Biologia Molecular e Genética
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Biologia Molecular e Genética
Pós-Graduação Lato-Sensu Biologia Molecular e Genética em Ciências da Saúde Aspectos Genéticos do Metabolismo Lipídico nas Doenças Cardiovasculares Dorotéia Rossi Silva Souza Abril/2009 Conteúdo 1. Doenças cardiovasculares: aspectos epidemiológicos 2. Lipídios fisiologicamente importantes 3. Transporte de lipídios: lipoproteínas 4. Metabolismo de lipídios: vias exógena e endógena 5. Transporte reverso do colesterol 6. Bases genéticas de alterações lipídicas 7. Biologia molecular: perspectivas 10% 5,5 milhões AVC DCV lideram causas de morte 13% 7,2 milhões DAC Total de Mortes 57 milhões Morte Global DCV/ano/idade DAC OMS, 2002 DAC AVC AVC Mortalidade por Doenças Cardiovasculares Principais capitais brasileiras x outros países (por 100.000 habitantes) Finlândia Hungria Inglaterra Porto Alegre Rio de Janeiro Curitiba Polônia São Paulo Austrália Estados Unidos Recife Natal França Japão 489,5 445,8 419,0 402,2 400,1 389,3 328,9 306,2 305,8 303,4 274,7 206,2 120,6 44,2 Lotufo, PA. RSCESP 6:541-7,1996. Mortalidade por Doenças Cardiovasculares Principais capitais brasileiras x outros países por 100.000 habitantes Rio de Janeiro Curitiba Campo Grande Hungria Porto Alegre Inglaterra São Paulo Recife Austrália Estados Unidos Finlândia Belém Polônia Portugal 143,2 135,4 133,9 131,4 123,8 114,2 107,7 100,0 89,7 89,1 87,9 80,3 56,2 37,5 Lotufo, PA. RSCESP 6:541-7,1996. Doenças Cardiovasculares no Brasil 300.000 óbitos / ano 820 óbitos / dia 1 evento fatal a cada 2 minutos !! Lotufo, PA. RSCESP 6:541-7,1996 50’s Fenômeno Demográfico Envelhecimento Populacional* Doenças Crônico-Degenerativas: Cardiovasculares 2005 17,5 milhões de mortes p/ DCV – 30% do total 7,6m. IM 5,7m. AVC 2015 20 milhões de mortes por DCV/ano Desafio da Epidemiologia (baseada no controle das doenças infectocontagiosas) Entender processos etiológicos e fatores ambientais evolução dessas doenças na população *< Taxa de Fecundidade e Mortalidade Infantil Detecção de Diversos FR Interação Genética-FA Cruz IBM. Revista Peruana de Medicina, 2003. Doença Coronariana Risco Cumulativo Idade (anos) ♀ ♂ 70 15% 30% 90 30% 48% DAC é uma doença apenas de idade avançada ? ≈ 8% dos casos DAC antes dos 50 anos! Impacto em famílias e na economia. Scheuner M. Curr Opin cardiol, 16:251-260, 2001. Aterosclerose Uma Doença Multifatorial Diabetes Dislipidemia Tabagismo Aterosclerose Hipertensão Sobrepeso Sedentarismo História Familial de DAC ou IAM Um dos fatores de risco independentes mais significativos!! Wang Q. Curr Opin Cardiol, 20:182-188, 2005 Fruchart JC. Handbook of dyslipidemia and atherosclerosis.Paris:Elsevier Science Limited, 2002. Características da História Familial Suscetibilidade Genética para DAC Início precoce da coronariopatia < 60 anos Doença de múltiplos vasos Refratariedade à modificação dos FR convencionais HF de coronariopatia, especialmente de ♀ afetadas HF de doenças relacionadas: diabetes, HA, AVC, dislipidemias, SM (sugerindo bases genéticas) 34% dos casos de coronariopatia Confiabilidade da HF? HF de DAC: Sensibilidade 67% a 85% Especificidade ≈ 90% HF + Pode ser geralmente usada com alto grau de confiabilidade Identifica indivíduos com risco aumentado de desenvolver DAC (verificar relatórios médicos e certidão de óbito) Scheuner M. Curr Opin Cardiol,16:251-251-260, 2001 Quanto de uma doença é geneticamente influenciada e quanto é ambientalmente influenciada ? Resposta implica em ... Desenvolvimento de estratégias de prevenção, diagnóstico e intervenção clínica. Desenvolvimento de áreas de pesquisa com participação significativa da genética !! Cruz IBM. Revista Peruana de medicina, 2003. Base Genética para DAC ? Estudos de Famílias e Gêmeos *Modelos animais Estudos de associação caso-controle de genes candidatos * Elimina problemas de heterogeneidade genética e influências ambientais. * Associação de genes Identificação de genes candidatos para estudo em famílias Risco de IAM/DAC Suscetibilidade Familial Risco relativo de morte em 10 anos 8,1 Gêmeos Monozigóticos (compartilham todos os genes) concordância de uma característica X Gêmeos Dizigóticos Dinamarca 8.000 2,6 1,5-2 pares de gêmeos Controles da população Concordância de morte por DAC: Gêmeos Mon. Gêmeos 1 irmão Diz. afetado Pai ou mãe afetado ♂ ♀ Monoz. 39% 44% Dizig. 14% 26% Mayer B et al. Clin Res Cardiol, 96:1-7, 2007; Scheuner M. Curr Opin Cardiol, 16:251-251-260, 2001. DAC Razão de Risco Colorado (EUA) N = 207Br- Infarto do Miocárdio <55 anos X 621C Confirma caráter multifatorial de DAC! Nora JJ et al. Circulation, 61: 503-508, 1980. DAC e Infarto do Miocárdio Doenças Complexas Muitos fatores genéticos e ambientais e interação entre eles Indivíduos com > no. de FR Ambientais e Genéticos > risco ainda jovem Scheuner M. Curr Opin Cardiol, 16:251-260, 2001. Fatores de Risco Vasculares, Ambientais e Genéticos Fatores de Suscetibilidade Doença Poligênica Multifatorial Mayer B et al. Clin Res Cardiol, 96:1-7, 2007. Como os indivíduos de uma determinada população variam em termos de colesterol, pressão arterial... Variabilidade Genética Qual é a força da *herdabilidade na População Brasileira? Variável Circ. abdominal Glicemia de jejum TG HDLc PA SM H2 % 35,27 Valor P <0,0001 49,37 <0,0001 21,67 37,46 37,01 14,64 <0,0001 <0,0001 <0,0001 0,0285 * H2 = proporção de variação fenotípica total explicada por efeitos genéticos Por ex: ≈ 38% da variab.de HDLc é explicado por variáveis genéticas. Segre A, 05136-DVD 44-XXIX Cong. SOCESP, 2008. Herdabilidade de DAC 63% em famílias com a doença precocemente, incluindo famílias com formas monogênicas de hiperlipoproteinemias 90 – 100% Famílias com DAC < 46 anos 15 – 30% casos + tardios Rissanen AM. Am J Cardiol, 44: 60-66, 1979; Nora JJ et al. Circulation, 61: 503-508, 1980; Scheuner M. Curr Opin Cardiol,16:251-251-260, 2001 Metabolismo Lipídico Apolipoproteína (a) [Lp(a)] Apolipoproteína B Apolipoproteína E Proteína de transferência do éster de colesterol Receptor LDL Lipase lipoproteíca Paraonase Regulação da Pressão Arterial Angiotensinogênio Receptor do angiotensinogênio II Tipo 1 Enzima conversora do angiotensinogênio Metabolismo da Homocisteína Cistationina beta sintase Metilenotetrahidrofolato redutase Trombose Fator II (Protrombina) Fator V (Fator V Leiden) Fator VII Fibrinólise Fibrinogênio Inibidor do ativador de plasminogênio – 1 Função Plaquetária Glicoproteína IIIa Função Endotelial/Resposta inflamatória Molécula de adesão endotelial de leucócito Óxido nítrico sintase endotelial Outros Loco para Ataxia telangiectasia Loco para síndrome de Werner Álcool desidrogenase Tipo 3 Deaminase monofosfato adenosina Scheuner M., 2001 LIPÍDIOS !!!! Morte Precoce Interesse de várias áreas biomédicas LIPÍDIOS ? Substância insolúvel em água ! Todas as substâncias que por hidrólise fornecem * ácidos carboxílicos Barbosa AL. Dicionário de Química, 1999 Grupo heterogêneo de compostos relacionados por suas propriedades comuns de serem: relativamente insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos como éter, clorofórmio e benzeno Mayes PA. In: Murray RK et al. Harper: Bioquímica, 1998 * Cadeia de hidrocarbonetos + grupo carboxila (COOH) R-CH2-CH2-CH2-CH2-CH2-CH2-C O OH Grupamento funcional que caracteriza os ácido carboxílicos Lipídios biologicamente relevantes do ponto de vista fisiológico e clínico Triglicerídeos Ácidos Graxos Ác. Graxo Saturado Ác. Graxo Insaturado Fosfolipídeos Esteróides LIPÍDIOS FUNÇÕES * Componentes estruturais das m. celulares * Substância de reserva energética - fonte de energia (cada grama de gordura fornece 9Kcal) * Veículo das vitaminas lipossolúveis (A,D,E,K) * Síntese de esteróides, hormônios sexuais (testosterona, estrogênio), prostaglandinas e sais biliares * Reguladores térmicos de tecido subcutâneo e órgãos (equilibram a T corporal por serem maus condutores de calor) * Proteção contra choques (envoltório de alguns órgãos) * Sensação de saciedade, espaçando o tempo de refeições * Confere sabor e aroma aos alimentos FONTES DE LIPÍDIOS EXÓGENA ENDÓGENA > Fígado LIPOPROTEÍNAS Livre www.saludvascular.es,2007. Subclasses de Lipoproteínas Quilomícron Densidade (g/ml) 0.95 VLDL 1.006 IDL Quilomícron 1.02 remanescente LDL 1.06 1.10 1.20 HDL2 Lp(a) HDL3 5 10 20 40 60 Diâmetro (nm) 80 1000 Composição das Lipoproteínas % 100 80 Prot 60 Fosf 40 Trig Col 20 0 Qm VLDL LDL HDL Lipoproteínas Aspecto microscópico Quilomicrons Lehninger,2002 Classificação das Apolipoproteínas Apolipoproteína PM (Da) Apo A-I Lipoproteína Associada Quilomícrons, HDL (29.016) Apo A-II Principal proteína da HDL e ativa LCAT Quilomícrons , HDL Aumenta a atividade da lipase hepática Quilomícrons , HDL Ativação da LCAT (17.400) Apo A-IV Função (46.000) Apo A-V (39.000) Quilomicrons, VLDL e HDL Pode modular síntese hepática intracelular e ou secreção de VLDL. Associa-se com variações de TG Classificação das Apolipoproteínas Apolipoproteína PM (Da) Apo B-48 Lipoproteína Associada Quilomícrons (241.000) Apo B-100 VLDL, IDL, LDL (513.000) Apo C-I ( 7.600) Apo C-II (8.916) Apo C-III (8.750) Função Estrutura do Qm; não se liga ao receptor B/E Principal proteína da LDL, Liga-se ao receptor B/E Quilomícrons, VLDL DL e HDL Pode ativar a LCAT Quilomícrons, VLDL IDL e HDL Cofator da lipase lipoprotéica Quilomícrons,VLDL IDL e HDL Inibe a lipase lipoprotéica Classificação das Apolipoproteínas Apolipoproteína PM (Da) Apo D Lipoproteína Associada HDL (20.000) Apo E (34.000) Transferência ésteres de colesterol (CETP) Qmr, VLDL, IDL e HDL Apo (a) Lp(a) (300.000-800.000) (19 alelos diferentes) Apo H (50.000) Função Quilomícrons LDL Liga-se ao receptor B/E Forma um complexo com a apo B-100 semelhante ao plasminogênio; associado a alto risco para a doença coronariana e acidentes vasculares Metabolismo de triglicérides Propriedades Básicas das Lipoproteínas Dr. Peter Libby Chefe de Medicina Cardiovascular Brigham and Women’s Hospital Animações Cardiovasculares - Pfizer Transporte de Lipídios Nesse mecanismo estão envolvidos processos de: Síntese Modificação enzimática Troca de lipídios entre as lipoproteínas Captação por receptores Metabolismo Catabolismo Vias Exógena e Endógena Metabolismo dos Lipídios Via Exógena Transporte de lipídios dietéticos do intestino para o fígado. Via Endógena Transporte de lipídios sintetizados no fígado (hepatócitos) para tecidos periféricos. Transporte Reverso do Colesterol Via de remoção do colesterol dos tecidos periféricos para o fígado Triglicérides Metabolismo de Lipídios da Dieta Lipase pancreática B-Monoacilglicerol Diacilglicerol Ácido Graxo Estômago Estômago Duodeno Pâncreas Ácido Graxo Acil Intestino Grosso Intestino Delgado Monoacilglicerol Triglicérides Triglicerídeo Colesterol Proteína Quilomicrons Ducto Pancreático Duodeno Apoproteína Diacilglicerol Linfo Ducto Células epiteliais da parede do intestino Garret RH, Grisham CM. Biochemistry. Orlando: Saunders College Publishing, 1995. Quilomicrons Triglicérides e Ester de colesterol Transporte, Síntese e Metabolismo de Lipídios CII B E LPL LH QM Rem. QM Rec. QM Rem. QM Rec. SR B1 LDL CII LDL LH IDL LPL B E VLDL AII Rec. LDL Célula periférica ABC A1 AI HDL Adaptado de: Am J Clin Nutr 2000;72(suppl):1275S–84S Sierra ID. Elevando o HDL-C:Qual a melhor estrategía? Congresso PanAmericano de Aterosclerose,Campos de Jordão, 2007. Hidrólise dos Triglicérides de Quilomícrons pela Lipase Lipoprotéica (1ª. Fase) (perdem 20-50% de TG) Complexos moleculares de carboidratos (95%) e proteínas Camejo G, Hurt-Camejo E. Considerações físico-químicas sobre as lipoproteínas e seu metabolismo. In Hiperlipidemias. Clínica e tratamento. Carmena R, Ordovás JM. São Paulo: AP Americana de Publicações, 2000. Captação dos Remanescentes de Quilomícrons pelos Hepatócitos (2ª. Fase) Hidrólise TG e FL LDL receptor- related protein (LRP) Camejo G, Hurt-Camejo E. Considerações físico-químicas sobre as lipoproteínas e seu metabolismo. In Hiperlipidemias. Clínica e tratamento. Carmena R, Ordovás JM. São Paulo: AP Americana de Publicações, 2000. Transporte, Síntese e Metabolismo de Lipídios Via exógena Via endógena LDL Intestino Quilomícrons IDL Quilomícrons remanescentes VLDL HDL Transporte do Colesterol pela LDL O receptor de LDL e a captação de LDL Biochemistry, 2001 Receptor de LDL Domínio Ligante-Fixador (292 aminoácidos) NH2 Segmento homólogo com fator de crescimento epidérmico (~400aminoácidos) Éster de Colesterol Apolipoproteína B100 Receptor LDL Segmento glicosilado (58 aminoácidos) Região que atravessa a membrana (22 aminoácidos) COOH Região citoplasmático (50 aminoácidos) Membrana Plasmática Brown MS, Goldstein JL. A receptor-mediated pathways for cholesterol homeostasis. Science 1986, 232:34-7. Endocitose mediada por receptor LDL Passarge E. Color atlas of genetics. New York: Thieme Medical Publishers, 1994 Receptor LDL Michael Brown e Joseph Goldstein prêmio Nobel em 1985 pelo trabalho sobre colesterol. www.britannica.com, 2007 Proposta preliminar para um mecanismo de endocitose mediada por receptor. www.nature.com, 2007 Analysis of a mutant strain of human fibroblasts with a defect in the internalization of receptor bound low density lipoprotein. Cell 1976; 9: 663-675). Maturação da HDL HDL Nascente EC LCAT Col Col ABC-A1 LCAT=lecitina-colesterolacil transferase ABC-A1 = ATP binding cassete A1 Sierra, I.D, Mendivil C.O: Hacia el Manejo Practico de las Dislipidemias. 2ed, Bogota:TC Impresores, 2007. LCAT = Lecithin-Cholesterol Acyl Transferase CH2 O CH2 O CH2 O P CH3-CH2-N+ CH3 CH3 CH3 Lecitina Colina Éster de colesterol OH O Sierra ID. Elevando o HDL-C:Qual a melhor estrategía? Congresso PanAmericano de Aterosclerose,Campos de Jordão, 2007. Papel da LCAT na Maturação da HDL Sierra, I.D, Mendivil C.O: Hacia el Manejo Practico de las Dislipidemias. 2ed, Bogota:TC Impresores, 2007. Maturação da HDL HDL 3 HDL Nascente EC EC LCAT LCAT Col Col Sierra, I.D, Mendivil C.O: Hacia el Manejo Practico de las Dislipidemias. 2ed, Bogota:TC Impresores, 2007. Sierra ID. Elevando o HDL-C: Qual a melhor estrategía? Congresso PanAmericano de Aterosclerose,Campos de Jordão, 2007. Maturação da HDL HDL 3 HDL 2 EC EC LCAT LCAT Col Col Sierra, I.D, Mendivil C.O: Hacia el Manejo Practico de las Dislipidemias. 2ed, Bogota:TC Impresores, 2007. Sierra ID. Elevando o HDL-C: Qual a melhor estrategía? Congresso PanAmericano de Aterosclerose,Campos de Jordão, 2007. Interação de LRT com a HDL QMVLDL CETP TG HDL 2 Colesterol CETP Sierra, I.D, Mendivil C.O: Hacia el Manejo Practico de las Dislipidemias. 2ed, Bogota:TC Impresores, 2007. Sierra ID. Elevando o HDL-C: Qual a melhor estrategía? Congresso PanAmericano de Aterosclerose,Campos de Jordão, 2007. Interação de LRT com a HDL QMVLDL TGTG CETP HDL 2 Colesterol Colesterol CETP Sierra, I.D, Mendivil C.O: Hacia el Manejo Practico de las Dislipidemias. 2ed, Bogota:TC Impresores, 2007. Sierra ID. Elevando o HDL-C: Qual a melhor estrategía? Congresso PanAmericano de Aterosclerose,Campos de Jordão, 2007. Apo AI Apo AI Apo E Apo C Apo C Apo AI Apo AI Apo E HDL Nascente HDL 2 HDL 3 HDL 1 Sierra ID. Elevando o HDL-C:Qual a melhor estrategía? Congresso PanAmericano de Aterosclerose,Campos de Jordão, 2007. Subfrações da HDL Sierra, I.D, Mendivil C.O: Hacia el Manejo Practico de las Dislipidemias. 2ed, Bogota:TC Impresores, 2007. Sierra ID. Elevando o HDL-C:Qual a melhor estrategía? Congresso PanAmericano de Aterosclerose,Campos de Jordão, 2007. Transporte Reverso de Colesterol Metabolismo de HDL Bile Macrófago HDL maduro HDL nascente A-I CL SR-BI CE Fígado CE A-I LCAT CL CE CL ABC1 SRA CETP Receptor LDL CE Apo B-100 VLDL/LDL David P. Brasil CETP = proteína de transferência dos ésteres de colesterol LDL = low density lipoprotein Glomset JA. The plasma lecithin: cholesterol acyltransferase VLDL = very low density lipoprotein Adaptado de Lipids Online: www.lipidsonline.org reaction. J Lipid Res 1968; 9:155-63. Participantes da Síntese, Transporte TG e CE Apolipoproteína e Metabolismo de Lipoproteínas Colesterol Fosfoliídeos Enzimas lipase lipoproteíca (LPL), lipase hepática (LH), proteína de transferência de éster de colesterol (CETP), lecitina colesterol aciltransferase (LCAT), acil colesterol aciltransferase (ACAT) Receptores e Transportadores Ligantes Cofatores Proteínas RLDL (B/E), SR-BI, ABCA-I apo E, apoB-100, apo A-I apo C-I, apo C-II, apo C-III, apo A-II, apo A-IV apolipoproteínas com função estrutural Concentrações recomendáveis (US Guidelines - 2002) Colesterol total (mg/dL) < 200 200-239 240 LDL-colesterol (mg/dL) < 100 100-129 130-159 160-189 190 HDL-colesterol (mg/dL) < 40 60 Triglicérides (mg/dL) < 150 150-199 200-499 500 Desejável Alto borderline Alto Ótimo Próximo ao ótimo Alto borderline Alto Muito alto Baixo Alto Normal Alto borderline Alto Muito alto Metabolismo anormal de lipídios Alterações nos níveis de lipídios plasmáticos Qual é o seu impacto na saúde de um indivíduo ? Aterogênese Monócito Lúmen LDL rLps 10 1 5 4 Moléculas Adesão 9 MCP-1 3 LDL, rLps Modificados 6 Citocinas 8 13 7 11 14 Macrófago MCP-1:proteína quimiotática de monócito Células espumosas 12 2 LDL rLps Endotélio Íntima Fatores de crescimento Proliferação celular Proteínas da matriz extracelular evolução da placa Metaloproteinases Degeneração da matriz Adaptado de Ross R. N Engl J Med. 1999;340:115-126. Slide Source Lipids online Slide Library www.lipidsonline.org Dr. Peter Libby Chefe de Medicina Cardiovascular Brigham and Women’s Hospital Animações Cardiovasculares - Pfizer DAC Cenário Complexo!! GENOMA ≈ 60.000 genes ≈ 10 milhões de variações!!! Quais são importantes para entender o risco de DAC/IAM? ...TCCAAAGATATAGCAA TCCAAAGATATAGCAATT G TTTTGGATGCCTTCTGCC TTGGATGACCTTCTGCCT TCTTACCATATTTGACTTCCTTACCATATTTGACTTC A ATCAGTTGTTATTAATTGT ATCCAGTTGTTATTAATT C GTGATTGGAGCTATAGC GATTGGAGCTATAGCAG TTATTAATTGTTTAA AGTTATAATTGTTTCA T TCCAAAGATATAGCAATTTTGGATGACCTTCTCCTT C TACGTTATTAATTGTATTGGAGCCATATTTGACTTCA TCCAGTTCATATTTGACTCATCCAGTTGTTATTAATT G T GTGATTGGAGCTCCAAAGATATAGCAATTTTGGAT A GCCTTCTGCCTCTTACGTTATTAATTGTGATTGGAG C CCATATTTGACTTCATCAGTTCATATTTGACTTCATC CAGTTGTTATTAATTGTGATT CARIÓTIPO HUMANO ApoA-II Apo (a) Apo B HMG-CoA redutase LH ApoC-I, II, E, RLDL Apo A-I, C-III LPL CETP, LCAT LRP, SR-BI Doenças Complexas Classificação dos Genes Associados Genes de suscetibilidade Genes causadores da doença Mutação Diretamente Genes ligados a doença SNPs envolvidos Alteração da com a doença na expressão gênica é responsável pela doença presença de outros detectada na presença fatores genéticos e ou da doença Microarray * HF (rLDL) ambientais Proteômica * DFB (apoB-100) < valor preditivo Grande valor preditivo e podem ser usados para teste para desenvolvimento e prognóstico, mas alta/e prevalentes! genético, mas raros! Wang Q. Curr Opin Cardiol, 20:182-188, 2005 Bases Genéticas: Alterações Lipídicas Hiperlipemias Lipoproteína em excesso Possível Etiologia Significado Clínico Hipercolesterolemia ( clearance de LDL) Poligênica LDL • Nutricional /Genética (RLDL menos ativo) Familial (RLDL):1/mi–1/500 Defeito da apo B-100 Familial: 1/mi – 1/500 LDL LDL • Genética Hom/Het RLDL e Apo B DAC Xantomas tendinosos e DAC Hipertrigliceridemia Def. LPL Familial:<1/mi VLDL, Qm Def. Apo C-II Familial:<1/mi Hipertrig. Familial: 0,5-1% VLDL LPL, Apo-CII, outras alterações APOAI/C-III/A-IV/A-V Xantomas eruptivos pancreatite, DAC? Dislip. aterogênica Hiperlipemias Mistas Hip. Combinada Familial:1-3% VLDL, LDL (5X >HF) Disbetalipoproteinemia Familial IDL, Qm APOB, LH, APOE, ASP,A-I/C-III /AIV DAC prematura E2/2:1/50 e mutações APOE Xantomas palmares e tuberosos, DAC Genes de Suscetibilidade DAC/IAM ? APOE Braz J Med Biol Res, 40:189-197, 2007 Ausência de associação do alelo ε4 com perfil +22mg/dL +13mg/dL +37mg/dL lipídico e DAC. Presença do alelo ε4 Variação leve no perfil lipídico Pode representar evolução clínica menos favorável -2mg/dL N=200 em relação aqueles sem ε4 ? Investigação !! DAC Pós-Menopausa TG Pós Prandial X Apo E Concentração de TG plasmático TG Plasma level concentration mg/dL Triglycerides kinetics Cinética de TG 6h pouco tempo paraCAD diferenças ? E3/E3 400 CONT E3/E3 -/APOE*4 - P CAD E_/E4 APOE*3/3 - P CONT- E_;E4 APOE*3/3 C 300 -/APOE*4 - C 200 100 100 50 0.0 E-/E4: P<0,001 1.5 Indiv. N: E*3/4 X E*3/3 remoção acelerada LRT Weintraub MS et al., 1987 3.0 horas Time hours 4.5 6.0 Transferência + rápida de apo E4 de HDL Qm remoção + rápida Weintraub MS et al., 1987 Alelo ε4 N=15.492 Casos 32.965 Controles 48 estudos * * * * * Ε4 +LDLc ≈ 7mg/dL (Xε3) * 1,8 X >* risco de morte por DAC 42% de aumento * de DAC entre seus portadores 2-3% da variação no risco de DAC na pop. Apo E Apo E + RLDL associação com PL * * Interação entre *ε4 + tabagismo RR DAC = 3,17 (1,82-5,50) Interação é importante para expressão fenotípica de DAC * relacionada ao genótipo APOE. . Nordlie MA et al. J Mol Cel Cardiol,Song 39: 667-679, 2005 Y, Ann Inter med, 141:137-147, 2004 Polimorfismos RLDL Nakazone et al. (2004) Xantomatoses Alteração no perfil lipídico apenas Combinações genotípicas para polimorfismos RLDL-Ava II (A+) e RLDL-Hinc II (H+). Portanto: Combinações entre genótipos mais expressivas na análise do perfil lipídico e conseqüente risco para doenças cardiovasculares. Outros Genes Interleucina – 6: -174G>C Lipase Lipoprotéica: vários polimorfismos: AleloC risco para DAC = 1,54 X GG (P=0,048) Ser447Ter protetor Gly188Glu > risco DAC Asn291 >risco♀ + tabagismo + tabagismo = 2,66 X GG não fum. (P<0,05) associado com > PCR (?) Norte europeus: < risco IM !? (+ estudos!) 10X > risco Apo A-V ApoA-I Paraoxonase Angiotensinogênio II) apo(a) Trombospondina Fator V Leiden eNOS Aldosterona sintase AT1R (receptor tipo 1 da angiotensina PPARs (receptor ativado por proliferadores de peroxissomo) Estresse oxidativo ............................ Nordlie MA. J Mol Cel Cardiol, 39:667-679, 2005 CETP Kuivenhoven JA et al. N Engl J Med, 338: 503-508, 1998. Progressão da Aterosclerose X Genótipos CETP-TaqIB Hipolipemiante X Placebo Genótipo CETP-TaqIB < Grau de progressão (0,05 ± 0,16mm) Predisposição genética em responder a hipolipemiante Marcador genético associado a progressão da aterosclerose coronariana de modo dose dependente. Pode predizer a resposta angiográfica na terapia com hipolipemiante. Fischer M et al. Familial aggregation of left main coronary artery disease and future risk of coronary events in asymptomatic siblings of affected patients. Eur Heart J. 2007 Oct;28(20):2432-7. Herdabilidade de DAC X Padrão Morfológico da Coronária H2 estenose do óstio = 0,32; p=0,008 H2 estenose proximal = 0,30; p=0,01 DACE Estimativa de herdabilidade = 49% (P=0,002) Risco 3X> comparado aqueles com HF de IAM mas sem DACE Risco aumentado para eventos coronarianos Mayer B et al. Clin Res Cardiol, 96:1-7, 2007. graves em irmandades, presumivelmente saudáveis, de pacientes com DACE. N Engl J Med, 343:840-6, 2000 Espessura íntimaArtéria braquial: resposta média das carótidas vasodilatadora após oclusão comumJovens distal com Hparental de IAM prematuro níveis arterial (hiperemia reativa) +elevados de Lp(a) e apo B (Xcontroles) + fatores HIM: 0,49 ± 0,08mm adicionais podem mediar X os efeitos da predisposição s/IM: 0,44 ±(disfunção 0,07mm endotelial DAC) . familial na parede arterial P=0,004 * 30% da variação EIM arterial com métodos Exame da estrutura e função da parede Explicado por não invasivos (US)fatores informação genéticosimportante de alterações precoces no desenvolvimento da aterosclerose (endotelial) Íntima: endotélio e memb. elástica int. indivíduos dematriz altoprotéica riscoe para DCV. Média: cél. musc.lisa, mem.elástica externa Adventicia HIM: 5,7 ± 5,0% s/HIM: 10,2 ± 6,6% P=0,001 * Zannad F et al. Hum Genet, 103: 183-8, 1998. MEF2A Alta expressão no endotélio vascular Cromossomo 15q26 exon 7: del 21pb 1º. loco gênico para DAC e IAM autossômico dominante (Wang L et al. Science, 302:1578-1581, 2003) Descoberta 1 dos 10 avanços tops pela AHA em 2004 + 3 novas mutações: 4/207 pacientes perda de função Até 1,93% dos pac. com DAC/IAM pode ter 1 mutação em MEF2A Teste genético para doença cardíaca: realidade !?? Validar freqüência de mutações MeF2A em cas. + numerosas Genes ligados a doença 1º. estudo de proteômica de DAC Expressão aumentada da cadeia leve de ferritina modula oxidação de lipídios na parede do vaso pela produção de EROs patogênese de DAC. Mas, sua expressão aumentada em artérias DAC pode ser conseqüência e não causa Eletroforese em Gel Bidimensional Destaque para Ferritina na DAC Expressão aumentada de ferritina nas artérias coronárias pode se tornar um biomarcador para DAC aterosclerótica e ser desenvolvido como marcador diagnóstico com estudos futuros! (Wang Q. Curr Opin Cardiol, 20:182-188,2005). Artérias coronárias de indivíduos normais DAC Com nível alto de expressão, de ferritina, You S-A et al. Physiol Genomics, 13:25-30, 2003. ECA Europ J Pharm, 410: 289-302, 2000. Complicações Ateroscleróticas ECA I/D Associa-se a várias complicações cardiovasculares ateroscleróticas alelo D um possível marcador DD: risco = 32% DAC 45% IAM Mas há controvérsias! Estudos futuros Considerar implicações terapêuticas Staessen JA et al.J Hypertens, 15: 1579-92, 1997. AMPD1 Anderson JL et al. J Am Coll Cardiol, 36: 1248-1252, 2000. Curva de sobrevida Kaplan-Meier N = 367 AMPD1- C34T (4 eventos = 4,4%) P=0,046 Não - AMPD1-C34T (33 eventos = 11,9%) Adenosina monofosfato deaminase-1 (AMPD1) catabolismo de adenosina (molécula cardioprotetora) Polimorfismo C34T = 25% caucasianos enzima inativa Associado com > sobrevida em insuficiência cardíaca > Sobrevida em DAC? Dias de seguimento Alelo AMPD1 - pode aumentar adenosina cardíaca e a cardioproteção durante eventos isquêmicos. Genotipagem de AMPD1 prognóstico de DAC e perspectiva terapêutica. ADH3 Hines LM. N Engl J Med, 344: 549-555, 2001. N = 396 ♂ IM “Physichian’s Health Study” N = 325 ♀ pós-menopausa s/TH Risco relativo de IAM: Genótipo de ADH3 e nível de álcool/dia Etilistas moderados homozigotos para o alelo ADH3 de baixa oxidação (γ2) +++ HDL e decréscimo no risco de IAM. 1 drink ≈ 14g de álcool MTHFR Grau de Obstrução X MTHFR C677T MTHFR metab. homocisteína regul. vasomotora do endotélio, processos oxidativos, sistema de coagulação Gen. Genótipo TT > grau de obstrução arterial coronária e número de artérias. CC CT TT No. de Artérias com Obstrução X MTHFR C677T Gen. CC CT TT confirma a relação entre variantes genéticas e subgrupos específicos de pacientes com DAC. Pesquisa PubMed Análise de Genes Candidatos DAC e IAM 1990-2005 IAM e Estudo de associação = 3.172 IAM e Polimorfismo = 1.203 DAC e Polimorfismo = 1.095 IAM e Associação genética = 383 152 genes candidatos Análise 329 polim. 102 genes 192 polim. + e reprodutíveis DAC e IM Análise de Genes Candidatos Pesquisa PubMed Estudos 1990-2005 Sistema renina angiotensina Associações + e - Metabolismo lipídico Inflamação Resultados discrepantes ?? Cascata de coagulação Populações pequenas possibilidade de associação positiva falsa Variações étnicas Necessidade de demonstrar relevância funcional (desequilíbrio de ligação ? – genes vizinhos com mutações!). Mayer B et al. Clin Res Cardiol, 96:1-7, 2007. Outros Genes Interleucina – 6: -174G>C Lipase Lipoprotéica: vários polimorfismos: AleloC risco para DAC = 1,54 X GG (P=0,048) Ser447Ter protetor Gly188Glu > risco DAC Asn291 >risco♀ + tabagismo 10X > risco Apo A-V ApoA-I Paraoxonase + tabagismo = 2,66 X GG não fum. (P<0,05) associado com > PCR (?) Norte europeus: < risco IM !? (+ estudos!) apo(a) Trombospondina Fator V Leiden Angiotensinogênio eNOS Aldosterona sintase AT1R (receptor tipo 1 da angiotensina II) PPARs (receptor ativado por proliferadores de peroxissomo) Estresse oxidativo ............................ Nordlie MA. J Mol Cel Cardiol, 39:667-679, 2005 Rastreamento do Genoma Rastreamento do Genoma Inteiro (Genome-Wide) Marcadores genéticos distribuídos pelo genoma identificar regiões com genes causadores de DAC e IAM Estudos futuros indicar novos genes de suscetibilidade. Mayer B et al. Clin Res Cardiol, 96:1-7, 2007. Fenótipo de DAC para famílias (≤ 56 anos) Representa sub-fenótipo de IM (≤ 59 anos) Ligações observadas no cromossomo 2 no rastreamento do genoma Representa fenótipo principal de DAC Hoje em dia ... Por que usar ainda Score de Framingham para estratificar indivíduos? Marcadores podem individualmente identificar populações em risco, mas não têm acurácia para identificar indivíduos em risco. Devem ser usados muitos marcadores, não um de cada vez! Variantes dos genes candidatos não permitem predizer risco genético com reprodutibilidade suficiente para DAC ou IAM na prática clínica. Mayer B et al. Clin Res Cardiol, 96:1-7, 2007. Segre A. SOCESP, 2008. www.aafp.org/afp/20061015/1331.html Contribuição da genética na avaliação de risco para DAC HF deve ser incluída na prática clínica ± 1/3 IAM ou DAC critérios de HF estratificação de risco nos indivíduos não afetados (Score PROCAM ) Morfologia coronariana característica adicional Prevalence of Risk Factors in Groups with or importante predizer a without Coronary Events – Münster Heart Study) doença nas famílias com DAC e www.chd-taskforce.de/slidekit/kit12/slide1.gif, 2008. IM prematuros. Mayer B et al. Clin Res Cardiol, 96:1-7, 2007; Wang Q. Curr Opin Cardiol, 20:182-188, 2005 Contribuição da Biologia Molecular Genômica e proteômica identificação de genes com expressão alterada Desenvolvimento de novos fármacos Genes para DAC e IAM Farmacogenômica Medicina Personalizada/Sob Medida X Medicina Moderna Associações bem caracterizadas entre resposta a estatina e variantes genéticas Exs. apo E: homozigotos para apo E4 < eficácia terapêutica CETP: homozigotos para B1 em DM c/ atorvastatina + + HDLc Schmitz G, Langmann T.Vasc Pharm, 44: 75-89, 2006; Dornbrook –Lavender KA, Pieper JA. Cardiovasc Drugs Ther,17:75-82, 2003. Século XX Período revolucionário para a Ciência e Medicina... 1962 – Watson, Crick e Wilkins Nobel de Fisiologia ou Medicina: Determinação da Estrutura do DNA http://www.fossilmuseum.net/images/Watson Crick/watsonCrick.jpg,2008 Stockholm, home of the Nobel Prizes O Auge...2001 - Seqüência Completa do Genoma Humano Monday, July 03, 2000 16 February 2001 Custo ≈ 2,7 bilhões de dólares Medicina Personalizada é a herança do projeto Genoma Humano Francis Collins, director of the National Institutes of Health's National Human Genome Research Institute J. Craig Venter, Chief executive officer - Celera Genomics http://www.sciencemag.org/content/vol291/issue5507/cover.dtl http://www.time.com/time/covers/0,16641,20000703,00.html Medicina Biologia Molecular Por que as informações geradas a partir de investigações da genética molecular são cada vez mais importantes para a medicina em geral? Em que níveis de ação clínica as informações que estão sendo obtidas podem e poderão ser utilizadas? ? Quais os desafios futuros associados a este conhecimento e ao domínio deste conhecimento? Cruz IBM. Revista Peruana de Medicina, 2003.