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10/06/2011 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA – UFSC CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS – CCA PÓS-GRADUAÇÃO EM RECURSOS GENÉTICOS VEGETAIS - RGV A CULTURA DA PHYSALIS Introdução • O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas, com uma área de aproximadamente 3,5 milhões de hectares. • A produção do grupo de pequenas frutas estima-se que contribua apenas com 110.000 toneladas. Alberto Fontanella Brighenti Doutorando em Recursos Genéticos Vegetais • Acredita-se que o cultivo da Physalis se trate de uma excelente alternativa para o pequeno e médio produtor rural brasileiro. Origem Classificação Botânica • Pertence à família Solanaceae; • Pode chegar até 2 metros de altura, tem raiz fibrosa ramificada, talo herbáceo com pilosidades; • As flores são grandes, hermafroditas, com o cálice verde e a corola amarela; O gênero Physalis inclui aproximadamente100 espécies. Physalis peruviana L. é a espécie mais conhecida, e é originária dos Andes sulamericanos. Espécies • O fruto é uma baga carnosa arredondada, com diâmetro que varia entre 1,25 e 2,5cm e massa entre 4 a 10 gramas. • Sinônimos: uchuva, cape gooseberry, joá de capote. Physalis alkekengi L. Physalis alkekengi L. Physalis latiphysa Waterfall Physalis angulata L. Physalis longifolia Nutt. Physalis angustifolia Nutt. Physalis minima L. Physalis arenicola Kearney Physalis mollis Nutt. Physalis carpenteri Riddell ex Rydb. Physalis peruviana L. Physalis caudella Standl. Physalis philadelphica Lam. Physalis cinerascens (Dunal) A.S. Hitchc. Physalis pruinosa Physalis cordata Mill. Physalis pubescens L. Physalis crassifolia Benth. Physalis pumila Nutt. Physalis foetens Poir. Physalis subulata Rydb. Physalis grisea (Waterfall) M. Martinez Physalis turbinata Medik. Physalis hederifolia Gray Physalis virginiana Mill. Physalis heterophylla Nees Physalis walteri Nutt. Physalis hispida (Waterfall) Cronq 1 10/06/2011 Physalis peruviana L. Physalis angulata L. • • • • • • • Propriedades Nutracêuticas Propriedades Nutracêuticas purifica o sangue; diminui a albumina dos rins; fortifica os nervos ópticos; limpa as cataratas; alivia problemas de garganta; controla a amebíase; coadjuvante no tratamento do carcinoma de próstata e colesterol elevado; • Povos nativos da Amazônia e nordeste do Brasil, utilizam suas folhas, frutos e raízes no combate das seguintes doenças: Diabetes, reumatismo crônico, doenças de pele, bexiga, rins e fígado; • forte atividade como estimulante imunológico combatendo alguns tipos de câncer, leucemia, além de efeito antiviral contra os vírus da gripe, herpes, pólio e HIV tipo 1 (estudos científicos nos EUA, Europa e Ásia); • Tem demonstrado alta eficiência como anti-bactericida, analgésico, antinflamatório, antiasmático, antihemorrágico, antiséptico, expectorante, febrífugo, sedativo e vermífugo; • Seu uso está sendo recomendado contra doenças de pele como: psoríase, dermatites, escleroderma, etc... • Mais recentemente cientistas da Fundação Oswaldo Cruz do Ceará isolaram a substância chamada “PHYSALINA” que atua no sistema imunológico humano evitando a rejeição de órgãos transplantados. Composição Nutricional Fator Nutricional Conteúdo 1 Calorias 54 Água 79,6 Proteínas 1,1 g Gordura 0,4 g Carboidratos 13,1 g Fibras 4,8 g Cinzas 1,0 g Cálcio 7,0 mg Fósforo 38 mg Ferro 1,2 mg Vitamina A 648 U.I. Ácido Ascórbico 26 mg Mercado • A Colômbia é o principal produtor mundial, seguido da África do Sul; • Não existem variedades selecionadas, se conhecem apenas ecotipos de plantas originados de regiões ou países; • Europa, Estados Unidos e Brasil estão importando o fruto ao preço médio de 15 dólares por quilograma. (1) Composição nutricional de 100 g de polpa. 2 10/06/2011 Mercado Área cultivada de Physalis na Colômbia (1994 – 2002) Mercado Área cultivada de Physalis por estado na Colômbia(2002) Estado Antioquia Boyacá Cundimarca Norte de Santander Tolima Valle del Cauca Fonte: Ministério de Agricultura y Desarrollo Rural. Cálculos: Corporación Colombia Internacional Área (hectares) 17 22 360 2 Produção (Toneladas) 544 241 5.560 20 3 12 60 93 Fonte: Ministério de Agricultura y Desarrollo Rural. Cálculos: Corporación Colombia Internacional Mercado Composição das exportações de frutas colombianas sem banana de janeiro a novembro de 2003. Fonte: Departamento Administrativo Nacional de Estadística DANE – Cálculos Proexport - Colômbia Mercado Destino das exportações de Physalis de janeiro a novembro de 2003: US$ 8.237.497 Mercado Situação no Brasil: • Não existe uma produção significativa; • Produção voltada para a pesquisa; • Características Nutracêuticas; • Alto valor agregado (raiz fruto); • Inovação para a fruticultura; • Boas perspectivas para o mercado nacional e internacional. Fonte: Departamento Administrativo Nacional de Estadística DANE – Cálculos Proexport - Colômbia 3 10/06/2011 Zoneamento Quadro 1. Modelo proposto para os requisitos do cultivo da Physalis nas regiões produtoras da Colômbia1. Requisitos da cultura Classe de Drenagem Profundidade Efetiva Solo (cm) Potencial Hidrogeniônico (pH) Como produzir? Apta Boa a excessiva 60 5.5 - 6.5 Textura Franco Altitude (m) 1.900 - 2.600 Temperatura (°C) 14 - 18 Umidade Relativa (%) 70 - 75 Preciptação (mm) 1.000 - 1.500 1 Características Classificação Moderadamente Marginal Apta Drenagem moderada Drenagem imperfeita Inapta Drenagem deficiente 40 - 60 20 - 40 20 5.0 - 5.5; 6.5 - 7.0 Franco arenoso, Franco argiloso 1.700 - 1.900; 2.600 - 2.800 10.0 - 14.0; 18.0 - 20.0 60 - 70; 75 - 80 800 - 1.000; 1.500 - 2.000 4.0 - 5.0; 7.0 - 7.5 <4.0; >7.5 Argilo siltoso Argiloso 1.700 - 1.800; 2.900 - 3.000 11 - 13; 20 - 25 40 - 60; 80 - 85 500 - 800; 2.000 - 2.500 <1.500; >3.000 <11; >25 50; 85 <500; >2.500 das zonas produtoras de Physalis peruviana L.; metodologia adaptada da avaliação proposta pela FAO (MIRANDA, 2004). Condições de Clima • Temperatura (10° a 30°C); - TC ° Baixas com geadas podem matar a planta; - TC ° Elevadas podem prejudicar a floração e a frutificação; • Luminosidade (1500 a 2000 horas luz/ano); • Precipitação (1000 a 2000 mm); • Exigência hídrica no período de crescimento (800 mm); • UR: 70 a 80%; - Não tolera excesso de umidade e seca. Foto: Rufato, L. 2008. Condições de Solo • • • • estrutura mais granulada; boa drenagem; pH entre 5,5 e 6,8; áreas que não tenham sido cultivadas com outras Solanáceas; • evitar solos encharcados; • Distâncias de semeadura (6 mil plantas.ha-1). Adubação e Nutrição das Plantas • • • • • - Importância da adubação; Histórico da área; Análise do solo; Conhecer exigências nutricionais sintomas de deficiências corrigir deficiências Recomendações de adubação cultura do tomateiro: Transplante ao local definitivo Adubação de cobertura Adubação de manutenção 4 10/06/2011 Fluxo dos estádios fenológicos em uma estação de cultivo Plantio da Physalis (Propagação) 10-25 dias Germinação 1 mês Frutificação 20-30 dias Transplante para saquinhos 2 meses 2 meses Floração Transplante para local definitivo (plantio) 1,5 mês Maturação 2,5 meses Colheita 4 meses Morte plantas Propagação Propagação sexuada - Alto percentual de germinação (85-90%); - Processo de coleta de sementes; - Armazenamento de sementes; Propagação Propagação assexuada - Estacas, in vitro pelas folhas, ou por enxertos; - Não são recomendáveis comercialmente. Fotos: Muniz, J. 2009. Plantio e Tratos Culturais • • • • • • • • • Semeadura; Transplante; Manejo inicial; Poda de formação de acordo com o sistema de condução; Tutoramento e arqueamento; Capinas; Adubação; Desbrota; Colheita. Distâncias de Plantio Em geral as distâncias de plantio variam entre 3 x 2m a 3 x 3m. Mas ainda é possível produzi-lo de forma adensada com espaçamentos de 3 x 1 m ou 3 x 0,5m. 5 10/06/2011 Condução e Tutoramento Condução e Tutoramento Muniz, J. 2011 Sistema Espaldeira Sistema Condução em “X” Diagrama: Formolo, J. 2008. Fotos: Muniz, J. 2009. Sistema de Condução em “V” Fotos: Rufato, L. 2008; Muniz, J. 2009. Diagrama: Formolo, J. 2008. Fotos: Muniz, J. 2009. 6 Sistema Livre 10/06/2011 Diagrama: Formolo, J. 2008. Fotos: Rufato, L. 2008; Muniz, J. 2009. Resultados Fonte: Muniz, J. 2011 Resultados Fonte: Muniz, J. 2011 Resultados Conclusões Fonte: Muniz, J. 2011 7 10/06/2011 PRAGA Pragas Edessa rufomarginata • Principais pragas identificadas; Phthia picta • MIP práticas culturais controle biológico Heliothis virescens • Controle químico. DANO - sucção de seiva dos ramos, independente da idade da planta. - amarelecimento e às vezes o engrossamento do caule. - necrose do tecido foliar no sentido transversal, aumentando à medida que a folha se desenvolve. - não foi observado o ataque desses insetos nos frutos. - as formas jovens da praga, de cor vermelha, congregam-se no cálice dos frutos, e quando o cálice já está perfurado, ataca diretamente nos frutos, deformando-os. - os frutos atacados apresentam amadurecimento desuniforme, deformações e, geralmente, apodrecem. - lagartas que se encontram nos estádios iniciais atacam frutos verdes e/ou maduros, independente do diâmetro. - Pode-se realizar aplicações periódicas de um inseticida biológico que contenha Bacillus thuringiensis. Para ataques muito severos pode-se aplicar inseticidas químicos, respeitando obviamente os períodos de carência dos produtos Manduca sexta paphus Epitrix sp. (Pulga-do-fumo) Aphis sp. (Pulgões) - as lagartas devoram somente as folhas, independente da posição na planta e/ou estádio foliar, no entanto, estes insetos não foram encontrados em plântulas. - esta praga causa prejuízos imediatamente após o transplante, que se expressam por pequenos orifícios e perfurações na folha que aumentam a medida que os insetos se tornam adultos. Logo após o transplante seu prejuízo é acentuado, pois retarda o desenvolvimento normal da planta. - ataca plantas em qualquer estádio de desenvolvimento, porém ocasiona menores danos em plantas adultas. - atacam o interior do cálice, depositando excrementos que deterioram a sua aparência. - os ataques se apresentam em algumas plantas e não na forma generalizada de cultivo. Não detecta-se ataque desse afídeos nas folhas. DOENÇA SINTOMAS CONTROLE Doenças • Consequência do monocultivo: - incremento da incidência - severidade das doenças • Controle: - boas práticas agrícolas de cultivo - escolha adequada de fungicidas Alternaria sp. - círculos concêntricos nas - os fungicidas mais utilizados folhas e a lesão é são Clorotalonil e Mancozeb. acompanhada por um halo clorótico. Cercospora sp. - pequenos pontos necróticos nas folhas que posteriormente formam manchas irregulares e logo se tornam arredondadas e de cor acinzentada. - podar para se ter uma melhor aeração da planta e entrada de sol; - o controle químico deve ser feito com rotação de produtos como Clorotalonil e Mancozeb. Botrytis sp. - manchas necróticas nas folhas, de formato irregular. É favorecido pelo manejo inadequado da planta. Requeima – Phoma sp. - manchas escuras muito - recomenda-se podar os pequenas nas folhas. ramos enfermos e destruí-los. - o fruto também pode ser atacado. Na maioria das vezes a enfermidade inicia no ponto de inserção do fruto com o pedúnculo. - os fungicidas recomendados contém os princípios ativos Carbendazin, Clorotalonil e Mancozeb. - colher os frutos maduros na época certa, não colher os frutos do solo e nem molhados. - os fungicidas mais utilizados são Clorotalonil, Carbendazin. Xanthomonas sp. -o patógeno não afeta o fruto, mas deteriora sua aparência - não se conhece métodos externa. para prevenir o desenvolvimento da doença em condições de campo. - utilização de estratégias de controle 8 10/06/2011 Distúrbios Fisiológicos Custo de Produção Rachadura dos frutos Pode ser responsável por uma perda de mais de 30% na produção. Acredita-se que seja um fenômeno osmótico, acompanhado pela perda da integridade das membranas celulares. Incrementos súbitos da umidade do solo aumentam a ocorrência de rachaduras. Muniz, J. 2011 A aplicação foliar de cálcio aumenta a rigidez da parede celular e reduz a ocorrência das rachaduras. Fonte: Muniz, J. 2011 Fonte: Muniz, J. 2011 Conclusões Fonte: Muniz, J. 2011 9 10/06/2011 Colheita Colheita • A colheita se inicia entre o terceiro e o quinto mês após o transplante, dependendo da altitude do local. • A physalis é uma fruta climatérica, por isso é importante identificar o momento ideal da colheita. • Uma vez iniciada a colheita, a mesma é contínua e os repasses devem ser semanais, de acordo com as exigências do mercado ou as condições climáticas. • Existem vários métodos para definir o momento ideal de colheita, a cor do cálice é o mais utilizado pelos produtores e comercializadores. Qualidade dos Frutos Escala de cores segundo o grau de maturação da Physalis. ° Brix % de ácido mínimo cítrico máximo Índice de maturação: °Brix/% ácidez Cor Aspecto externo do fruto Zero Fruto desenvolvido fisiologicamente, cor verde escuro 9,4 2,69 3,5 Um Fruto de cor verde um pouco mais claro 11,4 2,7 4,2 Dois A cor verde se mantém na região do cálice, aparecem tonalidades alaranjadas 13,2 2,56 5,2 Três Fruto de cor alaranjada clara com brilho verde na região do cálice 14,1 2,34 6,0 Fruto de cor alaranjada clara 14,5 2,03 7,1 Fruto de cor alaranjada 14,8 1,83 8,1 Fruto de cor alaranjada intensa 15,1 1,68 9,0 Quatro Cinco Seis Colheita Recomendações • A colheita deve ser realizada pela manhã, deve se evitar colher os frutos com umidade excessiva. • Os recipientes de colheita devem possuir uma capacidade máxima de 10 kg. Eles devem estar limpos e devem ser pouco profundos para evitar o esmagamento dos frutos. • Deve-se evitar a manipulação excessiva dos frutos, bem como a exposição direta aos raios solares. Fonte: Instituto Colombiano de Normas Técnicas, NTC 4580. Colheita Recomendações Operações Pós-Colheita Secagem • Durante a colheita deve-se descartar os frutos danificados por pragas ou doenças que impeçam sua comercialização; estes frutos deverão ser colhidos em outros recipientes, para que sejam destruídos posteriormente. • Depois de colhidos, os frutos devem ser colocados sobre uma superfície plana para secar. • Se recomenda comercializar a fruta em até 12 horas depois da colheita, caso contrário, ela deverá ser armazenada a uma temperatura de 4 °C e a uma umidade relativa de 90%. • Nessa etapa é importante reduzir rapidamente a umidade do cálice para evitar futuras podridões. • Deve-se evitar a exposição direta aos raios solares, ventiladores podem ser utilizados. 10 10/06/2011 Operações Pós-Colheita Seleção Operações Pós-Colheita Classificação e Packing • Consiste em separar a fruta apta para a comercialização descartando as frutas decompostas, enfermas ou com manchas de pesticidas. • Uma vez selecionada a fruta é classificada por tamanho, qualidade e grau de maturação de acordo com as exigências do mercado. • O local para seleção deve ser limpo, fresco, protegido do sol, da chuva, de focos de contaminação e de depósitos de agrotóxicos. • Os frutos devem ser observados um a um, abrindo o cálice e comprovando sua integridade, cor e qualidade. Qualidade dos Frutos Diâmetro (mm) Menor ou igual a 15 15,1 - 18 18,1 - 20 20,1 - 22 Maior ou igual a 22,1 Operações Pós-Colheita Armazenamento Calibres da Physalis. Calibre Tolerância A Se tolera 10% do número ou peso da fruta que se encontre B em um calibre imediatamente C superior ou inferior ao D especificado na embalagem E • A physalis é um produto altamente perecível e deve ser comercializado com rapidez. • De acordo com algumas pesquisas, a physalis sem o cálice pode ser armazenada até três dias a 18°C com umidade relativa de 70% e até cinco dias a 6°C com umidade relativa de 70%. Fonte: Instituto Colombiano de Normas Técnicas, NTC 4580. Operações Pós-Colheita Produtos Armazenamento • No mesmo estudo os frutos com cálice armazenados a 18°C com umidade relativa de 70% conservaram sua qualidade por 20 dias e refrigerados a 6°C com umidade relativa de 70% até 30 dias. • No final do armazenamento os frutos podem apresentar danos relacionados com desidratação, ruptura do cálice e rachaduras no fruto. 11 10/06/2011 Produtos Produtos Bibliografia Consultada FISCHER, G. e ALMANZA, P. J. Nuevas Tecnologías en el Cultivo de la Uchuva Physalis Peruviana L.. En: Revista Agrodesarrollo, Vol. 4, n. 1–2, 1993, p. 294. INSTITUTO COLOMBIANO DE NORMAS TÉCNICAS Y CERTIFICACIÓN. ICONTEC. Norma Técnica Colombiana Uchuva NTC 4580. Bogotá, 1999, p. 05. MUNIZ, J. Sistemas de condução e espaçamentos para o cultivo de physalis (Physalis peruviana L.) no planalto catarinense. 2011. 137 p. Dissertação de mestrado. CAV/ UDESC, Lages. 2011. Agradeço a atenção [email protected] RUFATO, L.; RUFATO R. A.; SCHLEMPER, C.; LIMA, C.S.; KRETZSCHMAR A. A.; Aspectos Técnicos da Cultura da Physalis: Lages CAV/UDESC; Pelotas: Ufpel, 2008, 100p. 12