 1992,
por Contrato Programa celebrado a 29 de Julho,
entre a Câmara Municipal e a Associação Comercial e Industrial do Fundão, com o Ministério da
Educação. No seu primeiro ano de funcionamento,
1992/93, a Escola ministrou um único curso, o Curso Técnico de Serviços Comerciais, no qual se inscreveram 48 alunos.
Funcionando nas antigas instalações
da Rua Cidade da Covilhã até Julho
de 2005, a Escola Profissional do Fundão “não tinha de facto as melhores
instalações e não conseguiu passar
das 12 turmas, meta que atingiu e
manteve à custa de muito esforço. A
partir do ano lectivo 2005/06, ano em
que iniciou a utilização das novas instalações da Rua Cidade de Salamanca”, confidenciou-nos o actual direc-
tor da Escola, Henrique Dias.
Com a inovação empregue no rumo
a seguir, a escola começou “por
cumprir obrigações de apoio à instalação de cursos de outras instituições, nomeadamente a instalação
dos Cursos Superiores de Gestão
Hoteleira e Gestão Turística”, como
nos conta Henrique Dias.
No ano letivo 1993/94 foi criado o “Curso Técnico de Construção Civil e a
Escola teve cinco turmas, sendo uma
delas de um CET (Curso de Especialização Tecnológica em Gestão de
Stocks). Em 1995/96 entrou em funcionamento o Curso de Hotelaria/
Restauração, que já havia sido criado
no ano anterior”. Em 1996/97 foi cria-
do o Curso de Operador de Construção Civil, curso de nível II de qualificação profissional, e a Escola atinge
as nove turmas. Em 1999/00 foi criado o CursoTécnico de Mecânica/Gás.
Actualmente, a escola conta com
310 alunos e 55 colaboradores e
está a “oferecer formação nos Cursos Profissionais de nível IV e nos
Cursos de Educação Formação de
nível II dedicando-nos assim à oferta de formações reconhecidamente
essenciais à sustentação das actividades económicas da região bem
como a projectos onde a presença
de escolas da União Europeia fazem parte assídua da instituição”,
conclui Henrique Dias.
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Portugal Inovador
“The future is now”
O Lancaster King’s School of Languages é uma instituição de ensino privado
com nove escolas em vários concelhos do país. Depois de Arcozelo, Caldas
de Vizela, Estarreja, Fafe, Proença-a-Nova, Santa Maria da Feira, Vila Nova
de Famalicão e Penafiel, a instituição deu mais um passo e já conta com cinco
meses recheados de bons frutos no coração da cidade de Gaia.
Com a globalização, as empresas
e os cidadãos em geral necessitam
cada vez mais de comunicar e movimentar-se, tornando-se o conhecimento e a aprendizagem de línguas estrangeiras, uma alavanca
fulcral para atingir tal objectivo.
Sob a égide do expressivo lema “The
future is now”, ou seja, “O futuro é
agora”, todas as nove escolas de
línguas e apoio pedagógico contemplam, para além de pequenos grupos, aulas personalizadas e adaptadas às necessidades de cada aluno em particular.
Leciona ainda cursos intensivos durante o ano letivo e ainda nos meses de verão. A instituição está preparada para o ensino de todas as
línguas desde o inglês, alemão, espanhol, francês, italiano entre outras. De salientar ainda que, com
capacidade e métodos de ensino
aperfeiçoados ao longo dos anos e
reconhecidos pelo Ministério da
Educação, o Lancaster King’s School
ministra cursos de línguas nas suas
próprias instalações e instituições
privadas assim como em algumas
empresas de renome.
Os cursos de francês, alemão, inglês e espanhol ministrados no Lan-
caster School, seguem um plano de
estudos cujos conteúdos programáticos se orientam para uma sólida
preparação dos alunos na elaboração de exames internacionais, nomeadamente, DELF e DALF do Ministério da Educação Francês, os
Young Learners, KET, PET, FCE,
CAE, e CPE da Universidade de
Cambridge. Contudo, a instituição
não fica somente pelo ensino. No
final de cada ano lectivo elaboram
um projecto com a colaboração de
alunos e professores. O ano passado foi sobre o Circo no Mundo.
Para além disso este ano, á semelhança dos anteriores a Lancaster
King’s School organiza, com o apoio
da Universidade de St.Andrews (Escócia), um curso de duas semanas
que decorrerá entre os dias 16 a 30
de Julho. Este curso não se destina
apenas aos alunos dos institutos
mas também a todos os jovens entre os 12 e os 18 anos que queiram
participar.
Viagem / Curso de Verão
2013
SCOTLAND (Universidade de St. Andrews)
16 a 30 JULHO
Arcozelo • Estarreja • Fafe • Famalicão • Penafiel
Proença-a-Nova • Vila Nova de Gaia • Vizela• Stª Maria da Feira
www.lancasterschool.pt
the future is now
Lancaster King’s School
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Portugal Inovador
Queijo português com
medalha de OURO
Um conjunto de dez produtores constituiu a Cooperativa de Produtores de
Queijos da Beira Baixa /
Idanha-a-Nova , em 1988
com a ambição de aproveitar e desenvolver um
produto local, o queijo.
Por terras de Idanha-a-Nova, a arte
de fazer bons queijos é uma tradição secular. Os queijos e requeijões
“Sabores da Idanha” são prova de
tal afirmação. “Com praticamente
24 anos de existência, os queijos
Sabores da Idanha concentram em
si, anos de trabalho, e tudo isto porque um conjunto de agricultores decidiram que queria uma empresa
nacional com um olhar no mercado
internacional”, como nos conta o
responsável pela área de desenvolvimento da loja on-line, Luís Gonçalves.
Neste momento, segundo Luís Gonçalves, a Cooperativa de Produtores de Queijos da Beira Baixa / Idanha-a-Nova - “Sabores da Idanha”
- conta com “20 associados e há
cerca de dois anos abraçou novos
projectos ao nível de internacionalização, onde já conta parceiros espalhados por diversos países e exporta para quatro continentes neste
momento. Os queijos de ovelha,
queijos de mistura de ovelha e ca-
bra e bombons de queijo estão a
ser muito bem aceite pelos consumidores”.
Com sabedoria e arte, os queijeiros
da Idanha souberam como ninguém
criar pequenas maravilhas que hoje
intitulam-se de Queijo Castelo Branco DOP e Queijo Amarelo da Beira
Baixa. “Fomos a primeira entidade
na Região da Beira Baixa a certificar Queijos com Denominação de
Origem Protegida (DOP) em 1994
até hoje, esta denominação protegida em Portugal e na União Europeia permite a salvaguarda das características únicas dos queijos, da
origem e produção do leite e da forma tradicional com que os Queijos
da Beira Baixa são produzidos e
curados”.
“A Cooperativa tem uma preocupação acrescida para ter leite de excelente qualidade com parâmetros
e limites mais rigorosos que a legis-
lação portuguesa e comunitária”,
refere-nos Sofia Pinto, responsável
pelos produtores de leite, a qual considera que “a divulgação feita nas
várias exposições é uma mais-valia,
uma vez que quem não aparece é
esquecido”. E ao qual, Luís Gonçalves acrescenta que “os prémios atribuídos aos diversos queijos é um
reconhecimento justo e os próprios
clientes pedem já o queijo que recebeu a medalha de ouro”.
Com o lema de ser “um produto de
excelência aliado à inovação”, em
2009, a Cooperativa, em cooperação com a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, criou os
Bombons de Queijo Castelo Branco
DOP que “são elaborados a partir
de chocolate negro e pequenos pedaços de queijo de Castelo Branco
Velho DOP de lotes cuidadosamente selecionados”, conclui Sofia Pinto.
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Portugal Inovador
Sobrevivência da
Padaria Tradicional
PME líder há cinco anos
consecutivos, as Padarias Montalvão são uma
referência do sector da
panificação na região de
Castelo Branco.
As padarias Montalvão iniciaram a
sua actividade em 1987, na cidade
de Castelo Branco, por iniciativa dos
sócios António Pina e Pedro Folgado.
Contando, inicialmente, com o apoio
de sete funcionários, o projecto foi
ganhando dimensão e, em 1994,
inaugurou novas instalações na zona
industrial de Castelo Branco.
Viviam-se anos de grande transformação na economia nacional. A proliferação das grandes superfícies a
par do fecho das pequenas lojas tradicionais de venda ao público – os
principais clientes da Montalvão –
tornaram este o momento ideal para
a empresa criar a sua rede de distribuição, que conta com treze lojas
na região de Castelo Branco.
Hoje a realidade é diferente, a conjuntura económica apresenta-se
bastante desfavorável para o sector, as margens são esmifradas, o
que torna o negócio pouco rentável.
Desertificação
A desertificação populacional é um
problema que tem afectado sobremaneira o distrito de Castelo Bran-
co. “Actualmente, verificamos que
temos estruturas a mais para o índice populacional. 40% dos nossos
jovens estão em situação de desemprego e vêem-se obrigados a fugir
do país, sem perspectivas de futuro”, alerta António Pina, em conversa com a revista Portugal Inovador.
“O nosso estabelecimento situado
no centro da cidade é o que apresenta maior fluxo de clientes, mas
mesmo assim é reduzido dado que
as pessoas que cá trabalham optam
por regressar às suas aldeias durante o fim-de-semana. Até a abertura do centro comercial que prometia a vinda de visitantes à cidade,
saiu frustrada”, complementa Pedro
Folgado.
Rua A - Lote Q 9.6 - Zona Industrial • 6000 459 Castelo Branco
Telf. 272321595 / 272345588 • Fax 272324350
www.padariamontalvao.com [email protected]
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Com uma equipa composta por 79
funcionários e, apesar de todas as
dificuldades existentes, estes empresários afirmam a intenção de
manter todos os seus estabelecimentos abertos. “Não se tem dado
o devido valor às PME e tem-se menosprezado o mercado interno. Não
são só as empresas exportadoras
que vão salvar o país!”, alerta António Pina. “Temos feito esforços por
manter o nosso negócio sustentável, porém estamos dependentes
do consumo interno que estagnou.
O desvio dos hábitos das pessoas
acaba por pôr em risco a sobrevivência de todo um sector que foi
afectado pela subida do IVAdos 13%
para os 23%”, conclui.
Portugal Inovador
Uma referência na saúde
albicastrense
Com cerca de 35 anos de actividade, a Clínica Médica e Dentária Crisóstomo
é hoje uma referência em Castelo Branco. Com as valências de Clínica Geral
e Medicina Dentária, a clínica oferece serviços de qualidade com o compromisso de rigor e profissionalismo.
A Clínica Médica e Dentária Crisóstomo iniciou a sua actividade há 35
anos, com as suas instalações situadas no centro da cidade de Castelo Branco. De início, a clínica apenas se dedicava à actividade de Clínica Geral e há cerca de 11 anos,
quando Pedro Crisóstomo, actual
director clínico e filho do fundador
da clínica, se forma em Medicina
Dentária, passa também a ter esta
valência, sendo hoje a, medicina
dentária a actividade principal desta unidade de saúde.
A Clínica Médica e Dentária Crisós-
tomo registou um desenvolvimento
nos últimos anos, motivo pelo qual
há três anos aumentou as suas instalações e duplicou a sua área clínica. “É difícil saber qual a causa
do nosso crescimento, com certeza
que será uma junção de vários factores: dedicação ao trabalho, e aos
utentes, adequar os nossos horários
aos horários dos utentes, tentar ter
preços dentro do mercado, moderados, correctos e justos, ter qualidade no nosso trabalho e a humanização dos serviços”, revela Pedro
Crisóstomo.
Além da valência de Clínica Geral,
a unidade conta neste momento
com vários médicos dentistas e realiza praticamente todo o tipo de tratamentos dentários, desde os mais
comuns aos mais avançados. O leque de tratamentos vai desde as
restaurações e desvitalizações dentárias, destartarizações, até a tratamentos de ortodontia, com os aparelhos dentários fixos e removíveis,
reabilitações de próteses fixas ou
removíveis e ainda a reabilitação
com implantes dentários.
Uma das premissas da Clínica Médica e Dentária Crisóstomo é a preocupação de estar sempre actualizada nas novas técnicas de trata-
mento e diagnóstico, apostar em
materiais inovadores e investir na
formação dos seus profissionais.
“Cada um dedica-se um pouco mais
a uma área, especifica estamos todos nós permanentemente a fazer
actualizações e especializações, tentando acompanhar a evolução, que
é fundamental hoje em dia, temos
de acompanhar continuamente a
evolução para estarmos ao nível daquilo que os nossos clientes precisam e nos solicitam”, salienta o director clínico, Pedro Crisóstomo.
Clínica Médica e Dentária Crisóstomo
médicos associados
Av. Gen. Humb. Delgado, 59-1.º • 6000-081 Castelo Branco
Telef. 272 342 082 / 272 327 380
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Best Western Hotel Rainha D. Amélia
Pensando no seu bem-estar emocional e físico, o grupo BEST WESTERN Hotel Rainha
D. Amélia aliado à Herdade do Regato, constituem o destino ideal para partilhar experiências
únicas e inesquecíveis em harmonia com os 4 elementos base para o equilíbrio da Natureza,
desfrutando do estilo de vida tipicamente Beirão.
Herdade do Regato
Restaurante “O Lagar”
A 10 minutos de Castelo Branco
Herdade murada em granito
9 hectares de olival
Noras e poços antigos
Roteiros (por marcação)
Parque infantil - “O Regatinho”
Salas banquetes até 1500 pessoas
Salas conferências até 2500 pessoas
BEST WESTERN
Casas do Regato
Lagar de azeite (Museu)
Traça original / Provas de azeite
Tulhas de azeitona
Forno a lenha
Gastronomia Regional
Ambiente romântico
Passeio pela História dos antepassados
Exposição de peças e fotografias
1 Suite (quarto e sala) • 1 Suite com terraço • 2 Quartos duplos com cama extra
• Sala de estar com lareira
Sala de jantar e cozinha com lareira
Forno a lenha e barbecue
Pátio interno com esplanada
Ambiente rural e familiar
Conhecer as tradições
Assistir e participar na apanha da azeitona
Acompanhar a pastorícia local
Ouvir e sentir a natureza
HERDADE DO REGATO
Hotel Rainha D. Amélia
Restaurante O Lagar - Casas do Regato
Rua de Santiago, 15
Rua Batista, 9 - 6000-610 Póvoa de Rio de Moinhos
6000-179 Castelo Branco - Portugal
Castelo Branco - Portugal
Telefone: +351 272 34 88 00
Telefone: +351 272 348 809 - Sede / +351 272 431 207 - Herdade
Fax: +351 272 34 88 08
Fax: +351 272 348 808
GPS: N 39º 49’ 15.71’’ / W 7º 29’ 46.52’’
GPS: N 39º 93’ 79.9’ / W 7º 50’ 72.0’’
[email protected]
[email protected]
www.bestwesternrainhadamelia.com
www.herdadedoregato.com

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