Centros de Integração Logística - Portal da Estratégia
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Ministério dos Transportes Secretaria de Política Nacional de Transportes CENTROS DE INTEGRAÇÃO LOGÍSTICA Ministério dos Transportes Secretaria de Política Nacional de Transportes ESTUDOS E PESQUISAS PARA DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIA PARA IMPLEMENTAÇÃO DE CENTROS DE INTEGRAÇÃO LOGÍSTICA COM VISTAS A SUBSIDIAR POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS À PROMOÇÃO DA INTERMODALIDADE NO TRANSPORTE DE CARGAS Dezembro 2015 FICHA TÉCNICA República Federativa do Brasil Dilma Rousseff Presidenta Ministério dos Transportes Antonio Carlos Rodrigues Ministro dos Transportes Natália Marcassa de Souza Secretária-Executiva Secretaria de Política Nacional Transportes Herbert Drummond Secretário de Política Nacional de Transportes Eimair Bottega Ebeling Diretor do Departamento de Planejamento de Transportes Katia Matsumoto Tancon Coordenadora-Geral de Avaliação Equipe Técnica Artur Monteiro Leitão Júnior Analista de Infraestrutura Everton Correia do Carmo Analista de Infraestrutura Francielle Avancini Fornaciari Analista de Infraestrutura Luiz Carlos de Souza Neves Pereira Engenheiro, MSc. Mariana Campos Porto Analista de Infraestrutura Entidades Participantes Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT Empresa de Planejamento e Logística – EPL Secretaria de Portos – SEP Valec Engenharia e Construções - VALEC Universidade Federal do Rio De Janeiro - UFRJ Roberto Leher Reitor Fernando Luiz Bastos Ribeiro Decano do Centro de Tecnologia Edson Watanabe Diretor da COPPE Fernando Rochinha Diretor de Tecnologia e Inovação Rômulo Orrico Coordenação Geral Equipe Técnica Professor Abílio Pereira de Lucena Filho Professor Glaydston Mattos Ribeiro Professor Hostilio Xavier Ratton Neto Beatriz Berti da Cóstä Geraldo Regis Mauri Gerusa Ravache Giselle Ferreira Borges José do Egypto Neirão Reymão Marcus Vinicius Oliveira Camara Mariam Tchepurnaya Daychoum Saul Germano Rabello Quadros Vanessa de Almeida Guimarães Vinicius Leal do Forte SUMÁRIO INFORMAÇÕES PRELIMINARES ............................................................................................. 8 1 INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 9 2 RESULTADOS .................................................................................................................... 13 2.1 ETAPA 2: ESTADO DA ARTE ........................................................................................... 13 2.2 ETAPA 3: CRITÉRIOS DE LOCALIZAÇÃO E ASPECTOS AMBIENTAIS, JURÍDICOS E TRIBUTÁRIOS DOS CILS ........................................................................................................ 15 2.3 ETAPA 4: MODELOS OPERACIONAL, DE INVESTIMENTO E DE FINANCIAMENTO ..... 16 2.4 ETAPA 5: DESENVOLVIMENTO DA METODOLOGIA DE LOCALIZAÇÃO....................... 20 2.5 ETAPA 6: PROJETO PILOTO ........................................................................................... 26 2.6 ETAPA 7: RELATÓRIO FINAL ........................................................................................... 35 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 40 LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Evolução da produção e consumo de soja entre 2015 e 2023. .................................. 9 Figura 2 – Base georreferenciada do Ministério dos Transportes. ............................................ 10 Figura 3 – Sinergia das Etapas. ............................................................................................... 12 Figura 4 – Inter-relacionamento das etapas do projeto no tempo. ............................................ 13 Figura 5 – Tipos de estruturas de integração ao redor do mundo. Fonte: Higgins e Ferguson (2011)....................................................................................................................................... 15 Figura 6 – Construção do Value for Money. ............................................................................. 17 Figura 7 – Obtenção de Value for Money. ................................................................................ 18 Figura 8 – Metodologia empregada na Etapa 5. ....................................................................... 21 Figura 9 – Relação entre Realidade e Complexidade dos modelos matemáticos desenvolvidos... 22 Figura 10 – Composição dos Cenários para os experimentos computacionais. ....................... 23 Figura 11 – Fluxograma simplificado da metodologia estabelecida. ......................................... 24 Figura 12 – Projeto Piloto: Master Plan. ................................................................................... 32 Figura 13 – Identificação geográfica das microrregiões habilitadas para implantação de CILs. 36 Figura 14 – Regras de Prioridades Especiais. .......................................................................... 37 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Síntese dos KPIs propostos. ................................................................................... 34 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ INFORMAÇÕES PRELIMINARES Estruturas de integração logísticas surgiram em resposta às necessidades da economia moderna brasileira que exigem respostas rápidas e dinâmicas da infraestrutura de transporte de carga, especialmente quando capacidades e demandas devem ser consideradas. Nesse contexto, uma rede de transportes eficiente e de baixo custo é importante para a competitividade brasileira, e assim, o Ministério dos Transportes identificou a necessidade de estudar os pontos de conexão modal. Assim, em 2013 a Secretaria de Política Nacional Transportes – SPNT e a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ assinaram o Termo de Cooperação No 01/2013/SPNT/MT para o desenvolvimento de uma metodologia para localização de Centros de Integração Logística – CILs para apoiar o desenvolvimento de políticas públicas voltadas ao transporte de cargas com integração dos modos de transportes. O plano de trabalho dessa cooperação compreendeu sete etapas que foram concluídas neste ano de 2015. E, sendo assim, este documento apresenta, de maneira resumida, a metodologia elaborada no projeto, bem como os seus principais resultados. Centros de Integração Logística – CIL 8 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ 1 INTRODUÇÃO Os Centros de Integração Logística – CILs são estruturas de integração que oferecem serviços visando cooperar para um transporte otimizado de produtos. Dentro do projeto estratégico de um plano de investimentos do governo que visa à redução dos custos de transporte, por meio do incentivo à integração dos modos de transportes, o foco da análise deve estar na definição dos locais dessas estruturas na rede de transportes. Os CILs podem servir como um mecanismo essencial para garantir a operação e a eficiência do sistema de transportes multimodal brasileiro, sobretudo em face das significativas dimensões territoriais do país. Quando integrados a um sistema de transporte, tornam-se elementos importantes para o planejamento logístico e de transportes. Assim, além de desenvolver uma metodologia para localização de CILs que suporte o desenvolvimento de políticas públicas dedicadas ao transporte multimodal de cargas, o Termo de Cooperação No 01/2013/SPNT/MT, denominado Projeto CIL, deve indicar microrregiões para receber estas estruturas. Figura 1 – Evolução da produção e consumo de soja entre 2015 e 2023. O Projeto CIL considera a base de dados e as informações utilizadas nos planos e estudos do Ministério (Plano Nacional de Logística e Transportes – PNLT, Plano Hidroviário Estratégico – PHE, Programa de Investimento em Logística – PIL e Centros de Integração Logística – CIL 9 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ Programa de Aceleração do Crescimento – PAC). Destacam-se, em especial, as matrizes de produção e consumo associadas às microrregiões brasileiras definidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e, para fins de planejamento, é considerado adicionalmente um ponto externo para representar a origem ou o destino de cargas voltadas ao comércio internacional. Assim como no PNLT, foram empregadas informações dos 89 mais importantes produtos brasileiros para realizar previsões sobre os seus fluxos para 2015, 2019, 2023, 2027 e 2031. A Figura 1, como exemplo, mostra a evolução prevista da produção e do consumo de soja entre 2015 e 2023. Pode-se apreender as perspectivas de crescimento da produção e do consumo. O Projeto CIL também utilizou a base de dados georreferenciada da rede definida no PNLT que inclui projetos de infraestrutura previstos naquele plano. Essa base, apresentada na Figura 2, foi complementada para considerar os demais planos em andamento como, por exemplo, o PIL. Figura 2 – Base georreferenciada do Ministério dos Transportes. Centros de Integração Logística – CIL 10 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ Com isso, o Projeto CIL teve objetivos específicos que incluem: • Diagnóstico: Primeiramente, identificando os CILs já existentes no Brasil e os considerados como referências mundiais (benchmarks) com o objetivo de fazer uma avaliação e, assim, destacar, por exemplo, suas estratégias e as alternativas operacionais. • Análise de Critérios: Identificando os critérios de localização, considerando as principais partes interessadas: governo e sociedade. Estes critérios foram aplicados durante o processo de localização, indicando os locais que seriam os mais desejáveis para os principais envolvidos com transporte e logística. • Restrições: O Brasil é um país continental com leis em diferentes níveis. Por isso, foi necessário conhecer as restrições envolvidas, incluindo questões jurídicas, ambientais e tributárias. • Modelos Operações: Adquirir conhecimento dos principais modelos operacionais e propor os que se mostraram mais adequados para o caso brasileiro. • Modelos de Investimento e de Financiamento: Determinar os modelos de investimento e de financiamento passíveis de aplicação no contexto nacional. • Modelo Matemático: Com as informações obtidas, um modelo matemático de localização foi elaborado para auxiliar o processo de localização dos CILs. • Indicador de Performance: Indicadores de performance foram elaborados para avaliar a operação e o desempenho dos CILs. Centros de Integração Logística – CIL 11 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ Figura 3 – Sinergia das Etapas. O Projeto CIL foi dividido em sete etapas, conforme apresentado na Figura 3. A Etapa 1 consistiu no detalhamento do Plano de Trabalho, com os elementos técnicos e científicos visando o desenvolvimento das Etapas 2 a 7. A Etapa 2 apresentou o Estado da Arte sobre sistemas e estruturas de integração, incluindo conceitos, definições, tipologias e questões operacionais. Nela se inclui um diagnóstico da situação dos CILs no Brasil e no mundo. A Etapa 3 foi dedicada à identificação dos critérios necessários ao processo de localização, levando-se em consideração as opiniões das principais partes interessadas como as instituições públicas e privadas. A Etapa 4 procurou identificar os modelos operacionais, de investimento e de financiamento mais indicados aos CILs. O modelo matemático foi apresentado e validado na Etapa 5. Com a metodologia já validada na Etapa 5, a Etapa 6 foi dedicada a realizar um detalhamento, em termos de um layout básico de anteprojeto conceitual de engenharia (Projeto Piloto), para mostrar a estrutura e os equipamentos necessários. Finalmente, a Etapa 7 apresentou o relatório final, que contém toda a metodologia, as diretrizes estratégicas e o sumário executivo. A disposição cronológica dessas fases pode ser visualizada na Figura 4. Centros de Integração Logística – CIL 12 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ Figura 4 – Inter-relacionamento Inter das etapas do projeto no tempo. 2 RESULTADOS A Etapa 1 consistiu na definição da metodologia a ser seguida nas etapas restantes e, consequentemente, não há resultados quanto à localização. No entanto, foi fundamental para a compreensão do projeto como um todo e para a definição da equipe que incluiu professores, alunos de mestrado e de doutorado, bem como de técnicos especializados. Os principais resultados das Etapas 2, 3, 4, 5, 6 e 7 são apresentados a seguir. seguir 2.1 ETAPA 2: ESTADO DA ARTE A Mais de 300 referências divididas entre publicações científicas e relatórios técnicos foram considerada as. Esta etapa destacou os custos logísticos no Brasil, bem como o planejamento amento de transportes desenvolvido nos níveis federal e estadual, os tipos de estruturas para a integração logística, os CILs ao redor do mundo, as iniciativas de CIL no Brasil, bem como outrass estruturas para a integração logística existentes no país, as variáveis jurídicas e os critérios de localização citados na literatura. Centros de Integração Logística – CIL 13 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ De maneira resumida, sete planos de transporte trataram especificamente destes problemas em nível federal. Em âmbito estadual, onze planos de logística de carga foram propostos desde 2004, contudo, apenas alguns recomendam estruturas de integração. Identificou-se, por exemplo, que o CIL mais desenvolvido no Brasil, a “Plataforma Logística Multimodal de Goiás”, localizada na região centro-oeste, só entrará em operação como tal em 2023. Ao considerar os CILs ao redor do mundo, os estudos mostraram bons exemplos nos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Itália, França e China. Especial atenção foi dada para aqueles classificados como Plataformas Logísticas. As informações obtidas forneceram bons exemplos no que diz respeito à estratégia, operações, cobertura de mercado e a elementos que promovem o uso dessas estruturas como, por exemplo, redução de taxas. Com base nas referências internacionais, quatro estruturas de integração foram identificadas: Plataformas Logísticas (Freight Village), Terminais Intermodais (Intermodal Terminals), Centros de Distribuição (Distribution Centers) e Portos Secos (Inland Ports). A Figura 5 mostra a proporção dessas estruturas ao redor do mundo1. Em relação às questões jurídicas, a Etapa 2 dividiu a pesquisa em níveis federal e estadual e destacou os principais problemas, como os diferentes incentivos fiscais, que têm grande influência sobre os fluxos de transporte de carga. Os critérios de localização utilizados nos diferentes estudos também foram destacados na Etapa 2. Os modelos matemáticos identificados apresentam diferentes estratégias de localização como a minimização dos custos, minimização dos impactos ambientais e maximização do nível de serviço de transporte ofertado. 1 Higgins, C. D.; Ferguson, M. R. An exploration of the freight village concept and its applicability to Ontario. McMaster Institute of Transportation and Logistics, 2011 Centros de Integração Logística – CIL 14 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ Figura 5 – Tipos de estruturas de integração ao redor do mundo. Fonte: Higgins e Ferguson (2011). 2.2 ETAPA 3: CRITÉRIOS DE LOCALIZAÇÃO E ASPECTOS AMBIENTAIS, JURÍDICOS E TRIBUTÁRIOS DOS CILS A Etapa 3 identificou os critérios de localização, levando em consideração as opiniões dos principais segmentos interessados dos setores público e privado. Uma pesquisa direta com estes atores foi realizada, com vistas a detectar as principais necessidades e dificuldades em melhorar o sistema de transporte existente. A técnica de preferência declarada e revelada foi aplicada, considerando 55 atores (stakeholders) provenientes de 45 instituições. Cinco encontros foram planejados com diferentes subconjuntos de stakeholders. Em cada reunião, os participantes forneceram informações sobre critérios de localização relativos a questões jurídicas, ambientais e tributárias. A primeira contou com 12 stakeholders envolvidos em uma sessão de brainstorming para identificação das principais questões relativas à localização. Isso permitiu a preparação das pesquisas de preferência declarada e revelada. A segunda reunião considerou nove stakeholders e foi dividida em duas partes. Na primeira, uma pesquisa-piloto foi aplicada, com base nos resultados da primeira reunião, e na segunda parte, os stakeholders foram incentivados a melhorar os critérios definidos na primeira reunião, contribuindo assim para melhorar a pesquisa. Definida então a pesquisa, uma terceira reunião foi organizada com a participação de doze stakeholders onde foi aplicado um formulário piloto. Os resultados indicaram que a pesquisa estava calibrada. Centros de Integração Logística – CIL 15 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ Os formulários de pesquisa foram então aplicados na quinta e na sexta reunião, dedicadas aos usuários e também aos provedores de transporte. Vinte e oito stakeholders participaram destas duas últimas reuniões. A Etapa 3 identificou mais de quinze critérios de localização considerados importantes do ponto de vista dos stakeholders. Com base na aplicação da técnica de Análise Hierárquica de Processo – AHP, uma lista de sete critérios de localização e operacionais foram apresentados aos stakeholders para hierarquização. Considerando os critérios de localização, os especialistas indicaram que é importante aumentar a multimodalidade no país (22,5%), seguido da redução do risco associados às operações de distribuição (16,4%) e aumento da rede de armazéns e silos (14,9%). Com relação aos critérios operacionais, os stakeholders indicaram a importância de reduzir impostos (27,1%), reduzir o tempo para liberar produtos nos portos (21,1%) e aumentar os serviços relacionados a contêineres (13,6%). 2.3 ETAPA 4: MODELOS OPERACIONAL, DE INVESTIMENTO E DE FINANCIAMENTO A Etapa 4 buscou acrescentar análises mais detalhadas sobre os aspectos operacionais de cada tipo de CIL, estabelecendo comparações entre casos nacionais e internacionais, revisitando conceitos e definições, aspectos legais, institucionais, de ordem socioeconômica e outras, além de caracterizações técnicas e conceituais mínimas para tratar sobre modelos de operação. Considerou-se, também, o entendimento sobre a diversidade de regimes de investimentos e de formas de estabelecer negócios por meio da prestação de serviços e gestão de cada uma dessas estruturas logísticas. O relatório cobriu, portanto, as questões jurídicas do ordenamento brasileiro que impactam diretamente o processo de implementação e operação de CILs. Consideraram-se as questões de natureza regulatória que afetam a atividade logística, especificamente as operações de transporte de carga. E também foi abordada a chamada “guerra fiscal” relacionada ao ICMS. Para analisar os possíveis modelos de investimentos e negócios para os CILs, atentou-se objetivamente quanto à competência privativa da União para legislar sobre Centros de Integração Logística – CIL 16 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ diretrizes da política nacional onal de transporte, transporte, nos termos do artigo 22 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 1988 Também foi examinada a possibilidade de prestação direta pelo Estado ou delegação desses serviços à iniciativa privada, sempre resguardada a titularidade e competência regulatória estatal. Quanto à delegação, o poder concedente pode optar entre estabelecer um contrato de Concessão Comum omum ou de Parceria Público-Privada – PPP. A opção pela prestação direta pode, se escolhida, ser efetivada por meio de uma empresa pública. De toda forma,, para a escolha do modelo de implantação e operação de um determinado CIL, será necessário, primeiramente, identificar o tipo de estrutura que se pretende construir, assim como realizar estudos do tipo Value for Money2(ver Figura 6). Trata-se de um m estudo analítico feito para extrair o melhor balanço balan possível entre economicidade - reduzir duzir o custo dos recursos empregados na atividade, sem se deixar de cuidar da qualidade, eficiência e efetividade – e atingir os objetivos pretendidos. O aspecto equidade é, também, por vezes empregado para atingir diferentes aspectos. aspectos Figura 6 – Construção do Value for Money. Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro. 2 Prefeitura do Rio de Janeiro. Guia Suplementar para Avaliações de Value For Money. Money Centros de Integração Logística – CIL 17 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ Assim, o Value for Money é o ganho, expresso em valor presente líquido – VPL, mas refletindo as diferentes dimensões de análise acima apontadas, entre as duas projeções, conforme demonstrado na Figura 7. Figura 7 – Obtenção de Value for Money. Fonte: Prefeitura do Rio de Janeiro. Em virtude do montante tante de investimento requerido para projetos greenfield das proporções de um CIL do tipo Plataforma Logística Intermodal Industrial, a iniciativa privada dificilmente teria interesse em realizar tal projeto sob as condições de uma concessão comum, tendo em em vista que se trata de um contrato sob a conta e risco do investidor privado, que levará muitos anos para recuperar os investimentos realizados a partir da operação da infraestrutura, com o recolhimento de tarifas. Portanto, quanto maior o projeto, mais próximo róximo estará de um modelo de investimento realizado com uso de uma Parceria Público-Privada Privada na modalidade patrocinada. Em contrapartida, quanto menos complexa a estrutura do CIL for, ou mais presente infraestruturas já existentes, aproximando-se aproximando a um projeto ojeto brownfield, mais próximo estar-se-á á de um modelo em que o investidor privado pode ser responsável pela maior parte do investimento, diminuindo a necessidade de aportes públicos diretos, e aproximando-se se de um modelo de remuneração via cobrança de tarifas e outras receitas acessórias.. Centros de Integração Logística – CIL 18 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ Além dos aspectos referentes ao modelo de investimento, se público, privado ou misto, cumpre, também, uma indagação de cunho regulatório que tem impacto direto nos custos da atividade e, portanto, modelo de negócio e investimento: A implantação e operação dos CILs no Brasil dar-se-ia em um ambiente com regime de investimento e operação de logística e transportes com maior autonomia privada no que se refere ao planejamento no plano macro e baixo índice de regulação na operação, no plano micro; ou em um regime de regulação técnica e econômica, obedecendo a planejamento e prioridades públicas e, portanto, dependente de regulação estatal e investimentos públicos? Neste âmbito, um fator complicador é a sobreposição de competências regulatórias sobre estruturas dessa natureza. Os CILs tendem a se localizar em pontos nos quais se concentram distintos modos de transportes, facilitando a atividade logística; eles suscitam, necessariamente, a intermodalidade. Esta, por sua vez, remete a uma multiplicidade de agentes reguladores com competência sobre as atividades que serão realizadas em um CIL. Tal situação advém de duas características do sistema regulatório brasileiro que remontam a uma sobreposição de competências, tanto horizontal, quanto verticalmente. Explica-se: (i) A sobreposição horizontal decorre da escolha política de, em âmbito federal, haver sido criadas diversas entidades com competência para regular as atividades de transporte, a saber: Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT; Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC; Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ, e, até mesmo, a Agência Nacional de Petróleo – ANP, quando se trata de transporte de produtos perigosos; e (ii) A sobreposição vertical decorre do sistema federativo sob o qual é organizado o Estado Brasileiro. Assim, além de observar as normas federais, os operadores logísticos devem atender, também, às normas estaduais e municipais, quando couber. Resulta então a necessidade de elaborar um sistema de regulação coerente e homogêneo, que permita o bom desenvolvimento das atividades, diminuindo o risco Centros de Integração Logística – CIL 19 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ regulatório. O tema já foi observado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE, que tratou da necessidade de “coerência regulatória nos diferentes níveis de governo”, inclusive. Outras duas questões regulatórias a serem consideradas quando da implementação dos CILs seriam: o sistema de Gestão de Riscos, especialmente importante para as agências que regulam infraestruturas e, a Análise de Impacto Regulatório – AIR, imperativo para as ações governamentais que culminam em edição de regulações com grande impacto setorial e/ou reformas regulatórias. Identificou-se por fim um grave problema de natureza tributária relacionada ao ICMS: a chamada Guerra Fiscal. Esta seria um dos fatores que mais contribuem negativamente à atividade logística nacional. Cria um ambiente de insegurança jurídica em relação aos impostos devidos e, além disto, não é raro haver questionamentos jurídico quanto aos benefícios fiscais oferecidos por determinados estados. É um fator de risco à atividade econômica de circulação de mercadorias e serviços, que, por abarcar transportes, certamente afetará as futuras atividades dos CILs. Além disso, a análise realizada nesta etapa foi complementada por um conjunto de visitas técnicas nacionais e internacionais aos mais variados tipos de CILs. Isto permitiu a observação do objeto de pesquisa para além da literatura, com entrevistas a gestores, operadores, reguladores, além da possibilidade de observação direta em campo da realidade das instalações. As visitas ocorreram entre 2014 e 2015 e importaram, em âmbito internacional, no encontro com 12 organizações em quatro países: Holanda, Alemanha, Bélgica e Espanha.No plano nacional, foram visitadas 19 entidades logísticas localizadas no Amazonas, Espírito Santo, Goiás, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. 2.4 ETAPA 5: DESENVOLVIMENTO DA METODOLOGIA DE LOCALIZAÇÃO A Etapa 5 apresentou o desenvolvimento metodológico do processo de localização de CILs pautado no desenvolvimento e aplicação de um modelo matemático que, por sua vez, tem como alicerce a otimização em sistemas de redes Centros de Integração Logística – CIL 20 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ para indicação de locais prioritários para instalação das referidas estruturas logísticas. A Figura 8 descreve, resumidamente, resumidamente o procedimento empregado. Identificar e avaliar metodologias préexistentes para localização de CILs Propor modelo matemático integrado com as informações estabelecidas no arcabouço metodológico do PNLT Propor uma metodologia de apoio à tomada de decisão para indicação de locais prioritários para implementação de CILs Figura 8 – Metodologia empregada na Etapa 5. Nesse processo, desenvolvimento da os resultados metodologia das proposta, etapas anteriores principalmente, no subsidiaram o referente: à compreensão dos aspectos locacionais e funcionais de estruturas logísticas de acordo com suas classificações tipológicas tipológicas e dos modelos de localização e zoneamento logístico (Etapa 2); aos elementos consubstanciados, identificados e validados, por meio de pesquisas realizadas com stakeholders do setor de transportes, ao levantamento de critérios chave para localização de CILs, bem como aos atributos de ordem jurídica, tributária e ambiental relevantes no processo de hierarquização de prioridades (Etapa 3); e aos elementos técnicos provenientes das características e funcionalidades dos os CILs (Etapa 4) que permitem a avaliação avaliação e interpretação dos resultados da metodologia estabelecida. Três rês novos modelos matemáticos foram desenvolvidos a partir da literatura disponível: Modelo de Demandas Par-a-Par, Par Par, Modelo com Restrições de Livre Comércio e Modelo Multiperíodo. Os modelos foram foram construídos tomando como base novas características que buscam aumentar o grau de representatividade de situações reais, porém, que resultam em maior complexidade, tanto do ponto de vista de formulação matemática quanto computacional, conforme mostra a Figura F 9. Centros de Integração Logística – CIL 21 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ Figura 9 – Relação entre Realidade e Complexidade dos modelos matemáticos desenvolvidos. Como parâmetros para aplicação do modelo, utilizou-se a base de dados do PNLT, inicialmente para os dados de 2009, para ano horizonte 2023, em uma primeira rodada de experimentos computacionais, cujo objetivo principal foi a calibração e validação do modelo matemático. Em um segundo momento, para obtenção dos resultados efetivos desse estudo, utilizou-se a base de dados de 2011, para ano horizonte 2031, de maneira que os resultados estivessem de acordo com o planejamento já apontados no PNLT. Além disso, uma revisão sistemática foi realizada para complementação e ajustes na base georreferenciada de 2011, de maneira a garantir maior precisão dos resultados. Foram consideradas 56 matrizes de produção e consumo referentes aos 89 produtos, divididas em cinco grupos de carga: Granéis Vegetais, Neogranéis, Granéis Líquidos, Granéis Sólidos e Carga Geral. Em seguida, os produtos que possuem vocação unicamente rodoviária, após análise dos especialistas de transportes, foram desconsiderados nos experimentos, visto que contrariavam um dos objetivos do Projeto, ou seja, o incentivo à integração dos modos de transportes. Além disto, destaque-se que nos casos como o Petróleo e Gás Natural, os produtos possuem uma Centros de Integração Logística – CIL 22 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ logística estabelecida com rede de distribuição própria, não sendo atrativos para aberturas de CILs. Dessa forma, foram estabelecidos cenários para os experimentos computacionais (veja Figura 10): (1) Granéis Vegetais; (2) Neogranéis; (3) Granéis Líquidos; (4) Granéis Sólidos; e (5) Carga Geral; sendo que, para os Cenários (1) – (5), adotou-se uma análise segregada dos Grupos de Produtos. Além disso, foi estabelecido o Cenário 6 que é formado pela agregação dos resultados obtidos nos cinco cenários anteriores. Figura 10 – Composição dos Cenários para os experimentos computacionais. Como parâmetros para o modelo matemático, adotou-se que estruturas do tipo CILs deveriam possuir como capacidade mínima o valor de 1 milhão de toneladas. Esse valor foi definido com base em estudos de estruturas pré-existentes da iniciativa privada. Outro ponto importante está relacionado com a definição das microrregiões candidatas a receber CILs. Nesse caso, ficou estabelecido, como regra, que as microrregiões candidatas devem: (i) possuir pontos de conexões intermodais; (ii) concentrar, pelo menos, 80% da produção do grupo de cargas em estudo; e (iii) no caso específico de Carga Geral, além das microrregiões candidatas estabelecidas pelos critérios (i) e (ii), àquelas já habilitadas pelos demais grupos de produtos, também são consideradas como candidatas. Tais critérios foram justificados com base nos resultados da Etapa 3. Centros de Integração Logística – CIL 23 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ Figura 11 – Fluxograma simplificado da metodologia estabelecida. A metodologia estabelecida para localização de CILs em locais prioritários foi então dividida em quatro fases: levantamento dos dados e parâmetros do modelo matemático; tratamento de dados com cálculo dos caminhos mínimos entre todas as origens e destinos conforme matrizes de produção e consumo, além da definição das Centros de Integração Logística – CIL 24 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ microrregiões candidatas para cada grupo de produtos; aplicação do modelo matemático de localização de CILs; e análise e refinamento dos dados, com participação essencial de especialistas de transportes. A Figura 11 descreve de maneira simplificada esses passos metodológicos. Cabe ressaltar que, os produtos que possuem volumes de carga de importação, receberam uma análise diferenciada. Para a análise desses casos, foram consideradas situações de quatro tipos: Tipo I, se os CILs habilitados pelo modelo matemático estão localizados em microrregiões de portos, estes devem ser desconsiderados já que tratam de estruturas pré-existentes; Tipo II, se os CILs indicados não estão em locais de estruturas pré-existentes, porém com volume de carga insuficiente para habilitar um CIL e o local indicado não foi previamente habilitado para o grupo de produtos em questão –nesse caso nada foi feito; Tipo III, se atende aos requisitos do Tipo II, diferenciando-se pelo seguinte fato: nos resultados do modelo para o grupo em análise, a microrregião foi habilitada. Nesse caso, deve-se somar o volume de importação na microrregião indicada; e Tipo IV, se os CILs indicados não estão em locais de estruturas pré-existentes e possuem volume suficiente para habilitar um CIL, com isso, a microrregião indicada deve ser incluída na relação de CILs habilitados para o grupo de produtos em análise. Assim, considerando a aplicação da metodologia indicada, a partir dos resultados dos Cenários Segregados (1) – (5), os resultados consolidados no Cenário (6) indicaram 156 microrregiões prioritárias para habilitar CILs, atraindo um total de carga de aproximadamente 924 milhões toneladas. Desse total, 26 CILs concentram mais de 50% de toda a movimentação de carga, com destaque para as microrregiões do Rio de Janeiro – RJ, São José dos Campos – SP, Campinas – SP e Curitiba – PR. Com relação à distribuição dos CILs no território nacional, a região Sudeste se destaca com 46% de toda movimentação, seguido pelas regiões Sul (20%), Nordeste (18%), Centro-Oeste (13%) e Norte (4%). Em quantidade, somente o Estado de São Paulo concentra 22% dos CILs indicados (35 CILs), também com resultados expressivos, indica-se Minas Gerais (17 CILs) e Rio Grande do Sul (16 CILs). No que concerne aos tipos de carga movimentada, 42% pertencem ao grupo de Carga Geral, 22% ao grupo de Granéis Líquidos, 18% ao grupo de Granéis Vegetais, 10% ao grupo de Granéis Sólidos e 8% ao grupo de Neogranéis. Centros de Integração Logística – CIL 25 Ministério dos Transportes 2.5 COPPE-UFRJ ETAPA 6: PROJETO PILOTO Nesta Etapa 6, foram descritos os elementos conceituais e funcionais de um CIL, que estão diretamente relacionadas com o tipo de operação a ser praticado, destacando-se as áreas logísticas. Nessas áreas encontram-se as infraestruturas comercializáveis que, em síntese, contemplam armazéns, silos, tanques e pátios. As áreas não comercializáveis dependem de investimentos para que sejam criadas as condições básicas de instalações das infraestruturas e áreas comercializáveis. Trata-se das vias de circulação, sistemas de abastecimentos, esgotamentos (sanitário e pluvial) e segurança, redes de energia, edificações administrativas, áreas verdes e de lazer, etc. Assim, no desenvolvimento da Etapa 6, foi possivel analisar diversas questões sobre os elementos conceituais e funcionais de engenharia, sob o enfoque desses dois tipos de áreas, cujo conjunto se faz necessário para o funcionamento de um CIL. Ficou demonstrado no Projeto Piloto que a quantidade e tamanho destas áreas dependerão de cada CIL, considerando as peculiaridades dos volumes e da diversidade de tipos de produtos movimentados. Com a definição das áreas comercializáveis e não comercializáveis é possível analisar os custos e ganhos financeiros dos serviços prestados em um CIL, o que permite estabelecer análises de viabilidade. Para auxiliar nessa análise, indicadores chaves de desempenho foram propostos. Além desses aspectos, foi abordada, ainda, a questão do desempenho operacional do CIL, uma das “peças” prioritárias na composição do seu detalhamento. Para tanto, apropriou-se de elementos “lógico-funcionais” associados ao Master Plan do Projeto Piloto, considerando os layouts conceituais propostos para suas áreas comercializáveis e não comercializáveis. A associação desse desempenho operacional com o conceito e práticas da Cadeia Logística Inteligente foi uma consequência natural dos resultados da Etapa 6. Acabou sendo totalmente explícita, pela utilização de simulações operacionais, além de ser parte intrínseca dos processos de gestão e aprimoramento do próprio desempenho logístico do CIL. As previsões e representações utilizadas nos cenários de simulações foram traduzidas como variáveis de expectativas de tempo e custo. Todos os seus resultados Centros de Integração Logística – CIL 26 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ foram orientados para subsidiar a composição do Master Plan do Projeto Piloto, mas teve como objetivo principal estabelecer uma forma metodológica, objetiva, de demonstrar como visualizar os elementos da Cadeia Logística Inteligente na operação de um CIL. As novas tecnologias aplicadas à informação (TI) vieram transformar a Gestão Logística, tornando-se ferramenta fundamental para as administrações modernas e fator importante para o sucesso e perduração de negócios, dando origem a Cadeia Logística Inteligente. A Cadeia Logística Inteligente pode ser definida por meio do ciclo de vida dos processos que compreendem os fluxos de produtos, serviços, valores e informações, cujo objetivo é suprir os requisitos dos consumidores finais com os bens manufaturados e Commodities de vários fornecedores ligados, onde a gestão desses processos atua de forma inteligente fazendo uso da gestão de TI. Assim, a eficiência e a competitividade de um CIL não dependem apenas da qualidade de sua infraestrutura e de suas ofertas de serviços, mas também de sua gestão. A gestão e controle de carga nos portos é um problema a ser enfrentado, principalmente ao considerar que os portos são, em sua essência, CILs. Uma das possíveis formas de tratar o assunto seria pela aplicação de TI para gerar a Cadeia Logística Inteligente. Dado à similaridade desse problema com o funcionamento operacional de um CIL, na Etapa 6 foram resgatados estudos nacionais e internacionais sobre o tema, dando-se ênfase aos resultados obtidos pela Secretaria Especial de Portos da Presidência da República – SEP/PR. Dentre os sistemas de informações presentes em portos e aeroportos, principalmente no comércio exterior, cuja aplicação de TI reverte em operações inteligentes, no contexto da cadeia logística de diversos produtos, seis ganharam destaques, foram eles: • Sistema Integrado de Comércio Exterior – SISCOMEX – Um sistema informatizado responsável por integrar as atividades de registro, acompanhamento e controle das operações de comércio exterior, através Centros de Integração Logística – CIL 27 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ de um fluxo único e automatizado de informações, em que reúne a Receita Federal, Secretaria de Comércio Exterior, Banco Central do Brasil e outros órgãos e agências oficiais, necessárias para toda operação de importação e exportação. • Porto 24 Horas – um conjunto de ações coordenadas para assegurar a disponibilidade e continuidade ininterrupta da operação dos diversos órgãos federais que atuam nos portos marítimos, sem que para tanto haja necessidade de investimentos em infraestrutura portuária. • Porto sem Papel – um sistema de informação que tem como objetivo principal reunir em um único meio de gestão as informações e a documentação necessárias para agilizar a análise e a liberação das mercadorias no âmbito dos portos brasileiros. • O PORTOLOG – um sistema de TI destinado a agilizar o processo de logística nos portos nacionais. A carga consolidada tem, na sua origem, dados informados ao PORTOLOG (tipos de carga, peso, volume, validade. etc.). O PORTOLOG inicia o gerenciamento logístico, monitorando todo o trajeto da carga, da origem (indústria, fazenda, mina) até o porto. • Sistema RECOF – Uma ferramenta que permite a Receita Federal realizar auditoria em tempo integral, remotamente, nas empresas integradas ao sistema. O sistema de Regime de Entreposto Industrial sob Controle Aduaneiro Informatizado – RECOF permite que o participante realize processos de liberação sem a inspeção da Receita Federal nas áreas de desembaraço, tendo assim todos os processos sempre parametrizados no canal verde da Receita Federal, bem como a possibilidade de importar as mercadorias com suspensão dos impostos. Estes serão pagos somente quando da venda do produto final, ainda que seja vendido no mercado local. Os ganhos de tempo e de agilidade do integrante do regime são evidentes, e isso vai se refletir na diminuição dos custos da empresa. • Programa Portal Único de Comércio Exterior – visa desburocratizar as operações de exportação e importação ao unificar as informações transmitidas aos órgãos federais. É coordenado pela Secretaria de Centros de Integração Logística – CIL 28 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ Comércio Exterior – SECEX e pela Secretaria da Receita Federal do Brasil – RFB. A Cadeia Logística Inteligente deve ser aplicada a qualquer CIL. Essa estrutura é composta por diversos participantes, em qualquer nível, cada qual com seu arcabouço funcional. Para que o sistema funcione é fundamental que os elos participantes tenham harmonia funcional entre si. A sinergia é obtida com o respeito ao modelo exigido individualmente, para que todos os participantes, ao final do processo, tenham realizado suas partes na atividade, seguindo o mesmo padrão determinado pelo Sistema de Gestão definido como padrão. É fundamental a convicção de que cada CIL exige seu projeto específico para operar. Esse projeto é uma obra viva, dinâmica, que acompanha os avanços tecnológicos e o progresso dos recursos humanos. Assim, não se pode conceber o funcionamento de um CIL sem a definição dos seus protocolos de informações, meios tecnológicos aplicados à logística e sistemas de comunicação e integração de dados. Para tanto, diversos meios de Tecnologia da Informação são necessários ao funcionamento de atividades logísticas. Elas são exigidas em um CIL, em função do tipo de movimentação de cargas que se produz no seu interior. Descrever o CIL somente pelo aspecto dos sistemas e infraestruturas logísticas não satisfaz ao que se deve esperar de seu projeto conceitual e funcional de engenharia. Contudo, para representá-lo, a forma mais adequada é o desenvolvimento de sistemas lógicos, capazes de simularem os seus desempenhos operacionais, para quaisquer cenários de demanda e funcionamento tecnológico. Para tanto, na Etapa 6 foi elaborado um projeto lógico funcional, com base no layout conceitual do Master Plan do Projeto Piloto. A composição do Projeto Piloto, definido pelo layout básico de um anteprojeto conceitual de engenharia, foi concebida por meio de um processo de avaliação técnica, operacional e, principalmente, Centros de Integração Logística – CIL considerando a sua utilidade para tratar, 29 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ conceitualmente, todos os tipos de CILs, integrações modais e o maior grupo de cargas possíveis. Essa composição técnica não privilegiou, assim, nenhum CIL em particular. Ao mesmo tempo, buscou-se elaborar um Projeto Piloto que tivesse amplitude, capaz de servir como referência para qualquer projeto específico de CIL e, também, demonstrar pelo seu todo, como um tipo de CIL pode ser célula do outro, mais complexo. Ressalta-se que a implantação de um CIL, principalmente aqueles mais complexos, como as Plataformas Logísticas Industriais, demandam longos períodos para sua completa implantação, sendo sua composição modular um dos principais fatores de sucesso, como empreendimento logístico, pois permite expansão gradual, tornando, em muitos casos, um projeto com maior viabilidade, quando se dilatam no tempo, os seus investimentos. Como cada projeto de CIL terá sua peculiaridade, o Projeto Piloto deverá ser útil, como projeto conceitual, para qualquer um desses casos. Para atender a todas essas condições de contorno, o Projeto Piloto partiu das seguintes premissas, na sua composição: • Considerar de forma explícita os tipos de áreas: - comercializáveis e; - não comercializáveis. • Identificação modular que remeta a todos os tipos de CILs; • A maior diversidade de grupos de produtos; • Possibilidade de intermodalidade; • Modularidade, no que couber para as áreas comercializáveis; • Composições de custos unitários para os elementos de investimentos; • Áreas e edificações para: - fins administrativos e; - áreas comerciais para explorar receitas acessórias. • Sistemas integrados por vias: rodovias e ferrovias; Centros de Integração Logística – CIL 30 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ • Lotes e áreas urbanizadas para fins logísticos comerciais e/ou industriais; • Infraestruturas integradas para funcionarem como terminais portuários e/ou aeroportuários de cargas e; • Disponibilizar áreas para expansões. Esse detalhamento deve atender aspectos gerais do CIL, contudo, sem ultrapassar as exigências técnicas de um anteprojeto conceitual e funcional de engenharia. Com isso, para o desenvolvimento do layout básico de anteprojeto conceitual, foram considerados procedimentos, protocolos, regras e normas existentes, as quais orientam a elaboração de projetos de engenharia. O resultado está explicitado na Figura 12. O layout contempla o projeto conceitual e funcional por elementos arquitetônico, paisagístico, de circulação e integração funcional das estruturas físicas e serviços estabelecidos em um CIL, pré-dimensionamento das estruturas e instalações do anteprojeto, considerando os elementos de infraestrutura de circulação viária, logística, funcional, abastecimento, segurança, iluminação, entre outros. Centros de Integração Logística – CIL 31 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ Figura 12 – Projeto Piloto: Master Plan Centros de Integração Logística – CIL 32 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ Para a gestão do funcionamento de qualquer CIL concebido conforme o Projeto Piloto, além das considerações anteriores, foi sugerido, ainda, a utilização de indicadores de desempenho chaves (Key Performance Indicators – KPIs). Os KPIs auxiliam nas decisões, porque fortalecem o sistema de desempenho, adequado em várias esferas: • Indicadores de Recursos para Execução/Inputs: relacionados aos recursos necessários para execução de um determinado processo (espaço físico, mão de obra, equipamentos, veículos, custo com estoque, custo com armazenagem, custo com o transporte, etc.); • Indicadores de Processos: estão relacionados à eficiência do processo (produtividade na separação de pedidos, carga e descarga, precisão nas entregas, utilização da capacidade de um veículo de cargas, etc.) e; • Indicadores de Resultados/Outputs: estão relacionados à eficácia do processo (medir número de pedidos perfeitos, nível de avarias, erros em faturas, controle de estoque, etc.). De qualquer maneira os indicadores de desempenho selecionados devem refletir as metas da organização.Devem ser chaves para seu sucesso e devem ser mensuráveis. No caso do CIL, os indicadores de desempenho devem considerar diretrizes de longo prazo que foram previamente definidas. Assim, visando a gestão do CIL, foram indicados tipos básicos de KPIs distribuídos entre os níveis operacional, econômico e financeiro. A Tabela 1 sintetiza os indicadores propostos. Centros de Integração Logística – CIL 33 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ Tabela 1 - Síntese dos KPIs propostos. Indicador Descrição Utilidade KPI recomendado para registrar a média do percentual de uso, de cada área logística de um CIL, por uma unidade de tempo (% área logística ocupada, por unidade de tempo). Serve para o monitoramento de cada área logística, em termos da sua efetividade de uso físico, para fins de avaliação quanto à subutilização da área ofertada, bem como da necessidade de se planejar investimentos para ampliações. KPI recomendado para medir a média do percentual de utilização dos equipamentos disponíveis, em cada área logística de um CIL (% de uso de equipamentos utilizados, por unidade de tempo). Semelhante ao anterior, contudo, focado na efetividade de uso dos equipamentos (meios) disponíveis e necessários para movimentações das cargas em cada área logística. Tem relação com o índice anterior, quando se busca otimizar uso das áreas em função do uso de equipamentos. Podem ser vistos, também, como fatores de economia, pela eliminação da subutilização. KPI recomendado para medir a taxa média de tempo despendido, por tipo de serviço, em cada área logística. Trata-se da média de um conjunto de valores de tempos, medidos na execução de um mesmo serviço, durante um período de tempo considerado como unidade de comparação. KPI recomendado para medir a taxa média de tempo de permanência das cargas, nas áreas logísticas do CIL (tempo total desde a chegada, desembarque, movimentação e embarque). , , , Visa medir a eficiência do CIL, considerando que o tempo gasto nos serviços está associado tanto com a competitividade como, também, com ganhos ou perdas financeiras. Parâmetro que visa identificar o desempenho de cada elemento comercial, logístico, para que seja possível avaliar as partes isoladas das áreas comercializáveis. Tem relação com os dois indicadores anteriores e, podem, juntos, servir às análises de economia de escalas. Esse indicador é relevante como parâmetro complementar aos demais, pois serve para indicar, quando ocorrem perdas ou ganhos de tempos, que devem ser investigados como cada um dos indicadores anteriores está contribuindo com o resultado deste indicador. KPI recomendado para registrar a taxa média (percentual) de crescimento do volume de cargas, por tipo de produto, movimentado em cada área logística de um CIL, por uma unidade de tempo. Aferir como um determinado produto está contribuindo, com o passar do tempo, na operação de um CIL, por cada área logística onde se espera que tal produto faça utilização de serviços. Tem uma visão dos elementos comercializáveis em separado. O que reflete em termos de receita, por cada elemento contribuinte nas operações do CIL. KPI recomendado para registrar a taxa média (percentual) de crescimento do volume de cargas, por tipo de produto, movimentado em todas as áreas logísticas de um CIL, por uma unidade de tempo. Idêntico ao anterior, mas observando o resultado global de um produto. Dá uma visão geral do desempenho de todas as áreas, por cada produto. Complementa o anterior. KPI recomendado para registrar a taxa média (percentual) de crescimento do volume total carga de um tipo de comércio, movimentada em todas as áreas logísticas de um CIL, por uma unidade de tempo. Serve para verificar o CIL como um todo, em termos de crescimento dos volumes de cargas, considerando sua distribuição entre os tipos de comércio. Assim, pode-se aferir se uma expectativa do planejamento ou de medidas de gestão, ao longo do tempo, está sendo atendida, uma vez que se queira um CIL mais Centros de Integração Logística – CIL 34 Ministério dos Transportes Indicador Descrição COPPE-UFRJ Utilidade voltado para comércio doméstico ou exterior. ao KPIs recomendados para monitorar os indicadores econômicos definidos nos estudos de viabilidade, ex ante, considerando ainda, que podem servir para revisões dos contratos entre o setor público e o privado, considerando a manutenção do equilíbrio econômico e financeiro de contratos. São aplicáveis, tanto para os indicadores dos fluxos de caixas formulados para avaliações da viabilidade no contexto da visão pública, como também, daqueles elaborados na visão do modelo de negócio para o setor privado. Trata-se da busca pelos indicadores de desempenho com base em informações reais, ou seja, ex post. Permite periódicas verificações das estimativas produzidas nos fluxos de caixas que subsidiaram as expectativas de viabilidade do CIL. Assim, os resultados da Etapa 6 forneceram elementos substancias à metodologia final de implementação de CILs, considerando todos os aspectos tratados anteriormente, fundamentais na composição da Etapa 7. 2.6 ETAPA 7: RELATÓRIO FINAL A Etapa 7 tem como objetivo principal apresentar a versão final da metodologia para implementação de CILs, considerando também a proposição de algumas Diretrizes Estratégicas à promoção da integração dos modos de transporte de cargas no Brasil. Centros de Integração Logística – CIL 35 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ Figura 13 – Identificação geográfica das microrregiões habilitadas para implantação de CILs. A Figura 13 apresenta a distribuição das microrregiões com potencial para reduções significativas de custos logísticos, consequentemente, classificadas como áreas prioritárias para implantação de CILs. Desses locais, alguns por características marcantes, foram analisados de modo específico, tendo sido identificados a partir das regras mostradas na Figura 14. Centros de Integração Logística – CIL 36 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ Figura 14 – Regras de Prioridades Especiais. Para as demais microrregiões habilitadas a receber CILs, aplica-se aplic o processo de hierarquização de prioridades das microrregiões habilitadas.. Nesse contexto, propõe-se propõe que no o resultado da citada hierarquização, hierarqui os CILs sejam separados em três blocos principais de prioridades,, classificadas como PRIORIDADES: “A”, “B” e “C”, por meio da seguinte regra: a) Colocados em ordem crescente de prioridades e, efetuando-se, efetuando de maneira incremental, a soma dos valores de cada um um desses CILs para seus volumes e suas economias econ financeiras, adotar como: PRIORIDADE A: A: para o conjunto de CILs, partindo-se partindo do primeiro da hierarquia até aquele que primeiro contribui, para atingir 50% do volume de carga em relação ao total, total ou 50% da economia ec financeira em relação ao total; PRIORIDADE B: B: o conjunto de CILs, a partir do primeiro CIL que não contribuiu para a hierarquia anterior, até aquele que, pela soma acumulada contribuir para atingir 80% do volume de carga em acumulada, relação ao total ou 80% da economia financeira em relação ao total e; PRIORIDADE C: C: todos os demais CILs que não se enquadrarem enquadrar nas hierarquias anteriores. Centros de Integração Logística – CIL 37 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ Essa proposição agregada das prioridades, parte do conceito de que: • Os CILs classificados como PRIORIDADES A, se implantados, garantem que se atinja pelo menos 50% do principal objetivo deste projeto, sendo esse patamar de implementação considerado como SATISFATÓRIO; • Os CILs classificados como PRIORIDADES B, se implantados em conjunto com o anterior, garantem que até se atinja 80% do objetivo, o que seria considerado como sendo um patamar de implementação classificado como BOM; e • O grupo dos demais CILs, classificados como PRIORIDADES C, garantem que, se implantados em conjunto com os demais, se atinja 100% do objetivo, o que seria considerado como um patamar de implementação classificado como ÓTIMO. As hierarquias de prioridades obtidas fornecem um resultado consistente à SPNT/MT para subsidiar políticas públicas voltadas à implementação de CILs de forma orientada. As revisões de localização de CILs e eventuais mudanças nessas prioridades serão resultantes das ações recomendadas para as METAS propostas. Visando, portanto, esses aspectos, além das considerações finais, no último relatório são descritas recomendações, explicitando alguns pontos relevantes para que seja dada consecução aos procedimentos e atividades para fomentar a política pública de integração intermodal. Nesse contexto, cabe ressaltar o aspecto da metodologia de implantação de CILs e os meios técnicos produzidos e incorporados aos resultados deste Projeto. Eles permitem que se repliquem os resultados numéricos, bem como as análises dos especialistas que trataram dessas informações. Contudo, cada especialista (ou conjunto de especialistas) pode realizar avaliações que sejam semelhantes, mas não necessariamente iguais e, portanto, gerar resultados com determinadas diferenças. Isso não deve ser interpretado como uma “falha” ou “defeito”, ao contrário, deve ser considerado como uma “virtude”, pela flexibilidade que a metodologia fornece para continuidade de seu uso, no âmbito da Secretaria. Centros de Integração Logística – CIL 38 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ As propostas desse Estudo baseiam-se no seguinte princípio geral: para que o CIL seja implementado, sua metodologia e seus resultados devem ser disseminados e incorporados a outros planos e programas de investimentos em logística e transportes. Dependem-se, então, de outras instituições e/ou agentes públicos e privados, notadamente das Instituições de Transportes. O CIL, portanto, deve ser considerado sempre como um elemento indutor ou induzido por outros projetos. Centros de Integração Logística – CIL 39 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS A metodologia para implementação de Centros de Integração Logística – CILs, com vistas a subsidiar políticas públicas voltadas à promoção da intermodalidade no transporte de cargas, foi concebida com base nas sete etapas apresentadas no projeto que se apoiaram na participação de representantes de diferentes segmentos e de diferentes regiões do País. Esse processo de construção contou também com visitas de campo a algumas estruturas de integração brasileiras (projetadas ou em andamento), e com visitas internacionais a estruturas localizadas na Alemanha, Bélgica, Espanha e Holanda, totalizando 31 organizações visitadas. Diante da complexidade identificada durante as etapas metodológicas, várias reuniões técnicas foram realizadas, em especial nas dependências da SPNT, para melhor definição da metodologia de localização de CILs. Alguns destes encontros contaram com a participação de instituições vinculadas ao MT para que os direcionamentos estratégicos do País pudessem ser melhor definidos com base na composição de ideias. Os resultados da aplicação da metodologia demonstraram significativas reduções de custos de transportes. Essa economia foi obtida essencialmente pela promoção da intermodalidade do transporte de cargas, por meio da implementação dessas estruturas logísticas, considerando que os CILs geraram facilidades para 640 milhões de toneladas, de um total de 2,1 bilhões de toneladas presentes na matriz de produção e consumo, efetivamente utilizada nas simulações. Tendo em conta que esse volume é parte dos 5,5 bilhões de toneladas, e mesmo que excluídos os produtos classificados como especiais, ter-se-á ainda um horizonte de 4,0 bilhões de toneladas, revelando o potencial de cargas (1,9 bilhões de toneladas) que ainda pode ser simulado em outros cenários. Portanto, ainda que as simulações tenham tratado apenas de uma fração do volume nacional, são altos os volumes que efetivamente encontraram vantagens nas reduções dos custos de transportes produzidos pelos CILs, frente aos custos logísticos a eles impostos pelos próprios CILs. Centros de Integração Logística – CIL 40 Ministério dos Transportes COPPE-UFRJ Com isso, pode-se utilizar os resultados do modelo de localização concebido e testado na Etapa 5, considerando um contexto mais amplo, da metodologia de implementação, descrita neste documento, de forma sucinta. Apoiado nesses resultados, e considerando o panorama dos investimentos em logística e transporte e a flexibilidade de utilização da citada metodologia para revisões dos resultados hierarquizados, torna-se possível propor um conjunto de diretrizes e metas estratégicas, as quais dependem de ações executivas e regulatórias de outras instituições, principalmente aquelas relacionadas ao Setor de Transportes. Centros de Integração Logística – CIL 41
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