Integração Lavoura Pecuária – Plantio Direto e Rotação de
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Integração Lavoura Pecuária – Plantio Direto e Rotação de
Mini-curso: Integração Lavoura Pecuária – Plantio Direto e Rotação de Culturas no Algodão Eng. Agr. Dr. Júlio Cesar Salton Embrapa Agropecuária Oeste Dourados, MS SISTEMAS DE INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA - SILP a)Conceitos b)Exemplos de sistemas de produção c) ILP no mundo e no Brasil d) Resultados de SILPs e) Composição de SILPs e algodão Sistema componente componente Entrada Informação Energia recursos Saída componente Subsistema A Informação Energia recursos Subsistema B Ambiente externo (metassistema) Sistema = é um conjunto de elementos interconectados, de modo a formar um todo organizado, conjunto de partes ou elementos que se relacionam entre si para alcançar determinado objetivo. Deve possuir entradas e saídas. Cada sistema existe dentro de outro maior, assim, um sistema pode conter subsistemas ou partes, ou então fazer parte de sistema maior. Os sistemas tem limites, se há interação com o meio externo através deste limite o sistema é aberto, caso contrário o sistema é fechado. Vindo do grego o termo "sistema" significa "combinar", "ajustar", "formar um conjunto". A boa integração dos elementos componentes do sistema é chamada sinergia, determinando que as transformações ocorridas em uma das partes influenciará todas as outras. A alta sinergia de um sistema possibilita a este cumprir sua finalidade e atingir seu objetivo gera; por outro lado se houver falta de sinergia, pode implicar em mau funcionamento do sistema, vindo a causar inclusive falha completa, morte, falência, pane, queda do sistema etc. Sistema solar Sistema digestivo Sistema de produção Entrada Saída Energia Fotossíntese C CO2 N2O CH4 C C C Produtos C Subsistema Animal Subsistema Vegetal MOS C + agregados Sub-subsistema mineral C Sub-subsistema biota Subsistema Solo C Erosão, lixiviação Modelo conceitual do sistema de produção agropecuário (iLPF) e a dinâmica do carbono (Salton,2005) Perda de qualidade e capacidade produtiva Energia dissipada – perdida por erosão e degradação do solo Nível atual Reduzido aporte de C Produção insuficiente de plantas, (grãos, fibras,...) palha, raízes Perda de MOS (carbono) do solo e desagregação do solo Novo nível Auto-organização Manifestação de novas propriedades do solo “propriedades emergentes” Novo nível Aporte de C Plantas, Produtos (grãos, fibras,...) Palha, Raízes Acúmulo de MOS (carbono) no solo e maior agregação do solo Nível atual Auto-organização Integração Lavoura Pecuária Integração: completar, fazer parte de um todo, processo ou resultado da unificação aumentar a eficiência de utilização dos recursos naturais usufruir do sinergismo das atividades Uso e preservação do ambiente SILP ou SILPF “é uma estratégia de produção sustentável que integra atividades agrícolas, pecuárias e florestais, realizados na mesma área, em cultivo consorciado, em sucessão ou rotação, buscando efeitos sinérgicos entre os componentes do agroecossistema, contemplando a adequação ambiental, a valorização do homem e a viabilidade econômica” (Embrapa, 2009) Vantagens da Integração Agropecuária A integração das atividades agrícola e pecuária trazem muitas vantagens ao produtor rural e ao ambiente, as principais são: Benefícios comuns as duas atividades: • Aumento e estabilidade de renda ao produtor; • Diversificação de atividades econômicas; • Aumento na eficiência de utilização da terra, de fertilizantes e corretivos; • Maior preservação do ambiente; • Redução de custos; Benefícios da pecuária para a agricultura: - atividade biológica - reciclagem de nutrientes - cobertura do solo “palha” - rotação de culturas - viabiliza o Sistema Pantio Direto - melhoria em propriedades físicas do solo - sistema radicular - redução de pragas e doenças - facilidade no controle de plantas daninhas - acréscimo/estabilização da matéria orgânica - conservação do solo/redução da erosão; Benefícios da agricultura para a pecuária: - correção da acidez do solo - melhoria dos níveis de fertilidade do solo - permite pastagens melhoradas - maior produção de matéria seca - suplementação alimentar nos períodos críticos - maior estabilidade e qualidade da produção de forragem - redução de problemas sanitários Reforma de pastagem com culturas anuais Sucessão de culturas lavoura de verão forrageiras no outono/inverno/safrinha Rotação lavoura - pastagem Sistema viabilizado através da semeadura direta de soja sobre a pastagem SOJA PASTAGEM SOJA SOJA Inglaterra Rothamsted Research's Classical Experiments » Broadbalk - started in 1843 » Hoos Barley - started in 1852 » Alternate Wheat and Fallow - started in 1856 » Exhaustion Land - started in 1856 » Park Grass - started in 1856 » Barnfield - started in 1843 » Garden Clover - started in 1854 Estados Unidos “A riqueza de Illinois está em seu solo, e sua força reside no seu desenvolvimento inteligente” The Morrow Plots is an experimental corn field at the University of Illinois at UrbanaChampaign and is the oldest of its kind in the Western hemisphere and the second oldest in the world. It was established in 1876 as the first experimental corn field at an American college and continues to be used today The Old Rotation cotton experiment at Auburn, Alabama, is the oldest, continuous cotton experiment in the world (1896). “Alabama agriculture will come unto its own when her fields are green in winter.” --J. F. Duggar, 1896 Allen, V. G. et al, Integrating cotton and beef production to reduce water withdrawal from the Ogallala aquifer in the Southern High Plains, Agron. J. v. 97, p. 556–567, 2005. Total annual yield of cotton during 5 yr for a cultivated cotton monoculture and no-till cotton grown in a two-paddock rotation with rye and wheat within an integrated cotton–forage– livestock system. *Indicates difference between systems within a year (P < 0.05). †Indicates difference between systems within a year (P < 0.06). ‡Indicates difference between systems within a year (P < 0.14). §Year × system interaction (P < 0.09). Texas Tech University field laboratory in 1997 compared continuous cotton and integrated crop–livestock systems. The farm is located in northeast Lubbock County in the Texas High Plains (101º 47’ W; 33º45’N; 993 m). The landscape is characterized by nearly level soils with 0 to 1% slopes. The soil is a Pullman clay with 38% clay, 28% silt, and 34% sand. Mean annual precipitation is 465 mm with most of the precipitation occurring from April through October. Uruguai Dinâmica do teor de C no solo sob sistemas de manejo após 40 anos (1963-2003) de sistemas de manejo em La Estanzuela, Uruguay Lavoura continua s/ N e P Lavoura continua c/ N e P Rotação 3 anos lavoura – 3 anos pastagem Rotação 1 ano pastagem – 2 anos lavoura Margem bruta US$/ha Lavoura continua s/ NeP Lavoura continua c/ N eP Rotação 3 anos lavoura – 3 anos pastagem Rotação 1 ano pastagem – 2 anos lavoura 1964 1968 1972 1976 1980 1984 1988 Alterações no teor de C orgânico do solo (0 a 20 cm) de 1964 a 1990 em pastagem e lavouras em PC. La Estanzuela,Uruguay. F. Garcıa-Prechac et al. Soil & Tillage Research 77,2004. Argentina Evolução da MOS em sistemas de produção do oeste de Buenos Aires. Diaz-Zorita,M. et al. 2000. Estudos no Brasil Campo Grande ,MS PCSA – past continua s/adub PCCA – past continua c/adub PCAL – past continua c/adub e leg PD – pastagem degradada Soja no verão e aveia + azevém no inverno Tupanciretã,RS Fotos: Flores,J.P.C. BENEFICIOS DA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA SOBRE A FERTILIDADE DO SOLO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO ANGHINONI, I.; MORAES, A.; CARVALHO, P. C. F.; SOUZA, E. D.; CONTE, O. & LANG, C. R. In: Da Fonseca, A.F.; Caires, E.F.; Barth, G. Fertilidade do solo e nutrição de plantas no sistema plantio direto. AEACG/Inpag: Ponta Grosa, 2011. (in press) sem calcário e sem pastejo com calcário e sem pastejo com calcário e com pastejo Efeitos da calagem e do pastejo, após 4 anos da sucessão soja – pastagem (aveia + azevém) em plantio direto e 2 anos após a aplicação do calcário, no planalto do RS (Flores, 2008). Ponta Porã,MS 35% de argila 650 m Unidade implantada em 2009 Rendimento de grãos de soja (kg/ha) Safra 2010/11 SPD 3370 PC 3236 Espaçamento 12,5 m a b c 2790 2652 2840 Espaçamento 25 m a b c d e 3137 3056 3091 2979 2631 Três Lagoas,MS LE 9% de argila, 300 m Dourados,MS Experimento implantado em 1995/96 na Embrapa Agropecuária Oeste Dourados,MS Período anterior aos anos 70 Experimento após 1996 Área (LVd argiloso) com lavouras em PC por mais de 20 anos transformada em quatro sistemas de manejo: 1) 2) 3) 4) Monocultura de soja em PC SPD Rotação soja/pastagem / soja Pastagem permanente Distribuição relativa da massa do solo conforme o tamanho dos agregados, para três profundidades e sistemas de manejo em experimento de longa duração em Dourados . Fonte: Salton et al. (2008). Pastagem permanente Integração lavoura-pastagem (a) Integração lavoura-pastagem (b) Sistema Plantio Direto (c) Sistema Plantio Direto (b) Sistema Plantio Direto (a) Sistema Convencional Tamanho médio (mm) < 2.0 2.1 – 3.0 3.1 – 4.0 4.1 – 5.0 > 5.0 Qualidade dos agregados do solo A n te s d o p a ste jo 120 1 20 1 20 110 1 10 1.5 0 1 10 1 .50 1.50 100 1 00 1.4 5 1 00 1 .45 1.45 90 90 1.4 0 90 1 .40 1.40 80 80 1.3 5 80 1 .35 1.35 70 70 1.3 0 70 1 .30 1.30 60 1.2 5 60 1 .25 1.25 60 1.2 0 50 1.20 50 1 .20 50 1.15 40 1 .15 40 1.1 5 1.1 0 30 30 0 10 20 30 40 50 0 60 40 0 a 5 cm 20 30 40 50 60 1.10 1 .10 30 10 0 10 10 a 15 cm 20 30 40 50 60 20 a 25 cm A p ó s o p a ste jo Kg m -3 120 120 1 20 110 110 1 .50 1 10 1 .5 0 1 .50 100 100 1 .45 1 00 1 .4 5 1 .45 90 90 1 .40 90 1 .4 0 1 .40 80 80 1 .35 80 1 .3 5 1 .35 70 70 1 .30 70 1 .3 0 1 .30 60 60 1 .25 60 50 50 40 40 1 .20 0 10 20 30 40 50 60 10 1 .2 0 1 .20 1 .15 40 1 .1 0 1 .10 0 1 .25 1 .1 5 1 .15 30 30 50 1 .2 5 20 30 40 50 30 60 0 10 1 .10 20 30 40 50 60 Valores médios para densidade, macro e microporosidade e a distribuição espacial da densidade do solo (kg m-3) de um Latossolo Vermelho distroférrico típico, muito argiloso, em três profundidades de amostragem, antes e após o pastejo de aveia-preta. Embrapa Agropecuária Oeste, Dourados, MS. Tamanho médio de agregados estáveis, Dourados, 2011. Soares, 2011 Atributos físicos Matéria Orgânica do Solo Atributos biológicos Atributos químicos Início do experimento Estoque de C (Mg ha-1) 50 40 Início do cultivo em PC Taxa de retenção VN PP 30 y = 0,9089x + 41,9 S2P2 y = 0,4400x + 41,9 L-PC y = -0,0019x + 41,9 L-PD y = -0,1687x + 41,9 0 1975 1985 1995 2005 Estoque de C na camada 0 a 20 cm de um LVdf argiloso de Dourados,MS (Estoque = teor x DS x camada) Matéria orgânica do solo - 0 a 5 cm < 15 g kg-1 15 a 25 g kg-1 25 a 35 g kg-1 35 a 45 g kg-1 45 a 55 g kg-1 > 55 g kg-1 PC Escala 1:5000 PC PC SPD SPD SPD ILP 1996 < 15 g kg-1 15 a 25 g kg-1 25 a 35 g kg-1 35 a 45 g kg-1 45 a 55 g kg-1 > 55 g kg-1 ILP ILP 1998 2001 PC SPD ILP a ILP b 96 97 98 99 00 01 S S S P S S S P S S P S S S P S S S S P S S S P Estoque C no solo = (Entrada C) – (Saída C) 15 anos de experimento – Embrapa Agropecuária Oeste 0 a 30 cm SC SPD ILP t/ha 52,1 55,3 62,2 0,21 0,67 Custo equivalente C t/ha/ano 0,074 0,126 0,033 0 a 100 cm SC SPD ILP 102,1 104,1 115,8 0,13 0,92 0,074 0,126 0,033 Camada do solo Estoque de C Taxa de acúmulo de C Taxa de sequestro de C 0,03 0,91 0,11 0,66 Zanatta & Salton (2010) Matéria Orgânica do Solo Matéria orgânica particulada (MOP ) > 53mm Matéria orgânica associada aos minerais (MOM) < 53mm Fração lábil, curto prazo, afetada pelas culturas e sistemas de manejo Fração humificada, pouco lábil, longo prazo Evolução do estoque de C- MOP (Mg ha-1) na camada 0 a 5 cm Taxa de acúmulo de C - MOP 5 PD S /P P 1,0 0 4 -1 C - M O P (M g h a ) PC -1 C (M g h a a n o ) 0 ,8 0 2 1 0 ,4 0 P 0 ,2 0 S/P 0 ,0 0 0 1995 0 ,6 0 -1 3 PC 1997 1999 2001 2003 2005 - 0 ,2 0 PD Teor de C-MOP no perfil do solo, Dourados, 2011 Biomassa Microbiana do Solo (BMS) C da Biomassa Microbiana do Solo Mata Cerrado PP ILP b ILP a SPD III SPD II SPD I PC a Parte viva da matéria orgânica do solo, excluindo-se as raízes e animais maiores do que 5.000 µm3 (bactérias, fungos, actinomicetos, algas e protozoários) bc bc bc bc bc bc cd d 0 200 400 600 800 1000 C-BMS: método da fumigação-extração mg C g-1 solo seco Atividade Microbiana (C-CO2) Mata Cerrado PP ILP b ILP a SPD III SPD II SPD I PC Atividade Microbiana: respirometria (evol. CO2) a bc bc bc bc (Mercante et al., 2007) bc bc bc c 0 10 20 30 40 50 60 mg C-CO2 g-1 solo dia-1 Médias seguidas da mesma letra nas barras, não diferem significativamente pelo teste de Duncan (p<0,01) Fauna do solo Método T.S.B.F. (Tropical Soil Biology and Fertility) (Silva et al., 2011) Macrofauna invertebrada do solo 1600 20 a A 1400 A 18 16 1200 b AB 14 bc 1000 12 B 800 10 c 8 600 c Densidade (ind/m2) 6 Diversidade (nº de grupos) 400 4 200 C 2 0 0 SC PC ILP SI-P1 (past) ILPSI-L2 (lav) PC PP VN Mata Profundidade: 0,0-0,30 m Médias grafadas com letras diferentes indicam contraste pelo teste de Duncan, a 5%. (Silva et al., 2011) Composição taxonômica (%) da comunidade de macrofauna invertebrada do solo Grupos PC ILP (past) ILP (lav) PP Mata ------------------------------------------------------------------- % --------------------------------------------------------------- Arachnida 0,0 (± 0,0) 0,5 (± 1,3) 0,6 (± 2,5) 0,4 (± 2,5) 0,8 (± 4,8) Chilopoda 1,0 (± 4,3) 1,3 (± 2,2) 1,4 (± 5,4) 1,8 (± 6,8) 1,5 (± 15,7) Coleoptera 7,4 (± 3,2) 1,5 (± 4,4) 2,6 (± 7,0) 2,0 (± 6,6) 1,2 (± 9,2) Diplopoda 0,0 (± 0,0) 0,4 (± 1,1) 0,3 (± 1,5) 1,0 (± 7,3) 1,2 (± 11,3) Formicidae 35,6 (± 39,6) 26,8 (± 76,7) 33,0 (± 138,0) 23,3 (± 227,0) 28,9 (± 236,3) Heteroptera 0,7 (± 0,8) 0,1 (± 1,1) 3,1 (± 15,9) 6,5 (± 22,7) 0,5 (± 3,4) 20,0 (± 47,2) 48,7 (± 232,4) 44,3 (± 155,3) 48,8 (± 777,2) 0,6 (± 10,4) Oligochaeta (minhocas) 0,3 (± 1,6) 6,1 (± 7,2) 4,2 (± 17,3) 7,2 (± 14,3) 3,6 (± 17,9) Enchytraeidae 0,0 (± 0,0) 0,0 (± 0,0) 1,0 (± 12,8) 1,4 (± 4,2) 52,2 (± 388,7) 17,2 (± 10,5) 7,0 (± 16,9) 7,3 (± 20,6) 4,8 (± 48,6) 4,3 (± 34,1) Outras Larvas 8,4 (± 7,8) 5,9 (± 12,7) 1,1 (± 4,4) 0,4 (± 10,4) 0,6 (± 8,9) Outros invertebrados 9,3 (± 6,8) 1,8 (± 6,0) 1,1 (± 3,8) 2,2 (± 6,7) 4,4 (± 17,4) 7d 11 c 12 bc 15 b 22 a Isoptera Larva de Coleoptera Riqueza de grupos Teste F (interação sistemas x épocas) 1,26 ns Médias grafadas com a mesma letra, na linha, não diferem entre si pelo teste de Duncan a 5% de significância Valores médios de quatro épocas de avaliação. Os dados entre parênteses referem-se ao erro padrão. (Silva et al., 2008) Condutividade elétrica – Veris – 0 a 30 cm mS m-1 Plantas daninhas no início da safra de verão, após 16 anos de manejo distinto 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 Área coberta por plantas daninhas (%) Ocorrência de plantas daninhas (nº/m2) Massa seca plantas daninhas (g/m2) PC SPD Concenço et al., 2011. ILP PP Abundância de Rotylenchulus reniformis em diferentes sistemas de produção agropecuária. Dourados, 2006. Sistema Nematóides/ 300 cm3 de solo SC 3424 a SPD 24 b ILP 4 b PP 0 b Mata 0 b Médias seguidas da mesma letra, não diferem entre si pelo teste Duncan ao nível de 1% de probabilidade Sereia et al., 2007 Distribuição do sistema radicular da cultura da soja sob sistemas de manejo , safra 2009/10. Dourados,MS PC Soares, 2011 SPD ILP Qualidade do solo >> propriedade emergente >> 25 dias sem chuva PC - 2739 kg/ha ILP - 3282 kg/ha Maturação da soja, cv BRS 133, semeada em 19/11/2001. Imagem do dia 19/3/2002 com estiagem desde 22/2/2002 com elevada temperatura e baixa UR, Dourados,MS Teor de P no solo em 2008 (após 13 anos) P ( mg dm-3) 50 45 0 a 5 cm 40 5 a 15 cm 35 15 a 30 cm 30 25 20 15 10 5 0 PC SPD ILP PP Distribuição das formas de P e % P orgânico no perfil do solo (Venâncio et al., 2009) kg/ha PC SPD ILP 4500 4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 L-PD y = -27,228x2 + 109208x - 1E+08 R2 = 0,86 S2P2 y = -16,296x2 + 65433x - 7E+07 R2 = 0,85 L-PC y = -4,3862x2 + 17745x - 2E+07 R2 = 0,83 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 Rendimento médio de grãos de soja Atributos físicos Atributos químicos Qualidade do solo Atributos biológicos Atributos físicos Matéria Orgânica do Solo Atributos biológicos Atributos químicos Aporte de resíduos Entrada Entrada Saída Saída Taxa de decomposição e perdas Taxa de decomposição e perdas por erosão Aporte de carbono (palha, raízes, exudatos, dejetos,...) E s to q u e d e C n o s o lo a p ó s 1 3 a n o s (M g h a -1 ) Quanto é necessário adicionar de C ao solo? SPD SC A d iç ã o a n u a l d e C (M g h a -1 a n o -1 ) Esquema demonstrando a sequência de cultivo do algodoeiro após forrageiras em duas épocas de semeadura no Cerrado 10000 10000 D o u ra d o s 2 0 0 7 /0 8 D o u ra d o s 2 0 0 7 /0 8 T a n z â n ia -1 B io m a s s a s e c a (k g h a ) 8000 R u z iz ie n s is -1 B io m a s s a s e c a (k g h a ) 8000 6000 4000 6000 4000 2000 2000 0 0 0 0 20 40 60 80 100 120 20 40 60 140 d ia s d ia s 10000 D o u ra d o s 2 0 0 7 /0 8 X a ra é s -1 B io m a s s a s e c a (k g h a ) 8000 6000 H e rb ic id a R o lo -fa c a 4000 T rito n 2000 0 0 20 40 60 d ia s 80 100 120 140 80 100 120 140 Meia-vida (kg ha-1) Taxa de decomposição (g g-1) 7033 5987 4262 8009 4869 6074 7204 5196 6424 0,0101 0,0090 0,0096 0,0068 0,0079 0,0062 0,0083 0,0083 0,0075 69 77 72 102 88 112 83 83 92 Ruziziensis Xaraés Tanzânia 5761 6318 6275 0,0096 0,0070 0,0080 73 100 86 Herbicida Rolo-Faca Triton 6771 5351 6232 0,0082 0,0084 0,0080 88 83 89 Espécie Ruziziensis Ruziziensis Ruziziensis Xaraés Xaraés Xaraés Tanzânia Tanzânia Tanzânia Manejo Herbicida Rolo-Faca Triton Triton Rolo-Faca Herbicida Herbicida Rolo-Faca Triton Massa inicial (dias) Ruziziensis Tanzânia Fonte: Franchini,J. 2009 Massa de raízes de forrageiras tropicais (kg/ha) produzidas durante o período de março a outubro de 2008. Embrapa Soja, 2009. 4500 75-100 4000 50-75 25-50 3500 0-25 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 Marandu Xaraes Ruzizienses 2010 f m a m j j a forrageiras s o n d j soja 2011 f m a m Acompanhamento da decomposição da palhada, monitoramento da umidade e temperatura do solo, disponibilidade de nutrientes, efeitos no solo, MOS, etc.. 35,0 0 - 10 cm UG (%) 30,0 25,0 pousio milheto ruziziensis aruana decumbens tanzânia xaraés 20,0 15,0 6/ 12 /2 01 0 20 /1 2/ 20 10 3/ 1/ 20 11 17 /1 /2 01 1 31 /1 /2 01 1 14 /2 /2 01 1 28 /2 /2 01 1 14 /3 /2 01 1 10,0 35,0 10 – 20 cm dias 25,0 pousio milheto ruziziensis aruana decumbens tanzânia xaraés 20,0 3/ 1/ 20 11 17 /1 /2 01 1 31 /1 /2 01 1 14 /2 /2 01 1 28 /2 /2 01 1 14 /3 /2 01 1 UG (%) 30,0 pousio milheto ruziziensis aruana decumbens tanzânia xaraés 15,0 10,0 6/ 12 /2 01 0 20 /1 2/ 20 10 3/ 1/ 20 11 17 /1 /2 01 1 31 /1 /2 01 1 14 /2 /2 01 1 28 /2 /2 01 1 14 /3 /2 01 1 /2 01 0 Umidade gravimétrica do solo ao longo do ciclo da soja Safra 2010/11 – Dourados,MS dias dias Brevileri et al, 2011 Temperatura do solo a 5 cm de profundidade 35,0 30,0 36,0 25,0 34,0 Temperatura (˚C) UG (%) 38,0 pousio milheto ruziziensis aruana pousio decumbens milheto tanzânia ruziziensis xaraés aruana 32,0 20,0 30,0 28,0 15,0 26,0 24,0 10,0 6/ 12 6/ /2 12 01 /2 01 0 2 0 20 0/ 12 /1 2/ /2 20 01 10 0 3/ 1/ 3/1 20 / 11 201 1 17 /1 1 7 /2 01 /1/ 1 20 31 11 /1 /2 3 1 01 / 1 1/2 14 01 /2 1 /2 01 14 1 /2 28 /2 01 /2 /2 1 01 2 18 /2 14 /2 /3 01 /2 01 1 11 4/ 3/ 20 11 22,0 decumbens tanzânia xaraés 20,0 dias dias Brevileri et al, 2011 Produtividade da soja (kg/ha) 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500 0 Palha Pousio Tanzânia Milheto Decumbens Xaraés Ruziziensis Produtividade kg/ha 2025 2724 3316 2827 4346 2988 8409 3273 9983 2989 14147 3172 Produtividade da soja (kg/ha) 3400 3200 3000 2800 2600 y = 1509,3x0,079 R² = 0,7256 2400 2200 2000 0 2000 4000 6000 8000 10000 12000 14000 16000 Palha na semeadura da soja (kg/ha) Brevileri et al, 2011 Quantidades de macronutrientes liberados com a decomposição da palha de diferentes culturas de entressafra, durante o ciclo da cultura do algodoeiro, em Santa Helena de Goiás (GO), safra 2008/09. Espécie Decumbens Marandu Massai Massai + C. spectabilis Milheto ADR 500 Piatã Ruziziensis + C. spectabilis Ruziziensis Xaraés N 53 83 53 60 65 48 83 54 29 Total liberado (kg ha-1) P K Ca 11 141 5 15 167 18 8 137 38 10 199 38 8 64 24 10 100 17 13 78 41 14 130 44 8 189 25 Fonte: Salton et al. (dados não publicados) Mg 10 27 12 20 9 9 19 20 10 Santa Helena de Goiás Massa seca (kg/ha) 2008/09 20000 18000 16000 14000 12000 10000 8000 6000 4000 2000 0 Decumbens Marandu Piatã Xaraés Ruziziensis ruziziensis + C. spectabilis Crotalaria spectabilis Milheto ADR 500 Massai Massai + C. spectabilis Mombaça 0 32 59 89 117 157 Tanzânia Sorgo forrageiro Jumbo dias após o manejo Santa Helena de Goiás 2009/10 16 Massa seca (t/ha) 14 12 10 8 6 4 2 0 1 20 50 80 110 Dias após o manejo 140 170 Pousio B. ruziziensis Aruana Sorgo + Massai Milheto + B. ruziziensis B. ruziziensis + C. spectabilis Massai + C. spectabilis ADR 500 Xaraés B. decumbens Massai Sorgo + B. ruziziensis Tanzânia B. ruziziensis + Tanzânia Milheto + C. spectabilis Piatã + C. spectabilis ADR 7010 Piatã Sorgo Cover crop Ferreira et al.,Pesq. agropec. bras., Brasília, v.45, n.6, p.546-553, jun. 2010 Como inserir algodão em sistemas ILP? Como inserir ILP nos sistemas de produção de algodão? Monocultura do algodão pragas nematóides doenças degradação do solo uso de insumos compactação custo de produção erosão Solo descoberto exposição às intempéries desagregação do solo perdas por erosão Maior incidência e severidade de doenças e pragas Maior uso de insumos Maior custo de produção Rotação algodão - soja Reduzido aporte de C degradação do solo uso de insumos compactação custo de produção erosão Algodão no sistema iLP Custos iniciais investimentos Novo sistema de produção - AT Diversificação da produção Maior complexidade no Sist Prod Possibilidade de aportar C ao solo Ano I Ano II Ano III Ano IV Ano V algodão pecuária pecuária pecuária algodão algodão soja pecuária pecuária algodão pecuária pecuária algodão pecuária algodão A AB ABC algodão milheto soja algodão milheto soja ABCD milho + pastagem pecuária Esquema demonstrando o sistema de rotação de culturas para produção de algodão, utilizado pelo agricultor Ake Bernard van der Vinne, na Fazenda Cabeceira em Maracaju, MS, a qual é subdividida em quatro partes. No período das águas (safra), há cultivo de 25% da área com algodão, 50% da área com soja e 25% da área com pastagem. No período de entressafra, a área com pastagem ocupa ¾ do total sendo que ¼ é ocupado com milho safrinha. Fonte: adaptado de Vinne et al., 2009. Rotação de culturas Sistema de rotação de culturas Fda. Cabeceira, Maracaju,MS Ake van Der Winne G l eb a A B C ANO I S af r a S o ja A lg o d ã o A N O II S af r i n h a S af r a M ilh o + B . A lg o d ã o ru z iz ie n s is A v e ia + T a n z â n ia A N O III S af r i n h a S af r a S af r i n h a A v e ia + ta n z â n ia S o ja g a lin h a + S o ja A ru a n a A ru a n a S af r i n h a A ru a n a A ru a n a S o ja M ilh o + B . ru z iz ie n s is A ru a n a Pé de S o ja g a lin h a + A ru a n a A ru a n a a ru a n a A ru a n a A ru a n a S o ja A ru a n a D S af r a Pé de Pé de g a lin h a + A N O IV S o ja M ilh o + B . A lg o d ã o ru z iz ie n s is M ilh o + B . A lg o d ã o ru z iz ie n s is A v e ia + T a n z â n ia A v e ia + T a n z â n ia Pé de S o ja g a lin h a + A ru a n a te m p o Segundo o agricultor este sistema tem apresentado ótimos resultados em termos de produtividade média ao longo dos anos (59 sc/ha de soja; 211 @/ha de algodão e 33@/ha de carne), resultando em atraentes ganhos econômicos pelos baixos custos médios de produção (40 sc/ha de soja e 147 @/ha de algodão). Produção animal C u s to R e c e ita M a rg e m P a s ta g e m v e r ã o 1 3 @ /h a 2 0 @ /h a 7 @ /h a P a s ta g e m d e s a fr in h a ( A v e ia + ta n z â n ia ) 2 ,8 @ /h a 6 @ /h a 3 ,2 @ /h a P a s ta g e m d e s a fr in h a (P é d e g a lin h a + a r u a n a ) 2 ,7 @ /h a 7 @ /h a 4 ,3 @ /h a 1 8 ,5 @ /h a 3 3 @ /h a 1 4 ,5 @ /h a T o ta l Resultados médios em sistema ILP Fazenda Cabeceira, Maracaju,MS Ake B. van der Winne