Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas

Transcrição

Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
1
Universidade Federal do Paraná
Setor de Ciências Sociais Aplicadas
Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas
PROGRAMA: “TÓPICOS ESPECIAIS EM POLÍTICAS
PÚBLICAS” - 2013
Professor: Walter Tadahiro Shima
jv
EMENTA:
A disciplina aborda a inovação como elemento fundamental do processo concorrencial.
A dinâmica concorrencial nas diversas estruturas de mercado assume formatos
específicos em função da natureza e da forma como se desenvolve o processo inovativo
ao longo do tempo. Inicia-se com a discussão de como a inovação formata os processos
concorrenciais nos mercados oligopolistas. Na sequencia essa abordagem é resgatada a
partir de Schumpeter, buscando a raiz da discussão inovação e competição. Logo, a
discussão adiciona elementos que complexificam essa relação (inovação/mercado) com
a noção de cumulatividade e trajetórias evolutivas em sistemas complexos. A partir
desse aspecto, aborda-se a natureza da inovação que estabelece maior ou menor
dinâmica competitiva nos setores industriais. Posteriormente, muda-se o foco para uma
discussão de competitividade e inovatividade focando aspectos conceituais e analíticos.
Outro aspecto relevante a ser considerado é a competição entre padrões tecnológicos
estabelecidos dentro das estruturas de mercado. Não é somente a inovação per se que
define o padrão tecnológico, mas, sim a inovação aliada a uma estratégia concorrencial.
Por último, são discutidos casos específicos.
1. CONCORRÊNCIA EM MERCADOS OLIGOPOLISTAS
1. PICTON, M. (2000). Competition, rationality and complexity in economics and
biology. In: COLANDER, D. Complexity and history of economic thought.
Routledge.
2. POSSAS, M. (1989). Dinâmica e Concorrência Capitalista – uma abordagem a
partir de Marx. S. Paulo: Hucitec. Cap. 2 e 4.
3. POSSAS, M. (2002). Concorrência schumpeteriana. In: KUPFER, D. &
HASENCLEVER, L. (org.). Economia Industrial: Fundamentos Teóricos e Práticas
no Brasil. Rio deJaneiro: Campus, cap. 17.
2 INOVAÇÕES E MERCADO NUMA ABORDAGEM
SCHUMPETERIANA
1. NELSON, R. (1990). Capitalism as an Engine of Progress. Research Policy 19, 193214
2. SCHERER, F. (1992). Schumpeter and Plausible Capitalism. Journal of Economic
Literature. Vol. 30, No. 3, Sep., 1992
3. BAKER, J. B.. Beyond Schumpeter vs. Arrow: How Antitrust Fosters Innovation.
June 1, 2007 Antitrust Law Journal, Vol. 74, 2007
4. ROSENBERG, N.. (1994). Exploring the Black Box. Cap. 3. Cambrigde.
5. MOWERY, D. & ROSENBERG, N. (2005). A influência da demanda de mercado
nas inovações: uma revisão critica de alguns estudos empíricos recentes (cap. 10).
In: ROSENBERG, N. (2005). Por dentro da caixa preta. Cap. 5. Editora Unicamp.
(41) 3360-4469 / 8476-2005
[email protected]
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
2
Universidade Federal do Paraná
Setor de Ciências Sociais Aplicadas
Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas
PROGRAMA: “TÓPICOS ESPECIAIS EM POLÍTICAS
PÚBLICAS” - 2013
6. KAMIEN, M. & SCHWARTZ, N (1982), Market Structure and Innovation,
Cambridge, CUP. Cap. 2 (338.K15)
3. INOVAÇÕES, PROCESSOS CUMULATIVOS E
TRAJETÓRIAS EVOLUTIVAS EM SISTEMAS
COMPLEXOS
1. NELSON, R. & WINTER, S. (2005). Uma teoria evolucionaria da mudança
econômica. Parte V. Ed. Unicamp.
2. DOSI, G., NELSON, R. (1994). An Introduction to Evolutionary Theories in
Economics. Journal of Evolutionary Economics, 4.
3. KIM, L.. (2005). Da imitação à inovação – a dinâmica do aprendizado tecnológico
da coréia. Introdução, cap. 4, 6, 7 e 8. Editora Unicamp.
4. INOVAÇÃO E DINÂMICA INDUSTRIAL
1. PAVITT, K. (1984). Sectoral Patterns of Technical Change: towards taxonomy and
a theory. Research Policy, 13.
2. BELL, M., PAVITT, K. (1993). Technological Accumulation and Industrial
Growth: Contrasts Between Developed and Developing Countries. Industrial and
Corporate Change, 2 (2).
3. DOSI, G. Sources, Procedures and Microeconomic Effects of Innovation. Journal of
Economic Literature, XXVI (setembro,1988).
4. DOSI G. Opportunities, Incentives and the Collective Patterns of Technological
Change. Economic Journal, 107 (setembro,1997).
5. PAVITT, K. (1994). Key characteristics of large innovating firms. In: DODGSON,
M. & ROTHWELL, R. The handbook of industrial innovation. Edward Elgar.
6. TANG, J.. Competition and innovation behaviour. Research Policy, 35 (1), p.68-82,
Feb 2006
5. COMPETITIVIDADE E INOVATIVIDADE: ASPECTOS
CONCEITUAIS E ANALÍTICOS
1. HAGUENAUER, L. (1989). Competitividade: Conceitos e Medidas. Uma resenha
da bibliografia recente, com ênfase no caso brasileiro. IE/UFRJ, Texto para
Discussão nº 211
2. POSSAS (1996). Competitividade: fatores sistêmicos e política industrial.
Implicações para o Brasil. In: CASTRO, A. B. et al. (org.). Estratégias Empresariais
na Indústria Brasileira: discutindo mudanças. Rio de Janeiro: Forense Universitária
3. POSSAS, S. (1999). Concorrência e Competitividade. Notas sobre estratégia e
dinâmica seletiva na economia capitalista. S. Paulo: Hucitec. Cap.6 - 338.6048 P856
4. MALERBA, F., ORSENIGO, L. (1993). Technological Regimes and Firm
Behaviour. Industrial and Corporate Change, 2 (1).
(41) 3360-4469 / 8476-2005
[email protected]
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
3
Universidade Federal do Paraná
Setor de Ciências Sociais Aplicadas
Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas
PROGRAMA: “TÓPICOS ESPECIAIS EM POLÍTICAS
PÚBLICAS” - 2013
5. GODIN, B.. The obsession for competitiveness and its impact on statistics: the
construction of high-technology indicators. Research Policy, 33 (8), p.1217-1229,
Oct 2004
6. ŞENER, S. & SARIDOĞAN, E.. The Effects Of Science-Technology-Innovation
On Competitiveness And Economic Growth. Procedia - Social and Behavioral
Sciences, 24, p.815-828, Jan 2011
7. WANG, TAI-YUE / CHIEN, SHIH-CHIEN / KAO, CHIANG.. The role of
technology development in national competitiveness — Evidence from Southeast
Asian countries. Technological Forecasting and Social Change, 74 (8), p.1357-1373,
Oct 2007
6. CONCORRÊNCIA E PADROES TECNOLÓGICOS
1. LUDVALL, B..(1995). Standards in an innovative world. In: HAWKINS, R.;
MANSELL, R. & SKEA, J.. Standards, innovation and competitiviness. Edward
Elgar.
2. DAVID, P.. (1995). Standardization policies for network technologies: the flux
between freedom and order revisited. In: HAWKINS, R.; MANSELL, R. & SKEA,
J.. Standards, innovation and competitiveness. Edward Elgar.
3. STEINMULLER. W. E. (1995). The political economy of data communication
standards. In: HAWKINS, R.; MANSELL, R. & SKEA, J.. Standards, innovation
and competitiviness. Edward Elgar.
4. MANSELL, R. (1995). Standards, industrial policy and innovation. In: HAWKINS,
R.; MANSELL, R. & SKEA, J.. Standards, innovation and competitiveness. Edward
Elgar.
5. TECHATASSANASOONTORN, A. A. & SUO, S.. Influences on standards
adoption in de facto standardization. Inf Technol Manag (2011) 12:357–385
6. WONGLIMPIYARAT, J.. Technology strategies and standard competition —
Comparative innovation cases of Apple and Microsoft. Journal of High Technology
Management Research 23 (2012) 90–102
7. DOLFSMA, WILFRED / SEO, DONGBACK..Government policy and
technological innovation—a suggested typology. Technovation, 33 (6-7), p.173179, Jun 2013
8. WU, JIE. Technological collaboration in product innovation: The role of market
competition and sectoral technological intensity. Research Policy, 41 (2), p.489-496,
Mar 2012
9. BERGEK, ANNA / BERGGREN, CHRISTIAN / MAGNUSSON, THOMAS /
HOBDAY, MICHAEL. Technological discontinuities and the challenge for
incumbent firms: Destruction, disruption or creative accumulation., Research
Policy. In Press, Corrected Proof,Apr 2013
(41) 3360-4469 / 8476-2005
[email protected]
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
4
Universidade Federal do Paraná
Setor de Ciências Sociais Aplicadas
Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas
PROGRAMA: “TÓPICOS ESPECIAIS EM POLÍTICAS
PÚBLICAS” - 2013
10. VIALLE, PIERRE / SONG, JUNJIE / ZHANG, JIAN. Competing with dominant
global standards in a catching-up context. The case of mobile standards in China.
Telecommunications Policy, 36 (10-11), p.832-846, Nov 2012.
11. BITZER, JÜRGEN / SCHRÖDER, PHILIPP J.H.. The Impact of Entry and
Competition by Open Source Software on Innovation Activity. The Economics of
Open Source Software Development, Jan 2006
7. CASE STUDIES
1. FREEMAN, C. & SOETE, L. (2005) A economia da inovação industrial. Cap. 6 e 7.
Editora Unicamp.
2. MOWERY, D. & ROSENBERG, N. (2005). Trajetórias da inovação. Cap. 5.
Editora Unicamp.
3. BING, J.. (2009) Building cyberspace: a brief history of internet. In: BYGRAVE, L.
A. & BING, JJ. internet governance. Oxford.
4. CAWSON, A.. (1994) Innovation and consumer electrics. In: DODGSON, M. &
ROTHWELL, R. The handbook of industrial innovation. Edward Elgar.
5. GNYAWALI, D. R. & PARK, B-J (ROBERT). Co-opetition between giants:
Collaboration with competitors for technological innovation. Research Policy, 40
(5), p.650-663, Jun 2011
6. GEORGE J.Y. HSU A.; YI-HSING LIN B. & ZHENG-YI WEI. Competition policy
for technological innovation in an era of knowledge-based economy. KnowledgeBased Systems 21 (2008) 826–83.
7. R.ROY AND J.C.K.H. RIEDEL. Design and innovation in successful product
competition. Technovation, 17( 10) ( 1997) 537-548.
8. ALEXY, OLIVER / REITZIG, MARKUS. Private–collective innovation,
competition, and firms’ counterintuitive appropriation strategies. Research Policy,
42 (4), p.895-913, May 2013
9. VAN CUILENBURG, JAN / SLAA, PAUL. Competition and innovation in
telecommunications: An empirical analysis of innovative telecommunications in the
public interest. Telecommunications Policy, 19 (8), p.647-663, Nov 1995
10. LESTAGE, ROMAIN / FLACHER, DAVID / KIM, YEONBAE / KIM, JIHWAN /
KIM, YUNHEE. Competition and investment in telecommunications: Does
competition have the same impact on investment by private and state-owned firms?
Information Economics and Policy, 25 (1), p.41-50, Mar 2013
8. AVALIAÇÃO
Position paper (2.0):
Apontar um aspecto relevante (assumir uma posição sobre o texto) de um dos textos componentes de cada
módulo a ser exposto na aula. O position deve ter em torno de 500 palavras.
(41) 3360-4469 / 8476-2005
[email protected]
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
5
Universidade Federal do Paraná
Setor de Ciências Sociais Aplicadas
Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas
PROGRAMA: “TÓPICOS ESPECIAIS EM POLÍTICAS
PÚBLICAS” - 2013
Apresentação de seminários: A cada aula 2 ou 3 alunos deve apresentar um dos textos de cada módulo (a
escolher ou indicado pelo professor). O texto escolhido para o position paper deve ser mais elaborado e
detalhado para apresentação.
Trabalho (8.0): A combinar entre:
Um artigo relacionado à dissertação/tese
Um survey sobre um dos módulos discutindo os enfoques dos autores.
Questões previamente elaboradas a serem respondidas em prazo determinado (tipo prova para fazer em casa).
(41) 3360-4469 / 8476-2005
[email protected]