Relatrio de Sustentabilidade SE 2004

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Relatrio de Sustentabilidade SE 2004
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
Este documento constitui a versão definitiva do RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE – 2004 da
SOMAGUE Engenharia, S.A., elaborado com o apoio da PROCESL – Engenharia Hidráulica e Ambiental, Lda., tendo como referência as “Directrizes para Elaboração dos Relatórios de Sustentabilidade –
2002” desenvolvidas pela Global Reporting Iniciative (abreviadamente GRI) das Nações Unidas.
Espera-se que este Relatório proporcione aos accionistas, gestores e colaboradores das várias empresas que integram a SOMAGUE Engenharia, bem como à comunidade em geral, uma visão do desempenho dessas empresas - nas vertentes ambiental, económica e social - e venha a contribuir significativamente para sensibilização e mobilização de todos os seus colaboradores, aos diferentes níveis de
responsabilidade, para a importância da adequação das suas estratégias e suas actividades aos princípios base do Desenvolvimento Sustentável.
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
ÍNDICE
DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA SOMAGUE........................5
MISSÃO, VISÃO E ESTRATÉGIA ....................................................................................................................7
O PESO DO SECTOR DA CONSTRUÇÃO NA ECONOMIA GLOBAL .............................................................................7
A CONSTRUÇÃO EM PORTUGAL .........................................................................................................................7
O NOSSO CAMINHO PARA A CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL ...................................................................................8
1-
ÂMBITO E PERFIL DO RELATÓRIO...................................................................................................11
ÂMBITO...........................................................................................................................................................11
PERFIL............................................................................................................................................................11
2-
APRESENTAÇÃO E PERFIL DA EMPRESA ......................................................................................13
A SOMAGUE ENGENHARIA NO GRUPO SYV...................................................................................................13
BREVE HISTÓRICO ORGANIZACIONAL E ESTRATÉGICO ......................................................................................14
PRINCIPAIS MERCADOS ....................................................................................................................................14
PRINCIPAIS INDICADORES ................................................................................................................................16
3-
ESTRUTURA E SISTEMA DE GESTÃO..............................................................................................17
ESTRUTURA DE GOVERNAÇÃO .........................................................................................................................17
A SOMAGUE ENGENHARIA, S.A........................................................................................................................18
AS EMPRESAS PARTICIPADAS ..........................................................................................................................19
POLÍTICAS ABRANGENTES ...............................................................................................................................30
SISTEMAS DE GESTÃO DA QUALIDADE, SEGURANÇA E AMBIENTE .......................................................................31
4-
RELACIONAMENTO COM STAKE-HOLDERS..................................................................................33
FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO COM AS PARTES INTERESSADAS ....................................................................33
INTEGRAÇÃO E MOTIVAÇÃO DOS COLABORADORES ...........................................................................................34
RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES ..............................................................................................................36
DIVULGAÇÃO DA POLÍTICA DA QUALIDADE, SEGURANÇA E AMBIENTE .................................................................36
COOPERAÇÃO COM ENTIDADES EXTERNAS NO ÂMBITO DA NORMALIZAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO .......................37
APOSTA NA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA ..............................................................................................................37
SELECÇÃO DOS FORNECEDORES ...................................................................................................................38
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
5-
DESEMPENHO DAS EMPRESAS DA SOMAGUE .............................................................................39
DESEMPENHO AMBIENTAL ...............................................................................................................................39
DESEMPENHO ECONÓMICO..............................................................................................................................46
DESEMPENHO SOCIAL .....................................................................................................................................50
6-
CONTEÚDO DO ÍNDICE DA GRI.........................................................................................................53
ENQUADRAMENTO ...........................................................................................................................................53
CORRESPONDÊNCIA COM O ÍNDICE DA GRI.......................................................................................................54
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE DO
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
DA SOMAGUE
A SOMAGUE Engenharia, hoje integrada num
grande grupo europeu de Construção – Sacyr
Vallehermoso –, é bem conhecida pelo seu papel
na criação e construção de infra estruturas, que
permitiram melhorar significativamente a vida de
muitos portugueses nas últimas seis décadas.
A inovação, o estabelecimento de parcerias, a utilização de novas e melhores tecnologias bem
como a entrada em outros mercados, são elementos centrais da nossa estratégia.
Numa empresa em constante mudança os desafios que se nos colocam são cada vez maiores,
mais exigentes e necessariamente mais ambiciosos.
Estamos atentos e determinados a aceitá-los e,
se derem provas da sua importância, estaremos
prontos a dar-lhes continuidade contando com a
colaboração de todas as nossas equipas.
Estamos certos de que muito haverá ainda a
fazer, a diferentes níveis, tanto interna como
externamente, e só com o esforço de todos será
possível rumar para um futuro melhor.
Deixem-me concluir enfatizando que estamos
determinados a gerir o nosso negócio de forma
ética e sustentada, cumprindo não só o que nos é
exigido por leis, regulamentos e contratos mas
também procurando melhorar dia-a-dia a nossa
actuação rumo a um Desenvolvimento Sustentável, que não comprometa o futuro de todos nós
nem dos que nos seguirão.
Diogo Vaz Guedes
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MISSÃO, VISÃO E ESTRATÉGIA
nacional, nomeadamente com cerca de 25% para
o PIB.
É Missão da SOMAGUE Engenharia assegurar
de uma forma sustentada e contínua a melhoria
da qualidade de vida da população, construindo
as infra-estruturas do futuro, baseada nos mais
elevados padrões de performance em termos de
qualidade, custo e prazo.
A responsabilidade social no sector da construção
assume uma grande relevância em termos quantitativos, contribuindo actualmente para 30% dos
níveis de emprego dos principais sectores industriais2, sendo de igual modo fundamental na qualidade das condições de trabalho que oferece.
Actualmente, quando se procura que o desenvolvimento caminhe na direcção da sustentabilidade,
actuar sobre o ambiente construído numa perspectiva de construção sustentável surge como um
novo desafio para os diversos agentes envolvidos.
Pensar sustentável será neste contexto considerar à partida todos os inúmeros impactes adversos que existem no ambiente, na sociedade e na
economia global, ao longo de todo o ciclo de vida
da actividade construtiva, desde o momento de
planeamento até à fase de construção, passando
pela fase de operação e terminando na fase de
desactivação/demolição.
A CONSTRUÇÃO EM PORTUGAL
Devido à dimensão que representa no volume de
negócios nacional e às elevadas taxas de consumo de energia e materiais, bem como à elevada
produção de resíduos e efluentes, o sector da
construção civil é um dos que mais contribui para
as causas destes impactes negativos e para os
quais têm sido desenvolvidos esforços no sentido
da minimização e, se possível, da eliminação,
através da adopção de atitudes proactivas.
Impactes Ambientais da Construção civil em Portugal:3
ƒ Extracção de minerais de construção
(2001)
O PESO DO SECTOR DA CONSTRUÇÃO NA
ECONOMIA GLOBAL
O sector da construção - civil e obras públicas tem uma dimensão estruturante em qualquer
sociedade e na portuguesa em particular. A
importância deste sector na economia nacional
traduz-se fundamentalmente na alavancagem de
crescimento de emprego, nos seus impactes
sobre os recursos naturais, na produção de resíduos, nos consumos de matérias primas e de
energia.
A nível nacional, verificou-se, principalmente desde a última década do século passado, uma
intensificação dos ritmos de construção, nomeadamente de edifícios, que levou a que actualmente exista, em termos quantitativos, uma maior
aproximação dos padrões médios europeus1.
Em termos ambientais, a intensificação dos ritmos
construtivos traduz-se num aumento dos impactes ambientais associados ao sector, sendo cada
vez mais necessário garantir a utilização de práticas adequadas e promover, por exemplo, a reutilização e reciclagem dos resíduos da construção.
9,04 toneladas per capita
Materiais
ƒ Consumo de cimento (2001)
0,77 toneladas per capita
ƒ Consumo de betão pronto (2001)
1,93 toneladas per capita
ƒ Consumo de energia final (2000)
Energia
4% (723.749 tep) do consumo total nacional
ƒ Consumo de água
Água
Emissões
atmosféricas
3
0,18% (710.000 m ) do consumo de água no
sector industrial
ƒ Emissões atmosféricas (1998)
3,2% das emissões nacionais totais
ƒ Produção de resíduos (1997)
Resíduos
30% (entre 7 a 10 Mt) dos resíduos das actividades industriais
Em termos económicos, verifica-se que o crescimento do sector da construção contribui significativamente para o crescimento da economia
2 - CANHA DA PIEDADE, A. Construir no Presente, Preservando o Futuro, Lisboa, Maio de 2000, p. 3
1 CANHA DA PIEDADE, A. Metrópoles e Qualidade de Vida,
Lisboa, Abril de 2001, pp.1-3
3 Instituto Nacional de Estatística – Estatísticas da Produção
Industrial 2001
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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
Estes dados mostram, para a realidade nacional,
quais os impactes mais significativos causados
pelo sector da construção e, consequentemente,
onde se deverá actuar no sentido de os minimizar, pelo que a sua avaliação qualitativa e quantitativa é fundamental para que se possam apresentar soluções mais sustentáveis dos pontos de
vista económico, ambiental e social.
O NOSSO CAMINHO PARA A CONSTRUÇÃO
SUSTENTÁVEL
A Construção Sustentável é a aplicação dos princípios de Desenvolvimento Sustentável ao ciclo
global da construção, desde a extracção e beneficiação das matérias primas, passando pelo planeamento, projecto e construção de edifícios e
infra-estruturas, até à sua desconstrução final e
gestão de resíduos dela resultantes. É um processo holístico que visa reestruturar e manter a
harmonia entre o ambiente natural e construído,
criando ao mesmo tempo aglomerados humanos
que reforcem a dignidade humana e encoragem a
equidade económica4.
Esta é a nossa visão! Não encaramos a construção sustentável como uma problemática de difícil
execução, mas sim como novos desafios para o
sector da construção civil e para todos os sectores com que interactuamos. Neste sentido, esses
desafios situam-se à SOMAGUE Engenharia,
fundamentalmente ao nível:
9 externo, pela necessidade de promover a
criatividade no aproveitamento de oportunidades de negócio, de agilizar a capacidade
de resposta, de constituir parcerias ou integrar equipas pluridisciplinares, de assumir
riscos no quadro de compromissos contratuais e financeiros e de desenvolver a abertura à comunidade – visando, em síntese,
dar resposta adequada às solicitações
emergentes do desenvolvimento das sociedades em que se insere;
9 interno, pela necessidade de dar atenção à
rentabilidade financeira da organização, ao
enquadramento, motivação, produtividade e
nível de desempenho dos colaboradores, ao
incentivo à inovação, à dinamização do trabalho em equipa, à disciplina na observância
de procedimentos adequados no relacionamento interno e externo, à promoção da
formação, à difusão da informação, à adopção de métodos de trabalho e tecnologias
cada vez mais eficientes e à humanização
das relações laborais – com a finalidade, no
essencial, de aumentar o grau de satisfação
dos seus accionistas, financiadores e colaboradores.
Este conjunto de questões estabelece à gestão
empresarial uma perspectiva de intervenção bastante complexa, cujos objectivos transcendem o
âmbito estritamente financeiro, abrangendo também, num contexto mais vasto, preocupações
ambientais e de carácter social, no respeito por
valores éticos e na garantia da Qualidade e profissionalismo na interactuação de responsabilidades entre os diversos stakeholders: accionistas,
gestores, parceiros estratégicos, clientes, entidades financiadoras, colaboradores, fornecedores,
subcontratados e comunidade em geral.
Haverá, assim, que harmonizar vontades e dinamizar iniciativas no sentido de encontrar as
melhores formas de contribuir para dar resposta
aos desafios contemporâneos, utilizando as
potencialidades das novas tecnologias e as virtualidades do processo de globalização.
A SOMAGUE Engenharia, no contexto da
SOMAGUE – e, de uma forma mais ampla, no
universo empresarial do Grupo SyV – integra
essas perspectivas no seu posicionamento estratégico, pelo que temos vindo a empenhar-nos
significativamente para adequar o desempenho
das nossas unidades empresariais às exigências
técnicas, comerciais e financeiras do mercado,
sem perder de vista as especificidades de cada
uma das empresas, inerentes à dispersão de muitos colaboradores por diversos países e regiões
com contextos sócio-políticos muito diferentes.
4 Christina do Plessis, Agenda 21 para a Construção Sustentável
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As nossas directrizes estratégicas fundamentais
no contexto da Sustentabilidade são, no essencial, as seguintes:
NO PLANO AMBIENTAL
9 Generalização progressiva da implementação de Sistemas de Gestão Ambiental nas
empresas com actividade na área da construção civil e obras públicas;
9 Incorporação da componente ambiental na
gestão das empreitadas, sempre que a execução destas, pela sua natureza, localização
ou dimensão, possa vir a interferir significativamente com a envolvente biofísica ou psicossocial;
9 Procura permanente de processos construtivos alternativos “amigos do Ambiente”;
9 Adopção progressiva de adequadas práticas
de gestão de resíduos nas empreitadas e
nos edifícios-sede, privilegiando soluções de
valorização dos resíduos;
9 Sensibilização de fornecedores e subempreiteiros para a melhoria do seu desempenho
ambiental, incluindo requisitos ambientais
nos documentos de compra e de subempreitada e efectuando a sua selecção/avaliação
tendo também como base critérios ambientais;
9 Controlo sistemático e redução dos consumos de energia, água e materiais específicos relevantes;
9 Acompanhamento regular e divulgação
interna das disposições legais relevantes em
matéria ambiental, acompanhadas, se
necessário, de formação específica dos
colaboradores e de intervenções na própria
empresa.
NO PLANO ECONÓMICO
9 Aperfeiçoamento permanente dos métodos
de avaliação do desempenho financeiro das
empresas – particularmente das suas equipas de produção – como instrumento fundamental de gestão e elaboração de relatórios periódicos, baseados em procedimentos
contabilísticos com uma base uniforme, para
demonstração da situação e identificação
atempada das intervenções necessárias;
9 Aprofundamento dos mecanismos de controlo sistemático do desenvolvimento temporal
e financeiro dos trabalhos adjudicados,
visando garantir o cumprimento das condições contratuais num quadro financeiro saudável e constituir uma base de relacionamento com os clientes passível de gerar
novas oportunidades de trabalho futuro;
9 Prosseguimento de uma política de selecção
rigorosa de fornecedores e subcontratados e
sua avaliação sistemática com base na qualidade dos materiais/ equipamentos/serviços
fornecidos e no cumprimento das condições
estabelecidas formalmente para o efeito.
NO PLANO SOCIAL
9 Incentivo ao desenvolvimento da competência profissional, sentido de responsabilidade,
respeito por valores éticos, criatividade, diálogo e espírito de equipa, como base de
relacionamento dos colaboradores nas
empresas;
9 Desenvolvimento de mecanismos de enquadramento e fidelização dos colaboradores,
nomeadamente através de Manuais de Acolhimento para Novos Colaboradores e Planos de Carreira, nas empresas de maior
dimensão, e ainda da definição de políticas
salariais adequadas, da realização de reuniões regulares de carácter informativo e da
organização de eventos de carácter lúdico;
9 Promoção de acções de formação a vários
níveis, precedida, nas empresas de maior
dimensão, da elaboração de um Programa
Anual de Formação;
9 Valorização das capacidades próprias de
intervenção em novas áreas de reconhecido
interesse potencial ou em novos mercados
emergentes, com diversificação da oferta de
serviços, aproveitando designadamente a
possibilidade de geração de sinergias com
outras equipas, permitindo a concretização
de oportunidades de negócio e a promoção
da internacionalização sustentada;
9 Investimento continuado na implementação
de novas tecnologias, quer em termos de
equipamentos, quer de métodos de trabalho,
com acentuado destaque para as novas tecnologias da informação;
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9 Promoção de benefícios no plano dos serviços de saúde e outros de apoio social aos
colaboradores;
9 Esforço permanente para melhoria das instalações e das condições de trabalho, quanto
à higiene, segurança, funcionalidade e conforto, em complemento da satisfação dos
requisitos legais aplicáveis;
9 Elaboração e divulgação de elementos
informativos, documentais e outros, sobre a
actividade da SOMAGUE Engenharia e das
suas empresas;
9 Patrocínio ou apoio a eventos de relevante
interesse técnico ou comercial;
9 Colaboração com instituições de solidariedade social ou com iniciativas de reconhecido interesse cultural ou social.
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9 SOMAGUE Engenharia Madeira, S.A.
1 - ÂMBITO E PERFIL DO
RELATÓRIO
9 SOMAGUE Ediçor, Engenharia, S.A.
9 SOMAGUE Engenharia S.A. – Sucursal de
Angola (SESA)
ÂMBITO
Constitui este documento o RELATÓRIO DE
SUSTENTABILIDADE 2004 da SOMAGUE
ENGENHARIA, que, juntamente com o Relatório
e Contas 2004, apresentam as linhas estratégicas
e a avaliação do desempenho das empresas da
SOMAGUE ENGENHARIA durante o ano civil
transacto.
Este Relatório corresponde ao segundo Relatório
de Sustentabilidade desta área da SOMAGUE, na
sequência do Relatório de 2003 sobre todas as
empresas da SOMAGUE.
9 Engigás – Tecnologia Multi-Serviços de
Engenharia, S.A.
9 Neopul – Sociedade
Construções, S.A.
de
Estudos
9 Tegael – Telecomunicações,
Electricdade, S.A.
9 CVC –
S.A.R.L.
Construções
de
Cabo
Gás
e
e
Verde,
PERFIL
De 2003 para 2004, ocorreram reestruturações no
corpo da empresa com mudanças significativas
na sua estrutura accionista. Tendo em conta esta
mudança e sobretudo a vontade de se atingir
novos objectivos de melhoria dos compromissos
perante o Desenvolvimento Sustentável optou-se,
todavia, por manter este relatório no âmbito das
empresas SOMAGUE.
Assim, com um reporting mais dirigido, resultou
uma análise mais madura, com obtenção de
novos indicadores de desempenho, considerados
essenciais aquando da avaliação do desempenho
de empresas com actividades de construção.
São assim objecto de avaliação detalhada neste
Relatório a SOMAGUE Engenharia S.A. (abreviadamente Empresa ou Sub-holding) e as principais
unidades empresariais da SOMAGUE em que
esta detém a totalidade ou a maioria do capital
social, designando-se este conjunto por
SOMAGUE Engenharia. Assim, as empresas
abrangidas por este Relatório são:
9 SOMAGUE Engenharia, S.A.
9 SOMAGUE Investimentos
Serviços, S.A.
–
Gestão
e
9 SOMAGUE PMG – Promoção e Montagem
de Negócios, S.A.
9 SOMAGUE TI – Tecnologias de Informação,
S.A.
O Relatório foi preparado tendo como referência
as “Directrizes para Elaboração de Relatórios de
Sustentabilidade – 2002” da GRI (Global Reporting Iniciative) das Nações Unidas, adoptando,
como recomendado nesse documento, critérios
de transparência, comparabilidade e flexibilidade
e pretende traduzir uma apresentação equilibrada
e objectiva do desempenho económico, ambiental
e social da SOMAGUE Engenharia e das suas
participadas.
A avaliação do desempenho da SOMAGUE
Engenharia incidiu sobre os seguintes aspectos,
na sequência alfabética das respectivas áreas
temáticas:
9 Desempenho Ambiental: consumo de recursos (água, energia, papel, matérias primas,
combustíveis); gestão ambiental; sistema de
gestão de resíduos;
9 Desempenho Económico: estrutura de
balanço, estrutura de resultados, estrutura
de custos com o pessoal;
9 Desempenho Social: emprego gerado; estrutura do quadro de pessoal; protecção social
dos trabalhadores; higiene, saúde e segurança no trabalho; formação; qualidade do
serviço.
A avaliação do desempenho quanto a estes
diversos aspectos teve por base indicadores
específicos, cujos valores se reportam ao ano de
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2004 e também a 2002 e 2003 no sentido de
permitir avaliar a evolução recente da situação.
A natureza das actividades exercidas pelas
empresas da SOMAGUE Engenharia – que, no
essencial, se reporta à construção civil e obras
públicas, ainda que algumas empresas exerçam
outras actividades (SOMAGUE Investimentos,
S.A., e SOMAGUE PMG – Promoção e Montagem de Negócios, S.A., que efectuam a gestão
de empreendimentos, e SOMAGUE TI – Tecnologias de Informação, S.A., que trabalha em sistemas e aplicações Internet) – e a implantação das
empresas em regiões com níveis de desenvolvimento e perfis culturais muito díspares (Portugal
Continental, Regiões Autónomas dos Açores e da
Madeira, Angola, Cabo Verde), foram determinantes na selecção dos indicadores para avaliação
do desempenho. Foram privilegiados critérios de
flexibilidade e comparabilidade, articulados com
um critério geral de transparência, tendo sido
seguidos genericamente os mesmos critérios que
no Relatório de 2003 quanto à medição e avaliação dos dados ambientais, económicos e sociais
relevantes.
Neste Relatório, apresenta-se, de início, a Declaração do Presidente do Conselho de Administração da SOMAGUE Engenharia, que acompanha
a “Visão e Estratégia”. Na sequência da definição
do “Âmbito e Perfil do Relatório”, procede-se à
“Apresentação Geral da SOMAGUE Engenharia”
e à descrição da “Estrutura e Sistema de Gestão
da SOMAGUE Engenharia”. De seguida, inclui-se
o “Relacionamento com os Stakeholders” e a
“Avaliação do Desempenho” das empresas objecto do Relatório, nos planos ambiental, económico
e social. Num futuro próximo prevemos que
venha este venha a ser validado por uma entidade externa acreditada.
A concluir, apresenta-se o “Índice de Correspondência do Conteúdo do Relatório com as Directrizes GRI”.
Quaisquer esclarecimentos necessários no âmbito do
presente Relatório de Sustentabilidade, deverão ser
dirigidos a:
SOMAGUE Engenharia S.A.
Miguel Galvão Teles Tomé
(Director da Qualidade, Segurança e Ambiente)
Sintra Cascais Escritórios
Rua da Tapada da Quinta de Cima – Linhó
2714-555 Sintra
Telefone: 21 910 40 00
Fax: 21 910 40 01
Email: [email protected]
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2 - APRESENTAÇÃO E PERFIL DA
EMPRESA
A SOMAGUE ENGENHARIA NO GRUPO
SyV
cialmente à gestão financeira de participações
noutras empresas efectuada pontualmente por
elementos da SOMAGUE Engenharia S.A. (Construtora).
A SOMAGUE dispõe de várias áreas de competência com capacidades de intervenção específicas, nomeadamente:
SOMAGUE ENGENHARIA:
PARTICIPADAS
A SOMAGUE Engenharia é o pilar fundamental
da SOMAGUE e oferece um serviço de engenharia global de qualidade que passa, nas obras
públicas, pelas grandes obras marítimas, barragens e hidráulica fluvial, infra-estruturas ferroviárias, túneis e escavações subterrâneas, vias de
comunicação, aeroportos, e, na área da construção civil, pelas estruturas industriais, habitação,
infra-estruturas de lazer, desportivas ou ambientais e reabilitação de monumentos.
A SOMAGUE Engenharia resulta da fusão da
SOMAGUE – Sociedade de Construções e da
Soconstroi, em 1998, que deu origem a um dos
maiores grupos de empresas portuguesas de
construção civil e obras públicas. É a herdeira
natural do legado deixado desde 1947 pela
Sociedade de Empreitadas Moniz da Maia, Duarte & Vaz Guedes e, posteriormente, pela
SOMAGUE, Sociedade de Empreitadas, S.A.R.L.
Em 2004, a integração da SOMAGUE no Grupo
SyV dá origem a um grupo empresarial maior,
mais forte e com um excelente potencial de negócio, apto a competir noutra escala: o mercado ibérico.
Sendo um dos mais importantes players da
Península, o Grupo SyV constitui já uma referência incontornável nas áreas em que actua, beneficiando ainda das competências únicas da
SOMAGUE, entre outras, nas áreas da Construção (obras portuárias e ferroviárias) e Ambiente/Energia (concessão de águas e energia). A
presença da SOMAGUE no atractivo mercado
brasileiro é outra vantagem, que contribui para a
diversificação e expansão do negócio.
9 Obras públicas: obras marítimas; barragens
e hidráulica fluvial; infra-estruturas ferroviárias; túneis e escavações subterrâneas; vias
de comunicação (estradas, pontes e viadutos); aeroportos;
9 Construção civil: estruturas industriais; habitação; infra-estruturas de lazer, desportivas,
hospitalares e ambientais; reabilitação de
edifícios e monumentos.
NA SOMAGUE ITINERE:
9 Gestão de Infra-estruturas rodoviárias, desportivas, ferroviárias, portuárias e aeroportuárias, edifícios administrativos e prisões.
NA SOMAGUE AMBIENTE:
9 Concessões de água e saneamento;
9 Operação e manutenção de infra-estruturas
ambientais;
9 Concepção e gestão da recolha, transporte e
tratamento de resíduos sólidos;
9 Projecto, construção
espaços verdes;
e
manutenção
de
9 Consultoria e engenharia de infra-estruturas
ambientais;
9 Concepção, construção e exploração de
infra-estruturas na área da Energia;
9 Multi-serviços de engenharia e construção
de infra-estruturas de gás, água, electricidade e telecomunicações.
NA SOMAGUE IMOBILIÁRIA:
9 Realização e desenvolvimento de projectos
imobiliários abrangendo e gerindo todas as
fases de empreendimento.
A SOMAGUE Engenharia como Sub-holding refere-se a uma organização sem colaboradores alocados permanentemente e que se dedica essen13/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
BREVE HISTÓRICO ORGANIZACIONAL E
ESTRATÉGICO
Com um processo de reestruturação iniciado em
1993, foi possível modernizar e rentabilizar uma
empresa tradicional de obras públicas, duplicar a
sua dimensão e alargar as suas valências com a
aquisição da Soconstrói em 1997, efectuar a
fusão e redimensionar a respectiva estrutura em
1998/99 e relançar o seu crescimento em 2000
em simultâneo com a realização da parceria com
a SACYR Vallehermoso.
Hoje, a SOMAGUE pode orgulhar-se de ter uma
área de Engenharia lucrativa, baseada numa gestão rejuvenescida e suportada por modernos sistemas de informação, com uma capacidade operacional que lhe permite estar presente na esmagadora maioria dos grandes projectos em curso
em Portugal, com padrões de qualidade e segurança reconhecidos pelos seus clientes.
É notória na organização da SOMAGUE Engenharia a mais valia da incorporação da
SOMAGUE PMG e as consequentes oportunidades de mercado que se vêm trabalhando na óptica de uma angariação mais a montante, no domínio da recuperação urbana, bem como na continuação da aposta na habitação a custos controlados.
PRINCIPAIS MERCADOS
O mercado português é o espaço por excelência
da actividade da SOMAGUE Engenharia, embora
coexistam projectos internacionais nomeadamente nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP’s), Brasil e Espanha.
A SOMAGUE Engenharia aposta em dois vectores de desenvolvimento: a internacionalização e o
reforço da sua posição concorrencial nos sectores
da Construção Civil e Obras Públicas, para além
da participação nos grandes projectos de Engenharia e Obras Públicas.
A SOMAGUE Engenharia tem sido objecto de
reorganização desde 1993, com efeitos induzidos
sobre as outras empresas da SOMAGUE, tendo
em vista a melhoria da produtividade e da eficiência, a racionalização de meios e a aceleração dos
tempos de resposta a oportunidades de negócio e
às transformações no mercado.
Acreditamos, assim, que é na diversificação do
mercado e na criatividade da procura de oportunidades de negócios, bem como na internacionalização sustentada, que se conseguirão as condições para manter os níveis de rentabilidade e um
crescimento sustentado.
MERCADOS DA SOMAGUE ENGENHARIA
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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
%
EMPRESAS DA HOLDING SOMAGUE ENGENHARIA
SEDE
DE
PARTICIPAÇÃO
ACTIVIDADE
SOMAGUE Engenharia, S.A.
Sintra
-
Construção Civil e Obras
Públicas
SOMAGUE Investimentos – Gestão e Serviços, S.A.*
Sintra
100%
Projectos imobiliários, serviços
de consultoria e gestão de
investimentos
SOMAGUE PMG – Promoção e Montagem de Negócios, S.A.
Sintra
100%
Promoção imobiliária
SOMAGUE TI - Tecnologias de Informação, S.A.
Sintra
100%
Consultoria informática
SOMAGUE Utilities*
Sintra
100%
Sociedade Gestora de
Participações Sociais
Neopul -Sociedade de Estudos e Construções, S.A.
Sintra
100%
Construção Civil e Obras
Públicas
Engigás - Tecnologia Multi Serviços de Engenharia, S.A
Sintra
86,41%
Construção, manutenção e
exploração de infra-estruturas
de gás
Tegael -Telecomunicações, Gás e Electricidade, S.A.
Coruche
51%
Construção, manutenção e
exploração de infra-estruturas
de gás
SOMAGUE Engenharia Madeira, S.A.
Funchal
100%
Construção Civil e Obras
Públicas
SOMAGUE Ediçor, Engenharia, S.A.
Ponta Delgada
100%
Construção Civil e Obras
Públicas
SOMAGUE Engenharia S.A. - Sucursal de Angola (SESA)
Angola
100%
Construção Civil e Obras
Públicas
Sogel – Sociedade de Empreitadas*
Moçambique
100%
Construção Civil e Obras
Públicas
CVC - Construções de Cabo Verde, S.A.R.L.
Cabo Verde
62,67%
Construção Civil e Obras
Públicas
* Empresas não abrangidas pelo presente Relatório de Sustentabilidade
15/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
PRINCIPAIS INDICADORES
O número médio de colaboradores da SOMAGUE
Engenharia e suas participadas – que representa
cerca de 80% do total da SOMAGUE – passou de
3721 em final de 2003 para 3840 em final de
2004, correspondendo cerca de 44% destes a
colaboradores afectos a Portugal Continental.
Em 2004 o volume de negócios consolidado da
SOMAGUE Engenharia atingiu 835 milhões de
Euros, mantendo-se a ordem de grandeza do
valor obtido no exercício anterior, para tal contribuindo de forma significativa a estrutura da
SOMAGUE e a contribuição das empresas participadas. Verifica-se de igual modo, que o maior
volume de negócios se refere às actividades
desenvolvidas em Portugal Continental.
SOMAGUE Engenharia
Distribuição do nº decolaboradores por mercado geográfico
2004
7%
1%
2003
4%
1%
2002
6%
19 %
17%
29%
C o ntine nte
44%
46%
M a de ira
43%
Aç o re s
B ra s il
16 %
Ango la
M o ç a m bique
14 %
16 %
C a bo Ve rde
6%
11%
5%
5%
10 %
SOMAGUE ENGENHARIA
Volume de Negócios por Mercado Geográfico
2%
2004
3%
2003
4%
2%
6%
2%
2002
6%
1% 2 %
7%
7%
Continente
7%
Madeira
13 %
Açores
Angola
Brasil
Cabo Verde
Moçambique
8 1%
82%
72 %
16/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
3-
ESTRUTURA E SISTEMA DE
GESTÃO
ESTRUTURA DE GOVERNAÇÃO
ESTRUTURA ACCIONISTA
ƒ 100% SOMAGUE SGPS
ƒ Diogo Vaz Guedes, Presidente do Conselho de Administração
ƒ Ricardo Martin Lucas, Vice-Presidente do Conselho de Administração
ƒ Luís Silva Santos, Vice-Presidente do Conselho de Administração
CONSELHO DE
ADMINISTRAÇÃO
ƒ Rui Dias Lopes, Administrador
ƒ Rui Vieira de Sá, Administrador
ƒ Luís Patrício, Administrador
ƒ Manuel Manrique, Administrador
As empresas incluídas nos valores consolidados
da organização referem-se àquelas que pela percentagem de participação e capital social influem
na estrutura organizacional da SOMAGUE Engenharia. Serão estas o alvo de avaliação no presente Relatório, exceptuando-se entre outras a
SOMAGUE Investimentos, a SOMAGUE Utilities,
a Sogel e a Engibrás:
Participadas nacionais:
9 SOMAGUE Engenharia da Madeira S.A.
9 SOMAGUE Ediçor, Engenharia S.A.
9 SOMAGUE PMG – Promoção e Montagem
de Negócios, S.A.
9 SOMAGUE TI – Tecnologias de Informação
S.A.
9 Neopul – Sociedade de Estudos e Projectos
S.A.
9 Engigás – Tecnologia Multiserviços de Engenharia, S.A.
9 Tegael – Telecomunicações, Gás e Electricidade, S.A
Participadas internacionais:
9 SOMAGUE Engenharia S.A. - Sucursal de
Angola (SESA);
A SOMAGUE Engenharia como “sub-holding”
agrupa no seu conjunto 27 empresas Participadas
e 19 Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE’s).
9 CVC – Construções de Cabo Verde S.A.R.L.
17/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
A SOMAGUE ENGENHARIA, S.A.
9 Obras marítimas
APRESENTAÇÃO
9 Vias de comunicação
A SOMAGUE Engenharia
como construtora oferece
um serviço de engenharia
global de qualidade, idealizando, concebendo e realizando grandes obras;
adequa as suas funções às exigências do presente e às expectativas do futuro.
9 Aproveitamentos hidroeléctricos, barragens
e hidráulica fluvial
Denominação
Social
ƒ
Forma Jurídica
Sociedade Anónima
ƒ
Sede Social – Sintra
ƒ
Delegação – Porto
ƒ
100% SOMAGUE SGPS
Dimensão
ƒ
1 287 colaboradores no final de
2004
9 Construção industrial
9 Infra-estruturas ambientais.
Tal como perspectivado em 2003, o ano de 2004
manteve o baixo nível de investimento público
dos anos anteriores e viu ainda tal tendência ser
também assumida pelo sector privado. Tal reflexo
não teve, porém, efeitos idênticos na maioria da
estrutura empresarial da Região Sul, que manteve um elevado nível de actividade.
Localização
Estrutura
accionista
9 Construção civil e urbanização
PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2004
SOMAGUE Engenharia, S.A
ƒ
9 Obras subterrâneas
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A actual estrutura organizacional/funcional da
SOMAGUE Engenharia S.A encontra-se agrupada de acordo com as seguintes áreas:
A dimensão das valências técnica e de gestão,
por demais evidente com a diversidade das obras
e dos seus resultados que hoje constituem o universo dos empreendimentos já executados, avalizam o desejo e a necessidade de expansão para
novos mercados face ao retraimento de que Portugal é fruto há já vários anos.
Na Região Norte, e não obstante as dificuldades
sentidas pela redução do investimento, foi possível concretizar um ano com um volume de obras
significativo e equivalente ao do ano anterior,
através das obras que transitaram de 2003 e
nomeadamente com o recurso a obras de investimento da SOMAGUE.
Presidência
do C.A.
1ª Vice
Presidência
2 ª Vice
Presidência
PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO
Área
Área
Área
Área
Produção Sul
Produção Norte
Comercial
Financeira
Recursos
Humanos
Serviços
Jurídicos
Qualidade,
Segurança e
Ambiente
Comercial
Obras
Públicas
Marketing e
Comunicação
Serviços de
Apoio à
Produção
Logística
Equipamentos
Comercial
Construção
Civil Sul
Engenharia e
Métodos
Aprovisionamentos
Comercial
Norte
Financeira
Contabilidade
e Fiscalidade
Controlo de
Gestão
Para o futuro deverá ser incrementada a rentabilização das capacidades existentes e o desenvolvimento progressivo da participação em projectos
articulados com a área dos serviços e a
SOMAGUE PMG, na óptica da venda de soluções
integradas aos clientes SOMAGUE.
Auditoria
Financeira,
Organização
e Reporting
18/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
AS EMPRESAS PARTICIPADAS
SOMAGUE PMG – PROMOÇÃO E MONTAGEM
DE NEGÓCIOS, S.A.
APRESENTAÇÃO
da Beira, Lameirinho I, Terra Chã e Peixe
Assado (Açores);
9 Foram celebradas escrituras para acções e
terrenos em: Jardins Braço Prata (Lisboa) e
Terraços da Ponte (Loures).
PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2004
A SOMAGUE P.M.G. –
Promoção e Montagem de
Negócios, S.A., tem como
objecto social o estudo,
montagem e acompanhamento de negócios e operações, designadamente
para desenvolvimento de projectos imobiliários,
de habitação social e de parques de estacionamento, e ainda a compra e venda de imóveis,
incluindo a compra para revenda dos adquiridos
para esse fim.
O ano de 2004 caracterizou-se pela resolução de
questões pendentes dos anos transactos quer a
nível contratual com as diversas Autarquias, quer
a nível do património da PMG.
Iniciou-se também a prospecção de oportunidades de negócios com interesse no contexto da
conjuntura actual e com maior margem de sucesso, nomeadamente:
9 Parques de Estacionamento para residentes,
9 Reabilitação Urbana,
9 Habitação a Custos Controlados.
Localização
ƒ
Sede Social – Sintra
Estrutura
accionista
ƒ
100% SOMAGUE Investimentos,
S.A.
ƒ
Ricardo Martin Lucas (Presidente)
ƒ
Luís Silva Patrício
Conselho
de Administração ƒ
em 2004
Dimensão
Gabriel Manuel Sanz Mayoral
ƒ
José Augusto Ferreira Teixeira
ƒ
João Manuel Nunes Salvador
ƒ
3 colaboradores no final de 2004
PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
9 Construção de habitação social;
9 Gestão de parques de estacionamento;
9 Desenvolvimento de projectos imobiliários.
PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS
As vendas e as prestações de serviços relativas
ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2004,
distribuem-se em cerca de 75% em Portugal Continental e cerca de 25% nos Açores.
PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2004
9 Foram celebradas escrituras para empreendimentos de habitação social em: Freixieiro
II (Matosinhos), Laranjeiras, Figueira Castelo
Rodrigo, Quinta do Mocho (Loures), Aguiar
Em paralelo com a actividade nas áreas supra
citadas a SOMAGUE PMG participou ainda em
acções de logística da SOMAGUE, como prestadora de serviços nas áreas de projecto, coordenação geral de projectos e consultadoria.
O ano de 2004 ficou ainda marcado positivamente pela resolução com sucesso de diversos problemas pendentes com as Autarquias de Cascais,
Loures e Covilhã no âmbito da Habitação Social,
nomeadamente a resolução do diferendo judicial
com a Covilhã e o desbloqueio dos terrenos de
Polima e Malhapão localizados em Cascais e
Loures, respectivamente.
Considerando que no ano de 2004 a conjuntura
económica nacional não apresentou desenvolvimento positivo no campo das nossas áreas de
actuação, com a manutenção da contenção da
despesa pública, da inibição do aumento do endividamento por parte dos Municípios, bem como a
instabilidade política havida, continuaram a trazer
ao mercado de habitação a custos controlados
uma paragem completa.
Apenas o aparecimento de nova legislação aplicável à Habitação a Custos Controlados (Prohabita) abriu algumas perspectivas para o relançamento dos negócios nesta área específica, uma
vez que no que diz respeito aos financiamentos
das operações, encontra soluções que ultrapassam as limitações impostas às autarquias pelas
restrições ao endividamento.
19/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
Em relação ao sector da reabilitação deu-se um
passo importante com a entrada em vigor do
diploma que cria as Sociedades de Reabilitação
Urbana (SRU), permitindo aos municípios uma
intervenção urbana planeada, com concentração
de poderes administrativos e simplificação dos
processos de licenciamento que se poderá reflectir num futuro próximo como incremento da nossa
actividade.
Neste capítulo, iniciou-se a actividade de prospecção de oportunidades de negócio com a
inventariação das necessidades existentes a nível
de concelho quer de habitação nova, quer de edifícios a requerer reabilitação.
Aprofundou-se o relacionamento com instituições
financeiras e com cooperativas de habitação.
PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO
Tendo em conta a situação actual do mercado,
onde não se vislumbram melhorias para o ano de
2005, uma vez que o bloqueio financeiro das
Autarquias se mantém, prevê-se que só para final
de 2005 haja uma retoma de construção de habitação a custos controlados na sequência da nova
legislação em que as Autarquias podem recorrer
a novas soluções financeiras, para resolução dos
seus problemas de carência habitacional.
SOMAGUE TI – TECNOLOGIAS DE
INFORMAÇÃO, S.A.
APRESENTAÇÃO
A SOMAGUE TI – Tecnologias de Informação, S.A.,
foi constituída em 11 de
Agosto de 2000, através
da autonomização da equipa da Direcção de Sistemas de Informação da SOMAGUE Engenharia,
tendo como objecto social o desenvolvimento, a
comercialização e a implementação de sistemas
e aplicações internet, nomeadamente comércio
electrónico e portais temáticos.
ƒ Sede Social: Sintra
Localização
ƒ Delegações: Porto
Estrutura
accionista
Conselho
de Administração
em 2004
Dimensão
ƒ 100% SOMAGUE Engenharia,
S.A.
ƒ
Luis Silva Santos
ƒ Ricardo Martin Lucas
ƒ Luís Patrício
o
28 colaboradores no final de
2004
PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
9 Soluções integradas de gestão, com especial ênfase na área da construção;
9 Concepção, desenvolvimento e implementação de Soluções de Gestão de Obra;
9 Implementação e gestão de infra-estruturas
tecnológicas e sistemas;
9 Integração de soluções.
PRINCIPAIS MERCADOS E QUOTAS RESPECTIVAS
Actualmente a SOMAGUE TI desenvolve projectos com equipas pluridisciplinares, dentro e fora
da SOMAGUE, com especial incidência na integração de soluções e na componente de controlo
de obra, no entanto, desenvolve a sua actividade,
essencialmente,
como
fornecedora
da
SOMAGUE.
PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2004
Em 2004 a SOMAGUE TI apostou na actualização do seu parque informático de servidores, procurando disponibilizar soluções mais robustas e
performantes.
No âmbito SOMAGUE os principais trabalhos
tiveram como objectivo a uniformização das soluções (S.A.P, SLIGO, Intranet e mail), procurandose estendê-las a um universo de empresas mais
alargado.
O ano de 2004 representou ainda uma aposta no
desenvolvimento da nova versão do sistema de
gestão de obras (SLIGO) a implementar em 2005.
20/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO
PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
Numa perspectiva de futuro, a SOMAGUE TI vai
reforçar os trabalhos na SOMAGUE com vista à
maior uniformização e integração das soluções
dentro da SOMAGUE.
A SOMAGUE Engenharia Madeira, S.A. é uma
referência no sector da construção na Região
Autónoma da Madeira, quer em termos técnicos
quer económicos.
Outra das áreas que merecerá destaque é a
implementação de uma solução de gestão documental e informação, em conjunto com a sua participada (SMARTiT), dentro da SOMAGUE Engenharia e com possível extensão às outras empresas.
Em 2005 terá ainda como objectivo o trabalho em
conjunto com a equipa de Sistemas de Informação da Sacyr com vista à troca de experiência e
soluções, procurando aproveitar sinergias da
SOMAGUE e uniformizar soluções.
SOMAGUE ENGENHARIA MADEIRA, S.A.
APRESENTAÇÃO
Empresa regional, criada
em 1990, imagem de marca e representante da
SOMAGUE na região, a
SOMAGUE Engenharia Madeira (anteriormente
designada por Termague – Sociedade de Construções e Empreendimentos da Madeira, S.A.)
tem hoje um vasto campo de actuação na Madeira, ao nível da construção de infra-estruturas
ambientais, obras públicas e mais recentemente
em diferentes projectos na área da construção
civil.
Localização
Oferece um serviço de engenharia global nas
mais diversas áreas de construção: infraestruturas rodoviárias, portuárias, industriais,
desportivas, ambientais e de lazer; habitação
social, com investimento privado, parques de
estacionamento, etc.
PRINCIPAIS MERCADOS E QUOTAS RESPECTIVAS
A SOMAGUE Engenharia Madeira, S.A., mantém
uma posição de forte crescimento no mercado da
Região Autónoma, em consequência da aposta
estratégica da SOMAGUE de a transformar no
principal parceiro e veículo de investimento na
região, diversificando deste modo a sua actividade.
Em termos de obras públicas, o cliente principal é
o Governo Regional da Madeira, representado
pelas diferentes secretarias e sociedades de
desenvolvimento, que agrupa cerca de 80% da
carteira da empresa.
A carteira, no final de 2004, cifrava-se em
45,5 milhões de Euros, tendo o volume de negócios da SOMAGUE Engenharia Madeira atingido,
nesse ano, 123,7 milhões de Euros, o que representou um acréscimo de 79,27% face ao ano
anterior.
ƒ Sede Social – Funchal
PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2004
Estrutura
accionista
ƒ 100% SOMAGUE Investimentos
ƒ João Vaz Guedes
Conselho
de Administração
em 2004
ƒ Ricardo Martin Lucas
ƒ Rui Vieira de Sá
ƒ Luís Patrício
ƒ Rui Dias Lopes
Dimensão
o 187 colaboradores no final de
2004
No ano de 2004 as obras Públicas foram responsáveis por 70% da actividade global, em que o
peso das obras marítimas representa 42% e as
obras terrestres 58%. As empreitadas de construção civil representaram 30% da actividade global.
PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO
A SOMAGUE Engenharia Madeira, S.A., pretende
acompanhar o nível de crescimento de mercado,
consolidando algumas novas especialidades e
promovendo inovação ao nível do processo de
negócio, promover a actividade de construção
como ferramenta essencial no desenvolvimento
da diversificação e promover a capacidade de
gestão de projectos e contratos, antecipando ten21/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
dências que gerem aumento de produtividade e
eficiência.
Tendo em atenção o fim do 3º quadro comunitário
de apoio e que terminará em 2006, é espectável
que o volume de obras públicas venha a decrescer, pelo que é fundamental o reforço sustentado
da capacidade produtiva de obras de construção
civil.
Da análise do mercado na actualidade, o subsector de obras públicas denota alguma movimentação, com a inventariação já conhecida de importantes investimentos, o que nos permite olhar
para o futuro (2006-2007) com alguma confiança,
cientes no entanto que 2005 será um ano de forte
contenção no sector.
A aposta continuada na privatização de sectores
tradicionalmente de investimento público, bem
como os projectos estruturantes em parcerias
público–privadas, nomeadamente em Hospitais e
Concessões (Via Expresso), permitem antever o
futuro com serenidade.
O ano de 2004 manteve, a nível do investimento
público, na Região Autónoma da Madeira uma atitude de expansão, motivada por grandes investimentos, relacionados com vias de comunicação e
áreas de lazer para as populações. Tal facto, teve
grande peso na actividade, no corrente ano, que
constitui o maior valor de actividade registado até
à data.
Esta expansão reforçou e revalidou a política que
vem sendo seguida de total abrangência do mercado a qual só é possível pelas sucessivas valências que a SOMAGUE Engenharia Madeira vem
adquirindo com a assunção de novos desafios e
que, com disciplina, rigor e competência vai paulatinamente ultrapassando.
A sociedade, pretendendo manter fidelidade a tal
tipo de princípios, encontra-se, assim, preparada
para a retracção económica que se vai ainda
fazer sentir mas que lhe dá uma grande tranquilidade alicerçada pelo conhecimento de que há
ainda um passado por consolidar e não uma hipoteca do futuro que, sendo incerto, se pode, no
caso da SOMAGUE Engenharia Madeira, moldar
e orientar.
SOMAGUE EDIÇOR, ENGENHARIA, S.A.
APRESENTAÇÃO
A
SOMAGUE
Ediçor,
Engenharia, S.A., é uma
empresa que actua na área
das obras públicas e construção civil no mercado açoriano. Formada em
1986, a Ediçor é o resultado da transformação de
um Agrupamento Complementar de Empresas
que existia desde 1974.
ƒ Sede Social: Ponta Delgada
Localização
ƒ Delegações: Terceira; Faial
Estrutura
accionista
Conselho
de Administração
ƒ 100% SOMAGUE Investimentos
ƒ Francisco Luís Tavares de Sousa
Gomes
ƒ José Carlos Wahnon Cohen
em 2004
ƒ Luís Manuel Silva Duarte Patrício
Dimensão
ƒ 431 colaboradores no final de
2004
A Ediçor contribuiu de uma forma muito importante para o processo de recuperação e construção
urbana desencadeado após o sismo de 1980,
conquistando, desde logo, um espaço alargado
de actuação no sector, ocupando um lugar cimeiro na estrutura empresarial da Região.
A estratégia definida em 1999 pela SOMAGUE
para a Região Autónoma dos Açores, traduzida
na integração progressiva da actividade da
SOMAGUE Engenharia na Ediçor – concluída no
exercício de 2000 – foi outro factor relevante na
evolução verificada.
Com efeito, a optimização das valências das duas
empresas resultante dessa integração permitiu
rentabilizar os recursos disponíveis, aumentando
quer a intervenção comercial da Ediçor, quer a
sua capacidade produtiva, o que gerou uma
melhoria acentuada dos seus resultados.
Apesar do aumento da actividade, a estrutura da
empresa manteve-se, garantindo assim a sua
capacidade de adaptação aos ciclos típicos de
investimento na região.
22/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
A SOMAGUE Ediçor, Engenharia, S.A., é uma
empresa de referência no mercado da construção
na Região Autónoma dos Açores, actuando em
diversas áreas do sector, nomeadamente, obras
marítimas, construção industrial e construção
civil.
PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS
A actividade da SOMAGUE Ediçor concentra-se
na Região Autónoma dos Açores, que constitui o
seu único mercado. No exercício de 2004 a
empresa desenvolveu a sua actividade em sete
das nove ilhas da Região tendo intervindo em 43
obras.
PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2004
No ano de 2004, salientam-se as áreas da habitação a custos controlados, da recuperação de
habitações afectadas pelo sismo que ocorreu na
ilha do Faial em 1998 e das obras marítimas,
nomeadamente a reconstrução dos portos da
Praia da Vitória, S.Roque do Pico e Lajes das Flores. Apesar de na Região o investimento público
ser predominante, a SOMAGUE Ediçor desenvolveu parcela significativa da sua actividade no
âmbito de contratos privados, designadamente
nos sectores da construção industrial e da hotelaria.
Foi desenvolvida ao longo do ano de 2004, uma
forte actividade comercial com consequente apresentação de 98 propostas que se traduziram na
contratação de 18 empreitadas totalizando cerca
de 41 milhões de euros.
PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO
rência no nosso sector tradicional, manter níveis de
actividade relevantes consequência directa do eficiente esforço comercial que tem sabido impor ao
mercado.
Para o futuro pretende-se manter a liderança regional
do sector, através de continua melhoria da produtividade e da contenção de custos fixos, complementadas por uma sustentada intervenção na área da promoção imobiliária e no aumento da actividade no
sector privado.
Pretende-se igualmente implementar e certificar, em
colaboração com a SOMAGUE Engenharia, um sistema de gestão da qualidade cobrindo a actividade
da empresa.
SOMAGUE ENGENHARIA S.A. – SUCURSAL DE
ANGOLA (SESA)
APRESENTAÇÃO
Constituída em 1992, a
Habitar – Sociedade de
Construções, S.A., é uma
sociedade de direito angolano. A partir de 2001 a SOMAGUE Engenharia –
Sucursal Angola (SESA) inicia a sua actividade, e
presentemente toda a actividade é desenvolvida
pela SESA, não existindo presentemente qualquer actividade como Habitar, Lda.
Localização
Estrutura
accionista
Conselho
de Administração
em 2004
Conselho
de Direcção
ƒ Sede Social: Luanda
ƒ 100% SOMAGUE Engenharia,
S.A.
ƒ Rui Dias Lopes
ƒ José Ferreira Teixeira
ƒ Luis Gonçalves
Exercendo a sua actividade exclusivamente na
Região Autónoma dos Açores e sendo o Sector
Público e o Poder Local os principais agentes dinamizadores da Economia Regional, o volume de
negócios da SOMAGUE Ediçor está, naturalmente,
indexado aos ciclos típicos do investimento publico
na Região.
PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS
O facto da SOMAGUE Ediçor, para além de possuir
os instrumentos de gestão adequados, dispor sobretudo de Recursos Humanos com grande potencial,
tem permitido, não obstante o aumento da concor-
A participação da SOMAGUE no capital da SESA
tem permitido o crescimento sustentado da actividade de construção civil em Angola de 10% ao
ano.
Dimensão
ƒ 756 Colaboradores no final de
2004
PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
9 Construção Civil e Obras Públicas
23/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
Desde 2001 que o crescimento da SESA tem sido
bastante acentuado.
ENGIGÁS -TECNOLOGIA MULTI-SERVIÇOS DE
ENGENHARIA, S.A.
APRESENTAÇÃO
PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2004
O ano de 2004 reflectiu o início de um ciclo que
se espera duradouro e que materializou algumas
das expectativas já referidas no relatório de 2003.
Com um aumento do volume de negócios em cerca de 60% relativamente a 2003, as duas empresas a operar no mercado angolano foram objecto
duma reorganização final, com o intuito claro e
determinado de uniformizar todos os processos
operacionais ao nível produtivo e de gestão como
os que são utilizados na casa–mãe.
A Engigás disponibiliza
serviços de engenharia e
contracting a clientes institucionais de primeira linha,
nos sectores de actividade em que actua: na
energia, no ambiente, na industria e nos estudos
e projectos de infra-estruturas de gás.
ƒ Sede Social: Lisboa
Localização
ƒ Delegações: Almada, Maia,
Oeiras
ƒ SOMAGUE Utilities
As grandes potencialidades existentes impuseram
um reforço dos meios deslocados em Angola, a
nível das chefias das diversas frentes (produtiva,
de estaleiro central e de estrutura de sede), para
preparar os anos seguintes e o volume de trabalhos angariado em 2004.
Estrutura
accionista
Conselho
de Administração
Estando hoje enquadrada a gestão das duas
organizações, o mercado angolano, à luz da sua
realidade, permite grandes oportunidades, atendendo a que tudo está por fazer (reabilitação total
de infra-estruturas destruídas pela guerra, assim
como grandes novos projectos de apoio ao
desenvolvimento económico-social).
Dentro da sua vivência passada e das suas
necessidades mais prementes, incute-se cada
vez mais na gestão da Sucursal um sentido de
responsabilidade social que se traduzirá numa
implantação da marca com resultados positivos a
curto e médio prazo.
ƒ Maria Luísa Paredes da
Cunha Resina (Presidente)
ƒ Júlio Eurico Pereira
em 2004
ƒ José Ferreira Garcia
PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO
Em 2004 continuou-se a uniformizar critérios de
funcionamento entre a Sucursal e a SOMAGUE
Engenharia, bem como se procedeu a uma reorganização de dependências entre aquelas entidades.
ƒ Neopul – Sociedade de Estudos e Construções, S.A.
Conselho
de Direcção
Dimensão
ƒ Júlio Eurico Pereira
ƒ José Ferreira Garcia
ƒ 246 colaboradores no final de
2004
PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
9 Energia: Gás Natural; Electricidade;
9 Ambiental: Água e Saneamento;
9 Indústria: Projectos Industriais; Manutenção.
PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS
9 Líder no segmento do mercado português de
instalação de tubagens de grande diâmetro
e quota de cerca de 5% da totalidade do
mercado;
9 Manutenção industrial, 15% de quota neste
segmento;
9 Quota de cerca de 25% do segmento do
mercado de instaladores de gás em Portugal.
24/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2004
Desde 2001 que o Brasil era a aposta mais evidente na estratégia de internacionalização da
Engigás. Os resultados positivos contribuíram fortemente para o entusiasmo com que este projecto
era abordado. A tradicional instabilidade do mercado brasileiro e a total dependência de um
mono–cliente ensombravam este investimento,
relativizando os resultados até então obtidos. No
final de 2003 e no decorrer de 2004, a Engibrás
tenta expandir-se para outros mercados mas com
resultados operacionais ruinosos. A incapacidade
da empresa em diversificar as suas operações,
aliada ao facto da renegociação do contrato que a
ligava ao seu principal cliente ter sido feita em
condições desvantajosas, tornou este investimento indesejável. Em consequência, foi tomada a
opção de vender a participação na Engibrás e
abandonar o mercado brasileiro.
A aposta na diversificação foi materializada tardiamente, não gerando efeitos suficientes para
compensar o recuo da actividade. A Engigás inicia o próximo ano com a perspectiva de consolidação das opções tomadas em 2004. O volume
de obras já angariadas e a diversidade de sectores de actividade que representam indicam que
estão reunidas todas as condições para que se
atinjam valores de actividade semelhantes a 2003
e se regresse a resultados positivos.
NEOPUL – SOCIEDADE
CONSTRUÇÕES, S.A.
O grupo de empresas de “utilities” agora geridas
em conjunto, proporciona uma visão conjunta do
mercado de trabalho, especializados em diferentes vertentes, que são estrategicamente determinantes para gerar complementaridades e alianças
e suportar a estratégia global da SOMAGUE em
diferentes segmentos de mercado.
ESTUDOS
E
APRESENTAÇÃO
A Neopul foi constituída em
1983 e actua como empresa de alta especialização
Ferroviária, no mercado
ibérico – construção e manutenção de via férrea,
catenária e electrificação – e também executa,
com significativa expressão no seu volume de
negócios, obras de ambiente – infra-estruturas de
águas e saneamento.
ƒ Sede Social: Lisboa
Localização
ƒ Delegações: Porto, Pegões, Leiria, Faro,
Tomar, Famalicão, Cabril
ƒ Sucursal. Espanha
ƒ 80% SOMAGUE Investimentos
Estrutura
accionista
ƒ 20% SOMAGUE Utilities
ƒ Ricardo Martin Lucas (Presidente)
ƒ Maria Luísa Paredes da Cunha Resina
(Vice-Presidente Executiva)
Conselho
de Administração
em 2004
ƒ António Eduardo Soares Lopes de Carvalho (Vogal Executivo)
ƒ Luís Manuel Silva Duarte Patrício (Vogal)
ƒ Rui Dias Lopes (Vogal)
ƒ Maria Luísa Paredes da Cunha Resina
ƒ António Eduardo Soares Lopes de Carvalho
PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO
No que diz respeito ao sector de obras de
ambiente, energia, indústria e telecomunicações,
a Engigás poderá vir a ter um crescimento significativo, pela potenciação gerada pela recente
união das empresas.
DE
Comissão Executiva
ƒ José Manuel Ferreira Garcia
ƒ Jorge Manuel Nunes Figueiredo
ƒ Luís Manuel Guimarães Silva Ribeiro
Dimensão
o 264 colaboradores no final de 2004
PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
9 Obras Ferroviárias:
o Via Férrea – execução de obras
novas, renovações, contratos de
manutenção, concessões e todos os
trabalhos complementares, na rede
convencional, nos metropolitanos e
eléctricos, e na alta velocidade;
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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
o Catenária – construção e manutenção de sistemas eléctricos de catenária, tracção e sinalização e todos
os trabalhos complementares.
9 Obras Ambiente:
o Execução e manutenção de infraestruturas de águas e saneamento
(condutas de águas, colectores de
esgotos, estações elevatórias, estações de tratamento de água e esgotos);
o Instalações electromecânicas.
PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS
9 Quota de cerca de 20% do mercado ferroviário em Portugal, em obras novas e em contratos de manutenção;
9 Líder no segmento do mercado português de
instalação de tubagens de grande diâmetro
e quota de cerca de 25% da totalidade do
mercado, em 2005 englobada na estrutura
do ACE -SEN;
PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2004
Em meados de 2004, fruto de interesses estratégicos da SOMAGUE, a Neopul passou a operar
integrada num ACE permanente com a
SOMAGUE Engenharia S.A. e a Engigás, designado SEN – SOMAGUE Engenharia / Engigás /
Neopul, Construtores ACE, no qual detém uma
participação de 1/3. Esta reorganização potencia
a eficiência do conjunto das empresas envolvidas,
enfrentando de forma mais eficiente a difícil conjuntura atravessada.
Durante o ano de 2004, as obras pertencentes ao
segmento ferroviário tiveram actividade produtiva
com maior incidência no primeiro semestre, deixando capacidade no segundo semestre para
uma abordagem ao mercado espanhol. Não tendo a empresa sido adjudicatária directa de qualquer obra, optou pelo aluguer de equipamento de
elevada especialização a diversas empresas
locais, bem como a subcontratação de trabalhos
para os quais está formalmente credenciada
pelas entidades espanholas competentes.
A produção no segundo semestre ocupou-se da
execução de obras do segmento ambiente, já que
a angariação de obras novas nesse sector tem
sido particularmente activa, embora com margens
muito contidas.
A carteira de obras no mercado ferroviário em
Portugal é a mais baixa dos últimos anos, tendo
sido angariada em 2004 apenas um milhão de
euros de obra nova, o que é extremamente preocupante e torna prioritário o desenvolvimento do
mercado externo, até que as anunciadas obras
para a concretização das linhas de alta velocidade venham a ser uma realidade.
A SOMAGUE optou pela criação da SOMAGUE
Utilities, SGPS, hoje accionista da Neopul e à
qual a Neopul cedeu a totalidade da participação
na Engigás, que hoje é por ela detida a 86,41%.
Esta Sub-holding, detém também directamente as
anteriormente participadas da Engigás.
PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO
A Neopul, bem como os Agrupamentos em que
participa, irão ser geridos pela sub-holding da
SOMAGUE, designada por SOMAGUE Utilities
SGPS, na qual estão incluídos todos os negócios
ditos de construção e/ou manutenção de especialidades (via férrea, catenária, electrificação, telecomunicações fixas e móveis, hospitais, gás,
manutenção industrial e saneamento e águas,
engenharia electromecânica, entre outros), área
de desenvolvimento em que a SOMAGUE aposta
fortemente, pelo que a Neopul espera contar com
todo o apoio accionista para a sua projecção futura.
Também no relacionamento interno, procurará
encontrar “cliente” na SOMAGUE Itinere, entidade
que promoverá a participação em concursos que
envolvem “concessões” como é o caso do Metro
do Mondego, já recentemente lançado, ou na
futura rede de alta velocidade se o modelo for de
Parceria Público Privada.
A âncora da casa mãe para Espanha e para a
internacionalização para países terceiros será
também certamente um factor de desenvolvimento.
É, portanto, com optimismo que a Neopul olha
para o futuro, procurando usufruir deste vasto
leque de oportunidades que a inserção num grupo da envergadura da SyV lhe proporciona, procurando adaptar-se a nova forma de estar e daí
tirar o máximo beneficio.
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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
TEGAEL – TELECOMUNICAÇÕES, GÁS E
ELECTRICIDADE, S.A.
um grau de cobertura de mais de metade do território nacional e ilhas.
APRESENTAÇÃO
Sistemas de Energia
A Tegael é uma empresa prestadora de multiserviços nas áreas da Electricidade e Telecomunicações, capacitada para um crescimento sustentado e um alargamento de competências, tanto
em Portugal como no estrangeiro. É uma sociedade controlada pela SOMAGUE Utilities, SGPS
que detém 51% do respectivo capital.
Esta actividade compreende a remodelação,
construção e manutenção no domínio da alta,
média e baixa tensão, assim como sistemas de
comando e transmissão de dados.
ƒ Sede Social: Coruche
Localização
ƒ Delegações: Porto, Pegões,
Leiria, Faro, Tomar, Famalicão,
Cabril
ƒ Sucursal. Espanha
Estrutura
accionista
As intervenções para remodelação das subestações da EDP e da REN, S.A. tiveram um crescimento acentuado no ano passado.
ƒ 51% SOMAGUE Utilities
ƒ 49% Accionistas Individuais
ƒ Nuno Ribeiro da Silva (Presidente)
Conselho
de Administração
No decurso de 2004, as necessidades de remodelação das redes de distribuição MT e BT, na
Área de Rede de Santarém da EDP, conduziram,
conforme previsto, a um significativo aumento do
volume de negócios no âmbito da empreitada
contínua.
ƒ Fernando Bajouco da Fonseca
ƒ Rui Dias Lopes
em 2004
ƒ Luis Patrício
ƒ Sérgio Mendes Melo
A participação na construção de parques eólicos
registou um número significativo de encomendas
com origem tanto nos Operadores como nos Fornecedores da tecnologia.
Assim, a Tegael afirmou-se como um parceiro
com valências adequadas à execução de projectos de dimensão considerável e à gestão das
interfaces entre Promotores, Fornecedores de
Tecnologia e Entidades Públicas e Privadas.
Direcção
ƒ Mário Nobre de Castro
PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2004
Dimensão
ƒ 228 colaboradores no final de
2004
O ano de 2004 traduziu, quando comparado com
anos anteriores, o aumento significativo da actividade operacional registada. Para tal, contribuíram
os seguintes aspectos relevantes:
PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
9 Telecomunicações: Móveis e Fixas;
9 Electricidade: Alta tensão; Média tensão;
Baixa tensão;
9 Subestações e Parques eólicos.
PRINCIPAIS MERCADOS E RESPECTIVAS QUOTAS
Telecomunicações Móveis
A Tegael teve em 2004 uma forte participação na
concretização do plano de investimento da TMN –
Telecomunicações Móveis Nacionais, para remodelação e construção de infra-estruturas dos sistemas GSM e UMTS.
9 A continuação do Plano de Investimento de
Renovação e Manutenção das Infraestruturas do Operador de Telecomunicações Móveis, a TMN, iniciado no último trimestre de 2003 e continuado durante todo o
ano de 2004;
9 A diversificação para novos segmentos de
mercado na Área das Energias, nomeadamente, Linhas AT, Subestações, Redes MT
em Empreendimentos Eólicos e Projectos
Industriais;
O contrato de manutenção das infra-estruturas,
celebrado entre a Tegael e a TMN, associado às
instalações mencionadas acima, teve em 2004
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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
9 O reforço da Internacionalização da Tegael
através da sua presença no mercado na
República da Irlanda, para a iniciação do
Contrato Programa, com a duração de 2
anos, de Renovação da Rede de Média
Tensão.
PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO
O ano de 2004 foi decisivo para a consolidação
da intervenção da Tegael no mercado das Energias Renováveis – Energia Eólica. Para isso valeu
o reconhecimento pelos clientes das competências e qualificações da empresa. A Tegael tem
capacidades para gestão completa de obras desta natureza, englobando a instalação de redes de
transmissão de dados, rede de MT, subestações
e linhas de ligação a sistemas de distribuição e
transmissão nacionais.
O reconhecimento de um mercado nacional com
potencial de crescimento limitado e as experiências bem sucedidas da Tegael no exterior, Marrocos e PALOP’s, e dando seguimento à orientação
estratégica para continuar a sua internacionalização, veio a resultar no envolvimento num projecto–piloto de renovação de Rede de Média Tensão
na República da Irlanda para a ESB Networks,
congénere da EDP Distribuição, tendo em
Dezembro firmado já um contrato de renovação
de 4 000 km de Rede de MT nos anos 2004 e
2005, o que implicará um operação naquele país
com o envolvimento de 170 pessoas, equipamentos e logística associada.
9 Diversificação das suas Áreas de Negócio.
Penetração em novas áreas em que as
valências da Tegael sejam potenciadoras de
novos negócios;
9 Expansão Geográfica: Angola;
9 Expansão de sectores de mercado: Imobiliário / / Urbanizações; Construção / Instalações Eléctricas; Concessões Rodoviários /
Fibra óptica: Sinalização (SOS) em regime
de parceria com empresas da SOMAGUE;
9 Qualificação para a realização de trabalhos
em linhas de alta tensão da ESB, cujo contrato de remodelação e instalação da rede
de transmissão AT será lavrado já no início
de 2005;
9 Qualificação para a remodelação e construção de novas subestações da ESB, cujo
programa contratual terá início no ano 2005.
Apesar da adversidade dos factores externos, a
Gestão acredita no sucesso continuado da
Empresa, quer ao nível do desempenho, quer dos
resultados e reconhece que a contribuição dos
seus Clientes, Colaboradores, Fornecedores e
outros Parceiros foi e será sempre fundamental.
Neste âmbito, as opções estratégicas para o futuro, são:
9 Consolidação da sua presença no mercado
das Telecomunicações Móveis, continuando
a propor todo o tipo de infra-estruturas a
todos os Operadores e Fornecedores de
Tecnologia GSM / / GPRS / UMTS;
9 Consolidação da presença nos Mercados de
Marrocos, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, e procurar estender a sua presença a
outros mercados estratégicos;
9 Desenvolvimento de parcerias com Fornecedores de Tecnologia nas Telecomunicações Móveis GSM / GPRS / UMTS no país e
no estrangeiro;
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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
CVC – CONSTRUÇÕES DE CABO VERDE,
S.A.R.L.
APRESENTAÇÃO
A CVC – Construções de Cabo Verde S.A.R.L.,
constituída em 1990, é uma sociedade de direito
caboverdiano, resultante de uma "joint-venture"
entre capitais cabo-verdianos e portugueses,
garantindo à SOMAGUE uma presença constante na República de Cabo Verde.
Localização
ƒ Sede Social: Praia Santiago –
Cabo Verde
ƒ 62.67% SOMAGUE Investimentos
ƒ 27.58% Macvi
Estrutura
accionista
arquipélago. A actividade internacional da
SOMAGUE Engenharia foi reorganizada no último
trimestre de 2003, passando a actividade de
Cabo Verde a estar ligada à estrutura da Direcção-Geral Norte.
PRINCIPAIS ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS EM 2004
Durante o ano de 2004 prosseguiu o reforço de
imagem de qualidade e cumprimento de prazos
na execução de obras, que consolidam a liderança em Cabo Verde, e ainda de aproximação da
empresa ao mercado local, criando uma estrutura
mais flexível que se adapte às variações do
investimento público e privado.
As principais obras em curso e iniciadas foram:
9 Reabilitação e Ampliação da Estrada São
Domingos / Assomada
ƒ 6.26% Instituto Nacional de
Providência Social
9 Ponte dos Órgãos
ƒ 3.00% Garantia – Companhia
de Seguros
9 Urbanização da Cidadela, Achada, Palmarejo
ƒ 0.49% Outros accionistas privados
9 Complexo Residencial “Ondas do Mar”
9 Complexo Residencial “Miramar”
Conselho
de Administração
ƒ João Manuel Nunes Salvador
(Presidente)
9 Hotel Riu Funana
ƒ Ricardo Martin Lucas
9 Torre de Pedra Rachada
ƒ Luís Manuel Silva Patrício
9 Recuperação Armazém Garantia
em 2004
ƒ Jaime Filipe Gil Ramos
ƒ Marcelino Fonseca Monteiro
Conselho
de Direcção
Dimensão
ƒ Sebastião Ferreira
ƒ 234 colaboradores no final de
2004
PRINCIPAIS ÁREAS DE INTERVENÇÃO
A CVC tem vindo a afirmar-se ao longo dos anos
como a primeira empresa no ramo da construção
civil e obras públicas da República de Cabo Verde, dispondo de meios e know-how para executar
qualquer tipo de trabalho nessa área.
PRINCIPAIS MERCADOS E QUOTAS RESPECTIVAS
Sendo a principal empresa de construção civil no
mercado cabo-verdiano tem crescido a um ritmo
superior a 25% nos últimos anos. Através desta
parceria estratégica, a SOMAGUE garantiu a
construção da maioria das obras marítimas do
9 Remodelação do Hotel Trópico
PRINCIPAIS LINHAS ESTRATÉGICAS PARA FUTURO
Na sequência da reorganização, operada no último trimestre de 2003, da actividade internacional
da SOMAGUE Engenharia, passando a actividade de Cabo Verde a estar ligada à estrutura da
Direcção Geral Norte, foi assim reiniciado um processo de ligação profunda da empresa ao mercado de Cabo Verde, não só pelo elevado potencial
e juventude da grande maioria dos quadros da
CVC, como pelo conjunto de iniciativas desenvolvidas junto das entidades públicas e privadas
cujos frutos começaram a aparecer.
Esta reestruturação tem vindo a permitir não só
uma melhoria significativa da produtividade e da
eficácia, por via da integração numa estrutura de
maior dimensão e com maior número de valências, como ainda potenciar de forma elevada as
possibilidades de troca de experiências e a uma
29/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
mútua aposta de formação de quadros, situação
esta que deverá ser mais notória nos próximos
anos.
POLÍTICAS ABRANGENTES
A SOMAGUE Engenharia S.A durante a execução de grandes e determinados projectos reconhece que, por vezes, existe a possibilidade de
virem a ocorrer determinados danos (riscos e/ou
impactes) ainda não muito bem conhecidos.
Assim, alerta os diferentes intervenientes para a
necessidade da sua avaliação tendo por base os
conhecimentos já disponíveis e que sejam possíveis recolher. Claramente que este princípio na
nossa actividade se reveste com um grande
carácter de desafio existindo uma procura constante pelas melhores soluções, acompanhando o
que está a ser feito pelos pares e por toda a
comunidade científica mundial.
Aquando da reengenharia da SOMAGUE realizada entre 1993 e 1995, e da definição e estruturação dos seus processos de negócio, foi utilizada
uma metodologia e criadas ferramentas, que visaram dotar a Empresa de uma eficiente capacidade de planeamento, monitorização e disponibilização de informação.
Nesse seguimento, a SOMAGUE Engenharia dispõe actualmente de uma política integrada para a
Qualidade, Segurança e Ambiente, que contém
objectivos gerais, operacionalizados por um programa de gestão coordenado pela Direcção da
Qualidade, Segurança e Ambiente. A prossecução dos objectivos dos processos é monitorizada
com o recurso à definição e medição de indicadores de desempenho.
Política da Qualidade, Segurança e Ambiente
A SOMAGUE Engenharia é a empresa da
SOMAGUE que responde, com inovação, às
necessidades do mercado das Obras Públicas e
Construção Civil, oferecendo um serviço global de
engenharia, em conjunto com as outras áreas de
negócio da SOMAGUE. A SOMAGUE Engenharia, enquanto empresa com responsabilidades
sociais, reconhece na Qualidade, Segurança e
Ambiente vertentes fundamentais para o desenvolvimento da sua actividade e competitividade e,
por esse motivo, encontram-se reflectidas no seu
Modelo de Funcionamento através de um Siste-
ma Integrado de Gestão do Ambiente, Qualidade
e Segurança. A natureza da actividade da
SOMAGUE Engenharia levanta especiais desafios na comunicação, competência, flexibilidade,
confiança e manutenção de padrões elevados de
desempenho indispensáveis na prossecução dos
objectivos de eco-eficiência e de competitividade
empresarial sustentável.
É política da SOMAGUE Engenharia garantir a
satisfação dos seus Clientes, desde a elaboração
da proposta até à conclusão da obra e durante o
período de garantia, respeitando os requisitos
contratuais, regulamentares e legais, aplicáveis
em Portugal ou nos países onde a Empresa opera. A Administração está empenhada em incrementar a competitividade e a rendibilidade da
Empresa, de forma sustentada, disponibilizando
os recursos adequados e promovendo a aplicação de metodologias de gestão orientadas a um
planeamento e controlo rigorosos, ao trabalho em
equipa e à partilha do conhecimento.
Cada colaborador, a qualquer nível, deve assumir
a sua responsabilidade ao procurar contribuir
para a Qualidade realizando eficiente e correctamente as suas tarefas, prevenir o efeito negativo
no Ambiente optimizando consumos e reduzindo
desperdícios e zelar pela sua Segurança assim
como pela de todos aqueles que possam ser
afectados pela actividade da Empresa.
A SOMAGUE Engenharia considera ser também
da sua responsabilidade actuar junto dos seus
parceiros, fornecedores e subempreiteiros na
aplicação de práticas adequadas, contribuindo
dessa forma para a melhoria da qualidade dos
serviços por estes prestados e para a implementação de medidas orientadas à protecção do
Ambiente e da Segurança e Saúde dos seus
colaboradores.
Esta preocupação é assumida em primeiro lugar
no âmbito da Política da Qualidade, Segurança e
Ambiente da Empresa e, em seguida, nas obras
antes do início da sua execução de forma a tornar
possível melhorar continuamente o sistema de
gestão definido e os seus resultados, actuar correcta e preventivamente, utilizando racionalmente
os recursos naturais e energéticos, prevenindo a
poluição, reduzindo desperdícios e respeitando a
sociedade envolvente.
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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
O Sistema Integrado de Gestão do Ambiente,
Qualidade e Segurança é fundamental para a
gestão da Empresa pelo que todos assumem o
compromisso pela sua eficaz implementação.
SISTEMAS DE GESTÃO DA
QUALIDADE, SEGURANÇA E
AMBIENTE
Desde 2002 que a SOMAGUE Engenharia dispõe
de um Sistema Integrado de Gestão do Ambiente,
Qualidade e Segurança (SIGAQS), definido de
acordo com as normas NP EN ISO 9001:2000,
NP EN ISO 14001:1999 (agora NP EN ISO
14001:2004)
e
a
especificação
OHSAS
18001:1999. O sistema aplica-se à realização de
todas as obras e actividades associadas, garantindo sempre a satisfação das exigências e
expectativas dos clientes.
Este Sistema Integrado encontra-se certificado
desde o ano de 2002 na sua vertente da Qualidade, pela ISO 9001: 2000, para toda a actividade
da Empresa.
O Subsistema de Gestão Ambiental segundo a
norma NP ISO 14001: 2004, encontra-se actualmente implementado no Edifício Sede e em diversas obras. Foi já realizada a 1ª Fase da Auditoria
de Concessão pela Entidade Certificadora, tendo
esta norma como referencial. À semelhança do
subsistema de Gestão Ambiental, prevê-se que o
subsistema de Gestão de Segurança e Saúde
venha a ser certificado segundo a especificação
OHSAS 18001:1999 – Occupational Health and
Safety Management Systems.
Empresa
SGQ
SGA
SGHSST
SOMAGUE Engenharia S.A.
SE Madeira
Engigás
Neopul
CVC
Ediçor
Tegael
SESA
Existência de boas práticas
Previsto
Implementado
Implementado e certificado
A adopção de uma estratégia definida para a
Qualidade, Segurança e Ambiente são intimamente partilhados pelo Universo da SOMAGUE
Engenharia, existindo actualmente Sistemas de
Gestão nestas vertentes implementados e/ou
previstos na maioria das empresas participadas,
aqui apresentadas.
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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
4-
RELACIONAMENTO COM
STAKE-HOLDERS
A SOMAGUE Engenharia relaciona-se com as
diferentes partes interessadas, procurando uma
maior inovação, através do estabelecimento de
parcerias público-privadas, de protocolos com
universidades, de participação em seminários, de
ONG´s e de Associações Sectoriais, do estabelecimento de acordos/contratos com fornecedores,
que lhe permite uma entrada em novos mercados, criando valor e procurando a partilha de
conhecimentos e a satisfação de todos os intervenientes.
www.engigas.pt; www.neopul..pt;
www.tegael.pt.
9 As relações com a imprensa são garantidas
pela Direcção de Marketing e Comunicação
em sintonia com o Presidente do grupo
SOMAGUE.
9 A SOMAGUE está ainda presente em eventos diversos – congressos, colóquios e
seminários, feiras, exposições – onde se
apresenta a públicos mais ou menos especializados.
9 Brochura institucional
9 Brochuras de apresentação das empresas relativas às suas áreas de actividade, de
expertise ou com a apresentação de valências específicas.
9 Livro Curricular da SOMAGUE Engenharia em formato impresso e digital, com a apresentação detalhada do principal portfolio da
empresa.
FERRAMENTAS DE COMUNICAÇÃO COM
AS PARTES INTERESSADAS
A SOMAGUE dispõe de uma série de ferramentas de comunicação que pretendem corresponder
às expectativas dos diversos públicos – internos e
externos..
COMUNICAÇÃO EXTERNA
9 Soma e Segue – Notícias SOMAGUE, é a
revista trimestral que divulga as actividades
da empresa. Teve a sua primeira edição em
Maio de 1996 e tem uma tiragem média de
5.500 exemplares.
9 www.SOMAGUE.pt é o site da SOMAGUE e
contém informação detalhada sobre as actividades da empresa.
9 Pode ainda ter-se acesso a informação mais
detalhada relativa a algumas empresas do
universo SOMAGUE, através dos seus sites
específicos, como por exemplo:
www.somagueti.pt; www.smartit.pt;
9 Acções de mecenato – tem mantido uma
acção muito intensa nestas áreas – social e
cultural, tendo apoiado uma série organizações, entidades, associações etc. nomeadamente, os seguintes:
• Escola da Maianga - Luanda - Angola
• Viagem Lisboa/Funchal no navio creoula
• Equipa "SOMAGUE apoia a juventude no
desporto" - 4 Jovens Cavaleiros
• SOS Solidariedade
• Assistência Paroquial Santos-o-Velho
• Ponto de Apoio à Vida
• Associação SOL
• Associação Portuguesa de Familiares e
Amigos de Doentes de Alzheimer
• Associação Salvador
• UNICEF
• Museu da Presidência da República
• Instituto das Artes
• Fundação Luso-Espanhola
• Centro Cultural de Lisboa Pedro Hispano
• SAG - Simuladores de Gestão - 2 Equipas
• ST. Julian's School
• Cruz Vermelha
• APSI
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RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
forma a serem conciliadas as expectativas individuais com as da organização.
COMUNICAÇÃO INTERNA
Para além da divulgação interna do Soma e
Segue, a SOMAGUE dispõe de outras ferramentas de comunicação a nível interno:
9 Snet – página de intranet SOMAGUE. Instalada na rede informática interna, permite
uma actualizada informação a todos os
colaboradores da empresa, aos mais diversos níveis: manuais, política e legislação da
qualidade, segurança e ambiente, manuais
do SIGAQS (sistema integrado de gestão do
ambiente, qualidade e segurança), assuntos
relacionados com recursos humanos, apresentações comerciais, manuais de identidade corporativa, clipping de notícias
SOMAGUE na imprensa, notícias do mundo,
relatórios e contas e comunicados, acções
pontuais, etc.
9 Revista Dimensión – revista da Syv que
pretende apresentar o grupo Sacyr Valleheroso aos seus colaboradores, onde se
incluem os da SOMAGUE Engenharia. Para
além da versão em espanhol conta com uma
versão em português.
9 Reuniões de Quadros
9 Festa de Natal familiares dos colaboradores – anualmente a SOMAGUE reúne os
seus colaboradores e respectiva família por
altura do Natal, sendo distribuídas lembranças a todos os filhos dos colaboradores com
idades até aos 15 anos.
INTEGRAÇÃO
E
COLABORADORES
MOTIVAÇÃO
DOS
O RECRUTAMENTO DE PESSOAL
As necessidades de recrutamento surgem da
gestão equilibrada entre os objectivos de negócio
que a empresa se propõe a atingir e o desenvolvimento das competências internas dos recursos
humanos da empresa.
A existência de uma política de recrutamento tem
por objectivo compatibilizar as admissões com os
objectivos de negócio e com os planos de desenvolvimento dos Colaboradores da SOMAGUE, de
A política de recrutamento tem por base a análise
e a previsão das necessidades de recursos
humanos. Isto é, as necessidades de recrutamento devem estar previstas no orçamento anual de
cada uma das Direcções, de forma a enquadrarse numa estratégia integrada, por oposição a uma
política "caso-a-caso".
O processo de recrutamento é realizado numa
perspectiva de desenvolvimento e renovação dos
quadros da empresa. Conduzimos o recrutamento
de forma a compatibilizar as admissões com o
modelo de desenvolvimento profissional interno,
privilegiando a mobilidade interna numa perspectiva de desenvolvimento profissional dos seus
recursos humanos e de desenvolvimento de
uma cultura de grupo e de visão integrada.
O recrutamento anual de um número planeado de
recém admitidos, permite o rejuvenescimento
atempado dos quadros, permitindo ainda aos
recém admitidos o seu crescimento interno de
acordo com as evoluções definidas, pelo que
deverá ser anualmente incluído no plano de
recursos a admissão de jovens recém licenciados, em número a determinar.
Promovem-se estas linhas de orientação pelas
empresas participadas. A título de exemplo da
absorção destes conceitos, destacam-se os Protocolos existentes entre a SESA e duas Universidades locais, para absorção de alunos do último
ano dos cursos de engenharia civil, como estagiários.
APOSTA NA FORMAÇÃO
Numa perspectiva de gestão da Qualidade e de
prossecução dos processos de negócio da
SOMAGUE é indispensável a qualificação dos
colaboradores para fazer face à realidade e exigência da estratégia da empresa.
Entendemos a formação como uma ferramenta
indispensável a essa qualificação, dotando os
colaboradores das competências necessárias ao
exercício das suas funções e preparando-os para
um desenvolvimento profissional, quer no sentido
de progressão vertical, quer no sentido de progressão horizontal, por forma a que os Recursos
Humanos se encontrem o mais aptos possível a
concretizar os objectivos propostos, bem como a
fazer face a novas estratégias de negócio.
34/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
Deste modo, a nossa política de formação, tem
como princípios orientadores na estratégia da
SOMAGUE:
9 Desenvolver as competências e as aptidões
definidas no modelo de competências;
9 Preparar e desenvolver as acções identificadas no âmbito da análise de desempenho ou
no levantamento de necessidades sectoriais
ou nos pedidos pontuais de participação em
cursos, formação essa específica.
Para garantir a qualificação dos indivíduos face
às competências da organização, Corporativas,
Técnico Funcionais Gerais ou Específicas, as
acções previstas no Plano Anual de Formação
resultam do levantamento de necessidades obtido
essencialmente através do processo de análise
de desempenho.
PLANEAMENTO DA CARREIRA DOS COLABORADORES
A gestão das aspirações profissionais dos colaboradores é um dos factores de sucesso das organizações, daí a necessidade de articular a política
de carreiras com as demais políticas de gestão de
recursos humanos.
O Modelo de Carreiras constitui de facto um instrumento de gestão na medida em que permitirá
definir a médio prazo, de acordo com as necessidades da SOMAGUE, qual o Plano de Sucessões. Neste contexto este modelo fornece ainda
uma metodologia que permite identificar percursos ideais, que impliquem o desenvolvimento de
competências de Postos Funcionais destinados a
novas áreas de negócio.
A política de carreiras pretende identificar e definir
caminhos alternativos pelos quais se pode aceder
a postos de maior relevância.
Os principais objectivos da Política de Carreiras
são:
9 Alinhar as expectativas e as capacidades
dos colaboradores com a estratégia de
negócio e as necessidades funcionais da
SOMAGUE;
9 Criar condições para manter os profissionais
adequados nos lugares certos e no tempo
necessário, de forma a assegurar o cumprimento eficaz dos objectivos da Empresa e a
motivar os colaboradores;
9 Orientar os colaboradores sobre as possibilidades de evolução dentro da SOMAGUE e
os requisitos necessários e, desta forma,
criar-lhes apetência para a permanência na
Empresa;
9 Gerir a Política de substituição e de formação dos colaboradores, criando condições
para assegurar a continuidade de todas as
actividades da Empresa, o desenvolvimento
de novas actividades e/ou novos mercados;
9 Reconhecer o desempenho dos colaboradores e o seu esforço para uma melhoria contínua.
Trata-se de definir os percursos do Modelo de
Carreiras, bem como os requisitos necessários à
movimentação dos colaboradores dentro dos
diversos percursos possíveis, o que permite aos
colaboradores da SOMAGUE estabelecer objectivos a médio e longo prazo, relativamente ao seu
percurso profissional dentro da empresa e identificar necessidades de formação que possibilitem
essa evolução.
O Planeamento do Modelo de Carreiras dos
Recursos Humanos da SOMAGUE procura conciliar os objectivos estratégicos do negócio da
empresa e as necessidades / interesses de cada
colaborador.
SOMAGUE ENTRE AS 20 MELHORES EMPRESAS
PARA TRABALHAR EM PORTUGAL
No ranking 2004, elaborado pelo Great Place to
Work Institute Portugal, em colaboração com a
revista Exame, após avaliação de mais de 70 das
cerca de 800 empresas convidadas, a SOMAGUE
classificou-se em 10º lugar nas melhores empresas para trabalhar em Portugal. A classificação
em 2004 posicionou a SOMAGUE no top 20 pela
quarta vez consecutiva.
PROTOCOLOS COM INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS
Na SOMAGUE Engenharia e nalgumas participadas, existem protocolos estabelecidos visando a
melhoria do acesso a condições bancárias exclusivas aos seus colaboradores. O grupo TOTTA, o
Banco Espírito Santo e o BBVA, são as instituições que actualmente contribuem para a criação
destas soluções financeiras vantajosas.
APOSTA NO BEM-ESTAR DOS COLABORADORES
35/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
No âmbito da Medicina do Trabalho, a
SOMAGUE garante a todos os seus colaboradores, quer prestem a sua actividade em escritório
ou obra, exames médicos aquando da sua
admissão no seio da empresa, periodicamente e
ocasionalmente para situações em que existam
alterações substanciais no ambiente e/ou organização do trabalho que possam ser susceptíveis
de repercussão na saúde dos trabalhadores.
De igual modo, a criação de condições visando a
melhoria do bem-estar dos colaboradores, é uma
preocupação dentro da SOMAGUE. Assim, foram
criados protocolos com centros desportivos (Holmes Place, Solinca), com clínicas de estética
(Persona) e com centros ópticos como a Óptica
da Estrela.
OBRAS SEGURAS
A SOMAGUE zela pela Prevenção e Segurança
dos colaboradores cumprindo o estabelecido no
Contrato Colectivo de Trabalho. Assim, nas suas
obras existem comissões de segurança incluindo
representantes de todos os intervenientes.
INCENTIVO AO CONVÍVIO “OUTDOOR”
Procurando o garante do bem-estar e do convívio
entre os seus colaboradores, a SOMAGUE organiza todos os anos uma iniciativa desportiva ao ar
livre, que inclui entre outras actividades, a prática
de desportos radicais. Este evento, denominado
de “Challenge”, é assumido com grande entusiasmo pelos nossos colaboradores, os quais participam na sua maioria todos os anos.
RELACIONAMENTO COM OS CLIENTES
Assegura-se que as actividades de produção e de
prestação de serviços associados a esta, realizadas pela SOMAGUE e/ou pelos seus subempreiteiros, são desenvolvidas em condições controladas, incluindo a preservação da Propriedade do
Cliente, dos materiais e produtos armazenados e
da própria obra, por forma a que os requisitos
especificados pelo Cliente ou pela SOMAGUE
relativamente à qualidade, segurança e saúde e
ao ambiente sejam cumpridos, “à primeira”.
A comunicação com o Cliente, na fase de elaboração da proposta, é assegurada pela Direcção
Comercial, visando a resposta a questões relacionadas com a proposta e o contrato.
Na fase de execução da obra, a comunicação e
interface com o Cliente, são assumidas pelo
Director da Obra, perante este, a sua Fiscalização
ou outro representante formalmente designado,
desde que a sua área de autoridade e representatividade esteja formalmente documentada.
Este sistema de comunicação institucionalizado
na Empresa é o meio privilegiado de contacto
com o Cliente no respeitante a requisitos do produto, à sua entrega e posterior manutenção,
assim como a alterações na execução da obra e
retorno de informação do Cliente relativo ao modo
como estão a decorrer os trabalhos.
No período de garantia da obra, a comunicação
por parte da Empresa é assegurada pelo Departamento do Serviço de Após Venda (S.A.V), sendo esta entidade responsável pela recepção e
resolução de reclamações, pela avaliação da
satisfação do Dono de Obra e análise e seguimento de qualquer outro tipo de informação proveniente do Cliente.
A SOMAGUE assegura ainda processos de
comunicação externa a partes interessadas,
acerca de questões relativas à segurança e saúde do trabalho e aos aspectos ambientais das
actividades por si desenvolvidas.
DIVULGAÇÃO DA POLÍTICA DA
QUALIDADE, SEGURANÇA E AMBIENTE
A Qualidade na SOMAGUE é entendida como
uma metodologia de gestão e como tal reflecte-se
no planeamento do negócio, que considera para
além das áreas de actividade a desenvolver pela
SOMAGUE a sua envolvente, contemplando
Clientes, Fornecedores, Subempreiteiros e Prestadores de Serviços, Entidades Oficiais e a
Sociedade em geral.
Ao definir a Política da Qualidade, Segurança e
Ambiente, a Administração estabelece um conjunto de princípios que pretende que marquem a cultura da Empresa e norteiem a conduta de cada
parte interessada com vista à realização das suas
actividades e tomadas de decisão, com a permanente preocupação de melhorar o seu desempenho, tendo simultaneamente em conta o funcionamento da Organização, os procedimentos de
segurança e as boas práticas ambientais.
A Administração define a Política da Qualidade,
Segurança e Ambiente e promove a sua divulga36/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
ção, avaliando o seu entendimento por todos os
grupos de interesse, para uma eficaz implementação.
Para uma mais fácil comunicação interna e disponibilidade externa, a Política da Qualidade,
Segurança e Ambiente da SOMAGUE encontrase descrita num documento que inclui introdução
com enquadramento, uma Declaração e “cartazes” para afixação. A Política é divulgada por
diversos meios independentemente dos locais
onde a Empresa exerce a sua actividade.
Além do acompanhamento realizado pela Administração na sua função de gestão de topo, a
Administração ao aprovar a definição e revisão
dos objectivos da Qualidade, Segurança e
Ambiente, bem como os indicadores de desempenho dos processos, verifica se estes consubstanciam os objectivos gerais e se são consistentes com a política definida e, consequentemente,
se esta foi adequadamente entendida e continua
a constituir verdadeiro enquadramento para a realização das actividades dos colaboradores.
A Política da Qualidade, Segurança e Ambiente é
regularmente revista pela Administração, em
geral quando da revisão do SIGAQS, para que
esta se mantenha apropriada ao propósito da
Organização e aos objectivos que presidem à sua
definição.
COOPERAÇÃO COM ENTIDADES
EXTERNAS NO ÂMBITO DA
NORMALIZAÇÃO E REGULAMENTAÇÃO
REPRESENTAÇÃO DOS INTERESSES NA INDÚSTRIA
A SOMAGUE trabalha em estreita colaboração
com a ANEOP – Associação Nacional dos
Empreiteiros de Obras Públicas e é associada de
outros organismos representativos dos interesses
do sector tais como a Associação Industrial Portuguesa (AIP) e a Associação Empresarial de
Portugal (AEP).
Atenta à problemática da Qualidade relacionada
com a Construção e à sua importância como instrumento de modernização da gestão das empresas do sector, considera a SOMAGUE que um
dos meios para atingir os objectivos da aplicação
de tal instrumento será o contacto permanente e
activo com os organismos vocacionados para a
área.
Assim, a SOMAGUE participa na Comissão Sectorial CS10 de apoio ao Conselho Nacional da
Qualidade (CNQ), onde, através de reuniões
periódicas, contribui para a análise dos assuntos
da Qualidade, sempre que estejam em causa
aspectos específicos, nomeadamente os que se
relacionam com a futura aplicabilidade das regras
e regulamentos ao sector da Construção Civil e
Obras Públicas. Das reuniões, têm resultado
pareceres através dos quais o CNQ estabelece
propostas de actuação no sentido de responder
aos estudos solicitados.
A SOMAGUE é correspondente do Instituto Português da Qualidade (IPQ) e associada da APQ –
Associação Portuguesa para a Qualidade, o que
lhe permite estar actualizada sobre as actividades
de Normalização, Qualificação e Metrologia, aplicadas ao Sector, desenvolvidas em Portugal no
âmbito do Sistema Português da Qualidade.
APOSTA NA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
A gestão do negócio na construção requer flexibilidade, rigor, informação actual e de qualidade e a
cobertura de requisitos específicos que não se
encontram noutras indústrias. É vital proporcionar
a quem está a gerir obras / projectos informação
com a qual se identifica, adaptada a cada contrato, tratada no seu local de origem e em tempo
real.
A SOMAGUE integra também o Conselho
Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável
(BCSD Portugal), associação privada sem fins
lucrativos criada em Outubro de 2001 e vinculada
ao World Business Council for Sustainable Development (WBCSD).
REPRESENTAÇÃO EM ENTIDADES DE NORMALIZAÇÃO
A capacidade de integrar soluções próprias de
gestão de obras e controlo de projectos com
37/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
diversos sistemas centrais permite que a contabilização dos custos, o ponto para salários, os
autos de medição e toda a informação tratada nos
centros produtivos / obras sejam automaticamente integrados, reduzindo drasticamente o esforço
administrativo e garantindo a coerência e qualidade da informação em toda a empresa. A informação é tratada na sua origem, quando acontece, e integrada e disponibilizada a quem dela precisa.
Os fluxos de informação entre os serviços centralizados (aprovisionamentos, gestão de equipamentos, subcontratação, …) são suportados
por interfaces via Internet / Intranet, eliminando as
barreiras geradas pela separação física entre os
centros produtivos e os serviços centrais.
Na indústria da construção é necessário ter não
só um controlo detalhado de cada unidade de
negócio, mas também analisar o conjunto de toda
a empresa. A consolidação da informação de
cada obra ou projecto e o seu tratamento são
essenciais para analisar de forma estruturada os
principais indicadores e realizar tarefas como o
cálculo do grau de acabamento, o controlo das
cobranças e o controlo orçamental de toda a actividade.
Desde 1993 que a SOMAGUE tem feito uma
aposta pioneira na modernização e implementação de novos processos e respectivas tecnologias
de suporte. A procura constante das melhores
soluções permitiu criar uma equipa com elevado
conhecimento funcional e técnico em várias áreas
de negócio e na integração de soluções próprias
com os melhores packages de mercado.
O suporte nesta área é integralmente fornecido
pela unidade criada para o efeito, a SOMAGUE
TI, cuja área de especialização assenta na implementação de soluções para a indústria da
construção que cobrem todo o processo de
negócio, desde a angariação de propostas até ao
controlo das obras em garantia.
SELECÇÃO DOS FORNECEDORES
A SOMAGUE procede à classificação de fornecedores, subempreiteiros e prestadores de serviços
por um processo internamente designado por
homologação, que resulta da combinação da análise da informação fornecida por estas entidades
com avaliação realizada ao seu desempenho por
responsáveis da Empresa. Tanto a informação
fornecida por solicitação da SOMAGUE, como a
avaliação a que são submetidos entram em linha
de conta com os requisitos da qualidade, segurança e ambiente aplicáveis ao fornecimento/serviço. Este processo é regularmente realizado e dá origem a uma actualização do "Livro de
Fornecedores, Subempreiteiros e Prestadores de
Serviços", acessível a toda a organização pela
intranet da Empresa (Snet).
Quando da necessidade de compra de material
ou serviço, são efectuadas consultas a fornecedores, subempreiteiros e prestadores de serviço
prioritariamente realizadas às empresas constantes do Livro acima referido ou, caso se justifique,
a outras empresas tendo em atenção a sua localização, reputação e referências prévias. Nestas
situações, estas empresas passam também a ser
submetidas ao processo de homologação.
Após uma comparação objectiva das propostas
recebidas, a selecção depende da avaliação da
capacidade da empresa em prestar o serviço
requerido em termos de recursos, capacidade
técnica e essencialmente na qualidade da organização, no que se refere ao seu sistema de gestão
normalizado (nas componentes da Qualidade,
Segurança e Ambiente).
38/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
5-
DESEMPENHO DAS EMPRESAS
DA SOMAGUE
Inclui-se neste capítulo a avaliação de cada uma
das empresas objecto do relatório com base em
indicadores de desempenho – ambiental, económico e social – seleccionados tendo como referência os indicadores essenciais e complementares propostos pela GRI, além de outros que se
consideraram relevantes.
Os valores dos indicadores adoptados apresentam-se nos quadros em anexo, para melhor
visualização, incluindo-se neste capítulo quadros
e gráficos sobre aspectos temáticos de interesse
particular, bem como os comentários considerados mais pertinentes.
Alguns dos indicadores não quantificáveis que se
relacionam com políticas das empresas foram já
anteriormente mencionados.
DESEMPENHO AMBIENTAL
A SOMAGUE Engenharia dispõe de um Sistema
Integrado de Gestão do Ambiente, Qualidade e
Segurança (SIGAQS) existindo toda uma estrutura definida, com um conjunto de procedimentos
aplicáveis, no sentido de garantir um melhor e
adequado desempenho (social, ambiental e económico-financeiro).
O SIGAQS teve como ponto de partida o reconhecimento das diferentes formas de actuação,
dos diferentes intervenientes internos e externos,
nos diferentes processos de negócio e/ou de
suporte, baseando-se igualmente nos princípios
legais e normativos aplicáveis.
O seu estabelecimento veio assim criar toda uma
plataforma basilar unificadora permitindo, não só,
uma gestão mais eficiente e eficaz da organização, mas também criando condições para uma
maior adequação e melhoria constante dos nossos processos às exigências dos diferentes “Stakeholders”.
A Gestão Ambiental surge assim na nossa actividade, como um aspecto central, de importância
equivalente à execução dos trabalhos com Qualidade e/ou em Segurança.
A SOMAGUE Engenharia preocupa-se com os
seus impactes sobre o Ambiente, nomeadamente
sobre a Qualidade da Água, do Solo e/ou do Ar,
Biodiversidade, com o Ordenamento do Território,
entre outros, existindo um vasto conjunto de tipologias de projectos/obras que condicionam a nossa forma e níveis de actuação.
Sempre que num determinado projecto, por exigência legal, por exigência contratual, ou por exigência interna no âmbito do Sistema de Gestão
Ambiental em certificação surjam projectos com
potenciais impactes ambientais significativos, é
elaborado um Plano de Gestão Ambiental que
define os princípios gerais de Gestão Ambiental a
aplicar em obra, quais os procedimentos aplicáveis a implementar e quais os respectivos registos e responsáveis que são a garantia de um
adequado desempenho ambiental de determinado projecto.
De facto, a inclusão de requisitos ambientais na
execução de obras, é uma situação cada vez
mais frequente nas empresas da SOMAGUE
Engenharia. Verificou-se, no último triénio, um
aumento de 25% de empreitadas com acompanhamento ambiental.
O correcto desempenho ambiental significa, não
só o total cumprimento dos requisitos legais aplicáveis nesta matéria, mas também a adopção de
políticas, regras e práticas, que assegurem a
melhoria contínua das actividades a realizar pelos
responsáveis em obra.
Obras com Acompanhamento Ambiental
2004
22
2003
22
17
2002
8
0
11
5
5
5
15
10
20
Somague Eng. SA
30
Neopul
40
50
SE Madeira
60
CVC
Em termos práticos, esta melhoria do desempenho traduz-se na adopção de boas práticas de
gestão ambiental a realizar, designadamente:.
39/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
9 Fomento, junto de todos os trabalhadores e
a todos os níveis da hierarquia na obra, de
um sentido de responsabilidade ambiental;
9 Avaliação e fiscalização do impacte das actividades em curso no ambiente local e dos
impactes dessas actividades sobre o
ambiente em geral;
9 Definição e execução de medidas para
reduzir a produção de resíduos e a conservação de recursos;
9 Estabelecimento e actualização de processos e acções a desenvolver em caso de não
cumprimento dos procedimentos operacionais estabelecidos em matéria de ambiente;
9 Estabelecimento de condições que permitam
a divulgação ao público da informação
necessária, que lhe permita compreender o
impacte no ambiente decorrente das actividades na obra;
9 Definição de procedimentos que garantam
que todos os subcontratados têm conhecimento e praticam as normas de ambiente
estabelecidas pelo Dono da Obra.
Alguns projectos são sujeitos a Avaliação de
Impacte Ambiental (AIA) e resultam numa Declaração de Impacte Ambiental (DIA) explícita em
relação a determinados princípios e exigências
ambientais, entre as quais as de Biodiversidade.
Nesses casos, o Dono da Obra procura transmitirnos quais as aplicáveis durante a fase em que
intervimos, sendo estas posteriormente alvo de
avaliação interna pelos nossos responsáveis no
sentido de garantir, durante a execução dos trabalhos, a tomada das devidas acções/medidas de
minimização dos eventuais impactes negativos e
de potenciação dos impactes positivos sobre
determinada componente ambiental e garantindo
a conformidade do projecto.
Em alguns projectos, consoante a sua localização, dimensão e potencial impacte são mesmo
efectuadas campanhas de monitorização nos
descritores que o justifiquem, nomeadamente
campanhas de monitorização da Qualidade da
Água, da Qualidade do Ar, da Qualidade do Solo
e Biodiversidade, entre outras, durante as fases
em que intervimos (concepção e/ou construção
e/ou exploração).
Na maioria das vezes, estas campanhas surgem
nas fases de execução dos trabalhos, que potencialmente representarão um maior impactes, procurando-se dessa forma monitorizar eventuais
impactes sobre determinada componente ambiental.
Relativamente à Biodiversidade, são por vezes
identificadas as principais espécies vegetais e/ou
animais a proteger e/ou em vias de extinção
durante a nossa presença no local, sendo se
necessário transportadas e transplantadas para
outros locais, respeitando as condições ambientais e comum acordo entre as partes interessadas.
Desta forma, procura-se dar a melhor resposta às
exigências legais e contratuais, envolvendo
necessariamente todos os intervenientes directos
e quando possível os indirectos, nomeadamente
o Dono da Obra e as respectivas Direcções de
Obra e restantes colaboradores, fornecedores
e/ou subempreiteiros.
Muitas das vezes, recorremos a empresas especializadas que efectuam a gestão de campanhas
de monitorização, por exemplo de Biomonitorização ou as campanhas de amostragem
de águas necessárias.
Também no caso de projectos/obras não sujeitas
a AIA, mas que justifiquem uma gestão ambiental
dada a sua dimensão, tipologia ou por exigência
do Dono da Obra, esses projectos são alvo de
uma pré-avaliação, realizada de acordo com procedimento interno de Identificação de Aspectos e
Avaliação de Impactes Ambientais. Assim, são
previamente identificados, por actividade, os principais aspectos ambientais e respectivos potenciais impactes associados, e mediante a sua significância são definidas as medidas a implementar no sentido de se gerirem esses mesmos
impactes.
O Ordenamento do Território é assumido igualmente nas nossas actividades, sendo tidas em
linha de conta as condicionantes associadas a
determinado projecto, nomeadamente a localização em área de Reserva Ecológica Nacional, ou
Reserva Agrícola Nacional, ou do Domínio Público Hídrico, entre outras. Quando estas não são
previstas em projecto, ou no caso de não existi-
40/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
rem alternativas quanto à localização, procura-se
intervir apenas o estritamente necessário, de
modo a evitar a alteração do uso do solo e das
condições iniciais, procurando-se à partida impedir e/ou minimizar os impactes associados.
Quando se justifica, são inclusivamente efectuados pedidos de desafectação e/ou desanexação,
alguns de carácter temporário, uma vez que são
repostas no final da empreitada, na medida do
possível, as condições iniciais.
Consumos totais de energia
2004
18 0
Te ga e l
204
2003
2 51
2002
114 6
Ediç o r
13 8 8
16 16
177
C VC
90
82
Sem d ad o s
Ne o pul
2 54
266
53 5
CONSUMO DE RECURSOS
S E M a de ira
428
113 0
CONSUMO DE ENERGIA
16 8 6
S o m a gue Eng. S A
16 4 2
Os elevados consumos energéticos associados à
actividade construtiva traduzem, por norma, o
conjunto global de todos os processos relativos à
energia consumida no seu ciclo de vida (desde a
extracção, transformação dos materiais e equipamentos, transporte e actividades administrativas).
kWh.10 3
CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS
A energia consumida e emissões associadas à
utilização de combustíveis no transporte necessário à actividade da SOMAGUE Engenharia, S.A.,
são questões consideradas no contexto dos consumos gerais da SOMAGUE.
Os consumos apresentados associados à actividade da SOMAGUE Engenharia traduzem apenas aqueles que são restritos à sua actividade,
não sendo quantificados todos os consumos
incorporados no ciclo de vida da energia consumida, na medida em que não são directamente
dependentes do desenvolvimento do processo
construtivo.
Tegael
ANOS
SOMAGUE Eng.
S.A.
SE Madeira
Engigás
CVC
Tegael
SESA
Totais
GASOLINA
1.358.902
59.652
42.624
21.359
0
36.000
1.518.537
2003
1.295.038
68.080
27.600
25.387
0
48.000
1.464.105
2004
590.995
81.696
ND
14.097
0
145.000
831.788
2002
1436.369
112.916 423.524
3.960
388.755
750.000
3.115.524
2003
2639.084
78.511
444.000
5.220
365.137
990.000
4.521.952
2004
2.623.306
90.288
209.870
0
387.870 1.190.000 4.501.334
1 642
1 130
266
82
1 616
251
4987
2003
1 633
428
254
90
1 388
204
3997
2004
1 686
535
SD
177
1 146
180
3724
Totais
CVC
2002
Ediçor
Neopul
SE Madeira
SOMAGUE Eng.
S.A.
2002
ND - Não Disponível
CONSUMOS DE ENERGIA (103 KWH)
ANOS
CONSUMOS DE COMBUSTÍVEL (L)
GASÓLEO
Assim sendo, os consumos de energia na
SOMAGUE das empresas em análise apresentaram, em 2004, valores globais na ordem de
3 724 × 103 kWh, representando um decréscimo
de 10% relativamente a 2002. Por empresa não
evidenciaram uma evolução consistente entre
2002 e 2004, embora no conjunto das empresas
com informação nesta matéria tenha havido uma
redução sistemática no triénio.
16 3 3
41/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
Consumos Totais de Combustíveis (L)
2004
8 3 178 8
2003
4 50 13 3 4
14 6 4 10 5
4 52 19 52
litros de gasolina e de 4 500 000 litros de gasóleo.
Nesse ano, a actividade da SOMAGUE Engenharia, S.A., correspondeu a 71% do consumo total
de gasolina e 58% do consumo total de gasóleo e
a SESA foi responsável por 26% do consumo
total de gasóleo e 17% do consumo total de gasolina.
CONSUMO DE ÁGUA
Neopul
CVC
Tegael
SESA
Totais
38,4
13,2
0,3
0,6
8,5
0,9
49,8
3,3
1,6
117
2003
39,0
34,5
0,4
0,7
7,7
0,7
41,8
3,0
2,6
130
2004
40,5
38,0
0,1
0,7
SD
1,9
44,9
3,4
3,0
132
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Gasolina
Gasóleo
Consumos de Gasóleo (L)
S ES A
750 0 0 0
990000
C VC
119 0 0 0 0
3960
Engigá s
SE Madeira
0%
SESA
3 ,0
2 ,6
1,6
T egael
3 ,4
3 ,0
3 ,3
52 2 0
4 2 3 52 4
444000
2 0 9 8 70
112 9 16
S o m a gue Eng. S A
14 3 6 3 6 9
0%
78 511
2639084
90288
2623306
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
2002
2003
2004
Consumos de Água
Ediçor
4 1,8
4 4 ,9
4 9 ,8
1,9
0 ,7
0 ,9
CVC
S E M a de ira
Ediçor
SOMAGUE TI
2002
3 11552 4
ANOS
1518 53 7
SOMAGUE Eng.
S.A.
2002
SOMAGUE PMG
CONSUMOS DE ÁGUA (103 m3)
0 ,0
Neopul
7,7
8 ,5
Somague T I
0 ,7
0 ,7
0 ,6
Somague PMG
0 ,1
0 ,4
0 ,3
3 8 ,0
SE Madeira
3 4 ,5
13 ,2
4 0 ,5
3 9 ,0
3 8 ,4
Somague Eng. SA
0
5
10
15
2002
20
25
2003
30
2004
35
40
45
50
m 3 .10 3
Consumos de Gasolina (L)
145000
S ES A
C VC
2 13 59
Engigá s
S E M a de ira
59 6 52
S o m a gue Eng. S A
2 53 8 7
42624
2 76 0 0
68080
81696
13 58 9 0 2
0%
14097
12 9 50 3 8
590995
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
2002
2003
2004
Verifica-se, deste modo, que com base na monitorização destes consumos foi possível observar
uma diminuição sensível no triénio. Os valores
globais para 2004 foram de cerca de 830 000
O problema associado à problemática global da
disponibilidade de água potável é consciente na
SOMAGUE Engenharia. São tidos esforços no
sentido de diminuir os consumos em todas as
actividades das empresas da SOMAGUE. Contudo, embora se observem alguns decréscimos
individuais de 2002 para 2003, os valores globais
do triénio evidenciaram um ligeiro acréscimo,
situando-se em cerca de 132 × 103 m3 em 2004.
CONSUMO DE PAPEL
Sendo um recurso essencial à actividade de
Engenharia, procura-se monitorizar, a par de
outros recursos, os consumos associados às actividades (administrativas, projecto, entre outros)
das empresas SOMAGUE Engenharia. Verificase, contudo, que embora sejam divulgadas boas
práticas que visam a reutilização deste material o
42/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
consumo de papel no conjunto das empresas
aumentou expressivamente no triénio, sendo da
ordem de 38 333 kg em 2004.
3605
SD
374
SD
3707
500
18342
2003
7201
1498
395
730
5417
SD
2295
SD
2895
750
21181
2004
3831
1723
66
795
6205
6120
3560
2180
13103
750
38333
Ediçor
CVC
Totais
SESA
Tegael
Ediçor
CVC
Neopul
Engigás
SE Madeira
608
S.A.
ANOS
Engigás
364
Totais
SOMAGUE TI
1183
SESA
SOMAGUE PMG
8001
Tegael
SE Madeira
2002
Neopul
SOMAGUE Eng. S.A.
CONSUMOS DE PAPEL (KG)
ANOS
SOMAGUE Eng.
CONSUMOS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Consumos de cimento (Ton)
2002
3 411 905
19 622
30
100
8 612
SD
18
8 000
3 448 787
2003
784 859
96 985
39
250
4 398
SD
60
8 500
895 090
2004
74 921
11 639
45
275
SD
75
239
9 000
96 193
12 607
672
CONSUMOS DE MATERIAL BRITADO (TON)
2002
12 445 325
51 101
SD
50 000
51
891
SD
5
9 350
2003
2 866 576
174
196
2 088
200
000
9 528
SD
18
19
300
2004
137 719
200
325
3 000
220
000
35
000
SD – Sem dados
33 57 706
Consumos de papel (kg)
750
750
50 0
SESA
T egael
13 10 3
2895
3 70 7
2 18 0
Ediçor
CVC
2295
3 74
620 135
19
142
3 227 1 722
CONSUMOS DE MATERIAL BETUMINOSO (TON)
3 56 0
2002
153 659
1 168
SD
0
0
SD
0
30
154 857
2003
62 436
1 374
30
0
689
SD
0
45
64 573
2004
168 145
1 580
800
0
1 096
230
0
50
171 901
6 12 0
Neopul
Engigás
3605
6205
54 17
79 5
73 0
608
Somague T I
66
395
364
Somague PMG
172 3
14 9 8
118 3
SE Madeira
3831
Somague Eng. SA
0
3.000
72 0 1
8001
6.000
2002
3
Evolução dos consumos de materiais de construção (10 ton)
9.000
2003
12.000
2004
15.000
Kg
Betão
172
2004
Brita
620
96
CONSUMO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Cimento
65
2003
As actividades que no âmbito da actividade da
SOMAGUE Engenharia implicam um maior consumo de materiais são, naturalmente, aquelas
relacionadas com o desenvolvimento de empreitadas. Dos principais materiais de construção
necessários, destacam-se o cimento, o material
britado e o material betuminoso, cujos impactes
associados aos mesmos passam fundamentalmente pela extracção de minerais e respectivos
consumos energéticos associados. Saliente-se
contudo, que relativamente a estes últimos, a
actividade construtiva tem uma influência indirecta em termos ambientais, no sentido em que não
influi qualitativamente no seu processo de produção. Pode, no entanto, influenciar qualitativamente no sentido de reduzir estes consumos, através
da adopção de boas práticas de gestão em obra.
3 3 58
895
155
2002
12 6 0 8
3449
Consumos de Cimento (ton)
2004
74 .9 2 1
11.6 3 9
9 .0 0 0
2 75
239
45
75
2003
78 4 .8 59
8 .50 0
4 .3 9 8
2 50
60
39
9 6 .9 8 5
2002
19 .6 2 2
8 .6 12
8 .50 0
10 0
30
18
3 .4 11.9 0 5
0%
10%
20%
S o m a gue Eng. S A
30%
S E M a de ira
40%
50%
Engigá s
60%
Ne o pul
70%
C VC
80%
Ediç o r
90%
Te ga e l
100%
S ES A
43/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
2004. No entanto, é de destacar também que os
objectivos de uma boa gestão de recursos foram
realizados, contribuindo também para esta diminuição. Em 2004 foram consumidas, aproximadamente, 96 200 toneladas de cimento (cerca de
11% do consumo do ano anterior); 620 000 toneladas de material britado e 172 000 toneladas de
material betuminoso
Consumos de Material Britado (ton)
3 .0 0 0
2004
13 7.719
2 2 0 .0 0 0
2 0 0 .3 2 5
19 .14 2
3 .2 2 7
3 5.0 0 0
1.72 2
2003
2 .8 6 6 .576
2002
2 0 0 .0 0 0
9 5.52 8
19 .3 0 0
2 .0 8 8
18
174 .19 6
51.10 1
51.8 9 1
12 .4 4 5.3 2 5
50 .0 0 0
9 .3 50
0
5
0%
10%
20%
S o m a gue Eng. S A
30%
40%
S E M a de ira
50%
Engigá s
60%
Ne o pul
70%
C VC
80%
Ediç o r
90%
Te ga e l
100%
S ES A
.
PRODUÇÃO E GESTÃO DE RESÍDUOS
Consumos de material betuminoso (ton)
2004
1.58 0
1.0 9 6
800
16 8 .14 5
230
50
2003
1.3 74
689
45
30
6 2 .4 3 6
2002
1.16 8
153 .6 59
0%
10%
20%
S o m a gue Eng. S A
30%
40%
SE M a de ira
50%
Engigá s
60%
Ne o pul
70%
C VC
80%
Ediç o r
90%
Te ga e l
30
100%
SES A
Deste modo, da análise do triénio, verifica-se na
generalidade um decréscimo nos consumos globais de materiais de construção, em consonância
com a redução do volume de obras no ano de
A produção de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) está, sobretudo, centralizada no sector da construção civil, nomeadamente em processos como obras de construção, demolições e
operações de manutenção, restauro, remodelação e reabilitação de construções previamente
existentes. Geram-se resíduos em grande quantidade e diversidade, muitos dos quais reutilizáveis
perante os tratamentos adequados.
PRODUÇÃO DE RESÍDUOS NOS EDIFÍCIOS SEDE E NAS EMPREITADAS
TIPO DE RESÍDUO
SOMAGUE
Eng. S.A.
SE Madeira
Engigás
Neopul
CVC
Ediçor
Tegael
SESA
Papel & Cartão
9
9
9
9
9
9
9
9
Embalagens não contaminadas (Plásticos
e metal)
9
9
9
8
9
9
9
9
Vidro
9
9
9
8
9
9
8
9
Águas oleosas
9
9
8
8
9
9
8
8
Embalagens metálicas contaminadas
8
9
9
8
8
8
9
8
Embalagens plásticas contaminadas
8
9
9
8
8
8
8
8
Produtos de Higiene
9
9
9
8
9
9
8
9
Lâmpadas fluorescentes
9
9
9
8
9
9
9
9
Madeiras
9
9
9
8
9
9
9
9
Óleos diversos
9
9
9
9
9
9
9
9
Filtros de óleo
9
9
9
9
9
9
8
9
Produtos químicos
8
8
9
9
8
8
8
8
Absorventes e solventes
9
9
9
9
9
9
8
9
Papel e panos contaminados
9
9
9
9
9
9
9
9
Pilhas/baterias/acumuladores
9
9
9
9
9
9
9
9
Pneus usados
9
9
9
8
9
9
9
9
Resíduos de construção e demolição
9
9
9
8
9
9
9
9
Resíduos de tonner de impressão
9
9
9
9
9
9
9
9
Resíduos vegetais
9
9
9
8
8
8
8
8
Sucata metálica
9
9
9
9
9
9
9
9
Terras e Lamas de dragagem
9
9
9
8
9
9
9
9
44/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
É importante ressaltar a necessidade de uma
mudança de cultura de todos os envolvidos no
processo construtivo: clientes, construtores, arquitectos, projectistas, governos. Todos os intervenientes têm, portanto, de ter um conhecimento
profundo sobre o planeamento e execução das
tarefas de gestão de resíduos, de modo a alcançar-se uma solução optimizada na redução e reciclagem de resíduos.
No que se refere à gestão de resíduos, salientese que todas as empresas da SOMAGUE Engenharia com sede em Portugal Continental procedem à deposição selectiva e ao encaminhamento
a destino final adequado. Na maioria dos casos,
verificou-se uma evolução positiva na monitorização dos resíduos consubstanciada pelo crescente
número de empresas que em 2004 já dispõe de
dados quantitativo por tipologia de resíduos.
Papel & Cartão; 15920[Kg];
1,2%
Pneus usados; 2890 [Kg]; 0,2%
Pilhas/baterias/acumuladores
11752[Kg]; 0,9%
Absorventes e solventes
210 [Kg]
0,02%
Filtros de óleo
283200 [Kg]
0,1%
Papel e panos contaminados
1370 [Kg];0,1%
Óleos diversos; 23400 [l]
Embalagens não contam
(Plásticos e metal) ; 6900
0,5%
Madeiras; 9600[Kg]; 0,7%
Vidro; 200 [Kg]; 0,02%
Somague Engenharia
Total de Resíduos produzidos em 2004
Re síduos de constru
de molição;
283200 [Kg]; 22,1
o seu processo a jusante mais fácil e eficiente. A
simples separação de alguns materiais (plásticos,
papel/ cartão e metais) do resto dos resíduos
reduz drasticamente os volumes de resíduo a
encaminhar, reduzindo-se assim os custos de
transporte e favorecendo as metas de reciclagem
a que o país está obrigado.
EMISSÕES GASOSAS
Não sendo responsáveis directos por grandes
emissões gasosas comparativamente com outros
sectores de actividade, nomeadamente o das
grandes cimenteiras ou de produção energética
por via termoeléctrica, temos consciência dos
cuidados que ao nosso nível podemos ter, existindo um esforço interno de conhecer melhor a
forma de actuação de alguns dos nossos fornecedores, prestadores de serviço mediante a
importância crescente das emissões de gases de
efeito de estufa ou os responsáveis pela degradação da camada de ozono e dos seus efeitos à
escala local, regional, nacional, internacional e
mundial.
Higiene ; 55[Kg]; 0,0%
Embalagens metálicas
contaminadas; 2500 [Kg]; 0,2%
Águas oleosas; 9000 [l]; 0,7%
Te rras e Lamas de dragage m;
738130 [Kg]; 57,6%
Resíduos de tonner de impress
210 [Kg]; 0,0%
Resíduos vegetais; 9210 [Kg];
0,7%
Sucata me tálica;
164350 Kg]; 12,8%
De destacar ainda neste contexto, a Gestão de
Resíduos realizada na SOMAGUE Engenharia,
S.A, cujas orientações específicas estão organizadas num procedimento específico (Procedimento de Gestão de Resíduos – PGR) constante no
Manual de Gestão do SIGAQS e visa definir e sistematizar os procedimentos necessários aos resíduos produzidos tanto em obra e parques de
equipamento como nas áreas administrativas e
sede, tendo em vista o cumprimento legal aplicável.
A separação dos resíduos em obra é uma medida
muito importante numa política de reutilização e
reciclagem dos resíduos, uma vez que torna todo
CONFORMIDADE LEGAL – INCIDENTES E MULTAS
PELO NÃO-CUMPRIMENTO
A SOMAGUE Engenharia dispõe de uma Direcção Jurídica que presta apoio às restantes Direcções e que com elas colabora activamente na
identificação e gestão dos aspectos legais associados à nossa actividade.
As outras Direcções, no âmbito do SIGAQS, são
igualmente responsáveis pelo cumprimento dos
requisitos legais e outros requisitos a elas aplicáveis, tanto em termos sociais, ambientais como
económicos, existindo procedimentos internos
que garantem o seu conhecimento e aplicação.
Contrariamente à nossa vontade, apesar do nosso esforço em garantir a conformidade, surgem
por vezes desvios, que nem sempre dependem
única e exclusivamente da nossa actuação, mas
que são, no entanto, também da nossa responsabilidade. Assim, quando identificadas essas situações são tomadas as devidas correcções e
acções correctivas de forma a rapidamente resolver a situação e a impedir a sua recorrência no
futuro.
45/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
DESEMPENHO ECONÓMICO
A avaliação do desempenho económico, no presente relatório, é encarada na óptica da sustentabilidade, dando ênfase aos impactes da organização sobre a economia dos diferentes “stakeholders” Neste contexto, serão avaliados os fluxos
monetários entre a SOMAGUE Engenharia e as
partes interessadas, e a forma como a empresa
afecta as suas condições económicas.
A avaliação de desempenho económico inserida
no relatório de sustentabilidade pretende disponibilizar e realçar informações importantes que,
embora muitas vezes presentes nos relatórios
financeiros, serão aqui orientadas para a análise
das alterações do estatuto económico das partes
interessadas como consequência das actividades
da organização, podendo melhorar a sua compreensão por parte dos diferentes utilizadores.
Este contexto desfavorável, que se vem arrastando, tem e terá natural impacto no sector de actividade onde a SOMAGUE Engenharia se insere,
tendo sido confirmadas em 2004 as piores expectativas de retracção da procura, quer pública quer
privada.
Estes factores tornam naturalmente difícil a
manutenção do desempenho conseguido na actividade de construção, destacando-se, no entanto,
a tranquilidade com que a empresa tem conseguido ultrapassar estes período conturbados, em
grande medida devido à estratégia seguida pelo
grupo onde se insere, bem como do desempenho
da actividade das empresas participadas intervindo em diversos sectores de actividade.
PRINCIPAIS INDICADORES-BALANÇO
SOMAGUE ENGENHARIA (SIMPLES)
800.000
700.000
600.000
x [1000 €]
SOMAGUE ENGENHARIA
Em 2004 o volume de negócios consolidado da
SOMAGUE Engenharia atingiu 835 milhões de
Euros, mantendo-se a ordem de grandeza do
valor obtido no exercício anterior, para tal contribuindo de forma significativa a estrutura do
SOMAGUE e a contribuição das empresas participadas.
500.000
400.000
300.000
200.000
100.000
Activo Líquido T otal
Capital Próprio
2002
2003
Passivo T otal
2004
PRINCIPAIS INDICADORES-BALANÇO
SOMAGUE ENGENHARIA (CONSOLIDADO)
800.000
700.000
SOMAGUE Engenharia
CONSOLIDADA
2002
2002
2003
2004
2003
2004
Activo Líquido
Total
547321 482960 456358 720388 741254 747021
Capital Próprio
100304 101546 96503 100304 101546
Passivo Total
447017 381414 359855 618221 632878 646464
600.000
x [1 0 0 0 € ]
x [1000€]
SOMAGUE Engenharia
SIMPLES
500.000
400.000
300.000
200.000
96503
100.000
Activo Líquido T otal
Volume de
Negócios
487623 575548 441093 729654 838314 835042
Cash Flow Operacional
(EBITDA)
17257
Resultados Correntes
12650
15813
8256
13588
18267
7334
Resultados
Líquidos
10633
11600
7509
10633
11600
7509
21524
14139
37769
41335
Capital Próprio
2002
2003
Passivo Total
2004
39218
PRINCIPAIS INDICADORES-DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
SOMAGUE ENGENHARIA (CONSOLIDADO)
45.000
40.000
35.000
O ano de 2004 ficou uma vez mais, à semelhança
de 2003, marcado pelo fraco desempenho da
economia portuguesa, com um crescimento do
PIB de apenas 1% e uma dificuldade recorrente
de cumprimento do objectivo de manutenção de
um deficit público inferior a 3%.
x [1000 €]
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
Cash Flow Operacional
(EBIT DA)
Resultados Correntes
2002
2003
Resultados Líquidos
2004
46/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
PRINCIPAIS INDICADORES-DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
SOMAGUE ENGENHARIA (SIMPLES)
45.000
40.000
35.000
x [1000 €]
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
Cash Flow Operacional
(EBIT DA)
Resultados Correntes
2002
2003
Resultados Líquidos
2004
EMPRESAS PARTICIPADAS
Como referido, o papel das empresas participadas tem vindo a mostrar-se fundamental na
manutenção dos principais indicadores de negócio, no contexto particularmente difícil que se tem
verificado nos últimos anos.
pelas oportunidades de angariação de negócio
proporcionadas no domínio da “Recuperação
Urbana” e na “Habitação a Custos Controlados”.
De resto, esta situação enquadra-se na política
de envolvimento da actividade de construção,
articulada com as de imobiliária e serviços, privilegiando a venda de soluções integradas. Regista-se, ainda o bom desempenho das participadas
nacionais e o reforço da presença da SOMAGUE
nas Regiões Autónomas, com destaque para o
Arquipélago da Madeira, bem como o desempenho de participadas em áreas de negócio complementares como são os casos da Neopul (Infraestruturas Ferroviárias, Abastecimento de Água e
Saneamento) e a Tegael (Telecomunicações
Móveis e Sistemas de Energia).
ACTIVO LÍQUIDO
2004
2003
2002
Activo Líquido
Total
Capital Próprio
Passivo Total
Volume de
Negócios
Cash Flow
Operacional
(EBITDA)
Resultados
Correntes
Resultados
Líquidos
Activo Líquido
Total
Capital Próprio
Passivo Total
Volume de
Negócios
Cash Flow
Operacional
(EBITDA)
Resultados
Correntes
Resultados
Líquidos
Activo Líquido
Total
Capital Próprio
Passivo Total
Volume de
Negócios
Cash Flow
Operacional
(EBITDA)
Resultados
Correntes
Resultados
Líquidos
SESA
Tegael
Ediçor
CVC
Neopul
T EGAEL
Engigás
SOMAGUE TI
SOMAGUE PMG
SOMAGUE Madeira
x [1000€]
SOMAGUE Engenharia
SE Sucursal Angola
EDIÇOR
CVC
NEOPUL
547321 36284 548334872 18979 25605 15153 529111058631288
ENGIGÁS
100304 17475 9291 2761 3197 8424 420 9435 4994 -873
SOMAGUE T I
447017 18849 455422111 15782 17181 14706 43476 5591 25301
487623 58493 252613213 29001 35154 16181 556551376419307
SOMAGUE PMG
SOMAGUE MADEIRA
17257 3187 3157 1110 165 1624 -832 4432 1562 -336
12650 2805 1122 523 706
503 -1685 2511 900
-690
10633 1732
262 -1771 1912 757
342
10.000
20.000
30.000
2002
815 364 262
40.000
50.000
2003
2004
60.000
70.000 80.000
x [1000€]
482960 51025 386215387 21176 42718 15109 429191157141951
101546 20613 106923081 4010 9240 854 10005 5140 6695
RESULTADOS LÍQUIDOS
381414 30413 279232306 17167 33477 14749 32914 6431 16937
SE Sucursal Angola
575548 69023 190603805 30521 24098 14767 48079 9316 20933
TEGAEL
21524 5498 1427 1345 2436 2779 1473 2222 1045 -229
EDIÇOR
15813 4999
113 566 809 1341 423
915
652
-821
748
734
76
CVC
11600 3178 1440 365 813
816
409
NEOPUL
456358 67433 276125466 22078 34135 19617 4066718272
ENGIGÁS
96503 24850 140703719 3686 10983 1628 10609 5712
359855 42583 135421747 18392 23152 17989 30057 S.D.
SOMAGUE T I
441093 123735 142533515 24470 32106 23510 5795420476
14139 6648
-916 1235 -1413 4190 1246 3321 2097
8256
6213
213 683 -2961 1844 -930 1122 1484
7509
4312 3411 677 -1329 1902 -992
SOMAGUE PMG
SOMAGUE MADEIRA
678 1169
-3.000
-2.000
-1.000
1.000
2002
2.000
2003
3.000
2004
4.000
5.000
x [1000€]
Salienta-se ainda o impacto da incorporação da
SOMAGUE PMG, quer pela sua contribuição
positiva para os resultados consolidados, quer
47/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
VOLUME DE NEGÓCIOS
capacidade produtiva de obras de construção
civil.
SE Sucursal Angola
T EGAEL
Volume de Negócios por Mercado Geográfico
2%
EDIÇOR
2004
3%
2003
2002
4%
CVC
2%
6%
2%
6%
NEOPUL
1% 2 %
7%
7%
ENGIGÁS
7%
SOMAGUE T I
Continente
13 %
Madeira
Açores
SOMAGUE PMG
Angola
SOMAGUE MADEIRA
Brasil
20.000
40.000
60.000
2002
80.000 100.000 120.000 140.000
x [1000€]
2003
2004
Cabo Verde
8 1%
82%
Outros
72 %
CLIENTES
A estratégia desenvolvida nos últimos anos tem
permitido à SOMAGUE Engenharia uma menor
dependência dos clientes públicos tradicionais,
que continuam, no entanto, a representar ainda
um peso significativo no volume de negócios
registado no exercício de 2004, nomeadamente
nas Regiões Autónomas.
O contexto macro-económico adverso, já realçado, aliado à falta de definição de políticas de
investimento público, levaram à necessidade de
reposicionamento da empresa em termos internacionais, consubstanciada pela sua entrada em
Espanha, aproveitando a complementaridade
com o Grupo Sacyr Vallehermoso, abordando em
conjunto projectos internacionais.
Por outro lado, as áreas de negócio complementares, como as exploradas pela Neopul e Teagel,
contribuem para a diversificação e procura de
novas oportunidades de negócio.
Deste modo, a manutenção de um volume de
negócios semelhante aos anos anteriores, na
ordem dos 835 milhões de euros, é conseguido à
custa de criatividade na busca de novos negócios, bem como na alteração da sua repartição
por mercados geográficos.
Merece ainda natural destaque o volume de
negócio da SOMAGUE Engenharia Madeira, S.A.,
cerca de 123,7 milhões de euros, com cerca de
70% deste volume a advir de Obras Públicas. No
entanto e na sequência do contexto geral do sector, será de esperar que o volume de obras públicas decresça, tendo-se apostado no reforço da
FORNECEDORES
Em 2004 a rubrica de Fornecimentos e Serviços
Externos registou o valor de 547 milhões de
euros, constituindo uma redução de cerca de 12%
relativamente ao exercício de 2003, mantendo-se,
no entanto, o peso muito significativo desta rubrica relativamente ao volume total de negócios
(65%), que decorre da natureza do negócio.
Fornecimentos e Serviços Externos
2004
2003
2002
100.000
200.000
300.000
SOMAGUE ENGENHARIA SIMPLES
400.000 500.000 600.000 700.000
x [1000 €]
SOMAGUE ENGENHARIA CONSOLIDADA
COLABORADORES
A SOMAGUE Engenharia possuía em 31 de
Dezembro de 2004 um número médio de 3840
colaboradores, considerando a totalidade das
empresas consideradas para efeitos de consolidação, e cerca de 3654 colaboradores considerando a soma das empresas a que se refere o
presente relatório. Este valor representa uma
ligeira redução do efectivo na maioria das empresas que, tendo respondido de forma eficaz ao
volume de trabalho, conduz a uma manutenção
dos indicadores médios de produtividade. Desta48/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
2002
Em termos globais, verifica-se um aumento dos
custos com pessoal na ordem dos 2,4% relativamente a 2003, sendo as variações dos custos
com remunerações e encargos sociais, respectivamente de 2,1% e 4,0%.
EBITDA / COLABORADOR
SESA
T EGAEL
2003
EDIÇOR
CVC
SESA
Tegael
Ediçor
CVC
Neopul
x [1000€]
Engigás
Em 2004 os custos totais com pessoal, para as
empresas consideradas, ascendem a cerca de
102,2 milhões de euros, representando as remunerações 78% desse valor.
SOMAGUE
Madeira,
SOMAGUE
PMG
SOMAGUE
TI
SOMAGUE Engenharia neste sector de actividade.
SOMAGUE
Engenharia
ca-se uma vez mais o desempenho da SOMAGUE Madeira e Neopul com crescimentos significativos do indicador EBITDA por colaborador.
Remunerações
44404 4968 898 478 6473 4873 1456 9373 2594 1889
Encargos sociais
13219 1080 199 106 1460 1099 165 2005 496 390
Formação
125
3
2
14
74
34
11
0,5
42
1
Custos unitários
médios com o
pessoal
[1000€/trab.]
39
34
85
30
22
23
7
23
18
2
Remunerações
46200 5902 861 610 5522 4883 1373 7584 2582 2137
Encargos sociais
14744 1441 200 145 1370 1279 163 1577 490 295
Formação
310
7
7
27
27
39
17
S.D.
38
1
Custos unitários
médios com o
pessoal
[1000€/trab.]
43
37
82
33
25
25
9
22
18
3
NEOPUL
ENGIGÁS
SOMAGUE TI
SOMAGUE MADEIRA
Remunerações
47608 7042 218 709 5034 5349 2081 7507 3786
Encargos sociais
15869 1690 36
SOMAGUE ENGENHARIA
0,00
10,00
20,00
30,00
40,00
50,00
60,00
x[1000 €]
2002
2003
2004
CUSTOS COM PESSOAL
2004
-10,00
193 1208 1237 201 1505 630
Formação
197
8
2
30
8
44
10
0,5
13
Custos unitários
médios com o
pessoal
[1000€/trab.)]
49
41
85
33
24
26
10
21
23
2004
A rubrica de Custos com Pessoal na Demonstração Consolidada de Resultados da SOMAGUE
Engenharia representa 13,54% dos custos operacionais em 2004, tendo sofrido uma subida de
23% relativamente ao ano anterior.
2003
2002
95000
96000
97000
98000
99000
100000
101000
102000
103000
x [1000 €]
Como já referido, o exercício de 2004 caracterizase por uma diminuição global do número de colaboradores, sendo no entanto de realçar que à
redução de empregados associados à actividade
da construção, caracterizada por particulares dificuldades já descritas, se opõe o aumento de
colaboradores relacionados com a prestação de
serviços, materializando a aposta clara do
No que respeita à formação, regista-se em 2004
uma redução de custos na ordem dos 33% em
termos globais, salientando-se no entanto que
este valor global integra realidades muito díspares entre empresas que actuam em sectores e
mercados diferentes. Salienta-se por outro lado,
que a formação continua a ser uma forte aposta
da SOMAGUE Engenharia, tendo sido renovados
os protocolos celebrados com diversas entidades
de renome, dando continuidade à formação de
gestão e técnica dos quadros superiores e
médios.
49/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
vas sociais e outras, que em 2004 ascendem a
cerca de 852 mil euros, materializando a partilha
com a comunidade do valor criado pela empresa.
INVESTIDORES E SECTOR PÚBLICO
DESEMPENHO SOCIAL
20
318 309 194 505 183 903 3962
2003
1440 214
13
24
272 321 181 456 185 701 3807
Dividendos
2004
1375 214
3
26
256 259 291 431 209 776 3840
Resultado Líquido
2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000
2.002
2.003
2004
x [1000 €]
O resultado líquido do exercício de 2004, cerca
de 7 508 milhares de euros, será utilizado para
reforço do capital próprio da empresa, não
havendo lugar ao pagamento de dividendos.
A SOMAGUE Engenharia e suas participadas em
Portugal encontram-se sujeitas a Imposto sobre o
Rendimento de Pessoas Colectivas à taxa de
25%, acrescida de derrama às taxas aplicáveis,
correspondendo a uma taxa agregada de 27,5%
O Imposto sobre o rendimento pago em 2004
ascende a 5,7 milhões de euros, representando
uma subida de 22% relativamente a 2003.
No que respeita à divida a instituições de crédito,
esta ascendeu no exercício de 2004 a 176,2
milhões de euros, sendo 53% deste valor correspondente a dívida de curto prazo A dívida bancária representa, assim, cerca de 27% do passivo
da empresa, sendo os custos associados a juros
suportados de 11,8 milhões de euros.
COMUNIDADE
A actividade da SOMAGUE Engenharia e das
suas participadas tem inúmeros impactes na
comunidade em geral, como resultado directo ou
indirecto da sua actividade, embora de difícil
quantificação.
No entanto, não poderão deixar de ser mencionados os donativos a actividades culturais, educati-
SESA
Totais
12
Tegael
36
Ediçor
SOMAGUE TI
1482
CVC
SOMAGUE
PMG
Resultados
Transitados
Neopul
SE
Madeira
2002
Resultado Líquido, Resultados Transitados e Dividendos
Engigás
SOMAGUE
Engenharia S.A
ESTRUTURA DE QUADROS DE PESSOAL
ANOS
O Capital estatutário da SOMAGUE Engenharia é
composto por 11690 acções no valor nominal de
5,0€ detidas na sua totalidade pela SOMAGUE –
Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.
(“SOMAGUE SGPS”).
No grupo de empresas aqui analisado, a
SOMAGUE Engenharia assegurou em 31 de
Dezembro de 2004 3840 postos de trabalho,
embora tenha havido uma ligeira redução nos últimos anos em algumas das empresas.
Estrutura de quadros de pessoal em 2002, 2003 e 2004
756
70 1
SESA
903
228
18 5
18 3
T egael
431
4 56
50 5
Ediçor
2004
2003
2002
234
18 1
19 4
2 56
321
309
246
2 72
3 18
CVC
Neopul
Engigás
27
24
20
Somague T I
2
13
12
Somague PMG
18 7
2 14
18 2
SE Madeira
12 8 7
Somague Eng. SA
0
500
1000
14 4 0
14 8 2
1500
N º d e C o la b o ra d o re s
Desse total, 35 a 38% correspondem à
SOMAGUE Engenharia S.A., 18 a 23% reportamse à SESA e cerca de 12% dizem respeito à
EDIÇOR.
Os colaboradores são maioritariamente do sexo
masculino e com cursos de nível médio, embora
haja variações muito significativas na distribuição por sexo e nível de habilitações de empresa para empresa. Nas empresas que prestam
serviços mais especializados há uma percentagem muito significativa de colaboradores com
curso superior.
50/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
Distribuição por sexo - 2004
Estrutura Etária das empresas - 2004
S ES A
57
699
SESA
Te ga e l
18
2 10
T egael
408
Ediçor
2 10
CVC
36
Neopul
Ediç o r 2 3
C VC
24
Ne o pul
22
15
Engigá s
4
S o m a gue TI
Engigás
23
Somague T I
1
1
S o m a gue P M G
231
S E M a de ira
21
16 6
S o m a gue Eng. S A
159
112 8
0%
S e xo fe m inino
Qualificações dos colaboradores - 2004
SESA
T egael
Ediçor
30
15
CVC
11
Neopul
31
25
35
Engigás
28
114
25
Somague T I
13
Somague PMG
7
1
SE Madeira
25
Somague Eng. SA
39
3 18
0%
Somague Eng. SA
2 72
19 8
Ediçor
10 9
CVC
173
Neopul
7
Engigás
1
Somague T I
12 3
Somague PMG
Com curso de nível médio
643
113
T egael
228
Ediçor
2 58
Engigás
18 6
SE Madeira
5
10
15
20
2002
25
30
2003
35
40
45
Anos
2004
Algumas empresas – com destaque para a
SOMAGUE Engenharia, S.A. – empregam um
número expressivo de colaboradores com deficiência.
40
Evolução do nº de horas de formação - 2002, 2003 e 2004
(total de horas; %)
60
15
12
Somague PMG
2004
12 11
5%
20
SE Madeira
54
13 3
Somague Eng. SA
991
0%
> 50 anos
19 6
38
Neopul
Somague T I
52
294
13 7
40-50 anos
Somague Eng. SA
Outros
Tipo de contratos por empresa - 2004
CVC
30-39 anos
Média etária por empresa
0
Com curso superior
SESA
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
SESA
T egael
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
2 77
4 12
399
A média etária dos colaboradores é de 35 a 40
anos em todas as empresas. A generalidade das
empresas tem 10% a 20% de colaboradores com
> 50 anos.
325
697
29
51
74
19 9
0%
16 7
91
1
1
33
54 8
16 4 3
11 1
15
< 30 anos
Nas empresas com sede em território nacional, a
maioria dos colaboradores pertence ao quadro
permanente.
33
62
96
56
32
49
88
89
16
45
78
95
SE Madeira
S e xo m a s c ulino
72
13 8
14 3
Somague PMG0
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
43
52
78
78
63
13 8
18 2
3 70
55
3621
23%
54 16
24%
296
2003
2002
2243
14 %
S o m a gue Eng. S A
10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Quadro Permanente
10 513
4 5%
4305
16 57 2 6 %
10 %
T emporários
152
1%
Predominam claramente colaboradores jovens,
particularmente nas empresas que prestam serviços mais especializados, como a SOMAGUE TI.
328
2%
3 2 79
14 %
10 3 4 0
9 577 6 5%
59 %
2 13
1%
S E M a de ira
S o m a gue TI
Engigá s
Ne o pul
Ediç o r
Te ga e l
S ES A
18 6 1
8%
12 0
1%
4 57
2%
51/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
Horas de Formação/ colaborador - 2004
T egael
2 3 ,75
Ediçor
Acidentes de Trabalho
3
Sem d ad o s
Sem d ad o s
SESA
1,6 0
SESA
T egael
19
4
7
30
Ediçor
0 ,3 5
12 ,8 1
Neopul
40
17
14
Neopul
40
7,57
Engigás
Somague T I
SE Madeira
Somague Eng. SA
8 ,17
2
4
6
8
6
12
10
46
Somague Eng. SA
10
12
14
16
18
20
22
54
44
SE Madeira
0 ,0 2
0
38
Engigás
4 ,4 4
67
24
0
Horas
10
20
30
40
113
50
2002
As políticas de formação em 2004 seguiram a
linha de orientação dos anos anteriores, registando-se um incremento ao nível da oferta das
acções levadas a cabo, com saliência para o
reforço nas áreas da Qualidade, Segurança e
Ambiente.
T egael
2 ,16
2003
SESA
6 ,9 6
Neopul
50 ,6
Ediçor
52 ,6
Neopul
2004
8 ,77
9 ,9 3
6 ,9 2
3 ,2 1
5,6 1
5,4 9
3 ,57
1
2
3
13 ,2 7
12 ,9 4
7,72
0
nº
6 ,6 4
4 ,3 6
Somague Eng. SA
T egael
90 100 110 120 130 140
8 ,3 3
Ediçor
SE Madeira
9 ,6
80
3 ,8 3
Engigás
Formação em Segurança e Ambiente - 2004
70
Colaboradores acidentados (% )*
0 ,4 0
Sem d ad o s
Sem d ad o s
SESA
60
13 1
7,8 5
4
5
2002
6
8 ,8 4
7
8
2003
9
10
11
12
13
14
15
%
2004
11,0
Engigás
* – nº de acidentados/nº total de colaboradores
76 ,3
Somague T I
8 3 ,3
SE Madeira
Relativamente aos acidentes de trabalho, verifica-se o seguinte:
3 2 ,8
Somague Eng. SA
4 3 ,2
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
% horas
Em 2004, a fracção de trabalhadores objecto de
acções de formação variou entre 2,4% (33,3%
para as empresas com sede em Portugal Continental) e 62,7%, tendo sido de 37,3% na
SOMAGUE Engenharia, S.A. Em 2004 cada trabalhador recebeu, em média, 0,4 (4,4 para as
empresas com sede em Portugal Continental) e
25,5 horas de formação, tendo sido de 7,6 na
SOMAGUE Engenharia, S.A.
De destacar o aumento significativo de acções de
formação no ano de 2004, na Neopul, na Tegael
e na SESA, em virtude da melhoria contínua do
desempenho dos colaboradores e da gestão de
competências.
9 em 2004 houve um acidente mortal, 19 acidentes com incapacidade permanente e 137
trabalhadores acidentados no conjunto dessas empresas;
9 a relação entre o nº de acidentados e o nº
médio de trabalhadores variou entre 2,8 e
9,0% em 2004 (tendo sido de 3,3% na
SOMAGUE Engenharia, S.A.).
Sobretudo, observa-se em termos globais uma
redução significativa no nº de acidentes de
2003 para 2004 na maioria das empresas,
demonstrando em termos efectivos a eficiência
das boas práticas de Segurança que se têm
vindo a praticar.
52/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
6-
CONTEÚDO DO ÍNDICE DA GRI
ENQUADRAMENTO
As Directrizes da GRI (Global Reporting Initiative),
constituem, como referido anteriormente, a estrutura de referência utilizada neste Relatório para a
avaliação do Desempenho Ambiental, Económico e Social da SOMAGUE Engenharia. Importa referir, neste contexto, que estas Directrizes
não traduzem um conjunto de princípios de conduta ou um padrão de desempenho; procuram
apenas fornecer a forma de melhor expressar o
consenso em evolução sobre como se deve medir
o desempenho de uma Organização, em relação
à meta do Desenvolvimento Sustentável. A importância associada à adopção deste tipo de estrutura de referência, refere-se essencialmente, entre
outros critérios relevantes, à comparabilidade
possível entre os desempenhos de várias empresas do mesmo sector.
Saliente-se que a GRI organiza o conteúdo das
Directrizes em cinco secções específicas, seguidamente apresentadas, cuja estrutura procurou
ser respeitada, sempre que possível, na apresentação deste Relatório. Em situações em que certos indicadores não eram aplicáveis e/ou relevantes à realidade da Empresa, optou-se por não
serem apresentados, estando devidamente assinalados na grelha que se seguidamente se apresenta.
Deste modo, relativamente
essenciais GRI:
aos
indicadores
9 na avaliação de Desempenho Ambiental
foram considerados “Não Aplicáveis” 13
indicadores e 5 indicadores “Não Relevantes” e para outros indicadores não foi ainda
possível obter informação, sendo por isso
considerados como “Não Disponível” ou
“Disponível Parcialmente”. Para o indicador
essencial GRI referenciado por EN 3 apenas
foi possível responder parcialmente, por não
haver informação sobre a segmentação do
consumo de energia por fonte primária.
Incluíram-se adicionalmente os seguintes
indicadores considerados de interesse:
○ Sistema de Gestão Ambiental: estado de desenvolvimento do processo;
○ Empreitadas com acompanhamento
ambiental [%]
○ Práticas de gestão de resíduos no
edifício–sede e nas empreitadas
9 na avaliação do Desempenho Social foram
considerados “Não Relevantes” e/ou “Não
Aplicáveis” os referentes às áreas “Direitos
Humanos”. Para alguns indicadores essenciais GRI não foi possível responder completamente: LA 1 (quanto à desagregação da
mão-de-obra), LA 7 (quanto à desagregação
por tipo de lesões) e LA 9 (quanto à desagregação por categorias profissionais).
Incluíram-se adicionalmente os seguintes indicadores considerados de interesse:
○ Média
[anos]
etária
dos
trabalhadores
○ Trabalhadores com deficiência [nº]
○ Trabalhadores acidentados [nº]
○ Custos directos com acidentes de
trabalho [€]
○ Horas de formação em Segurança e
Ambiente [nº]
○ Trabalhadores
abrangidos
acções de formação [nº]
por
○ Estágios concedidos [nº]
○ Estado de desenvolvimento dos Sistemas de Gestão da Qualidade e dos
sistemas de Higiene, Saúde e Segurança dos Trabalhadores
9 na avaliação de Desempenho Económico
foram considerados na sua grande maioria,
os considerados como essenciais nas directrizes GRI.
53/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
CORRESPONDÊNCIA COM O ÍNDICE DA GRI
TIPO
INDICADOR
PÁGINA
CORRESPONDENTE
OBSERVAÇÕES
Declaração da Visão e da Estratégia da
Organização no que se refere à sua Contribuição para o Desenvolvimento Sustentável
E
7
-
Declaração do Presidente
E
5
-
VISÃO E ESTRATÉGIA
1.1
1.2
PERFIL
2.1
Nome da Organização
E
11;13
-
2.2
Principais Produtos e/ou Serviços
E
13;18
-
2.3
Estrutura Operacional
E
18
-
2.4
Estrutura Organizacional
E
18
-
2.5
Países em que está Presente
E
14
-
2.6
Tipo e Natureza Legal de Propriedade
E
18
-
2.7
Mercados Servidos
E
14
-
2.8
Dimensão e Organização
E
16
-
2.9
Lista das Partes Interessadas
E
32-37
-
2.10
Pessoa a ser Contactada para Esclarecimentos
E
12
-
2.11
Período a que se referem as Informações
E
11
-
2.12
Relatório Mais Recente
E
11
-
2.13
Limites do Relatório
E
11-12
-
C – Indicador complementar ; E – Indicador essencial
NA – Indicador “não aplicável” ; NR – Indicador “não relevante”
ND – Indicador “não disponível” ou apenas “disponível parcialmente”
54/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
TIPO
INDICADOR
PÁGINA
CORRESPONDENTE
OBSERVAÇÕES
11
-
2.14
Alterações Ocorridas desde o Relatório
Anterior
2.15
Bases de Elaboração do Relatório
E
11
-
2.16
Reformulação de Informações
E
-
NA
2.17
Princípios ou Protocolos da GRI
E
11-12
-
2.18
Critérios e Definições
E
-
NR
2.19
Alterações Significativas nos métodos de
medição aplicados a dados económicos,
sociais e ambientais relevantes
E
-
NA
2.20
Políticas e Procedimentos Internos
E
30; 32-38
-
2.21
Verificações Imparciais
E
-
NA
2.22
Informações Adicionais
E
Anexos
-
ESTRUTURA DE GOVERNAÇÃO E SISTEMAS DE GESTÃO
3.1
Estrutura de Governação
E
17
-
3.2
Percentagem de Administradores Independentes e Não-Executivos
E
-
NR
3.3
Especialização dos Membros do Conselho de Administração
E
-
NR
3.4
Processos do Conselho de Administração
E
-
NR
3.5
Remuneração dos Executivos
E
-
NR
3.6
Estrutura Organizacional
E
13; 17-18
-
C – Indicador complementar; E – Indicador essencial
NA – Indicador “não aplicável”; NR – Indicador “não relevante”
ND – Indicador “não disponível” ou apenas “disponível parcialmente”
55/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
TIPO
INDICADOR
PÁGINA
CORRESPONDENTE
OBSERVAÇÕES
3.7
Missão e Valores, Códigos Internos de
Conduta
E
8
-
3.8
Mecanismos de Recomendações
Conselho de Administração
E
-
NR
do
PARTICIPAÇÃO DAS PARTES INTERESSADAS
3.9
Base para Identificação e Selecção das
Principais Partes Interessadas
E
33
-
3.10
Formas de Consulta às Partes Interessadas
E
33-38
-
3.11
Consulta às Partes Interessadas
E
33-38
-
3.12
Uso das Informações
E
33-38
-
POLÍTICAS ABRANGENTES E SISTEMAS DE
GESTÃO
3.13
Explicação sobre o Princípio de Precaução
E
30
-
3.14
Cartas de Princípios Internacionais
E
-
ND
3.15
Principais Adesões a Associações Industriais e Empresariais
E
37
-
3.16
Políticas e/ou Sistemas para Gerir os
Impactes
E
30-31
-
3.17
Gerir Impactes Económicos, Ambientais
e Sociais Indirectos
E
30-31
-
3.18
Principais
Modificações
Realizadas,
durante o Período de Elaboração dos
Relatórios
E
-
NA
3.19
Desempenho Económico, Ambiental e
Social
E
39-52
-
3.20
Estado da Certificação
E
31
-
C – Indicador complementar; E – Indicador essencial
NA – Indicador “não aplicável”; NR – Indicador “não relevante”
ND – Indicador “não disponível” ou apenas “disponível parcialmente”
56/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
TIPO
INDICADOR
PÁGINA
CORRESPONDENTE
OBSERVAÇÕES
INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÓMICO
EC1
Vendas Líquidas
E
46
-
EC2
Análise Regional do Mercado
E
47
-
EC3
Custo dos Bens, Materiais e Serviços
Adquiridos
E
49
-
EC4
Percentagem de Contratos Pagos
Segundo os Termos Estabelecidos
E
49
-
EC5
Total do Montante Salarial e Benefícios
E
49-50
-
EC6
Distribuições aos Investidores
E
50
-
EC7
Aumento/Decréscimo em Ganhos Retidos no Fim do Período
E
50
-
EC8
Impostos
E
50
-
EC9
Subsídios Recebidos de acordo com o
País ou Região
E
50
-
EC10
Doações
E
50
-
EC11
Classificação de Fornecedores
C
38
-
EC12
Desenvolvimento de Infra-Estruturas para
Negócios Não-Centrais
C
-
NR
EC13
Impactes Económicos
Organização
C
-
NR
E
41
-
Indirectos
da
INDICADORES DE DESEMPENHO AMBIENTAL
EN1
Consumo Total de Materiais por Tipo
(excepto água)
C – Indicador complementar; E – Indicador essencial
NA – Indicador “não aplicável”; NR – Indicador “não relevante”
ND – Indicador “não disponível” ou apenas “disponível parcialmente”
57/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
TIPO
INDICADOR
PÁGINA
CORRESPONDENTE
OBSERVAÇÕES
EN2
Percentagem de Materiais Utilizados que
são Resíduos
E
44
ND
EN3
Consumo Directo de Energia
E
41
-
EN4
Consumo Indirecto de Energia
E
41
ND
EN5
Consumo Total de Água
E
42
-
EN6
Localização e Áreas das Terras Pertencentes à Organização, Arrendadas ou por
ela Geridas em Habitats Ricos em Biodiversidade
E
-
NA
EN7
Impactes sobre a Biodiversidade
E
35-40
-
EN8
Emissões de Gases com efeito de Estufa
E
45
ND
EN9
Utilização e Emissão de Substâncias
Destruidoras da Camada de Ozono
E
45
ND
EN10
NOx, SOx e Outras Emissões Atmosféricas Significativas, por Tipo
E
-
ND
EN11
Resíduos
E
44
-
EN12
Descargas Significativas na Água
E
-
NA
EN13
Derrame Significativo de Produtos Químicos, Óleos e Combustíveis, por Número Total de Ocorrências e por Volume
Total
E
-
NA
EN14
Impactes Ambientais Significativos dos
Principais Produtos e Serviços
E
35-45
-
EN15
Percentagem Recuperável dos Produtos
Vendidos e Percentagem Efectivamente
Recuperada
E
-
NA
Incidentes ou
Cumprimento
E
45
-
EN16
Multas
pelo
Não-
C – Indicador complementar ; E – Indicador essencial
NA – Indicador “não aplicável” ; NR – Indicador “não relevante”
ND – Indicador “não disponível” ou apenas “disponível parcialmente”
58/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
TIPO
INDICADOR
PÁGINA
CORRESPONDENTE
OBSERVAÇÕES
Iniciativas para Uso de Fontes de Energia
Renovável e para Aumentar a Eficiência
Energética
C
41
-
EN18
Consumo Anual de Energia dos Principais Produtos
C
41
-
EN19
Outros Consumos Indirectos de Energia
e suas Implicações
C
41
ND
EN20
Fontes de Água e Ecossistemas/Habitats
Significativamente Afectados pelo Consumo de Água
C
-
NA
EN21
Consumo Anual de Água Existente
C
42
-
EN22
Reciclagem e Reutilização Total de Água
C
-
ND
EN23
Quantidade Total de Terras Compradas,
Arrendadas ou Geridas para Actividades
de Produção ou Uso Extractivo
C
-
NA
Quantidade de Superfície Impermeável
em Relação a Terras Compradas ou
Arrendadas, em Percentagem
C
-
NA
EN25
Impactes das Actividades e Operações
sobre Áreas Protegidas ou Sensíveis
C
35-40
-
EN26
Alterações dos Habitats Naturais
C
35-40
-
EN27
Objectivos, Programas e Metas para Proteger e Restaurar Ecossistemas e Espécies Nativas em Áreas Degradadas
C
35-40
-
Número de Espécies na Lista Vermelha
da UICN com Habitat em Áreas Afectadas pelas Operações
C
35-40
-
EN17
EN24
EN28
C – Indicador complementar ; E – Indicador essencial
NA – Indicador “não aplicável” ; NR – Indicador “não relevante”
ND – Indicador “não disponível” ou apenas “disponível parcialmente”
59/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
TIPO
INDICADOR
PÁGINA
CORRESPONDENTE
OBSERVAÇÕES
Unidades de Negócio que Operam ou
Pretendam Desenvolver Operações em
Áreas Protegidas ou Sensíveis, ou na
Zona Envolvente
C
-
NA
EN30
Outras Emissões Indirectas Relevantes
de Gases com Efeito de Estufa
C
-
NR
EN31
Toda a Produção, Transporte, Importação e Exportação de Qualquer Resíduo
Considerado Prejudicial segundo a Convenção da Basileia
C
-
NA
Fontes de Água significativamente Afectadas pela Descarga e Escoamento de
Água
C
-
NR
EN33
Desempenho dos Fornecedores Relativo
aos Componentes Ambientais
C
38
-
EN34
Impactes Ambientais Significativos do
Transporte Utilizado
C
41-42
NA
EN35
Total de Gastos Ambientais
C
-
ND
EN29
EN32
INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL
LA1
Mão-de-Obra, por Região ou País, Estatuto, Tipo de Emprego
E
50
ND
LA2
Criação de Empregos e Rotatividade, por
Região/País
E
50
-
LA3
Percentagem de Empregados Representados por Organizações Sindicais Independentes
E
-
NR
LA4
Relações Trabalho/Gestão
E
35
-
LA5
Saúde Ocupacional
E
35
-
LA6
Comités Formais sobre Saúde e Segurança
E
36
-
C – Indicador complementar ; E – Indicador essencial
NA – Indicador “não aplicável” ; NR – Indicador “não relevante”
ND – Indicador “não disponível” ou apenas “disponível parcialmente”
60/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
TIPO
INDICADOR
PÁGINA
CORRESPONDENTE
OBSERVAÇÕES
LA7
Índice de Absentismo
E
52
-
LA8
Descrição de Políticas ou Programas a
Respeito de VIH/SIDA
E
-
ND
LA9
Formação por Ano, por Empregado e por
Categoria
E
51-52
-
LA10
Descrição de Políticas ou Programas
Promotores de Oportunidades Iguais
E
-
ND
LA11
Proporção Homem/Mulher e Outros Indicadores de Diversidade Culturalmente
Apropriados
E
50
-
LA12
Benefícios dos Colaboradores Além dos
Previstos na Lei
C
35
-
LA13
Representação Formal de Trabalhadores
em Tomadas de Decisão ou Administração
C
-
ND
LA14
Directrizes sobre Sistemas de Gestão de
Segurança e Saúde no Trabalho
C
51
-
LA15
Acordos Formais com Sindicatos
C
-
ND
LA16
Programas para Apoiar a Continuidade
da Vida Laboral dos Funcionários
C
35-36
-
LA17
Gestão da Capacidade e Formação ao
longo da Vida Profissional
C
35-36
-
DIREITOS HUMANOS
HR1
Directrizes dos Direitos Humanos
E
-
NR
HR2
Impactes Sobre os Direitos Humanos
E
-
NR
HR3
Desempenho em Direitos Humanos
E
-
NR
C – Indicador complementar ; E – Indicador essencial
NA – Indicador “não aplicável” ; NR – Indicador “não relevante”
ND – Indicador “não disponível” ou apenas “disponível parcialmente”
61/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
TIPO
INDICADOR
PÁGINA
CORRESPONDENTE
OBSERVAÇÕES
HR4
Não-Descriminação…
E
-
NR
HR5
Política de Liberdade de Associação
E
-
NA
HR6
Trabalho Infantil
E
-
NA
HR7
Trabalho Forçado e Compulsório
E
-
NA
HR8
Formação de Empregados
C
-
NA
HR9
Processos Judiciais
C
-
ND
HR10
Política de Não-Retaliação e Sistema
Efectivo e Confidencial de Recepção das
Queixas dos Funcionários
C
-
ND
HR11
Formação em Direitos Humanos para
Segurança dos Funcionários
C
-
ND
HR12
Necessidade das Populações Indígenas
C
-
NR
HR13
Queixas e Reclamações da Comunidade
Indígena
C
-
NR
HR14
Receita Operacional
C
-
NR
SOCIEDADE
SO1
Impactes Sobre as Comunidades
E
50
-
SO2
Suborno e Corrupção
E
-
NA
SO3
Gestão de Lobbies e Contribuições Políticas
E
-
NA
SO4
Prémios Recebidos
C
-
NR
SO5
Financiamento de Partidos Políticos
C
-
NR
SO6
Decisões do Tribunal
C
-
NR
C – Indicador complementar ; E – Indicador essencial
NA – Indicador “não aplicável” ; NR – Indicador “não relevante”
ND – Indicador “não disponível” ou apenas “disponível parcialmente”
62/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
SO7
Comportamentos Anticompetitivos
TIPO
INDICADOR
PÁGINA
CORRESPONDENTE
OBSERVAÇÕES
C
-
NR
RESPONSABILIDADE SOBRE O PRODUTO
PR1
Políticas para preservar a Saúde e a
Segurança do Consumidor
E
-
NA
PR2
Informações Sobre o Produto e a sua
Rotulagem
E
-
NA
PR3
Respeito pela Privacidade do Consumidor
E
-
NA
PR4
Não-Conformidade com a Legislação
referente à Saúde e Segurança do Consumidor
C
-
NA
PR5
Reclamações Relacionadas com a Saúde
e Segurança do Consumidor
C
-
-
PR6
Conformidade Voluntária com um Código
de Conduta, Selos ou Rótulos
C
-
NA
PR7
Não-Conformidade com a Legislação
referente a Informações e Rotulagem do
Produto
C
-
NA
PR8
Satisfação do Consumidor
C
-
NR
PR9
Adesão a Padrões e Códigos Voluntários
de Publicidade
C
-
NR
PR10
Violação de Regulamentações em Publicidade e Marketing
C
-
NR
PR11
Reclamações Relacionadas com a Violação da Privacidade de Consumidores
C
-
NR
FONTE: GRI (2002): “Directrizes para Elaboração dos Relatórios de Sustentabilidade”
C – Indicador complementar ; E – Indicador essencial
NA – Indicador “não aplicável” ; NR – Indicador “não relevante”
ND – Indicador “não disponível” ou apenas “disponível parcialmente”
63/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
ANEXO
INDICADORES AMBIENTAIS, SOCIAIS E
ECONÓMICOS
64/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
Relatório de Sustentabilidade 2004
- Indicadores GRI seleccionados DQSA 2004
Status: Indicadores Ambientais
SOMAGUE Engenharia
SOMAGUE TI
SOMAGUE PMG
SOMAGUE Madeira
SE Sucursal Angola
TEGAEL
EDIÇOR
CVC
NEOPUL
ENGIGÁS
2002
2003
2004
2002
2003
2004
2002
2003
2004
2002
2003
2004
2002
2003
2004
2002
2003
2004
2002
2003
2004
2002
2003
2004
2002
2003
2004
2002
2003
8001
7201
3831
1183
1498
1722,7
364,4
395,2
66
608
730
795
3605
5417
6205
N.D.
N.D.
6120
374
2295
3560
N.D.
N.D.
2180
3707
2895
13103
500
750
2004
750
1641688
1632704
1685892
1130367
427903
534878,8
229
248
41
382
458
493
N.D.
N.D.
N.D.
265625
253570
N.D.
82148
90242
177135
1615559
1387700
1145793
251032
203952
179680
N.D.
N.D.
N.D.
AMB.1
Consumo de papel [kg]
AMB.2
Consumo de energia [KWh]
AMB.3
Consumo de água [m3]
38414,7
38963,4
40479
13231,7
34506,8
37957,48
342
370
61
570
684
725
N.D.
N.D.
N.D.
8547
7693
N.D.
919
695
1866
49755
41818
44874
3292
3018
3385
1560
2600
3000
AMB.4
Consumo de cimento [ton]
34111905
784859
74521
19622,4
96984,7
116381,6
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
30
39
45
100
250
275
8612
4398
N.D.
N.D.
N.D.
75
18
60
239
8500
8500
9000
AMB.5
Consumo de material britado [ton]
12445325
2866576
137719
51100,5
174196
200325,4
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.D.
2088
3000
50000
200000
220000
51891
95528
35000
N.D.
N.D.
3227
5,4
18
1722
9350
19300
19142
AMB.6
Consumo de material betuminoso [ton]
153659
62435,6
168145
1167,7
1373,8
1579,87
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.D.
30
800
N.D.
N.D.
N.D.
0
689
1096
N.D.
N.D.
230
0
0
0
30
45
50
Consumo de combustíveis [l]:
Betão
Pronto:
199355
m3
AMB.7
Nº de litros consumidos (gasolina)
1358902
1295038
590995
59652
68080
81696
N.D.
N.D.
þ
N.D.
N.D.
þ
42624
27600
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
21359
25387
14097
N.D.
N.D.
N.D.
0
0
0
36000
48000
145000
Nº de litros consumidos (gasóleo)
1436369
2639084
731600 (Ap.
Sul) +
112916
78511
90287,65
N.D.
N.D.
þ
N.D.
N.D.
þ
423524
444000
209870
N.D.
N.D.
N.D.
3960
5220
0
N.D.
N.D.
N.D.
388755
365137
387870
750000
990000
1190000
8
17
22
0
5
5
N.D.
N.D.
N.D.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.D.
15
11
22
0
5
0
N.D.
N.D.
N.D.
0
0
0
0
0
Gasolina
N.D.
N.D.
N.D.
50
54
60
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
13
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
Gasóleo
N.D.
N.D.
N.D.
50
52
50
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
125
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
72
89
130
N.D.
N.D.
N.D.
GPL
N.A.
N.A.
N.A.
0
0
0
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
Outros
N.A.
N.A.
N.A.
11
11
13
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
N.A.
Total
500
600
ND
111
117
123
N.D.
N.D.
*
N.D.
N.D.
N.D.
205
204
N.D.
85
95
N.D.
34
41
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
72
89
130
60
75
89
Gestão Ambiental
AMB.8
Sistema de Gestão Ambiental
AMB.9
Empreitadas com acompanhamento ambiental [%]
**
*
¡
¡
**
*
¡
-
¡
***
N.D.
Características da frota automóvel e do parque de máquinas:
AMB.10
ma de Gestão de Resíduos
Existência de práticas de gestão de resíduos no edifício-sede:
AMB.11
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim
v
v
v
v
v
v
*
v
*
v
*
v
*
v
*
v
*
N.D. N.D. N.D. N.D.
v
N.D. N.D. N.D. N.D.
v
Transporte e encaminhamento a destino final adequado
v
v
v
v
v
v
v
*
v
*
v
*
v
*
v
*
v
*
N.D. N.D. N.D. N.D.
v
N.D. N.D. N.D. N.D.
v
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim
Deposição selectiva
v
v
v
v
v
v
N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.D. N.D. N.D. N.D.
v
N.D. N.D. N.D. N.D.
v
Transporte e encaminhamento a destino final adequado
v
v
v
v
v
v
N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.D. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.D. N.D. N.D. N.D.
v
N.D. N.D. N.D. N.D.
v
Quantidade e tipo de resíduos produzidos no edifício-sede e nas
empreitadas:
AMB.13
Não
v
Existência de práticas de gestão de resíduos nas empreitadas:
AMB.12
Sim
Deposição selectiva
Tipo
Qtd.
Tipo
Qtd.
Tipo
Qtd.
Tipo
Qtd. Tipo
Qtd.
Tipo
Qtd.
Não
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim
x
v
Não
x
v
x
v
x
x
v
x
v
Sim
Não
Sim
Não
Sim Não Sim Não Sim Não
N.D.
N.D.
v
v
v
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
v
v
v
N.D.
N.D.
N.D.
Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim Não Sim
v
Não
N.D.
Não
Sim
Não
Sim
Não
Sim Não Sim Não Sim Não
N.D.
N.D.
N.D.
v
v
v
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
v
v
v
N.D.
N.D.
N.D.
Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd. Tipo Qtd.
Papel & Cartão [Kg]
v
N.D.
v
620
v
11060
v
470
v
524
v
900
v
þ
v
þ
v
þ
v
þ
v
þ
v
þ
v
N.D.
v
N.D.
v
60
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
4440
v
1900
v
3900
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
Embalagens não contaminadas (Plásticos e metal) [Kg]
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
58
v
62
v
100
v
þ
v
þ
v
þ
v
þ
v
þ
v
þ
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
6420
v
4600
v
6800
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
Vidro [Kg]
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
104
v
113
v
200
v
þ
v
þ
v
þ
v
þ
v
þ
v
þ
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
x
-
x
-
x
-
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
Águas oleosas [l]
x
-
v
N.D.
v
1000
v
3990
v
4455
v
8000
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
x
-
v
-
v
-
x
-
v
N.D.
v
N.D.
x
-
x
-
x
-
x
-
v
N.D.
v
N.D.
Embalagens metálicas contaminadas [Kg]
x
-
x
-
x
-
v
1095
v
1230
v
2000
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
0
v
850
v
500
x
-
x
-
x
-
Embalagens plásticas contaminadas [Kg]
x
-
x
-
x
-
v
57
v
62
v
100
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
Higiene [Kg]
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
32
v
37
v
55
v
þ
v
þ
v
þ
v
þ
v
þ
v
þ
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
x
-
x
-
x
-
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
Lâmpadas fluorescentes [Unidades ou Kg]
v
N.D.
v
76 un
v
253 un
12
v
14
v
v
þ
v
þ
v
þ
v
þ
v
þ
v
þ
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
N.D.
v
50
v
90
v
260
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
Madeiras [Kg]
v
N.D.
v
N.D.
v
5300
v
147
v
169
v
300
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
9920
v
500
v
4000
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
Óleos diversos [l]
v
N.D.
v
N.D.
v
9500
v
v
2700
v
3400
v
6000
20
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
6300
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
980
v
800
v
1600
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
Filtros de óleo [Kg]
v
N.D.
v
N.D.
v
395
v
220
v
254
v
400
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
450
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
x
-
x
-
x
-
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
Produtos químicos [Kg]
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
Absorventes e solventes [Kg]
v
N.D.
v
N.D.
v
910
v
490
v
570
v
1000
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
198
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
x
-
x
-
x
-
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
Papel e panos contaminados [Kg]
v
N.D.
v
N.D.
v
350
v
145
v
145
v
200
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
420
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
10
v
190
v
400
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
Pilhas/baterias/acumuladores [Kg]
v
N.D.
v
N.D.
v
200
v
115
v
126
v
152
x
-
x
-
x
-
v
*
v
*
v
þ
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
0
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
36
v
1000
v
11400
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
Pneus usados [Kg]
v
N.D.
v
N.D.
v
1890
v
500
v
580
v
1000
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
x
0
x
0
x
0
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
Resíduos de construção e demolição [Kg]
v
N.D.
v
N.D.
v
258000
v
10200
v
11200
v
20000
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
N.D.
v
N.D.
v
200
x
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
35986
v
26750
v
5000
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
55
v
36
v
0
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
Resíduos de tonner de impressão [Kg]
v
N.D.
v
N.D.
v
188
v
6
v
7
v
10
v
þ
v
þ
v
þ
v
þ
v
þ
v
þ
v
N.D.
v
N.D.
v
12
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
Resíduos hospitalares (Tipo III e IV) [Kg]
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
x
-
x
-
x
-
v
N.D.
v
-
Resíduos vegetais [Kg]
v
3200
v
3600
v
4210
v
2400
v
2820
v
5000
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
x
-
x
-
x
-
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
Sucata metálica [Kg]
v
17100
v
17500
v
28200
v
10000
v
11500
v
20000
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
30000
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
36700
v
37310
v
86150
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
Terras e Lamas de dragagem [Kg]
v
N.D.
v
N.D.
v
663000
v
37000
v
42270
v
75000
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
x
-
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
x
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
x
0
x
0
v
130
v
N.D.
v
N.D.
v
N.D.
Legenda:
N.D. - Não Disponível
N.A. - Não Aplicável
*** - SGA Implementado e Certificado
** - SGA Implementado
* - SGA Previsto
¡ - Existência de Boas Práticas Ambientais
x - Tipo de resíduos não existente na Empresa
v - Tipo de resíduos existente na Empresa
; - Quantitativos incorporados nos valores da Somague Engenharia, S.A.
65/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
Relatório de Sustentabilidade 2004
- Indicadores GRI seleccionados DQSA 2004
Status: Indicadores Económicos
SOMAGUE Engenharia
SOMAGUE Madeira
SOMAGUE PMG
SOMAGUE TI
NEOPUL
ENGIGÁS
CVC
TEGAEL
EDIÇOR
SE Sucursal Angola
2004
2002
2003
2004
2002
2003
2004
2002
2003
2004
2002
2003
2004
42718
34135
15153
15109
19617
52911
42919
40667
10586
11571
18272
31288
41951
ND
13772
17881
1409
1268
1428
420
161
801
4642
4390
ND
1628
9435
10005
10609
4994
5140
5712
-873
6695
ND
14749
17989
43476
32914
30057
5591
6431
N.D.
25301
16937
ND
3417
2693
21203
10489
2109
283
1547
2820
20707
11294
ND
2002
2003
2004
2002
2003
2004
2002
2003
2004
2002
2003
2004
2002
2003
2004
2002
2003
Activo Líquido Total
547321
482960
456358
36284
51025
67433
54833
38621
27612
4872
5387
5466
18979
21176
22078
25605
Investimento operacional
19641
20817
10718
502
306
122
7
19
-8
444
383
425
338
490
976
9256
Capital Próprio
100304
101546
96503
17475
20613
24850
9291
10692
14070
2761
3081
3719
3197
4010
3686
8424
9240
10983
420
854
Passivo Total
447017
381414
359855
18849
30413
42583
45542
27923
13542
2111
2306
1747
15782
17167
18392
17181
33477
23152
14706
Passivo Financeiro
97763
43959
61156
500
1000
3500
22381
19343
10083
0
0
N.D.
4971
4855
6378
3521
6364
5137
3688
29001
30521
Estrutura de balanço [1000€]
ECO.1
ECO.2
Estrutura de Resultados [1000€]
ECO.3
Volume de Negócios
487623
575548
441093
58493
69023
123735
25261
19060
14253
3213
3805
3515
24470
35154
24098
32106
16181
14767
23510
55655
48079
57954
13764
9316
20476
19307
20933
ND
ECO.4
Cash Flow Operacional (EBITDA)
17257
21524
14139
3187
5498
6648
3157
1427
-916
1110
1345
1235
165
2436
-1413
1624
2779
4190
-832
1473
1246
4432
2222
3321
1562
1045
2097
-336
-229
ND
ECO.5
Resultados Operacionais (EBIT)
7438
11520
2317
3079
5300
6427
2948
1346
-923
682
819
697
1070
1281
-1980
751
1806
2420
-1738
336
-133
3456
1231
2178
1047
655
1618
-354
-592
ND
ECO.6
Resultados Correntes
12650
15813
8256
2805
4999
6213
1122
113
213
523
566
683
706
809
-2961
503
1341
1844
-1685
423
-930
2511
915
1122
900
652
1484
-690
-821
ND
ECO.7
Imposto sobre rendimento
3522
5118
1271
980
1426
1651
308
281
127
183
230
170
397
59
159
263
519
641
0
0
0
619
323
275
296
25
289
0
0
ND
ECO.8
Donativos
429
484
406
119
305
252
0
0
0
0
0
0
35
0,4
25
12
1
92
20
19
26
56
74
42
3
18
18
0
0
ND
ECO.9
Resultados Líquidos
10633
11600
7509
1732
3178
4312
815
1440
3411
364
365
677
262
813
-1329
262
816
1902
-1771
409
-992
1912
748
678
757
734
1169
342
76
ND
Custos com o pessoal:
57623
60943
63477
6051
7350
8732
1099
1068
256
598
782
902
7933
6892
6242
5972
6162
6585
1631
1554
2293
11378
9161
9012
3422
3317
5132
2279
2433
Remunerações
44404
46200
47608
4968
5902
7042
898
861
218
478
610
709
6473
5522
5034
4873
4883
5349
1456
1373
2081
9373
7584
7507
2594
2582
3786
1889
2137
ND
Encargos sociais
13219
14744
15869
1080
1441
1690
199
200
36
106
145
193
1460
1370
1208
1099
1279
1237
165
163
201
2005
1577
1505
496
490
630
390
295
ND
Formação
125
310
197
3
7
8
2
7
2
14
27
30
74
27
8
34
39
44
11
17
10
0,5
N.D.
0,5
42
38
13
1
1
ND
Custos unitários médios com o pessoal
[1000€/trabalhador]
39
43
49
34
37
41
85
82
85
30
33
33
22
25
24
23
25
26
7
9
10
23
22
21
18
18
23
2
3
ND
Estrutura de Custos com o Pessoal [1000€]
ECO.10
ECO.11
Legenda:
N.D. - Não Disponível
66/67
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE DA SOMAGUE ENGENHARIA 2004
Relatório de Sustentabilidade 2004
- Indicadores GRI seleccionados DQSA 2004
Status: Indicadores Sociais
SOMAGUE ENGENHARIA
SOMAGUE PMG
SOMAGUE MADEIRA
2002
2003
2004
2002
2003
2004
2002
Valor médio
1493
1497
1392
178
199
213
Valor em 31 de Dezembro
1482
1440
1287
182
214
187
Quadro Permanente
937
967
991
120
132
Temporários
545
473
296
62
82
Trabalho a tempo inteiro
1477
1435
1280
182
Trabalho a tempo parcial
5
5
7
Com curso superior
315
322
318
Com curso de nível médio
295
298
272
36
Outros
872
820
697
128
NEOPUL
ENGIGÁS
SOMAGUE TI
EDIÇOR
CVC
SE Sucursal Angola
TEGAEL
2003
2004
2002
2003
2004
2002
2003
2004
2002
2003
2004
2002
2003
2004
2002
2003
2004
2002
2003
2004
12
13
2
20
24
27
318
272
246
319
312
291
233
179
291
476
426
412
N.D.
N.D.
212
12
13
2
20
24
27
318
272
246
309
321
256
194
181
234
505
456
431
183
185
133
10
11
2
11
11
12
207
198
186
264
245
258
54
47
38
190
166
137
117
54
2
2
0
9
13
15
111
74
60
45
76
40
140
134
196
315
290
294
66
214
186
12
13
2
20
23
27
318
272
246
262
243
256
194
181
234
505
456
429
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
2
2
2
0
0
0
-
-
18
23
25
10
11
1
8
11
13
47
45
38
31
34
35
18
16
11
16
15
39
39
2
2
0
5
7
7
64
48
35
116
101
114
27
27
25
38
59
91
36
35
31
75
73
43
152
123
0
0
1
7
6
7
207
179
173
107
110
109
149
138
198
451
382
325
125
124
167
817
617
548
2002
2003
2004
228
903
701
756
157
228
155
135
113
28
52
748
566
643
183
185
176
903
701
755
-
0
0
0
0
0
1
15
22
26
30
11
11
16
Emprego Gerado
Trabalhadores ao serviço [N.º]:
SOC.1
ura do Quadro de Pessoal
Trabalhadores em 31 de Dezembro [N.º]:
SOC.2
Sexo feminino
164
169
159
14
19
21
5
6
1
2
3
4
25
15
15
19
20
22
12
11
24
31
22
23
16
17
18
21
23
57
Sexo masculino
1318
1271
1128
168
195
166
7
7
1
18
21
23
293
257
231
235
225
236
182
170
210
474
434
408
167
168
210
882
678
699
<30 anos
326
290
199
40
48
33
2
2
0
12
13
15
114
76
56
84
75
89
67
59
95
108
87
78
68
50
55
342
423
370
30-39 anos
442
425
399
72
78
74
5
6
1
8
10
11
109
106
96
83
84
88
64
62
78
171
156
143
50
59
78
270
153
182
40-50 anos
393
413
412
49
59
51
3
3
1
0
1
1
50
53
62
62
52
49
43
40
45
161
145
138
36
43
52
255
98
138
50-60 anos
N.D.
N.D.
237
24
23
24
N.D.
N.D.
0
N.A.
N.A.
N.A.
33
28
21
22
23
24
0
0
16
47
50
53
-
-
40
-
-
48
>60 anos
N.D.
N.D.
40
3
6
5
N.D.
N.D.
0
N.A.
N.A.
N.A.
12
15
11
3
11
8
0
0
0
18
18
19
-
-
3
-
-
15
SOC.3
Idade média dos trabalhadores [anos]
40
40
41
38
38
38
40
39
42
29
29
29
35
37
38
35
36
35
39
38
38
38
39
39
36
39
38
31
25
30
SOC.4
Trabalhadores com deficiência (nº)
9
11
12
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
1
-
-
-
1
1
1
2
2
3
N.D.
N.D.
201
N.D.
N.D.
175
N.D.
N.D.
201
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
238
N.D.
N.D.
175
N.D.
N.D.
0
N.D.
80
93
240
245
250
N.D.
N.D.
250
N.D.
N.D.
132
N.D.
N.D.
125
N.D.
N.D.
132
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
28900
5100
5100
5100
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
-
571
2808
N.D.
N.D.
95000
ão Social do Trabalhadores
SOC.5
SOC.6
Encargos médios com cuidados de saúde
por trabalhador [€/trabalhador]
Outros encargos com protecção social [€]
(discriminar)
e e Segurança no Trabalho (HSST)
Acidentes de trabalho [N.º]:
1
2
0
0
0
0
N.D.
N.D.
0
N.D.
N.D.
0
0
0
0
0
1
0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
0
0
0
1
N.D.
N.D.
0
Acidentes com incapacidade permanente
N.D.
N.D.
0
0
0
0
N.D.
N.D.
0
N.D.
N.D.
0
22
27
19
0
0
0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
0
0
0
0
N.D.
N.D.
0
Acidentes com baixa
119
97
37
10
7
4
N.D.
N.D.
0
N.D.
N.D.
0
15
17
10
30
13
17
N.D.
N.D.
N.D.
67
40
30
7
4
7
N.D.
N.D.
3
Acidentes sem baixa
11
14
9
0
5
2
N.D.
N.D.
0
N.D.
N.D.
0
7
10
9
10
0
0
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
0
-
-
11
N.D.
N.D.
N.D.
Total
131
113
46
10
12
6
N.D.
N.D.
0
N.D.
N.D.
0
44
54
38
40
14
17
N.D.
N.D.
N.D.
67
40
30
7
4
19
N.D.
N.D.
3
Trabalhadores acidentados [N.º]
131
113
46
10
12
6
N.D.
N.D.
0
N.D.
N.D.
0
22
27
19
40
14
17
N.D.
N.D.
N.D.
67
40
30
7
4
19
N.D.
N.D.
N.D.
Acidentes mortais
SOC.7
SOC.8
Dias perdidos por acidentes com baixa [dias]:
SOC.9
Total
SOC.10
Taxa de absentismo [% horas de trabalho]
SOC.11
Sistema de Gestão de HSST
9846
17759
1306
261
85
17
N.D.
N.D.
0
N.D.
N.D.
0
155
206
195
271
344
140
N.D.
N.D.
N.D.
1006
1098
630
95
136
153
N.D.
N.D.
N.D.
1,79%
4,67%
0,44%
2,4%
2,6%
3,5%
N.D.
N.D.
0
N.D.
N.D.
0
12%
13%
11%
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
8
6
5
0,21
0,3
0,28
N.D.
N.D.
N.D.
*
**
***
-
*
*
¡
*
¡
***
Formação
SOC.12
SOC.13
Horas de formação dos trabalhadores
[horas]
Horas de formação em Segurança e
Ambiente [horas]
9577
10340
10513
213
328
457
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
120
4305
1657
1861
N.D.
N.D.
3279
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
152
2243
3621
5416
N.D.
N.D.
1211
519,5
734,5
4543
90
135
150
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
100
459
378
1420
196
100
362
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
80
955
1144
2739
N.D.
N.D.
116
351
519
123
13
17
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
9
120
61
102
138
90
179
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
41
N.D.
N.D.
N.D.
Trabalhadores abrangidos por acções de formação:
SOC.14
Total [N.º]
379
Por categoria profissional (discriminar)
SOC.15
Estágios concedidos [N.º]
16
21
12
0
0
1
N.D.
N.D.
0
N.D.
N.D.
1
2
1
0
N.D.
N.D.
3
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
N.D.
10
137
138
143
N.D.
N.D.
N.D.
40%
40%
40%
N.D.
N.D.
0
14
11
6
Qualidade do Serviço
SOC.16
Sistema de Gestão da Qualidade
***
**
**
*
***
***
*
*
***
¡
Legenda:
N.D. - Não Disponível
N.A. - Não Aplicável
*** - Sistema Implementado e Certificado
** - Sistema Implementado
* - Sistema Previsto
{ - Existência de Boas Práticas Ambientais
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