Biografia de Paulo Gonzo

Transcrição

Biografia de Paulo Gonzo
Biografia de Paulo Gonzo
Como tudo começou:
Paulo Gonzo começou a sua carreira como co-fundador, compositor e vocalista
do grupo Go Graal Blues Band, em 1975. Alguns anos mais tarde, o grupo
assinou com uma editora local e, em 1979, lançou o seu primeiro álbum Go
Graal Blues Band, ao qual se seguiu o single Outside.
Em 1980, surge um novo single Touch me Now do segundo álbum, White
Traffic. Um ano mais tarde, o single Lonely precede a publicação do mini-LP
Black Mail e Colectânea, ambos de 1983.
Após a edição de um novo álbum, Dirty Brown City em 1984, Paulo Gonzo
decidiu iniciar a sua carreira a solo. O seu primeiro single, So do I (CBS) viria a
transformar-se num enorme êxito.
No ano de 1986, gravou Somewhere in the Night (CBS) na versão maxi-single,
que lhe valeu a assinatura de um contrato discográfico com a Sony Music
Entertainment (na época, CBS Portugal).
Carreira a Solo:
1986- data do lançamento do álbum de estreia My Desire (CBS) que incluía
originais da autoria de Charlie Midnight, Dan Hartman, Daniel Lavoie e Jimmy
Scott, bem como uma grande interpretação de These Arms of Mine (CBS), do
grande Ottis Redding.
1987- em meados de 1987, foi a vez de Stay (CBS), um 45 rotações que esteve
classificado várias semanas consecutivas no Top Nacional de singles e vendeu
mais de 10.000 cópias.
1988- edição do máxi-single My Girl/She Knocks Three Times (CBS) célebre
tema de Smokey Robinson, igualmente popularizado por Ottis Redding.
1989- lançamento do maxi-single Can´t Be With You (CBS).
1992- inicio das gravações do seu primeiro álbum a solo Pedras da Calçada
(SONY MUSIC), precedido por um trabalho de pré-produção em Fevereiro.
Pedras da Calçada (SONY MUSIC) foi o primeiro passo de Paulo Gonzo em
edições discográficas cantadas no nosso português.
As participações musicais estiveram a cargo de João Allain (ex-companheiro da
Go Graal Blues Band) nas guitarras, Alexandre Frazão na bateria, Yuri Daniel
no baixo e contrabaixo acústico, Ricardo Cruz também no baixo, Alexandre
Manaia nos teclados, José Salgueiro nas percussões e Edgar Caramelo no sax
alto. Os coros são de Rita Guerra e Isabel Campelo. Pedras da Calçada tem
produção de Luís Oliveira.
De entre as doze músicas que compõem o disco, existe uma que se destaca pela
sua melodia e sensualidade: Jardins Proibidos, a música, a letra. A canção
perfeita de Paulo Gonzo. Um verdadeiro monumento da música portuguesa.
1993- em Novembro é publicada uma colectânea em inglês de sucessos de
Paulo Gonzo My Best (SONY MUSIC).
1995- lançamento do álbum Fora d’ Horas (SONY MUSIC) com participações
especiais de músicos de renome, nacionais e estrangeiros. Nani Teixeira e Pedro
Abrantes na secção rítmica, Alexandre Diniz nos teclados, nas guitarras João
Cabeleira (Xutos e Pontapés), Luís Fernando e Xavier Tox Geronimi (habitual
comparsa de Ethienne Daho). Na feitura de algumas letras do disco, as
participações são tão ou mais especiais: Pedro Abrunhosa, Rui Reininho e Pedro
Malaquias. A produção certeira foi de Frank Darcel (ex Marquis de Sade,
produtor de Pascal O’Bispo, Etienne Daho, GNR e Quinta do Bill).
Fora d’ Horas é segundo palavras de João Gobern (jornalista/cronista): “um cd
que respira alegrias, angústias, paixões, excessos, ironias, memórias, futuros,
noites(muitas noites) na justa medida dos instintos, despreocupado com as
regras da normalização e com o flagelo da pré-programação.”
Temas como Acordar, Tiro à Queima Roupa, Leve Beijo Triste e Noite das Sete
Colinas, tornaram-se autênticos marcos da música portuguesa.
1997- edição do álbum Dei-te Quase Tudo (SONY MUSIC), que conseguiu a
proeza de ser Sextúpla Platina. Um verdadeiro best-of do melhor de Paulo
Gonzo num só disco: Jardins Proibidos (original e com a participação especial
de Olavo Bilac dos Santos e Pecadores), Pedras da Calçada, Caprichos da Lua,
Sete Vidas, Acordar entre outros.
1998- lançamento do álbum Suspeito (SONY MUSIC), que foi Disco de
Platina. Mais uma vez produzido por Frank Darcel e com uma participação
especial dessa lenda viva que é James Cotton, referência obrigatória dos blues.
Neste disco continuou a parceria de Paulo Gonzo com o letrista Pedro
Malaquias e Rui Reininho (em Eco Aqui e na adaptação de These Foolish
Things).
Como sempre, Paulo Gonzo faz-se acompanhar também aqui de excelentes
músicos, quer nacionais como estrangeiros. Bernardo Sassetti, Zé Pedro,
Gonçalo Pereira, Texino (ex- companheiro de Ethienne Daho), Dalú, Nani
Teixeira, Phillipe Decock e Flak (ex- Rádio Macau), entre outros.
As músicas de sucesso continuam a estar presentes, sendo exemplos Pagava
P’ra Ver, Ser suspeito, Fogo Preso, e Humano e Pouco Mais.
1999- Paulo Gonzo Ao Vivo Unplugged gravado nos Estúdios Valentim de
Carvalho, revisita uma grande parte do percurso a solo de Paulo Gonzo, desde
o longínquo mas omnipresente So Do I, ao mais recente Ser Suspeito, passando
por alguns dos seus êxitos mais óbvios e por outras preciosidades menos
evidentes: Jardins Proibidos e Dei-te Quase Tudo inevitáveis num disco ao
vivo; as interpretações do blues standard Georgia on My Mind, e de Coisas
Soltas. Dois momentos altos em qua a voz de Paulo Gonzo sobe ao seu melhor
nível, acompanhada em ambos os temas pela soberba performance de Bernardo
Sassetti, ao piano, e em Coisas Soltas pela cumplicidade inebriante de Rui
Reininho.
Próximo do final, mais dois convidados impõem a sua presença: Tim e Zé Pedro
dos Xutos e Pontapés. Tim é igual a si próprio na versão acústica de Chuva
Dissolvente e Zé Pedro empresta a sua guitarra à energia eléctrica de Curva
Fatal. A produção é de, como não poderia deixar de ser, Frank Darcel.
No final, a sensação é de pleno contentamento. Um marco na carreira de Paulo
Gonzo.
2005. Paulo Gonzo comemora 20 anos de carreira a solo. Uma carreira que iniciou
em Inglês com o single “So Do I”, evoluindo depois para originais em Português
dos quais se destacam “Acordar”, “Jardins Proibidos”, “Dei-te Quase Tudo”,
“Pagava P’ra Ver” ou “Ser Suspeito”, entre inúmeros êxitos, vídeos, unplugged,
um DVD, e centenas de concertos pelo país e estrangeiro.
2005. Vinte anos depois, Paulo Gonzo está novamente de regresso, um regresso
tanto mais apetecível porque se trata de um novo disco de canções originais.
Há muito prometido aos seus fãs, este novo álbum e o conceito que o rodeia
rebuscam de forma indelével no passado “bluesy” de Paulo Gonzo, trazendo à
superfície as influências musicais que o têm acompanhado desde o início com a
célebre Go Graal Blues Band.
O álbum apresenta um conjunto de canções, versões e arranjos que surpreendem
pela emotividade e sofisticação, num standard de qualidade de gravação a que o
Paulo Gonzo sempre nos habituou. O disco conta igualmente com importantes
participações, como, por exemplo, Rui Veloso.
O primeiro single “Falamos Depois”, uma forte canção em torno de uma história
do quotidiano, foi um um dos êxitos do Verão de 2005. O segundo single “Sei-te
de Cor” seguiu-lhe as pisadas, já em 2006.
O CD homónimo de Paulo Gonzo é um dos mais bem sucedidos discos de música
portuguesa do corrente ano, tanto em termos de vendas, como de popularidade.
Duas décadas volvidas, Paulo Gonzo continua imune a modas e tendências e a
impor-se como a grande voz nacional.
2010 “By Request” representa o regresso às origens de Paulo Gonzo. Um regresso
ao Soul e aos Blues, influência que o artista sempre assumiu, desde os primórdios
na Go Graal Blues Band.
Gravado em Nova Iorque, no estúdio Mission Sound Recording, em Brooklyn
(onde já gravaram os Arctic Monkeys, Animal Collective e The National, entre
muitos outros), em “By Request” Paulo Gonzo rodeou-se de uma dupla de
produtores (Cindy Blackman/Jack Daley) e de um conjunto de excelentes músicos
que, aliados à sua voz, nos oferecem um dos mais notáveis discos do ano!
2011 “Só Gestos” Paulo Gonzo está de regresso às edições discográficas com um
novo álbum de originais, em português. O novo trabalho chama-se ‘Só Gestos’ e
tem como singles de avanço os temas ‘O (Teu) Brinquedo’ e ‘São Gestos’, que já
rodam nas principais rádios nacionais.
Em ‘Só Gestos’, Paulo Gonzo contou com a participação especial de Tito Paris
(Voz e Guitarra Nylon em “Negra”), Pedro Jóia (Guitarra Nylon), Carlos Lopes
(Acordeão), Jair de Pina (Percussão) e José Vasconcelos (Teclados).
Miguel Sousa Tavares também participa neste álbum como compositor no tema
‘Vem’ que encerra este novo trabalho discográfico de Paulo Gonzo.

Documentos relacionados