revista - Agrária

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revista - Agrária
revista
EDIÇÃO 8
03.2016
Sustentabilidade e aventura se encontraram no 1º Rally de Uso e
Conservação do Solo e da Água, promovido no dia 19 de fevereiro.
Ao todo, 35 veículos e 102 participantes participaram da disputa,
que combinou rally de regularidade com a realização de provas de
cunho educativo, que reforçaram as boas práticas em agricultura.
SETE MIL LITROS
DE CERVEJA, E
MUITOS CLIENTES
SATISFEITOS
Estrutura inovadora, a
cervejaria experimental
da Agrária completa 1º ano
RUAS DE ENTRE
RIOS GANHAM
NOMES OFICIAIS
Antiga demanda,
problema de
endereçamento das
colônias foi solucionado
RESULTADOS
DA PESQUISA DE
SATISFAÇÃO DO
COOPERADO
Setores mostram medidas
adotadas como resposta aos
apontamentos de cooperados
MALTARIA III INICIA
FASE DE TESTES
EM MARÇO
Estrutura em obras
desde 2014 começa
produção em
caráter de experiência
ÍNDICE
Conceito inovador no Brasil,
e um grande diferencial
oferecido aos clientes, a
cervejaria experimental da
Agrária completa um ano
em março.
ESPECIAL:
RALLY PROMOVE
SUSTENTABILIDADE
NO CAMPO
Misturando aventura e educação
ambiental, o 1º Rally de Uso e
Conservação do Solo e da Água
mostrou a importância das boas
práticas de agricultura.
PESQUISA DE SATISFAÇÃO
DO COOPERADO
Demandas de cooperados
transformadas em ações. A
Revista Agrária traz a partir
desta edição os resultados
práticos da pesquisa feita
com os cooperados em 2014.
DIA DE CAMPO DE VERÃO
Mais de 1.600 pessoas passaram pelo evento técnico
anual promovido pela Agrária.
STARTUP DA MALTARIA III
A terceira maltaria entre em fase de testes em março.
A unidade acrescentará 125 mil toneladas/ano à
capacidade produtiva da Agrária Malte.
RUAS DE ENTRE RIOS GANHAM NOMES OFICIAIS
Uma antiga demanda da comunidade enfim foi resolvida,
com a nomeação das ruas e a solução de outras questões
relacionadas ao endereçamento no distrito
PROJETO EXCELÊNCIA: TREINAMENTO DE
USUÁRIOS FINAIS
Na etapa de treinamento dos colaboradores que serão
impactados pela transição ao sistema SAP, os usuários
chave tornam-se multiplicadores de conhecimento.
Expediente
UM ANO DE CERVEJARIA
EXPERIMENTAL
revista
REVISTA AGRÁRIA
ANO II | Edição 8 | Março de 2016
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO E
IMPRENSA AGRÁRIA
A Revista Agrária tem por objetivo divulgar
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AGROINDUSTRIAL
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EDITORIAL
Para as gerações
futuras
T
rata-se de um grande investimento. Custa trabalho, estudo e dinheiro, mas certamente vale a pena – os frutos serão colhidos durante muito tempo. É um fato
provavelmente nunca antes tão reconhecido, que ao preservar os recursos naturais hoje, daremos mais condições às gerações futuras de se sustentar também.
Essa noção é particularmente explícita no agronegócio, onde o maior patrimônio é justamente aquilo que vem da natureza: o solo e a água. E bem
se sabe, eles não são eternos. Em especial, se forem explorados sem cuidado.
O conceito de sustentabilidade – no sentido amplo – sempre esteve presente na Agrária. Por essa razão, investe-se tanto em pesquisa na Cooperativa: a fim de
conhecer as técnicas de manejo que mais se adaptam às necessidades econômicas, mas
que ao mesmo tempo conservem a estrutura e as qualidades do solo. Não só para evitar
perdas desnecessárias de nutrientes do solo, aumentando o custo de produção, mas principalmente para que esse patrimônio possa ser usufruído ainda por muitas gerações.
É verdade que os esforços governamentais no sentido de fazer cumprir a legislação ambiental vêm obrigando a agricultura como um todo a adequar suas atividades – sob o risco
de multas e sanções legais. Contudo, para a Cooperativa Agrária essa é uma necessidade
consciente; faz parte do seu jeito de ser.
Essa forma de pensar é que gera iniciativas como o 1º Rally de Uso e Conservação
do Solo e da Água (matéria especial desta edição), que teve como objetivo esclarecer
e difundir os conhecimentos técnicos mais reconhecidos no tocante às boas práticas
agrícolas. É essa consciência que faz aumentar entre os cooperados a demanda por certificações rurais. E é sua capacidade de colocar em prática as convicções de sustentabilidade que torna a Agrária – com seus cooperados, colaboradores e indústrias – referência
para seus stakeholders.
Assessoria de Comunicação e Imprensa
Departamento de Marketing
Cooperativa Agrária Agroindustrial
No Colégio Imperatriz o acesso principal
recebeu uma cobertura, como resposta à pesquisa
Pesquisa de satisfação:
Agrária cria iniciativas para atender
demandas de cooperados
HARALD ESSERT
Q
Qual é o nível de satisfação do cooperado
com os diversos setores
da Agrária? O que dá
para aprimorar? Como
prestar um serviço ainda melhor? A Pesquisa
de Satisfação do Cooperado de 2014 visou
responder a essas perguntas com um objetivo em vista: transformar as principais demandas em ações, dentro de cada área.
“A pesquisa é a voz do cooperado, no sentido de que, através dela, o cooperado pode
manifestar seus desejos, anseios e até sua
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Revista Agrária
insatisfação em relação a determinado setor
da Cooperativa”, destacou o diretor secretário
da Agrária, Norbert Geier. “Entretanto, a pesquisa não serve apenas para avaliar como o
cooperado vê a Cooperativa ou determinado
setor. Mas para orientar os nossos trabalhos
com vistas a atender às suas expectativas”.
As áreas retratadas nesta reportagem
são o Colégio Imperatriz, a diretoria e o comercial de grãos. Em edições posteriores, a
Revista Agrária trará a situação em que se
encontram os planos de ação relacionados
à Pesquisa de Satisfação do Cooperado em
outros setores.
IMPERATRIZ
O Colégio Imperatriz é o setor que detém o maior volume, até agora, de ações
já realizadas como resposta à pesquisa de
satisfação do cooperado. São elas: garantir
a fluência escrita e falada em língua alemã;
reavaliar o sistema de língua alemã na educação infantil (jardim de infância); retornar
o estudo da história dos suábios (alemão
cultural ou Heimatkunde); reestudar o horário de início das aulas na educação infantil e
no ensino básico; e solucionar as questões de
acesso ao colégio.
Segundo o diretor Luciano Egewarth, a fim de
garantir os bons resultados no tocante ao idioma
alemão, aconteceram revisões de material didático e a formação continuada dos professores de
língua alemã. “Esses processos já nos levaram a ter
excelentes resultados, como os 100% de aprovação no ano passado nas provas de proficiência de
nível avançado”, avaliou.
Luciano Egwearth: Os planos de ação já
nos levaram a ter excelentes resultados
no último ano
Mesmo após a alteração no número de horas-aula geral (de 30 aulas de 45 minutos para 25
de 50 minutos), o colégio decidiu manter os 33%
de conteúdo em língua alemã – proposta que se
estende aos grupos de educação infantil. No jardim de infância a introdução à língua alemã já
é feita de forma lúdica e espontânea, iniciando
uma pré-alfabetização no idioma.
Em relação ao retorno das aulas de história dos
suábios, o desafio foi criar um meio que levasse em
conta o fato de que, atualmente, menos de 40%
dos alunos falam alemão em casa. Com isso, o conteúdo de Heimatkunde foi incorporado à disciplina
de história – com 40 horas anuais voltadas a esse
conceito, sendo metade em língua alemã e metade em português. O objetivo é tornar a história dos
suábios, da Agrária e de Entre Rios de conhecimento geral dos alunos. “Dessa forma, todos os alunos
têm um crescimento linguístico no idioma alemão,
um desenvolvimento cultural e científico em história, e o conteúdo ainda cabe de forma adequada
na grade curricular”, disse o diretor.
Outro ajuste demandado pelos pais de alunos
era a mudança de horário do jardim de infância,
que se iniciava às 7h20, o que alguns consideravam muito cedo. Além disso, o horário era diferente do início das aulas no colégio, o que atrapalhava
o cotidiano de pais que tinham alunos na educação infantil e no colégio. Com a reorganização dos
horários do colégio, foi também possível reorganizar a programação do jardim de infância: ambas
passaram a iniciar-se às 7h30. “Assim os alunos da
educação básica têm um melhor aproveitamento
das aulas, e não existe mais conflito de horário
com a educação infantil”, ressaltou Egewarth.
Uma demanda de muitos anos, mas que apareceu novamente na pesquisa de satisfação do
cooperado foi de um acesso coberto ao prédio do
colégio. A cobertura foi construída, e também foi
realizado o cercamento do pátio interno do colégio,
com o objetivo de controlar o acesso ao local. “Para
que se saiba exatamente quem entra e sai da escola. Evitamos assim o trânsito de pessoas desconhecidas e a passagem de veículos estranhos”.
Uma última iniciativa, mas que já vinha sendo buscada desde 2013, era a implantação de
um novo sistema didático no Imperatriz, que se
adequasse à proposta pedagógica do colégio: de
formação cidadã e do estudo do idioma alemão.
Após anos de avaliação, foi escolhido o sistema
Poliedro. “É um método de ensino que concilia o
melhor de dois mundos: é um sistema, que conta
com uma editora e uma rede de suporte, mas ao
mesmo tempo não é apostila”, concluiu Egewarth.
DIRETORIA
Último a ser aprovado pelo conselho de administração, o plano de ação da diretoria também já
conta com alguns itens concluídos. Uma delas é
o estreitamento da relação com o cooperado e a
intensificação da comunicação. Por exemplo, pela
pesquisa se percebeu que o cooperado muitas
vezes desconhece o planejamento estratégico da
Agrária, assim como os investimentos realizados.
COMERCIAL DE
GRÃOS
O atendimento às expectativas dos cooperados no comercial de grãos se concentrou em torno
de um grande plano de ação: melhorar a divulgação das informações de mercado e a comunicação
com os cooperados.
Para tal, duas iniciativas foram realizadas. A
primeira foi a revisão do Portal do Cooperado, no
site da Agrária, de maneira que a interface ficou
mais amigável, intuitiva e organizada, facilitando
o acesso às informações. “Ficou mais limpo e fácil
de usar”, destacou o especialista de mercado Fernando Stoetzer. “Se o cooperado quer somente
informações de soja, ele clica em ‘soja’. Os dados
não ficam mais amontoados”.
Fernando Stoetzer: nosso objetivo, além de
informar melhor, foi chamar o cooperado a
pensar diferente sobre o mercado
A segunda ação foi a contratação de um
serviço via aplicativo de celular, em parceria com
a Agência Estado, que fornece informações de
mercado em tempo real ao cooperado. “Nosso
objetivo, além de informar melhor o cooperado,
foi chamar o produtor a pensar um pouco diferente sobre formação de preço e mercado”, destacou. Atualmente, há cerca de 50 cooperados
que acessam o sistema.
Outras melhorias no setor acontecerão
com a implantação do sistema SAP na Agrária.
Norbert Geier: a pesquisa é a voz do
cooperado, através da qual pode manifestar
seus desejos e insatisfações
Para isso, ficou definido que se fariam duas
reuniões anuais em cada colônia, a fim de apresentar e discutir esses aspectos e outras preocupações dos associados. As primeiras ocorreram no
final de fevereiro de 2016, antes das assembleias
gerais. “Ali foi mostrado todo o propósito estratégico da Agrária, o SER [Segurança, Ebitda, Rentabilidade], os investimentos que foram realizados
nos últimos anos, o fluxo de caixa. Tudo para que o
relacionamento com o cooperado seja estreitado”,
destacou a coordenadora da secretaria executiva,
Marina Stoetzer Echeverria.
O segundo item concerne à construção de um
centro de eventos em Entre Rios. Para tal, foi constituída uma comissão, que ficou responsável por
coletar informações para um projeto preliminar.
Com base nos levantamentos, foi contratada uma
empresa para fazer o anteprojeto. O esboço foi
apresentado aos cooperados na assembleia geral,
no início de março. O prosseguimento do projeto
foi aprovado pelos cooperados.
Marina Stoetzer Echeverria: as
ações tiveram o caráter de estreitar o
relacionamento com o cooperado
Revista Agrária
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ESPECIAL
1º RALLY DO USO E
CONSERVAÇÃO DO
SOLO E DA ÁGUA:
AVENTURA E
SUSTENTABILIDADE
NO AGRONEGÓCIO
HARALD ESSERT
U
m misto de aventura com
educação ambiental, o 1º
Rally do Uso e Conservação
do Solo e da Água, realizado em 19 de fevereiro, teve
significativa adesão. Ao
todo, 35 veículos disputaram o rally de regularidade,
somando 102 participantes inscritos, entre pilotos,
navegadores e caronas.
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Revista Agrária
O evento foi promovido por Agrária, FAPA
(Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária),
Adama, MacPonta Agro, Sementes Agroceres
e Sindicato Rural de Guarapuava, com o apoio
do Sistema Faep.
A largada se deu logo pela manhã, em frente à sede administrativa da Cooperativa Agrária,
em Entre Rios. De lá, o trajeto seguiu para estradas rurais da região, passando por lavouras,
florestas, rios, cachoeiras, pontes e pastagens. O
percurso totalizou 280 km, dentro dos municípios
de Guarapuava, Pinhão e Candói, encerrando-se
novamente no distrito de Entre Rios.
Os participantes receberam aparelhos de
GPS, que registraram todo o deslocamento de
cada veículo, além um roteiro que indicava a
rota a seguir. O objetivo era manter a regularidade, encontrar os caminhos corretos e localizar
as provas de conscientização da FAPA. Antes de
seguir viagem, era preciso cumprir as tarefas de
cada prova, que incluíam coletar água em rios,
pegar amostras de solos, medir corredores ve-
ESPECIAL
getais e copiar o texto de banners educativos,
entre outras. O objetivo, portanto era dual: conciliar a aventura do rally – que incluía o risco de
se perder durante os trajetos, e a adrenalina de
manter a concentração e a regularidade entre
tantos obstáculos naturais e paisagens deslumbrantes – com a difusão das boas práticas de
conservação do solo e da água.
“O rally atingiu plenamente esse objetivo, de difundir as boas técnicas, aliado a
toda a brincadeira que foi o rally em si, a
aventura”, destacou o coordenador da FAPA
e da assistência técnica da Agrária, Leandro
Bren. “Pelo comentário dos participantes,
todos ficaram satisfeitos e acharam interessante a proposta do rally. E já estão me
cobrando um próximo evento”.
Além de cooperados da Agrária, tomaram parte outros produtores rurais da região
de Guarapuava e representantes da Ocepar
(Organização das Cooperativas do Estado do
Paraná) e do governo estadual, por meio da
Emater e da Seab (Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento).
PROVAS
Todas as provas tinham cunho didático – algumas mais dinâmicas, outras mais de observação e leitura. O piloto deveria parar no ponto da prova, e um dos ocupantes (fosse o
navegador ou algum carona) descia para realizar a atividade. A equipe só poderia continuar
quando houvesse completado a tarefa.
Após a largada, os veículos seguiram para a FAPA, onde ocorreram as primeiras provas. De lá, o comboio se deslocou por estradas rurais entre as colônias até uma trilha (o
trecho mais tortuoso) que passava pelas serras dos rios São Jerônimo e Pinhão, até chegar
à cidade de Pinhão, onde o roteiro acompanhava outro emaranhado de estradas de chão.
Um verdadeiro desafio não se perder, por bifurcações, rios, campos e áreas de mata. Se
uma equipe se perdesse e não passasse por um dos pontos de prova, valiosos pontos
seriam perdidos.
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ESPECIAL
As provas incluíam: medir a profundidade de um mulching vertical (técnica de manejo de enxurradas em sistema de plantio direto), medir a largura
de um canal vegetado, coletar água (e
verificar a qualidade da água com base
na situação do solo), anotar textos dos
banners informativos, verificar qual o
problema de conservação de solo em
determinados pontos e pegar amostras
de solo.
Ao longo do trajeto, foram vistos
diversos métodos e técnicas de conservação do solo e da água, e também situações de degradação devido à falta de
manejo correto.
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Revista Agrária
PARTICIPANTES
O objetivo das provas de coleta de amostras de solo e água foi mostrar o manejo correto do solo, além de evidenciar os benefícios
que técnicas como o plantio direto, terraços e
outras formas de prevenir a erosão e a perda
de nutrientes do solo.
“Durante as provas vimos a clareza da
água nos locais em que o solo era bem manejado, além do canal vegetado e outras técnicas. Tudo muito válido. Claro que o rally é bastante corrido, e não permitia prestar atenção
em tudo, mas certamente aprendemos muito”,
disse o cooperado Ricardo Leh, cuja equipe ficou em quarto lugar na competição.
ESPECIAL
do solo e da água. “Tem pessoas
que participaram do rally e que nem
imaginavam que a Agrária está tão
preocupada com a sustentabilidade.
Afinal, o agronegócio tem que ser
comprometido com o futuro, com a
sustentabilidade do negócio”.
O rally foi vencido pela equipe de
Roberto Cunha e Renê Bandeira, e
em terceiro lugar ficou a dupla Rosni
Vicentin Ferreira e Cícero Kuntz. Foram premiadas as equipes do primeiro ao terceiro lugar.
Em sua opinião, além de tudo o passeio
valeu a pena por dar a possibilidade de conhecer melhor a região. “Tinha vários tipos de
obstáculos, deu para ver bastante paisagens,
bastante lavoura, que normalmente não veríamos, porque no dia a dia fazemos sempre os
mesmos trajetos. A gente chegou a se perder
umas duas vezes. O roteiro estava difícil, e tinha bastante pegadinhas, uns cotovelos, bifurcações. Foi ótimo”.
Equipe mais bem colocada entre os cooperados da Agrária, o grupo de Maximillian
Karl ficou na segunda posição geral. Para ele,
o evento foi uma oportunidade de mostrar
aos demais produtores e também aos representantes de outros órgãos o quanto a Agrária
se preocupa com as questões de conservação
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DIA DE CAMPO
DE VERÃO
trouxe assuntos relevantes sobre
culturas da época e hortaliças
HARALD ESSERT
N
em o tempo instável foi
capaz de afetar o interesse
de cooperados, estudantes,
pesquisadores e produtores
de região pelas palestras
e exposições do Dia de
Campo 2016. O evento foi
realizado nos dias 24 e 25
de fevereiro nos campos da FAPA (Fundação
Agrária de Pesquisa Agropecuária). Mais de
1.600 pessoas passaram pelo evento, incluindo visitantes estrangeiros, como produtores
argentinos e do corn belt americano.
Além das estações da própria FAPA, nas
quais pesquisadores falaram sobre estudos e
inovações na área de culturas de verão, hortaliças, maquinário e técnicas de manejo, houve
36 empresas expositoras.
As estações da FAPA eram de entomo-
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Revista Agrária
logia, fitopatologia, mecanização agrícola,
milho e fertilidade do solo, feijão e a estação
soja. Além dos pesquisadores da FAPA, houve
colaboração de técnicos e pesquisadores da
Embrapa, de universidades e de empresas do
ramo agrícola.
O Dia de Campo contou com três palestras
especiais de convidados, sendo duas no primeiro dia – a pesquisadora Claudia de Mori, da Embrapa, e o consultor tributário Ênio Paiva – e um
no segundo: o médico geriatra Marcos Cabrera
falou sobre envelhecer com qualidade de vida.
Na tarde do dia 25 houve ainda uma aula
sobre sustentabilidade na agricultura – econômica, social e ambiental – ministrada pela gerente geral da SAI Platform (Sustainable Agriculture Initiative), companhia que difunde as
boas práticas na agricultura em todo o mundo,
Peter-Erik Ywema.
DIA DE CAMPO DE VERÃO
PALESTRAS
Em sua aula sobre a sucessão trigo-soja, a
pesquisadora Claudia de Mori mostrou, através dos resultados obtidos em dois anos de
acompanhamento da safra na região de atuação da Agrária, que a sucessão das culturas
de inverno com a soja é benéfica em vários
sentidos: dilui os custos de produção, aumenta
a renda anual, diversifica as atividades (reduzindo os riscos) e ainda favorece o desenvolvimento regional ao abastecer as indústrias da
Cooperativa Agrária.
“A cultura de inverno contribui para a questão dos custos fixos. E outra questão importante
é a diversificação. Temos que olhar a agricultura
como parte integrante de uma região, que está
calcada nela. Tem toda uma rede de economia
que se apoia nela”, explicou Claudia.
Claudia explicou que, para que esse sistema seja bem sucedido e não gere conflito
entre as janelas de semeadura das culturas, é
preciso fazer uma “sintonia fina”. Ou seja, planejar com antecedência quais categorias de
cultura (precoce, ciclo médio ou tardio) serão
cultivadas nas safras de inverno e de verão.
Na palestra sobre tributação rural, o consultor Ênio Paiva explicou as diversas formas de
tributação em cada modalidade de produção
(sociedade, parceria, etc.), e deu dicas sobre
como organizar a atividade rural de maneira
profissional, a fim de evitar problemas com o
Fisco. Ele também mostrou que, ao fazer uma
gestão inteligente e organizada, é possível reduzir consideravelmente a carga tributária.
“O produtor rural se tornou um alvo para a
Receita. Ano passado, em torno de 43% do PIB
[produto interno bruto] brasileiro veio do agronegócio. E nós sabemos que o produtor não está
preparado administrativa ou tributariamente
com tudo aquilo que uma empresa ou uma sociedade demanda”, destacou.
De acordo com ele, uma propriedade bem
organizada e gerida como uma empresa consegue ser muito mais eficiente na questão fiscal e tributária. “Então estamos propondo uma
reestruturação, de forma que não atrapalhe o
dia a dia operacional do produtor, mas que lhe
dê condições de reduzir a carga tributária”.
A última palestra foi do médico Marcos Cabrera, que falou sobre como ter (e envelhecer
com) mais qualidade de vida. Em clima bem
humorado e, em vários momentos, até cômico,
o geriatra falou sobre relações interpessoais
(conjugal, de amizade e de família em geral),
e como elas influenciam a felicidade individual. Cabrera inclusive arrancou gargalhadas do
público com comentários sobre sexualidade e
o comportamento diverso de homens e mulheres em relação ao assunto.
Ele trouxe ainda a mensagem de que o cuidado com a própria saúde – o que inclui não só
tratar e prevenir doenças e cuidar do corpo em
geral, mas também viver com qualidade e com
boas amizades – mais do que do trabalho e da
atividade econômica.
DIVERSIFICAÇÃO
Cada vez mais o Dia de Campo de Verão
se expande na direção de outras culturas, que
não apenas os grãos mais típicos – milho,
soja e feijão – justamente como resposta ao
crescente interesse dos cooperados em diversificar as atividades e rentabilizar mais as
propriedades.
Uma estação da FAPA, inclusive, tinha
como temática as hortaliças. Nesse estande,
foram apresentadas várias culturas alternativas, como batata, tomate e cebola, assim
como as diferentes técnicas de manejo.
Na estação feijão, os pesquisadores mostraram como a cultura tem ganhado espaço
na região, expuseram as peculiaridades e
cuidados no manejo – que é mais sensível à
compactação e à falta de nutrientes do solo –
e apresentaram as diferentes variedades que
disponíveis no mercado, incluindo algumas
novidades, com cultivares mais precoces e sem
perda de produtividade.
Revista Agrária
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CERVEJARIA
EXPERIMENTAL:
um ano de muitas criações
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Revista Agrária
O 1º ANO DA
CERVEJARIA
EXPERIMENTAL
EM NÚMEROS:
HARALD ESSERT
C
onceito inovador no Brasil, a cervejaria experimental da
Agrária completa um ano em março. Com o propósito principal de auxiliar os clientes da Agrária Malte – em especial
as médias, pequenas e microcervejarias – a desenvolver
novos produtos e a testar receitas, a estrutura também assumiu outras funções: experimentar o comportamento no
copo de novas variedades de cevada, e produzir cervejas
comemorativas para os cooperados.
O sucesso foi instantâneo. Em pouco tempo, os clientes haviam esgotado a agenda para criar suas novas receitas, e a lista
de espera passou a ser de meses. A satisfação também foi grande. Segundo o mestre cervejeiro da unidade, Alexander Schwarz,
grande parte dos clientes que usaram a cervejaria experimental
fez novos agendamentos em seguida.
“A situação das cervejarias hoje é a seguinte: a capacidade
produtiva delas está no máximo, então não há espaço ou tempo para produção de novas receitas. Além disso, como eles têm
equipamentos muito grandes, testes acabam necessitando de
grande quantidade de insumos, o que representa um custo elevado”, explicou Schwarz.
“É para isso que investimos na cervejaria experimental”,
acrescentou. “Para disponibilizar nosso equipamento, nosso
know-how e as matérias primas de primeira qualidade que a
Agrária Malte oferece. Aqui ajudamos a cervejaria a produzir sua
receita, sem que ele tenha que ocupar a própria estrutura física”.
Esse modelo é comum na Europa, de onde saiu a ideia de fazer
uma cervejaria experimental na Agrária. A maltaria alemã Weyermann®, por exemplo, também abre um espaço para seus clientes
testarem novas receitas – promovendo, claro, os próprios insumos.
Para a Agrária, da mesma forma, o benefício é potencializar as
vendas de seus produtos. “Aqui nós desenvolvemos as receitas em
cima dos nossos próprios insumos; o que não é nenhuma dificuldade porque a Agrária Malte tem de tudo e do melhor que um cervejeiro precisa”, afirmou Schwarz. “Nós temos a linha completa, então fica fácil trabalhar uma ideia de receita. E a partir do momento
em que se faz uma receita campeã, que agrada o cliente, ele não
vai se arriscar a mudar de matéria prima. Ele se manterá fiel”.
FUNDAÇÃO
A cervejaria experimental da Agrária foi inaugurada em 15 de
março de 2015. A instalação da unidade teve o apoio intensivo da
parceira Weyermann®, da qual a Agrária é representante exclusiva no Brasil para venda de maltes especiais e extratos de malte. A
maltaria alemã doou os equipamentos de brassagem e ainda disponibilizou sua expertise na área para ajudar a projetar a unidade.
A Agrária Malte é atualmente a única maltaria na América
Latina que conta com a própria cervejaria experimental voltada
aos clientes.
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Frank Nohel: é um serviço
adicional muito importante que
estamos prestando aos clientes
“É um grande diferencial”, declarou o gerente da Agrária Malte, Frank Nohel. “Tivemos
um excelente feedback dos nosso clientes nesse
primeiro ano. Afinal, é um serviço adicional muito importante que estamos prestando, possibilitando o teste de novas receitas, experimento
de novos produtos e adjuvantes. A resposta dos
nossos clientes está sendo muito boa”.
ASSESSORAMENTO
Muito além de oferecer estrutura para criar
novas receitas, a equipe da Agrária Malte realiza um assessoramento especializado aos clientes. Após concluir a produção, o cliente recebe
um laudo completo da cerveja feita pelo laboratório, sobre o nível de amargor e concentração
de álcool, além de uma avaliação sensorial de
degustação feita por três biersommeliers.
“Nós usamos uma metodologia internacionalmente reconhecida, que utiliza 50 pontos
divididos em diferentes categorias (aromas,
sabores, estabilidade, aparência, estabilidade
de espuma, etc.). Cada sommelier faz uma avaliação e aponta ‘essa cerveja está muito boa’
ou ‘poderia melhorar aqui e aqui’. É uma base
importante para o cervejeiro fazer os ajustes necessários”, informou Alexander Schwarz.
O cliente pode ainda levar a produção para
apresentá-la à própria empresa, para que seja
feita toda a avaliação mercadológica se o produto, e de que forma, será lançado. O laudo de
O mercado brasileiro de cervejas
especiais está em crescimento,
na opinião do mestre cervejeiro
Alexander Schwarz
14
Revista Agrária
laboratório pode ser usado inclusive para fazer
o registro do produto no Ministério da Agricultura, caso a cerveja venha a ser produzida comercialmente.
então, a Siedler Bier foi entregue como brinde
a cooperados, pioneiros e clientes. Agora, uma
segunda cerveja comemorativa está sendo lançada: a Schwaben Mädl.
CEVADA
MERCADO
BRASILEIRO
Outra função importante da cervejaria experimental são os testes para verificar como
novas variedades de cevada se comportam no
copo – ou seja, se são adequadas à produção
de cerveja. Esses experimentos são relevantes
para avaliar se determinadas variedades serão
produzidas pelos cooperados da Agrária.
“Nós precisamos saber se o malte feito a
partir dessa cevada produzirá uma boa cerveja.
Porque experiências do passado mostram que
nem sempre uma cevada boa no campo, em
termos de produtividade, resulta numa cerveja
boa no copo, e vice-versa. Então a Agrária sempre busca conciliar e equilibrar as duas coisas –
para que seja boa para o cooperado e boa para
o cliente”, disse o mestre cervejeiro.
Para isso, as novas cultivares de cevada são
primeiramente micromalteadas. A partir desse
malte, se produz uma cerveja padrão, que passa
por avaliações analíticas e sensoriais, a fim de
verificar se ela é boa para a indústria cervejeira.
CERVEJAS
COMEMORATIVAS
Quando foi inaugurada, há um ano, a cervejaria experimental já havia produzido uma
cerveja para celebrar sua abertura: a Siedler
Bier – cerveja que homenageou os pioneiros
suábios que colonizaram o distrito de Entre
Rios e fundaram a Cooperativa Agrária. Desde
O gosto do brasileiro por cervejas especiais
está em franca ascensão – o que fica claro
pelo número de micro e pequenas cervejarias
que têm despontado no país. Por essa razão, a
cervejaria experimental também surge em um
momento oportuno, em que o mercado pede
o desenvolvimento de cervejas cada vez mais
elaboradas e que correspondam ao paladar do
público consumidor.
“O foco principal das receitas produzidas
na cervejaria experimental é de cervejas diferenciadas, com muito malte, maltes especiais e
carregadas de especiarias”, afirmou Alexander
Schwarz. “Os nossos clientes vêm com vontade
de experimentar ideias novas, e isso é muito interessante – fugir um pouco do que é comum”.
Em sua opinião, não só houve um intenso
desenvolvimento da cultura cervejeira no Brasil,
no sentido de que a cada momento surgem novos cervejeiros, como também a qualidade dos
produtos melhorou consideravelmente. “Esses
cervejeiros estão muito mais profissionais hoje
do que eram há cinco ou dez anos, quando
esse mercado era quase insignificante”, avaliou. “Tanto que quando começamos a vender
os maltes especiais em 2005, mal se conhecia
malte defumado no Brasil, por exemplo. Hoje
se conhecem todos os tipos de malte, lúpulo e
adjuvantes. No país, se produzem centenas de
variedades de cerveja atualmente”.
TERCEIRA MALTARIA
INICIA FASE DE TESTES
HARALD ESSERT
A
maltaria III da Agrária
Malte entra em startup,
ou fase de testes, no mês
de março, ingressando em
uma das últimas etapas
antes de efetivamente
começar a operar. Nessa
fase, são realizados testes
para avaliar e fazer ajustes nos equipamentos.
A expectativa para iniciar de fato as atividades na terceira maltaria são grandes, na
opinião do gerente da Agrária Malte, Frank
Nohel. “Aguardamos o início das operações da
maltaria III, uma vez que é um investimento
importante para a Agrária, a fim de atendermos a demanda de malte no Brasil”, destacou.
Quando estiver em operação, a maltaria
III possuirá capacidade de produzir 125 mil
toneladas de malte por ano. Com isso, a capacidade total de produção da Agrária Malte
terá atingido 350 mil toneladas anuais.
Segundo o coordenador da indústria de
malte, Vilmar Schüssler, durante a fase de
testes a produção serão normal, mas com capacidade e ritmo reduzidos – em outras palavras, a produção será feita mais lentamente,
a fim de acompanhar com mais acurácia o
comportamento da estrutura e dos equipamentos em cada etapa.
“A terceira maltaria é uma unidade que
vem com algumas melhorias em relação a alguns pontos do processo”, afirmou. “Ela vem
acompanhada de mais automatismo e de um
maior nível de controle do processo”.
A expectativa é que a maltaria III entre
em operação plena a partir de julho.
Vilmar Schüssler: a maltaria III vem
acompanhada de mais automatismo e
de mais controle do processo
Capacidade
da maltaria III,
quando concluída:
125 MIL
TONELADAS/
ANO
Capacidade
da Agrária Malte
com a maltaria III:
350 MIL
TONELADAS/
ANO
Revista Agrária
15
ESPECIAL
RUAS DE
ENTRE RIOS
GANHAM NOMES OFICIAIS
HARALD ESSERT
U
m antigo anseio da comunidade de Entre Rios foi
enfim atendido. Em uma
ação conjunta da Associação Comunitária Central de Entre Rios, Cooperativa Agrária e Fundação
Cultural Suábio-Brasileira,
foram definidos os nomes oficiais de todas as
ruas das cinco colônias – Vitória, Jordãozinho,
16
Revista Agrária
Cachoeira, Socorro e Samambaia. Os projetos
foram aprovados pela Câmara Municipal e
sancionados pela Prefeitura de Guarapuava
no final de 2015.
Desde a criação das colônias, há mais de
60 anos, a maior parte das ruas de Entre Rios
– com exceção de avenidas e vias principais
– nunca havia sido propriamente nomeada,
e era referida apenas pelo seu número de
projeto (Rua A, B, Um, Dois, etc.). Da mesma
forma ainda ocorre com o CEP, que é único
em cada colônia.
Essa situação causa uma série de problemas. Como os nomes de rua não são oficiais,
eles não constam do cadastro dos Correios, o
que dificulta a entrega de encomendas e correspondência. A dificuldade em geral sobra
para os carteiros, que se obrigam a conhecer
a maioria dos moradores por nome, a fim de
encontrar o destinatário.
Sérgio Cacilho: o endereçamento
sempre foi um problema para Agrária
e comunidade
Claudio Marath: era uma melhoria
aguardada havia muito tempo
Johann Vollweiter: facilitará a vida de
moradores e empresários
“Essa é uma antiga necessidade”, destacou o coordenador de serviços corporativos
da Agrária, Sérgio Cacilho Filho. “Sempre foi
um problema para a comunidade e para a
Agrária, principalmente para receber correspondências, fazer compras pela internet ou
mesmo realizar compras, no momento de fazer o cadastro na loja”.
Segundo o presidente da Associação Comunitária Central, Claudio Marath, esse processo
resolve uma série de dificuldades. “Trata-se de
uma grande mudança para os moradores. Algo
que já era aguardado havia muito tempo”.
A questão do CEP atualmente está sendo
validada junto aos Correios, de maneira que
cada rua receba o devido Código de Endereçamento Postal.
A etapa seguinte é a retificação dos números de residências. Outro problema de endereço que ocorre em Entre Rios é a falha
na numeração das residências: em algumas
ruas elas não seguem a sequência correta,
e em certos casos há inclusive a repetição
de números. Em breve, uma equipe da Prefeitura, com o apoio da Agrária, fará essa
verificação in loco, conferindo os números
definitivos a cada residência. Dessa forma,
se encerrará o processo de retificação do endereçamento no distrito.
“Isso facilitará muito a vida dos moradores
e também dos empresários”, avalizou o representante da Colônia Cachoeira na Associação
Comunitária Central, Johann Vollweiter.
ESCOLHA DOS NOMES
A seleção dos nomes das ruas seguiu uma série
de critérios. O objetivo foi gravar nas nomenclaturas
a história dos suábios – desde a Europa, partindo da
região de origem no Leste europeu, até o início da
colonização no Brasil.
Os nomes foram definidos por uma equipe da
Fundação Cultural e do Museu Histórico de Entre
Rios. Segundo a gerente sociocultural da Agrária,
Viviane Schüssler, a listagem dos nomes levou algumas semanas para ser concluída, e demandou
pesquisa em livros e mapas do museu.
“Temos a permanente preocupação de cultivar a
tradição e de manter viva a memória dos bravos pioneiros que vieram colonizar as terras de Entre Rios”,
afirmou. “Portanto, nosso objetivo ao selecionar esses
nomes foi passar a história para as gerações futuras.
Com isso, resolveu-se sugerir uma lista de nomes que
tivessem alguma ligação com a trajetória dos suábios
do Danúbio”.
Para um dos pesquisadores envolvidos na seleção, o assistente histórico do museu Roberto Essert,
esses nomes também ajudam a reafirmar a cultura da população de Entre Rios. “Além de manter
Viviane Schüssler: foram
sugeridos nomes ligados à
história dos suábios
Roberto Essert: as
denominações das ruas
destacam a identidade local
uma ligação entre a história dos nossos
pioneiros e as gerações futuras, essas
denominações destacam a identidade
local”, ressaltou.
Revista Agrária
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PROJETO EXCELÊNCIA DÁ INÍCIO AO
TREINAMENTO DOS USUÁRIOS FINAIS
HARALD ESSERT
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Projeto Excelência iniciou processo validou o mapeamento do usuário
no último dia 14 de março final. Com essas validações, a equipe de GMO
a etapa de treinamentos (Gestão da Mudança Organizacional), em
dos usuários finais. Nes- conjunto com os usuários chave, vem consse momento, os usuários truindo a grade de treinamento, definindo
chave assumem o papel data e local para a realização dos cursos.
de multiplicadores de
conhecimento, disseminando
A liberação de acesso aos módulos
a informação aos colaboradores que serão impactados pela
se baseará em dois critérios: a
transição ao sistema SAP.
participação integral nos cursos, e
Na atribuição de instrutores, os usuários chave passaram
o aproveitamento de mínimo 80%
por qualificação técnica, com
das questões da avaliação que
orientação metodológica para
será aplicada ao término de cada
multiplicação do conhecimento, e instruções sobre os aspectreinamento.
tos comportamentais em sala
de aula, resultados das lições
aprendidas, críticas e sugestões
das áreas de negócio da 1ª Onda. O treinamento dos usuários finais é de grande importância,
uma vez que garante a capacitação, o conheciNo dia 22 de fevereiro iniciaram-se os treimento e a inserção do SAP na rotina de traba- namentos em navegação básica no SAP. Esse
lho dos colaboradores.
curso tem como objetivo repassar conhecimenPara o planejamento dos cursos foram tos sobre a visão geral da 2ª Onda de implanelaborados os chamados “kits de treinamen- tação, explicar os conceitos do SAP, repassar
to”, que consistem na identificação das ne- noções sobre as particularidades do sistema e
cessidades de repasse de conhecimento, revi- disponibilizar exercícios práticos de navegação.
são de processos e impactos organizacionais Nessa fase foram treinados 175 colaboradores.
e estudo dos perfis de acesso. Este material é
Esse treinamento é focado nos colaboraelaborado em duas etapas:
dores que ainda não possuem acesso ao sis-
Manfred Majowski: queremos iniciar o Go
Live da 2ª Onda com o pé direito
NAVEGAÇÃO BÁSICA IMPORTÂNCIA DO
ENGAJAMENTO
1. Elaboração do catálogo de treinamento (lista de cursos visando contemplar
todas as transações SAP configuradas
nesta onda, bem como todos os impactos mapeados nos processos);
2. Elaboração do currículo de treinamento (identificação dos perfis de treinamento, mapeamento do usuário final
e elaboração da trilha de treinamentos para cada um dos perfis).
Finalizado o kit de treinamento, os analistas de TI e usuários líderes validaram as
informações técnicas, enquanto o dono de
tema, de maneira que ele é pré-requisito para
os demais cursos.
TESTE DE
REGRESSÃO
Com o objetivo de testar as novas funcionalidades a serem implantadas na 2ª Onda,
integrando-as com os módulos que estão em
produção desde janeiro de 2015, está sendo
planejado o teste de regressão. Esse ciclo
busca evitar o surgimento de problemas nos
módulos que já passaram pela implantação.
Tendo em vista o Go Live da 2ª Onda do
Projeto Excelência, o vice-presidente da Agrária,
Manfred Majowski, ressalta a importância do
engajamento no dia a dia de todos os colaboradores envolvidos com a implantação do SAP.
“Esses colaboradores exercem uma função imprescindível. É importante que todos
colaborarem e vejam a importância desse
trabalho, porque qualquer falha no sistema
pode comprometer o início, trazendo sérias
dificuldades às nossas indústrias e aos nossos
clientes”, enfatizou.
Sobre a fase de treinamentos dos usuários finais do SAP, Majowski ressalta a seriedade do momento. “Que cada um se preocupe
em compreender o sistema, saber como ele
funciona. Afinal, trata-se de uma grande mudança. O dia decisivo está chegando, e pequenos problemas podem surgir, mas queremos realmente começar com o pé direito, de
maneira que o Go Live ocorra com o mínimo
de problemas possível”.
Revista Agrária
21
FOTO COOPERATIVA
FOTO COOPERATIVA
CONVOCA LEITORES A RETRATAR
CACHOEIRAS DE ENTRE RIOS
HARALD ESSERT
B
elíssimas fotos
– retratando os
contrastes do verão
da região, entre
dias de sol intenso
e pancadas de
chuva – chegaram à assessoria
de imprensa da Agrária ao longo
do último mês. As selecionadas
podem ser conferidas a seguir.
Este ano, assim como em
2015, a Revista Agrária promove
o concurso Foto Cooperativa.
Isso significa que as fotos
enviadas para esta seção, e que
retratem o dia a dia da Cooperativa, seja nas indústrias, prédios
administrativos ou em propriedades de cooperados, estão
automaticamente inscritas no
concurso, que será realizado
no final do ano. Uma equipe
de profissionais da fotografia
julgará as imagens.
Mas este ano, o concurso
faz uma proposta diferente,
como pode ser lido na próxima
página. Nesta edição, podem
participar também imagens de
cachoeiras de Entre Rios. Fotos
para a seção Foto Cooperativa
podem ser enviadas para:
[email protected] ou
[email protected].
Esta cena de colheita foi registrada pela cooperada Verena Weicher Potulski, em
sua propriedade no Tocantins. Um final de tarde de tirar o fôlego.
O colaborador Klaus Pettinger (Marketing) enviou essa foto que mostra a obra da terceira
maltaria, ao longe. Os campos de soja e as araucárias complementam a composição.
22
Revista Agrária
FOTO COOPERATIVA
O colaborador Robson Noriaki
Amano (Assistência Técnica)
aproveitou a Noite de Campo,
realizada em 4 de março,
para fazer essa imagem
deslumbrante.
Dois pombinhos se arrulham
em uma árvore próxima à sede
administrativa da Agrária, nesta
imagem da colaboradora Mariza
Guimarães Pacífico (Gerência de
Negócios Óleo e Farelo, Grits e
Flakes). Para ela, esse momento
retrata o cooperativismo: “A
cooperação é a convicção de que só
se chega à meta se todos chegam
juntos”, escreveu.
ENVIE-NOS SUA FOTO
DE CACHOEIRA
Quem gosta de caminhar pela área rural, ou fazer trilha de moto ou
jipe, pode aproveitar para tirar belas fotos das cachoeiras que há nas
imediações de Entre Rios. Este ano, essas fotos podem concorrer no
concurso Foto Cooperativa. Basta enviá-las para publicar nesta seção.
Não precisam ser fotos atuais, e podem ter sido tiradas até dois anos
atrás. Mas é preciso identificar a cachoeira e sua localização.
Essa iniciativa é para auxiliar a Secretaria de Indústria, Comércio e
Turismo de Guarapuava a fazer um banco de imagens das cachoeiras
da região. Por isso é importante mandar os dados, sobre a data
aproximada em que ela foi tirada, além da localização. Coordenadas
de GPS também são bem-vindas.
Revista Agrária
23
FATOS E NOTAS
Nutrição Animal participa da
5ª ExpoCrioulo de Verão
O Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos de Guarapuava realizou, entre 24 e 27 de fevereiro, a quinta edição da ExpoCrioulo de Verão, no parque de exposições
Lacerda Werneck. O evento contou com patrocínio da
Agrária Nutrição Animal, que também esteve presente
com estande, representantes comerciais, supervisores
técnicos e equipe de marketing. Ao todo, participaram
mais de 60 criadores, com um montante de 152 animais, dos quais 58 confirmados, 33 incentivos e os demais para resenha.
Agrária realiza
65ª Assembleia Geral Ordinária
A Cooperativa Agrária Agroindustrial realizou a 65ª AGO (Assembleia Geral
Ordinária), no dia 5 de março. No total participaram 101 cooperados, além de
colaboradores e outros participantes.
A reunião anual foi realizada no Centro Cultural Mathias Leh, onde foram prestadas contas a respeito de 2015 e prospectados os planos para o exercício
2016. Imediatamente em seguida, foi realizada uma Assembleia Geral Extraordinária, a fim de discutir e votar aspectos de interesse geral da Cooperativa.
Doações do rally são entregues ao Lar Canaã
Para se inscrever no 1º Rally de Uso
e Conservação do Solo e da Água,
cada participante deveria entregar
10 kg de alimentos. Essas doações
– somando mais de 1.200 kg – foram entregues à Associação Canaã
de Proteção aos Menores, instituição que fica em Entre Rios e atende crianças órfãs ou em situação de
risco social.
Segundo o coordenador da FAPA e
da assistência técnica da Agrária, Leandro Bren, a entidade foi escolhida
devido à sua relevância social e por
precisar do apoio da sociedade para
manter a qualidade dos serviços. “As
ações sociais estão presentes no dia
a dia da Agrária”, destacou Bren.
“São ações de grande importância,
pois fazem com que a estrutura de
pessoas da Agrária reflita sobre o
seu papel para transformar a sociedade em um lugar mais justo e com
mais oportunidades”.
24
Revista Agrária
Festa a Fantasia do
Jugendcenter
O Jugendcenter promoveu uma Festa a Fantasia no dia 27 de fevereiro. A cantora Izadora Fernanda e banda animaram a festa com
ritmo sertanejo universitário. Como incentivo,
os ingressos tinham valor diferenciado para
quem compareceu fantasiado.
Festival Brasileira da Cerveja em Blumenau
A Agrária Malte participou do Festival Brasileira da Cerveja, em Blumenau (SC), maior evento do ramo cervejeiro do país. O festival reúne as principais cervejarias e empresas do ramo de insumos do país.
A Agrária, mais do que comparecer com a equipe comercial, em
um estande de 170 m², exerceu um papel ativo durante o evento.
A Cooperativa foi patrocinadora do festival, e teve em seu estande
membros de sete parceiros comerciais: Weyermann®, HVG, Lallemand, Crisp Malt, Alpine Hops, Prozyn e Bio4. Além disso, a convite
da Agrária, alguns desses parceiros realizaram palestras técnicas.
A Cooperativa Agrária também entregou prêmios aos vencedores
do concurso de cervejas, nas categorias Cervejarias, The Best of
Show Experimental e The Best of Show Comercial.
AGRONEGÓCIO
SIMPÓSIO
DE NOZ PECÃ
NO RS
No dia 28 de abril, ocorrerá o 4º Simpósio
de Noz Pecã, no município de Anta Gorda
(RS). Ao longo do dia, haverá apresentações de palestrantes brasileiros e argentinos, seguidas de visitação a pomares de
pecã na região. A participação é gratuita.
Um dos palestrantes é o agrônomo Júlio
Medeiros, dos Viveiros Pitol, empresa
parceira do Sindicato Rural de Guarapuava. Ele antecipou que o simpósio
tocará em questões como viabilidade,
rentabilidade, mercado e perspectivas
de curto a longo prazo.
Fonte: Sindicato Rural de Guarapuava
ELEIÇÃO
DA DIRETORIA
DO SINDICATO
RURAL
26
BRASIL E EUA
NEGOCIAM ABERTURA DO
MERCADO DE CARNE BOVINA
Os governos do Brasil e dos Estados Unidos devem concluir, ainda neste primeiro semestre, a abertura recíproca de mercados à carne bovina resfriada e
congelada. Segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa), ainda restam negociações sobre saúde pública para a habilitação do
Brasil à exportação de carne bovina in natura aos EUA. O “boi verde”, como é
conhecido o gado brasileiro, produz uma carne saudável, com baixo teor de
gordura, interessante para os mercados mais seletivos do mundo.
Fonte: Mapa
PRODUÇÃO DE GRÃOS
CHEGARÁ A 210 MILHÕES
DE TONELADAS
A produção brasileira de grãos deve chegar a 210,3 milhões de toneladas na
safra 2015/2016. O volume representa 1,3%, ou 2,6 milhões de toneladas
a mais do que a safra anterior, que foi de 207,7 milhões. As estimativas estão no sexto levantamento da safra divulgado pela Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab). A área plantada em todo o país cresceu 1%, e deve
alcançar 58,5 milhões de hectares. O principal destaque é a soja, que deverá
atingir 101,2 milhões de toneladas, 5 milhões a mais que na safra anterior. O
aumento é resultado de ganhos de área plantada de 3,6% e de produtividade
de 1,5%. A soja é responsável por mais de 56% da área cultivada do país.
O Sindicato Rural de Guarapuava encerrou o período previsto em estatuto para
o registro de candidatos à diretoria. Foi
apresentada uma única chapa. O atual
presidente, o agrônomo e agropecuarista
Rodolpho Luiz Werneck Botelho, concorre
à reeleição.
A eleição está marcada para ocorrer
durante a Assembleia Geral, no dia 29
de março. O mandato da diretoria eleita
valerá pelo triênio 2016-2019. Na ocasião,
serão definidos também titulares e suplentes de diretores e membros do conselho
fiscal. Também se escolherá o delegado
representante do conselho da Federação da Agricultura do Estado do Paraná
(FAEP), à qual o sindicato é afiliado.
Fonte: Agência Brasil
Fonte: Sindicato Rural de Guarapuava
Fonte: Agência Estadual de Notícias
Revista Agrária
PARANÁ LIDERA
CRESCIMENTO DAS
EXPORTAÇÕES NO SUL
O Paraná aumentou em 6,7% as exportações no primeiro bimestre de 2016
na comparação com igual período de 2015, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Os embarques do Paraná
somaram US$ 1,87 bilhão no primeiro bimestre, contra US$ 1,76 bilhão no
mesmo período do ano passado. Foi o melhor desempenho entre os Estados
do Sul e do Sudeste. O Estado ficou à frente de São Paulo, que teve variação
de 3,3%, e dos demais estados das duas regiões, que registraram queda nas
exportações.
INGREDIENTES:
PREPARO:
3 xícaras de farinha de trigo Especialíssima
1 colher (chá) rasa de sal
1 colher (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de fermento de pão
1 colher de margarina
½ copo de leite
2 ovos
Junte todos os ingredientes em uma bacia, com o
leite (morno) amasse até obter uma massa lisa e
enxuta, deixe fermentar até dobrar de volume. Abra
a massa sobre a mesa com o auxílio de um rolo,
modele em forma de bolas e abra com o rolo. Leve
ao forno por 10 minutos a 200ºC.
Dica:
Pode ser recheado com bacon, calabresa, queijo,
presunto ou com recheio de sua preferência.
Rendimento:
3 pães
Tempo de preparo:
2 horas
Veja mais receitas em www.especialissima.com.br
Revista Agrária
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28
Revista Agrária

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