revista - Agrária

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revista - Agrária
revista
EDIÇÃO I
08.2015
A consistência e o elevado potencial do cultivo
de hortaliças, como o tomate (foto) e a batata,
geram demanda para a criação de grupo de
assistência técnica exclusivo e a abertura para
um novo negócio sustentável ao cooperado
ESPECIAL:
AGRÁRIA FOMENTA DESENVOLVIMENTO
DE APRENDIZES
Programa oferece oportunidades de inserção de
jovens no mercado de trabalho e lapida talentos
EVENTO
SER AGRÁRIA
FOCO DE
PESQUISA
Temas estratégicos são
debatidos em programação
de 4 dias aos colaboradores
Recomendações da
FAPA para o plantio de
milho em três matérias
ÍNDICE
O potencial das hortaliças gerou
demanda para a criação de grupo
de assistência técnica exclusivo
e a abertura de um negócio
sustentável ao cooperado
ESPECIAL:
Agrária fomenta
desenvolvimento
de aprendizes
Programa oferece
oportunidades de inserção
de jovens no mercado de
trabalho e lapida talentos
Expediente
DIVERSIFICAÇÃO: A
VEZ DAS HORTALIÇAS
revista
REVISTA AGRÁRIA
ANO I | Edição 2 | Agosto de 2015
Foco de Pesquisa
Recomendações da FAPA
para o plantio de milho em
três matérias
Evento SER Agrária :
Temas estratégicos são
debatidos em programação
inédita aos colaboradores
Safra de inverno :
Extremos climáticos atingem
cevada e trigo
1º HBiER FEST:
Cultura cervejeira e
solidariedade em Entre Rios
Foto Cooperativa:
A arte de colaboradores e
cooperados
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E
IMPRENSA AGRÁRIA
A Revista Agrária tem por objetivo
divulgar fatos relevantes pertinentes à
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EDITORIAL
Saindo
da casca
E
nsina a antiga sabedoria popular que o primeiro passo é o mais difícil. Não à toa.
Geralmente relacionada ao enfrentamento do desconhecido, a iniciativa de se engajar em algo novo sempre despertou admirações. Inúmeros desbravadores tornaram-se ícones de sua época pelo “simples” fato de terem aberto o caminho, da
mesma forma que todo profissional atual é elogiado pela sua “pró-atividade”.
Ocorre que tomar uma atitude é uma escolha. Ser corajoso, não. Os instintos
de sobrevivência, ou mesmo de autodefesa, que englobam ações e sentimentos
involuntários, repelem desejos e engavetam sonhos. Apesar de a curiosidade ser
uma grande impulsionadora, cabe à ausência de temor o mérito de transformar
hipóteses em projetos e estes em ações. Sem coragem, não se aprende a nadar, a
se equilibrar em bicicleta sem rodinhas, nem a abrir um novo negócio.
Há diversos momentos na vida em que pressões externas impelem a maioria das pessoas
a “sair da casca”. Fases de intensas transformações são caracterizadas por situações em que
um piscar de olhos é tempo o suficiente para realizar algo anteriormente inimaginável, mesmo “sem perceber”.
Tanto para enfrentar a primeira experiência profissional quanto para se aventurar em um
novo empreendimento, a vontade de fazer a diferença e alcançar metas pessoais e profissionais
é determinante. É quando muitas vezes se entrega a própria sorte em mãos pouco conhecidas.
Aprendizes que procuram o programa desenvolvido pela Agrária há 11 anos sabem que
precisam desbravar o ainda obscuro mundo corporativo para conquistar conhecimento e reconhecimento. Um ano depois, muitos alcançam a tão almejada oportunidade de emprego fixo,
que lhes possibilitará seguir estudando e construir o próprio futuro.
Cooperados que já acumulam décadas de experiências e reconhecimento por meio da produção de grãos, agora enxergam possibilidades de novos frutos em um horizonte recoberto por
hortaliças, como tomate, batata e cebola.
Seja no Programa de Jovem Aprendiz, seja na criação de um grupo de assistência técnica
exclusivo para o cultivo de hortaliças, a Agrária é a mão que gera confiança aos desbravadores,
para guiá-los por caminhos a serem descobertos e novidades a serem aprendidas. Sempre de
forma cooperativa, como é mais fácil – e seguro.
Assessoria de Comunicação e Imprensa
Departamento de Marketing
Cooperativa Agrária Agroindustrial
PRINCIPAL
DIVERSIFICAÇÃO E
SUSTENTABILIDADE
Departamento de
assistência técnica
da Agrária passará
a assessorar
cooperados no cultivo
de hortaliças, como
tomate e batata, por
meio de agrônomo
dedicado em tempo
integral
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Revista Agrária
I
KLAUS PETTINGER
nvestir em um novo negócio invariavelmente implica em correr riscos, sejam eles altos ou baixos. A
produção de tomates rasteiros era
a esperança do cooperado Gabriel
Gerster para alavancar a rentabilidade por hectare. Passava-se a
safra 2011/12 e os resultados do
ano anterior motivaram igualmente muitos outros produtores. O excesso de oferta no mercado, porém, derrubou os
preços e, ao invés do excelente retorno esperado,
Gerster e os demais cooperados, que aderiram à
experiência, colheram frustrações.
Perseverante, Gabriel obteve resultados, que
considerou “excelentes”, nos dois anos seguintes, além de um “regular” na safra 2015. Hoje,
com quatro anos de experiência, o cooperado
se anima com uma novidade, que trará maior
segurança e profissionalismo à produção. Baseada no histórico de cooperados, que nos últimos
anos diversificaram a produção com o cultivo,
principalmente, de batata e tomate, a Agrária
aprovou, em julho, a criação de um novo grupo
de assistência técnica e o fornecimento de insumos para a produção de hortaliças.
“Contar com uma assistência técnica dedicada às hortaliças ajudará bastante, porque ficamos à mercê de indicações do pessoal que se
preocupa mais com a venda do produto do que
PRINCIPAL
Hortaliças demandam atenção maior e
investimentos mais altos, em relação aos grãos. A
colheita de tomate, por exemplo, demanda mão de
obra de até 20 pessoas por hectare. Por outro lado,
é possível aliar o cultivo da hortaliça, em meio à
tradicional safra de verão de milho e soja (foto)
Gabriel Gerster: “A Agrária terá interesse em
nosso resultado e, com isso, a expectativa é
reduzir bastante o custo de produção”
com a qualidade da produção”, observa Gerster,
que plantará sete hectares em condomínio, ou
seja, em conjunto com outro cooperado. “A Agrária terá interesse em nosso resultado. Com isso,
a expectativa é reduzir bastante o custo de produção, já que nos vendiam muita ‘perfumaria’,
muitos produtos desnecessários”.
Assim como ocorre com os grupos de assistência técnica para grãos, o agrônomo de hortaliças terá como objetivo fornecer um atendimento isento, sem vínculo comercial com produtos ou
empresas. “A assistência será neutra e teremos
um agrônomo e auxiliar em tempo integral para
a área de hortaliças”, explica o coordenador da
assistência técnica da Agrária, Leandro Bren.
Atualmente, os cooperados da Agrária somam cerca de 50 hectares de tomate e 330
hectares de batata, sempre com o objetivo de
intensificar seus rendimentos. Ao todo, 32 cooperados inscreveram-se no grupo para serem
assistidos na produção de tomate. “A cada ano,
as áreas estão mais caras, e as culturas mais
intensivas têm maior potencial de geração de
resultados por hectare”, ressalta o gerente agrícola, André Spitzner.
Em um primeiro momento, a adesão ao
cultivo de tomate rasteiro parece inevitável. De
acordo com os cálculos dos últimos quatro anos,
a rentabilidade por hectare esteve, em média,
“entre oito e dez vezes maior do que a de soja”,
Revista Agrária
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PRINCIPAL
INTERAÇÃO COM
GRÃOS
André Spitzner: “Quem sabe as
futuras gerações podem considerar
as hortaliças como um grande pilar
de sustentabilidade ao cooperado”
afirma Gabriel. Em um cálculo pessimista, os sete
hectares a serem plantados na próxima safra representariam 56 ha de soja.
Por outro lado, a cultura inspira não apenas
cuidados redobrados e constantes, como também um volume impensável de mão de obra
para quem está acostumado com grãos. “A diferença principal é a necessidade de 10 a 20 pessoas por hectare durante a colheita. Além disso,
o plantio também é todo manual”, observa. Da
mesma forma, a atenção com o surgimento de
doenças, como as fúngicas, inicia-se no plantio e
finaliza-se apenas no último dia de colheita. “Em
três ou quatro dias pode surgir um fungo e acabar com toda a cultura. Para isso, o agrônomo
precisa estar sempre de olho e, nisso, a assistência técnica da Agrária será muito útil”.
O novo grupo será formado nas próximas semanas e, de pronto, iniciará os trabalhos para as
próximas safras. O plantio de batata, por exemplo, é escalonado entre os meses de agosto a
janeiro, enquanto que o de tomate ocorre em
dezembro e o de cebola, que também já desperta interesse, em maio e junho.
Caberá aos novos profissionais não só concentrar toda a demanda por assistência de hortaliças, como também levantar novas culturas
em potencial. “Existe o interesse de plantar cebola e vamos planejar o assessoramento para esta
produção também. O novo agrônomo será um
líder no projeto: se surgir uma demanda, deverá
estudá-la para verificar a tecnologia disponível e
se irá se adaptar à nossa região”, explica Spitzner.
Em contrapartida, os cooperados farão 100% da
compra dos insumos pela Agrária, cujo departamento buscará o melhor preço de mercado.
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Revista Agrária
A implantação de tomate, batata e outras
hortaliças possui, além da rentabilidade, a possibilidade de fornecer rendimentos ao cooperado
ao longo do ano, e não somente ao final das safras de verão e inverno, observa Bren. “O produtor
poderá rotacionar as diferentes hortaliças entre
si e ter produtos a serem entregues no decorrer
de diversos meses”, frisa.
Da mesma forma, as novas culturas podem
integrar a programação de rotação de culturas
com a produção de grãos. Esse fator demandará
sinergia entre o novo agrônomo e os especializados em grãos. “Será necessária uma interação
muito forte, porque será preciso discutir rotações,
residuais de produto, ou seja, todo o planejamento técnico e econômico terá de ser feito a
várias mãos”, lembra Spitzner.
PRÉ-DISPOSIÇÃO
Diferentemente de outros projetos de diversificação que se distanciam da produção
de grãos, o cultivo de hortaliças se mantém na
esfera agrícola. “Trata-se de diversificação na
agricultura, dentro daquilo que o cooperado já
sabe fazer”, observa Bren.
ASSISTÊNCIA
TÉCNICA
JÁ SOMA
15 GRUPOS
Além do novo grupo destinado exclusivamente às hortaliças, a
assistência técnica da Agrária contará com outros dois novos agrônomos para aprimorar o atendimento aos cooperados na produção de
grãos. Com isso, o departamento,
que já tinha passado de 11 para
12 grupos no segundo semestre
de 2014, salta agora de 12 para
15 grupos. “É uma demonstração
clara que a Agrária valoriza e entende que uma assistência técnica
de qualidade é fundamental para
o sucesso da atividade do cooperado”, observa André Spitzner.
A Revista Agrária acompanhará a estruturação do setor e
trará, nas próximas edições, matérias sobre os impactos do novo
formato.
PRINCIPAL
BATATA: CULTURA SE
PROFISSIONALIZA E ESPALHA
RENTABILIDADES PELO CHÃO
Leandro Bren: “A assistência
técnica será neutra e teremos um
agrônomo e auxiliar em tempo
integral para a área de hortaliças”
Mesmo assim, a pré-disposição e a afinidade com a área são fundamentais. Gerster conta que a família chega a fazer rodízio para que
sempre haja alguém na propriedade em todo
o período. Além disso, fatores climáticos têm
interferência ainda mais incisiva do que nos
grãos. “O tomate é bem sensível. Neste ano fomos atingidos por granizo, que afetou bastante
a produtividade. Por isso é bom fazer seguro
especificamente para granizo, pois é possível
perder tudo em alguns minutos”, orienta. Outra
sugestão do cooperado é reunir-se em condomínios, o que dilui o risco e os custos fixos, além
de possibilitar o plantio de áreas maiores.
O investimento e aprimoramento constante
na produção de grãos, décadas após décadas,
tornou os cooperados da Agrária referência em
qualidade e produtividade de soja, milho, cevada e trigo. A nova conjuntura impôs, no entanto,
a necessidade de intensificar os resultados por
hectare por meio de outros negócios.
As hortaliças, que não são novidade para
muitos produtores, aparecem como uma nova
forma de diversificação e otimização da produção, sem necessidade de aquisição de novas
áreas. “Com base em dados de cooperados que
tinham histórico nas culturas do tomate e de
batata, verificou-se que o processo é rentável,
desde que se tenha capricho e assistência técnica adequada. Portanto, a Agrária decidiu aderir,
fornecendo o agrônomo e o apoio necessário”,
destaca Bren. “Quem sabe as futuras gerações
podem considerar essas culturas não como uma
alternativa, mas como um grande pilar de sustentabilidade ao cooperado”, conclui Spitzner.
Cooperado Jonathan
Hering finaliza
preparação do solo
para a sua quinta
safra de batata
(arquivo pessoal)
Assim como no tomate, o plantio de batata surge
como alternativa rentável e sustentável aos cooperados
da Agrária. Entretanto, a hortaliça também demanda
atenção constante e gerenciamento de investimentos e
da mão de obra. O cooperado Jonathan Hering, que em
meados de agosto finalizava a fase de preparação do
solo, já chega à quinta safra de batata. “Eu via a necessidade de aumentar a rentabilidade por hectare da minha área. Como tenho experiências na família e sempre
gostei da cultura, resolvi apostar”, descreve.
Neste ano, o cooperado pretende cultivar 50 hectares, sua maior área até hoje e dez vezes superior à do primeiro plantio. Apesar do investimento consideravelmente maior em recursos e tempo, se comparado com grãos,
o retorno vale a pena, acredita Hering. “É uma cultura
completamente diferente: desde o preparo de solo, número de aplicações e muita mão de obra tanto no plantio quanto na colheita. Mas a rentabilidade, apesar de
os preços oscilarem bastante, é aproximadamente cinco
vezes maior que a de soja”, avalia.
A otimização dos custos de insumos deverá ser um
dos diferenciais percebidos pela existência de assistência
técnica dedicada às hortaliças. “No início, sentíamos muita dificuldade em saber se os produtos que nos ofereciam
eram realmente necessários. Hoje já temos experiência,
mesmo assim a assistência será muito válida”, observa
Hering, que acredita na necessidade eminente de diversificação aos produtores de grãos, mas alerta para os desafios cotidianos da cultura da batata: “É preciso ter perfil,
disposição para lidar com muita gente e com o mercado,
que é complicado. É um trabalho diário, de muita dedicação, que nada tem a ver com o cultivo de cereais”.
Revista Agrária
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EVENTO
SER AGRÁRIA
Sob o mote “Juntos
fazemos a diferença”,
o encontro reforça as
principais metas do
propósito estratégico,
apresenta Planejamento
de Endomarkeging
e discute questões
relativas à gestão
da qualidade, meio
ambiente e saúde e
segurança ocupacional
KLAUS PETTINGER
A
o longo de uma semana, de
25 a 28 de agosto, todos os
colaboradores da Cooperativa participarão do Evento SER
Agrária. Sob o mote “Juntos
fazemos a diferença”, o encontro pretende relembrar as
principais metas do propósito
estratégico, especialmente no que se refere
ao “S”, de sustentabilidade, além de debater
questões relativas à gestão da qualidade, meio
ambiente e saúde e segurança ocupacional. As
tradicionais competições de teatro, paródia e
cartazes entre os grupos do PAIS (Programa
Agrária de Integração Solidária) estarão igualmente contempladas.
Aprovado e implementado recentemente,
o Planejamento de Endomarketing, destinado
aos colaboradores da Agrária, é outro destaque
e será oficialmente apresentado e explicado durante o evento, por meio de vídeo e banners. “A
união de tantos assuntos estratégicos em um
mesmo evento tem por objetivo mostrar que
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Revista Agrária
Mauro Vanz: “A união de tantos assuntos
estratégicos em um mesmo evento tem
como objetivo mostrar que tudo na
Cooperativa está interligado”
tudo na Cooperativa está interligado”, observa o
gerente de gente e gestão, Mauro Vanz.
A abertura está prevista para as 8h do dia
25, no Centro Cultural Mathias Leh. Até as 10h30
serão realizadas as apresentações e premiações
de grupos de CCQ e Projetos Seis Sigma. Nos dias
26 e 27 estão programados os teatros, com duas
encenações por manhã, sempre a partir das 8h –
a Unidade Guarapuava recebe as apresentações
nas tardes dos dias 25 e 26, a partir das 14h. Os
teatros abordaram temas relacionados à queda
de altura, uso de EPI (Equipamento de Proteção
Individual) e desperdício de água e alimentos.
A semana será encerrada na tarde de sexta-feira, 28, com a palestra do velejador e medalhista olímpico, Lars Grael, as apresentações das
paródias musicais e as premiações das gincanas
do PAIS. Ao longo da semana, ocorrerão ainda
ações de medicina ocupacional, com exames de
glicemia, aferição de pressão, entre outros (veja
a programação completa abaixo).
Rodrigo Roman: “A Agrária sempre teve
endomarketing, mas agora as ações poderão ser
sistematizadas e mais bem avaliadas”
ações e programas, realizados em prol do
colaborador, em um mesmo planejamento.
Para tanto, o marketing produziu um
vídeo autoexplicativo e exposição de banners sequenciais com o objetivo de detalhar
as diferentes facetas do Planejamento de
Endomarketing – as ações estratégicas são
resumidas em sete programas. “A Agrária
sempre teve endomarketing, mas agora
elas poderão ser sistematizados e mais bem
avaliados”, sintetiza Roman.
Segundo o analista, a comunicação eficiente com os colaboradores é fundamental para que metas possam ser cumpridas
conforme o previsto. “Quem desenvolve e
executa as tarefas são pessoas, e para que
estas possam dar os resultados esperados,
alguns detalhes são fundamentais, tais
como: informação e comunicação, integração, engajamento e motivação”, reforça.
Uma das principais motivações para
a estruturação do planejamento residia
no fato de a Agrária realizar uma quantidade considerável de ações em prol do
colaborador, mas que, por falta de uma
abordagem direcionada e eficiente, não
são percebidas. “A Agrária tem diversas
ações bastante avançadas e estruturadas,
mas nem sempre mostramos isso ao nosso
público interno, para que todos conheçam,
reconheçam e auxiliem a aperfeiçoar”,
destaca Vanz.
Conheça os sete programas do Planejamento de Endomarketing, que será apresentado durante o Evento SER Agrária:
“O evento reforça ao colaborador as principais metas da Agrária. Com a abordagem ‘Juntos fazemos a diferença’, buscamos a sinergia e
a união que representa a filosofia de marketing,
para que todos estejam direcionados aos objetivos comuns”, explica o analista de marketing da
Agrária, Rodrigo Roman.
ENDOMARKETING
Endomarketing
pode ser definido
como um conjunto
de estratégias e
ações de marketing
institucional
voltadas para o
público interno
No Evento SER Agrária
também terá lugar a apresentação oficial do Planejamento de Endomarketing aos
colaboradores. A ação conjunta entre o departamento
de Marketing e a Gerência de
Gente e Gestão possibilitou
o agrupamento de todas as
Revista Agrária
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ESPECIAL
OS ENSINAMENTOS
DO PROGRAMA
JOVEM APREN
Desenvolvido desde 2004 na
Agrária, o programa atende a
requisitos legais, mas, acima de
tudo, oferece oportunidades
de inserção de jovens entre
14 e 24 anos no mercado
de trabalho, além de lapidar
talentos para a Cooperativa e
toda a comunidade
10
Revista Agrária
O
KLAUS PETTINGER
s primeiros passos no mercado de
trabalho simbolizam um dos maiores desafios de qualquer profissional
disposto a desenvolver os seus potenciais e construir um futuro de acordo
com as próprias aspirações. Obrigatória para toda empresa com mais de
sete funcionários, a contratação de
aprendizes já ocorre na Agrária há
11 anos. Com mais de 40 integrantes em 2015, o Programa Jovem Aprendiz da Cooperativa
abarca dois objetivos simultâneos: possibilitar o acúmulo de
experiência e qualificação profissional aos jovens e lapidar
talentos para serem futuramente efetivados.
ESPECIAL
Jovens aprendizes e a
Agrária: cada ciclo possui
duração de um ano,
no qual trabalham na
Cooperativa no período
matutino e frequentam um
curso em três tardes por
semana. Diversos exemplos
apontam que a experiência
e conhecimento adquiridos
possibilitam o ingresso em
cargos efetivos.
Fotos: KP
Em atendimento à legislação, a Agrária conta atualmente com
mais de 40 aprendizes em diversas áreas. “Temos como principal
objetivo retirar jovens de situações de vulnerabilidade social e
inseri-los em um emprego”, observa a supervisora do programa de
aprendizagem, Deise Feltrin (à frente, à direita).
NDIZ
O programa atende ao público de 14 a
24 anos, pela necessidade natural em se engajar no mercado de trabalho. Além de possibilitar a experiência de cumprir carga horária
de trabalho pela manhã na Agrária, os jovens
têm formação teórica à tarde, em dois cursos
desenvolvidos especialmente para atender a
realidade da região, ofertados pelo Colégio
Imperatriz Dona Leopoldina (leia mais no
box da p. 12), em parceria com sua principal
mantenedora. Os aprendizes estão alocados
em diversos setores da Agrária, atendendo aos
requisitos legais de contratação de aprendizes
por estabelecimento.
“Eles passam todas as manhãs na Cooperativa e três tardes por semana em curso teórico”,
explica a supervisora do programa de aprendizagem do Colégio Imperatriz, Deise Maria
Feltrin. “Desta maneira, a Agrária atende a legislação federal e fomenta o programa e seu
sucesso”, acrescenta.
A Cooperativa adotou a proporção de 5%
do seu efetivo em jovens aprendizes, perfazendo atuais 41 integrantes. “Diversas unidades
organizacionais da Agrária, a FAPA, o Hospital
Semmelweis e a Fundação Cultural contam
com jovens aprendizes. O Colégio é isento por
ser uma entidade qualificada para fornecer
programas de aprendizagem e a ARCA soma
apenas seis colaboradores”, detalha a analista
de RH da Agrária, Adeline Milla. “A professora
Deise fez todo um trabalho de credenciamento
do Colégio no Ministério do Trabalho e hoje ele
é credenciado para ofertar cursos de aprendizagem para qualquer empregador que queira se
adequar à legislação”, acrescenta.
EFETIVAÇÃO
Cada aprendiz passa um ano na Agrária e,
após a finalização do curso, poderá ser contratado, desde que haja vaga disponível e o candidato seja aprovado no processo seletivo. De acordo
com o controle desenvolvido pela gerência de
gente e gestão, o percentual de efetivação dos
egressos do Programa de Aprendizagem é de
16,3%. Isso significa que, de cada 40 aprendizes,
sete chegam a ser efetivados. “A taxa de efetivação só não é maior, pois temos um fator limitante: a idade. Os jovens participam do programa a
partir dos 14 anos, e quando encerram o ciclo de
um ano, estarão com 15. Existem restrições para
a contratação de menores de 18 anos, como em
casos de atividades que podem oferecer algum
tipo de risco”, explica Adeline.
A mais nova assistente de controle de qualidade da Agrária Farinhas, Taiane de Lima
Ribeiro, 18, é um dos exemplos bem-sucedidos. Ela assumiu a função no último dia 14
de agosto, depois de dois anos de experiência
dentro da Agrária, ainda no modelo antigo do
projeto. Aos 16 anos ela ingressou no curso
técnico em agropecuária – o mesmo ofertado
aos sábados pelo Colégio Imperatriz, mas realizado pelos aprendizes durante as cinco tardes
da semana. “Eu trabalhava de manhã, fazia o
curso técnico à tarde e, à noite, depois de concluir o Ensino Médio, comecei a faculdade de
Educação Física”, explica. Com a alteração do
modelo, ela continuou o curso aos sábados,
com apoio da Agrária, e passou a realizar o curso de assistente administrativo em três tardes
por semana.
Em seu período como aprendiz, Taiane
conheceu a Agrária Malte e o departamento
de marketing, com a vantagem de observar
cotidianamente tanto o processo industrial
quanto o administrativo. “Tive uma base que
Revista Agrária
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ESPECIAL
Sempre gostei de estudar,
mas o fato de poder
aplicar na prática o que se
aprende em um curso é uma
motivação para continuar a
se aprofundar naquilo”
Taiane
dificilmente teria se não fosse pelo projeto”,
constata. Além disso, os cursos possibilitaram-lhe aplicar na prática profissional todo
o conhecimento adquirido em sala de aula.
“Aprendi coisas básicas, mas que normalmente
só se descobre no dia a dia, como noções sobre
cooperativismo, formas de abordar os colegas
de trabalho, os cooperados”, exemplifica.
Naturalmente disposta aos estudos, Taiane
acredita que o projeto a motivou a buscar cada
vez mais conhecimento. Além da faculdade de
educação física, ela já projeta dois novos cursos
superiores: jornalismo e agronomia. “Tempo eu
terei, só não sei qual farei primeiro”, garante.
“Sempre gostei de estudar, mas o fato de poder
aplicar na prática o que se aprende em um curso
é uma motivação para continuar a se aprofundar naquilo”, observa.
Segundo Adeline, esse tipo de engajamento traz importantes resultados à Cooperativa
e ao distrito de Entre Rios. “A Agrária não está
formando os jovens apenas para si, mas para
a comunidade, para um cooperado que precisar de um colaborador qualificado ou ainda um
empresário local. A Cooperativa está investindo
para formar um cidadão e um futuro profissional”, observa.
COMPROMETIMENTO
SOCIAL
O público-alvo do Programa Jovem Aprendiz da Agrária, além da faixa etária de 14 a 24
anos, engloba famílias de baixa renda, filhos
de colaboradores de áreas operacionais, integrantes do Projeção (Projeto Jovens em Ação)
12
Revista Agrária
e, mais recentemente, a Associação Canaã.
“Temos como principal objetivo retirar jovens
de situações de vulnerabilidade social e inseri-los em um emprego. Muitos jovens estão em
uma comunidade com poucas perspectivas de
melhorar sua condição de vida. Fazemos questão de ressaltar que todos têm potencial e podem chegar longe”, enfatiza Deise.
Atuando há pouco mais de cinco meses
na Agrária, a jovem aprendiz Ana Paula Toledo Dias,17, emprega o conhecimento teórico
do curso de assistente de administração em
seu trabalho na ARCA (Associação Recreativa
e Cultural Agrária). Ela acredita estar desenvolvendo diversas habilidades que serão de
grande valia em um futuro próximo. “É uma
oportunidade muito legal para os jovens, pois
aprendi várias coisas que nunca vi no colégio.
Por exemplo, como se comportar na empresa,
as formas de comunicação, a trabalhar com
internet”, explica Ana Paula.
O curso será completado no final de fevereiro de 2016. Após se formar também no Ensino
Médio (atualmente cursa o 3º ano), a aprendiz
pretende permanecer empregada para poder
pagar a faculdade de engenharia civil ou arquitetura – ela ainda está decidindo. “Pretendo
continuar na Agrária e, quem sabe um dia, abrir
meu próprio negócio”, projeta.
É uma
oportunidade
muito legal para
os jovens, pois
aprendi várias
coisas que nunca
tinha visto em sala
de aula”
Ana Paula
FORMAÇÃO
TEÓRICA E
PRÁTICA
Ao mesmo tempo em que
atende a demanda da Cooperativa, o Programa Jovem Aprendiz
oferece uma qualificação profissional por meio de dois cursos:
assistente administrativo e trabalhador agrícola no cultivo de
gramíneas, cujas disciplinas são
construídas visando às necessidades da própria região e da Agrária. “Como estão trabalhando em
uma cooperativa, é importante
que tenham noções, por exemplo,
sobre gestão cooperativista, empregabilidade e empreendedorismo”, observa Deise.
De modo a vincular as
aprendizagens com as atividades realizadas pelas manhãs na
Agrária, as aulas tendem a ter
caráter bastante dinâmico, com
o que estimulam e motivam os
jovens. Simulações de elaboração de missões, visões e valores
para uma cooperativa, o desenvolvimento de lideranças, além
de incrementos no conhecimento da língua portuguesa e em informática são alguns dos temas
abordados em sala de aula.
Após a conclusão do curso
e a realização das atividades
práticas, crescem as chances de
inserção em um cargo efetivo. “A
grande vantagem da contratação de um jovem aprendiz é conhecer o potencial dele ao longo
do ano, com o que se consegue
detectar características para determinado setor e potencializar
suas qualidades”, frisa Deise.
Trata-se de um diferencial em
relação às contratações normais,
quando o recém-ingresso pode
eventualmente não atender às
expectativas observadas na entrevista de emprego.
ESPECIAL
A oportunidade traz maior segurança aos
jovens para enfrentar a difícil concorrência no
mercado de trabalho, especialmente nesta
idade. “Geralmente se entra na empresa com
medo, sem saber bem como agir. O projeto antecipa a realidade que iremos encontrar lá na
frente”, analisa.
A ideia é semelhante à do aprendiz Vinícius Hilário de Oliveira, 17, que atua no controle de qualidade da Agrária Nutrição Animal.
Enquanto auxilia nas análises de ração, ele
aprende os meandros de um setor fabril, mesmo quando sua atuação está restrita a processos mais simples (veja onde os aprendizes não
podem atuar, no box ao lado).
Enquanto Ana Paula realiza o curso de
assistente administrativo, Vinícius está sendo
qualificado em técnico em gramíneas. “Tanto
o trabalho quanto o curso são muito interessantes. Aprendi várias coisas novas, inclusive
na prática, pois durante o curso vamos muito
a campo plantar, adubar, colocar a mão na
massa”, relata. Atualmente no terceiro ano do
Ensino Médio, ele pretende iniciar uma faculdade logo na sequência, mas em outra área.
“Gosto muito de publicidade e propaganda e
pretendo continuar trabalhando para manter
a faculdade”, projeta.
Vinícius cita a experiência adquirida como
o maior ganho no período como aprendiz e
recomendaria o mesmo caminho a todos os
jovens de sua idade. “É uma vantagem grande, por isso recomendo muito a quem tiver
interesse e estiver decidindo o que pretende
para a vida”, frisa.
É uma vantagem
grande, por isso
recomendo muito a
quem tiver interesse
e estiver decidindo
o que pretende para
a vida”.
Vinícius
DIFERENCIAIS E
CARACTERÍSTICAS LEGAIS
Toda empresa com mais de sete
funcionários deve fazer a contratação
de aprendizes. Diferentemente de um
estágio, a aprendizagem é um projeto
regido pela CLT (Consolidação das Leis do
Trabalho). Pelas atividades matutinas, o
jovem tem o direito à remuneração, além
de outros benefícios, como alimentação,
transporte,
assistência
médica
e
odontológica.
Da mesma forma, o aprendiz é protegido
de funções que poderiam expô-los a
riscos, como trabalho em altura ou em
espaço confinado. Um exemplo dessa
diferenciação é observado no processo
da Unidades Cereais Vitória, na qual os
jovens realizam um rodízio pelas áreas.
“Eles permanecem um tempo auxiliando
nas atividades do setor administrativo e
operacional, na classificação de grãos,
no controle de qualidade e quando
chegam ao operacional só acompanham
o operador na execução das atividades”,
explica Adeline.
Adeline Milla: “A Agrária não está
formando-os apenas para si, mas para
a comunidade. A Cooperativa está
investindo para formar um cidadão e um
futuro profissional”
SER UM JOVEM APRENDIZ
Para concorrer a uma vaga destinada ao
programa, o candidato deve realizar uma
prova básica de português e matemática,
que servirá como base para a avaliação
do nível de aprendizagem, e preencher
cadastro de situação socioeconômica.
A destinação dos selecionados para as
vagas ocorre de acordo com o perfil de
cada jovem. “Somos pioneiros por termos
um Colégio que criou cursos específicos
e aprovados para o projeto. Ou seja,
estamos preparados para receber os
aprendizes e estamos preparando
uma mão de obra qualificada para
ser aproveitada internamente e até
pelos cooperados”, observou o gerente
de gente e gestão, Mauro Vanz. “Há
um aspecto social muito importante,
pois talvez os jovens não tivessem a
oportunidade de se inserir nesse mercado
se não fosse desta forma. E os melhores,
os que se engajam, são aproveitados”,
finaliza.
Mauro Vanz: “Estamos
preparados para receber
os aprendizes e estamos
preparando uma mão de obra
qualificada”
Revista Agrária
13
ESPECIAL
DE JOVEM APRENDIZ A FUTURA
PESQUISADORA DA FAPA?
Diversas áreas da Agrária demandam
mão de obra altamente qualificada. Contudo,
a pesquisa certamente se encontra entre as
mais específicas e que exigem maior acúmulo
de conhecimento técnico e experiência. Nada
que assuste a primeira mulher a preencher o
cargo de técnica agrícola da Fundação Agrária
de Pesquisa Agropecuária.
Com apenas 21 anos, Agatha dos Santos
ingressou na Cooperativa como aprendiz aos
17, quando já frequentava o curso técnico
em agropecuária do Imperatriz. Enquanto se
formava no Ensino Médio à noite, trabalhava
pela manhã no Laboratório Central e estudava
à tarde, de segunda a sexta-feira. Logo em seguida, iniciou a faculdade de engenharia agronômica. Após ser efetivada no Laboratório,
concorreu e conquistou o por ela tão almejado
cargo na FAPA.
Ainda (ou apenas) faltam dois anos para se
formar, mas a técnica agrícola já tem uma nova
14
Revista Agrária
meta: fazer mestrado em herbologia e, se tudo
der certo, tornar-se pesquisadora da Fundação.
“Desde que entrei como aprendiz tinha como
objetivo vir para a FAPA. Neste ano abriu a vaga
e acabou dando certo. Hoje estou fazendo o
que mais gosto e trabalhando na parte de herbologia que me interessa muito”, observa Agatha, que ressalta o fato de ser a primeira mulher
a ocupar o cargo de técnica agrícola. “Ainda
temos o problema de acharem que mulher no
campo não vai aguentar, porque realmente é
puxado, mas estou fazendo meu máximo para
conquistar meu espaço e, quem sabe, me torne
uma nova Sandra, uma nova pesquisadora da
FAPA?”, vislumbra, em referência à pesquisadora de manejo e fertilidade de solos da FAPA,
Sandra Mara Fontoura.
A função de técnica agrícola da área de
soja e herbologia engloba grande responsabilidade, uma vez que o pesquisador Vitor Spader lhe repassa os protocolos, enquanto que a
implantação, o acompanhamento dos resultados dos ensaios em campo e a documentação
cabem à jovem profissional. “É um trabalho no
qual não pode haver erros, caso contrário podemos perder um ou dois anos de pesquisa”.
Segundo Agatha, o fato de ter entrado na
Agrária como aprendiz foi determinante para
alcançar os projetos que almejava. “Fico pensando: se não fosse o Programa Jovem Aprendiz, será que estaria onde eu queria estar?”.
Agatha dos Santos: “Desde que
entrei como aprendiz tinha como
objetivo vir para a FAPA. Hoje faço
o que mais gosto”
SAFRA DE INVERNO
EXTREMOS
CLIMÁTICOS
Safra de inverno
sofre com excesso
de chuvas em julho,
seguido por estiagem
de 23 dias
A
KLAUS PETTINGER
safra de inverno tem
sido atingida por extremos climáticos entre as fases de plantio
e perfilhamento. Após
permanecerem impossibilitados de plantar
por duas semanas em
função do excesso de
chuvas em julho, os cooperados da Agrária aguardam ansiosos para
que as primeiras gotas de agosto finalmente
caiam do céu. Mesmo assim, a expectativa de
uma safra de inverno próxima dos 4.000 kg/ha
ainda se mantém.
A cevada foi praticamente toda plantada
no período ideal, dentro do mês de junho, que,
pela primeira vez em quatro anos, registrou
chuvas abaixo da média. Contudo, a partir de
7 de julho, as precipitações não deram trégua,
com nada menos do que 263mm acumulados
em 17 dias, dos quais apenas três permaneceram secos. Os plantios só puderam ser retomados a partir do dia 25.
Como resultado, houve atraso na conclusão da cevada e do trigo, além da incidência
de doenças, devido à alta umidade. “Porém,
toda a safra de inverno foi concluída em julho,
o que mantém o nosso potencial produtivo”,
avalia Leandro Bren, coordenador da assistência técnica e da FAPA (Fundação Agrária de
Pesquisa Agropecuária).
Em contrapartida, como se fosse a realidade fantástica do livro vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, “Cem Anos de Solidão”, em
cuja aldeia, Macondo, choveu por “quatro anos,
onze meses e dois dias” para depois “não chover
mais por dez anos”, Entre Rios e região sofrem
com uma estiagem iniciada justamente em 24
de julho e que não findara até o fechamento
desta matéria, em 17 de agosto. A primeira precipitação, mesmo que fraca, era esperada para
o dia 18, o que redundaria em pluviômetros
secos e empoeirados durante 23 dias seguidos.
Segundo previsões dos institutos de meteorologia Climatempo e INPE, o volume de chuvas deverá permanecer baixo, pelo menos até
o dia 25 de agosto.
EL NIÑO
Caracterizado pela elevação da média de
temperaturas na superfície do Oceano Pacífico, o próximo fenômeno El Niño está sendo
classificado como moderado e forte. A previsão para a região Sul do país é de chuvas mais
intensas a partir da próxima primavera e também no verão. “Sabemos que este é um ano
mais chuvoso devido ao El Niño, quando doenças e pragas estão mais presentes nas lavouras
e quando o cooperado e o seu agrônomo devem ter bastante atenção”, observa Bren.
O fato de serem amparados por uma fundação de pesquisa e sistemas de monitoramento, deve manter a ocorrência de doenças
sob controle, afirma o coordenador. “A FAPA
está atenda a quaisquer mudanças, além de
contar com a área de entomologia e o sistema
Radar para monitorar doenças, com o que será
sempre possível preveni-las antes que causem
prejuízos”, observa.
CHUVA E ESTIAGEM: MESES DE INVERNO DOS
ÚLTIMOS QUATRO ANOS APRESENTARAM
RECORDES HISTÓRICOS
Ano/Mês
JUNHO
JULHO
AGOSTO
2012
376,6 mm
176,0 mm
0,2 mm(1)
2013
498,2 mm
133,2 mm
62,2 mm
2014
579,4 mm(2)
71,8 mm
95,2 mm
2015
102,8 mm
Fonte: FAPA/Simepar
316,0 mm
(3)
0,0 mm
(4)
(1)
Agosto de 2012 foi o mês mais seco
da série histórica (iniciada em 1976),
juntamente com abril de 1978
(2)
Junho de 2014 foi o segundo mais
chuvoso da série histórica, atrás
apenas de julho de 1983 (655mm)
(3)
2015 registrou o terceiro mês de
julho mais chuvoso (atrás justamente
de 1983 e 2010 – 320,6mm)
(4)
Até 17 de agosto
PESQUISAS E TECNOLOGIAS
HÍBRIDOS
DE MILHO
Pesquisa aponta melhores épocas de plantio e
indica estabilidade de produção
M
KLAUS PETTINGER
esmo em uma região relativamente
uniforme em relação à altitude, ao clima e à temperatura,
os híbridos de milho
podem sofrer alterações em produtividade e estabilidade,
em função da época
de plantio. Estudo desenvolvido pela FAPA
(Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária), com base nos resultados dos últimos
três anos, aponta os três períodos ideais de
semeadura para cada híbrido.
“Trouxemos três gráficos para comparar. Observando-se um ao lado do
outro, é possível observar que alguns
híbridos mudam de quadrante e outros
não, de acordo com o período”, frisou
o pesquisador de milho da FAPA, Celso
Wobeto. Conforme apontam os gráficos
desta página, a primeira época está compreendida entre 12 e 15 de setembro, a
segunda entre 28 e 30 de setembro e a
terceira, de 12 a 15 de outubro.
As figuras apresentadas contemplam os resultados para a maioria dos
híbridos que serão plantados na próxima
safra pelos cooperados da Agrária. Para
cada época de plantio, foram estabelecidos quatro quadrantes, cruzando os
resultados de produtividade (kg/ha) e a
variação desta dentro de cada híbrido,
medida pelo coeficiente de variação (%).
Assim, quanto maior a produtividade,
melhor é o potencial produtivo do híbrido
e, quanto menor o coeficiente de variação, maior é a sua estabilidade.
Vale observar que a estabilidade
de produção é a capacidade do híbrido
em mostrar comportamento altamen-
16
Revista Agrária
te previsível em função do estímulo do
ambiente. “Utilizamos os resultados de
três anos e elaboramos uma lista com
todos os valores de produtividade para
observar o quanto os mesmos variam
entre si. Quanto mais para a esquerda,
menor o coeficiente de variação e menor o risco de altos e baixos na produção”, observa Wobeto.
A ideia é possibilitar aos cooperados
determinar, levando-se em conta a produtividade e estabilidade, com qual híbrido
pretende iniciar o plantio, o que virá na
sequência e com qual concluirá a fase de
semeadura. “O cooperado pode ter outras prioridades, mas se pretende atingir
produtividade e estabilidade, o plantio na
época ideal é uma alternativa para potencializar os resultados”, frisa.
Gráfico referente à 1ª época: 12 a 15 de setembro
ESCALONAMENTO
Como a pesquisa indica três épocas de plantio por híbrido, o cooperado
também poderá atentar para o escalonamento, que é a distribuição da semeadura ao longo da janela. O principal
objetivo é reduzir riscos no momento da
colheita. “Não há a necessidade de se
plantar tudo na primeira semana. O escalonamento de plantio é muito importante, pois dá segurança ao produtor”,
enfatiza Wobeto. “A mudança de uma
semana de plantio pode dar uma média melhor. Se o produtor arrisca plantar
tudo de uma vez, pode dar certo ou não”.
O pesquisador ressalta que o escalonamento é um dos poucos fatores de
produção que não demanda custo ao
produtor e pode fazer diferença no resultado final.
Gráfico referente à 2ª época: 28 a 30 de setembro
Gráfico referente à 3ª época: 12 a 15 de outubro
PESQUISAS E TECNOLOGIAS
REGULAGENS QUE
AUMENTAM A EFICIÊNCIA
NO PLANTIO DO MILHO
Detalhes no ajuste das semeadoras fazem a diferença no
resultado final de uma cultura com menor margem de lucro
KLAUS PETTINGER
E
determinantes apontadas por pesquisas desenvolvidas pela área de mecanização agrícola
e inovações tecnológicas da FAPA (Fundação
Agrária de Pesquisa Agropecuária).
Ocorre que muitas vezes a pressa acarreta em
perdas logo na etapa de implantação da cultura.
“Um plantio ótimo teria de estar entre 90 e 100%
de distribuição de plantas com espaçamentos
entre plantas aceitáveis. Atualmente, temos na
cooperativa uma média de 82% no milho”, observou o pesquisador de mecanização agrícola, Étore
SELEÇÃO DO
DISCO DOSADOR
VELOCIDADE DE
PLANTIO
O primeiro e mais importante fator quando se
fala em regulagem de semeadora está na escolha correta do disco dosador, considerando-se
o tamanho ideal de alvéolo para cada tipo de
semente. “Caso contrário, ou a semente não irá
cair, por ser muito grande, ou corre-se o risco de
caírem duas e termos plantas duplas, que também é algo prejudicial”, detalhou. “Acertando-se
o disco, 60% dos problemas estarão resolvidos”.
A velocidade de plantio recomendada para milho é de 4,2 km/h. A cada quilômetro por hora
a mais, perde-se 240 kg/ha em produtividade,
conforme comprovado em experimento da
FAPA. “Por questões climáticas ou outros fatores, muitas vezes o produtor acelera o plantio.
Mas é preferível fazer menos e bem feito a
plantar sem qualidade”, orienta.
Fotos: KP
m setembro tem início a época ideal de plantio de milho
e os cooperados da Agrária
têm pouco mais de um mês
para semear toda a cultura,
de modo a não perder em
produtividade. Contudo, tão
importante quanto finalizar o processo é realizá-lo com qualidade. Seleção correta do disco
dosador de sementes, velocidade da semeadora e profundidade de deposição são fatores
PROFUNDIDADE
DE SEMEADURA
A profundidade de semeadura varia de acordo com cada variedade. Em geral, o recomendado é de 5 cm para milho e de 3 a 4
cm para soja.
COMPACTAÇÃO
Apenas a título de ilustração, o pesquisador
utilizou sementes não tratadas para exemplificar
um disco escolhido corretamente (à esquerda,
embaixo) e outro com alvéolos muito pequenos
para este tipo de sementes
Reynaldo. “Em 30.000 hectares temos 14% de
falhas, o que corresponde a 4.200 hectares praticamente não plantados: um índice elevado para o
nível de tecnificação dos nossos cooperados”.
A correção de tais falhas demanda atenção
aos ajustes. “Não é difícil, mas muitas vezes se
despreza esses fatores. Principalmente no milho
a regulagem é fundamental, pela margem de
lucro menor”, frisa.
Veja abaixo os processos cruciais, segundo
o pesquisador Étore Reynaldo:
Após a abertura dos sulcos na profundidade
correta, a ejeção da semente sem falha e no
local apropriado, chega a vez de “fechar” o sulco de semeadura por meio da roda e/ou mecanismo compactador “roda em V”. A quantidade de terra sobre a semente é importante para
a correta germinação. “Quanto mais se abre o
“V” para dentro, mais terra está se jogando sobre o sulco e maior será a compactação. Isso é
interessante para dias mais secos, para manter
a umidade do grão”, exemplificou Étore.
VISÃO GERAL
Plantio ótimo: 90 e 100% de distribuição de
plantas em espaçamentos aceitáveis;
Média na Cooperativa: 82% de distribuição.
Atualmente, observa-se falhas em 14% das
áreas plantadas de milho.
Revista Agrária
17
PESQUISAS E TECNOLOGIAS
CONTROLE DE PLANTAS
DANINHAS NA PRÉSEMEADURA DE MILHO
Fotos: KP
KLAUS PETTINGER
Vitor Spader: “A dessecação bem
feita é um grande passo para o
manejo de plantas daninhas ao
longo de toda a cultura”
M
elhor prevenir a remediar” é o provérbio que resume à perfeição o período de
pré-semeadura de milho. Uma dessecação bem realizada, considerando-se
o intervalo mínimo de 25 dias sugeridos pela área de herbologia da FAPA
(Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária), bem como a utilização dos
herbicidas corretos, gera maior tranquilidade, além de evitar custos adicionais ao cooperado.
“A dessecação bem feita é um grande passo para o manejo de plantas daninhas ao longo de toda a cultura”, observou o pesquisador de herbologia, Vitor Spader. “Qualquer planta que escape neste momento será bem mais difícil
de ser controlada. Aplicações posteriores significam maior custo e menor eficiência”, acrescenta.
Portanto, Spader elenca alguns cuidados primordiais:
Utilizar herbicidas adequados para o espectro de plantas daninhas existentes na área,
pois muitas vezes será necessário aplicar mais de um tipo.
Atentar para o período mínimo de 25 dias (e não maior do que 40) antes do plantio
de milho. O fator é especialmente determinante no caso do azevém, que demora
pelo menos 20 dias para morrer, além de possuir três características que podem interferir no cultivo do milho:
• A gramínea é hospedeira de uma praga chamada broca de azevém. Se a dessecação ocorrer tardiamente e o plantio do milho vier logo na sequência, a broca irá
migrar para a cultura recém-plantada. Com um intervalo maior, a tendência é que
a praga morra por falta de alimento disponível;
• Nesta época de dessecação, grande parte do azevém encontra-se em fase de flo-
rescimento ou formação de sementes, com o que a palhada imobilizará bastante
nitrogênio. Dessecar com intervalo menor do que 25 dias poderá interferir na imobilização de nitrogênio durante a degradação da palhada, o que afetará o desenvolvimento do milho;
• Se não bastasse, o azevém ainda produz um composto bioquímico liberado pela
raiz e que causa um efeito fitotóxico, denominado efeito alelopático, em várias espécies de plantas, inclusive o milho. Geralmente, quando liberados no solo, esses
compostos são rapidamente degradados, mas se o período não for respeitado e
houver uma planta se desenvolvendo no local, esta poderá ser prejudicada.
18
Revista Agrária
Outro ponto observado por Spader se refere às áreas com cobertura de inverno. “Se não
houve manejo de plantas daninhas no inverno, teremos a incidência de várias espécies,
inclusive a bulva, que é resistente ao glifosato”, alerta. Portanto, é fundamental verificar
as espécies existentes na área e utilizar os herbicidas e doses indicados.
COMUNIDADE
CULTURA CERVEJEIRA
E SOLIDARIEDADE
Grupo realiza o 1º HBiER Fest para difusão de conhecimento
e ação em prol da Fundação Semmelweis
I
KLAUS PETTINGER
nfluência de cultura germânica, sede da maior
maltaria comercial do
país e a principal região
produtora de cevada do
Brasil. Argumentos não
faltam para que a cultura cervejeira se instale
definitivamente no distrito de Entre Rios, em
Guarapuava (PR), que conta com esDouglas e Manfred: primeiro evento será no dia
timados 20 cervejeiros caseiros, além
22 de agosto e a arrecadação de alimentos será
de dezenas de entusiastas pelo assun- revertida em prol do Hospital Semmelweis
to. Com o intuito de reunir-se periodicamente para discutir ideias, realizar
cursos e, evidentemente, fazer cervejas, surgiu recentemente a HBiER (Hausbrauerverein
in Entre Rios – Associação de Cervejeiros Caseiros em Entre Rios).
Atualmente são 12 sócios, mas o número tende a crescer rapidamente. Além das ações
rotineiras, o grupo promoverá eventos, em uma mistura de difusão da cultura cervejeira e
ação solidária. A primeira será a “HBiER Fest”, que está prevista para o próximo dia 22 de
agosto, a partir das 10h, na Avenida Michael Moor, em frente ao Restaurante Mama’s Küche.
A entrada é franca, mas para apreciar a Irish Red Ale, uma cerveja especial feita em
brassagem coletiva, o visitante deverá trocar uma dose de 400ml por um quilo de alimento, que será destinado à Fundação Semmelweis. “Formamos o grupo com o intuito de
divulgação de toda a cadeia produtiva existente em Entre Rios, não apenas da cerveja
caseira, mas o malte da Agrária, o malte especial, os lúpulos, os fermentos”, observa o
diretor presidente da HBiER, Manfred Becker.
No evento haverá a exposição de todos os insumos necessários para a produção de
cerveja, alguns deles uma novidade para a maior parte do público. “Como cooperados,
produzimos a cevada para o malte, mas queremos mostrar como é um malte pilsen ‘ao
vivo’, os especiais e também os demais insumos – tudo será exposto”, frisa Becker.
DEGUSTAÇÕES
Além de diversos tipos de cervejas, será servido
hambúrguer típico croata (Civapcici) e sanduíche com
salsicha tipo “knacker”. Ambos serão servidos em pães
de malte. “Teremos ainda uma brassagem aberta ao
público, que poderá acompanhar todo o processo”,
acrescenta o diretor de comunicação e marketing da
HBiER, Douglas Kreuscher.
EVENTOS FUTUROS
Durante o WinterShow, que será realizado neste
ano entre 20 e 22 de outubro, a HBiER terá um estande para divulgar informações sobre produção de cervejas, detalhes técnicos e curiosidades. Em novembro
será promovido um novo concurso de Cervejas Caseiras, que avaliará um estilo fixo, Amber Ale, e um estilo
livre por participante. Na ocasião, as entradas também serão revertidas em prol do Hospital Semmelweis.
“Sempre teremos alguma motivação social em nossos
eventos”, frisa Becker.
A HBiER
Membros da
HBiER realizam
brassagem
coletiva: grupo
reúne-se
regularmente
para troca de
informações e
experiências
Quem tiver interesse em participar da HBiER não
precisa necessariamente saber fazer cerveja, explica
Douglas. “Basta ter interesse pelo assunto, pois contamos tanto com pessoas que são especialistas no assunto quanto com amantes da bebida”. Futuramente, o
objetivo é incrementar a difusão de conhecimento por
meio de cursos, palestras e concursos. “Quem sabe consigamos tornar Entre Rios reconhecida também pela
cerveja que produz, assim como já o é pela cevada e
pelos produtos da Agrária Malte”, analisa Becker.
Revista Agrária
19
NOVIDADES
Entenda todas as mudanças da
REVISTA AGRÁRIA
A Revista Agrária chega à sua segunda edição neste mês de agosto e consolida algumas novidades
em relação ao seu antecessor de sucesso: o Informativo. Além da abordagem mais ampla dos
assuntos, o formato gráfico, a inclusão de anúncios, a distribuição interna a todos os colaboradores e
a inclusão de novas editorias são algumas das melhorias que já puderam ser observadas.
FORMA E TAMANHO
Enquanto o Informativo tinha o tamanho padrão, conhecido com A4 (21 X 29,7 cm), a Revista Agrária é um pouco menor em altura: 21 x 27 cm. A diferença possibilita uma diagramação menos verticalizada, mais harmônica e, portanto,
mais agradável para a leitura e absorção de informações.
QUALIDADE DE
PAPEL E IMPRESSÃO
A Revista também
está com capa e
contracapa
mais
“brilhantes”, devido ao acabamento
envernizado. Além
disso, o papel couché fosco de 115 g/
m2 é mais maleável
e agradável ao tato
do que os 150 g/m2
do Informativo.
NOVAS EDITORIAS
No jornalismo impresso, as editorias representam espaços
fixos sobre diferentes assuntos. Seja para atender a demandas da última pesquisa de satisfação, seja para melhorar a
interatividade, a Revista Agrária conta com novas editorias,
tais como Agronegócio (que aborda também notícias sem
relação direta com a Agrária, mas de interesse dos públicos-alvo), Pesquisas e Tecnologias (com informações importantes e matérias sobre a FAPA) e Receita Especialíssima (cujo
intuito é trazer opções de preparo com os produtos de varejo
da Agrária Farinhas).
Editorias como Foto
Cooperativa, Projeto
Excelência, De Olho e
Fatos e Notas, que já
compunham o leque
de diversificação de
assuntos do Informativo, foram mantidas
na nova publicação.
20
Revista Agrária
ANÚNCIOS
A inclusão de anúncios atende a uma
demanda antiga, que satisfaz tanto a
Anúncio de
Agrária, por meio da arrecadação de
meia página
recursos a serem empregados na otimização da comunicação com seus públicos-alvo, quanto dos parceiros comerciais
da Cooperativa, os quais há tempos ansiavam por espaço para apresentar suas marcas e produtos. Os tamanhos de anúncios são
geralmente de página inteira e de meia página, mas também existe a possibilidade por
um terço de página na horizontal e na vertical.
Todavia, estabeleceu-se regras, como a limitação no número de anúncios por edição,
a fim de evitar a chamada “poluição visual”, que descaracterizaria e limitaria o layout
leve e atrativo da Revista. Motivo pelo qual a matéria principal não terá anúncios.
DISTRIBUIÇÃO
INTERNA
Logo de início, a Revista saltou para
2.000 exemplares impressos, contra os 800 do Informativo. Além de
atender a demanda de maior exposição aos anunciantes, o incremento
também visou uma antiga expectativa: atingir a totalidade de colaboradores da Agrária. Para tanto, concentrou-se a distribuição aos cerca
de 40 agentes de comunicação da
cooperativa, que se responsabilizam
por entregar ou disponibilizar as
publicações aos colaboradores da
respectiva área. O processo obteve
êxito já na primeira edição. Contudo, eventuais correções podem ser
solicitadas diretamente à Assessoria
de Comunicação e Imprensa, pelo
ramal (42) 3625-8008 ou e-mail:
[email protected].
DISTRIBUIÇÃO
EXTERNA
A exemplo do que ocorria anteriormente, os
cooperados recebem as Revistas, divididas
por colônias. Aos que residem fora de Entre
Rios, os exemplares seguem por correio, assim como ocorre com os endereços cadastrados de parceiros, clientes, fornecedores e
prestadores de serviços.
Em caso de sugestões de melhoria ou solicitação de inclusão/correção de endereço,
tanto para cooperados quanto para os demais públicos, nosso telefone e e-mail estão
à disposição para dirimir quaisquer falhas.
NOVIDADES
Em função da necessidade constante em trazer formatos e assuntos cada vez mais dinâmicos e atrativos ao
jornalismo impresso, a Revista Agrária já prepara outras novidades para as próximas edições. Aguardem!
FOTO COOPERATIVA
A ARTE FOTOGRÁFICA DE
COLABORADORES E COOPERADOS
KLAUS PETTINGER
As dez contribuições recebidas e publicadas nestas duas páginas
falam por si, em relação à qualidade e plasticidade. Ao todo já são 46
imagens expostas apenas em 2015. Lembre-se: no final do ano haverá
concurso de fotografias. Envie suas fotos e concorra!
A Foto Cooperativa é destinada a colaboradores e cooperados,
com o intuito de estimular o senso de pertencimento em relação à
Agrária e seu cotidiano. Envie-nos seus registros pelo e-mail da assessoria de comunicação e imprensa da Agrária: [email protected].
Lembre-se de nos enviar o nome do autor da imagem e uma breve
descrição, incluindo o local e a data (mês e ano) em que foi registrada.
O cooperado Marcos Seitz é um entusiasta por fotografia
e reiteradamente brinda os leitores da Revista Agrária com
suas capturas. Publicamos duas pelo simples fato de não
termos tido espaço para incluí-las em edições anteriores.
Assim como Marcos, o agrônomo
Tiago Bombardelli (assistência técnica)
envia mais fotos do que (infelizmente)
conseguimos publicar – as duas imagens
representam o esforço da Revista em fazer
jus ao engajamento do colaborador.
O vice-presidente da Agrária, Manfred Majowski, registrou a beleza
do florescimento da canola na terra das Araucárias.
Revista Agrária
21
FOTO COOPERATIVA
Uma imagem
para “refletir”: a
colaboradora Moema
Ritter (Gestão da
Qualidade) flagrou o
exato momento de
colocação de uma
peça (aparentemente
o funil de maceração)
da Maltaria III.
O nabo forrageiro
tem a função
de cobertura de
solo durante o
inverno, mas nem
por isso deixou
de desabrochar
sua beleza no
enquadramento
preciso da
colaboradora
Agatha dos
Santos (FAPA).
Sem tomar conhecimento da
proximidade com a janela do segundo
andar do prédio administrativo, um
casal de curucacas bastante “família”
construiu seu ninho no mesmo
local pelo terceiro ano consecutivo,
conforme constatado e registrado
pela colaboradora Marina Stoetzer
Echeverria (Secretaria Excecutiva).
Por sinal, a colaboradora Manuela
Korpasch, colega de Marina, fotografou
o ninho com a matriarca, em maio
de 2014 (veja ao lado). A Revista
Agrária, por meio da editoria de “Foto
Cooperativa”, coloca-se à disposição de
algum biólogo ou ornitólogo, disposto a
esclarecer o fenômeno.
22
Revista Agrária
O entardecer da Indústria de Óleo e Farelo, vista a partir da
Unidade de Cereais Guarapuava, foi registrado pelo colaborador
Elcio Jean Wolf (Unidade de Cereais Guarapuava).
Se o anoitecer dos campos de Entre Rios é belíssimo, o que
dizer do amanhecer visto a partir da Maltaria II, em foto do
colaborador Juan Cassio Canedo (Agrária Malte), registrada
ainda com a presença do luar.
SEGURANÇA OCUPACIONAL
“DE OLHO”
TREINA EQUIPE DE SEGURANÇA E
FORMA PRIMEIRA TURMA INTERNA
O
Programa “De Olho” ampliou
sua atuação na melhoria
da gestão de segurança na
Agrária, por meio de dois novos passos: o treinamento
de capacitação da equipe de
segurança do trabalho com a
empresa DuPont, em junho; e
a formação da primeira turma
interna na ferramenta, com 15 novos integrantes no
time de observadores, em julho.
Por meio da capacitação, a equipe de segurança
poderá ministrar internamente os treinamentos na
aplicação da ferramenta STOP, base do programa “De
Olho”. “Além de tratar de conteúdos específicos e da
didática necessária para repasse do conhecimento,
a equipe participou de atividades práticas para desenvolver a habilidade de multiplicadores”, explicou o
coordenador de saúde, segurança e meio ambiente,
Cauê Mohler.
Já a formação da primeira equipe interna elevou
o contingente de observadores que implementam
a ferramenta, em prol da gestão de segurança na
Cooperativa. Recém-treinada, a supervisora da assistência técnica, Neuza Ramos Pereira, ressalta a aplicabilidade do conhecimento no cotidiano, dentro e
fora da Cooperativa.
“Fiz o curso no dia 10 de julho, com o técnico de
segurança Nereu Vitali, que também nos assessora
nas necessidades de segurança do trabalho na gerência Agrícola”, observa. “Além de ser uma ferramenta
importante e aplicável não só na Agrária como em
nosso dia a dia, foi importante conhecer algumas
realidades de outras áreas da Agrária e saber que
podemos contribuir em qualquer área, fazendo as observações e orientando os colegas sobre as melhores
práticas para alcançarmos a meta de zero acidentes.
Ter um ambiente seguro de trabalho é bom para todos”, finaliza Neuza.
Cauê Mohler: A equipe participou de
atividades práticas para desenvolver a
habilidade de multiplicadores
Neuza Pereira: Trata-se de uma ferramenta
importante e aplicável não só na Agrária
como em nosso dia a dia
Revista Agrária
23
FATOS E NOTAS
LANÇAMENTO DA CAMPANHA
DE ALIMENTOS
A Campanha Anual de Alimentos do PAIS (Programa Agrária de Integração Solidária) foi lançada no
último dia 3 e se estende até 18 de setembro. Os
mantimentos serão entregues às entidades assistidas pelo programa, que em 2015 são: Associação
Canaã, de Entre Rios, APAE (Associação de Pais e
Amigos dos Excepcionais), de Pinhão, Centro Educacional João Paulo II e ACOPECC (Associação do
Centro-Oeste do Paraná de Estudo e Combate ao
Câncer) de Guarapuava. Em 2014, a campanha arrecadou 8.520 kg de alimentos.
SHOW BENEFICENTE COM SIDNEY MAGAL
VIAGEM TÉCNICA AO RS
Entre os dias 13 e 14 de agosto, cooperados, colaboradores da gerência agrícola e marketing, além da
Diretoria, participaram de uma viagem técnica ao
Rio Grande do Sul. O tema da viagem era “A Conservação do Solo e da Água”. No primeiro dia, o grupo
visitou a Embrapa Trigo, em Passo Fundo, e observou
novidades sobre a importância da rotação de culturas,
utilização de facão na semeadura direta como ferramenta de descompactação do solo, e semeadura em
nível. No dia 14, foi a vez de visitar a nova sede da
empresa obtentora de genética, Biotrigo. “Tanto na
Embrapa quanto na Biotrigo recebemos uma gama
de informações importantes, mas de maneira didática, facilitando o aprendizado”, elogia o coordenador
de assistência técnica da Agrária, Leandro Bren. “Foi
fantástico receber um grupo de pessoas focadas e
com grande interesse, como da Agrária, que sabe da
importância da genética no sistema produtivo. Nosso
pensamento é de fortalecer cada vez mais essa troca
de experiências”, ressaltou o supervisor comercial da
Biotrigo, Tiago de Pauli.
Um público de aproximadamente 550 presentes acompanhou e
se divertiram no show beneficente com Sidney Magal, realizado
no dia 7 de agosto, em prol da Fundação Semmelweis. Toda a
renda do evento será destinada para a realização de melhorias
e adequações no único hospital de Entre Rios. O cantor, que não
cobrou cachê, empolgou o público com o carisma característico
e seus grandes sucessos. Desde a abertura, com “Meu sangue
ferve por você”, até o fechamento com “Sandra Rosa Madalena,
a cigana”, um Sidney Magal bem-humorado entreteve o público
com histórias, tiradas cômicas e rosas, muitas rosas lançadas às
fãs em frente ao palco. A programação também contou com a
apresentação voluntária da banda C-Dur-Trio na abertura. “Queremos agradecer imensamente a todas as empresas que apoiaram o show e, especialmente, ao Sidney, ao público e, pela excelente iniciativa, à Dra. Sabine Holdorf. Angariamos um fundo
importante para o Hospital Semmelweis, mas, mais importante
do que isso, percebemos que podemos nos unir e fazer a diferença em prol de uma causa nobre”, frisou a analista de marketing
da Agrária, Vanessa Nuspl.
FATOS E NOTAS
TREINAMENTO DE REGULAGEM
EM SEMEADORAS
A FAPA (Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária) promoveu,
no último dia 7, um Treinamento de Regulagem em Semeadoras
de Verão (soja e milho), destinado especialmente aos operadores
dos equipamentos. Cerca de 20 profissionais, divididos em dois
grupos, participaram do curso. A abordagem concentrou-se tanto
na teoria quanto na aplicação do conhecimento na prática. “Implementamos uma metodologia mais dinâmica, incluindo todos
os parâmetros para regulagem de semeadoras, desde adubo e sementes, profundidade e fechamento de sulco, corte de palhada,
compactação, entre outros pontos”, destacou o pesquisador de
mecanização agrícola da FAPA, Étore Reynaldo.
TREINAMENTO EM CORREÇÃO
DE FARINHAS
A Agrária Farinhas participou, entre os dias 11 e 13 de
agosto, de treinamento em Correção de Farinhas e Panificação, com o instrutor José Ricardo Ganancio. Participaram do treinamento os consultores de venda do representante Agrohaus, colaboradores do cliente El-Shadai/
Doce d’ocê, e do cliente Indústria de pães da Barra de
Irati, bem como colaboradores do comercial de farinha
e do moinho de trigo. O treinamento tinha por objetivo
capacitar e atualizar o conhecimento dos participantes,
desenvolvendo um perfil técnico de toda a equipe que
irá favorecer o atendimento e resolução de problemas
nos clientes de panificação, bem como aprofundar o conhecimento sobre farinhas e sua composição bem como
meios para a correção de farinhas com a utilização de
enzimas e aditivos. Após o treinamento, os consultores
e clientes visitaram o moinho para conhecer o processo
de produção das farinhas comercializadas e utilizadas em
suas indústrias diariamente.
Oktoberfest Jugendcenter
A venda de ingressos para a quarta edição da Oktoberfest, promovida pelo Jugendcenter, teve início no último dia 13,
tanto em Entre Rios, no Centro Cultural
Mathias Leh, no Bazar de Artesanatos
e na Choperia Donau Bier, quanto em
Guarapuava, na Eclética. O primeiro lote
tem preços de R$ 30 para participar na
sexta-feira e R$ 40 para sábado. O evento será realizado nos dias 18 e 19 de
setembro na sede do centro de jovens,
na Colônia Vitória. Os ingressos são limitados e serão comercializados separadamente para cada dia de festa. A
programação da Oktoberfest 2015 conta com os shows dos grupos C-Dur-Trio,
Original Donauschwaben Musikanten e
banda Fritz 4, do Rio Grande do Sul. A
tenda principal também será palco de
apresentações de grupos folclóricos.
Revista Agrária
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AGRONEGÓCIO
Lançamento:
Prêmio Ocepar de Jornalismo
Profissionais de imprensa já podem
se inscrever na 11ª edição do Prêmio
Ocepar de Jornalismo de 2014. Segundo o coordenador de comunicação do
Sistema Ocepar, Samuel Milléo Filho,
a principal novidade da premiação é
o aumento do valor dos prêmios. Os
primeiros lugares receberão a quantia de R$ 10 mil, segundo, R$ 4 mil e
terceiro, R$ 3 mil. “Acreditamos ser um
atrativo a mais para que os colegas
participem nesta edição referente ao
ano de 2014”, lembra Samuel. O Prêmio Ocepar de Jornalismo é promovido pelo Sistema Ocepar, com apoio financeiro do Sicredi Paraná e Federação Unimed e apoio
institucional da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná (Sindijor/PR) e do Sindicato dos Jornalistas do Norte
do Paraná. O tema escolhido para esta edição é “cooperativismo, desenvolvimento
econômico e social”. Os interessados em participar têm até o dia 16 de outubro de
2015 para inscrever os trabalhos. Podem concorrer matérias veiculadas entre 1º de
julho de 2014 e 16 de outubro de 2015. (Fonte: Paraná Cooperativo)
VBP recorde
O Valor Bruto da Produção (VBP) Agropecuária de
2015, baseado nos dados da safra do mês de julho,
é o maior de série iniciada em 1989, alcançando
R$ 469,7 bilhões. Em relação ao ano passado, de
R$ 466,7 bilhões, o valor teve aumente de 0,63%.
Com 21 culturas principais, as lavouras representam um valor de R$ 300,9 bilhões, e a pecuária, R$
168,8 bilhões. (Fonte: Mapa)
Cortes para churrasco
pela net
Depois de boutiques de carnes e casas que fazem
churrasco na hora, a nova aposta dos açougueiros
é o comércio virtual de cortes para churrasco. Por
esta modalidade, os clientes selecionarão pelo site
os cortes desejados. Carnes especiais, como angus
e wagyu, serão a oferta principal, em cortes como
picanha, maminha, T-bone, bife ancho ou prime
rib. (Fonte: Beef Point)
Prêmio do Seguro Rural
Fenômeno El Niño
de 2015 deve ser um dos mais
fortes da história
Especialistas alertam que o fenômeno climático El Niño atualmente em curso pode ser
um dos mais fortes da história. Segundo climatologistas, este já é o segundo mais potente
registrado para esta época do ano. Caracterizado por um aquecimento anormal das águas
do oceano Pacífico na região tropical, o El Niño pode afetar o clima regional e global.
Os principais efeitos são mudanças dos padrões de vento, com reflexos sobretudo, sobre os
regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias. Devido à sua provável potência,
o El Niño atual foi informalmente batizado de Bruce Lee, célebre ator de filmes de artes marciais, pelo blog da Noaa (agência de atmosférica e de oceanos do governo dos EUA).
Segundo a agência, as temperaturas médias da superfície do mar em uma zona chave do
Pacífico equatorial “poderiam alcançar ou superar os 2 graus Celsius acima do normal, o que
só foi registrado três vezes nos últimos 65 anos”. (Fonte: Folha de S. Paulo)
Foi redefinido o cronograma de distribuição dos recursos orçamentários do Programa de Subvenção
ao Prêmio do Seguro Rural para este ano. O novo
calendário para a contratação do seguro agrícola prevê para a soja, neste mês de agosto, R$ 30
milhões e R$ 50 milhões para setembro. Ainda em
setembro, para outras culturas, como arroz, feijão e
café, estão destinados R$ 36,7 milhões. A decisão
foi acordada na no último dia 12. (Fonte: Mapa)
FAPA informa próximos eventos
Técnico-Científicos Externos e Internos
Evento técnico-científico interno
26/08
Obstáculos nas exportações de
carne brasileira aos EUA
O início das exportações de carne bovina in natura do Brasil aos EUA enfrenta obstáculos no Congresso americano, depois de ter sido liberada no fim de junho pelo
governo do presidente Barack Obama. Iniciativas no Senado e na Câmara dos Deputados, exigindo avaliações adicionais dos riscos da compra de carne do Brasil e da
Argentina, podem adiar “potencialmente por anos” a entrada do produto brasileiro
no mercado dos EUA, segundo avaliação do Escritório da Administração e Orçamento (OMB) da Casa Branca. (Fonte: Beef Point)
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Revista Agrária
Apresentação estratégica para
controle de micotoxinas
Eventos técnico-científicos externos
13 a
17/09
ConBEA 2015, em São Pedro (SP).
14 a
17/09
Congresso Brasileiro de Sementes,
em Foz do Iguaçu (PR).
20 a
25/09
International Wheat Conference, em
Sydney (Austrália).
Fonte: FAPA (Datas e locais dos eventos podem sofrer
alterações ao longo do período)
INGREDIENTES:
Massa:
6 xícaras de farinha de trigo Especialíssima
1 colher (chá) de sal
1 colher (sopa) de óleo de soja
5 ovos
Molho branco:
1 colher (chá) de óleo de soja
2 colheres (chá) de manteiga
2 colheres (chá) de farinha de trigo Especialíssima
1/2 colher (chá) de sal
2 xícaras de leite
1 caixa de creme de leite
1 colher (chá) de salsinha picada
1 colher (chá) de manjericão picado
Uma pitada de páprica
1 colher (chá) de orégano
PREPARO:
Massa:
Em um recipiente, misture a farinha de trigo
Especialíssima, o sal, o óleo de soja e os ovos.
Misture a massa até ficar enxuta. Em seguida,
cilindre bem a massa e deixe na espessura desejada. Corte a massa conforme desejar. Cozinhe o macarrão ao ponto e reserve.
Molho:
Em uma panela, leve ao fogo o óleo de soja com o
sal, a manteiga e a farinha de trigo Especialíssima,
deixe dourar por alguns segundos. Em seguida,
adicione o leite, misturando bem para dissolver,
e deixe cozinhar até o creme ficar consistente sempre mexendo.
Quando o creme estiver consistente, tire a panela
do fogo, adicione o creme de leite e misture bem.
Acrescente a salsinha, o manjericão, a páprica e o
orégano. Disponha este molho sobre o macarrão
e o prato está pronto para servir.
Rendimento:
5 porções
Tempo de preparo:
40 minutos
Veja mais receitas em www.especialissima.com.br
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