tudo sobre - Negócio Estética

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tudo sobre - Negócio Estética
CRIOLIPÓLISE
O 1º e-book sobre o assunto traz, em uma linguagem simples e direta, tudo
que o profissional de estética precisa saber para trabalhar com a técnica.
GUIA INDISPENSÁVEL
para profissionais de estética
01
ANO 1 I MARÇO I 2015
TUDO SOBRE
expediente
e-book Negócio Estética I Março de 2015 I Número 01
Diretor Editorial
Luiz Fernando Firmino
Diretor Comercial
Gerson Aguiar
Textos
Karina Francis | Patricia Toni | Lyvia Jardim
Revisão
Renata Toni Gonçalves
Colaboração
Dra. Débora Minatel | Dra. Deborah Subissati
Dr. Jones Agne | Dra. Natanny Cunha
Dra. Patrícia Froes | Dra. Renata Guidi
Dra. Thalissa Melo | Dra. Valéria Campos
Projeto Gráfico e Editorial
Essenz Design e Branding
www.essenzdesign.com.br
(11) 2283-4250 | 4759-5463
Editoração e arte-final
Fernando Corvisier de Abreu
Anuncie no e-book
(11) 4741-2282 | 4748-8482
[email protected]
Fotografia
André Remesso | Shutterstock | Celebrim
Contato
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Facebook: facebook/negocioestetica
Acesse também
www.negocioestetica.com.br
O e-book Negócio Estética é uma
publicação da MOVN Soluções Multimídia.
Rua Tiradentes, 484, Jd. Suzano,
Suzano, SP - CEP: 08673-150
02
editorial
A técnica de congelar as
gordurinhas está em alta!
esse material com alta qualidade. São diversos profissionais
envolvidos, editores, jornalistas, designers, especialistas em
estética, revisores, entre outros. Todos os detalhes foram
pensados com muito cuidado. Porque a ideia não era só
fazer um livro, mas um material que fosse inovador e que
realmente te ajudasse.
Se você reparar, todo mundo fala sobre o assunto,
que não se restringe só entre os profissionais.
Os clientes já perceberam que a criolipólise traz
ótimos resultados. De fato, traz! Principalmente
quando o profissional conhece bem a técnica e
sabe associar outros tratamentos que ajudam a
obter um resultado mais satisfatório. Assunto,
aliás, muito discutido. Afinal, você sabe o que
pode ser feito e o que deve ser evitado após um
tratamento como a ‘crio’?
A linguagem que usamos, por exemplo, é descontraída
e acessível, mas embasada em estudos científicos.
Trabalhamos com o estilo de texto ‘pergunta e resposta’
porque a ideia é explicar o assunto e mostrar as principais
dúvidas dos profissionais de forma direta. O conteúdo que
será abordado em cada e-book passa por uma seleção,
fizemos uma pesquisa dos temas que mais despertam
dúvidas entre os profissionais. Com base nisso, elaboramos
um material que, realmente, tem TUDO que você precisa
saber. Mas, como sempre, sua participação é fundamental.
Caso queira conhecer mais sobre uma técnica específica,
escreva para nós. Vamos amar poder te ajudar!
Com o objetivo de responder muitas dúvidas e levar aos
profissionais de estética informações atualizadas sobre
diferentes técnicas, nasceu este e-book!
Todo mês, você vai poder baixar um livro digital sobre
um assunto diferente. A equipe que produz esse livro é a
mesma que faz a revista Negócio Estética. A experiência
de poder falar sobre assuntos técnicos com uma
linguagem acessível foi o que nos possibilitou concretizar
03
Por fim, que esse material te auxilie no seu dia a dia
e que você acompanhe esses e-books que estamos
fazendo com tanto carinho e dedicação.
sumário
INTRODUÇÃO
• O frio que faz bem
• O que é?
05
COMO FUNCIONA A TECNOLOGIA
• A técnica é invasiva?
• Em quais áreas do corpo se
pode fazer criolipólise?
08
COMO É REALIZADA NA PRÁTICA
10
• Protocolo – A criolipólise em 5 passos
• Quantas sessões são recomendadas?
• Há riscos?
EQUIPAMENTOS
• Comprar ou não comprar?
TRATAMENTOS PÓS-CRIOLIPÓLISE
20
MITOS E VERDADES
23
CONTRAINDICAÇÕES
26
RESULTADOS REAIS
28
CIENTIFICAMENTE FALANDO
33
COLABORADORES
36
16
04
introdução
O frio que faz bem
É bom lembrar que, além de desarmonizar nossas formas,
a gordura localizada na barriga, por exemplo, não é um
bom sinal. Cardiologistas alertam que o tecido adiposo
abdominal pode ser um fator de alto risco e causar
aumento do colesterol, da hipertensão arterial, da gordura
hepática, entre outros.
Um dos maiores medos do ser humano é morrer
de frio. Isso porque nosso corpo, com seus normais
36,5 graus positivos, resiste muito pouco a quedas
de temperatura. Quem vive em locais onde os
termômetros chegam a alcançar valores menores
que 0oC se protege para não sofrer os danos
da hipotermia, que pode acontecer se alguma
situação nos levar a 35 graus ou menos. Quanta
sensibilidade, não é?
Então para dar, literalmente, um gelo neste ou em
qualquer outro incômodo que o excesso de tecido
adiposo possa causar, os pesquisadores e as indústrias da
área da estética descobriram a criolipólise, um método
que utiliza baixas temperaturas para congelar as células de
gordura de forma segura e eficaz.
Agora, imagine: e se o frio congelasse, a ponto de destruir,
apenas as partes do nosso corpo que não queremos?
Aquelas partes que não ajudam em nada, pelo contrário,
atrapalham na aparência, na saúde, na autoestima? Se
você pensou nas gordurinhas localizadas, acertou!
A técnica está no mercado há pouco tempo (em 2011,
começaram os burburinhos da novidade aqui no Brasil)
e já é um sucesso absoluto em centros estéticos. No
entanto, desde a década de 70, alguns estudos já eram
05
introdução
Ao virar as próximas páginas, você vai conhecer,
com riqueza de detalhes, o que é a criolipólise,
como ela funciona e todos os prós e contras da
prática. Tudo que você precisa saber (mas tudo
mesmo!) para encarar o desafio e transformar o
fantasma do frio em um grande aliado!
feitos para transformar o tratamento no que ele é hoje.
Agora você deve estar se perguntando: “Como é
possível congelar apenas a gordura sem danificar a pele
e outros tecidos?”. A resposta completa você vai ter ao
longo deste e-book, mas uma coisa é possível adiantar:
a gordura é extremamente sensível ao frio, então uma
temperatura baixa que não causa danos à pele, causa
danos fatais a ela.
É claro que nem tudo são flores, como diria o velho
ditado. Ter cuidado para aplicar técnicas como esta e
saber quais são as contraindicações do procedimento
são quesitos essenciais para bons resultados. Contudo,
grande parte de quem vive o tratamento só tem razões
para comemorar. O público, por ter o problema resolvido
em poucas sessões e os profissionais, pelo alto retorno
financeiro que a terapia traz.
06
introdução
O que é?
A criolipólise é um método de congelamento feito para
destruir a gordura localizada. Ela é aplicada através de um
aparelho específico que ao tocar o local a ser tratado faz,
literalmente, o tempo fechar para as gorduras localizadas!
A dermatologista formada pela Universidade do Estado de São
Paulo (Unesp) e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia,
Valéria Campos, explica o processo. “As células de gordura,
chamadas de adipócitos, são extremamente sensíveis ao frio, por
isso, o congelamento intenso e localizado causa sua destruição”.
A técnica foi descoberta na última década pelos médicos Rox
Anderson e Dieter Manstein, pesquisadores da Universidade de
Harvard, nos Estados Unidos. A formação da palavra criolipólise
é uma junção de termos científicos e palavras antigas. “Crio”, do
vocábulo grego “kryos”, quer dizer frio, “lipo”, significa gordura e
“lise” é igual à destruição.
07
como funciona a tecnologia?
Em quais áreas do corpo
se pode fazer criolipólise?
Para mandar a gordura
para bem longe, a
criolipólise aposta no frio:
Braços, flancos, abdômen, parte superior e inferior
das costas, culotes, parte interna das coxas, joelhos e
região subglútea.
é o resfriamento da temperatura que induzirá a
inflamação das células e a sua morte.
Porém, se trata de um tratamento seguro, que não
danifica os tecidos adjacentes, além de ser o primeiro
aprovado pelo FDA (Food Drug Administration) para
reduzir a gordura localizada sem cirurgia.
A técnica é invasiva?
Não, a criolipólise não é uma técnica invasiva e não
requer anestesia, cortes ou repouso absoluto após o
procedimento.
08
como é realizada na prática
09
como é realizada na prática?
A área a ser tratada é isolada com uma
espécie de membrana protetora. A
seguir, é inserida uma manopla com uma
ponteira formada por duas placas de
resfriamento, que farão o congelamento
dos lipídios localizados no interior dos
adipócitos da região.
O resfriamento é gradativo e pode chegar a até
-10oC, as temperaturas variam de acordo com
a quantidade de gordura. O que faz com que
os lipídios sofram alterações em sua estrutura
e deixem de ser utilizados como fonte de
energia. Logo, os adipócitos que “carregam” os
lipídios deixam de ter função para o organismo
e as células de gordura, por serem sensíveis ao
frio, são eliminadas lentamente pelo sistema
linfático após o procedimento.
10
como é realizada na prática?
Protocolo
A criolipólise em
1.
5 passos
Higienize a pele e demarque a
região com uma caneta. Acomode
confortavelmente o seu cliente.
2.
11
Proteja a região com uma membrana
protetora descartável de uso individual.
como é realizada na prática?
3.
Posicione a manopla com as placas
resfriadas na região a ser tratada.
4.
12
Deixe por, pelo menos, 40 minutos.
como é realizada na prática?
5.
Após o término do tempo recomendado, retire e massageie levemente
a região, que fica avermelhada devido ao congelamento das células.
Clique aqui
e assista ao vídeo
completo sobre o
procedimento
13
como é realizada na prática?
Quantas sessões são
recomendadas?
Basta apenas uma sessão para eliminar até
25% da gordura. Todavia, é importante que
a pessoa agregue ao tratamento uma rotina
saudável, que inclua exercícios, o que
ajudará na remoção das células de gordura.
Em relação aos intervalos, o tempo de uma
sessão para a outra é de, pelo menos, três meses,
muito embora quase nunca seja necessário
realizar mais de uma sessão. Pesquisas recentes
apontam que no caso de alguns equipamentos
o intervalo poderá ser de um mês. O ideal é
conversar – sempre – com o fabricante do
equipamento.
Há riscos?
A criolipólise é uma técnica segura, no entanto, pessoas
que possuem sensibilidade ao frio podem sentir a região
adormecida e dolorida após as sessões.
Além disso, é possível que após a sessão de criolipólise o
paciente apresente algumas reações transitórias como hiperemia,
contusões, entorpecimento, dormência e desconforto – porém,
essas reações desaparecem, em média, após uma semana de
tratamento. Também há uma mínima chance de queimaduras,
que são raras e acontecem por erro de técnica e anamnese.
Justamente por isso há a necessidade de colocação da membrana
protetora, que faz a separação entre a pele as placas de peltier
(responsáveis pela geração do frio).
Cabe ressaltar que a criolipólise é recomendada apenas
para as áreas que possuem mais de 2 cm de adiposidade.
14
equipamentos
15
equipamentos
No Brasil, o preço
praticado para a aquisição
dos equipamentos
gira em torno de
155 a 205 mil reais.
Segundo Minatel, antes de comprar,
você deve considerar algumas hipóteses:
• Se o equipamento apresenta tamanhos
diferentes do cabeçote da criolipólise (pequeno,
médio ou grande), permitindo aplicar em
Além disso, de acordo com a fisioterapeuta e
doutora em biotecnologia, Débora Minatel, o
equipamento deve conter o número de registro
na ANVISA, que é liberado para cada empresa
importadora responsável pela venda da criolipólise.
diferentes áreas de tratamento.
• Se a empresa que importa o equipamento,
possui uma assistência técnica rápida e eficiente.
É importante lembrar também que conforme o tempo
passa, os valores envolvidos podem ser alterados de acordo
com o marketing e concorrência no mercado, assim como
o possível surgimento de um produto similar.
• Se o equipamento é fácil de transportar, aguenta
as oscilações do transporte e temperatura.
16
equipamentos
Comprar ou não
comprar? Eis a questão!
De acordo com Bruno Gargioni Donice,
diretor da Celebrim Importações e
Distribuições, empresa responsável pela
venda do equipamento FusioMed no
Brasil, antes de decidir, você precisa avaliar
algumas questões:
“Se a pessoa aluga o equipamento uma vez
ao mês, vale a pena continuar com o sistema
de locação. Mas, se ela precisa alugar duas
vezes ao mês, compensa mais investir em um
equipamento”, afirma.
17
tratamentos
pós-criolipólise
18
tratamentos pós-criolipólise
Entendendo sobre
aspectos fisiológicos
Froes explica que por se tratar de um processo lento
devido aos seus efeitos fisiológicos relacionados à
inflamação crônica, liberação de células e mediadores
químicos específicos, gerando apoptose, os pacientes
submetidos a criolipólise, muitas vezes, questionam
os profissionais e não querem esperar tanto tempo
pelo resultado. “Desesperados, os profissionais buscam
combinar todo o tipo de técnica durante o período de
“pós-aplicação”, tentando estimular uma resposta mais
rápida ou assegurar esta resposta”.
Que a criolipólise é uma técnica segura e que
traz bons resultados você já entendeu. Mas saber
se é possível combiná-la com outras técnicas é
uma dúvida frequente dos profissionais. Antes de
tudo, o profissional precisa ter conhecimento dos
aspectos fisiológicos e metabólicos da
gordura corporal.
É preciso ter em mente (e explicar para o cliente) que
os resultados da criolipólise não são imediatos e podem
demorar de 2 a 6 meses. “Deve-se pensar que um protocolo
combinado a criolipólise deve atender a necessidade de
cada paciente e constar também de uma receita básica para
o sucesso de um tratamento ao tecido adiposo: controle
alimentar e atividade física”, destaca a Dra Patricia.
Como explica a fisioterapeuta, Patrícia Froes, Doutora em
Ciências da Saúde, em seu artigo intitulado ‘Criolipólise:
como combinar esta técnica?’, publicado no portal
Negócio Estética. “O segredo de se combinar técnicas
está no conhecimento aprofundado dos seus efeitos
fisiológicos para que as ações combinadas possam
produzir resultados e não danos aos tecidos”.
19
tratamentos pós-criolipólise
Sobre a combinação de técnicas, é preciso ter cautela.
Segundo a especialista, alguns protocolos combinados não
são recomendados. “O uso de agentes físicos que geram
inflamação aguda associada à ação de criolipólise pode
estimular a liberação de crioglobulinas. As crioglobulinas
são anticorpos liberados na situação de excesso de
inflamação aguda associada ao estímulo do resfriamento
prolongado e que se modificam de sólidas ou gelatinosas
em baixas temperaturas. Neste caso, causam bloqueio dos
vasos sanguíneos e isquemia da pele, levando à necrose
tecidual superficial. Portanto, combinar criolipólise com
radiofrequência e carboxiterapia em alguns indivíduos mais
sensíveis pode gerar efeitos adversos (e nunca sabemos
quem são estes indivíduos mais sensíveis)”, afirma.
mecânicas (ultrassom, ultracavitação, ondas de choque)
não causa danos desde que respeitadas as necessidades e
características de cada paciente. Alguns artigos sugerem
a massagem manual como forma de reperfusão cutânea
e que usada imediatamente após a aplicação, pode evitar
efeitos adversos e aumentar a efetividade do tratamento.
Enfim, não há mistérios em se combinar a
criolipólise, há ciência, há conhecimento
científico baseado na própria fisiologia da
hipotermia e suas consequências, além dos
efeitos fisiológicos e biológicos de outras técnicas
associadas”, finaliza Froes.
Mas nem tudo é proibido, estudos relatam que alguns
tratamentos combinados são possíveis. “A literatura
deixa bastante claro que a combinação com ondas
20
mitos e verdades
21
mitos e verdades
Curiosidades
informado a respeito da influência direta da prática de
atividade física e também da alimentação nos resultados.
A criolipólise não requer nenhum cuidado especial
após o término do tratamento, a pessoa já pode
sair andando e vivendo normalmente. Mas veja
algumas questões importantes sobre o pósprocedimento:
• Pode frequentar uma sauna? Sim. O aquecimento
promovido pela sauna não interfere nos efeitos fisiológicos
causados no tecido adiposo pela criolipólise.
• Pode comer um lanche altamente calórico? Não.
O ideal é uma alimentação saudável e balanceada. Os
cuidados com a alimentação são imprescindíveis após
o uso de recursos físicos como a criolipólise, visando a
potencialização dos resultados.
• Pode fazer atividade física? Sim. A prática de
atividades físicas, como a caminhada, é altamente
indicada após a criolipólise. Estudos apontam que os
recursos físicos como a criolipólise podem induzir lipólise
ou lipoclasia em depósitos de gordura subcutânea,
aumentando a disponibilidade de lipídios circulantes e,
portanto, fornecendo substrato energético para as funções
metabólicas. É preciso que, uma vez liberada na circulação,
essa energia seja consumida. Portanto, quando se trata
de mobilização energética, é preciso que o paciente seja
• Pode dançar? Sim. A dança é um tipo de atividade
física, dessa forma, auxilia no consumo energético por
parte do metabolismo corporal após a criolipólise.
Pode fazer uma cirurgia plástica? Não tão logo após
o procedimento de criolipólise. Porém, as sessões podem
22
mitos e verdades
• Pode tomar água gaseificada e alimentos que
provocam gases? A ingestão de alimentos que
ser realizadas para o preparo do tecido no pré-operatório
de lipoaspiração com redução volumétrica do tecido
adiposo, antes da cirurgia, para que haja uma melhor
recuperação no pós-operatório, o que reduz os riscos de
complicações cirúrgicas.
provocam gases não interfere nos efeitos da criolipólise,
porém, esses alimentos geralmente são indigestos
e podem causar distensão abdominal, o que gera
desconforto. Além disso, deve-se investigar o valor
energético desses alimentos, pois uma alimentação
saudável e balanceada é a base para um tratamento
estético de sucesso.
• Pode sair e fazer um exame de ultrassom? Não
é aconselhável realizar exame de ultrassom logo após a
criolipólise, devido ao desnivelamento tecidual causado
pela sucção (vácuo) e pelo resfriamento intenso, o que
pode gerar uma falsa interpretação do exame por parte
do avaliador.
As informações são da Fisioterapeuta Renata
Michelini Guidi, Especialista em Fisioterapia
Musculoesquelética e com MBA em Dermato
Funcional, Cosmética e Estética. Também é
pesquisadora do departamento de pesquisa e
desenvolvimento da IBRAMED.
• Pode ter relações sexuais? Sim. O uso da criolipólise
não interfere neste quesito. Pelo contrário, as relações
sexuais, assim como os exercícios físicos convencionais,
promovem aumento do metabolismo corporal e podem
ser considerados uma forma de consumo energético.
23
contraindicações
24
contraindicações
Explicar e
conscientizar sobre as
contraindicações antes
de iniciar qualquer
procedimento é
uma obrigação.
E é na avaliação que o profissional identifica
muitas coisas. Lembre-se de que você
lida com o corpo das pessoas, por isso,
todo cuidado é pouco. A biomédica
especialista em biomedicina estética,
Thalissa Melo, aponta quais as
contraindicações da criolipólise:
• Gravidez;
• Hipersensibilidade ao frio;
• Lactação com período
menor que sete meses;
• Hemoglobinúria
paroxística ao frio;
• Cicatriz na região;
• Crioglobulinemia;
• Hérnia na região;
• Diabetes;
• Dermatites;
• Neoplasia ou tumor;
• Prurido na região;
• Doença de Raynaud;
• Feridas;
• Obesidade;
• Infecções;
• Excesso de gordura visceral;
• Doenças autoimunes;
• Esteatose hepática;
• Imunodeficiência
adquirida (AIDS);
• Prega mínima de
2,0 cm de gordura.
• Neuralgia pós-herpética;
25
resultados reais
26
resultados reais
antes
antes
depois
depois
A paciente realizou 5 procedimentos de criolipólise e os resultados foram observados após o período de dois meses (ou 8 semanas).
27
resultados reais
antes
depois
Esse resultado foi apresentado após 20 dias de tratamento de criolipólise. A sessão foi realizada nas duas áreas dos flancos.
28
resultados reais
antes
antes
depois
depois
Neste caso, a paciente perdeu 7cm da circunferência total.
A aplicação foi feita no abdômen inferior e os primeiros
resultados apareceram depois de 30 dias.
Neste caso, a paciente perdeu 4cm após 20 dias.
A aplicação foi feita no abdômen.
29
resultados reais
antes
depois
Resultado observado após 30 dias da realização de criolipólise com o aparelho FusioMed. A aplicação foi realizada
no abdômen inferior, abdômen superior e flancos. Ao todo, a paciente perdeu 27,5 cm de gordura localizada.
30
cientificamente falando
31
cientificamente falando
Estudos científicos são
fundamentais para provar
a segurança e eficácia de
qualquer procedimento.
segundo, que cavaleiros de regiões gélidas apresentavam
sulcos nas coxas, áreas mais expostas ao frio. Ultimamente,
pesquisadores de Harvard, liderados pelos doutores Rox
Anderson e Dieter Manstein, passaram a investigar seu uso
na medicina estética. Segundo os médicos, as pesquisas
demonstraram que somente uma temperatura e um
período específicos são capazes de destruir seletivamente
as células de gordura. Se a exposição ao frio for excessiva,
a camada superior da pele pode ser danificada; porém,
se ela for moderada, nada ocorre. Depois, ao estudar
as células adiposas, descobriram que elas morriam se
submetidas àquela temperatura específica. Assim, foi
criado o aparelho que suga a gordura e congela a área.
Em relação à criolipólise, já existem mais de 40
trabalhos publicados, número que cresce a cada
ano. O bom profissional é aquele que sempre
está atualizado com os periódicos e que leva esse
embasamento científico para seu dia a dia. Prática
e teoria devem andar juntas, sempre.
E saiba que não é de hoje que o ‘gelo’ é apontado como
um recurso que ajuda a emagrecer e merece atenção dos
cientistas. Nas décadas de 1970 e 1980, dois estudos foram
publicados: um notava que as crianças que tomavam
muito sorvete passavam a ter covinhas nas bochechas. O
De acordo com um estudo realizado pelas fisioterapeutas
Taís Amadio Menegat e Louise Azevedo Soares, intitulado:
“Estatística de redução em primeira aplicação de
criolipólise”, essa tecnologia pode ser uma alternativa
32
cientificamente falando
para indivíduos que necessitam de remoção de pequena
ou moderada quantidade de tecido adiposo, já que o
estudo demonstrou que a média de redução na primeira
aplicação de criolipólise com radiofrequência na região
abdominal foi de 3,4cm mensurados em fita métrica.
riscos específicos associados à anestesia geral”.
Devido a esses fatores, a busca pelo tratamento
de gordura localizada de forma conservadora tem
aumentado consideravelmente e muitos equipamentos
e procedimentos estéticos têm sido desenvolvidos
para a redução de gordura subcutânea não invasiva
com a ausência de riscos ao paciente e o mínimo ou
nulo tempo de recuperação pós-tratamento. “Muitas
pessoas pensam que para atingir resultados importantes
no tratamento da gordura localizada o recurso a ser
utilizado deve unicamente promover o aquecimento
tecidual e produção de calor para que haja o aumento
do metabolismo local. Porém, a realidade não é bem
essa. Muitos pesquisadores da área têm publicado artigos
científicos que mostram resultados significativos com o
uso do resfriamento tecidual como forma de tratamento
da gordura localizada”, finaliza Guidi.
Para a pesquisadora Renata Guidi, fisioterapeuta
especialista em dermato funcional e pesquisadora da
empresa IBRAMED, os artigos científicos atuais sugerem
que as células de gordura podem ser mais sensíveis ao
frio do que outros tecidos quando realizada a técnica de
aplicação de frio sobre a pele. Por isso, a criolipólise é uma
técnica eficaz. Guidi explica que entre os tratamentos
disponíveis, a lipoaspiração é ainda o mais efetivo para
remover a gordura subcutânea localizada. “Entretanto,
esse é um procedimento invasivo que pode apresentar
riscos cirúrgicos como infecções, cicatrizes, hematomas,
equimoses, tromboses, embolismo pulmonar, assim como
33
Colaboradores
34
colaboradores
Conheça os profissionais que foram entrevistados para construir esse material:
Patrícia Froes é Fisioterapeuta, tem Pós-
Renata Guidi é Fisioterapeuta Especialista
Debora Minatel é Fisioterapeuta, Dra. em
doutorado pela Universidade Birmingham,
em Fisioterapia Musculoesquelética, MBA
Biotecnologia, Gerente de Negócios da Rent
Inglaterra, é Doutora em Ciências da Saúde
em Dermato Funcional, Cosmética e Estética,
a Laser, Pesquisadora Pós-Doc em Pesquisa
pela UFRN, Especialista em Fisioterapia
Pesquisadora do Departamento de P&D da
Clínica e Biotecnologia e speaker da Celebrim
Dermatofuncional, Coordenadora da Pós-
IBRAMED, Docente do Curso de Tecnologia
Importações e Distribuições.
Graduação em Fisioterapia Dermato Funcional
em Estética e Cosmética da UNIFIA.
na UNP, Natal, RN, autora de diversos livros
dedicados à Fisioterapia Dermato Funcional e
Dermatologia.
Jones Agne é Professor Universitário,
Thalissa Melo é Biomédica, Pós-Graduada em
Palestrante nos principais congressos nacionais
Biomedicina Estética pela Nepuga – Cesva. É
e internacionais na área da Fisioterapia
referência em criolipólise. Possui experiência
Esportiva, Traumato e Ortopedia, Dermato
Deborah Subissati é PhD em Medicinal
em pesquisa clínica de estudo de casos com
Funcional, Medicina Estética, Medicina
Sciences, professora da Universidade de Roma
terapias combinadas e prática laboratorial de
Veterinária e Fonoaudiologia. Possui Doutorado
na Itália e responsável pelos protocolos de
pesquisa científica. Além disso, possui interesse
pela Universidade de Santiago de Compostela/
associação do FusioMed. PhD.
na biomedicina estética avançada.
Espanha e é Especialista em Eletroterapia.
35
36
sobre a celebrim
As fotos utilizadas nesse material
foram cedidas pela Celebrim. O equipamento
utilizado foi o FusioMed.
A Celebrim é uma importadora e distribuidora de equipamentos para a área
da saúde. Na empresa, é possível financiar equipamentos em até 48 vezes. O
financiamento está disponível apenas para profissionais que trabalham na área da
saúde. Outro ponto de destaque da empresa é o suporte no pós-venda.
Para obter outras informações, acesse: www.celebrim.com.br
Instagram: @fusiomed
Facebook: facebook.com/Fusiomed
Ou ligue: (11) 3436-0625
37
referências
Coleman SR, Sachdeva K, Egbert BM, Preciado J, Allison J. Clinical efficacy of noninvasive cryolipolysis and its
effects on peripheral nerves. Aesthetic Plast Surg. 2009 Jul;33(4):482-8. 2009.
Nelson AA, Wasserman D, Avram MM. Cryolipolysis for reduction of excess adipose tissue. Semin Cutan Med Surg. 2009;28(4):244249.
Klein KB, Zelickson B, Riopelle JG, Okamoto E, Bachelor EP, Harry RS, Preciado JA. Non-invasive cryolipolysis for subcutaneous
fat reduction does not affect serum lipid levels or liver function tests. Lasers Surg Med. 2009;41:785-90
Enhanced Clinical Outcome with Manual Massage Following Cryolipolysis Treatment:
A 4-Month Study of Safety and Efficacy. Lasers in Surgery and Medicine. 2014; 46:20–26
Zelickson B, Egbert BM, Preciado J, Allison J, Springer K, Rhoades RW, Manstein D. Dermatol Surg. 2009 Oct;35(10):1462-70. 2009 Jul 13.
Cryolipolysis for noninvasive fat cell destruction: initial results from a pig model.
38
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