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MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins Relatório de Produtos Formulados Marca Comercial Titular do Registro SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. 60.744.463/0001-90 Gesaprim GrDa Nº Registro MAPA 5496 Classe Modo de Ação Tecnologia de Aplicação Herbicida Seletivo, de ação sistêmica Terrestre/Aérea Grupo Químico Concentração do I.A. Ingrediente Ativo (I.A.) atrazina triazina 880g/kg Nome Químico IUPAC: 6-chloro-N2-ethyl-N4-isopropyl-1,3,5-triazine-2,4-diamine CA: 6-chloro-N-ethyl-N'-(1-methylethyl)-1,3,5-triazine-2,4-diamine Fórmula Bruta C8H14ClN5 Formulação WG - Granulado Dispersível Classificação Toxicológica III - Medianamente Tóxico Não inflamável e não corrosivo Compatibilidade Não se conhecem casos de incompatibilidade. Classificação Ambiental II - Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente Embalagem(ns) do Produto Lata de fibra: 1kg; Frasco de polietileno de alta densidade: 1kg; Saco plático ou de papel: 1, 2, 5, 10 e 20 Kg; Barrica de fibra: 2, 5, 10 e 20 kg. As embalagens acima referida poderão conter sacos hidrossolúveis internamente. Indicações Registradas Cultura Pragas Dose do Produto Comercial Nome Científico Volume de Calda (L/ha) Terrestre Aérea Intervalo (Dias) Apl Seg Cana-de-açúcar Amaranthus hybridus 3 a 3,5 L/ha 250 a 400 40 a 50 1 Cana-de-açúcar Bidens pilosa 2,5 a 3,5 L/ha 250 a 400 40 a 50 1 Cana-de-açúcar Brachiaria plantaginea 3 a 3,5 L/ha 250 a 400 40 a 50 1 Cana-de-açúcar Portulaca oleracea 2,5 a 3,5 L/ha 250 a 400 40 a 50 1 Milho Acanthospermum hispidum 3 a 3,5 L/ha 250 a 400 40 a 50 1 Milho Alternanthera tenella 3 a 3,5 L/ha 250 a 400 40 a 50 1 Milho Amaranthus viridis 2,5 a 3,5 L/ha 250 a 400 40 a 50 1 Milho Bidens pilosa 2,5 a 3,5 L/ha 250 a 400 40 a 50 1 Milho Brachiaria plantaginea 3 a 3,5 L/ha 250 a 400 40 a 50 1 Milho Commelina benghalensis 3 a 3,5 L/ha 250 a 400 40 a 50 1 Milho Euphorbia heterophylla 3 a 3,5 L/ha 250 a 400 40 a 50 1 Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Fonte: 15-DEZ-14 14:55:01 Página 1 de 23 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins Relatório de Produtos Formulados Cultura Pragas Dose do Produto Comercial Nome Científico Volume de Calda (L/ha) Terrestre Aérea Intervalo (Dias) Apl Seg Milho Hyptis suaveolens 3 a 3,5 L/ha 250 a 400 40 a 50 1 Milho Ipomoea aristolochiaefolia 3 a 3,5 L/ha 250 a 400 40 a 50 1 Milho Raphanus raphanistrum 2,5 a 3,5 L/ha 250 a 400 40 a 50 1 Milho Richardia brasiliensis 2,5 a 3,5 L/ha 250 a 400 40 a 50 1 Milho Sida rhombifolia 2,5 a 3,5 L/ha 250 a 400 40 a 50 1 Sorgo Portulaca oleracea 2 a 3 L/ha 250 a 400 40 a 50 1 Sorgo Richardia brasiliensis 2 a 3 L/ha 250 a 400 40 a 50 1 Sorgo Sida rhombifolia 2 a 3 L/ha 250 a 400 40 a 50 1 Tecnologia de Aplicação INSTRUÇÕES DE USO: IMPORTANTE: LEIA COM ATENÇÃO E INTEGRALMENTE AS INSTRUÇÕES DE USO ABAIXO, DE MODO A OBTER A MELHOR EFICIÊNCIA DO PRODUTO GESAPRIM GrDA. Indicações de uso: GESAPRIM GrDA é um herbicida seletivo, recomendado para o controle de plantas infestantes na pré a pós-emergência precoce a inicial, nas culturas de milho, cana-deaçúcar e sorgo. Características do modo de ação, áreas de utilização do GESAPRIM GrDA e os objetivos dos tratamentos: GESAPRIM GrDA caracteriza-se pela sua ação específica sobre as espécies de folhas largas anuais (latifoliadicida por excelência), destacando-se dentre elas, algumas espécies de difícil controle na pré-emergência. Sua ação graminicida é moderada, excetuando-se para algumas espécies. Modo de Ação: O ingrediente ativo ATRAZINA é absorvido pelas plantas através das raízes (após a germinação) e se transloca, via xilema, até as folhas (cloroplasto das folhas), onde provoca a inibição da fotossíntese, cujos sintomas se manifestam através da clorose, necrose e morte das invasoras. Quando o produto é aplicado na pós-emergência das invasoras, é absorvido através das folhas, onde penetra rapidamente nos cloroplastos e, neste caso, atua por contato e praticamente não sofre nenhuma movimentação. Áreas de utilização: GESAPRIM GrDA é recomendado para utilização nas seguintes situações e tipos de infestação: A) Como tratamento básico na pré-emergência logo após o plantio: Nas infestações exclusivas de folhas largas. Nas infestações predominantes de folhas largas e presença de gramíneas sensíveis. B) Como tratamento complementar ou seqüencial, na pós-emergência precoce a inicial das invasoras: Nas infestações predominantes de folhas largas. Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Fonte: 15-DEZ-14 14:55:01 Página 2 de 23 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins Relatório de Produtos Formulados MODO DE APLICAÇÃO: GESAPRIM GrDA deve ser aplicado na forma de pulverização, com auxílio de pulverizadores terrestres, convencionais (costais, tratorizados), aviões ou helicóptero. Informações sobre os equipamentos de aplicação: Aplicações Terrestres: GESAPRIM GrDA pode ser aplicado com os equipamentos convencionais terrestres. Pulverizadores costais, manual ou pressurizado e pulverizadores tratorizados, adaptados com barras, utilizando-se os bicos leques do tipo Teejet 80.03, 80.04, 110.03, 110.04 ou similares com o volume de calda variando de 250 a 400 Litros/ha. Em se tratando de aplicação de herbicidas, a pressão de trabalho da bomba deve girar em torno de 30-60 libras por polegada quadrada. Nas regiões com ventos acentuados, entre 10-14 km/h, as aplicações pré-emergentes poderão ser feitas com uso de bicos anti-deriva do tipo FULL JET, como o FL 5, FL 6.5, FL 8 e com pressão de 20-25 libras por polegada ao quadrado. Aplicação Aérea: GESAPRIM GrDA pode ser aplicado também através de aplicação aérea com a utilização de aviões e helicópteros. Parâmetros para o avião Ipanema: Bicos: 80.10, 80.15 e 80.20 Volume de calda: 40 a 50 L/ha Altura de vôo: 3 a 4 m Temperatura ambiente: até 27º C Umidade do ar: mínimo de 55% Velocidade do vento: máxima de 10 km/h Faixa de aplicação: 15 m Diâmetro das gotas: pré-emergência das plantas infestantes: maior que 400 micrômetros; pós-emergência das plantas infestantes: 200 a 400 micrômetros. OBS.: nas operações com aeronaves, atender às Normas da Portaria 009 de 23.03.83 da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura. Épocas de aplicação: Aplicações na pré-emergência das plantas infestantes: • Milho: aplicar logo após o plantio na pré-emergência da cultura e das invasoras, através de tratamento em área total, ou em faixas com largura aproximada de 50 cm ao longo do sulco de plantio. Neste caso, poderá ser aplicado com auxílio de pulverizador costal ou com equipamento tratorizado através do sistema 3 em 1, no qual em uma operação se aduba, planta e aplica o herbicida. O controle das invasoras nas entrelinhas do milho deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplicação dirigida. • Sorgo: aplicar GESAPRIM GrDA logo após o plantio, na pré-emergência da cultura do sorgo e das plantas infestantes, através de tratamento em área total. OBS.: o produto não deve ser aplicado na pré-emergência da cultura de sorgo, nos solos de textura arenosa. • Cana-de-açúcar: aplicar GESAPRIM GrDA, na pré-emergência, através de tratamento em Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Fonte: 15-DEZ-14 14:55:01 Página 3 de 23 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins Relatório de Produtos Formulados área total, na cana-planta após o plantio dos toletes (mudas), e na cana-soca após o corte, cultivo e adubação da soca. Aplicações na pós-emergência precoce a inicial das plantas infestantes: • Milho: aplicar GESAPRIM GrDA após a germinação da cultura, com as invasoras na pósemergência, através de tratamento em área total, observando-se rigorosamente as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento recomendados. • Sorgo: aplicar GESAPRIM GrDA através de tratamento em área total, após a germinação da cultura a partir de aproximadamente 15 cm de altura, observando-se as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento recomendados. OBS.: esta modalidade de aplicação pós-emergente representa uma alternativa recomendável para o sorgo nos solos arenosos. Sintomas leves de fitotoxicidade poderão ocorrer caracterizados por pequenas necroses nos ápices das folhas, sintomas estes que desaparecem em condições normais nos próximos 15 dias. • Cana-de-açúcar (cana-planta e cana-soca): aplicar GESAPRIM GrDA através de tratamentos em área total, após a germinação da cultura (com porte até 30-40 cm) e das invasoras, observando-se as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento recomendados. Não há restrições quanto ao estádio de desenvolvimento da cultura da cana para aplicação do produto, porém nas culturas muito desenvolvidas com mais de 50-60 cm de altura, recomenda-se a adaptação de pingentes à barra de pulverização para aplicação dirigida nas entrelinhas, com o que se evita o efeito guarda-chuva e melhor eficiência de controle com o herbicida. Número de aplicações: Desde que aplicado nas condições adequadas, através da observância dos parâmetros recomendados, normalmente, uma aplicação é suficiente para atender as necessidades da cultura. Fatores relacionados com a aplicação na pré- emergência: Preparo do solo: Plantio Convencional: o solo deve estar bem preparado através das operações de aração, gradeação, nivelamento superficial e livre de torrões, cujas condições são as ideais para o plantio e aplicação do herbicida. Sistema de Plantio Direto: a área destinada ao plantio deve apresentar condições de préemergência das invasoras, após as operações de manejo e dessecação das plantas infestantes ou das culturas de inverno, cujas condições são básicas para o plantio e aplicação do herbicida. Nesta modalidade de cultivo, GESAPRIM GrDA, é aplicado sempre na presença de material orgânico seco existente na superfície do solo, proveniente de diferentes fontes, tais como: - Palhada resultante da colheita de culturas de inverno como trigo, cevada, centeio e outras. - Culturas de inverno dessecadas como aveia, azevem, ervilhaca, tremoço e outras. - Plantas infestantes dessecadas nas áreas de pousio, portanto, a ocorrência de chuvas após a aplicação do produto é favorável por promover o carreamento do herbicida retido nas palhadas para o solo, assegurando boa atividade de controle das invasoras. Umidade do Solo: o solo deve estar úmido durante a aplicação do GESAPRIM GrDA. Não aplicar o herbicida com o solo seco, pois o funcionamento do produto poderá ficar comprometido. Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Fonte: 15-DEZ-14 14:55:01 Página 4 de 23 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins Relatório de Produtos Formulados Nas regiões que se caracterizam pelo inverno seco, sua utilização deve ser iniciada após a normalização do regime de chuvas e deve-se evitar aplicações nos plantios precoces das culturas, pois estando o solo na fase de reposição hídrica, o pleno funcionamento do produto poderá vir a ser comprometido, na eventual falta de chuvas antes do total restabelecimento da umidade do solo. A ocorrência de chuvas normais após a aplicação ou a irrigação da área tratada com GESAPRIM GrDA, promove a rápida incorporação do produto na camada superficial favorecendo sua pronta atividade. Vento: evitar aplicações com vento superior a 10 km/hora. Fatores relacionados com a aplicação na pós-emergência: Plantas infestantes e o seu Estádio de Controle: Para assegurar pleno controle das invasoras na pós-emergência deve-se observar, rigorosamente, as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento recomendados. Influências de Fatores Ambientais na Aplicação: Umidade do ar: aplicar o produto com umidade do ar (UR) superior a 60%. Horário de aplicação: recomenda-se aplicar de preferência pela manhã até às 10:00 horas ou à tarde, a partir das 16:00 horas quando as condições climáticas são as mais favoráveis para atividade pós-emergente, principalmente, pela maior UR do ar. Não há restrições nos dias nublados. Orvalhos/chuvas: evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação da chuva ou orvalho muito forte. Umidade do solo: o solo deve estar úmido durante a aplicação. Não aplicar GESAPRIM GrDA com solo seco, principalmente, se antecedeu um período de estiagem prolongado que, predispõe as plantas infestantes ao estado de “stress” por deficiência hídrica, comprometendo o controle com o herbicida. Vento: evitar aplicações com ventos fortes superiores a 10 km/h. Adjuvantes – Espalhante adesivo ou óleo mineral: nos tratamentos pós-emergentes, deve-se adicionar adjuvantes (espalhante adesivo ou óleo mineral), nas doses recomendadas pelos fabricantes, que imprimem maior efeito pós-emergente ao GESAPRIM GrDA, aumentando também o espectro de controle das invasoras. Preparo da calda: Sem utilização de Adjuvante: O produto, na quantidade pré-determinada, deve ser despejado diretamente no tanque do pulverizador, contendo ¼ do volume d’água e o sistema de agitação ligado. Em seguida, completar o volume do tanque. Com utilização de Adjuvante: (Uso apenas nas aplicações pós-emergentes) Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Fonte: 15-DEZ-14 14:55:01 Página 5 de 23 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins Relatório de Produtos Formulados - Espalhante Adesivo: o produto, na quantidade pré-determinada, deve ser despejado diretamente no tanque do pulverizador, contendo ¼ do volume com água e o sistema de agitação ligado. A seguir, acrescentar mais água e, com o tanque praticamente cheio, adicionar o espalhante adesivo como último componente, completando o nível de água. Doses a serem utilizadas: Milho: 10 a 20 mL/100 Litros de água (dependendo do volume da calda) Cana: 10 a 20 mL/100 Litros de água (dependendo do volume da calda) Sorgo: 10 a 20 mL/100 Litros de água (dependendo do volume da calda) - Óleo Mineral: quando da utilização de óleo mineral, adicionar este com a metade do tanque cheio d’água e o sistema de agitação em funcionamento. Em seguida, mantendo a agitação em funcionamento, adicionar GESAPRIM GrDA aos poucos, completando o volume simultaneamente, de maneira a assegurar a formação de uma solução homogênea. Doses a serem utilizadas: Milho: 1,5 L/ha Cana: 1,5 L/ha Sorgo: 1,5 L/ha INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: 1 dia. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação do produto. LIMITAÇÕES DE USO: Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Milho e Cana-de-açúcar: GESAPRIM GrDA é altamente seletivo às culturas de milho e cana-de-açúcar em qualquer estádio de desenvolvimento. A seletividade do produto ocorre através de mecanismos fisiológicos, isto é, particularmente nas plantas de milho que conseguem metabolizar a ATRAZINA. Sorgo: A seletividade do GESAPRIM GrDA nesta cultura é uma conseqüência do posicionamento do produto em relação às plantas, na fase inicial de germinação, especialmente, nos solos de textura média a argilosa, nos quais o herbicida permanece estável nas primeiras camadas, absorvido pelos colóides e fora do alcance dos pontos de penetração. Nos solos arenosos, a estabilidade da ATRAZINA na camada superficial tende a ser menor, devido à menor adsorção e maior lixiviação. Tal situação, predispõe a maiores riscos de fitotoxicidade, a qual se manifesta através da clorose, necrose, morte da planta logo após a germinação. Por isso, GESAPRIM GrDA não é recomendado para aplicação na pré-emergência de sorgo, neste padrão de solo. A tolerância das plantas de sorgo ao GESAPRIM GrDA aumenta com o desenvolvimento da cultura e a partir de aproximadamente 15 cm de altura se torna viável a aplicação na pósemergência (da cultura). Entretanto, deve-se atentar para o estádio de desenvolvimento das invasoras. Outras restrições a serem observadas: - GESAPRIM GrDA não deve ser aplicados em solos mal preparados com torrões ou em solo seco. Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Fonte: 15-DEZ-14 14:55:01 Página 6 de 23 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins Relatório de Produtos Formulados - No sistema de plantio direto, GESAPRIM GrDA não deve ser aplicado em áreas mal dessecadas (manejo inadequado), que não assegurem garantias totais de pré-emergência. - GESAPRIM GrDA não deve ser aplicado nos tratamentos pós-emergentes, estando o Capimmarmelada com mais de 3 folhas (após iniciado o perfilhamento). - Antes de aplicar o GESAPRIM GrDA nas linhagens de milho, deve-se efetuar os testes de sensibilidade. - GESAPRIM GrDA NÃO DEVE SER RECOMENDADO para aplicar na pré-emergência na cultura do Sorgo, em solos arenosos, devido à riscos de fitotoxicidade, quando da ocorrência de chuvas logo após o plantio e aplicação do produto. - Não aplicar o GESAPRIM GrDA na fase inicial de germinação da cultura do Sorgo; aguardar até que atinja porte aproximado de 15 cm. Precauções de uso (Saúde) PRECAUÇÕES GERAIS: Não coma não beba e não fume durante o manuseio do produto. Não utilize equipamentos com vazamentos. Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. PRECAUÇÕES NO MANUSEIO: Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, viseira ocular, luvas, botas e avental impermeável. Use luvas de borracha. Use protetor ocular. Se houver contato do produto com os olhos, lave-os imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Caso o produto seja inalado ou aspirado, procure local arejado e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Ao contato do produto com a pele, lave-a imediatamente e VEJA PRIMEIROS SOCORROS. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: Evite o máximo possível o contato com a área de aplicação. Não aplique o produto contra o vento. Use macacão com mangas compridas, chapéu de aba larga, luvas e botas. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: Não reutilize a embalagem vazia. Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. Tome banho, troque e lave suas roupas. PRIMEIROS SOCORROS: Se alguma indisposição ocorrer durante a aplicação ou manipulação do produto, desde que as instruções de precauções no manuseio estejam sendo seguidas, suspenda as atividades imediatamente. Evite qualquer contato adicional com pesticidas. Retire as roupas de trabalho, lave cuidadosamente todo o corpo do paciente com água e sabão, lave os olhos com água limpa em abundância. Coloque o paciente em local bem arejado. Caso o produto tenha sido ingerido, não induzir o vômito, ministrar carvão ativado com grande quantidade de água. Caso grande quantidade de produto tenha sido ingerida, procurar imediatamente assistência médica. MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA O SER HUMANO: O produto é na sua maioria excretado via urina e fezes. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS: Dados Agudos: Toxicidade aguda oral (ratos): LD50 > 4000 mg/kg. Toxicidade aguda dérmica (ratos): LD50 > 4000 mg/kg. Toxicidade aguda inalação (ratos): Produto não volátil. Irritação a olhos (coelhos): Não se mostrou irritante. Irritação a pele (coelhos): Não se mostrou irritante. Dados Crônicos: A dose de não efeito tóxico estabelecida para ratos, para o ingrediente ativo foi de 10 ppm. EFEITOS COLATERAIS: Não conhecidos. Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Fonte: 15-DEZ-14 14:55:01 Página 7 de 23 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins Relatório de Produtos Formulados SINTOMAS DE ALARME: Não conhecidos para seres humanos, porém em animais de laboratório os sintomas de intoxicação observados foram: sedação, dispinéia, exoftalmia, posição curvada e pêlo arrepiado. TERAPIA E ANTÍDOTO (Informações para uso médico): A terapia no caso de intoxicação deverá ser sintomática, pois o produto não dispõe de antídoto específico. Precauções de uso (Meio Ambiente) 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: • Este produto é: - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II). • Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas. • Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. • Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. • Não utilize equipamento com vazamento. • Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. • Aplique somente as doses recomendadas. • Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d'água. • A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. • Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetíveis a danos. • Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: • Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. • O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. • A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. • O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. • Coloque placas de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. • Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. • Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver adequadamente embalagens rompidas ou para recolhimento de produtos vazados. • Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. • Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASOS DE ACIDENTES: • Isole e sinalize a área contaminada. • Contate as autoridades locais competentes e a Empresa SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. - telefone de emergência: 0800-704-4304. • Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara contra eventuais vapores). Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Fonte: 15-DEZ-14 14:55:01 Página 8 de 23 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins Relatório de Produtos Formulados • Em caso de derrame, siga as instruções abaixo: • Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte o registrante, por meio do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final. • Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante, conforme indicado acima. • Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. • Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, de CO2 ou PÓ QUÍMICO, etc, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL - LAVAGEM DA EMBALAGEM Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPIs Equipamentos de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto. . Tríplice Lavagem (Lavagem Manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: - Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; - Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; - Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos; - Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador; - Faça esta operação três vezes; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. . Lavagem sob pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato de água; - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; - Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Fonte: 15-DEZ-14 14:55:01 Página 9 de 23 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins Relatório de Produtos Formulados - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. . ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo da chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. . DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. . TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM FLEXÍVEL - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até a sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição. - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 (seis) meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. - TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Fonte: 15-DEZ-14 14:55:01 Página 10 de 23 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins Relatório de Produtos Formulados Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA: O Armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA: É obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. TRANSPORTE: As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. PARA TODOS OS TIPOS DE EMBALAGENS - DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. - EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTE DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. - PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. - TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. Manejo Integrado de Pragas / Manejo Ecológico de Pragas Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Fonte: 15-DEZ-14 14:55:01 Página 11 de 23 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins Relatório de Produtos Formulados Manejo de Resistência Incluir outros métodos de controle de pragas (Ex. Controle cultural, bio o programa de Manejo Pragas, quando disponível apropri o. contribuir para o O uso continuado de Integrado herbicidasde com o mesmo mecanismo de eação pode aumento de população de plantas daninhas (plantas infestantes) a ele resistentes. Como prática de manejo e resistência de plantas daninhas (plantas infestantes) deverão ser aplicadas herbicidas, com diferentes mecanismos de ação, devidamente registradas para a cultura. Não havendo produtos alternativos recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos consulte um Engenheiro Agrônomo. Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Fonte: 15-DEZ-14 14:55:01 Página 12 de 23 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins Relatório de Produtos Formulados Marca Comercial Titular do Registro SYNGENTA PROTEÇÃO DE CULTIVOS LTDA. 60.744.463/0001-90 Gesaprim 500 Ciba-Geigy Nº Registro MAPA 378599 Classe Modo de Ação Tecnologia de Aplicação Herbicida Seletivo, de ação sistêmica Terrestre/Aérea Grupo Químico Concentração do I.A. Ingrediente Ativo (I.A.) atrazina triazina 500g/L Nome Químico IUPAC: 6-chloro-N2-ethyl-N4-isopropyl-1,3,5-triazine-2,4-diamine CA: 6-chloro-N-ethyl-N'-(1-methylethyl)-1,3,5-triazine-2,4-diamine Fórmula Bruta C8H14ClN5 Formulação SC - Suspensão Concentrada Classificação Toxicológica IV - Pouco Tóxico Não inflamável e não corrosivo Compatibilidade Não se conhecem casos de incompatibilidade. Classificação Ambiental II - Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente Embalagem(ns) do Produto Bombonas de polietileno de alta densidade de 5, 10, 20 e 50 L. Tanques Farm-pack de polietileno de alta densidade de 100, 200, 225, 420, 530, 550, e 600 L. Tanques/Frarm-pack de polietileno de alta densidade de 500, 1000, 2000, 3000, 5000, 10.000, 15.000, 20.000 e 25.000 L.Containers Bulk de polietileno, fiberglass ou carbono de aço de 500, 1000, 2000, 5000, 7500, 10000, 12500, 15000, 20000, e 25000 L. Indicações Registradas Cultura Pragas Dose do Produto Comercial Nome Científico Volume de Calda (L/ha) Terrestre Aérea Cana-de-açúcar Acanthospermum hispidum 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Cana-de-açúcar Ageratum conyzoides 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Cana-de-açúcar Alternanthera tenella 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Cana-de-açúcar Amaranthus hybridus 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Cana-de-açúcar Amaranthus viridis 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Cana-de-açúcar Bidens pilosa 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Cana-de-açúcar Brachiaria plantaginea 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Cana-de-açúcar Commelina benghalensis 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Cana-de-açúcar Desmodium tortuosum 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Cana-de-açúcar Eleusine indica 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Cana-de-açúcar Emilia sonchifolia 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Cana-de-açúcar Euphorbia heterophylla 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Cana-de-açúcar Galinsoga parviflora 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Cana-de-açúcar Hyptis lophanta 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Cana-de-açúcar Hyptis suaveolens 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Cana-de-açúcar Indigofera hirsuta 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Intervalo (Dias) Apl Seg Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Fonte: 15-DEZ-14 14:55:01 Página 13 de 23 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins Relatório de Produtos Formulados Cultura Pragas Dose do Produto Comercial Nome Científico Volume de Calda (L/ha) Terrestre Aérea Cana-de-açúcar Ipomoea aristolochiaefolia 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Cana-de-açúcar Ipomoea purpurea 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Cana-de-açúcar Nicandra physaloides 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Cana-de-açúcar Portulaca oleracea 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Cana-de-açúcar Raphanus raphanistrum 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Cana-de-açúcar Richardia brasiliensis 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Cana-de-açúcar Sida rhombifolia 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Milho Acanthospermum hispidum 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Milho Ageratum conyzoides 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Milho Alternanthera tenella 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Milho Amaranthus hybridus 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Milho Amaranthus viridis 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Milho Bidens pilosa 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Milho Brachiaria plantaginea 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Milho Commelina benghalensis 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Milho Desmodium tortuosum 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Milho Eleusine indica 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Milho Emilia sonchifolia 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Milho Euphorbia heterophylla 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Milho Galinsoga parviflora 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Milho Hyptis lophanta 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Milho Hyptis suaveolens 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Milho Indigofera hirsuta 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Milho Ipomoea aristolochiaefolia 5 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Milho Ipomoea purpurea 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Milho Nicandra physaloides 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Milho Portulaca oleracea 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Milho Raphanus raphanistrum 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Milho Richardia brasiliensis 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Milho Sida rhombifolia 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Sorgo Acanthospermum hispidum 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Sorgo Ageratum conyzoides 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Sorgo Alternanthera tenella 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Sorgo Amaranthus hybridus 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Sorgo Amaranthus viridis 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Intervalo (Dias) Apl Seg Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Fonte: 15-DEZ-14 14:55:01 Página 14 de 23 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins Relatório de Produtos Formulados Pragas Cultura Dose do Produto Comercial Nome Científico Volume de Calda (L/ha) Terrestre Aérea Sorgo Bidens pilosa 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Sorgo Brachiaria plantaginea 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Sorgo Commelina benghalensis 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Sorgo Desmodium tortuosum 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Sorgo Eleusine indica 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Sorgo Emilia sonchifolia 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Sorgo Euphorbia heterophylla 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Sorgo Galinsoga parviflora 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Sorgo Hyptis lophanta 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Sorgo Hyptis suaveolens 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Sorgo Indigofera hirsuta 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Sorgo Ipomoea aristolochiaefolia 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Sorgo Ipomoea purpurea 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Sorgo Nicandra physaloides 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Sorgo Portulaca oleracea 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Sorgo Raphanus raphanistrum 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Sorgo Richardia brasiliensis 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Sorgo Sida rhombifolia 4 a 5 L/ha 150 a 400 40 a 50 Intervalo (Dias) Apl Seg Tecnologia de Aplicação INDICAÇÕES: GESAPRIM 500 CIBA-GEIGY é um herbicida seletivo, recomendado para o controle de plantas infestantes na pré e pós-emergência precoce a inicial, nas culturas de milho, cana-de-açúcar e sorgo. . Cultura de milho: Nos cultivos de híbridos duplos comerciais e variedades, nos sistemas de plantio convencional e plantio direto. . Cultura da cana-de-açúcar: Nos plantios de variedades comerciais e nos campos de multiplicação de variedades. . Cultura do sorgo: Nos cultivos de variedades comerciais. INSTRUÇÕES DE USO: Aplicações na pré-emergência das plantas infestantes nas culturas do Milho, Sorgo e Cana-deAçúcar. OBSERVAÇÕES: 1) NA CULTURA DO SORGO NÃO RECOMENDAR NO SOLO ARENOSO NAPRÉEMERGÊNCIA 2) NO CONTROLE DAS ERVAS DANINHAS: CAPIM-PÉ-DE-GALINHA,TRAPOERABA, AMENDOIM-BRAVO, CORDA-DE-VIOLA E ANILEIRA, Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Fonte: 15-DEZ-14 14:55:01 Página 15 de 23 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins Relatório de Produtos Formulados APLICAR SEMPRE NA MAIOR DOSE. Obs.: Cada litro contém 500g de Atrazina Aplicações na pós-emergência das plantas infestantes nas culturas do Milho, Sorgo e Cana-deAçúcar. (*) No controle de capim marmelada aplicar sempre a 5 litros/ha, adicionado de óleo mineral ou óleo vegetal nas doses recomendadas pelo fabricante. Obs.: Cada litro contém 500g de Atrazina. MODO DE APLICAÇÃO: GESAPRIM 500 CIBA-GEIGY deve ser aplicado na forma de pulverização, com auxílio de pulverizadores terrestres, convencionais (costais, tratorizados), aviões ou helicópteros. Modo de ação / Áreas de utilização / Objetivos dos tratamentos: GESAPRIM 500 CIBA-GEIGY caracteriza-se pela sua ação específica sobre as espécies de folhas largas anuais, destacando-se dentre elas algumas espécies de difícil controle na préemergência. Sua ação graminicida é moderada, excetuando-se para algumas espécies. O ingrediente ativo ATRAZINA é absorvido pelas plantas através das raízes (após a germinação) e se transloca via xilema até as folhas onde provoca a inibição da fotossíntese, cujos sintomas se manifestam através da clorose, necrose e morte das invasoras. Quando o produto é aplicado na pós-emergência das invasoras é absorvido através das folhas, onde penetra rapidamente, neste caso atua por contato, e praticamente não sofre nenhuma movimentação. Áreas de utilização: GESAPRIM 500 CIBA-GEIGY é recomendado para utilização nas seguintes situações e tipos de infestação: a) Como tratamento básico na pré-emergência, logo após o plantio: - Nas infestações exclusivas de folhas largas. - Nas infestações predominantes de folhas largas e presença de gramíneas sensíveis. b) Como tratamento complementar ou seqüencial, na pós-emergência precoce a inicial das invasoras: - Nas infestações predominantes de folhas largas e/ou capim-marmelada Épocas de Aplicação: Aplicações na pré-emergência das plantas daninhas: Milho: Aplicar logo após o plantio na pré-emergência total, através de tratamento em área total, ou em faixas com largura aproximada de 50 cm ao longo do sulco de plantio. Neste caso poderá ser aplicado com auxílio de pulverizador costal ou com equipamento tratorizado através do sistema 3 em 1, no qual em uma operação se aduba, planta e aplica o herbicida. O controle das invasoras nas entrelinhas do milho deverá ser feito com o cultivo mecânico ou com herbicidas pós-emergentes em aplicação dirigida. Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Fonte: 15-DEZ-14 14:55:01 Página 16 de 23 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins Relatório de Produtos Formulados Cana-de-Açúcar: Aplicar o GESAPRIM 500 CIBA-GEIGY na pré-emergência, através de tratamento em área total, na cana-planta após o plantio dos toletes e, na cana-soca, após o corte, enleiramento da palha, cultivo e adubação da soca. Sorgo: Aplicar na pré-emergência através de tratamento em área total, logo após o plantio do sorgo somente nos solos de textura média e pesada. Não aplicar na pré-emergência da cultura do sorgo nos solos arenosos. Aplicação na pós-emergência precoce a inicial das plantas daninhas: Milho: Aplicar o GESAPRIM 500 CIBA-GEIGY através de tratamento em área total após a germinação da cultura, observando-se as espécies indicadas e os respectivos estádios de desenvolvimento recomendados. OBS.: Esta modalidade de aplicação é particularmente recomendada para o milho nas infestações predominantes de folhas largas ou capim marmelada. Cana de Açúcar: Aplicar através de tratamentos em área total (cana-planta e cana-soca), sobre a cultura germinada até o porte aproximado de 30-40 cm e invasoras indicadas nos respectivos estádios de desenvolvimento. Sorgo: Aplicar através de tratamento em área total com o sorgo germinado e porte aproximado de 15 cm e as invasoras indicadas nos respectivos estádios de desenvolvimento observados na tabela de “recomendações de uso”. Esta modalidade de aplicação pós-emergente em sorgo é particularmente recomendada nos solos de textura arenosa. Número de Aplicações: Desde que aplicado nas condições adequadas, em observância com os parâmetros recomendados, normalmente uma aplicação é suficiente para atender a necessidades das culturas. FATORES RELACIONADOS COM A APLICAÇÃO NA PRÉ-EMERGÊNCIA: Preparo do solo: a) Culturas de Milho, Cana-de-açúcar e Sorgo: O solo deve estar bem preparado, livre de torrões e restos de culturas, condições estas ideais para aplicação do herbicida. b) Sistema de plantio direto: Aplicar o GESAPRIM 500 CIBA-GEIGY somente após a operação de manejo visando a completa dessecação das plantas infestantes. Umidade do solo: O solo deve estar úmido durante a aplicação do GESAPRIM 500 CIBA-GEIGY. Não aplicar o herbicida com o solo seco, pois seu funcionamento poderá vir a ser comprometido. Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Fonte: 15-DEZ-14 14:55:01 Página 17 de 23 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins Relatório de Produtos Formulados Nas regiões que se caracterizam pelo inverno seco, sua utilização deve ser iniciada após a normalização do regime de chuvas, e deve-se evitar aplicações nos plantios precoces das culturas, com o solo na fase de reposição hídrica. O pleno funcionamento do produto poderá vir a ser comprometido na eventual falta de chuvas após a aplicação. A ocorrência de chuvas normais após aplicação ou a irrigação da área tratada promove a rápida incorporação do produto na camada superficial favorecendo sua pronta atividade. Vento: Evitar aplicações com ventos superiores a 10 km/hora. FATORES RELACIONADOS COM A APLICAÇÃO NA PÓS-EMERGÊNCIA: Plantas infestantes e o seu estádio de controle: Para assegurar pleno controle das invasoras na pós-emergência, deve-se observar rigorosamente as espécies recomendadas, e os respectivos estádios de desenvolvimento indicados. Influência de fatores ambientais: - Umidade do ar: Aplicar o GESAPRIM 500 CIBA-GEIGY com umidade do ar (Umidade Relativa) superior a 60%. - Horário de aplicação: Recomenda-se aplicar de preferência pela manhã até às 10:00 horas ou à tarde, a partir das 16:00 horas quando as condições climáticas são as mais favoráveis para atividade pós emergente, principalmente pela maior Umidade Relativa (UR) do ar. - Orvalho/chuvas: Evitar aplicações sobre plantas excessivamente molhadas pela ação da chuva ou orvalho muito forte. - Umidade do solo: O solo deve estar úmido durante a aplicação. Não aplicar GESAPRIM 500 CIBA-GEIGY com solo seco, principalmente se antecedeu um período de estiagem prolongado que predispõe as plantas infestantes ao estado de "stress" por deficiência hídrica, comprometendo o controle. Preparo da Calda: Para o preparo da calda para a pulverização, despejar a quantidade pré-determinada do produto diretamente no tanque do pulverizador parcialmente cheio, e em seguida, completar o volume com o sistema de agitação em funcionamento. Uso de adjuvantes/espalhantes nas aplicações pós-emergentes: A maior eficiência no controle pós-emergente das invasoras com GESAPRIM 500 CIBA-GEIGY é obtido com adição de espalhantes adesivos não iônicos (Extravon) ou óleos minerais ou óleos vegetais, nas doses indicadas pelos respectivos fabricantes. a) Quando da adição de óleos minerais e óleos vegetais, no preparo da calda, proceder da seguinte forma: Colocar água até 3/4 da capacidade do tanque. Acionar a agitação do pulverizador. Adicionar o óleo na quantidade recomendada. Aguardar a completa homogeneização do óleo na calda. Adicionar a quantidade indicada do GESAPRIM 500 CIBA-GEIGY. Completar o tanque com água. Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Fonte: 15-DEZ-14 14:55:01 Página 18 de 23 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins Relatório de Produtos Formulados b) Quando da adição de espalhante adesivo, como o Extravon ou similar no preparo da calda, este deve ser adicionado como último componente com o tanque quase cheio e o sistema de agitação em funcionamento. Informações sobre os equipamentos de aplicação: Aplicações Terrestres: Pode ser aplicado com os equipamentos convencionais terrestres, pulverizadores costais, manual ou pressurizado e pulverizadores tratorizados, adaptados com barras, utilizando-se os bicos leques do tipo Teejet 80.02, 80.03, 80.04,110.02, 110.03, 110.04 ou similares com o volume de calda variando de 150 a 400 litros/ha. Em se tratando de aplicação de herbicidas, a pressão de trabalho da bomba deve girar em torno de 30-60 libras por polegada quadrada que produz gotas de tamanho médio a grande. Nas regiões com ventos acentuados, entre 10 -14 km/hora, as aplicações pré-emergentes poderão ser feitas com uso de bicos anti-deriva do tipo "FULL JET", como o FL 5; FL 6.5; FL 8 e com pressão de 20-25 libras por polegada quadrada. Aplicação Aérea: GESAPRIM 500 CIBA-GEIGY pode ser aplicado também através da aplicação aérea com a utilização de aviões e helicópteros. Parâmetros para o avião Ipanema: Bicos - 80.10, 80.15, 80.20. Volume de calda - 40-50 litros/ha Altura do vôo - 3 a 4 metros Temperatura ambiente - até 27º C Umidade do ar - mínimo de 55% Velocidade do vento - máxima de 10 km/hora Faixa de aplicação - 15 metros Diâmetro das gotas: Pré-emergência das ervas: maior que 400 micras Pós-emergência das ervas: 200 a 400 micras OBS.: Nas operações com aeronaves, atender às Normas da Portaria 009 de 23.03.83 da Secretaria Nacional de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e do Abastecimento. INTERVALO DE SEGURANÇA (período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita): Cana-de-açucar, Milho e Sorgo: intervalo de segurança não determinado devido a modalidade de emprego. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: A reentrada na lavoura após a aplicação do produto, só deverá ocorrer quando a calda aplicada estiver seca. Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é necessário utilizar aqueles mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO / FITOTOXICIDADE: Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Dentro das doses e nas condições indicadas para aplicação GESAPRIM 500 CIBA-GEIGY é seguro para as culturas recomendadas. Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Fonte: 15-DEZ-14 14:55:01 Página 19 de 23 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins Relatório de Produtos Formulados Milho e Cana-de-Açúcar: GESAPRIM 500 CIBA-GEIGY é altamente seletivo às culturas de milho e cana-de-açúcar em qualquer estádio de desenvolvimento. A seletividade do produto ocorre através de mecanismos fisiológicos, particularmente as plantas de milho conseguem metabolizar a ATRAZINA em compostos não tóxicos após sua absorção. Sorgo: GESAPRIM 500 CIBA-GEIGY é seguro à cultura do sorgo através da seletividade por posição, particularmente nos solos de textura média a pesada devido à maior adsorção pelos colóides. Não aplicar em solos arenosos. Porém no solo arenoso, devido à menor adsorção, o produto está sujeito à maior lixiviação no seu perfil, principalmente na ocorrência de chuvas contínuas após a aplicação. O seu contato com as plântulas na fase inicial de germinação (absorção radicular) poderá provocar fitotoxicidade com manifestações de clorose, necrose até a morte das plantas. Limitações de uso: GESAPRIM 500 CIBA-GEIGY não deve ser aplicado em solos mal preparados com torrões ou em solo seco. GESAPRIM 500 CIBA-GEIGY não deve ser recomendado para aplicação nas infestações predominantes de gramíneas como Capim-colchão, Capim-carrapicho; tanto em pré como na pós-emergência. Antes de aplicar nas linhagens de milho deve-se efetuar testes de sensibilidade. No sorgo não aplicar na pré-emergência da cultura nos solos de textura arenosa. No sistema de plantio direto não aplicar em áreas mal dessecadas (manejo inadequado). Nos tratamentos pós-emergentes evitar aplicações nas horas quentes do dia, com umidade do ar inferior a 60% e plantas daninhas em "stress" hídrico. A ocorrência de chuvas normais nas 2 primeiras semanas após a aplicação são benéficas para o bom funcionamento do produto, porém, precipitações excessivas nesse período poderão comprometer a atividade residual do herbicida. Precauções de uso (Saúde) PRECAUÇÕES GERAIS: Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. Não utilize equipamentos com vazamentos. Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca. Não distribua o produto com as mãos desprotegidas. PRECAUÇÕES NO MANUSEIO: Evite contato do produto com a pele, olhos e roupas. Se houver contato do produto com os olhos, lave-os imediatamente por 10 minutos com bastante água limpa - VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Evite inalação do produto. Caso o produto seja inalado ou aspirado VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Ao contato do produto com a pele, lave-a imediatamente com bastante água limpa por 10 minutos - VEJA PRIMEIROS SOCORROS. Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. Use luvas e avental impermeável. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: Use o equipamento de proteção individual (EPI): macacão com mangas compridas, chapéu, botas e avental impermeável. Caso o produto atinja a roupa troque-a imediatamente, lavando-a em seguida. Não aplique o produto contra o vento. Lave as mãos e a face antes de comer, beber ou fumar. Em caso de indisposição pare a atividade imediatamente, e procure auxílio médico. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: Não reutilize a embalagem vazia. Mantenha o restante do produto adequadamente fechado, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Fonte: 15-DEZ-14 14:55:01 Página 20 de 23 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins Relatório de Produtos Formulados Tome banho, troque e lave as suas roupas. NÃO DEIXAR ANIMAIS RUMINANTES PASTAREM EM ÁREAS RECENTEMENTE TRATADAS, OU FORNECER-LHES FORRAGEM DAÍ RETIRADA POR UM PERÍODO DE 21 DIAS. PRIMEIROS SOCORROS: PELE: Em caso de contato com a pele remova imediatamente a roupa contaminada e lave as partes atingidas imediatamente com água limpa em abundância por 10 minutos. OLHOS: Em caso de contato com os olhos lave-os com água corrente em abundância por pelo menos 10 minutos, e chame imediatamente o médico.INGESTÃO: Se ingerido, administre repetidamente carvão medicinal com grande quantidade de água. Procure auxílio médico. INALAÇÃO: Procure local arejado, e caso necessário chame o médico. Nota: Nunca dê nada por via oral a uma pessoa inconsciente. MECANISMOS DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA O SER HUMANO: Não estão disponíveis informações quanto ao mecanismo de ação, absorção e excreção para o ser humano. Os resultados encontrados em animais de laboratório demonstraram que a substância é eliminada rapidamente através da urina e fezes. EFEITOS AGUDOS - GESAPRIM 500 CIBA-GEIGY: CLASSE TOXICOLÓGIVA IV - POUCO TÓXICO. Dose letal 50% aguda oral - ratos: > 4000 mg/kg. Dose letal 50% aguda dérmica ratos:> 4000 mg/kg. Irritação aos olhos - coelhos: Não irritante. Irritação a pele - coelhos: Não irritante. EFEITOS CRÔNICOS - ATRAZINA: Toxicidade crônica em animais de laboratório: para o produto técnico administrado em várias doses a ratos, cães e camundongos, em diversos experimentos, foi possível o estabelecimento de dose de não efeito tóxico observado. EFEITOS COLATERAIS: Não foram relatados efeitos colaterais devido à exposição ao produto. SINTOMAS DE ALARME: Os sintomas de intoxicação observados em laboratório, naqueles animais submetidos a altas doses do produto foram: redução no consumo de alimento e ganho de peso. Não há casos conhecidos ou relatados de intoxicação envolvendo seres humanos com a formulação. ANTÍDOTO E TRATAMENTO (INFORMAÇÕES PARA USO MÉDICO): O antídoto não é específico. Deve-se aplicar tratamento sintomático. Precauções de uso (Meio Ambiente) PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é MUITO PERIGOSO ao meio ambiente (CLASSE II). Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos. É PROIBIDA a aplicação deste produto em áreas alagadas ou sujeitas a inundação por causar danos ao meio ambiente, quando aplicado nesses locais. Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. Não utilize equipamento com vazamentos. Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. Aplique somente as doses recomendadas. Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e culturas suscetíveis a danos. Observe as disposições constantes na legislação Estadual e Municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Fonte: 15-DEZ-14 14:55:01 Página 21 de 23 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins Relatório de Produtos Formulados corpos d'água. Descarte corretamente as embalagens e restos do produto. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas ou outros materiais. A construção deve ser de alvenaria ou de material não comburente. O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas principalmente crianças. Deve haver sempre embalagens disponíveis adequadas, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843. Observe as disposições constantes da legislação Estadual e Municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: Contate as autoridades locais competentes e a Empresa. Utilize o equipamento de proteção individual - EPI (macacão de PVC, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscaras contra eventuais vapores). Isole e sinalize a área contaminada. Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d'água. Siga as instruções abaixo: Piso Pavimentado: Coloque material absorvente (p.ex.: serragem ou terra) sobre o conteúdo derramado e recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. Remova conforme orientações de destinação adequada de resíduos e embalagens. Lave o local com grande quantidade de água; Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado e adote os mesmos procedimentos acima descritos para recolhimento e destinação adequada; Corpos d'água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano e animal e contate o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do recurso hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. Ao usar água, faça covas ao redor do incêndio para evitar a contaminação. DESTINAÇÃO ADEQUADA DE RESÍDUOS E EMBALAGENS: As embalagens devem ser enxaguadas três vezes e a calda resultante acrescentada à preparação para pulverização (tríplice lavagem). Não reutilize embalagens. As embalagens devem ser perfuradas de maneira a torná-las inadequadas para outros usos. (Obs.: exceto em caso de existência de recolhimento das mesmas pela empresa). Observe as legislações Estadual e Municipal. Fica proibido o enterrio de embalagens. Consulte o Órgão Estadual de Meio Ambiente. MÉTODO DE DESATIVAÇÃO DO PRODUTO: Incineração à temperatura de 850 a 12000C, com tempo de permanência de residência para as cinzas de 32 minutos e para os gases na câmara de pós-combustão de 3,2 segundos. Manejo de Resistência : O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes deverão ser aplicados herbicidas, com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilitem o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Fonte: 15-DEZ-14 14:55:01 Página 22 de 23 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Defesa Agropecuária Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas Coordenação-Geral de Agrotóxicos e Afins Relatório de Produtos Formulados Agrônomo. Antes de usar o produto, leia o rótulo, a bula, a receita e conserve-os em seu poder. Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo. Fonte: 15-DEZ-14 14:55:01 Página 23 de 23
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