novo mundo.

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Entertd according to A et o/ Congress, in the Ytar 187a, by J. C. Rodrigues, in the Ojffice 0/ the Librarian 0/ Congress, at Washington.
VOL. II.-N°. 24.
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NEW YORK, 23 DE SEPTEMBRO DE 1872.
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O Príncipe
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Bismarck.
[Com Süpplemento.]
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206
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O NOVO MUNDO-
[
ESTADOS. UNIDOS.
Retrospecto
Mensal.
apenas seis semanas para a eleição
I 7ALTAM
do seguinte Presidente dos Estudos Unidos, e
nos achaem
na anclosa expectativa geral
quo
mos para desde já sabermos quem será o eleito,
olhamos cõin summo Interesse para as eleições
internas do vários Estados, as quaes indicam
pelo menos qual o lado du opinião publica quo
6 mais forte. Neste mez houve eleições no Vermont o no Maine. Em 186K, os Republicanos
ganharam n eleição no primeiro desses Estados
pela maioria de 27,000 votos: os Liberaes esperavam agora reduzil-a a 20,000, mas só conseguiram cortar-lho 3,000 votqs,- doixando-lhe
24,000; o novo partido, porém, se conforta com
este resultado, pequeno como seja; porquanto a
mesma proporção na reducção da maioria Republicana de outros Estados será bastante para
ganhal-os á sua òausu, ou ao partido Greeley,
Na eleição do Máine aconteceu o mesmo: os
Liberaes esperavam reducir a maioria de Mr.
Grant, de 20,000, que era, a 12,000; mas "ó
conseguiram reduzil-a por 4,000 votos. Esta
mesma reducção na Indiana e na Pennsylvania
será sufiiciente, dizem os Liberaes, para transferir estes Estados para o lado dos que sustentam Mr. Greeley.
A campanha nestes dous Estados continua
acerrima, pois ha razão de suppôr-se que ellas
vão decidir do resultado da eleição presidencial.
—Alguns Democratas, desgostosos com a escolha que o seu partido fez de Mr. Greeley para seu candidato á Presidência, e animados pelo
partido de Grant pretenderam crear um terceiro partido de "Democratas-puros," e para.este
fim se reuniram em convenção na cidade de
Louísville, denunciaram fortemente a convenção regular dos Democratas de Baltimore e formaraní nova chapa. Mas esta convenção foi
um completo insuecesso, nenhum dos cândidatos propostos tendo acceitado a nomeação e
faltando-lhe completamente força moral.
—Publicou-se o texto da sentença arbitrai do
Tribunal de Genebra, pela qual o Governo da
Gran-Bretanha deverá pagar ao dos Estados
Unidos como indemnizaçãò de todos os prejuizos, de que se queixava, a somma redonda de
trinta e um mil contos. Estas negociações foram feitas pelo Presidente Grant e agora que
a imprensa de cada um dos lados político tomou
posições extremas e exaggeradas sobre todas
as questões internas de importância actual, é
diflicillimo saber-se si este paiz realmente fica
agradado con o resultado do arbitramento. Todavia, ousamos dizer que a decisão de Genebra
será ulteriormente bem recebida.
—Foi notável este mez por trez grandes desastres marítimos, de vapores americanos. No
principio do mèz, o Melis um dos excellentes
paquetes que navegam en ore New York e o porto de Providencia, no Estado de Rhode-Island,
foi abalsoado por uma escuna, e em poucas horas começou a submergir-se, causando a perda
de quarenta a Cincoenta passageiros. Os outros sálvaramfse em escaleres, ém taboas, em
balas de algodão e, principalmente, na tolda do
navio, que se despregara do casco durante a
submersão.—Outro paquete a vapor, oBienville,
da linha de New York e Panamá, queimou-se
em alto mar, tendo-se perdido quarenta e duas
pessoas.—No porto de Shanghai, na China,
também incendio-se um paquete dos Estados
Unidos, o America que tinha a bordo cerca de
dous mil contos de reis em moeda não se
poude salvar.' Felizmente neste ultimo não
morreu ninguém.
;.. ,
dade foi sempre o esperamos (pio continuará a
ser a mira principal do nosso programma;—
mas também confessamos quo ser-nos-hiu dilllcil demarcar as raias da nossa ambição do reuli/ar o ideal, quo tomos em vista;' e o facto 6
que nós não tomos do quo nos queixar, o, pensando como pensamos, cremos que nunca tercmos: o Novo Mundo é uma mercadoria como
outra qualquer, subjeita a certas leis de demanda, quo não nos são desconhecidas.
Entretanto protestamos que nunca modificaremos o nosso programma em seus pontos principaes para conseguir o que chamamos "agrodar a opinião publica": este periódico não reproduz a "opinião publica," sinão como facto
do historia; e só é orgam,—rude, mus franco,—
do que para o seu Redactor é Amor, Justiça e
Verdade. Procuraremos sempre melhorar a
qualidade da mercadoria, mas sem tocar-lhe no
que, para nós, é-lhe essencial E como sabemos
bem o que dizia S. Pedro, que a verdadeira graça
consiste em conservarmo-nos firmes, fazemos
ardentes votos para que nunca nos apartemos,
por qualquer consideração que seja, da procura
sincera da Verdade, e para que nunca nos' falhe
a independência de proclamal-a,—tudo isto
feito, todavia, naqueile espirito de fraternidade
çhristan que devemos curar de conservar sempre.
BAR0NAT08 B C0MMENDAS.
PAQUETE do mez passado nos
0 trouxe uma lista de talvez oitocentos
Europeus, alguns poucos Brazileiros, e'
um ou dous cidadãos dos Estados Unidos a quem Sua Magestade o Imperador
do Brazil creou Barões, Grão-Dignitariosj
etc.; e posto que a folha oíficial não nol-o
''
diga, sabe-se bem que estas
graças
foram dispensadas por attenções pessoaes
que o Imperador recebeu na Europa durante a sua ultima viagem.
Nós temos que censurar vivamente esta desnecessária humilhação a que foi
' 'prosubjeito o nome Brazileiro com esta
ducção graciosa" por atacado; e, sendo irresponsável a pessoa imperial, queixar-nos-hemos dos seus Ministros, que
referendaiam os decretos.
p]stes Ministros vêem ou devem ver
que nestes últimos tempos se tem desenvolvido muito desgosto no paiz com o que
se chama '' poder pessoal'' do Imperador. Homens muito respeitáveis teem
sahido dos concelhos da coroa para denunciarem logo a indébita influencia que
esta exerce em muitos negócios: nósmesmos cremos que o defeito é mais das
instituições do paiz do que do próprio
Imperador, e assim temol-o dicto; mas
não podemos negar que homens muito
sizudos estão convencidos que a falta é
do soberano, e que um grande numero
de Brazileiros pensam a mesma cousa.
W7fq
Como quer que seja, o Ministério actual, para ser leal ás instituições que jurou guardar e por que os Ministros pesSEPTEMBRO, 23, 1872.
soalmente parecem ter tanto amor, devia
H^'-:.'
;¦ .ter muito cuidado em sustar a marcha
ADVERTÊNCIAS.
impetuosa desta onda do desgosto publiGompletando-se com este numero o co, e arredar da sua administração tudo
aquillo que aviventasse a causa deste des[;-;.
segundo anno do. Novo Mundo, os seus
gosto. Mas o Ministério actual, ou não
BBJJafflM
assignantes que • desejam continuar a rece- tem olhos para reconhecer as signaes do
não tem a necessária indepenbel-o, são rogados a mandarem, reformar tempo, ou
dencia de character para aconselhar o
as suas assignaturas em caza dos respecti- Imperador a que não faça o que não lhe
¦vos Agentes,
a este lhe pareça conpara que não lhes seja inter- convém, ainda que
vir. Nós preferimos pensar que elle não
"
:- rompida a remessa do periódico.
quer vêr as signaes do tempo.
uma
viagem
Com efíeito, mal chegava da Europa o
mais
Assim
houver
que
ÉÜfflfl J8@h
Estado, o seu medico particular
mensal na linha dos paquetes da mala re- chefe de
era logo despachado Ministro de Agriguiar dos Estados Unidos e Brazil (o que cultura, Commercio e Obras Publicas, e
consta que será breve), publicar-se-ha o outro medico, que na sua vida não foi sinão medico e professor de medicina, reNovo Mundo duas vezes por mez,—sem cebeu a nomeação
de Presidente de uma
augmento no preço actual da assignatura. das mais importantes Provincias do Imperio. Longe de nós negarmos as habilitações scientificas destes dous caYalheiDOUS ANNOS.
ros: não se tracta aqui de saber si elles
este numero o nosso"segun- são dignos de oecuparem os altos cargos
foram nomeados,—pois então
¦.'¦if
COMPLETANDO
do volume, é-nos grato recordar que o be- para que
nada teríamos que dizer; mas o que susnévolo acolhimento que ao principiar-mos esta tentamos, e o
que realmente não podemos
publicação prestou-nos o publico não tem negar, é que estas nomeações de dous
decrescido, ao contrario se vai augmentando Barões, médicos, que teem accompanhaconstantemente. E' verdade que ainda não nos do a Sua Magestade em suas viagens e
foram facilitados os meios de que desejamos que não desempenhavam papel de impordispor, para fazel-a mais útil á classe de leito- tancia na política do paiz, estas nomeatores á que se destina,—porquanto a sua útili- ções mostram claramente o que bem' po'¦¦¦:¦
¦'-¦¦¦¦
1IÜ
demos chamar poder, pessoal: ollas se lizoram somente porque os nomeados são
amigos do Monarcha, e os Ministros actimes assentaram de agradar o Monarcha
deste modo. '
Mas isto não foi tudo: não bastou que
se dissesse no estrangeiro (como se tom
dicto) que "o moderno Pedro o Grande"
tendo voltado para a pátria o querendo
introduzir muitos melhoramentos, nomeou
para Ministro um dos companheiros de
suas viagens. Não bastou isto: era preciso mais alguma cousa. Parece que não
ficou na. Europa um só astrônomo ou sabio ou lettrado que cortejasse o Imperador do Brazil, que os recentes decretos
de graças não incluísse com alguma commenda. Todos os Enviados Extraordinarios Brazileiros que tiveram a fortuna
de encóntrar-sc com Sua Magestade na
Europa (excepto somente o de Berlim,
que não o quiz) foram leitos Barões.
Agora, muitos no Brazil crêem sinceramente que estas "graças" fazem o paiz
muito conhecido e estimado na Europa;
¦ 'agraciados'' fica inteque cada um dos
ressado nos seus negócios, e o defenderá
sempre. Mas isto é um engano, em que
cahem todos os que não conhecem a natureza humana. Certo litterato de Pariz
sabe muito bem que elle não prestou jámais serviço algum ao Estado do Brazil,
sabe que elle fallou ao Imperador, quando esteve na sua cidade, e agora recebe
uma communicação que o enche de pasmo
dizendo que d'ora em diante elle é um
dos Dignatarios da ordem da Rosa do
Império do Brazil:—perguntamos nós:
este litterato, por esse facto, fará alta
idéa da nossa chára pátria? D.efendel-a"raça
ha, quando ouvir fallar da nossa
'
'
'povo
de escravos,'' 'povo
affeminada,''
que tudo deve ao sábio Imperador que
tem," etc. etc? Não. Nós que habitamos
entre estrangeiros e que sofíremos dores
e humilhações pela nossa pátria, affirmamos que estas condecorações foram um
crime de leso-patriotismo. Ellas farão,
sim, o Imperador mais popular do que já
o é justamente entre os homens cultos da
Europa; mas dão uma idéa muito vil da
civilização e instituições brazileiras. Ellas
reforçam a crença já agora tão espalhada
que os Brazileiros devem a Sua Magestade tudo o que teem e o que são de bons.
Ellas procuram exaltar o Monarcha á
custa dos seus concidadãos.
Mas estas condecorações não ofíéndem
smiente o bom-gosto: em nosso entender
ellas foram illegaes, sinão ferindo a lettra
das leis do Brazil, de certo attacando o
seu espirito. A Constituição do Estado
estabeleceu "títulos, honras, ordens militares e distineções," mas'"emrecompensa dos serviços feitos áo Estado,'' e não
de cortesias feitas especialmente ao Imperador do Brazil, na sua viagem democratica pela Europa. Seria realmente bonito
no Imperador que elle mostrasse sua gratidão por serviços pessoaes, ou pelo apreço pessoal em que tem a certos litteratos
e astrônomos da Europa, mandando-lhes
particularmente qualquer testemunho destes seus sentimentos; o Ministério actual,
porém errou grosseiramente fazendo-o distribuir-lhes distineções do Estado por considerações pessoaes. Em Dezembro de
18*11, promulgou-se um Decreto regulando os casos em que se podem conceder as
condecorações das ordens honoríficas do
Império. Este acto do Poder Executivo
interpretou bem o pensamento da Constituição, que estas ordens seriam conferidas por serviços prestados ao paiz, e por
algum tempo todos os Decretos de graças
foram publicados, cremos nós, mostrando
o serviço especial do agraciado. Agora,
porém, a practica é muito diversa, como
acabamos de ver.
"Poder
pessoal" não é o exercício de
certas attribuições que o Imperador crê
e que elle
que a Constituição lhe conferiu,
"poder
interprete
mal;
ventura
por
pessoai," humiíhador para o Brazileiro fora
do seu paiz, é esta chuva de graças, estas nomeações de médicos e amigos pessoaes, de que acabamos de fallar; e ao
Ministério presidido pelo Sr. Paranhos
devemos inculpar tudo, isto até que nos
convençam que erramos.
E para que nos convençam da sabedoria ou da necessidade destas graças, não
nos venham fallar de tradicções que se
acham em antagonismo com o espirito do
Novo Mundo, com o espirito, sinão com
[SÊUTKMHRO; 23,
1872
a lettra da constituição brazileira, u final
Provem-nos antes de
com o bom gosto.
tudo a necessidade que havia do ajudarso a que a Europa tenha do Brazil uma
idéa muito diffbrento do quo elle ó realmento, com osta concessão de condecorações que afinal do contas não querem, dizer cousa alguma, em si. mesmas.
OS ifBGÜGIOS 1)0 PRATA;
sempre julgáramos, a desavença
o Brazil e a Republica Argcnentre
J
(10MO
tina foi removida pela diplomacia no Rio
de Janeiro. Desde o principio desta quêstão, víamos que a Republica Argentina
teria de ceder da posição falsa em que a
collocou o mesmo General Mitre, que ago'víamos
ra solveu a dilíiculdade; e isto
porque a Republica, alem de não ter forças que possam hombrear-sc com as do
Brazil, não tinha razão alguma nos protestos virulentos com que por intermédio
de Tejedok procurou irritar o seu vizinho.
A Republica Argentina, aproveitandose da lettra do Tractado de 18 de Maio
queria obrigar o Brazil a prestar-lhe
apoio em sustentar suas reclamações contra o Paraguay, depois de ter feito com
este paiz uma paz preliminar, uma de
cujas condições era a renúncia do direito
de conquistador, de sua parte. Tendo-se
expressamente declarado naqueile Tractado que o fim da alliança não era a conquista, e o Paraguay tendo já expresso
sua vontade de snbmetter-se a todas as
condições de paz que lhe propuzeram os
alliados com toda a solemnidade, o Brazil nunca poderia ajudar a sua alliada
nas suas pretenções tão absurdas e injüstas.
Ha poucos escriptores de Direito Internacional que dêem interpretação mais
lata aos direitos dos belligerantes do que
Bynkershoek e é elle mesmo que, tractando de concessões feitas a inimigos, diz:
"Concedo toda a espécie de engano, excepto
a pertidia, não porque haja cousa que não seja
legal a um inimigo; mas porque quando nus lhe
damos a nossa, fé. elle deixa de ser inimigo,
se lhe applica.á- nossa promessa."
tanto quanto "Wheàton,
ed. cie Lawrence, IV.
(V. também
II § 18.)
Assim, o Brazil não podia ser forçado
a obrigar o Paraguay pela força a acceitar as condições da Republica Argentina,
tendo-lhe promettido com a Republica
discutir os seus direitos sobre o Chaco; e
isto antes que houvesse qualquer discussão, e a promessa tendo sido feita solemnemente ri'um convênio de paz.
-Alem disto, como é que o Brazil poderia "garantir" á Republica Argentina a
posse de um território, que ambos os paizes se comprometteram a estudar e a decidir directamente com o Paraguay, e
isto antes que chegasse a esta decisão?
O mesmo citado Wheaton diz-nos:—
"Garantias só se ap;licama direitose posses
existentes ao tempo em: que são estipuladas."
(id. III, II, § 12.)
Em nosso caso, pois, depois de feita a
promessa juneta dos alliados de ouvir e
pesar os títulos, que o Paraguay apresentaria sobre a propriedade do território
contestado, uma obrigação de garantia
prévia, como a Republica Argentina queria que o Brazil desse, seria uma obligação de commetter uma injustiça,—e sabe-se muito bem ou deve-se sabe-lo pelo
menos, que tal contracto não seria válido
em direito.
Demais, os Argentinos perderam de
vista que a questão principal dos alliados
com o Paraguay não foi j.mais (pelo menos não foi-o formalmente) a questão de
limites; o Tractado do 1" de Maio declara
que o fim de alliança era obter reparação de Lopez, sem attacar a independencia e integridade do Paraguay.
Logo,
da
do
Brazil,
consese
pois, que,
parte
guiu o fim da alliança e os Paraguayo»
se mostraram desejosos de dar ao salliados
as reparações que elles lhes pediram, um
dos alliados não tem o direito de voltar
atraz, e de querer obrigar que o outro ou
os outros alliados se colloquem outra vez
em posição hostil contra o inimigo da vespeirá, que se acha vencido e a quem se
fizeram concessões, que, aliás não estavam
no tractado da alliança oflénsiva. Os Argentinos teem tido uma idéa muito incorrecta do que seja uma alliança,—do vaPorque
lor de um tractado de alliança.
mmmtm<u,m<'X,ulriàf.rrtí rj,,T,.fli.i^&-7m
¦¦
Septembro, 23, 1872.]
uma nação fez com outra ura pacto do ailiança defensiva e ollensiva, não se segue
(pio uma esteja obrigada a defender cogamento a todas as que attaqucm a alliada, ou o offendcr a todos a quem ella
olfender. E esta ó a droctrina expressa
claramente em Wattkl quando diz (11.1,
(1,90,) quando o aluado dá no inimigo
justa causa do guerra, o outro álliddo deve Ôbrigal-o á dar-lhe unia satisfacção razonavel.
Assim tampem, em o nosso
caso, o Brazil teve o direito de recusar o
seu auxilio ri' uma preterição manifestamente injusta.
Como quer que fosse, parece que u
desuvcnnça se ajustou de todo no Rio de
Janeiro.
O que agora se exijo do Sr.
Paranhos é—bòa-fr. Não nos importa
saber o que é que elle pensa do Tractado
de 1" de Maio, dos erros das negociações
(pie não foram feitas por elle-mesrno, dos
interesses do Brazil no Rio da Prata, etc.
etc. O facto é simplesmente este: o espirito do tractado, e sobretudo, o dever
de honra, que deve estar acima de tochis
'outras
considerações, exijem que o
as
Brazil se mostre inteiramente e realmente
neutro nesta questão de limites entre a
Republica Argentina e as do Paráguay e
da Bolivia. Não basta que ò Sr. Ministro de Estrangeiros do Rio de Janeiro nos
repita mil vezes que "á Republica Argentina é livre abrir negociações com"o
Paráguay como nós fizemos." Estas declarações nã© valem nada quando o mesmo Sr. Ministro entra em discussão com
a Republica, negando-lhe os seus titulos
sobre o Chaco. O maior interesse do Brazil no Rio da Prata não ó sahir-se bem de
difficuldades technicas da diplomacia, como neste caso; é proceder honradamente,
sem enganar a seus visinhos e sem intrometer-se naquellas questões que se travam entre elles e que só a elles compete
decidii-.
PKOGRKSSO. SOCIAL.
i PPLAUDINDO o modo por que teí\ mos dirigido esta publicação, um distineto estadista do Norte do Brazil extranha, todavia, que não appliquemos aos
negócios politicos do paiz o mesmo rigor
de juizo com que accompanhamos o seu
movimento religioso; e acerescenta que,
si estivéssemos no Brazil, de certo uniriamos ás suas as nossas amargas queixas
do, mau estado em que param aquelles
negócios.
Agora, o que é verdade, é que nós mes:
mos não duvidamos que isto acontecesse
assim: não ignoramos que em presença,
de males, acobardamo-nos não raramente
e, em vez de procurar-lhes o allivion'uma
cura paciente e intelligente, desvanecemo-nos em lamentos, e gritos e imprecaçõés. Nesta distancia, porem, em que nos
achamos, donde pesamos as cousas mais
fria e calmamente, e procuramos leval-as
á luá dos, para,<oós, verdadeiros principios 0*0 progresso social, desta distancia
não podemos ser tão pessimistas como o
deseja o nosso correspondente.
Não desconhecemos a importância do
papel destes murmuradores na sociedade,
assim também como reconhecemos a do
dos optimistas, que entendem, com Leibnitz, quo ' 'este mundo é o melhor de todos os mundos possíveis." Uns enchemnos de zelo para conservarmos as graças,
os privilégios .«'bençams da vida; os outros conservam sempre fresco o conhecimento do mal moral que soffremos na hora presente e nos ajudama não contentarmo-nos com o que já temos adiantado na
estrada do.bem. (
O facto, porém, é que nem uns nem
outros nos ensinam a sorver o problema
do progresso social: elles representam a
consciência e a esperança mas não o proprio progresso, nem nos mostram como é
que ellas podem caminhar junetas, animando-se a aperfeiçoando-se mutuamente. E' a mesma cousa que acontece na
esphera moral do individuo: um aviventar contínuo do mal, do peccado actual,
e uma esperança vaga, uma aspiração
sem objecto próprio; mas não o meio ou a
arte de dar expressão á esta esperança
nem de alliviar o peso da consciência.
Necessários como sejam, pois, a verdade não esta em nenhum delles. Nem
Leibnitz tem razão em ver tudo còr de
rosa, nem a tem Ha.mleto, tecendo no seu
c
1
para gloria sua, o como irmãos mais moços de Jesus Christo, o Primogênito.
Ora, pois, tem o nosso correspondente
a razão do que ello entende por condeseendencia nossa ern negócios politicos, e
rigoroso juizo em matérias religiosas: os
defeitos do nossa systema religioso ,tedm
alcance muito maior do que os do systema
Mais ainda: estes últimos são,
político.
no Brazil, a conseqüência dos outros. Para nós, ti reforma religiosa é a baze de
todo o trabalho sério, que se queira fazer.
Parecerá ar muitos que exaggeramos a
sua importância; mas temos convicção profunda que n'uih futuro mais ou menos
próximo so achará que estas nossas palavras foram verdadeiras.
A RKPUBLIOA
f. : .,..:¦¦¦-
207
O NOVO MUNDO.
monólogo a philosophia da molancholia.
Desde que appareceu na torra Jesus
Christo, ensinaudo-nos a baze do todo o
desenvolvimento moral, mio ha mais neccssiâadé do cahirmòs cm alguma das
duas tendências extremas o íatacs; não
precisamos cahir entre Soylla o Oliarybdis: o nosso caminho, a verdade, está
entre a tentação de excluir ou menosprezár a idéadÒínal, o a tentação do excluir
a idéa da possibilidade, e da facilidade
comparativa do seu remédio.
Podemos asseguramos do nosso correspondente do Brazil que, porque o Sr. Pabanhos nos deu a lei de 28 de Septembro,
porque o paiz começa a ter estradas de
ferro e telegrapiios, c porque vai acordando ã necessidade da instrucção publica,
nem por isso vemos tudo ganho no presente, e tudo róseo, no futuro. Mas tambem é certo que, porque não temos a
emancipação completa, estamos sujeitos a
prejuízos grosseiros de Religião, não
practicamos ao menos as liberdades que já
temos e não temos outras, indispensáveis
ao nosso completo desenvolvimento,—nem
por tal vemos tudo tão negro no presente,
que não lobriguemos uma luz no futuro.
Qual é o ser moral, qual o paiz que
não está assaltado constantemente destes
tremendos problemas do progresso social,
—onde é que ha uma consciência pública satisfeita com sigo mesma ? E como é
que os estadistas do Brazil já podem descansar alegres da sua tarefa, n'um paiz
de cincoenta annos de existência, que veio
•ao.circulo dos nações, todo cumulado da
grande mancha da escravidão humana e
de tantos outros defeitos ? Os melhores
patriotas dos Estados Unidos se queixam
dolorosamente da corrupção geral; na
França, elles maldizem a sua condescendencia com o cesarismo, na Inglaterra e
na Allemanha, as questões sociaes do trabalho, e outras muitas enchem os espiritos de sérias apprehensões; todos os paizes teem que resolver seus graves problemas; e nós só é que nos deitaríamos debaixo da nossa figueira, comendo e bebendo ?
As questões sociaes do Brazil, não ha
duvida, são muito difficeis. E'elle um
paiz novo, que se cr 3 estabelecido sobre
a baze da liberdade, e que nella quer fundar todas as suas instituições, mas que a
cada passo dá com um ponto falso na sua
baze, com alguma contradicção inexplicável; e isto fal-o naturalmente inquieto,
e por vezes frenético.
Dahi vem que é
nosso character nacional este descontentamentv este resmungar continuo com tudo e com todos. Não há verdadeira alegria no povo do Brazil; todos trazem tristes o semblante, e, quando muito não saibam, ao menos são peritos na arte de fallar do ' 'mau estado do nosso paiz. -'
0 remédio para tudo isto é o mesmo
que emprega o mathematico que não- chega a suas conclusões esperadas: é ir examinando os seus cálculos até achar-lhes o
erro ou erros, pois que há erro, a'prova o
Assim também no Brazil, o remediz.
dio destes excessos do poder, deste excessivo descontentamento latente, mas geral,
não está na preferencia destes e daquelles
homens, deste ou daquelle dos nossos partidos actuaes; não está também, pelo meaios não esta exclusivamente na Republir
ca ou na Monarchia, porquanto a forma
governo não pode mudar por si só á essencia das cousas, e o character nacional;
o remédio também não está a nosso ver
em boas leis, n'uma constituição reforma-*
da, porque tudo isto pode ser somente a
mentira.
A reforma que queremos é
mais individual,—é a do mesmo Homem.
Desejamos que cada Brazileiro participe
da herança da liberdade e responsabilidade christan, que nos foi ensinada e que
foi practicada pelo maior de todos os homens; desejamos que cada Brazileiro fortifique seu coração nesta fé do puro Christianismo què sacode-lhe todo o descontentamento e as preoecupações inúteis, e o
deixa livre para procurar desnodadamente o seu progresso e o dá sua pátria; desejamos que os Brazileiros recusem as
mil superstições que agora lhes são ofTerecidas como matéria de fé, e procurem
por si mesmos a Verdade, cuja luz rutila
sobre todos; desejamos que,,;animados por
esta mesma Verdade, todos os Brazileiros
se unam estreitamente n'um só amplexo,
não como filhos fieis de um padre ituliano, mas como filhos do Senhor, que creou
C
FIIANOKZA.
suas freqüentes commoções, pela
virulência de suas paixões e pelo conPELAS
sequente extremo de todas as suas revoluções nestes últimos cem annos, o povo francez tinha conseguido convencer aos observadares superficiaes das suas instituições que era impossível estabelecer-se no
Para o mundo em
seu seio. a Republica.
geral, os Francezes se representavam como um povo que só podia ser governado
pela mão de ferro de um tyranno, ou de
um César, e este modo de ver era até o
de muitos Americanos que entretanto
professam acreditar nas instituições livres,—como por exemplo o General
Banks e Mr. Wendei.l Phillips. Era debalde que os melhores patriotas francezesdemonstravam que depois de todas as
suas revoluções o seu paiz nunca era
deixado entregue a si mesmo, que logo
um usurpador se apoderava do seu governo, ora com o titulo de direito divino
hereditário; ora com o da vontade popular, ora com o dictador necessário pelas
circunstancias do paiz: estes estadistas
criam e ainda crêem que a França precisava da tutella do Cesarismo; e ultimamente nós vimos aquelle impostor, Napoleão III, aproveitando-se desta noção geral e por vinte annos estragando todas as
energias nobres do povo francez para
provar ao mundo a sua verdade. Guerras,
.revoluções, tudo fabricou ellle para demonstrar que elle era um homem necessario, até que a sua ignominiosa queda
de Sedan desmascarou-o e galardou devidamente o seu egoísmo, e todas sas suas
mais baixezas.
Mas no fim da guerra com a Allemanha, os estadistas da França, achando-se
no meio de uma tremenda crise, fizeram
um pacto em Bordéos, para o fim de cuidarem apenas da conclusão da paz e da
reconstrucção do paiz, deixando intacta
a questão da fôrma. de governo para ser
decidida pelo povo francez, elle mesmo.
Para se conseguir aquelles fins, Mr.
Thiers, como uma espécie de chefe do poder executivo, e uma Assambléa como poder legislativo, começaram a trabalhar
junetos, a principio em Bordéos e , depois
em Versalhes.
Emquanto se refere á reconstrucção
administrativa dó paiz e á conclusão definitiva da paz, este "pacto de Bordeòs"
tem sido executado á risca com o melhor
êxito pssivel: e ainda agora o Governo
levantou em poucas horas um empréstimo
enorme, sem recorrer a mercados estranQuanto, porem, á segunda pargeiros.
te do pacto, concernente á forma definiuva de Governo, si M. Thiers sè tem mostrado fiel, como folgamos de reconhecer e
apezar de que parecia a principio querer
quebral-o em favor dos Monarchistas,—
do outro lado a Assemblea, ou antes os
Conservadores deste corpo, só teem guardado uma fidelidade apparente, uma fidelidade forçada pela honestidade de M.
Thiers e também pelas divergências que
reinam entre elles mesmos.
Os Republicanos se teem portado com muita prudencia, reconhecendo que a ordem e a esperança da França exigem que elles observem aquelle "pacto," que, alias, consagra o principio fundamental do seu credo,
—a liberdade do paiz para escolher a sua
fôrma de governo. Os Conservadores, ao
contrario, não teem operado já uma révoluçâo por medo de perderem o seu frueto,
e pela discórdia que medra no seu seio,
sobre quem ha de ser o Rei.
Ao passo
estão
anciosos
em
conservarem
o
que
stalao quo de Bordéos, aceusam a M.
Tiiikrs de "governo pessoal," pretendem
estar governo a França sob um systema
representativo-parlamontar, intrigam nos
*
corredores e ante-câmaras, procuram fusão de casas reaes, e, o que é mais que
tudo, procuram definir-se como uma As-,
sembloa «'responsável o governando o
paiz com o exercício de todos os poderes
da soberania.
Entretanto, emquanto tem durado este
pacto de Bordéos, e ao povo francez se
tem dado paz, com a liberdade de pensar
sobre seus destinos, observa-se uma granNas tentatide revolução nos espiritas.
vas infructiíosas dos Monarchistas, os
Francezes teem reconhecido a causa de
todas as suas revoluções e desgraças internas,—a imposição de um governo, a
despeito de voto do paiz; e na continuação pacifica, e força moral do Governo
actual, elles teem-se convencido que a Republica, entendida como deve ser, não só
é possivel no seu paiz, mas até, no actual
estado de cousas, é o seu único, recurso
possivel, si se quizer conservar a paz e á
integridade nacional.
A Revue de Deux Mondes, que não ha'
muitos mezes publicava um artigo de M.-j
E'mile deLavelleye, defendendo aíprefereneia da Monarchia limitada a todas as
outras fôrmas de governo, agora advoga
francamente a Republica ria França".:fella
appella Conscrvadores-monarchistas para
que se resignem a este regimen de com
petição e liberdade, acceitem as condi- •>
ções da existência politica das sociedades
modernas, e renunciem á van protecção
do principio hereditário que é hoje na
França a causa única das divergências e
do perigo. A Republica não é tal o symbolo da desordem e o synonymo da anar-/
chia, nem a Monarchia é o único talisman-maravilhoso que conserva a paz e a
ordem: esta pode ser demagógica e aquelIa pode ser conservadora. Entretanto,
continua o escriptor, a Republica é afórma de governo das sociedades que querem
olvidar o passado e começar vida nova.
.0 principio da Monarchia é a tradicção,
e ha oitenta annos está quebrada na França a tradicção monarchica, e ella tem sido de facto uma nação republicana. Ha um
século, teem sido debalde os esforços para
se reatar o fio da herança monarchica, pois
excepto Luiz XVIII, nenhum rei nesse
prazo tem morrido na sua cama e no seu
palácio. A França, em todo este tempo
tem sido republicana no fundo, e hoje que
todos os homens sensatos almejam a paz,
e crêem que bastam-lhe já as muitas revoluções que tem tido, a Republica é o
único refugio que lhe resta; ho^e,'como
hontem, é este o único governo quê pode
ser imparcial,— o único que poude impor
a trégua patriótica do pacto de Bordéos e'¦'¦'*¦
que só pôde prolongal-a. A Republica é
de todos, e não desanima a partido al-t
gum: a França já é agora uma demqcracia, que cada vez se ha de ir democràtísando mais; e si ella nãò acceital-a, tornar-se-ha em demagogia pura,—tal é a
alternativa de que'tem'de escolher.
Assim, pois, a Republica, este espectro que horroris.ava os espíritos na França (graças ás exaggerações de muitos demagogos, mas pretendidos Republicanos),
tornou-se agora o único expediente da
salvação do paiz das garras da anarchia.
Os Francezes reconhecem afinal que a
monarchia é um talisman ás vezes bem
enganoso, e que Republica não é um demonio tão feio como o pintam. - Ainda
bem! Não ha quem tenha estudado bem
a razão de todos os desastres da França
neste século, que não os explique pela falta
de governo do povo pelo povo, e pela sua
cega vasallagem ao superabundante governo de alguém. A verdade, com effeito é que
os Francezes, cuidando que são incapacez de governo, não teem querido governar-se; mas como o governo ê uma cousa
imprescindível em toda a creação, alguém
sempre se tem aproveitado desta verdade %
e auferido a si mesmo o regimen dos negocios do paiz. Bemdicto seja o paetoji
de Bordéos, bendicto seja M. Thiers,
bemdictas sejam a prudência dos Republicanos e a independência dos Monarchistas,—bemdicta seja, em summa, a
própria guerra, quando tudo isto faz a
bella França reconhecer a verdade que
seus melhores amigos lhe apontam de ha
tanto tempo, e de que nós mesmos tractamos especialmente nestas columhas, em
Outubro e. Dezembro de ISTO!
£9
U;
m
*
208
O NOVO MUNDO.
ü MmOílMISMÁRüK,
No pWmeiro numero dosto periódico produzimos um dequono retracto do* Bismarck quo naturalmente muito deixa a dosojar aos nossos leitoros, considerada a importunciado sou assumlo. Ilojo viemos reputar a falta apresentando
uma e.xcollento estampa, em quo se pode colher
. .!'
' '
porfelçáo possível. Em 1870, quando chogou o
momento do conclulr-se a gloriosa obra da unidado do sua pat ria, ollu achou que esta tarefa lho
tinha sido facilitada pola loucura 4e Nàpolbão,
quo devia então rematar a sua carrolra de crimes, consentindo quo ha França declurasos a
guerra á Allomanha sem estar preparada pura
isso, c sem tor causa justu.
a despeito do todos os ódios o furla da opposlção. Realmente, Guiliiiírmkmostru que ó um
grande homem, por oecupar a petição quo occupa o não tor ciúmes do Bismarck.
0 PAIMJUB DOS JAVALIS.
Em vez do diminuir parece que o luxo dos mo-
?>
13
i^u
para a dieta da Saxonia o depois para a diota
gorai, ondo so tornou multo popular pela vlrulenda de soub discursos. Km 1851, comoçou eilo a prestar serviços importantes na carreira diplomatica, suecessivamento em Franckfort,
Vienna, São Petersburgo o Pariz. Do posto do
embaixador nesta ultima cidado foi chamado a
Berlim, ha doz annos, para exercer o do Mlnis-
[Skitümhro, 23, 1872
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UM BOSQUE DE CAÇA, DO IMPERADOR DA ALLEMANHA.
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uma idéa íbem approximada da physionomia
deste primeiro estadista da nossa edade.
'Talvezse,julgue conveniente
que repitamos
aqui que o Principe Bismarck conta apenas 58
annos de edade, e que á villa de Schonenhaúsem, na Saxonia, cabe a honra de ser-lhe o.berço. Depois de completar os seus estudos em
Gotinga, Berlim- e Greifsuald, elle entrou no
exercito, servindo de tenente do lanãwehr.
Contava 32 annos de edade quando foi eleito
tro de Estrangeiros. A opposiçao liberal fezlhe uma guerra desabrida; mas Bismarck, dominado inteiramente pela idéa.da unidade alieman, e não podendo divulgar os seus planos ou
ir discuti-los no-parlamento nacional, preferiulhes o ódio e não trepidou saltar por cima de
todas as conveniências cònstitucionaes.
As guerras de 1863 e 1866 contra a Dinamarca, e a Áustria, foram por elle previstas. O
exercito allemão estava preparado com toda a
Digamos o que quizermos do charácter virulento de Bismarck ninguém nega que elle tem
sido o primeiro estadista deste século. Felizmente, o seu monarcha, o Imperador Guilherme tem sido tambem um dos grandes soberanos
desta epocha. 'Ainda outro dia, M. Thiers
n'uma carta escripta de Trouville a um amigo,
teceu-lhe um bem merecido elogio, e fez ver a
grandeza d' alma deste homem que ligou-se ao
Ministro em quem confia, e foi-lhe sempre fiel,
narchas f àüüropa augmentacem a civilização;
e a caça è um dos seus passatempos que mais caro custam aos povos. Victor Manuel e o Imperador da Rússia são dous Nemrods que todos
os annos gastam rios de dinheiros com 'suas
excursões pelos bosques e "parques" de caça e
o Imperador da Allemanha, apezar de seus habitos rnais sedentários, tambem é muito amante
de caçar javalis. A gravura desta pagina representa um dos s^ub b03q;Í33.
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Septembro, 23, 1872.
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ENTENDEDORES provando vinho.
prensando as uvas.
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interior da adêga.
ADEGAS DE VINHO, NA CIDADE DE SÃO LUIZ, MISSOURI.
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[Seitiímdro, 23, 1H7:
O NOVO MUNDO.
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so decidiu poillr aSpotcnciinisliinciits especiaes dos negócios da Europa. da propin cidade de Boina! Cuidava-se (pio os concelho do Ministros cuja
eleições,
estraiigolrassob
elas
jurisdlcçitò so acham
I
TÓPICOS
DO MEZ.
E'necessário quo elles se entendam préviainen- clericaes abster-so-hiiim do votar nestas
ê
trabalham na Itália,
to sobre o suecessor do actual Papa, a quem segundo tinham promoltldo. A sua intorven- certas ordens religiosas quo celebrados com ella
nrredur da politica; sobre a ção mostra duas cousas: a primeira ó quo os [ta- que rfivoguom os traetnilds
JO Brazil ja deve estar eleita a nova Cainara querem de todo
da sua nova liberdade a esto rospolto.
dos Peplitndos om logav da que lia quatro promõttlda vingança du Pratica, o sobre as Ihinos mio podem gozar
6
Como (pior qüo soja, o Governo está dôsaprosem lueta netiva com os clot ienes, o a outra
m 'aos foi dissolvida por lim acto arbitrário o re- questões sociues (pie agitam os seus paizes.
"
"
o
Ir
In
poder temporal
priiiiulo todos os dias novos conventos, etc. lia
que estes amigos do
volucioimrio do Poder Moderador. A nova Calógica
i m
pouco apodorou-se da Casa dei Jesit, que pro o
Emquanto se festejam em Berlim os Impera- mlgos da Itália já vãosubjoitaudo-seá
não tem nenhum valor político; o próprio
|mara
! H
centro dos Jesuítas, a repartição do superior ou
I Ifc .Ministério declarou pouco antes da dissolução dores, o Governo allemão annuncia quo neste rigorosa dos fuctos consummados.
'i'1! up se propunha a reformar o regimen eleitora* mez o nos seguintes augineiitará o exercito com
geral da ordem, o padre Bwcx. Esto celebre
Alexandre
Os trabalhos do Tribunal do Arbitramento em edifício de Roma foi odillcudo por
lie era mau, o portanto não se pode esperar quatro corpos ou 1 LI batalhões, e isto, einquanXVI:
íonaséculo
do
ultima
nu
Farnkse
parto
mia saiu bom d resultado deste mesmo regimen. to os arsenaes estão remodelando as 500,000 Genebra se lindaram felizmente em meiado desahi
vida
ordem,
o
fundador
Francezes durante te mez, quatro dos cinco membros do Tribuna! cio de Loyoi-a,
)HsI!1I1ÍS. nãlò é do melhoramento da lei eleitoral espingardas capturadas aos
•Vr
idéa
Fnr-sc-ha,
'•&
que golpe •
pois,
ómento quo depende a verdade practica do a guerra, o se contracta a compra de mais assignamlo a sentença arbitrai que condemna a vou o morreu.
esto
seu conagora
vendo
:! íftflvsteimi representativo no Hrazil. 5Este mesmo l,õ0(),000 que devem ser entregues no prazo do- Gran-Bretanha a pagar aos Estados Unidos a Boflreram os Jesuitas
•Ministério, que fez a lei de 28 do Septembro e dous annos. Alem disto, se estão fazendo con- snninia de trinta e um mil contos de reis, como sistorio reduzido a uma repartição da guerra de
.que tão brilhantemente sustentou nas Câmaras stantemente experiências com balões, pombos, indeninização do todos os prejuízos causados Victor Manuel!
Assim, os Jesuitas so acham battidos de toda
a lueta ipie precedeu á sua promulgação, no- torpedos e outros explosivos. No meio destes pela falta de diligencia nsquello Governo do óbAs sins constantes intrigas
inãoú agora chefes de policia especialmente para preparativos continua a grande emigração de sorvar ou seus deveres do neutralidade durante a parto da Europa.
contra anuidade o independência moral dos pofazer.Deputados a certos o determinados indivi. allemans para os Estados Unidos, e os que II- a ultima guerra civil dos Estados Unidos.
vós,—contra a liberdade do mundo,—lhes teem
se acham desgostosos. O Impes4duos. Nós poderíamos nomear uni, pêlo menos, com na pátria
feito odiosos a seus olhos, c nenhum os quer ter
'que foi a unia Próvincitt lonuingua para o fim rio não tem applicado a enorme indemnisação
nuwa.
na
OS
JESUÍTAS
seu seio. Repellidos de toda a porte elles
em
expresso de fazer o povo eleger Deputado a cer- qiia lhe pagou a Franca á reducção dos ônus
só acharão abrigo na Inglaterra o, na Hesputo eavallieiro, que nunca foi a essa Província,— da guerra, mas sim ao augmento do seu poder
novo
do
a
respeito
dos Jesuítas
nha, no Velho Mundo, ou então na America.
militar, de modo que se está propagando muito
q»issd sabeniol-i) com toda a certesa.
o
Na Hespanha, apezar de (pie as ultimas revolImpeiio germânico foi tão perigosa que
ÁATT1TUDE
O que não sabemos é porque um homem já no descontentamento entre as classes operárias.
-?•
Governo não teve rimiedio sinão promulgar a tas Carlistas foram dirigidas por padres calhoeclinar dos dias, como o Sr. Paraniios. e que
lei,
de que nossos leitores já teem noticia, expul- licos, comtudo, nessa torra de reaccionarios, é
dos
conO resultado da ultima visita official
tanto merece da civilização moderna por seus
Tão importai)- provável quo encontrem excellente aeolhiniont o.
serviços á liberdade humana, insista agora em servadores monarchistas da Assemblea a M. sando-os do território allemão.
medida
esta
que a sua execu- Na Inglaterra, porem, serão obrigados a unia
marear á sua gloria descendo a este logar-com- Thiers foi que elles fizeram o Presidente decla- te se considerou
ü ¦\iiium
federal, politica passiva si quizerem ahi permanecer,
commissão
uma
da nossa "politica militante." De que lhe rar-se pronunchulamente pela Republica, e com ção só foi confiada a
em todos os Estados da pois o Governo brítannico já tem soflVido muito
,'<'. ] vai ser o apóstolo da liberdade do escravo em- o Presidente a opinião publica. Alguns dos com alçada especial
Allemanha. De toda a parte do paiz aífluem da sua influencia em outras eras, por exemplo,
quanto elle ajuda a que as nações do mundo Concelhos Geraes, apezar de legalmente inhibiultramontanos as conspirações do reinado de Isabel, e as inolhem com desprezo para a já adquerida liber- dos de tractar de política, adiantaram-se e ex- agora os protestos dos Catholicos
"União
Catholica'' trigas políticas e religiosas do tempo (IcCarA
lei.
referida
a
dade dos seus concidadãos?
puseram francamente o voto que fazem pelo contra
diversos: los I. Ainda agora, os padres da Irlanda se
aspectos
sob
cinco
estabelecimento definitivo dessa fôrma dego- alleman attacou-a
-*{ Afmõrte de Jüaréz seguiu-se uma éra de paz verno. Os mairés de Lyon e de Marselha pro- por ser um insulto á liberdade pessoal; por ser estão mettendó na politica activa, recorrendo
violação da a censuras do púlpito, ameaças de excommunhão
no México; que felizmente ainda dura. Lerdo nunciaram-se claramente pela Republica nos um acto de ingratidão; por ser uma
am- 3eus discursos de inauguração. Emfim, a Revue opinião publica; por ser uma injuria á egreja para influenciarem nas eleições, e muitos teem
]' de Tejada tem observado rigorosamente a
e afinal por- sido presos por violarem leis expressas sobre
i.istia que concedera e até estendeu o seu prazo des Deux Mondes que ha poucos mezes publica- que approvou a ordem dos Jesuitas
religiosa
e na. esta matéria da eleição. Em Londres, do sou
da
segurança
violação
uma
a pedido de Porfirio Diaz. Este chefe orgu- va um artigo de M. Emile de Laveleye susten- que é
foi
o lado, ó arcebispo Mannino está formando um
e
solemne,
forte
¦ lhoso e rebelde tambem requererá ao actual tando que a monarchia limitada é a melhor fór- cional. Outro protesto,
se
Lorena,
em
que
poderoso partido político, composto de gente
propondo dos Catholicos da Alsacia e
^Presidente interino quí marcasse outro dia para ma de governo, sabe agora em campo,"Republica
ao
orgareligiosas
ordeus
as
muito ignorante, a quem manda que pleitée as
diz
pertencem
que
a eleição presidencial, mais tarde do-que o que o estabelecimento definitivo de uma
mais
nomembros
seus
e
são
egreja
eleições.
da
nismo
Ijáigestá designado; mas neste ponto Lerdo não conservadora" na França, de tractamos em oue
da
fé
os
heroes
são
fundadores
seus
brés; que
tro artigo deste numero.
(deferiu o seu pedido.
PROGRESSO DO JAPÃO.
A verdade é que os Conservadores, graças a amor christão; que por 12 séculos teem sido
No Peru tambem restabeleceu-se a ordem puexa
lei
da
sua
blica e Pardo ha dous mezes está diigindo a suas intrigas e a sua notória cobardia, estão modelos de moralidade, e que
JÁ temos alludido aos grandes passos de prom administração do Estado.
desmoralisados, e os Republicanos é que teem pulsão é uma injuria, diz o protesto, a 200 micomo si com effeito gresso que o Japão está fazendo nos costumes e
ganho com isso: o seu comportamento modera- lhôes de Catholicos,—isto
das nações que nos accosi ÍDepois de uma lueta desesperada de muitos do e sensato lhes tem attrahido a sympathia de houvesse no mundo 200-milhões dè Catholicos, na civilização histan "
a chamar do Occidentè." Realmen¦
| áiinos, raia em Cuba a aurora de melhores dias,, M. Thiers, do- qual até certo ponto depende o e como si, ainda qúe os houvesse, todos elles tumamos
asiático parece teip resolvido não
o
império
te,
religiosa,
ordem
desta
, era que ao menos se procurará fazer alguma seu;futuro. Actualmente o Presidente se acha apprpvasem a politica
emquanto não tiver colhido
caminho
em
^justiça aos patriotas, que com tanto denodo è em Tròuville a tomar fresco e assistiudo certos que tem perturbado a paz de quasi todos os Go- parar
¦
elementos
bastantes
que o ponham ao nível das
(la terra.
christãos
perseverança teem protestado pela vindicação exercícios militares, e a Assemblea tambem vermos
'
Esses "bons.Catholicos" se esqueceram que outras nações civilizadas, e a sua revolução mode sua independência. O actual Ministério hes- goza de algumas semanas de ferias. Os Repuda civilização
panhol,—o melhor que tem havido na Hespanha blicanos bem desejam ventilar fortemente a de quem se devem queixar principalmente é do ral é um dos factos mais curiosps
demonstra
a sua força
outro
Nenhum
moderna.
um
XIV,
ha
Papa
Clemente
o
f por muitos annos,—maudou chamar de Cuba o questão da legitimidade da presente Assemblea; precedente que
"Republica,"
efleito um
é
com
do
mais
apa
com.
que-elle, porquanto
o Sr. Aguile- mas para nãp desagradarem a M. Thiers, que século, deixou á Allemanha, quando
vice-presidente da
03
desde
egual,
sem
éspectaculo
primeiros dias
rã, em companhia do coronel Macias e do Sr. não a quer tocar, é provável que se subjeitem provação universal de todos os povos e Goverapresenta
este ponos
o
¦Francisco Fesser, e entre os Hespanhoes da ás circumstancias, tanto mais -quanto os actos nos suppriniiu a ordem dos Jesuitas, que então do Christianismo, que
ilha se propagou com isto um grande pânico, do Governo nacional são actualmente de tal se acolheu sob a protecçâo da Rússia até que vo que por tantos séculos persistiu em não se
ecêando elles que Ruiz Zormlla queira dar a natureza, que os não convidam muito uma alue- Pio VII os chamou outra vez á liça das intrigas deixar contaminar por influencias estrangeiras,
procurar agora reformar os seus costumes os
.Cuba a espécie de autonomia de que goza o Ca- ta aberta pela conquista do poder. Depois que ecclesiasticas.
inveterados pelo padrão das nações euroum
dos
Jesuitas
é
Esta questão da expulsão
níidá. E'de lembrar-se que quando os patriotas estiverem pagas todas asindemnizações e levandeclararam a Republica, em Abril dè 1869, o; tados todos os empréstimos, e desoccupa.lo to- daquelles grandes escândalos que. vêem experi- péas, e fazer isto com uma energia digna de
Ministério hespanhol, por intermédio de uni dó o território francez, então os Republicanos mentar a fé que professamos na liberdade. O imitação até por nações christans menos adianNicòLAU Azcarate, ofiereceu-lhes essa autono- se hão de mostrar mais anciosos. Por agora, certo.ô que, por mais firme seja a confiança que tadas!
O Mikado ou*Imperador do Japão que nunca
mia, a qual foi declinada peremptoriamente pelo só tractam de conservar o statu quo .de M. tenha na liberdade, deve ser realmente duro a
"Republica
appareceu
em publico, é agora visto ordináriaveuma
associação,
ás
tolerar
York,
em
de
New
Cuba"
que
/agente da
Thiers que tão excellente mente .vai aplainando um Estado
mente
como
e
de
estrangeiros
qualquer outra pessoa. O actual
fl o Sv. JòseMorales Lemus, e a baeta continuou q caminho a seus nobres fins de estabelecerem zes composta inteiramente
20 annos de edade, e reina ha
só
tem
jiam-tmiío vigor que o General Prim, depois (le, a Republica na França.. Até M. GAMBETTAtem mercenários, trame com toda a impunidade con- Milkado
mandar para Cuba 53,000 ^homens e de gastar sabido conter-se ultimamente n'uma posição tra a integridade nacional. Até tanto não se quatro annos. A sua dvn.ajfòia se estende á
extende a liberdade de consciência, e de asso- mais de 2000 annos e por 122 gerações. Elle
80,000
v'TmeiO contos ficou convencido que o melhor respeitável pela sua moderação epatriotismo.
ciação, e assini o entendem os liberaes de todos visita a Exposição das Artes dè Yeddo, e assisde acabal-a era traçtar com os rebeldes
Na
independência.
Prim
sucumbiu
sob a baze da
&i Em Portugal houve ultimamente tentativas os paizes. A Baviera, este redueto do catholi- te aos exames na Academia de Nankim.
"distribuo
deu
o
exemplo
de de- Exposição de Flores em Kioto elle
antes de concluir esta negociação, e o Governo de revolução em Lisboa e em Traz-os-Montes. cismo, foi o primeiro que
de Madrid continuou a resistência até hoje, teu- Na capital os inimigos da ordem alliciaram cer- fesa própria contra os Jesuitas. A França, na prêmios ás senhoras que fazem os mais lindos
l cio já mandado para Cuba, segundo os algaris- ca vinte sargentos da guárnição da cidade e qual o Papá tanto confia e que até recebeu pa- ramalhetes, e aos que cultivam melhores flores
rismos do Ministro, Becerra, 113,000 homens, emprehenderam fazer uma. revolução militar. rabens delle pelo bom êxito do ultimo empresti- e fruetos. O seu Governo adopta um plano
dos quaes, acerescenta elle;l35,000 teem morrido Elles não tinham ligação alguma com os actuaes mo (devido inteiramente, disse' elle, á fé catho- magnífico para a reconstrucção da parte de
vsem contar ps milhares de feridos é mutilados partidos políticos do reino, pois a opposição li- lica do paiz),.a França, onde havia tantos sym- Yeddo que ultimamente foi devoradá# pelas
,'por toda a vida; e além disto esta lueta já tem beral foi à primeira a. offerecer ao Governo seu ptomas de phi o-jesuitismo, em despeito da Ita- chammas, e introduz bombas (de incêndio) a
custado 140,000 contos. Como os Hespanhoes já apoio morei para Conter os revoltosos. Os Con- lia.e da Allemanha,—ella mesma mandou ago^ vapor para futuras emergências. Entretanto o
fatigados destacampanha inglória e entre- servadores dizem que estas tentativas teem sido ra declarar ao Vaticano, nas palavras dé M. mesmo Governo presta attenção especial á culestão
V
tanto tãocruenta, e do outro lado, como Zor_ sobremaneira acoroçoadas pelas recentes e sue- Chs. deRémüsat, que, "tendo sido chamada a tura intellectual da mulher e promove o estabelerilÍíA no tempo de Prim tomou parte muito ac- cessivas amnistias concedidas por "crimes po- attenção do Governo francez para a sorte dos cimento de escholase até promulga leis para
tivaná: proposta autonomia de Cuba, parece, liticos," que não passam, todavia, de crimes Jesuitas na Itália, elle se vê obrigado a declarar refrear hábitos indecorosos, como, por exemplo,
como dissemos, que vai-se começar a dar á ilha communSi Esta impunidade é que tem corrom- que. a sociedade está longe de estar segura na um decreto prohibindo que as senhoras appareo que lhe pertence,' uma obra esta que só ficará pido o exercito, e o paiz. A tentativa recente França. Ultimamente se hão revelado grandes çam vestidas negligentemente deiante de hoconcluída quaiido estes Europeus maidictos,— foi descoberta em tempo: os vinte sargentos re- crimes e abusos lamentáveis, e a opinião pu- mens.
No fim do anno ha, exames públicos em todos
blicáem Pariz se tem tornado hostil aos Jesuios Hespanhoes— a deixarem sósinhá.
ceberâm baixa, < alguns officiaes e cidadãos foa
Assemblea
Nacional
em
Versatanto
tas,
os
collegios particulares, e aos estudantes mais
M
que
ram deportados e aos fautores se instaurou prointerpellar
o
Ministério
sobre
lhes
o
pretende
que habilitados se concede o privilegio da matricula
Do seu paiz noticiam-nos agora que sé orga- cesso. Em Traz-os-Montes, os amotinados tennizaram sociedades de propaganda emancipa- taram incendiar ofcartorio de uma repartição propõe fazer no caso que os Jesuitas expulsos em alguma dos instituições do Governo. Bre«
dora em Madrid, BárcellOha e Sevilha, e que na de fazenda, em desforra das taxas que são dei- Allemanha venham em grande numero para a veniente vão fundar-se academias de lettras,.
;5Í1 próxima sessão das Cortes, o Ministro tractará les exigidas, e que consideram tão pesadas. Os França. Perceber-se-ha, pois. que M. Thiers sciencias e artes em Gendall, Negata, Nagoya
deste assumpto de um modo (afinal!) decisivo. escriptòres mais sensatos de Portugal com toda não pode inspirar confiança no publico si resol- Ohasaka, Kanagava, etc.
E' escusado dizer-se que com estos benefícios
f¦¦: Serftio a Hespanha^m paiz que se diz tão. ca- á razão protestam contra as actuaes luetas de ve proteger os Jesuitas."; Na Itália o povo vai
a
respeito
do
da
da
adiante
Governo,
civilização occidental, tambem se teem in.
politica para
tholico'e disso :se jacta, admira que ha mais partidos,—luetas inglórias, sem princípios e inministério
ecclesiasticos.
O
vai
apre. troduzido no' Japão alguns dos seus muitos vitempo não se.tivesse conformado comas bullas teiramente pessoaes, e insistem que os verdadei- com os
e que ha no paiz um respeitável partido de
dos.Papas, que condemnam a escravidão, asa- ros patriotas e estadistas se devem oecupar das sentar um projectó supprimindo as ordens reli- cios
"emperrados" que não podem soffrer de bôa6
o
na
Itália,
correspondente
de
Roma
de
Pio
a
XIV,
em
1741,
giesas
ber\;''a de §Benedicto
questões sociaes da educação e riqueza publide Trieste, assegura que vai mente esta repentina innovação de costumes.
VII em 1814 e a de Gregorio XVI em 1839.
cas, e estudar a cousa do descontentamento das para a Gazetta,
lei
especial
a respeito dos Jesuitas. Mas nem esses vícios levarão a dianteira sobre
uma
passar
populações.
'j
se
esterida
ás províncias romã- os verdadeiros benefícios do progresso, nem esE'
provavelque
Não se pode negar que a reunião dos trez "
1848.
de
a
lei
O ministério se te progresso poderá ser muito impedido pelo
nas
pieinonteza
O resultado das eleições geraes na Itália no
Imperadores em Berlim teve grande alcance polírico e social. Os trez paizes lespectivos pre- mez passado foi nimiamente favorável á causa mostra disposto a consentir qne fiquem no paiz partido reacciònario, o qual não inspira ainda
cisam de paz e amizade reciproca não só porque liberal do Governo. Os amigos do Vaticano não os geraes das ordens religiosas; mas duvida-se sérios receios nem é provável que os inspire daV-,:
isto é bem em si-mesmo. mas em vista das cir- puderam vencer nem si quer n'um só districto que o Parlamento appróve isto. Num recente qui por diante.
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Skitkmiiuo, 211, 1872.1
0 CISÜHATO CM51UCAL,
O NOVO MUNDO.
E' preciso que todos ullos so convençam que a
sim regeneração só pode opornr-so pela vida da
fumiliii. lia multa virtude 110 cloro catholico,
mas os seus membros, concilie o padre IIyaointhe a sua carta, precisam rcconciliur-so aos interessos, o uírbiçõos da vida e sociodudo civil:
só quebrando o áscetismo cogo o esta theocrucia que em verdade 6 muis política do que religlosa, 6 que o sacerdote, tornando-so mais liomem o cidadão, ficará também melhor sucordote.
I
E' escusado dizer que concordamos com todas estas idéas. O que não podemos admittir
é que Hyaointiie ainda sustente com tanta emphasc que continua a ser padre catholico. Admiramos a sua hidepondenciu de character o a
sua doctrina ácercu do celibato: mas é roalmente absurdo que elle negue á egreja catholica romana o direito de pautar a sua própria doctriria, como bem lhe parece. Nós respeitamos a
independência do padre Hyacinthe, mas tambem devemos respeitar a da egreja romana, em
declarar os dogmas e fazer os regulamentos que
quizer, por mais absurdos quo nos pareçam muitos delles; e por isso é que aprediamos mais a
franqueza dos que repudiam completamente a
egreja romana do que a opposiçao dos que lhe
querem impor as suas regras.
soja melhor tio que soflrlvol. Agora os Edlcto.
ros Ernesto Oiiardron ó Uaktiiólomeu II. de
Moraes estão publicando em cadernotus um noCASAMENTO do Padre Hyaointiie, o us
vo loxlcpn sol» o soberbo titulo do Grande Dic0 iiccusaçõos quo so lho tem feito, nos dão
cionario
Portuguez ou Thezouro da Lingua
ensejo de continuar aqui algumas observações
Portuguesa,
pelo Dr. Fr. Domingos Vieira, no.
que lia dous mezes começámos 11 fazer sobro o
mõ nffpjmulto conhecido nas lettras portugue.
Importante assumpto do cellbato.
zas. Esta publicação foi encetada 110 Porto om
O casamento desto celebro pregador tem sido
18ii!» o oslá hoje, nos parece, na <!()'> caderneta,
increpndo com a peclip de ser o reale verdade!formando
já dous volumes com cerca do 2,100
ro motivo do toda a sua opposiçao ao dogma da
paginas. A iutroducçáo divlde-so em duas pariufallibiüdade, o ás tendências extremadas da
tes, a primeira sobre a litteratura portugueza, esegreja romana. Um homem da força, ó nobreza
cripta
pelo Sr. Tiieopiiilo Braoa. O preço do
de alma deste sacerdote não precisava recorrer
cada caderneta do 40 paginas é, em Portugal,
a estes subterfúgios, e deixaria a sua egreja
de 150 reis ou 300 reis no Brazil. A obra esta
tanto pelos motivos por que a deixou como por
agora no fim da lettra O, o não se .1103 diz 0111
causa do celibato.
quantas cadernetas ficará prompta. Sobre sou
A verdade é que elle e muitos outros sacermérito não podemos emittir juizo, pois não a vidotes da egreja romana sempre sustentaram
mos ainda.
que os votos do celibato eram apenas volunta—Entre as recentes publicações francezas
rios, e que ninguém neste mundo tem o direito
contam-se: uma traducçao dos discursos de
do prescrevel-os como obrigatórios. O celibato
Bismarok; umas Notes Morates sur VHomme
não ó uma doctrina da primitiva egreja cathoet Ia Socielé por Georoe Caumont; um estudo
lica. O concilio de Ganga, em 379, anathematizou a todos que se recusavam a ministrar o
geral sobre a siencia comparativa das línguas,
casamento a sacerdotes, e por muito tempo depor Benloew, que resume o estado actual da
sciencia
da linguagem, e outra obra, muitn
pois disto este assumpto ficou sendo entendido
substancial, de E'mile Burnouf intitulada La
assim, até que Greoorio VII fez do celibato
Science des Réligions. (lGmo pags. ix e 460).—O
uma regra de disciplina ecclesiastica.
edictor A. Bertrand publicou uma importante
Padre
Hyaointiie casou-se sabendo que se
O
"Historia physica, politica e natural da ilha de
"escanhavia de levantar muito vozear contra o
NOTAS LITTERARIAS.
Cuba " pelo Sr. Ramon de la Sagra, director do
dalo" que dava, e como homem que é, elle af.
Jardim Botânico da Havana, e por outros. A
frontou tudo contentando-se com o testemunho
obra compõe-se de onze volumes in 8vó. gr. e 9
da sua consciência e o juizo dos homens lhanos
ESTUDOS SOBRE O BRAZIL.
atlas em folio, com 274 estampas, das quaes 158
e imparciaes. Todavia, elle julgou sempre deNouvelles
E'
tudes
sur
le
Brésil
ClIARsão
par
coloridas e tocadas a pincel; e custa em Paver dizer duas palavras ao publico da França e
les Pradez. Paris, Ernest Thorin, E'diteur, riz 400$.—Este mesmo edictor
começou a pudos Estados Unidos, .em cartas dirigidas ao
1872—1" vol. in 12mo., pags. 268.
blicar
este
anno
um
Journal
de
Zoologie,
de 2 em
Temps de Pariz, e ao Independent, desta eiTendo residido no 'Brazil por muitos annos, 2 mezes, redigido por M. Paul Gervais. Cada
' dade.
o auetor, Suisso de nação, conta-nos neste vo- numero contém 4: ou 5 finas estampas sobre alNesta segunda carta, diz este homem celebre
lume a sua experiência neste paiz, em duas par- gum dos ramos da sciencia a que se refere.—La
muita cousa que os nossos sacerdotes do Brazil
tes, oecupando-se na primeira, em descrever Fin du Monde é um pequeno e interessante vo-'
devem pesar bem, e que sentimos não termos
algumas scenas da vida campestre, e também a lume de E'tienne Baudry, com um prefacio de
espaço para transcrever inteiramente.
a vida moral dos Braziléiros; e na segunda, da Ed. Laboulaye.—Apparecéu em Pariz uma. noElle diz que vergonha e crime é, não o facto
emancipação dos escravos, e cathechese dos va edicção da Bibliotheca Americana Vetust sde se collocar acima de leis humanas é comproíndios. O volume não comprehende de certo sima de Harrisse, obra que descreve os livros
missos convencionaes os deyeres e direitos inaum estudo completo destes assumptos: é antes relativos á America publicadas de 1492 a 1551,
lienaveis da lei natural de Deus; mas Vergonha
uma collecção de esboços em que, si lhes falta e cuja primeira edicção, cremos nós, veio á luz
é arrastrar sem convicção e muitas vezes sem alguma
arte, ha abundância de gosto, e, sobre- em New York, ha seis annos.
moralidade, as cadêas de obrigações, que cessatudo, abundância de um bello coração, quando
—A cova de Mammouth, de que nos occupáram de obrigar. O celibato, como se practica getractam da condição do escravo, e do índio.
ralmente, não é sinão o peccado, que merece a
mos ha trez mezes, é o assumpto de um estudo
reprovação e o horror de todos: é elle um dos M. Pradez não oceulta os vicios dos Brazilei- interessante folheto por A. S. Paokard Jr. è T.
votos perpétuos, estes mais fataes abusos dos ro- ros; mas não se percebe em suas paginas o W. Pütnam, publicado em Salem, Mass., sob o
manos. Assim, si o Padre Hyacinthe tivesse azedume com que outros costumam temperar titulo The Mammouth Cave andits Inhabitants.
abandonado o púlpito da Nolre-Dame para tudo o que dizem desse paiz. Ao contrario, —A excellente obra sobre a Batata, The Modél
casar-se, só teria cumprido o seu dever, como no próprio juizo do nosso auetor, transparece Potato pelo Dr. J. Mc Laurin, acaba de ser noum alto grau- de sympathia e afleição pelo seu
elle o entende: mais fácil lhe seria logo declavãmente editada com numerosas annotações
assumpto.
rar-se Protestante, e não ficar, como crê que
Dr. R. T. Trall.—Mr. T. Egleston publiO auetor se declara ardente adversário do pelo
ainda o é, um Catholico fiel e decidido. Desde
cou em fôrma dé livro suas prelecções de mine18 annos até 45, que é a sua edade actual, elle preconceito que existe contra a raça dos negros, ralogia, feitas na Eschola de minas de New
tem guardado rigidamente os seus votos: si e tendo no Rio de Janeiro vivido muito em York (Columbia College.)—Sahiu á luz o N9 4
agora os atira de lado, é que "o casamento lhe contacto com elles, conta a sua experiência a do Catalogo illustrado do Museu de Zoologia
vem batter á porta como uma daqilellas leis do seu respeito, e crê que esta raça é capaz de um Comparativa do "Harvard College," pelo conde
progresso indefinido. Elle mostra como o ne. L. F. de Pourtalés. Este numero comprehengoverno moral do mundo que ninguém pode oividar sem transtornar completamente a fabrica gro é nosso irmão, moralmente fallando, e tam- de 03 coraes do fundo do mar.—O ex-Vice-predo mundo. Não digo que esta lei falia a todos, bem physicamente fallando, e explica a razão sidente dos Estados Confederados, Mr. Alexandas differenças da côr cia pelle, cabello, etc. E der H. Stephens escreveu e fez
publicar um
pois creio que o celibato pode ser uma gloriosa tudo isto
que elle nos diz, repetimos, si não of- Comdendium oj the History ofthe United States,
excepção: e que digo é que a lei me falia muito
directamente
Deus mandou encontrar-me ferece profundos dados scientificos, é repassado from the Earliest Settlements to 1872. Este mano meu caminho desolado umà nobre, saneta deste senso commüm, que infelizmente é ás nual é escripto sob o ponto de vista em que o
muito raro á vista de antigos prejuízos.
auetor considera o chamado " direito de seccesafleição, uma sublime devoção, e eu não hesito veze3
lei de 28 de Septembro, e,
transcreve
a
Elle
são."—Os edictores Harper acabam de publiem consagrar esta afleição com o casamento."
achando-a defeituosa, propõe-nos um novo car sob o titulo de Smaller School History
of
0 ex-monge diz mais que o celibato não é arde emancipação, bazeado na idéa princi. the United btates um resumo da historia dos
tigo de fé, nem é matéria de disciplina catholica, plano
da lei da Rússia, sobre o mesmo assumpto. Estados Unidos
David B. Scott.—O novo
mas somente da egreja latina. Ainda agora, o pai
o seu projecto, as terras do proprie- apanhado mensalporde artigos das varias revistas
Segundo
clero catholico é casado no oriente, com inteira
tario seriam divididas em dez partes, cada uma scientificas, intitulado, Popular Science Monthapproyação da saneta sé. E' verdade que o caelle seria obrigado a doar annualmen- ly vai encontrando muito favor neste
samento deve preceder e não seguir-se ao sa- das quaes
paiz. A
te á décima parte de seus escravos, de modo revista é
cramento da ordem; mas tal restricção é sómen_
por Appleton & Co., desta
publicada
no fim de dez annos todos os escravos es- cidade.—Estes edictores estão começando agote absurda e mostra que, aos olhos da egreja que
tariam
emancipados, e o proprietário- teria lu- ra a
não ha verdadeira incompatibilidade entre os
publicar Picturesque America, uma obra
o augmento cia producção. Para es- riquissimamente
crado
com
impressa e illustrando em bellas
dous grandes sacramentos.
um Código disciplinar
te
fim,
promulgar-se-hia
de madeira, e texto, os pontos mais
E' admirável como entre nações christans se
especial que marcaria os direitos e deveres dos gravuras dos Estados Unidos. A obra ficará
arraigou similhante perversão de idéas moraes,
picturescos
libertos e dos senhores.
completa em 40 partes que aqui se vendem a
e se pretenda degradar o casamento, até o pon"concessão"
Depois de completa, será uma bella
mil-réis.
to de afflrmar-se que elle é uma
lembrança
—Em fins.do século passado a Academia
que da pátria podem levar seus filhos
á enfermidade e ás paixões da nossa natureza.
no estrangeiro. —Annuncia-se paviver
Si isto jassim é realmente, a que se reduz então Real das Sciencias, de Lisboa, começou a publi- que vão
o sacramento do baptismo, que a egreja pro- car o Diccionario.pov excellencia da lingua por- ra sahir á luz neste mez: um novo volume de
fessa ministrar com tanta sanetidade ? A que tuguesa. Por motivos que ainda hoje-se igno- poesias de Whittier, The Pennsylvania Pilgrim
se reduz então a multiplicação da espécie hu- ram, esta obra, que promettia realmente poder and other Poems, em que o auetor diz de. pasmana, si o casamento é incompatível com as comparar-se aos melhores diccionarios das lin- sagem que o céo da Pennsylvania-é tão aprocdhdições de uma vida.perfeita?
guas vivas dos paizes christãos, parou na se- priado para gerar Quakers como o do Massa—uma
Outro erro, muito fatal, é o de considerar-se gunda lettra do alphabeto, deixando-nos impres- chussetts para gerar fanáticos religiosos;
"por
,C.,-P.
o estado de celibato como capaz de ser o objec- so t penas um volume de cerca de 750 paginas. traducçao da Eneida de Virgílio
to de um voto perpétuo: é justamente porque Desde então se teem feito muitas tentativas de Crancii, e novos vulumes de esboços críticos,
se refere ao que ha de mais pessoal, delicado e dotar-se o Portuguez com um bom Diccionario. por Bret Harte, pela Sra. H. Beecher Stowe ;
sagrado nas relações da alma com Deus, que ei- Em 1822 e 1844: duas sociedades de litteratos dé e uma obra do muito conhecido philologo amerile devia ser deixado inteiramente sob a acção Portugal começaram a publicar um Diccionario cano, o Professor W. W., Whitney, sobre o Veda graça e da liberdade. O individuo não tem Universal, mas o primeiro não passou da lettra da, o Avesta, e a Sciencia da Linguagem.
—A recente obra de Hv Taine sobre a Litteradireito de abdicar absolutamente um direito que De o outro não está ainda completo, ao que nos
a cada .momento pode-se-lhe tornarem dever. parece. Até hoje o melhor Diccionario da lin- tura ingleza é agora considerada como a meUm Bispo de França escreveu ha pouco ao ex- gua portuguesa ainda é o do Brazileiro Antônio lhor que existe sobre o seu assumpto. Outro
monge Hyacinthe que "o casamento clerical é de Moraes Silva, apezar de que ainda deixa Francez, M. Martin Nadaud acaba de fazer pusempre permissivel, muitas vezes necessário, e muito a desejar. O de ConstanCio, excellente blicar em Pariz uma Histoire des Classes Ouvriás vezes um dever sagrado." Si a opinião pu- como seja em definições, está inçado de galli- três en Angleterre, à qual os principaes critiblica do clero não se pronuncia do mesmo mo- cismos e o seu tom dogmático é extremamente cos inglezes conc*edem a palma entre as demais
do é por causa dos prejuízos, nada mais. A desagradável. Eduardo de Faria emprehen. que se tem escripto sobre esta matéria.
—O Professor Fawcett é um cego, eminente
França e os demas paizes catholicos romanos deu fazer um novo Diccionario, mas nem ainda
precisam do exemplo Hyacinthe lhes dá agora. com as notas do Sr. Lacerda pode-se dizer que homem scientifico da Gran-Bretanha, e tàmbem
um dos melhores oradores da sua Camar
Comniuns. Ao publlclir-so em Londres oflel
grama annuncinndo o assassinato de LiNala,*
estava o professor tomo nllo chá n'uma casiM-l
família, o então ouviu de uma moça de de:|dô|í
annos a exclamação: "Si tivessem cahldo tlsôjl
as cabeças coroadas du,Europu, a perda i|u-?|
monor!" Esto dicto Impressionou o cogo (sia
bio, que pediu logo que o apresentassem íar-j
nlioru. Ha cinco annos esta ficou sendo a laFawoett, que, á excepção de sua irman, u?m!
Anderson, é a mulher mais popular da.Inglatl|
ra, e a melhor de todas as senhoras-oradorül
que ali existem.
—Em Berlim publicam-se actualmente 280 p|li
riodicos. Ha na cidade 130 estabelecimento*'
typographiCos.
—Até hoje tem apparecldo á lume 272 ediès
ções do Don Quixole, sendo 81 no Hespanhol ei
191 em outras línguas.—Fundou-se ha pouce'
em Madrid uma sociedade, cujo fim é estudar
tudo o que diz respeito a Cervantes e a suax;
obra. Esta sociedade publica uma gazeta La \
Crônica de los Cervanlislas, redigida por D. Ra/:
mon Leon Mainez.
—Consta do Catalogo do edictor Hinrich q|p
no primeiro semestre do corrente anno sahir (?Í
á luz na Allemanha 4,316 obras, versando sol' |,
theologia, 500; leis e sciencia social, 417; i>v/sv
cina, 171; sciencias naturaes, 240; educi .r^
550; philosophia, 91; philologia, 301; his,.^
228; biographia, 82; geographia, 84; arte U1ÍÍÍ7
tar, 156; commercio e industria, 156; ,bellas-lettrás, 58; romances, 135; musica e dráinoas, 131;
assumptos especiaes para o povo, 70, e miscelHSflM
laneas, 177.
——
W
U CIÊNCIA.—O Professor Agassiz já está/í?1
U volta de sua viagem scientifica. Dous forai
os fins principaes desta viagem: sondar o furS\
do do oceano e fazer collecções de historia ni|
tural para o Muzeo de Cambridge. Por motj
vos especiaes, não se poude sondar tanto |y|
oceano, como se deseava; mas as collecções,ç',|!
se fizeram são mais abundantes e ricas, do.iJt|
se esperava, e alem disso a commissao ptesidi|
da pelo sábio professor fez investigações tnuiy fi|
curiosas sobre a penetração da luz e os |rai/ m
actinicos,—observações que se diz que esclare^
cem esta questão como nunca o foi ainda. O^H
lecções feitas sob a direcção de Agassiz dev-V.
necessariamente abundar em peixes: com eft| ,
to, só delles a commissao traz nadâmenosA^lJ,
50,000 specimens, e, incluindo os invertebrà-|(
dos, traz um total 150,000 specimens, arrecadados durante o viagem. Para conservar tudo isto
a bordo, o Hassler levava 3,500 galões de aguar-^
dente. Posto que este navio fosse posto á disposição da commissao pelo Governo dos Esta i
dos Unidos; todas essas despezas da expedição
foram pagas por cidadãos particulares de BO5^
ton, os quaesde certo não ficam agora esperári-i
do ser commendadores nem barões, e cujos nomes realmente nem sabemos.
—De 12 a 17 do passado houve em Leipzigí
uma exposição de publicações litterarias e ar- ;
tisticas de medicina e historia natural; de mir?;
croscopios; de raros produetos chimicoS„e déj|
apparelhos chimicos; de objectos anatômicos^
para o ensino das faculdades, e dep»collécçõéil,'
mineralogicas e geológicas, ipstrumentos cMil»
gicos, apparelhos para pacientes e objeetoa:ú
dos nos Lyceus para illustração do ensino scie
m
tifico.
.... -mHb i
—O sábio Professor inglez, Tyndall de
chegar brevemente aos Estados Unidos,' on
se propõe fazer prelecções, por seis ou sete m
zes.
—Muito divergem os sabias quanto á tèmpe;
ratura do sol. .Seòchi, o astrônomo italiano, opi
na queéde 10,000 graus (Centígrados); Dev
le, da Academia Franceza achou de 6,000 «,
-8,000
graus; Vaulle e Fizeau approvam maisj
ou menos este calculo, ao passo que Ericsson. eV,
Zõllner entendem que a temperatura é m»»^
mais moderada.
—Tractando do clima do Rio de Janeiro,}
celebre viajante e explorador o capitão R,
IP'
Burton admira-se de que o Sr. Senador Pompei^
tenha contribuido a que na Europa se forím
;
péssima idea da salubridade da cidade do Rio m
de Janeiro, dizendo na sua "Geographia" que o
seu clima "é pouco salubre, principalmente depois dá invasão da febre amarella que ali ficou •;
endêmica/' O capitão Burton entende que, •»
considerando que o clima desta cidade "é.;jtáj&
tíhctamentè tropical, ella é uma das mais sâifj|j
bres no mundo."
-Quem quizer ter bonitos taboleiros de rei-va, fará bem informar-se da superioridade Úm\
Relvador de marca "Archimedes." que o seii,,
fabricante em outro lugar. Já se foi o tempo;
das thezouras de aparar relva: estas pequènias is
machinas prestam hoje este serviço, uão só cõ
mais promptidão, mas com mais perfeição.
Reívador de que falíamos é muito usado nosí|
tados Unidos, e é feito na grande fabrica de á
mas de Colt, cidade cie Hartford, no Estado,^"*
Connecticut.
K
"
,,„,J'.f. . .„. „. ^.. . ,.»««,~.. h. W y. «á^f^'"»**^**'"*^^^'"'* T 1
O NOVO MUNDO.
0 FILHO
[Seitemiiuo, 28, 1872.
PRÓDIGO
.1
; •
O
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¦¦"-¦¦ ' P»^» I 1W '
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*
Seitembro, 23, 1872.
216 \
O NOVO MUNDO.
¦
\\
sobro maneira do sou antigo fausto no tempo do
0 CASTELLO DR WINDSOR.
0 FILHO PRÓDIGO,
Gromwell. Nesse custello prodlleoto se refugiaO castello do Wlndsor, um dos mais sumptuo- ra Carlos I, com o fim do salval-o do furor poNão subornos o que poderíamos dizer aqui
sanha que acabou
explicando a gravura da pagina opposta. A ve- sos palácios pertencentes á coroa da Gran-Bre- pular; mas debalde: a mesma
Ofi moveis,
destruiu
rol,
dobll
desae
lha historiado Filho Pródigo ha do ser sempre tanha, conta muitos secules de existência o sua com a vida
* •:'
¦Ay
"-• ¦ ¦/-.
.
nova no mundo, e os artistas represehtal-a-hão
de mil modos, emquanto houver natureza humana, emquanto existirem a Prudência e o Amor,
de um lado, e a Inexperiência, a Paixão e o
Arrepentimento, do outro.
-
.' .'¦
dos melhores residências roaes da Europa jos, _'|
tom a harmonia que 6 indispensável ao boiutjro/
\
folto artístico. Mas quanto a seus conl
1
ha
não
que.1"»
palácio
Internos, pareço que
^
da»l^l>
fallaiulo
não
esto,
ià
vantagem sobro
ml dó||
'"'
A.
riquezas e até parte das muralhas do sumptuoso edifício. Cablos II reedificou-o, e desde então todos os monarchas da Inglaterra teem levado a cabo melhoramentos e innovações diversas no castello da sua residência.
Sob o ponto de vista artístico, Winsor não é
ia
hiato
jria está intimamente ligada á da monarchia ingleza. Ahi teem residido quasi todos os
soberanos dessa nação, desde Guilherme o
Conquistador, e teem oceorrido muitos feitos
memoráveis que seria agora ocioso rememorar por extenso. O castello de Windsor decahiu
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11
J „
_-ui..- n
I
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-•>.'-
vista que offerece de seus torreões e amêas.
A rainha Victokia vive ordinariamente iJk,
Balmoral, mas visita com freqüência este antiga
castello dos seus antepassados, tão notável n
historia do seu paiz.
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OAIICI
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O- NOVO MUNDO.
•o Fitimico im vinho
E AS. ADEGAS DE S. LUIZ.
?\T§NDA que mui recente, a industria
^ «vinícola dos Estados Unidos tem to11*; índio
já um incremento considerável. A
i volmfornia produz vinhos de exquisito sasinurua falsifica com muita perfeição os que
linUuz a Europa; e ultimamente o Misjiieâ e outros Estados estão também proMindo neste importante ramo da indus1 de modo que, em breves annos, o sou
rimo interino dispensará em grande
fite os vinhos de que actualmente vêem
jpas cargas da Europa.
Teste nosso numero produzimos trez
iivuras representando o interior de caH de vinho na cidade de S. Luiz, que,
„io sabem os nossos leitores, é a capifítlo Estado do Missouri. Esta cidade,
Écuja grande ponte sobre o Mississipi,
Támós ha pouco tempo, goza de muito
fome pela extensão e excellencia da sua
|ricação do vinho.
1. processo desta fabricação do vinho
í S. Luiz é o mesmo que se segue na
'opa, com algumas
,
pequenas moclifiseiÇÕes, exigidas pela cultura em grande
^j ma#la. Por exemplo: para pisar a uva
S]munse usa do methodo commum da Euro\.^mas sim de prensas especiaes, como
. f que rima de nossas gravuras representa.
Em São Luiz fabrica-se vinho de
Champanha" quasi tão bom como o
elhor que se produz na Europa. Para
•ta qualidade emprega-se exclusivamen|à uva chamada Catawba, a qual muito
11|É>arèce á franceza, produzida na ChamPõe-se a uva n' uma espécie de
'Jinha.*
.Óinho de café, o qual rompe completaí; içnte a sua pelíicula exterior.
Depois,
vai
á
prensa que a comprime, cojriva
° md*ca a gravura, e que a deixa estiá?
'uíW--.fe
em grandes tanques especiaes.
IpIUi
/ prdducto da primera pressão da Cataw' oa fôrma Champanha de
primeira qualiJlade, e o da segunda fôrma uma qualida; ^tferior. Diremos agora algumas pasobre a fabricação do vinho em
i
fe ,h-ás
do so torna turbido, com bôllins produzidas pelo gaz de ácido carbônico, e com
escuma, na superlicie dos tanques A'
so converte cm
proporção
queii o assucar
.ii 1
/!„
:. i!
álcool,
mais o mais
iquido. Quando
fica
ha bastante calor; o summo fermenta
mais depressa, ás vezes om troz dias,
quando se o passa para outros tanques
ondo soo deixa por mezes, até que se tórna em vinho, c então 6 posto-em pipas,
donde passa ás garrafas e aos estômagos
dos filhos dos homens.
Na Brazil, a cultura da vinha ainda
está na; sua infância. O Governo tem
procurado proinovcl-a c ha poucos mezes
mandou buscar deste paiz, os Estados
Unidos, muitas mudas o varas para distribuil-as pelos agricultores nacionaes.
Entre nós fazem-se já excellentes variedades de brandy do caju, da mandioca,
da laranja, da canna do assucar, etc.;
mas ha poucos fabricantes de vinho. Na
ultima Exposição universal de Pariz liouve 99 expositores de licores fermentados
do Brazil: destes, apenas dous expuzeram vinho de uva, a saber, os Srs. Coronel Ignacio José de Araújo e J. A. da
Silva Braga, ambos de S. Paulo.
MELHORAMENTO
DAS LAVOURAS.
approximando-se a epocha em que
o Brazileiro lavrador cuidará mais de
VAI
melhorar a sua cultura do que, como agora, de extendel-a. Não é a muita abundancia de certo produeto da lavoura que
traz bom preço,— é a sua qualidade. No
anno próximo passado o Brazil exportou
para a Gran-Bretanha 113,606,000 libras
de algodão que só renderam 30,000 contos de reis. Em 1810 a exportação foi de
menos 30 por cento ao passo que a differença do preço foi somente de 10 por cento, e por conseguinte o fazendeiro lucrou
mais em 181 Odo que em 1811, na proporção da quinta parte do seu produeto. A
mesma cousa aconteceu no algodão dos
Estados Unidos. O augmento em 1811
sobre 1810 foi de cerca de 48 por cento;
ÍU^il.
a difierença do preço foi sóiriente de mewd.t summo "a uva aQtes de ferver cha- nos de 1 por cento,— uma differença ainElle consiste principal- da maior
£).&q..jnêsto.
no do Brazil, onde também
i' . <nferitente d' água, que conserva em solu- o augmentoqueda
producção não foi tama.ífião algumas substaricias, sobretudo assu- nho.
,pr,—-assucar sob a fôrma que se chama
Nesta epocha,
em que ha tanta
rtucosa, ou assucar de frueta. Alem dis- competição nos pois,
produetos da lavoura, e
g, contém gomma, círa, albumem, gor- em que, pois, ha tanta abundância delles,
|à|a, etc.; ;e também ácido racemico, a questão principal para nossos fazendeimalico, malato de cal, e vários saes, rps está em offerecer
|;ido
*es^çomo,
de primeio sal commum, o phosphato ra .qualidade,—esta produetos
em melhorar a laJ;ácaj, sulphato de potassa, etc. As voura. O que causou a reducção dos prepíri^idades destes ingredientes variam ços do algodão em 1811 não foi tanto a
'P^Ôrme^a
estação, e as suas propor- quantidade como o sua
qualidade mean.
Por uma lei providencial, acontece que
J|||é^isásnão são signal da bondade
í^^^^^orque ás'vezes não ha a neces- o fazendeiro que melhora a
qualidade da
'ariá^fèjrmentaçãp, ou a uva não esta
per- sua lavoura melhora também a sua quan'Pôr "conseguinte
o summo sahe tidade. Para
melhor canna ou
|ll|Í;,e Mas
!4í^iv;
em,.geral, a uva, que tem café ou algodãoproduzir
elle precisa, por exem^tstante^ assucar, é de bôa qualidade. pio, estrumar bem a terra: isto causa não
r^^Q^'que
em verões seccos e quentes, só mais abundância, mas também
melhor,
seínpresmelhor
do que nos outros, qualidade do
Ao contrario, o
jé
||gjjívaentão
produeto.
a luz e o calor do sol desenvolmuito planta, sem cultura própria,
||jfo|s
Éfeem as suas qualidades sacharinas. Quan- que
só
estraga
os mercados do produeto, sem
'b a uva se humedece, :i fermentação não
elle mesmo tirar vantagem alguma.
(:¦"'*
° summo saüe ncítríto dissaEm qualquer ramo da cultura, o agri*f l??1^ta',e
pfôsoí, e e por isso que ha annos de mau cultor precisa pôr o maior sentido em não
||ho e'foide bom vinho em cada paiz, con- deixar deteriorar-se o seu
produeto, e sem
a estação secca ou chuvosa. No
ilfrae
tractar hoje de outros meios scienquerer
lllrto horive excellentes verões em 1802, tificos
se obter este fim, diremos ape1803, ! 1804, 1806, 1810, 1811, 1815, nas paraos trez meios
que
principaes são: a
«20,-22, 182T, 1830, 1840, 1842, 1850, escolha
de boas sementes ou boas mudas,
p:856 e por tanto o vinho destas vindi- o estrumar a terra e a rotação das lavoufiáifs éiexcellente.
ras. Nos Estados Unidos a experiência
jüma das maiores difficuldades do fa- tem provado que quando se tomam bem
jMcante de vinho é obter o môsto no tempo estas precauções a producção augmenta
Verdadeiro; e isto torna-se muito árduo pela quinta parte, e.o preço augmenta de
íándó a uva não amadureceu eguálmen- 20 a 50
por cento. Si certa área de terra
tfe. Si ávindima for muito temporan, a uva mal-tractada, por exemplo,
produz 10
jpará azeda, e sifòr tardia, ella fermen- libras de algodão que se vendem a 3$,
Rantès de tempo e também ficará azeda. esta mesma terra bem cultivada
produl/De quatorze a trinta partes do summo zirá 12 libras
alcançar 4$320
que
poderão
J/a uva constam de assucar, que todo a5$400.
l§fe^e: converte em álcool quando a ferEntre nós não se dá ainda bastante imé completa. A quantidade de
portancia ao estrumar a terra, e muito
gpnta^ão
IJ leool no vinho é a metade da do assucar. menos
ainda á rotação das lavouras, e
WÈ? estações em que a uva contém pouco entretanto não custam estes processos os
, ssucár, costuma-se-lhe ajunetar assucar esforços que os lavradores empregam em
ou passas, para augmentar-lhe augmentar e extender a área da sua la|panha,
.-¦ quantidade do álcool; mas isto estraga voura. O estéreo
quasi sempre se acha á
piuito.o vinho.
mão e a rotação faria baratos muitos geNos
] sahirtanques, em'que se escoe o summo neros por que agora elles teem de pagar
o
da prensa, opéra-se a fermenta- altos
preços, e de que precisam para a
ão sem auxilio algum de fermento,
subsistência
e o conforto dos seus trabapois
/issuás matérias nitrogeneas são bastan- lhadores.
para decompòl-o. A principio o calQuanto ao estéreo, tomemos, por exem-
1
'"**"*/
pio, a mesma lavoura do algodão: o caroço deste produeto, decomposto n'um pouco do lama de brejo e galhos o folhas
seccas 6 o melhor estrume possivel para
o próprio algodão. Tomemos agora a
canna de assucar. A nossa gente, dopois
do tirar-lhe o caldo, serve-se do bagaço
como lenha de fogo, e nos Estados Unidos
alguns a queimam toda para. lhe extrahir
a cinza, que é bom estrume. Entretanto,
com pouco maistrabalho, tem-se no bagaço da canna um estrume que excede a todos
nesta cultura: basta só que se o misture
com cal e com terra, e a quantidade do
estrume assim formado sern suíliciente
para a rirèa da plantação donde procedeu
a respectiva canna.
Mas não basta a bôa escolha de semente e o estrumar: é preciso que nossos
agricultores se convençam que é necessario mudar de lavoura na mesma terra, si
elles quizerem cultival-a com vantagem
por uma série de annos. As pequenas
plantações de algodão dos Estados Unidos se dividem ordinariamente em quatro
secções eguaes, ou mais ou menos eguaes:
n'uma plantam os lavradores o algodão,
n' outra feijão, n'outra milho e na quarta
gramma ou pasto; e elles alternam estas
lavouras nas suas secções, e crêem que
deste modo a terra produz cento por cento mais do que produziria sem a rotação.
. E' um grave erro suppôr-se lá no Brazil que estas cousas todas, que nós dizemos, se applicam somente aos Estados
Unidos e aos paizes onde já existe a pequena e a alta cultura. O que dizemos,
são simplesmente regras geraes da sciencia, com applicação a todos os paizes.
FAZENDEIROS E COMISSÁRIOS.
os Estudos sobre o Brazil, feiENTRE
tos por M. Chs. Pradez na sua recente obra, de que ciamos noticia n'outra columna, encontram-se umas observações
interessantes sobre as relações que agora
existem entre os fazendeiros e commissarios de café. O estrangeiro no Brazil se
admira de encontrar tantos fazendeiros
arruinados, em vez de ricos. Não teem
elles escravos e terras férteis em abundancia, e não começam a ter também excellentes vias férreas? O que lhes falta
pois? O auetor responde que falta-lhes
sabedoria. Os nossos fazendeiros suecumbem sob a sua própria prosperidade. Sem
calcularem os juros pesados que pagam,
e as forças que teem para a cultura, elles
compram terras e mais terras, destruem
as florestas, e plantam mais café do que
podem colher e abandonam as plantações
antigas. Alem disto, entregam-se ao jogo, ás cabalas eleitoraes e a pleitos judiciarios com seus vizinhos desprezando o
machinismo e utensis.da sua.fazenda, e
edificando sumptuosas casas de vivência.
Para tudo isto é preciso haver dinheiro,
e para este dinheiro elles saccam sobre
seus correspondentes do Rio de Janeiro,
—sobre os commissarios. O resultado é
que os fazendeiros se escravisam aos correspondentes, e estes também dependem
inteiramente dos primeiros.
Os commissarios dizem que seus clientes ou não são intelligentes e instruídos,
e nem sabem, até, calcular os juros compostos; ou então são intelligentes, e neste
caso só se empenham em enganal-os. Gastando mais do que ganham, pagando aitos juros, assim que vêem approximar-se
a ruína, procuram por todos os meios illudir a seus credores, mandando seus cafés a outra casa, á qual não devem nada,
e deste modo procurando dinheiro disponível. Si lhes pedem garantias, vão a
algum compadre da vizinhança, dizem
que estão arruinados sem saberem como,
e inventam uma divida fictícia e hypotheca ao dicto vizinho, e então procede-se a
uma liquidação, pela qual o correspondente perde, de 40 a 50 por cento do seu
crédito.
Agora, do outro lado, si se perguntar
a um fazendeiro o que elle pensa da ciasse dos commissarios, M. Pradez cri que
se ouve sempre esta historia, mais ou
menos: Não se pode fazer idéa do que
soffre o fazendeiro do seu banqueiro no
Rio de Janeiro: elle crò que trabalha
para si e seu filhos, mas só trabalha para
este. Para ganhar a freguezia do fazendeiro, elle lhe faz as promessas as mais
lisongeiras, dão-lhe casa, comida e re"-alos, quando "vai á corte," e tudo é.uma
[Septembro 2a, 1872.
doçura sem limites.. Emquanto o fazençloiro lho dovo pouco, isto anda assim';
logo, porém, quo a divida so avulta, graças aos seus juros compostos, ontão tudo
vai por água abaixo: os cafés perdem
todo o seu mérito, som o fazondoiro saber
por que, pois o tracta do mesmo modo
quo.nntigamento.
E' pela falta do sabedoria o sagacidade dos fazendeiros que elles se acham arminados o hoje uma quinta parte das
plantações do Rio estão á venda por minharias de dinheiro. O Governo devia
procurar comprar estes cascos de fazendas, cuja venda é tão lenta c diificil, e
destinal-os á immigração. Em vez de
amontoar colonos em "depósitos," deviase dar-lhes logo um abrigo n' uma destas
fazendas abandonadas por falta de braços ou capitães. Cada colono construirá
sua casinha, e, como na Suissa, os pastos pertencerão a todos, mas cada um terá sua plantação separada. Para este
fim, o Governo podia fazer um contracto
com o Banco Brazil, que exigiria do colono um módico pagamento annual a titulos de juros e amortização do capital.
O que é preciso no Brazil é a utilização
do que ja está feito.
A divisão destas propriedades tão mal
administradas até aqui daria um poderoso desenvolvimento á producção. Si se
quizesse sommar o valor de todas as casas, armazéns, machinas, pés de cafezeiro, etc, abandonados por falta de tracto,
e si depois disto se comparasse esta somma com o que poderia tornar-se nas mãos
de trabalhadores intelligentes e livres, ficar-se-hia admirado da difierença. Com
este plano, os colonos não precisavam esperar quatro annos para colherem então o
seu primeiro café, plantando apenas milho e mandioca e vivendo miseravelmente.
Os cascos das fazendas, agora quasi sem
preço no Brazil tornar-se-hia de valor
inestimável, si o Governo quizesse utilizal-o em proveito da colonização.
-«£>
l
í
® URFA.
NATURESA DESTE COMBUSTÍVEL.—VÁRIOS PROCESSOS DE SUA PREPARAÇÃO. MEIO DE SE
RECONHECER O VALOR ESPECIFICO DOS SEUS
DEPÓSITOS.
alguns mezes um dos mais distinetos
HAcommerciantes do Rio de Janeiro nos
dirigiu umas perguntas sobre, o modo por
que neste paiz se prepara a turfa,—ou
qual é o machinismo que julgamos mais
apropriado para quebral-a e conserval-a
para o seu uso ordinário de combustível.
Ora, é fácil escrever geralmente sobre a
turfa, sua naturesa; e vantagens; mas o
nosso correspondente tavez não realisasse
toda a difficuldade da questão que nos
propôz acerca do melhor meio de se aproveitar esta formação geológica. O facto é que é então difficil responder qual é
a melhor machina de se preparar a turfáy
como qual é a melhor machina de tijollos
ou de costura. Cada qual prefere a que
possue, e todas ellas teem attinguido certo
ponto de perfeição, de modo que, como
suas vantagens não dependem só da sua
bôa execução mechanica, torna-se muito
problemática a preferencia absoluta que
se queira dar a qualquer dellas.
Deixando, pois, de parte este ponto especial da preferencia do machinismo queremos dar hoje uma ligeira idea do que
seja a turfa, e a isto nos anima o facto
que o Governo brazileiro concedeu ultimamente um privilegio para a exploração de certos depósitos na Província do
Rio de Janeiro, e que o publico em geral
precisa esclarecer-se sobre um produeto,
do qual geralmente mal se conhece oriome.
A turfa, como a madeira e o carvão, é
nm combustível; e como ha varias
qtíalidades de carvão e de madeira, também
as ha de turfa. , Em. geral os depósitos
deste produeto se compõem de hérvas,
musgos e plantas aquáticas em estado de
decomposição parcial por acção d' água.
Com o correr do tempo, crescem novas
plantas emquanto outras apodrecem, e o
deposito assim formado, ps vezes muito
espesso, constitue o' material conhecido
por turfa. Outra qualidade de turfa é a
que se fôrma de madeiras de florestas que si
não soffrem actualmente, ao menos outr'ora
soffreram inundação. Nos depósitos desta qualidade . predominam, está visto
*-¦;.
Ti-
fc
í
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j .pWSxwqgfW <ippnilli|J f
*^#SÍMBMI
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0
Ski-tk.miiuo, 28, 1872.1
O NOVO MUNDO.
-& 1 v)
'¦¦
substancias lenhosas; o olles são mais valiosos do que os da primeira qualidade, pois
contcoin mais calor, nceendem-scmaisdepressa o ooiiHorvuin-se por mais tempo cm
combustão.
Ji. turfa o um combustível e principalmente em logarcs onde não é fácil obterse lenha ou carvão mineral, torna-se um
auxilio valiosissimo e indispensável não só
para ps arranjos culinários das íámilias,
mas também
a industria; e ainda até
' em localidadespara
onde ha lenha ou carvão,
a lurfa é um combustível desejável, pois
tem as mesmas propriedades, que teem
esses dous combustíveis e ás vezes muito
mais. Onde ha turfa, lenha e carvão, o
custo da extracção de cada um é que regula a sua preferencia.
Desde tempo imraemorialse cou£ ,ee esta
substancia e é ella empregada como combustivel;
A diíficuldade que sempre tem
obstado a seu uso mais geral tem sido a
falta de um máchinismo que a prepare
sem tirar-lhe a virtude,—a ignorância de
de um processo delhèextrahir a água ede
condensal-a rapidamente c por preço bastanto barato. Ha dous processos principaes pelos quaes se consegue isto sem ser
por meio de machinas especiaes. O processo mais primitivo consiste apenas
no emprego d'uma grande faca de dous guines com que se cortava o material, de que
se usava logo. Depois deste veio outro processo não tão simples, mas mais
aperfeiçoado. Consiste elle em se irrigar
primeiramente o deposito de turfa com
água bastante para tornar a substancia
molle como o barro com que se faz tijollo,
ao ser applicado á prensa; e depois quebrar-se os torrões de modo que a parte maileve e fibrosa se una bem ao resto do mas
terial. Para este fim os trabalhadores
devem pisar bem sobre o deposito e empregar as suas pás em esfarinhar o produeto, e amassal-o com água. Este systema é ainda hoje muito seguido nos Estados Unidos. Quando crâ-se que a turfa está
bem amassada, os trabalhadores colhem
porções e dão-lhe varias formas. Outras
vezes elles rasgam a massa marcando-a
Com
com uma grande tridente de ferro.
a evoporação" d'água, estes cortes, que a
principio parecem inúteis em razão da
pouca densidade da massa, ficam muito salientes; e no fim de uma semana de eyoporação a turfa está prompta para ser
transportada para outro logar e ahi ficar
-exposta ao ar, arranjada em montes.
A turfa preparada destes doús. modos
,
perde muito de suas qualidades; mas toda via de varias e longas experiências que
se teem feito deduz-se que ella é mais economica do que a lenha de bordo ou de
carvalho, e tem as mesmas virtudes calo'% rificas que ellas. Também o seu preço
regula quasi sempre o mesmo que o da
havendo uma pequena
.'{•' lenha, ás vezeè 'mais
no vaíor da lenha.
differença para
no Massachude
Worcester,
Na
cidade
^
;^setts ha uma grande fabrica de fios de
arame, para cuja preparação se precisa
• %è fogo muito activo, que por muitos aii-i
nos'tem empregado a turfa como combus>4- : . v.' .
tfVOl. / ';':"
Nos doze annos passados esta fabrica
tem consumido vinte e quatro mil .toneladas do combustível, que tem comprado a
6$ por tonelada.
Machinas.—A grande utilidade da
turfa como combustível tem instigado
muitas experiências em construir-se um
máchinismo que com pouca despeza e trabalho, e em pouco tempo, possa compriMas este processo que
mila e seccal-a.
ü primeira vista parece tão simples, é ceroado realmente de muito grande difficuldade: as experiências teem mostrado que
quando se comprime fortemente a turfa
n'uma machina, muitas de suas particu. Ias se escapam pelos orifícios por onde deve espoar-se a água, e que isto atravanca
o inutilisa a machina. De 1833 a 1836,
o Governo britannico concedeu trez privilegios a um Mr. Sligt, de Edimburgo, a
Niel Menzies e a Lord D'Eresby, mas
nenhuma destas machinas deu bom resultado, em razão de se escapar a turfa pelos orifícios d'água. Na Allemanha, Herr
Mannhardt gastou uns 16 contos a construir uma machina muito engenhosa na
qual Havia uin grande còadôr cie paimo de
cabello por onde elle queria vasar a água
sem perder partículas de turfa; mas tudo
Na Suissa, França,
isto sem proveito.
Hungria e outros paizes o engenho humam
no tem procurado solver o problema do
construir uma machina com grande pressão sobre ;,•, turfa humedeeida, o ao mesmo tempo sem que deixe escapar com a
água as partículas de turfa quo procuram
escoar-se com ella: de modo que, na Europa, ainda hoje o processo commum de
se preparar a turfa é o antigo processo
manual do que ji falíamos.
Os Americanos, que teem descoberto os
melhores instrumentos agrários de quo
se usa hoje, e que se distinguem sobremaneira pelos inventos que diminuem o
trabalho humano, conseguiram organizar
as machinas de turfa mais aperfeiçoadas,
que se conhecem. Ha sete annos, um Mr.
Sr. Robekts de Pekin, pequena yüla no
estado de New York, inventou uma machina, que trabalha com o auxilio de uma
machina da vapor de força de 20 cavallos,
e pela qual é feito quasi todo o serviço,
incluindo o de cavar a turfa. Poucd sabemos presentemente do suecesso que ella
tem obtido. O seu preço é 8,000$, na fabrica. Produz. 25 toneladas por dia.
. Em Lcxington, no Massachussctts ha
fabricas de turfa em grande escala que
empregam as machinas de Leavitt e Bettekly, que, ambas produzem excellente,
turfa, que segundo nos informam vende-se
no logar a 16$ a tonelada. A machina de
Leavitt talvez seja hoje a mais conhecida, não só porque é realmente bôa, mas
porque o inventor tem escripto muito soUma terceira machina é a
bre a turfa.
de Leet, que reside na proximidade, de
Springfield, outra cidade do Massachussetts, e que conseguiu separar"arranjo
a fibra das
mais
densas da turfa,
este
partes
muitos
acham
excellente,
mas
que
que
outros não consideram especialmente vantajoso. Esta e as outras machinas de que
acabamos de fallar custam dez contos de
reis, são movidas pela força de oito a
quinze cavallos.
O Dr. Rae de Syracusa, uma florescente cidade do estado do New York, inventou outra, qim tem sido muito recommendada, pela sua cfficacia e simplicidade.
Não tem fôrmas portáteis, como as outras,
são de diversos tamanhos, desde um cavallo e trabalhando 4 ou 5 toneladas- de
turfa, por dia, ou de cinco cavallos, e
produzindo então de 15 a 20 toneladas.
Compõe-se de um cylindro de 6.a 10
palmos de comprimento em que gyra um
eixo vertical com espadas ou facas em espiral, que cortam a turfa e que a comprimem para baixo pelos tubos que a moldam.
Um Dr. Elsberg, de Belleville, .New
Jersey, inventou também nma machina
sob. um principio diverso dos das outras
Esta é feita de modo que
já descriptas.
se poupa o tempo que se tem de gastar
com o seccar dos tijollos oii pedaços feiPara isto, a
tos por outras machinas.
turfa introduzida nesta machina, é exposta ao ar no seu próprio leito, e depois de
lançada no cylindro é subjeita a uma
corrente de vapor e então a acçãode uma
forte pressão que a faz sahir em pedaços
cylindricos, e com a mesma densidade da
turfa trabalhada em machinas communs.
Esta turfa quando sahe da machina Rae,
esta quasi prompta para serviço, mas não
pode resistir á acçãb da chuva, nem manter sua cohesão quando se a expõe a muito
vento.
Vantagens da turfa.—As vantagens
deste combustível estão comprovadas por
A priuma longa serie de experiências.
meira que se fez na estrada de ferro Centrai, de New York deu este resultado: um
trem de oito carros sahiu de certo ponto
com 120 libras, e apezar de muito vento
contrario (o que tinto interrompe o fogo
das caldeiras) fez 25 milhas em 40 minuítos, e isto com as caldeiras ordinárias paEm outra estrada
ra carvão de pedra.
dé Massachusetts em que se emprega a
turfa, diz o machinista que uma tonelada
e uma quarta deste combustível é equiválente a uma tonelada de carvão de pedra.
Segundo o Engineer, e o Mechanical Magazine de Londres a turfa é excellente para estradas de ferro. Este ultimo periodico disse recentemente que se fizeram
com ella trez esperienciasnalrlanda, todas
bem suecedidas. N'uma dellas o trem
fez 40 milhas por hora, n'uma subida de
um em oitenta, e com 110 a 120 libras de
vapor, apezar de que a porta do fogão ia
aberta.
Um Americano, Mr. N. W. Farwell,
de Lewiston (Maine), escreveu ha pouco
a um amigo dizendo quo com uma das
machinas de Leavitt tem trabalhado 32
tons. de turfa humedeeida, ou 8 tons. do
turfa seecu, todos os dias úteis: o custo do
fabrico 6 de 0$000 por tonenftla, o que
incluo todas as despezas, como juros, traEsto cavabalho manual, attricto, etc.
lheiro o um fabricante em grande escala o
gasta por anno 40 a 50 contos de combusti vol: na sua opinião, quando lenha de lei
vai 12$, e carvão de pedra, 18$, a turfa
vai 16$:
Este combustível é admiravclmente
apropriado para o preparo do ferro, pois
não tem enxofre, como o carvão de pedra
Na Inglaterra, na
quasi sempre tem.
Suécia e na Rússia é empregado para este fim. Os melhores arame e aço dos Estados Unidos são os de Washbíjrn & Moen,
de Worcester (Mass), os quaes s') enipregani turfa para sua purificação.
, A Quantidade de turra nos depósitos ó
fácil de verilicar-se.
N'um deposito,
supponhamos, de 840 braças quadradas,
acha-se ordinariamente de 350 a 1,000
toneladas de turfa sècca, em cada palmo
e meio de profundidade.
Si o deposito
fôr de 6 palmos de fundo, no termo médio,
pelo menos produzirá mil toneladas de
Para
turfa, prompta como combustível.
se conhecer quanta turfa prompta produzirá certo deposito, por exemplo, de 840
baças quadradas, corta-se do solo um pedaço do tamamho de um palmo quadrado,
sécca-se-bem este pedaço e depois tomase-lhe o peso, que então se multiplica por
66,000 que é mais ou menos o numero de
palmos quadrados em cada camada de
um palmo do deposito sobredicto de 840
braças quadradas, e o resultado mostrará
a quantidade pura de turfa que se pode
esperar.
E' preciso muito cuidado, antes de se
organizar uma empresa de exploração de
turfa, em se verificar si ella é de bôa qualidade, pois ás vezes é ruim, tão ruim,
A meque não vai a pena preparal-a.
óm
mais
tempo
lhor turfa é a que queima
e com mais intensidade: para se examinar estes dous pontos, prepara-se certa
quantidade de turfa, pesa-se-a, queimasé-a e depois se peza a sua cinza: faz-se
isto mesmo com turfa de diversos pontos
do deposito em pedaços de egual tamanho:
a differença do peso das cinzas e dos pedaços, antes de queimados, mostra a qualidade da turfa,.—quanto matéria carbonifera ella contém; e a differença do peso
da turfa tirada do deposito e da turfa depois de preparada, mostra a quantidade
d' aguá que contém- Quanto menos água
e mais matéria carbonifera tem a turfa,
melhor.
A que tem muita água ou muita arSa e barro, não presta.
Já nos temos adiantado sobre este asTalsumpto mais do que esperávamos.
vez voltemos a elle para explicar o que
por ventura os nossos leitores interessados
não achem claro nestas linhas.
ESTIíADAS DE FERRO.
O México por sua posição geographica offerece um meio curto e fácil de comiriunicação entre. as nações do antigo Oriente e a Europa.
Sendo certo que o transporte por mar é muito
mais barato do que por terra, o commercio-europeu e asiático deve evitar necessariamente o
transporte por estrada de ferro, ou pelo menos
diminuir o mais possível a sua distancia.' A estrada de ferro do Pacifico que agora une S.
Francisco da Califórnia a New York só proporciona vantagem ao transporte .de mercadorias
leves, pois o frete é naturalmente muito caro, a
distancia sendo tamanha; Para obviar a este
inconveniente é que tem-se curado seriamente
de cortar pela America Central uni canal interoceânico,—uma ideáautiquissima mas que até
hoje não foi ainda apresentada em termos de ser
practicamente realisavel. Emquanto as cousas
param neste pé alguns emprezarios do México
propõem se construir uma via férrea que úna o
Golpho do. México ao Pacifico. Uma comunssão do congresso nacional relatou um parecer
favorável ao projecto, que, ao que se pensa, ha
dé ir dar um grande impulso á sempre delinhante agricultura do paiz, .e, animando geralmente
o trabalho e o espirito de industria do povo, ha
de necessariamente contribuir4pelo menos, para
tornar menos freqüentes as revoluções políticas
desie interessante paiz.
JÁ se começou a furar em Gosheueu o túnel
do Monte S. Gothardo. Determinou-se préviamente a entrada do norte do túnel e a altura da
estação de Gõshenen (1109). A estação de
Airolo ficará a 11-16 metros acima do nivel do
:—•—•
*f
——±<~üjf
mar. O maior ponto do túnel ó L154 metros.
seu comprimento total será dt 14,900 fnutjFo,
l.?
llu no inuiulo inteiro 197,085 kllomctros de
estradas do ferro, sendo 07,000 nn Europa,|
'89,959,
na America, 7,150 na Asin, 832 nu Africa e 1,971 na Austrália o nas ilhas do Sul do?
Pacifico. As estradas de forro americanas sújj
custam u terça parle do que custam as da Eü--|
ropa; e custam a metadodo preço dus da Aslai
e África. As da Austrália sd custam uinaquar-i
te parte mais do que as americanas. Calculo-f
ee quo todas as estradus dé ferro do mundo teem •
custado 50,270,000,000 de florins ou 40,000,000?
_
de contos.
—O governo de Honduras recentemente?,
to pretendeu levantar em Londres um empresti mo de 150,000 contos de reis para uma estrada ¦';
de ferro ao trayéz da republica, o preço da eínis- ,*''
são sendo 90 e o juros, nada menos que 10 por
cento. Este empréstimo era para fazer-se uma j
estrada de ferro com tal máchinismo que guindasse os navios inteiros e ps levasse de um
oceano, a outro. Apezar de tão bons oflereci--.;:
mentos, falhou a operação e o "ministro de liouduras retirou o empréstimo.
¦
IjrálGRÀTiTBS DE MACAU:
Ha mezes reproduzimos aqui uma queixa que
a imprensa em geral fazia contra o Governo
portuguez em Macau pelo maltracto dos Chins.;
que, por enganos e pela força, emigram para
a America hespanhola. O-Relatório do Regula^
mento da Emigração Chineza que.vemos publicado naquella interessante folha portugueza de
Macau, 0 Oriente, de 20 de Julho p. p., responde a estas aceusações dizendo que a catastrophe
ainda recente da Nouvelle Pénélope mostra perfeitamente a sua falsidade. Este navio levava
310 colonos, que, em certo ponto pouco couhecido da costa chineza, se sublevaram, assassi•naram metade da população e obrigaram a outra metade a desembarcal-os em logar seguro.
Desses 310 emigrantes, 280 voltaram a Macau e ,j
deram novamente entrada nos depósitos de emi
gração, sençlo descobertos logo depois como osJ|
mesmos formidáveis piratas do dicto-navio, õrejàtorio nos diz que é verdade que muitos Chins
chegan enganados a Macau; mas que ahi, nesta
cidade, deijapparecefli a mentira 6 0 trafico:«!:
Governo portuguez creou uma repartição espe-' |
ciai, a Superintendência da emigração chineza 1
pára o fim expresso de garantir á liberdade mo-.' 1;
ral e physica do colono. Esta "repartição gasta'
dous dias consecutivos verificando á esnonfaneidade dos emigrantes, persegue impíateS^e."
mente os seduetores e traficantes,' em summa.
protege de todo o modo possível o» indivíduos\%
que se apresentam. para emigrar;' Nestes ulti- :
mns quatro annos teem emigrado de Macau pa-|l
ra a America 57,882 individuos. Alem destes,!*
nada menos que 15,138 homens foram repatriados por declararem não querer emigrar, depois
de examinados e esclarecidos na supermtenden?'
cia. Estes algarismos que o Relatório lios
apresenta mostram-nos incontestavelmente qüe !í^' "''
as auetoridades portuguezas exercem uma policia activissima.sobre a emigração dos Chins;
mas ao mesmo tempo nos dão tristíssima idéa
do trafico humano, que realmente, existe '||\
Macau e fora de Macau, pois consta que um cie
cada cinco, individuos quese apresentam ás auctoridades como quereudo .-emigrar, não querem
realmente emigrar. O que é preciso ê quo a*Superintendencia publique-nos o seu regulamento ,
e de quando em quando nos dê provas que o '
executa fiel e honestamente. Desta: maneira
ella arredará do nome Portuguez o ódio com que
os mal informados teem conseguidoapresental-o
perante as nações christans. :
.-¦¦
IMMIGIUNTE^ALLEMNS,
Apezar das medidas enérgicas com que o Go- \
verno da Allemanha tem procurado, reprezar a
corrente de emigração de sua laboriosa populáçãò pára os Estados • Unidos, o influxo de emi-^'
grados neste paiz continua cada vez mais cau-7
daloso. A repartição de Estaiistica em Washington mostra-nos este facto de um modo in-!?*
contestável, no seu ultimo boletim:. contendo
factos e algarismos sobre ha immigração no
primeiro trimeste do anno corrente. Dos 46,809
immigrantes que aqui chegaram nesse período,
sometite 5,403 foram Irlandezes, ao passo que
•..erto da terça parte ou, exactamente, 15,300, ,
vieram da Allemanha. Outro facto não menos !,
importante que nota-se nesta immigração alie-,
mam é que somente 2,300 colonos eram trabaji-,
lhadores communs, 13,000 sendo artistas ou.íá-|
vradórés peritos, entre os quaes se contavam,
mais de 200 alfaiates, mais de 400 carpinteiros,
perto de 200 padreiros, cerca de 200 sapateiros,
Todo o Reino \
e mais de 2,500 agricultores.
forneceu
menos
mais
ou
o mesmo *
Unido juneto
vieram
da.AUè- ; A
iminigranteá
de
numero
qua
manha; mas entre elles havia5,000 trabalhado- v
rea ignorantes e somente 800 eram lavradores; i
—o que tudo deixa fórá de duvida que o melhor,. %
,
fnimigrante é o Allemão.
--'lÉr
w' •mff"-ri^
»MÍM
contrar-so uma menina quo não gosto ele sua
boneca, ao menos na udado tias quo representa
a nossa gravura. Desde seus tenros annos a
mulher precisa amar e dedicar-se.
Depois desta pequena o tosca aprendizagem,
a mulher procura o verdadeiro objecto do sou
amor, e então 6 a cdado dos sonhos, pura cuja
truiislcçáo a nossa gravura Meninice e Moci-
í A 1J0NKCA KNFKRMAj-MENINICB
E MOCIDADK,
—
I Ha nada mais tocante elo que ver-so um brlnquedo ele meninas com as suas bonecas? Os rapa• zes compõem, combinam, fa/.om barulho, grl' tom, saltam, entregam pesos, governam cavai11
fos, fazem-se soldados, etc. As meninas ja
i use
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Seitbmbro, 23, 1872.1
O NOVO MUNDO.
216
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principio dosto moz chegou a Pariz accompanhado cte um seu discípulo do uonio Leiter que
dizem estar destinado aeclypsar as suas glorias
no plano.
—As obras posthumas do GoTTS«iiAi.K~vão ser
publicadas pelo Sr. R. N. Espadem), da liavana, que foi amigo intimo elo fallecido.
—Pr.riz propõe-se levantar um granelo monu.
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BONECA DOENTE.
A
edade mostram também o sublime e santo
Hnessa
>,papel de mães que estão destinadas arepresentar
galgam, dia. Mal deixam ellas o collo da mamãe,
ou o carrinho de criança, e já começam.a exercitar n'um pedaço de papelão ou porcellana to•fias as caricias, aflágos •?. cuidados
que ellas
ímesmas recebem. A boneca é uma grande eschola, e deve-se ensinar ás crianças a tractar
bem delia e ter-lhe amor, si por acaso não o
tem, pois não é realmente muito freqüente en-
—Um musico allomao que outr'ora esteve no
Brazil, onelo foi bom recebido o quo presentemonto resido om New York, o Sr. Huao BussMEViín, propôe-so compor uma opera brazileira,
em cujo libretto já está trabalhando um dlstlncto poeta nacional.
—A nova opera, Fosca, do compositor brazlloiro, o Sr. A. CaulSs Gomes será brevemente
dadeük uma idéa muito exacta. 'Esse gruppo representada pela primeira vez no Scala, de Miencantador conta a sua mesma história, graças lão, onde também se está ensaiando o Lohengrin.
—A " estação musical" que ora se abre em
ao bem acabado do desenho e da gravura.
New York é uma das mais brilhantes de que ha
auetor da opera nacional brazi- noticia. Entre os cantores notam-se as Sras.
leira, A-Noite de S. João, o Sr. Elias A. Carlota Patti, Lucca e Kelloo (Americana),
MUSICA.—O
'.
IiObo, vive agora retirado em Itú, onde é mestre e o celebre e velho tenor Mario, o qual vem prodo coro da egreja de que é pastor o Sr. Padre curar refazer haveçes, perdidos ultimamente por
Miguel que folgamos reconhecer como um dos vários suecessos.
—O celebre Listz está agora viajando e em
mais dignos sacerdotes do Brazil.
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...
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mento a Auber e Vienna outro a Beethoven.
i—Por ordem do Rei da Baviera vão-se dar em
Munich, e pordous annos, representaçôes-modelos das operas de Wagner.
—A Rússia está fazendo esforços para crear
uma "opera nacional." Ultimamente appareceram trez trabalhos " nacionales" para o theatro Maria Thereza em S. Petersburgo.
—Vienna está construindo para a oceasião
da Exposição um theatro para 5,000 pessoas
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217
O NOVO MUNDO.
[Sbitkmhro, 28, 1872.
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—0 correspondente do Rio de Janeiro para
-o Boston Daily Globe é de opinião que não se
pode contestar que Brazil é um dos paizes do
imundo onde reina mais gosto musical.
1 —Em
Verviers houve em Julho p. p. um concurso internacional de 57 sociedades musícaes
com 2,687 cantores, os quaés antes de começarem a contestar a palma, formaram-se em uma
grande e importante procissão. 0 primeiro premio constou de 1,000 francos em dinheiro e de
uma medalha de ouro, dada pelo Rei, e a sociedade que o alcançou foi a de Jupille. A de Bruxellas recebeu o segundo prêmio, de uma medade honra,
* lha e 500 frs. No concurso superior
recebeu o pre mio de 3,000 frs. a sociedade Le-
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gia de Lüttich, ao passo que a de Colônia ai- sejam, concordam em todos os pontos princicançou uma medalha de approvação.
pães e substanciaes do christianismo, e só manifestam vários modos de encarar a sua VerdaReligiões nos Estados' Unidos.—Quando se de. O facto é.que a unidade dos Catholicos
observa as myriadas de differenças de opinião só existe em appàréncia, no sentido em que a
em .matéria religiosa nos Estados Unidos é que explicam: ella é a mesma unidade dos Presbyse pode reconhecer quão absurda é a pretenção terianos, dos Gregos, dos Methodistas e de todas
que todos os habitantes de um só paiz pensem as mais egrejas.—Ha dez annos a denominação
do mesmo modo sobre assunto de tamanha mon- que tinha maior numero de Crentes nos Estados
ta. Os padres e os seus amigos do Brazil olham Unidos era a dos Baptistas: o arrolamento do
com orgulho para a unidade da egreja catholi- anuo p. p. mostra que agora o primeiro logar
ca, em opposiçao ao " protestantismo com sua pertence aos Presbyterianos, cujo numero é de
Os Baptistas contam 4,362,135
cauda de innumeras seitas;" aqui nos Estados 7,142,342.
Unidos o homem se sente ennobrecido pela mui- membros regulares. Os Catholicos são 1,900,514,
tiplicidade das seitas, as quaes, por muitas que os Coiigregacionalistas, 1,117,212; os Episco-
JÈm
pães, 991,057; os Lutheranos, 977,322, eosMehodistas, 652,824. As egrejas mais ricas são
a methodista, a catholica e a baptista, cuja propriedade respectivamente é de 140,000; 120,000,
e 82,000 contos de reis.
—A Universidade de Zurich, na Suissa, esta
dando um bello exemplo as outras instituições
de enseno superior, concedendo ás senhoras as Jk,
mesmas regalias de que fruimos, nós os homens\.
Nestes cinco annos passados, nada menos que
oitenta e seis moças se teem matriculado nessa Universidade, das quaes sessenta e trez estão
agora estudando Medicina e outros cursos.
Das 63, 54 são naturaes da Rússia.
^
#
I
0^*fi*9^%,gW*^wiV4i, ^¦í>t»|M>»?
¦'' ^^fç&fQP***
t
[SKn'1'.Mimo, 23,
O NOVO MUNDO.
NOTAS.
deste rumo, du Bolieniin, Áustria meridional,
Moruvlu, o Corinthla Jú nomearam delegados a
este Congresso.
A Áustria está procurando fazer unia bella
exposição do sua marinha de guerra, o de objeetos de eschola,
— O tamanho do Prater 6 o dobro do do palacio da ultima Exposição.
ha na Áustria todos os annos 831 casimeiitos
Do cada 1,000
pura cada lo.ooo habitantes.
homens càsavels, 030 são com offólto casados,
e do mesmo numero de mulheres càsavels, 501
são casadas.—No termo médio,>r morrem por an
..........
i» um
uo 583, Inli pessoas, e nascem 713,821.
1872.
0 PRELO DOMÉSTICO,
VENDIDO PELA COMPANHIA INTITULADA
"ADAMSPMSSSCOMPANY,"'
EXPOSIÇÃO DE VIENNA.—Traiiamia-si:
da
jf\ muito actlvamente om Vienna paru fazer
511, MiMiiuv St,, Nkvv Yohk:
mais
Exposição de. 1873 uma resta industrial
brilhante do qüç todas ns precedentes. Em po10' o unlco pequeno
riodicos allemans, princlpulmeritü m> Uluàtrirte
Ò barato do quo poZeituvg, de Lelpzig, encontramos sobre o prodem usar com vauta
grossso dos trabalhos multas noticias; das quaes PINANÇAS.—Devia a França antes da guerra
tuiíciu os quo não
7, !»»**» milhões.
l1 a enorme somma de
iISsSHi*!
s^'extrahimos os factos quo seguem.
são typogruphos do
Ajutictandò-se agora:
Antes de tudo diremos que u ultima sessão do
Escriptorio, no Edifieio cio
3,090
"
o
1871...
1870
de
Empréstimos
protlssãò; e isto peCongresso dos Estados Unidos não votou ainda Divida du Est. de ferro Qslbahn
325 "
NEW YORK TIMES.
his razões seguiu"
fundos para iis despezas da Exposição; mas é
uo Banco d.i França.... 1,550 " .
York a 24 de
em
New
O
Novo
MundO
tes:
publica-se
"
200 •'
a cidade de Pariz
provável que o faça ao reunir-se em Dezembro
todòfl os mezes. O preço de sua assinatura no
"
705
tlüctuante
Brazil é de dez mil reis por anno, e cinco mil reis
I. Ò typo flea sempre cin posição horizontal, sob
p. f. Pura a ultima Exposição universal, cm
"
oceumilreis.
Avulso,
manutenção
da
semestre.
da
os
olhos do ahmdor-typographo, e isto torna muito
então
por
reis,
de
Pariz, elle votou 800 contos
que
O Rcdáctbr prestara toda a possivel attenção á fácil o suprimento de tinta e também permitte que
e custo de
alleman,
pação
vote
so considerou muito pouco: agora talvez
correspondência a contribuições (pie receber; não se laçam emendas nu forma, sem se a tirar do seu
2,450 "
empréstimos
reproduzirá trabalhos ja publicados o pairará libe- logar.
1,000 contos. Todavia, o Presidente já nomeou Empréstimo de 1872
3,500 "
aos auctores dos (pie tiver estampado nas
ralmcnte
II. Pode-sé pôr o typo em qualquer parte da foro General T. B. Van Buren como Commissario
suas columnas. Todas as opiniões são-lho intitu- ma: ao passo (pie quê, em outras prelos, para que
-.—Francos
19,480 milhões. ladas a um respeito egual. Artigos curtos são
Total da divida
do Governo, e elle já está fazendo collecções de
saia boa a impressão, é preciso qiie o typo llque
sua
a
transportando-os
e
objectos de industria
—Do pedido de um crédito extraordinário que mais acceitaveis do que longos, e, mais do que bem no centro.
outros, os que versarem sobre o proIII. A impressão 6 por meio de cylindro, á guisa
custa, ajudado, todavia, pelo Ministério de Es- ultimamente sollicitou o Ministro da Fazenda da quaesquer
da civilisação no Brazil.
dos melhores e maiores prelos que agora se fabrigrosso
tado em tudo quamo lhe pode fazer legalmente. França pode-se avaliar (pie não é debalde que a
ífítA correspondência Novo,Mundo, no que res- cíim. Para isto não é necessária tanta força, com
— O Brazil já nomeou seus Commissarios, mas Allemanha se está armando até os dentes. Este peita a sua publicação, dece ser dirigida aos Agen- acontece com os prelos de outro systema.
IV. O mechamsnío para regular a impressão ê
tes geraes; a que toca a redacçâo pode-o ser ou a
não sabemos ainda o que pretende remetter pa- credito,
que se pedia, compreliendia 20 milhões elles ou directamente ao Redactor, em New York.
mais' accessivel, mais simples e mais efficaz, do
ra Vienna. Uma exposição nacional, quatro ou de francos para peças de artilheria; 9 bilhões
Não se presta attençuò alguma a communicações (pie o de outros prelos.
'Prelo
Doméstico
seis mezes previamente, seria o' melhor meio de
Alem oestas vantagens, o
não vierem datadas e assignadas, e com a dedas
e
conclusão
fortalezas;
que
das
conceitos
parti
dos
correspondentes.
residência
DlRADOlda
BARATO,
signação
MAIS
SIMPLES,
É
O
DE
ADAMS
foros
se fazer uma escolha que não deslustre os
obras dos campos de Avon e Bálbòne; em Pa-,
NO
HA
MERCADO.
RO,
E
EFTICAZ,
QUE
Brazil:
no
MUNDO
NOVO
do
%W São Agentes
que o paiz já tem ganho.
riz; um milhão para bospitaes militares; 2 mi56$000
Para.—L10ON OILLET (James Bishop & Co.)
Typograqhia No. 1.
—No dia V> do corrente concluiu-se o prazo lhões paru fardamento e 9 milhões para soldos.
Pernambuco.—DE LAILHACAR & COMP., LiPrelo de 5x7 pollegacontém
un
typograpia
Esta
—No primeiro semestre deste anno as emis- brairie Française, Rua do Crespo, No. 9.
em que o Director-geral da Exposição recebeu
caixa pura
do
typo,
compositor,
uni
com
dus,
jogo
Bahia.—ALVES & FILHOS, 33, Rua Formosa. o typo, rolo,
tinta, guarnições, e
tinta,
as listas parciaes das varias commissões da soes de fundos na Europa e America foram de
pedrada
—
WALTER R. CASSEL, ^15, k»r'ma.
Rio de Janeiro
Áustria e Hungria, e o Director logo depois pu- 22 milhões e 200 mil contos de reis, dos quaes 5 Rua Direita.
70$000
Typographia No. 2.
S. Paulo.-A. L. GARRAUX.
blicou o plano da divisão austríaca, mostrando milhões e meio foram para empréstimos naciomesmo
Prelo No. 1, dous
E' accompanliadii do
«ST Airente no Poirro [Portugal], ERNESTO
o espaço concedido a cada gruppo e a cada dis- naes e municipnes; 4 mil' ões para instituições
de typo, compositor, caixa para o typo, rolo,
jogos
CHARDÊON.
tricto do paiz. O mesmo se fará em relação aos de credito, e o resto para estradas de ferro e ouMacau [China],—J. A. RIBEIRO DE CAR- entrelinhas, guarnições, pedra, forma e tinta.
Desde o principio do anno VALHO.
expositores de cada um dos paizes estrangeiros. tros fins diversos.
. 120$00O
Typographia No. 3. ......
—Até o dia 1" do mez passado, o local da p. p. os novos empréstimos teem importado em
jO^Toda a correspondência directa com ared'uin
Prelo
de
8x10
Consiste
pollegadas na forma)
dacção deve ser endereçada assim, tendo-se cuida- de quatro jogos de typo, duas caixas para o typo,
Exposição no Prater tinha sido visitado por 6,200 milhões de contos de reis.
de uão omittir o numero da caixa do correio, compositor, rolo, entrelinhas e bordas, guarnição,
—O valor do commercio da Gran-Bretnnlia do ajuda á
142,091 pessoas, que pagaram de entrada 18,583
promptidão da sua entrega:
que
pedra e tinta.
no primeiro semestre ch 1872 foi, segundo o
florins ou cerca de 28 contos.
Ao Redactor do NO VO MUNDO,
Typographia No. á. . . . . . . . 180$000
—A commissao da Rússia é presidida pelo Economist, de£295,610,449 contra£259,486,43(i
N. Y. Times Builãing
Contém um Prelo com a íbriníi 10x14 pollegadas.
NEW YORK.
P. O. Box 6001.
"
sete jogos de typo, trez caixas, entrelinhas e linhas
conselheiro-privado Von Brutowskt, que decla- no mesmo período do anno p. p. A importação
bordões, compositor, vinhetas de combinação, tinra que o seu paiz desta' vez ha de ser melhor excedeu este anno 19 milhões á do anno anteta pedra de tinha, rolo, e.galera.
rior, e a exportação excedeu 17 milhões. O
representado do que jamais o fora antes.
250$000Typographia No. 5.
—Os artistas inglezes e3tão fazendo grandes commercio inglez, pois, excedeu nos primeiros
G-CJ
Este typographiíi consiste de um Prelo com a
o do
forma de 12xl8 pollegadas, dez jogos de typo, cinpreparativos para realçar a sua divisão especial seis mezes deste anno mais de 14 por cento
co caixas para o typo, 2 compositores, linhas, enentre todas as demais, e nisto estão sendo aju- mesmo período de 1871. O Brazil tem o seu
treliuhas
ao bordões, um rolo grande, vinhetas de
dados efiicazmente por notáveis amadores. As- nome no décimo logar da lista dos paizes de que
combinação, guarnições, tinta'', pedra, um rolo pe32, Water Street, New York;
sim, Sir Richard Wallace oflereceu-se a pa- importa a Gran-Bretanha, sendo precedido pelos
queno e galera.
Consignatarios c Exportadores de
Austrália,
índia,
Uuidos,
França,
Estados
algibeira
todas as despezas do transgar de sua.
^tÔ^ESTAS TYPOCiltAPHIAS TEEM OS ACCENTOS
QUEIJO E MANTEIGA FINA,
USADOS NO PORTUGUEZ E NO IIESPANIIOL.
Egypto, Allemanha, Rússia, Bélgica, e Hõllan- especialmente
TODAS
sporte dos artistas inglezes á Exposição.
Brazil.
os
mercados
do
preparadas para
—A commissao de Vienna mandou buscar de da. A importação da França que no semestre
DAMOS prompto despacho a cncommendas ac- SÃO ACCOMPANHADAS-DE INSTRUCÇÔES SOBRE O
MODO DE SE TRABALHAR NELLAS.
Berlim/ desenhos e modelos das suas escholas de 1871 fora só de 12 milhões de libras, excedeu companhaâas de credito ou consignação de genemódicos
e
mais
tudo
Brazil
ros
do
compelos preços
coriimünaes, de tanta reputação. A mesma re- no deste anno de 19 milhões. Em 1871 o
livres àe commissao. Eiicarregamo-nos de compras
de
£6,546,753;
fora
Brazil
o
com
inercio
total
ao
dos
Estados
fez
ella.
Commissario
quisição
sob módica commissao.
Unidos.', As auetoridades de Berlim vão mandar este anno foi de £9,301,686,—um augmento de
desenhos de dez escholas communaes e de insti- perto de 50 por cento, 6 qual refere-se principaltutos alem de um completo modelo das suas 53 mente á importação, pois ó augmento da ex(Incorporada em 1859J
"Wall
Estes Lápis são melhores do que quaesescholas communaes.
portação para o nosso paiz não excedeu de 16
Escriptorio, No. 1,
St.,
França
ou
Inglaterra,
na
fabricados
outros
—A commissao,de arte lia exposição france- porcento; de .nodo que no primeiro semestre quer
Allemanha.
NEW YORK, IT. E. A.
za pediu ao seu Governo que lhe franquea-se as deste anno o Brazil exportou para a Gran-Bre¦
LÁPIS DE DESENHO,
ESTA
COMPANHIA
grava e imprime todas asgallerias de arte cio Estado, para.que ellapudes- tanha mercadorias do valor de uma terça, parte
ESTAMP] MIAS DO 0OKR15IO; E TAMBÉM APÓLICES
PRETOS, MACIOS E DURADOUROS.
¦se represèntal-o dignamente ém Vienna.
1871.
em
as
exportadas
do
mais
que
E NOTAS DO GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS
Nós somos os maiores negociantes de PlwmE.DOS BANCOS NACIONAES.
—Pretende-se fazer no Plater uma exposição
bago nos Estados Unidos, e vendemos este geGrava
e imprime toda a qualidade de
especial dos artèfactos da mulher, è, para que
nero, chi ou moido. Dirijam-se a
esta idèa seja bem suceedida, os Drs* Hildhaus
NOTAS DE BANCO, CERTIDOENS,
THE J. DIX0N CRU0IBLE GO.,
—Calcúla-se que desde 1800 os Estados do
e Myerk. organizaram-no Museu de Vienna uma
CHEQUES, LETRAS DE BANCO, ACÇOENS,
JERSEYCITY, N..J.
exposição prévia de tecidos de algodão, lan e norte dá União americana teem ganho só pela
immigração uma população de 17,500,000 de
Diplomas, Sellos e Papeis Commerciaes.
seda, e de fabricos de couro e bronze, feitos por habitantes, e uma riqueza de dez milhões de
Machina de Costura
Tudo
feito no melhor gosto artístico ò sob gade
uma
secção
é
accompanhada
mulheres. Cada
contos de reis.
DE
rantias
especiaes dé segurança, privilegiadas pela
"God
descrifjcão impressa do processo da fabricação,
—O hymno nacional inglez,
savethe
FAMÍLIA
Companhia para impedir que se commettam fráu"
e também photographias, desenhos e ciados es- King
foi composto por òccasião da escapula
des no processo da'gravura e da impressão dos ti" conjuração da
- tatisticos,
tulos e documentos.
pólvora."
que illustram o respectivo ramo de do rei Tiiiago I da
J83T A Companhia garante que das chapas que
industria. .Na. Exposição universal vai-se ob- O autor da ode, que morreu em Antuérpia em
"PONTO DE CADÊA," sahem de seus estabelecimentos
1828, era um Inglez chamado John Buli/, e tão
se podem tirar
mesmo
methodo.
servar
o
'"•
30,000 impressões búas, sem precisarem do reparo,
ficou o seu nome qne até hoje os seus
e
Muda.
popular
—A.Itália tem envidado todos os esforços papatrícios se gloriam delle.
Desafia o mundo algum.
ra se fazer representada em todos os gruppos.
J. H. VAN ANTWERP, Presidente.
—Haem Roma propriamente* 112 ordens de
em perfeição de obra
solidez, beUeza do
Ella distinguir-se-ha principalmente no gruppo frades, ou fraternidades, e 53 de freiras, com
T. H. P0RTER, Vice-Presidente.
1 Representação do Commercio universal e His- 2,377 irmãos e 2,286 irmans,—total 4,663. Alem
ponto, durabilidade
JAMES MACDONOUaH, Secretario.
da construcção erana
Provincia
ha
mais
de
Roma,
182 contoria dos preçosl" O Secretario geral do Ministe- destes,
da moção. Enpidez
A. D. SHEPARD, Thezoureiro.
viam-se circulares:
i-io do Commercio, Suzzatti, vai á Vienna em ventos de monges e 73 de freiras, com 1,933 dõs
e 1,642 destas ultimas; total 3,575.
de
Agenprimeiros
precisam-se
^pessoa presidir á organização da exposição ita- Grande total, 8,238 frades e freiras em Roma e
tes.
'5
írdiana.
Provincia.
BLEES S. M. CO.
—Q Concelho da Confederação Suissa, em
—Será bom que os papistas e intolerantes rewaenra se
Fabricante de toda a qualidade de
623, Broad'y, N. Y'
Berne, pediu ao Congresso um credito de 160 ligiosos de nossos dias se lembrem que dè. 1481
PREGOS, TAXAS, TAXINHAS E PONTA*S
contos para as despezas da Exposição federal. até 1808 foram queimadas na Hespanha 34,628
vivas, e que alem dessas foram queima
Para todos os misteres da industria.
O Commissario geral é o Coronel Rieter, de pessoas
~IQ- — l"1 }*-'-..éjL .-"¦ ^ri=^_3 S.
das em eífigie 18049 e nada menos que 308,214'
PONTAS
de Pariz; PONTAS para Quadros, Vidraças.
Winterthur.
foram condemnadas á.prisão ou cárcere,—tu- O
Caixinhas,
etc.
—O Governo de Sião nomeou uma commiF_ do isto obra do infernal tribunal da Inquisição.
6d td
TAXAS E TAXINHAS
da
expulsão:
fademos
Não
dos
624,000
Judeus
já
são composta dé'altas dignidad.es do Estado,
LÜ
1492
e
dos
900,000
Mouros,
em
em
160,912.
de
Cobre,
Zinco,
Aço e Ferro azues e prateadas
ca
para participar da grande festa.
—O Dr. Glatter, director da repartição dá
^ para Esteiras, Tapetes, Oleados, Cortinais e Tapei
—O Wiener-Weltaustellung-Zbitung (Jornal Estatística commercial de Vienna
<
7^
Si zn caria; e Forrados de Couro, Ferro e Folhti.
publicou reQ.
da Exposição Uqifersal) aconselha os visi- centemente um interessante opusculo intitulado
"que
"Áustria em Algarismos" donde colhemos os
Pregos de toda a casta para
CO
mandem alugar casa
tantes da Exposição
dados,
extrahidos,
seguintes
diz
o
aüctor,
do
arCarpinteiros e Marceneiros,
desde já, pois os preços estão subindo enormerolamento geral de 1869, e comparados com os
<
%n
mente de dia em dia.
E SAPATEIROS,'
do. anteriormente feitoem ;1857. Era 1869 a
cr
—O Sultão da Turquia fez do seu thezouro. área da Áustria Occidental era de 5,116.50 mide Zinco, Aço e Feiro, Pregos, Pretos e Amarellos,
ruma riquisima escolha de cerca de 500 objectos lhas austríacas, e a população de 20,217,531.
de ferro e latão, para BAHUS e CANASTRAS;.
de grande valor, alem cie muitos ornatos e jóias, Ao passo que em 1857 Havia ahi 730 cidades.
Pregos
de cobre e-ferro para NAVIOS, FALUAS,
1,238 mercados públicos, 47,050 villas, em 1869
antigüidades históricas, etc. O Ministro EdÍiem.
ESCALERES,
&. Pregos para CERCAS, RIPAS,
havia
um
augmento
dô 8 cidades,de 32 mercados
'Pasma
já está reméttendo estes objectos para e de 5,830 .villas e povoados. Os paizes da HunVIGAS,
ENGENHOS, ETC.
CAMPO. e o MAR, e também
•
Vienna.
the:ATRO,
gria com uma arca de 5,600.40 milhas, teem de
Pregos sem cabeça, e Pregos Partidos.
com duplos
para
—Durajite a Exposição haverá diflerentes população 15,407,327 habitantes. Suas cidades
vidros de patente. Com elles se jfég^Aos compradores
por atacado se darão amosdistinguem objectos que estão
congressos dos vários ramos de industria.
Um são 867, seus mercados públicos 769, e povoatrás
dos
gêneros,
grátis.
de
duas
a seis milhas de distandos, 16,373.-0 numero de cazas habitadas na
dos principaes será sem duvida o da industria Áustria
cia. OcpijQH. e Mtnetas propios para conserDEPOSITO DA COMPANHIA,
própria era em 1869 de 2.766.344 contra var a vista
no mesmo grau. Bemèttèm-sè catàlodo linuo, para o qual já se estão fazendo muito 5,700,470 en 1857.—De 1857 a 1868, emigraram
No. 111, Ghambers Street, New York.
a quem os pedir a SEMMOSS, Ópticos Aos
Os agricultores e negociantes 33,730 pessoas.— N'uma média de onze annos, gos
preparativos
Oculistas, «87, lírnsiclAvaj-, IVeW York;
1IEXRY T. èlkFÍNGTÒíí.
i
ÍN(»MÉ1D
<x^m\^5tS^^é^ç»
Jtell
Mnnuncios.
BARBAM BI\OTHEÍ\S,
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LÁPIS DÈ DIXON.
w
Em Geral.
BLEES
AMERICAN TACK CO,
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scrsHo/?^
'°í^í-íc^SS
ADE ROLLE^ % o
o
;6íS? 0CUL0S-1?-?^
o-
ç
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A
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Typospara livros, jornaes, circulares, e outras,im
pressões delicadas.
Encarrega-se de cumprir com «ncominenclas
com promptidão e fielmente.
Tambem se vendem Tinta de Francis com que
. se pode reproduzir a um tempo varias copias do
mesmo escripto;—Tintas de copiar de todas as
cores;—Tinta Indelével preta, azul e roxa, para
cancellar estampilhas do correio.
AOS SRS. TYPOGRAPHOS.—Façam uso dos
nossos rolos de tinta, que são os melhores que lia.
FUNDASdePOMEROY
Policia,
Este melhoramento foi introduzido nos Estados Unidos ha dezenove annos, e está agora estabelecido nas principaes cidades. E' um systema telegraphico, barato, com caixas de alarma
nas esquinas das ruas, onde se dão signaes de
incêndios, que são repetidos em grandes sinos
Ás
especiaes, e nas estações de bombeiro.
auctoridades municipaes do Brazil, que o pedirem, se mandará um pamphleto contendo todas
as explicações necessárias.
DESEINTIIO
DIAGRAMAS.
e de
3W©-ot Yorls..
OBJECTOS
SINOS.
Fogo
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NO. 104, CENTRE ST.,
FRANCIS & L0UTREL,
IMPRESSORES DO COMMERCIO, FABRICANTES
LIVROS COMMERCIAES COM LOMBOS
DE MOLA, DE PATENTE.
Material de Imprimir,
O ESTABELECIMENTO que fabrica estes objectos é o que forneceu a mobília das
Escolas publicas da Republica Argentina e do Chile, e que fez a da nova escola Municipal de S.
Rita, no Rio de Janeiro. Para facilitar a venda destes apparelhos no Brazil, o Edictor do Novo
Mundo tem feito arranjo especial segundo o qual os pode vender pelo mais baixo preço possível.
'^_.
„
Dirijam-se ao
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NOVO MUNDO, New Yorlt.
de todo o gênero, incluindo Prelos mánuaes e a
vapor de todos os fabricantes de primeira orden,
e por preços muitos cômodos.
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j8S=Mandai buscar o uossos Livro pe amostras,
resumido, onde vereis tudo de quanto precisaes
cm uma officina de impressor.— Fazemos orçamentos de despezas relativas ao negocio e osmandaremos a quem os pedir.
HOOVEÍ^, CALHOUN & CO.,
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para a cura da Hérnia, Preço de cada uma,
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d)
CO
KT©"W Yorls.,
s^
gpu
fi" g
B te o
íliMNS B Oll*KCTOS»lSI"SâflWJEHltOf
Feitos especialmente para os mercados do*
DO SUL.
E AMERICA
BRAZIL
SELLlKS, SELLAS, COUROS'DE PORCO, RÉDEAS, CABRESTOS, CDUR0 ENVERNIZAD0, ETC
ARREIOS de toda a casta, e Ferragens para sellas e arnezes, desde os mais communs até os
màís finos que se podem fazer.
\
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p fc*.
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Cofre de Ferro de Patente de Herring
GEORGE IATHER'S Mffi
^/^fg5£g£jê~&3y
FABRICANTES DE
/jg™sjg«jaaaB
\
Contra Fogo e Ladroons.
Premiado com Medalhas na Exposição Uniyersal de Londres, na Exposição Universal de Pariz
e em Exposições de New York.
Tambem conseguiu o prêmio de
m iMPBimBif
30,000 FRANCOS
concedido na Exposição de Pariz ao
fe
LYTIIOGRAPHICAS
TINTAS.
o.
te
o
FABRICANTES DE
PRETA E DE CORES.
H
w
Pedimos aos Negociantes da America do Sul que nos honrem com suas ordens, transmittindoEncarregam-se da compra e venda de generos
as
por intermédio de seus correspondentes nesta cidade.
dos Estados Unidos.
TINTA
S
A POUCA DISTANCIA DO DESEMBARQUI!, OOJ
MAGNÍFICA VISTA PARA 0 MAR.
Fornecidos aos Estabelecimentos do Brazil ao
Mais Baixo Preço Possivel
Incumbcm-Bu da venda dd gêneros por consignação
VOS
OBJECTOS DE ESCOLAS
"1I0TKI/' DO I »AKA.-
0 MELHOR
És
BRAZIL.
TYPOGRAPHIA
V219 if
O NOVO MUNDO.
SBI-IKM»ito, 2IÍ, 1872.]
IMPRIMI
•*'"
...
Melhor Gofre do Mui\dol
\
Temos attestados de Cento Trinta e Cinco Fir-..
mas de Chicago, que certificam que os conteúdos
de seus cofres, da nossa marca, não sóffreram
injuria alguma no grande incêndio.
Fabricados por
HERRING FARRELL & SHERMAN,
251. Broadway, New York.
FARRELL, HERRING & 00., Philadelphia.
HERRING & 00., Chicago.
HERRING, PARRELL & SHERMAN. N. Orleans.
PRETA E DE CORES.
Remettem a quem os pedir, o seu Livro d'Amostras e listas de preços.
Escreva-se a:
60, JOHN STREET, NEW YORK.
jsf. B.—"O Novo Mundo" é impresso com tinta fornecida por esta casa.
Albany Street Iron Works, DESCAROÇAUOR DE ALGODÃO "EAGLE."
Nos. 16 e 18 Albany St., New Yovlt.
'¦
|;
HANDI\EN~&
R1PLEY,
FABRICANTES DA
Macl\ii\a a Vapor Xuton\atica de Rider.
Que no desenbo, simplicidade e efflcacia é considerada sem' rival;
do Goverpois corta o vapor em qualquer ponto da volta, pela acção condições
de
nador'; e pode ser perfeitamente regulada sòb quaesquer
comE
SIMPLES,
ECONÔMICA
tempo
mesmo
ao
pressão, sendo
no uso do vapor,
prebendencio todas as vantagens e melhoramentos
a
são
adaptáveis
complicado,
sem o emprego de mechánismo
Engenhos, Fabricas, Minas,
<r
e não precisam de muito cuidado, por serem muito simples. Fabricam
tambem as Caldeiras de Patente de Bubois tão afamadas por sua sim10* Expedimos circulares explicativas.
plicidade e segurança.
^__^
>-.sadono3 últimos quarenta aaaos nio só n jí Es
talós Unidos, mas tambem nos outros paizes produetoro s de Algodão.—Tem serras de 12 pollegadas
de diâmetro ; não estraga a fibra do produeto, e é
mui bem acabado.
Seus únicos fabricantes são
BATES,
HYDE & CO.,
BRIDGEWATER,
MASS.
E. U. A.
^y
~\
•
**"
Elles esperam continuar a merecer-a extensa iregüésia que por muitos annos tem tido na America
do Sul.
.
3
i
"'" "
220/
O NOVO MUNDO.
OBJECTOS DE "PRATA ESTERLINA" SUPERIOR.
Con\ 925-1,000. partes de pura prata, garantida.
arAwwpa*»??
Prom The Nation, New York.
" We must
O
pronoimco Novo Mundo a very respectablc òntorprlsò, abroast of the times, and ably
cdited..., Tlmt it will bo a valuíiblc mudium for spreudinç: stiü nirthcr knowlodgo' iu Brazil of the
products of American invention and skill, aheudy so popular thero, wo havo no do
Prom another noticc in The Nation.
Without
bcing asked, wo venturc to rocoinmcnd, as wo havo dono already more than onco,
O Novo Mundo the íllustrated Portugu^c (Bniziliun) newspuper.whoso otllco ia in the Times building.
It lias, buy the way, entcrcd upon its second year editorial articles aro munerous, thoughtful, enlighbcned, and iu the best sonso of the terra religious...."
From The Eoening Mail, Now York.
"The illustratcd Portugucso
O Novo Mundo, whiohs
monthly for dissemination in
paper
South America, is doin exceedingly good work. Its sclections published
ofillustrntions ia admirablo, and it lias
mi88i°n in its reading matter of inercasing the knowlcdgc of thia contlnent, and cultlvatlng
ffie
mendly relations botween ua aiid Brazil."
From The Evening Po&t, New York.
"The influence of O Novo
Mundo caunot fail to he in the highest degree salutary in promoting a
kíndly intercourse with the resourcea and progresa of the United Statea."
Pron tho Boston Post, Boaton.
" It ia aflne eapecimen of arti8tic and literary excellence, well edited
and beautifuUy printed."
"O Novo Mundo"
(The New World) is an
Íllustrated joumal in the PORTUGUESE language, published ou the eve of the sailing of the
regular monthly packets of the S. Thomas and
Brazil line.
This paper furnishes the countries and the
colonies where Portuguese and Spanish are
spoken, a most thorough digest of the course of
events, particularly. the political and industrial
progress of the United States, describing the
peculiar features of American advancement and
çivilization, as embodied in the Governement,
and treating the topies of the day in elaborate
articles, having in view the object of uniting
ADDRESS
P. O. Box 6,001.
Septembro, 28, 1872.]
more closely the existing bonds of a political,
commercial and friendly character among the
several countries of the Western hemisphere.
"O Novo Mundo" is an Íllustrated
joumal, depicting popular, historical, artistic andother
subjects connecte* with the events of the day,
by engravings executed in the best style of modern art, and printed with the utmost typographical neatness and Skiu.
Business men desirous of introducing their
manufactures to theprosperous countries of the
South, will find "O Novo Mundo" a most desirable advertising médium.
*
TIFFANY & COMPANY,
UNION
SQUARS,
BRAMHALL, SllTH & 00.
. fabricantes e exportadores de
CARRINHOS FARÁ CRIANÇAS, VELOCÍPEDES,
*JBIÍScf»V/£-—Nv/
1 \^
Brinquedos, Carroeinhas, Bonecos,
Cavallos de Mola, Locomotivas,
Vapores, &c. Também de
Machinas de Lavar de toda a qualidade.
JESSSJrSZSE:] 128 Chambers St-NEW YORK.
A AFAMAM MACHINA DE COSER, DE LANCADE1RA,
é a mais barata.e a melhor que se fabrica.
Desafiamos o mundo inteiro a que apresente uma Machina de Costura que funccion<3 melhor, e seja construída de
melhor material do que esta.
, Alfaites, modistas, costureiras de collete.^, calçado e de
outras costuras, todos, em fim que precisarem dé uma
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A COMPANHIA
u NEW
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por 5 annos0®»
Tanto as Machinas, como todo o material
acompanha vende-se, a varejo e por atacado lojas daqueCompanhia
WILSON SEWING MACINE Co.
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CALDEIRAS A PROVA DE REBENTAR,
verticaes, e de ferro batido;
N. B. Precisamos de Agentes em todo o Brazil
v.in-nos como acirrai.
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e em duplicata.
30 Couvtlanãt Street,
NEW YORK.
G. H. BABCOCK, Presidente,
A. G. N1CHOLS, Secretario,
S. WILCOX, Thezoureiro.
0 MELHOR ENXERGAO!
CONSTRUÍDO especialmente para climas
quentes; feito de molas de aço fundido, fortemente
presas entre si; leve, elástico, durável e podendo-se
dobrar parajnagens.
,
COMPÕE-SE de 88 molas de aço, suavg
como as de um relógio e presas umas ás outras
por
garras de ferro, de modo que a pressão n'um ponto
se estende egualmente por toda a cama. E' tão leve
que;qualquer menino pode carregal-o, e não faz
uido algum.
Escre-
RELVADOM
"ARCHINIEDES"
DE HILL.
«
pequena, simples e duraESTA
doura Machina, agora tão usada
nos Estados Unidos, apara a um tempo 14 pollegadas de um taboleiro de
relva, e fal-o melhor e mais depressa
do. que a thezoura ou a faca. Com
esta Machina pode-se aparar a relva
freqüentemente, de modo que ella flca mafis espessa, avelludàda e de um
verde mais fresco. Alem disto espalha egualmente por todo o prado
as aparas da herva, que tanto protegem-lhe as raizes de excessivo sol
ou chuva. Um menino pode mover
esta machina, que consiste principahriente de um cylindro e duas facas .espiraes"Ganhou
que se revolvem mutuamente.
Medalhas," dé
ouro em Hamburgo, e está privilegiada em alguns paizes. E' fabricada e vendida pela THE HILLS
"ARBHIMEDEÀN " LAWN
MOWER CO.
Colts Armory,
Hartport, Conn.
PREÇOS A' VAREJO EM NEW YORK.
TA^J!H0
í -í
SEGURA e SÍMF-LES
Machina de coser de primeira qualidade, devem antes de
tudo ooter uma destas
CONSTEOE
fortes, compactas, econômicas e bem acabadas,
gastando somente de 8 a 20 centavos por dia e
para cada cavallo de força.
,^-Remetteremos Catálogos Illustrados com
os preços, a quem os pedir-nos. Dirijam-se á
New York Safety Steara Power Co.,
YOB.K.
A nossa Fabrica, situada nesta cidade na Prlnce Street Nos. 53 & 55, e estabelecida desde
1832, e actualmente a Maior Fabrica no Mundo qne se consagra exclusivamente á
preparação
de Objectos de Prata Esterlina. Ella emprega actualmente cerca de duzentos artistas
hábeis
que com a maior perícia preparam não só Talheres para o uso diário da meza, a preços moderados, mas também objectos de arte e gosto, que não se acham mais em
parte alguma.
Alguns destes objectos são modelos de perfeição artística, nos recortes
e nas decorações
por dourado, oxidaçao, etc. O sortimento que expomos á venda 6 talvez o maior no mundo, e
comprehende desde as peças mais pequenas do uso ordinário até os maiores e mais completos
serviços da meza do almoço, do jantar e do chá.
A nossa fabrica executa encomendas especiaes a curto
e fornecerá riscos de apna*
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^ •V .
Septemuro, 23, 1872.]
[Continuado do No. 28, Pag. 201. j
MINHA MULHER E EU:
Romance pela
SRA. IIARRIET BEEOHER STOWE,
Auctora da "Cabana do Pai Thomaz",
CAPITULO IV.
MINHA MULHKR-ILLU8À0.
substancia na sombra? Não sei, mas podo
HA ser que haja. Uma sombra, uma presença
espiritual, pode accòmp.anhar-nds aonde não
pisam passos mortaes; pode passear comnosco,
lado a lado, no alvoroço da cidade o conversar
no meio do ruído de muitas vozes; pode vir vernos ntravez de portas cerradas e assentar-se
juneto de nós ao redor do fogão de Inverno; pode aconselhar-nos, inspirnr-nos, e posto que não
a possamos tocar, nem apalpar, nem levantar o
véo quo lhe encobre o rosto,—todavia grande
é a influencia que tem esta nossa mulher do futuro para nos abençoar, e guiar, e sustentar, e
consolar. Tal foi a Mulher Illusão de minha
mocidade.
B sabeis d'onde ella veio? Daquelle túmulosinho. Foi da'i que ella se elevou, como uma
nevoa branca e pura. Ella se formou como os
primeiros vapores da chuva e do orvalho daquelIas minhas lagrymas de criança.
Quem vê as dores que sofl'rem até as crianças
da terra, e crê no amor de um Pai no céo, reconhece logo que èllas não podem ser sinão um
meio de ennobrecer o ente humano. Quanto
mais nobre é a natureza, mais se lata a sua
capacidade de sofTrer.
Aquella angustia silenciosa e que mal podia
conter foi para mim o primeiro despertar da natureza espiritual. A memória daquella linda- e
amável creatura tornou-se-me um cadinho em
que, por toda a puericia, refinei e purifiquei os
meus sentimentos.
Não sabia ainda escrever naquelle tempo, mas
sentindo que o trasbordar de meu coração preCisava exprimir-se de qualquer modo que fosse,
inventei eu mesmo uma espécie de manuscripto,
Imitando mais ou menos as lettras do alphabeto. Comprei por seis vinténs algum papel e uma
^ela do sebo, e á noite, quando já recolhido, asS3ntava-me em camisola de dormir, accendia a
rainha vela e me oecupava a escrever as minhas
roniniscencias delia. Não havia nada neste
mundo que me fizesse pedir á minha mãe uma
Vila no quarto de dormir, depois das oito horas:
pjefereria morrer a ter de explicar-lhe por que a
qjeria. A compra que fiz do papel e cia vela fo.
o primeiro acto de minha vida de homem inclc
pwdente. Eu sentia bem que estes objectos
enm meus, porque custaram o dinheiro que
ti ha ganho, e não estava disperdiçando a propi edade c"e meu pai. Com e3te sentimento que
si estava usando o que era meu, entreguei-me
kí minhas inspirações. Escrevi minhas recordaçós delia, quando a via no meio das flores
a< restes. Escrevi as suas palavras de sabedori, e os conselhos que me dava. Nenhum Mago
d( Oriente, estou certo, entenderia o meu man^íeripto,—uma nova invenção em litteratura.
|Ms o que sei é que neste inteiro abandono de
Im jtha alma eu achava uma consolação, que não
pciso explicar. Meu coração era como o Mar
Cíipio, ou algum outro mar sobre que tenho lidce que tem rim canal secreto por onde se va.sai suas agüas por sob aterra.
luando -acabava de escrever todas as noites,
árigava mmha vela e a mettia dentro do colello pelo~alcapão ou abertura abotoada, por
Otile se introduzia a palha, e se tirava para expóV-a ao ar livre. E então eu dormia em perfeila segurança e ás vezes tinha bellos sonhos
i com a minha "Margarida" que se me represen! tam brincando no meio de uma multidão de
| lindas' crianças, tão lindas como os brancos
íyrios do valle á borda de um lago azul.
| '.|/Um
dia minha irman mais velha, fazendo a
cama'com sua perfeição domestica, desentraj}Wu-me do colchão o toco da minha vela, e
|òn ella, um maço dos meus sybillinicos ma|u3criptosI
Ora, não ha poesia nenhuma nestes arranjos
Inbrnos de uma casa de familia; e portanto
milha irman considerou 0 assumpto prosaicameite e chamando os de casa, mostrou-lhes como taestivera conjurando contra a vida de todos Wierendo assar a todos.
Minha mãe,—e ella sempre era uma mãe!—
pediu a todos que não me dessem a perceber
que sibiam do descobrimento que se fizera. "Eu
esihi) quero fallar com elle," disse ella.
E còm effeito, logo depois de deitar-me, sentou-se na minha cama e me contou tudo. E' impossível descrever como fiquei envergonhado e
mortiticado, por ver assim exposto um segredo
tão intimo do meu coração. Tapei-me todo debaixo dos lençóes, sem ousar dizer palavra,
Mas minha mãe já tinha preparado a consolaÇão que me devia dar. Ella conseguiu fazer-me
mostrar o rosto e, ainda mais, contar-lhe a
minhapequena historia.
Mr
0'
Ò NOVO MUNDO"Meu lllho, tu deves
primeiro aprender u pscrovor, o em todo o cuso não precisas comprar
velas. Do nolto, sonta-to perto do mim, o eu to
hei do ensinar a escrever direito."
'
Logo depois disto acabei os pausinhos o comeceí o cursívo; mas n'aquolle tempo não comprehendia o que 6 que os tantos MM o NN quo
fazia tão grartdos, tinham quo ver com os meus
escriptos, como éolles me ajudariam a escrever
melhor.
Era minha mão uma daquéllns mulheres quo
exercem uma espécie do influxo celestial sobre
todos os quo a rodêam. Meu pai tinha uma indole impetuosa, mas magnânima; do modo que,
com a sua exqulsita sensibilidade, sua calma o
perseverança, ella chegou a influencial-o de tal
arte, que nada fazia meu pai sem consultar com
ella, a quem na verdade entregara toda a educação dos filhos.
"Então," dizia-lhe minha mãe, "não
previa
bem que este menino seria o mais vivo de todos?
Eis que vamos ter úm grande escriptor em
casa." "Toma cuidado com elle," respondia-lhe
meu pai.
Desde que se descobriram os mauuscriptos,
minha mãe estreitou suas relações commigo.
Tirou-me da eschola pubnea, e me tinha constantemente a seu lado, dando-me lícções em
suas horas vagas. E ella ensinou-me flté a ajudal-a no governo interno da cosa. Minhas duas
irmans mais velhas tinham-nos deixado para
irem fundar, naquclla vizinhança, um seminário
para meninas, elevaram comsigo minha mana
mais moça; de modo que minha mãe costumava
dizer, rindo-se, que a necessidade a obrigava a
converter-me em menina. Esta intimidade com
a natureza feminil, e este contacto freqüente
com mulheres, exerceram grande influencia na
minha educação. Verdade é que não ha neste
mundo razão alguma por que um homem, para
ser homem, deva ignorar as minuciosidades da
vida domestica. Quantas vezes na vida, os homens não dariam graças a suas mães, si, como
n minha, lhes houvessem iniciado na mysteriosa
arte mulheril, de fazer agradável a vida domestiça!
Mulher intelligente que era, minha mãe serviu-se daquelle idyllio da minha meninice para
estudar e dominar os meus sentimentos, desdobrando-me á vista a esperança que, quando
crescesse efossehomem, encontraria uma amiga
tão bôa, como Súsie o fora da minha meninice.
Seu thema predilecto era fallar-me dessa mulher
futura. Dizia-me que eu devia esforçar-me por
fazer-me digno delia, de todos os modos. Para
ella, devia ser forte, varonil, honrado, e virtuoso em pensamento, palavras e acções.
Muito se falia nestes nossos dias da necessidade de se educar a mulher para que seja bôa
esposa. Porque não se tracta egualmente de
se educar o homem para ser bom marido? Aos
rapazes deixa-se plena liberdade de pensar, ler,
e dizer o que quizerem, dá-se-lhes licença de se
familiarizarem com a rudeza e a impudencia; e
é isto que se quer chamar uma bôa preparação
para a vida intima com uma mulher virtuosa.
Eu de certo não atinei ainda por que é que nos
havemos de apegar á velha doctrina que o homem e a mulher para unirem-se em matrimônio
devem ser, uma, chrystal puro, e o outro, um
ente manchado de toda a casta de impurezas e
vicios. Si >o homem tem de ser o guia e o dono
de sua mulher, do mesmo modo que Christo o é
da egreja, porque é que não ha de receber a
sua companheira sendo ao menos tão puro como
ella?....
Mas, como ia dizendo, foi assim ao lado de
minha mãe qua pouco a pouco foi-se formando
a minha Mulher-Illusão. Por meio desse ser illusorio é que eu estudava, e para elle é que trabalhava com constância. A idéa de tornar-me
digno delle foi domando meus maus instinetos e
egoismo natural. Essa mulher devia ser minha
amiga, minha conselheira, e a fonte inspiradora
de toda a minha vida de homem. Devia ser
minha companheira, não n'um sentido só, mas
em todos os meus pensamentos e obras. Eu já
presentia que ella valia muito mais do que eu,
e que portanto meu dever era polir-me cada vez
mais, e ter sempre mais amor a esta princeza,
a esta fada, digna de muitos trabalhos e attenções. Foi assim, pois, que minha Mulher-IUusão chegou gradualmente a ser o poder que me
dominava. Por ella renunciei amizades e relações que não lhe poderiam ser gratas, e minha ambição era conservar o templo interno
de meu coração e de meus pensamentos tão puro, que elleemfim pudesse ter direito de almejar
possuil-à.
CAPITULO V.
Minha Partida para a Academia.
Afinal chegou o tempo em que se devia acabar esta sagrada intimidade com minha mãe, e
em que devia ir matricular-me na Academia de
lettras. Muito maguada ficou ella com esta idéa
da minha partida. Meu pai fallecêra, havia um
anno, e agora mais que nunca ella precisava da
/•.nmnanhia de seus filhos......xs•...-—,
,*
•/'
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n
221
St
Morreu meu pai como sompro vivera,—rogo- arranhões o unhadas inentáes. Do facto, a pala
zljnndo-so nos sons trabalhos do Evangelho o só vra do tio Jacob tornou-se para mim grando aülastimando quo não tivesse de viver com vidas ctorldade, Minha nulo mo aconselhara que coupara votal-os todas ao mesmo tlm. O seu paSsa- sultnsso com ollo om todas as minhas tentativas *
mento não operou mudança nenhuma na casa httcrarlas, o, como desde o tempo em quo se
quo abrigava a nossa familia: ollo deixárajt m\- descobriram minhas gnratujns dentro do colchão
...
nha màe um sitio com bôa casa do vivenda.Jque da cama, nunca mo fartei mais do escrever, reagora estava á cargo de um de meus irmãos; o, corri freqüentemente á censura do tio Jacob.
quanto a mim, satisfazendo Sou des'e$,constan- Durante esse tempo, escrevi poemas, ensaios,
to, e o de minha mãe, estava aponto dòír ma- romunces, comédias e tragédias; demonstrei'a
tricular-me na Academia e prepáràr-mé^ara a olhos vistos a immortalidade da alma, e sustentarefa ulteríor do ministério christâo.
tei^à; immortalidade futura das almas dos aniMeus pais sempre conservaram á parto um mães; compuz sonetos, odes, sobre quasi todos
pequeno monto de economias para a educação os assumptos da creação;—e tudo IstQ mostra"Não cessas de sujiír papel,".
dos filhos. Dous do meus irmãos mais velhos se vaáo tio Jacob.
tinham servido deste fundo, e, assim que ga- me dizia, piscando os olhos. "Mas emflm 6 prenhnram posições independentes na vida, tra-; .ciso que comeces deste modo: é só escrevendo
ctavam logo de fazer reverter ao monte com- tolices que aprénderás a escrever cousa capaz."
mum a parto que gastaram respectivamente. E então, percorrendo o meu manuscripto, elle
Mas, apezar de tudo, é de dizer que este monte achava uma ou outra expressão que, dizia, "poeconômico só se mantinha á custa da mais es- ãiapaisar," e ás vezes até me dizia:—"Não
tricta vigilância de nossa parte. Felizmente, o está mau para a tua edade," o que me dava muiregimen interno das nossas Academias da No- tas esperanças, e eu apreciava mais do que elova Inglaterra é tão sensato, que os estudantes glos de outro qualquer critico.
Foi para mim um dia feliz o em que tive de ir
podem leccionar durante trez dos mezes do inverno e deste modo não só ajudam â educação despedir-me delle, ao partir para a Academia.
de outros, mas também se educam, estudando a Parece-me ainda que a estou vendo, aquella fiapreciar o valor do que estão ganhando,— o que gura magra, em pé na sala, de costas para a laresulta do habito em que ficam, de arcar com as reira, com a sua gazeta na mão, e dando-me
necessidades prácticas da vida. Quando um seus últimos conselhos. Nunca mé poude esrapaz vai entrar na Academia superior de let- quecer da imagem daquelle bom velho, com seu
trás, distante da casa de seus pais, é que elle olhar penetrante, como o do falcão, o seu nariz
começa a sentir a valentia e fortaleza do seu aquilino, a sua vasta fronte, ensombrada com
sexo: não é mais rapaz, mas um homem in- algum cabello grizalho, e a face enrugada e com
plume, e desordenado, uma creatura metade do sulcos já profundos.
"Muito bem! Com que então vás entrar na
passado e metade do futuro. E' esse o tempo
em que todos- lhe dão os parabéns por entrar Academia, heim? Pois bem, meu rapaz, sé fenesta nova phase da vida, e em que os mais ve- liz. Quanto a fazer-te recom mendações, não é
lhos lhe3 ministram conselhos sobre conselhos, preciso: dentro de um anno serás mais sábio do
abundantes, e communs como as amóras da sal- que teu pai, tua mãe, teu tio Jacob, e todos os
sa espinhosa, no mez de Agosto.
professores da Academia, e até do que Deus
Ora sendo eu "o filho do nosso pastor," ver- mesmo. Has de saber tremendas objecçôes
se-ha como toda a villa pensava que esta minha contra a Biblia e cuidarás com teus botões que,
ida para a Academia era também negocio seu. farias cousa melhor. Pensarás também que si o
"Olá, Harry: com
que você sempre conseguiu Senhor te houvesse consultado, quando creou o
entrar! Então, cuida que ha de ser tão esperto mundo, terias assentado a terra em melhores
como o velho?" dizia um. "Estude bem, meu alicerces, e arranjadas toda a naturesa com
moço; estude bem, que si eu tivesse também mais ordem. Em summa, serás um deus perestudado, na sua edade, seria agora outra cou- feito, sabedor da sciencia do bem e do mal, e
sa," dizia-me o Irlandez, Jerry Smith, que ser- superior a tudo e a todos. Ora bem, rapaz, turava lenha, tocava o sino dá egreja e era o jar- do isto é necessário! Deves passar por todas
dineiro de varias viuvas da vizinhança.
estas cousas I E' o período febril dos conheciMas de tudo isso que se me disse, nada me mentos humanos, e, si tens saúde, tudo sahirá
impressionou tanto como as.palavras de despe- direito no fim."
dida do meu tio Jacob.
Observei-lhe humildemente que procuraria esO tio Jacob, irmão de minha mãe, era o me- capar do período febril de que fallava.
"Adeus, adeus, adeus! Então és melhor do
dico não só do povoado, mas de todos aquelles
arredores, no âmbito de dez milhas. No Esta- que os outros, rapaz, e crês que te has de livrar
do, era muito afamado por seus conhecimentos da varíola, e dos sarampos da mocidade! Só o
médicos; e os artigos que escrevia para as re- que desejamos é que não soffras muito e que
vistas da sua sciencia levaram ainda mais longe não fique estragada a tua constituição. Assim,
o seu renome. Si tivesse ido estabelecer-se n'al- por exemplo, has certamente deixar-te enlevar
guma das grandes cidades da União, augmenta- todo de ' 'amor" por alguma mocinha, com fei-^L
ria muito os lucros da sua profissão; mas o tio ções de criança, faces coradas e pestanas comJacob era philosopho, e preferia ganhar menos pridas, e, já se sabe, far-lhe-has sonetos abonaie viver á seu modo, livre das pequenas conven- naveis. Lá isto não importa-nos muito. O que
ções e prejuízos dos grandes centros, e n' um é preciso é que não te cases. Olha: cura estas
logar onde tivesse bonita payzagem e pudesse moléstias, como se cura a varíola: não apanhes
livremente dizer as suas chalaças,—do que era resfriado e conserva os^pórosdapelle bem abermestre.
tos, e o mal não te deixará peior do que estaElle tinha uma espécie de adoração secreta vas."
.".
'
"E
"O
minha
mãe,
elle,
era
indignado.
ella?"
o supraseque, para
para
perguntei-lhe
summo da excellencia da mulher. A compa- nhor falia como si ella fosse de nenhuma consenhia de meu pai era-lhe muito agradável: real- quencia."
"Ora, rapaz, ella também escapará do mal.
mente meu pai lhe servia como de podra em
que aguçava o seu chiste. O tio Jacob era O facto, Harry, é que o casamento é o que faz
membro muito sério da nossa egreja; mas nas ou perde um homem, é a porta por onde ou socampinas da fé, gostava de cabriolar de vez em be ou desce, e por conseguinte elle não se deve
quando, tendo discussões com meu pai, em que comprometter a fazel-o antes de ter o juizo bem ; v
avançava as proposições as mais destemidas; maduro. Olha tua mãe: ja viste algum dia uma í;
mas tudo isto elle fazia porque queria argumen- mulher como estajoia preciosíssima? Pois bem: (í
tar: depois de saltar por cima de todos os limi- uma mulher deste quilate não se acha entre as '
tes da crença, elle se deixava enfrêár pela rédea namoradeiras de estudantes de Academia. Não
theologica de meu pai, e ia-se embora sentindo- é todos os dias que acharás pérolas de subido
se refrescado pelas desconcertadas cabriolas valor, como ella."
metaphysicas que fizera ao redor delle.
Está visto que declarei-lhe que meus pensa- ¦
Como medico, o tio Jacob era um grande. mentos estavam longe disso.
"A verdade é que tú, menino, não
Um dia compôz umas pilulas que declarou terem
podes con- -m
effeito quasi mágico; mas prescrevia sempre descender com estas loucuras de rapaz. TensUJÊ
que o paciente devia usal-as tomando banhos de fazer teu caminho na vida, e £ó o consegui-1
geraes quotidianos e fazendo exercício aó ar li- rás, trabalhando com tua própria cabeça e com
vre. O tio Jacob dizia sempre, piscando os olhos, as tuas próprias mãos, e desde já deves comeque estas suas pilulas tinham operado curas çar a saber que a vida é um negocio sério, muimaravilhosas em doentes chronicos de que já to sério. Tens saúde e robustez: pois bem: toma
não havia esperança. Si se lhe perguntava quaes cuidado comtigo, que o Senhor só uma vez nos
eram os ingredientes de suas pilulas, elle res- dá um corpo são. Ha muitos rapazes que enpondia que ahi é que estava o seu segredo. En- tram,na Academia frescos como agora estás, e
tretanto, corria entre seus amigos, e isto muito que sahem curvados, amarellos, com os olhos
em mysterio, que as pilulas consistiam apenas languidos, e o estômago arruinado: só de si
de assucar branco, com o cheiro de alguma es- mesmos é que elles se teem de queixar. Assim
sencia innocente.;
que chegares á Academia, os teus collegas. te
Eu tinha uma attracção especial para este meu hão de induzir logo a que fumes com elles e isto
tio Jacob. Elle era para mim, uma espécie de "por mero passatempo." Calcula bem,, porém, ^
tônico mental, que me estimulava todo, com em quauto te andará este vioio. Não ha charu-""":'
oeus dictos picantes e sarcásticos. ! Muitas ve- to de menos de dez centavos.e o fumante preci* ;
,zes me fazia o alvo de suas observações apimen- sa pelo menos de trez por dia, e só ahi estão
tadas, e me oftendia sobremodo o ojgulho. To- dous dollars e dez centavos por semana ou cento 1
cjavia, em tudo isto, eu percebia cglíelle me es- e nove dollars e vinte centavos por anno. Nesta |
iHnnnrpão. em dez annos. teráirasto muito mais .£.•
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.,.¦..'. ^^ijCwãfwCJiwKrfJWli I
O NOVO MUNDO.
..
|Sui'TKMJiuo, 23, 1872.
==: senhoras,—anhelar
todo roas da minha vida do visionário. Accordol com
ciam rapidamente; o depois dorovlstur-rao
o
acnccossarlamento
uma espécie do tremor geral, similhante, talvez,
quo
'do mil dollars, e estes mil dollars, postos á juros
o trajo, cauilnhol, som medo nem imcledades, ao
ínonastlca,
solidão
forçada
nesta
compunha
quo perpassou por Adão quando, accordana ogroja, ondo me aguardava o meu assoupara
n'uma caixa econômica, rendem permanentefamília.
da
atmosphera
o
vida
do,
achou-so ao lado do sua Eva. Não havia
sempre e longo da
doo estudantes congregaclonallstas
banco
no
to,
mento sessenta dollars por anno, que Sei nem
brutalidade
o
dureza
Muitos se admiram da
quo duvidar: era ella mosma, era a Encarimção
Acadomia.
de
mas
alguma cousa para um homem pobre.
academias;
do
de minha mulhor-visão; ora um semblante pumas cm- tradlcclonal dos estudantes
Eu creio multo na vantagem da egreja, ao ro, espiritual, ethéreo; era um rosto grego,
que tu achas tudo isto muito prosaico; ondo tudo não eu. A gonto da cidade, vllla ou povoado
menos pela influencia moral da abnegação que baptisado como christão, um composto do Vebra-te quo tens do viver u'um mundo
em que está locallsada uma destas Instituições,
em certo dia da semana
se fez a peso e medida." ,
uma tribu do Árabes exige. Não 6 mau quo
como
estudantes
os
tracta
de ficar socogado, nus o da Virgem Maria, com seus contornos
dever
minha
palavra
•«Pois bem, meu tio: dou-lhe
agentosoimponha.o
aisobro
sempre
estão
mãos
taes como depois disbeber licores cs- Beduinos, cujas
e concentrado por um certo praso de clássicos, puros e severos,
silencioso
recunão
rapazes
os
o
qua nunca hei de fumar nem
cousa;
guem ou alguma
então uma suggestão, so tive oceasião do ver na Psyche da galloria do
pirituosos." Dá.cá essa. sam o papel que assim so lhes dá. Elles se tor- tempo: talvez se receba
com o Alto-Poder, Nápoles. Mas uma estatua não tem vida, e
de
communhão
"Melhor para ti mesmo, rapaz.
convite
um
leis,
com
estado,
do
trêmulos o pathetlcos
nam um estado dentro
aquelles olhos
se trans- talvez que so tenha uma idéa de immortalidade, os resgatavam dagrandes,
mão. Tanto precisas beber ou fumar comoa preespeciaes,
que
costumes
e
friesa. Eram uns
marmórea
organização
esisto é muito proveitoso, assim pelo monos
cisas calçar sapatos molhados. Quanto
nos mysmittemde geração em geração;—um estado, e tudo
as Academias da Nova Inglaterra olhos que pensavam, que penetravam
entendem
o
ha,
Si
te ponto ficamos concordes.
pois,
senhoras.
ha
não
eternidade,—ao
em
da
e
disso,
morte,
alem
quo
a seus estudantes a frequen- terios da vida, e da
"Agoráf outra cousa. Tens muita facilidade
admirar-nos é quo elles ainda que não dispensam
de
cousa
alguma
menos foi isto o que eu pensei então, ao contemvisto
tenho
egreja aos domingos.
eu,
da
e
regular
cia
que
alinhar
palavras,
e
para
sejam tão sensatos polidos.
com um acatamento, uma veneração reMas eu devia confessar que, em nossa egreja plal-a
muitos talentos se perderem pela sua própria
tendência
uma
Academias
nas
agora
Nota-se
Demais a mais a visão estava toda de
ligiosa.
de
facilidade de tecer phrases e fazer boas linhas se- de admittirem moças á matricula de seus cur- da villa, havia muito pouca sympathia espiri- branco,—a côr em quo devem ser as visões. O
da congregação que
versos, aviso-te que, si não estudares, nao
e as Academias ruraes da Nova tual com os fins principaes
estudos,
de escomilha, com suas flores,
de
sos
dizer
que
ouvido
todos se haviam, ê verdade, com seu chapelinho
reunia:
se
ali
rás cousa alguma. Não tens
resultacom
em
feito
tem
o
parte,
a meus olhos em aureola sagrae Inglaterra já
de seriedade e decência; mas se transformara
exterior
ar
corto
sacco vazio não ílca em pé ? Pois isto mesmo
dos muito animadores.
daquelles pas- da, tal como a que circumda as cabeças de
abstinha
se
nós
de
o que te digo: estuda, estuda: observa, a naturenenhum
unias
tempo,
"sérios." sanetos.
Mas para nós, rapazes, daquelle
satempos que estavam admittídos como
m e practicabem os teus talentos. Siqueresser
Muda
Reito
do
tinhamfôs
novas
boas
cas
que
Durante todo o resto da ministração religiosa
escriptor, precisas ter sobre que escrever e para
e Assim, havia grande correspondência telegra- não retirei a vista da cima delia: accompanheimães
nossas
de
cartas
das
tiradas
eram
lher
isto deves procurar conhecimentos como se cava
"ilirtação" e conheci men- phica entre os olhos das raparigas da villa e
alguma
de
e
Seus olhos radiantes
irmans,
melhores
gênios,
occulto. Os
d'entre nós que tinham travado rela- lhe todos os movimentos.
daquelles
por um thezouro"gênios
com
tínhamos
ventura
e exprimiam tanto inmuito formal, quo por
alguns se debruçavam nas cos- estavam fitos no pastor,
para trabalho aturado": to
ellas;
Harry, são os
com
destas
é
verdade
ções
A
que
villa.
raparigas da
frente, e nessa po teresse no que este repetia, que eu corei de pejo
vê como Goethe e Milton suaram, e imita o seu as
* que tinham
• em.„m„„t„
ao passo
que
M»v, tas do banco,
nenhum,
ueuauiu, «tu
bem
p«Do«
oem
resuua
resulta
nao
não
relações
„ -nm„n(.o
bons
estar constantemente passeiando com o
exemplo, e então veremos certamente
sição passavam a ler quietamente o romance por
do
moças
e
moços
a
vantajoso
mais
seria
nada
o
pensamento em minhas aventuras imaginárias,
fructos do teu progresso litterario. Eis ahi
tão longe do assumpto de que se tractava ali.
rapaz, vai
que tonho a dizer-te. No mais.. meu
Procurei então prender a attenção ao que
teu caminho, e o Senhor te accompanhe e
dizia o pastor, mas debalde: não podia pensar
abençoe!"
Jatio
mais do sermão do que delia. Oh! como nuquelE dizendo-me estas ultimas palavras,
enIa hora me senti mundano, baixo e miserável l
cob abriu mão e fez-me reter um pequeno
dide
Como suspirei por uma espiritualidade ideal, sovolucro de papel, contendo certa quantia
brenatural, por alguma cousa que me fizesse
;nheiro. "Toma isto e guarda para comprares
digno de tocar-lhe a fimbria do seu vestido!
teus moveis; e quando te vires apurado, não
lincommóda mais a tua mãe; escreve-me logo."
Quando nos levantámos da egreja, dei-me
pressa a postrar-me n'um logar donde a pudesTaes foram as ultimas palavras que este bom
caseu
sevêrbem. Reconheci logo que não era o prihomem me dirigiu e que eu percebia pelo
do peito.
meiro nos meus descobrimentos; muitos outros
jlor, que lhe vinham realmente
mitinham deparado com a mesma estrelia e no
muitas horas de conversa com
'nhaDepoi3tle
meio de cotovelladas, safanões, e segredinhos, j
mãe,: juneto ao fogo, ella me disse em desde
porfiavam por um bom posto para vêl-a melhor
pedida: "Meu filho, muitos, com ambição
á sabida da egreja.
serem grandes homens, teem sido infelizes; mas
ser
sirceramente
Só com muita indolência levantou a moça os
nenhum que tenha desejado
¦
eu
O
que
olhos, ao passar pelas nossas fileiras; e como '¦
bom homem tem sido mal suecedido.
por accidente elles deram em cheio, como um
quero é que tu sejas um bom homem. Assim
raio do sol, na pessoa de um dos nossos colleV o ajude o Senhor."
,;[ E em breve estava em caminho da Academia,
gaS)__jim Fellows,— o qual também não se de-f
repassando
valles,
descendo
e
morou a fazer-lhe uma grande cortezia. Ella
[subindo morros
despede
estás
respondeu graciosamente, e foi-se, com as fazes
palavras
! em mèu espirito todas
come
Jacob
tio
um tanto mais rosadas,
dida e admirando-me como o
Jim Fellows, é escusado dizel-o, ficou sendo'
hhecia tão pouco, que me julgasse capaz de
logo um grande: elle conhecia a visão. "E' Miss,
cahir nos laços de que fallou.
Ellery, de Portland. Pois então vocês nunca
Creio que na vida de um joven, não ha hora
Academia
a
da
a
do
ouviram fallar delia?" Disse, com ar de impor-,
mais feliz,
partida para
que
mundo
do
desconhecido
si,
de
tancia. "Pois não sabem que é a grande bellé-j
i onde se vê senhor
no
"í:>
vendo
e
futuro
za de Portland, a que chamam a pequena divine também desconhecendo-o,
de
sombras
terra
dade? No verão passado estive com ella no
lá no fundo do quadro, aquella
uma
payzae névoas azues e radiante, como
Monte Deserto," acerescentou com o garbo de,
' Que belleza, que attracção que
italiana.
gem
quem está senhor do facto mais importante do!
r-tém esta indecisão da linha divisória do possível
dia, o facto de que todos os mais estão anciososi
trabado
faliando
Balzac,
não
!édo
possível!
por saber..
lho de reduzir a escripto as suas historias, disse
Desdenhoso de fazer coro com os, para mim,
"imaginar;
encantados:
cigarros
é fumar
indignos commentarios que ouvia dos rapazep,
que
dar a fôrma da palavra ás imaginações da genesquivei-me do meio delles e accompanhei dç
é que é trabalho." 0 mesmo pode-se
te,—isto
longe a Miss Ellery, e em pouco vi sumir-se, a
'dizer
do romance dá no3sa vida: fácil éimagisua fôrma.angélica sob os cedros de inverno do
nar bellos sonhos: o ponto está realizal-os.
jardim da casa quadrada do diacono Brown:
a
Academia
ia
indo
é*que
certo
Mas o
para
era esse o tabernaculo do anjo.
muito contente, e sentindo-me feliz. Eu ia
Logo depois encontrei-me na rua com Miss
•
schismando que neste mundo já existia a muDotha Brown, a filha mais velha do diacono, í
a
faterreno,
lher que devia ser o meu destino
uma rapariga corada, e interessante, a quem j
da, bôa ou má, da minha vida. Sabe-se ainte- "Quanto
sábio
do que haviam-míe apresentado na semana anterior.!
afazer-te recommendações, não é premo: dentro de tem anno serás mais
jessánte historia da princezada China e do jo-.
do
e
até
.Deus Immediatamente descobri que tinha um interesH
Academia,
da
que
os
iodos
e
professores
teu. pai, tua mãe, teu ho, Jacob,
^yèn príncipe da Tartaria: uma bella fada os
se. muito especial por esta moça. Accelerei-njej
., . -.<:
kapresentou um ao outro em lindo sonhar^ e de- mesmo."
a comprimental-a com toda a effusão de qm
I Bois os'deixou caprichosamente a procurar em que verem-se todos os dias, sob a mesma res- que por contrabando tinham trazido na algibei. então era capaz: si ella não era a rosa, pel)
o laI vão por todo o mundo e por muitos annos o ob- ponsabilidade de uma oecupação séria, e adian- ra do casaco; outros, emlim, exercitavam
menos era o barro que sorvia o perfume da, rosej
minha
De
caricaturas.
meu
esboçar
o
em
parte,
também
sua
era
na
Tal
sonhos.
estudos,
dé
Seus
seus
nos
pis
mutuamente
tando-se
jecto
;
nada que, a seus olhos, o grani
tendo sido educado com princípios religiosos e não duvido
tideal nessa edade. Tinha visto aiguem, que de- educação superior.
encontrar-me com ella reprej
de
"'pia
de
prazer
estar em algum logar e a quem algum dia • Sendo as cousas como eram, firmei-me na po- muito severos, não fazia nenhuma destas coüum protesto de admiração
como
nunca abandonou a sentou-se-lhes
"Que dia glorioso, este domingo, Miss;
^acharia.
sição de um estudante muito bem comportado, sas: o mais estricto decoro
"Tio Jacob tem razão no que me disse." condas admoestações do tio Jacob, minha exterioridade. Quar.to ao meu interior, pessoal.
lembrando-me
e,
muita animação. "MuiLa
"mas si ainda emquanto estunão era melhor que o dos outros: eeta: Brown!" disse-lhe com
um
de
a
sós;
catadura
porém,
a
severa
com
vida
a
contemplei
jfesséi-me
to glorioso," respondeu no. mesmo tom anil
1 dante, achar a verdadeira mulher, então a couNão queria saber de levar a vida va longe do grande fim para que todos íamos á mado.
philosopho.
espirito vagava por terras desço•
com pouco caso. Na egreja passei em revista egreja. Meu
"A senhora tem na sua casa, me parec
jJBà é outra."- .'!
domingos acadêmicos viajei
Nesses
as moças com um ar distante e severo, e consi- nhecidas.
soberbos, castel- uma amiga muito interessante," disse eu.
.CAPITULO VI.
V
derei-as como doudinhas creaturas de um hora, por todo o mundo, vi quadros
"Quem, Miss Ellery? Oh!. sim, amais ar
fuiheróe de mil romances;
>
Minha Mulher-Visâo.
e para que não havia logar em minhas sérias los, cathedraes, etc;
Dotha.
nem Aristóteles escapei muitas vezes por um fio de cabello, e em vel das moças," respondeu
! /^OMECEl o meu noviciado acadêmico sob os meditações. Nem Platão
disto, todavia okvi
soubesse,
Bem que eu já
a vida de uma posi- summa, estas scenas phantasticas se me mudater
contemplado
me
bafejava
e
a
fortuna
poderiam
auspícios,
elogios
aos
'*
que lhe fez AJiss
f\j melhores
serena. Todos os meus ram tanto e tão facilmente como as fôrmas ca- com toda o interesse
mais
e
alta
mais
areclaro,
bem
um
Arranjei,
ção
quarto
! amigável.
e muito me distingui prichosas das nuvens do horizonte ao cahir do Brown, e fiquei muito obrigado a estarapatfga
i jado e quente e a ultima liberalidade do tio Ja- professores me gabavam,
sol. E no meio de toda esta vida fictícia, eu pelo convite, com que os rematou, para ir ájshá
habilitara a provel-o de todos os acon- entre os de minha classe.
me
cob
muitas vezes na realidade de suas vi- casa visitaí-as, a ella e ás outras senhoras. Mi|s
'
Mas, ai de nós! Ha dias que parecem ter si- acreditei
semanas?* :^
chegos necessários. Comprei os moveis do um
toda a nossa soes impalpaveis, e não raro ellas me humede- Ellery ia-se demorar por algumas
o
maior
í mancebo que se formara e senti-me titilar de do feitos de propósito para aluir
Prazer
teria
disse
me
Miss Brown
que
todos os propósitos que ceram os olhos.
hospede.
bella
vaidade com a idéa que já governava casa mi- philosophia, e derribar
sua
á
É-1;
Foi durante uma das pausas destes romances em apresentar-me
um bello domingo de Junho,
\ nha; Com a mobília que comprei, vieram-me tenhamos feito:—n'
Naquella noite, Miss Ellery1'foi o assumpto .-;
o nosso bom pastor provando
'! também algumas lythographias francezas, quasi quando cantava o petirôxo e asmacieras se en- e quandoouvia
"o egoísmo é a essência do mal moral," que geral da conversa da nossa roda, e Jim Fellowscom suas ramagens carregadas de que
•excursão' ao. •
l.tòdas de bustos de mulher, olhando para o céo grinaldavam
- por acaso fitando os olhos no terceiro banco contou muitos incidentes da sua
revelação.
ama
rfesseJâiarjêcebi
então
grande
ou
flores,
vivos,
e
negros
I tom os olhos mui
lado da passagem, Monte Deserto, dando a entender de um modo
mui pretas e
Na manhài. desse domingo fadado, escovei , abai xo dó1 meur e do .outro
com
mas
pestanhas
de indirécto e vago que a divindade lhe volvera
)
[abaixados,
bem, conto $ja costume, o meu cabello e, n' um deparei com uma face nova, uma face que
como estava'que
!. compridas.
em que aprendia a arte de certo nunca estivera naquella egreja, e que era olhos favoráveis. Persuadido
e
desenhos
pedaço''(lèe^elho,
destas
ria
se
de:ç'om
gravuras
Ninguém
mesmo, contemplei cheio justamente o semblante de que eu precisava pa- nenhum daquelles rapazes era capaz rèinoj.'JNm
conheceíl
'
me
tem
elle
anhelar
o
mostram
qué
elles
;yheus bigodes e barba,
aquella creatura admirável,
ethenas
[de rapaz:
um
representar
ra
prehender
crês
percepções
papel
que
sociedade de de esperança
e
[pela influencia da mulher, pela
i
í.-
¦ âp
i
/-
•ÇJk
MM
SErrEMimo, 23, 1872]
22||
O NOVO MUNDO.
r
rasguei a carura sagrado ta- e, no mais clássico ostylò trágico, naquella cyscr-rae-hla
o
braço,
mou
a
om
limites
nha
luz,
o
não
mais,—tudo
sol
o
gor
ouvir
onhl
então
quo
não. ta om pedacinhos, E
dla-mo intorlormonto do indignação por
razoáveis, o sómonto omquanto ostava do visita lismau; o cila suspirou e não mo disso quo
dizendo.
estava
nica prostração da jovontudo, quando aprendosubjolto
esso
o quo
das
decurso
o
todo
durante
o,
esa
om
vllla
n'
casa,
uma
tão
monótona,
coma
Fui para
quo
"Harry, o quo 6 quo tons, quo não fallos? Quo
mos pola voz primeira como a nossa abnegação
accessos
os
com
mão
minha
om
Bor
tava a nossa acadomla. Ella so aprazla
férias, atormentei
a mais decidida, nossos sontiinentos ainda os
talachaB a rapariga?"
Vós
mães!
goraes
Pobres
"Ob, ou não acho nada," respondi avaslvó- admirada, o seria talvoz uma bôa saneta na da minha febre.
terrivelmente exaltados, podem não pos" Econ- ogreja da Perpetua Adoração; mas seria tão vossos filhos, volaes sobro elles, o os criaes, e mais
"Não
moças
no ocoauo desto mundo
multo
entendo
mente.'
só vol- sar d' uma pequena gôtta
o
deixam,
vos
inquietas
com
estas
creaturas
em
casamento
ElleMiss
de
visto
compromotter-so
capaz
tinha
do d' agora.
tlnuando, disso até que só
as sen- tam a vós com o coração perdido por outra •
como
do
academia,
um
estudante
pobre
relance.
de
ry
E esta prostração ó um valle do humilhação
uma menina travessa,
vezes
por
mulher,-ás
Scott.
Waltor
do
satãs
Sir
heroinas
do
educada,
bem
uma
um dia de viagem
Ellory
Joven
Era Miss
dizer amor e que brln- quo, quasi sompre, só dista
o
sabe
não
evitou
quer
que
admirável
tocto
e
um
Miss
Ellery
com
as suas
quo
uffavois,
e
bonitas
piedosa
maneiras multo
com almo- de bollo palácio encantado, com todas
como
os
corações,
gatlnhos
com
"bem
ca
opportunidaas
todas
o
de
sompre
cuidadosamente
religião,
do
Bunyan,
matéria
doctrlnada em
fascinações. Aquelle geographo moral,
do sua parte fadinhas de alfinetes l
críticos
des
de
compromissos
extraordinade
quer
nada
sem
mas
indolo,
bõa
disse-nos que é diulcil á gente descer a este vaium
uma
sustentei
dlclaro,
da
está
mestras
o
são
as
ferias,
Durante
quer da minha: as senhoras
le com graça, e que geralmente antes do ahi
Tio quanto á vigor mental ou de charácter:
ElMiss
cora
a
moça
eplstolar
era este desejo plomacla nestes negócios. Entretanto,
cahom e dão muitos
chegarem, os
grande correspondência
que ella tinha em grau apurado
na minha lery, ella sempre me respondia, fallando-me num topadas; mas, peregrinos
feliz
sentia-se
moredeu-me
a
entender
lhe
e
a
todos,
que
agradar
de
que
acerescenta, depois da descida,
instlnctivo
amida
atmose
encantos
a
com
realmente,
attractivos
animava
Brown
e
Miss
dos
companhia,
fallou
vago
de
sentido
o valle offorece-lhes multas vantagens do clima o
cia a reputação "a quo
a
exuberanindulgência,
da
mais
moças."
das
amável
mais
zade.
perfeita
phera
solo, que não se acham mais em parte alguma.
quando a chamou
E'
verdade
estavaenthusiasmo.
se
romântico
do
meu
os
todos
cia
a
quo
Ao voltar para a Academia, porém,
Era sempre muito aprazível
Com effeito, quando se quebra aos pedaços ¦
esse que não eraounlco a quem ella trazia preso: me aguardando uma noticia, que devia quebrar
e
durante
olla,
com
contacto
em
bôa se espalha
punham
esta rai- de uma vez esta minlha bolha d' agua-e sabão. este primeiro ideal, muita cousa
a
seguia
a
corte
intoera
realmente
que
tomava
e
tomar
orgupois
grande
tempo parecia
pelo chão, mas tambem se abate muito o
Brown.
cadiacono
do
está
na
casa
espelho
"Olá,
nha
um
como
mas,
para
quadrada
Adivinha
essas
1
quem
Harry
pessoas;
resse por
lho dos moços, que nada perdem com isso. AlWill
notava-se
adoradores,
nãoreos
seus
espirito:
Entro
o
seu
era
assim
imagisar!"
bem polido,
guns delles, apoucados pela sua própria
"Não sei."
sentimentos
tinha traço algum do que está longe ou ausen- Marshall. Cursava ello o ultimo anno acadecertos
teem
nação, crêem que elles
de
"Adivinha."
te. Dotara-lho a natureza com summa belleza, mico, e era um destes rapazes folgazôes e
sacrosanetos,acima da comprehensão do resto
"Não posso atinar quem seja."
com aquella rara belleza quo desperta-nos o bôa índole, mas preguiçosos e inteiramente indos pobres mortaes; e começam a vida plane.sentimento do ideal e da poesia; e suas manei- capazes de todo e qual quer progresso mental.
"Pois não sabes, rapaz, que o Will Marshall jando levantar um edifício com altas paredes de
e
riquíssimo,
não
era
menos
graças
Marshall,
insinuantes
Will
e
porém,
meigas
ahi o
pelo
ras tão
•está a desposar-se com a Miss Ellery ?"
pedra de reticência, para enthronizárem
liberalmente
nos
creava.
belleza
a
pagar
circúmstancia,
sua
a
esta
visões
podia
as
que
dasfaziam
adorar com supremo
e a quem I Alnaschar, no conto arábico, não podia ter seu idolo, a quem devera humanidade. QuanMiss Ellery gostava do receber incenso, e, a a um repetidor, qué não o deixava,
da
resto
de
o
todo
desdém para
Este I ficado mais attonito, quando viu a sua cesta
seu modo socegado tambem correspondia ao elle devia o ter passado nos sous exames.
do elles descobrem que essa imagem que idolaisto
sempre
tudo
mas
fazia;
lhe
se
amor, que
travam, como divindade, não é sinão ura boné~ O
£*-**>.
[S*
deVA
estricto
mais
do
limites
dos
dentro
recatada
co terrestre, recheado de raspas de madeira, enamabilidade
muita
com
tractou
me
coro. Ella
tão os muros do templo vêem abaixo, como as
comminha
da
•e creio realmente que gostava
muralhas de Jericbo, e com certa apparencio, de
ou-1
dos
differente
ridiculo. Posto que, como todas as afflicções,
panhia, pois eu era um tanto
tros estudantes, seus adoradores. Tinha ardor
esta lhes seja tão dura a principio, todavia, o
•e enthusiasmo, e era poeta, que lhe escrevia e
terreno que fica livre no seu espirito pode depois
cuiella
versos,
guardava
que
dedicava muitos
ser cultivado de modo que produza bons fruetos
-dadosamente na escrevaninha com os outros
de justiça.
tropheus. Nesses versos lhe chamava de minha
No meu caso, o idolo ficara todo mutilado e
¦estrella, minha luz, e, em resposta, ella fitavadesfeito a meus olhos, por que eu sabia perfeime os olhos e depois os abaixaba, como a purêfeitamente que Miss Ellery se ia casar com falta
ouvir
me
de
ella
Sim:
gostava
aapensativa.
do principal elemento do casamento. Ella estaler-lhe Tennyson, e durante muitas horas em
va bem orientada da fraqueza mental do pobre
pequeestudando,
pela
estar
passeava
devia
que
BillMarshall, e nunca reprovara o modo conpasma sala de recepção da casa de Mr. Brown,
sivo com que nos referíamos a elle, em nossas .
imaginando ser eu mesmo Sir Galahad, e lendo
rodas em casa de Mr. Brown. Muitas vezes eu
inter
me
Ellery
Miss
E
quando
conTemoção.
faUava delle com ar de decidida superioridade,
"Muito beml
eu me
rompia para dizer-me
e me lembrava bem que ella sorria então. Quancria realmente no paraíso.
do Bill tomava uma cadeira entre nós e soltava
Durante lindas noites de luar, passeámos
seus erros tremendos na conversação, eu me
¦junetos sob extensas alamedas de ulmeiros, e
lembrava tambem . que Miss Ellery havia de
me
e
ouvia
me
e
ella
recitava
eu
então
poesias,
olhar logo para mim. E agora pois, como tudo
¦correspondia do modo o mais ameno possivel.
isto acontecia assim? Tudo o que ella disse e fez
no
desproporção
havia
E'verdade que
grande
era sincero, ou ella só estava representando um
resme
ella
e
va
falia
lhe
.sentimento com que eu
de theatro? Bem que queria suppol-o;
papel
era
dizia
me
•pondia; mas tudo quanto ella
para
mas não podia. Tinha convicção que Miss Elleantigamente
imim de tanto alcance como eram
ry, si não fosse o dinheiro de Bill Marshall, preda
respostas
as
Delphos
dè
sacerdotes
os
.para
ferir-me-hia para seu companheiro de toda a
mim,
era
tudo
para
profundo
iinspirada virgem:
vida: disto tinha eu orgulho secreto e gostoso.
deusa.
"Pelo menos eu não seria um marido imbecil,"
de
;porquanto eram sentenças
aualysaro
Tenho freqüentemente procurado
pensava eu.
¦origem da illusão em que a mulher dp typo de
Jim Fellows, sendo tambem de Portland, onde
homens,
os
nós-outros,
a
Miss Ellery nos involve
morava Miss Ellery, era uma torrente sempreencerto
ha
e tenho chegado á conclusão que
cheia de notícias dos preparativos do noivado.
canto para nós em ver este reflexo de nossos
Todos nós tínhamos bolletins diários o sem i¦pensamentos e emoções, vindo de outro ente.
naes da grandeza e esplendores com que se prereneste
nem
paixão,
realidade
haja
ÍNão é que
tendia abrilhantar a grande festa, e a tudu isio
o
mostra
nos
elle
mas
alma;
itracto de nossa
eu ouvia na indignação e amargura do meu cocodo
oresplandor
ifervor.de nossa imaginação,
ração.
•.ração, todas as florsinhasda nossa phantasia, e
"Façam só idéa, rapazes, que rico presente
itudo isto com admirável fidelidade. Não é symfez elle á noiva; foi um adereço de brilhantes,
um
n'
plácido
imagem
a
como
pathia, porque,
avaliado em vinte e cinco mil dollars. Bob
lago, só existe emquanto estamos presentes, e,
Riters o viu exposto em New York, em casa do fideli*„„ on™nrfn da fortuna, mas que si pudesse somente inscrever seu
quando ausentes, reflecte com a mesma Mas
Tiffany. Ella tambem tem trez dos mais ricos cha-dade o primeiro que chega logo depois.
les de cashmira, que jamais se viram no Maine;
«em todo o caso, nós, homens, Sempre nos deixanao.
elles foram de um principe da índia, e quasi que
man; e ella suspirou e não me disse que
anos fascinar por mulheres como essa; sempre
não se podem avaliar^ Bill vai casar-se com toesestua
suppôr
e
que
cqntinuar
nada:—-fiquei
a
pasmo
havemos
e
reduzida
.suppômos
vidros
da a pompa, vão haver clarins, cymbales e dan¦ ia superfície bem lusírosa e polida é a resposta rapaz era um dos estudantes, mais populares
sus e depois os noivos vão passear á Europa, e
elle espalhava o seu di- pido.
nós:
entre
havia
corações.
nossos
"Miss
que
Marshall!—
Will
suspiram
com
•de sympathia por que
Ellery para casar
todos os reinos do mundo* e a sufi gloria."
"hypo- nheiro com ampla mão, e nunca se o via monmesmo imbe- ver
este
com
é
rapazes,
Muikgftüto chama essas mulheres de
pois
Como,
Os collegas, por gracejo,
O casamento de Miss Ellery era para mim um
>critns\"''riavista ê umà injustiça. Ellas são no ou aborrecido.
. "âmi^a:.
cil....?"
"Pobre Will,» e elle comeffeio egresso do mundo ideal
"Sim, mas é que elle tem dinheiro," disse Jim grande despertar,
aôma. reproducção de nossa imagem, chamavam-n'o
essabia
não
"pobre,"
realidades externas.
das
coitado, pois
6 o ingresso no
logo desapparece de seus co- to era bem
Fellows.
de
sem erros
grammatica,
Nunca na minha vida ouvira fallar do dinheiro
tBÍe»rqàgem
açõèj, 6 porque a sua natureza,—fria, raza_e crever um bilhete,
E dest' arte cahiu o meu idolo do seu grandiochamado.
lição,
do bom suecesso da vida, Meu pai,
dar
quando
assim acabou o meu primeiro so- como a chave
Éj.aJ-nio tem a faculdade de uma retenção nem podia
so
Ellery;
pedestal:
Miss
de
e exaltação, trabalhara semaos
todo
ardor
pés
¦.
com seu zelo,
Elle rendeu-se
nho.
maifprófúnda. Culpa tem aquelle qüe espera
seus
de
presentes
dizer,
outros,
de
assim
para salvar econverprepara o bem
.de ílnacousà mais do que a sua natureza pode abarrotou-a, porde flores e confeitps, e fez a coda embriaguez,
repressão
a
ter os peccadores,
VH.
CAPITULO
darfc-e"desse mal parece-me que nunca nos ha- de ramalhetes
meianova
e
linda
etc.
Todos os meus
e adiantamento da educação,
cheira da villa comprar uma
veofos^mendar. ç l;:. t
Venus.
de
seguiram
carro
modo,
Ò Valle da Humilhação.
irmãos, educados do mesmo
em caleça, digna de ser o próprio
nunmas
fcèvi á minha mãe sobre Miss EU$y; e
isto vi eu com os meus olhos;
senhora de si e egual vida de ministros do Evangelho. Não coe
Tudo
bantante
estava
conselhos,
Ellery
de
repleta?
cartas,
recebi
tivesse
restóa
uma mulher, armada do poa cabeça que Miss Ellery
das cjrcumstancias para fechar a nossa bu- o-ttara, jamais, queda belleza, e ateando os mais
MISS
lejfcbràndo-me que na minha edade e nas minhas me atravessou
um
sinao
pou"pobre"
Marshall
Will
para este
eólica do modo o mais amável que se pode ima- der sacramentai
da mocidade, e que, aos
compaixão.
ou
circumstancias eu não podia comprometer-me
condescendência
de sobre- co de
Ella escreveu-me uma cartinha em pa- exaltados sentimentos encarnada da
e
ginar.
aulas,
das
^env casamento ;e alem disto pondo-me
pureza e
Che-ouo dia do encerramento
rosa, e todo perfumado, dizendo-me olhos desta, é a forma
de
côr
idyl.
pel
aviso sobre outros muitos pontos.
mulher
pudesse fazer
mm efle puz termo á minhas experiências
sempre considerado como seu das virtudes celestes, essa vergonhoso
tendo-me
"amável"
o
que,
ató
tr|fico
I i&èpliquei á minha mãe que a mulher que
Ellery. Ella foi
muitos pro- de sua belleza o capital do
• achara era digna de toda a dedicação de uma WMMk não se cansaram de animar-me, amigo, e tendo muitas vezes ouvido
a sia sua felicidade, commu- do seu casamento, pelo qual ella troca-se do
seus olhos
moça
fimdesejando
uma
meus
era
testos
aceresceutei,
Ellery,
vida. Miss
toda a vida—pelo dinheiro
bondade chegou a ponU> de meconce.
nicava-me, etc. etc. etc. E terminava assegu- mesma—e por sacrifícios tremendos "e sagrado?
de
noite
li grande puresa e sanetidade, capaz de inspi- esua
uma
n'
chácara,
na
Ha
nobre e elevado; der uma entrevista
rando-me que, differentes como iam ser os no. marido.
em puro amor, que são líor/ar n' um homem tudo o que é a merecel-a ani- mar. Está visto que eu me julguei no empyreu
offerecidos
scenas
novas
as
e
que quando
laços que ia formar,
vos
ela
com
,fem summa, eu estava resolvido
outra qualquer consiquando passee.
todavia, não poderia esquecer-se das riveis, quando feitos por
ver,
ia
-Ia que tivesse de executar sete vezes os sete da bemaventurança,
entrevista,
ultima
.
essa noite. Mas da nossa
agradáveis horas que passara em minha compa- deração!
da
anjo
o
e
deffnítivamente.
$£<
mulher
a
feabalhos de Hercules. V
naturesa,
nada*resultou
da
ordem
outras,
minln
Na
como das
os mais ardentes pela
votos
fazia
e
nhia,
te\-se
poupadafortude
bem
livre
soldado
podia
proH Minha mãè, coitada,
DÍse-lhe que eu era um pobre
guarda do ideal, a que conservaa
seu prosperidade, etc.
reinscrever
nos
se
f-dó a anciedadeem que a puzeram estas minhas nTm
mas
somente
vida:
que
da
a
si pudesse
com isto, fanaçào poesia
que
maltractado
oflendido,
accesenti-me
Eu
Ellery
viMiss
I ' declarações. A verdade é que
no meu peito, elle emprestaria grande
.dia a ser min a estrella, minha inspiração, mi- orne
¦m
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O NOVO MUNDO.
^24
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1 ;
l§
.:
•
[Septembro, 23, 1872.
-
Não 6 sem profunda razão philosophicu quo u
Esta Miss Green fallava como um pequeno piNisto dilttwm elles dos sectários do quasi
"escrúpulo
j|/ *' .duz a esporiinça quando olla se deixa subornar rata,
vida
activa do grande Homem dos Homens co- todas as outras rollgfôès. OsBrahmlriés educam
suas
acções
som
trahir
Mus
a
algum,
sua
missão
?
para
£^. Miribas
relações com Miss Ellory me arranca- foram sempre do unia moça de juizo. Ella se ineçou por uma longa Jornada errática no ele- seus filhos dó modo que elles llquom infullivelram do Isolamonto om quo vivia o puseram-ino oasou depois com um missionário do Moine o serio, estando ollo faminto o sedento o tentado mente Brahmlnes, os Judeus, do modo
quo 11em contacto com toda a roda elo moças do X. ainda hoje passa vida exemplar com sou ma- pelo doinonio: porquanlo depois quo a educa- quem Judeus o nada mais, o os Mahomotanos
de
Quasi todas as famílias a tinham convidado rido.
ção tem ostlmulacjo no homem todas as suas modo quo não sejam outra cousa sinão Malioa suas casas, e não só á rainha, mas taniboin
Nessa nolto, voltei a meu quarto, mais mlsan- energias, o ollo dovo escolhor a vida em quo metanos. Só os Christãos educam sous filhos
do
aos sous principaes adoradores. Deste modo throplco do quo nunca; o por algum.tempo, quer desempenhar o seu papel n.i terra, vem- modo quo seguramente a metade delles
so fadoutro em pouco estava ou bom Imformadò do meus pensamentos, como abelhas, estiveram a lhe também um período do quarenta dias de
jo- zem professores do Nenluuna-religião.
quanto se passava no mundo elas moças da nos- sogregar mel amargo, com granelo diligencia. jum, do erros, Indecisões e tentações, aos quaes
Ha um livro quo o mundo Chrlstão concorda
sa pequena "cidade" acadêmica.
Deixoi do visitar o do tomar chá om casa das 6 muito diíllcll resistir.
, em declarar qua é uma revelação infullivel do
Nosso tompo era curioso notar-se como todas famílias que conhecia. Obtive um chapeo do
A questão do pão quotidiano, ou de como se eco. Os criticos que teem,estudado minuciosaellas taramollavam acerca desto casamento; e abas enormes, o, comobandito, passeava na rua ha de viver, a gloria dos reinos do mundo que so mente este livro julgam
que os vários escriptos
se detinham a repetir toelos os pormenores elo de cima para baixo e do baixo para cima. Es- podo obter fazendo-se a vontade de Satanaz,— o de que elle se compõe excedem a tudp
que se
resplandor com que se ia fazer a festa. Minha crovi a minha mão cartas terriveis e subUmes impulso do vir ao mundo com
tem
escripto
tanto
sensação
em
mérito
litterario,
como
grande
bôa amiga, Miss Dotha, tinha recebido convite sobro a incrivel vaidade o o nada da vida huma- o açodumento,—tudo isto se reílccto na alma na puresa e elevação do sentimentos moral. E
para ser uma elas damas ele honor da noiva, e na. Li muito Eschylo, Platão e Emerson, o co- do um rapaz, como se rellectlu naquella grande todavia, cousa notável, na mór parte de nossas
estava agora ele volta, contando historias glo- mecei a julgar-me um velho philosopho que re- vida do Salvador.
instituições litterarias, não so considera o esturiosas, e elevando ás nuvens tudo o que tinha surgira dos mortos. Nas aulas nunca mais dei
No ultimo anno de minha carreira acacleml- do destas escrlpturas sagradas na sua língua
visto em Portland.
xei meu ar de extrema gravidade, e olhava para ca, como dizia, tudo isto me atormentava o es- original como essencial da educação de um
jo"Oh! minhas amigas, vocês não fazem Idéa or calouros e segundo-annistas
com uma espe- pirito. Quem é que se resigna a não ser nada ven crhistão, ao passo que se considera a litdo tamanho dos diamantes," dizia ella ás suas cie de compaixão piedosa, tal como a do sablo no grande mundo? Nenhum moço, de certo, teratura grega e a
pagan, como indispensável e
crédulas visinlias: "eram como caroços de mi- que tem atravessado por todas as vlcissitudes nessa edade.
digna do se obter a todo o custo.
lbo, e claros como água da fonte! Bill Marshall do mundo e aprendido todas as suas valdades.
Durante o meu curso acadêmico, o ar estava,
Minhas relações com Miss Ellery Iniciaram-me
os encommendara da Europa especialmente paPode ser que o valle da humilhação tenha os nos mysterios do mundo da riqueza e das mo- sempre impregnado,
por assim dizel-o, de obra este fim. Alem disto, ella tinha um enfeite muitos encantos e as muitas flores, de que das,—mundo
á
revelação
jecções
um
divina
estudante
da Biblia. Apezar
joven
pode prode pérolas, dado por sua mãe, e uma grande falia Bunyan; mas um mancebo não passeia por curar esquecerquee desprezar,
e que até pode es- da lealdade do meu coração, esta obra da desamathista, que sua irman lhe mandara. E si elle de muito bom grado. E entretanto, si eu tygmatisar com os mais severos
aphorismas crença ou da duvida, tinha aberto insensívelvocês vissem os presentes do noivado! Era um então tivesse juizo, devia pôr-mo de joelhos e de moral, mas
era
summa tem immenso po- mente um grande sulco na minha cabeça. Enque
perfeito bazar! OsMarshalls são riquíssimos e agradecer á Providencia pelo tremendo mallo- der para perturbar a sua alma. Ha certas tretanto naquelle tempo, eu associava a Biblia
contribuíram com muita cousa. O velho tio gro que soflri. E' verdade que as vísceras da atmospheras em
que a consciência de se estar com os mais puros amores da minha vida na caTom Marshall mandou um serviço completo de boneca eram raspas de macieira, mas elle não sem luvas e de roupa
ruça aceusa-se tanto como sa paterna: ella se entrelaçava com recordaprata massiça, com ouro lavrado, e da tia Tabita era mais minha boneca. Não descobri isso a de Adão e Eva, de estarem nús. E' verdade ções da aquellas reuniões ao redor da altar
da
Marshall veio um apparelho de chá ele verdadei- quando não havia mais remédio, nem fui conque na Academia não fora eu o único economi- familia, e com as scenas, da mais profunda
ra porcellana de Sévres, que pertenceu a um dos demnado a passar a vida" procurando fazer-me co: havia um bom numero
de rapazes, honestos emoção que eu tinha jamais presenciado, quanreis de França e que foi tirado das Tulherias amigo vivo e quente de uma estatua de frio mar- filhos de trabalho
árduo, de mérito muito solido do via meu pai e minha mãe correr a seu abrigo
durante a revolução franceza."
more, que vira.
e qup nem por serem pobres eram menos res- e descansar sob suas promessas. A Biblia era
Imaginem lá quantos suspiros, exclamações,
Tenho vivido bastante para ouvir fallar dos peitados por algum. Todavia, forçoso é confes- para mim pai e uma mão, e as duvidas, as rese mais expressões de deleite não escaparam des- brilhantes saraus e esplendidos banquetes da sar
que não são de todo vulgares e baixas as peitosas tentativas de incredulidade que me-aa- .
se circulo de moças da villa, dando assim es- Sra. Will Marshall, que está. hoje coroada como attracções
de que as riquesas habilitam a cer- saltavam aqui e ali, no curso de meus estu elos,
tes relances de vista no paraíso!
Rainha da Bella Vaidade elos círculos aristoera- car-se.
eloíam-me tanto como si se tractasse de duvidar
"Opeior ele tudo isto é
que eu creio que é ticos da cidade de New York.
Entre os meus collegas, nenhum havia mais ela honra e probidade, de méu pai ou de minha
muito mau gosto cercar-se uma senhora de toda
Desde aquelle tempo, aprendi a ser muito in- geralmente querido e estimado do que eu. Sen- mãe.
esta sumptuosidade justamente quando o seu dulgente com as fraquezas das mulheres
Eu nunca dava quartel a similhantes suggesque, do bom escriptor e orador, gozava muito dacoração deve estar todo tão oecupado da sua como Miss Ellery fez, usam de seus encantos
quelles sinceros elogios que os rapazes fazem toes de descrença: arrancava-as de mim. O'
nova aileição, que ella não pode prestar atten- como a moeda por
que devem comprar as ri- uns aqs outros. Alguns delles, muito ricos, e facto é que o plano de estudos da nossa Acadeção a nada mais. Agora que Miss Ellery natu- quezas e honras do mundo.
que viviam em quartos mobillados com grande mia era muito imperfeito, pois não incluía um
ralm^nte está toda derretida de amor pelo Mr.
Por muitos séculos, o mundo tem fechado á luxo, mas que nem por isso eram menos bons ramo especial destas matérias, uma classe em
Marshall, seria mais acertado que dessem todos mulher todas as
portas da abastança e da ri- estudantes ou cavalheiros, me convidavam fre- que pudéssemos estudar todas estas objecções,
os presentes a alguma outra moça que não te- queza, excepto a-do casamento.
Si ella quer quentemente a sua casa e faziam idéa muito ai- e adquirir conhecimentos tão importantes para
nha amante."
trabalhar energicamente, como um homem, é ta de mim.
a nosso conforto espiritual.
Sobrecarregam*
Isto disse eu em tom sério, e como si estives- cóndemnada como "mulher-homem;" e
Nas férias eu ia visital-os a suas casas por tanto os estudantes com outros estudos que não
si perse perfeitamente convencido do que dizia. Em tence ás camadas mais refinadas da sociedade, instâncias suas
e tinha visto o reposo, a finura e lhes sobeja tempo nem inclinação para estas intoda a roda das pessoas presentes circulou, a até que se degrada, seguindo
\
"bôa-vida"
a
inqualquer
quedava aposse de haveresem vestigações.
principio, um sorrisso, e depois uma risada das dustria honesta e independente, e isto mesmo é mãos de quem os sabia empregar bem; Nesse
Na maior parte dos casos, elles fazem o mesmoças mais joviaes. Miss Dotha disse:
"tem
não
dizem
quando
que
pancada na cabe- caso, pensava eu, a riqueza dá-nos opportuni- mo que eu fiz: limitam-se aos estudos que se
"Ora, que idéa, Mr. Hjnderson! O Sr. é muiça." Entretanto, quando uma mulher vende sua dede de estudar e de aperfeiçoar o nosso ser lhes exigem na hora presente, e deferem indefito ferino de lingua."
"Como ferino, minha Sra. ? Pois então a Sra. belleza para comprar riqueza, então tractam-n'a moral, sem que nos vejamos coactos por consi- nidamente para o porvir a acquisição dessescom certa condescencencia, e acham que este derações de despezas.
conhecimentos de maior alcance,.e, suspirando
pretende dizer que Miss Ellery não ama o homem meio de ganhar dinheiro é muito "próprio de
sempre,
Ora,
á
vista
regressam, em vez de se adiantarem,
disto, como seria possivel que
com quem casou-se ?"
"Ora pois," disse Miss DothaYindo-se, "esta mulher." De modo que, segundo o mundo, o fizesse idéa que o dinheiro não fosse uma cousa na sua fé.
casamendo de Miss Ellery com Will Marshall digna de grandes sacrifícios nossos ?
(Continúar-se-ha.)
é muito bôa, Mr. Henclerson;—sabe-se muito foi muito em regra.
Os meus camaradas, não ha duvida, parebem, e não se pode negar que o casamento de
ciam egualmente apreciar a vida do nosso sitio,
Miss Ellery não foi exactamente o que se chama
^capitulo
vm.
quando me vinham ver ahi. Não ha quem não
? um casamento de inclinação; eu até sei bem,"
seja insensível aos regalos de que goza consacerescentou com certo ar de confiança, "que
O Problema da Vida.
tantemente
na vida, e quem não tenha appetite
não foi sèm alguma reluetancia que ella assenFINAL
A
conclui
alguma
cousa nova: assim; os meus amigos
satisfatoriamente
por
o
meu
^ tiu; mas a sua familia toda instava muito a que ü. curso acadêmico. Todas as distineções
se
deleitavam
em passar algum tempo em a
se effectuasse a união, e a familia delle também
que
Escriptorio, no Edifício do
a
faculdade
nossa
dar,
todas
obtive-as
podia
eu. Estupequena e simples casa, no tope da serra,
pensava que era melhor que o Mr. Marshall dei
sempre fielmente, e ao formar^mè fui o ora- onde havia plena liberdade das convençõesiuhas
'tomasse estado,' e todo o negocio
ficou con- dor do anno.
NEW YORK TIMES.
da vicia, e se gozava de um ar purissimo e de
cluido, ella resolvendo acceder."
' 'E afinal de contas, Will Marshall é
Quando voltei para casa, vinha com mais ex- uma payzagem esplendida e encantadora; onde
um sub0 Novo Mundo publica-se em New York a 24 de
da vida, mas também mais triste, do batíamos os campos, colhiamos maçans, viamos todos
periencia
os mezes.
jeito bem prazenteiro," acudiu Miss Smith.
preço de sua assignatura no
fazer cidra doce e muita cousa mais que é real- .Brazil e de dez mil0 reis
"E quem é que resiste á tentação de
que
a
quando
Academia.
partira
para
Realpor anno, e cinco mil reis
dar um mente, nos
mente tão interessante para os da cidade. Mas por semestre. Avulso, mil reis.
meus
dous
últimos
annos
era
muito
Europa?"
grande gyro pela
perguntou Miss subjeito a accessos de
0 Redactor prestará toda a possivel attençao á
apesar do muito que elles apreciavam a nossa correspondência
melancholia.
Brown.
a contribuições que receber- não
No meu anno final muitas vezes me pergun- vida campestre, eu dizia-me a sós: E' fácil di- reproduzira trabalhos já publicados
"E ella algum dia se devia casar com
e pagara libealguém," tei a mim mesmo
aos auetores dos que tiver estampado
nas
para que prestava eu neste zer-se que se gosta diste por aqui, quando se ralmente
disse Miss Jones; "e a gente não pode obter tusuas
columuas. Todas as opiniões são-lhe intitusente
a
algibeira
mundo;
e
esta
de
dinheiro
de
e
se
meu
pesada
pergunta
coração
do quanto deseja. Will em todo o caso ha de
acaquer ladasa um respeito egual. Artigos curtos são
brunhava-o como um constante pesadelo. Ao mudar de scena.
mais acceitaveis do que longos, e, mais do que
tractal-a bem e fazer-lhe todas as vontades."
o limiar escholastico, via tudo longe,
Com efleito, lemos na historia que não foi um quaesquer outros, os que versarem sobre o òro"De minha parte," atalhou a
passar
bella Miss
gresso da civilisação no Brazil.
Green, "eu não culpo á moça nenhuma que distante, dourado, vago, e tinha a presump- pobre que começou a cruzada de S. Francisco
se aproveita da oceasião de ficar riquíssima, ção que podia exercer na vida quasi todas as em favor da pobreza; foi um joven nobre que
XB-A correspondência Novo Mundo, noWie rescomo Miss Ellery fez. Si eu, pobre coitada qué profissões imagináveis, para mim, o que algum até então só conhecera o fausto. Dos ricos, si peUa
a sua publicação, deve ser dirigida
ando sempre atirada a ura canto,- vexada e pi- homem tinha já conseguido, eu também era ca- é que de alguém, é que a nossa edade ambiciosa les geraes; a que toca a redacção pode-o aáXiqenèr\ou a
deve esperar receber modelos de simplicidade e elles ou directamenie ao Redactor, em NèvoíYárk.
sada; que nunca vou a parte alguma, e não ve- paz de conseguir,—nada me era impossível.
Não
se
presta attençao alguma a communicalções
A'medida, porém, que hombreei-me com ta- abnegação. E' mais fácil dar-se de mão a um
jo, nem visto o que quero,—si eu também pilhasnão vierem datadas e assignàdàs, ecom TI deque
refas
reaes,
é
de
se
tenha
me
que
que
puz em contacto com ougozado e de que se conhecem signacão da residência dos correspondentes. T
se uma opportunidade destas, não seria tola em
tros neste grande redomoinho de variadas ex- bem todos os espinhos do que renunciar-se a um
deixal-a escapar-se."
"Bem," disse Miss Black em ar
peiienciasda vida-acadêmica, na mesma pro- que só se conhece pela imaginação e de que . «5- São Agentes do NOVO MUNDO no Brazil:
,
"a questão é si Miss Ellery não philosophico, porção fui-me depreciando a meus próprios se haja sentido muita falta.
Para.—LEON GILLET (James.Bishop & Cd.)
podia ter espe- olhos, e cada dia me
Assim quando entrei na Academia estava
Pernambuco.—DE LAILHACAR &CÒMP.,kiparecia que algum mau
rado por um homem de mais intelligencia e cose
deleitava
ainda
muito
animado
mais
brairie
de
da
me
Française, Rua do Crespo,, No. 9..¦'
espiritualidade
atormentar nas
nhecimentos, aquém pudesse respeitar e amar. gênio
que do\
minhas
horas
solitárias,
Bahia.-ALVES
mina
toda
na
ávida de meus pais, o antes de conhecama e ao pé da la& FILHOS, .33, Rua Formosa.
. Sendo ella tão linda, como é, e tendo modos tão reira,
Rio de Janeiro.—WALTER R. CASSELS, 15,
perguntando-me: "De que serves tu nes- cer o mundo já o tinha renunciado a seus praencantadores, creio que poderia achar outro ho'
te
mundo?
Rua
Dé.que
servem os êncommodos que zeres, e á sua gloria.
Direita.
/-¦mem."
\
se tem tido',' e. o dinheiro qué se tem gastado
S. PAui.o.-A. L. GARRAÜX.
"Sim, sim," disse Miss Dotha, "eu
Quanto voltei, no fim de quatro annos, miquero sa- comtigo? J Tu nunca prestarás
\
m* Agente no Porio [Portugal'!, ERNESTO
para nada sinão uha fé estava titubeante e eu repugnava metter
ber quem é a moça já cie vinte e trez que espera
CHARDRON.
para encheres de desgostos á tua mãe e de ver- hombros á saneta tarefa
que me esperava, e
pelo 'homem de mais intelligencia e conheciMacau [China],-J. A. RIBEIRO DE. CAR- ,
tio Jacob."
gonhl|w
para que nos primeiros anno3 olhava com tanto VALHO.
mentos,' e que depois de ter apanhado um pás~—
Ha
angustia
neste
mundo que se possa com- enthusiasmo. E esta indecisão sobre o objecto
saro, solta-o da mão. Will Marshall é bem bom,
JISPToda
a
correspondência
directa eom a re-\
com
esta,
parar
quando um mancebo, com seu principal cie minha vida me causava
assim mesmo como é!"
dacçao deve ser endereçada assim, teudo-se cüida-í
grande
corpo,
espirito
e alma, traz o seu ser suspenso tristeza.
'¦
"A que chamam as minhas senhoras
do de nao omittir o numero da caixa do correio i
um ho- diante de si e duvida si elle é elle mesmo,
'mem,
^
ajuda á promptidão da sua entrega:
que
'bem bom?' "
ou
sj
Ser ministro da religião christan é abraçar
perguntei-lhes.
toda
a
sua
existência
não
é
uma
ruína
.4o Redactor do NO VO MUNDO, .
comple"E' o que vive em
paz," disse Miss Green, e ta, quando elle repete e sente a verdade ela ve- uma vida de pobreza, abnegação e sacrifícios
f•
N. Y. Times Building i
deixa a mulher fazer o que qucír, e não briga lha lamentação
"melhor nunca haver nado, de toda a casta;|e para fazer-se isto com enthuque
P.
siasmo
O.
Bòx
G001.
NEW YORK.
eleve
a
vida
á região da poesia moque
com ella."
do que ter nado para nada"?
ral, é preciso fé inabalável. Eu não a tinha.
New York.—Typographia do Novo Juwncio.^-1872.
'%
M
fe
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5* •">
V
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'

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