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Presentación de la Red de Estaciones GNSS de Castilla y León Valladolid, Miércoles 11 de junio de 2008 El marco de referencia internacional y europeo El papel de las estaciones de referencia permanentes João Agria Torres Engº Geógrafo Sub-comissão Regional Reference Frames da Associação Internacional de Geodesia Artop, Lda. Junho 11, 2008 Valladolid 1 CONTEÚDO 8Motivação 8Evolução dos sistemas de referência 8Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais 8O projecto EUREF 8Adopção dos novos sistemas de geo-referenciação 8Notas finais Junho 11, 2008 Valladolid 2 1- Motivação Presentación de la Red de Estaciones GNSS de Castilla y León una plataforma tecnológica compleja que proporciona la posibilidad de realizar mediciones topográficas de gran precisión apoyándose en sistemas de navegación por satélite (GPS, GLONASS y está preparada para Galileo) Nuevo sistema de referencia oficial en España desde el 29 de agosto de 2007 apoiado no ETRS89 (datum geodésico) e suportado por técnicas geo-espaciais Junho 11, 2008 Valladolid 3 1- Motivação REAL DECRETO 1071/2007, de 27 de julio, por el que se regula el sistema geodésico de referencia oficial en España. El sistema de referencia ETRS89 (European Terrestrial Reference System 1989), Sistema de Referencia Terrestre Europeo 1989, ligado a la parte estable de la placa continental europea, es consistente con los modernos sistemas de navegación por satélite GPS, GLONASS y el europeo GALILEO. Su origen se remonta a la resolución de 1990 adoptada por EUREF (Subcomisión de la Asociación Internacional de Geodesia, AIG, para el Marco de Referencia Europeo) y trasladada a la Comisión Europea en 1999, por lo que está siendo adoptado sucesivamente por todos los países europeos. El objeto de este real decreto es la adopción en España del sistema de referencia geodésico global, ETRS89, sustituyendo al sistema geodésico de referencia regional ED50 sobre el que actualmente se está compilando toda la cartografía oficial en el ámbito de la Península Ibérica y las Islas Baleares, y el sistema REGCAN95 en el ámbito de las Islas Canarias, permitiendo una completa integración de la cartografía oficial española con los sistemas de navegación y la cartografía de otros países europeos. Dado en Palma de Mallorca, el 27 de julio de 2007. JUAN CARLOS R. Junho 11, 2008 Valladolid 4 1- Motivação CAPÍTULO I Disposiciones generales y sistemas de referencia Artículo 1. Objeto. Este real decreto regula el sistema de referencia geodésico sobre el que se debe compilar toda la información geográfica y cartografía oficial, permitiendo una completa integración de la información geográfica y de la cartografía oficial española con la de otros países europeos y com los sistemas de navegación. Artículo 2. Ámbito subjetivo de aplicación. Este real decreto será de aplicación a la producción cartográfica e información geográfica oficiales referida a todo o parte del territorio español. Artículo 3. Sistema de Referencia Geodésico. Se adopta el sistema ETRS89 (European Terrestrial Reference System 1989) como sistema de referencia geodésico oficial en España para la referenciación geográfica y cartográfica en el ámbito de la Península Ibérica y las Islas Baleares. En el caso de las Islas Canarias, se adopta el sistema REGCAN95. Ambos sistemas tienen asociado el elipsoide GRS80 y están materializados por el marco que define la Red Geodésica Nacional por Técnicas Espaciales, REGENTE, y sus densificaciones. Junho 11, 2008 Valladolid 5 CONTEÚDO 8Motivação 8Evolução dos sistemas de referência 8Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais 8O projecto EUREF 8Adopção dos novos sistemas de georreferenciação 8Notas finais Junho 11, 2008 Valladolid 6 2- Evolução dos sistemas de referência SISTEMAS DE REFERÊNCIA ELIPSOIDAIS 8Concebidos para apoiar o desenvolvimento das Redes Geodésicas 8Sistema de eixos tri-ortogonal directo 8Origem coincidente com o centro do elipsóide de revolução 8Eixos paralelos aos do Sistema Terrestre Convencional definido pelo BIH (Bureau International de l’Heure) Junho 11, 2008 Valladolid 7 2- Evolução dos sistemas de referência DATUM GEODÉSICO CLÁSSICO 8Conjunto de parâmetros que define o posicionamento do elipsóide de referência relativamente à Terra, baseado em observações astronómicas 8Estabelecimento de um ponto origem onde são definidos: 8as coordenadas geodésicas (ϕ1G , λ1G) 8os componentes do desvio da vertical (ξ1 , η1) 8a ondulação do geóide (N1) 8um azimute geodésico (equação de Laplace) α1G = α1A - (λ λ1A - λ1G) sen ϕ Junho 11, 2008 Valladolid 8 2- Evolução dos sistemas de referência OS PARÂMETROS DO DATUM óid e 8(ξ ξ1 , η1) fixam essa normal relativamente à Terra de i ó ge eli ps 8(ϕ ϕ1G , λ1G) fixam uma normal 8(N1) fixa a separação entre o elipsóide e o geóide 8(equação de Laplace) fixa a orientação Junho 11, 2008 Valladolid 9 2- Evolução dos sistemas de referência COORDENADAS CARTESIANAS TRIDIMENSIONAIS Meridiano origem Meridiano local X = (µ µ + h) cos ϕ cos λ Y = (µ µ + h) cos ϕ sen λ µ Z = (µ µ (1 – e2) + h) sen ϕ Equador Junho 11, 2008 Valladolid 10 2- Evolução dos sistemas de referência SISTEMA TERRESTRE INSTANTÂNEO (STI) SISTEMA TERRESTRE CONVENCIONAL (STC) XC = XI + ZI . xp YC = YI - ZI . xp ZC = -XI . xp + YI . yp + ZI GEOCENTRO xp , yp coordenadas do pólo instantâneo relativamente à CIO definida pelo BIH Junho 11, 2008 Valladolid 11 2- Evolução dos sistemas de referência (IERS, 2007) Junho 11, 2008 Valladolid 12 2- Evolução dos sistemas de referência ADOPÇÃO DO GRS80 8Adoptado na Assembleia Geral de 1979 da Associação Internacional de Geodesia, sucedendo ao GRS67 8Destinado a representar a Terra nos seus aspectos geométricos e dinâmicos e adequado a aplicações nos domínios da geodesia, geofísica e hidrografia 8Sistema de referência oficial para os trabalhos geodésicos 8Baseado na teoria do elipsóide equipotencial Junho 11, 2008 Valladolid 13 2- Evolução dos sistemas de referência PROPRIEDADES DO GRS80 8O elipsóide equipotencial é uma superfície equipotencial U = U0 = constante 8U – potencial gravítico normal 8A função U é determinada sem ambiguidades por 4 parâmetros independentes, qualquer que seja a distribuição de massas: (a, b) - semi-eixos; M – massa interior; ω - velocidade angular de rotação 8Inclui toda a massa da Terra e da atmosfera Junho 11, 2008 Valladolid 14 2- Evolução dos sistemas de referência • Observações de VLBI (Very Long Baseline Interferometry) permitem a monitorização de movimentos de placas (precisão melhor que 1 cm/5000 km ou 0,002 ppm) Junho 11, 2008 Valladolid 15 2- Evolução dos sistemas de referência Rede Global VLBI (Very Long Baseline Interferometry) Junho 11, 2008 Valladolid(http://ivscc.gsfc.nasa.gov/) 16 2- Evolução dos sistemas de referência ILRS – CONTRIBUTOS • estudo do sistema Terra sólida - atmosfera – hidrosfera - criosfera • apoio fundamental aos satélites altimétricos • contribuição para a monitorização dos níveis do mar e do gelo • dinâmica a longo prazo da Terra sólida, oceanos e atmosfera • apoio ao estudo dos movimentos tectónicos • contribuição para a investigação em Física fundamental Junho 11, 2008 Valladolid 17 2- Evolução dos sistemas de referência ILRS – REDE GLOBAL Junho 11, 2008 Valladolid (http://ilrs.gsfc.nasa.gov/) 18 2- Evolução dos sistemas de referência constelação GPS Junho 11, 2008 Valladolid 19 2- Evolução dos sistemas de referência GLONASS • Órbita circular • Raio médio: 25 500 km • Altitude média: 19 100 km • Período orbital: 11h 15m • 3 planos orbitais • 8 satélites em cada plano • Inclinação da órbita: 64.8º Junho 11, 2008 Valladolid 20 2- Evolução dos sistemas de referência APLICAÇÕES Serviços de posicionamento e navegação Manutenção dos referenciais globais ou regionais Geodinâmica Meteorologia (sub-produto) ??? Junho 11, 2008 Valladolid 21 2- Evolução dos sistemas de referência GALILEO: ESTRUTURA DO SISTEMA Componente global: 30 satélites em 3 órbitas, infra-estrutura terrestre Componentes regionais: integridade e correcção Componentes locais: comercial, sinal adicional ... Segmento do utilizador: tipo de receptor e capacidade de serviço Centros de serviço: garantia Junho 11, 2008 Valladolid 22 2- Evolução dos sistemas de referência GPS + GALILEO Junho 11, 2008 Valladolid 23 2- Evolução dos sistemas de referência IGS - INTERNATIONAL GNSS SERVICE CRIADO A PARTIR DE UMA RESOLUÇÃO DA UGGI EM 1991 (VIENA) INÍCIO OFICIAL DAS ACTIVIDADES EM 1994 CONJUNTO DE ESTAÇÕES GPS PERMANENTES (actualmente mais de 380, algumas inactivas) Junho 11, 2008 Valladolid 24 2- Evolução dos sistemas de referência IGS – ACTIVIDADES • contribuição para o IERS e ITRF • monitorização de deformações da parte sólida da Terra • monitorização de variações da parte líquida da Terra (nível do mar, placas de gelo, etc.) • determinação de parâmetros de rotação da Terra • determinação de órbitas de satélites científicos • monitorização da ionosfera Junho 11, 2008 Valladolid 25 2- Evolução dos sistemas de referência IGS – PRODUTOS • efemérides dos satélites GPS e GLONASS • parâmetros de rotação da Terra (EOP) • coordenadas e velocidades das estações IGS • informação dos relógios dos satélites GPS e das estações IGS • estimativas de atraso zenital (zenith path delay) (troposfera) • estimativas do conteúdo electrónico total (TEC) (ionosfera) Junho 11, 2008 Valladolid 26 2- Evolução dos sistemas de referência IGS – REDE GLOBAL Junho 11, 2008 Valladolid(http://igscb.jpl.nasa.gov/) 27 2- Evolução dos sistemas de referência IGS – REDE EUROPEIA Junho 11, 2008 Valladolid 28 2- Evolução dos sistemas de referência IGS – REDE GLONASS Junho 11, 2008 Valladolid 29 2- Evolução dos sistemas de referência O PROBLEMA ALTIMÉTRICO 8O geóide é uma superfície equipotencial do campo gravítico terrestre que em média coincide com o nível médio do mar 8O nível do mar é bastante conveniente para a referenciação de altitudes, do ponto de vista prático 8As altitudes são diferenças de potencial entre o geóide e a superfície equipotencial que passa pelo ponto, expressas em números geopotenciais (cP) c P = W – WP Junho 11, 2008 Valladolid (m2 s-2) 30 2- Evolução dos sistemas de referência Cascais - NP1: C=13,046 56 u.g.p. Ponto Fixo Médias Anuais do Nível do Mar em CASCAIS 0.160 0.140 0.120 0.100 0.080 Altitudes (m) 0.060 0.040 0.020 0.000 -0.020 -0.040 y = 0,0012x - 0,0282 -0.060 1990 1987 1984 1981 1978 1975 1972 1969 1966 1963 1960 1957 1954 1951 1948 1945 1942 1939 1936 1933 1930 1927 1924 1921 1918 1915 1912 1909 1906 1903 1900 1897 1894 1891 1888 1885 1882 -0.080 Anos Junho 11, 2008 Valladolid (Helena Kol) 31 2- Evolução dos sistemas de referência SISTEMAS DE ALTITUDES • Altitude ortométrica HO = cP / gm (gm - valor médio da gravidade ao longo da vertical entre o ponto e o geóide) •Altitude normal H N = cP / γ m (γm - valor médio da gravidade normal ao longo da vertical normal entre o elipsóide e o ponto onde o potencial normal é igual ao potencial real do ponto a calcular) •Altitude dinâmica HO = cP / g0 (g0 - valor arbitrário da gravidade, em geral correspondente a 450 ou à latitude média da região) Junho 11, 2008 Valladolid 32 2- Evolução dos sistemas de referência REFERENCIAÇÃO ESPACIAL E VERTICAL X = (µ µ + h) cos ϕ cos λ Meridiano origem Meridiano local Y = (µ µ + h) cos ϕ sen λ Z = (µ µ (1 – e2) + h) sen ϕ µ h = f(ϕ ϕ , λ) Equador tan λ = Y / X tan ϕ = (Z / Y) ((µ µ + h) sen λ) / (µ µ (1 – e2) + h) Junho 11, 2008 Valladolid 33 2- Evolução dos sistemas de referência ONDULAÇÃO DO GEÓIDE Superfície terrestre geóide elipsóide H - altitude ortométrica h – altitude elipsoidal Junho 11, 2008 N - ondulação do geóide Valladolid 34 2- Evolução dos sistemas de referência • Missão Topex/Poseidon (altimetria dos oceanos) • Lançado em 1992.08.10 • Terminado em 2006.01.16 • Radar altimétrico de alta frequência (1700 Hz) • Precisão de cerca 2 cm (CNES/NASA) Junho 11, 2008 Valladolid 35 2- Evolução dos sistemas de referência Rotação da Terra Técnicas geodésicas Sistemas de referência Campo gravítico (CNES/NASA) Junho 11, 2008 Valladolid 36 CONTEÚDO 8Motivação 8Evolução dos sistemas de referência 8Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais 8O projecto EUREF 8Adopção dos novos sistemas de geo-referenciação 8Notas finais Junho 11, 2008 Valladolid 37 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais PORQUÊ? • NECESSIDADE DE INTRODUZIR NOVOS CONCEITOS • TÉCNICAS GEODÉSICAS ESPACIAIS BASTANTE DESENVOLVIDAS A PARTIR DOS ANOS 80 • EXIGÊNCIAS DE MAIOR PRECISÃO PELA COMUNIDADE CIENTÍFICA (GEODESIA, GEODINÂMICA, GEOFÍSICA) • UNIFORMIZAÇÃO A NÍVEL GLOBAL Junho 11, 2008 Valladolid 38 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais Sistema observacional com técnicas espaciais Junho 11, 2008 Valladolid 39 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais TRS - TERRESTRIAL REFERENCE SYSTEM SISTEMA QUE ACOMPANHA O MOVIMENTO DE ROTAÇÃO DA TERRA NO SEU MOVIMENTO DIURNO NO ESPAÇO • DEFINIÇÃO MATEMÁTICA E FÍSICA • SISTEMA DE EIXOS TRIDIMENSIONAL DEFINIDOS POR UMA ORIGEM, UMA UNIDADE DE COMPRIMENTO E UMA ORIENTAÇÃO • CONSTANTES FÍSICAS ASSOCIADAS: • tempo • velocidade de propagação da luz no vácuo • GM Junho 11, 2008 Valladolid 40 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais TRS - CARACTERÍSTICAS • Representa um espaço afim (Euclidiano) • GEOCÊNTRICO • Origem perto do centro de massa da Terra (actualmente alguns cm) • Meridianos origem quase coincidentes • QUASI-GEOCÊNTRICO • Origem afastada algumas centenas de metros do centro de massa da Terra • Sistemas concretizados por técnicas geodésicas terrestres Junho 11, 2008 Valladolid 41 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais RELAÇÕES ENTRE 2 SISTEMAS Z2 Z1 Y2 RZ (TX, TY, TZ) O1 RY O2 Y1 RX X1 Junho 11, 2008 X2 Valladolid 42 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais PARÂMETROS DE TRANSFORMAÇÃO (BÜRSA-WOLF) Transformação de semelhança (Helmert) no espaço X2 = ∆X + ( 1 + α) X1 = X1 Y1 Z1 R = Junho 11, 2008 X2 = X2 Y2 Z2 1 RZ -RY -RZ 1 RX Valladolid R X1 ∆X = TX TY TZ RY -RX 1 43 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais TRF - TERRESTRIAL REFERENCE FRAME REALIZAÇÃO DO SISTEMA DE REFERÊNCIA • CONJUNTO DE REFERÊNCIAS GEODÉSICAS • COORDENADAS ESTIMADAS COM BASE EM TÉCNICAS DE GEODESIA ESPACIAL Junho 11, 2008 Valladolid 44 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais ITRS - INTERNATIONAL TERRESTRIAL REFERENCE SYSTEM ADOPTADO EM 1991 (VIENA) PELA UGGI (União Geodésica e Geofísica Internacional) DEFINIÇÃO, REALIZAÇÃO E PROMOÇÃO A CARGO DO IERS (sucedeu ao BIH) (International Earth Rotation and Reference Systems Service) Junho 11, 2008 Valladolid 45 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais O IERS tem a seu cargo o cálculo dos parâmetros de orientação da terra: relação entre o Pólo Celeste das Efemérides (CEP) e o pólo celeste convencional (modelo de precessão e nutação) GEOCENTRO coordenadas do pólo instantâneo relativamente ao Pólo Celeste das Efemérides relação entre a velocidade de rotação real e a velocidade de rotação média (UT1) Junho 11, 2008 Valladolid 46 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais ITRS - DEFINIÇÃO • Origem no centro de massa da Terra (considerando a massa da parte sólida, da parte líquida e da atmosfera) • Unidade de comprimento: metro (SI) • Orientação dos eixos consistente com a definição do BIH na época 1984.0. O IRP (IERS Reference Pole) e o IRM (IERS Reference Meridian) são consistentes ao nível de 0.005´´ com as correspondentes origens do BIH; o pólo de referência foi ajustado à CIO em 1967. • Condição de não-rotação relativamente a movimentos tectónicos (não existência de rotação residual na evolução temporal do sistema) Junho 11, 2008 Valladolid 47 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais ITRF - INTERNATIONAL TERRESTRIAL REFERENCE FRAME CONJUNTO DE REFERÊNCIAS GEODÉSICAS COORDENADAS ESTIMADAS COM BASE EM TÉCNICAS DE GEODESIA ESPACIAL • VLBI (Very Long Baseline Interferometry) • SLR (Satellite Laser Ranging) • LLR (Lunar Laser Ranging) • GPS (Global Positioning System) • DORIS (Doppler Orbitography Radiopositioning Integrated by Satellite) Junho 11, 2008 Valladolid 48 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais COORDENADAS ITRF - 1 A PRECISÃO DAS ACTUAIS TÉCNICAS DE OBSERVAÇÃO PERMITE DETECTAR A VARIAÇÃO TEMPORAL DAS COORDENADAS AS COORDENADAS SÃO FORNECIDAS EM SOLUÇÕES DESIGNADAS POR ITRFyy ALÉM DAS COORDENADAS, SÃO TAMBÉM ESTIMADAS AS TRANSLAÇÕES E AS VELOCIDADES Junho 11, 2008 Valladolid 49 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais COORDENADAS ITRF - 2 A POSIÇÃO DE UM PONTO LOCALIZADO NA SUPERFÍCIE DA TERRA SÓLIDA É EXPRESSA NA FORMA correcções devidas a efeitos com variação temporal vector posição na época t vector posição na época t0 Junho 11, 2008 vector velocidade na época t0 Valladolid marés terrestres carga oceânica carga atmosférica ressonância pós-glaciar 50 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais Junho 11, 2008 Valladolid 51 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais ITRF2000 • orientação do ITRF2000 igual à do ITRF97 • origem – SLR (centro de massa) • escala – SLR e VLBI Junho 11, 2008 Valladolid 52 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais CO-LOCALIZAÇÕES ITRF2005 (Zuheir Altamimi, 2006) Junho 11, 2008 Valladolid 53 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais ITRF2005 ITRF2005 STATION POSITIONS AT EPOCH 2000.0 AND VELOCITIES GPS STATIONS DOMES NB. SITE NAME TECH. ID. 10002M006 10002M006 13909S001 13909S001 GRASSE CASCAIS X/Vx Y/Vy Z/Vz -----------------------m/m/y--------------------GPS GRAS 4581690.974 556114.744 4389360.739 -.0139 0.0186 0.0116 GPS CASC 4917536.986 -815726.310 3965857.316 -.0069 0.0201 0.0141 Sigmas 0.001 .0001 0.006 .0014 0.001 0.001 .0001 .0001 0.003 0.005 .0006 .0011 ITRF2005 : Definição do Datum Origem: Parâmetros de translação nulos na época 2000.0 e respectivas taxas de variação nulas entre o ITRF2005 e as séries temporais SLR do ILRS Escala: Factor de escala nulo na época 2000.0 e respectiva taxa de variação nula entre o ITRF2005 e as séries temporais VLBI do IVS Orientação: Parâmetros de rotação nulos na época 2000.0 e respectivas taxas de variação nulas entre o ITRF2005 e o ITRF2000 (http://itrf.ensg.ign.fr) Junho 11, 2008 Valladolid 54 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais Junho 11, 2008 Valladolid 55 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais PARÂMETROS DE TRANSFORMAÇÃO ITRF2005 - ITRF2000 T1 T2 T3 (mm) (mm) (mm) D (10-9) R1 (mas) R2 (mas) R3 (mas) Parâmetros 0.1 -0.8 -5.8 0.40 0.000 0.000 0.000 +/- 0.3 0.3 0.3 0.05 0.012 0.012 0.012 -0.2 0.1 -1.8 0.08 0.000 0.000 0.000 0.3 0.3 0.3 0.05 0.012 0.012 0.012 Taxas de variação +/- Junho 11, 2008 Valladolid 56 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais WGS84 8Evoluiu a partir do WGS72, utilizado para o sistema de satélites TRANSIT, percursor do NAVSTAR-GPS 8É um sistema geodésico de referência dinâmico, com um elipsóide de referência associado, com o mesmo nome 8O elipsóide WGS84 é praticamente coincidente com o GRS80 8O referencial associado é um conjunto de estações de rastreio do Departamento de Defesa norte-americano Junho 11, 2008 Valladolid 57 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais DEFINIÇÃO DO SISTEMA DE COORDENADAS Pólo de Referência do IERS Centro de Massa da Terra Meridiano de Referência do IERS 8É um sistema terrestre convencional geocêntrico (ECEF) 8A orientação é consistente com a do BIH em 1984.0 Junho 11, 2008 Valladolid 58 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais O REFERENCIAL ASSOCIADO AO WGS84 8A realização do sistema baseia-se num conjunto consistente de coordenadas de estações (TRF) 8O conjunto original de estações apresentava consistência nas coordenadas ao nível de 2 m; funcionou até 1994 8Em 1994 (semana GPS 730) e em 1996 (semana GPS 873) foram adoptadas novas realizações baseadas no ITRF; WGS84 (G730) e WGS84 (G873) 8Em 2002 (semana GPS 1150) foi adoptada a actual realização (G1150) baseada no ITRF2000; 8Consistência actual (49 estações) com o ITRF2000 ≈ 1 cm Junho 11, 2008 Valladolid 59 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais O ELIPSÓIDE WGS84 VERSUS GRS80 WGS84 a GRS80 6 378 137 m a 6 378 137 m 1/f 298. 257 223 563 J2 108 263 x 10-8 ω 7 292 115 x 10-11 rad s-1 ω 7 292 115 x 10-11 rad s-1 GM 3 986 004.418 x 108 m3 s-2 GM 3 986 005 x 108 m3 s-2 Junho 11, 2008 Valladolid 60 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais INCONSISTÊNCIAS DO WGS84 - 1 1/f a harmónica zonal normalizada de segundo grau C 2,0 era um dos parâmetros originais e foi substituído pelo achatamento; no cálculo foi usado o valor do GRS80, mas devido a um erro de truncatura o valor de 1/f foi acidentalmente modificado C 2,0 = - J2 / √ 5 J2 = 108 263 x 10-8 (factor dinâmico de forma - GRS80) 1/f = 298. 257 222 101 (GRS80) Junho 11, 2008 Valladolid 61 3- Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais INCONSISTÊNCIAS DO WGS84 - 2 GM foi inicialmente usado o valor do GRS80 GM = 3 986 005*108 m3 s-2 o valor actual corresponde ao recomendado pela IAG e foi introduzido em 1994 o valor antigo é o que ainda se mantém nos receptores para não ser necessário alterar todo o software residente; por isso é também utilizado para gerar as efemérides transmitidas Junho 11, 2008 Valladolid 62 CONTEÚDO 8Motivação 8Evolução dos sistemas de referência 8Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais 8O projecto EUREF 8Adopção dos novos sistemas de geo-referenciação 8Notas finais Junho 11, 2008 Valladolid 63 4- O projecto EUREF www.euref-iag.net www.euref.eu Assembleia Geral da UGGI, Vancouver, 1987 constituição Section 1 - Positioning Commission X - Global and Regional Geodetic Networks Assembleia Geral da UGGI, Sapporo, 2003 integração na Commission 1 – Reference Frames Sub-commission 1.3 - Regional Reference Frames Junho 11, 2008 Valladolid 64 4- O projecto EUREF Termos de Referência (EUREF 2004, Bratislava) Objectives and development of activities • definition, realization and maintenance of the European Reference Systems • cooperation with the pertinent IAG components and EuroGeographics • use the most accurate and reliable terrestrial and spaceborne techniques available • develop the necessary scientific background and methodology • high quality products and services Junho 11, 2008 Valladolid 65 4- O projecto EUREF ORGANIZAÇÃO Presidente e Secretário (coordenação geral e gestão) Technical Working Group (coordenação das actividades técnicas e científicas) Membros de (quase) todos os países Europeus 8Universidades e Instituições de Investigação 8Institutos Geográficos Nacionais (NMA) 8... Junho 11, 2008 Valladolid 66 Memorandum of Understanding Memorandum of Understanding Project Euroboundaries TWG RS Project Georail Junho 11, 2008 Valladolid 67 4- O projecto EUREF COMO ESTABELECER E MANTER O REFERENCIAL GEODÉSICO EUROPEU? 8um conjunto de 8estações geodésicas de referência espaciais (SLR e VLBI) 8estações GPS permanentes (EUREF Permanent Network - EPN) 8uma rede de estações geodésicas de referência de alta precisão determinadas por várias campanhas GPS 8a combinação das Redes 8Europeia Unificada de Nivelamento (UELN) 8GPS de Referência Vertical Europeia (EUVN) Junho 11, 2008 Valladolid 68 4- O projecto EUREF EUROPEAN TERRESTRIAL REFERENCE SYSTEM 89 (ETRS89) Definição “A Sub-comissão EUREF recomenda que o sistema a ser adoptado seja coincidente com o ITRS na época 1989.0 e fixado à parte estável da Placa Euro-asiática, e será designado por European Terrestrial Reference System 1989 (ETRS89)” resolução adoptada no simpósio EUREF realizado em Florença, 1990 Junho 11, 2008 Valladolid 69 4- O projecto EUREF Realização • usando as realizações ITRS: para cada referencial ITRFyy pode ser calculado um correspondente em ETRS89 e designado por ETRFyy. Estão disponíveis as seguintes soluções ETRF: ETRF89 ETRFyy ETRF2000 ETRF2005 • posicionamento com observações GPS (campanhas ou estações permanentes): usando as coordenadas ITRFyy mais recentes da estação e efemérides de precisão do IGS seguindo o procedimento descrito em (Boucher and Altamimi, 2007) 39 CAMPANHAS DESDE 1990 Junho 11, 2008 Valladolid 70 4- O projecto EUREF CONCEITOS BASE SISTEMA DE REFERÊNCIA 8 ETRS89 roda em conjunto com a parte estável da Europa 8 As relações entre as estações Europeias mantêm-se REFERENCIAL 8 ETRF89 é o sub-conjunto Europeu do ITRF89 (estações SLR e VLBI) 8 cada ITRF tem o correspondente ETRF 8 densificação por campanhas GPS internamente em cada país ou região 8 necessidade de classificar as estações de acordo com a qualidade das coordenadas Junho 11, 2008 Valladolid 71 4- O projecto EUREF 1ª CAMPANHA: EUREF89 (92 estações) Junho 11, 2008 Valladolid 72 4- O projecto EUREF TABELA DE CAMPANHAS EUREF - 1 CAMPANHA COMENTÁRIOS EUREF 89 EUREF 1992 Baltic States Class C Class C - Estonian points replaced by EUREF-Estonia1997 ADOPÇÃO R1 - Berne 1992 R2 - Budapest 1993 EUREF-CS/H 91 Some H points replaced by EUREF-Hungary-2002 S points replaced by EUREF-Slovakia-2001 R1 - Warsaw 1994 EUREF-POL 92 Replaced by EUREF-POL-2001 R1 - Warsaw 1994 EUREF-D/NL 93 R1 - Warsaw 1994 EUREF-GB92 Replaced by EUREF GB2001 R1 - Helsinki 1995 EUREF-Cyprus93 R1 - Helsinki 1995 EUREF-LUXBD94 R1 - Helsinki 1995 EUREF-CRO/SLO94 Croatian points replaced by EUREF-CRO-94/95/96 R1 - Helsinki 1995 EUREF-DK94 R1 - Helsinki 1995 CH92/93 R1 – Ankara 1996 EUREF-BG92/93 R1 - Ankara 1996 EUREF-Iceland93 R1 - Ankara 1996 EUREF-A94/95 EUREF-EIR/GB95 Some points replaced by EUREF-Austria-2002 R1 - Ankara 1996 GB points replaced by EUREF GB2001 R1 - Ankara 1996 Iberia 95 R1 - Bad Neuenahr – Ahrweiler 1998 Malta 96 R1 - Bad Neuenahr – Ahrweiler 1998 Junho 11, 2008 FYROM 96 Valladolid 73 R1 - Bad Neuenahr – Ahrweiler 1998 4- O projecto EUREF TABELA DE CAMPANHAS EUREF - 2 CAMPANHA EUREF-NOR94/NOR95 COMENTÁRIOS ADOPÇÃO Subset of points R2 - Bad Neuenahr – Ahrweiler 1998 EUVN97 EUREF-FIN-96/97 EUREF-Estonia-1997 EUREF-Balkan-98 Moldavia-99 EUREF-SWEREF-99 R1 - Prague 1999 Subset of points R2 - Prague 1999 Subset of points (EUREF 1992 no longer acceptable) R2 - Prague 1999 Wait for publication due to political reasons R3 - Prague 1999 3 points in Ukrania not included (bad quality) R1 - Tromsoe 2000 Old points deleted from the database R1 - Tromsoe 2000 EUREF-Balear-98 R1 - Tromsoe 2000 EUREF-CRO-94/95/96 Old points deleted from the database R1 - Dubrovnik 2001 EUREF GB2001 Old points deleted from the database Re-processing in 2004 R1 - Ponta Delgada 2002 EUREF-Slovakia-2001 Old points deleted from the database R1 - Toledo 2003 EUREF-POL-2001 Old points deleted from the database R1 - Toledo 2003 EUREF-Austria-2002 Old points deleted from the database R1 - Toledo 2003 EUREF-Hungary-2002 Old points deleted from the database R1 - Toledo 2003 EUREF-Armenia- 2002 R1 - Bratislava 2004 EUREF-GB-2001 Re-processing; previously accepted in 2002 EUREF-BG-2004 Combined EUREF-BG92/93, previously accepted in 1996 Only points from Latvia and Lithuania in the database Junho 11, 2008 Valladolid EUREF-NKG-2003 R1 - Bratislava 2004 R1 - Riga 2006 R1 - Riga 2006 74 4- O projecto EUREF COBERTURA DAS CAMPANHAS extensão e densificação (actualizado de Seeger et al., 1998) • EUREF Junho 11, 2008 Valladolid 1989 - 2007 75 4- O projecto EUREF REALIZAÇÃO DO ETRS89 • Exprimir em ITRFYY na época central (tc) das observações pertinentes • Exprimir em ETRS89 usando 14 parâmetros de transformação (alguns deles são nulos) (Altamimi, Z., 2007) Posições Velocidades Junho 11, 2008 Valladolid 76 4- O projecto EUREF ROTAÇÃO DA PLACA EURO-ASIÁTICA EM ITRFYY (Altamimi, Z., 2007) Junho 11, 2008 Valladolid 77 4- O projecto EUREF MODELO DE TRANSFORMAÇÃO X (S0) = X(S1) + T(S1) + R X(S1) ∆ t X (S0) - coordenadas em ETRS89 X(S1) - coordenadas em ITRS (ITRFyy) na época de observação T(S1) - translação entre ITRFyy e ITRF89 R - rotação para 1989.0 (movimento da placa Euro-asiática) ∆ t - diferença de tempo entre a época de observação e 1989.0 Junho 11, 2008 Valladolid 78 4- O projecto EUREF PARÂMETROS T(S1) 8 estimado a partir da definição das realizações ITRF 8 calculado em estações EUREF R 8 estimada a partir do modelo NNR-NUVEL (diferentes abordagens de acordo com as realizações do ITRS até ITRF97) 8 estimada a partir da soluções ITRF2000 e ITRF2005 0 Junho 11, 2008 -R3 R2 R3 0 -R1 -R2 R1 Valladolid 0 79 4- O projecto EUREF COMPONENTES DO VECTOR T ITRFyy ETRF89 (ETRS89) ITRF T1 (cm) T2 (cm) T3 (cm) 89 0 0 0 90 1.9 ±0.7 2.8 ±0.7 -2.3 ±0.7 91 2.1 ±0.8 2.5 ±0.8 -3.7 ±0.8 92 3.8 ±0.5 4.0 ±0.5 -3.7 ±0.6 93 1.9 ±0.4 5.3 ±0.5 -2.1 ±0.5 94 4.1 ±0.4 4.1 ±0.4 -4.9 ±0.4 96 4.1 ±0.4 4.1 ±0.4 -4.9 ±0.4 97 4.1 ±0.4 4.1 ±0.4 -4.9 ±0.4 2000 5.4 ±0.4 5.1 ±0.4 -4.8 ±0.4 2005 11, 2008 5.6 ±0.4 Junho 4.8 ±0.4 Valladolid -3.7 ±0.4 80 4- O projecto EUREF COMPONENTES DA MATRIZ R ITRFyy ETRF89 (ETRS89) ITRF R1 (´´/ano) R2 (´´/ano) R3 (´´/ano) 89 0.00021 0.00057 -0.00071 90 0.00021 0.00057 -0.00071 91 0.00021 0.00052 -0.00068 92 0.00021 0.00052 -0.00068 93 0.00032 0.00078 -0.00067 94 0.00020 0.00050 -0.00065 96 0.00020 0.00050 -0.00065 97 0.00020 0.00050 -0.00065 2000 0.000081 ±0.000021 0.000490 ±0.000008 -0.000792 ±0.000026 2005 0.000054 ±0.000009 2008 0.000518 ±0.000006 Valladolid -0.000781 ±0.000011 Junho 11, 81 4- O projecto EUREF REDE DE ESTAÇÕES GNSS EUREF (EPN) 8 TEVE INÍCIO EM 1995 E CONTA ACTUALMENTE COM CERCA DE 200 ESTAÇÕES 8 CONJUNTO DE ESTAÇÕES GPS QUE OPERAM SEGUNDO OS PADRÕES DO IGS 8 DENSIFICAÇÃO DO IGS NA EUROPA (50% INTEGRADA NO IGS) 8 É UM IGS REGIONAL NETWORK ASSOCIATE ANALYSIS CENTER (RNAAC) DESDE 1996 8 CONTRIBUIÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DO ITRS (ITRF2000 e ITRF2005 – global e densificação regional) Junho 11, 2008 Valladolid 82 4- O projecto EUREF COMPONENTES Estações GNSS de observação contínua Centros de Dados que proporcionam acesso às observações Centros de Análise que calculam as coordenadas e sub-produtos Centro de Combinação EPN Central Bureau (C. Bruyninx, Bélgica) Junho 11, 2008 Valladolid 83 204 estações permanentes (1 inactiva) Junho 11, 2008 Valladolid 84 4- O projecto EUREF CENTROS DE DADOS Junho 11, 2008 Valladolid 85 4- O projecto EUREF CENTROS DE ANÁLISE Junho 11, 2008 Valladolid 86 4- O projecto EUREF Tempo-real Horário Diário (Bruyninx, C., 2007) Junho 11, 2008 Valladolid 87 4- O projecto EUREF estações que difundem dados em tempo-real ACOR0 BELL0 BRUS0 BZRG0 CANT0 CREU0 GANP0 HERT0 IENG0 KARL0 LPAL0 MAR60 PADO0 ROVE0 SOFI0 UNPG0 VIGO0 ZARA0 ALAC0 BOGI0 BUCU0 CACE0 CASC0 DARE0 GOPE0 HFLK0 INVE0 KIR00 MALA0 METS0 PENC1 SALA0 TORI0 UNTR0 WARN0 ZIMM0 ALME0 BORJ0 BUTE1 CAGZ0 COBA0 DRES0 GRAZ0 HOE20 JOZ20 KRAW0 MALL0 ONSA0 RIOJ0 SASS0 TUBO0 VALE0 WROC0 (53) RTCM RAW RTIGS (Bruyninx, C., 2007) Junho 11, 2008 Valladolid 88 4- O projecto EUREF ANTENA/CAMPÂNULA • Em Nov. 2006 o IGS e a EPN passaram a usar modelos absolutos para os centros de fase em vez dos relativos • Antena + Campânula • Classificação : A. Modelos absolutos baseados em calibrações com robot A1. Calibrações individuais: válidas for UM conjunto antena/campânula com um NS específico A2. Calibrações tipo: válidas para todos os conjuntos antena/campânula de um tipo específico B. Modelos absolutos baseados em modelos relativos (válidos somente acima de 10° elevação, sem dependência azimutal) Junho 11, 2008 Valladolid 89 4- O projecto EUREF Calibrações absolutas individuais (A1) Calibrações absolutas verdadeiras para um tipo (A2) Calibrações absolutas convertidas das relativas (B) Não há calibração disponível por causa da campânula São usadas calibrações da antena correspondente sem a campânula BISK,BUDP,ESCO,HFLK,IAVH,JOZ2,KIR0, KOSG,LAMA,MAR6,MARJ,MOPI,NSSP,NYA1, ONSA,PFAN,SBGZ,SKE0,SMID,SODA,SPT0, SULD,THU3,TRFB,VACO,VIL0,VIS0,WROC, WSRT Junho 11, 2008 (Bruyninx, C., 2007) Valladolid 90 4- O projecto EUREF Velocidades EPN (ETRF2005): componente horizontal (Altamimi, Z., 2007) Junho 11, 2008 Valladolid 91 4- O projecto EUREF Velocidades EPN (ETRF2005): componente vertical (Altamimi, Z., 2007) Junho 11, 2008 Valladolid 92 4- O projecto EUREF Junho 11, 2008 Valladolid 93 4- O projecto EUREF Junho 11, 2008 Valladolid 94 4- O projecto EUREF FUTURO DATUM DO EVRS EVRS2000 • datum definido pelo nível zero level do NAP • realizado por 1 ponto na Holanda EVRS2007 • realização do datum por vários pontos distribuídos pela Europa • manter o nível do EVRS2000 através de uma cuidadosa distribuição de pontos datum • ajustar as altitudes à solução EVRS2000 introduzindo os valores dos pontos datum do UELN 95/98 no ajustamento livre • monitorizar a evolução do EVRS através da observação de séries temporais em estações ECGN seleccionadas Junho 11, 2008 Valladolid 95 4- O projecto EUREF REDE EUROPEIA DE NIVELAMENTO (UNITED EUROPEAN LEVELLING NETWORK - UELN) REDE UELN95/98 Ajustamento em 1995/98 das redes nacionais de nivelamento fundamental Novos dados desde 2006 não há anunciado para 2007 fornecidos anunciado para 2008 Status Maio 2006 Junho 11, 2008 Valladolid 96 4- O projecto EUREF Resultado GPS-EUVN/nivelamento Obtenção das relações entre os diferentes sistemas altimétricos Europeus Junho 11, 2008 Valladolid 97 4- O projecto EUREF PROJECTO EUVN_DA 1434 pontos GPS/nivelamento (Kenyeres, A., et al, 2007) Junho 11, 2008 Valladolid 98 CONTEÚDO 8Motivação 8Evolução dos sistemas de referência 8Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais 8O projecto EUREF 8Adopção dos novos sistemas de geo-referenciação 8Notas finais Junho 11, 2008 Valladolid 99 5- Adopção dos novos sistemas de geo-referenciação Países para quem foi enviado o questionário 41 Países que responderam 27 Países que já adoptaram o ETRS89 21 (78%) Países que irão adoptar o ETRS89 4 (15%) Países que não irão adoptar o ETRS89 2 (7%) Suporte oficial: lei 10 Suporte oficial: norma 6 Suporte oficial: recomendação 9 Condições de utilização: obrigatório 6 Condições de utilização: em situações específicas 13 Condições de utilização: complementar 16 Junho 11, 2008 Valladolid 100 5- Adopção dos novos sistemas de geo-referenciação O SISTEMA PT-TM06 Datum: ETRS89 Elipsóide: GRS80 Projecção: Gauss (Transversa de Mercator) Ponto Central da Projecção: • Paralelo central: 39º 40’ 5.73” N • Meridiano central: 8º 7’ 59.19” W Factor de escala no meridiano central: k=1 Falsa Origem: • • X=0m Y=0m Junho 11, 2008 Valladolid 101 Diferenças absolutas em x, y e vector (ETRS89/PT-TM06 menos Hayford-Gauss Datum 73) 300000 300000 250000 250000 Caracterização estatística das diferenças entre o sistema ETRS89/PT-TM06 e o sistema Hayford-Gauss Datum 73 200000 200000 150000 150000 100000 100000 50000 x y vector 0.189 0.015 3.169 Desvio-padrão (m) 3.227 1.405 1.517 4.694 2.037 6.596 -6.291 -4.236 0.289 50000 Média (m) 0 -50000 0 -50000 Máximo (m) -100000 -100000 Mínimo (m) -150000 -150000 -200000 -200000 -250000 -250000 5m 5m -300000 -300000 Junho 11, 2008 -150000 -100000 -50000 0 50000 100000 150000 Valladolid -150000 -100000 -50000 0 50000 102 100000 150000 CAPÍTULO II Otras disposiciones Disposición transitoria primera. Método de transformación. El Consejo Superior Geográfico deberá facilitar, a través de su página web ubicada en el portal www.fomento.es, el método de transformación entre los sistemas de referencia nuevos y antiguos, su forma de utilización y la información técnica asociada. Disposición transitoria segunda. Compilación y publicación de la cartografía y bases de datos de información geográfica y cartográfica. Toda la cartografía y bases de datos de información geográfica y cartográfica producida o actualizada por las Administraciones Públicas deberá compilarse y publicarse conforme a lo que se dispone en este real decreto a partir del 1 de enero de 2015. Hasta entonces, la información geográfica y cartográfica oficial podrá compilarse y publicarse en cualquiera de los dos sistemas, ED50 o ETRS89, conforme a las necesidades de cada Administración Pública, siempre que las producciones en ED50 contengan la referencia a ETRS89. Disposición transitoria tercera. Obligación de inscripción en el Registro Central de Cartografía. A partir del 1 de enero de 2012 no podrá inscribirse en el Registro Central de Cartografía ni incluirse en el Plan Cartográfico Nacional ningún proyecto nuevo que no se atenga a las especificaciones del presente real decreto. Junho 11, 2008 Valladolid 103 5- Adopção dos novos sistemas de geo-referenciação ESQUEMATIZAÇÃO h1 Sistema geodésico 1 M1, P1 φ1, λ1 X1, Y1, Z1 Sistema geodésico 2 M2, P2 φ2, λ2 X2, Y2, Z2 h2 Mi, Pi φi, λi, hi Xi, Yi, Zi Coordenadas rectangulares planas Coordenadas geográficas e altitude elipsoidais Coordenadas rectangulares espaciais Junho 11, 2008 Valladolid 104 5- Adopção dos novos sistemas de geo-referenciação COMPARAÇÃO DE COORDENADAS (SISTEMA UTM) AÇORES - ITRF93/GRS80 UTM E BASE SW/INTERNACIONAL UTM ITRF93/GRS80 NOME E (m) N (m) BASE SW/INTERNACIONAL E (m) N (m) ITRF93 - BASE SW E (m) N (m) " ALMINHAS" 487153.114 4291889.251 487053.152 4291973.459 99.962 -84.208 " BISCOITOS" 477844.209 4294649.763 477744.157 4294734.000 100.052 -84.237 " CAPARICA" 490894.512 4292780.069 490794.586 4292864.285 99.926 -84.216 " FALEIRAS" 490317.255 4280458.413 490217.321 4280542.519 99.934 -84.105 " FAVAS" 492859.455 4283994.885 492759.544 4284079.023 99.911 -84.138 " MONTE BRASIL" 480744.970 4277217.966 480644.945 4277302.042 100.024 -84.076 " PICO DOS PADRES" 474439.187 4283001.517 474339.107 4283085.647 100.080 -84.130 " 471993.752 4290328.062 471893.654 4290412.258 100.098 -84.196 RACHADO NOVO" ESPANHA - ETRS89/GRS80 UTM E ED50/INTERNACIONAL UTM NOME FARO DE VALENCIA ETRS89/GRS80 E (m) 732157.965 Junho 11, 2008 N (m) 4368756.951 ED50/INTERNACIONAL E (m) 732267.610 Valladolid N (m) 4368966.310 ETRS89 - ED50 E (m) N (m) -109.645 -209.359 105 5- Adopção dos novos sistemas de geo-referenciação Ilha Terceira, Açores Diferença entre os sistemas de referência Junho 11, 2008 Valladolid 106 5- Adopção dos novos sistemas de geo-referenciação NORMALIZAÇÃO INTERNACIONAL. PORQUÊ? 8PROPORCIONAR UMA MELHOR COMPREENSÃO E UTILIZAÇÃO DA IG 8AUMENTAR A SUA DISPONIBILIDADE, ACESSO E PARTILHA 8CONTRIBUIR PARA UMA VISÃO GLOBAL DOS PROBLEMAS ECOLÓGICOS E HUMANITÁRIOS Junho 11, 2008 Valladolid 107 5- Adopção dos novos sistemas de geo-referenciação NOVO PARADIGMA EM NORMALIZAÇÃO 8TRADICIONALMENTE 8Processo de reconhecimento e codificação do ‘status quo’ da tecnologia 8TENDÊNCIA ACTUAL 8Definição de requisitos e implementação de nova tecnologia Junho 11, 2008 Valladolid 108 5- Adopção dos novos sistemas de geo-referenciação CARACTERÍSTICAS DAS NORMAS 8Devido à grande diversidade de aplicações da IG, as normas restringem-se necessariamente a aspectos genéricos: 8Terminologia 8Documentação 8Não indicam como produzir um tipo específico de dados geográficos, mas sim aspectos que devem ser acautelados na sua produção 8Harmonizam a terminologia Junho 11, 2008 Valladolid 109 The ISO/TC 211 Geographic information/Geomatics … building the foundation of the geospatial infrastructure, brick by brick ... Junho 11, 2008 Valladolid 110 5- Adopção dos novos sistemas de geo-referenciação CONTEÚDO DA NORMA ISO 19111 – SPATIAL REFERENCING BY COORDINATES 8ESQUEMA CONCEPTUAL 8DESCRIÇÃO DE SISTEMAS DE REFERÊNCIA COORDENADOS 8OPERAÇÕES SOBRE COORDENADAS: 8CONVERSÃO 8TRANSFORMAÇÃO DESENVOLVIDA PELA COMISSÃO TÉCNICA ISO TC211 GEOGRAPHIC INFORMATION / GEOMATICS (EM PORTUGAL, COMISSÃO TÉCNICA 134) Junho 11, 2008 Valladolid 111 Referência espacial (posição) Coordenadas Identificador geográfico (posicionamento directo) (posicionamento indirecto) Datum geodésico Sistema de coordenadas (componente física) Define a posição da origem, a escala e a orientação dos eixos de um sistema de coordenadas relativamente à Terra (componente matemática) Conjunto de regras para especificar a forma como as coordenadas são atribuídas a pontos Sistema de Referência Coordenado (CRS) Sistema de coordenadas ligado à Terra por um datum Junho 11, 2008 Valladolid 112 5- Adopção dos novos sistemas de geo-referenciação Sistema de Referência Simples Datum Geodésico Junho 11, 2008 Sistema de coordenadas Vertical Valladolid Engenharia (local) 113 5- Adopção dos novos sistemas de geo-referenciação Sistema de Referência Composto Sistema de Referência 2 Sistema de Referência 1 Sistema de Datum 1 Sistema de Datum 2 Coordenadas 1 Coordenadas 2 As componentes horizontal e vertical para descrever uma posição são provenientes de sistemas de referência distintos (caso das altitudes referidas ao nível médio do mar) Junho 11, 2008 Valladolid 114 Junho 11, 2008 Valladolid 115 5- Adopção dos novos sistemas de geo-referenciação Junho 11, 2008 Valladolid 116 5- Adopção dos novos sistemas de geo-referenciação Junho 11, 2008 Valladolid 117 6- ADOPÇÃO DOS NOVOS SISTEMAS DE GEO-REFERENCIAÇÃO Junho 11, 2008 Valladolid 118 CONTEÚDO 8Motivação 8Evolução dos sistemas de referência 8Sistemas de referência e referenciais geo-espaciais 8O projecto EUREF 8Adopção dos novos sistemas de geo-referenciação 8Notas finais Junho 11, 2008 Valladolid 119 6- Notas finais 8Cooperação internacional na manutenção dos referenciais geodésicos globais e regionais 8O ITRS é o sistema de referência fundamental, a partir do qual são definidos os sistemas regionais 8O ETRS89 é o sistema que está a ser adoptado na Europa 8Continua a verificar-se a separação entre a georeferenciação ‘horizontal’ e vertical Junho 11, 2008 Valladolid 120 6- Notas finais 8Importância crescente dos sistemas geodésicos de referência nas actividades ligadas à informação geográfica (IG) 8Com a democratização da utilização de IG é necessário compreender cada vez melhor as idiossincrasias dos vários sistemas de referenciação geo-espacial 8O enquadramento normativo é infra-estrutural, pois os sistemas geodésicos de referência são a base da IG Junho 11, 2008 Valladolid 121