Saiba porque a AmBev tem a ganhar com a venda da

Transcrição

Saiba porque a AmBev tem a ganhar com a venda da
Último Segundo
Economia
Esporte
TV iG
Gente
Delas
ASSINE
Vendas 0800 644 1331
Acesso Internet
Suporte
Antivírus
SAC
enhanced by Google
Home
Indústria
Mercados
Empresas
Comércio e Serviços
Finanças Pessoais
Agronegócio
Home iG › Economia › Empresas › Comércio
Colunas
Artigos
Carreiras
Guilherme Barros
Último Segundo
Carros
Estágio e Trainee
Infraestrutura
e Serviços
Temas do momento: Casa Própria • Expedições iG - China • Infográficos de Economia Todas as notícias
Saiba porque a AmBev tem a ganhar com
a venda da Schincariol
Elevado preço pago pela Schincariol valoriza a AmBev e Kirin não ameaça liderança da
cervejaria, que detém 70% do mercado
Notícia anterior
Justiça aprova
parcialmente
suspensão da
venda da
Schincariol
Próxima notícia
B2W anuncia
prejuízo de R$ 20,9
mi no 2º trimestre
Claudia Facchini e Olivia Alonso, iG São Paulo | 05/08/2011 05:02
Recomendar
Texto:
13
Os executivos da AmBev, que controlam 70% do
mercado brasileiro de cerveja, provavelmente
não perderam o sono na segunda-feira, quando
o grupo japonês Kirin anunciou a aquisição do
controle acionário da Schincariol. Pelo contrário.
Os executivos da controladora da Brahma, Skol,
Antarctica, Stela Artois e Bohemia, entre outras
marcas de cerveja, têm pelo menos três motivos
para dormir bem à noite.
Foto: Divulgação
Skol. marca da AmBev, é a cerveja mais vendida no
Brasil
O primeiro deles foi o elevado preço pago
japoneses pela Schincariol. O cheque assinado
pela Kirin valoriza indiretamente a AmBev,
mostrando que os estrangeiros veem potencial
de crescimento no consumo de cerveja pelos
brasileiros.
MULTIMIDIA
VÍDEO
Grandes investimentos
Conheça as obras que estão mudando
a cara do Brasil
“Os múltiplos elevados (pagos pela Schincariol) são claramente uma sinalização de confiança no
crescimento do mercado brasileiro”, escreve o analista de investimento Felipe Miranda, da Empiricus,
em relatório sobre a AmBev. Segundo ele, o valor desembolsado pela Kirin contraria os argumentos
de que as ações da AmBev já estariam muito caras.
A Kirin pagou o equivalente a 17 vezes a geração anual de caixa da Schincariol, medida pelo Ebitda
(lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização). Segundo Miranda, os japoneses
compraram a Lion Natham por um preço mais baixo: 12,2 vezes o Ebitda. E a Heineken pagou 11
vezes o Ebtida pela Femsa.
VÍDEO
A década dos grandes grupos
Veja o faturamento das 20 maiores
empresas privadas brasileiras de
capital nacional entre 2000 e 2010
CONVERSOR DE MOEDAS
DE
Veja também:
Falta de sinergias
Compra da Schin pela Kirin altera todo setor de
bebidas no Brasil
O segundo ponto a favor da AmBev é que,
estrategicamente, a chegada de um novo
concorrente não altera o jogo de forças. “Não
identificamos uma ameaça à AmBev a partir da
entrada da Kirin. Dada a presença antiga da
família Schincariol, não suporíamos que a
alteração para o controle japonês implicaria
restrições aos 70% de participação da AmBev”,
afirma o analista da Empiricus.
Aquisição da Schincariol é mau negócio para Kirin, diz
O jornal inglês Financial Times, em um artigo
Justiça aprova parcialmente suspensão da venda da
Schincariol
Herdeiros da Schincariol divulgam carta contra seus
primos
Nova dona da Schincariol tem produção de saquê no
Brasil
PARA
Moeda
Moeda
VALOR
0,00
OK
Resultado
Fonte: Thomson Reuters
CALCULADORA CLTXPJ
Calculadora CLTxPJ
Veja o que vale mais à pena: trabalhar
com carteira assinada ou abrir
empresa
jornal
sobre a aquisição da Schincariol, afirma que um
dos pontos fracos é justamente a ausência de
sinergias para a Kirin. A cervejaria japonesa não possui outras operações na América Latina.
Briga entre os sócios da Schincariol
momentos de fragilidade para ganhar mercado.
A Kirin comprou a Aleardi, dos irmãos Alexandre
e Adriano Schincariol, que possuíam 50,45% do
capital da Schincariol. A outra ala da família, que
detém 49,55% das ações da empresa, alega que
teria direito de preferência na aquisição das
ações, o que não foi respeitado.
Ampliar
Cervejas da Kirin em gôndola japonesa: ao
controlar marcas como a Devassa, a empresa vai
ter que se abrasileirar
Os advogados alegam, porém, que esse direito
não se aplica, já que a empresa que foi vendida
foi a Aleadri. A Kirin não comprou as ações da
Schincariol diretamente.
Reunidos na empresa Jadangil, os irmãos José
Augusto, Daniela e Gilberto Schincariol entraram
na Justiça para impedir a venda do controle da
cervejaria para a Kirin.
Japoneses buscam acordo
Segundo o jornal Financial Times, A Kirin afirmou que está confiante de que não irá enfrentar
problemas para aquisição do controle acionário da Schincariol, “Nós fomos adiante após consultar os
advogados locais e acreditamos que não haverá problemas (com o acordo)”, afirmou a companhia.
“Não temos absolutamente nenhuma intenção de brigar. Queremos construir um diálogo amigável
(com os acionistas minoritários)”, disse companhia, segundo o jornal inglês.
Recomendar
13
Texto:
Leia tudo sobre: ambev • schincariol • kirin • cervejas • aquisições • bebidas
Notícias Relacionadas
04/08/2011 | 20:54
Justiça aprova parcialmente suspensão da venda da Schincariol
Liminar pedida pelos minoritários da empresa é aprovada em parte pela Vara de Itú; controladores e
Kirin vão recorrer
04/08/2011 | 17:54
Herdeiros da Schincariol divulgam carta contra seus primos
Justiça deve julgar hoje pedido de liminar dos acionistas minoritários para impedir a venda do controle
para a japonesa Kirin
03/08/2011 | 16:29
Aquisição da Schincariol é mau negócio para Kirin, diz jornal
Financial Times afirma que japoneses estão pagando muito caro pela cervejeira brasileira, que não
trará sinergias para a Kirin
03/08/2011 | 05:02
Kirin deve buscar acordo com herdeiros da Schincariol
Disputa entre acionistas da Schincariol engrossa lista de litígios societários no Brasil, ao lado do Pão
de Açúcar e da Odebrecht
Destaques da home iG
Conheça os termos mais usados na economia:
A B C D E F G H I J K L M
Em terceiro lugar na lista de boas notícias para a AmBev estão as desavenças entre os herdeiros da
Schincariol. Conflitos societários nunca fazem bem às empresas, consumindo tempo dos executivos e
trazendo incertezas aos funcionários. E faz parte do jogo que os competidores tirem proveito desses
Foto: Bloomberg/Getty Images
ECONOMIA DE A-Z
Mais destaques
N O P Q R S T U V W X Y Z
Digite o termo que deseja encontrar
Buscar
Frio continua no Sul e no Sudeste
Veja todos os gols
da rodada do
Brasileirão
Cinema: em 3D,
Smurfs invadem
Nova York
Sites iG
Fale Conosco
Assine
Sites iG
Expediente
Acelerador
Anuncie
Antivírus
Crimes Virtuais
Faça você mesmo o
presente para seu pai
Indique o Site
Todos os Serviços
Trabalhe no iG
Serviços
iG leva você para
Maragogi. Saiba
como
Twitter
RSS
Central do Cliente
Política de Privacidade Topo
© Copyright 2000-2011, Internet Group - Portais: iG, iBest e BrTurbo

Documentos relacionados