Manual do professor Inglês
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Manual do professor Inglês
Língua Estrangeira Moderna Inglês Volume Ensino Médio Manual do professor Sumário Introdução, 3 Objetivos gerais da obra, 4 Fundamentacão teórica, 5 Apresentação da obra, 7 Componentes, 7 Estrutura e organização, 7 O trabalho com a obra, 12 Avaliação, 16 Leia mais e reflita, 18 Sugestões de leituras comentadas, 26 Bibliografia, 28 Planejamento anual, 30 Unidade por unidade: mais detalhes e sugestões adicionais, 32 Material suplementar: informações adicionais, 51 Testes, 54 Organização do CD, 64 Introdução Esta coleção tem como objetivo guiar os alunos do Ensino Médio na aprendizagem da língua inglesa não apenas como ferramenta facilitadora do acesso ao mundo da informação e do trabalho, mas também como instrumento de apoio ao desenvolvimento da cidadania, da aprendizagem autônoma e da capacitação em leitura estratégica e crítica. Essas orientações estão de acordo com as normas oficiais relativas ao Ensino Médio. Tanto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996) como a Resolução no 2/2012 (que define as Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio) (BRASIL, 2012) mencionam repetidamente o desenvolvimento da “autonomia intelectual e pensamento crítico” como objetivo nodal do Ensino Médio. A obra parte da premissa de que, para se atingirem esses objetivos, é essencial instrumentalizar os alunos para que possam, gradualmente, assumir controle de seu processo de aprendizagem e da expansão e uso de seu conhecimento. A fim de auxiliar os alunos nesse processo, todas as unidades que compõem a obra são cuidadosamente organizadas, iniciando-se com atividades que oferecem maior apoio aos aprendizes e culminando com atividades que requerem aplicação mais autônoma de habilidades e competências. Tal gradação também existe de forma mais geral na complexidade do conteúdo e das atividades correspondentes ao longo dos três volumes que compõem a coleção. O trabalho com a coleção pretende, pois, auxiliar os alunos de inglês no Ensino Médio a construir e desenvolver conhecimentos e habilidades que lhes permitam promover o domínio de novas linguagens associadas à língua inglesa de forma gradual, sistemática e consistente. Paralelamente, este Manual do Professor pretende orientar o professor no uso do material disponível no Livro do Aluno, bem como trazer elementos adicionais que possam propiciar ao docente oportunidades de reflexão sobre sua prática. Inclui-se, nesses elementos adicionais, a seção “Leia mais e reflita” neste Manual: ela amplia as ideias apresentadas oferecendo glossário de termos, textos adicionais para leitura e perguntas para reflexão. Ao ler este Manual, observe os termos sublinhados e destacados em negrito: eles representam os conceitos-chave que serão ampliados mais adiante. Objetivos gerais da obra De acordo com o artigo 35, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996), são quatro as finalidades do Ensino Médio: (1) consolidação e aprofundamento de conhecimentos anteriormente adquiridos; (2) preparação para o trabalho e cidadania; (3) desenvolvimento pessoal, incluindo formação ética e desenvolvimento do pensamento crítico; e (4) capacitação para o uso de diferentes tecnologias em diferentes áreas do conhecimento. Dentro desse cenário, o ensino de inglês se configura como um componente curricular relevante, pois pode criar oportunidades para expansão do conhecimento, por exemplo, por meio da Internet, em pesquisas ou interações com pessoas ao redor do mundo. No contexto contemporâneo brasileiro, o ensino de inglês também está associado ao desenvolvimento de conhecimentos e competências que podem auxiliar na qualificação profissional dos jovens aprendizes e em sua inserção e participação no mercado de trabalho, incluindo o uso de tecnologias. E, finalmente, ao apresentar aos aprendizes os usos de linguagem relacionados a comunidades falantes de uma língua estrangeira, o trabalho com língua inglesa proporciona inúmeras oportunidades de reflexões sobre o papel de diferentes linguagens na participação em sociedade e na atribuição, expressão e negociação de sentidos. Esta coleção propõe um trabalho que favorece o desenvolvimento de competências que podem levar ao cumprimento das finalidades acima descritas. Suas unidades trabalham os diversos eixos cognitivos (domínio das linguagens, construção e aplicação de conceitos, resolução de situações-problema, desenvolvimento da argumentação, capacidade de ação e intervenção) contemplados na matriz de referência de linguagens, códigos e suas tecnologias, do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Mais detalhes sobre os componentes da obra, sua estrutura, organização, as características e os objetivos das diversas seções são dados adiante, na seção “Apresentação da obra”. Com base nos pontos acima, os objetivos gerais da obra são: Ampliar e aprofundar os conhecimentos desenvolvidos no Ensino Fundamental, de forma a promover 4 a prática da compreensão e da expressão oral e escrita em língua inglesa. Oferecer oportunidades de uso relevante da língua inglesa no contexto do jovem adulto brasileiro, levando ao desenvolvimento de novas competências comunicativas orais e escritas, com potencial aplicação no mercado de trabalho. Desenvolver diversas habilidades cognitivas a partir da sistematização contextualizada de aspectos linguísticos da língua inglesa. Apresentar situações de uso da língua inglesa que possam criar oportunidades de desenvolvimento da autonomia intelectual, do pensamento crítico e da cidadania. Possibilitar ao aluno situações de uso da língua inglesa para o cumprimento de múltiplas funções sociais, com diferentes objetivos, formas e níveis de formalidade. Favorecer condições de uso de tecnologias, combinando discussões teóricas e oportunidades de aplicação de diferentes tecnologias. Desenvolver estratégias de aprendizagem, possibilitanto a formação de leitores, ouvintes, falantes e escritores autônomos. Promover a formação de usuários da língua inglesa críticos e interativos. Incentivar os alunos a se reconhecerem como detentores de conhecimentos e produtores de sentidos, capazes de agir no seu mundo de forma ética, consciente e crítica. Incentivar a articulação entre a língua inglesa e o mundo social do aluno, incluindo outras áreas do conhecimento. Promover a formação de aprendizes autônomos. Promover a curiosidade e o interesse dos aprendizes com relação à diversidade, à complexidade e ao dinamismo do uso de linguagens em geral e da língua inglesa em particular, levando à aprendizagem contínua. Fundamentação teórica A coleção é fundamentada por teorias socioculturais de aprendizagem (EDWARDS; MERCER, 1987; LANTOLF, 2000a; VYGOTSKY, 1994; WELLS; CHANG-WELLS, 1992), de acordo com as quais a aprendizagem ocorre com o desenvolvimento de um contexto de apoio (ou andaimento) proporcionado por um par mais competente. Em outras palavras, parte-se da premissa de que durante o processo de aprendizagem os aprendizes são capazes de fazer com esse apoio do par mais competente o que não conseguiriam fazer sem ele, e vão aos poucos ganhando autonomia e controle de sua aprendizagem. Para novas aprendizagens, novos ciclos se iniciam. Entende-se que esse par mais competente pode ser o professor, um colega, ou mesmo o livro didático. Como explica Moll (1990, p. 13), sob essa perspectiva o foco do ensino não está “na transferência de habilidades partindo daqueles que sabem mais para aqueles que sabem menos, mas no uso colaborativo de meios que possam mediar na criação, obtenção e comunicação de sentidos”. Um conceito central sob esta perspectiva é, pois, a noção de apropriação do conhecimento. Esse conceito tem origem teórica na noção de internalização proposta por Vygotsky (1994), de acordo com a qual o desenvolvimento cognitivo de um indivíduo ocorre em dois planos, primeiro num plano social, depois num plano psicológico. Em outras palavras, a coleção concebe o desenvolvimento de conceitos e a aprendizagem como um processo primordialmente social que parte da interação para a internalização. Ao internalizar novos conceitos, um aprendiz torna tais conceitos seus, isto é, apropria-se deles e só então pode usar tais aprendizagens para atuar no mundo em que vive. É importante ressaltar que as interações que ocorrem no processo de apropriação de novos conhecimentos podem envolver professores e alunos, alunos e alunos, e mesmo alunos e os textos com que interagem. Entende‑ -se, pois, que a relação entre o aluno e o livro didático tem a possibilidade de propiciar novos entendimentos, levando à internalização de novos conceitos e à paralela apropriação de novos conhecimentos. A coleção também é norteada por uma concepção de linguagem como produção e negociação de sentidos. Conforme esclarecem os Parâmetros Curriculares Nacionais, “o uso da linguagem (tanto verbal quanto visual) é essencialmente determinado pela sua natureza sociointeracional, pois quem a usa considera aquele a quem se dirige ou quem produziu um enunciado. Todo significado é dialógico, isto é, construído pelos participantes do discurso” (BRASIL, 1998, p. 13-14). Em outras palavras, esta obra é orientada pela noção de que, ao agir no mundo mediante o uso da linguagem (interagindo com outras pessoas, consigo mesmo, com o livro didático, entre outros), um indivíduo não está apenas trocando informações, mas, sim, participando de práticas sociais mais amplas que definem e redefinem continuamente o seu entendimento do mundo. Com base nesses fundamentos, o acesso a novas linguagens oferece oportunidades de produção e articulação de novos sentidos. No caso do ensino da língua inglesa, esse acesso apresenta novos mundos que envolvem comunidades, países e regiões onde o inglês é falado, e novos entendimentos associados a esses grupos. As concepções de aprendizagem e de linguagem acima apresentadas complementam-se harmoniosamente na medida em que ressaltam aspectos sociais e que estabelecem que novos entendimentos de mundo só podem ser compreendidos dentro do contexto sócio-histórico em que ocorrem, dando ênfase especial às interações que ocorrem durante esses processos. Dois conceitos adicionais apoiam a articulação teórica e a operacionalização dessas ideias, especificamente as noções de contextualização e interdisciplinaridade – conceitos estes que serão desenvolvidos a seguir. Como explicam Wells e Chang-Wells (1992, p. 43), “um indivíduo não apenas traz seus entendimentos atuais ao tentar fazer sentido de um certo problema; o desenvolvimento dos sentidos é fortemente influenciado pelo contexto imediato da situação e da interação”. Em outras palavras, a construção pessoal de sentidos só pode ser entendida com base na experiência e nos conhecimentos prévios daquele que constrói o sentido, aliados aos processos discursivos e interacionais que acompanham tais processos. Esta obra endossa essas ideias na medida em que encoraja os alunos a chegarem a suas conclusões sobre os conceitos apresentados, assim como oferece temas para debate, consolidação e aprofundamento de conhecimento e desenvolvimento de pensamento crítico, levando em consideração as situações socioculturais em que se encontram os alunos e as contribuições individuais de todos os envolvidos no processo. Entende-se, pois, que novos rumos são tomados e caminhos originais são desenvolvidos em um processo 5 de aprendizagem situada que traz o mundo dos alunos para a sala de aula e fomenta resultados que possam agir de forma reflexiva, levando a sala de aula de volta para o mundo dos alunos. Nesse sentido, a obra contém diversas seções que levam os aprendizes a “Respostas pessoais”, individualizadas, e não apenas a respostas padronizadas a serem dadas por todos os alunos. A interdisciplinaridade atua de forma similar nesse processo. Parte-se da premissa de que diferentes disciplinas projetam olhares diferenciados para o entendimento do mundo, e que esses múltiplos olhares trazem ao aprendiz novas formas de construir seu conhecimento e, consequentemente, potencializar sua capacidade de compreender o mundo social e nele atuar sob diversas óticas. Nesta obra, a interdisciplinaridade é contemplada de várias formas: os textos apresentados, sejam eles verbais, visuais ou verbovisuais, remetem a diversas áreas do conhecimento (Linguística, História, Sociologia, Educação, Geografia, Biologia, entre outras), e muitas das tarefas propostas procuram incentivar análises que remetam a formas de se construir conhecimento oriundas dessas disciplinas (por exemplo, mediante análises metalinguísticas, comparações entre situações do passado e do presente, reflexões sobre a relação entre comportamento individual e aspectos sociais etc.). Além disso, a obra propõe projetos interdisciplinares e atividades extras de cunho interdisciplinar, envolvendo a colaboração de professores de outras disciplinas, conforme desenvolvido nas seções Project, no Livro do Aluno, e “Sugestão Interdisciplinar” neste Manual do Professor, na parte específica do volume tratado, para cada unidade do livro. Sugerem-se, também, formas de avaliar trabalhos interdisciplinares na seção “Avaliação”. As questões discutidas até agora também estão relacionadas à concepção de letramento que subjaz a esta obra. Especificamente, aqui se adota uma teoria de letramento que concebe a cultura letrada como uma prática sociocultural relacionada a usos contextualizados e inter-relacionados dentro de determinada comunidade (BARTON; HAMILTON; IVANIC, 2000; HEATH, 1983). Em outras palavras, tanto as funções de uma leitura como seus objetivos ou as formas de encaminhar um processo de leitura são resultantes de práticas sociais endossadas em determinado grupo social. Sob essa ótica, aprender a ler significa aprender a participar dessas práticas, reconhecendo-se que outros grupos sociais poderão ter outras prioridades, outros objetivos, outros procedimentos com relação à leitura. A nossa coleção parte dessa premissa, propondo atividades de leitura que estimulem um trabalho crítico com as 6 condições de produção do texto, sentidos que não estão necessariamente “dentro” do texto e interpretações que adotem diferentes olhares e perspectivas. Neste ponto é importante ressaltar que esta obra segue a orientação do Programa Ensino Médio Inovador (BRASIL, 2009, p. 7) em seu “foco na leitura como elemento de interpretação e de ampliação da visão de mundo, basilar para todas as áreas do conhecimento”. O trabalho com a compreensão escrita é enfatizado na coleção na medida em que é a partir da leitura de um texto que as outras habilidades e competências, assim como o vocabulário e a gramática, são desenvolvidas. Em outras palavras, a obra segue uma abordagem em que a leitura exerce um papel central no desenvolvimento do estudante do Ensino Médio, ao mesmo tempo que se propiciam oportunidades de outros usos de linguagem que favoreçam a negociação de sentidos na escrita e na comunicação oral, utilizando variedade de gêneros do discurso e ressaltando o aspecto intertextual de práticas discursivas. O desenvolvimento de conhecimentos linguísticos é aqui concebido, pois, dentro de uma perspectiva que aborda a compreensão, o domínio e a aplicação destes conhecimentos. Dessa forma, prioriza-se o desenvolvimento de habilidades e competências que levem os alunos a participar de práticas discursivas em sua esfera social. Esse desenvolvimento é apoiado nesta obra pela noção de estratégias, aqui entendidas com base em uma concepção sociocultural de acordo com a qual uma estratégia é definida como “uma função mental superior, tal como análise, síntese, planejamento ou avaliação, que o aluno de segunda língua desenvolve com o auxílio de um par mais competente num dado contexto sociocultural” (OXFORD; SCHRAMM, 2007, p. 48). Acredita-se, pois, que um desenvolvimento sistemático e uma eficaz apropriação das estratégias permitirá aos alunos lidar com situações-problema de forma consciente, sabendo escolher, implementar e avaliar as estratégias adequadas para a solução de tais problemas não apenas ao ler, mas também ao falar, ouvir e escrever em inglês. Além disso, esta obra é orientada pela premissa de que o desenvolvimento de estratégias para aprendizagem em geral – e para uso de habilidades linguísticas em particular – pode ser transferido ao trabalho com outras disciplinas. Com esses pontos em mente, esta coleção apresenta aos alunos um amplo repertório de estratégias, assim como uma vasta gama de situações em que essas estratégias possam ser aplicadas. Cartuns criados especialmente para a coleção ilustram situações de aprendizagem ou uso da língua inglesa em que estratégias se tornam tópicos para conversa. Com tudo isso, pretende-se incentivar os alunos a refletir sobre a adequação do uso das estratégias, as dificuldades e os benefícios associados à sua aplicação, as possibilidades de transferência de aprendizagens a situações similares no futuro e ao desenvolvimento de competências em outras disciplinas, entre outros. língua inglesa. Entende-se, nesta coleção, que a com- Além do desenvolvimento das habilidades linguísticas, outra habilidade destacada no nosso trabalho envolve a sistematização da gramática e do vocabulário em esses processos, por sua vez, auxiliem os alunos a desen- preensão e a aplicação de elementos linguísticos (nos âmbitos fonético-fonológicos, morfológicos, sintáticos e lexicais) devem ser estimuladas a partir da apresentação contextualizada de tais elementos, acompanhadas de prática que promova debates e reflexões sobre suas formas, seus usos e sentidos no discurso. Entende-se que volver a autonomia intelectual, o pensamento crítico e a apropriação de sua aprendizagem. Apresentação da obra Componentes A coleção é composta por três Livros do Aluno destinados aos três anos do Ensino Médio. A cada um dos três volumes corresponde um Manual do Professor. Um CD em áudio acompanha tanto o livro do aluno como o do professor. Estrutura e organização Cada Livro do Aluno começa com um teste (Take Action), que propicia ao aluno uma oportunidade de avaliar seus conhecimentos em língua inglesa. A seção Answer Key, ao final do livro, contém as respostas do teste para facilitar a verificação independente por parte dos alunos. Oito unidades principais compõem o eixo central de cada volume, e todas as unidades distribuem-se ao longo de 14 páginas. As unidades são organizadas ao redor Seções de temas relevantes da atualidade, com a preocupação de contextualizá-los na vida do aluno, trazer novas informações e fazer o aluno refletir sobre tais questões. Entre os temas trabalhados na coleção, temos: comunicação; trabalho; ecologia; saúde; esportes; participação em sociedade; riscos e escolhas. Em cada unidade, o conteúdo é apresentado e desenvolvido de maneira gradativa e sistemática, com revisões e ampliações. É importante relembrar que a organização interna de cada unidade é orientada pelo objetivo de auxiliar o aluno a assumir o controle de sua aprendizagem. Desta forma, a sequência de seções em cada unidade tem o cuidado de oferecer uma gradação no nível de suporte ao aluno, partindo de um apoio mais intenso no início da unidade para um trabalho mais autônomo ao seu final. O quadro a seguir descreve as seções componentes de cada unidade e apresenta seus objetivos específicos. Na próxima seção há mais detalhes sobre cada uma dessas seções, incluindo possibilidades de implementação. Descrição Objetivos específicos Ativar experiências e conhecimentos prévios dos IN CONTEXT Imagens e perguntas que fazem conexões entre o mundo do aluno e o tema central da unidade. alunos. Contextualizar o tema da unidade a partir de estímulos verbais e visuais. IN POWER IN ACTION Atividades de pré-leitura que preparam os alunos para a leitura do texto principal da unidade. Texto principal da unidade, seguido de atividades de leitura estratégica que incluem trabalho de compreensão e vocabulário. Apresentar estratégias de leitura. Oferecer oportunidade de familiarização com estratégias de leitura. Propiciar trabalho de compreensão de leitura. Promover a aplicação de estratégias de leitura. Oferecer a oportunidade de interação com textos oriundos de comunidades que se manifestam em língua estrangeira. 7 Seções FURTHER ACTION IN FOCUS IN USE Descrição Expansão do trabalho de leitura, seja com retomada do texto inicial, seja com novos textos. Ao final da seção, a atividade Critical Thinking traz ideias e situações-problema para serem debatidas pela classe. Com base nos usos da língua inglesa no texto da seção In Action, esta seção dedica-se à apresentação e prática de vocabulário em contexto. Ao final, uma citação relativa ao tema da unidade (Words for Thought) oferece um ponto de vista para reflexão e construção de argumentação. Tópicos gramaticais da língua apresentados em duas subseções: Discovering Grammar (reflexão sobre exemplos de usos retirados do texto da seção In Action) e Grammar Practice (sistematização e prática das estruturas em foco). Objetivos específicos Ampliar o trabalho de leitura estratégica. Oferecer oportunidade de desenvovimento de leitura e pensamento críticos. Desenvolver a capacidade de enfrentar situações-problema. Apresentar vocabulário em contexto. Oferecer oportunidade de sistematização contextualizada de vocabulário. Desenvolver a argumentação. Apresentar a gramática em uso. Estimular o aluno a construir conhecimento sistêmico a partir de linguagem em uso. Oferecer oportunidades de sistematização gramatical. Ativar o conhecimento prévio dos alunos sobre IN SYNCH Apresentação, prática e reflexão de usos de linguagem relacionados a novas tecnologias (por exemplo, blogs, e-mails, fóruns de discussão, wikis e sites de relacionamento, entre outros), com sugestões de debate e de aplicação da tecnologia. usos da linguagem referentes a novas tecnologias e estimular a troca de experiência e conhecimento. Estabelecer conexões entre o tema da unidade e tecnologias de comunicação da atualidade. Instrumentalizar o aluno para participar da produção de linguagens associadas a diferentes tecnologias. Propiciar a prática integrada de habilidades linguísticas. INTEGRATING Atividades de compreensão escrita e oral (reading e listening, respectivamente) e expressão oral e escrita (speaking e writing, respectivamente) integradas ao trabalho com o tema da unidade. Há preocupação em contemplar diversos gêneros e propósitos de usos linguísticos e de desenvolver estratégias associadas a esses usos. Oferecer oportunidade de compreensão e produção oral e escrita em diversas situações comunicativas. Desenvolver estratégias de compreensão e produção oral e escrita. Desenvolver trabalho integrado de leitura e interação texto-leitor efetiva. Oferecer acesso aos usos orais da língua inglesa. Propor atividades de escrita que ressaltam os aspectos interativo, contextualizado e progressivo do processo de escrita. IN CHARGE SELF-EVALUATION Atividade suplementar de leitura que envolve compreensão, gramática e vocabulário. Atividade final de autoavaliação do aluno sobre seus conhecimentos e habilidades. Oferecer oportunidade de aplicação autônoma dos novos conhecimentos. Estimular a prática da autoavalição. Oferecer oportunidade de reflexão e sobre a aprendizagem. Desenvolver a capacidade de elaborar planos de ação sobre a aprendizagem. 8 A cada duas unidades, há uma seção de revisão (In inglês no mundo do trabalho) e material de referência e Control) que oferece prática suplementar de leitura, pro- consulta, conforme explicitado no quadro a seguir. Note- move um trabalho sobre aspectos intertextuais nos tex- -se que essas seções finais priorizam o trabalho autô- tos e incentiva o aluno a estabelecer conexões entre a nomo dos alunos, tanto para realizar tarefas adicionais leitura e seu mundo social, bem como a ampliar seus co- como para perceber a importância do livro didático como nhecimentos sobre o assunto em pesquisa autônoma. material de referência. Cabe ao professor auxiliar os alu- A parte final de cada livro contém material suplemen- nos a familiarizarem-se com esse material no início do tar com atividades extras (incluindo sugestões de ativi- ano e estimulá-los sempre a usar esse material a fim de dades de produção e compreensão oral e escrita, proje- obter mais informações, esclarecer dúvidas, encaminhar tos, material para informação e debate sobre o papel do prática adicional sobre algum assunto, entre outros. Seção Objetivo Descrição e comentários adicionais Propiciar prática adicional de compreensão escrita. Oito atividades suplementares de leitura, cada uma correspondendo ao tema central das oito unidades. As atividades podem ser feitas em sala de aula ou em casa; a seção Answer Key inclui as respostas dos exercícios. Propiciar prática adicional de compreensão oral. Duas atividades suplementares de escuta relacionadas a cada unidade. A primeira delas inclui um trabalho com uma gravação do texto principal da unidade; a segunda envolve um áudio adicional que retoma o tema da unidade. Há diversidade de gêneros textuais, bem como de pronúncias e prosódias. Propiciar prática adicional de produção escrita. Oito atividades suplementares de produção escrita, cada uma correspondendo ao tema central das oito unidades. Ao encaminhar tais atividades, os alunos devem ser estimulados a considerar as etapas de produção textual e as estratégias de escrita trabalhadas no livro. Há diversidade de gêneros textuais propostos para escrita nessa seção. Propiciar prática adicional de produção oral. Oito atividades suplementares de produção oral, cada uma correspondendo ao tema central das oito unidades. As atividades podem ser trabalhadas em sala de aula (por exemplo, pelos alunos que tenham terminado uma tarefa antes dos outros), ou no tempo livre dos alunos, como prática oral independente. Contemplam-se diversas situações comunicativas na seção. PROJECTS Promover prática de de pesquisa sobre tema de relevância social; favorecer a interdisciplinaridade. Quatro sugestões de projetos, cada um relacionado a duas unidades consecutivas no livro. Os projetos são organizados em estágios (Getting Ready, Acting, Analyzing, Presenting e Evaluating) e detalhes para o encaminhamento dos projetos sugeridos neste volume podem ser encontrados na seção “Material suplementar: informações adicionais” neste Manual do Professor. CULTURE MATTERS Apresentar informações culturais sobre países anglófonos; promover a reflexão sobre interfaces interculturais; estimular a curiosidade sobre outras culturas; permitir acesso a manifestações estéticas de comunidades anglófonas. Seguindo o formato de uma revista, a seção apresenta jogos, informações, sugestões de pesquisa e aborda as seguintes áreas nas suas seis páginas iniciais: People & Places, Everyday Life, Cultural References, Arts, Language & Communication. As duas páginas finais contêm informações, atividades e sugestões de expansão de conhecimento sobre a história da língua inglesa. Para sugestões de encaminhamento da seção Culture Matters desse volume veja seção “Material suplementar: informações adicionais” neste Manual do Professor. ON YOUR OWN READING ON YOUR OWN LISTENING COMMUNICATING WRITING IDEAS COMMUNICATING SPEAKING IDEAS 9 Seção Objetivo Descrição e comentários adicionais ENGLISH WORKS Promover debate e reflexão sobre o papel que a língua inglesa desempenha atualmente no mundo do trabalho. A seção é dividida em duas partes: na primeira, apresentam-se pequenos textos informativos para leitura e debate, com sugestões de tópicos para conversa; na segunda, há uma entrevista com um profissional brasileiro sobre o papel que a língua inglesa desempenha em sua vida. Para sugestões de encaminhamento da seção English Works desse volume, veja seção “Material suplementar: informações adicionais”, neste Manual do Professor. SONG Oferecer prática de compreensão auditiva; promover a reflexão sobre aspectos culturais e estéticos relacionados a uma canção. Trabalho com letra e música de uma canção em língua inglesa, envolvendo seus aspectos linguísticos, estéticos e culturais. Para sugestões de encaminhamento da seção Songs desse volume, veja a seção “Material suplementar: informações adicionais” neste Manual do Professor. GRAMMAR REFERENCE Apresentar informações centrais com relação aos pontos gramaticais trabalhados ao longo do livro. Minigramática que contém sistematização de tópicos gramaticais com exemplos, traduções, explicações sobre formas e funções de estruturas gramaticais e lembretes importantes sobre cada um dos tópicos focalizados. A seção deve ser usada como referência pelos alunos em casa e em sala de aula sempre que necessário. TOOLS FOR LEARNING DISCOURSE MARKERS Apresentar marcardores do discurso frequentemente usados em língua inglesa. Listagem de marcadores do discurso frequentes em língua inglesa, organizados em torno das ideias que veiculam. O vocabulário é acompanhado de sua tradução e de exemplos retirados de textos apresentados no livro. A seção deve ser utilizada como referência e pode-se incentivar os alunos a adicionarem outros exemplos retirados do livro ou de outros textos lidos durante o ano. IRREGULAR VERBS Oferecer compilação de formas verbais de verbos irregulares frequentes em língua inglesa. Listagem de verbos irregulares em inglês com seus infinitive, past e past participle. A seção deve ser utilizada como referência e pode-se incentivar os alunos a adicionarem outros exemplos retirados do livro ou de outros textos lidos. PHRASAL VERBS Apresentar phrasal verbs frequentemente usados em língua inglesa. Listagem de phrasal verbs frequentes em língua inglesa, acompanhada de suas traduções e exemplos. A seção deve ser utilizada como referência e pode-se incentivar os alunos a adicionarem exemplos retirados do livro ou de outros textos lidos. Apresentar alguns “falsos amigos” na interface entre o português e o inglês. Listagem de alguns false friends em inglês, que é apresentada nos Volumes 2 e 3 da coleção. A listagem é acompanhada da tradução do vocabulário. Pode-se encaminhar um trabalho sistemático para aprendizagem do vocabulário apresentado na seção e, paralelamente, os alunos podem utilizá-la como material de referência sempre que necessário. FALSE FRIENDS 10 Apresentar informações adicionais sobre estratégias para aprendizagem e uso da língua inglesa; propor sugestões para prática de estratégias. Listagem das estratégias de leitura, escrita, audição e fala apresentadas na obra, assim como estratégias de aprendizagem de um modo geral. A seção contém mais esclarecimentos sobre as estratégias e sugestões para sua implementação. O aluno deve ser incentivado a consultar a seção para referência e a encaminhar as sugestões propostas. Algumas das atividades propostas na seção Tools for Learning podem ser realizadas em sala de aula se houver tempo, necessidade e interesse. Seção Objetivo Descrição e comentários adicionais AUDIOSCRIPT Promover o trabalho autônomo dos alunos; incentivar a reflexão sobre a correspondência grafema-fonema em inglês. Transcrição dos textos gravados no CD. A seção pode ser utilizada como referência para verificação de respostas de exercícios ou em atividades que visem trabalhar a reflexão sobre a relação entre formas orais e escritas em língua inglesa. ANSWER KEY Promover o trabalho autônomo do aluno. Chave de respostas das atividades que envolvem atividades opcionais e/ou trabalho autônomo na obra, isto é, Take Action, In Charge, In Control, On Your Own. Os alunos devem se familiarizar com esta seção desde cedo e usá-la como referência sempre que necessário. GLOSSARY Promover o trabalho autônomo do aluno. Glossário inglês-português de vocabulário relevante na obra. Os alunos devem ser estimulados a consultar o glossário sempre que possível. EXTRA REFERENCES Promover o trabalho autônomo do aluno; estimular a curiosidade sobre aspectos de relevância sociocultural. Sugestões de livros, sites na Internet e filmes relativos aos temas abordados em todas as unidades da obra. Espera-se que essas sugestões possam auxiliar os alunos a ampliar seus conhecimentos sobre os temas abordados em cada unidade; além disso, o professor pode também desenvolver trabalhos adicionais utilizando esses recursos. BIBLIOGRAPHY Estimular a curiosidade do aprendiz. Referências bibliográficas básicas utilizadas na concepção e no desenvolvimento da obra para informação do aluno. O CD em áudio contém gravações de todos os textos parte-se da listagem de objetivos gerais da coleção para a principais de cada unidade (seção In Action), bem como explicitação da fundamentação teórico-metodológica que todo o material necessário para trabalho de listening norteia a obra, como visto anteriormente. Em seguida, (seções Integrating e On Your Own: Listening) e outros apresentam-se os componentes da obra, a estrutura, o exercícios que envolvem compreensão e prática auditiva. conteúdo e a organização de cada volume, bem como as Além das atividades em sala de sala, o CD deve ser uti- seções componentes de cada unidade. lizado pelos alunos em seu trabalho independente, em O Manual do Professor também discute formas e casa. O professor deve estimular os alunos a ouvir o CD possibilidades de avaliação, além de oferecer ao profes- em casa tanto para realizar as atividades suplementares sor oportunidades de reflexão sobre sua prática profis- em On Your Own: Listening, quanto para ouvir nova- sional, bem como sugestões para atualização técnica. mente o que foi escutado em sala de aula. Com efeito, Para atingir estes últimos objetivos, este Manual do vale estimular os alunos a ouvirem de novo faixas que já Professor contém uma seção intitulada “Leia mais e refli- escutaram anteriormente (com ou sem a leitura simul- ta”, em que se retomam conceitos-chave mencionados tânea de sua transcrição), o que pode contribuir para a no Manual e com base neles apresentam-se textos aca- familiarização com aspectos fonético-fonológicos da lín- dêmicos e tópicos para reflexão sobre a teoria e a prá- gua inglesa e o consequente desenvolvimento da com- tica docente. O professor pode encaminhar tais leituras preensão e produção oral dos aprendizes. e reflexões individualmente ou em grupos envolvendo O Manual do Professor contém todo o material presen- outros professores de inglês e mesmo de outras disci- te no Livro do Aluno, acrescido de sugestões de respostas plinas. De fato, tais leituras podem servir como ponto às atividades e orientações sobre estratégias e recursos de de partida ou complementação para encontros para a ensino para o encaminhamento das atividades propostas, formação continuada dos professores; podem, também, sob a forma de comentários no próprio corpo do texto apoiar a formulação de projetos de pesquisa e fóruns (em vermelho). Já esta seção do Manual do Professor presenciais ou on-line sobre as questões tratadas. A se- oferece oportunidades de complementação pedagógica, ção “Sugestões de leituras comentadas” neste Manual tratando de aspectos gerais e específicos a cada volume: do Professor sugere livros e sites na Internet que podem 11 contribuir para a ampliação de conhecimento do professor e seu desenvolvimento profissional. Segue, também, a bibliografia consultada para sua concepção. Acrescentam-se, então, sugestão de planejamento anual e informações adicionais com relação a cada uma das unidades componentes do livro (por exemplo, através da inclusão de sugestões de atividades suplementares, detalhes de encaminhamentos possíveis das seções, sugestão de trabalho interdisciplinar e conexões entre a escola e outras esferas sociais, planejamento anual). O Manual termina com detalhes da organização do CD que acompanha o volume. O trabalho com a obra O planejamento desta obra teve como base uma carga horária de duas aulas (de 50 minutos cada) por semana, totalizando cerca de 64 aulas por ano letivo. Seguindo essa estimativa, sugerimos que o trabalho com cada unidade da coleção seja distribuído ao longo de 8 aulas, como indicado a seguir. Em contextos nos quais haja a possibilidade de maior número de aulas por semana, propomos que se explorem as diversas atividades suplementares sugeridas neste Manual; se houver um menor número de aulas, sugerimos que o professor desconsidere o material que julga menos relevante para seus alunos. Lembramos também que muitas das atividades propostas no Livro do Aluno podem ser utilizadas (parcial ou integralmente) como trabalho de casa. Aulas 1 e 2: In Power / In Context / In Action / Further Action Aula 3: In Focus Aulas 4 e 5: In Use (Discovering Grammar / Grammar Practice) Aula 6: In Synch Aulas 7 e 8: Integrating Nota: As seções Self-Evaluation e In Charge, que finalizam cada unidade, não foram incluídas na proposta acima por terem, em princípio, a função de permitir ao aluno que aplique seu conhecimento de forma autônoma, ou seja, independente. No entanto, pode haver circunstâncias em que diferentes turmas (ou alguns alunos na mesma turma) necessitem de maior apoio do professor nessas seções. O formato sugerido é apenas uma possibilidade, e cabe ao professor decidir se ele se ajusta às suas necessidades e às de seus alunos. O trabalho com a coleção permite flexibilidade e ajustes diante das configurações de cada contexto, por exemplo: tempo disponível, interesse e necessidade dos alunos, nível de proficiência da turma. Dependendo destes e outros fatores, podem-se dedicar mais (ou menos) aulas a determinado 12 conteúdo, usar parte do material para trabalho de casa ou excluir algum aspecto que não necessite de prática em dado contexto. Atividades suplementares devem ser incorporadas, também, em virtude das necessidades e possibilidades. Deve-se estimular a contribuição dos alunos com relação a materiais, como músicas, vídeos, filmes, revistas e sites na Internet, entre outros, que possam ser usados como ampliação. Lembramos que a coleção oferece múltiplas e variadas atividades suplementares no final do livro do aluno e também no Manual do Professor. A seguir, apresentamos comentários adicionais sobre as características e funções das seções que compõem cada unidade, bem como possíveis formas de implementação. IN POWER IN CONTEXT IN ACTION FURTHER ACTION Toda unidade é iniciada com um trabalho que valoriza o desenvolvimento de estratégias de leitura por parte dos alunos-leitores. Como comentado anteriormente, este trabalho envolve a apresentação e implementação de diversas estratégias de forma gradual e cíclica, incluindo oportunidades de avaliação e reflexão sobre sua aplicabilidade e seu uso em diferentes tipos de leitura. Os textos apresentados na coleção são autênticos, circulam na esfera social dos alunos, abrangem diferentes gêneros e tipos textuais, e exploram articulações entre componentes curriculares. O trabalho de leitura também é diverso, envolvendo atividades de pré-leitura (nas seções In Context e In Power), leitura (In Action) e pós-leitura (Further Action), culminando com uma questão para desenvolvimento de pensamento crítico (Critical Thinking). A obra apresenta uma vasta gama de estratégias de leitura, começando por aquelas possivelmente mais familiares aos alunos, por exemplo, a identificação de palavras transparentes e seu apoio durante uma leitura para o entendimento de vocabulário desconhecido; o uso de leituras rápidas para entendimento geral de um texto (skimming); a busca de informações específicas em um texto (scanning); o uso de previsões (de assunto, de conteúdo, de respostas aos exercícios) antes de uma leitura, entre outras. Essas estratégias visam instrumentalizar os alunos-leitores a compreender textos escritos de forma mais competente. Cartuns ilustram questões importantes sobre a aplicação de algumas estratégias, e a seção Tools for Learning (ao final da obra) traz mais detalhes sobre todas as estratégias apresentadas no livro, bem como sugestões de aplicações suplementares dessas estratégias. As atividades de pré-leitura da seção In Context envolvem estímulos verbais (sobretudo através de perguntas) e visuais (através de imagens) que devem levar os alunos a estabelecer conexões entre o tema da unidade e seu mundo social. As atividades da seção In Power apresentam a estratégia de leitura a ser implementada ao se ler o texto que vem adiante. Ambas as seções podem ser encaminhadas em conjunto com toda a turma, professores que, sempre que possível, incentivem seus alunos a trabalhar em pares e a retornar aos textos originais para observação do vocabulário em uso. Os professores devem estimular, também, a pesquisa em outros textos (na Internet, no livro didático, em outras fontes) de usos do vocabulário apresentado ao longo da obra. Tais observações e análises podem contribuir para a efetiva apropriação do vocabulário e podem ser feitas de forma autônoma pelos alunos. Os exercícios da seção In Focus podem ser utilizados como tarefa de casa. A verificação dos exercícios pode ser feita entre os alunos, promovendo-se assim uma configuração em que eles mesmos atuam como pares mais competentes. Algumas dúvidas podem ser eliminadas consultando-se o glossário ou outras fontes de referência: nesse sentido, vale notar que alguns exercícios dessa seção incluem pequenas notas que simulam dicionários e que devem ser utilizadas para a realização das tarefas. em pares ou em pequenos grupos, e é sempre recomendável finalizar esses trabalhos com uma troca de ideias entre todos os alunos para que tenham a oportunidade IN USE de ouvir opiniões de outras pessoas e repensar o próprio (Discovering Grammar / posicionamento. O nível de proficiência dos alunos deve Grammar Practice) levar o professor a decidir se tais debates serão encaminhados em português ou em inglês. A leitura propriamente dita pode ser feita individualmente ou em pares, a critério do professor e dos alunos. O CD que acompanha o texto de leitura pode ser utilizado em um segundo momento, para uma leitura acompanhada do áudio (o que pode auxiliar os alunos a desenvolver sua percepção sobre a correspondência entre “sons” e “palavras” em inglês) ou apenas como apoio para realização dos exercícios de compreensão oral propostos na seção On Your Own: Listening. Na parte específica a cada unidade neste Manual há mais sugestões de como utilizar o áudio que contém a gravação dos textos. De qualquer maneira, deve-se estimular os alunos a ouvir o aúdio em casa (utilizando o CD) e a repetir alguns trechos a fim de aprimorar a pronúncia do inglês. Quanto aos procedimentos de pós-leitura, estes devem sempre estimular a troca de ideias e as conclusões individuais (isto é, a internalização) dos conceitos apresentados. IN FOCUS Nesta coleção, o trabalho com o vocabulário da língua inglesa é sempre contextualizado, partindo de exemplos do texto da seção In Action. Sugerimos aos Esta seção promove a sistematização da gramática da língua inglesa, da seguinte forma: na primeira parte (Discovering Grammar), destacam-se exemplos sobretudo do texto principal da unidade (In Action), para então guiar o aluno na identificação de aspectos sobre a função e forma do ponto gramatical abordado em cada unidade. A segunda parte da seção (Grammar Practice) estende o trabalho, oferecendo atividades para aplicação das conclusões a que se chegou na parte anterior. Os exercícios em Grammar Practice podem ser trabalhados em sala de aula (individualmente, em pares ou pequenos grupos) ou em casa. Vale ressaltar, então, que, assim como o léxico, a gramática é trabalhada na coleção de forma que os alunos cheguem às conclusões sobre os usos da língua inglesa. Esses conhecimentos linguísticos são sistematizados tanto nos exercícios da seção Grammar Practice quanto na seção Grammar Summary ao final de cada livro. IN SYNCH Nesta seção realiza-se um trabalho sistemático com linguagens associadas a novas tecnologias. Cada unidade componente da coleção aborda um desses usos 13 de linguagem (por exemplo, em blogs, wikis, fóruns de discussão, sites de relacionamento, e-mail, entre outros), ressaltando seus aspectos linguísticos e práticas discursivas correspondentes. O trabalho sugerido na seção In Synch pode ser realizado em contextos que permitam acesso de fato a usos desses tipos de linguagem (por exemplo, encaminhando-se atividades de uso de chats on-line em computadores ou tablets), mas também sugerem-se alternativas caso tais recursos não estejam disponíveis. De uma forma ou de outra, sempre são oferecidas sugestões de como explorar as linguagens associadas a essas tecnologias com base nos usos dessas linguagens apresentados na seção. Dessa forma, pretende-se instrumentalizar o aluno a participar de práticas discursivas que envolvam tais tecnologias de forma competente e crítica. INTEGRATING Esta seção promove um trabalho integrado entre as quatro habilidades linguísticas, partindo de uma leitura para, então, prosseguir com um trabalho oral (listening, speaking) e culminar com uma atividade de writing sobre aspectos relacionados ao tópico da unidade. Vale ressaltar que o trabalho com todas as quatro habilidades é aqui caracterizado por diversidade textual e variedade de propósitos. A leitura pode tanto retomar uma estratégia já trabalhada como apresentar uma nova. Valoriza-se o suporte no trabalho da leitura e procura-se veicular os textos nos seus suportes originais. O trabalho de leitura promove a interação texto-leitor com base em atividades de pré-leitura, leitura e pós-leitura de textos representativos de vários gêneros. A oralidade também contempla a diversidade. O desenvolvimento da compreensão oral é caracterizado pela apresentação de variedades linguísticas, bem como diversidade de gêneros e tipos textuais (conversas entre familiares e amigos, interações médico-paciente, professor-aluno, juiz-atleta, entrevistas e palestras, entre outros). O trabalho com a compreensão oral é variado, incluindo compreensão intensiva (sons, palavras, sentenças), extensiva (entendimento global) e seletiva (identificação de informação específica). O trabalho de produção oral tem a preocupação de oferecer aos alunos oportunidades de uso que sejam relevantes para o público-alvo, com foco tanto na acuidade (accuracy) quanto na fluência (fluency). Exploram-se situações comunicativas envolvendo, por exemplo, diálogos 14 relevantes para a interação em sala de aula (pedidos de esclarecimento de significados e pronúncias, expressão de dúvida e entendimento), posicionamentos em geral (como concordar e discordar, expressar opiniões, gostos e preferências) e uso de perguntas para envolvimento do interlocutor, entre outros. A produção oral também está associada a outras habilidades, como apresentações orais ou debates sobre as leituras. A produção escrita contempla diferentes gêneros textuais (cartazes, listas, participação em fóruns de discussão, anúncios e fichas informativas, entre outros). Estimula-se, no trabalho de produção escrita, que o aluno-escritor perceba que esse é um processo interativo e dinâmico, que envolve leitores potenciais e está em constante reformulação. Propõem-se, dessa forma, estratégias envolvendo preparação para a escrita, trocas de comentários sobre rascunhos, subsequentes revisões do texto em vista de tais comentários e disseminação final dos textos. A seção deve ser predominantemente trabalhada em sala de aula, com a possibilidade de haver etapas sugeridas como trabalho de casa (por exemplo, exercícios de compreensão de leitura, de compreensão auditiva, de produção escrita). Havendo interesse em fomentar um trabalho sistemático com a oralidade, é importante garantir que o debate sobre as estratégias utilizadas seja encaminhado em sala de aula. IN CHARGE Ocupando duas páginas, esta seção apresenta um trabalho de leitura adicional que retoma alguns pontos trabalhados na unidade. Nesta seção, deve-se estimular o trabalho autônomo dos alunos (as respostas dos exercícios encontram-se na seção Answer Key, ao final do livro). Os alunos que necessitem de mais apoio podem trabalhar em conjunto no encaminhamento das atividades, proporcionando andaimento mútuo e esclarecendo suas dúvidas com o professor ou com outro aluno que possa atuar como par mais competente. SELF-EVALUATION Nesta seção lista-se o conteúdo principal da unidade (dividido pelas áreas Skills and Strategies, Grammar e Vocabulary), pedindo-se ao aluno que reflita sobre seu desempenho e delineie um plano de ação para fortalecer a aprendizagem nas áreas que necessitam de maior prática. Pode haver um debate geral em sala de aula para se relembrarem os assuntos trabalhados, mas a reflexão sobre o desempenho deve ser individual. Para o desenvolvimento do plano de ação, alguns alunos podem apreciar a troca de sugestões e ideias sobre possíveis formas de prática (o que pode ser feito sob a forma de brainstorm). O professor deve assegurar-se de que haja uma reflexão subsequente, em que os alunos avaliam se o trabalho encaminhado foi suficiente para torná-los mais seguros de seu desempenho e, se necessário, pode ajudá-los a fazer novos planos de ação. muitos desafios ao professor, incluindo a possibilidade Verificações periódicas das seções Self-Evaluation podem ajudar o professor a identificar áreas individuais de dificuldade e prover andaimento ao desenvolvimento de alguns alunos. Para isso, o professor pode recolher os livros e fazer anotações sobre sua leitura enquanto os alunos trabalham em atividades nas quais não utilizem esse material. também, momentos em que os alunos possam trabalhar IN CONTROL Como explicado anteriormente, as seções de revisão In Control, encontradas após cada unidade par no livro, visam promover o trabalho individual do aluno. Elas são organizadas em torno de dois textos centrais que fazem referência direta ou indireta ao Brasil, o que favorece a contextualização da leitura e o desenvolvimento da cidadania. A seção inclui atividades de préleitura, leitura e pós-leitura, sendo que estas últimas promovem reflexões sobre aspectos intertextuais na leitura (na subseção Comparing Texts) ao mesmo tempo que fomentam conexões entre os textos lidos e a vida dos alunos e estimulam a pesquisa adicional e autônoma sobre os tópicos tratados (na subseção Connecting: The texts and my life). As respostas dos exercícios estão disponíveis no final do livro (Answer Key), incentivando o trabalho autônomo dos alunos na verificação das respostas. Além das respostas propriamente ditas, há na seção Answer Key comentários adicionais, destacando questões que podem ser contempladas para enriquecer as reflexões intertextuais e contextuais propostas. Caso deseje, o professor pode retomar algumas dessas reflexões em sala de aula como forma de encerrar o trabalho no bimestre. de pequena carga horária e grande número de alunos numa mesma sala. Diante desses desafios, é importante fazer uso de arranjos que maximizem o potencial de uma aprendizagem efetiva. O trabalho em pares e/ou pequenos grupos permite que todos os alunos tenham maior envolvimento cognitivo com a tarefa em questão, bem como maior envolvimento social com outras pessoas que lhes possam prover andaimento, como discutido anteriormente. No entanto, é importante que haja, individualmente, a fim de avaliar sua compreensão e capacidade de aplicar os novos conhecimentos (em outras palavras, a fim de promover e avaliar a apropriação de seu conhecimento). Os comentários que acompanham a sequência das atividades no Manual do Professor indicam possibilidades de trabalho individual, em pares, em grupos, em conjunto com toda a turma. Mas essas sugestões devem ser sempre consideradas em vista dos níveis de compreensão e proficiência linguística dos alunos, levando a decisões contextualizadas sobre os arranjos mais adequados para o ensino-aprendizagem em dada situação. É sempre recomendável encaminhar as atividades que envolvem maior desafio em pares e/ou grupos, a fim de propiciar condições de andaimento para aqueles que não conseguiriam realizar tais atividades individualmente naquele momento. E, quando o uso da língua inglesa estiver além da capacidade da turma para a realização de uma tarefa (por exemplo, um debate gerado por uma citação da seção Words for Thought, ou a contextualização de uma unidade, na seção In Context), devese usar o português e incentivar os alunos a, gradualmente, ao longo do ano, adotar o uso da língua inglesa nessas ocasiões. De qualquer forma, devem-se incentivar a participação e a interação dos alunos o máximo possível em sala de aula. Assim, é importante encorajá-los a responder a perguntas formuladas pelos colegas, de forma que possam se perceber como detentores de conhecimento. Uma consideração adicional: o conteúdo da coleção deve ser trabalhado de forma integrada, ou seja, é re- Palavras finais ao professor comendável que, no início de cada aula, seja retomado Como visto nesta seção, o trabalho com a coleção apresenta diversas possibilidades de arranjos e encaminhamentos. O ensino de inglês no Ensino Médio traz o trabalho executado na última aula. Se possível, pode- brevemente (de forma oral, em português ou em inglês) -se finalizar cada aula com uma breve descrição do que será trabalhado na aula seguinte. 15 Avaliação A avaliação é parte integrante do processo de ensino-aprendizagem e envolve diferentes aspectos desse processo, tais como o conteúdo trabalhado, o material adotado, os recursos didático-pedagógicos implementados, as competências desenvolvidas pelos alunos e a atuação dos professores, entre outros. A avaliação deve ser um processo contínuo e cumulativo, efetuado desde o início do processo de ensino-aprendizagem, para que ofereça constante diagnóstico, bem como permanente direção e verificação de resultados. Nesta seção, tecemos algumas considerações sobre o papel da avaliação no contexto do Ensino Médio brasileiro e oferecemos algumas sugestões de como realizar esse processo como parte integrante do trabalho com a coleção. De acordo com os objetivos do Ensino Médio, como visto na seção “Objetivos gerais da obra”, há ênfase neste segmento no desenvolvimento de competências que possam auxiliar os alunos a participar do mundo social de forma consciente, crítica e ativa. Sob essa ótica, a avaliação no Ensino Médio há de contemplar aspectos que ultrapassem a assimilação de conteúdos e deve considerar, também, a aplicação desses conteúdos na solução de problemas, no questionamento de aspectos de relevância na esfera social dos aprendizes, na participação em sociedade. Ainda sob essa ótica, é importante incluir oportunidades de autoavaliação, conforme orientação do artigo 36, inciso II, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996), que prevê que a avaliação “adotará metodologias de ensino e avaliação que estimulem a iniciativa dos estudantes”. Os pontos mencionados realçam a importância da avaliação formativa no Ensino Médio. Como esclarece Richards (2001, p. 288), a avaliação formativa prioriza o desenvolvimento contínuo e a constante melhora de um programa educacional, envolvendo questionamentos permanentes sobre o cumprimento dos objetivos gerais e específicos, sobre a adequação do conteúdo e da metodologia no contexto de ensino-aprendizagem, sobre a adequação do tempo empregado na realização de certas atividades, sobre a motivação e interesse dos alunos e professores, entre outros. A coleção considera esses aspectos da seguinte forma: Todo volume começa com um teste para avaliação inicial (Take Action), que oferece oportunidade 16 para os alunos avaliarem suas habilidades e conhecimentos. Os resultados dessa avaliação também podem auxiliar o professor nas suas decisões com relação ao planejamento e à implementação dos conteúdos trabalhados ao longo do ano. Toda unidade é finalizada com uma seção de autoavaliação (Self-Evaluation), que relaciona os conteúdos da unidade e propõe uma reflexão por parte do aluno com relação à apropriação de conhecimentos, como o desenvolvimento de um plano de ação caso alguma área necessite de mais prática. As atividades das seções On Your Own (Reading/ Listening) e Communicating (Writing/Speaking) também podem ser utilizadas como recurso de autoavaliação e de avaliação do professor (mediante observações ou atribuição de notas). A seção Projects sempre envolve um “produto final” (seja ele um texto escrito, uma apresentação oral, um filme, entre outros) e esse produto pode ser considerado um item para avaliação cujos critérios podem ser predefinidos pela turma. Para uma avaliação mais abrangente, o próprio processo de realização do projeto e a atuação dos membros do grupo em tal processo podem ser autovaliados (ou avaliados por um par) também. O Manual do Professor (na seção “Unidade por Unidade: mais detalhes e sugestões adicionais”) oferece sugestões de trabalho interdisciplinar, culminando com reflexões e possíveis intervenções no mundo social, que podem ser utilizadas como fonte de avaliação e autoavaliação do projeto pedagógico. O Manual do Professor inclui quatro testes mais formais, de caráter somativo (quer dizer, testes a serem aplicados ao final de uma sequência pedagógica para aferição de resultados). Esses testes podem ser aplicados ao final de cada duas unidades. Além dos componentes acima descritos, sugerimos que o trabalho com a obra seja acompanhado por uma avaliação permanente, de caráter mais qualitativo, que inclua os seguintes aspectos: Ao final de cada aula, professor e alunos podem refletir se os objetivos específicos das seções trabalhadas foram atingidos (para listagem desses objetivos, ver a página 7 deste Manual do crítico) está sendo suficiente e/ou adequado? Os Professor). Essa reflexão pode ser encaminhada métodos utilizados na prática de sala de aula es- oralmente, em um breve debate, ou por escrito tão de acordo com o estilo de aprendizagem e a (em diários pessoais, blogs e chats, entre outros). preferência dos alunos? A quantidade de conteúdo Ao final de cada unidade ou bimestre, reflexões envolvendo os objetivos gerais da obra (listados na página 4 deste Manual do Professor) podem ser trocadas entre professor e alunos. Sempre que possível, questões relativas à avalia- ção formativa podem ser debatidas entre a turma. Essas questões incluem, por exemplo: Os alunos estão motivados em sua aprendizagem? (Se não estão, o que pode ser feito para melhorar a motivação?); O tempo dedicado ao trabalho de certas áreas (as habilidades, a gramática, o vocabulário, as tecnologias, o desenvolvimento de pensamento trabalhada e o ritmo das aulas estão adequados? Os alunos estão percebendo crescimento no seu conhecimento e habilidades? No caso de haver condução de trabalhos interdisciplinares, deve-se considerar uma avaliação que envolva todos os agentes (professores, alunos): estes cooperam na produção de uma lista de critérios de avaliação e depois, colaborativamente, finalizam a lista. A avaliação final pode ser feita sob a forma de autoavaliação. Ao final de cada volume do manual, o professor encontrará testes, destinados à avaliaçao bimestral. Livro digital Acompanha esta obra um Livro Digital que foi concebido com o intuito de oferecer recursos adicionais ao aluno e potencializar sua aprendizagem, tornando o livro didático compatível com formas de se acessar e manusear informações familiares ao jovem aluno. Em paralelo, também visa oferecer ao professor recursos adicionais a serem explorados na prática pedagógica. A fim de atingir esses objetivos, o livro digital contém os seguintes recursos: (1) todos os áudios estão embutidos no material digital, permitindo que os alunos acompanhem as atividades com os respectivos áudios diretamente do tablet ou do computador; (2) em algumas atividades que requerem que os alunos observem determinadas imagens, será possível ampliar essas imagens no livro digital, a fim de tornar a observação mais clara e eficiente; e (3) o sumário do livro inclui links que levam os alunos às páginas indicadas. O livro digital pode ser usado em sala de aula no caso de haver recursos disponíveis para tal: nesses casos, os alunos podem realizar as tarefas individualmente ou em pares, utilizando tablets ou computadores. Deve-se explorar o trabalho com o material digital em situações que são favorecidas por tal recurso (por exemplo, ampliação de imagens, uso do áudio etc.). O uso do material digital para apoio à realização de exercícios escritos é recomendável em casos em que os alunos devem escrever as respostas em seus cadernos. Em casa, o material digital pode ser utilizado como referência e apoio para revisões de forma similar às explicitadas acima. É importante familiarizar os alunos com os recursos disponíveis no início do ano e lembrar-lhes que devem utilizar tais recursos sempre que possível. Vale também ressaltar para os alunos que, caso haja acesso a tablets, o material digital dá mobilidade à aprendizagem, permitindo acesso ao conteúdo do livro em contextos que expandem o ambiente escolar e doméstico. 17 Leia mais e reflita Esta seção contém 10 subseções; cada uma delas apresenta material adicional a respeito de um conceitochave que orienta a fundamentação teórica desta obra. Os conceitos-chave remetem a termos anteriormente utilizados neste Manual, destacados com sublinhamento e negrito. Para cada conceito-chave incluímos um verbete com a definição do conceito, um ou dois textos para leitura e perguntas para reflexão e/ou debate com colegas. CONCEITO-CHAVE 1: Andaimento Andaimento é um termo proposto pelos educadores David Wood, Jerome Bruner e Gail Ross em 1976 (ver Texto 1, a seguir) para descrever o processo de ensino-aprendizagem de um ponto de vista sociocultural. Sob essa ótica, todo aprendiz necessita de apoio antes de saber fazer algo com autonomia. Esse apoio é, pois, conceitualizado metaforicamente como um andaime numa construção: inicialmente, o andaime está presente e permite o desenvolvimento da construção, e é gradualmente retirado até que a construção torne-se “independente”. Texto 1 “Discussions of problem solving or skill acquisition are usually premised on the assumption that the learner is alone and unassisted. If the social context is taken into account, it is usually treated as an instance of modelling and imitation. But the intervention of a tutor may involve much more than this. More often than not, it involves a kind of ‘scaffolding’ process that enables a child or novice to solve a problem, carry out a task or achieve a goal which would be beyond his unassisted efforts. This scaffolding consists essentially of the adult ‘controlling’ those elements of the task that are initially beyond the learner’s capacity, thus permitting him to concentrate upon and complete only those elements that are within his range of competence. The task thus proceeds to a successful conclusion. We assume, however, that the process can potentially achieve much more for the learner than an assisted completion of the task. It may result, eventually, in development of task competence by the learner at a pace that would far outstrip his unassisted efforts.” (WOOD; BRUNER; ROSS, 1976, p. 90) Texto 2 “In schools, students are learning to take on new, educational frames of reference and apply these frames to interpret observations, information and events. ‘Scaffolding’ learning in school may be a matter of helping students to apply frames of reference that they only partially grasp and that they are inexperienced in applying and it may be a process that involves more than two people. But a crucial, essential quality of ‘scaffolding’ in all settings must be that it is the provision of guidance and support which is increased or withdrawn in response to the developing competence of the learner.” (MERCER, 1995, p. 75) Questões para reflexão e/ou debate O Texto 1 reproduz um trecho do texto original em que o conceito de andaimento (scaffolding) foi proposto. Após ler o trecho, como você rearticula as ideias lá apresentadas? Escreva suas ideias. O Texto 2 reproduz um trecho em que outro educador (Neil Mercer) rearticula a noção de andaimento. Que aspectos do texto original ele enfatiza? Que aspectos ele adiciona e/ou não inclui no trecho reproduzido? Pense em sua experiência como aprendiz de inglês (ou de outra língua estrangeira). Você se lembra de alguma situação em que sua aprendizagem foi amparada por um processo de andaimento (por um colega, um professor, um familiar, o livro didático ou qualquer outro “par mais competente”)? Descreva detalhes desse processo, 18 refletindo: O que você conseguiu atingir com esse apoio que não teria conseguido atingir sem ele? Que efeitos esse apoio teve em sua própria aprendizagem? CONCEITO-CHAVE 2: Par mais competente Par mais competente é uma noção associada à teoria de ensino-aprendizagem proposta pelo teórico russo Lev Vygotsky (1896-1934), de acordo com a qual a aprendizagem ocorre numa “zona de desenvolvimento proximal” em que aquele que aprende consegue realizar algo (seja um processo mental ou uma ação) mediante a orientação e o apoio fornecidos por pares mais capazes. O texto a seguir dá mais esclarecimentos. Texto “Suppose I investigate two children upon entrance into school, both of whom are ten years old chronologically and eight years old in terms of mental development. Can I say that they are the same age mentally? Of course. What does this mean? It means that they can independently deal with tasks up to the degree of difficulty that has been standardized for the eight-year-old level. If I stop at this point, people would imagine that the subsequent course of mental development and of school learning for these children will be the same, because it depends on their intellect. […] Now imagine that I do not terminate my study at this point, but only begin it. These children seem to be capable of handling problems up to an eight-year-old’s level, but not beyond that. Suppose that I show them various ways of dealing with the problem. Different experimenters might employ different modes of demonstration in different cases: some might run through an entire demonstration and ask the children to repeat it, others might initiate the solution and ask the child to finish it, or offer leading questions. In short, in some way or another I propose that the children solve the problem with my assistance. Under these circumstances it turns out that the first child can deal with problems up to a twelve-year-old’s level, the second up to a nine-year-old’s. Now, are these children mentally the same?” (VYGOTSKY, 1978, p. 85-86) Questões para reflexão e/ou debate Como você responderia à pergunta final do trecho acima? Você acha que se pode avaliar o processo de aprendizagem das duas crianças da mesma maneira? Por quê (não)? O texto descreve o papel de um par mais competente no processo de aprendizagem de crianças. Reconstrua as ideias do texto (oralmente ou por escrito) no seu contexto de trabalho, descrevendo uma situação em que aparentemente dois aprendizes demonstram o mesmo nível de compreensão, mas respondem de maneira diversa ao serem apoiados por um par mais competente. Especifique algumas formas diferentes que podem ser utilizadas pelo par mais competente ao propiciar apoio aos aprendizes. Ao planejar sua próxima aula, reflita: De que forma você pode atuar como par mais competente para apoiar a aprendizagem de seus alunos? Considere maneiras personalizadas de atender as necessidades específicas de alguns alunos. CONCEITO-CHAVE 3: Mediação Mediação é um conceito que remete a teorias socioculturas de ensino-aprendizagem e abarca a noção proposta por Lev Vygotsky de que toda função mental superior, tal como atenção voluntária, memória lógica e desenvolvimento de novos conceitos, não é feita diretamente, mas sim desenvolvida a partir da mediação de ferramentas, dentre as quais a linguagem é a mais importante. Em outras palavras, de acordo com esse conceito e essa abordagem, o uso da linguagem (para falar, escrever, pensar, ouvir, entre outros) tem implicações nos entendimentos que desenvolvemos sobre o mundo a nosso redor. 19 Texto “The most fundamental concept of sociocultural theory is that the human mind is mediated. In opposition to the orthodox view of mind, Vygotsky argued that just as humans do not act directly on the physical world but rely, instead, on tools and labor activity, which allows us to change the world, and with it, the circumstances under which we live in the world, we also use symbolic tools, or signs, to mediate and regulate our relationships with others and with ourselves and thus change the nature of these relationships. Physical as well as symbolic (or psychological) tools are artifacts created by human culture(s) over time and are made available to succeeding generations, which can modify these artifacts before passing them on to future generations. Included among symbolic tools are numbers and arithmetic systems, music, art, and above all language. As with physical tools, humans use symbolic artifacts to establish an indirect, or mediated, relationship between ourselves and the world.” (LANTOLF, 2000b, p. 1) Questões para reflexão e/ou debate Em suas palavras, rearticule o conceito de mediação: em que ele consiste? De que forma a noção de mediação se relaciona aos conceitos de “andaimento” e de “par mais competente”? O que você acha da ideia de que o uso da linguagem pode mediar a aprendizagem? Justifique suas respostas com base em experiência e conhecimento prévios e elementos do texto reproduzido acima. O livro didático pode mediar a aprendizagem dos seus alunos? Se sim, de que forma? Use as ideias apresentadas no verbete e no texto acima para justificar suas respostas. CONCEITO-CHAVE 4: Dialogismo Dialogismo é um conceito básico na teoria de linguagem proposta pelo russo M. M. Bakhtin (1895-1975), de acordo com o qual toda interação envolve ecos e reverberações de diálogos que já tivemos com outros ou com nós mesmos, bem como de diálogos que outras pessoas tiveram entre si e que, de certa forma, afetam o evento de comunicação (por exemplo, ao escrever este verbete, seu autor remete a “conversas” realizadas entre outras pessoas sobre o assunto, a textos escritos por outras pessoas, a aulas e palestras assistidas sobre o assunto etc.). Em outras palavras, de acordo com esse conceito, não se pode entender a linguagem em um vácuo ou na individualidade dos que usam a linguagem: para entendê-la, é preciso considerar todos os presentes (e mesmo os ausentes) no evento de comunicação, uma vez que o discurso se configura na interface desses diálogos. Texto 1 “To understand another person’s utterance means to orient oneself with respect to it, to find the proper place for it in the corresponding context. For each word of the utterance that we are in process of understanding, we, as it were, lay down a set of our own answering words. The greater their number and weight, the deeper and more substantial our understanding will be. […] Any true understanding is dialogic in nature. Understanding is to utterance as one line of a dialogue is to the next.” (VOLOŠINOV, 1973, p. 102) Texto 2 “Se é dizendo a palavra com que, ‘pronunciando’ o mundo, os homens o transformam, o diálogo se impõe como caminho pelo qual os homens ganham significação enquanto homens. Por isto, o diálogo é uma exigência existencial. E, se ele é o encontro em que se solidariza o refletir e o agir de seus sujeitos endereçados ao mundo a ser transformado e humanizado, não pode reduzir-se a um ato de depositar ideias de um sujeito no outro, nem tampouco tornar-se simples troca das ideias a serem consumidas pelos permutantes. Não é também discussão guerreira, polêmica, entre sujeitos que não aspiram a comprometer-se 20 com a pronúncia do mundo, nem com a busca da verdade, mas com impor a sua. Porque é encontro de homens que pronunciam o mundo, não deve ser doação do pronunciar de uns a outros. É um ato de criação. Daí que não possa ser manhoso instrumento de que lance mão um sujeito para a conquista do outro. A conquista implícita no diálogo é a do mundo pelos sujeitos dialógicos, não a de um pelo outro. Conquista do mundo para a libertação dos homens.” (FREIRE, 1987, p. 45) Questões para reflexão e/ou debate Explique o trecho “Any true understanding is dialogic in nature” do Texto 1 com suas palavras, com base nos pontos apresentados no verbete e nos textos reproduzidos acima. Pense em algo que você aprendeu recentemente (sobre o mundo, sobre a língua inglesa, sobre como ensinar e aprender línguas estrangeiras). Reflita: De que forma sua aprendizagem foi dialógica, envolvendo, por exemplo, diálogos com você mesmo, com outras pessoas, com autores de livros que você leu etc.? Reflita: Como você pode, na próxima aula que lecionar, fomentar o diálogo como “um ato de criação” (citando Paulo Freire), e não como forma de depositar ideias para serem consumidas por seus alunos? Liste algumas ideias, implemente-as e, após a aula, avalie-as. CONCEITO-CHAVE 5: Contextualização Contextualização é um conceito pedagógico que tem apoio teórico na noção de “aprendizagem situada”, proposta por Jean Lave e Etienne Wenger em seu livro Situated learning: Legitimate peripheral participation (1991). De acordo com essa teoria, a aprendizagem envolve um processo primordialmente social em que se tem de levar em consideração a integridade do aprendiz (sua biologia, sua história de vida, sua atuação no mundo etc.) e o contexto sócio-histórico em que a aprendizagem ocorre. Texto “All learning is situated, because any task or activity does not exist independently of the ways in which participants (experimenters and subjects, teacher and learners) contextualize it. This view of learning as situated activity does not necessarily drive us up some non-empirical blind alley. Rather, it suggests that the study of learning, especially in educational settings, must treat context and culture as part of what is being studied, not variables to be partialled out.” (MERCER, 1992, p. 33) Questões para reflexão e/ou debate Você acha que todos aprendem da mesma forma, em todos os momentos? Dê exemplos que ilustrem e justifiquem seu ponto de vista. Explique seu ponto de vista com base em sua experiência (como aluno, como professor) e citando elementos do verbete e trecho reproduzido acima. Pense na última aula que deu e avalie se os tópicos tratados, bem como as práticas pedagógicas implementadas, foram contextualizados. Dê detalhes e reflita: de que forma você poderia aprimorar a contextualização de conceitos e formas de se ensinar e se aprender nas suas próximas aulas? CONCEITO-CHAVE 6: Interdisciplinaridade Interdisciplinaridade é uma forma de se construir conhecimento combinando-se perspectivas oriundas de diferentes áreas, com o objetivo de projetar um olhar diferenciado (mais amplo, mais complexo) no nosso foco de estudo. 21 Texto 1 “A forma mais direta e natural de se convocar temáticas interdisciplinares é simplesmente examinar o objeto de estudo disciplinar em seu contexto real, não fora dele. Por exemplo, sucata industrial ou detrito orgânico doméstico, acumulados junto de um manancial, não constituem apenas uma questão biológica, física, química, nem só sociológica, ambiental, cultural, nem tampouco só ética ou estética, pois abarcam tudo isso e mais que isso. Há habilidades e competências, no entanto, cujo desenvolvimento não se restringe a qualquer tema, por mais amplo que seja, pois implicam um domínio conceitual e prático, para além de temas e disciplinas. A própria competência de dar contexto social e histórico a um conhecimento científico é um exemplo que não está restrito nem às ciências, nem à história, nem à soma delas. O que é preciso compreender é que, precisamente por transcender cada disciplina, o exercício dessas competências e dessas habilidades está presente em todas elas, ainda que com diferentes ênfases e abrangências. Não há receita, nem definição única e universal para as competências – qualificações humanas amplas, múltiplas que não se excluem entre si – ou para a relação e a distinção entre competências e habilidades.” (BRASIL, 2002, p. 15) Texto 2 “The most comprehensive curricular conversations occur when students discover interrelationships across all of the elements in the curriculum, so that the parallel but independent discussions of an episodic curriculum [that is, the curriculum that is organized around central topics] begin to echo back on one another. As new elements enter into the conversation, they provide not only new contexts for exploring or redefining the established topic, but new perspectives on other elements in the conversation, and on the topic itself. Here, the conversation involves a process of continuing reconstrual not only of what has just been introduced, but, in light of new ideas, everything that has come before.” (APPLEBEE, 1996, p. 76-77) Questões para reflexão e/ou debate De acordo com o Texto 1, há uma única forma de se promover a interdisciplinaridade no processo de ensino-aprendizagem? Qual seria a forma mais aconselhável de se posicionar ao delinear um trabalho interdisciplinar? Responda às perguntas de uma forma geral; em seguida pense em formas específicas de encaminhar um trabalho interdisciplinar com seus alunos. O Texto 2 apresenta vantagens de se adotar uma perspectiva interdisciplinar na construção do currículo: Quais são elas? Você concorda com os pontos apresentados? Justifique suas respostas. Que desafios você encontra no seu contexto de trabalho para encaminhar abordagens interdisciplinares em seu dia a dia? O que você pode fazer para superar esses desafios? CONCEITO-CHAVE 7: Letramento Letramento envolve a capacidade de compreender e aplicar com competência o conjunto de sistemas simbólicos numa cultura (por exemplo, o alfabeto, números, ícones visuais, entre outros). Texto 1 “A first step in reconceptualising literacy is to accept the multiple functions literacy may serve in a given activity, where it can replace spoken language, enable communication, solve a practical problem or act 22 as a memory aid – in some cases, all at the same time. It is also possible to explore the further work which literacy can do in an activity, and the social meanings it takes on. For instance, there are ways in which literacy acts as evidence, as display, as threat, and as ritual. Texts can have multiple roles in an activity and literacy can act in different ways for the different participants in a literacy event; people can be incorporated into the literacy practices of others without reading or writing a single word.” (BARTON; HAMILTON 2000b, p. 13) Texto 2 “Critical reading has not been generally encouraged in the English as a Foreign Language (EFL) classroom in either the wider or the narrower sense, whether we are talking of those with very limited English language proficiency or of quite advanced learners of English. Students tend not to be invited to draw on their experiences of literacy, or to articulate their understanding of it as a social phenomenon. Reading has been seen as unproblematic as an activity, simply as what goes on when reader meets text. Texts have not generally been selected for their potential to challenge. They are more frequently seen as either vehicles for linguistic structure, as general interest material usually of a fairly safe, bland kind or as functional survival material for some groups of L2 learners who are given material such as forms or official letters, thus suggesting an assimilationist model of literacy – one which accepts rather than challenges the assumptions as to the future social and occupational roles of second language learners.” (WALLACE, 1992, p. 61-62) Questões para reflexão e/ou debate Releia o Texto 1 em voz alta, pausando periodicamente para dar exemplos de práticas de letramento que possam: (1) substituir a linguagem oral; (2) permitir a comunicação; (3) resolver um problema prático; (4) funcionar como recurso mnemônico; (5) funcionar como evidência; (6) ter a função de exibir; (7) veicular uma ameaça; (8) atuar como um ritual. O Texto 2 foi escrito há mais de vinte anos. Você acha que a situação descrita mudou? Se sim, de que forma? Se não, quais são as causas e consequências da permanência do cenário descrito? Retomando os pontos apresentados nos Textos 1 e 2, reflita sobre os textos que você vem selecionando para o trabalho com a língua inglesa em suas turmas, bem como sobre as práticas de letramento que você vem desenvolvendo com seus alunos. Pergunte-se: as práticas de letramento vivenciadas por seus alunos recentemente realizaram as funções descritas no Texto 1? Realizaram outras funções (se sim, quais?)? Os textos selecionados promovem a leitura crítica? Convidam os alunos a partir do texto propriamente dito para questionar aspectos sociais? CONCEITO-CHAVE 8: Gêneros textuais Gêneros textuais são manifestações orais e escritas estabelecidas em um grupo social. Essas manifestações são reconhecidas e produzidas pelos membros de um grupo social, com base em suas convenções de forma e conteúdo. Alguns exemplos são: discursos políticos; e-mails; recibos; poemas; comerciais de TV, entre outros. Texto 1 “We use language in particular ways according to the content and purpose of the genre, the relationship between us and the person we are speaking to, or the audience we are writing for. The way we use language in a particular genre also depends on whether the text is written or spoken, and the social and cultural context in which the genre occurs. When we do this, we draw on our previous experience with the genre to know how we should normally do this. […] This does not mean, however, that every instance of a genre is the same, nor that genres do not change. Genres in fact vary in terms of their typicality. That is, a text may be a typical example of a genre, or a less typical one, but still be an example of the particular genre.” (PALTRIDGE, 2006, p. 85) 23 Texto 2 “Genre can be a valuable concept for English language teachers, whether involved in mother-tongue settings or teaching English as a second or foreign language. Depending on the homogeneity of the class and other circumstances, an awareness of genre is clearly relevant for designing curriculum in a way responsive to student needs. For example, if there are particular work-, school- or leisure-related purposes which all your students need spoken or written English to accomplish, then the English course can be oriented towards achieving control of the relevant spoken and written genres. […] This will provide the learner with insights into the English-speaking culture and opportunities to reflect on or contest its assumptions as well as to gain confidence and experience in using the language patterns that are particularly foregrounded in the genre.“ (PAINTER, 2001, p. 172) Questões para reflexão e/ou debate Com base no verbete e nos trechos reproduzidos acima, responda: Como você descreve a noção de gênero textual? Quais são os benefícios do foco em gêneros textuais na elaboração de currículos para o ensino de inglês? Use elementos dos textos para justificar suas respostas. Como você interpreta o trecho “The way we use language in a particular genre also depends on whether the text is written or spoken” (Texto 1)? Você concorda com a ideia proposta? De que forma o trecho se relaciona com aulas que você tenha ministrado recentemente ou irá ministrar em futuro próximo? Pense numa aula que você tenha ministrado abordando a noção de gêneros textuais. Em seguida, responda: Até que ponto ela atingiu os objetivos apontados no Texto 2? Em outras palavras, ela levou os alunos a estabelecer conclusões sobre a cultura anglófona? Permitiu-lhes refletir sobre ou contestar premissas dessa cultura? Promoveu o desenvolvimento da confiança e experiência no uso dos padrões discursivos relacionados ao gênero focalizado? O que poderia ser feito no futuro para tornar a obtenção desses objetivos mais eficaz? CONCEITO-CHAVE 9: Intertextualidade Intertextualidade consiste na ideia de que todos os textos (orais ou escritos) remetem de uma forma ou de outra a textos previamente produzidos. Texto 1 “The basis for the perception that all texts are ideological is that language (spoken or written) is now usually seens as being shaped by its context, both linguistic and sociopolitical. No text is produced which is not in some way affected by texts, both spoken and written, literary and non-literary, that have gone before it. Based on Bakhtin’s idea that every utterance has some kind of dialogic relationship with other utterances which have preceded it […], intertextuality in literature refers to the way in which a text may invoke other texts through the use of particular words, phrases or ideas, so the reader’s or listener’s knowledge of that other text comes into play in their interpretation of what the current author is saying.” (JEFFRIES, 2007, p. 29) Texto 2 “Every lesson is built on the assumption of earlier lessons in which topics have been explored, concepts agreed upon and defined. […] At a deeper level, the entire school learning experience is linked by a pervading ‘intertextuality’ that embodies the theory and practice of education as institutionalized in our culture.” (HALLIDAY, 1989, p. 47) Questões para reflexão e/ou debate Explique, com suas palavras, a relação entre as noções de dialogismo e intertextualidade. Se necessário, consulte o conteúdo do Conceito-chave 4 (Dialogismo). 24 O Texto 1 apresenta a noção de intertextualidade dentro no contexto de textos literários. Pense em exemplos em que a intertextualidade pode ser encontrada em outros gêneros textuais (por exemplo, anúncios, livros didáticos, artigos de jornal). Use elementos presentes no Texto 1 para justificar sua resposta. No Texto 2, Halliday apresenta a noção de intertextualidade não em relação a textos, mas a contextos – no caso, o contexto educacional. Como você reage à proposição de Halliday? Seria possível argumentar que a ideia do autor, em si, é um exemplo de intertextualidade? Justifique. Reflita sobre seu processo de leitura do verbete acima e dos dois textos sobre intertextualidade. Ao tentar compreender o sentido desse conteúdo, você estabeleu relações intertextuais entre o que leu nesta seção e outros textos lidos no passado? Se sim, de que forma? Pense em formas de aplicar a noção de intertextualidade em suas aulas. Liste algumas ideias e coloque-as em prática. Depois, avalie: Esses procedimentos enriqueceram a experiência de aprendizagem dos seus alunos? Se sim, de que forma? Se não, por que não? CONCEITO-CHAVE 10: Estratégia Estratégias são procedimentos facilitadores para o uso ou a aprendizagem de uma língua estrangeira. Texto 1 “Learning strategies are important in second language learning and teaching for two major reasons. First, by examining the strategies used by second language learners during the language learning process, we gain insights into the metacognitive, cognitive, social and affective processes involved in language learning. The second reason supporting research into language learning strategies is that less successful language learners can be taught new strategies, thus helping them become better language learners.” (CHAMOT, 2005, p. 112) Texto 2 “Most research indicates that the more explicit the strategy instruction, the more successful it is. Here are the levels, the last of which is the most valued: • Level 1. Blind (covert) strategy instruction: Some learning strategies are integrated into L2 textbooks or teaching but are not explicitly or overtly mentioned. Learners are merely told what to do but might think the strategy is just part of the L2 task. • Level 2. Somewhat informed strategy instruction: The teacher (or textbook) names the strategy, says what it is for, and asks students to apply the strategy. • Level 3: Informed strategy instruction: The teacher (or textbook) names the strategy, demonstrates how to use the strategy, explains when the strategy is useful and its purpose, and asks students to use the strategy. • Level 4: Completely informed strategy instruction (strategy-plus-control instruction): The teacher (or textbook) names the strategy, demonstrates how to use the strategy, explains when the strategy is useful and its purpose, and asks students to use the strategy. In addition, learners receive practice in how to reflect on the strategy, how to evaluate their success, and when and how to transfer the strategy to new tasks.” (OXFORD, 2011, p. 181) Questões para reflexão e/ou debate Pense em sua aprendizagem de inglês ou de outra língua estrangeira. Descreva algumas situações em que você usou alguma estratégia apoiando sua leitura, escrita, audição ou fala e reflita: O uso de tais estratégias facilitou a participação nessa situação? Esses usos trouxeram benefícios à sua aprendizagem da língua? Quais foram as dificuldades encontradas ao colocar em prática tais estratégias? O que você aprendeu com essas situações? Use as informações do Texto 1 para justificar algumas de suas respostas. 25 Pense em algumas aulas lecionadas recentemente e lembre-se de uma ou mais situações em que você trabalhou alguma estratégia com seus alunos. Liste as etapas seguidas durante tais situações e reflita: Qual dos níveis propostos na taxonomia descrita no Texto 2 caracterizaria o trabalho seguido? Com base na taxonomia de Oxford (Texto 2), planeje quatro sequências diferentes para o trabalho com alguma estratégia (cada sequência deve corresponder a um dos quatro níveis propostos). Experimente as sequências em sala de aula, com turmas diferentes, e avalie o resultado de cada uma delas, perguntando-se: O que os alunos aprenderam com tais sequências pedagógicas? Que sequência trouxe melhores resultados? Por quê? Sugestões de leituras comentadas Como dizia o educador Paulo Freire, nós “não so- Cada capítulo desta obra aborda uma área impor- mos”, mas “tornamo-nos”. Essa perspectiva de transfor- tante do ensino de inglês como língua estrangeira (por mação contínua é importante no contexto da formação exemplo, reading, listening, speaking, writing, grammar, profissional do professor, pois novas concepções e ideias pronunciation, discourse, computer-assisted language surgem a cada momento, e é importante estarmos a par learning, classroom interaction, entre outros), sendo es- do desenvolvimento da área em que atuamos. Sob essa crita por especialistas da área. ótica, há dois aspectos especiais que requerem atualização constante por parte dos professores de inglês: o chamado “conhecimento de conteúdo” (ou seja, o conhecimento sobre aspectos linguístico-discursivos da língua inglesa) e o “conhecimento pedagógico” (ou seja, conhecimentos relativos à prática de ensinar e aprender, de uma forma geral, e relativos à prática de ensinar e aprender inglês, de forma específica). A seguir, listamos algumas sugestões de obras e de sites da Internet que podem auxiliar o professor de inglês a atualizar-se, ampliar seus conhecimentos e refletir sobre sua prática nos dois âmbitos acima destacados. English grammar. Londres: Routledge, 2002. Este volume oferece uma descrição atual e abrangente da gramática da língua inglesa, abordando-a sob uma ótica funcional e explorando as unidades sintáticas que são utlizadas para se cumprirem diferentes funções. EDGE, J. (Ed.). (Re-)Locating TESOL in an age of empire. Basingstoke: Palgrave Macmillan, 2006. Esta obra é oriunda de uma conferência internacional em que profissionais que atuam no ensino de lín- ABRAHÃO, M. H. V. (Org.). Prática de ensino de lín- gua inglesa ao redor do mundo suscitaram e discutiram guas estrangeiras: experiências e reflexões. Campinas: questões sobre o papel do ensino de inglês na contem- Pontes, 2004. poraneidade. Os artigos deste livro apresentam diversas Nesta obra, são apresentados e discutidos diversos aspectos relativos ao planejamento e à implementação de cursos de inglês. Essa leitura oferece importantes subsídios para a promoção da reflexão sobre prática docente em língua estrangeira. visões que levam a importantes reflexões. A obra inclui um capítulo sobre o contexto brasileiro. GOMES DE MATOS, F. Criatividade no ensino de inglês. São Paulo: Disal, 2004. Neste livro, os professores de inglês podem encontrar BARCELOS, A. M. F.; ABRAHÃO, M. H. V. (Orgs.). oportunidades de reflexão sobre a importância do estímu- Crenças e ensino de línguas: foco no professor, no aluno lo e do uso da criatividade em inglês, bem como sugestões e na formação de professores. Campinas: Pontes, 2006. práticas de como implementar tais usos em sala de aula. Esta obra apresenta trabalhos de profissionais que atuam no ensino e na pesquisa da língua inglesa por todo o Brasil. Discutem-se crenças de professores e alunos sobre aspectos didático-pedagógicos no âmbito do ensino de línguas, proporcionando uma reflexão importante sobre como essas crenças afetam a prática pedagógica. 26 DOWNING, A.; LOCKE, P. A university course in JENKINS, J. World Englishes: a resource book for students. Londres: Routledge, 2006. A leitura deste livro oferece uma introdução acessível e informativa sobre os usos da língua inglesa por todo o mundo, incluindo a descrição crítica dos fatores históricos e sociopolíticos que induziram esses usos. O livro inclui CARTER, R.; NUNAN, D. The Cambridge guide uma vasta gama de textos ilustrativos e é importante para to teaching English to speakers of other languages. aqueles que querem obter um maior entendimento sobre Cambridge: Cambridge University Press, 2001. os papéis da língua inglesa na contemporaneidade. MAYBIN, J.; MERCER, N.; HEWINGS, A. (Eds.). Using English. Londres: Routledge, 2006. Aqui se encontram uma apresentação e uma discussão excelentes sobre os variados usos da língua inglesa no mundo contemporâneo, incluindo a definição de conceitos centrais e textos suplementares escritos por vários autores consagrados na área. McDONOUGH, J.; SHAW, C. Materials and methods in ELT: a teacher’s guide. 2. ed. Oxford: Blackwell, 2003. <http://www.cybergrammar.co.uk/index.php> Visite este site para explicações amplas e acessíveis sobre diversas áreas da gramática da língua inglesa e para discussões sobre importantes implicações pedagógicas relativas a esses pontos, e testes para verificação de entendimento das áreas focalizadas. <http://www.usingenglish.com/handouts/> Neste site, há sugestões de atividades relativas a várias áreas da gramática em inglês. Esta obra tece considerações sobre os princípios que orientam métodos e materiais frequentemente adotados na aula de inglês e relaciona tais princípios com as diferentes habilidades e com as decisões de encaminhamento de atividades (formação de grupos, trabalho individual, uso de observações, individualização da aprendizagem etc.). contém inúmeras informações, sugestões e recursos (teóri- MACARO, E. Learning strategies in foreign and second language classrooms. Londres: Continuum, 2001. glesa, este site é muito útil, pois contém gravações em Escrito por uma das maiores autoridades sobre estratégias de aprendizagem, este livro apresenta discussão teórica acessível sobre o assunto e é acompanhado de sugestões práticas para o desenvolvimento de estratégias de reading, listening, speaking e writing, com o objetivo de oferecer formas de ajudar os alunos na sua aprendizagem autônoma. MOITA LOPES, L. P. da. Oficina de linguística aplicada: a natureza social e educacional dos processos de ensino/aprendizagem de línguas. Campinas: Mercado de Letras, 1996. <http://www.nclrc.org/index.html> Site do National Capital Language Resource Center, que cos e práticos) para o professor de língua estrangeira. <http://www.dialectsarchive.com/> Para ter acesso a diferentes pronúncias da língua ináudio por falantes de inglês ao redor do mundo. <http://www.braztesol.org.br/site/view.asp?p=2> Site da Braz-TESOL, a maior associação de professores de inglês no Brasil. No site há informações sobre como se associar à Braz-TESOL, eventos (workshops, conferências, etc.), associações regionais e SIGs (Special Interest Groups), entre outros. A participação em associações profissionais traz inúmeros benefícios para os professores de inglês sob a ótica da formação profissional contínua. Além do site Este livro proporciona leitura instigante sobre o processo de ensino-aprendizagem de línguas, abordando aspectos fundamentais da prática pedagógica na sala de aula. Também discute aspectos relativos a pesquisas na área e à formação do professor. acima sugerido, outros sites de associações estaduais de SILVA, F. L.; RAJAGOPALAN, K. (Orgs.). A linguística que nos faz falhar: investigação crítica. São Paulo: Parábola, 2004. Professores de Língua Inglesa do Estado de São Paulo A obra é composta por uma compilação de trabalhos em que diversos autores reveem e analisam o papel dos estudos linguísticos no entendimento de concepções de língua e linguagem, discutindo as implicações dessas concepções nas áreas de política, planejamento e pedagogia de línguas. <http://www.teachingenglish.org.uk/> Organizado pelo British Council e pela BBC, este portal oferece uma gama variada de recursos e informações úteis para os professores de inglês (por exemplo, sugestões de jogos e outras atividades para a sala de aula, informações sobre eventos, artigos acadêmicos, entre outros). No portal, a página <http://www.teachingenglish.org.uk/brazil> é especialmente dedicada a professores de inglês no Brasil. professores podem oferecer informações e recursos para formação contínua, reflexão sobre a prática profissional e trocas com colegas, por exemplo: <http://www.apliesp.org.br/> – Associação dos <http://www.apirs.com.br/> – Associação dos Professores de Inglês do Rio Grande do Sul <http://www.aplierj.com.br/> – Associação dos Professores de Língua Inglesa do Estado do Rio de Janeiro <http://www.apies.com.br/> – Associação de Professores de Inglês do Espírito Santo <http://www.cce.ufsc.br/~aplisc/> – Associação dos Professores de Língua Inglesa de Santa Catarina Além dessas associações brasileiras, há duas associações internacionais que merecem ser exploradas: <http://www.iatefl.org/> – International Association of Teachers of English as a Foreign Language <http://www.tesol.org/> – Teachers of English to Speakers of Other Languages 27 Bibliografia APPLEBEE, A. N. Curriculum as conversation: transforming médio. Volume 1: Linguagens, códigos e suas tecnolo- traditions of teaching and learning. Chicago: The Uni- gias. Brasília, 2006. Disponível em: <http://portal.mec. versity of Chicago Press, 1996. gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet. BAKHTIN, M. M. The dialogic imagination: four essays by M. M. Bakhtin. Austin: University of Texas Press, 1981. ______. Speech genres and other late essays. Austin: University of Texas Press, 1986. BARTON, D.; HAMILTON, M.; IVANIC, R. (Eds.) Situated literacies: reading and writing in context. Londres: Routledge, 2000a. ______. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Programa Ensino Médio Inovador. Documento orientador. Brasília, 2009. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/documento_ orientador.pdf>. Acesso em: 15 abr. 2013. ______.MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução No 2, de 30 de janeiro de BARTON, D.; HAMILTON, M. Literacy practices. 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The Journal of Child Psychology and Psychiatry, v. 17, 1976. p. 89-100. 29 30 2o 1o Bimestre 1 In Control 2 4 3 In Control 1 2 Sounds, Words, and Meanings Very Good Ideas Our Past, Our Present Choosing a Career Tema Unidade Refletir sobre o uso de elementos linguísticos e tipográficos ao ler Aplicar conhecimento prévio para compreender um texto Fazer leitura à procura de informações específicas (scanning) Refletir sobre o provável autor e o leitor potencial Identificar o gênero textual Identificar o tipo de texto Fazer leitura rápida (skimming) Fazer previsões apoiadas em palavras transparentes, imagens e frases que iniciam parágrafos Past Progressive Word Order: Adjective + Noun Person / people(s) Custom / customs/ costume Possessive Adjectives and Pronouns Vocabulário Possessive ’s relacionado a novas tecnologias Both… and Last Advérbios terminados em –ly Plurals of nouns Simple Past (Regular and Irregular Verbs) Some / Any There is / There are Subject and Object Pronouns Present Progressive Simple Present Gramática Old / new / young / ancient Sufixo -ful Identificar false friends Refletir sobre o gênero textual Sufixo -less Remember / Remind Just Vocabulário Usar imagens, títulos, formatação para entendimento de um texto Usar imagens e conhecimento prévio para fazer sentido de um texto Compreender o uso de elementos de referência Usar partes de uma palavra para seu entendimento Identificar e usar palavras transparentes Estratégias de leitura A tabela a seguir apresenta um detalhamento das unidades do volume 1 e sua distribuição em 4 bimestres. Planejamento anual Novas tecnologias e novo vocabulário Wikis Webpages Dicionários on-line Tecnologia Usar feedback ao reescrever um texto Planejar ao escrever Gerar ideias antes de escrever Usar o endereço de um website como fonte de informação Usar um texto como referência ao produzir um texto semelhante Writing: usar a Internet como fonte de informação Writing: usar fontes de referência como apoio ao escrever Concordar e discordar Speaking: perguntar e responder: What does it look like? Listening: fazer previsões antes de ouvir Writing: fazer a correspondência entre tarefas e habilidades Speaking: usar fontes de referência como apoio ao falar Listening: ouvir informações para detalhes Avaliar habilidades Speaking: perguntar e responder sobre o significado e a pronúncia de uma palavra Listening: identificar os sons da língua inglesa Usar dicionário bilíngue Outras habilidades e estratégias 31 4o 3o Bimestre In Control 4 8 7 In Control 3 6 Work Refletir sobre o gênero textual Reduce, Reuse, Recycle Fitness For All Fazer conexões entre o que se lê e a própria vida Avaliar as estratégias de leitura usadas numa tarefa Selecionar e aplicar as estratégias de leitura apropriadas a uma tarefa Compreender informações apresentadas em gráficos de barra Ler para aprender sobre gramática Numerais Phrasal Verbs Enough / every / each Vocabulário relativo a esportes Expressões de tempo Avoid / Prevent Vocabulário para uso de celulares e telefones Identificar as palavras-chaves em um texto Prever o conteúdo de um texto antes da leitura Expressões de tempo Fazer previsões sobre as respostas antes da leitura Writing: refletir sobre o processo de escrita A few / a little Listening: selecionar, aplicar e avaliar estratégias de escuta Responder a convites oralmente Listening / Speaking: prestar atenção ao tom de voz ao ouvir ou falar Listening: fazer a correspondência entre imagens e o que é ouvido Speaking/Writing: fazer enquetes e organizar seus resultados em gráficos Listening: refletir sobre as dificuldades ao ouvir e contemplar formas de lidar com tais dificuldades Usar o livro didático como referência ao escrever Writing: refletir sobre informações visuais ao escrever Speaking: expressar opiniões e sentimentos Identificar os elementos linguísticos usados num texto oral para expressar certas ideias Listening: identificar o contexto de um texto oral Planejar estratégias de aprendizagem de vocabulário Outras habilidades e estratégias Speaking: ativar e aplicar conhecimento prévio ao falar Blogs Comunicação eletrônica e suas abreviações Buscas na Internet Tecnologia Count nouns and Non-count nouns Video games e suas Many / much / a instruções lot of Mustn’t Must / Have to Should Imperative Would May / Might Can / Could Future with going to Get 5 R U OK? Communicating in Today’s World Future with will Like Fazer previsões sobre o assunto de um texto antes da leitura The Future Is Around the Corner Arise / Raise / Rise Gramática Vocabulário Estratégias de leitura Tema Unidade Unidade por unidade: mais detalhes e sugestões adicionais Esta parte oferece orientações e sugestões adicionais relativas ao trabalho de cada uma das unidades deste livro. Essas orientações e sugestões são divididas por unidade, indicando-se as seções a que se referem. É importante notar que nem todas as seções estão contempladas nesse material adicional. Ao planejar o trabalho com a unidade, o professor pode fazer uma leitura dos comentários disponíveis sobre a seção e identificar aqueles que serão incorporados ao seu planejamento. O conteúdo desta parte também apresenta as traduções dos textos da seção In Action, bem como sugestões para uso da gravação que acompanha o texto. Ao final do bloco correspondente a cada unidade sugerimos propostas de trabalho interdisciplinar com base em seu conteúdo. Reforçamos que os pontos a seguir, bem como os comentários em vermelho feitos no Manual do Professor, pretendem oferecer direção e flexibilidade aos professores, cabendo a eles as decisões que se ajustam aos seus contextos. TAKE ACTION Os alunos devem fazer o teste individualmente, bem como verificar as respostas na seção Answer Key ao final do livro, identificando as áreas em que encontram mais dificuldade. Havendo tempo e interesse, você pode organizar um debate sobre os tópicos que causam mais dificuldade aos alunos e informá-los sobre quando e como esses tópicos serão tratados ao longo do ano. Comente com eles que o áudio correspondente ao texto reproduzido na parte Reading & Grammar encontra-se disponível na Internet (para isso, eles podem acessar o site de onde o texto foi retirado) e estimule a turma a ouvir o áudio em seu tempo livre, fazendo, ao mesmo tempo, uma leitura em voz alta do texto para rever a pronúncia em inglês. Unit 1: Sounds, Words, and Meanings Overview Esta unidade pretende abordar a língua inglesa (e alguns de seus sons, palavras e significados), partindo de um contexto de uso relevante para o jovem: a Internet. IN ACTION Tradução do texto: Redefinindo como trabalhamos com palavras Imagine um dicionário com definições acompanhadas por videoclipes, com usuários falando sobre o que as palavras significam para eles. Esta é a ideia do site www.wordia.com, um projeto que combina definições convencionais de dicionário com significados criados por usuários e explicados em pequenos vídeos. A quantidade de vídeos é limitada no momento, mas está aumentando. Alguns desses vídeos são feitos por celebridades, como o ilustrador britânico Quentin Blake, que dá uma definição de “ilustração” bem mais pessoal do que as definições encontradas em dicionários convencionais. Entre os colaboradores, temos o usuário Sab, que compartilha uma forma mnemônica para se lembrar de como soletrar “because/ porque” ([ele forma uma frase, com palavras cujas letras iniciais são as letras da palavra because]: big/grandes; elephants/elefantes; can’t/ não podem; always/ sempre; use/ usar; small/ pequenas; entrances/ entradas; because of/por causa de; their/seu; size/tamanho); e o usuário Davyboy, que demonstra a palavra “poder”como se estivesse no alto de um castelo, imitando a voz de um vilão. 32 De acordo com o cofundador de Wordia, Ed Baker, o site não está apenas reescrevendo o dicionário: ‘’Estamos pedindo a membros do público que o redefinam. Por meio do vídeo, nós temos o potencial de exportar todos os demais níveis dinâmicos de significado com que dicionários convencionais não conseguem lidar”. Para quem ensina e aprende línguas, Wordia oferece oportunidades atraentes para trabalhos em grupo, tais como criar e carregar videoclipes que ilustrem palavras favoritas ou novo vocabulário. O site nos lembra o potencial da Internet como um recurso de ensino e também como um meio de equipar os aprendizes com instrumentos necessários para seu desenvolvimento autônomo. É sempre bom lembrar que não é a tecnologia que importa: o que conta é o que você faz com ela. Áudio que acompanha o texto: O áudio pode ser um debate sobre questões relativas à leitura em inglês. Talvez a reação inicial dos alunos seja descrever o texto como “difícil”. Neste caso, mostre aos alunos que a leitura do texto pode ser facilitada pelo grande número de palavras transparentes, pelo uso de estruturas que se assemelham às estruturas da língua portuguesa, e pela própria tarefa de leitura proposta na seção In Action, que não requer entendimento de todo o vocabulário do texto. Ao longo da coleção, o trabalho de leitura vai se tornando gradualmente mais complexo. É importante conscientizar os alunos para o fato de que “um texto difícil” não está necessariamente atrelado a “uma tarefa difícil”. utilizado para trabalho de reflexão sobre sons familiares e sons que causam mais dificuldade para a compreensão e produção dos alunos. Esta reflexão é, incidentalmente, o foco do trabalho com compreensão oral na seção Integrating desta unidade. Assim, podem-se retomar o texto e sua gravação mais adiante na unidade, como complementação ao trabalho de compreensão oral. Sugestões para ampliação do trabalho com a seção: • A fim de encaminhar uma revisão de vocabulário pode-se pedir aos alunos que, em pares, selecionem três ou quatro palavras ou locuções que aparecem no texto e preparem um exercício de múltipla escolha envolvendo o vocabulário selecionado, de forma similar ao que é pro- FURTHER ACTION posto no Exercise 3. Esses exercícios podem ser O trecho de Through the Looking-glass, and What compilados e fotocopiados para distribuição a Alice Found There, reproduzido na seção, pode ser explorado trazendo-se para o debate os elementos que o caracterizam como texto literário, por exemplo: sua originalidade, a personificação das classes gramaticais, a função estética da comunicação. O professor de Português pode apoiar esse debate. Pode-se, inclusive, ampliar a leitura do texto visitando-se o site <http://www.gutenberg.org/ files/12/12-h/12-h.htm>, que contém o texto em sua íntegra. todos os alunos, ou podem ser digitalizados e distribuídos para posterior realização. A verificação pode ser feita consultando-se o glossário ao final do livro ou um bom dicionário bilíngue impresso ou on-line (por exemplo, <http://www. wordreference.com/enpt/>). • Pode-se sugerir aos alunos que visitem o site <www.wordia.com>, explorando definições de diferentes palavras e ampliando tais observações com trocas de opiniões em sala de aula. Em turmas de menor proficiência linguística, essas visitas ao site podem ter o objetivo de focalizar aspectos fonético-fonológicos da língua inglesa, atentando-se para a pronúncia e entonação em alguns trechos. Nesse sentido, pode-se pedir aos alunos que ouçam e repitam algumas partes, ou que ouçam e escrevam o que ouviram em outras. • O texto “Redefining How We Work With Words” pode servir como ponto de partida para IN USE Os pontos gramaticais desta unidade podem ser praticados com o auxílio de exercícios disponíveis on-line. É possível encontrá-los a partir de buscas na Internet com as palavras-chaves “Simple Present”, “Present Progressive”, “exercises”. Uma atividade opcional após o trabalho com a subseção Grammar Practice seria listar as estratégias mencionadas na página e pedir aos alunos 33 que discutam quais dessas estratégias costumam usar, e por quê. Uma ampliação dessa discussão poderia envolver o uso dessa listagem de estratégias durante uma atividade de leitura: enquanto leem, os alunos têm a listagem a seu lado como referência e vão marcando as que forem usando. Após a leitura, os alunos comentam sobre as estratégias usadas e se as acharam úteis e facilitadoras. Aproveite o conteúdo desta seção para relembrar os alunos sobre a seção Tools for Learning ao final do livro. INTEGRATING O trabalho com a habilidade Listening pode ser estendido com uma reflexão similar sobre os sons de outra língua estrangeira estudada (por exemplo, o espanhol), contrapondo-se em seguida as dificuldades apresentadas em cada língua e as formas de se superar tais dificuldades. Para mais informações sobre as dificuldades de falantes de português ao aprender inglês, explore o site <http://www3.telus. net/linguisticsissues/pronunciation.html>. A listagem a seguir pode apoiar o trabalho com a habilidade Speaking: Formas usadas para Formas usadas para esclarecer a pronúncia esclarecer o significado de uma palavra de uma palavra How do you pronounce [that word/ your last name/ etc.]? What’s the pronunciation of [x]? Is [word] pronounced [x] or [y]? What’s [x]? What does [x] mean? I’m not sure what [x] means. Can you tell me what [x] means? Para promover a aprendizagem do vocabulário trabalhado em Writing, pode-se pedir aos alunos que escrevam frases com algumas dessas palavras. As frases podem ser então escritas no quadro, omitindo-se as palavras focalizadas, e a turma tem de identificar a palavra omitida. Sugestão interdisciplinar: Em colaboração com o professor de Português, pode-se encaminhar um projeto em que os alunos criem e gravem definições pessoais de vocabulário em português, de forma similar ao que é feito no site wordia.com. Esses vídeos podem ser exibidos à comunidade escolar, ou mesmo levados para casa pelos alunos, alternadamente, para que eles compartilhem seu trabalho com os membros de sua família. Unit 2: Choosing a Career Overview Esta unidade trata da escolha da carreira, as questões que tal escolha envolve, os recursos para se obterem informações e apoio durante essa escolha, as carreiras que apresentam maior demanda na atualidade e as habilidades que podem ser incorporadas em diferentes profissões. IN ACTION Tradução do texto: O que você quer ser? Às vezes é difícil estabelecer metas de carreira se você não tem certeza absoluta do que gostaria de fazer. Uma boa maneira de começar a explorar esta questão é perguntar-se: • Quais são os seus talentos? Talentos envolvem as coisas que você faz naturalmente bem, por exemplo: você é organizado? É paciente? Criativo? • Quais são as suas habilidades? Habilidades envolvem o modo como você faz algo, por exemplo: você sabe falar uma língua estrangeira? Sabe desenhar? Sabe escrever histórias? Essas habilidades podem ser aprendidas e são transferíveis, isto é, elas podem ser aplicadas ao seu trabalho. 34 • Q uais são os seus traços de personalidade? Por exemplo, você se preocupa com outras pessoas? Você gosta de trabalho físico? Você consegue lidar com estresse e outras emoções? Quais são as suas matérias preferidas na escola? Pergunte a seus amigos e família o que eles pensam sobre você também. Agora que você tem uma ideia de seus talentos, habilidades e interesses, é hora de olhar as carreiras que podem ser adequadas a você. O que você precisa fazer é descobrir sobre diferentes carreiras, empregos e profissões que requeiram o seu conjunto de talentos e habilidades, e também satisfaçam os seus interesses. Há inúmeras carreiras para serem escolhidas; desta forma, para estreitar sua busca, você pode criar uma lista de carreiras que lhe parecem adequadas. O próximo passo é considerar as qualificações de que você precisa para seguir tal carreira. Você precisa de algum diploma? Se sim, um diploma de conclusão de Ensino Médio é suficiente ou você precisa de um diploma técnico ou universitário? Ao considerar suas opções, lembre-se: sua escolha vai determinar o seu futuro, incluindo seu status na sociedade, seu local de trabalho, sua satisfação acerca de suas necessidades e até mesmo o seu círculo de amigos. Áudio que acompanha o texto: Os brasileiros têm beleza e estética, fornecimento de alimentos e bebidas, entre outros). O quadro sobre estruturas do sistema educacional no Brasil, Estados Unidos e Reino Unido que aparece na p.165 do livro pode ser explorado neste momento. dificuldade de pronunciar palavras que terminam com som consonantal em inglês, tendendo a produzir um som vocálico final que não existe (pronunciando, por exemplo “Internet-y” ao invés de “Internet”; “United-y States” ao invés de United States). O texto contém alguns termos que podem ser destacados para chamar a atenção dos alunos sobre tal tendência: para tal, escreva no quadro as palavras difficult, establish, would, start, yourself, good, organized, patient, speak, work, about, ask, think, that, look, could, need, search, step, determine, place e peça aos alunos que escutem o áudio, prestando atenção à pronúncia dessas palavras. Isso pode ser feito em casa ou em sala de aula; de um modo ou de outro, ressalte o fato de que a forma • Incentive os alunos a ler mais sobre o assunto do texto. Eles podem visitar o site de onde o texto foi retirado e lá selecionar outras informações para posterior troca e debate com os colegas. • Pode-se ampliar o trabalho com os false friends apresentados na seção pedindo aos alunos que preparem um cartaz com o vocabulário apresentado. O cartaz pode ser afixado no mural da sala e ser atualizado, ao longo do ano, com novos false friends para ser usado continuamente como referência pela turma. escrita de algumas palavras termina em vogal (como determine e place), mas sua pronúncia envolve um som final consonantal (/n/ e /s/, respectivamente). Sugestões para ampliação do trabalho com a seção: • O texto da seção fala de “vocational degrees” e “university degrees”. Pode ser interessante esclarecer aos alunos que, no contexto britânico (de onde o texto foi retirado), os jovens que cursam os anos finais da escola secundária (anos mais ou menos equivalentes ao Ensino Médio brasileiro) podem escolher duas vertentes de educação: uma mais acadêmica (o chamado sixth form, que prepara os estudantes para a entrada na universidade); e outra mais técnica (que profissionaliza os estudantes em áreas técnicas, como informática, eletricidade, hidráulica, IN FOCUS Caso deseje ampliar o trabalho com sufixos (e mesmo prefixos), estimule a turma a buscar sites na Internet que contenham mais informações sobre o assunto, e que compartilhem suas conclusões comparando o processo de formação de palavras em português e em inglês: há sufixos e prefixos semelhantes nas duas línguas? Eles têm funções similares? O professor de Português pode contribuir nesse debate. A abordagem adotada na citação em Words for Thought pode inspirar atividades rápidas de início ou fim de aula, em que os alunos selecionam duas palavras no dicionário e comentam se sua ordem alfabética corresponde à sequência das ideias que elas representam. Alguns “pares” 35 possíveis para essas reflexões são: beginning / end; grandfather / father; birth / death; childhood / adulthood; lunch / dinner. O trabalho com a subseção Words for Thought compara esses anúncios: as profissões e os serviços anunciados são semelhantes? A organização dos textos é similar? Há uso de abreviações nos anúncios classificados brasileiros? também pode envolver uma reflexão sobre o uso Ao trabalhar o Listening, você pode chamar a aten- de linguagem não sexista. Para isso, você pode ção dos alunos para o uso de “maths” (ao invés de “math”) no exercício. Aqui, optou-se por usar a variante britânica (com s no final, diferentemente da ortografia norte-americana, sem s) uma vez que a conversa gravada ocorre em contexto britânico. Caso deseje proporcionar a alguns alunos uma atividade de speaking mais guiada pode-se usar como base o script de entrevista disponível em: <http:// www.bournvilleschool.org/careers%20gateway/ skills%20area/docs/Possible%20Interview%20 Questions.pdf>. destacar o uso da palavra businessperson ao invés de businessman. Comente que termos usados no passado, com destaque para o gênero masculino (por exemplo, postman, chairman, fireman), agora tendem a ser usados de forma mais ampla, evitando sexismo (por exemplo, mail carrier, chairperson, fire fighter). IN USE Para se oferecer uma prática suplementar dos pon- Para (There + to be; Some e Any). A turma pode ouvir ter acesso a uma lista mais longa de transferable skills pode-se visitar o site <http://www. roguecc.edu/emp/Resources/transferable_skills_ checklist.htm>. e cantar algumas músicas (usando CDs, DVDs ou Caso haja interesse e possibilidade, você pode pro- tos gramaticais da seção, pode-se pedir aos alunos que pesquisem e tragam para a aula letras de músicas que demonstrem as estruturas estudadas vídeos disponíveis na Internet). IN SYNCH Para se ampliar o trabalho com esta seção, a turma pode listar, em grupos, alguns sites (em português ou em inglês) que contenham informações sobre escolha de carreira. Esses sites podem ser compilados em algum meio eletrônico (um arquivo num processador de texto, um e-mail para toda a turma, um blog, entre outros), para serem mais facilmente acessados por toda a turma. por uma ampliação do trabalho na seção Integrating da seguinte forma: peça aos alunos que, em grupos, selecionem algumas profissões mencionadas nos anúncios lidos e listem as habilidades e os traços de personalidade que esses profissionais devem ter. Depois, os grupos compartilham o seu trabalho oralmente. O resultado final pode ser uma compilação de informações (ver o quadro a seguir), e tal compilação pode incluir outras profissões do interesse dos alunos e, ainda, ser exibida no mural da sala ou nos corredores da escola. O trabalho de identificação do conteúdo de webpages pode ser estendido em jogos rápidos ao final da aula: o professor projeta uma página de web no quadro e pede aos alunos que, em pequenos grupos, listem o maior número possível de infor- Plumber mações e/ou recursos apresentados na webpage. Os alunos têm um tempo determinado para cumprir a tarefa (por exemplo, dois minutos), e vence Skills Personality able to use power tools, able to make calculations, knowledgeable about pipes, connections and water systems methodical, patient, doesn’t mind working in small places good computer skills, able to follow routines good communication skills, able to persuade (but not too pushy), polite, organized o grupo que listar o maior número de informações corretas. INTEGRATING Como ampliação do trabalho de leitura, peça aos alunos que tragam recortes de anúncios similares em jornais brasileiros. A turma então observa e 36 Telesales assistant Cleaner Computer technician Skills Personality knowledgeable about cleaning products and cleaning equipment organized, selfmotivated, physically fit, good sense of responsibility, punctual, discreet good understanding of computer systems, good science and math knowledge enjoys solving problems, able to look for details Sugestão interdisciplinar: Com o apoio do professor de História, pode-se encaminhar um projeto de pesquisa envolvendo entrevistas com membros da comunidade de diversas gerações, a fim de investigar as profissões mais populares em diferentes famílias, através do tempo. Para a aula de Inglês, a pesquisa pode envolver a apresentação de cartazes com linhas do tempo (timelines) indicando as profissões através do tempo. A apresentação desses cartazes pode gerar um debate sobre profissões que permanecem, profissões que desaparecem e profissões que surgem. O professor de sociologia pode auxiliar nesse debate. Unit 3: Our Past, Our Present Overview A unidade trata do tema “passado”, tentando estabelecer relações entre passado e presente e trazendo à tona uma reflexão sobre como podemos entender melhor o presente diante dos ensinamentos do passado. IN POWER coleção. Quando houver tempo disponível, encaminhe uma atividade de leitura com um texto da Ao trabalhar as estratégias de leitura apresentadas seção On Your Own: Reading, por exemplo. Divida na seção, podem-se acrescentar mais detalhes so- a turma em diferentes grupos (com membros AAA, bre a estratégia de skimming (uma leitura rápida BBB, CCC e DDD), ficando cada grupo encarrega- do texto), esclarecendo que ela pode ter como ob- do de fazer um skimming com um objetivo diferen- jetivo extrair a ideia geral do texto, prever respos- te, conforme os exemplos acima. Depois, os mem- tas aos exercícios, observar a organização do texto bros dos grupos originais se misturam (formando e as estruturas gramaticais usadas no texto, entre grupos que tenham representantes dos grupos outros. Você pode esclarecer que outros usos de originais, isto é, um formato ABCD) e trocam suas skimming serão praticados em outras unidades da ideias sobre o texto e a tarefa. IN ACTION Tradução do texto: O que é arqueologia? A arqueologia nos apresenta maravilhas de tirar o fôlego e dá vida a heróis e heroínas, cidades e impérios perdidos no passado. Ela também nos conta muitas coisas sobre o dia a dia no passado. Para muitos de nós, a arqueologia está relacionada a mistério e aventura. Nós a associamos à descoberta de tesouros magníficos dos faraós egípcios e à procura de cidades perdidas como Troia e o povoado inca nas montanhas de Machu Picchu. Os arqueólogos são frequentemente vistos como aventureiros intrépidos, desenterrando as glórias do passado; fazendo renascer figuras heroicas como Alexandre, o Grande; e revelando os segredos de grandes impérios como os da Grécia e de Roma. 37 A arqueologia é também uma maneira de se aprender sobre povos antigos: como eles eram, onde moravam, o que comiam, o que faziam, em que acreditavam, quais eram os seus costumes. Os arqueólogos são detetives que tentam reconstruir as atividades humanas no passado a partir de evidências que, na sua maioria, estão sob a terra. Houve uma época em que os arqueólogos se contentavam em escavar objetos a fim de que estes pudessem ser exibidos em museus ou coleções particulares. Estátuas, cerâmica e joias de países como o Egito, o Iraque, a China e o México podem ser encontradas em museus ao redor do mundo. Hoje em dia não são apenas os objetos que despertam o interesse: a localização ou contexto em que eles são encontrados podem nos contar muitas coisas. Os arqueólogos de hoje também se interessam pela maneira com que nossos antepassados viviam e exploravam o ambiente ao seu redor. Tão importante quanto isto é o efeito que o ambiente exercia em suas vidas. O objetivo da arqueologia hoje é descobrir um quadro o mais completo possível da vida no passado. Áudio que acompanha o texto: O áudio é particu- co.uk/history/ancient/archaeology/> e <http:// www.bbc.co.uk/ahistoryoftheworld/> (este último com vídeos e áudios). larmente útil para prática da pronúncia final -ed: antes de tocar o áudio os alunos observam uma listagem escrita do vocabulário correspondente (linked, looked like, lived, believed, buried, dis- FURTHER ACTION played, interested, exploited). Eles então ouvem e A repetem as pronúncias. Querendo saber mais sobre o assunto, a turma pode visitar o site <http://www. englishclub.com/pronunciation/-ed.htm> (que também contém material de apoio em áudio). Sugestões para ampliação do trabalho com a seção: • Ao trabalhar a combinação adjective + noun em inglês, pode-se lembrar aos alunos que os adjetivos virão após os substantivos a que se referem se tiverem função de predicativo: This story is interesting (mas This is an interesting story). Os alunos podem ser incentivados a procurar exemplos desses dois tipos de uso em diferentes textos deste livro. • Em <http://www.crowcanyon.org/programs/ campus/high_school_archaeology_camp.pdf>, encontra-se um texto que descreve um programa de atividades arqueológicas para jovens, incluindo a rotina diária do programa. O texto pode ser utilizado como ampliação do tópico apresentado nesta seção (o que os alunos acham das atividades mencionadas no programa? Eles gostariam de participar do programa?) e pode gerar um debate sobre a importância da arqueologia para o entendimento de sociedades passadas (e mesmo presentes e futuras). • Jogos e outras atividades sobre arqueologia podem ser encontrados em <http://archaeology. mrdonn.org/games.html>. Outros sites excelentes sobre o assunto são: <http://www.bbc. 38 seção aborda a noção de tipos textuais (narrativo, argumentativo, informativo, persuasivo). Este tópico será retomado em outras unidades da coleção, mas, se forem necessários maiores esclarecimentos sobre as características desses tipos de texto, pode-se explorar um jornal ou uma revista atual (em português) e pedir aos alunos que identifiquem textos ilustrativos de cada tipo. IN FOCUS Nesta seção, nos comentários para o professor sugere-se que a turma desenvolva uma ideia para compilar novo vocabulário. A ênfase no desenvolvimento autônomo de estratégias de aprendizagem de vocabulário é importante na proposta pedagógica da coleção. Esse tópico deve ser retomado sempre que possível, pedindo-se aos alunos que troquem ideias sobre como reveem, aprendem e praticam o vocabulário em inglês. Pode-se explorar em conjunto o site <http://www.nclrc. org/teachers_corner/classroom_solutions_yana/ vocabulary_activities.html>, que contém várias ideias relativas à aprendizagem de vocabulário. IN USE Para melhor sistematização dos verbos no passado em inglês, podem-se realizar algumas atividades rápidas no início de diferentes aulas, como jogo da velha: em pares, os alunos fazem uma tabela (3×3) e escrevem um verbo no infinitivo em cada quadrado. Cada aluno escolhe um quadrado e diz a forma do verbo no passado. Se o verbo no passado estiver correto, marca-se um X (ou um O) na respectiva casa. Se estiver errado, o jogador não marca nada no quadrado e dá a vez ao outro jogador. Aquele que primeiro completar uma linha reta (3 Xs ou 3 Os) ganha o jogo. Outra forma rápida de rever os verbos no passado é fazer um ditado com alguns verbos: o professor ou um aluno “canta” um verbo no infinitivo e a turma escreve sua forma correspondente no passado. Durante o trabalho com esta seção, relembre aos alunos que há um quadro com Irregular Verbs ao final do livro. Estimule-os a fazer um plano de estudo que garanta a aprendizagem de um certo número de verbos (e suas formas) durante um tempo predeterminado. Estimule a turma a criar raps com INTEGRATING Estimule os alunos a lerem o conteúdo integral do texto reproduzido na atividade de Reading, visitando o site indicado na referência do texto e identificando os outros artigos mais lidos (most read) de acordo com o site. Estimule a troca de opiniões sobre esse comportamento de leitura, promovendo uma enquete na turma sobre qual é o artigo que gera mais interesse entre os alunos. Depois, compare o resultado da enquete com a ordem de artigos mais lidos conforme apresentado no site. A atividade de Listening pode servir para uma revisão de gramática, pedindo-se aos alunos que corrijam oralmente as alternativas falsas sobre o texto. Para sistematização das estruturas “What does it as formas dos verbos como o disponível em <http:// feel like?”, “What does it sound like?” e “What www.youtube.com/watch?v=gNaDvAYC0Jw>. does it look like?”pode-se, respectivamente: colo- outra forma de promover a sistematização car objetos diversos em um saco de lixo e pedir aos das formas do passado em inglês é encaminhar alunos que, sem olhar, peguem um objeto e des- atividades de Error Analysis, utilizando-se textos crevam-no; tocar sons disponíveis no site <http:// como o apresentado a seguir ou mesmo textos www.soundsnap.com/browse> e pedir aos alunos produzidos pelos alunos. Em pares ou pequenos que conversem, perguntando-se “What does it grupos, os alunos analisam os textos e fazem as sound like?”; mostrar imagens parcialmente co- correções necessárias, como no exemplo abaixo: bertas aos alunos, pedindo-lhes que conversem Uma Yesterday was a very special day. I get up late and didn’t went to school. I have lunch with my friends and after that we walk in the mall. In the evening all my family comes to my house and they singed “Happy Birthday” to me. Well, as you can see, yesterday is my birthday! What about you? What you did yesterday? IN SYNCH Integrando o conteúdo da subseção Grammar Practice com o da seção In Synch, pode-se propor um projeto de pesquisa sobre as New Seven Wonders of the World ou sobre os Patrimônios Universais (World Heritage Sites). sobre o que acham que a imagem ilustra. Sugestão interdisciplinar: O tema central da unidade oferece inúmeras possibilidades de trabalho interdisciplinar com o professor de História. Uma ideia seria encaminhar uma pesquisa sobre “Important archaeological sites in Brazil”, culminando com uma apresentação sobre fatos relativos a esses locais (Where they are, When people lived there, What they built / used etc.). Outra ideia seria dividir a turma em grupos, ficando cada grupo encarregado de pesquisar a vida na comunidade em diferentes épocas. O projeto de pesquisa poderia levar à produção de minilivros com informações e ilustrações sobre, por exemplo, Where people lived / What they ate / What languages they spoke / Where they worked / The objects they had at home / work etc. Esses minilivros poderiam ser expostos na biblioteca da escola e/ou levados para casa alternadamente, para leitura dos familiares. 39 Unit 4: Very Good Ideas Overview O tema central da unidade é a relação entre “ideias” e “invenções”, trazendo à tona um debate sobre como novas ideias podem ser geradas; como essas ideias podem ser concretizadas em invenções e qual é o seu impacto na sociedade. IN ACTION Tradução do texto: Como a penicilina foi descoberta e desenvolvida? Alexander Fleming, um bacteriologista escocês que vivia em Londres, descobriu a penicilina por acaso, em 1928, quando tentava estudar as bactérias Staphylococcus. Ele estava realizando experiências com as bactérias em seu laboratório, no Hospital St. Mary em Londres, e colocou uma placa de Petri com as bactérias perto de uma janela aberta. Ao voltar para sua experiência, ele descobriu que um pouco de mofo tinha entrado pela janela aberta, caindo na placa de cultura e contaminando as bactérias. Em vez de jogar fora a experiência estragada, Fleming observou o material cuidadosamente em seu microscópio. Supreendentemente, ele viu não apenas o mofo crescendo nas bactérias, mas viu também uma zona clara ao redor do mofo. O mofo Penicillium, o precursor da penicilina, estava dissolvendo a bactéria mortal Staphylococcus. Inicialmente, Fleming animou-se, acreditando que a penicilina seria útil como um agente bactericida, pois ela era segura para o corpo humano e ao mesmo tempo potente. Mais tarde, em 1931, ele mudou de ideia e concluiu que a penicilina não duraria em seres humanos o tempo necessário para matar bactérias nocivas, e parou de estudá-la. Em 1934, ele começou outros testes clínicos por alguns anos e tentou achar alguém que pudesse isolar a penicilina pura. Pesquisadores na Universidade de Oxford, na Inglaterra, incluindo Howard Florey, Ernst Chain e Norman Heatley, continuaram testando a descoberta de Fleming. Eles provaram que a penicilina seria tanto inofensiva quanto efetiva em ratos, mas eles não tinham o volume necessário da substância pura para tratar pessoas. Orvan Hess e John Bumstead foram as primeiras pessoas a usar a penicilina para tratar um paciente de forma bem-sucedida. Áudio que acompanha o texto: O texto contém sublinhem todas as palavras transparentes do texto muitas palavras transparentes. Curiosamente, tais e que ouçam o áudio ao mesmo tempo que leem, palavras facilitam a leitura, mas causam dificuldades pausando o áudio antes de cada palavra sublinhada. de pronúncia a aprendizes, já que estes tendem a Na pausa, os alunos preveem a pronúncia da palavra pronunciá-las seguindo a fonologia de sua língua que vem a seguir, articulando-a em voz alta. Depois, materna. Brasileiros, então, tenderão a dizer “ex- retomam a escuta e verificam suas previsões. As pa- periment”, colocando a sílaba tônica em “ment”, lavras cuja pronúncia não foi prevista corretamente como na palavra “experimento”, em português. devem ser destacadas para repetição da atividade. Tenderão, também, a pronunciar palavras como vo- Em sala de aula, a turma pode comentar sobre suas lume, hospital, bacteria, microscope, penicillin (en- conclusões ao fazer o exercício. tre outras) seguindo as tendências de correspondência entre “sons” e “letras” do português usado no 40 Sugestões para ampliação do trabalho com a seção: Brasil. O áudio que acompanha o texto pode ajudar • O texto da seção é um bom exemplo de texto os alunos a se conscientizarem de diferenças entre narrativo. Pode-se retomar neste momento a os sistemas fonético-fonológicos das línguas inglesa discussão sobre tipologias textuais, iniciada na e portuguesa. Para tal, pode-se pedir aos alunos que seção Further Action, da Unit 3. Comente que narrative texts contêm muitos temporal markers (isto é, marcadores do discurso que determinam o tempo da narrativa) e peça aos alunos que os identifiquem. alunos a pesquisar, no site do Instituto Brasileiro • Ao ler o texto, comente com os alunos sobre o uso frequente de phrasal verbs em inglês, destacando o uso de “look at” e “throw away” no texto. Relembre aos alunos que no final do livro há uma listagem de phrasal verbs. Neste momento, pode-se pedir à turma que mencione outros phrasal verbs que conhecem em inglês, elaborando pequenas frases com tal vocabulário. que mencionem estatísticas relevantes sobre a exis- • O uso do verbo “run” na locução “run experiments” pode causar estranhamento ao aluno. Pode-se partir de tal uso para comentar que nem sempre há equivalências de termos em locuções com sentido similar em português e em inglês, e pode-se convidar os alunos a iniciarem uma compilação (em seus cadernos, em um arquivo digital) sobre locuções que apresentam divergências similares nas duas línguas (por exemplo, make decisions, take a trip etc.) de Geografia e Estatística (<http://www.ibge.gov. br/home/>), os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) mais recente e peça tência de bens duráveis em domicílios brasileiros. IN USE Para prática extra de Possessive Adjectives, Possessive Pronouns e uso de ’s, pode-se pedir aos alunos que anotem em um pedaço de papel nomes de músicas que contenham exemplos de uma dessas formas. No verso da folha de papel, eles devem escrever o nome do artista que canta a música. Na aula seguinte, o professor recolhe as folhas de papel e encaminha um Quiz (Teste de Conhecimentos): com a turma dividida em grupos, o professor pergunta “Who sings [nome da música]?” para um grupo. Se o grupo acertar a resposta, ganha um ponto; se não, o professor faz a pergunta a outro grupo, e assim sucessivamente. Ainda com relação ao tópico, pode-se explorar FURTHER ACTION o uso do apóstrofo seguido de s em “St. Mary’s Ao trabalhar a formação de plural em inglês pode Hospital” no texto em In Action e pedir aos alunos ser útil lembrar os alunos que o uso de -s no final de palavras em inglês nem sempre indica plural: pode indicar desinência verbal da 3a pessoa do singular do Simple Present; ou pode ser característico de uma palavra no singular que termina em -s (como bus, this, business e linguistics, entre outras). Uma sugestão é explorar essa ideia com uma atividade de “Language Detective”, em que os alunos, em grupos, têm um determinado tempo (por exemplo, 4 ou 5 minutos) para achar no livro o maior número possível de palavras terminadas em -s. Durante a pesquisa, um membro do grupo registra tais palavras por escrito e também a página em que foram encontradas, e se o -s expressa ou não noção de plural. A subseção Critical Thinking pode ser ampliada com um trabalho de casa, em que os alunos listam as invenções que consideram mais úteis em seu dia a dia. Depois, em outro momento, a turma encaminha um debate em português ou em inglês, dependendo do nível de proficiência dos alunos: Do you think those inventions will be obsolete in five years? Why (not)? Para justificar seus posicionamentos neste debate, estimule os que tentem identificar a função do ‘s no trecho (a resposta é “indicar um lugar”). Peça aos alunos que tentem se lembrar de outros nomes de locais (por exemplo restaurantes, lanchonetes) que ilustram tal uso. Para ampliar o assunto braille code apresenta- do na seção, convide os alunos a explorar o site <http://pbskids.org/arthur/print/braille/>. Nele é possível escrever mensagens e convertê-las para o Sistema Braille. IN SYNCH A listagem de “favorite websites” produzida pe- los alunos pode ser compilada no blog da turma e periodicamente organizada em áreas. Os alunos podem ficar encarregados de estabelecer critérios de organização. INTEGRATING O cartaz reproduzido em Reading faz referência intertextual ao filme Back to the Future [De volta para o futuro] (1985). Tal referência existe também na atividade de Listening, quando um dos 41 da Mônica, o Professor Pardal (Gyro Gearloose, em inglês) ou o Inspetor Bugiganga (Inspector Gadget, em inglês) e produzem pequenas cenas para dramatização (sketches) envolvendo esses personagens. Os scripts dessas dramatizações podem ser escritos em conjunto pela turma, podendo ser textos bem simples (que envolvam apresentações e descrições pessoais, ou interações simples) ou mais sofisticados, dependendo do nível de proficiência da turma. falantes menciona que o cartaz se referia a tal filme. Considere a possibilidade de mostrar parte do filme a seus alunos. Ele pode gerar um debate interessante sobre o que faríamos se tivéssemos a chance de voltar ao passado para garantir certas condições no nosso presente. Caso deseje encaminhar uma atividade de produção escrita adicional (ou se houver alunos que ficariam mais confortáveis em produzir um texto mais simples do que o proposto na atividade de Writing), pode-se fazer o seguinte: mostra-se aos alunos um texto como o seguinte e pede-se que eles preparem um minicartaz semelhante (com informações visuais e verbais) sobre uma “amazing idea”. Depois, os alunos leem os cartazes e votam na “The most amazing idea”. AN AMAZING IDEA! WHAT: Braille, a system of writing/printing created for the blind WHO: Louis Braille WHERE: France WHEN: 1821 WHY: Because it allows blind people to read. O trabalho integrado entre as quatro habilidades em torno do tema da unidade pode ser desenvolvido da seguinte forma: os alunos pesquisam sobre personagens-inventores, tais como o Franjinha da Turma Sugestão interdisciplinar: Peça aos alunos que, em grupos, escolham uma das ciências que estudam (Physics, Chemistry, Biology) e que entrevistem dois ou três profissionais que atuam na respectiva área (cientistas, físicos, químicos, biólogos, técnicos de laboratório, enfermeiros e professores, entre outros) sobre a natureza de seu trabalho: o que fazem no dia a dia, sua rotina, os objetos que usam como apoio no trabalho, as habilidades que acreditam que um profissional dessas áreas precisa ter para um bom desempenho de seu trabalho. Os professores das respectivas áreas podem auxiliar os alunos na estruturação de sua entrevista (ou podem ser um dos entrevistados). Para a aula de Inglês, pode-se organizar uma exposição dos resultados (sob a forma de painéis, por exemplo), ilustrando, entre outros: A day in a scientist’s life, What skills does a lab technician need to have?, A Chemistry teacher’s routine. Unit 5: The Future Is Around the Corner Overview Nesta unidade, discutem-se aspectos da vida no futuro, enfatizando-se a noção de que nossas ações no presente têm um impacto importante na construção do futuro. IN ACTION Tradução do texto: Escolas do futuro: como elas serão? A tecnologia e outras mudanças sociais recentes estão afetando a maneira como aprendemos, e as escolas do futuro terão de se ajustar a essas novas formas de se aprender. Os especialistas dizem que, no futuro, as salas de aula precisarão ter flexibilidade para permitir que alunos e professores envolvam-se com tipos de aprendizagem e atividades recreativas diferentes. Em outras palavras, as salas terão de ser flexíveis o suficiente para serem usadas de formas diferentes. 42 Portas dobráveis e divisórias móveis permitirão que professores e alunos alterem a forma e o tamanho das salas de acordo com diferentes circunstâncias. Se houver uma palestra de um empresário local ou trabalhador da comunidade, as “paredes” poderão ser removidas a fim de se criar um espaço maior; se for hora de fazer algum trabalho individual ou em pequenos grupos, as “paredes” poderão ser usadas novamente a fim de se criar um ambiente de trabalho silencioso. É mais fácil ter flexibilidade se todas as salas tiverem mais ou menos as mesmas proporções e formas padronizadas. Além disso, haverá o mínimo de mobília e ela será levada de um lugar a outro para atender a diferentes atividades. O mesmo acontecerá com equipamentos: os quadros não serão afixados na parede, mas poderão ser transportados de um lado para o outro sobre rodas. E diga adeus aos quadro-negros ou brancos: eles serão substituídos por quadros interativos, que poderão funcionar como telas de computador ou quadros tradicionais. Algumas dessas mudanças já estão acontecendo em algumas escolas no mundo. O que você acha delas? Elas tornarão as escolas um lugar melhor para se aprender? Áudio que acompanha o texto: Explore o áudio sobre a educação no Brasil (tais como resultados para trabalhar a produção do som /l/ em final de sí- de Censos e de PNADs disponíveis na Internet) e laba (already, folding) e/ou palavra (will, tradition- examinar, por exemplo, os graus de escolarização al, social, recreational etc.). Lembre aos alunos que por estado, sexo, cor ou raça; e a relação entre ní- tal som é articulado tocando-se o céu da boca com vel de escolaridade e renda salarial, entre outros. a ponta da língua. No site <http://www.uiowa. edu/~acadtech/phonetics/#> há mais informações, incluindo material em vídeo e em áudio sobre o assunto. No site, clique em American English e, em seguida, em consonant / liquid para detalhes. Sugestões para ampliação do trabalho com a seção: a leitura do texto da seção propicia uma importante discussão sobre o papel das tecnologias no processo de ensino-aprendizagem. Pode-se retomar aqui a reflexão iniciada na subseção Critical Thinking, que se encontra na seção Further Action da Unit 1, cujo debate girou em torno da afirmação de que não são as tecnologias em si que trazem benefícios, mas, sim, os usos que se fazem de tais tecnologias. Para ampliar essa discussão, pode-se encaminhar um projeto de pesquisa em que cada grupo fica encarregado de explorar uma tecnologia (por exemplo, a TV, o cinema, o computador, o telefone celular etc.) e IN FOCUS Ao explorar os sentidos de like nesta seção, pode-se comentar o uso da palavra como filler, isto é, como um marcador do discurso usado com a função de ganhar tempo durante o ato de fala. Assistir a vídeos na Internet ou filmes e programas de TV em inglês pode auxiliar os alunos a perceberem a frequência do uso de like por jovens falantes de inglês. Comente que equivale ao uso de “tipo” ou “sabe” ou “ééé” em português. Outros fillers em inglês são you know, I mean, hum. Para sistematizar os sentidos de like aqui trabalhados podem-se propor algumas frases para tradução, conforme os exemplos a seguir. Os alunos optam entre trabalhar de forma mais fácil (do inglês para o português) ou de forma mais desafiadora (do português para o inglês). propor uma argumentação sobre seus potenciais • What’s your school like? / Como é a sua escola? benefícios educativos. • This room looks like a studio. / Esta sala parece um estúdio. FURTHER ACTION O • Do the exercise like this: read all the questions trabalho na subseção Critical Thinking traz à first, then answer them. / Faça o exercício as- tona outra questão fundamental com relação à sim: leia todas as perguntas primeiro, depois educação: as desigualdades sociais. Uma forma de responda. enriquecer o debate sobre o assunto seria propor uma pesquisa sobre dados estatísticos recentes • What does your sister look like? / Como é a sua irmã? (Como ela se parece?) 43 • Why are you looking at me like that? Do I look like a stranger? / Por que você está me olhando assim? Eu pareço um/a estranho/a? IN USE Ao trabalhar a seção pode ser interessante explo- INTEGRATING As perguntas do Exercise 2 do Listening podem ser aplicadas à prática suplementar de compreensão oral, utilizando-se outras gravações de conversas disponíveis no CD que acompanha este livro. rar usos de will e going to em músicas de interesse dos seus alunos. Isso pode ser feito de forma semelhante ao Exercise 3 em Grammar Practice: o professor ou os alunos identificam trechos de música que contêm tais usos, copiam-nos com lacunas e apresentam os trechos retirados de forma embaralhada, para que outros alunos desembaralhem-nos. IN SYNCH Ver Sugestão Interdisciplinar ao final dos comentários sobre esta unidade para uma ideia de ampliação do trabalho com In Synch. Sugestão interdisciplinar: O tema da seção In Synch (Doing Internet searches) é de extrema importância dentro da proposta pedagógica da coleção pois, para poder encaminhar pesquisas sólidas na Internet, o usuário tem de saber identificar as fontes “relevant, reliable e informative”. Para propiciar prática adicional com esse objetivo, pode-se desenvolver um projeto interdisciplinar com professores de outras áreas, em que os alunos investiguem sites em inglês que contenham informações relevantes, confiáveis e informativas para o encaminhamento de pesquisa em outra(s) disciplina(s). Unit 6: R U OK? Communicating in Today’s World Overview Nesta unidade, discutem-se as formas atuais de comunicação, com ênfase nos usos linguísticos associados a elas e nas vantagens e desvantagens de diferentes maneiras de se comunicar. IN ACTION Tradução do texto: Teste de mensagem de texto: Como os adolescentes de hoje se comunicam Para falar com adolescentes, você não precisa elevar a voz, basta apenas mexer os dedos. Eles estão escrevendo mensagens de texto – em quantidades que muitos adultos acham excessivas. Vince Gerasole, da cadeia de TV CBS 2, desafiou um grupo de adolescentes a tirar suas mãos do telefone celular por uma semana, para o nosso teste de mensagem de texto – uma tarefa nada fácil para os nossos voluntários, que desconectaram seus serviços de mensagens de texto e produziram um diário em vídeo para descrever como se sentiam. Quanto a nós, de outra geração, esperávamos que os adolescentes fossem experimentar a realização pessoal associada à antiquada comunicação “por voz”. Mas vc vai ver – nós aprendemos 1 coisa ou 2. Quando o assunto é telefone celular, os adolescentes preferem deixar a comunicação por conta dos dedos, com as mensagens de texto. “Nós estamos falando uns com os outros, só que de uma maneira diferente de como vocês faziam”, disse a adolescente Paulina Thomas. Setenta e sete por cento dos adolescentes do país têm seu próprio celular, e eles estão enviando e recebendo, em média, 2.900 mensagens de texto por mês. 44 Veja o que eles nos disseram sobre por que eles enviam mensagens de texto tão frequentemente: “Eu envio mensagens de texto para ficar em contato com as pessoas e porque é mais fácil e mais rápido do que fazer uma ligação”, disse Lora Kelley. “Você pode pensar sobre uma mensagem de texto e pode não respondê-la se não quiser falar com alguém.” Indagada se envia mensagens em demasia, Lora disse: “Talvez eu use mais do que deveria, mas eu uso bem menos que muitas pessoas que conheço.” “Às vezes exagero um pouco”, reconhece Emily Adams. “Às vezes eu envio mensagens de texto para pessoas que estão a um metro e meio de mim – é uma coisa boba”, Thomas disse. Quando desligaram seus serviços de mensagem de texto, os adolescentes sentiram emoções diferentes. “Houve horas em que eu realmente queria mandar uma mensagem de texto, muito, muito mesmo”, disse Brugliera. “Hoje foi bem mais difícil do que ontem – eu estou me sentindo mais desconectado dos meus amigos que não vejo todo dia”, contou Thomas em seu diário. O fato de não enviar mensagens de textos sobre encontros no cinema e vídeos populares na Internet bateu pesado no segundo dia. “Eu tenho de telefonar para as pessoas, procurar seus números e esperar a ligação completar”, comentou Brugliera. “Quando as pessoas não atendiam o telefone, eu tinha de deixar um recado, mas ninguém nunca ouve recados porque dá muito trabalho”, disse Kelley. Kelley concluiu, ao final de sua semana sem enviar mensagens de texto: “Não foi terrível mas também não foi divertido – foi irritante”. Em uma mensagem de texto, você não pode ler a expressão, ou interpretar o tom da voz de uma pessoa, coisas que os especialistas em comunicação descrevem como o lado negativo das mensagens de texto, já que os adolescentes vão precisar dessas habilidades um dia. Mas, ao mesmo tempo, eles estão desenvolvendo um método de comunicação mais rápido e mais eficiente, ao qual todos nós poderemos estar acostumados num futuro não tão longínquo. Áudio que acompanha o texto: O áudio é útil para descritos pelos adolescentes que participaram um trabalho sobre as formas aspiradas dos sons /p/, da pesquisa. Os alunos acham tais sentimen- /t/ e /k/ iniciais em inglês. Para praticar tais formas, tos compreensíveis? Exagerados? Sensatos? pode-se selecionar vocabulário relevante antes da Equivocados? Por quê? escuta (por exemplo, talk, text, test, take, task, • O texto também oferece uma possibilidade de talking, people, turned, call, tone). Depois, os alu- revisão de verbos no passado. Para isso, pode- nos ouvem o texto prestando atenção à pronúncia se encaminhar a seguinte atividade: selecione de tais palavras e em seguida praticam sua pro- algumas frases do texto deixando lacunas a se- núncia, repetindo-as em voz alta e mantendo uma rem preenchidas com verbos no passado; peça folha de papel a cerca de meio palmo da boca. Se aos alunos que preencham essas lacunas em o papel não se mover quando os alunos pronuncia- pares e depois verifiquem suas respostas relen- rem os sons iniciais (que precisam de aspiração), é do o texto ou ouvindo o áudio correspondente. sinal de que a pronúncia não está adequada. Por exemplo: “For a week, teens Sugestões para ampliação do trabalho com a seção: • O texto da seção oferece uma boa oportunidade de reflexão sobre os comportamentos relaciona- a diary to write about how they They riences: ‘It teens . a lot to say about their expeannoying’, one of the in her diary.” dos à comunicação. Após a leitura, encaminhe • A ideia do video diary mencionada no texto pode uma discussão com a turma, explorando a opi- ser adotada se houver tempo e possibilidades de nião dos alunos com relação aos sentimentos gravação. Os video diaries a serem produzidos 45 pelos alunos poderiam registrar suas rotinas, preocupações, seus sucessos e desafios na aprendi- IN SYNCH zagem de inglês, e ser compartilhados com outros Em turmas de maior proficiência linguística, pode- jovens (da mesma escola ou de escolas diferentes) -se ampliar o trabalho nesta seção, pedindo aos que estudam inglês. O filme Avatar (direção de alunos que troquem algumas mensagens, usando James Cameron, Estados Unidos, 2009) contém as abreviações apresentadas na unidade. Se possí- várias cenas com exemplos de depoimentos que vel, sugira aos alunos que essas mensagens sejam podem ser dados num video diary. trocadas em chats on-line. Caso contrário, os alunos podem se organizar em pares e trocar peque- FURTHER ACTION nas mensagens manuscritas, simulando um chat A subseção Critical Thinking traz à tona um aspec- ou mesmo a troca de mensagens de texto. to importante com relação ao uso de tecnologias: o acesso a elas por parte de pessoas com deficiência. Na seção, abordam-se aspectos relacionados a pessoas com deficiência auditiva, mas pode-se ampliar a discussão examinando-se outros tipos de deficiência (motora, visual e cerebral, entre outras). A Internet oferece inúmeros recursos para tal debate, como biografias e depoimentos de pessoas INTEGRATING Para mais informações sobre tendências de uso de mensagens de texto entre adultos norte-americanos, veja: <http://ansonalex.com/infographics/ text-messaging-statistics-2012-infographic/>. Para tendências que também envolvem adolescentes, com deficiência física e sites oficiais para a pessoa veja: <http://edudemic.com/2012/08/14-facts-you- com deficiência. Uma busca pelos termos “disabil- should-know-about-text-messaging/>. Esses sites ity” ou “disabled people” é um bom ponto de par- podem ser recomendados para os alunos, a fim de tida nesta pesquisa. que adquiram mais informações e vocabulário para o trabalho integrado nesta seção. IN FOCUS Aqui se inicia um trabalho com expressões de tempo em inglês (a próxima unidade ampliará este trabalho). Diante da relevância desses termos para entendimento de textos orais e escritos, pode-se propor aos alunos que eles registrem por escrito (em cartaz, fichas e arquivo eletrônico, entre outros) essas e outras expressões de tempo em inglês e que atualizem esse registro continuamente com novo vocabulário, para que ele seja usado como referência sempre que necessário. IN USE O Exercise 3 da subseção Grammar Practice pode servir como referência para formulação de exercícios similares preparados pelos próprios alunos. Para isso, os alunos devem ser orientados a visitar sites de jornais na Internet e lá fazer buscas pelos modal verbs trabalhados nesta unidade. Os alunos copiam os trechos apropriados (indicando a fonte e a data da pesquisa) e elaboram um exercício de múltipla escolha sobre o sentido expresso por cada modal verb. Outro aluno deve responder o exercício. 46 Sugestão interdisciplinar: Ampliando-se os pontos apresentados na seção In Charge, pode-se propor um trabalho interdisciplinar envolvendo o professor de Matemática. O tema do trabalho seria “Safety on the Internet” e, para encaminhá-lo, os alunos poderiam se organizar em grupos e fazer uma enquete (a survey) sobre o comportamento na Internet de jovens da escola e/ou da comunidade em geral. Algumas perguntas que poderiam ser destacadas na survey são: Do you talk to strangers on the Internet? Do you post your contact details (address, phone number) on the Internet? Do you talk about sex or physical details with strangers? Após a realização da pesquisa, e antes da apresentação de seus resultados, o professor de matemática pode contribuir oferecendo sugestões sobre formas de compilar os dados e organizar os resultados. A análise dos dados deve gerar um debate sobre os comportamentos frequentes e os riscos potencialmente associados a alguns deles. Unit 7: Fitness For All Overview Esta unidade pretende trazer o tema da atividade física para debate. Diversos assuntos relativos a esse tema são abordados: a importância da atividade física para a saúde, os cuidados a serem tomados e os riscos que o excesso de exercícios físicos pode trazer, entre outros. IN ACTION Tradução do texto: As dez melhores dicas para uma malhação segura 1. Beba muita água. Você precisa de muita água para permanecer hidratado. Você deve beber água antes, durante e depois de qualquer atividade física – mesmo que não esteja com sede. 2. Equipe-se! Se a atividade que você vai fazer requer equipamento de proteção, use-o o tempo todo e verifique regularmente se ele veste bem em seu corpo e se funciona direito. Não se esqueça: é importante usar um capacete se a atividade envolver risco de contusão na cabeça. 3. Comece devagar e aprenda as técnicas corretas da atividade que você pretende fazer. É uma boa ideia ter aulas ou receber dicas de um especialista. 4. Faça aquecimento, alongamento e desaquecimento de seus músculos. É importante se aquecer antes da atividade física e desaquecer depois. 5. Pare o relógio! Dê um tempo se você se machucar e não continue se estiver sentindo dor. Se a dor não passar depois de um tempo, avise um adulto e procure um médico para ser examinado. É melhor descansar por uns dias do que perder várias semanas de divertimento com uma contusão. 6. Fique esperto na rua. Mantenha olhos e ouvidos atentos ao que está acontecendo ao seu redor – especialmente se você estiver na rua perto de carros ou outras pessoas – e não use fones de ouvido, já que eles o impedem de ouvir a aproximação de carros ou pessoas. 7. Informe os outros. Tenha certeza de que seus pais sabem aonde você vai e quando você vai sair. Fique em áreas que você conhece e evite trânsito pesado. 8. Ao fazer esportes coletivos, lembre-se dos 3 Rs: respeite as regras; respeite seus adversários; e respeite os juízes e suas decisões. 9. Se você vai fazer uma atividade com outras pessoas, certifique-se de que elas são mais ou menos do seu tamanho e têm mais ou menos a mesma habilidade e nunca tente fazer nada que vá além da sua capacidade 10. Ache um amigo! Malhar com um amigo não é apenas mais divertido, mas também mais seguro por ter alguém que possa ficar de olho em você. Áudio dicas e isso dá ao áudio um tom de informalida- tentando reproduzir a pronúncia e a entonação que caracteriza o texto. de – o vocabulário utilizado é informal, são muitas Sugestões para ampliação do trabalho com a seção: que acompanha o texto: O texto contém as palavras monossilábicas, as frases são curtas, o texto soa como uma conversa. O áudio presta-se, então, para a prática da entonação em inglês. Ele pode ser utilizado para trabalho de repetição de “chunks” (grupos de palavras) da seguinte forma: o aluno pode ouvir alguns trechos mais longos e pausar em seguida, repetindo o que ouviu • O trabalho de leitura na seção prioriza um entendimento mais geral de itens de vocabulário presentes no texto. No entanto, caso a turma deseje explorar o vocabulário de forma mais detalhada, pode-se dividi-la em grupos (por exemplo, 10 grupos, um para cada dica) e encarregar cada grupo de fazer um glossário detalhado 47 correspondente à sua parte do texto. Depois, os grupos compartilham seus glossários. Pode-se até produzir um arquivo eletrônico que incorpore toda a listagem. FURTHER ACTION A estrutura gramatical aqui estudada é comum em alguns gêneros textuais (por exemplo, receitas e manuais de instrução) e pode-se praticá-la explorando-se alguns textos, encontrados na Internet, por exemplo, representativos de tais gêneros. IN FOCUS Desportistas podem ser exemplos positivos para o jovem, e a subseção Words for Thought desta unidade pretende ressaltar essa ideia ao trazer citações de dois desportistas de sucesso para debate. Pode-se ampliar a ideia pedindo a cada aluno que escolha um desportista que admire e pesquise sobre sua vida (Where and when s/he was born, when s/he started practicing the sport, his/her success stories, his/her challenges etc.). Pode-se, também, pedir aos alunos que tragam para a aula IN SYNCH Estimule os alunos a consultar os links listados no blog reproduzido na página. Eles contêm ótimas informações sobre saúde física e mental; além disso, no primeiro link os artigos estão disponíveis por escrito e em áudio. Dessa forma, o aluno pode ler e ouvir ao mesmo tempo (ou só ler, ou só ouvir). INTEGRATING Saber ler gráficos é uma competência importante nos dias de hoje, e o trabalho em Reading pode ser ampliado pedindo-se aos alunos que tragam recortes de gráficos publicados em jornais ou revistas locais (em português). As informações contidas nesses gráficos podem ser então compartilhadas (em inglês) com a turma. Para apoiar o trabalho envolvendo paralinguagem, nas atividades de Listening e Speaking, explore os sites: <http://www.teachingenglish.org.uk/articles/ intonation> (aqui há informações sobre entonação em inglês) e <http://www.henry4school.fr/ Vocabulary/emotion.htm> (este site contém material de apoio para o trabalho com expressões faciais). frases ditas ou escritas por tais desportistas, para exame e debate. IN USE O trabalho com os modal verbs desta seção pode ser ampliado com buscas na Internet, utilizando-os como palavras-chaves. Também se pode estimular os alunos a trazerem pequenos textos com exemplos de modal verbs para discussão em conjunto sobre as ideias expressas por eles. Sugestão interdisciplinar: A partir do blog apresentado na seção In Synch, pode-se desenvolver um trabalho em colaboração com o professor de Educação Física, criando-se um blog sobre a atividade física. Na área dedicada à Língua Inglesa, podem-se incluir links em língua inglesa e vocabulário referentes ao assunto, além de textos produzidos pelos alunos durante o trabalho com esta unidade. Unit 8: Reduce, Reuse, Recycle Overview A questão da sustentabilidade é abordada na unidade a partir da apresentação e debate relacionados aos chamados 3 R’s: Reduce-Reuse-Recycle. Pretende-se, através do trabalho nesta unidade, relembrar aos alunos que devemos sempre procurar reduzir o impacto de nossas ações no meio ambiente. IN CONTEXT Durante o trabalho de contextualização da unidade, explique que seu título remete ao que se designa 48 como “The Three R’s” em inglês (Reduce, Reuse, Recycle). Em paralelo, pode-se observar o vídeo em <http://www.youtube.com/watch?v=V2DfTCfYACE>, no qual o cantor Mitchel Musso canta a canção The Three R’s. O tema da unidade pode ser ampliado autônomos. Estudos recentes na área de estraté- aqui ou em outro momento durante o trabalho na gias de aprendizagem vêm destacando o caráter unidade, com a observação do documentário (ou contextualizado das estratégias. Em outras pala- de partes do documentário) An inconvenient truth, vras, uma estratégia não é “sempre” útil ou “sem- criado pelo norte-americano Al Gore. Outra possi- pre” apropriada. Ela será útil (ou não) e apropria- bilidade seria explorar o site oficial do documen- da (ou não) diante de aspectos contextuais dessa tário (<http://www.takepart.com/an-inconvenient- leitura: as competências do leitor, o tipo e gênero truth>) que contém recursos audiovisuais. textual e os objetivos da leitura, entre outros. Por isso é muito importante que os alunos desenvol- IN POWER vam a capacidade de saber escolher, usar e avaliar A estimulados a “pensar sobre o uso de estratégias” estratégia de leitura trabalhada nesta unida- de é crucial para o desenvolvimento de leitores suas estratégias, e é recomendável que eles sejam (antes, durante, e depois de usá-las). IN ACTION Tradução do texto: Desperdiçando nosso mundo Fatos surpreendentes para sua casa e escola Fatos sobre alumínio Se você joga fora uma lata de alumínio, você desperdiça tanta energia quanto se você enchesse aquela lata até a metade de gasolina e despejasse o líquido no chão. A reciclagem de uma lata de alumínio economiza energia suficiente para ligar uma TV ou acender uma lâmpada de 100 watts por três horas. Latas de alumínio levam 500 anos para se decompor. Fazer uma lata usando alumínio reciclado usa 90% menos energia do que fazer a lata do começo e reduz a poluição do ar relativa a tal produção em 95%. Fatos sobre plástico Nos Estados Unidos, 2 milhões de garrafas de plástico são jogados fora a cada hora. Estima-se que 20 milhões de australianos estão usando 6.4 bilhões de sacolas plásticas todos os anos. Isso corresponde a cerca de uma sacola plástica por dia, ou 345 sacolas por pessoa por ano. Cem mil mamíferos marinhos morrem todos os anos ao comerem ou ficarem presos em resíduos plásticos. Fatos sobre papel Os norte-americanos jogam fora uma quantidade de papel suficiente para produzir anualmente um muro de 4 metros de altura ligando Los Angeles a Nova York. Cem mil árvores são cortadas por ano para fazer papel para “junk mail”. Metade do “junk mail” é jogado fora sem ter sido aberto ou lido. A reciclagem de metade do papel do mundo libertaria 20 milhões de acres de matas. Todos os domingos 500 mil árvores poderiam ser salvas se todas as pessoas reciclassem seus jornais. Você faria apenas 700 sacolas de papel com uma árvore de 15 anos. Todos os dias as empresas geram papel suficiente para circundar a Terra 20 vezes. A reciclagem de uma pilha de um metro de jornais salva um pinheiro de 10 metros. A produção de uma tonelada de papel requer 17 árvores. 49 Áudio que acompanha o texto: O texto (e, por consequência, o áudio) contém muitos números. Oriente os alunos a ouvir o áudio (sem ler o texto) e escrever todos os números mencionados. Em seguida, eles verificam suas anotações consultando o texto escrito. Outra forma (não excludente) de encaminhar esse trabalho é ouvir o áudio ao mesmo tempo em que se lê o texto. Pausa-se o áudio antes de cada número ser dito. Nas pausas, os alunos leem os números em voz alta e em seguida ouvem o áudio para verificar sua produção oral. Sugestões para ampliação do trabalho com a seção: É importante que o aluno compreenda os sentidos produzidos ao deparar com o uso de a lot of, many, much, some, a few, a little. Para proporcionar desenvolvimento autônomo dessa habilidade, pode-se sugerir aos alunos que visitem sites que contêm textos em inglês e suas respectivas traduções em português. Nesses sites, eles leem textos em inglês, localizando os termos acima e escrevendo em um pedaço de papel os significados dos termos em português. Depois, checam o site em português e verificam suas respostas. Um exemplo de site que pode • No site <http://www.michellehenry.fr/recycling. ser utilizado é o do Ministério do Turismo: <http:// htm> você encontra diversos materiais e ideias www.visitbrasil.com/index.html?__locale=pt_BR>. para trabalho complementar sobre o tópico da Essa página está em português, mas no alto da pági- unidade. na, à direita, você pode selecionar a língua inglesa. • A turma pode produzir, com base em seu conhecimento prévio e com o auxílio do profes- IN SYNCH sor de Biologia, outros “Facts” semelhantes aos O tema “videogames” pode ser ampliado, ativan- apresentados no texto de abertura da unidade. do-se o conhecimento dos alunos sobre jogos, Tais fatos podem envolver o consumo de papel, personagens, objetivos e fazendo um brainstorm alumínio e outros materiais na escola e ser ex- sobre esses elementos. Depois, peça aos alunos postos para visualização, reflexão e debate da que produzam cartazes intitulados “How Green Is comunidade escolar. Your Favorite Video Game Character?” seguindo IN FOCUS Aqui se inicia o trabalho com phrasal verbs na obra (esse trabalho é ampliado nos outros volumes que compõem a coleção). Os phrasal verbs em inglês costumam causar muitas dificuldades ao aluno brasileiro. Na Internet, podemos encontrar alguns sites para informação e prática de phrasal verbs, por exemplo: <http://www.englishpage.com/ prepositions/phrasaldictionary.html> ou <http:// www.usingenglish.com/reference/phrasal-verbs/>. Para sistematização dos números em inglês, peça aos alunos que escrevam uma lista com os números importantes na sua vida (por exemplo, sua idade, o ano em que nasceram, seu telefone, a população de sua cidade / estado / país etc.). Em seguida, os alunos trocam as listas e leem os números em inglês. Aquele que ouve o número deve então identificá-lo e dizer: That’s my age. / That’s my phone number. / That’s the year when I was born. / etc. Essa identificação poderá ser feita em português, se necessário, mas os números devem ser ditos em inglês. 50 IN USE os seguintes passos: STEP 1: Choose a videogame character and observe his/her behavior in the following areas: transportation, food, objects used and the amount of CO2 they give off, trash produced. STEP 2: Think: Is the character’s behavior ecologically appropriate? How can s/he reduce his/her carbon footprint? STEP 3: Write a poster with your conclusions and present it to the class. Um exemplo: SUPER SAM’S BEHAVIOR • H e doesn’t recycle , but he always wears the same clothes – this is a type of recycling. • He never rides a bike , he always drives a fast car. • He uses a lot of electrical appliances. These give off a lot of CO2. • He never turns off the lights when he leaves a room! INTEGRATING • W e will recycle paper. • We will only buy what we need. • We will buy recycled products whenever possible. • We will turn off the faucet when we brush our teeth. Além do trabalho integrado proposto nesta seção, outra ideia seria produzir em conjunto um “Ecocode” da turma, delineando um plano de ação visando à sustentabilidade. Uma possibilidade seria estender a leitura sobre o assunto (na Internet, em outros livros didáticos e/ou da biblioteca da escola, em revistas etc.), assistir a vídeos na Internet (buscas com palavras-chaves em <http://www.youtube.com/> vai levar a inúmeras fontes), conversar sobre o assunto e produzir um cartaz seguindo-se os passos: Sugestão interdisciplinar: O tema da unidade pode ser ampliado mediante um projeto interdisciplinar com o professor de Geografia. Nesse projeto, os alunos examinariam histórias de sucesso com relação à redução da poluição, ao incentivo à reciclagem, à preservação de espécies animais e outros projetos de caráter ecológico. Para a aula de Inglês, os alunos poderiam preparar cartazes com ilustrações e fatos descrevendo as situações “Before” e “After”. STEP 1: Get together with your friends and discuss how you can reduce your carbon footprint. STEP 2: Select five ideas that you think are realistic. STEP 3: Write a poster with your ideas. OUR ECO-CODE • W e will organize our trash and recycle what we can. Material suplementar: informações adicionais Conforme explicado anteriormente, muitas das seções da parte suplementar deste livro têm a função de atuar como material de referência (Grammar Reference, Tools for Learning, Discourse Markers, Irregular Verbs, Phrasal Verbs, Audioscript, Answer Key, Glossary, Extra References, Bibliography). Outras têm o objetivo de oferecer material adicional que possa fomentar a prática independente dos alunos (On Your Own: Reading, On Your Own: Listening, Communicating: Writing Ideas, Communicating: Speaking Ideas), podendo também ser integradas ao trabalho em sala de aula para promover prática adicional de uma ou mais habilidades linguísticas. As seções Projects, Culture Matters, English Works e Song trazem elementos novos ao trabalho com a obra, e nesta parte do manual apresentamos detalhes de seu conteúdo neste volume e sugestões de formas de implementação de cada uma das seções. Ressaltamos que, assim como as sugestões oferecidas para o trabalho de cada unidade, o conteúdo desta seção deve ser percebido como possibilidade e não forma definitiva de implementação. PROJECTS Há 4 projetos sugeridos neste livro e cada um deles remete aos temas explorados em duas unidades consecutivas (Project 1 refere-se às Units 1 e 2; Project 2, às Units 3 e 4; Project 3, às Units 5 e 6; Project 4, às Units 7 e 8). Os projetos são aqui entendidos como um trabalho colaborativo de caráter interdisciplinar e de maior duração, envolvendo etapas que vão do planejamento à avaliação. Especificamente, concebem-se tais projetos como forma de fechamento do trabalho em um bimestre, mas cabe ao professor decidir o melhor momento de implementá-los. É possível, por exemplo, que se encaminhem dois ou mesmo um projeto ao longo do ano. Nesse caso, as etapas seriam estendidas, e o projeto poderia ser incorporado a outras disciplinas de forma mais ampla. De qualquer maneira, durante a realização dos projetos é importante que se dedique algum tempo em sala de aula para troca de ideias e feedback mútuo (entre alunos e professores), de forma que esse debate possa orientar os passos futuros do trabalho. Nesses 51 momentos, o professor deve certificar-se de que está a par do desenvolvimento do trabalho dos alunos e aproveitar essas ocasiões para sugerir alternativas, ajudá-los a perceber e retificar alguns equívocos etc. Os detalhes que aparecem no Livro do Aluno orientam o aprendiz para o encaminhamento das etapas do projeto, e a seguir damos informações e sugestões suplementares a fim de auxiliar o professor a supervisionar o trabalho nos projetos específicos. Project 1: English for the Workplace Ainda na preparação (Getting Ready), o projeto pode ser enriquecido com uma pesquisa no mundo social (jornais, revistas, programas de TV, entrevistas com amigos e familiares etc.) sobre as profissões que requerem o uso da língua inglesa. O resultado dessa investigação pode então ser trazido para troca com toda a turma, na sondagem inicial das áreas que podem ser pesquisadas no projeto. Para saber mais sobre tipos de entrevista, suas vantagens e desvantagens, e formas de compor entrevistas, leia o artigo disponível em <http://www. emtese.ufsc.br/3_art5.pdf>. Em <http://www. youtube.com/watch?v=C8Nf_nDpn3o>, há um vídeo sobre o mesmo assunto que pode ser mostrado aos alunos na fase de planejamento das entrevistas. Estimule os alunos a trocarem ideias ao planejar e conduzir suas entrevistas, bem como na fase de análise dos dados da entrevista. É importante que eles compreendam que todo método de pesquisa tem vantagens e desvantagens e formas variadas de implementação. Desta forma, leituras sobre o assunto e troca de experiências e conhecimento podem ajudar a todos em uma melhor condução da pesquisa. Project 2: Inventions that Changed History Ainda na etapa de preparação, chame a atenção dos alunos para o fato de que toda pesquisa inicia-se com “Research Questions”, isto é, perguntas a serem pesquisadas. Para ler mais sobre o assunto, vá a <http://revistaescola.abril.com.br/planejamentoe-avaliacao/planejamento/cinco-etapas-realizarboa-pesquisa-escolar-607946.shtml>. O Livro do Aluno oferece sugestões de sites para pesquisa na fase Acting, mas é importante 52 estimular os alunos a buscarem outros sites e a compartilharem-nos com seus colegas. O planejamento da exposição final com os resultados de pesquisa deve ser feito de forma colaborativa, envolvendo toda a turma. Ele deve contemplar planos de ação (decisões sobre “quem faz o quê”, como e prazos) e incluir decisões sobre o local, data, horário, quem será convidado (e como), a organização dos itens exibidos, o papel dos alunos durante a exibição, entre outros itens. Project 3: Communicating Through Time: Past, Present and Future Para desenvolvimento do Action Plan, os alunos podem usar uma tabela como sugerido no Project 2. A elaboração do texto da peça teatral deve ser feita em etapas. Pode haver um momento inicial para brainstorm com toda a turma, para, em seguida, serem tomadas as decisões de cada grupo sobre as formas de produzir e montar seus textos. Nessa fase é importante fazer uso das habilidades e dos talentos dos alunos: aqueles que compõem, cantam, dançam, desenham ou tocam um instrumento musical devem ser estimulados a incluir tais aspectos na dramatização. O script das dramatizações deve ser lido por outras pessoas para feedback e posterior revisão, e ajustes devem ser feitos durante os ensaios. Project 4: Recycling at School A etapa de preparação (Getting Ready) pode envolver observação ao redor da escola e entrevista com diretores, coordenadores, professores e outros funcionários. Esses entrevistados podem contribuir com informações interessantes baseadas em experiências vividas em outros contextos escolares em que se faz reciclagem. O texto apresentado na seção Critical Thinking da Unit 8 (e por consequência o site de onde o texto foi retirado, <http://www2.wrap.org. uk/downloads/Report_into_the_Nature_and_ Scale_of_Waste_produced_by_schools_in_ England.231c0a4f.5723.pdf>), pode ser usado como fonte de informação e ideias para o projeto. Uma busca na Internet por “Recycling at school” pode ajudar os alunos a formularem ideias durante a fase de preparação dos slides. CULTURE MATTERS Esta seção não pretende ser vista como um “encarte” desconectado do restante do material que compõe a obra; ao contrário, entende-se que seu conteúdo pode (e deve) ser integrado ao trabalho com as unidades sempre que possível: como ampliação de algum assunto, como fonte de informação adicional, como forma de trazer um elemento lúdico ao conteúdo trabalhado, entre outros. Em outras palavras, não se espera que a seção seja trabalhada “em sequência” nem de uma vez só: espera-se que ela tenha um papel paralelo mas complementar e sistemático no trabalho com a coleção como um todo. Não há, pois, um momento ideal ou uma forma única recomendável para o trabalho desta seção. O professor deve se familiarizar com seu conteúdo logo no início do ano e decidir, considerando o desenvolvimento do trabalho pedagógico durante o ano letivo, quando e como os elementos componentes da seção Culture Matters devem ser utilizados. Faz parte dessa familiarização perceber que a seção é dividida em subseções que remetem a diferentes aspectos culturais (People & Places; Everyday Life; Cultural References; Arts; Language & Communication; A Brief History of English) e que seu conteúdo é também organizado em torno de quatro processos (Read, Write, Think e Research), cada um deles indicado por um ícone. Abaixo listamos algumas informações e sugestões que podem dar ao professor mais subsídios para tomar suas decisões sobre a implementação da seção. People & Places: O conteúdo em “English in the World” traz informações básicas sobre a língua inglesa no mundo e pode ser utilizado no início do ano como ponto de partida para o trabalho na disciplina; especificamente, o material faz um bom contraponto com o texto que aparece em In Charge na Unit 1. As informações fornecidas em “Indigenous People and Their Languages” podem ser enriquecidas com um trabalho paralelo sobre as línguas nativas no Brasil no passado e no presente, e vale observar que as seções In Control 1 e In Control 4 mencionam aspectos de populações nativas no Brasil e na Austrália. As personalidades escolhidas para a subseção “Who Are They? What Did They Do?” retomam informações sobre tais pessoas em outros pontos do livro: um texto de Charles Darwin aparece na seção In Control 2, e a obra de Lewis Carroll é representada no livro na seção Further Action da Unit 1. O conteúdo de People & Places pode, então, ser trabalhado como complementação dessas partes a que se refere (conforme detalhes dados anteriormente) em sala de aula ou como trabalho de casa; pode ainda ser usado como fonte de informações a serem lidas por diferentes alunos e então trocadas oralmente em sala de aula, entre outros. Everyday Life: Os assuntos tratados neste volume são os sistemas educacionais e governamentais. Esses assuntos podem fornecer material para debate sobre os sistemas correspondentes no Brasil e ser utilizados com o objetivo de desenvolver a competência intercultural dos alunos, conscientizando-os de que diferentes grupos sociais seguem diferentes sistemas e que cada um deles tem suas características, vantagens e desvantagens. Deve-se tomar cuidado para que a discussão aqui realizada não assuma posicionamentos preconceituosos e etnocêntricos. Cultural References: Aqui se apresentam informações sobre símbolos nacionais em países anglófonos. A seção pode ser trabalhada em casa ou em sala de aula, e pode servir como ponto de partida para investigações mais amplas sobre os símbolos mencionados. Arts: Os filmes selecionados nesta subseção retomam conteúdo presente em outros pontos no livro: a personagem Alice aparece na seção Further Action da Unit 1; há uma pequena transcrição de um trecho do filme The Social Network na subseção Discovering Grammar da Unit 5; há informações sobre a Austrália em vários pontos do livro (por exemplo, em In Charge da Unit 1; Further Action na Unit 5; In Control 3 e 4; In Action na Unit 8, e em outros momentos na seção Culture Matters); o filme Back to the Future é mencionado na seção Integrating da Unit 4. A atividade nesta seção pode ser feita em pares ou pequenos grupos e pode servir de catalizadora para outras atividades que envolvam assistir aos filmes indicados ou a parte deles. Language & Communication: Aqui se apresentam curiosidades sobre a língua inglesa (palavras longas, dificuldades de ortografia). Estimule os alunos a ler as informações e ampliar seu conhecimento sobre os assuntos mediante pesquisa e reflexões, conforme sugerido no livro. Tais ampliações podem acarretar novos debates em sala de aula. A Brief History of English: Como o título sugere, esta parte apresenta uma pequena história da língua inglesa em três capítulos: o primeiro capítulo (no Volume 1 da coleção) trata do Old English, que 53 vai até a invasão da Grã-Bretanha pelos normandos, em 1066; o segundo capítulo (no Volume 2) trata do Middle English e continua o relato até o advento da imprensa na Grã-Bretanha (no século XV); o terceiro capítulo (no Volume 3) traz informações sobre o Modern English. Priorizam-se informações centrais ao longo desta história que possam dar ao aluno um conhecimento básico sobre o desenvolvimento da língua inglesa ao longo dos anos, procurando-se aguçar a sua curiosidade para aprender mais sobre esse processo. A leitura dos textos que aparecem no Livro do Aluno pode ser feita em sala de aula ou em casa, e deve-se estimular os alunos a buscarem material de apoio em áudio e vídeo na Internet – sugestões nesse sentido são dadas no Livro do Aluno. ENGLISH WORKS Esta seção tem o objetivo de oferecer temas e ideias que permitam gerar reflexões sobre o papel da língua inglesa no mundo do trabalho. No Volume 1, aborda-se o papel do inglês no mercado de trabalho no Brasil; no Volume 2, as oportunidades de aprimoramento e uso da língua inglesa no exterior, visando à capacitação profissional; no Volume 3, discutem-se as necessidades e os desafios atrelados ao desenvolvimento de falantes de inglês no Brasil, para atuação efetiva no mercado de trabalho cada vez mais globalizado. A seção distribui-se em duas páginas: na primeira, apresentam-se pequenos recortes informativos que abordam algum aspecto do tema focalizado no volume, como se fossem algo que víssemos ou lêssemos no nosso meio social, e que utilizássemos como fonte de conversa com outras pessoas. Além dessas informações sugerem-se questões para debate e reflexão. A segunda página também apresenta questões similares com base em uma entrevista com um profissional brasileiro a respeito do tema central de cada volume. Vale ressaltar que, neste volume, uma unidade inteira (Unit 2) dedica-se ao tema “Trabalho” e o Project 1 (English for the Workplace) também está diretamente associado ao conteúdo da seção English Works, permitindo ao professor estabelecer contrapontos entre esses diversos conteúdos. O conteúdo da seção pode ser lido em casa ou em sala de aula, individualmente ou em pares, mas o debate deve ser feito em pequenos grupos ou entre toda a turma. É possível também encaminhar o debate on-line (em fóruns de discussões, blogs, chats) e considerar maneiras de formalização das conclusões geradas pelo debate (em cartazes, por exemplo). As duas partes da seção podem ser trabalhadas de forma integrada, ou em momentos diferentes ao longo do ano, dependendo das necessidades e dos interesses da turma, bem como do cronograma escolar. SONG Em cada volume apresenta-se uma canção que está de alguma forma relacionada ao conteúdo no Livro do Aluno. Neste volume, trabalha-se a canção Mamma Mia, fazendo-se um contraponto com uma atividade na subseção Grammar Practice da Unit 4, que trata dos álbuns mais vendidos no Reino Unido. Faz sentido, então, trabalhar a canção em um momento próximo ao trabalho com a Unit 4, mas o professor pode decidir que outro momento seja mais adequado diante das temáticas exploradas no trabalho com a canção, especificamente: (1) a questão da popularidade de produções artísticas (o que faz algumas terem um sucesso de curta duração; o que faz outras permanecerem populares ao longo de muito tempo); (2) a função estética associada ao uso de rimas em letras de músicas (ou outros gêneros textuais como poemas, slogans, cantigas populares ou histórias infantis); (3) a noção de intertextualidade e a contribuição de produções textuais do passado em textos atuais. A seção começa com um debate, que deve ser realizado em sala de aula, culminando com troca de opiniões entre todos os alunos. O trabalho de escuta propriamente dito pode ser feito em casa, caso não haja tempo suficiente em aula. Mesmo que os alunos escutem a música em sala de aula deve-se estimulá-los a ouvi-la novamente em casa e a cantar junto com o áudio para sistematização da pronúncia. Deve-se estimular também que se assista ao filme Mamma Mia (2008) ou a parte dele (uma das cenas do filme contém uma versão da música focalizada nesta seção). Testes Nas páginas seguintes, apresentamos sugestões de testes, que podem ser fotocopiados para aplicação. A seguir, estão as respostas para esses testes. 54 Test 1 (Units 1-2) Name: Class: Date: / / Part A: Reading 1 Read the following text quickly and find 10 transparent words in it. Write those words in the box. What are my options? 1 2 3 4 5 6 People with language skills enter all kinds of jobs, and different issues affect their career choice. Using your language skills may be very important to you, but unless you wish to be an interpreter or translator or language teacher, you will have to consider your career decision more broadly. If your degree is in languages, you will usually need to look at your other skills and interests. Like anyone at this stage of decision-making, you need to consider all your skills and all the things that are important to you in choosing a job, not just your language ability. Even specialist language jobs require many more skills than the ability to speak one or more foreign languages. (From http://www.prospectsnet.com/cms/ShowPage/Home_page/Using_your_language_skills/your_options/p!eaLeFik, retrieved 11 April 2013.) 2 Read the text again and mark T (for true) or F (for false) according to the text. a. ( ) Language skills are not associated with one type of job, only. b. ( ) People with language skills can only become teachers or interpreters. c. ( ) There are many factors to consider when you choose your career. d.( ) Your language skills are the only thing that matters if you want to have a specialist language job. 3 Which of the following sentences is true about the text? a. ( ) When considering a career, you need to remind many people about your language skills. b. ( ) When considering a career, you need to remember that you have different skills. c. ( ) W hen considering a career, you need to remember that your language skills are the most important skills you have. 4 In the text, the words “you” and “your” appear many times. Who do these words refer to? a. ( ) language teachers b. ( ) career advisers c. ( ) young people who are in the process of choosing their careers PHOTOCOPIABLE MATERIAL 55 Part B: Grammar and Vocabulary 1 In which of the following words from the text does the ending -er does not express the same idea as in the word “speaker”? a. ( ) career b. ( ) interpreter c. ( ) teacher 2 In “...affect their career choice.” (line 1), their refers to 3 Translate the meaning of just in “...not just your language ability.” (line 5): 4 Rewrite the following sentences, replacing the underlined words with the correct pronouns. a. People with language skills enter all kinds of jobs. b. You will have to consider your career decision more broadly. c. You will need to look at your other skills and interests. 5 Complete the following sentences using the verbs in brackets in the Simple Present or Present Progressive. a. I (study) English at a language school now because I (have) many friends on the Internet. We (communicate) in English because it’s an international language. b. I (look for) a job at the moment and a lot of jobs (require) knowledge of English. c. My brother (love) capoeira and he because he (want) to teach capoeira in the United States in the future. (learn) English now 6 Complete the following sentences with there + to be. Note that the sentence can be in the affirmative or interrogative form. a. many different things to consider when you choose your career. b. a language teacher in your family? c. any special skills required for this job? d. a language school near my house, but I don’t know if they offer French courses. 7 Complete the sentences with some or any. a. Do you need b. I have 56 specific skills for the career of your choice? questions about transferable skills. Can you help me? PHOTOCOPIABLE MATERIAL Test 2 (Units 3-4) Name: Class: Date: / / Part A: Reading 1 Read the text and answer. Science discovery 1 2 3 4 James Joule (1818-1889) was the first person to show that a certain amount of mechanical work, such as turning a handle, produces a certain quantity of heat. In other words, mechanical work and heat are two different forms of the same thing – energy. Joule’s investigation of heat led to a new branch of science called thermodynamics, which shows how energy is converted from one form to another. (From GRAHAM, Ian; TAYLOR, Barbara; FARNDON, John; OXLADE, Chris. Science Encyclopedia. Bath: Parragon, 1999. p. 58.) a. From the text, we can conclude that James Joule was: ( ) a mechanic. ( ) a scientist. ( ) an environmentalist. b. James Joule was special because: ( ) he invented a new form of creating energy. ( ) he turned a handle and produced heat. ( ) he discovered the connection between mechanical work and heat. c. According to the text, energy: ( ) is the sum of mechanical work and heat. ( ) produces mechanical work and heat. ( ) exists in heat and in mechanical work. 2 Mark T (for true) or F (for false) according to the text. a. ( ) James Joule was a young man when he died. b. ( ) James Joule invented a device to produce heat. c. ( ) Thermodynamics didn’t exist before Joule’s investigation of heat. Part B: Grammar and Vocabulary 1 Find in the text: a. an example of mechanical work. b. a synonym of “quantity”. c. a synonym of “study”. d.a synonym of “transformed”. 2 Translate work in “...a certain amount of mechanical work...” (line 1). PHOTOCOPIABLE MATERIAL 57 3 Rewrite the following sentences in the plural. a. That person over there is very hard-working. b. Is this a new branch of science? c. The study led to a new idea. 4 Which of the following options combine the two sentences correctly? Sentence 1: Mechanical work is a form of energy. Sentence 2: Heat is a form of energy. a. ( ) Heat is the last form of energy. b. ( ) Both mechanical work and heat are forms of energy. c. ( ) Mechanical work and heat form energy. 5 Unscramble the sentences. a. important / about / Madame Curie / radioactivity / made / discoveries b. discoveries / very / Madame Curie’s / important / were 6 Rewrite the following sentences, replacing the underlined words with the correct pronouns. a. Joule’s investigation was very important in the study of Physics. b. My sister did all the work in the experiment. The merit is my sister’s. c. Is this the scientists’ laboratory? d.Whose idea was it? Was it the children’s? 7 Complete the following sentences using the verbs in brackets in the Simple Past or Past Progressive. a. Isaac Newton (1642-1727) (be) a great scientist, and he (develop) important theories in Physics. Some people say that he one of his greatest ideas accidentally: one day, when he 58 (rest) under a tree, he (see) an apple falling off from the tree and that incident (make) him develop his ideas about gravity. But we don’t really know if this story is true! b. The Physics students (come up) with (conduct) an experiment yesterday when one of them (shout) “Eureka!” PHOTOCOPIABLE MATERIAL Test 3 (Units 5-6) Name: Class: Date: / / Part A: Reading 1 Read the text and, for each pair of options below, mark the alternative that is true about the text. Mathematical expressions 1 2 3 4 5 6 7 8 250 + 7 3 This simple mathematical expression is unambiguous, in its non-verbal form, with all elements simultaneously present. But as soon as we attempt to read it aloud, in a serial way, complications arise. The verbal version would be: ‘the square root of two hundred and fifty divided by three plus seven’. But this written formulation could be interpreted in several ways, such as: 250 + 7 3 or 250 3+7 or 200 + 50 +7 3 or 200 + 50 3+7 In speech, careful use of intonation and rhythm could distinguish some of these interpretations, but the risk of ambiguity would always be present. (CRYSTAL, David. The Cambridge Encyclopedia of Language. Cambridge: Cambridge University Press, 1987. p. 381.) a. ( ) Verbal forms of communication are always unambiguous. ( ) Verbal forms of communication can be ambiguous. b. ( ) The five mathematical expressions in the text may be expressed verbally by the same verbal expression. ( ) The five mathematical expressions in the text are always expressed verbally in different ways. c. ( ) T he appropriate use of intonation and rhythm has an important effect in the meanings created through the use of spoken language. ( ) Intonation and rhythm are not very important aspects in spoken communication. d.( ) Mathematical expressions may not be read aloud. ( ) You may read mathematical expressions aloud, but this form of reading may not be clear. e. ( ) In Mathematics, verbal expressions and their corresponding non-verbal expressions always lead to the same interpretations. ( ) In Mathematics, verbal expressions and their corresponding non-verbal expressions may lead to different interpretations. Part B: Grammar and Vocabulary 1 Find in the text: a. a synonym of “try”. b. the opposite of “complex”. c. a synonym of “manner”. PHOTOCOPIABLE MATERIAL 59 2 Match the words on the left with their meanings on the right. a. simultaneously (line 2) ( ) no momento em que b. as soon as (line 3) ( ) sempre c. all (line 2) ( ) todos d.always (line 8) ( ) ao mesmo tempo 3 Translate arise in “But as soon as we attempt to read it aloud, in a serial way, complications arise.”: 4 In “The verbal version would be...” (lines 3-4), would expresses an idea of: a. ( ) future in the past. b.( ) a hypothetical situation. c. ( ) ability. d.( ) future. 5 In “...this written formulation could be interpreted in several ways...” (lines 4-5), could expresses an idea of: a. ( ) permission. b.( ) offer. c. ( ) possibility. d.( ) request. 6 Complete the sentences with the future with going to in the appropriate form. a. He is so good at numbers. I think he (affirmative/be) b. They (negative/buy) a mathematician in the future. a new calculator. They (affirmative/use) mine. c. How (interrogative/we/solve) this equation? I have no idea! d.What (interrogative/I/do) with these used math books? I think I (affirmative/donate) them to the school library. 7 Complete these sentences with will or would. a. Communication in today’s world is fast and efficient, but it improve even more in the next ten years. b. you work with telecommunications if you could? c. We gave him our old cell phone and we thought he enjoy the present, but he didn’t! d. 60 new technological advances in the future be able to make more people have access to the Internet? I hope so. PHOTOCOPIABLE MATERIAL Test 4 (Units 7-8) Name: Class: Date: / / Part A: Reading 1 Read the following text and number the ideas below according to the paragraph in which they appear (1, 2 or 3). Forests and cultures in crisis 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Today, modern ways of life are threatening rainforests and other ecosystems. Over 14 million hectares of tropical forest (at least half the area of England) are cleared each year. Rising population and consumption are adding to the pressure. Time is running out. As rainforests are lost or degraded, species disappear, as do traditional ways of life, languages and knowledge. Cultures on the brink Rainforest destruction threatens cultural diversity. Of the 6,000 languages spoken around the world today, half are no longer being taught to children, meaning that they are effectively dead. The ancient knowledge of many traditional cultures is in danger of being lost forever. (From the brochure A guide to your visit and the world’s rainforests, produced by The Living Rainforest, Hampstead Norreys, Berkshire, United Kingdom, n/d.) a. ( ) We have little time to save important things on the planet. b. ( ) Languages die in association with the destruction of the rainforests. c. ( ) A large part of the world’s rainforests is being destroyed. 2 The text mentions three factors that are leading to the destruction of the rainforests. List them below. a. b. c. 3 Answer the questions about the text. a. What happens to some species as a consequence of the destruction of the rainforests? b. Is the loss of cultural diversity a cause or a consequence of the destruction of the world’s rainforests? c. What happens to languages that are not taught to children? 4 From the text, we can conclude that: a. ( ) we shouldn’t destroy the rainforests. c. ( ) we don’t have to save the rainforests. b. ( ) we mustn’t protect traditional cultures. PHOTOCOPIABLE MATERIAL 61 Part B: Grammar and Vocabulary 1 Mark the alternative that completes each sentence according to the text: a. There’s something very serious ( ) going on b. The planet is showing ( ) devices our planet. ( ) turning off ( ) putting away of damage and we need to act fast. ( ) signs ( ) gear 2 The word today in “Today, modern ways of life…” (line 1) can be replaced with: a.( ) actually. b.( ) current. c. ( ) nowadays. d.( ) this day. 3 In “The ancient knowledge of many traditional cultures is in danger of being lost forever.”, many can be replaced with: a.( ) some. b.( ) much. c. ( ) a few. d.( ) a lot of. 4 Complete the following sentences with out, off, away, down or on. a. When you go to bed, don’t forget to shut your computer. b. Don’t throw paper . You should always recycle it. c. Do you know how much CO2 this car gives d.You must put ? a jacket. It’s really cold outside. e. Don’t wait for your old bulbs to burn ! Replace them with energy-saving bulbs today! 5 Choose the option that completes each sentence. a. We don’t have (many) (much) time to save the planet. b. (Many) (Much) species are dying because of human behavior. c. I’ll make (a few) (a little) changes in my routine in order to reduce my carbon footprint. d.There are (a lot of) (an) endangered languages in Brazil. e. How (many) (much) trash do you produce weekly? 6 Complete the sentences with the appropriate form of the verbs. You can use the Simple Present, Present Progressive, Simple Past, Past Progressive or future with will. Nowadays I I (worry) a lot about the future of the planet and (now / do) everything I can to save the Earth. In the past I (care) about my carbon footprint but now I Last night, for example, when I (go) to bed I all the lights in my house and today I 62 PHOTOCOPIABLE MATERIAL (do) the same. (do)! (turn off) Respostas dos Testes Test 1 (Units 1-2) Part A 1. options, enter, different, affect, important, interpreter, consider, decision, interests, stage, ability, specialist 2.a. T; b. F; c. T; d. F 3. b 4. c Part B 1. a 2. of people with language skills. 3. apenas 4.a. They enter all kinds of jobs; b. You will have to consider it more broadly; c. You will need to look at them 5.a. am studying / have / communicate; b. am looking for / require; c. loves / is learning / wants 6.a. There are; b. Is there; c. Are there; c. There is 7.a. any; b. some d. Whose idea was it? Was it theirs? 7.a. was / developed / came up / was resting / saw / made b. were conducting / shouted Test 3 (Units 5-6) Part A 1.a. Verbal forms of communication can be ambiguous. b. T he five mathematical expressions in the text may be expressed verbally by the same verbal expression. c. T he appropriate use of intonation and rhythm has an important effect in the meanings created through the use of spoken language. d. Y ou may read mathematical expressions aloud, but this form of reading may not be clear. e. In Mathematics, verbal expressions and their corresponding non-verbal expressions may lead to different interpretations. Part B 1.a. attempt; b. simple; c. way 2. b, d, c, a 3. acontecem, surgem Test 2 (Units 3-4) 4. b Part A 5. c 1.a. a scientist; b. he discovered the connection between mechanical work and heat; c. exists in heat and in mechanical work 2.a. F; b. F; c. T Part B 1.a. turning a handle; b. amount; c. investigation; d. converted 2. trabalho 3.a. Those people over there are very hardworking. b. Are these new branches of science? c. The studies led to new ideas. 4. b 5.a. Madame Curie made important discoveries about radioactivity. 6.a. is going to be; b. aren’t going to buy / are going to use; c. are we going to solve; d. am I going to do / am going to donate 7.a. will; b. Would; c. would; d. Will Test 4 (Units 7-8) Part A 1.a. 2; b. 3 ; c. 1 2.a. Modern ways of life; b. Rising population; c. Rising consumption 3.a. They disappear; b. A consequence; c. They die / They disappear / They are lost forever 4. a Part B 1.a. going on; b. signs b. Madame Curie’s discoveries were very important. 2. c 6. a. His investigation was very important in the study of Physics. 4.a. down; b. away; c. off; d. on; e. out b. My sister did all the work in the experiment. The merit is hers. c. Is this their laboratory? 3. d 5.a. much; b. Many; c. a few; d. a lot of; e. much 6. worry / am now doing / didn’t care / do / was going / turned off / will do 63 Organização do CD A seguir, apresentamos uma relação com o conteúdo das faixas do CD e as páginas respectivas no Livro do Aluno. Lembramos que as transcrições do áudio estão no Livro do Aluno (ou na seção Audioscript, ao final do livro, ou no miolo, nas seções correspondentes). Faixa 1 Página Apresentação UNIT 1, IN ACTION 16 UNIT 1, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 1 152 3 UNIT 1, INTEGRATING: Listening – Exercise 2 24 4 UNIT 1, INTEGRATING: Speaking – Exercise 2 25 5 UNIT 1, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 2 152 UNIT 2, IN ACTION 30 UNIT 2, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 1 152 7 UNIT 2, INTEGRATING: Listening – Exercise 2 and 3 38 8 UNIT 2, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 2 152 UNIT 3, IN ACTION 48 UNIT 3, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 1 153 10 UNIT 3, INTEGRATING: Listening – Exercise 1 55 11 UNIT 3, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 2 153 UNIT 4, IN ACTION 62 UNIT 4, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 1 153 13 UNIT 4, INTEGRATING: Listening – Exercise 2 70 14 UNIT 4, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 2 153 UNIT 5, IN ACTION 80 UNIT 5, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 1 154 16 UNIT 5, INTEGRATING: Listening – Exercise 2 and 3 88/89 17 UNIT 5, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 2 154 UNIT 6, IN ACTION 94 UNIT 6, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 1 154 19 UNIT 6, INTEGRATING: Listening – Exercise 2 and 3 102 20 UNIT 6, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 2 154 UNIT 7, IN ACTION 112 UNIT 7, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 1 155 22 UNIT 7, INTEGRATING: Listening – Exercise 2 120 23 UNIT 7, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 2 155 UNIT 8, IN ACTION 126 UNIT 8, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 1 155 25 UNIT 8, INTEGRATING: Listening – Exercise 3 134 26 UNIT 8, ON YOUR OWN: Listening – Exercise 2 155 27 SONG 174 2 6 9 12 15 18 21 24 64 Descrição