a duke energy - Global Reporting Initiative

Transcrição

a duke energy - Global Reporting Initiative
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R
14
20
UHE Salto Grande
2
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
ÍNDICE
4
SOBRE O RELATÓRIO
8
A DUKE ENERGY
Principais indicadores 12 MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO 14 ESTRATÉGIA CORPORATIVA
18 EXCELÊNCIA EM GESTÃO
19 Relacionamento com partes interessadas
21 GOVERNANÇA CORPORATIVA
23 Comportamento ético
25 Gestão de riscos
27 DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO
32 EXCELÊNCIA OPERACIONAL
36COMERCIALIZAÇÃO
38Clientes
40CRESCIMENTO
41 Pesquisa & Desenvolvimento CAPITAL HUMANO
53 RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
54Sociedade
59Fornecedores
60 Meio ambiente
66 ÍNDICE DE CONTEÚDO GRI G4
73 BALANÇO SOCIAL IBASE
75 INFORMAÇÕES CORPORATIVAS
3
SOBRE O RELATÓRIO
Pelo terceiro ano consecutivo, a Duke Energy
International Geração Paranapanema S.A.
apresenta seu Relatório de Sustentabilidade,
que compreende informações do desempenho
econômico, social e ambiental referentes
ao período entre 1º de janeiro e 31 de
dezembro de 2014, com abrangência sobre
as oito usinas hidrelétricas operadas pela
companhia ao longo do Rio Paranapanema,
no Estado de São Paulo. |GRI G4-28, G4-30|
Destinado a promover a transparência
sobre suas atividades com seus públicos
de relacionamento, o documento segue as
diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI),
um padrão de indicadores de monitoramento
e gestão de impactos adotado por diferentes
setores empresariais e organizações não
governamentais em todo o mundo. Nesta
edição, o relatório segue as diretrizes da geração
4 da GRI (GRI G4), cuja premissa é abordar os
aspectos mais relevantes e de maior impacto
para a companhia e seus stakeholders.
Os dados financeiros seguem as normas
internacionais de contabilidade International
Financial Reporting Standards (IFRS) e as
demonstrações financeiras do exercício
passaram por auditoria da Deloitte Touche
Tohmatsu Auditores Independentes. Os
indicadores socioambientais foram levantados
internamente, seguindo normas brasileiras nos
aspectos de relações trabalhistas e saúde e
segurança e a metodologia do GHG (Greenhouse
Gas) Protocol para os dados de emissões
atmosféricas. Todas as informações referem-se
exclusivamente à Duke Energy International
Geração Paranapanema S.A. |GRI G4-33, G4-17|
4
Materialidade e limites
|GRI G4-18|
Para garantir um conteúdo representativo,
a Duke desenvolveu o relatório de
acordo com os temas mais relevantes na
percepção de seus principais stakeholders.
O processo de definição de aspectos
materiais e estruturação de conteúdo,
realizado por consultoria externa, contou
com quatro etapas: identificação de
temas, priorização, validação e análise.
Por meio de consulta a diversas
fontes – canal Fale Conosco da Duke,
relatórios de sustentabilidade do setor
e RepRisk, ferramenta utilizada para a
identificação de riscos socioambientais
das empresas candidatas ao Dow Jones
Sustainability Index, entre outras – foram
levantados diversos temas, agrupados
posteriormente por aspectos.
Na etapa de priorização, foi considerada a
importância dos impactos para o negócio
e para os stakeholders, por meio do
engajamento de seus públicos de interesse.
Foram consultadas
114 pessoas,
entre representantes de comunidade
local, entidades de classe, ONGs,
funcionários, prestadores de serviço,
diretores/gerentes, acionistas,
clientes, órgão regulador, entidade
setorial e associação de classe.
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
MATRIZ DE MATERIALIDADE |GRI G4-19|
MAIS IMPORTANTE
IMPORTÂNCIA PARA OS STAKEHOLDERS
ECONÔMICO AMBIENTAL SOCIAL
EFLUENTES
E RESÍDUOS
ÁGUA
IMPACTOS ÀS
COMUNIDADES
SAÚDE E
SEGURANÇA
CORRUPÇÃO
DISPONIBILIADE
DE ENERGIA
MUDANÇAS
CLIMÁTICAS
FUNCIONÁRIOS
E CONDIÇÕES
DE TRABALHO
RELACIONAMENTO
COM A SOCIEDADE
SATISFAÇÃO
DO CLIENTE
CONFORMIDADE
MENOR IMPACTO
MAIOR IMPACTO
MENOR
IMPACTO NO NEGÓCIO DA DUKE ENERGY
LIMITES DOS TEMAS MATERIAIS |GRI G4-27|
Os aspectos foram alocados aos temas estratégicos da companhia: Excelência Operacional; Excelência em Gestão;
Desenvolvimento do Capital Humano; Comercialização; Responsabilidade Socioambiental e Crescimento.
Pilares estratégicos
Aspecto |GRI G4-19|
Impacto dentro da
Duke Energy |GRI G4-20|
Impacto fora da
Duke Energy |GRI G4-21|
Conteúdos GRI relacionados
Excelência
em Gestão
Relacionamento com a sociedade
Todos os negócios
Todos os stakeholders
G4-48, G4-SO11, G4-PR7
Corrupção
Todos os negócios
Governo, funcionários
G4-SO3, G4-SO4, G4-SO5
Excelência Operacional
Conformidade
Todos os negócios
Comunidades,
funcionários, governo
G4-SO8, G4-EN29
Efluentes e resíduos
Todos os negócios
Todos os stakeholders
G4-EN22, G4-EN23, G4-EN26
Saúde e Segurança
Todos os negócios
Funcionários, parceiros
e sociedade
G4-LA5, G4-LA6, G4-LA7
Confiabilidade de energia
Comercialização
Clientes, governo
EU6, EU8, EU10
Comercialização
Satisfação do cliente
Comercialização
Clientes
G4-9, G4-PR5
Desenvolvimento
de Capital Humano
Funcionários e Condições de Trabalho
Todos os negócios
Funcionários
G4-LA1, G4-LA3, G4-LA4, G4-LA9,
G4-LA10, G4-LA11, EU14
Responsabilidade
Socioambiental
Impactos às comunidades
Todos os negócios
Comunidades locais
G4-SO1, G4-SO2, G4-EC7, G4-EC8
Água: qualidade, disponibilidade
Todos os negócios
Comunidades locais e governo
G4-EN8, G4-EN9, G4-EN10
Mudanças climáticas
Todos os negócios
Todos os stakeholders
G4- EN15, G4-EN16, G4-EN17,
G4-EN18, G4-EN19, G4-EC2
5
Missão
|GRI G4-56|
Oferecer energia acessível, confiável
e cada vez mais limpa, de forma
segura, sustentável e em tempo
integral para nossos clientes.
Apoiar carreiras promissoras
e significativas para
nossos empregados.
Promover saúde e desenvolvimento
às nossas comunidades.
Norteadores comuns a todas
as empresas controladas pela
Duke Energy Corporation no
mundo, a missão e os valores
corporativos, estabelecidos
pela matriz nos Estados Unidos
e divulgados internamente,
orientam as relações
institucionais e comerciais
mantidas por empregados e
representantes da companhia
e os objetivos estratégicos
definidos localmente.
6
Entregar resultados de alta
qualidade aos nossos investidores
e outras partes interessadas.
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
Valores
Segurança
A segurança de nossos companheiros de equipe e
de todas as pessoas é a nossa maior prioridade.
Integridade
Nosso comportamento é ético e a confiança é o
núcleo principal dos nossos relacionamentos.
Responsabilidade
Fazemos o que falamos e assumimos tudo o que fazemos.
Respeito
Quando respeitamos uns aos outros, ouvimos
atenta e abertamente a opinião de cada
pessoa e apoiamos seus pontos fortes.
Comunicação
Comunicamos de forma clara, frequente e aberta e
trabalhamos muito para garantir que cada voz seja ouvida.
Inclusão
Respeitamos nossas diferenças e aprendemos com elas.
Trabalho em equipe
Formamos um time que trabalha de forma eficiente.
7
A DUKE ENERGY
A Duke Energy International Geração
Paranapanema S.A. atua na geração e
comercialização de energia elétrica, e
administra oito usinas hidrelétricas (UHEs)
instaladas no Rio Paranapanema, no Estado
de São Paulo e Paraná, que juntas somam
2.241,3 MW de capacidade total instalada.
Sociedade por ações, é subsidiária e principal
investimento internacional da Duke Energy
Corp, uma das maiores companhias energéticas
dos Estados Unidos. |GRI G4-3, G4-4, G4-6, G4-7, EU1|
No encerramento de 2014, empregava 405
pessoas, sendo 322 colaboradores próprios,
75 contratados de terceiros e oito estagiários.
No ano, gerou 11.195 GWh de energia,
comercializados com distribuidoras de energia
e clientes do mercado livre instalados em
diferentes regiões do Brasil. |GRI G4-8, G4-9, EU2|
Ratings
As usinas são operadas a partir de dois
contratos de concessão assinados com a
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O primeiro corresponde às UHEs Jurumirim,
Chavantes, Salto Grande, Capivara, Taquaruçu
e Rosana e tem prazo de 30 anos, a ser
encerrado em 2029. Já as usinas Canoas I e
Canoas II, operadas em sistema de consórcio
com a Companhia Brasileira de Alumínio
(CBA), têm prazo de 35 anos (encerramento
em 2033). A CBA detém 50,3% de capacidade
instalada, equivalente a 53,8 MW médios.
Devido à localização privilegiada, a capacidade
total de armazenamento de energia nos
reservatórios das oito usinas representa cerca
de 6% do subsistema Sudeste/Centro-Oeste.
Mesmo com o cenário e desempenho
desfavoráveis, as agências de classificação
de risco Standard & Poor’s e Moody’s
reafirmaram os ratings da Duke Energy como
investment grade (grau de investimento),
com base na solidez da estrutura de capital
e das métricas de crédito, no baixo nível de
endividamento e na estabilidade da geração
de caixa. A companhia obteve o grau de
investimento Aaa.br da Moody’s Investors
Service e sustentou a mesma classificação
brAAA já obtida da Standard & Poor’s.
RATING DE CRÉDITO CORPORATIVO
Escala Global
Escala Nacional
8
Agência
Rating
Perspectiva
Data de referência
Standard & Poor’s
BBB-
Estável
22/12/2014
Moody’s
Baa3
Estável
11/04/2014
Standard & Poor’s
brAAA
Estável
22/12/2014
Moody’s
Aaa.br
Estável
11/04/2014
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
Destaques de 2014
|GRI G4-9, EU1, EU2, EU30|
TOTAL
405
322
Pessoas
Empregados próprios
75
Contratados de terceiros
11.195
GWh
2.241,3 MW
Capacidade total instalada
gerados
91,45%
de disponibilidade
de geração
R$ 1.375 milhões
de receita operacional bruta
8
Estagiários
1.008,8
MW
médios disponíveis
para comercialização
92,3%
de garantia física
contratada
R$ 286 milhões
de lucro líquido
9
Prêmios e reconhecimentos 2014
Great Place to Work
Pelo décimo ano consecutivo, a Duke Energy esteve
entre as 30 melhores empresas para se trabalhar
no Brasil, de acordo com a pesquisa conduzida pelo
Instituto Great Place to Work em parceria com a
revista Época. Com base na avaliação da percepção
de funcionários, clima organizacional e políticas de
Recursos Humanos, a companhia conquistou a 6ª
colocação na categoria Médias e Pequenas Empresas
Multinacionais (100 a 999 empregados).
50 Melhores Empresas
Psicologicamente Saudáveis
Mais uma vez, a Duke Energy foi
destacada no ranking promovido pela
revista Gestão RH, em reconhecimento às
práticas que proporcionam um bom nível
de qualidade de vida aos empregados.
100+ Inovadoras no Uso de TI
Prêmio Benchmarking Ambiental Brasil 2014
A Duke Energy
conquistou a 6ª
colocação na
categoria “Médias
e Pequenas
Empresas
Multinacionais”
entre as melhores
empresas para
se trabalhar
no Brasil
Os projetos Circuito de Educação
Ambiental e Gibi – A Reprodução dos
Peixes foram classificados na 7ª e 16ª
posições, respectivamente, pelo prêmio
que reconhece as melhores iniciativas
de gestão socioambiental do Brasil.
Pela 12ª vez, a Duke Energy compôs
o ranking do estudo, que é o principal
reconhecimento da aplicabilidade da
tecnologia em inovação empresarial.
Prêmio TOP de Marketing 2014
Com o case Guia do Cliente Livre, a
empresa foi contemplada com o prêmio
promovido pela Associação dos Dirigentes
de Marketing e Vendas do Brasil (ADVBSP), na categoria Ação de Marketing. O case
contempla um aplicativo móvel que visa
fornecer informações básicas e necessárias
aos processos decisórios das empresas.
10
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
Principais indicadores
|GRI G4-9|
2012
2013
2014
Variação
2013/2014
1.103.168
1.216.036
1.222.998
0,6%
Resultado operacional
441.723
595.097
395.117
-33,6%
EBITDA
767.991
913.664
703.697
-23,0%
Lucro líquido
324.648
418.251
285.578
-31,7%
Dívida bruta
950.163
1.111.133
1.195.937
7,6%
Dívida líquida
780.611
499.463
1.054.546
111,1%
1,02
0,55
1,50
172,7%
Ativos totais
4.174.371
4.510.311
3.843.843
-14,8%
Patrimônio líquido
2.467.554
2.423.270
1.869.566
-22,8%
Margem EBITDA
69,60%
75,10%
57,50%
-23%
Margem líquida
29,40%
34,40%
23,40%
-32%
12.469,88
12.650,00
11.195
-12%
311
314
322
2,5%
9
10
8
-20,0%
Investimentos em meio ambiente (R$ mil)
3.558
3.946
4.023
2,0%
Investimento social externo (R$ mil)
3.633
3.605
4.057
12,5%
Econômico-financeiros (R$ mil)
Receita operacional líquida
Dívida líquida/EBITDA (vezes)
Margens
Operacionais
Energia gerada (GWh)
Socioambientais
Número de colaboradores próprios
Número de estagiários
11
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
O ano de 2014 ficará na memória como um dos mais
difíceis para o setor elétrico brasileiro e exemplo de
como a Duke preparou-se para enfrentar cenários
desafiadores. O período foi marcado por uma das
piores secas registradas no Brasil, o que determinou
restrições de geração hidráulica, a principal fonte de
energia elétrica do país. Essa condição foi agravada
pelas consequências das mudanças regulatórias
iniciadas no final de 2012, desencadeando uma
crise financeira que chegou a colocar em risco a
sobrevivência de algumas empresas do setor.
Mesmo que nossa bacia hidrográfica tenha sido menos
afetada, porque recebe contribuições de regimes
hidrológicos do Sul e do Sudeste, a característica
do sistema de geração brasileiro de operar como
um condomínio significou que todas as geradoras
foram igualmente impactadas. Em todos os meses
de 2014, a geração do Sistema Interligado Nacional
(SIN) ficou abaixo da garantia física das hidrelétricas,
com GSF (Generation Scaling Factor) inferior a 1.
Para nós, na Duke, esse fator não correspondeu à
perda de receita, que evoluiu 1,5%, para R$ 1,4
bilhão, mas em outras geradoras significou importante
impactos nos resultados. Nosso desempenho reflete
medidas conservadoras adotadas previamente, pois
já vislumbrávamos o cenário negativo de 2014.
Assim, diminuímos o volume de energia contratada
para termos mais flexibilidade no enfrentamento
de volatilidades típicas de momentos de crise.
O alto Preço de Liquidação de Diferenças (PLD) que
vigorou durante o ano, chegando ao máximo de
R$ 822,83/MWh, mostrou o acerto da estratégia de
reduzir nossa exposição ao mercado. Se tivéssemos
comprometido toda nossa energia em contratos
prévios, seríamos obrigados a comprar a esse preço
mais alto para entregar aos clientes. Apesar da medida
que permitiu mitigarmos o impacto da crise, ainda
assim sofremos uma redução de 32% em nosso lucro
líquido, que totalizou R$ 286 milhões. Como boa
notícia em meio à crise, nossos contratos bilaterais
12
|GRI G4-1, G4-2|
apresentaram inadimplência zero, reflexo de uma
boa carteira de clientes e desempenho a comemorar
em um ambiente de negócios tão desafiador.
Tivemos ainda uma queda na geração de caixa,
com EBITDA de R$ 704 milhões, o que significa
uma redução de 23% sobre 2013. No entanto,
nossos ratings de crédito foram mantidos no nível
Triple A. Essa condição possibilitou realizarmos
uma emissão de debêntures no valor de R$ 479
milhões, a taxas extremamente competitivas, de
CDI + 0,89% ao ano e IPCA + 7,01% ao ano,
com demanda superior à oferta inicial. Esses
recursos foram utilizados para alongamento de
perfil e redução de custos de endividamento.
“Mantivemos firme nossa
estratégia amparada em seis
conjuntos de iniciativas, com metas
consensadas em toda a companhia.”
Mantivemos firme nossa estratégia amparada
em seis conjuntos de iniciativas – excelência em
gestão e operacional, comercialização, crescimento,
desenvolvimento de capital humano e responsabilidade
socioambiental – com metas condensadas em toda
a companhia. Como avanço, em 2014, definimos
ajustes, correções necessárias e estabelecemos
métricas referentes a cada objetivo em uma visão de
longo prazo, entendendo a sustentabilidade como
um aspecto que faz parte de todas essas frentes.
Dirigimos nosso foco para a qualidade da gestão.
Demos continuidade à repotenciação da Usina de
Chavantes, que inclui a substituição das turbinas,
o que possibilitará maior rendimento e aumento da
energia disponível no sistema. O foco na excelência
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
operacional levou a um alto desempenho dos nossos
equipamentos, com disponibilidade de 91,45%.
A gestão dos nossos recursos humanos garantiu o
sexto lugar no Great Place to Work. Pelo décimo ano
consecutivo, a Duke está entre as melhores empresas
para trabalhar no Brasil, de forma alinhada aos nossos
objetivos estratégicos de engajar os empregados e
manter um alto índice de clima organizacional.
Avançamos também em nosso relacionamento com as
comunidades. Desenvolvemos 247 iniciativas voltadas à
população de 74 municípios, impactando positivamente
cerca de 80 mil pessoas. Isso representa uma atuação
em 96% de nossa área de influência na Região do
Paranapanema. Ainda em 2014, a nossa Usina de
Salto Grande recebeu o selo ABNT NBR 16001:2012
– Gestão da Responsabilidade Social – de forma
pioneira no setor de geração, no escopo de processos de
operação, manutenção e administração para a geração
de energia elétrica. Esta ação evidencia o compromisso
para que nossos processos sejam executados em
conformidade com os mais elevados padrões de gestão.
aprofundamento da crise, inclusive com medidas
de restrição da demanda para que possa haver um
equilíbrio na oferta de energia em decorrência de
continuidade de seca. Mas o cenário de médio e
longo prazo é favorável para o crescimento e, na
Duke Energy, reunimos condições diferenciadas
para capturar essas oportunidades. Sinergia
será a palavra-chave do ano. Temos cerca de
2,3 GW de capacidade instalada e oito usinas
para gerir, um portfólio extremamente saudável.
E contamos com uma robusta carteira de clientes
e uma equipe excepcional de profissionais,
comprometidos em construir resultados que
signifiquem criação de valor sustentável para
nossos acionistas e toda a sociedade.
Armando de Azevedo Henriques
Presidente
O ano também foi de comemoração. Celebramos
15 anos do início das operações da Duke Energy no
Brasil durante um encontro de negócios que bateu
recorde de público, com a presença de cerca de
550 pessoas, entre clientes, prospects, parceiros
de negócios e profissionais do setor elétrico, para
uma reflexão sobre o cenário político, econômico e
setorial comandada pelo apresentador Jô Soares. O
aniversário de 15 anos também foi celebrado com o
lançamento de um livro que reuniu 15 formadores
de opinião do país, discorrendo sobre 15 temas
relevantes do atual cenário brasileiro, entre eles
a jornalista Lucia Hippolito, o repórter Maurício
Kubrusly, a filósofa Viviane Mosé, o astronauta
Marcos Pontes e o ex-piloto Emerson Fittipaldi.
Na visão de curto prazo, a perspectiva de 2015 é
de um ano ainda mais difícil para o setor elétrico
brasileiro. Continuamos preparados para enfrentar um
13
ESTRATÉGIA CORPORATIVA
Para prover o desenvolvimento contínuo e a perenidade
dos negócios, a Duke Energy conta com uma sólida
gestão estratégica, ilustrada pela imagem de um
cubo em que cada um de seus lados representa um
vetor essencial para a sustentabilidade da empresa:
excelência operacional, comercialização, excelência
em gestão, desenvolvimento de capital humano,
responsabilidade socioambiental e crescimento.
A estratégia considera os riscos inerentes do negócio,
a visão dos stakeholders e o ambiente em que a
empresa está inserida, abrangendo fatores regulatórios,
socioculturais, macroeconômicos e tecnológicos.
Adicionalmente, a responsabilidade socioambiental
é integrada à estratégia e à todas as diretrizes que
orientam a gestão na empresa.|GRI G4-2, G4-DMA|
A estratégia
considera os
riscos inerentes
ao negócio, a visão
dos stakeholders
e o ambiente em
que a empresa
está inserida.
UHE Jurimirim
14
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
Pilares estratégicos
1
Maximizar o valor para o acionista e gerenciar
proativamente os processos, os riscos
corporativos e os recursos com eficiência,
integridade, ética e transparência.
OBJETIVOS
nn
nn
nn
nn
nn
Fortalecer relacionamento com partes interessadas –
CVM, acionistas, agências de rating, bancos, clientes,
fornecedores, colaboradores, comunidades, entre outros.
Gerenciar e proteger os ativos preservando seus valores,
bem como os recursos financeiros e conformidades.
Aumentar a eficiência dos processos aprimorando os
controles internos e atendendo às partes interessadas.
Gerar informações relevantes, acuradas e oportunas
(em prazos adequados) para tomada de decisões.
Preservar o padrão elevado de ética e gerenciar
proativamente os riscos corporativos.
AVANÇOS EM 2014
nn
nn
nn
nn
nn
nn
nn
2
EXCELÊNCIA EM GESTÃO
Engajamento formal com as partes
interessadas, que resultou no levantamento
dos principais temas relevantes.
Índice de Gestão com Sustentabilidade
de 63% (meta 75%).
Índice de Gestão de Ativos de 33% (meta 100%).
Índice de Gestão de processos de 63% (meta 100%).
Índice de gestão de Melhores Práticas
de 75% (meta 80%).
Índice de Compliance de 100% (meta 99%).
Índice de Gestão de Riscos 89% (meta 90%).
EXCELÊNCIA OPERACIONAL
Operar nossas usinas com excelência e
segurança, respeitando todos os requisitos
regulatórios e condicionantes ambientais.
OBJETIVOS
nn
Garantir disponibilidade dos ativos físicos.
nn
Otimizar a geração por meio do melhor uso da água.
nn
Implantar projetos para maximizar
valor e gerenciar riscos.
nn
Garantir o cumprimento das diretrizes
regulatórias, operativas e de meio ambiente
– projetos e procedimentos.
nn
Alcançar uma cultura de zero lesão e ter
uma equipe de trabalho saudável.
AVANÇOS EM 2014
nn
Índice de disponibilidade de 91,45%,
acima da meta de 91%.
nn
Atendimento de Condicionantes
Ambientais 100% (meta 100%).
nn
Cumprimento da meta de TICR (taxa total de acidentes)
em 0,27% para empregados e 0,83% contratados.
METAS PARA 2015
nn
Índice de Disponibilidade de 89,5%.
nn
Manter os indicadores de segurança no trabalho.
nn
Obter aprovação do amento da garantia
física das UHEs Taquaruçu e Rosana.
nn
Obter aprovação da possibilidade de aumento
da garantia física da UHE Capivara com
a troca das turbinas hidráulicas.
15
Pilares estratégicos
3
Comercializar nossa energia, garantindo elevados
padrões de excelência e satisfação do cliente.
OBJETIVOS
nn
4
COMERCIALIZAÇÃO
Ampliar vendas no Ambiente de
Contratação Livre (ACL).
nn
Desenvolver novos produtos para o ACL.
nn
Monitorar vendas no Ambiente de Contratação
Regulada (ACR) e fortalecer rede de relações.
nn
Fortalecer o posicionamento da marca no mercado.
nn
Alcançar um padrão elevado de Excelência
Operacional na Comercialização (certificação ISO).
nn
Alcançar elevados níveis de satisfação
dos clientes atuais e em prospecção.
nn
Manter excelência na inteligência da Regulação.
CRESCIMENTO
Apoiar a estratégia dos acionistas,
considerando as oportunidades de
crescimento disponíveis no mercado.
OBJETIVOS
nn
A estratégia relativa ao crescimento está em
desenvolvimento pela matriz e teve como etapa
inicial o projeto Reflections and Visions, que surgiu
como um processo estruturado com a participação
de executivos da companhia e da matriz, assistidos
por especialistas no tema. Juntos, desenvolveram
uma análise profunda, estruturada e focada do
mercado energético brasileiro a fim de determinar
quais devem ser os caminhos da Duke Energy rumo
a um futuro rentável e sustentável no Brasil.
AVANÇOS EM 2014
nn
Índice de Satisfação do Cliente com a
Qualidade Percebida (ISCQP) de 91,7%, na
pesquisa bianual realizada em 2013.
nn
Manutenção da Certificação do Sistema de
Gestão da Qualidade, com base na norma
NBR ISO 9001:2008.
METAS PARA 2015
nn
Manter o Índice de Satisfação do Cliente maior que
90%, na pesquisa que será realizada em 2015.
nn
Manter a certificação do Sistema de Gestão da
Qualidade, com base na norma NBR ISO 9001:2008.
16
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
5
6
DESENVOLVIMENTO
DE CAPITAL HUMANO
RESPONSABILIDADE
SOCIOAMBIENTAL
Garantir a continuidade dos negócios por meio
de atração, retenção e desenvolvimento do
capital humano equilibrando suas aspirações
e as necessidades da organização.
Gerar oportunidades para o fortalecimento
e a transformação das comunidades
onde atuamos contribuindo para o seu
desenvolvimento humano e ambiental.
OBJETIVOS
OBJETIVOS
nn
Buscar, desenvolver e preservar as competências
necessárias para a evolução da organização.
nn
Manter e promover um clima organizacional
construtivo e favorável.
nn
Fortalecer a cultura de alto desempenho.
nn
Manter a remuneração competitiva
para atrair e reter profissionais.
nn
Fomentar os canais de comunicação
existentes e o diálogo aberto entre
todos os níveis da organização.
nn
Estabelecer um processo dinâmico de engajamento
com partes interessadas, para mitigar riscos
e obter a licença social para operar.
nn
Incentivar a adoção de práticas de sustentabilidade
em todos os eixos da empresa: Governança,
Comunidades, Pessoas, Negócios e Meio Ambiente.
nn
Estabelecer um elevado padrão de práticas de
sustentabilidade reconhecido pelo mercado.
AVANÇOS EM 2014
nn
Implantação de Sistema de Gestão
Integrado na UHE Salto Grande.
nn
Certificação do Sistema de Gestão Integrado
relacionado a: ABNT NBR ISO 14001:2004
(Meio Ambiente), OHSAS 18001:2007 (Saúde
e Segurança Ocupacional) e ABNT NBR
16001:2012 (Responsabilidade Social).
nn
Desenvolvimento da Política de Mudanças Climáticas.
nn
Aderência ao GHG Protocol nos
inventários de emissões de GEE.
AVANÇOS EM 2014
nn
Índice de Clima Organizacional de 84%,
maior que a meta de 80%.
nn
6ª posição na pesquisa do Instituto The
Great Place to Work (meta Top 5).
17
1
EXCELÊNCIA EM GESTÃO
Com a finalidade de garantir a integração de processos,
o sucesso das atividades e a execução dos seus planos
estratégicos, o modelo de gestão da Duke Energy
é estruturado em práticas e princípios relevantes
ao negócio, que orientam procedimentos e normas,
sistemas de gestão e indicadores de desempenho.
A gestão na empresa também contempla a
sustentabilidade como fator relevante para o
desenvolvimento dos negócios. Em 2014, a empresa
cumpriu a meta de implementar o Sistema de Gestão
Integrado (SGI) na hidrelétrica de Salto Grande e obteve as
certificações ABNT NBR ISO 14001:2004 (Meio Ambiente),
OHSAS 18001:2007 (Saúde e Segurança Ocupacional) e
ABNT NBR 16001:2012 (Responsabilidade Social).
|GRI G4-DMA|
Relacionamento com partes interessadas
A Duke Energy reconhece como públicos prioritários,
com quem estabelece diálogo, acionistas, clientes,
colaboradores, fornecedores, imprensa, comunidades do
entorno, representantes de autoridades governamentais,
associações setoriais e organizações do terceiro
setor nacionais e internacionais. Esses públicos
contemplam análise da estratégia organizacional e
os impactos gerados pela companhia, assim como
a influência que exercem sobre o negócio.
2
Avaliação: as partes interessadas são agrupadas e
a avaliação ocorre com base no nível de influência,
impacto financeiro e intensidade da pressão exercida.
As informações são coletadas por meio de pesquisa
com os responsáveis de todas as áreas da empresa
e inseridas na matriz de partes interessadas.
3
Classificação: a etapa contempla a definição de
quais partes interessadas devem ser diretamente
engajadas para levantamento de expectativas.
As partes consideradas imprescindíveis são
então acessadas bianualmente, por meio de
painéis, pesquisa com formulários eletrônicos ou
abordagem pessoal, e são também atendidas sob
demanda, sempre que solicitarem, pelo Canal
Gestão da Responsabilidade Social. As demais
partes são engajadas sob demanda e podem
encaminhar suas questões por meio do Canal
Gestão da Responsabilidade Social no website
da companhia (www.duke-energy.com.br).
A empresa desenvolveu um procedimento sistêmico para o
mapeamento e engajamento de partes interessadas, que foi
incorporado ao Sistema de Gestão Integrado para a Usina de
Salto Grande. Certificado em 2014 pela Norma NBR 16001
– Responsabilidade Social, esse sistema será ampliado para
toda a empresa. O mapeamento é realizado em três etapas:
1
|GRI G4-24, G4-25, G4-26|
Identificação: são consideradas as partes interessadas
sobre as quais a Duke Energy tenha responsabilidade
financeira, legal ou operacional e as partes direta ou
indiretamente afetadas pelas operações da companhia.
RELACIONAMENTO COM PÚBLICOS ESTRATÉGICOS |GRI G4-24, G4-25, G4-26|
Parte interessada
Canais de relacionamento
Ações de engajamento
Clientes
Contato mensal com os gestores de contrato e equipe
de ativação de vendas | Questionário eletrônico |
Fale Conosco | Pesquisa de Satisfação
29ª e 30ª edições do evento Encontros de Negócios |
Livro Duke Energy Brasil - 15 anos
Colaboradores
(322 empregados,
9 estagiários e 75
prestadores de serviço)
Intranet | Reuniões trimestrais com o presidente |
Blogs, comunicados por e-mail| Mural eletrônico |
Intranet | Blogs, comunicados por e-mail| Mural
eletrônico |Questionário eletrônico | Pesquisa
de Clima | Relatório de Sustentabilidade
Planejamento e Desenvolvimento de Carreira e
Profissional | Comunicação | Equilíbrio TrabalhoVida | Aplicação do Código de Ética à rotina |
Três Reuniões de Interação com o Presidente | Festa de
Comemoração dos 15 anos da empresa no Brasil | Evento
de final do ano, que contou com a Premiação dos Programas
Gestores do Ano | Programa de Melhoria Contínua | Talentos
Duke | Comemorações de outras datas relevantes
Fornecedores (1.178 ativos)
Reuniões mensais presenciais de acompanhamento
de cumprimento de contrato | Reunião anual
presencial para avaliação do desempenho no
período e desenvolvimento de ações para o
próximo ano| Código de Conduta de Fornecedor
(disponível no website da Duke Energy)
Evento de sensibilização e engajamento dos fornecedores
aos padrões de saúde e segurança da companhia
▶
19
▶
RELACIONAMENTO COM PÚBLICOS ESTRATÉGICOS |GRI 4.16, 4.17|
Parte interessada
Canais de relacionamento
Acionistas (8.898)
Comunicação via Relações com Investidores |
Assembleias Gerais | Reunião de Conselho de
Comunicados ao Mercado | Formulário de
Administração e Conselho Fiscal | Website da
Referência | Reuniões do Conselho Fiscal
companhia e da Comissão de Valores Mobiliários
(CVM) | Relatório Anual | Relatório de Sustentabilidade
Reuniões | Relatórios | Telefonemas |
Associações setoriais:
E-mails) | Relatório de Sustentabilidade
Associação dos Produtores
Independentes de Energia (Apine),
Associação Brasileira das Empresas
Geradoras de Energia Elétrica
(Abrage), Associação Brasileira dos
Comercializadores de Energia Elétrica
(Abraceel), Associação Brasileira
de Concessionárias de Energia
(ABCE) e Instituto Acende Brasil
Ações de engajamento
29ª E 30ª Edições do Encontro de Negócios |
Livro Duke Energy Brasil – 15 Anos
Comunidade
(associações, lideranças
dos 72 municípios
vizinhos aos reservatórios)
Reuniões | Comunicação por escrito | Website|
Mídias sociais: Twitter, blog e YouTube|
Telefonemas| E-mails | Fale Conosco |
TeleCheias
Atividades educacionais, esportivas e culturais | Evento
de Encerramento da Primeira Edição do Prêmio Duke
Energy Energia da Inovação e lançamento da 2ª edição
do Prêmio| Apoio à inauguração do Centro Cultural de
Porecatu (SP)| Lançamento do Programa Empreendedoras
Latinas, em Rosana (SP) | Patrocínios a eventos
diversos | Circuito Cultural Duke Energy| Doações de
móveis e equipamentos a instituições de saúde
Órgãos de governo
Fale Conosco (website) | Reuniões |
Comunicação por escrito | Relatório de
Sustentabilidade | Press releases | Contatos
29ª e 30ª Edições do Encontro de Negócios |
Livro Duke Energy Brasil - 15 Anos
Órgãos reguladores
Reuniões | Encontros setoriais | Comunicação
por escrito | Relatório de Sustentabilidade
29ª e 30ª Edições do Encontro de Negócios
| Livro Duke Energy Brasil - 15 Anos
Organizações do
terceiro setor (entidades
sociais e ambientais)
Reuniões |Comunicação por escrito | Website|
Mídias sociais: Twitter, blog e YouTube|
Telefonemas| E-mails | TeleCheias| Fale
Conosco | Relatório de Sustentabilidade
Encerramento da Primeira Edição do Prêmio Duke Energy
Energia da Inovação e lançamento da 2ª edição do Prêmio |
Assinatura do convênio para a realização, em parceria com
o Instituto Pesquisas Ecológicas (Instituto IPE), do projeto
Um Pontal Bom para Todos: Restauração de Paisagens e
Envolvimento Comunitário no Pontal do Paranapanema
Imprensa
Press releases | Entrevistas | Visita às usinas e
aos programas ambientais | Mídias sociais:
Twitter, YouTube e blog | Website |
Relatório de Sustentabilidade
II Workshop com jornalistas
20
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
GOVERNANÇA CORPORATIVA
Alinhada à sua estratégia de excelência em gestão,
a Duke Energy segue as práticas recomendadas
pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa
(IBGC), que contemplam a avaliação por empresa
independente de balanços e demonstrações
financeiras, entre outras. Também atende às
exigências da Lei Sarbanes-Oxley (SOX) e mantém
processos e sistemas automatizados de controle.
Além disso, possui política de atos e fatos relevantes
e segue o sigilo de informações, caso acionistas
controladores, debenturistas ou integrantes do Conselho de
Administração julguem necessário e oferece treinamento
aos colaboradores sobre aspectos relacionados à
Proibição de Práticas de Corrupção no Exterior (lei norteamericana Foreign Corrupt Practices Act – FCPA).
Estrutura de governança
|GRI G4-34|
Os negócios da Duke Energy são conduzidos
pelo Conselho de Administração e pela Diretoria.
Para fiscalizar as atividades da administração e
analisar as demonstrações financeiras, o Estatuto
Social prevê um Conselho Fiscal de caráter não
permanente, instalado nos exercícios em que for
convocado mediante deliberação dos acionistas.
Conselho de administração
Responsável por estabelecer as diretrizes gerais dos
negócios, eleger e substituir os membros da DiretoriaExecutiva, bem como definir suas atribuições e fiscalizar
seu desempenho, o Conselho de Administração (CA)
tem seus membros eleitos em Assembleia Geral para
mandatos de três anos, sendo permitida a reeleição.
É constituído por cinco membros e respectivos suplentes,
sendo um integrante e um suplente indicados pelos
colaboradores. Entre os outros quatro, dois são executivos
da Geração Paranapanema e dois, da Duke Energy
International. O CA é liderado pelo diretor-presidente
para assegurar o alinhamento de todos os órgãos sociais
da companhia e não possui membros independentes
nem comitês de apoio. No exercício, compunham o
CA quatro homens (67%) e duas mulheres (33%),
todos brancos, dois (33%) com idades entre 30 e 50
anos e quatro (67%) com mais de 50. |GRI G4-38, G4-39|
93+2+14
COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA
94,28% Duke Energy International Brasil Ltda.
1,40% Cia. Metropolitano de São Paulo
0,78% Duke Energy International
BraziL Holdings Ltd.
3,54% Demais pessoas físicas e jurídicas
Além de outras atribuições, também cabe ao
Conselho de Administração evitar que haja conflitos
de interesse, por meio da garantia de que normas
legais, regulamentos e disposições contratuais
sejam rigorosamente observados, considerando,
inclusive, os valores de ética e integridade
assumidos pela companhia. De acordo com o artigo
156 da Lei nº 6.404/76, também é vedado aos
administradores intervir em operações em que tiver
interesses conflitantes com os da empresa. |GRI G4-41|
Adicionalmente, para assegurar os interesses da
empresa, dos acionistas e dos administradores,
é mantida uma Política de Transações com
Partes Relacionadas, que contempla a proibição
de voto de qualquer membro do CA ou da
Diretoria em qualquer assembleia ou reunião
de ambos os órgãos, no caso de operações
ou negócios nos quais existam interesses
conflitantes com os da companhia. |GRI G4-41|
Diretoria-Executiva
À Diretoria-Executiva compete administrar os
negócios e executar as deliberações do Conselho
de Administração. Em dezembro de 2014, era
composta por cinco integrantes eleitos pelo
Conselho para mandatos de dois anos, sendo
permitida a reeleição. Cabe ao diretor-presidente
designar as funções e atribuições de cada diretorexecutivo. O cargo de diretor de Relações com
Investidores poderá ser cumulado com os cargos
de diretor-presidente ou diretor-executivo.
21
Baseada em princípios de meritocracia, estabelecidos
por meio de parâmetros que visam reconhecer a
qualificação e o desempenho, a companhia possui
um mecanismo de avaliação individual de seus
empregados e membros da Diretoria. Os resultados
da avaliação interferem na elegibilidade de cada
empregado para incrementos no salário individual,
assim como para o recebimento do bônus anual.
Conselho fiscal
Em 28 de abril de 2014, por deliberação da
Assembleia Geral Ordinária de Acionistas, o Conselho
Fiscal foi instalado com três membros efetivos e
três suplentes, sendo responsável, entre outras
tarefas, pela análise das demonstrações financeiras
e fiscalização dos atos dos administradores. Em
vigor até a Assembleia Geral Ordinária de 2015,
o Conselho Fiscal é autônomo em relação à
Administração e aos auditores independentes.
Remuneração |GRI G4-51, G4-52|
Além de tópicos como destinação de lucro líquido
e assuntos relevantes aos acionistas, a fixação
da remuneração global anual dos membros da
Administração também é estipulada por Assembleia
Geral Ordinária. No exercício, a remuneração
global foi aprovada em R$ 10,6 milhões, sendo até
R$ 1,6 milhão para o Conselho de Administração,
até R$ 8,0 milhões para a Diretoria-Executiva
e até R$ 990 mil para o Conselho Fiscal.
Auditoria externa
UHE Jurumirim
22
Com princípios que preservam a independência de
auditores, a contratação de serviços de auditoria
externa garante que o auditor não audite seu
próprio trabalho, não exerça funções gerenciais na
companhia e não promova interesses dela. Em 2014,
a auditoria das demonstrações financeiras anuais
e a elaboração da revisão limitada das informações
trimestrais foram realizadas pela Deloitte Touche
Tohmatsu Auditores Independentes, cujos honorários
representaram o montante de R$ 288,9 mil.
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
Comportamento ético
|GRI G4-DMA, G4-56|
Desde 2001, a Duke Energy possui um Código
de Ética nos Negócios que, alinhado aos valores
da empresa, contempla diretrizes relacionadas ao
comportamento esperado de todos os colaboradores.
O documento reúne normas e princípios éticos que
influenciam as decisões da companhia, sendo a atuação
apoiada por políticas e procedimentos que envolvem
ética e compliance, financeiro, comercial, recursos
humanos e outros setores e processos da empresa.
Para orientação acerca de questões éticas, jurídicas
e relativas às políticas da empresa e a seus
posicionamentos, há o canal Linha de Conduta
Ética, disponível 24 horas. Acessível de qualquer
telefone ou e-mail externo, a ferramenta é destinada
a receber denúncias acerca de condutas antiéticas,
que permanecem sob anonimato.|GRI G4-58|
Combate à corrupção |GRI G4-SO3, G4-SO4, G4-SO5|
A Duke Energy realiza avaliações de riscos relacionados
à corrupção em 100% de suas unidades, bem como
treinamento com 100% dos colaboradores, presencial
ou online, no qual aborda o Código de Ética e aspectos
relacionados à Foreign Corrupt Practices Act (FCPA),
lei federal norte-americana sobre proibição de práticas
de corrupção no exterior. Além disso, para fomentar
a conduta ética na empresa, trimestralmente a área
de Controles Internos envia um e-mail a 100%
dos empregados relembrando esses conceitos.
Aos fornecedores, entre as iniciativas de combate
à corrupção está a realização de due diligence
(avaliação prévia) dos prestadores de serviços, bem
como a exigência em contratos de cumprimento
à FCPA e à Lei Anticorrupção brasileira. A
companhia também realiza o monitoramento da
publicação de novas legislações e obriga, por meio
de cláusula contratual, que seus fornecedores,
clientes e empregados cumpram a legislação em
vigor. Ainda segue procedimentos alinhados às leis
brasileiras aplicáveis ao combate ao suborno de
funcionários públicos em operações comerciais.
Um Sistema de Doações garante a rastreabilidade de
tudo o que é doado pela organização, assim como uma
política interna contempla os procedimentos que devem ser
adotados para a realização de doações. Além disso, todas
as entidades donatárias são checadas sobre à aderência à
FCPA. Em relação aos patrocínios, também é realizada due
diligence anticorrupção e há aprovação prévia pela Diretoria.
No exercício, não foram observados casos de corrupção
ou fraude envolvendo empregados ou parceiros de
negócios. Como forma de tratar possíveis ocorrências
dessa natureza, caso sejam comprovadas após profunda
investigação, os funcionários ou fornecedores envolvidos
são desligados e têm seus contratos rescindidos,
respectivamente, e estão sujeitos a medidas legais.
Comunicação transparente |GRI G4-DMA|
Mais do que um documento para os colaboradores,
o Código de Ética oferece premissas para garantir a
transparência acerca das operações da companhia.
Aplicado em todas as ações de marketing, o Código
determina que contratos e comunicações com clientes
sejam claros e simples, de fácil entendimento e que sigam
os regulamentos para que não haja práticas enganosas.
Também devem ser completos, sem omissão de elementos
relevantes, e disponíveis na página da empresa na internet.
A confidencialidade e o sigilo das informações de dados
referentes ao negócio e aos clientes também são uma
premissa do Código e são tratados por meio de cláusula
presente em todos os contratos de compra e venda de
energia elétrica. Alterações de contratos ou mudanças nas
condições econômicas e técnicas de prestação de serviços
ou venda de produto são comunicadas em tempo hábil,
assim como resultados dos controles de conformidade.
Quanto às campanhas e peças publicitárias, a Duke
Energy segue os padrões éticos de propaganda
adotados no Brasil, definidos pelo Conselho Nacional de
Autorregulamentação Publicitária (Conar), Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA) e Declaração dos Direitos
Humanos. Também seguem a Foreign Corrupt Practices
Act (FCPA), a Política de Patrocínios Corporativos, a
Política de Compras e os Procedimentos de Contratação.
23
Compromissos
|GRI G4-16|
Para promover uma interação estratégica com o
mercado e estabelecer uma atuação coletiva, a
Duke Energy participa de uma série de entidades.
Compliance
|GRI G4-DMA|
Para a Duke Energy, mais do que garantir a
conformidade, compliance consiste em conduzir os
negócios com integridade, obedecendo as leis, o
Código de Ética e as políticas da companhia. Por isso,
conta com um programa, cujo objetivo é disseminar
a Cultura de Compliance entre os empregados, medir
a performance de compliance na empresa e premiar
o esforço em estar aderente aos valores da Duke.
RIR
PROMOVER
Integra o Conselho de Administração e comitês
da Associação dos Produtores Independentes
de Energia (Apine); e faz parte de comissões e
grupos temáticos da Associação Brasileira das
Empresas Geradoras de Energia Elétrica (Abrage).
Além disso, é associada das seguintes entidades:
PROGRAMA DE COMPLIANCE
Associação Brasileira das Concessionárias de
Energia Elétrica (ABCE), Associação Brasileira dos
Comercializadores de Energia (Abraceel), Câmara
Americana de Comércio Brasil-Estados Unidos
(AmCham), Comitê Nacional Brasileiro de Produção
Políticas
Diretrizes
e Transmissão de Energia Elétrica (Cigré), Instituto
Legitimidade
Acende Brasil, Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio
Código
Liderança
Paranapanema, Comitês de Bacias Hidrográficas
de conduta
ABELECER
do Estado de São Paulo e Paraná, Câmara de
E ST
Comercialização de Energia (CCEE), Conselho
da Área de Proteção Ambiental (APA) Tejupa,
Objetivo
Integridade
Permeabilidade
Auditoria
Conselho do Parque Estatual Morro do Diabo
e metas
(PEMD), Câmara Técnica de Energia, Fundação
Coge e Fundação das Indústrias do Estado de
São Paulo (Fiesp/Ciesp). Ainda negocia acordos
Ethics
Treinamentos
com o Sindicato dos Engenheiros no Estado de
Line
São Paulo (SEESP), Sindicato dos Eletricitários de
Controle
Leis e
Tomada de
Ipaussu e Sindicato dos Eletricitários de Campinas.
regulamento
decisões
Além disso, conta com representantes em
todos os seis Comitês de Bacias Hidrográficas
com atuação ao longo do Paranapanema e
é membro titular nos comitês das bacias do
Em 2014, quando o programa completou um
Piraponema e do Norte Pioneiro, no Paraná, e
ano, foi realizado o Compliance Day, um dia
do Paranapanema, no âmbito federal. Com isso,
de conscientização e engajamento em que foi
realiza palestras acerca de Contingenciamento para
relembrada a importância da conformidade com as
Períodos de Secas e Cheias com as autoridades
regras e valores da Duke e foram comemorados os
locais de áreas possivelmente afetadas.
resultados atingidos: neste um ano de existência,
a Duke Energy Brasil conseguiu atingir 99,65%
Também integra a Câmara Ambiental do Setor
da meta estabelecida para compliance.
de Energia, na Cetesb, cujo objetivo é incluir a
variável ambiental no planejamento e na aplicação
Com o mote Faça a coisa certa! Feche com a
de projetos de energia no Estado de São Paulo; e
Duke, a ocasião contou com a participação dos
o Grupo de Trabalho de Meio Ambiente (GTMA)
funcionários de Chavantes e São Paulo, que
da Abrage, Apine e ABCE, que discute temas
receberam camisetas personalizadas e um cadeado,
ambientais relacionados ao setor elétrico.
representando o ato de “fechar” com a Duke.
CU M
P
24
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
Gestão de riscos
|GRI G4-DMA, G4-2|
Alinhado a área de Risk Management da Duke
Energy Corp, o gerenciamento de riscos da Duke
Energy no Brasil tem como referência as diretrizes
da norma ISO 31000:2009. Para controlar os
riscos administrativos e financeiros, a empresa
utiliza o padrão Coso, do Committee of Sponsoring
Organizations of the Treadway Commission, que
criou uma ferramenta para ajudar empresas a avaliar
e aperfeiçoar seus sistemas de controles internos.
A companhia está ampliando e aprimorando o
monitoramento dos seus riscos por meio do projeto
de gestão integrada Enterprise Risk Management
(ERM), iniciado em 2012. Acompanhadas pelo
Conselho de Administração, as atividades do projeto,
que integra iniciativas de Pesquisa e Desenvolvimento,
devem ser concluídas em 2016, quando os riscos
passarão a ser avaliados com o horizonte de cinco
anos. Após o piloto realizado em 2013, eles estão
sendo mensurados para um prazo de três anos.
Em 2014, o foco esteve no desenvolvimento de um
sistema adequado à indústria de energia que poderá ser
utilizado também por outras empresas como apoio ao
processo decisório sobre riscos a minimizar e mitigar.
Os principais riscos aos quais a empresa
está exposta compreendem:
Setoriais
Hidrológicos – Risco está associado à escassez de
água destinada à geração de energia. A mitigação
ocorre no conjunto do Sistema Interligado Nacional
(SIN), por meio do Mecanismo de Realocação de
Energia (MRE), que compartilha os riscos hidrológicos
das usinas despachadas de forma centralizada
pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Já de
maneira corporativa, controla esse risco por meio do
planejamento energético, para garantir um nível de
contratação de energia ótimo em relação à garantia
física das usinas. Em 2014, por exemplo, a energia
previamente contratada foi equivalente a 92,3% da
garantia física e para 2015 será de 91%. Esse processo
está em permanente aperfeiçoamento e atualmente tem
como apoio cinco diferentes metodologias. Conta
ainda com intenso monitoramento climatológico e,
por meio de modelos computacionais e análises,
monitora o risco de uma alteração no regime
hidrológico dos tributários do Rio Paranapanema.
Dessa forma, pode adotar as estratégias necessárias,
com antecedência, para reduzir possíveis impactos
ocasionados por eventos climáticos extremos
nos ativos da companhia. (Mais informações em
meio ambiente/mudanças climáticas) |GRI G4-EC2|
Regulatórios – As atividades da Duke Energy
são regulamentadas e fiscalizadas pela Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Dessa forma,
alterações no ambiente regulatório podem exercer
impacto sobre o desempenho. Para acompanhar
as determinações do órgão regulador e promover
a conformidade nas suas operações, a companhia
possui uma área específica de regulação e participa
das entidades setoriais de geração de energia.
Empresariais
Financeiros – Incluem riscos de mercado (como
juros, preços e câmbio), crédito e liquidez, e são
gerenciados com base em políticas aprovadas pelo
Conselho de Administração. O impacto de juros
sobre a emissão de debêntures, por exemplo, é
minimizado pela remuneração das aplicações
financeiras pela variação dos Certificados de
Depósito Bancário (CDB), enquanto os reajustes
dos preços nos contratos bilaterais e de leilão são
indexados à variação dos índices IPCA ou IGP-M.
Na gestão do risco de crédito que envolva bancos e
instituições financeiras, são aceitos somente títulos
de entidades independentemente classificadas
com rating mínimo A. Já a avaliação da qualidade
do crédito do cliente leva em consideração sua
posição financeira e experiência passada, entre
outros fatores. Nos contratos fechados com as
distribuidoras por meio de leilão público, os riscos
são minimizados com o uso de mecanismos de
garantia baseados em recebíveis. Os contratos com
clientes livres utilizam mecanismos que podem
ser fiança bancária, cessão do CDB ou fiança
corporativa. De forma a assegurar caixa suficiente
para atender às necessidades operacionais, as
25
previsões de liquidez levam em consideração os
planos de financiamento da dívida, cumprimento de
cláusulas restritivas (covenants) e metas internas
do quociente do balanço patrimonial e, se aplicável,
exigências regulatórias externas ou legais. O excesso
de caixa é investido em contas com incidência de
juros, depósitos a prazo, depósitos de curto prazo e
títulos e valores mobiliários, escolhendo instrumentos
com vencimentos apropriados ou liquidez adequada.
Monitoramento
e manutenção
preventiva dos
ativos críticos
asseguram
disponibilidade
de geração.
rio. Uma série de procedimentos busca assegurar a
integridade física dos empreendimentos, no caso de
eventos extremos como secas e cheias, associados
a mudanças climáticas. Para auxiliar o processo de
execução de controle de cheias durante o período
úmido e o gerenciamento dos níveis de armazenamento
dos reservatórios durante o período seco, a Duke
Energy possui um contrato de prestação de serviços de
informações meteorológicas com o Instituto Simepar, que
fornece diariamente a previsão de chuvas. |GRI G4-DMA|
Planos de contingência são previstos no Sistema
de Operação em Situação de Emergência (Sosem),
no qual estão pré-estabelecidas as diretrizes e os
princípios básicos para enfrentar situações de cheias
nos reservatórios, assim como a capacitação de
todos os funcionários das áreas operacionais das
usinas. Engenheiros especializados em segurança
de barragens fazem o constante monitoramento da
integridade física dessas estruturas e cuidam para
que estejam de acordo com os padrões estabelecidos
pela regulamentação em vigor. Há ainda o Plano
de Resposta para Emergências (PRE) e Plano de
Continuidade de Negócios (PCN). |GRI G4-DMA|
Centro de Operação da Geração – UHE Chavantes
Operacionais – Atividades de monitoramento
e manutenção preventiva dos ativos críticos
asseguraram o fornecimento de energia elétrica
ao SIN e lastreiam os contratos de compra e
venda de energia elétrica, além de reduzir custos
e paradas não programadas de suas unidades
geradoras. Há planejamento e diagnóstico
plurianual com revisão anual da programação de
manutenção e investimentos nas usinas. É mantida
uma rede telemétrica para planejar e executar a
operação das usinas, constituída de 39 estações
pluviométricas e 17 estações fluviométricas
instaladas estrategicamente na bacia hidrográfica
do Rio Paranapanema, que tem área aproximada
de 100 mil quilômetros quadrados, e por meio da
qual monitora em tempo real o volume de chuvas
ocorridas e as vazões nos principais tributários do
26
Socioambientais e patrimoniais – A Política de Meio
Ambiente, Saúde, Segurança e Responsabilidade Social
reforça o compromisso organizacional com a gestão
de riscos e impactos sociais e ambientais, decorrentes
principalmente da operação das usinas, como variação
do nível de reservatórios e volume de água vertida. Com
a obrigação de fiscalizar e zelar pelo seu patrimônio,
incluindo as áreas do entorno de seus reservatórios, cujo
perímetro soma cerca de 5 mil quilômetros, a Duke Energy
mantém uma equipe destinada ao engajamento com as
populações ribeirinhas, municipalidades, Ministério Público
e órgãos ambientais com a finalidade de desenvolver
iniciativas para cuidar do patrimônio sob sua concessão.
Imagem e reputação – A companhia monitora
notícias de jornais, rádios, revistas, televisão e redes
sociais para acompanhar a percepção da imagem
e estabelecer a melhor estratégia com suas partes
interessadas. Promove pesquisas estruturadas com
esses públicos e difunde normas de conduta entre os
empregados e fornecedores, ressaltando ética e respeito
ao ser humano e ao meio ambiente, para que esses
aspectos estejam sempre associados ao seu nome. DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO
LUCRO LÍQUIDO
Em 2014, a Duke Energy registrou lucro
líquido de R$ 285,6 milhões, redução de
31,7% em relação a 2013. A queda devese, principalmente, ao aumento das despesas
operacionais sobre energia comprada para
revenda, em decorrência do cenário hidrológico
desfavorável causado pela baixa estiagem.
As despesas operacionais totalizaram R$ 736,1
milhões, aumento de 41,6% em relação ao ano
anterior. De acordo com seu Estatuto Social, a
companhia destina 100% do lucro líquido ao
pagamento de dividendos e juros sobre capital
próprio, após constituição da reserva legal.
Receita
(R$ milhões)
418,3
324,6
285,6
281,3
180,5
2010
2011
2012
2013
2014
|GRI G4-9|
A receita operacional bruta em 2014 foi
de R$ 1.374,9 milhões, o que representa
crescimento de R$ 20,3 milhões, ou 1,5%,
em relação ao ano anterior. O impacto
positivo referente ao aumento de volume e
preço nos contratos bilaterais foi parcialmente
compensado pela redução da quantidade de
energia vendida no mercado de curto prazo.
Neste contexto, o alto Preço de Liquidação
de Diferenças (PLD) que vigorou durante o
ano, chegando ao máximo de R$ 822,83/
MWh, mostrou o acerto da estratégia de
reduzir a exposição ao mercado, com 92,3%
da garantia física da companhia contratada.
As deduções à receita operacional aumentaram
R$ 13,3 milhões, ou 9,6%, em relação a 2013.
O crescimento ocorreu principalmente devido a
alteração da composição da receita operacional
nas linhas de Mercado de Curto Prazo (MCP),
Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e
no Ambiente de Contratação Livre (ACL).
A receita operacional líquida mantevese praticamente estável entre 2014 e
2013, com uma variação de 0,6% entre
os R$ 1.223,0 milhões e R$ 1.216,0
milhões registrados, respectivamente.
RECEITA OPERACIONAL BRUTA
(R$ milhões)
1.354,6
1.374,9
2013
2014
1.218,9
1.063,6
964,9
2010
2011
2012
COMPOSIÇÃO RECEITA BRUTA
(%)
6
37
4
36
8
32
57
60
60
10
7
16
19
77
71
Contratos bilaterais
Contratos leilões
2010
2011
2012
2013
2014
27
PLD, MRE, outras
DESPESAS OPERACIONAIS (R$ MIL)
Despesas operacionais
2014
Variação
%
(17.033)
(233.647)
1.271,7
(217.436)
(216.784)
-0,3
2013
Energia elétrica comprada para revenda
Depreciação e amortização
Encargos de uso da rede elétrica
(77.604)
(81.761)
5,4
Pessoal
(73.397)
(77.328)
5,4
Compensação financeira pela
utilização de recursos hídricos
(62.024)
(57.792)
-6,8
Serviços de terceiros
(40.542)
(44.914)
10,8
Outras
(11.109)
(8.807)
-20,7
Seguros
(4.364)
(4.843)
11,0
Taxa de fiscalização da Aneel
(4.190)
(4.073)
-2,8
Material
(4.025)
(3.997)
-0,7
Aluguéis
(3.741)
(3.604)
-3,7
Provisões para riscos fiscais,
trabalhistas e ambientais
(4.714)
(333)
-92,9
371
1.798
384,6
Reversão de estimativa para
créditos de liquidação duvidosa
EBITDA (R$ MIL) E MARGEM EBITDA (%)
2013
2014
Variação
%
Lucro líquido do exercício
418.251
285.578
-31,70%
Imposto de renda e contribuição social
176.846
109.539
-38,10%
Resultado financeiro (líquido)
101.131
91.796
-9,20%
Depreciação e amortização
217.436
216.784
-0,30%
Ebitda
913.664
703.697
-23,00%
Margem Ebitda
75,10%
57,50%
As despesas operacionais totalizaram R$ 736,1 milhões,
aumento de 41,6% em relação ao ano anterior (R$ 519,8
milhões), principalmente em decorrência do aumento da
energia elétrica comprada para revenda, que representou
R$ 233,6 milhões nos custos da empresa, resultado do
cenário hidrológico adverso que afetou todo o setor. As
demais despesas gerais e administrativas aumentaram
basicamente em razão dos reajustes inflacionários.
Ebitda
O Ebitda (Lajida – lucro antes de juros, impostos,
depreciação e amortização) é calculado como o lucro líquido
acrescido de resultado financeiro líquido, Imposto de Renda
e Contribuição Social, depreciação e amortização. A medição
não contábil é calculada com base nas disposições da
Circular CVM nº 01/2008 e não deve ser considerada como
uma alternativa ao fluxo de caixa como indicador de liquidez.
No ano, o Ebitda apresentou redução de 23,0% em
comparação ao exercício de 2013, principalmente em
decorrência do aumento da energia comprada para revenda.
A administração da companhia acredita que o Ebitda
fornece uma medida útil de seu desempenho, que é
amplamente utilizado por investidores e analistas para
avaliar resultados e comparar empresas, entretanto,
não é uma medida reconhecida pelas práticas
contábeis adotadas no Brasil e que pode ser calculado
de forma diferente por diferentes companhias.
EBTIDA E MARGEM
(R$ milhões)
69,5%
72,7%
69,6%
75,1%
57,5%
599,6
696,6
768,0
913,7
703,7
Ebitda
Margem Ebitda
2010
28
2011
2012
2013
2014
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
Resultado financeiro
RESULTADO FINANCEIRO (R$ mil)
O resultado financeiro apresentado em 2014
foi negativo em R$ 91,8 milhões, o que
representa redução de 9,2% na comparação
com 2013. As receitas financeiras totalizaram
R$ 75,9 milhões, aumento de 100,4% sobre o
registrado em 2013 decorrente das aplicações
financeiras. As despesas, por sua vez, alcançaram
R$ 167,8 milhões, acréscimo de 20,7% em
comparação ao exercício anterior, proveniente
da elevação dos índices inflacionários.
Endividamento
|GRI G4-9|
Com acréscimo de 7,6% sobre 2013, a dívida bruta
totalizou R$ 1.195,9 milhões ao final de 2014.
O aumento é, principalmente, consequência da
nova captação de debêntures, no valor de R$ 479
milhões, ocorrida em maio de 2014, compensada
parcialmente pelos pagamentos de juros da 3ª
Emissão e quitação da 2ª Emissão ocorridos em
julho e agosto de 2014, respectivamente.
A dívida financeira líquida, composta pelo
endividamento deduzindo recursos de caixa e
equivalentes de caixa, aumentou 111,1% em
2014, comparado ao exercício de 2013. A
variação decorre, principalmente, da diminuição
dos valores de caixa e equivalentes de caixa.
DÍVIDA LÍQUIDA
(R$ milhões)
2013
Receitas
600,9
499,5
341,4
37.928
75.992
100,4
(139.059)
(167.788)
20,7
Resultado financeiro líquido
(101.131)
(91.796)
-9,2
FATOR DE CORREÇÃO DA DÍVIDA EM 2014
23+22+212014
•
•
•
•
•
23,3% 4ª Emissão Série 2 – IPCA
22,0% 4ª Emissão Série 1 – CDI
21,4% 5ª Emissão Série 2 – IPCA
20,1% 5ª Emissão Série 1 – CDI
13,2% 3ª Emissão Série Única – CDI
PERFIL DA DÍVIDA - DEBÊNTURES (R$ mil) |GRI G4-9|
Emissão
Série
Remuneração
Vencimento
2013
2014
2ª
Única
Variação IGP-M
+ 8,59% ao ano
16/07/2015
432.780
-
3ª
Única
Variação CDI +
1,15% ao ano
10/01/2017
156.621
158.320
4ª
1
Variação CDI +
0,65% ao ano
16/07/2018
260.331
262.876
4ª
2
Variação IPCA +
6,07% ao ano
16/07/2023
261.401
278.688
5ª
1
Variação CDI +
0,89% ao ano
20/05/2019
-
240.357
5ª
2
Variação IPCA +
7,01% ao ano
20/05/2021
-
255.696
Total
2010
2011
2012
2013
Variação %
Despesas
1.054,5
780,6
2014
1.111.133 1.195.937
2014
29
DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (R$ mil) |GRI G4-EC1|
Valor adicionado
Indicador da riqueza agregada
pela atividade empresarial, o valor
adicionado totalizou R$ 858,8 milhões,
frente ao R$ 1,0 bilhão registrado
em 2013. O valor representa a
diferença entre a receita bruta e os
valores pagos por materiais e serviços
adquiridos de terceiros, depreciação
e amortizações. Do total, 38,8%
foram distribuídos ao governo e à
sociedade, na forma de impostos, taxas
e contribuições; 8,0% a colaboradores
(salários, benefícios e encargos
sociais); 20,0% a financiadores (juros,
despesas financeiras e aluguéis);
39,5 % a acionistas (dividendos
e juros sobre capitais próprios);
e -6,3% como lucro retido.
2012
2013
2014
Receita
1.244.630
1.381.998
1.415.378
Receita de vendas
1.218.836
1.337.386
1.370.125
20.667
44.241
43.455
5.127
371
1.798
Insumos adquiridos de terceiros
-226.254
-202.150
-420.538
Energia comprada e
encargos de uso da rede
-144.903
-94.637
-315.408
Materiais e serviços de terceiros
-45.443
-44.567
-48.911
Outros custos operacionais
-15.241
-18.705
-43.455
Construção de ativos próprios
-20.667
-44.241
-12.764
1.018.376
1.179.848
994.840
-222.849
-217.436
-216.784
795.527
962.412
778.056
65
57
119
42.248
37.928
75.992
17.175
4.685
42.313
55.160
80.796
837.840
1.017.572
858.852
Receita relativa à construção
de ativos próprios
Estimativa para créditos
de liquidação duvidosa
Valor adicionado bruto
Depreciação e amortização
Valor adicionado líquido gerado
Aluguéis
Receitas financeiras
Outras
Valor adicionado recebido/
cedido em transferência
Valor adicionado total a distribuir
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
(R$ milhões)
1.017,6
728,0
837,8
464,1
858,8
377,5
339,6
341,2
142,8
149,2
135,3
171,4
391,4
333,6
305,1
263,0
Remuneração
de capitais próprios
Remuneração de
capitais de terceiros
Governo
e sociedade
Pessoal
2011
30
48,5
-59,9
2012
58,9
-52,8
2013
65,1
-45,8
2014
68,2
-54
Lucros retidos
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (R$ mil) |GRI G4-EC1|
2012
2013
2014
Pessoal
58.943
65.125
68.241
Remuneração direta
34.308
37.417
41.845
Benefícios
7.229
8.379
8.249
FGTS
3.243
3.777
3.815
Provisão para gratificação (bônus)
7.601
7.365
7.516
Participação nos resultados
3.443
4.668
3.596
3.119
3.519
3.220
Governo e sociedade
(impostos, taxas e contribuições)
Encargos sociais (exceto INSS)
305.057
391.396
333.641
Federais
299.261
375.075
314.864
5.665
16.182
18.627
131
139
150
149.192
142.800
171.392
3.525
3.741
3.604
Estaduais
Municipais
Remuneração de capitais de terceiros
Aluguéis
Juros sobre debêntures
90.982
91.792
125.081
Variação monetária sobre debêntures
46.733
35.996
33.798
7.952
11.271
12.340
377.473
464.077
339.618
86.690
66.953
62.703
Dividendos
290.783
397.124
276.915
Outros
-52.825
-45.826
-54.040
Lucros retidos
-52.825
-45.826
-54.040
Valor adicionado total distribuído
837.840 1.017.572
858.852
Outras despesas financeiras
Remuneração de capitais próprios
Juros sobre capital próprio
DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
39+33+208
UHE Chavantes
Investimentos
Em 2014, a reforma geral e a
modernização da usina de Chavantes
(SP), iniciadas em 2012, continuaram
a ser o principal investimento da
companhia. O investimento total
é de cerca de R$ 70 milhões e
inclui a substituição das turbinas
hidráulicas e dos rolamentos dos
geradores, que devem promover um
rendimento melhor e eficiência no
uso de água para produzir energia.
O ativo imobilizado contemplou no
período adições totais de R$ 43,5
milhões (R$ 44,2 milhões em 2013).
•
•
•
•
38,8% Governo e sociedade
33,3% Acionistas
20,0% Terceiros
7,9% Pessoal
31
2
EXCELÊNCIA OPERACIONAL
Em 2014, a Duke Energy gerou 11.195 GWh, 11,5%
abaixo do exercício anterior e equivalente a 2,1% da
energia elétrica produzida no país no período. O volume
foi 18% superior à energia assegurada/garantia física
para o ano, fixada em 9.510 GWh, correspondendo a
1.085,6 MW médios.
O decréscimo na geração decorreu da condição
adversa de hidrologia. Com o nível dos reservatórios
do Sistema Interligado Nacional (SIN) abaixo da
média, o Operador Nacional do Sistema (ONS)
determinou menor geração de fonte hídrica e maior
despacho de usinas térmicas, como forma de
preservar o armazenamento dos reservatórios e o
pleno atendimento da demanda de energia elétrica.
PRODUÇÃO DE ENERGIA
DISPONIBILIDADE DE GERAÇÃO |GRI G4-EU30|
(GWh) |GRI EU2|
Parada planejada (horas)
Parada não planejada (horas)
Disponibilidade média (%)
2013
2014
13.500,29
17.630,66
2013
2.404,22
2.953,82
564,0
92,1
91,45
Na Bacia do Paranapanema, onde estão localizadas as oito
usinas da Duke Energy, a afluência verificada no ano foi
abaixo da média (85% da Média de Longo Termo - MLT)
e apesar da modulação mensal da produção de energia,
os reservatórios encerraram 2014 com 21,5% de volume
armazenado, inferior à média histórica de 64,1%.
O destaque do ano foi o desempenho operacional dos
ativos da companhia, com disponibilidade de 91,45%, e
a menor taxa de falha nas unidades geradoras dos últimos
sete anos. O índice é resultado da experiência acumulada,
capacidade técnica, comprometimento dos colaboradores,
política consistente de dispêndio de capital – que inclui
melhorias nos sistemas operacionais – e eficiente
manutenção dos equipamentos. |GRI G4-EU30|
Nesse sentido, vale ressaltar que a companhia desenvolve
diversos projetos para a melhoria de sua capacidade
produtiva, com foco na confiabilidade e disponibilidade
de suas instalações, como no caso da reforma geral e de
repotenciação da UHE Chavantes.
Os principais projetos de 2014 em modernização de
equipamentos envolveram a reforma geral e repotenciação
da Usina Chavantes, das comportas do vertedor da usina
Rosana, substituição dos reguladores de tensão e velocidade
das unidades geradoras 1 de Canoas II, e 3 da usina Rosana.
461,5
Jurumirim
1.842,9
1.661,6
Chavantes
491,5
507,0
636,8
485,4
Salto Grande
428,2
Canoas II
544,3
Canoas I
3.795,8
3.458,7
Capivara
2.520
Garantia física
A garantia física das UHEs Taquaruçu e Rosana foi
revisada extraordinariamente pela Portaria nº 184 do
Ministério de Minas e Energia (MME), de 27 de dezembro
de 2012, o que resultou na alteração da garantia física
total da companhia de 1.087 MW para 1.085,6 MW.
Desse volume, reservou-se para comercialização
1.008,8 MW, visto que 53,8 MW oriundos do consórcio
das usinas Canoas I e Canoas II foram alocados para a
Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e 23,0 MW foram
usados para consumo interno e perdas no sistema.
2014
2.186,6
Taquaruçu
2.292,1
1.968,3
Rosana
33
Programa de melhoria contínua
Inspeção Subaquática das Grades de Adução
das UGs das Usinas Canoas I e II
Como apoiador de cinco projetos campeões, já
visitei os Estados Unidos, o Peru, a Guatemala e
agora em 2014 fui para o Equador, sendo que todas
essas viagens me deixaram lembranças positivas.
Participar de cada projeto é uma experiência
única, pois é muito gratificante ter realizado algo
positivo para a melhoria do nosso trabalho”.
Carlos Alberto Ramos está na empresa há 29 anos. Fica na
usina de Chavantes mas também atua nas usinas de Jurumirim,
Salto Grande, Canoas I, Canoas II, PCH Palmeiras e Retiro.
Foi muito empolgante participar de um projeto como
o de Inspeção Subaquática, que além de retorno
financeiro, possibilitou a redução de homens-hora
em exposição ao risco. Já o reconhecimento pessoal
que a premiação trouxe é tão interessante quanto o
material: abre novos horizontes, dá outras perspectivas
e nos faz querer chegar mais longe, buscando novos
desafios pessoais e profissionais. Utilizei o dinheiro na
obra da minha casa e é um grande orgulho fazer parte
deste time da Duke Energy, um time de vencedores”.
Osmar Parra de Lima Júnior tem 30 anos e está na Duke desde
os 23. É técnico de manutenção mecânica na Usina Canoas II.
Ter meu trabalho reconhecido é muito importante
e me dá ainda mais prazer em executá-lo, além de
essas conquistas fazerem eu me sentir realmente
parte da família Duke. Com a premiação, pude realizar
alguns desejos, como comprar um novo veículo e
fazer uma viagem fantástica, na qual houve troca de
culturas e conheci parceiros de outros países”.
Ricardo de Souza Garcia tem tem 35 anos e trabalha na
Duke há quatro anos. Atualmente está na área de operação
da UHE Canoas I.
O PMC é um diferencial excelente da Duke, muito
importante para o funcionário. É gratificante poder
contribuir com o desenvolvimento sustentável da empresa
e foi uma honra ser reconhecido em nível internacional.
Com a premiação em dinheiro pude desfrutar ainda
mais em uma viagem de férias que havia planejado”.
Wagner Costa Ribeiro tem 30 anos e ingressou na Duke há
seis, como Operador de Usina e Subestação na Usina Canoas-II,
onde atualmente tem a função de Técnico Eletroeletrônico.
34
Essa revisão da garantia física, desde a data de sua publicação, vem
sendo discutida pela companhia com os órgãos competentes, não
havendo mudança de status. Ao final de 2014, a revisão foi prorrogada
para dezembro de 2015 e deve contemplar uma nova metodologia.
Já a garantia física da UHE Chavantes, após a execução do projeto de
reforma geral e repotenciação, passará de 172 MW médios para 177,5 MW
médios (mais informações em Desempenho Econômico-financeiro).
Programa de melhoria contínua
Para estimular o aperfeiçoamento das rotinas de trabalho, o Programa
de Melhoria Contínua (PMC) avalia desde o ano 2000 projetos para
a otimização e simplificação dos processos de trabalho e rapidez na
implantação de mudanças. Com o auxílio de um apoiador, os projetos
são desenvolvidos por grupos de até três empregados que caso sejam
vencedores recebem quantias em dinheiro e uma viagem internacional
para participar do evento de reconhecimento corporativo.
Em 2014, 17 projetos foram inscritos, os seis melhores foram
escolhidos pelo grupo de gerentes-gerais da companhia e, dentre eles, a
Diretoria elegeu dois vencedores. Os vencedores receberam R$ 36 mil
cada, além de uma viagem a Guayaquil, no Equador. Os dois grupos
eram integrados por:
nn Inspeção Subaquática das Grades de Adução das UGs das Usinas
Canoas I e II. Apoiador: Carlos Alberto Ramos. Grupo: Wagner
Costa Ribeiro; Ricardo de Souza Garcia; Osmar Parra de Lima Junior.
nn Conjunto de içamento para acesso ao tubo de sucção.
Apoiador: Alex Ribeiro Daquila. Grupo: Marco Antônio
Leão, José Antônio de Toledo; Giovane Jesus Caldana.
Ambiente econômico
O ano de 2014 foi marcado por um cenário modesto para o
crescimento econômico mundial. A China registrou o menor nível de
crescimento dos últimos 24 meses e, enquanto os Estados Unidos
elevaram sua taxa de crescimento no ano, devido principalmente à
redução da taxa de desemprego e pelo aumento de consumo, a Zona do
Euro registrou baixa recuperação econômica, principalmente pelo alto
nível de desemprego e investimentos desacelerados.
No Brasil não foi diferente. O exercício não trouxe resultados favoráveis
para o cenário econômico e financeiro do Brasil e eventos como Copa
do Mundo e eleições presidenciais acentuaram a redução da atividade
econômica do país. A expectativa do mercado para o PIB de 2014 é
de -0,5% ante 2,3% de crescimento registrado em 2013 e a inflação
medida pelo Índice Geral de Mercado (IGP-M), da Fundação Getúlio
Vargas (FGV), atingiu 3,7%, abaixo da taxa do ano anterior de 5,5%.
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
Programa de melhoria contínua
Conjunto de içamento para acesso ao tubo de sucção
Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou
2014 em 6,4%, acima da taxa de 2013 de 5,9%.
Adicionalmente, na persistência em intensificar o ajuste monetário
para conter a inflação, o Banco Central deu continuidade à elevação
das taxas de juros iniciada em abril/2013, saindo do patamar de
7,3% ao ano para 11,8% ao ano em dezembro/2014.
Ambiente regulatório
Em 2014, entre os temas de maior destaque e impacto sobre o
ambiente relatório vigoraram o cenário hidrológico e os efeitos da Lei
12.783/2013, de novembro de 2012, que dispôs sobre renovação
de contratos de concessão de geração e transmissão de energia
que venceriam entre 2015 e 2017 e reduziu encargos setoriais.
Entretanto, como as concessões da Duke foram outorgadas depois de
1995, a companhia não foi atingida diretamente pela medida.
O cenário adverso, ilustrado pela crise hídrica e aumento expressivo do
Preço de Liquidação de Diferenças (PLD – mercado de curto prazo) em
2014, levaram a Aneel a aprovar, após uma consulta pública ao final
do ano, novos preços de energia no mercado de curto prazo para 2015.
Com redução de 53% do teto de custo de energia, o PLD passará de
R$ 822,83 por MWh para R$ 388,48 MWh. O preço mínimo, por sua
vez, foi elevado de R$ 15,62 MWh para R$ 30,26 MWh.
Participar de um projeto PMC traz duas
satisfações: a de realizar um trabalho em
equipe em prol de outras pessoas e a de ser
reconhecido pelo projeto. Já ganhei cinco
vezes e tem sido uma experiência excelente.
Esse ano, além de estar junto com os
executivos da empresa, pude visitar o Equador
e conhecer uma usina termoelétrica”.
Jose Antônio de Toledo tem 47 anos e
trabalha no departamento de produção
da UHE Taquaruçu desde 2011.
Participo do PMC desde a sua criação, já
ganhei o prêmio principal quatro vezes e
quando não estou entre os projetos vencedores,
sinto-me incentivado a tentar com mais
força no ano seguinte. Hoje, o PMC está
pronto para novos desafios, principalmente
tecnológicos. Trabalhamos em plantas já com
certa idade e a utilização de novas tecnologias
é um desafio, mas é fundamental para que
tenhamos ganhos de qualquer natureza”.
Marco Antônio Leão, tem 43 anos de idade
e trabalha em usinas há 26 anos. Desde
2012 atua na Engenharia em Chavantes.
Para reduzir sua vulnerabilidade ao mercado de curto prazo, a companhia
anteviu o cenário de 2014 e reduziu no exercício o volume de energia
contratada, de forma a prover mais flexibilidade no enfrentamento de
volatilidades típicas de momentos de crise. Desta forma, a companhia
teve 92,3% de sua garantia física contratada no ano.
Adicionalmente, mesmo que a bacia hidrográfica da empresa tenha
sido menos afetada, por receber contribuições de regimes hidrológicos
do Sul e do Sudeste, a característica do sistema de geração brasileiro
de operar como um condomínio significou que todas as geradoras
foram igualmente impactadas. Em todos os meses de 2014, a geração
do Sistema Interligado Nacional (SIN) ficou abaixo da garantia física
das hidrelétricas, com GSF (Generation Scaling Factor) inferior a 1.
Neste sentido, vale ressaltar que em períodos de geração hidráulica
excedente o Mecanismo de Realocação de Energia (MRE) distribui
ganhos às usinas participantes desse sistema, mas o contrário ocorre
em períodos de escassez hidrológica em que o déficit de geração
hidráulica é descontado da garantia física das usinas provocando
perdas de receita. Em 2014, esse déficit de geração foi provocado
principalmente pelo baixo nível de armazenamento dos reservatórios
do Sistema Interligado Nacional (SIN), que vem ocasionando no alto
despacho de usinas termelétricas disponíveis.
35
3
COMERCIALIZAÇÃO
Em 2014, a energia disponível para
comercialização foi de 1.008,8 MW médios e a
companhia teve 92,3% de sua garantia física
contratada. O percentual, inferior ao de 2013,
seguiu a estratégia de preservar os ativos da
empresa por meio da destinação de 7,7% do
volume de energia disponível para a venda
para o hedge hidrológico, dada a condição
hídrica adversa verificada no ano, o que
resultou na mitigação da exposição financeira
relativa ao Mercado de Curto Prazo (MCP) e
manteve a estabilidade do fluxo de receitas.
Em 2014, a energia disponível para comercialização foi de
1.008,8 MW médios e a companhia teve 92,3% de sua
garantia física contratada. O percentual, inferior ao de 2013,
seguiu a estratégia de preservar os ativos da empresa por
meio da destinação de 7,7% do volume de energia disponível
para a venda para o hedge hidrológico, dada a condição
hídrica adversa verificada no ano, o que resultou na mitigação
da exposição financeira relativa ao Mercado de Curto Prazo
(MCP) e manteve a estabilidade do fluxo de receitas.
Favoreceu esse desempenho o programa de fortalecimento
da marca e o estabelecimento de novos contratos
com consumidores livres, demais comercializadores e
Produtores Independentes de Energia Elétrica (PIE). A
concentração de esforços de comercialização e marketing
no Ambiente de Contratação Livre (ACL) possibilitou que,
até o final do período, fossem celebrados 44 contratos
de venda nesse ambiente de contratação e para entrega
simbólica no centro de gravidade das Regiões Sudeste e
Centro-Oeste, com preço médio superior ao de 2013.
ENERGIA CONTRATADA
2015 91% 2016 88% 2017 80% 2018 58% 2019 44% As vendas representaram 76,9% da receita oriunda de
suprimento de energia elétrica, sendo que as vendas no
Ambiente de Contratação Regulada (ACR) às empresas de
distribuição de energia elétrica representaram 16,3% desta
receita. Em 31 de dezembro de 2014, foram encerrados
os contratos no Ambiente de Contratação Regulada (ACR),
cujo período de fornecimento compreendia os anos de
2006 a 2014, mas a Duke Energy mantém atualmente
níveis satisfatórios de contratação de longo prazo.
Os resultados estão alinhados à estratégia de ampliar
o volume de receitas no ACL, tendo em vista que os
termos e as condições dos contratos firmados nesse
ambiente são mais aderentes ao perfil da empresa
em razão da flexibilidade de negociação.
Quanto à mitigação de exposições financeiras na CCEE,
o balanço geral entre as receitas e despesas oriundas
do exercício do Mecanismo de Realocação de Energia
(MRE) e de Liquidações no Mercado de Curto Prazo
(MCP) representaram um resultado negativo de 7,9% do
total da receita de vendas de contratos ao ACL e ACR.
Tanto o exercício do MRE quanto os resultados do MCP
dependem das condições do Sistema Interligado Nacional
(SIN) no que tange às condições de armazenamento dos
reservatórios entre os subsistemas elétricos, previsões de
afluências e Preço de Liquidação das Diferenças (PLD).
37
Clientes
A Duke Energy busca estabelecer uma relação
de confiança com os clientes e demais agentes
de mercado, apoiada na afinidade entre missão
e valores das contrapartes e posicionada em um
nicho de mercado de empresas extremamente
responsáveis. Além disso, pela natureza de seu
negócio, seu baixo índice de emissão de carbono
(CO2) é um ponto a favor no mercado.
Satisfação dos clientes
|GRI G4-PR5|
A fim de promover melhoria contínua na oferta de
seus serviços, a companhia apura o nível de satisfação
de seus clientes por meio de uma pesquisa de
periodicidade bianual. Com a última edição realizada
em 2013, a pesquisa apontou Índice de Satisfação
do Cliente com a Qualidade Percebida (ISCQP) de
91,7%, valor acima da média de mercado Business
to Business (B2B), que foi de 85% no mesmo ano.
A pesquisa analisou as percepções de três perfis
de clientes: comercializadores, distribuidores
e consumidores livres de energia elétrica,
que representaram 15,4%, 38,5% e 46,2%
dos respondentes, respectivamente.
A empresa foi bem avaliada quanto a Imagem
Corporativa, Processo de Faturamento, Serviços de
Monitoramento de Energia e Relacionamento PósVenda. Também foram identificadas oportunidades
de melhoria, como a capacidade do gerente de
conta em dar assessoria técnica e comercial e
flexibilizar condições comerciais de forma a tornar
viável a negociação. A empresa já estabeleceu
e colocou em prática um plano de ação de
melhorias para atender esses apontamentos.
No ano de 2015 será realizada nova pesquisa
cujo resultado deverá estar disponível a partir de
maio. Além da pesquisa também vale considerar
o Sistema de Gestão da Qualidade baseado na
norma ISO 9001:2008, em que são registrados
todos os apontamentos recebidos dos clientes.
38
Relacionamento
|GRI G4-DMA|
A fim de manter um relacionamento próximo e
transparente com seus clientes, a companhia
conta com gestores de contrato competentes,
que observam todos os estágios do processo
para atender suas dúvidas e necessidades.
Para que os clientes possam acessar informações,
acompanhar seu perfil de consumo de energia
elétrica e se informar acerca do comportamento
esperado para o mês, a empresa ainda possui um
canal de relacionamento intensivo por meio de
monitoramento online do consumo das unidades
produtivas pertencentes aos consumidores livres. Desta
forma, além de gerir riscos, a ferramenta contribui
para a tomada de decisões e ocasional antecipação
na compra de quantidade adicional de energia.
Adicionalmente, a companhia ainda conta com
o aplicativo Guia do Cliente Livre, que fornece de
forma clara a legislação aplicável ao Ambiente de
Contratação Livre (ACL). Com foco em diversos
públicos, o documento pode ser acessado em mídias
digitais em formato para tablets e smartphones e é
permanentemente atualizado a partir das rotineiras
alterações ocorridas na legislação vigente.
Em 2014 foram feitos cerca de
20 mil downloads
do aplicativo Guia do Cliente Livre,
o que proporcionou à Duke o prêmio
Top de Marketing da Associação de
Dirigentes de Vendas do Brasil (ADVB).
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
Compromisso com
a confidencialidade
|GRI G4-DMA|
Para a Duke Energy, a ética deve permear todos
os negócios da empresa e com os clientes não
é diferente. A companhia tem como premissa o
tratamento cuidadoso e confidencial de dados
referentes aos clientes, com todos os contratos de
compra e venda de energia elétrica contemplados
por cláusula específica de confidencialidade.
Neste sentido, a companhia possui certificação NBR
ISO 9001:2008 para o escopo de Comercialização
de Energia Elétrica no Ambiente de Contratação
Livre (ACL) e Ambiente de Contratação Regulado
(ACR), em que um dos requisitos é a garantia de
confidencialidade das informações de clientes.
Amyr Klink
A comunicação com este público também é uma
preocupação. As informações relativas a eventuais
alterações de contratos ou mudanças em condições
econômicas e técnicas de prestação de serviços
são transmitidas em tempo hábil, assim como
os resultados de controles de conformidade.
Encontros de negócios
Por meio da iniciativa pioneira do Encontro de Negócios,
a companhia busca promover o câmbio de experiências
entre diversos representantes do setor elétrico no país, de
forma a estreitar relacionamento com clientes, parceiros
de negócios e prospects, além de trazer elementos para
a tomada de decisões de compra e venda de energia
por líderes e atores do mercado nacional. Em 2014,
foram realizadas duas edições do encontro (29ª e
30ª), considerado um dos mais relevantes do setor.
O tema do primeiro – Economia, Clima e o Futuro – foi
debatido com a presença do professor e administrador
da Fundação Dom Cabral, Paulo Vicente dos Santos, do
economista Edmar Bacha e do navegador Amyr Klink.
Plateia do 30º Encontro de Negócios
A última edição celebrou os 15 anos da Duke Energy
Brasil e contou com um talk show comandado pelo
apresentador Jô Soares, que entrevistou a cientista
política Lúcia Hipólito; Hermes Chipp, diretor-geral
do Operador Nacional do Sistema (ONS); e Sigmar
Malvezzi, professor do Instituto de Psicologia da
USP, acerca de aspectos políticos, operação do setor
elétrico e ética no Brasil, respectivamente. A edição
obteve recorde de público – 550 participantes.
39
4
CRESCIMENTO
Melhorias contínuas nos processos de
geração, a partir de critérios relacionados à
eficiência operacional, estão constantemente
no radar da companhia. Por isso, busca
promover a modernização de suas usinas
por meio de investimentos em Pesquisa e
Desenvolvimento (P&D) e manutenção de
seu parque gerador, o que contribui para o
índice satisfatório de disponibilidade.
Além disso, mantém relacionamento com clientes,
agentes de mercado e reconhecidas entidades de
pesquisa para criar soluções e visa aprimorar seus
processos por meio de novas tecnologias. |GRI G4-DMA|
Pesquisa & Desenvolvimento
|GRI G4-DMA|
A Duke Energy desenvolve uma série de
projetos de P&D alinhada à regulamentação
estabelecida pela Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel), que determina a destinação de
1% da receita operacional líquida a iniciativas
de P&D. Desde o início de sua atuação no
mercado brasileiro, a empresa prioriza estudos
destinados a promover mais qualidade e
eficiência do sistema elétrico, além de contribuir
para a preservação do meio ambiente.
Em 2014, os recursos destinados para a
área chegaram a R$ 6,7 milhões, valor
abaixo dos R$ 7,7 milhões aplicados no ano
anterior. Foram finalizados seis projetos e a
meta regulatória de investimentos em P&D
foi superada em 36%, com destaque para a
permanente inovação em processos e serviços
que representam importantes oportunidades de
ganhos de eficiência não apenas para a empresa
como para todo o setor elétrico brasileiro.
Avaliações internas e o contato com
universidades, fabricantes e institutos de
pesquisa norteiam as iniciativas e a companhia
possui grupo coordenador do Programa de
Pesquisa e Desenvolvimento, formado por
diretores e gerentes-gerais, para avaliar o
elemento estratégico e o risco associado a
cada projeto. As principais linhas de pesquisa
são: Fontes Alternativas; Gestão de Bacias
e Reservatórios; Planejamento de Sistemas
de Energia Elétrica; Operação de Sistemas
de Energia Elétrica; e Supervisão, Controle e
Proteção de Sistemas de Energia Elétrica.
No atual ciclo de P&D, um dos principais projetos
em execução tem como objetivo criar um sistema
global de gerenciamento de riscos setoriais para
mapear e quantificar os principais fatores que
impactam nossas atividades, assim como apontar
as melhores formas de mitigar efeitos negativos
sobre o desempenho sustentável do negócio.
Projeto avalia
gaseificação
de biomassas,
como canade-açúcar
Projetos de P&D
LINHA DE PESQUISA: ENERGIA RENOVÁVEL
Mais eficiência na energia de biomassas: busca o
desenvolvimento de um processo integrado de
gaseificação de biomassas (cana-de-açúcar, palha
de arroz, capim elefante e cavacos de madeira)
com eficiência energética superior em relação
aos atuais meios de conversão de biomassa em
energia via produção de gás. Tem como base a
aplicação da tecnologia de plasma e pretende
avaliar o uso de diferentes tipos e misturas de
biomassa, identificar melhorias de aproveitamento
e eficiência. Custo total: R$ 4.520.475,00.
Modelagem de energia por meio do empuxo: iniciado em
2009, em sua segunda fase busca analisar a viabilidade
técnico-econômica de obter energia diretamente a partir
do empuxo. Visa projetar modelos do dispositivo para
aplicação prática em usinas que tenham excedente
de vazão, que é normalmente vertida ao longo de
quase todo o ano. Custo total: R$ 2.870.283,70.
41
LINHA DE PESQUISA: PESQUISA ESTRATÉGICA
Geração de energia a partir do gás natural:
busca
pesquisar os benefícios de uma maior inserção de
térmicas a gás natural na matriz elétrica brasileira
e desenvolver alterações regulatórias que permitam
a contratação de geração a gás natural nos leilões
de energia nova, além de pesquisar e desenvolver
alterações regulatórias nos setores de gás natural e
de eletricidade. Custo total: R$ 188.148,00.
Ampliação do parque gerador: busca o desenvolvimento de
metodologias e critérios que poderão servir de base para o
aprimoramento dos processos de licitação de expansão da
geração a serem realizados no futuro. Prevê a elaboração
de um software para simular e comparar os efeitos de
várias possíveis alternativas de incorporação das questões
relativas aos leilões. Custo total: R$ 92.812,93.
Gerenciamento de riscos corporativos: propõe a criação
de metodologia de identificação, análise, priorização,
tratamento e gestão de riscos e oportunidades,
amparada por ferramenta tecnológica, voltada à
elevação das expectativas de sucesso, medição
e gerenciamento de indicadores correlacionados
ao tripé da sustentabilidade – econômico, social
e ambiental. Custo total: R$ 2.761.459,50.
Gestão estratégica de negócios: visa o
desenvolvimento e a implementação de
um modelo de simulação capaz de prover
informações para a gestão estratégica operacional
e financeira das distribuições de oportunidades
do negócio criadas pela exposição da empresa
a direcionadores de valor e de risco, como taxas
de juros, índices de inflação, taxas de câmbio,
diferentes níveis de endividamento do negócio,
preço da energia elétrica, nível de crescimento
econômico e social do mercado consumidor,
entre outros. Custo total: R$ 1.085.436,00.
Formação de portfólios de geração complementares:
busca desenvolver uma metodologia e um
sistema computacional para operacionalizar
a análise de riscos de comercialização,
incorporando tratamento de dados da energia
eólica e sua incerteza característica, que
impõe medidas de proteção adequadas na
formação de portfólio de fontes de geração
complementares. Custo total: R$ 885.332,00.
Precificação de contratos bilaterais: objetiva assegurar
mais clareza e segurança quanto às premissas
e aos critérios utilizados na formação do preço
do MWh a ser considerado para a celebração
de contratos, diferenciando o valor da energia
elétrica a ser entregue em razão do período de
suprimento e do intervalo de tempo existente entre
a celebração do contrato e o início da entrega física
da eletricidade. Custo total: R$ 795.680,00.
Modelo computacional de otimização de despacho:
consiste em um modelo computacional de
despacho hidrotérmico que, a partir dos resultados
obtidos na primeira fase, visa a implementação
de avanços metodológicos capazes de melhorar
a geração de cenários, permitindo análises mais
detalhadas das séries sintéticas, com o fim de
reduzir o tempo computacional e refinar o processo
de otimização. Outra proposta é a incorporação
de variáveis de natureza físicometeorológica
na análise das Energias Naturais Afluentes
(ENAs). Custo total: R$ 5.842.917,06.
Gestão de
riscos e
amparada por
ferramenta
tecnológica
42
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
LINHA DE PESQUISA: MEIO AMBIENTE
Identificação de peixes para repovoamento: busca
ampliar as informações sobre a ictiofauna da
Bacia do Rio Paranapanema e subsidiar o
desenvolvimento de ações ambientais para
conservar a diversidade, preservar e recuperar
áreas importantes para a manutenção de
espécies de peixes, dessa e de outras bacias
hidrográficas. Custo total: R$ 1.200.100,00.
Monitoramento do entorno de reservatórios:
LINHA DE PESQUISA: PROJETO ESTRATÉGICO
objetiva desenvolver metodologia que
possibilite, a partir da utilização de imagens
de satélite, a identificação de alterações nas
áreas sob concessão dos reservatórios de
usinas hidrelétricas, verificando seus usos
e suas ocupações, de modo a monitorar
ocorrências capazes de comprometer ou
colocar em risco o patrimônio sob concessão.
Custo total: R$ 2.282.249,84.
Impacto das mudanças climáticas: visa quantificar as
possíveis alterações de energias asseguradas das
usinas hidrelétricas do Sistema Interligado Nacional
(SIN) das bacias dos rios Paraná, Xingu, Tocantins,
São Francisco, Uruguai e Iguaçu, considerando
projeções de mudanças climáticas de modelos
atmosféricos integradas com modelos hidrológicos
distribuídos de grande escala para a geração de
vazões afluentes. Custo total: R$ 510.028,89.
Mais atenção ao controle de erosões: visa criar
mecanismos de orientação ao tratamento de
questões relacionadas aos processos de erosão
marginal em reservatórios formados para
geração de energia hidrelétrica. É centralizado
no estudo da erosão marginal, que contribui
para o aumento da carga de fundo dos canais de
drenagem e provoca a destruição progressiva da
área de entorno. Custo total: R$ 1.746.293,60.
LINHA DE PESQUISA: SUPERVISÃO, CONTROLE E PROTEÇÃO
LINHA DE PESQUISA: SUSTENTABILIDADE
Previsões de chuvas mais precisas: contempla nova
Custo-benefício de projetos socioambientais:
UHE Capivara
abordagem no uso de estimativas e previsões de
precipitação na modelagem hidrológica operacional.
O novo método equacionará as estimativas de chuva
dos radares meteorológicos de Bauru (SP), Presidente
Prudente (SP) e Teixeira Soares (PR) com a rede de
estações pluviométricas da Duke Energy e do Sistema
Meteorológico do Paraná (Simepar), levando a uma
matriz de chuva com alta resolução sobre a Bacia
do Paranapanema. Custo total: R$ 945.440,00.
busca desenvolver uma matriz paramétrica de
custo-benefício de programas sociais e ambientais
no entorno de usinas hidrelétricas, além de uma
metodologia para a avaliação desses programas.
Conta com uma pesquisa de opinião in loco para
a análise dos benefícios, que produzirá como
produto secundário um conjunto de questionáriospadrão que mapeiam as diversas tipologias de
programas. Custo total: R$ 2.128.928,00.
43
5
CAPITAL HUMANO
Com uma política de gestão de pessoas
baseada nos valores corporativos
Segurança, Integridade, Responsabilidade,
Respeito, Comunicação, Inclusão e
Trabalho em Equipe, a Duke Energy
investe no fortalecimento dos conceitos
de prevenção, de forma a aperfeiçoar
e sedimentar os padrões e processos
relacionados à segurança, saúde e
qualidade de vida de seus trabalhadores,
próprios ou prestadores de serviço.
A companhia valoriza o clima organizacional,
buscando criar um ambiente participativo,
de confiança mútua, compartilhando suas
conquistas e desenvolvendo programas de
capacitação e aprimoramento profissional, saúde,
lazer e bem estar. Está comprometida com a
geração de oportunidades iguais de emprego
e apoia a filosofia de criação e manutenção
de um ambiente inclusivo, onde contribuições
são reconhecidas e todas as pessoas são
valorizadas e respeitadas, tendo oportunidades
que permitam realização profissional. |GRI G4-DMA|
Atuando para manter os melhores talentos,
monitora o desempenho dos temas prioritários
para recursos humanos em um mapa estratégico
por meio de três instrumentos de avaliação,
que se completam e se validam: uma pesquisa
de opinião, uma pesquisa de clima e o ranking
das melhores empresas para se trabalhar do
Instituto Great Place to Work® (GPTW).
Em 2014, a Duke Energy foi considerada a sexta
melhor empresa para se trabalhar no País na
categoria Médias e Pequenas Multinacionais do
GPTW. A colocação é inferior ao quarto lugar
obtido em 2013, que abrangeu cerca de menos
300 empresas. O GPTW avalia a percepção
dos funcionários, o clima organizacional e as
políticas de Recursos Humanos que privilegiam
qualidade de vida, remuneração e benefícios
competitivos em relação ao mercado, e a
possibilidade de desenvolvimento profissional.
Já a pesquisa de clima apontou um Índice de
Clima Organizacional (ICO) ainda melhor que os
82,8% registrados no ano anterior: o ICO de
2014 foi de 84%.
UHE Rosana
Emprego
|GRI G4-DMA|
No final de 2014, a Duke Energy contabilizava
uma força de trabalho de 405 pessoas, sendo
322 colaboradores próprios (em horário
integral, com contrato permanente), oito
estagiários e 75 prestadores de serviço.
Foram contratados 33 profissionais no ano – dos
quais 61% com curso superior e, entre eles, 10%
pós-graduados – e sete estagiários. Todos receberam o
Manual de Integração e o Código de Ética dos Negócios,
que expõem as diretrizes e os comportamentos
desejados pela companhia, além de treinamentos
que incluíram temas como saúde e segurança do
trabalho e práticas anticorrupção. Foram desligados
25 empregados e nove estagiários no período.
A Duke Energy possui ações de recolocação profissional
para os colaboradores desligados. Nos níveis gerenciais,
empresas especializadas são contratadas para auxiliá-los
no processo. A empresa tem ainda como prática desligar
os aposentados para que possam receber a multa sobre
o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
45
TOTAL DE COLABORADORES
EMPREGADOS POR GÊNERO
Empregados
Estagiários
Terceiros
Jovens aprendizes
391
394
405
71
70
75
7
9
7
10
7
8
82,6%
17,4%
Homens
304
307
315
2012
2013
2014
Mulheres
NÚMERO DE EMPREGADOS |GRI G4-10|
2012
Por contrato e tipo de emprego
Diretores celetistas 1
Gerentes (alta gerência e gerência)
Consultores (supervisão/coordenação)
Administrativos
Operacionais/técnicos
Jovens-aprendizes
Estagiários
Prestadores de serviço
contratados de terceiros 2
Total
Por região 3
São Paulo – sede
Região do Paranapanema – usinas
Total
1
2013
2014
Homens
Mulheres
Total
Homens
Mulheres
Total
3
1
4
5
1
6
Homens Mulheres
5
1
Total
6
34
13
79
120
1
3
10
43
1
6
6
44
13
122
121
7
9
32
16
79
121
1
5
10
0
42
1
6
5
42
16
121
122
7
10
36
15
80
120
1
7
12
0
45
1
6
1
48
15
125
121
7
8
-
-
71
60
10
70
64
11
75
253
67
391
319
75
394
328
77
405
Homens
61
189
250
Mulheres
49
12
61
Total
110
201
311
Homens
62
192
254
Mulheres
48
12
60
Total
110
204
314
Homens Mulheres
60
49
197
16
257
65
Total
109
213
322
Além de seis diretores celetistas, a companhia tem cinco diretores estatutários. 2 Em 2012 a empresa não tinha o controle de gênero dos prestadores de serviços. 3 Sem estagiários e terceiros.
46
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
ROTATIVIDADE
Número de admissões
TEMPO MÉDIO DE ATUAÇÃO |GRI G4-LA1|
Dos empregados que deixaram a empresa (em meses)
Rotatividade total
Número de desligamentos
Idade
40
Mais de 50 anos
7,8%
7,1%
Total
377,5
400
Homens
Mulheres
377,5
–
350
33
300
23
5,4%
25
250
20
200
17
150
De 30 a 50 anos
Até 30 anos
2012
2013
110,3
133,4
100
18,2
46,8
50
22,6
9,5
2014
ROTATIVIDADE |GRI G4-LA1|
Total de
empregados
Novas
contratações
Desligados
Rotatividade
322
33
25
7,76%
74
24
9
12,16%
188
9
15
7,98%
60
0
1
1,67%
Homens
257
18
15
5,84%
Mulheres
65
15
10
15,38%
São Paulo – sede
109
13
12
11,01%
Região do Paranapanema – usinas
213
20
13
6,10%
Rotatividade Total
Por faixa etária
Menos de 30 anos de idade
Entre 30 e 50 anos
Mais de 50 anos
Por gênero
Por região
47
Saúde e segurança
|GRI G4-DMA|
A Duke Energy trabalha para fortalecer os conceitos
de prevenção, aperfeiçoar e sedimentar os padrões
e processos relacionados à segurança, saúde e
qualidade de vida de seus trabalhadores próprios ou
prestadores de serviço. Possui um Sistema de Gestão
de Meio Ambiente, Saúde e Segurança (SGMASS)
com dois comitês de análise crítica e gestão (Gestor e
Operacional). Os integrantes dos Comitês de Saúde e
Segurança têm autonomia para informar a direção da
organização sobre ações que considerem necessárias na
área. Há ainda comitês de Standard Behavior Settings
(SBS), ou padrão de comportamento de segurança, e
de Programa de Segurança no Trânsito (PST), além
de comitês de emergência, como Gestão de Crises,
Sistema de Operação em Situação de Emergência
(Sosem), Plano de Resposta para Emergências (PRE)
e Plano de Continuidade de Negócios (PCN).
Os sistemas de prevenção e acompanhamento das
atividades se dão por meio de inspeções, treinamentos
e programas de SST, utilização da planilha de avaliação
de perigos e riscos ocupacionais, análise preliminar de
risco e treinamentos online do SGMASS (procedimentos
operacionais). Realizadas por um grupo da área de
Saúde e Segurança que vai às usinas trimestralmente,
as inspeções gerais avaliam as condições físicas, de
meio ambiente, e de saúde e segurança das plantas.
Com Comissões Internas de Prevenção de Acidentes
(Cipas) proativas atuando em todas as áreas
operacionais e administrativas e representando
100% dos empregados, a Duke Energy desenvolveu
diversas iniciativas para incentivar a saúde, segurança
e qualidade de vida de seus empregados, como
palestras sobre o tema nas Semanas Internas de
Prevenção de Acidentes (Sipats). |GRI G4-LA5|
Uma grande conquista de 2014 foi a obtenção
da certificação de Gestão de Saúde e Segurança
Ocupacional OSHAS 18001 na unidade de Salto
Grande, que também obteve a certificação ambiental
(ISO 14001) e de responsabilidade social (NBR
16001). Desenvolvido de maneira piloto nessa
unidade, o processo de certificação consolidou o
Sistema de Gestão Integrado (SGI), significando
a evolução da gestão iniciada em 2004.
48
Outro destaque é o programa Ops, Quase!
Iniciado em 2013, consiste no relato de situações
de quase acidentes ou incidentes, de forma a
identificar causas e tendências de ocorrências
e melhorar o desempenho de segurança. Em
2014, em seu primeiro ciclo completo, o Ops,
Quase! contabilizou 170 registros de situações
perigosas, que após serem analisadas foram
divulgadas entre os colaboradores com o
objetivo de fortalecer a cultura da prevenção.
Em 2014, as equipes de saúde e segurança
buscaram estar mais próximas da força de
trabalho e das atividades externas às usinas.
A empresa manteve as ações que regem sua
cultura de Zero Enfermidade e Lesão. Embora
tenha o objetivo filosófico de zero acidente, a
empresa define uma meta numérica para avaliar
seu desempenho. Em 2014, alcançou a meta
traçada de taxa total de acidentes (TICR) de
0,27 para empregados próprios e de 0,83 para
terceirizados. O indicador, que mede taxa total de
acidentes ocorridos, foi considerado satisfatório
tendo em vista o número de funcionários, o tipo
do risco de exposição – que envolve atividades
de manutenção industrial, manutenção civil,
implementação de programas ambientais e
deslocamentos – e a dimensão: a força de
trabalho da Duke Energia se submete a 720 mil
horas de exposição ao risco por ano e percorre
mais de 3 mil quilômetros com veículos da frota.
Para mitigar esse risco de deslocamento, o
programa de direção defensiva, voltado para evitar
acidentes de trânsito no trajeto entre as plantas
realizado em estradas e áreas rurais, incorporou
um novo sistema de monitoramento. A partir de
2014, os motoristas que já eram capacitados,
monitorados e avaliados periodicamente
sobre os riscos do trânsito passaram a ter que
responder um formulário com questões de
segurança antes de cada viagem de carro.
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
INDICADORES DE SEGURANÇA |GRI G4-LA6|
2013
2014
Empregados
Empregados
Total
Homens
Mulheres
Acidentes com afastamento
0
0
Paranapanema (usinas)
0
0
Parceiros
Total
Homens
Mulheres
Total
0
0
3
0
3
0
0
3
0
3
São Paulo (sede)
0
0
0
0
0
0
0
Acidentes sem afastamento
0
0
0
0
1
0
1
Paranapanema (usinas)
0
0
0
0
1
0
1
0
0
0
0
0
0
0
Taxa de Lesão (Taxa de Frequência)
1,38
0
0
0
7,55
0
0
Paranapanema (usinas)
2,12
0
0
0
7,71
0
7,71
0
0
0
0
0
0
0
Taxa de Gravidade (TG)
8.262
0
0
0
58
0
58
Paranapanema (usinas)
12.730
0
0
0
59
0
59
0
0
0
0
0
0
0
São Paulo (sede)
São Paulo (sede)
São Paulo (sede)
Taxa de doenças ocupacionais
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Paranapanema (usinas)
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
São Paulo (sede)
0%
0%
0%
0%
0%
0%
0%
Total de dias perdidos
6.000
0
0
0
31
0
31
Paranapanema (usinas)
6.000
0
0
0
31
0
31
0
0
0
0
0
0
0
Taxa de dias perdidos (LWCR)
0,28
0
0
0
1,51
0
1,51
Paranapanema (usinas)
0,42
0,27
0
0,27
1,54
0
1,54
São Paulo (sede)
0
0
0
0
0
0
0
Taxa total de acidentes (TICR)
0,28
0
0
0
1,51
0
1,54
Paranapanema (usinas)
São Paulo (sede)
0,42
0
0
0
1,54
0
1,51
São Paulo (sede)
0
0
0
0
0
0
0
Fatalidades (óbitos)
1
0
0
0
0
0
0
Paranapanema (usinas)
0
0
0
0
0
0
0
São Paulo (sede)
0
0
0
0
0
0
0
Taxa de absenteísmo
Atualmente não há cálculo de absenteísmo registrado na empresa.
49
Qualidade de vida
nn Campanhas relacionadas à Saúde:
A Duke Energy investe em ações que promovam a
qualidade de vida de seus empregados pois acredita
na importância de construir um ambiente de trabalho
acolhedor. Embora não haja empregados com alta
incidência ou alto risco de doenças relacionadas
à sua ocupação, a empresa realiza exames
periódicos relacionados aos riscos das atividades
que cada colaborador desenvolve. |GRI G4-LA7|
exames periódicos, check ups, saúde
ativa e campanha de vacinação incluindo
empregados, dependentes e terceiros.
Treinamento e desenvolvimento
|GRI G4-DMA; G4-LA10|
Paralelamente, incentiva as pessoas a adotarem hábitos
saudáveis por meio do Programa de Saúde e Interação
Social, que é focado em prática de esportes, interação com
a sociedade e adoção de hábitos alimentares saudáveis.
O programa oferece ajuda mensal de R$ 120,00 para
que todos os empregados realizem atividades sociais ou
esportivas, como aulas de teatro ou academia. Em 2014,
o programa contou com a adesão média de 175 pessoas.
A Duke Energy investiu R$ 1,53 milhão
em treinamentos, reciclagens e programas
de educação em 2014, que representam
177 horas (ou 22 dias) por profissional.
A empresa possui programas e ferramentas
contínuas voltadas à aquisição e
aprimoramento de competências, seja por
meio de apoio financeiro à capacitação,
cursos desenvolvidos internamente, com
fornecedores externos ou, até mesmo
em outros países, como o International
Assigment, que possibilita que os
empregados da Duke Energy no Brasil
sejam enviados para unidades em outros
países para programas de curta duração. O
empregado preserva suas responsabilidades
locais e, ao mesmo tempo, aprimora
conhecimento de idioma ou desenvolve
trabalhos técnicos específicos da sua área.
Há ainda projetos de assistência aos empregados
nos casos de doenças graves que incluem
educação, aconselhamento, prevenção
e controle de riscos e tratamento. Outras
iniciativas desenvolvidas em 2014 foram:
nn Superseguro: programa incentiva comportamento
seguro reconhecendo os empregados considerados
referência em saúde e segurança;
nn Desafio da Segurança: incentivo a novas ideias
para assegurar a segurança com contratados;
nn CIPA e Sipat: promovem reuniões
e palestras periódicas;
HORAS DE TREINAMENTO |GRI G4-LA9|
2013
Categoria
Diretores
Gerentes (alta gerência e gerência)
2014
Homens
Mulheres
Total
Homens
Mulheres
Total
71,4
67
70,67
106,4
102
105,67
76,13
76,6
76,24
117,28
228
144,96
98,31
-
98,31
65,93
0
65,93
Administrativos
254,72
154,55
219,95
250,68
110,89
200,5
Operacionais/técnicos
159,95
960
166,51
177,14
1010
184,02
-
-
-
5
194,33
167,29
Consultores (supervisão/coordenação)
Jovens-aprendizes
50
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
Chamado de Exercício de Sucessão, esse
planejamento identifica por meio de uma
metodologia desenvolvida internamente os
potenciais sucessores em diferentes áreas, com
o objetivo de garantir a continuidade do negócio.
Com base nas capacidades e nos conhecimentos,
é traçada uma estratégia de investimento em
treinamento e capacitação, desencadeando uma
série de ações de desenvolvimento para:
Ainda com o propósito de contribuir para o
desenvolvimento profissional, é mantido o
Programa Bolsa-Auxílio Educação, com cobertura
parcial dos custos de cursos de graduação,
extensão e idiomas (80% do curso limitado
a R$ 600). Em dezembro de 2014, cerca de
25% da força de trabalho aderiu ao incentivo.
Já quando é identificado um grande contingente
de pessoas aptas à aposentadoria, a Duke
Energy conta com um programa de Renovação
da Força de trabalho, que compreende preparar
essas pessoas para uma segunda carreira,
apoio à aposentadoria e formação/capacitação
de profissionais para assumir novas posições
(mapeadas no planejamento sucessório). No
caso específico de aposentadoria, existe um
programa para preparação composto por palestras
e vivências que tem duração de três dias.
nn Capacitar os colaboradores analíticos operacionais;
nn Desenvolver a liderança dos gestores;
nn Investir para transformar os executivos.
Para 2015, a Duke Energy planeja investir
ainda mais no desenvolvimento dos empregados
utilizando conhecimento e tecnologia interna.
Para isso, a empresa está desenvolvendo dois
programas, o Fórum de Liderança, para aprimorar
aptidões de gestores; e a Oficina de Saber,
para compartilhar o conhecimento técnico.
Todas as iniciativas de desenvolvimento e
capacitação da Duke Energy são pautadas,
principalmente, pelos processos de Avaliação de
Competências 360º que avalia os empregados
a cada dois anos. Porém, a empresa realiza
anualmente a Gestão do Desempenho e o
Planejamento Sucessório, que fornecem
inclusive subsídio à elaboração do Plano
de Desenvolvimento Individual (PDI).
Já os programas Escola de Negócios – que desenvolve
profissionais em início de carreira para atuação em
áreas-chaves como Comercial, Regulatório, Risco
e Finanças – e a Escola de Operações – iniciativa
que forma operadores para trabalhar nas usinas –
continuam entre os recursos de gestão de pessoas,
podendo ser aplicados quando necessários.
ANÁLISE DE DESEMPENHO |GRI G4-LA11|
Nº de empregados
Categoria
Diretores
Gerentes (alta gerência e gerência)
Homens
Mulheres
Nº de avaliados
Total
Homens
Mulheres
Porcentual de avaliados
Total
Homens
Mulheres
Total
5
1
6
5
1
6
100,0%
100,0%
100,0%
36
12
48
36
12
48
100,0%
100,0%
100,0%
Consultores (supervisão/coordenação)
15
0
15
15
0
15
100,0%
-
100,0%
Administrativos
80
45
125
77
39
116
96,3%
86,7%
92,8%
120
1
121
116
1
117
96,7%
100,0%
96,7%
Operacionais/ técnicos
Jovens-aprendizes
Total de empregados
1
6
7
0
0
0
0,0%
0,0%
0,0%
257
65
322
249
53
302
96,9%
81,5%
93,8%
51
Remuneração e benefícios
Os salários pagos pela Duke Energy são compatíveis
aos de seus segmentos de atuação e a composição
da remuneração busca garantir a competitividade do
pacote total comparado com o mercado, permitindo
a retenção e a motivação dos talentos. Dessa forma,
além do salário, os colaboradores têm participação nos
resultados e bônus – cuja metodologia de apuração
considera o alcance de metas individuais e coletivas.
Os benefícios concedidos também vão além dos
determinados pela legislação, como assistência
médica e odontológica, alimentação, transporte,
seguro de vida e previdência complementar. Em
2014, esses benefícios representaram recursos
equivalentes a 10,7% da folha salarial.
Em relação às licenças maternidade e paternidade,
dos seis empregados que tiveram direito a elas em
2014 (cinco homens e uma mulher), todos usufruíram
da licença, retornaram ao trabalho após esse período
e continuaram na Duke Energy por pelo menos 12
meses após o retorno ao trabalho. |GRI G4-LA3|
Relações sindicais
|GRI G4-DMA|
Permanentemente aberta ao diálogo com as representações
de trabalhadores, a Duke Energy relaciona-se com
os sindicatos no dia a dia de trabalho. A empresa
defende a livre associação sindical de colaboradores
e parceiros, tanto que convida os empegados a
participarem de reuniões de negociação de Acordo
Coletivo, que cobre 100% dos empregados. |GRI G4-11|
Embora todas as mudanças relevantes na empresa sejam
comunicadas diretamente ao sindicato e informadas
a todos os empregados, os acordos não contemplam
cláusulas que especifiquem forma ou prazo mínimo de
notificações sobre mudanças operacionais significativas.
A Duke Energy possui um portal interno gerenciado
pela área de Relações Institucionais onde todas as
informações, notícias e campanhas são divulgadas.
Além disso, existe clipping de notícias, jornal digital e
envio de e-mails corporativos em tempo real. |GRI G4-LA4|
52
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
6
RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL
A política de Meio Ambiente, Saúde, Segurança e
Responsabilidade Social da Duke Energy, dentre outros
compromissos, considera a prevenção de impactos
socioambientais e riscos ocupacionais na gestão de seus
processos. Esse princípio é garantido pelo foco no mapeamento
e levantamento de expectativas de partes interessadas, bem
como pela manutenção de sistemas de gestão integrados
que contam com ferramentas para identificar e avaliar a
significância dos diferentes impactos e riscos, sejam eles
decorrentes de atividades rotineiras, não rotineiras ou
situações emergenciais. Para fomentar o desenvolvimento local
e ainda atuar na prevenção ou mitigação desses elementos,
a organização mantém canais de comunicação, investe em
programas e ações de desenvolvimento local e estabelece
procedimentos operacionais e emergenciais diversos.
|GRI G4-14|
SOCIEDADE
|GRI G4-DMA, G4-SO1|
A Duke Energy desenvolve diversas ações ligadas
aos quatro pilares que sustentam sua política
de Investimento Social Privado: Vitalidade
Comunitária, Promoção Ambiental, Educação e
Cidadania e Capacitação e Geração de Renda.
PILARES DO INVESTIMENTO SOCIAL PRIVADO
Vitalidade Comunitária
Projetos relacionados à melhoria de qualidade de
vida das comunidades, com experiências culturais,
esportivas e recreativas que colaborem para a
formação de um cidadão mais completo, com
horizontes e perspectivas mais amplos. Inclui a
contribuição para instituições beneficentes de
saúde, de caridade ou assistência social.
Capacitação e Geração de Renda
Investimento na qualificação de lideranças e
profissionais locais, de modo a desenvolver a gestão
pública e em especial aquela com participação
comunitária. Apoio a projetos para a criação ou
ampliação de renda para famílias, principalmente
aquelas em condições de risco social.
Promoção Ambiental
Iniciativas de educação e conscientização ambiental,
assim como estímulo de práticas de preservação do
meio ambiente adotadas por moradores e proprietários
do entorno, academia ou parceiros técnicos. Abrange
temas como gestão ambiental, preservação das bordas
dos reservatórios, melhor uso da água, pesquisa e
desenvolvimento tecnológico e eficiência energética.
Educação e Cidadania
Ações ligadas à educação de jovens e adultos, ao apoio ao
trabalho de Conselhos Municipais dos Direitos da Criança
e do Adolescente e projetos sociais com viés educacional.
54
Em outubro de 2014, obteve a certificação
ABNT NBR 16001:2012 de excelência em
gestão da Responsabilidade Social. De maneira
pioneira no setor, foi a primeira empresa
certificada por um ativo em operação, no
caso a Usina Hidrelétrica de Salto Grande.
A certificação reforça ainda um ambiente focado
no pleno relacionamento entre a empresa e
as comunidades próximas de suas unidades.
Com diversas iniciativas de engajamento e
desenvolvimento local realizadas ao longo dos
anos, a empresa a cada ano consolida esse
processo, tornando-o sistêmico, estruturado em
um ciclo composto por pesquisas periódicas e
fomento a projetos sociais alinhados à toda a
Duke Energy International que respondam de
forma devolutiva aos anseios das comunidades
de entorno. Esse ciclo busca englobar as
comunidades do entorno de suas oito usinas
e para 2015 o objetivo é tornar ainda mais
eficiente essa comunicação com a sociedade.
O piloto do Sistema de Gestão Integrado
(SGI) está sendo aplicado na Usina de Salto
Grande, e a ideia é estendê-lo às demais
usinas nos próximos anos. Atualmente, a
Duke Energy possui um canal de comunicação
em seu website, via Fale Conosco, para
identificação e tratamento de demandas de
partes interessadas, incluindo as externas
à organização. Também está presente em
redes sociais por meio de contas corporativas
no YouTube e Twitter (@dukeenergybr) e do
blog www.dukeenergybr.wordpress.com.
Conta ainda com canais ligados a temas mais
específicos de interesse das comunidades: para
atendimento às expectativas ligadas à condição
de seus reservatórios, disponibiliza o TeleCheia
(0800-770-2428) ou ainda um canal destinado
às orientações sobre uso e ocupação de bordas
dos reservatórios (Campanha Espaço Legal).
A Duke Energy possui ainda um canal
corporativo para tratamento de manifestações
diversas, o Ethics Line. De alcance internacional,
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
funciona em período integral e é acessível por
telefone ou e-mail, sendo possível manter o
anonimato nas manifestações de qualquer
empregado. Em 2014, o Ethics Line recebeu
uma única denúncia relativa à fraude, que foi
investigada e se mostrou improcedente. Por
meio de canais direcionados a stakeholders
externos, a empresa foi questionada respeito de
uma determinada reponsabilidade de caráter
patrimonial, relativa a uso e ocupação de
bordas, que evoluiu para uma preocupação
coletiva e foi tratada em reuniões públicas.
Atualmente, a ocorrência segue os trâmites
normais de gestão patrimonial. |GRI G4-SO11|
Impactos
|GRI G4-SO2|
Nas atividades atuais, focadas na geração
hidrelétrica, os impactos da Duke Energy
estão principalmente relacionados à
operação das usinas (nível de reservatórios
e volume de água vertida) em decorrência
do excesso ou escassez de água em cada
período do ano – em especial de novembro
a março, no chamado período úmido.
Com o objetivo de orientar sobre o modelo de
operação das usinas e eventuais impactos às
comunidades derivados de secas ou cheias na
bacia do Paranapanema, a companhia realiza
anualmente ciclos de palestras nas comunidades
do entorno de seus empreendimentos. Essas
reuniões acontecem sempre em ambientes
públicos, são abertas e reúnem lideranças
locais, defesa civil, imprensa e comunidade
em geral, abordando temas como: modelo
de gestão e funcionamento das hidrelétricas;
previsão de cenário climatológico e impactos
do mesmo no modo de operação das usinas,
com os respectivos eventuais desdobramentos
para comunidades - que são via de regra,
durante períodos secos, a baixa do volume
de água nos reservatórios de acumulação
ou, nos períodos com excesso de chuvas,
o risco do aumento do nível das águas
UHE Canoas I
abaixo das usinas, pelo alto vertimento, com
eventuais inundações de áreas de margem.
A empresa, em ambos os casos, atua de modo
a prevenir e educar as comunidades para estes
impactos, disponibilizando canais de comunicação
e produzindo boletins diários para autoridades, em
épocas de cheia, informando sobre os níveis de
vazão, para acompanhamento e atuação preventiva
das defesas civis dos diversos municípios.
Investimento social
|GRI G4-DMA, G4-EC7|
Embora não identifique impactos negativos
às comunidades oriundos de sua operação, a
Duke Energy busca fomentar e ser partícipe do
desenvolvimento local e de melhores condições
de oferta/conforto de serviços públicos às
comunidades. Como exemplos, mantém uma ação
anual de voluntariado, destinada principalmente
ao apoio a projetos/instituições beneficentes, e
em 2014, em outro exemplo, doou equipamentos
de infraestrutura para a Polícia Ambiental local,
reforçando assim a capacidade de atuação desse
órgão. Entre ações de voluntariado e doações
diversas, destinou R$ 134.100,00 em 2014.
55
INVESTIMENTOS SOCIAIS |GRI G4-EC7|
Iniciativa
Objetivo
Ações em 2014
Beneficiados
Doação para a
promoção ambiental
Estreitar
relacionamento
com stakeholders
técnicos,
ambientais e da
esfera pública,
promovendo
melhores práticas.
O trabalho de fiscalização de bordas de reservatórios,
combate à pesca predatória e orientação aos frequentadores
das margens e águas do Paranapanema é em grande parte
desenvolvido pela Polícia Militar Ambiental. Há convergência
de esforços para promover melhores práticas e proteger o
meio ambiente ao longo do Paranapanema, por esta razão,
em 2014 a empresa doou um barco em alumínio, com
capacidade para cinco pessoas e carreta para transporte.
Polícia Militar Ambiental
de Ourinhos
Doações a hospitais
e casa terapêutica
Investir na melhoria
da qualidade de
vida pela promoção
de saúde e
bem-estar social
A Duke Energy colaborou com a doação de equipamentos
para infraestrutura hospitalar de três instituições (unidades
de saúde/Santas Casas), em Inajá, Taguaí e Sandovalina. Em
Ourinhos, apoiou um projeto de recuperação de alcóolatras e
dependentes de drogas - Casa terapêutica Missão Vida - com
doação de cadeiras estofadas para escritório e auditório.
Quatro instituições;
40 beneficiados diretos e
4.800 indiretos
Voluntariado
Incentivar boas
práticas de
promoção social
e cidadania.
Nove instituições foram beneficiadas pelas ações do Programa
de Voluntariado, promovido anualmente por empregados da
Duke Energy. Via de regra, as mesmas se concentram na
reforma de instalações (pintura, elétrica, hidráulica) e na doação
de mobiliários e equipamentos eletrodomésticos. Ocorreu
em instituições nos municípios de Chavantes, Assis, Piraju,
Porecatu, Rosana, São Paulo, Salto Grande e Teodoro Sampaio.
Nove instituições
beneficiadas; 152
voluntários (entre
empregados e familiares);
749 pessoas diretamente
beneficiadas
Entre as 245 iniciativas desenvolvidas em 2014
– as quais impactaram quase 80 mil pessoas
– duas foram destaque: a segunda edição do
Prêmio Duke Energy – Energia da Inovação e
o lançamento do programa Empreendedoras
Latinas. Ambos os projetos, que atendem ao pilar
Capacitação e Geração de Renda, impactaram
economicamente de maneira significativa as
comunidades onde foram realizados. |GRI G4-EC8|
Neuzemere
Maria da Silva,
beneficiada do
assentamento
Nova Pontal, em
Rosana (SP)
56
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
Prêmio Duke Energy
Prêmio Duke Energy - Energia da Inovação
Realizado em parceria com a organização não governamental (ONG)
Alfasol, o Prêmio Duke Energy – Energia da Inovação tem duração
média de 24 meses e teve um novo edital e concurso aberto no
segundo semestre de 2014, para a execução dos projetos ao longo
de 2015. Foram inscritos 11 projetos de extensão universitária
com atuação nas comunidades locais, com três vencedores.
Todo o trabalho visa identificar oportunidade de desenvolver as
economias locais, promovendo a capacitação e investimentos
que levem à geração de renda às famílias de baixa renda ou
às margens da cadeia produtiva. A Duke Energy investe R$ 50
mil em cada uma das ações, e ainda patrocina a Universidade
Solidária (UniSol) para o gerenciamento de todo o projeto, levando
orientação técnica aos estudantes, professores e comunidades,
zelando pelo desenvolvimento e obtenção das metas estipuladas.
Na primeira edição, concluída em abril de 2014, três projetos
universitários tornaram-se sustentáveis. Eles envolvem gestão
de resíduos sólidos por catadores de lixo em Andirá, proposto
pela Faculdade do Norte Pioneiro (Fanorpi), de Santo Antônio da
Platina (PR); o desenvolvimento de turismo promovido pela Unesp,
campus de Rosana (SP); e capacitação de jovens para gestão
em eventos, da Fatec de Presidente Prudente (SP). O projeto de
Andirá, por exemplo, já se desdobrou em várias outras iniciativas
com o apoio do Ministério Público e do Governo no Estado.
Ao longo de 2015, os projetos vencedores do novo ciclo serão
desenvolvidos em ações que envolvem três temas distintos:
nn Gestão do lixo e de cooperativas associadas – Projeto Apoio
técnico e capacitação de catadores/as para implantação da
Coleta Seletiva Solidária em Piraju (SP), da Universidade
Estadual Paulista (Unesp), campus de Ourinhos (SP).
nn Melhoria da produtividade de pequenos agricultores – Projeto
Renda Solar: Secagem de Alimentos por Fonte de Energia Renovável
(Solar) possibilitará geração de renda para o pequeno produtor rural
de Jacarezinho (PR), da Faculdade do Norte Pioneiro (Fanorpi)
/ Instituto Federal do Paraná (IFPR) de Jacarezinho (PR).
nn Inclusão da comunidade surda no mercado de trabalho
– Projeto: Prosurdo – capacitação da comunidade surda
de Ibiporã (PR), da Faculdade de Ciências Educacionais e
Sistemas Integrados (Facesi) do mesmo município.
O prêmio Duke Energy proporcionou relevantes
contribuições tanto para a comunidade acadêmica
da Fanorpi como para o grupo beneficiado,
pois criou condições adequadas para o
desenvolvimento sustentável da comunidade
dos catadores de resíduos sólidos, com a
constituição da Associação dos Recicladores
de Resíduos de Andirá e Região (Recriar). Foi
possível melhorar efetivamente a qualidade de
vida e de trabalho destas pessoas e propiciar um
aprendizado ímpar e empírico aos universitários,
que envolveram-se por um mesmo ideal ao
presenciar dificuldades e conquistas durante
a execução do projeto. A partir desse prêmio,
os acadêmicos passaram a entender o seu
papel de protagonista e multiplicadores de boas
práticas. À Duke Energy, nosso muito obrigada”.
Lucyellen Roberta Dias Garcia, professora de
Direito Ambiental, mestre em Ciências Jurídicas e
coordenadora do projeto vencedor da 1ª Edição do
Prêmio Duke Energy – Energia da Inovação Gestão
Estratégica dos Resíduos Sólidos pelos Catadores de
Lixo no Município de Andirá, da Faculdade do Norte
Pioneiro (FANORPI) de Santo Antonio da Platina (PR).
A expectativa é que a segunda edição do prêmio seja tão relevante
para a comunidade quanto à primeira. Mais detalhes podem
ser conhecidos no site http://premioduke-energy.com/.
57
OUTRAS INICIATIVAS SOCIAIS
Empreendedoras Latinas
Pilar
Ações em 2014
Vitalidade
Comunitária
Realizado com o incentivo fiscal Lei Rouanet,
o Circuito Cultural Duke Energy visitou 70
municípios no ano com a sala móvel de cinema
e teatro, batendo um novo recorde. O projeto
possibilitou a exibição do média-metragem
As Viagens de Jerê, sobre as lendas do
Paranapanema, a um público de mais de 46 mil
espectadores em quase 300 sessões gratuitas.
O filme foi produzido pela própria comunidade,
após uma série de oficinas de cinema que
abordaram temas como roteiro e cenário, que
aconteceram por meio de uma parceria com
a ONG Teatro de Tábuas, de Campinas.
4ª edição da Corrida e Caminhada
Ecológica de Avaré contou com quase 1.000
participantes e os ciclistas da DukeBike
fizeram 3.167 empréstimos de bicicletas.
Apoio à inauguração da Casa de Cultura de
Porecatu (PR), com exposição permanente e
acesso gratuito para toda a comunidade.
Como a capacitação, o empoderamento e a melhoria da qualidade
de vida de mulheres e famílias de baixa renda e situação
de vulnerabilidade social, o Empreendedoras Latinas tem o
objetivo de fomentar a economia e a geração de renda apoiando
iniciativas de mulheres com perfil de empreendedoras.
Promoção
Ambiental
Educação e
Cidadania
Apoio ao esforço para reabertura do Jardim
Botânico de Londrina (PR) que recebeu
mais de 30 mil visitantes no ano. Em outros
municípios de Paraná e São Paulo, foram
realizadas dezenas de palestras sobre
preservação ambiental e reciclagem, além
da visita de centenas de estudantes na
estação de Piscicultura em Salto Grande.
Investimento em 16 novos projetos focados
na atuação dos Conselhos Municipais
dos Direitos da Criança e do Adolescente
(CMDCAs), beneficiando diretamente
2.896 crianças e adolescentes.
Ampliação do Projeto Guri para o polo
de Sandovalina (SP), aumentando o
potencial de vagas para 1.013 crianças
e adolescentes que recebem aulas de
cantos e musicalização em quatro polos.
Apoio à formação de 150 crianças do
Projeto Educando pelo Esporte viabilizado
pela Lei de Incentivo ao Esporte.
Programa de visitação às usinas
recebeu 6.764 pessoas.
2ª edição do Prêmio Duke Energy
Capacitação e
Geração de Renda Energia da Inovação.
Empreendedoras Latinas.
58
Criado pela Duke Energy International e com aplicação no Brasil a
partir de 2014, é desenvolvido por meio de ações de engajamento
com prefeituras dos municípios onde a companhia está presente.
A primeira iniciativa é o apoio a projeto de panificação de um
assentamento de Rosana (SP), realizado pela Organização das
Mulheres Unidas do Setor II da Gleba XV de Novembro (Omus).
Composta por aproximadamente 20 mulheres (entre associadas
e parceiras), a entidade existe há 25 anos e funciona como uma
cooperativa que produz pães, bolos e doces vendidos em feiras e
distribuídos como merenda escolar. O Empreendedoras Latinas visa
aprimorar o modelo de negócio existente e, consequentemente, a
produtividade e lucratividade. A empresa vai doar equipamentos
para reformulação e ampliação da capacidade da cozinha industrial
do assentamento, além de patrocinar a capacitação na gestão de
pequenos negócios e empreendedorismo das mulheres por meio de
uma parceria com o SEBRAE. A aula inaugural ocorreu em dezembro
de 2014 e o treinamento se estenderá por todo o ano de 2015.
Diagnóstico cultural |GRI G4-DMA, G4-SO1|
Com investimento de R$ 100 mil, via Lei Rouanet, a Duke contribuiu
para a realização de um Diagnóstico Cultural em 22 municipios da
Associação dos Municípios do Médio Paranapanema (Amepar), no
norte paranaense. Por meio de pesquisas, a empresa identificou os
ativos culturais, como equipamentos e patrimônio histórico, e traçou
um perfil de hábitos e desejos culturais das populações de Alvorada do
Sul, Porecatu, Primeiro de Maio, Sertanópolis, Bela Vista do Paraíso,
Cafeara, Cambé, Centenário do Sul, Florestópolis, Guaraci, Ibiporã,
Jaguapitã, Jataizinho, Londrina, Lupionópolis, Arapongas, Miraselva,
Pitangueiras, Prado Ferreira, Rolândia, Sabáudia e Tamanara.
O estudo iniciado em 2013 mapeou tanto os ativos físicos, como
teatros e museus para fomentar o turismo, quanto a quantidade de
grupos de teatro e duplas sertanejas de cada localidade. Também
identificou, por exemplo, que 95% dessa população nunca foi ao
cinema. As informações foram compiladas no livro Diagnóstico Cultural
dos Municípios da Amepar, publicado no segundo semestre de 2014.
O diagnóstico foi utilizado em capacitações às prefeituras e secretarias
de culturas municipais a fim de que elas possam pleitear mais recursos
nas esferas estadual e federal para o desenvolvimento da cultura.
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
FORNECEDORES
A Duke Energy procura manter relacionamentos
sólidos e duradouros com seus fornecedores,
baseados na confiança, nos princípios de igualdade
e na transparência. Os parceiros devem estar
previamente aprovados no Cadastro de Fornecedores e
um dos critérios é a adesão total aos princípios éticos
e aos compromissos socioambientais estabelecidos
pela companhia. A seleção e a habilitação são
automatizadas por meio do sistema PeopleSoft.
A estratégia de priorizar empresas próximas às suas
usinas hidrelétricas atende ao objetivo de manter
um bom relacionamento com as comunidades,
além de fomentar a economia dos municípios do
entorno das operações. Entretanto, todos os contratos
são fechados conforme a política de melhor custo
benefício, ou seja, embora busque fornecedores
locais, também são feitas cotações com empresas
de outras localidades e a Duke Energy opta pelo
fornecedor com as melhores condições de preço,
qualidade, prazo de entrega, garantias e manutenção.
O destaque na gestão de suprimentos em 2014 foi o
início do projeto Req to Pay, criado com o objetivo de
trazer mais agilidade, transparência, comunicação,
integração e sinergia ao processo de compras. Com
regras claras e treinamentos, redesenhou o modelo
de acompanhamento de contratos e agora todas as
etapas do processo de compras são rastreadas em
tempo real. A ferramenta já possibilitou diminuir, em
média, 15 dias úteis no tempo de contratação. Trouxe
ainda, por meio da desburocratização, a economia
anual de R$ 45 mil com a redução de 50% do tempo
dedicado às atividades de cadastro de fornecedores.
O Jurídico da empresa, que a partir de julho de
2015 concentrará as áreas de compras, contratos
e almoxarifado, foi fundamental na elaboração
do Req to Pay, pois revisitou todos os contratos
até então considerados como padrão, criando
novos critérios que possibilitaram um maior
portfólio de fornecedores homologados.
A companhia relacionou-se diretamente com
430 fornecedores de compras e 205 de contratos
(serviços e projetos) em 2014, para os quais
efetuou pagamentos que totalizaram R$ 48,9
milhões. Já a cadeia completa contava com 1.178
fornecedores ativos. Composta por pequenas,
médias e grandes empresas da região Sudeste
do Brasil, a cadeia é formada por empreiteiros,
prestadores de serviço, consultores, fabricantes,
distribuidores, revendedores, varejistas, atacadistas
que desempenham as seguintes atividades: |GRI G4-12|
nn Prestação de serviços: manutenção das plantas;
consultoria; projetos, construção, modernização
e repotenciação de usinas; manutenção
(facilities); manutenção civil, elétrica e hidráulica;
reflorestamento; consultoria jurídica; vigilância;
nn Materiais: peças e materiais para reparos
e obra; veículos da frota; equipamentos
de informática; químicos e lubrificantes;
equipamentos de proteção individuais (EPIs).
Início do projeto
Req to Pay
foi destaque
na gestão de
suprimentos
59
MEIO AMBIENTE
Gestão
|GRI G4-DMA|
A Duke Energy investe na proteção dos recursos naturais
do entorno de suas usinas hidrelétricas, na preservação
de seus ativos e na gestão do patrimônio. A área de
Meio Ambiente é responsável pelas ações ambientais
voltadas à gestão de reservatórios e bordas – que levam
à obtenção e manutenção das licenças de operação
(LOs) de todas as usinas – e também pelo chamado
meio ambiente industrial, que segue os procedimentos
corporativos definidos no Sistema de Gestão
Integrado (SGI), que tem como principal referência
a certificação ambiental ABNT NBR ISO 14.001.
Um dos destaques do ano foi justamente a
obtenção da 14001 pela Usina de Salto Grande.
A companhia tem um plano de conquistar a
certificação também nas outras usinas, porém
ainda não há cronograma definido nesse sentido.
A gestão ambiental e patrimonial da Duke Energy
segue sendo aprimorada. Em 2014, a consultoria
Sistêmica foi contratada para visitar todos os processos
da área e elaborar um diagnóstico, com avaliação,
propostas de melhorias e elaboração de indicadores de
performance. Apresentado a alta direção no final de
2014, o diagnóstico trouxe evoluções na gestão e no
monitoramento que serão executadas ao longo de 2015.
Entretanto, o gerenciamento já incluía vários
monitoramentos ambientais e programas focados
na regularização hidrológica, no controle de erosão
e assoreamento, na não contaminação dos recursos
hídricos, na conservação de espécies vegetais
e animais, além da manutenção da diversidade
genética. Os principais são: Programa de Revegetação,
Programa de Promoção Florestal, Programa de
Manejo e Conservação de Ictofauna, Programa de
Educação Ambiental e Ações de Sustentabilidade.
Avanços
Entre as iniciativas de 2014, destacam-se as 191
ações de inspeções em todos os reservatórios, a
conservação ambiental de 10,4 mil hectares de ativo
florestal, a proteção contra incêndios de 159 hectares,
manutenção de 15.380 metros de cercas contra invasão
territorial, lançamento do Guia Espaço Legal – com foco
nos principais usuários que utilizam os reservatórios
e a troca contínua de informações com órgãos de
fiscalização ambiental, para identificar e regularizar o
uso e ocupação nas áreas sob concessão da empresa.
Além disso foi realizada a soltura de 1,5 milhão
de peixes nativos, houve o envolvimento de 4 mil
pessoas no Programa de Comunicação Social e
Educação Ambiental, foi feito o enriquecimento
florestal de aproximadamente 30 hectares na área
de conservação Jurumirim-Piraju, a doação de cerca
de 160 mil mudas florestais, o lançamento dos
Planos de Educação Ambiental (PEA) e Mudanças
Climáticas e o ingresso no Programa Brasileiro
GHG Protocol de Mudanças Climáticas. |GRI G4-15|
No ano, as licenças ambientais das Usinas Canoas
I e Canoas II foram renovadas pelo prazo de 10
anos. A Duke Energy realizou diversas reuniões
com órgãos ambientais, como Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
(Ibama) e Companhia de Tecnologia de Saneamento
Ambiental (Cetesb), além da frequente presença
nas agências regionais, tendo iniciado a pauta
de renovação Licença de Operação (LO) da UHE
Capivara. De acordo com o Sistema Nacional de
Unidades Conservação (SNUC) não há unidades de
conservação na área da companhia. Contudo, são áreas
intimamente ligadas a áreas protegidas, como, por
exemplo, Morro do Diabo e Estação Ecológica Caiuá.
Possibilitando ainda que a empresa mantivesse a
condução dos diversos programas ambientais de
acordo com suas legislações específicas, foram
concedidas outras 13 autorizações para realização
de estudos de fauna; monitoramentos de ictiofauna;
controle de macrófitas; manejo de vegetação em
APP; destinação de resíduos (Cadri); captura,
coleta e transporte de material biológico.
Para 2015, além de obter a renovação da LO da UHE
Capivara, a empresa tem como meta realizar o pedido
para iniciar o processo de renovação da licença da
usina de Chavantes, que expira no começo de 2016.
Represa de Jurumirim
60
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
Mudanças climáticas
|GRI G4-EC2|
A Duke Energy, com o auxílio de uma empresa
especializada, realizou em 2014 um estudo estratégico
sobre Mudanças Climáticas e sua interface com
o negócio. Apresentado ao Grupo Estratégico de
Sustentabilidade, o documento evidenciou que o
tema não é relevante do ponto de vista de mitigação
devido às baixas emissões de GEE das operações
das usinas hidrelétricas atuais e de que não há
expectativa de crescimento das emissões por meio
da aquisição ou construção de novas usinas.
Mesmo assim, a empresa reconhece a importância do
tema, monitorando os aspectos regulatórios referentes
à questão climática e realizando anualmente, desde
2008, o Inventário de Emissões de GEE, de forma
que justifiquem a ausência de ações diretas de
mitigação de GEE em sua estratégia de negócios.
(Mais informações em Gestão de Riscos)
A empresa também participa das seguintes
iniciativas: desenvolvimento de metodologia para
monitoramento e avaliação de GEE em reservatórios
de usinas hidrelétricas brasileiras; e efeitos de
mudanças climáticas no regime hidrológico de bacias
hidrográficas e na energia assegurada/garantia física
de aproveitamentos hidrelétricos (fase de elaboração
da proposta). Participou em 2014 pela primeira vez
do GHG Protocol, apresentando voluntariamente
as suas emissões de gases de efeito estufa (GEE)
no sistema público de registro, no qual obteve a
classificação prata, de inventário completo.
Em um cenário em que a redução da geração de energia
pelas usinas da Duke Energy chegue a 50%, devido a
mudanças em extremos de secas ou de precipitação,
é possível estimar que as receitas perdidas seriam em
torno de R$ 1,26 bilhão por evento (valor projetado com
a produção de 12.650.003 MWh e preço médio de
200 R$/MWh). Na gestão de aspectos relacionados a
mudanças climáticas, a companhia investe anualmente
cerca de R$ 7 milhões nas iniciativas de prevenção
e monitoramento de seca extrema e aumento da
precipitação e R$ 50 mil em atividades de gestão de
imagem/reputação. Nos anos de 2013 e 2014 foram
investidos R$ 293 mil em impostos sobre o carbono,
Esquema Cap & Trade e imagem/transparência.
Emissões
|GRI G4-DMA|
Com o objetivo de melhorar o desempenho da
Duke Energy no que se refere às emissões de
gases de efeito estufa (GEE) e para reduzir essas
emissões, por meio da Política de Mudanças
Climáticas e da manutenção do Sistema de Gestão
Integrado, a empresa começou a acompanhar o
indicador que monitora o total de emissões das
fontes críticas do escopo 1. Nesse sentido, foram
consideradas críticas de emissão as fontes móveis
de combustão (frota própria de veículos) e as
emissões fugitivas de hexafluoreto de enxofre (SF6).
A frota própria da empresa representa
aproximadamente 70% do total de emissões diretas
(escopo 1) e 5% do total geral de GEE emitidos
pela empresa (soma dos escopos 1, 2 e 3). Já
as emissões fugitivas, embora não sejam fonte
significativa, possuem potencial de aquecimento
global de 22.800 em comparação ao CO2. Portanto,
devido a esse grau de risco, foram consideradas
como fontes críticas a serem monitoradas.
O monitoramento ocorre de forma trimestral
e calcula a tonelada de dióxido de carbono
equivalente (tCO2e) das duas fontes de emissão.
A meta definida para as duas fontes é o resultado
menor ou igual a 451,58 tCO2e, tomando
como referência a soma do resultado obtido no
Inventário de 2012 para as fontes móveis de
combustão (=378,62 tCO2e) e no Inventário de
2013 para emissões fugitivas (= 72,96 tCO2e).
No período, a companhia observou redução
de 2,40% nas emissões de fontes móveis e
de 20,27% nas emissões fontes estacionárias,
conforme tabela na página seguinte. |GRI G4-EN19|
Adicionalmente, como forma de reduzir as emissões,
a companhia conta com salas de videoconferência
em todas as unidades, para reduzir o deslocamento;
promove a modernização da frota de veículos, com
prioridade aos veículos flex (gasolina e etanol);
e a instalação de lâmpadas mais eficientes.
61
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS (tCO2e)
2012
2013
2014
Escopo 1 - Emissões diretas |GRI G4-EN15|
520,22
491,34
604,25
Fonte móvel (frota própria de veículos)
378,62
345,43
337,14
Fonte estacionária (óleo diesel nos geradores)
15,6
12,36
14,90
Alimentação (consumo de GLP)
6,33
6,33
(*)
Emissões fugitivas (CO2 – extintores)
6,33
6,46
5,78
66,32
72,96
145,92
Gás isolante (SF6 em transformadores e disjuntores)
0,13
0,1
0
Tratamento de efluentes
Gases de corte e solda (acetileno)
46,89
47,71
100,51
Escopo 2 - Emissões indiretas |GRI G4-EN16|
12,53
23,51
28,03
Consumo de energia elétrica
12,53
23,51
28,03
5. 823,15
6.138,88
1.898,66
Escopo 3 - Emissões Indiretas |GRI G4-EN17|
Compra de combustíveis por empresas terceirizadas a serviço da Duke
87,23
78,25
(**)
Transporte e distribuição por empresas terceirizadas a serviço da Duke
2.086,93
2.189,22
1.425,86
Transporte coletivo terceirizado
320,98
311,51
304,54
Viagens aéreas de funcionários
137,55
227,99
162,61
Geração de resíduos sólidos
Uso de produto vendido (no processo de geração de energia)
Perdas (perdas do sistema de transmissão e distribuição de energia elétrica)
0,19
0
0
3.177,96
3.326,81
(**)
12,33
5,1
5,65
(*) A partir de 2014, o consumo de GLP do refeitório passa a ser contabilizado em fontes estacionárias (conforme padronização do Programa Brasileiro GHG Protocol)
(**) Não contabilizado em 2014
INTENSIDADE DE EMISSÕES |GRI G4-EN18|
Emissões de CO2 por MWh (tCO2e)
Geração líquida de energia (MWh)
Emissões totais (t CO2e)
Emissões por energia gerada (tCO2e/MWh)
62
2012
2013
2014
12.439.083,94
12.619.247,94
11.164.701,45
6.355,92
6.653,74
2.530,94
0,000510964
0,000527269
0,000226691
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
Água
|GRI G4-DMA|
O consumo de água da Duke Energy totalizou
159.826 metros cúbicos em 2014, 10,2%
mais que no exercício anterior. Esses totais
consideram o consumo para uso humano e
esgotamento sanitário pois a água usada na
geração de energia é devolvida ao rio nas
mesmas condições do momento de captação.
Sete usinas sob concessão da Duke Energy
possuem sistema de captação de água
subterrânea por poços tubulares para
abastecimento e esgotamento sanitário.
A exceção é a UHE Canoas II, que capta
água superficial do Rio Paranapanema
para fins de esgotamento sanitário. O rio
é um manancial de vida e biodiversidade,
cuja fauna de peixes possui cerca de 155
espécies identificadas. Suas águas também
são utilizadas para lazer, turismo e geração
de renda (geração de energia elétrica,
piscicultura em tanque rede, pesca). |GRI G4-EN9|
Regularizadas por meio de outorgas de direito
de uso do Departamento de águas e energia
elétrica (DAEE) e Instituto Ambiental do Paraná
(IAP), as captações utilizam as seguintes fontes:
Jurumirim (Aquífero da Formação Botucatu),
Chavantes (Aquífero da Formação Serra
Geral), Salto Grande (Aquífero da Formação
Serra Geral), Canoas II (Rio Paranapanema),
Canoas I (Aquífero da Formação Serra Geral),
Capivara (Aquífero da Formação Serra Geral),
Taquaruçu (Aquífero da Formação Serra Geral)
e Rosana (Aquífero da formação Caiuá).
Não é possível estimar o volume de água
armazenado nesses aquíferos, uma vez que
variam suas profundidades uniformemente,
conectam-se a outros aquíferos e os limites
subterrâneos não são bem definidos. |GRI G4-EN9|
CONSUMO DE ÁGUA (m3) |GRI G4-EN8|
Subterrânea
2012
2013
2014
116.621
138.805
152.626
Abastecimento municipal
1.160
1.076
1.200
Água mineral engarrafada
4.513
5.150
6.000
122.294
145.031
159.826
2013
2014
Total
CONSUMO DE ÁGUA NAS USINAS
Subterrânea (m3) |GRI G4-EN8|
2012
UHE Jurumirim
14.088
20.718
23.678
UHE Chavantes
36.288
60.187
71.935
UHE Salto Grande
12.470
6.070
5.297
UHE Canoas Il
5.263
5.461
2.673
UHE Canoas l
2.187
2.860
2.415
UHE Capivara
2.790
2.480
1.641
UHE Taquaruçu
25.672
25.116
19.764
UHE Rosana
17.863
15.913
23.209
116.621
138.805
152.626
Total
95+4+1
CONSUMO DE ÁGUA |GRI G4-EN8|
•
•
•
95,5% Subterrânea
3,8% Água mineral engarrafada
0,8% Abastecimento municipal
63
Efluentes e resíduos
|GRI G4-DMA|
Em 2014, os efluentes líquidos tratados lançados
pela Duke Energy no corpo hídrico ou infiltrados
no solo totalizaram 139.870 metros cúbicos.
Esse cálculo é realizado pelos dispositivos
calha parshall ou placa vertedoura e considera
80% da vazão captada como a vazão de
efluentes tratados que são lançados – como o
volume diário é baixo, a medição é considerada
difícil. A metodologia é a mesma utilizada por
concessionárias de saneamento devidamente
regulamentadas pelos órgãos ambientais
que, assim como a Duke, representam baixas
contribuições no descarte de efluentes. |GRI G4-EN22|
Direcionados a pontos de lançamento no rio
Paranapanema ou infiltrados no solo, todos os
efluentes sanitários passam antes por sistema
de tratamento de esgoto. Nesse processo, o
acréscimo de carga orgânica torna o impacto ao rio
insignificante. Os lançamentos são regularizados
por outorgas da Agencia Nacional das águas
(ANA). Os efluentes sólidos presentes nos sistemas
de tratamentos são coletados periodicamente
por empresa especializada. |GRI G4-EN26|
Periodicamente, a Duke Energy monitora os
parâmetros de lançamento desses materiais, que
devem estar em conformidade com o estabelecido
pela Resolução Conama 430/2011. O mesmo
acontece com os efluentes decorrentes do processo
de infiltração e auscultação da barragem, que
são direcionados para o poço de drenagem e
monitorados antes do lançamento. São avaliados
os parâmetros de entrada e saída dos efluentes
nos sistemas de tratamentos e nos poços de
drenagem, considerando padrões físico-químicos,
demanda bioquímica de oxigênio, óleos e graxas
e materiais flutuantes. São amostrados também
o corpo d’água receptor (um ponto a montante
e outro a jusante do ponto de lançamento).
Os resíduos são destinados de acordo com a
legislação vigente, sendo transportados por
empresas licenciadas para esse tipo de operação.
64
139.870 m3
de efluentes líquidos tratados
foram lançados pela Duke
Energy no corpo hídrico ou
infiltrados no solo em 2014
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
PESO E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS |GRI G4-EN23|
Resíduos perigosos
2012
2013
2014
Panos e estopas contaminadas (kg)
5.000
0
0
Coprocessamento
600
0
0
Coprocessamento
3.900
0
0
Coprocessamento
Amianto (kg)
400
0
0
Aterro Classe 1
Baterias e pilhas (kg)
350
0
0
Aterro Classe 1
Eletroeletrônicos (kg)
1.770
0
0
Aterro Classe 1
Reator de Iluminação (kg)
380
0
0
Aterro Classe 1
Escova de carvão (kg)
100
0
0
Aterro Classe 1
2.200
0
0
Aterro Classe 1
300
0
0
Aterro Classe 1
6.000 unidades
0
1.890 kg
15.000
9.700
0
0
0
88.370
2012
2013
2014
Sucata de Cobre (kg)
-
900
14.270 kg
Venda
Sucata de aço (diversos) (kg)
-
64.940
71.120 kg
Venda
Sucata de bens patrimoniais móveis (kg)
-
115
0
Venda
Materiais recicláveis (papelão/plástico/etc.) (kg)
-
8.847
0
Doação
EPIs (kg)
Químicos (latas vazias) (kg)
Solo contaminado por PCB (ascarel) (kg)
Aparelhos telefônicos (kg)
Lâmpadas fluorescentes
Peso total dos resíduos perigosos transportados (kg)
Óleo lubrificante e isolante (litros)
Resíduos não perigosos
Destinação
Descontaminação
Rerrefino
Destinação
*A última destinação de resíduos ocorreu no ano de 2012, quando o espaço de armazenamento estava muito cheio. Uma nova destinação deverá ocorrer em 2015.
65
SUMÁRIO DE CONTEÚDO DA GRI G4
OPÇÃO “DE ACORDO” ESSENCIAL |GRI G4-32|
CONTEÚDOS-PADRÃO GERAIS
Conteúdos-padrão gerais
Página
Verificação
externa
ESTRATÉGIA E ANÁLISE
G4-1 – Declaração do principal tomador de decisão da organização sobre a relevância da
sustentabilidade para a organização e sua estratégia de sustentabilidade
12
Não
G4-2 – Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades
12, 14, 25
Não
G4-3 – Nome da organização
8
Não
G4-4 – Principais marcas, produtos e serviços
8
Não
G4-5 – Localização da sede da organização
74
Não
G4-6 – Número de países nos quais a organização opera e nome dos países nos quais as suas principais operações estão
localizadas ou que são especialmente relevantes para os tópicos de sustentabilidade abordados no relatório
8
Não
G4-7 – Natureza da propriedade e forma jurídica da organização
8
Não
G4-8 - Mercados em que a organização atua (com discriminação geográfica, setores abrangidos e tipos de clientes e beneficiários)
8
Não
G4-9 – Porte da organização, incluindo: número total de empregados, número total de operações, vendas líquidas, capitalização
total discriminada em termos de dívida e patrimônio líquido, quantidade de produtos e serviços prestados)
8, 9, 11, 27 e 29
Não
G4-10 – Número total de empregados, discriminados por contrato de trabalho e gênero; número total de empregados próprios, discriminados
por tipo de emprego e gênero; força de trabalho total, discriminada por trabalhadores próprios e terceirizados e por gênero; força de trabalho
total, discriminada por região e gênero. Relato se uma parte substancial do trabalho da organização é realizada por trabalhadores legalmente
reconhecidos como autônomos ou por indivíduos que não sejam empregados próprios ou terceirizados, inclusive funcionários e
empregados contratados de empresas terceirizadas. Relate sobre quaisquer variações significativas no número de empregados
46
Não
G4-11 – Percentual do total de empregados cobertos por acordos de negociação coletiva
52
Não
G4-12 – Descrição da cadeia de fornecedores da organização
59
Não
PERFIL ORGANIZACIONAL
G4-13 – Mudanças significativas ocorridas no decorrer do período coberto pelo relatório em relação ao porte, estrutura, participação acionária Não ocorreram
ou cadeia de fornecedores da organização, inclusive: mudanças na localização ou nas operações da organização, como abertura, fechamento em 2014
ou ampliação de instalações; mudanças na estrutura do capital social e de outras atividades de formação, manutenção ou alteração de
capital (para organizações do setor privado); mudanças na localização de fornecedores, na estrutura da cadeia
de fornecedores ou nas relações com fornecedores, inclusive no seu processo de seleção e exclusão
Não
G4-14 – Relato se e como a organização adota a abordagem ou princípio da precaução
53
Não
G4-15 – Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caráter
econômico, ambiental e social que a organização subscreve ou endossa
60
Não
G4-16 – Participação em associações e organizações nacionais ou internacionais de defesa em que a organização:
tem assento no conselho de governança; participa de projetos ou comissões; contribui com recursos financeiros
além da taxa básica como organização associada; considera estratégica a sua participação
24
Não
EU1– Capacidade instalada (MW), por fonte de energia primária e regime regulatório
8, 9
Não
EU2 – Produção líquida de energia, por fonte de energia primária e regime regulatório
8, 9, 33
Não
EU5 – Alocação de permissões de emissões de equivalentes de CO2, discriminadas por estrutura do mercado de créditos de carbono
A Duke Energy
não comercializa
créditos de
carbono.
66
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
Verificação externa
Conteúdos-padrão gerais
Página
Omissões Verificação
Página
ASPECTOS MATERIAIS IDENTIFICADOS E LIMITES
G4-17 – Entidades incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas ou documentos equivalentes
da organização. Informação sobre se qualquer entidade incluída nas demonstrações financeiras
consolidadas ou documentos equivalentes da organização não foi coberta pelo relatório
4
Não
-
G4-18 – Processo adotado para definir o conteúdo do relatório e os limites dos aspectos e como
a organização implementou os Princípios para Definição do Conteúdo do Relatório
4
Não
-
G4-19 – Aspectos materiais identificados no processo de definição do conteúdo do relatório
5
Não
-
G4-20 – Para cada aspecto material, o limite do aspecto dentro da organização (lista de entidades
ou grupos de entidades incluídos no ponto G4-17 para os quais o aspecto não é relevante
ou lista de entidades ou grupos de entidades para os quais o aspecto é relevante). Relato de
qualquer limitação específica relacionada ao limite do aspecto dentro da organização
5
Não
-
G4-21 – Para cada aspecto material, o limite fora da organização, com identificação das
entidades, grupos de entidades ou elementos para os quais o aspecto é material. Localização
geográfica na qual o aspecto é relevante para as entidades identificadas. Relato de qualquer
limitação específica relacionada ao Limite do Aspecto fora da organização
5
Não
-
G4-22 – Efeito de quaisquer reformulações de informações fornecidas em
relatórios anteriores e as razões para essas reformulações
Não ocorreram
alterações.
Não
-
G4-23 – Alterações significativas em relação a períodos cobertos por
relatórios anteriores em escopo e limites do aspecto
Não ocorreram
alterações.
Não
-
G4-24 – Lista de grupos de stakeholders engajados pela organização
19
Não
-
G4-25 – Base usada para a identificação e seleção de stakeholders para engajamento
19
Não
-
G4-26 – Abordagem adotada pela organização para engajar stakeholders, inclusive a frequência
do seu engajamento discriminada por tipo e grupo, com uma indicação de que algum engajamento
foi especificamente promovido como parte do processo de preparação do relatório
19
Não
-
G4-27 – Principais tópicos e preocupações levantadas durante o engajamento de stakeholders e as medidas
adotadas pela organização para abordar esses tópicos e preocupações, inclusive no processo de relatá-las.
Relate os grupos de stakeholders que levantaram cada uma das questões e preocupações mencionadas
5
Não
-
G4-28 – Período coberto pelo relatório para as informações apresentadas
4
Não
-
G4-29 – Data do relatório anterior mais recente
Ano de 2013.
Não
-
G4-30 – Ciclo de emissão de relatórios
4
Não
-
G4-31 – Ponto de contato para perguntas sobre o relatório ou seu conteúdo
74
Não
-
G4-32 – Opção “de acordo” escolhida pela organização. Sumário de Conteúdo da GRI para a opção escolhida.
Referência ao Relatório de Verificação Externa, caso o relatório tenha sido submetido a essa verificação
66
Não
-
G4-33 – Política e prática corrente adotadas pela organização para submeter o relatório a uma verificação externa.
Se essa informação não for incluída no relatório de verificação que acompanha o relatório de sustentabilidade,
relato do escopo e da base de qualquer verificação externa realizada. Relação entre a organização e a
parte responsável pela verificação externa. Relato se o mais alto órgão de governança ou altos executivos
estão envolvidos na busca de verificação externa para o relatório de sustentabilidade da organização
4
Não
-
21
Não
-
ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS
PERFIL DO RELATÓRIO
GOVERNANÇA
G4-34 – Estrutura de governança da organização, incluindo os comitês do mais alto órgão de governança
responsáveis pelo assessoramento na tomada de decisões que possuam impactos econômicos, ambientais e sociais
67
Verificação externa
Conteúdos-padrão gerais
Página
Omissões Verificação
Página
G4-38 – Composição do mais alto órgão de governança e dos seus comitês, por: função executiva ou
não executiva; independência; mandato; outras funções e compromissos importantes de cada indivíduo,
bem como a natureza desses compromissos; gênero; participação de grupos sociais sub-representados;
competências relacionadas a impactos econômicos, ambientais e sociais; e participação de stakeholders
21
Não
-
G4-39 – Indicação caso o Presidente do mais alto órgão de governança também seja DiretorExecutivo (e, nesse caso, sua função na gestão da organização e as razões para esse acúmulo)
21
Não
-
G4-41 – Processos usados pelo mais alto órgão de governança para garantir a prevenção e administração de
conflitos de interesse. Relate se conflitos de interesse são revelados aos stakeholders, incluindo ao menos:
participação cruzada em outros órgãos de administração (participação em outros conselhos, acumulação de cargos
de diretoria e conselhos, etc.); participação acionária relevante cruzada com fornecedores e outros stakeholders;
existência de acionista majoritário e/ou acordo de acionistas; divulgação de informações sobre partes relacionadas
21
Não
-
G4-48 – Órgão ou o cargo de mais alto nível que analisa e aprova formalmente o relatório de
sustentabilidade da organização e garante que todos os aspectos materiais sejam abordados
Diretoria da
companhia,
inclusive o
presidente.
Não
-
G4-51 – Políticas de remuneração aplicadas ao mais alto órgão de governança e a executivos seniores
para os seguintes tipos de remuneração: Salário fixo e remuneração variável – remuneração baseada
no desempenho; remuneração baseada em ações (ações ou opções de ações); bônus; ações exercíveis
ou diferidas –; Bônus de atração ou pagamentos de incentivos ao recrutamento; Pagamentos de
rescisão; Clawbacks; Benefícios de aposentadoria, inclusive a diferença entre plano de benefícios
e taxas de contribuições para o mais alto órgão de governança, altos executivos e todos os demais
empregados. Relato como os critérios de desempenho da política de remuneração aplicam-se aos
objetivos econômicos, ambientais e sociais do mais alto órgão de governança e executivos seniores.
22
Não
-
G4-52 – Processo adotado para a determinação da remuneração. Relato se consultores de remuneração
são envolvidos na determinação de remunerações e se eles são independentes da administração.
Relato sobre quaisquer outras relações entre os consultores de remuneração e a organização
22
Não
-
G4-56 – Valores, princípios, padrões e normas de comportamento da
organização, como códigos de conduta e de ética
6, 23
Não
-
G4-58 – Mecanismos internos e externos adotados pela organização para comunicar preocupações
em torno de comportamentos não éticos ou incompatíveis com a legislação e questões
relacionadas à integridade organizacional, como encaminhamento de preocupações pelas vias
hierárquicas, mecanismos para denúncias de irregularidades ou canais de denúncia
23
Não
-
ÉTICA E INTEGRIDADE
CONTEÚDOS-PADRÃO ESPECÍFICOS
Verificação externa
Aspectos materiais
Conteúdos-padrão específicos
Página
G4-DMA – Forma de gestão
G4-EC2 – Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para
as atividades da organização em decorrência de mudanças climáticas
Omissões
Verificação
Página
14, 18, 25, 61
Não
-
25, 61
Não
-
CATEGORIA ECONÔMICA
Desempenho
econômico
68
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
Verificação externa
Aspectos materiais
Conteúdos-padrão específicos
Página
Impactos econômicos
indiretos
G4-DMA – Forma de gestão
Disponibilidade e
confiabilidade
Pesquisa e
desenvolvimento
Omissões
Verificação
Página
54, 55, 58
Não
-
G4-EC7 – Desenvolvimento e impacto de investimentos
em infraestrutura e serviços oferecidos
55, 56
Não
-
G4-EC8 – Impactos econômicos indiretos significativos,
inclusive a extensão dos impactos
58
Não
-
G4-DMA – Forma de gestão
41
Não
-
EU10 – Capacidade planejada em comparação à projeção
de demanda de eletricidade em longo prazo, discriminada
por fonte de energia e sistema regulatório
Não há projeto significativo
de expansão de capacidade
Não
-
G4-DMA – Forma de gestão
26
Não
-
G4-DMA – Forma de gestão
63
Não
-
G4-EN8 – Total de retirada de água por fonte
63
Não
-
CATEGORIA AMBIENTAL
Água
G4-EN9 – Fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água 63
Emissões
Efluentes e resíduos
Conformidade
G4-EN10 – Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada
-
G4-DMA – Forma de gestão
60, 61
Informação
atualmente
não disponível.
Não
-
Não
-
Não
-
G4-EN15 – Emissões diretas de gases de efeito estufa (GEE) (escopo 1)
62
Não
-
G4-EN16 – Emissões indiretas de GEE provenientes
da aquisição de energia (escopo 2)
62
Não
-
G4-EN17 – Outras emissões indiretas de GEE (escopo 3)
62
Não
-
G4-EN18 – Intensidade de emissões de GEE
62
Não
-
G4-EN19 – Redução de emissões de GEE
61
Não
-
G4-DMA – Forma de gestão
64
Não
-
G4-EN22 – Descarte total de água, por qualidade e destinação
64
Não
-
G4-EN23 – Peso total de resíduos, por tipo e método de disposição
65
Não
-
64
G4-EN26 – Identificação, tamanho, status de proteção e valor da
biodiversidade de corpos d’água e habitats relacionados significativamente
afetados por descargas e drenagem de água realizados pela organização
Não
-
G4-DMA – Forma de gestão
24, 60
Não
-
G4-EN29 – Valor monetário de multas significativas e número
total de sanções não monetárias aplicadas em decorrência da
não conformidade com leis e regulamentos ambientais
Autos de Infração lavrados pelo
IAP e pelo Ibama, relativos a
supostas infrações ambientais
ocorridas nas usinas Chavantes,
Canoas I, Canoas II, Taquaruçu
e Capivara levaram a cobranças
que totalizam R$ 34,7 milhões.
Porém, tais multas ainda
estão sendo questionadas
pela empresa na esfera
administrativa ou judicial,
dependendo de cada caso.
Não
-
69
Verificação externa
Aspectos materiais
Conteúdos-padrão específicos
Página
Omissões
Verificação
Página
CATEGORIA SOCIAL
PRÁTICAS TRABALHISTAS E TRABALHO DECENTE
Emprego
Relações trabalhistas
Saúde e segurança
no trabalho
Treinamento e
educação
G4-DMA – Forma de gestão
45
Não
-
G4-LA1 – Número total e taxas de novas contratações de empregados
e rotatividade de empregados por faixa etária, gênero e região
47
Não
-
G4-LA3 – Taxas de retorno ao trabalho e retenção após
uma licença maternidade/paternidade, por gênero
52
Não
G4-DMA – Forma de gestão
52
Não
-
G4-LA4 – Prazo mínimo de notificação sobre mudanças operacionais
e se elas são especificadas em acordos de negociação coletiva
52
Não
-
G4-DMA – Forma de gestão
48
Não
-
G4-LA5 – Percentual da força de trabalho representada em
comitês formais de saúde e segurança, compostos por empregados
de diferentes níveis hierárquicos, que ajudam a monitorar e
orientar programas de saúde e segurança no trabalho
48
Não
-
G4-LA6 – Tipos e taxas de lesões, doenças ocupacionais,
dias perdidos, absenteísmo e número de óbitos
relacionados ao trabalho, por região e gênero
49
Não
-
G4-LA7 – Empregados com alta incidência ou alto
risco de doenças relacionadas à sua ocupação
50
Não
-
G4-DMA – Forma de gestão
50
Não
-
G4-LA9 – Número médio de horas de treinamento por ano
por empregado, por gênero e categoria funcional
50
Não
-
G4-LA10 – Programas de gestão de competências e aprendizagem
contínua que contribuem para a continuidade da empregabilidade
dos empregados em período de preparação para a aposentadoria
50
Não
-
G4-LA11 – Percentual de empregados que recebem
regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento
de carreira, por gênero e categoria funcional
51
Não
-
G4-DMA – Forma de gestão
54, 58
G4-SO1 – Percentual de operações com programas
implementados de engajamento da comunidade local,
avaliação de impactos e desenvolvimento local
54, 58
Não
-
G4-SO2 – Operações com impactos negativos significativos
reais e potenciais nas comunidades locais
55
Não
-
Não há
controle de
absenteísmo.
Os dados
não estão
disponíveis.
SOCIEDADE
Comunidades locais
70
-
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
Verificação externa
Aspectos materiais
Combate à corrupção
Conformidade
Mecanismos de
queixas e reclamações
relacionadas a
impactos na sociedade
Conteúdos-padrão específicos
Página
G4-DMA – Forma de gestão
23, 24
Verificação
Página
G4-SO3 – Número total e percentual de operações submetidas a avaliações 23
de riscos relacionados à corrupção e os riscos significativos identificados
Não
-
G4-SO4 – Comunicação e treinamento políticas e
procedimentos de combate à corrupção
23
Não
-
Não
G4-SO5 – Casos confirmados de corrupção e medidas tomadas
23
G4-DMA – Forma de gestão
24
G4-SO8 – Valor monetário de multas significativas e número
total de sanções não monetárias aplicadas em decorrência
da não conformidade com leis e regulamentos
Não foram registradas
Omissões
-
-
Não
-
G4-DMA – Forma de gestão
54
G4-SO11 – Número de queixas e reclamações relacionadas
a impactos na sociedade registradas, processadas e
solucionadas por meio de mecanismo formal
55
Não
-
-
38
Não
-
RESPONSABIIDADE PELO PRODUTO
Rotulagem de
produtos e serviços
Comunicações
de marketing
G4-DMA – Forma de gestão
G4-PR5 – Resultados de pesquisas de satisfação do Cliente
38
Não
-
G4-DMA – Forma de gestão
23
Não
-
Não
-
G4-PR7 – Número total de casos de não conformidade com regulamentos Não foram registradas.
e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo
publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultados
CONTEÚDO ADICIONAL
Aspectos não materiais
Verificação externa
Conteúdos-padrão específicos
Página
Omissões
Verificação
G4-DMA – Forma de gestão
14, 18, 25
G4-EC1– Valor econômico direto gerado e distribuído
30, 31
Não
G4-DMA – Forma de gestão
26
Não
8, 33
Não
CATEGORIA ECONÔMICA
Desempenho econômico
CATEGORIA SOCIAL
SOCIEDADE
Prevenção e preparação
para emergências
e desastres
RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO
Acesso
EU30 – Fator de disponibilidade média da usina, discriminado
por fonte de energia e sistema regulatório.
71
Página
BALANÇO SOCIAL IBASE
1 - Base de Cálculo
Receita líquida (RL)
Resultado operacional (RO)
Folha de pagamento bruta (FPB)
2013 Valor (Mil reais)
2014 Valor (Mil reais)
1.216.036
1.222.998
696.228
486.913
73.397
77.328
2 - Indicadores Sociais Internos
Alimentação
Encargos sociais compulsórios
3.400
3.904
15.568
16.122
Previdência privada
1.156
962
Saúde
3.499
3.075
Segurança e saúde no trabalho
439
534
Educação
546
760
Cultura
Capacitação e desenvolvimento profissional
Creches e/ou auxílio-creche
Participação nos lucros e resultados
Outros
Total - indicadores sociais internos
-
-
815
922
71
62
4.668
3.596
7.618
7.761
37.780
37.698
3 - Indicadores Socias Externos
Educação
Cultura
Saúde e saneamento
Esporte
638
621
2.555
2.745
-
500
412
407
Combate à fome e segurança alimentar
-
-
Outros
-
330
3.605
4.603
Total das contribuições para a sociedade
Tributos (excluídos encargos sociais)
Total - indicadores sociais externos
-
-
3.605
4.603
4 - Indicadores Ambientais
investimentos relacionados com a produção/operação da empresa
Investimentos em programas e/ou projetos externos
Total dos investimentos em meio ambiente
Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar
resíduos, o consumo em geral na produção / operação e aumentar
a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa:
5 - Indicadores do Corpo Funcional
Nº de empregados (as) ao final do exercício
Nº de admissões durante o exercício
Nº de empregados (as) terceirizados (as)
827
610
3.119
3.413
3.946
( ) não possui metas
( ) cumpre de 0 a 50%
( ) cumpre de 51 a 75%
( X ) cumpre de 76 a 100%
4.023
( ) não possui metas
( ) cumpre de 0 a 50%
( ) cumpre de 51 a 75%
( X ) cumpre de 76 a 100%
2013
2014
314
322
20
33
Não Disponível
Não Disponível
Nº de estagiários (as)
10
8
Nº de empregados (as) acima de 45 anos
86
96
Nº de mulheres que trabalham na empresa
% de cargos de chefia ocupados por mulheres
Nº de negros (as) que trabalham na empresa
% de cargos de chefia ocupados por negros (as)
Nº de pessoas com deficiência ou necessidades especiais
72
60
65
17,00%
18,84%
29
32
3,00%
4,35%
7
7
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
6 - Informações relevantes quanto ao
exercício da cidadania empresarial
Relação entre a maior e a menor
remuneração na empresa
Número total de acidentes
de trabalho
TÍPICO
2014
Metas 2015
38,5
38,5
Sem afastamento
Com Afastamento
-
-
Funcionários
Contratados
TÍPICO
Funcionários
-
-
-
-
1
3
Sem afastamento
Com Afastamento
Funcionários
-
-
Funcionários
-
-
Contratados
-
-
Contratados
-
-
TRAJETO
Contratados
Sem afastamento Com Afastamento
TRAJETO
Sem afastamento Com Afastamento
Os projetos sociais e ambientais
desenvolvidos pela empresa
foram definidos por:
( ) direção
( X ) direção e gerências
( ) todos (as) empregados (as)
( ) direção
( X ) direção e gerências
( ) todos (as) empregados (as)
Os padrões de segurança e
salubridade no ambiente de
trabalho foram definidos por:
( X ) direção e gerências
( ) todos (as) empregados (as)
( ) todos (as) + CIPA
( X ) direção e gerências
( ) todos (as) empregados (as)
( ) todos (as) + CIPA
Quanto à liberdade sindical, ao
direito de negociação coletiva e
à representação interna dos (as)
trabalhadores (as), a empresa:
( ) não se envolve
( ) segue as normas da OIT
( X ) incentiva e segue a OIT
( ) não se envolve
( ) segue as normas da OIT
( X ) incentiva e segue a OIT
A previdência privada contempla:
( ) direção
( ) direção e gerências
( X ) todos (as) empregados (as)
( ) direção
( ) direção e gerências
( X ) todos (as) empregados (as)
A participação dos lucros ou
resultados contempla:
( ) direção
( ) direção e gerências
( X ) todos (as) empregados (as)
( ) direção
( ) direção e gerências
( X ) todos (as) empregados (as)
Na seleção dos fornecedores,
os mesmos padrões éticos e de
responsabilidade social e ambiental
adotados pela empresa:
( ) não são considerados
( ) são sugeridos
( X ) são exigidos
( ) não são considerados
( ) são sugeridos
( X ) são exigidos
Quanto à participação de empregados
(as) em programas de trabalho
voluntário, a empresa:
( ) não se envolve
( ) apóia
( X ) organiza e incentiva
( ) não se envolve
( ) apóia
( X ) organiza e incentiva
Número total de reclamações e
críticas de consumidores (as)
na empresa NA
no Procon NA
na Justiça NA
na empresa NA
no Procon NA
na Justiça NA
% de reclamações e críticas
atendidas ou solucionadas:
na empresa NA
no Procon NA
na Justiça NA
na empresa NA
no Procon NA
na Justiça NA
Valor adicionado total a
distribuir (em mil R$)
R$ 858.852
Não Disponível
Distribuição do Valor Adicionado (DVA)
38,8% governo
8,0% colaboradores (as)
39,5% acionistas
20,0% terceiros
- 6,3% retido
Não Disponível
7 - Outras Informações
Setor econômico: Geração de Energia Elétrica - SP - Sede São Paulo - CNPJ: nº 02.998.301/0001-81
Esta empresa não utiliza mão de obra infantil, trabalho degradante e análogo à escravidão, não tem envolvimento com prostituição ou exploração sexual
da criança ou adolescente e não está envolvida com corrupção. Nossa empresa valoriza e respeita a diversidade interna e externamente.
73
INFORMAÇÕES CORPORATIVAS
Conselho de Administração
Armando de Azevedo Henriques - Presidente
Andrea Elizabeth Bertone - Membro efetivo Elizabeth Christina DeLaRosa - Membro efetivo
Osvaldo Esteban Clari Redes - Membro efetivo
Gláucio João Agostinho - Membro efetivo
Paulo Nicácio Júnior - Membro suplente
Conselho Fiscal
Jarbas Tadeu Barsanti Ribeiro - Presidente
Marcelo Curti - Conselheiro efetivo
François Moreau - Conselheiro efetivo
Ary Waddington - Conselheiro suplente
Edmundo Falcão Koblitz - Conselheiro suplente
Murici dos Santos - Conselheiro suplente
Diretoria Estatutária
Armando de Azevedo Henriques – Diretor-Executivo Presidente
Angela Aparecida Seixas – Diretora-Executiva Financeira e de Controles
Internos e Diretora Executiva de Relações com Investidores
Carlos Alberto Dias Costa – Diretor-Executivo de Operações
Jairo de Campos – Diretor-Executivo de Recursos Humanos, Administração, Compras e Informática
Duke Energy International, Geração Paranapanema |GRI G4-5|
Av. das Nações Unidas, 12.901
Torre Norte, 30º andar
CEP 04578-000
São Paulo – SP
www.duke-energy.com.br
CRÉDITOS
Coordenação: Gerência de Relações Institucionais
Conteúdo e redação: Editora Contadino
Diagramação: Multi Design
Fotografias: Adriano Gambarini, Jairo de Campos, Paulo Migue e acervo Duke Energy Geração Paranapanema
Dúvidas sobre o relatório e seu conteúdo podem ser esclarecidas por meio
do e-mail [email protected] |GRI G4-31|
74
DUKE ENERGY RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE 2014
U
Centro Empresarial Nações Unidas (CENU) - Torre Norte
Av. Nações Unidas, 12.901 - 30º andar - 04578-000 - São Paulo - SP
www.duke-energy.com.br
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