Microsoft PowerPoint - Dossier Pa\355ses
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Dossier de Mercado PAÍSES BAIXOS Outubro 2009 Dossier de Mercado Países Baixos Sumário 1. IMPRESSÃO DIGITAL 3 Dados Políticos 3 Dados Geográficos 4 Dados Demográficos 4 2. AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA 3. CARACTERIZAÇÃO DO MERCADO EMISSOR 6 10 Evolução dos Fluxos 10 Perfil e Comportamento da Procura 17 4. ANÁLISE DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO 23 Transporte Aéreo 23 Operação Turística 28 Mercado Online 31 5. COMPORTAMENTO DO MERCADO PARA PORTUGAL 35 Dimensão do Mercado 35 Perfil e Comportamento da Procura 42 Operação Turística 45 6. ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA 50 7. ANÁLISE SWOT 56 Forças/Fraquezas 56 Oportunidades/Ameaças 57 2 Dossier de Mercado Países Baixos 1. IMPRESSÃO DIGITAL Dados Políticos Designação oficial: Países Baixos. Chefe de Estado: Rainha Beatrix (desde Abril 1980). Primeiro-Ministro: Jan Peter Balkenende (desde Julho 2002). As próximas eleições estão previstas para 2011. Governo: Indicado pelo Monarca. Poder Legislativo: Dupla Câmara constituída por Primeira Câmara com 75 membros e Segunda Câmara com 150 membros, eleitos por períodos de 4 anos. Principais Partidos: Aliança de Esquerda Os Verdes (GreenLinks), Cristãos Unidos, Democratas 66 (D66), Partido Democrata Cristão (CDA), Partido para a Liberdade, Partido para a Liberdade e Democracia (VVD), Partido Socialista (PS), Partido Trabalhista (PVDA). Estrutura Administrativa: 12 províncias. Unidade Monetária: Euro (€). Idioma Oficial: Neerlandês. FONTE: CIA – The World Factbook, Setembro 2009 3 Dossier de Mercado Países Baixos População - evolução e projecção Dados Geográficos Localização: Europa Ocidental. Superfície: 33.893 km2. Fronteira Terrestre: 1.027 km, com a Alemanha (577) e a Bélgica (450). Capital: Amesterdão. ∆ Número (milhares) Anos % Abs. 1950 10.114 1980 14.144 39,9 4.030 1990 14.952 5,7 808 2000 15.908 6,4 956 2005 16.407 3,1 500 2010 p 16.783 2,3 376 2020 p 17.332 3,3 549 F O N T E: U S C ensus B ur eau, Set emb r o 2 0 0 9 População por Grupos Etários - mihões [2008] Dados Demográficos 4,7 5,0 População: 16.645 mil habitantes (2008) 4,6 4,0 Densidade Populacional: 491,1 hab./ km2 (2008) 3,0 3,0 Esperança Média de Vida: 79 anos (2008) 2,0 No conjunto da população (16,6 milhões de habitantes, em 1,0 2008), as duas faixas etárias mais numerosas são as dos 25 0,0 aos 44 anos (28,1%) e dos 45 aos 64 anos (27,4%). 1,9 1,8 0,6 <10 10-24 25-44 45-64 65-79 >80 F ON T E: U S C ensus B ur eau, Set emb r o 2 0 0 9 4 Dossier de Mercado Países Baixos População e PIB per Capita [2006] População (milhões) 573,8 642,2 485,3 1.115,0 1.977,4 372,5 1.185,3 2.609,8 3.457,0 380,3 2.417,5 1.129,9 16.346,0 Quota % 3,5 3,9 3,0 6,8 12,1 2,3 7,3 16,0 21,1 2,3 14,8 6,9 Pos 9 8 10 7 4 12 5 2 1 11 3 6 PIB per Capita € Indice (PPC) 41.000,0 132,3 24.800,0 80,0 24.000,0 77,4 26.800,0 86,5 25.900,0 83,5 23.600,0 76,1 36.900,0 119,0 35.800,0 115,5 31.900,0 102,9 27.600,0 89,0 31.200,0 100,6 27.700,0 89,4 31.000,0 Regiões (NUTS 2) Groningen Friesland (NL) Drenthe Overijssel Gelderland Flevoland Utrecht Noord-Holland Zuid-Holland Zeeland Noord-Brabant Limburg (NL) Média Nacional Pos 1 10 11 8 9 12 2 3 4 7 5 6 PPC - Par i d ad e Po d er d e C o mp r a; F o nt e Eur o st at A Província de Zuid-Holland, onde se situam as cidades de Avaliado o PIB, as províncias que apresentam maior nível de Haia e Roterdão, é a mais populosa, com 3,5 milhões de contributo habitantes, a que corresponde uma quota de 21,1%. Groningen seguida de Utrecht e Noord-Holland. Do conjunto das 12 províncias da Holanda, as 3 províncias A Província de Groningen é a que apresenta o mais elevado com maior nível de população (Zuid-Holland, Noord-Holland e PIB per capita, com um índice de 132,3 acima da média Noord-Brabant) concentram 51,9% do total da população nacional. para a economia holandesa são sobretudo holandesa. Em média o PIB per capita holandês ascendeu a 31.000 €, em 2006. 5 Dossier de Mercado Países Baixos 2. AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA Principais Indicadores Macroeconómicos Indicadores População PIB pm Unidade Milhões 9 10 USD Anos 2007 2008 2009 (p) 2010 (p) 2011 (p) 16,4 e) 16,4 e) 16,5 16,5 16,6 778,3 875,9 785,5 814,3 854,5 49.248 51.570 PIB per capita USD 47.579 e) 53.394 e) 47.681 Crescimento real do PIB (pc) ∆% 3,6 2,0 -4,1 0,4 1,0 Consumo privado (pc) ∆% 1,7 1,3 -2,5 -0,3 0,5 Consumo público (pc) ∆% 3,7 2,0 2,3 1,4 1,2 Formação bruta de capital fixo (pc) ∆% 4,8 4,9 -10,2 -0,8 0,7 Taxa de desemprego % 4,6 3,9 5,0 6,2 5,8 Taxa de inflação % 1,6 2,5 0,7 0,2 1,0 44,9 58,1 60,2 64,1 65,8 Dívida pública % do PIB Saldo do sector público % do PIB Balança corrente Taxa de câmbio 0,4 1,0 -4,0 -4,2 -3,5 10 USD 59,5 62,0 34,0 34,3 39,5 1USD=x€ 1,37 1,47 1,36 1,39 1,42 9 ( e) est imat i va; ( p ) p r evi são F O N T E: EI U , Set emb r o 2 0 0 9 6 Dossier de Mercado Países Baixos A Holanda, avaliada pelo PIB pm, posiciona-se como a 15ª Em linha com esta projecção, o consumo privado e a economia mundial, e a 7ª no continente europeu, em 2008. formação bruta de capital fixo deverão também situar-se em Por sua vez em termos do PIB per capita, nesse ano ocupou a terreno negativo no mesmo ano, com um crescimento 12ª posição à escala mundial e a 9ª no contexto europeu. estimado de -2,5% e -10,2%, respectivamente. A Holanda tem uma economia avançada, que combina um A estrutura económica da Holanda é típica de um país dos mais elevados rendimentos per capita do mundo com desenvolvido, onde o sector dos serviços contribui com cerca uma distribuição dos rendimentos bastante equitativa. de 70% do PIB. É uma economia aberta, com a exportação de serviços a constituir uma parte importante do comércio Após um período em que a economia holandesa registou holandês e a desempenhar um papel fulcral no transporte e crescimentos distribuição de mercadorias tanto a nível europeu como modestos, a economia do país voltou a reanimar em 2006 e 2007, atingindo o crescimento mais mundial. O país beneficia de uma elevado em 2007, correspondente ao PIB no valor de 3,6%. privilegiada, no sentido de satisfazer as necessidades de O melhor desempenho económico reflectiu-se positivamente nas condições de vida da população holandesa, com a melhoria do rendimento disponível das famílias. situação geográfica abastecimento da União Europeia. O comércio internacional de bens e serviços representa mais de 60% do PIB e é o motor da prosperidade económica da Holanda. Fruto da sua grande abertura ao exterior, a economia holandesa foi Em 2008, a apreciação do Euro, o aumento do preço do afectada pelo comportamento negativo da economia europeia petróleo, bem como o abrandamento da economia americana e mundial. e mundial, vieram provocar uma quebra do PIB para valores na ordem de 2%, perspectivando-se um crescimento negativo deste indicador no valor de 4,1%, em 2009, fruto da actual crise financeira e económica que se faz sentir a nível mundial. A balança corrente tem-se mantido superavitária, não só devido ao saldo da balança comercial, como também ao desempenho do sector dos serviços que tem constituído uma componente muito importante da balança de pagamentos. 7 Dossier de Mercado Países Baixos Taxa de Inflação - % PIB - ∆ % 5,0 3,4 3,0 3,6 2,5 3,0 2,0 1,0 1,3 2,0 1,6 1,0 1,2 -1,0 2006 2007 2008 0,4 2009(p) 2010(p) 2011(p) 2012(p) 1,2 0,7 0,2 -3,0 -5,0 1,0 1,0 0,0 -4,1 2006 2007 2008 2009(p) 2010(p) 2011(p) 2012(p) ( p ) p r evisão ( p ) p r evi são F ON T E: EIU , Set emb r o 2 0 0 9 F O N T E: EI U , Set emb r o 2 0 0 9 Em 2007, o PIB (3,6%) cresceu a um ritmo superior à média A taxa de inflação tem vindo a agravar-se nos últimos anos, da U.E. 27 (2,9%). Também nesse ano, o PIB per capita foi situando-se nos 1,6% em 2007, principalmente devido ao 25,4% superior à média da U.E. 27. aumento dos preços do petróleo bem como do aumento do Para 2008 observa-se uma redução significativa do consumo privado e público, bem como da procura externa, o que se traduzirá numa desaceleração do ritmo de crescimento do PIB (2,0%). A economia holandesa entrará em recessão em 2009, com um crescimento negativo do PIB (-4,1%), esperando-se uma recuperação nos anos seguintes. preço dos produtos importados, e deverá aumentar para 2,5% em 2008 (valor ainda abaixo da média projectada para a zona Euro, com 3,6%). A taxa deverá evoluir favoravelmente em 2009, em resultado do arrefecimento do crescimento económico e da manutenção dos preços dos produtos energéticos e de outras matérias-primas. 8 Dossier de Mercado Países Baixos Taxa de Desemprego - % Rendimento Disponível - ∆ % 7,0 6,2 6,0 5,5 4,0 5,8 5,2 5,0 2,0 0,9 1,0 3,9 3,0 3,0 2,0 5,0 4,6 4,0 3,3 0,2 0,3 0,0 2,0 -1,0 1,0 2006(e) 2007(e) 2008(e) 2009(p) 2010(p) 2011(p) 2012(p) -2,0 0,0 2006 2007 2008 2009(p) 2010(p) 2011(p) 2012(p) -1,7 -2,5 -3,0 ( p ) p r evisão ( e) est imat i va; ( p ) p r evi são F O N T E: E IU , Set emb r o 2 0 0 9 F ON T E: EIU , Set emb ro 2 0 0 9 A taxa de desemprego tem vindo a decrescer de forma O rendimento disponível registou em termos correntes no contínua até 2008 (3,9%). O valor deste indicador foi, em período de 2006 a 2007 os melhores resultados no período 2008 (-2,9 p.p.) inferior à média observada na U.E. 27 em análise, em consequência do aumento dos salários reais, (6,8%). A taxa deverá registar uma subida em 2009 (5,0%) da melhoria dos níveis de emprego. Registo para a quebra inferior à média da U.E. (8,9%), tendência que deverá ocorrida em 2008, em parte resultante do aumento dos agravar-se em 2010. preços dos bens de consumo em todo o país e do decréscimo Fazendo uma análise comparativa a nível europeu, para dos níveis de emprego. 2008, constata-se que o desemprego foi superior nos As previsões apontam para uma forte desaceleração em principais mercados da Europa, nomeadamente, Reino Unido 2009, resultante da crise financeira internacional e da relativa (5,9%), estabilização dos salários, tendência que será invertida Rússia (6,1%), Itália (6,8%), Alemanha (7,3%) e Espanha (10,8%). França (7,7%), moderadamente nos anos seguintes. 9 Dossier de Mercado Países Baixos 3. CARACTERIZAÇÃO DO MERCADO EMISSOR Evolução dos Fluxos Em 2008, os holandeses realizaram cerca de 35,9 milhões de viagens em férias, valor que traduz um acréscimo de 2,2% face a 2007, das quais cerca de 51,4% corresponderam a viagens externas, e os restantes 48,6% reportam-se a viagens internas. Nos últimos 6 anos, o mercado de outbound da Holanda registou um crescimento médio anual de 2,3% ao ano v.s. -0,7% apresentado pelo mercado interno. Observa-se uma representatividade ligeiramente superior do mercado de outbound face ao mercado interno – 18,5 milhões contra 17,4 milhões de turistas em 2008, com ganho de quota do mercado de outbound no período em análise, destacando-se o ano de 2008, que registou um crescimento absoluto de 900 mil turistas (+5,1%) face a 2007. Fluxos turísticos - milhões de turistas; ∆ % 19 +5,1 -0,6 18 +2,8 -3,7 17 +4,3 +4,8 -1,1 -0,5 -0,8 -2,0 16 15 2003 2004 2005 2006 2007 2008 Interno 18,1 18,0 17,3 17,8 17,6 17,4 Outbound 16,5 17,2 17,1 16,8 17,6 18,5 F ON T E: C ent raal B ur eau vo o r d e St at ist iek ( C B S) 10 Dossier de Mercado Países Baixos 15,0 28,5 27,9 26,7 31,5 30,6 25,0 22,1 20,0 30,5 25.000 25,0 30,3 30,0 27,4 30.000 26,6 35,0 20.000 - milhares de pessoas 28.519 Fluxos de outbound 27.859 (*) - milhões de pessoas 26.695 (*) Fluxos de outbound 2006 2007 15.000 10.000 10,0 5.000 5,0 0,0 0 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2005 F O N T E: OM T - O r g ani z ação M und ial d o T ur i smo , 2 0 0 9 F ON T E: OM T - Or g aniz ação M und ial d o T ur ismo , 2 0 0 9 ( * ) B ase: C heg ad as no s p aí ses d e d est ino ( * ) B ase: C heg ad as no s p aí ses d e d est ino A procura externa holandesa, apresentou um ritmo de Em 2007, a Holanda foi responsável por um total de cerca de crescimento mais dinâmico no período 1997-2002 (média de 28,5 milhões de chegadas de turistas aos diversos destinos 18,2% ao ano), face ao período de 2002-2004 (média de mundiais. Este valor revela um crescimento de 660 mil 1,2%), explicado pela insegurança/ cepticismo em relação a turistas (+2,4%), face a 2006, após um crescimento de viagens internacionais (11 de Setembro) e, pela instabilidade 4,4%, em 2006. A Holanda é o 6º mercado gerador de fluxos da economia, com consequências na propensão para viajar. turísticos à escala mundial e o 5º europeu com uma quota de 3,3% do total dos fluxos de outbound gerados a nível Após 2004, registo para a quebra de fluxos de outbound para mundial e 5,5% no contexto europeu. valores abaixo dos 30 milhões, parcialmente explicado pelo decréscimo substancial dos fluxos de holandeses para o Na senda dos principais players de mercado (Alemanha e mercado francês, principal destino de férias deste mercado. Reino Unido), a Holanda pela sua dimensão integra a short list de mercados estratégicos para destinos europeus. 11 Dossier de Mercado Países Baixos Fluxos de outbound(*) por macro-região - milhares de pessoas; 1995=100 500 Médio Oriente 400 300 200 Ásia África Europa 100 América 0 1995 2000 Europa 2005 América Ásia 2006 África 2007 Médio Oriente F ON T E: O M T - O r g aniz ação M und i al d o T ur ismo , 2 0 0 9 ( * ) B ase: C heg ad as nas macr o - r eg i õ es d e d est ino A Europa, 1º macro destino mundial dos holandeses destacado (com 90,3% de quota), tem vindo a perder quota de mercado ténue face às restantes macro-regiões (Médio Oriente, Ásia e África) mundiais no período de 1995 a 2007, com um crescimento médio anual de 5,1%, entre 1995 a 2007. Ásia e África, 3º e 4º destino, têm vindo a ganhar quota de mercado no período em referência, registando um comportamento positivo, com um crescimento médio anual de 13,3% e 9,9% ao ano, desde 1995, respectivamente. O Médio Oriente, 5º destino, apresenta uma dinâmica de forte crescimento da procura da Holanda (crescimento médio de 11,6% ao ano) com ganho de quota no período em análise, em contraste com a América, 2º destino, que regista um comportamento menos satisfatório (crescimento médio de 1,8%, ao ano) com perda de quota. Nos dois últimos anos observa-se que o Médio Oriente (crescimento médio de 25,1% ao ano) foi a macro-região que apresentou um comportamento mais satisfatório, evolução que foi seguida pela Ásia (17,3%) e África (12,1%). 12 Dossier de Mercado Países Baixos Principais destinos mundiais por macro-região - milhares de pessoas Em 2007, o continente europeu acolheu 90,3% dos fluxos de Destino turistas, sendo a França, Alemanha, Espanha e Reino Unido, Europa 2005 2006 2007 24.510 25.184 25.763 91,8 90,4 90,3 de fluxos para esta macro-região). A Europa apresentou um -15,5 2,8 2,3 aumento generalizado dos fluxos para as principais capitais Valor 935 997 1.035 (City Breaks / Touring), assim como, e sobretudo nos meses Quota 3,5 3,6 3,6 de Verão, com destino aos países do Mediterrâneo (Sol & ∆% -7,8 6,6 3,8 Mar). Valor 724 985 997 Quota 2,7 3,5 3,5 A América, 2ª macro-região de destino, recebeu 1 milhão de ∆% -8,2 36,0 1,2 turistas Valor 320 396 402 Quota 1,2 1,4 1,4 -19,0 23,6 1,6 205 297 321 No continente asiático, China, Tailândia e Indonésia são os 0,8 1,1 1,1 principais destinos, totalizando cerca de 57,3% dos fluxos -28,1 44,4 8,3 globais para esta macro-região. Valor Quota ∆% América Ásia África outbound da Holanda, correspondentes a 25,7 milhões de ∆% Médio Oriente Valor Quota ∆% os seus principais destinos (quota conjunta de 58,0% do total holandeses no mesmo ano. Destaque particularmente para os EUA e Canadá que absorvem 60,7% dos fluxos de outbound para esta macro-região. F O N T E: U N W T O - U ni t ed N at io ns W o r l d T o ur i sm O r g ani z at i o n, 2 0 0 9 ( * ) B ase: C heg ad as nas macr o - r eg i õ es d e d est i no No continente africano, África do Sul, Marrocos e Tunísia têm vindo a consolidar a sua posição, concentrando 75,0% dos fluxos globais para esta macro-região, em 2007. No mesmo ano, é de realçar o peso relativo do Egipto, o qual abrange 72,3% dos fluxos de outbound para o Médio Oriente. 13 Dossier de Mercado Países Baixos Principais países de destino - milhares de pessoas A França é o principal destino do mercado, com cerca de 7,3 ∆ p.p. Quota 07/05 milhões de turistas holandeses, em 2007, concentrando 1 0,1 2ª posição, com 3,4 milhões de turistas e quota de 11,8%. 4,1 2 0,2 Estes dois destinos apresentam uma tendência crescente nos 2.448 0,3 3 -0,5 R. Unido 1.823 3,0 4 0,0 Bélgica 1.808 2,8 5 -0,1 Seguem-se Itália 1.760 12,5 6 1,0 representativas, designadamente a Espanha (8,6%) e o Áustria 1.559 2,5 7 -0,1 Turquia 1.028 -8,7 8 -1,0 Grécia 828 11,5 9 0,4 Portugal 526 4,9 10 0,1 Destino TOP 10 2007 ∆ % 07/05 Posição França 7.302 3,5 Alemanha 3.367 Espanha 25,6% do total dos turistas holandeses. A Alemanha surge na últimos anos, com ganhos ligeiros de quota e taxas de crescimento médias anuais positivas. Reino Unido outros destinos (8,4%), europeus, registando ambos com os quotas destinos perdas/manutenção de quota após 2005. A Bélgica (6,3%) e a Itália (6,2%) posicionam-se no 5º e 6º lugar e registam comportamentos antagónicos – quebras nos fluxos para a Bélgica e ganhos para a Itália, no período em F O N T E: U N W T O - U nit ed N at i o ns W o r l d T o ur ism O r g ani z at io n, 2 0 0 9 referência. Do Top 10, fazem ainda parte a Áustria (7º lugar, quota de 5,5%), Turquia (8º lugar, quota de 3,6%) e a Grécia (9º lugar, quota de 2,9%. Portugal encerra o Top 10, com quota de 1,8%, e regista um crescimento médio anual de 4,9% desde 2005. 14 Dossier de Mercado Países Baixos Gastos em outbound - milhões €; ∆ % Gasto médio por viagem de outbound - €; ∆ % 14.000,0 800,0 12.000,0 +13,1 10.000,0 8.000,0 +3,3 +1,4 +1,5 600,0 +6,6 +4,2 +6,8 +6,7 400,0 300,0 4.000,0 200,0 2.000,0 Gastos +16,5 500,0 6.000,0 0,0 700,0 100,0 2004 2005 2006 2007 2008 10.123,0 10.260,0 10.410,0 11.100,0 12.550,0 0,0 Gastos 2004 2005 2006 2007 2008 615,0 617,1 622,0 633,0 680,0 F O N T E: N ed er land sche B ank F O N T E: N ed er land sche B ank Aferido pelos gastos turísticos, o mercado holandês ocupou a À semelhança da evolução dos gastos turísticos, o gasto 10ª posição mundial (quota 2,3%) e posicionou-se no 6º médio por viagem para o exterior apresenta uma tendência lugar a nível europeu (quota de 3,6%), em 2008. de crescimento desde 2004. Em 2008, o mercado holandês gastou, em média por viagem ao exterior, 680 € por turista. A Holanda apresentou uma tendência de crescimento a nível dos gastos em viagens de outbound, média de 5,1% ao ano O gasto médio por viagem revela uma procura crescente por (2004-2008), acompanhando a evolução do poder de compra propostas de consumo mais elaboradas e sofisticadas, em aliado à consolidação do desenvolvimento económico do país, resultado da situação económica do país e respectivo poder a par da sofisticação do consumo. Para 2009, perspectiva-se de compra assim como, da maturidade do turista holandês. que o crescimento já não será tão acentuado, decorrente da Perspectiva-se menores aumentos deste indicador, fruto do desaceleração económica e da crise financeira internacional. abrandamento económico, os turistas vão procurar cada vez mais, as melhores ofertas em termos de preço. 15 Dossier de Mercado Países Baixos Gastos per capita por férias nos principais destinos Os maiores gastos per capita de turistas da Holanda reflectem-se, com maior incidência nos EUA, seguido do Destino TOP 5 2008 ∆ % 08/06 Posição Estados Unidos da América 1.813 -1,8 1 Egipto 1.010 0,6 2 Grécia 946 3,4 3 Portugal 918 5,6 4 mercado - Grécia, Portugal e Turquia. No conjunto dos Turquia 809 5,7 5 destinos do Top 5, a Turquia foi o destino que registou um Egipto. Estes dois destinos apresentam um comportamento inverso nos últimos anos, com taxas de crescimento médias anuais negativas para os EUA (-1,8%) em contraste com o Egipto (+0,6%). Seguem-se 3 países europeus do mediterrâneo com maiores níveis de gastos per capita do crescimento médio anual mais acentuado (+5,7%, entre F O N T E: N ed er l and sche B ank 2005 e 2007), seguido de Portugal (+5,6%). Gastos em outbound por sector - quota das vendas [2007] incidem, 5% 8% 9% Alojamento 33% Restauração Excursões Viagens internas 9% Shopping Animação Outros 12% Os gastos dos turistas holandeses nos principais destinos 24% em maior grau, no Alojamento (33%), na Restauração (24%) e nas Excursões (12%). Num 2º nível de gastos figuram as Viagens Internas e Shopping (9%) ambas com idêntica representatividade, seguido da Animação (8%). A distribuição de gastos, por sector, denota um certo comportamento “mais estacionário” do turista holandês. F O N T E: N ed er l and sche B ank 16 Dossier de Mercado Países Baixos Perfil e comportamento da procura População - quota 19 19 20 19 18 81 81 80 81 82 2004 2005 2006 2007 2008 100% 80% 60% 40% 20% 0% Sem férias Com férias F O N T E: C ent r aal B ur eau vo o r d e St at i st i ek Da população residente na Holanda, cerca de 82% gozaram férias, em 2008, correspondentes a um total de 12,7 milhões de, face aos 2,8 milhões de holandeses que não gozaram férias, relativos a 18% da população. O número de holandeses que gozam férias anualmente no mercado interno e externo, tem vindo a crescer moderadamente, a propensão para gozar férias em termos percentuais (82%), permanece bastante superior comparativamente aos principais mercados emissores europeus – Alemanha (74%), França (73%), Reino Unido (70%), Suécia (67%), Dinamarca (64%), Irlanda (63%), Rússia (62%) e Espanha (52%). 17 Dossier de Mercado Países Baixos Observa-se que a faixa etária dos 45 aos 54 anos detém a As motivações turísticas com maior procura nas viagens dos maior representatividade de turistas deste mercado (17,1% Holandeses para o exterior, são o Sol e Mar com quota de do total de turistas), seguida da faixa etária compreendida 20,0% e com tendência de consolidação, seguido do City entre os 35 e os 44 anos (16,6%), e a de 55 aos 64 anos Breaks com 13% (15,9%), ambas com quotas similares. proliferação das companhias aéreas “low cost”, e do Touring com procura crescente, em resultado da Cultural com 12,0% apresentando tendência decrescente . Os turistas com mais de 65 anos representam 11,5% do total de visitas ao exterior, um valor bastante significativo de Num 2º nível, é de destacar a estagnação e quebra da acordo com as tendências da procura (aumento da esperança procura dos holandês na motivação “Visitas a amigos e média de vida, melhores condições de saúde e atractividade familiares” concentrando quota de 8%, Turismo Activo e dos programas dos operadores turísticos). Desporto (7%) e Desportos de Inverno (6%). População com férias outbound por grupo etário - quota [2008] 100% 80% 60% 11,1% >65 15,9% 55-64 17,1% 16,6% 25-34 12,0% 18-24 20% 8,5% 5,9% 12,9% 13-17 0% F O N T E: C ent r aal B ur eau vo o r d e St at i st iek Outros 100% 23% 80% 60% 6% 7% 8% 11% 40% 12% 45-54 35-44 40% Motivação das férias outbound - quota [2008] 20% 13% 20% 0-12 0% Desportos de Inverno T. Activo Visita a amigos e familiares Natureza Touring Cultural City Breaks Sol & Mar F O N T E: C ent r aal B ur eau vo o r d e St at i st iek 18 Dossier de Mercado Países Baixos Duração das viagens de outbound - quota [2008] Sazonalidade das viagens de outbound - quota [2008] 100% 25,0 21% 19 80% 20,0 +15 noites 16% 11-14 noites 12 29% 8 9 4 4 20% 5 4 4 5,0 7-10 noites 40% 7 10,0 11 15,0 13 60% 15% 19% 4-6 noites 1-3 noites 0% 0,0 JAN. FEV. MAR. ABR. MAI. JUN. JUL. AGO. SET. OUT. NOV. DEZ. F O N T E: C ent r aal B ur eau vo o r d e St at i st iek F ON T E: C ent r aal B ur eau vo o r d e St at ist i ek Uma grande parte dos holandeses mantém o hábito de tirar Cerca de 81% das viagens são de média e longa duração, férias na época alta (40% de Julho a Setembro), facto que valor representativo da importância das férias principais. está associado ao período de férias escolares, com destaque para os meses de Agosto (19% das viagens de outbound). Dentro destas, destaque para a estadia média de 7 a 10 noites em destinos internacionais de 29% do total das A época baixa (Janeiro, Fevereiro, Março, Novembro e viagens dos turistas holandeses. As estadas superiores a 15 Dezembro) totaliza 23% do conjunto das viagens. Por sua noites, representam no seu total 21% do total das viagens, vez, a época média regista uma quota de 37% da procura. em grande parte explicadas pelo turismo residencial e pelas Verificam-se perdas de quota na época baixa e média em visitas a familiares e amigos. relação a 2007 (-2 p.p.) e (-1 p.p.), respectivamente, a favor da época alta (+3 p.p.). O peso expressivo da estadia média até 3 dias (19% dos casos), é fruto das viagens de negócios e dos short breaks. 19 Dossier de Mercado Países Baixos Principais regiões emissores de viagens outbound - quota [2008] Modo das viagens outbound - quota [2008] Comboio 4% Norte 8% Resto Oeste 30% Amesterdão, Roterdão e Haia 18% Outros 4% Autocarro 5% Carro 53% Avião 34% Este 20% Sul 24% F ON T E: C ent raal B ur eau vo o r d e St at ist i ek F O N T E: C ent r aal B ureau vo o r d e St at ist i ek Em 2008, a região com maior emissão de turistas para o Quando se viaja para o estrangeiro, o recurso a viatura estrangeiro é "Resto Oeste" com uma quota de 30% própria (excluindo as três grandes cidades - Amesterdão, Roterdão e representado, em 2008, cerca de 53% do total das viagens Haia). Se incluirmos estas 3 grandes cidades, os turistas dos turistas holandeses, demonstrando a importância de nesta região que partem para o estrangeiro atingem os 48%. destinos como a França, Alemanha, Itália, Suíça, Bélgica, Esta região detém um nível económico elevado e uma forte Áustria, Dinamarca, facilmente acessíveis por esta via. é o meio de transporte mais usado, tendo densidade populacional (44%). O recurso ao avião representou 34% do total das viagens A região concentra do “Sul” quota de (Limburg, 24%, Noordbrabant, seguida da Zeeland) região para o estrangeiro, com ganho de quota nos últimos anos, “Este” dado a grande procura pelas ofertas das companhias low (Overijssel, Gelderlandt), com 20% e em menor grau a cost. O transporte por autocarro e comboio representaram Região Norte (Freisland, Groningen, Dtrente), com 8%. 5% e 4%, do total das viagens outbound, respectivamente. 20 Dossier de Mercado Países Baixos Organização das viagens de outbound - quota [2008] Aloj. ou Transp. (TO/TA) 9% Dimensão dos grupos nas viagens de outbound - quota [2008] + de 7 pessoas 13% Outros 4% 1 pessoa 7% 6 pessoas 4% Package (TO/TA) 45% Org. Individual 42% 5 pessoas 8% 2 pessoas 39% 4 pessoas 20% 3 pessoas 9% F ON T E: C ent raal B ur eau vo o r d e St at ist iek F ON T E: C ent r aal B ur eau vo o r d e St at i st i ek Em 2008, a maioria das viagens ao estrangeiro foram Quanto à dimensão dos grupos de holandeses que viajam realizadas com recurso a reservas prévias, representando para o estrangeiro, e comparativamente aos anos anteriores, cerca de 58% do total das viagens para o exterior, enquanto manteve-se o peso significativo dos grupos constituídos por 2 que a opção de não efectuar nenhum tipo de reserva pessoas, que totalizam uma quota na ordem dos 39%. totalizou 42% das viagens (o turismo independente tem vindo a crescer de forma contínua). Seguem-se os agrupamentos de 4 pessoas (indicador de viagens de famílias) que representam cerca de 1/5 do volume No que se refere à tipologia de serviços vendidos pelas total de viagens (20%). agências / operadores turísticos, verifica-se que os Packages Tours foram os serviços mais procurados com quota de 45%, com tendência de quebra face ao aumento das vendas de voos, em resultado da proliferação das companias low cost. Destaque para o facto de o turista holandês que viaja sozinho para o exterior totalizar apenas uma quota de 7%, valor aquém da média europeia. 21 Dossier de Mercado Países Baixos Tipo de alojamento em férias outbound - quota [2008] Em 2008, preferência 100% Outros 60% 3% 5% 5% 9% 40% 20% 39% recai do alojamento, claramente sobre a a categoria hotel/motel, com uma representatividade de 39% Seguem-se os apartamentos, que asseguram a estada a 11% Bungalow em aldeamento dos holandeses. Casa particular A casa de familiares e amigos ocupa o terceiro lugar no Casa de Verão/ Bungalow em parque ranking das preferências no sector do alojamento com 9%, bem como a casa de verão e os bungalows em parque, que Casa de Amigos e Familiares concentram uma quota idêntica. Apartamento Com um total de 5% surgem as casas particulares e os Hotel 0% holandeses escolha Pensão 9% 11% dos à no total dos turistas holandeses a gozar férias no estrangeiro. 19% 80% relativamente bungalows em aldeamentos. As Pensões apenas concentram uma quota de 3%, valor inferior á média dos outros países europeus. F O N T E: C ent r aal B ur eau vo o r d e St at i st iek Nos outros destacam-se o tipo de alojamento móvel, a autocaravana e a caravana. 22 Dossier de Mercado Países Baixos 4. ANÁLISE DOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO Transporte Aéreo A Holanda atingiu, em 2008, um total de 473,6 mil movimentos (-1,2% face a 2007) e 50,4 milhões de passageiros transportados (-0,2% face a 2007) invertendo a tendência positiva dos anos anteriores, explicado em parte pela introdução do imposto para viagens aéreas (vliegtaks) neste mercado, em 2008. No entanto, quer o número de movimentos, quer o tráfego de passageiros (Origem/Destino), apresentam uma evolução positiva desde 2004, com crescimentos médios anuais de 1,8% e 3,1%, respectivamente. Evolução do transporte aéreo - milhares; ∆ % 51.000 50.000 49.000 48.000 47.000 46.000 45.000 44.000 43.000 42.000 41.000 Total de passageiros +4,0 -0,2 +4,5 +4,3 +8,0 2004 2005 2006 2007 2008 44.576 46.488 48.597 50.518 50.426 F ON T E: C o mp any inf o r mat io n, C B S 23 Dossier de Mercado Países Baixos A KLM Royal Dutch Airlines, é a principal companhia aérea Em 2008 foram processados cerca de 50,4 milhões de holandesa, concentrando 48,3% do total de capacidade de passageiros em aeroportos holandeses. lugares em 2008, operando para mais de 90 destinos. Amsterdam Airport Schiphol continua a ser destacadamente o Em menor escala surgem as companhias locais parceiras da maior aeroporto da Holanda em volume de passageiros KLM, Transavia.com (charter & low cost, com quota de 6,8%, processados, com 42,4 milhões de passageiros, em 2008, e operando em maior grau no Sul da Europa e Mediterrâneo), e uma quota de 94,0% do total. a Northwest (quota de 2,3%). A KLM e seus parceiros concentram uma quota de 60% em termos de capacidade. Rotterdam Airport, Eindhoven Airport, Groningen Airport Eelde e Maastricht Aachen Airport concentram os restantes Destaque para as companhias low cost easyjet Airline (3,7%) 6,0% do tráfego aéreo do mercado, totalizando no seu e Ryanair (3,0%), que têm vindo a ganhar quota de mercado. conjunto cerca de 800 mil passageiros. Companhias aéreas - quota de Capacidade de lugares [2008] Aeroportos - quota do total de passageiros [2008] Companhias aéreas Companhias aéreas Quota Quota Nº Frequências Capacidade Frequências KLM Transavia.com 51,6% 48,3% 113 7,3% 6,8% 63 Northw est 2,3% 4,6% 8 easyJet 3,3% 3,7% 10 Ryanair 2,2% 3,0% 17 Air France 3,0% 2,5% 9 Amsterdam Airport Schiphol Quota % 94,0 Trottersam Airport 2,0 Edindhoven Airport 3,3 Maastricht Aachen Airport 0,5 Groningen Airport Eelde 0,3 F O N T E: C B S F O N T E: O A G M ax O nl ine 24 Dossier de Mercado Países Baixos Top 15 - Lugares vendidos semanais em voos regulares, número [Outubro 2009] Analisada a capacidade aérea em termos de lugares vendidos por semana nos principais mercados, o Reino Unido surge em 1º lugar totalizando 90,3 mil lugares nos voos regulares, Portugal origem China e destino para a Holanda, destacando-se as Irlanda companhias aéreas (bmi, bmibaby, easyJet, Flybe, Jet 2.com, Canadá KLM, Transavia e VLM) que operm em 22 aeroportos ingleses. Suécia Os EUA constituem o 2º mercado mais importante ( 57,3 mil Dinamarca lugares vendidos) com as companhias KLM e SkyTeam Suíça parceiro da Northwest, a evidenciarem-se entre as demais. Noruega Turquia Segue-se França os principais países europeus como a Espanha, (39,7 mil lugares disponíveis), Alemanha (38,4 mil), Itália, Itália (32,2 mil), França (31,7 mil), Turquia (18,1 mil), Noruega Alemanha (17,7 mil), Suíça (13,7 mil), Dinamarca (11,8 mil) e Suécia Espanha (10,6 mil). USA Reino… 0 Fora do contexto europeu fazem ainda parte da lista do TOP 20.000 40.000 60.000 Nº Lugares vendidos F O N T E: O A G M ax O nli ne F O N T E: O A G M ax O nli ne 80.000 100.000 15, a China (12º lugar) e o Canadá (14º posição), com 9,6 mil e 8,5 mil lugares disponíveis, respectivamente. Portugal (15º mercado de origem e destino) detém uma capacidade aérea disponível de 8,3 mil lugares por semana, encerrando o TOP 15. 25 Dossier de Mercado Países Baixos Em 2008, os voos regulares processaram cerca de 46 milhões [2008] de passageiros com origem e destino na Holanda face aos Regular 39,4 milhões registados em 2004. Por sua vez os voos não regulares (charters) apresentaram um comportamento inverso, totalizando 4,5 milhões em 2008 contra os 5,1 4.467.500 45.958.190 Tipologia de voo - total de passageiros Não Regular milhões observados em 2004. No período de 2004 a 2008, verificou-se que os voos regulares (tradicionais e low cost) cresceram a uma taxa média de 3,5%, enquanto os voos charters apresentaram um F O N T E: C o mp any i nf o r mat io n, C B S comportamento negativo (-3,5%). Tipologia de voo - quota do total de passageiros [2008] Em 2008, observa-se que os voos regulares concentraram Não Regular 9% uma quota de 91% (+2 p.p. face a 2004). Os voos charters, associados a viagens organizadas pela motivação lazer, representaram 9% de quota (-2 p.p. face a Regular 91% 2004). Em termos de load factor, os voos regulares registam níveis ligeiramente inferiores aos voos charters – 79,2% v.s. 80,4%, em 2008. F O N T E: C o mp any inf o r mat io n, C B S 26 Dossier de Mercado Países Baixos Tipologia de voo - quota dos lugares vendidos [2008] Classe Económica 86% Classe Executiva 9% No ano de 2008, cerca de 86% dos lugares vendidos, com origem e destino na Holanda, reportam-se a viagens efectuadas em classe económica, situação fundamentada pela oferta disponível e por um nível de preços mais atractivo comparativamente à classe executiva e primeira classe. Primeira Classe 5% A classe executiva detém uma quota mais modesta (9%) e a primeira classe apresenta uma quota pouco significativa (5%). F ON T E: C o mp any inf o r mat io n Nesse ano, cerca de 66% do total dos lugares vendidos nos Tipologia de voo - quota dos lugares vendidos [2008] aeroportos da Holanda reportam-se a viagens de curta distância, quota que é o reflexo da localização do mercado no contexto europeu e da forte penetração dos voos low cost, assim como da preferência dos holandeses por destinos na Longa Distância 34% Europa (Touring/Short Breaks e Sol e Mar). Curta Distância 66% Os voos long haul (34% do total) têm tendência para aumentar a sua representatividade, contudo, é provável que esta tendência seja suspensa devido à instabilidade dos preços dos combustíveis, da gripe A (H1N1), e da crise económica internacional. F ON T E: C o mp any inf o r mat io n 27 Dossier de Mercado Países Baixos Operação Turística TOP 10 Operadores Turísticos [2007] A nível dos Operadores, em 2007, a TUI Nederland foi líder do mercado, com uma quota de 13,1% correspondente a uma facturação de 794 milhões €, seguido da Oad com 8,3 % Operadores Turísticos Volume de Negócios M€ Δ% 07/06 Quota % TUI Nederland 794 10,1 13,1 Oad 499 9 8,3 da Sundio Group (4,6% quota e 280 milhões €) e da Reizen Thomas Cook Nederland 485 3,2 8,0 groep (2,8% quota e 168 milhões €). Os grandes operadores Sundio Group 280 75 4,6 167,9 22,4 2,8 Kuoni Travel Nederland 118 2,6 2,0 De Reisspecialisten Groep 115 3,1 1,9 milhões de passageiros e quota 10,4%), Thomas Cook (1,1 Sudtours 105 5 1,7 milhões e quota 10,1%), Oad (797 mil passageiros e quota De Jong Intra Vakanties 95,2 0,2 1,6 85 10,4 1,4 de quota (499 milhões €). A Thomas Cook Nederland surge na 3ª posição, com quota de 8,0% (485 milhões €), seguido continuaram a aumentar os seus volumes de facturação. ANWB Reizen groep Se contabilizarmos o ranking ao nível de volume de passageiros, a TUI continua na liderança com 1,3 milhões e uma quota de 11,4%, seguido da Weekendjeweg.nl (1,2 7,1%) e Sundio Group (500 mil passageiros e quota 4,4%). Destaque também para os operadores especializados no Vacansoleil F O N T E: uni g ar ant V er z eker ing en segmento MI (Meetings Industry), os quais apresentam uma procura crescente (BCD Travel, Carlson Wagonlits Travel, The Advanced Travel Partner, American Express) bem como os operadores on line que registam grande dinâmica (Schiphol Travel, Cheaptickets.nl, Vliegtickets. nl/Vliegtarieven.nl). 28 Dossier de Mercado Países Baixos Os principais retalhistas - BCD Travel, D-reizen, Oad /Globe TOP 10 Agências de Viagens TUI Nederland e Carlson Wagonlits Travel, reforçaram as [2007] suas posições, em 2007. Operadores Turísticos Assim, os cinco principais retalhistas representaram, ao nível Volume de Negócios M€ Δ% 07/06 Nº de escritórios BCD Travel 800 7,7 194 confere um papel determinante (1) na evolução dos fluxos D-reizen 500 5,3 172 turísticos para os principais destinos internacionais e (2) na Oad/ Globe 489 13,5 230 TUI Nederland 439 -2 220 412,7 -3,5 n.d. ATP, The Advanced Travel Partner 342 3 10 Toerkoop Reisbureau Groep 285 4,4 185 Thomas Cook Reisbureau's 220 10 164 American Express/ Rosenbluth 200 -4,8 n.d. ITAC 160 12,7 74 das receitas, cerca de 47% do mercado, um valor que lhes formação do preço – com forte poder negocial junto dos prestadores de serviços – ao nível dos packages tradicionais Carlson Wagonlits Travel e mais procurados. As Agências de Viagens têm vindo a aumentar o seu posicionamento no mercado holandês, contrariando assim uma tendência generalizada nos principais mercados emissores europeus (ex. Alemanha e Reino Unido). Em Julho de 2008 existiam 1745 agências de viagens no país. Relativamente às agências “on-line”, nesse ano, destacaramse a Ebookers, a VakantieDiscoun e a Montys Travel, que F ON T E: uni g ar ant V er z eker i ng en aumentaram significativamente o seu volume de negócios, a par da dimensão das agências “on line” neste mercado Arke, Thomas Cook, ANWB, D-reizen, SunWeb e Lastminute. 29 Dossier de Mercado Países Baixos Operadores Turísticos, vendas por tipo de férias - quota % [2007] Os Packages são o produto mais procurado pelos turistas holandeses, concentrando 36% do total das vendas, em T. Activo 2,7 2007, com uma quota decrescente face a 2002 (-7,8 p.p.). Fly-drive 16,7 Package 36,0 As vendas de Avião, 2º produto mais vendido no mercado, apresentam uma quota de 25,3%, tendo vindo a ganhar Cruzeiros 10,9 representatividade comparativamente a 2002. As vendas de Fly-drive são um produto com uma procura significativa e City-Breaks 8,4 crescente por parte dos turistas holandeses (quota 16,7%). Avião 25,3 Os Cruzeiros, com uma quota de 10,9%, e os City Breaks, F O N T E: N R I T O nd er z o ek com uma quota de 8,4%, apresentam tendência para ganhos Agências de Viagens, vendas por tipo de férias - quota % [2007] de representatividade. No que se refere à tipologia de serviços vendidos pelas Fly-drive 17,6 Package 34,1 Agências de Viagens, verifica-se que os Packages Tours são os mais frequentemente vendidos, com uma quota de 34,1% das vendas, em 2007. Contudo, têm vindo a registar uma redução, dado o número crescente de turistas independentes Cruzeiros 14,2 ao longo dos últimos anos. City-Breaks 8,5 F O N T E: N R IT O nd er z o ek Fly-drive, Avião, Cruzeiros são produtos que apresentam Avião 16,1 quotas relevantes acima dos 10%, com uma procura crescente e ganho de quota nos últimos anos. 30 Dossier de Mercado Países Baixos Mercado Online Utilização da Internet - população, milhões; quota, % 16,0 14,0 85,4 12,0 10,0 65,9 8,0 52,5 6,0 4,0 24,1 2,0 0,0 2000 2003 2006 2009 F O N T E: E- M ar ket er Segundo o e-Marketer, o mercado on line na Holanda registou um crescimento sustentado no número de utilizadores nos últimos 9 anos (24,1% da população em 2000, v.s. 85,4% em Junho de 2009), representando um universo de 3,9 milhões pessoas v.s. 14,3 milhões. A Holanda registou crescimentos significativos no período em referência no mercado on line (+266%), em 2008 detinha uma quota de 3,5% dos utilizadores com recurso à Internet a nível europeu e posicionou-se no 9º lugar em termos de volume de utilizadores. O recurso à Internet para o planeamento das viagens tem vindo a aumentar exponencialmente de ano para ano. Os turistas holandeses, na pesquisa de informação para a programação das suas férias, recorrem preferencialmente aos canais on line, seguido dos sites dos agentes tradicionais e dos sites oficiais de turismo. Os sites das companhias aéreas e dos hotéis têm também bastante expressão. 31 Dossier de Mercado Países Baixos Grandes utilizadores de Internet, por grupo etário - quota [2008] + 65 anos 4% 55-64 anos 9% 16-24 anos 24% Em 2008, dos grandes utilizadores holandeses - Heavy users (utilizadores que passam em média mais de uma hora por semana on-line) que visitaram sites de viagens via Internet, cerca de 60% pertencem ao sexo masculino v.s. 40% do sexo feminino. 45-54 anos 14% As faixas etárias da população que visita com maior frequência sites de viagens, situam-se nos 35-44 anos, 16-24 35-44 anos 25% 25-34 anos 24% e 25-34 anos, com quotas mais ou menos equitativas (cerca de 24-25%). F O N T E: E- M ar ket er A classe média-alta concentra 35% do total de visitas aos Grandes utilizadores de Internet, por classe social - quota [2008] C/D 18% A 17% sites turísticos, seguida pela classe média-baixa que perfaz 30% do total das visitas. A classe alta não obstante a sua pequena dimensão, agrega 17% do total das visitas. Segundo o e-marketer, os consumidores entre os 35 e 44 anos de idade são os que mais recorrem à Internet para a marcação de viagens. Relativamente à localização geográfica, B- 30% verifica-se uma concentração significativa, na zona oeste B+ 35% (incluindo as 3 principais cidades – Amesterdão, Roterdão e Haia) dos utentes mais assíduos, abarcando cerca de 47% F O N T E: E- M ar ket er dos grandes utilizadores. 32 Dossier de Mercado Países Baixos Canal utilizado para marcação de férias - quota % A Internet também tem vindo a afirmar-se enquanto canal de 70 reservas de férias de curta, média e longa duração. 53 50 59 60 O número de férias organizadas marcadas via Internet 45 40 aumentou de 17% para 59% entre 2002 e 2008. 19 10 22 21 24 26 20 23 30 0 Internet Balcão 2006 2007 Telefone 12% durante o mesmo período. A Internet, enquanto canal de distribuição, será um factor 2008 central para a competitividade dos destinos. F O N T E: E- M ar ket er Segundo Modo de reserva de meios de transporte - quota % [2008] o e-Marketer, em 2008, uma percentagem relativamente significativa de férias que envolvam voos acaba 82 80 39 por afectar os meios de transporte incluídos nos referidos Voos Regulares Voos Não Regulares Internet Comboio Outros 18 20 “pacotes” – voos charter (20%) e autocarro (18%). 20 Carro O facto de as reservas de pacotes turísticos registarem uma taxa de utilização da Internet não muito expressiva 61 67 80 regulares (39%) ou carro (33%) são marcadas via Internet. 33 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 Por seu turno as marcações ao balcão desceram cerca de Autocarro As reservas marcadas directamente quer com a companhia aérea quer com a entidade que providencia o alojamento implicam maiores taxa de utilização via Internet. F O N T E: E- M ar ket er 33 Dossier de Mercado Países Baixos Canais de distribuição, reservas - quota 100,0 82,7 25,0 71,0 65,9 60,3 39,7 34,1 29,0 24,1 17,3 o e-Marketer, cerca de 60,3% dos turistas holandeses organiza a totalidade ou parte da sua viagem 75,9 75,0 50,0 Segundo para o exterior através dos Operadores/ Agências de Viagens, face aos 39,7% que reserva exclusivamente on line. Assistese a um forte crescimento da Internet como canal de 0,0 2004 2005 2006 Internet 2007 2008 Outros distribuição, o qual tem vindo a retirar quota de mercado aos canais tradicionais. F ON T E: E- M ar ket er A nível do alojamento, 89,4% dos turistas holandeses Alojamento, vendas - quota 97,5 100,0 96,3 93,9 91,6 89,4 via Agências/Operadores. Em 2008, a quota de mercado do 75,0 alojamento em transacções on line ainda é pouco significativa 50,0 25,0 compram estes serviços na sua globalidade ou parcialmente (10,6%), 10,6 8,4 6,1 3,7 2,5 facto que reflecte hábitos ainda pouco desenvolvidos de utilização da Internet como canal para 0,0 2004 2005 2006 Internet 2007 2008 Outros operações comerciais. F ON T E: E- M ar ket er Em 2008, cerca de 20,1% dos holandeses recorreu à Internet Transporte aéreo, vendas - quota 95,1 100,0 90,8 para comprar bilhetes de avião para o estrangeiro. No 86,1 82,5 79,9 75,0 ainda é pouco relevante embora com tendência para crescer 50,0 25,0 entanto, a quota na venda de bilhetes de avião pela Internet 4,9 13,9 9,2 17,5 20,1 enquanto importante canal de distribuição para reservas de 0,0 2004 2005 Internet 2006 cada vez mais. A Internet tem vindo a afirmar-se no mercado 2007 2008 transporte aéreo. Outros F ON T E: E- M ar ket er 34 Dossier de Mercado Países Baixos 5. COMPORTAMENTO DO MERCADO PARA PORTUGAL Dimensão do Mercado O mercado holandês integra a “carteira” dos principais mercados emissores para Portugal, registando quotas compreendidas num intervalo entre {3,9 a 7,5%} nos principais indicadores estatísticos. Em 2008, o mercado holandês posicionou-se nos 4º e 6º lugares do ranking dos mercados externos para Portugal, aferido pelos indicadores das dormidas e dos hóspedes nos estabelecimentos hoteleiros, aldeamentos e apartamentos turísticos, respectivamente. Ao nível da geração de receitas, a Holanda ocupa a 5ª posição no conjunto da procura externa para os destinos nacionais. Posição da Holanda na procura externa para Portugal 2008 Receitas do Turismo (milhões €) ∆ 08/07 % Posição Abs. Quota % ∆ p.p. 292,7 7,6 20,5 5 3,9 0,3 Hóspedes (*) (milhares) 367,2 9,3 31,4 6 5,2 0,4 Dormidas (*) (milhares) 1.974,2 8,1 148,3 4 7,5 0,7 (*) Em est ab el eci ment o s ho t elei r o s, ald eament o s e ap ar t ament o s t ur í st i co s F ON T ES: B P - B anco d e Po r t ug al , M ai o 2 0 0 9 ; I N E - I nst it ut o N acio nal d e Est at í st i ca, Junho 2 0 0 9 35 Dossier de Mercado Países Baixos Hóspedes 200 367 336 327 297 323 304 300 250 286 350.000 300 300 350 339 400.000 313 400 300.000 250.000 200.000 150 - número de pessoas 2006 2007 150.000 100 100.000 50 50.000 0 0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 ( *) (*) 367.248 - milhares de pessoas 335.881 (*) 327.328 Hóspedes Pr o cur a em est ab el eci ment o s ho t el eir o s, al d eament o s e ap ar t ament o s t ur í st ico s ( *) N o t a: Os d ad o s a p ar t i r d e 2 0 0 1 não são co mp ar ávei s co m o s ano s ant er io r es p o r al t er açõ es met o d o ló g icas 2008 Pro cur a em est ab el eci ment o s ho t el ei r o s, al d eament o s e ap ar t ament o s t urí st i co s F ON T E: IN E - I nst it ut o N acio nal d e Est at í st ica, Junho 2 0 0 9 F ON T E: I N E - I nst i t ut o N acio nal d e Est at í st i ca, Junho 2 0 0 9 Nos últimos 10 anos, a evolução do mercado para Portugal Em 2008, Portugal acolheu 367,2 mil hóspedes com origem tem vindo a registar os seguintes comportamentos: na Holanda, reflectindo um crescimento de 9,3% face a 2007, ano em que ocorreu um acréscimo pouco significativo de 1998-2001 (+4,2%) – consequência do aumento da capacidade de transporte aéreo para Portugal; 2,6% comparativamente a 2006 - nos últimos três anos, o mercado cresceu a uma média anual de 5,9%. 2001-2004 (-5,5%) – diminuição de fluxos para Algarve em Para estas variações positivas contribuiu, o aumento das resultado da redução de charters pelos principais TO’s; frequências e capacidade de voos regulares operadas pela 2004-2008 (+6,5%) – justificado pela evolução positiva da capacidade de tráfego aéreo entre os dois (companhias regulares - Transavia, TAP e KLM, etc.). países TAP e KLM, e principalmente pelo crescimento de voos low cost para o Algarve operados pela companhia Transavia Airlines. 36 Dossier de Mercado Países Baixos Dormidas (*) Dormidas - milhares 2.000 - número de noites 1.000.000 2006 2007 1.974.157 1.825.862 1.500.000 1.795.330 1.974 1.826 1.795 1.679 1.496 1.000 1.667 1.825 1.926 1.814 1.754 2.000.000 1.682 1.500 (*) 500 500.000 0 0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 (*) Pr o cur a em est ab el eci ment o s ho t el ei r o s, ald eament o s e ap ar t ament o s t ur í st i co s N o t a: O s d ad o s a p ar t ir d e 2 0 0 1 não são co mp ar ávei s co m o s ano s ant er io r es p o r al t er açõ es met o d o l ó g i cas ( *) 2008 Pro cur a em est ab el eci ment o s ho t el ei r o s, al d eament o s e ap ar t ament o s t urí st i co s F ON T E: IN E - I nst it ut o N acio nal d e Est at í st ica, Junho 2 0 0 9 F O N T E: I N E - I nst i t ut o N aci o nal d e Est at í st ica, Junho 2 0 0 9 A evolução do número de dormidas apresenta um Em 2008, a Holanda superou o patamar de 1,9 milhões de comportamento similar ao registado para o número de dormidas geradas em Portugal, reflectindo um aumento de hóspedes, contudo, tem sido ligeiramente menos favorável, 8,1% face a 2007, ano em que ocorreu um acréscimo de comparativamente à evolução do número de hóspedes, 1,7% comparativamente a 2006 - nos últimos três anos, o indicador de menores estadias médias do mercado holandês mercado cresceu a uma média anual de 4,9%. em Portugal – taxa de crescimento média anual de 1,6% para as dormidas v.s. um acréscimo de 2,0% ao ano para o Neste período, o aumento das dormidas (4,9%) foi inferior ao número de hóspedes, entre 1998 e 2008. aumento dos hóspedes (5,9%), indiciador de menores estadias médias por parte dos turistas holandeses em Portugal. O mercado foi estimulado pelo crescimento da capacidade de transporte aéreo. 37 Dossier de Mercado Países Baixos - milhares por NUT's II - quota Norte 3,1% Centro 2,2% Lisboa 10,7% Açores 2,2% 70 71 Alentejo 1,0% 76 209 156 169 207 122 124 128 (*) Madeira 11,2% 78 50 92 100 85 150 122 109 200 144 213 250 223 188 255 300 Dormidas [2008] 242 201 (*) 289 227 Sazonalidade das dormidas 0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN 2007 (*) Algarve 69,7% JUL AGO SET OUT NOV DEZ 2008 Pr o cur a em est ab eleciment o s ho t eleir o s, ald eament o s e ap ar t ament o s t ur í st ico s F O N T E: IN E - Inst it ut o N acio nal d e Est at í st ica, Junho 2 0 0 9 (*) Pr o cur a em est ab eleciment o s ho t el ei ro s, ald eament o s e ap ar t ament o s t ur í st ico s F O N T E: I N E - I nst i t ut o N aci o nal d e Est at í st ica, Junho 2 0 0 9 A sazonalidade da procura da Holanda para Portugal revela O Algarve continua a ser destacadamente o principal destino que 37,5% dos fluxos ocorrem durante a época alta (Julho, dos turistas holandeses em Portugal, com uma quota de Agosto e Setembro), 37,7% na época média (Abril, Maio, 70%, em 2008, em parte explicado pela capacidade dos voos Junho e Outubro) e 24,9% na época baixa. Face a 2007, charters regista-se uma ligeira perda de quota na época baixa (-06 positivo (+8,4%), face a 2007. e low cost, apresentando um comportamento p.p.), tendo havido ganhos de quota, embora modestos, nas épocas média (+0,5 p.p.) e baixa (+0,1 p.p). Madeira e Lisboa colocam-se na 2ª e 3ª posição com valores próximos, com quotas na ordem de 11%, apresentando Destaque ainda para o nível de fluxos registado no mês de comportamentos diferentes, um crescimento de 7% para a Julho (14,6% do total), sendo o mês que registou o maior Madeira v.s. decréscimo para Lisboa de (-1,6%), face a 2007. volume de turistas holandeses para Portugal. Os outros destinos regionais detêm pouca expressão na captação de fluxos. 38 Dossier de Mercado Países Baixos Representatividade das dormidas (*) da Holanda na procura externa dos destinos regionais - nº; posição; quota [2008] holandês detém quotas significativas no conjunto da procura externa para a Madeira e o Algarve, detendo valores na ordem Norte 61.351 Posição 7º Quota 3,3% Centro 43.652 Posição 8º Quota 3,1% Lisboa 211.183 Posição 8º Quota 3,6% Na perspectiva dos destinos regionais, em 2008, o mercado Alentejo 19.086 Posição 4º Quota 6,5% dos 14,0% e 12,8%, respectivamente, e ocupando uma posição de destaque (5º mercado externo para a Madeira e 3º para o Algarve, logo após o Reino Unido e Alemanha). Nesse ano, registo para o comportamento positivo do mercado para a Madeira e para o Algarve, com um acréscimo de quota de +0,1 p.p. e +1,8 p.p., respectivamente, face a 2007. Para os restantes destinos regionais, o mercado da Holanda Algarve 1.375.557 Posição 3º Quota 12,8% apresenta um interesse relevante no conjunto das respectivas Madeira 220.441 Posição 5º Quota 14,0% Centro) do ranking da procura externa, com quotas unitárias “carteiras” de mercados emissores, encontrando-se na 4ª (Alentejo), 5ª (Açores), 7ª (Norte) ou 8ª posição (Lisboa e que variam entre os 3,1% e 7,2%. Para estes destinos regionais, o mercado holandês registou Açores 42.887 Posição 5º Quota 7,2% (*) comportamentos positivos, traduzidos em ganhos de quota que variaram entre os +0,1 p.p. e +0,8 p.p., comparativamente a 2007. Pr o cur a em est ab eleci ment o s ho t el eir o s, al d eament o s e ap ar t ament o s t ur í st i co s F ON T E: I N E - Inst i t ut o N aci o nal d e Est at í st i ca, Junho 2 0 0 9 39 Dossier de Mercado Países Baixos Estada Média (*) Dormidas em Portugal - n.º de dias por tipologia de alojamento - quota [2008] [2008] Norte 6% 2,3 Centro 10% 2,2 Lisboa Hotéis 30% 2,7 Alentejo Apart. Turísticos Hotéis-Apart. 1,9 Algarve 7,5 Açores 4,6 Madeira Aldeam. Turísticos Outros 26% 5,6 0 ( *) (*) 2 4 6 28% 8 Pr o cura em est ab eleci ment o s ho t el eir o s, al d eament o s e ap ar t ament o s t ur í st i co s (*) Pr o cur a em est ab eleci ment o s ho t el ei r o s, al d eament o s e ap ar t ament o s t ur í st ico s F ON T E: IN E - Inst it ut o N aci o nal d e Est at í st ica, Junho 2 0 0 9 F O N T E: I N E - I nst i t ut o N acio nal d e Est at í st i ca, Junho 2 0 0 9 Na avaliação da estada média dos turistas holandeses em Nas suas estadas em Portugal, os holandeses optam pela Portugal, destacam-se o Algarve (7,5 dias) e a Madeira (5,6 hotelaria tradicional, com cerca de 30% do total de dormidas, dias), assim como, em menor escala, os Açores (4,6 dias), seguindo-se os Hóteis-Apartamentos (28%) e os meios tratando-se complementares de alojamento – Apartamentos (26%) e de destinos mais associados a operações package, face a estadas de duração mais curta nos restantes Aldeamentos Turísticos (10%). destinos regionais (entre 1,9 e 2,7 dias). Os meios complementares de alojamento são dominantes no Em 2008, com excepção do Centro, Alentejo e Açores, Algarve (51%), ficando acima da quota registada pelas registou-se uma ligeira diminuição da estada média face a unidades 2007. A estada média do turista holandês em Portugal é de hoteleiro é dominante, com 45% do total da procura, 5,4 dias (2008). seguindo-se os Hotéis-Apartamentos, com 31%. hoteleiras (48%). Na Madeira, o alojamento 40 Dossier de Mercado Países Baixos 300 300.000 292.650 252 231 230 290.000 280.000 272.105 270.000 250.000 50 240.000 0 251.714 260.000 134 123 100 120 150 199 208 200 205 250 293 Receitas Turísticas - milhares € 272 Receitas Turísticas - milhões € 230.000 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2006 2007 2008 F O N T E: B P - B anco d e Po r t ug al , M aio 2 0 0 9 F ON T E: B P - B anco d e Po r t ug al , M ai o 2 0 0 9 A nível das receitas turísticas, o mercado holandês apresenta Em 2008, as receitas turísticas ascenderam a 292,7 milhões um comportamento oscilante: de euros, o melhor registo de sempre, apresentando um aumento de 7,6% face a 2007. +20,0% de variação média anual no período 1998-2001 Nos dois últimos anos, a evolução das receitas tem vindo a -2,1% de variação média anual no período 2001-2003 acompanhar o crescimento do mercado para Portugal, aferido +8,0% de variação média anual no período 2003-2008 pelos indicadores da hotelaria (hóspedes e dormidas), com Destaque para o comportamento globalmente mais positivo das receitas performance (+9,3% dos ao hóspedes (+1,6%), desde 1998. ano) comparativamente (+2,0%) e das à dormidas níveis mais acentuados do que os hóspedes e dormidas. As receitas (cresceram a uma média de 7,8% ao ano, desde 2006) comparativamente às performances da procura avaliada pelas hóspedes (5,9%) e dormidas (4,9%). 41 Dossier de Mercado Países Baixos Perfil e Comportamento da Procura No caso de Portugal, em termos de perfil social do turista holandês, salienta-se a classe B+ (média-alta) com 38% de As principais regiões geradoras de turistas para o estrangeiro representatividade, seguida da classe A (alta) e para Portugal são praticamente as mesmas. Em 2008, a uma quota de 30%. que detém grande maioria dos turistas é oriunda das províncias de Zuid e Noord Holland, onde se situam as três maiores cidades da Holanda, Amesterdão, Haia e Roterdão, que concentram uma quota de 28%. Os restantes 32% de quota são das classes mais baixas : C (baixa) detém quota de 18% e B-(média-baixa) totaliza 14%. Conclui-se que Portugal terá de ter uma maior capacidade de A Norte do território as províncias aí situadas são as que apresentam percentagens menos expressivas (8%). atracção de turistas na classe média baixa (B-) ao mesmo tempo terá margem para aumentar a sua captação nas classes mais altas: A e B+. Principais cidades emissoras para Portugal - quota Perfil sócio-económico do turista para Portugal - quota [2008] [2008] Norte 8% Resto Oeste 19% Este 22% Amesterd. Roterdão e Haia 28% C 18% A 30% B- 14% Sul 23% B+ 38% F ON T E:C ent r aal B ur eau vo o r d e St at i st i ek ( C B S) F O N T E: C ent r aal B ur eau vo o r d e St at i st i ek ( C B S) 42 Dossier de Mercado Países Baixos A via aérea é responsável por 86% dos turistas holandeses No caso de Portugal, e segundo a opinião de operadores que se dirigem a Portugal. locais e companhias aéreas, o Sol e Mar é o principal produto consumido pelos holandeses em Portugal, concentrando 33% O transporte terrestre representa 13% das entradas, dos das preferências do mercado. quais 90% acedem por via rodoviária e 10% por via ferroviária. Nos outros meios de transporte, é de destacar o O Touring / Turismo Cultural com quota de 15%, o Turismo aumento do número de cruzeiros que atracam nos portos Activo com 12% da procura e os City Breaks (9%), são nacionais (via Funchal e Lisboa), embora com quotas pouco produtos em franco crescimento. expressivas. Nos outros, destaque para as viagens associadas a Meeting & Incentive (8%), Visit Friends and Relatives (7%), Natureza (4%) e Golfe (3%). Modo das viagens para Portugal - quota Motivação das viagens para Portugal - quota [2008] [2008] Via terrestre 13% Via aérea 86% 31% 33% Sol e Mar Touring Via marítima 1% T. Activo City Breaks Outros 9% 15% 12% F O N T E: C ent r aal B ur eau vo o r d e St at i st i ek ( C B S) F O N T E: C ent r aal B ur eau vo o r d e St at ist iek ( C B S) 43 Dossier de Mercado Países Baixos Em 2008, estima-se que as viagens a Portugal realizadas com A maioria das viagens dos holandeses a Portugal tem uma recurso às agências de viagens e operadores turísticos, duração compreendida entre o período de 1 a 2 semanas grupos hoteleiros e companhias aéreas, concentram uma (77% do total das viagens a Portugal). quota na ordem de 63%. As estadas de média e curta duração (1 a 3 noites) totalizam O mercado individual (independente), ou seja a opção de não 6% das viagens (City Breaks e MICE), sendo as estadas efectuar longas (+15 noites) expressivas (18% do total das viagens - nenhum tipo de reserva junto da hotelaria, companhias aéreas e canais de mediação turística, totalizou férias longa duração e turismo residencial). 37% das viagens, com tendência crescente. Nas viagens a Portugal, o turista holandês tem por hábito a visita a mais do que um local. Organização das viagens para Portugal - quota Duração das férias em Portugal - quota [2008] [2008] +22 noites 8% Individual 37% 1-3 noites 6% 15-21 noites 10% 4-7 noites 37% Package 63% F ON T E: C ent r aal B ur eau vo o r d e St at ist iek ( C B S) 8-14 noites 39% F O N T E: C ent r aal B ur eau vo o r d e St at i st i ek ( C B S) 44 Dossier de Mercado Países Baixos Operação Turística O número de passageiros desembarcados em Portugal com origem na Holanda tem vindo a aumentar ligeiramente, registando um crescimento médio anual de 1,6%, desde Transporte Aéreo - milhares 1.600 1.400 1.200 1.460 1.424 1.443 513 518 530 2007 2008 1.000 800 2006. No mesmo período (2008/2006), o número de lugares 600 apresentou comportamento inverso, quebra de 0,6% ao ano. 400 200 Amesterdão e em menor escala Roterdão são as principais 0 regiões de origem do tráfego aéreo para Portugal, com 2006 Lugares quotas de 86% e 9%, respectivamente, sendo as cidades de Lisboa, Faro e Porto as que mais voos directos por semana recebem. Em 2008, os voos regulares representaram 75,7% do total dos lugares disponíveis da Holanda para Portugal, contra os Passageiros Desembarcados F O N T E: A N A - A er o p o r t o s d e Po r t ug al Tipologia de voo, número de lugares - quota [2008] Não Regulares 24,3% 24,3% dos voos charter. Durante o período em análise, os voos regulares têm vindo a ganhar quota de mercado Regulares 75,7% relativa, – 74,5% em 2006 contra 75,7% em 2008, em detrimento das operações em voos charter, – 25,5% em 2006 contra 24,3% em 2008. Os voos são operados pelas companhias aéreas, Transavia F ON T E: A N A - A er o p o r t o s d e Po r t ug al (40% de quota), TAP (31%) e KLM (24%), entre outras. 45 Dossier de Mercado Países Baixos Número de Lugares entre a Holanda e Portugal [2008] Lugares Disponíveis Tradic. Low Cost Aeroporto Porto 119.665 0 Lisboa 673.304 0 Faro 36.554 245.311 Açores Madeira Total Soma Regular ∆ % 08/07 Charters Total Tradic. Low Cost Quota % Charters Tradic. Total 119.665 1.035 120.700 9,2 - 25,2 9,3 99,1 673.304 20.643 693.947 2,6 - -1,5 2,4 97,0 281.865 270.212 552.077 -31,9 -6,2 0,9 6,6 - 4.650,8 78,1 46,9 19,5 Low Cost Charters 0,0 Total 0,9 100,0 0,0 3,0 100,0 44,4 48,9 100,0 0,0 53,1 100,0 7.590 0 7.590 8.599 16.189 -14,8 10.204 0 10.204 49.942 60.146 -69,7 - 7,8 -24,8 17,0 0,0 83,0 100,0 847.317 245.311 1.092.628 350.431 1.443.059 -1,7 19,5 -1,7 1,3 58,7 17,0 24,3 100,0 F ON T E: A N A - A er o p o r t o s d e Po r t ug al No período 2006-2008, constata-se que a evolução do Em 2008, 97% dos lugares disponíveis do mercado para número de lugares em voos tradicionais está em decréscimo Lisboa para todos os aeroportos nacionais, excepto para Lisboa e percentual que aumenta com destino ao Porto (99,1%). Por Porto. As operações low cost unicamente concentradas no sua vez nesta tipologia de voo, os Açores apresentam quota aeroporto de Faro estão em franca proliferação. Por sua vez, de 46,9%, a Madeira de 17% e Faro apenas 6,6%. foram oferecidos por voos tradicionais, valor as operações charter são positivas para o Porto e Madeira e negativas para Lisboa, Faro e principalmente para os Açores. Em contrapartida os voos charter têm bastante expressão na Madeira (83%), Açores (53,1%) e Faro (48,9%). Em 2008, 17,0% dos lugares disponíveis do mercado para Portugal foram oferecidos em voos low cost, face aos 11,6% Em Setembro de 2009, a Ryanair começou a operar com 4 registados em 2006, traduzindo-se num ganho de quota de frequências semanais regulares, entre Porto–Eindhoven e a 5,4 p.p.. Tui alargou para 3 frequências semanais nos Açores. 46 Dossier de Mercado Países Baixos Número de Passageiros Desembarcados entre a Holanda e Portugal [2008] Passageiros Desembarcados Tradic. Aeroporto Porto Low Cost 32.849 Lisboa 0 249.646 ∆ % 08/07 Soma Charters Total Regular 32.849 200 33.049 Low Cost 14,8 5.114 254.760 -0,9 Faro 5.536 97.464 103.000 113.500 216.500 -16,9 Açores 2.577 0 2.577 1.208 3.785 -17,0 662 0 662 20.812 21.474 -86,5 -1,3 Madeira Total 0 249.646 Tradic. 291.270 97.464 388.734 140.834 529.568 Charters - Total 292,2 15,3 - 7,9 -0,7 19,9 -3,6 5,3 - 645,7 15,8 19,9 12,0 -0,3 -8,5 2,3 F O N T E: A N A - A er o p o r t o s d e Po r t ug al Dos cerca de 529,6 mil passageiros holandeses Em 2008, os passageiros desembarcados em operações low desembarcados em Portugal, em 2008, cerca de 48% tiveram cost representaram 25,1% do total dos desembarcados em como destino Lisboa (254,8 mil). Faro posiciona-se em 2º voos regulares, sendo esta tipologia somente dirigida para o lugar, com uma quota de 40,9% (216,5 mil). Porto e a Algarve. Madeira registam quotas mais modestas, na ordem dos 6,2% e 4,1%, respectivamente. Os Açores apresentam uma quota O número de passageiros holandeses desembarcados em pouco expressiva (0,7%). Portugal em voos low cost tem vindo a aumentar consideravelmente, registando um crescimento médio anual A nível global, registo para o comportamento positivo de de 22,1%, desde 2006. Em contraste, os voos tradicionais Lisboa (crescimento de 2,9% ao ano), Faro (+2,8%) e Açores registaram um decréscimo médio anual de (-0,8%) e os voos (+2,3%) no período de 2006 a 2008, em sentido oposto ao charter (-3,6%). apresentado pelo Porto (-9,7%) e Madeira (-3,3%). 47 Dossier de Mercado Países Baixos Número de Passageiros Desembarcados entre a Holanda e Portugal [2008] Passageiros Desembarcados Origem Amesterdam Eindhoven Groningen Maastricht Rotterdam Total Valor PORTO ∆% Quota 08/07 33.001 43 0 0 5 33.049 15,2 s.s. 25,0 15,3 99,9 0,1 0,0 0,0 0,0 100,0 ∆ 08/07 pp -0,1 0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 Valor 254.155 212 227 0 166 254.760 LISBOA ∆% Quota 08/07 -0,9 33,3 s.s. 730,0 -0,7 99,8 0,1 0,1 0,0 0,1 100,0 ∆ 08/07 pp 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Valor 135.236 17.883 9.258 1.083 53.040 216.500 FARO ∆% Quota 08/07 8,8 9,2 6,7 -36,6 1,1 6,4 62,5 8,3 4,3 0,5 24,5 100,0 ∆ 08/07 pp Valor 1,4 0,2 0,0 -0,3 -1,3 0,0 21.474 0 0 0 0 21.474 FUNCHAL ∆% Quota 08/07 -8,5 -8,5 100,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 ∆ 08/07 pp 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 s.s. sem sig ni f i cad o est at í st i co - val o r es sem exp ressão em 2 0 0 7 F ON T E: A N A - A er o p o r t o s d e Po r t ug al Em 2008, Amesterdam constituiu o principal aeroporto de Com destino a Faro, Amesterdam é o aeroporto de origem origem do tráfego aéreo para o Porto, com uma quota de com maior peso, cerca de 62,5% do tráfego. Seguem-se 99,9%. Os voos operados pela TAP (quota de 100%) Rotterdam (24,5%), Eindhoven (8,3%), Gronigen (4,3%), e contribuiram para a alta representatividade de Amesterdam Maastrich na proveniência dos fluxos dos turistas holandeses com Transavia Airlines com quota de 96,0% do total dos fluxos de destino ao Porto. passageiros, seguido da TAP (2,6%) e da TUI Airlines (1,5%) (0,5%). Destaca-se a companhia low cost com destino a Faro. Relativamente a Lisboa, o aeroporto Amesterdam concentra 99,3% do total de fluxos de passageiros holandeses Para a Madeira, Amesterdam congrega 100% dos fluxos, desembarcados em Lisboa. As companhias aéreas regulares operados pela Transavia Airlines (97%) e TAP (3%). Nos TAP e KLM registam uma quota uniforme na ordem de 49%, Açores, Amesterdam agrega também 100% dos fluxos, sendo os restantes 2% reportam à companhia Transavia. os voos operados pela SATA (68%) e TUI Airlines (32%). 48 Dossier de Mercado Países Baixos Principais TO´s que programam Portugal - 2009 Operadores Turísticos Cerca de 117 operadores turísticos programam regularmente Portugal, como destino de férias. Destino Produto Sol e Mar, Fly & Drives, Touring Sol e Mar, Citybreaks, Touring, Golf, Active, Fly & Drive, Equitação SUNWEB Norte, Algarve, Lisboa, Madeira, Centro Norte, Centro, Lisboa, Algarve, Madeira, Açores Norte, Lisboa, Algarve, Madeira, Açores Algarve, Madeira Algarve, Lisboa, Madeira Algarve SUDTOURS Algarve, Madeira Sol e Mar, Fly & Drive outros operadores turísticos que programam JIBA (só internet) Algarve Norte, Algarve, Madeira, Açores Lisboa, Alentejo, Algarve, Madeira Sol e Mar Fly & Drive, Touring, Sol e Mar, Cruises Sol e Mar, Golf, City Breaks, Fly & Drive Portugal são bastante credíveis no mercado holandês. Lisboa, Porto City Breaks, Touring seguido Todas Todos operadores), Açores (19), Alentejo (16) e Centro (14). Cerca Todas Todos de 40 operadores programam simultaneamente os diversos OAD REIZEN HOLLAND INTERNATIONAL ARKE REIZEN NECKERMANN HOTELPLAN KRAS PRIMAVERA REIZEN DE JONG INTRA VAKANTIES GIRASSOL VAKANTIES DOMINO TRAVEL (só internet) PIN HIGH GOLF TRAVEL SNP Natuurreizen Reizen SUNAIR Lisboa, Algarve, Madeira Norte, Centro, Alentejo, Algarve, Açores, Madeira Lisboa, Porto F O N T E: Eq ui p a d e T ur i smo - Hai a Sol e Mar, City Breaks Sol e Mar, Fly & Drives Sol e Mar, City breaks, Fly & Drives Sol e Mar Realce para a importância do OAD Reizen, Holland International, Arke Reizen, Neckermann, Hotelplan, Sunweb, Sudtours, Jiba, Kraas, Primavera Reizen, De Jong Intra Vakaties, Girassol Vakanties, Domino Travel, Pin High Golf Travel, SNP Natuurreizen Reizen e Sunair, que são os principais responsáveis pela maioria dos fluxos para Portugal. Para além destes convém salientar o facto de que todos os o destino O Algarve é programado por cerca de 78 operadores do mercado. Na 2ª posição surge a Madeira, com 50 operadores, de Lisboa, com 47. Seguem-se o Norte (35 destino regionais. Golf Portugal continua a ser programado, não só com oferta de Active, Fly & Drive City Breaks packages de Sol e Mar, como também de Turismo Cultural (Touring e City/ Short Breaks), Turismo Activo, Fly&Drive, Pousadas, Cruzeiros, Golfe, etc.. 49 Dossier de Mercado Países Baixos 6. ANÁLISE DA CONCORRÊNCIA De acordo com dados locais, os fluxos de outbound da Holanda a nível mundial estão a evoluir a uma taxa de crescimento média anual de 1,8% (período 2004-2008), tendência ligeiramente inferior ao ritmo de crescimento com destino à Europa (2,0%). No mesmo período, os fluxos de turistas holandeses para Portugal cresceram a um ritmo superior à progressão dos fluxos de outbound para a Europa e para o Mundo, com +3,2% de taxa de crescimento médio anual no período 2004-2008. É de destacar o aumento (+20,2%) verificado para Portugal, em 2008, ano em que se observou um aumento menos acentuado dos fluxos para a Europa (+4,9%). Fluxos de outbound da Holanda - milhares de pessoas; ∆, % 20.000 15.000 +4,3 -0,5 +1,6 +1,4 -3,3 +6,6 +0,4 -13,5 +4,8 -2,0 +5,1 +5,3 +4,9 +8,9 +20,2 10.000 5.000 0 2004 2005 2006 Mundo Europa 2007 2008 Portugal F O N T E: C ent r aal B ur eau vo o r d e St at ist iek 50 Dossier de Mercado Países Baixos Análise dos destinos concorrentes de Portugal - Nº de pessoas Destino 2006 França Valor (milhares) Espanha Valor (milhares) ∆% Itália -2,9 9,8 1.622 1.847 ∆% -5,8 4,6 13,9 Valor (milhares) 865 932 1.015 16,3 7,7 8,9 Valor (milhares) Valor (milhares) ∆% Portugal Valor (milhares) 644 649 780 -34,6 0,8 20,2 645 736 731 17,7 14,1 -0,7 237 258 310 -13,5 8,9 20,2 Valor (milhares) 203 200 259 ∆% n.d. -1,5 29,5 ∆% Egipto 2.904 -1,3 ∆% Grécia 2.645 2008 1.551 ∆% Turquia 2.724 2007 ∆ CARG 08/06 Quota % Abs. % 08 ∆ 08/06 p.p. 3,3 180 15,7 -0,5 9,1 296 10,0 0,7 8,3 150 5,5 0,3 10,1 136 4,2 0,4 6,5 86 4,0 0,1 14,4 73 1,7 0,3 13,0 56 1,4 0,2 F ON T E: C ent r aal B ur eau vo o r d e St at ist iek 51 Dossier de Mercado Países Baixos A França lidera o competitive set dos destinos concorrentes Portugal tem conseguido manter a sua quota de mercado de Portugal na Bacia do Mediterrâneo, com perda de quota face entre 2006 e 2008 (-0,5 p.p.). Mediterrâneo. Este destino concentrou uma quota na ordem de 15,7%, em Egipto, apresenta quotas (1,4%) e taxas de crescimento 2008, apresentando uma variação média anual positiva de médias anuais similares a Portugal desde 2006, com 13,0%, 3,3%, no período 2006-2008. e ganho de quota de (+0,2p.p. comparativamente a 2006). É de destacar o posicionamento da Espanha no 2º lugar, com Entre 2006 e 2008 os maiores crescimentos médios anuais um crescimento médio anual igualmente positivo (+9,1%) dos países do Mediterrâneo são protagonizados por Portugal desde 2006, concentrando uma quota de 10,0%, em 2008, e (+14,4%), Egipto (+13,0%), Turquia (10,1%) e Espanha com ganho de quota (+0,7 p.p.) face a 2006, em sintonia (+9,1%). aos seus principais concorrentes na Bacia do com o comportamento da Itália, que ocupa o 3º lugar (quota 5,5%) com uma taxa de crescimento média anual de 8,3%, e Por outro lado, os maiores ganhos de quota, no período em registando ganho de quota (+0,3 p.p. face a 2006). referência, foram registados pela Espanha (+0,7p.p. para os destinos acima referidos) e, em menor escala, pela Turquia Seguem-se, por ordem decrescente de importância, a Turquia (+0,4 p.p.) e Portugal (+0,2 p.p.). e a Grécia, com quotas, em 2008, de 4,2% e 4,0%, respectivamente, constituindo destinos que registaram taxas Em acréscimo, Portugal, à semelhança dos principais destinos de crescimento média anual positivos no período 2006-2008, europeus dos turistas holandeses em particular destinos nomeadamente, +10,1% e +6,5%. associados ao Sol e Mar, enfrenta uma concorrência crescente em destinos emergentes do Leste da Europa e em Portugal, que se posicionou no mesmo ano em 6º lugar neste destinos long haul, sobretudo no Médio Oriente e Ásia/ conjunto, com um crescimento médio anual de 14,4%, Pacífico. deteve uma quota de 1,7% (+0,3 p.p. face a 2006). 52 Dossier de Mercado Países Baixos Análise dos destinos concorrentes de Portugal - quota % [2008] Portugal apresenta uma quota de 3% no Produto Sol e Mar, apresentando valores inferiores ao potencial do mercado Sol e Mar CityBreaks Touring Cultura França 10 13 9 16 Espanha 28 8 5 6 Áustria - 1 1 2 Alemanha - 20 9 14 22 3 2 6 Itália 4 6 7 12 Bélgica 4 21 2 4 Relativamente ao produto City-Breaks, Bélgica, Alemanha, 10 1 2 4 Reino Unido e França registam quotas acima dos dois dígitos. Destino Turquia Grécia (20% dos holandeses procuram este produto). Comparativamente à concorrência mais directa – Espanha, Turquia e Grécia, Portugal fica bastante aquém dos valores apresentados por estes 3 países: (Espanha-28%, Turquia – 22% e Grécia - 10%) com quotas equivalentes ao Egipto e Croácia (3%). Suíça - 1 1 0 Portugal detém uma quota global de 1% do total do mercado, RU/Irlanda 0 12 6 5 valor inferior aos observados para a Espanha (8%) e Turquia Portugal 3 1 1 3 Rep. Checa - 3 2 2 EUA 0 2 8 0 Egipto 3 0 1 5 Dinamarca 1 1 1 0 Croácia 3 0 1 1 Alemanha, EUA destacam-se dos demais. Espanha apresenta Noruega 1 0 5 0 quota de 5%, Turquia (2%) e Grécia (2%), valores superiores Luxemburgo - 3 1 1 aos de Portugal (1%), Egipto (1%) e Croácia (1%). Suécia - 1 1 0 Outros 11 3 35 19 No Turismo Cultural, França, Alemanha, e Itália dominam. A 100 100 100 100 Espanha e Turquia concentram quota de 6%, Egipto (5%), Total F O N T E: C ent r aal B ur eau vo o r d e St at i st i ek (3% ) e similar ao da Grécia (1%), embora superiores aos do Egipto e Croácia . Quanto ao tipo de férias / produto Touring, França, Grécia (4%), Portugal (3%) e Croácia (1%). 53 Dossier de Mercado Países Baixos Análise dos destinos concorrentes de Portugal - quota % [2008] Carro Voo Regular Voo Charter Comboio Autocarro Outros Total 6 53 40 - - 1 100 França 60 17 6 6 7 4 100 Espanha 14 51 25 - 8 2 100 Destino Portugal Turquia 1 20 78 0 - 1 100 59 21 10 1 6 3 100 Grécia 2 42 54 0 0 2 100 Egipto 0 32 66 0 0 2 100 65 2 4 0 26 3 100 Itália Croácia F O N T E: C ent r aal B ur eau vo o r d e St at i st i ek Se atendermos às implicações em termos de custos e à flexibilidade resultante da utilização de carro próprio podemos concluir que, de alguma forma, o meio de transporte acaba por influenciar a escolha do destino para passar férias. Os destino limítrofes da Holanda apresentam elevadas percentagens, de utilização de viatura - Dinamarca (84%), Bélgica (83%), França (80%), Áustria (76%), Alemanha (74%), Suíça (70%), França (60%) e Itália (59%). Curiosamente, Espanha tem uma percentagem elevada de holandeses que se deslocam de carro (14%) ou autocarro (8%). Tal poderá eventualmente encontrar explicação no facto de 42% dos turistas deste país irem para locais na Costa Brava, Costa Dourada e Costa Branca (2 dias de viagem de carro). Portugal depende essencialmente das viagens de avião (93%), com uma percentagem elevada de turistas recorrendo a voos regulares – tradicionais e low cost (53%), à semelhança da Grécia (96%) com elevada concentração nos voos regulares (42%). Na Turquia (quota de 98%, predominam os voos charter 78%) à semelhança do Egipto (98%, dos quais 66% são charter). 54 Dossier de Mercado Países Baixos Férias dos turistas holandeses no Mediterrâneo (*) - milhares Gastos dos turistas holandeses em férias no Mediterrâneo - € [2008] [2008] 4.689 4.411 4.707 1.200 1.000 4.000 800 3.000 600 2.000 400 1.000 200 911 767 742 Itália 4.342 Espanha 812 908 1.068 1.150 980 826 731 F O N T E: C ent r aal B ur eau vo o r d e St at ist iek Marrocos Chipre 2008 Tunísia 2007 Croácia 2006 Egipto 2005 Portugal 2004 ( * ) Esp anha, It áli a, Gr écia, T ur q uia, Po r t ug al, Eg ip t o , C r o ácia, T uní si a, M al t a, Isr ael, M ar r o co s, C hip r e, A lb âni a e Lí b ia Turquia 0 0 Grécia 5.000 5.286 F O N T E: C ent r aal B ur eau vo o r d e St at i st iek Em 2008, a quota dos holandeses que foi de férias ao Após valores decrescentes nos anos de 2005 (773 €) e 2007 Mediterrâneo ascendeu a 29% do total, correspondendo a 5,3 (767 €), os gastos médios per capita durante as férias no milhões de turistas. Cerca de 52% dos turistas optaram por Mediterrâneo voltaram a aumentar em 2008. Nesse ano, os umas férias na praia no Mediterrâneo, enquanto que as férias turistas gastaram em média € 833 com as suas férias no na cidade seguem no 2º lugar, com uma quota de 10%. Mediterrâneo. A Espanha registou uma quota no conjunto dos países do Portugal posiciona-se no 5º lugar com gasto médio per capita mediterrâneo de 36%, com ganho de quota nos últimos anos. de 908 € logo após Marrocos (1.150 €), Chipre (1.068 €), A Turquia ocupa o 2º lugar com quota de 19%, com igual Egipto (980 €) e Grécia (911 €), apresentando valores tendência de crescimento. Segue-se a Itália e Grécia com superiores a mercados como a Espanha (767 €) e Itália (742 17% e 12% €). de quota, respectivamente, com tendência oposta. Portugal ocupa o 5,º lugar com quota estável de 5%. 55 Dossier de Mercado Países Baixos 7. ANÁLISE SWOT Pontos Fortes • Clima; • Excelente relação qualidade preço; • Boa gastronomia; • Pontos Fracos • mono-produto sol e mar; • • • Existência de ligações aéreas consolidadas; • • Insuficiente oferta de estruturas para crianças; • Divulgação pouco atempada dos calendários de animação turística; Segurança – Portugal é ainda considerado um país seguro e pacifico; • Algarve com imagem associada a destino de famílias; Ligações rodoviárias entre os países europeus e dentro Crescimento de comercialização de unidades de alojamento sem classificação oficial; • • Inexistência de planos de marketing dos destinos regionais dirigidas ao mercado; Percepção da imagem do destino positiva quando comparado com alguns dos principais destinos • Elevada sinistralidade rodoviária – modo de condução automóvel dos portugueses; Diversidade da paisagem natural; concorrentes; Escassez de oferta cultural quando comparado com países do centro da Europa; • • Percepção do destino Portugal fortemente associada ao Campanhas de comunicação extemporâneas relativamente à época de decisão do consumidor. de Portugal. 56 Dossier de Mercado Países Baixos Oportunidades • Forte propensão para viajar e razoável poder de compra Ameaças • do mercado; • Férias escolares em períodos diferentes de acordo com a Diminuição da frequência das viagens, e dos períodos de estadia; • Crise da economia global e suas repercussões; Junho ao final de Setembro; • Gripe A (H1N1) e seus efeitos nas viagens internacionais; Inicio da operação da Ryanair a partir do Aeroporto de • Forte investimento de marketing de destinos região (norte, centro e sul), distribuídas entre inicio de • concorrentes; Eindhoven para o Porto; • Forte procura por Turismo da Natureza; • Forte concorrência do centro da Europa (França e Alemanha) em oferta de city breaks; • • • Mercado Sénior; • Concentração dos operadores turísticos; • Adopção de politicas aeroportuárias atractivas por parte Crescimento do canal de vendas on line; Associativismo forte, como plataformas de comunicação dos Governos dos destinos concorrentes; para nichos de mercado; • • Decrescimento da realização de viagens longo curso; • Substituição das férias de neve por short / city breaks. Acessibilidade: fraca concorrência das companhias aéreas nas rotas aéreas operadas para Portugal. 57 Dossier de Mercado Países Baixos Ficha Técnica © Turismo de Portugal, IP Título: Dossier de Mercado Holanda Direcção de Estudos e Planeamento Estratégico/ Departamento de Informação Estatística Equipa técnica: Dr. António Mello (pesquisa e texto) Luísa Romão (webdesign e tratamento de imagem) Edição: Outubro de 2009 Documento publicado no em www.turismodeportugal.pt 58
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