Brasilandenses debatem sobre mudanças climáticas na I Confer

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29.02.08 -05:31
Brasilandenses debatem sobre mudanças climáticas na
I Confer ncia Municipal do Meio Ambiente
O Município de Brasilândia (MS) realizou a I Conferência do Meio Ambiente, no dia 22 de fevereiro, às 7h, no Centro
Cultural Senador Ramez Tebet, localizado na Praça Santa Maria, área central da cidade. O evento contou com a
participação de 61 pessoas entre elas o Prefeito Municipal Dr. Antônio de Pádua Thiago.
A conferência teve como principal objetivo discutir com a sociedade o problema da atualidade, as mudanças
climáticas e seus efeitos sobre as atividades econômicas, sociais e ambientais. Bem como, propor diretrizes para a
formulação de políticas públicas em nível municipal, estadual e nacional, visando a mobilizar, educar e ampliar a
participação nos rumos para o desenvolvimento sustentável.
O Prefeito Dr. Antônio ao declarar aberta oficialmente a Conferência salientou que cada um deve fazer a sua parte
com relação ao meio ambiente. “Quando existe boa vontade é possível melhorar”. Ele argumentou que é importante
dar o primeiro passo para conscientizar os mais jovens e as crianças sobre a necessidade de proteger e cuidar do
meio em que vive. Outro fator importante é trabalhar a educação ambiental nas escolas e capacitar os professores.
Não precisa ser ambientalista, basta ter boa vontade. Em todas as disciplinas é possível falar sobre o meio
ambiente, seja matemática, geografia ou português. Depende da criatividade de cada um.
“Que possamos ter uma nova visão do meio ambiente integrada com a sociedade, progresso e desenvolvimento
sustentável, de forma que o meio ambiente não seja apenas uma foto bonita no quadro”, finalizou.
Os palestrantes do dia foram: Aderildo Bueno da Cunha, Carlos Alberto dos Santos Dutra e Thiago Fernandes Pires.
Propostas
As propostas elencadas seguiram o tema Nacional e os temas e sub-temas estadual e municipal, ficando assim
dispostas:
MEIO AMBIENTE RURAL
• Recursos para análise físico-química e bacteriológica da água consumida nas áreas rurais;
• Aumentar a fiscalização das áreas de Reserva Legal – RL e Áreas de Preservação Permanente – APP’s,
destacando sua localização (ESTADO),
• Implementar trabalhos de Recuperação a nível de micro - bacias hidrográficas;
• Implantar um programa de educação ambiental nas escolas rurais, palestras e mini-cursos para os moradores
rurais focando o manejo correto do solo (focando queimadas e o desmatamento) e o desenvolvimento sustentável.
Em parceria com os sindicatos e associações (ESTADO);
• Implantação de projetos MDL’s (Mecanismos de Desenvolvimento Limpo), a fim de se obter créditos de carbono;
MEIO AMBIENTE URBANO
• Implantar projetos culturais (Danças, teatro, etc.), com foco na educação ambiental;
• Implantação de projetos MDL’s (Mecanismos de Desenvolvimento Limpo), a fim de se obter créditos de carbono
(ESTADO);
• Atualizar o código de posturas municipal, limitando as distâncias para a instalação de granjas;
• Estabelecer um local adequado para armazenamento de pneus usados, descartados no município;
• Realização de uma audiência pública para discutir o avanço do plantio de eucalipto e cana-de-açúcar;
• Construção do anel viário contornando o perímetro urbano (ESTADO);
• Maior fiscalização quanto à emissão pela usina sucroalcooleira, de material particulado no Distrito Debrasa
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(Estadual);
• Instalação de uma UPL (Unidade de Processamento de Lixo) no município, tendo em vista o trabalho de coleta
seletiva que já é realizado e 100% do perímetro urbano (ESTADUAL e FEDERAL);
• Implantação de aterro sanitário, a fim de se obter créditos de carbono (ESTADUAL e FEDERAL).
ECONOMIA E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
• Aumentar o investimento em pesquisas para o desenvolvimento de novos projetos MDL’s (ESTADUAL e FEDERAL);
• Fomentar parcerias entre empresas de cana e eucalipto com universidades regionais, a fim de capacitação e
especialização profissional;
• Incentivo financeiro aos produtores rurais para o desenvolvimento sustentável e manejo e uso correto do solo
(ESTADO);
• Transferir aos municípios a autonomia para fiscalização ambiental, seguindo o perfil do PDGA (Programa de
Descentralização da Gestão Ambiental) - ESTADO;
• Criação do cargo de engenheiro sanitário e ambiental, dentro dos municípios;
PARTICIPAÇÃO SOCIAL E MEIO AMBIENTE
• Inserção de duas disciplinas na grade curricular, sendo EDUCAÇÃO AMBIENTAL para o ensino fundamental e
educação e SA DE P BLICA para o médio
• Incentivar a criação de Conselhos Municipais de Meio Ambiente em todos os municípios do Estado (ESTADO);
• Criação de um cronograma anual de atividades ambientais com participação popular, que tenha maior freqüência;
• Incentivos financeiros a projetos culturais e científicos, com foco no meio ambiente;
Após a análise das propostas foi feita a eleição para representantes na Conferência Estadual do Meio Ambiente
ficando assim:
DELEGADOS:
Titulares:
a) Aderildo Bueno da Cunha (governo, diretor do departamento de Meio Ambiente)
b) Adriel Marques(representante de entidades – igrejas)
c) Edinete L. Noronha (representante da sociedade civil)
d) Aparecida de Fátima da Cruz (representante da sociedade civil)
e) Jorge Luiz da Silva (representante de sociedade civil – ONG)
f) José Candido da Silva (representante do governamental, câmara de vereadores)
g) Thiago Fernandes Pires (sociedade civil)
Suplentes:
1. Carlos Alberto S. Dutra (câmara de vereadores)
2. Nivaldo Nunes (governo, polícia militar ambiental)
3. José Leite Noronha (sociedade civil – sindicato dos trabalhadores rurais)
4. Jair Bezerra da Xavier (governo – Prefeitura municipal)
5. Mário Nelson (governo – Prefeitura Municipal)
6. José Cláudio Rodrigues (governo – Prefeitura Municipal)
7. Waldemar Firmino de Campos ( governo – Prefeitura municipal – Sec. Administrativo).
Fonte: Assessoria de Imprensa
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