Carta Mensal A4 - Colégio Brasileiro de Genealogia

Transcrição

Carta Mensal A4 - Colégio Brasileiro de Genealogia
Ano XXV - Nº 110 - out-nov-dez 2012
MENSAGEM NATAL e FIM DE ANO CBG
Com a chegada do último mês do ano, as atenções se voltam para o Natal!
As cidades se enfeitam, as famílias montam as suas árvores e seus presépios... É
o chamado “Espírito de Natal” que surge! Parece que a paz e a fraternidade - tão
esquecidas em nossos tempos - continuam insistindo em dar as caras nessa
época do ano!
Então, por que não aproveitar e praticar? Um pouco além do usual de paz e
fraternidade nunca é demais! Se cada um de nós fizesse um pouquinho a cada dia, o
mundo com certeza seria um lugar melhor de se viver!
Sem medo de errar, afirmamos que foi muito bom “viver” no nosso “mundo genealógico”
em 2012... Durante o ano que finda, as gestões Carlos Barata e Regina Cascão foram objeto da
fraternidade do corpo associativo de maneira muito especial. Por isso, quando chega o tempo de celebrar
e de depositar esperança nos próximos 365 dias, com sinceridade dizemos a todos – tal e qual na canção
midiática - que esperamos que haja paz em nossos corações, e que quem quiser ter um amigo encontrará
nossas mãos para apertar.
No tempo que passa, queira Deus que continuemos a caminhar juntos sem parar e que nossos passos pelo
chão se aprofundem com o peso do entusiasmo e da dedicação que todos - nós e vocês - trazemos conosco.
Que as marcas do que se foi e os sonhos que vamos ter sejam leves no infortúnio e promissores na realização.
Se todo dia nasce novo em cada amanhecer, que todo amanhecer seja de luz e esperança!
Um tempo de festas abençoado a todos, carinhosamente desejam
Os amigos da Diretoria CBG
ASSOCIADOS SÃO NOTÍCIA
• Clotilde Tavares representou o Colégio, e tomou parte da Mesa de Honra, na solenidade em comemoração
dos 107 anos de criação do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano, dia 13 de setembro, em João
Pessoa-PB.
• Dalmiro da Motta Buys de Barros lançou no dia 15 de outubro sua obra Colônia do Sacramento Batizados,
Casamentos e óbitos - volumes I e II na Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema, Rio de Janeiro.
• Teldson Douets Sarmento tomou posse como Sócio Efetivo do Instituto Paraibano de Genealogia e
Heráldica no dia 26.10.
• Adauto Ramos, também em 26.10, foi reconduzido, por aclamação, ao cargo de Presidente do mesmo
IPGH.
• Regina Cascão proferiu no dia 9 de novembro em Porto alegre, a palestra Genealogia: Identidade e
Integração na VI Jornada Estudos Genealógicos – Genealogia Açoriana, promovida pela Oficina das
Origens, Instituto Histórico e Geográfico do RS e Arquivo da Cúria Metropolitana.
• José Filipe Menendez, correspondente em Portugal, apresentou a comunicação "Os Sousa Prego - Dados
genealógicos, divagações heráldicas e condecorações recebidas", na seção de abertura do ano acadêmico
2012-2013 da Seção de Genealogia, Heráldica e Falerística - Sociedade de Geografia de Lisboa, no dia 12
de novembro.
CBG - Carta Mensal 110 - Out-Nov-Dez 2012 • 01
NOTÍCIAS DO CBG
• Ementa - ao artigo de Attila Augusto Cruz Machado, publicado na CM109.
Em 1969, o articulista ingressou na FAB como voluntário à Asp.-Of.Médico R2 e, em 1971, entrou para a
carreira, passando à inatividade em 1993.
Assim, noventa (90) anos depois de um cirurgião-dentista – Átila Brandão da Cruz Machado – ser o primeiro
CRUZ MACHADO no “campus da EPCAr”, um seu bisneto – Ângelo Cruz Machado Borgo, também cirurgiãodentista, presta serviço militar voluntário como Dentista.R2 , sendo o primeiro representante da quarta
geração de CRUZ MACHADO a trabalhar naquele “campus”.
• Novo associado
Damos as boas vindas a Paulo Fernando de Albuquerque Maranhão, Rio de Janeiro – RJ.
• Visita ao CBG
No Dia do Mestre, 15 de outubro, tivemos conosco
Marcos Schroeder, de Blumenau-SC. A visita foi
enfeitada pela presença da jovem filha dele, que,
infelizmente, não saiu na foto _ pois estava por trás
da câmera...
• Biblioteca do CBG
O CBG agradece as obras recebidas, que muito
enriquecerão o acervo existente:
- DVD com versão resumida do chamado “Acervo
RGSL”, que fez parte de palestra proferida pelo seu proprietário, Roberto Guião de Souza Lima, em sessão do
Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro – IHGRJ, no segundo semestre do corrente ano.
- Ensaio genealógico da Família Costa Torres - Vols I e II – 1ª parte;
- Ascendência de Christiano Torres e Ensaio genealógico da Família Costa Torres, 2ª parte;
- Título Costa Torres – 3ª parte;
- Ascendência de Isabel de Moura Magalhães, os quatro volumes de José Roberto Torres, doação do autor
Sob orientação de Jorge Felizardo, traça a genealogia dos Costa Torres, dedicando parte de um volume a seu avô, o gaúcho
Christiano Torres e outro à sua avó Moura Magalhães, também gaúcha, mas do tronco Moura Mattos de Pernambuco. Um
alentado trabalho, farto em documentação, publicado em São Paulo em 1988/1989.
- Colônia do Sacramento – Batizados, Casamentos e Óbitos 1690-1777, volumes I e II - de Dalmiro da Motta
Buys de Barros, doação do autor.
A obra contém resumos dos assentos dos livros sob a guarda de Arquivo da Cúria Metropolitana do Rio de Janeiro,fora de acesso
para consulta, acrescidos de outros registros, cfe. o título dispõe. E duas listagens dos casais que saíram do Porto para o Rio de
Janeiro e daí para a Colônia do Sacramento em 1719, existentes no Arquivo Ultramarino, em Lisboa.
- A Saga de Bartolomeu Nunes, de Ednéa Domarco Pascoal, doação da autora.
A trajetória do português Bartolomeu Nunes, primeiro habitante da Ilha da Gipóia em Angra dos Reis.
• Nota de falecimento
Avisados pela família, registramos o falecimento, em outubro, do Sócio Colaborador Hélio de Sá Lobo, em São
Paulo, capital, aos 87 anos de idade. O finado confrade realizava profissionalmente trabalhos de genealogia e
associou-se ao CBG em 05.12.1988.
O Visconde de Nogueira da Gama, Patrono da Cadeira 14, considerado pelo Con. Trindade "o primeiro
genealogista mineiro", foi pai do Conde de Baependi; da 3ª Condessa de Penamacor, Portugal; e da
Baronesa de Moniz de Aragão.
02 • CBG - Carta Mensal 110 - Out-Nov-Dez 2012
UMA HISTÓRIA DE FAMÍLIA
Colaboração: Antonio Cesar Xavier
Adaptada do livro “Em Busca do Passado”
Autora: Arlette Xavier Magalhães Bernardo
É interessante como alguns casais, mesmo sem geração de descendência biológica, conseguem estabelecer
uma enorme importância na historia genealógica de suas famílias.
A vida dos meus tios bisavós, o casal Honório de Souza Gonçalves - tio Honório (1868 – 1942) e Ana
Jocelina Romão Gonçalves - tia Donana (1874-1968), primos irmãos, é um exemplo.
Em 1856 Antonio de Souza Gonçalves (1829-1897), pai de Honório, numa imensidão de terras na região de
Botelhos, sul de Minas Gerais, com uso de intenso trabalho escravo, constrói a primeira sede da Fazenda Cachoeira.
Em 23 de fevereiro de 1889 Honório se casa com a prima irmã Ana Jocelina, filha do seu tio Gabriel Romão
Gonçalves (1832-1911) que, de tão contente com o enlace da filha com o seu sobrinho, deu-lhe, além de
um rico enxoval, terras que eram contiguas à Fazenda Cachoeira e a ela posteriormente anexadas..
Tia Donana e tio Honório, jovens, bonitos e ricos, tinham tudo para ser felizes, mas, passaram-se os anos e
os filhos, tão esperados, não vieram. Nunca souberam a razão; achavam que era vontade de Deus e ponto
final; assunto encerrado e nunca ventilado.
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Todavia o destino havia reservado ao casal um caminho especial para a formação de uma bela família: a
adoção de três filhos:
O PRIMEIRO: Em 13 de agosto de 1903, Etelvina Cândida Romão - vovó Vidinha (1866-1903), irmã e
amicíssima de Donana, falece de uma hemorragia pós-parto cinco dias após o nascimento de Jaime Xavier
(1903-1985), seu décimo segundo filho.
Logo após batizado, o menino é levado pelos tios Honório e Donana para a Fazenda Cachoeira, com a
promessa do pai - vovô João Antonio Xavier (1856-1927) - de que nunca mais o tiraria deles.
O SEGUNDO: Por uma infeliz coincidência, em 25 de novembro de 1915, falece, também de hemorragia pósparto, Julieta Xavier (1887-1915), a filha mais velha de Etelvina Cândida, deixando uma menina batizada
com o nome da mãe, mas que seria sempre carinhosamente chamada, por toda a família, de Julietinha
(1915-2009). Novamente Honório e Donana repetem a ação anterior e adotam a sobrinha-neta, sendo então
Jaime e Julietinha (tio e sobrinha) criados como irmãos, com doze anos de diferença de idade entre eles.
O TERCEIRO: Anos mais tarde, em 1929, Guiomar Xavier (1889-1974), outra filha de Etelvina Cândida, ao
ter o seu quarto filho, José Geraldo Barbosa (1929-1985), foi acometida de febre puerperal, mas, ao
contrário da mãe e da irmã, conseguiu se salvar. Tia Donana, para ajudar a sobrinha Guiomar, leva o menino
para a Fazenda Cachoeira e, tomando tanto amor pela criança, nunca mais a devolveu.
Assim, sem que tenha tido biologicamente seus próprios filhos, o casal criou um lindo ramo na arvore
genealógica da família Gonçalves e transformou a Fazenda Cachoeira em um importante centro de reunião
dos parentes. Durante as férias escolares era comum a reunião na fazenda de muitos dos sobrinhos que
viviam nas cidades de Botelhos, Machado e Poços de Caldas. Nesses encontros, além de toda a atenção e
carinho recebido dos tios e primos, o programa preferido da criançada era a sessão de “causos”, narrados
com maestria por tio Honório, geralmente à noite, na grande conzinha do casarão, regado a leite quente e
biscoito de polvilho.
Uma das narrativas que mais emocionava a criançada, e sempre bisada em todas as férias, era a
da injusta punição imposta ao escravo Evaristo, acontecida quando tio Honório ainda era garoto:
Evaristo era um escravo de dentro do casarão e de inteira confiança do "vô Gonçalves”. Arrumava
as camas do quarto de hospedes, ajudava nos arranjos da casa, cortava lenha para a cozinha, regava o
jardim, enfim fazia grande parte dos serviços domésticos.
Certo dia um parente hospedado no casarão deu falta de uma libra esterlina (moeda inglesa em
ouro) e acusou o escravo, que havia arrumado o quarto pela manhã, de tê-la roubado. Esse parente,
pessoa muito severa com os seus próprios escravos, achou natural exigir que o Evaristo fosse preso e
posto “a ferros” no porão, uma espécie de prisão destinada à punição de escravos rebeldes, mas que,
segundo relatos, nunca era usada dada a benevolência com que o “vô Gonçalves” tratava os seus
escravos.
Evaristo jurou o tempo todo que não havia roubado a dita moeda.
Com a partida do hospede, "vô Gonçalves” libertou o Evaristo e, para livrar-se do problema que a
injusta prisão poderia causar à disciplina dos outros escravos, deu-lhe algum dinheiro e ordenou-lhe que
fugisse. Porém, como a fuga foi mantida em segredo, os outros escravos, não vendo mais Evaristo,
espalharam a noticia de que, movido pela injustiça da acusação, ele havia se suicidado e seu corpo
enterrado às escondidas.
A partir de então, o porão passou a ser considerado “mal assombrado”. Muitos diziam ter ouvido
barulho de correntes e gemidos vindo de lá. Décadas mais tarde, durante uma reforma do assoalho do
quarto de hospedes, a libra esterlina foi encontrada entre duas tábuas.
04 • CBG - Carta Mensal 110 - Out-Nov-Dez 2012
Visita à Fazenda Flores do Paraíso e tour por Valença-RJ em 20 de outubro
Um expressivo grupo - associados, co-irmãos
IHGRJ, familiares e convidados - participou de
passeio à formidável Fazenda Flores do Paraizo –
como inicialmente era denominada. Depois de
tantos dias nublados ou chuvosos, o sábado do
evento estava, bem a propósito, radioso.
A fazenda está situada no distrito de Manuel Duarte,
município de Rio das Flores, Estado do Rio de
Janeiro.
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Inicialmente constituía uma sesmaria de meia légua em quadra (225 alqueires), concedida pela Coroa
Portuguesa ao padre Manoel Joaquim Cordeiro Nunes, por volta de 1812. Alguns anos depois, Nunes a
vendeu ao casal João Pedro Maynard d'Afonseca e Sá e Joana Edwiges de Menezes e Souza, possuidores da
vizinha Fazenda da Barra das Flores, hoje denominada Loanda. Após o falecimento de Maynard, sua viúva se
desfez das fazendas, vendendo-as, em épocas diferentes, a Domingos Custódio Guimarães, futuro barão e
visconde do Rio Preto, sendo a Paraíso adquirida por volta de 1842.
Foi um dos mais prósperos estabelecimentos de café do Vale do Paraíba. Sua unidade de produção,
construída entre os anos de 1845 e 1853, foi considerada, para a época, uma fazenda modelo. Rio Preto
implantou ali uma série de modernidades pioneiras no Vale, como por exemplo, moderno maquinário de
beneficiamento de café por força motriz, importado dos Estados Unidos – as máquinas Lidgerwood – e a
iluminação a gás nas dependências da sede da fazenda, quando o Império ainda desconhecia o sistema.
A fazenda produzia de tudo. Nos primeiros anos como agricultor, plantou cana e café e adquiriu mais de 500
escravos, além dos já encontrados na Fazenda da Barra, a pioneira. Comprou todos os sítios confrontantes
com as duas (Flores do Paraizo e Barra das Flores), tais como: Criméia, Santa Vitória, São Leandro e as
fazendas Cachoeira do Bom Sucesso (que mudou o nome para Santa Thereza), União, Santa Bárbara e duas
sesmarias em pura mata virgem que as batizou de Santa Genoveva e Mundo Novo. Havia, na província de
Minas Gerais, as fazendas Mont'Alverne, Santa Quitéria, Monta Cavalo (que também mudou o nome para
Aliança), além dos sítios Coelho, Machado, São Bento, Retiro, Açude, Pinheiros e Torquato. Tirando apenas
as duas sesmarias, todas as outras propriedades possuíam unidades de produção de café.
No campo social, a Paraíso também se destacou, pois havia nela uma banda musical composta por 80
escravos, que fazia apresentações em festividades da fazenda e em Valença, com rico repertório. Escravos
artistas, como foi o caso de mestre Justino, que se gabava por ter sido o mais “caro” para o visconde. Justino
havia sido discípulo de Debret, falava fluentemente o francês e foi responsável pelos trabalhos de pinturas
de marmorização nos rodapés do palacete, auxiliando nos arremates o pintor espanhol José Maria
Villaronga, autor dos painéis pintados nas paredes da sede da fazenda.
Havia também escravos marceneiros, como mestre Domingos, que produzia cópias fiéis de móveis em
jacarandá no mais puro estilo Luis Felipe, Luis XV e Luis XVI; além de hábeis escravas tecelãs que bordavam e
teciam colchas de lã de carneiro, criados ali mesmo na fazenda.
Quando do falecimento do visconde do Rio Preto, no dia 7 de setembro de 1868, a fazenda contava com
319.000 pés de café somente na Paraíso, de um total de 1.215.000 que se encontravam distribuídos por
outras fazendas e chácaras, onde trabalhava um total de 1.179 escravos.
Cinco anos após a morte do visconde, faleceu a viscondessa e a fazenda ficou para o filho do casal, Domingos
Custódio Guimarães Júnior. Este, agraciado com o título de segundo barão do Rio Preto, faleceu ainda
jovem, no ano de 1876. A fazenda ainda permaneceria na família até 1895, quando foi vendida a Manuel
Vieira Machado da Cunha, barão d´Aliança.
Em 1912, o barão d´Aliança vendeu a propriedade para Alexandre Belfort Arantes, que a deixou de herança
aos filhos Regina Belfort Arantes e Galileu Belfort Arantes. Em 1941, Galileu comprou a parte pertencente à
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sua irmã, tornando-se único proprietário. Falecido Galileu, herdou-a a esposa, Sra. Guiomar Andrade
Arantes, que, tendo falecido em 1984, deixou a fazenda para os herdeiros, Yolanda Belfort Carneiro da Silva
e Elza da Glória Belfort Raposo.
A família Belfort Carneiro da Silva e descendentes de Antônio Belfort de Arantes, barão de Cabo Verde, zelam
e preservam o principesco solar de 58 cômodos e 2.200 m2 em área construída. Internamente, Paraíso
conserva quase todo o mobiliário original da época da sua construção, em 1853.
Texto: Inventário das Fazendas do Vale do Paraíba Fluminense – Instituto Estadual de Patrimônio Cultural – INEPAC, in
www.institutocidadeviva.org.br/inventarios/
Raimundo Girão, Patrono da Cadeira nº 23, foi o idealizador e primeiro titular da Secretaria de Cultura
do Ceará (1966-1971), pasta criada com o desdobramento (a primeira no Brasil) da anterior Secretaria
de Educação e Cultura, projeto adotado pelo Governo do Estado. A idéia inovadora do Historiador logo
foi adotada por outras unidades da Federação, culminando, anos depois, com o surgimento do
Ministério da Cultura, no Governo Sarney.
FRAGMENTOS CULTURAIS
• IMIGRAÇÃO
- Imigração Árabe no Brasil: história de vida de libaneses muçulmanos e cristãos - Samira Adel Osman
"A obra traz o relato de vida de libaneses que saíram do Oriente Médio a partir de 1950 em busca de melhores condições de vida,
e também de seus descendentes, nascidos aqui no Brasil." E derruba crenças. "Uma delas diz que os mascates libaneses sempre
enriquecem e se transformam em 'doutores'. Já outra crença aponta que Dom Pedro II teria sido um grande incentivador dessa
imigração."
Xamã Editora, 2012.
www.usp.br/agen/p=97640
http://loja.tray.com.br/loja/produto-12420-1307-imigracao_arabe_no_brasil
- Retratos da imigração italiana no Brasil - Angelo Iacocca
"A obra revela detalhes da contribuição dos italianos à cultura brasileira [...] representa um afresco histórico sobre a influência
dos imigrantes italianos no Brasil desde os primeiros registros, do início do século XIX até os dias de hoje.»
Editora Brasileira, 2012
www.comunitaitaliana.com/site/index.php?option=com_content&task=view&id=16653&Itemid=2
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FRAGMENTOS CULTURAIS (continuação)
- Sob o signo do sol levante: Uma história da imigração japonesa no Brasil – volume I (1908-1941) - Shozo
Motoyama.
"O livro descreve como a primeira fase da imigração para o Brasil – iniciada em 1908 e encerrada em 1941, quando o Japão
ingressa na 2ª Guerra Mundial – fez parte de uma política expansionista pacifista orquestrada pelo governo japonês."
Paulos Editora, 2012.
http://agencia.fapesp.br/15801
• HISTÓRIA
- São Paulo, os estrangeiros e a construção das cidades - organizadores: Ana Lúcia Duarte Lanna, Fernanda
Arêas Peixoto, José Tavares Correia de Lira e Maria Ruth Amaral de Sampaio
"Evitando reduzir a multiplicidade de experiências que constitui o estrangeiro como categoria sociocultural à figura clássica do
imigrante, associado à explicação dos processos de modernização urbano-industrial das grandes cidades americanas, os artigos
que integram o volume buscam apreender a diversidade de formas do estrangeiro na heterogeneidade dos modos de viver,
descrever e simbolizar o outro."
Alameda Casa Editorial, 2011.
http://www.alamedaeditorial.com.br/sao-paulo-os-estrangeiros-e-a-construcao-das-cidades
OUTRAS NOTÍCIAS
• Reuniões de família
No dia 17 de novembro, em Passo Fundo- RS no Clube Caixeral Campestre, realizou-se um Encontro da Família
Linhares. Organizado por Adro Linhares dos Reis, Neusa Linhares, Vladimir Caiubi Linhares Welker, Helio
Garbin e Adro Di Napoli Linhares, foi bastante concorrido e contou com a presença da associada CBG Eliana
Quintella de Linhares.
Alguma bibliografia sobre o Tribunal do Santo Ofício
• BAIÃO, António
- Episódios dramáticos da Inquisição Portuguesa. Lisboa: Seara Nova,1936-1940. 3 vols.
- A Inquisição em Portugal e no Brasil. Subsídios para a sua história. Lisboa: Archivo Historico Portuguez,
1906. 288, [81] p.
• BETHENCOURT, Francisco
- "Declínio e extinção do Santo Ofício". [s.l.: s.n., 1987]. p. 77-85. Separata da Revista de História
Económica e Social.
- "A Igreja". in História de Portugal: No Alvorecer da Modernidade. dir. José Mattoso; coord. Romero
Magalhães. Lisboa: Círculo de Leitores, 1993. 3º vol.. ISBN 972-42-0798-6. p. 149-164.
- "Inquisição e controle social". [Lisboa : s.n., 1987]. p. 5-18. Separata da Revista História e Crítica, 14.
• FARINHA, Maria do Carmo Jasmins Dias
- "A Madeira nos Arquivos da Inquisição". Funchal: DRAC, 1989-1990. 2 vol.
Separata das Actas do I Colóquio Internacional de História da Madeira. Funchal, 1986.
• HERCULANO, Alexandre
- História da origem e estabelecimento da Inquisição em Portugal. 2ª ed..Lisboa: Imprensa Nacional,
1859-1864. 3 vol.
O Estado que mais deu Patronos ao CBG foi São Paulo -6, seguido por Rio de Janeiro - 5; Pernambuco
e Minas Gerais - 4 cada; Bahia - 3; Ceará e Rio Grande do Suil - 2 cada; Goiás, Pará, Paraná e Santa
Catarina - 1.
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Alguma bibliografia sobre o Tribunal do Santo Ofício (Continuação)
• MAGALHÃES, Joaquim A. Romero de
- "E assim se abriu judaísmo no Algarve". Coimbra: Imp. de Coimbra, 1981. Separata da Revista da
Universidade de Coimbra
- "Em busca dos tempos da Inquisição". [s.l. : s.n.], 1987. p. 191-228. Separata da Revista de História
das Ideias
• NOVINSKY, Anita
- Cristãos-novos na Bahia. São Paulo: Universidade de S. Paulo, 1972. XVIII, 238 p. (Estudos; nº 9).
• PEREIRA, Isaías da Rosa
- "Documentos para a História da Inquisição em Portugal: século XVI". Porto: Cartório Dominicano Português, 1987.
- "Documentos para a História da Inquisição em Portugal: século XVI". Lisboa: Cáritas Portuguesa, 1987. 1º vol.
• SÁ, Artur Moreira de
- Índices de livros proibidos em Portugal no século XVI. Apresentação, estudo introdutório e reprodução
facsimilada por Artur Moreira de Sá. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1983. 849, [5]
p..Fac-similes de 1547-1597.
• SANTOS, Maria Helena Carvalho dos
- Inquisição: comunicações apresentadas ao 1º Congresso Luso-Brasileiro sobre Inquisição. Org.
Sociedade Portuguesa de Estudos do Século XVIII;
Coord. Maria Helena Carvalho dos Santos. Lisboa: Universitária Editora: S.P.E. 1989-1990. 3 vol.: il.
• SARAIVA, António José
- A inquisição portuguesa. 4ª ed. [Mem Martins]: Europa-América, imp. 1965.
- Inquisição e Cristãos-novos. 4ª ed. Porto: Inova, 1969. 319 p..
Civilização Portuguesa; nº 2.
• TAVARES, Maria José Pimenta Ferro
- Judaísmo e Inquisição: estudo. 1ª ed..Lisboa: Presença, 1987. 199, [17]
p.. (Biblioteca de textos universitários; nº 86).
Colaboração de Maria João Nogueira Ferrão Vieira Craigie, Lisboa – Portugal.
EXPEDIENTE
Boletim Informativo
COLÉGIO BRASILEIRO DE GENEALOGIA
Av. Augusto Severo, 8 - 12º andar - Glória
20021-040 - Rio de Janeiro - RJ
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Vice-Presidente Carlos Eduardo de Almeida Barata
1º Secretária Patrícia de Lima Bocaiúva
2º Secretária Eliane Brandão de Carvalho
1º Tesoureiro Antonio Cesar Xavier
2º Tesoureiro Guilherme Serra Alves Pereira
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Clotilde Santa Cruz Tavares
Eliana Quintella de Linhares
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Hugo Forain Junior
Roni Fontoura de Vasconcelos Santos
Victorino C. Chermont de Miranda
Dias e horários de funcionamento:
2ª-feira de 13 às 17 horas / 3ª-feira de 14 às 17 horas
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