PRIMEIROS ACHADOS ACERCA DA FUNDAÇÃO E

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PRIMEIROS ACHADOS ACERCA DA FUNDAÇÃO E
PRIMEIROS ACHADOS ACERCA DA FUNDAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO
COLÉGIO NOSSA SENHORA DE LOURDES (1928)
Débia Suênia da Silva Sousa1
Doutoranda em Educação pela Universidade
Federal do Rio Grande do Norte – PPGED/UFRN
e-mail: [email protected]
Maria Arisnete Câmara de Morais2
Professora do PPGEd/UFRN.
E-mail: [email protected]
RESUMO
O presente trabalho tem como objetivo tratar dos primeiros achados acerca da fundação
e funcionamento do Colégio Nossa Senhora de Lourdes (1928), localizado na cidade de
Cajazeiras – Paraíba. A pesquisa busca apoio metodológico para uma análise
historiográfica que se assenta no âmbito da História da Educação, especificamente, da
história das instituições educacionais, acerca dos processos de constituição e
desenvolvimento das práticas educativas destas. Utilizam-se fontes escritas, no diário,
História da Fundação e Diário do Collegio Nª Sª de Lourdes. Por se tratar de uma
pesquisa em andamento, ainda não há verificação de resultados, mas aponta a
possibilidade de revelar que o Colégio foi esperado, desejado pela Diocese de
Cajazeiras, bem como as práticas docentes e a cultura escolar desenvolvidas no seu
processo de fundação.
Palavras-chave: História das instituições escolares. Prática docente. Cultura escolar.
1-
Apresentação
Este trabalho está vinculado à Base de Pesquisa História da Educação, Práticas
Sócio Educativas e uso da Linguagem, do Programa de Pós Graduação em Educação da
Universidade Federal Rio Grande do Norte – PPGEd/UFRN. Na referida Base estou no
processo inicial de construção da tese de doutorado, intitulada Educação no sertão
1
Doutoranda no Programa de Pós Graduação em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do
Norte – PPGEd/UFRN – e Professora da Universidade Federal de Campina Grande – UFCG- e-mail:
[email protected]
2
Orientadora – Professora do PPGEd/UFRN e coordenadora do Grupo de Pesquisa História da
Educação, Prática Sócio Educativas e uso da Linguagem. E-mail: [email protected]
paraibano: Colégio Nossa Senhora de Lourdes– Cajazeiras - PB (1928 - 1990). No
entanto, para o momento, destaco 1928, já que é o ano de fundação e consolidação do
funcionamento da referida instituição.
Busco, com este estudo tratar dos primeiros achados acerca da fundação e
funcionamento do Colégio Nossa Senhora de Lourdes, afluindo o debate acerca do
movimento educacional da época; da estrutura do Colégio, bem como para a análise da
prática docente desenvolvida pela Instituição no início de sua fundação.
Metodologicamente, este estudo aflui para uma análise historiográfica que se
assenta no âmbito da História da Educação, especificamente, da história das instituições
educacionais, acerca dos processos de constituição e desenvolvimento das práticas
educativas destas. Utilizo como fonte o diário, História da Fundação e Diário do
Collegio Nª Sª de Lourdes (1928) que registra o início da história de fundação da citada
instituição.
2-
Contextualização
Inicialmente, se faz necessário inserir o Colégio Nossa Senhora de Lourdes
dentro do contexto histórico do Brasil, da Paraíba e da cidade de Cajazeiras.
Sabe-se que a década de 1920 converge para o processo das insatisfações que
vinham se manifestando por todo o período republicano, nos vários âmbitos da
sociedade brasileira, em especial, no que se refere à política, à economia, mas também
no tocante ao comportamento, idéias e valores. O anseio por saídas para os problemas
das mais diversas áreas induziu o empenho da intelectualidade, no sentido de dar um
novo modo de ser, ao país, buscando integrar as diversidades.
Toda essa movimentação eclode em movimentos como: o Modernismo, o
apogeu das ideias escolonovistas firmadas por meio do movimento educacional
brasileiro dos anos 20 e 30 do século XX, além do movimento de renovação católica.
Nesse momento, a educação no “mundo”, era vista como elemento essencial
para o progresso da civilização e, no Brasil, não ocorria diferente.
A situação da Paraíba nesse contexto de lutas e de progresso assinalava para o
incentivo à cultura do algodão; a ampliação da rede ferroviária, que, muito mais do que
benefícios econômicos, contribuiu para o urbanismo e a modernização dos costumes; o
incremento de obras contra a seca; o aparecimento das usinas de açúcar; o surto de
urbanização, que beneficiou as relações entre a capital do Estado e outras cidades do
interior, como foi o caso de Cajazeiras.
De acordo com Leitão (2000), a partir de 1920, a cidade de Cajazeiras começa a
passar por transformações tanto na urbanização, como nos melhoramentos tecnológicos,
o que acaba por ampliar e aprimorar as relações que se estabeleciam entre os
comerciantes cajazeirenses e as cidades vizinhas. Assim, as relações com a capital João
Pessoa intensificam com a chegada do trem em 1923.
Ainda, na década de 20 Cajazeiras ganhou uma série de inovações como a
chegada da luz elétrica, do cinema, do trem de ferro, do telefone e do telégrafo,
impressão de jornais locais, revistas, prática do futebol, vários prédios, casarões e a
fundação do Colégio Nossa Senhora de Lourdes, no antigo prédio do Collegio de Padre
Rolim.
Mas, antes de 1920, houve outro fator de desenvolvimento no aprimoramento da
sociedade cajazeirense que resultou da instalação, em 1915, da Diocese e da
consequente ação pastoral de Dom Moisés Coelho, que dera a Cajazeiras o primado
cultural que tanto a projetou entre as demais cidades da região (LEITÃO, 2000).
3-
A fundação do Collegio Nossa Senhora de Lourdes
É nesse contexto que pretendo discutir a presença do Colégio Nossa Senhora de
Lourdes em Cajazeiras, Paraíba, em 1928, primeiro ano de sua implantação. Trata-se de
uma Instituição ligada à Congregação das Irmãs de Santa Doroteia, que propugnava os
valores disseminados pela Igreja Católica. A trajetória da Congregação iniciou na Itália,
em 12 de agosto de 1834, por meio do projeto educativo de Paula Frassinetti (Santa
Paula Franssinete, fundadora da Congregação de Santa Doroteia). Já no Brasil, Paula
Frassinetti aceita o convite do Bispo de Pernambuco, Dom Manuel de Medeiros, para
ajudar na evangelização de sua Diocese de Olinda-Recife.
A história de fundação do Colégio Nossa Senhora de Lourdes está intimamente
ligada à história do Colégio Padre Rolim, principal estabelecimento de ensino na época,
bem como a Escola Normal de Cajazeiras. Assim, Dom Moisés Coelho, bispo
cajazeirense travou lutas incansáveis em favor da educação local, conseguindo o
reconhecimento do Colégio Padre Rolim, bem como fazer funcionar a Escola Normal
de Cajazeiras. Tanto fez, que seus esforços fossem reconhecidos, culminando com a
instituição da Lei Nº. 434 - de novembro de 1916, em seu Art. 1º: “Fica o Presidente
do Estado autorizado a equiparar à Escola Normal o ‘Colégio Padre Rolim’, sito na
cidade de Cajazeiras [...].” Mas, só em 03 de março de 1918, é que se instala
solenemente o Curso Normal do Colégio Padre Rolim. Então, de 1918 a 1927, no
Colégio Padre Rolim equiparado à Escola Normal oficial do Estado, funcionou a Escola
Normal de Cajazeiras.
Porém, desde 1924, Dom Moisés Coelho vinha tentando ajustar com as Irmãs da
Congregação de Santa Doroteia, que dirigiam o Colégio de Nossa Senhora do Sagrado
Coração, em Fortaleza, a entrega do Curso Normal, dependência do Colégio Padre
Rolim. Mas, efetivamente, o primeiro contato, só ocorreu em agosto de 1927, no qual a
Reverendíssima Madre Provincial, Enrichetta Cesari ordena que duas de suas madres e
uma aluna se dirigissem a cidade de Cajazeiras na Paraíba para tratar com o Bispo Dom
Moisés a respeito das Doroteias tomarem conta da Escola Normal de Cajazeiras,
conforme registro encontrado no documento História da Fundação e Diário do
Collegio Nª Sª de Lourdes (1928),
No dia 16 de Agosto de 1927, a Revd.ª Madre Andrade Sucupira do
Collegio de N. Sª. do Sagrado Coração em Fortaleza, em companhia
de M.e Sosinho, economa, do dito Collegio, e de uma alunna(Aurelia
Ferrer) que lhes arranjou passagem gratis até Lavras, dirigiu-se a
Cajazeiras, na Parahyba afim de cumprir uma ordem que havia
recebido da Revd.ª Madre Provincial - Enrichetta Cesari. (HISTORIA
DA FUNDAÇÃO E DIARIO ..., 1928, p. 1).
Nesse sentido, ao chegarem à cidade de Cajazeiras, as madres tinham a missão
de conhecer o lugar, o qual se encontrava instalada a Escola Normal, como queria
[...] a Revd.ª Madre Provincial que a Revd.ª Madre Andrade visitasse
o prédio da Escola Normal; indagasse o subsidio dado pelo governo à
mesma, as disposições dos professores para cederem suas cadeiras,
quais os que deviam continuar; e ver também se o Snr. Bispo já tinha
instalado a luz electrica no prédio e encanado a água como havia
promettido. (HISTORIA DA FUNDAÇÃO E DIARIO ..., 1928, p. 1).
Evidentemente, compreendo que o cuidado da Reverendíssima Madre
Provincial, Enrichetta Cesari, em saber sobre as condições de instalação da Escola
Normal ocupa um “lugar” para além da própria estrutura logística de funcionamento da
Instituição, como ainda dos elementos mais significativos em relação aos professores e
as cadeiras de ensino. Assim, corroboro com Ceteau (1994) quando, afirma que o lugar
é também
A ordem segundo a qual se distribuem elementos nas relações de
coexistência. Aí se acha portanto excluída, para duas coisas, de
ocuparem o mesmo lugar. Aí impera a lei do ‘próprio’: os elementos
considerados se acham uns ao lado dos outros, cada um situado num
lugar ‘próprio’ e distinto que define. Um lugar é portanto uma
configuração instantânea de posições. Implica uma indicação de
estabilidade. (CERTEAU, 1994, p. 201).
Ou seja, trata-se do lugar que a Escola Normal ocupava nas dependências do
Colégio e mais, das articulações necessárias com a Diocese, enfim com a produção
socioeconômica, política e cultural da sociedade cajazeirense e do governo do estado, o
qual implica um indicativo de estabilidade.
Assim, ao chegaram à cidade de Cajazeiras foram bem acolhidas por Dom
Moisés Coelho, pelo diretor da Escola Normal, Monsenhor Constantino, pelas alunas e
familiares das mesmas. Na busca de cumprir a missão, a Madre Andrade e sua
companheira percorreram as instalações da escola, observando os mínimos detalhes de
funcionamento, como estrutura das salas de aula, espaço para recreio, dormitório,
móveis, retratos, etc. Enfim, tudo o que pudesse servir de informação para compor o
relatório e apresentar a Reverendíssima Madre Provincial3.
As providências foram tomadas e em novembro de 1927 chegou de Roma a
aceitação da Fundação para que as Irmãs Dorothéas tomassem conta da Escola Normal
na Diocese de Cajazeiras. Porém, em 28 de fevereiro de 1928, em uma reunião
presidida pelo Monsenhor Constatino Vieira da Costa, juntamente com os professores e
Reverenda Madre Maria Rosa Andrade, foi acordado solenemente, a transferência da
Escola Normal de Cajazeiras para o domínio das Irmãs Dorothéas. Ficando firmado,
também que Irmã Andrade assumiria o cargo de diretora interina do Colégio e Escola
Normal de Cajazeiras.4
Então, em 28 de fevereiro de 1928, originando-se da Escola Normal de
Cajazeiras, a partir da direção da mesma sob o domínio das Irmãs Dorothéas,
efetivamente começa a trajetória da fundação do Colégio que, posteriormente, será
chamado de Colégio Nossa Senhora de Lourdes.
4 – A prática da docência e a constituição de um espaço de ensino
No momento em que as irmãs Dorothéas assumem a direção da Escola Normal
no Colégio iniciam o processo de exame de admissão, por meio de prova escrita,
aplicada as alunas internas para cursarem o 1º Normal, tendo a frente da seleção a
Diretora do Colégio como presidente da banca, juntamente com uma comissão
examinadora. Nesse sentido, a atuação das Irmãs no Colégio permeia a utilização da
escrita, como elemento importante, na prática docente, por elas desenvolvidas. Portanto,
deixa um indicativo de que o uso da escrita se fez presente no processo inicial de
fundação do Colégio e da cultura escolar do mesmo.
Assim, começam a organizar a prática docente da Escola, desenvolvida por elas
mesmas, por alguns padres e leigos, seguindo os preceitos da Igreja Católica, mas
também com perspectivas pedagógicas e metodológicas que indicavam a utilização do
3
4
Informações contidas na História da Fundação e Diário do Collegio Nª Sª de Lourdes (1928).
Idem.
lúdico. Assim, havia dias que “[...] as internas ensaiavam uma comedia e algumas
brincadeiras infantis. [...].” (HISTORIA DA FUNDAÇÃO E DIARIO ..., 1928, p. 5).
Aos poucos, as Doroteias foram buscando dar ao lugar já existente,
características próprias, evidenciadas por suas ações, fosse ao melhoramento do espaço
físico do Colégio, fosse à mudança e organização dos professores para lecionar as
cadeiras para as alunas do Normal e do Curso Primário. Assim, ficou determinado que
“[...] o Rev.mº Pde. Gervasio ficaria com a cadeira de Francez do 1º e 2º anno Normal e
as de Catecismo do Curso Primario e Normalistas e a Capellania. O Prof. Hidelbrando
com as cadeiras de Arthmetica e Algebra.” (HISTORIA DA FUNDAÇÃO E DIARIO
..., 1928, p. 10).
As cadeiras como eram denominadas à época, hoje nominadas de disciplinas
escolares, pode possibilitar o entendimento de como a prática docente ali era exercida,
visto que as cadeiras com finalidades educativas de formação religiosa ficavam sob a
responsabilidade de membros da Congregação ou da Diocese e as demais se alternavam
entre padres e leigos. Nesse sentindo, as cadeiras eram distribuídas de acordo com o que
se esperava que o professor ensinasse, mas também levando em consideração o público
a que se destinava o ensino. Assim, há um conhecimento da necessidade de
evangelização na prática docente construída na cultura escolar do Colégio naquele
momento, pois existia a motivação e contentamento, quando as internas se faziam
presentes, quando da presença do Senhor Bispo Dom Moises no Colégio, como
registrado no documento História da Fundação e Diário do Collegio Nª Sª de Lourdes
(1928),
Às 3 horas da tarde o Collegio uniformisado guiado pela carissima
Superiora Madre Andrade foram cumprimentar a Exciª. D. Moysés.
Depois de um discurso pronunciado por uma alunna, a Exciª.
parecendo estar satisfeitíssimo com a presença das alunnas agradeceu
aquella équena, mas sincera manifestação, amimando-as a serem
muito dóceis e obedientes. (HISTORIA DA FUNDAÇÃO E
DIARIO ..., 1928, p. 8). (Grifo meu).
Dessa forma, penso que a prática docente desenvolvida no Colégio, também,
tinha a função de instruir, treinar e aprimorar as internas e externas no sentido de
obedecerem, não somente os pais, mas, sobretudo, os preceitos da doutrina católica.
Assim, em uma de suas visitas ao Colégio, Bispo Dom Moises ratifica tal afirmação
quando
[...] apreciando a grandíssima transformação operada em tão grande
parte do edifício. [...] esteve no recreio onde as internas faziam o
lanche e entreteve-se com as mesmas, dizendo-lhes que deveriam ter
muita estima e até mesmo uma alta veneração ao Collegio porque foi
fundado por um verdadeiro santo e também por ter sido o berço de
grandes e ilustres homens. HISTORIA DA FUNDAÇÃO E DIARIO
..., 1928, p. 11).
A prática docente, bem como a construção da cultura escolar do Colégio, estava
acontecendo segundo princípios básicos para a formação de valores, preconizados pela
Congregação da Dorotheias, dentre os quais destacam-se a ordem, o bom
comportamento, a polidez, a fé, a obediência, a simplicidade. Assim, a prática docente
deveria primar para ensinar as educandas,
[...] o que convém a uma pessoa chamada a viver cristãmente no
mundo, segundo as circunstâncias do seu estado e condição. Por isto,
além do estudo da leitura e da escrita, que convém a todos, se lhes
dará alguns conhecimentos elementares de gramática, história,
geografia e aritmética. Não se descuidava de cultivar-lhes a memória,
fazendo-as aprender cuidadosamente o que mais importa saber para o
modo de proceder na vida e para ornamento da boa sociedade
(CONSTITUIÇÕES, 1999, p.66, In: CONGREGAÇÃO...1969).
Diante do exposto, quando as Irmãs Doroteias aceitam dirigir à Escola Normal
de Cajazeiras e fundar o Colégio Nossa Senhora de Lourdes, solicitando desde o
começo que algumas demandas fossem atendidas pela Diocese e pelo Governo do
Estado, como citado anteriormente, considero na prática das mesmas, uma tentativa de
pôr em prática um lugar, um rito, uma representação, ou melhor, procurar compreender
quais usos as pessoas fazem daquilo que lhe é imposto. (CERTEAU, 1985).
Portanto, inicialmente, para um significado histórico aos primeiros achados
sobre a fundação do Colégio Nossa Senhora de Lourdes, no contexto educacional da
cidade de Cajazeiras, da Paraíba e do Brasil recorro a Magalhães, quando este observa
que a “[...] história de uma instituição educativa visa, por fim, conferir uma identidade
cultural e educacional. Uma interpretação do itinerário histórico, à luz do seu próprio
modelo educacional”. (MAGALHÃES, 1999, p. 72).
5 – Conclusões preliminares
Nesse contexto, posso afirmar que a presença do Colégio Nossa Senhora de
Lourdes foi algo esperado, desejado pela Diocese de Cajazeiras, enfim, pela sociedade
cajazeirense. Ou seja, a sua ascendência estaria de alguma maneira no centro das
preocupações do clero da diocese, de algumas famílias e autoridades políticas de
Cajazeiras.
Por sua vez, a utilização que se faz do espaço físico revela o modo de fazer e
instalar os princípios da Congregação Doroteia no cotidiano do Colégio, afluindo,
também, para identificar a prática docente e a cultura escolar, desenvolvidas no marco
aqui delimitado.
A perspectiva de obediência aos princípios básicos preconizados pela
Congregação das Doroteias nas instituições escolares por elas dirigidas também levava
em consideração o público a que se destinava o ensino.
6- Referências
CERTEAU, M. A invenção do cotidiano. Artes de fazer. 7. ed. Petrópolis: Vozes,
1994, p. 351.
______. Teoria e método no estudo no estudo das práticas cotidianas. In:
MRECSANYI, In: SZMRECSANYI, Maria Irene (Org.). Cotidiano, Cultura popular
e Planejamento urbano (Anais do encontro). São Paulo: FAU/USP, 1995, p. 3-19.
CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS DE SANTA DOROTÉIA. Constituições e Rregras
do Instituto Religioso das Irmãs Mestras de Santa Dorotéia. Porto Alegre, RS,
1999.139p.
HISTORIA DA FUNDAÇÃO E DIARIO DO COLLEGIO Nª. Sª. DE LOURDES,
Cajazeiras, fevereiro de 1928. 50p.
LEITÃO, Deusdedit. Inventário do Tempo (memórias). João Pessoa: Empório do
Tempo, 2000.
MAGALHÃES Justino Pereira. 1999. Breve apontamento para a história das
instituições educativas. In: J.L. SANFELICE; D. SAVIANI e J.C. LOMBARDI (orgs.),
História da Educação: perspectivas para um intercâmbio internacional, Campinas,
Autores Associados, p. 67-72.
Maria Irene (Org.). Cotidiano, Cultura popular e Planejamento urbano (Anais do
encontro). São Paulo: FAU/USP, 1895, p. 3-19.