Inventário de GEE da Fibria
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Inventário de GEE da Fibria
RELATÓRIO INVENTÁRIO DE GASES DE EFEITO ESTUFA E ESTIMATIVA DE ESTOQUE DE CARBONO Fibria Celulose S.A. Unidades Operacionais Jacareí – Aracruz – Três Lagoas Florestal – Industrial – Logística Inventário de GEEs 2015 - Ano base 2014 Atividades 01/01/2014 a 31/12/2014 (Versão 2) Sumário Executivo Inventários de gases de efeito estufa são ferramentas importantes tanto para quantificar emissões quando para conscientizar sobre as mudanças climáticas. Para a Fibria, seu inventário de Gases de Efeito Estufa (GEEs) é uma Pegada de Carbono, visto levanta as informações de emissões de GEEs da produção da muda a entrega da celulose. O inventário inclui as principais atividades diretas e indiretas relacionadas à produção de celulose. Devido à ausência de uma metodologia universal, diferentes programas exigem diferentes fronteiras e formas de apresentação dos dados. Conseqüentemente, afim de simplificar sua aplicação prática, os resultados são apresentados com diferentes apresentações. A Fibria desenvolveu uma metodologia de apresentação de seu inventário empregando macrofluxos dos processos, incluindo os princípios básicos da ISO14064-1 (completude, transparência, relevância, consistência, precisão) evidenciando as fronteiras organizacionais e operacionais utilizadas. Adicionalmente, desde de 2010, é utilizada uma ferramenta que gera um relatório mensal de emissões de escopo 1 relativas a combustíveis fósseis. Em comparação a 2013, as emissões aumentaram 9,1%, enquanto houve aumento de 0,4% da produção de celulose e 26% de exportação de energia. O fator do GRID brasileiro, aumentou 41%, impactando o escopo 2, apesar do consumo de energia da rede ter sido 56% menor. Como em anos anteriores, a contribuição do sequestro de CO2 de áreas de conservação é apresentada. Como o método utilizado apresenta um considerável nível de incerteza, cerca de 60% do resultado é utilizado no cálculo da pegada de carbono da celulose Fibria. A tabela abaixo resume os resultados deste inventário. Os resultados foram impactados pela maior porcentagem de florestas até 2 anos, que possuem menor taxa de acúmulo de biomassa. O ano base do inventário de gases de efeito estufa é 2011, ano de referência para a meta de longo prazo de dobrar o sequestro líquido de emissões. Em relação ao ano base, os resultados apresentam um aumento de emissões de 2,7% para escopo 1 e 2. Pegada de Carbono ECF: 0,71 tCO2e/tsa (Considerando cerca de 60% das áreas de conservação). Fibria – Resumo (em toneladas de CO2e) 2013 2012 2011 Emissões Emissões diretas Emissões indiretas – consumo de eletricidade Emissões indiretas - rodoviário, ferroviário, marítimo Total de Emissões 1.193.301 7,1% 3,5% 2,1% 12.240 -42% 72% 173% 652.921 15% 3% 11% 1.858.552 9,1% 3,7% 5,6% Sequestro 3 Sequestro – Floresta Plantada 15.681.999 Sequestro – Áreas de Conservação 2.261.002 Sequestro Total (inc. 60% Áreas de Conservação) 16.961.424 Celulose produzida (tonelada seca ao ar) 4.716.609 0,4% -0,4% 1,3% Cálculos das mudanças do estoque de carbono em diferentes períodos do tempo são a base para a elaboração de projetos de carbono e inventários nacionais. A alteração do uso do solo para ecossistemas florestais, em geral acompanham o aumento os estoques de carbono nas áreas. Nesse contexto a expansão das florestas comerciais é reconhecida como ação de mitigação de efeito estufa, inclusive é considerada como entre uma duas das principais ações para mitigação do efeito estufa no Brasil no setor agrícola. Como primeira publicação dos estoques de carbono em suas áreas, pela disponibilidade e qualidade dos dados, foram utilizados os volumes em áreas de plantio comercial como dados de entrada para áreas de produção, e para as áreas destinadas a conservação foram considerados os valores de referência do 2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories, Capítulo 4, tabela 4.7. Para áreas de produção o estoque representado é resultado do balanço entre o estoque atual menos o estoque presumido para pastagens que foram substituídas por plantio de eucaliptos, indicando o capital ambiental dessas florestas em tCO2e. Ainda, de forma conservadora, foi considerado somente 60% dos valores calculados para as áreas de conservação devido ao grau de incerteza associada aos de referência. Fibria - Total de Carbono em Estoque 2014 Florestas de Produção 43.827.564 Áreas de Conservação (considerando 60%) 56.176.017 Total em Estoque 100.003.582 Destaca-se o desempenho das florestas de produção na remoção de gases de efeito da atmosfera enquanto a conservação da vegetação nativa tem um grande papel como estoque de carbono, ressaltando a importância da sua conservação. Elaboração e responsabilidade técnica Gustavo A. Reginato. Contato: [email protected] 4 Sumário Protocolos para estimativa e elaboração de relatórios das emissões de GEE ................. 7 Categorias de emissões de GEE ...................................................................................... 8 Fibria Descrição das Operações da Fibria.................................................................................. 9 Layout do fluxo Florestal................................................................................................. 10 Layout do fluxo industrial ................................................................................................ 12 Layouts dos fluxos logísticos .......................................................................................... 17 Fibria - Sinopse dos números (em toneladas de CO2e) .. 19 Emissões Diretas ............................................................................................................ 20 Emissões Indiretas ......................................................................................................... 20 Atividades Industriais ...................................................................................................... 21 Emissões de Fontes Estacionárias ................................................................................. 21 Emissões de Gestão de Resíduos.................................................................................. 22 Emissões de Fontes Móveis ........................................................................................... 22 Emissões do Consumo de Eletricidade .......................................................................... 23 Atividades Florestais....................................................................................................... 24 Emissões de Fontes Móveis ........................................................................................... 25 Emissões da Correção do Solo ...................................................................................... 25 Emissões da Aplicação de Fertilizantes Químicos e Orgânicos ..................................... 26 Emissões do Consumo de Eletricidade .......................................................................... 27 Remoções por Sumidouros (Sequestro de CO2) .......................................................... 28 Análise Gráfica dos Números ......................................................................................... 29 Fontes de Emissões Diretas ........................................................................................... 29 Emissões por Tipo de Combustível nas atividades industriais ....................................... 29 Emissões da Área Industrial .......................................................................................... 31 Emissões de Sistema de Transporte .............................................................................. 31 Fontes de Emissões das Atividades Florestais .............................................................. 32 Análise de Performance ................................................................................................. 33 Estimativa de Estoque de Carbono ............................................................................... 35 Premissas e Considerações no Cálculo de Estoque de Carbono .................................. 35 Estoques de Carbono - Fibria ......................................................................................... 36 5 Índice dos gráficos Gráfico 1 - Emissões diretas de CO2e ........................................................................... 29 Gráfico 2 - Emissões por tipo de combustível ................................................................ 30 Gráfico 3 - Emissões fósseis por tipo de combustível .................................................... 30 Gráfico 4 - Emissões da Área Industrial ......................................................................... 31 Gráfico 5 - Emissões Indiretas por Modal ....................................................................... 31 Gráfico 6 - Emissões das Atividades Florestais por escopo ........................................... 32 Gráfico 7 - Emissões diretas por planta .......................................................................... 34 Gráfico 8 - Emissões indiretas por planta ....................................................................... 34 Gráfico 9 – Emissões indiretas de Escopo 3 por planta ................................................. 34 Gráfico 10 - Emissões Totais por planta ......................................................................... 34 Índice de tabelas Tabela 1 – Escopos de emissões de GEE ....................................................................... 8 Tabela 2 – Fontes de emissões na produção de celulose .............................................. 12 Tabela 3 – Emissões Diretas por Planta......................................................................... 20 Tabela 4 – Emissões Indiretas por Planta ...................................................................... 21 Tabela 5 – Emissões de Escopo 3 de Combustíveis Fósseis na Florestal. .................... 25 Tabela 6 – Performance Fibria ....................................................................................... 33 Tabela 7 - Reservatórios de Carbono ............................................................................. 35 Tabela 8 - Balanço do estoque de carbono em tCO2e nas áreas de produção .............. 36 Tabela 9 - Estoque carbono em áreas de conservação ................................................. 37 Tabela 10 - Total de carbono estocado em tCO2e por unidade e área........................... 38 Tabela 11 - Critérios Mínimos de Inclusão Escopo 1 e 2................................................ 39 Tabela 12 - Exemplos de fontes que não atendem aos critérios .................................... 39 Índice dos anexos Anexo 1 – Critérios de inclusão/exclusão de fontes ....................................................... 39 Anexo 2 – Dados de Emissão – Coleta Manual ............................................................. 40 Anexo 3a – Dados Florestais (Aracruz) .......................................................................... 42 Anexo 3b – Dados Florestais (Jacareí)........................................................................... 43 Anexo 3c – Dados Florestais (Três Lagoas) ................................................................... 44 Anexo 4a – Consumo de insumos em 2014 ................................................................... 45 Anexo 4b – Consumo de Combustível ........................................................................... 47 Anexo 4c – Transporte Terrestre .................................................................................... 48 Anexo 4d – Transporte Marítimo .................................................................................... 50 Anexo 4e – Eletricidade (Área Florestal) ........................................................................ 51 Anexo 5a – Dados Técnicos Energéticos ....................................................................... 52 6 Anexo 5b – Dados Técnicos Florestais .......................................................................... 53 Anexo 5c – Razão Parte Aérea/Raiz .............................................................................. 55 Anexo 6 – Sinopse Florestal ........................................................................................... 56 Anexo 7 – Emissões da silvicultura – Fertilizantes e correção do solo ........................... 57 Anexo 8 – Emissões da silvicultura – Combustível e eletricidade .................................. 58 Anexo 9a – Remoções de CO2 por sumidouros (Aracruz) ............................................. 59 Anexo 9b – Remoções de CO2 por sumidouros (Jacareí) ............................................. 60 Anexo 9c – Remoções de CO2 por sumidouros (Três Lagoas) ..................................... 61 Anexo 10 – Emissões Diretas da Combustão Estacionária ............................................ 62 Anexo 11 – Emissões Biogênicas................................................................................... 63 Anexo 12 – Emissões de CH4 do gerenciamento de resíduos....................................... 65 Anexo 13 – Indireto – Importação de Energia da Rede .................................................. 66 Anexo 14 – Exportação de CO2 para a planta de PCC .................................................. 67 Anexo 15 – Resumo de emissões do transporte ............................................................ 68 Anexo 16 – Resumo das emissões industriais ............................................................... 69 Anexo 17 – Incertezas nas emissões e remoções.......................................................... 70 Anexo 18 – Dados de Acordo com Framework CEPI ..................................................... 71 Anexo 19 – Fibria Tabela Resumo ................................................................................. 72 Anexo 20 – Estoques de Carbono em tCO2e ................................................................. 73 7 Protocolos para Estimativa e Elaboração de Relatórios das Emissões de GEEs Vários protocolos internacionais foram e são desenvolvidos para calcular as emissões de GEEs, incluindo o do Instituto de Recursos Mundiais (WRI, do inglês World Resources Institute)/Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD, do inglês World Business Council for Sustainable Development) - WRI/WBCSD. O WRI (Instituto de Recursos Mundiais) é uma organização não-governamental que atua, juntamente com corporações, empresas e investidores, com o objetivo de acelerar as mudanças nas práticas de negócios e encontrar soluções que enfrentem com criatividade os desafios socioambientais. O WBCSD (Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável) é uma coligação de mais de 200 empresas multinacionais comprometidas com o desenvolvimento sustentável através de crescimento econômico, equilíbrio ecológico e progresso social. Seus membros representam 31 países e mais de 22 setores industriais e compartilham conhecimento, através de suas redes, usando o conceito de eco-eficiência assim como trocando ideias com a comunidade internacional de negócios. Este inventário foi feito com base nos documentos a seguir preparados pelo Instituto de Recursos Mundiais juntamente com o Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável. “The Greenhouse Gas Protocol – a Corporate Accounting and Reporting Standard [O Protocolo de Gases de Efeito Estufa: Contabilidade Corporativa e Padrões para Elaboração de Relatório] – Edição revisada.” “Ferramentas de cálculo para Estimativa de emissões de gases de efeito estufa das fábricas de celulose e papel”, do Grupo de Trabalho de Mudança de Clima do Conselho Internacional das Associações de Florestas e Papel (Calculation Tools for Estimating Greenhouse Gas Emissions from Pulp and Paper Mills , ICFPA, sigla em inglês de "International Council of Forest and Paper Associations"), versão 1.1; ICFPA/NCASI Spreadsheets for Calculating GHG emissions from pulp and paper manufacturing Workbook (Planilha de Cálculo de Emissões de GEEs da produção de celulose e papel da ICFPA/NCASI) Versão 1.3 “Calculation Tools for Estimating Greenhouse Gas Emissions from Mobile Combustion” [Ferramentas de cálculo para Estimativa de emissões de gases de efeito estufa da combustão móvel], versão 1.2. DCF Carbon Factors - Business travel- air [Fatores de Carbono DCF -Viagens aéreas a negócio]. DEFRA, Versão 1.2. Ferramenta de Cálculo Programa Brasileiro GHG Protocol v2013.1 Também foram utilizados os seguintes documento preparados pelo IPCC: “Diretrizes de 2006 do IPCC para Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa.” “Guia de Boas Práticas para Uso da Terra, Mudança do Uso da Terra e Floresta.” 8 Apesar de não haver uma definição padrão para Pegada de Carbono, geralmente é entendido como o resultado do cálculo líquido das emissões de gases de efeito estufa associados com um produto, em fronteiras amplas. A jusante em nossa cadeia de valor, a aplicação dos padrões acima mencionados no desenvolvimento da Pegada de Carbono não é evidente, devido às características do setor. Para tratar isso, a CEPI (Confederação Européia de Indústrias de Papel) desenvolveu um protocolo para o desenvolvimento de pegada de carbono para produtos de papel e papel cartão. Afim de promover nossa parceria estratégica com nossos stakeholders, os resultados de nossa Pegada de carbono também são apresentados de acordo com o protocolo da CEPI. Categorias de emissões de GEE Os protocolos WRI/WBCSD estabelecem categorias de emissões para definir limites operacionais para fins de contabilização. Estas categorias são explicadas a seguir em detalhes, pois o relatório foi elaborado com base nelas. Tabela 1 – Escopos das emissões de GEE Combustão estacionária (geração de vapor e eletricidade usando combustíveis fósseis) Escopo 1: Emissões diretas de GEE Fontes que são de propriedade da empresa ou controladas por ela. Emissões geradas em processos específicos como tratamento de resíduos, fertilização e correção do solo Combustão móvel (transporte de resíduos, colheita e transporte de madeira). Escopo 2: Emissões indiretas Escopo 3: Outras emissões indiretas Emissões da produção de energia elétrica que é adquirida da rede de transmissão Consumo de energia elétrica da rede Transporte da celulose Fontes que não são de propriedade nem controladas pela empresa. Operações florestais terceirizadas (Silvicultura e Construção de Estradas) Viagem aérea e Transporte de Funcionários A Fibria classificou os itens a seguir como emissões diretas: Emissões de CO2, CH4 e N2O da combustão de combustíveis fósseis nos equipamentos estacionários (forno de cal, caldeiras de recuperação, caldeiras de força); Emissões de CO2, CH4 e N2O da combustão nos equipamentos próprios de transporte; Emissões de CO2, CH4 e N2O nos equipamentos de colheita e transporte de madeira; Emissões de CH4 nos aterros sanitários próprios e tratamento de efluentes; Emissões de CO2 e N2O da fertilização e da correção do solo; Emissões de CH4 e N2O da combustão de biomassa e biocombustíveis; 9 A Fibria classificou os itens a seguir como emissões indiretas: Emissões da eletricidade comprada; Emissões de viagens aéreas e transporte de funcionários Emissões de atividades florestais terceirizadas (silvicultura, transporte ferroviário de madeira, construção de estradas) Emissões do transporte por caminhões, trens e transporte marítimo de celulose. A Fibria também considerou o sequestro fornecido pelas plantações de eucalipto e áreas destinadas a conservação. Dióxido de carbono equivalente (CO2e) As emissões de CH4 e N2O estão expressas em CO2e em todo o inventário. Descrição das operações da Fibria A Fibria é uma das maiores empresas de fabricação de celulose no mundo, e a principal produtora de celulose Kraft branqueada de eucalipto, a partir de florestas 100% plantadas. O processo contínuo de inventário de suas emissões de gases de efeito estufa reflete seu compromisso com produtos ambientalmente amigáveis. A Fibria possui operações em seis estados (Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo), e três fábricas (Unidade Aracruz, Jacareí, Três Lagoas, e 50% de participação acionária na Veracel, uma joint venture com a Stora Enso na Bahia). As unidades fornecem celulose de alta qualidade ao mercado mundial, para todos os tipos de papel (papeis para imprimir e escrever, tissue, papelão, papeis especiais etc). Além das unidades operacionais, possui um escritório de administração central e a concessão de um terminal no porto de Santos. As informações deste documento apresentam um retrato transparente das operações controladas pela Fibria nos estados acima mencionados. Esse relatório detalha os resultados, atendendo múltiplos propósitos de divulgação de informações relacionadas a Gases de Efeito estufa. Em tempo, o seqüestro de áreas destinadas a conservação foram baseados em um cruzamento da classificação de fitofisionomias da Fibria com as do IPCC. Em seguida, fatores de crescimento de biomassa Tier 1 do IPCC foram utilizados para estimar crescimento, e consequentemente, sequestro de carbono. A cadeia produtiva foi organizada nos três seguintes principais layouts: florestal, industrial e logístico, nos quais foram mapeadas as principais emissões. Todas as fontes de emissões estão listadas e contabilizadas de acordo com a metodologia GHG Protocol, aplicando a abordagem de controle operacional para consolidar os dados. Fontes de emissões das atividades da Administração Central em São Paulo, ou da administração dos terminais e armazéns de Santos, eventualmente não foram estão evidenciadas, pois as fontes desse relatório foram determinadas pelos critérios de inclusão/exclusão 1. Por meio desta metodologia asseguramos uma compreensão completa dos limites do inventário e de suas considerações. 1 Os critérios de inclusão/exclusão estão delineados no Anexo I 10 Layout do fluxo florestal Estes diagramas representam um resumo das atividades florestais relativas às operações das fábricas de Aracruz, Jacareí e Três Lagoas. O processo é composto de quatro áreas principais: viveiros, silvicultura, colheita e transporte. Com relação aos resíduos nos viveiros, o efluente é direcionado para os tanques de decantação ou sépticos. O acompanhamento periódico é feito depois do processo, antes do retorno dos efluentes ao seu ambiente original. Os resíduos sólidos são doados ou reutilizados para recomposição da paisagem; outras matérias orgânicas são dispostas no aterro sanitário. A quantidade de emissões nos dois casos é desprezível em relação à emissão total. Jacareí As operações florestais da Fábrica de Jacareí estão concentradas no Vale do Paraíba e em Capão Bonito. O processo inicia nos viveiros, onde as mudas são cultivadas. As fontes mapeadas (fertilizante sintético, energia elétrica, GLP e diesel) estão relacionadas à atividade de preparação das mudas para plantio. O processo de plantio das mudas inicia no próximo estágio. Isso envolve o transporte dos viveiros até a floresta e também inclui a preparação do solo e as operações silvícolas usando máquinas e fertilizantes agrícolas. Depois do plantio da floresta, ela se torna a principal fonte de sequestro de dióxido de carbono. As quantidades sequestradas são proporcionais à idade da floresta. Depois de aproximadamente 7 anos, a madeira é coletada com equipamentos especializados e preparada para o transporte até a unidade industrial. Nesse estágio, a principal fonte de emissões é o diesel. Durante a colheita toda a casca, copas de árvores e outras fontes de biomassa permanecem na terra para preservar a fertilidade do solo. Esse fluxo termina com o transporte da madeira preparada até as plantas em vários tipos de caminhões. 11 Aracruz As operações florestais da Aracruz estão distribuídas nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais e Bahia. Essa operação é relativa a um viveiro de produção, onde são produzidas as mudas, e a dois armazéns de distribuição das mudas. Cerca de 80% das cascas, copas de árvores e outras fontes de biomassa permanecem na terra para preservar a fertilidade do solo. A outra parte vai para a fábrica para ser queimada como combustível nas caldeiras a energia. O processo continua de forma muito semelhante à operação de Jacareí, e termina com o transporte por um conjunto diversificado de atividades logísticas, incluindo caminhões, e também barcaças e trens. Três Lagoas A operação Florestal de Três lagoas compreende o viveiro, onde as mudas são produzidas, e operações silviculturais. Após sete anos, a colheita gera toras com casca e sem casca, em uma proporção de 60%/40%, onde a casca é destinada para queima na caldeira de biomassa. Finalmente, a madeira é transportada para a fábrica em caminhões. 12 A fábrica de Três Lagoas é um greenfield, localizado próximo às florestas, reduzindo assim o consumo de diesel necessário para o transporte. Layout do fluxo industrial O diagrama industrial representa o estágio em que a polpa é extraída da madeira, usando um processo conhecido como processo Kraft. Entre as inúmeras vantagens do ponto de vista ambiental, o processo Kraft é autossuficiente em energia elétrica, pois a biomassa é o principal insumo para produzi-la. (Para obter mais informações sobre o processo Kraft clique em: http://en.wikipedia.org/wiki/Kraft_process). O fluxo principal consiste em um processo de cozimento de madeira, em um estágio de branqueamento e em um estágio final de extração, no qual as emissões atmosféricas diretas vêm principalmente das válvulas de exaustão que emitem vapor. Em razão da natureza das reações que ocorrem durante esses processos, não existe evidência de que esses gases emitidos resultem em ocorrência significativa de gases de efeito estufa. Sempre que temos uma emissão significativa de gases de efeito estufa ou consumo de combustível, a fonte é mapeada e sua emissão é contabilizada no inventário. Em termos de monitoramento, a Fibria atende às exigências da demanda ambiental de cada estado por meio do monitoramento do processo de cozimento de madeira, do estágio de branqueamento e do processo final de secagem. A tabela2 abaixo resume os principais gases presentes na produção de celulose. Tabela 2 – Fontes de emissões atmosféricas na produção de celulose 2 Fontes de emissão Compostos reduzidos de enxofre Dióxido de enxofre Óxido de nitrogênio Partículas Cozimento S NS NS NS Lavagem S NS NS NS Evaporação S NS NS NS Disponível em: www.teclim.ufba.br/site/material_online/monografias/mono_fernandes_e_grande.pdf 13 Caldeira de recuperação S S S S Caustificação S NS NS S Forno de cal S S S S S = significativo; NS = não significativo Durante o ciclo de recuperação que ocorre em paralelo com a produção principal, diversos processos auxiliares apresentam emissões significativas provenientes da combustão. Esses processos, que tornam o fluxo principal sustentável, recuperam 90% dos produtos químicos consumidos no processo de celulose. Além disso, eles produzem todo o vapor e energia elétrica usados ao longo do processo. Esses processos podem ter diferentes configurações, mas suas emissões são provenientes principalmente de caldeiras de recuperação, caldeiras de força e fornos de cal. Nos fornos de cal, temos também emissões de CO2 biogênico, devido à natureza do processo. A quantidade de CO2 biogênico emitido é estimado através da produção de óxido de cálcio (CaO). As emissões provenientes de produtos químicos de terceiros não estão incluídas neste inventário, essa abordagem será trabalhada junto aos fornecedores para os próximos anos. Com relação aos resíduos, foram contabilizados tanto os resíduos orgânicos como os tratamentos de efluentes. A produção potencial de metano a partir dos efluentes industriais foi baseada na demanda química de oxigênio (DQO), volume e tecnologia envolvida. Em condições aeróbicas, as emissões de CH4 são desprezíveis e o carbono nas emissões de CO2 é proveniente da biomassa, que já foi levado em consideração nos dados do aterro sanitário. Jacareí Na fábrica de Jacareí, o processo tem um pátio de madeira, um digestor, dois estágios de branqueamento e duas máquinas de secagem de celulose. No entanto, o local de utilidades é muito diversificado, apresentando diversos tipos de caldeiras auxiliares, que empregam: óleo combustível 3A, óleo combustível 7A, biomassa e gás natural. Na planta de caustificação, o metanol produzido internamente é usado como combustível. Parte do CO2 produzido no forno de cal é desviado para uma planta de PCC, de propriedade de outra empresa. O efluente é tratado via um sistema de lodo ativado, que é aeróbico e, consequentemente, a maior parte das emissões ocorre durante a degradação da biomassa. Com relação à disposição em aterro sanitário, somente o lodo biológico foi calculado como emissão. Outros resíduos, como dregs e grits, são de natureza inorgânica, gerando quantidades não significativas de emissões de metano. 14 Aracruz Na Unidade Aracruz, o processo principal é composto de nove linhas de processo de madeira, cinco linhas de branqueamento e cinco máquinas de secagem de celulose, reagrupados internamente como três fábricas: A, B e C. Os processos de recuperação e utilitários estão condensados. Por exemplo, os quatros processos de evaporação estão em uma caixa. Além disso, os dados empregados no relatório mostram valores consolidados. Com relação aos resíduos da Aracruz, o tratamento é feito usando seis lagoas, cinco são aeradas a outra é a única com zona anóxica; com potencial de produção de metano. Este potencial foi considerado no modelo, e foi calculado com base na DQO tratada e no fluxo anual. Diferentemente de anos anteriores, quando o abatimento da DQO era dividido proporcionalmente entre as seis lagoas, através de análises laboratoriais, verificou-se que a maior parte da DQO (80%) é abatida nos quatro primeiros estágios, quando haviam lagoas não aeradas. Assim essa é consideração aplicada nos cálculos deste inventário. Os resíduos da Aracruz são dispostos em aterro sanitário. No entanto, como não existe tratamento de lodo ativado, a maior parte de seus resíduos é inorgânica. Depois de tratado corretamente, ele retorna à floresta, como fertilizante e corretor de pH. 15 16 Três Lagoas Três Lagoas é um fábrica estado-da-arte, que inclui as melhores tecnologias disponíveis no processo Kraft. Isso reflete em um menor consumo de químicos e equipamentos mais eficientes em consumo de energia. Também foi projetado para consumir combustíveis menos intensivos em carbono, e priorizar a utilização de biomassa para a geração de energia. A planta de Três Lagoas é integrada, com uma máquina de papel, de propriedade da International Paper. As utilidades consumidas pela máquina de papel são produzidas e fornecidas pela Fibria, mas não são deduzidas do resultado. Três Lagoas possui processo em linha única, com uma caldeira de força e uma caldeira de recuperação, ambos operando com biomassa (cascas, etc e licor negro respectivamente). O forno de cal, para a conversão de carbonato de cálcio em óxido de cálcio, opera com gás natural. Óleos combustíveis são empregados somente no processo de start-up. Somente água é empregada para manutenção das tubulações, visto que elas são feitas em aço inoxidável. Os efluentes são tratados via lodo ativado, e os resíduos deste processo, assim como de outras partes da fábrica, vão para aterro. 17 Layouts dos fluxos logísticos Após as máquinas de secagem de celulose, inicia o processo de expedição de celulose. Existem diversas formas de transporte da celulose para os depósitos nos portos, de onde é exportada para o mundo inteiro. Os principais destinos da celulose e respectivas distâncias até os portos operados pela Fibria na América do Norte, América Latina, Ásia e Europa são apresentadas no macrofluxo de logística. As emissões relativas ao deslocamento dos funcionários para e do trabalho foram calculadas com base na distância predeterminada, quando não disponível informação sobre o consumo de diesel. A empresa fornece transporte aos funcionários em todas as três fábricas. A empresa implementou um sistema para a gestão do consumo da frota alugada, sendo possível contabilizar o consumo por tipo de combustível, incluímos também viagens aéreas. Jacareí Na unidade Jacareí, empilhadeiras transportam os fardos de celulose até trens e caminhões a diesel. Esses trens e caminhões transportam a celulose até o porto marítimo de Santos, onde a celulose é estocada. Em média, cada composição possui 35 vagões. O processo de carregamento dos navios é feito por caminhões, que transportam a celulose até perto do navio e, em seguida, os fardos de celulose são carregados nos navios a diesel por guindastes. Os principais destinos são a Europa, Ásia, América do Norte e América Latina. Aracruz A Aracruz ocupa uma posição estratégica, a dois quilômetros do porto de PORTOCEL. O embarque da celulose é feito por empilhadeiras a GLP. Caminhões a diesel transportam a celulose da fábrica para o depósito. Depois disso, a polpa é enviada para o mundo inteiro em navios a diesel. 18 Três Lagoas A produção de Três Lagoas é enviada através do porto de Santos. O transporte da celulose é feito principalmente por trem, onde a composição tem em média 41 vagões. O processo termina com empilhadeiras a GLP e caminhões a diesel, para embarcar a celulose nos navios, antes de sua expedição para o mundo inteiro. As contribuições de todas as fontes de emissões e as áreas florestais que sequestram emissões, com seu respectivo processo de coleta, referenciado no layout do respectivo fluxo, estão incluídas nas tabelas anexas e representam a base de dados deste inventário. 19 Fibria - Sinopse dos números (em toneladas de CO2e) Emissões Emissões Diretas Emissões Indiretas – consume eletricidade Emissões Indiretas – transporte de funcionários, florestais, barcaças e transporte de celulose. Sequestro Total Emissions Sequestro – Floresta Plantada Sequestro – Areas de Conservation 1.193.301 12.240 652.921 1.858.552 15.681.999 2.261.002 Sequestro Total (inc. 50% of Areas de Conservação) 16.961.424 Celulose Produzida (air dried tones) 4.716.609 Emissões de Biomassa (não calculado como emissões de GEE) 11.768.458 Este relatório apresenta os principais princípios de cálculo e os resultados do inventário de gases de efeito estufa (GEEs) para as unidades da Fibria. O saldo da conta [seqüestro (floresta plantada + 60% de conservação) menos emissões totais em CO2e] é 15,102,962 tCO2e. Considerando as emissões de biomassa, a redução líquida foi de 3,334,158 toneladas de CO2e. 20 Emissões Diretas Emissões diretas, sob o Escopo 1, inclui emissões de atividades industriais e florestais (colheita e frete). Industrial Florestal Tabela 3 – Emissões Diretas, por fábrica. Emissões Diretas JAC ARA TLS Fibria Escopo 1 (tCO2e) (tCO2e) (tCO2e) (tCO2e) Operações Florestais 75.724 173.812 44.651 294.187 Fertilizantes 4.966 22.138 5.428 32.532 Subtotal 80.690 195.950 50.079 326.719 Combustão Direta 316.935 330.172 165.360 812.467 Gestão de Resíduos 4.826 61.811 5.395 72.032 Transporte Interno 2.865 3.966 1.744 8.575 PCC – CO2 Exportado -7.974 -18.518 -26.492 Subtotal 316.652 395.949 153.981 866.582 Total 397.342 591.899 204.060 1.193.301 Emissões Indiretas Emissões indiretas, sob o Escopo 2 inclui as emissões relativas a produção de energia elétrica adquirida da rede de transmissão, sob o escopo inclui as emissões referentes a viagens aéreas, transporte de funcionários, transporte de celulose e 21 Tabela 4 – Emissões Indiretas, por fábrica. JAC ARA TLS Fibria (tCO2e) (tCO2e) (tCO2e) (tCO2e) Florestal 115 629 166 910 Industrial 8.324 2.345 661 11.330 Subtotal 8.439 2.974 827 12.240 Ferroviário 1.643 12.107 13.750 Rodoviário 8.183 1.178 41.168 50.529 Marítimo 141.568 268.748 146.188 556.504 Viagens Aéreas 1.374 30 324 1.728 Florestal 8.731 8.979 7.385 25.095 Transporte de Funcionários 3.103 2.212 5.315 Subtotal 164.602 278.935 209.384 652.921 173.041 281.909 210.211 665.161 Escopo 3 Escopo 2 Emissões Indiretas Total Atividades Industriais Emissões de equipamentos estacionários Os cálculos das emissões de equipamentos estacionários são apresentados na planilha “Planilhas de Cálculo Industrial - Fibria 2014.xlsm” na página “Diretas – Combustão de combustível” (Consulte o Anexo 4b, 10). As emissões de CH4 e N2O da combustão estacionária foram calculadas na página auxiliar “Diretas – Biomassa (aux.)” (Consulte o Anexo 10). A quantidade de emissões diretas, é apresentada na página “Tabela Resumo” (consulte também o Anexo 16). Esse total geral inclui a exportação de CO2 para a planta de PCC. (Veja o Anexo 14). Sinopse Combustão Direta, tCO2e 2014 Emissões Totais de Caldeiras de Recuperação 161.719 Emissões Totais de Caldeiras de Força 236.500 Emissões Totais de Forno de Cal 413.801 Total 812.020 Exportação CO2 para planta PCC Emissões Diretas – Combustão Estacionária 26.492 785.528 22 Emissões de Gestão de Resíduos Os cálculos de Emissões pela Gestão de Resíduos são apresentados na “Planilha de Cálculo Industrial – Fibria 2014.xlsm” na página “Waste Management” (Consulte Anexo 12). O total de emissões diretas devido a emissão de metano proveniente de aterros e tratamento anaeróbico de água foi de 72.032 tCO2e, apresentado na página “Summary Tabela.” (Consulte também Anexo 16). Conforme mencionado anteriormente, o tratamento de efluentes da unidade Aracruz é feito através de lagoas aeradas. No entanto, uma zona anóxica pode se formar no último estágios desse tratamento, na lagoa de polimento. Essa zona anóxica é tratada como um processo anaeróbico e é utilizada no cálculo dessa estimativa de emissões. Através de análises laboratoriais, concluiu-se que somente 20% da matéria orgânica é abatidas nos últimos 2 estágios. Consequentemente, somente 20% da carga total de DQO foi considerada no cálculo. Equação 1 CH 4 (kg / y) OC EF B (ICFPA/NCASI Spreadsheets for Calculating GHG emissions from pulp and paper manufacturing Workbook v1.3) Where: OC = DBO ou DQO do Sistema anaeróbico, em kg/ano EF = fator de emissão, valores padrão = 0.25 kg CH4 / kg DQO abatida B = metano capturado ou queimado, em kg CH4 /ano Sinopse Gestão de Resíduos, tCO2e Emissões Totais de Aterros 10.221 Emissões Totais de Tratamento Anaeróbico 61.811 Total 72.032 Emissões de Equipamentos Móveis As emissões da combustão nos sistemas de transporte industrial e de carga são apresentadas na página “Mobile & Transportation” (Consulte também o Anexo 15), inclusive transporte de transporte de funcionários e viagem aérea. Cálculos foram feitos empregado o consumo de combustível e distâncias. Sob o escopo 1, incluindo sistemas industriais de transportes, incluímos: transporte de resíduos, empilhadeiras e frota alugada. Sob o escopo 3, para viagens aéreas, distância total de viagens foi fornecida pela agência de turismo que presta serviço à Fibria, Alatur. Referente a transporte de empregados, foram fornecidas informações de consumo de combustível ou distâncias pelas empresas prestadoras dos serviços de transporte de funcionários. Na fábrica de Aracruz, o combustível é fornecido pela Fibria, e já está contemplado no consumo de total 23 de diesel. O resultado final do Escopo 1, 8.576 tCO2e e apresentado na página “Summary Tabela” (Consulte o anexo 16). Sinopse Fontes Móveis, tCO2e 8.576 Emissões Totais de Transporte Interno Emissões do consumo de eletricidade As emissões de CO2 do consumo de eletricidade da rede podem ser estimadas multiplicando o consumo de eletricidade pelo fator médio de emissão do Sistema Interligado Nacional, mensalmente. O fator de emissão de 2014 foi publicado pelo Ministério de Ciência e Tecnologia em http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/74694.html. É importante notar que o fator médio de emissão do GRID foi 41% maior que em 2014, enquanto que a quantidade de energia importada foi 54% menor que ano passado (Consulte o Anexo 13). Sinopse Plant Electricidade 2014 (MWh) Emissões de Carbono (tCO2e) Jacareí 71.089 8.324 Aracruz 18.269 2.345 Três Lagoas 5.387 661 Total 11.330 A maior parte da eletricidade consumida pela Fibria é produzida internamente usando biomassa e combustíveis fósseis (em menor grau). Parte dessa eletricidade é vendida para a rede e fornecedores localizados nas plantas industriais. 24 Atividades Florestais Sinopse Emissões Diretas, tCO2e Emissões totais de combustíveis (Escopo 1) Emissões totais de fertilizantes e correção do solo Total 294.187 32.532 326.719 Emissões Indiretas, tCO2e Emissões Totais da Eletricidade Emissões totais Combustíveis Fósseis (Escopo 3) 910 25.095 Emissões Biomassa, tCO2e Biocombustível 1.095 Sequestro, tCO2 Total Remoções - Eucalyptus Total Remoções – Áreas de Conservação Total (inc. 60% de Áreas de Conservação) 15.681.999 2.261.002 16.961.424 São mostrados a seguir os princípios de cálculo e os resultados do inventário de gases de efeito estufa (GEEs) da Fibria desenvolvidos para o ano de 2014 relativo as atividades florestais. O inventário de emissões e remoções por sumidouros foi feito com base nos documentos a seguir: “The Greenhouse Gas Protocol – a Corporate Accounting and Reporting Standard” [Protocolo de Gases de Efeito Estufa: Contabilidade Corporativa e Padrões para Elaboração de Relatório] – Edição revisada, do Instituto de Recursos Mundiais (WRI, do inglês World Resources Institute) e “Calculation Tools for Estimating Greenhouse Gas Emissions from Mobile Combustion” [Ferramentas de Cálculo para Estimativa das Emissões de Gases de Efeito Estufa da Combustão Móvel] e “Calculation Tools for Estimating Greenhouse Gas Emissions from Stationary Combustion” [Ferramentas de Cálculo para Estimativa das Emissões de Gases de Efeito Estufa da Combustão Estacionária]; “Diretrizes de 2006 do IPCC para Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa” e “Guia de Boas Práticas para Uso da Terra, Mudanças no Uso da Terra e Florestas” do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. 25 Emissões de fontes móveis Na área florestal, as emissões de combustíveis fósseis são provenientes principalmente de fontes móveis. A maior parte do combustível é fornecida pela Fibria, e reportado no Anexo 4b. A tabela abaixo resume as emissões de combustível de fornecedores que compram seu próprio combustível. As emissões de CO2e do consumo de combustíveis fósseis são estimadas multiplicando o consumo relatado pelo fator de emissão para o tipo de combustível usado, como descrito na tabela a seguir. A Fibria utilizou em 2014 diesel B5, B6 e B7, ou seja, com 5,6 e 7% de biodiesel. Como para o cálculo do frete ferroviário de madeira o cálculo é feito de forma indireta, pelo total de ton.km percorrido, não foi calculada emissão biogênica. Tabela 5 – Emissões de Escopo 3 – Combustíveis Fósseis utilizados na área Florestal Atividades SILVICULTURA UN Tipo de Combustível tCO2e/ano tCO2e/ano (biogenico) JACAREÍ Diesel 2.169 104 TRÊS LAGOAS Diesel 4.196 200 6.366 304 Subtotal FRETE ARACRUZ CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS Diesel - Rail 2.146 ARACRUZ Diesel 6.833 326 JACAREÍ Diesel 6.562 313 TRÊS LAGOAS Diesel 3.189 152 16.584 792 25.095 1.095 Subtotal Total tCO2e Emissões da correção do solo As Diretrizes do IPCC incluem a aplicação de carbonatos contendo cal [como carbonato de cálcio (CaCO3) ou dolomita (CaMg(CO3)2] em terras silvícolas como uma fonte de emissões de CO2. As emissões de CO2 são contabilizadas com base na quantidade total de cal aplicada ao longo do ano usando a equação abaixo. CCC Lime M Limestone * EFLimestone M Dolomite * EFDolomite Equação 2 (IPCC 2006, V4. CH 11 EQUATION 11.12) Onde: CCC = emissões anuais de C da aplicação de cal na silvicultura, tC/ano. Para converter tC em Lime tCO2e: multiplicar o resultado por 44/12. M = quantidade anual de carbonato de cálcio (CaCO3) ou dolomita (CaMg(CO3)2), tC/ano 26 EF = fator de emissão, tC (t de cal ou dolomita)-1. O fator de emissão é equivalente ao conteúdo de carbono desses materiais (12% CaCO3 e 13% (CaMg(CO3)2)). A Fibria relatou um consumo de calcário em 2014 de 13.380 toneladas para suas atividades silvícolas. Portanto, usando a fórmula acima, este consumo resultou em emissões de 6.378 tCO2e. Emissões da aplicação de fertilizantes químicos e orgânicos A aplicação de fertilizantes nitrogenados a terras silvícolas causa emissões de N 2O, um dos principais gases de efeito estufa, que tem um potencial de aquecimento global estimado 298 vezes maior que o CO2. As emissões de N2O são estimadas em toneladas equivalentes de CO2 (tCO2e) usando a equação a seguir. N 2 ODIRECT N fert FSN FON FCR * EF * 44 / 28 * 310 298 Equação 3 (Adaptado de IPCC 2006, V4. CH 11 EQUATION 11.1) Onde: N 2ODIRECT N fert = emissões diretas de N2O resultantes da aplicação de fertilizantes contendo nitrogênio, tCO2e/ano. FSN = quantidade usada de fertilizante sintético, tN/ano FON = quantidade usada de fertilizante orgânico, tN/ano EF = fator de emissão para emissões resultantes da adição de N, sem dimensão. 44/28 = conversão de N2O-N em N2O 298 = Potencial de Aquecimento Global do N2O para converter em tCO2e Os fertilizantes químicos, assim como seu conteúdo de N, usados nas florestas da Fibria, estão detalhados na “Data 2014 - Fibria.xlsx”. (Consulte o Anexo 4a). O consumo de fertilizante orgânico não foi fornecido e não está incluído neste inventário. Deve ser observado que a eficiência da uso de N é reconhecidamente menor que a de outros fertilizantes, tendo em vista que o N tende a se transformar rapidamente em nitrato no solo. E se não for absorvido pelas plantas ou utilizado pelos microrganismos, pode ser perdido por por lixiviação ou desnitrificação. Esse processo pode ser minimizado controlando os níveis de pH do solo (a perda é maior em solos com pH maior que 5,5) e utilizando técnicas como o plantio direto (SPD)3. De acordo com FINCK, citado por ISHERWOOD4, as porcentagens médias de nutrientes do fertilizante absorvida pelas culturas na estação de crescimento estão entre 50 e 70% 3 GUILHERME, L.R.G. Depoimento sobre o uso de fertilizantes nitrogenados. Em: Meio ambiente e aquecimento: O agronegócio é culpado ou inocente. DBO Agrotecnologia. Disponível em < http://www.agroprecisa.com.br/site/noticias/download/Culpado_ou_inocente.pdf > acessado em 03 de Março de 2016. 4 Isherwood, K.F. O Uso de Fertilizantes Minerais e o Meio ambiente. Trad. ANDA – Associação Nacional para Difusão dos Adubos. IFA - International Fertilizer Industry Association (Associação Internacional de Indústrias de 27 para nitrogênio. De acordo com PEOPLES et al, citado pelo mesmo autor, a importância relativa da volatização de NH3 e da desnitrificação varia consideravelmente. No entanto, depende do agroecossistema, forma de fertilizante nitrogenado utilizado, manejo imposto à cultura e das condições ambientais prevalecentes. Considerando as práticas adotadas pela Fibria, incluindo o plantio em solo que é bem aerado, não compactado, e a fertilização localizada, a perda estimada de N por causa da desnitrificação seria 30%, resultando em 7.846 tCO2e de emissões do uso de fertilizantes nitrogenados. No entanto, uma estimativa conservadora de todas as emissões com base na quantidade de N usada será incluída neste inventário para fins de contabilização. Portanto, as emissões resultantes da aplicação dos fertilizantes acima mencionados correspondem a 26.152 tCO2e. Além das emissões de N2O associadas à aplicação de fertilizantes contendo nitrogênio, também têm que ser consideradas as emissões relacionadas à aplicação de ureia durante a fertilização. Das Diretrizes de 2006 do IPCC: “a adição de ureia aos solos durante a fertilização resulta em perda de CO2 que era fixo no processo de produção industrial. A ureia (CO(NH2)2) é convertida em amônio (NH4+), íons hidroxila (OH-) e bicarbonato (HCO3-), na presença de água e de enzimas urease.” Este processo é semelhante ao que ocorre quando cal é usada para correção do solo. Essa fonte de emissão é calculada usando a seguinte fórmula: CO2 C Emission M * EF * 44 / 12 Equação 4 (IPCC 2006, V4. CH 11 EQUATION 11.13) Onde: CO2-CEmission= emissões anuais de C da aplicação de ureia, toneladas C ano-1; M = quantidade anual de fertilização de ureia, toneladas de ureia ano-1; EF = fator de emissão, tonelada de C (tonelada de ureia)-1. Um valor padrão de 0,20 foi usado, que é equivalente ao conteúdo de carbono na ureia com base no peso atômico; 44/12 = fator usado para converter emissões de CO2–C em CO2 Durante o ano de 2014 como relatado pela Fibria, 2 toneladas de ureia foram utilizadas, resultando em uma emissão de 1,8 tCO2e. Emissões do consumo de eletricidade O cálculo das emissões de CO2 resultantes do consumo de eletricidade aplica o mesmo método usado para calcular esta fonte de emissões nas atividades industriais descritas anteriormente neste relatório. Porém, como o consumo é muito inferior, o fator médio anual é empregado. Além disso, como na área florestal não existe um contrato de energia, somente informação do custo está disponível. Para estimar o consumo em MWh, os custos totais são divididos pelo preço médio do MWh por região, fornecido pela ANEEL, Agência Brasileira de Energia (http://www.aneel.gov.br/area.cfm?idArea=550). O Fertilizantes): Paris, fevereiro de 2000. Disponível em < http://www.anda.org.br/multimidia/fertilizantes_meio_ambiente.pdf> acessado em 03 de Março de 2016. 28 consumo de eletricidade registrado em 2014, assim como as emissões de CO2, é apresentado na tabela a seguir (Consulte Anexo 8). BU Consumption (MWh) Emission Factor (tCO2/MWh) Emissions (tCO2e) ARACRUZ 4.642 0,1355 629 JACAREÍ 847 0,1355 115 TRÊS LAGOAS 1.225 0,1355 166 Total 910 Remoções por sumidouros (Sequestro de CO2) Remoções de CO2 por fontes de sumidouros ou sequestro de CO2 foram consideradas para uso nas fórmulas a seguir. Essa fórmula considera o CO2 sequestrado em um ano, convertendo o crescimento em volume. Para áreas de eucalipto, medidas reais e estimativas de modelos foram empregadas para estimar volume. Para áreas de conservação, fatores de crescimento de biomassa Tier 1 do IPCC foram empregados (V4_04_Ch4_Forest_Land) para estimar o sequestro nessas áreas. Isso foi possível devido a um trabalho de reclassificação, referenciando a base do IPCC com a classificação das fitofisionomias da Fibria, empregando imagem de satélite. Em 2014, a classificação nas áreas de conservação de Jacareí foi revisada, explicando a diferença em relação aos resultados de 2013. Como esse método pode oferecer certo nível de incerteza, a Fibria, de forma conservadora, considera somente parte do sequestro de CO2 das áreas de conservação, de maneira que são considerados 70% do valor obtido para as áreas revisadas e somente 50% para as áreas de Três Lagoas e Aracruz. O processo de revisão contínua em andamento buscando melhorar a qualidade da classificação das áreas de conservação, reduzindo a incerteza em um futuro próximo. C G Ai , j GTOTALi , j CFi , j i, j GTOTAL GW 1 R Equation 5 (IPCC V4_CH4_Annex II_eq.2.9) Equation 6(IPCC V4_CH4_Annex II_eq.2.10) Onde: CG = incremento anual no estoque de biomassa, tC/ano Ai , j = área, ha GTOTALi , j = incremento médio anual, t ms/ha/ano CFi , j = fração de carbono no material seco, tC/t ms (0,47) GW = incremento médio anual da biomassa aérea t ms/ha/ano 29 R = razão raiz/broto, t ms biomassa subterrânea / t ms de biomassa aérea. Com base nos dados fornecidos, o sequestro de CO2 foi estimado como 15.681.999 tCO2e para os plantios de eucalipto e 2,261,002 tCO2e para áreas de conservação. De forma a considerar áreas com plantios menores que seis meses de idade, um quarto dessas áreas foram consideradas nos dados do primeiro ano, pois eles apresentam cerca de 25% da biomassa de primeiro ano (Consulte Anexos 3a, 3b, 3c, 6, 9a, 9b, 9c). Análise gráfica dos números Fontes de emissões diretas O Gráfico 1 mostra que as emissões diretas das fontes industriais representam cerca de 67% do total, seguido pelas operações florestais, gestão de resíduos e transporte interno. Gestão de Resíduos 5,9% Fertilizantes e Corretivos 2,7% Origem das emissões diretas Transporte Interno 0,7% Atividades Industriais Combustível Florestal Fertilizantes e Corretivos Combustível Florestal 24,1% Gestão de Resíduos Transporte Interno Atividades Industriais 66,6% Gráfico 1 - Emissões diretas de CO2e Emissões por tipo de combustível nas unidade industriais O Gráfico 2 mostra as emissões por tipo de combustível. Analisando as fontes de energia, o gráfico destaca o uso majoritário de combustíveis renováveis. No gráfico 3 dentre as emissões de origem fóssil e não-biogênicas, o gás natural, menos carbono-intensivo, já é maior fonte de emissões. 30 Emissões por tipo de Combustível Combustiveis Renováveis - Biogênica Gás Natural 4% Óleo Combustível Combustiveis Renováveis - Não-biogênicas 91% 9% 2% 1% 2% 0% Diesel Gasolina Gráfico 2 - Emissões industriais por tipo de combustível Emissões Fósseis por tipo de Combustível Gás Natural 0% Óleo Combustível 27% Combustiveis Renováveis Não-biogênicas 42% Diesel 12% Gasolina 19% GLP Gráfico 3 - Emissões industriais por tipo de combustível 31 Emissões da área Industrial Emissões por fonte industrial 20% Caldeiras de Recuperação Caldeiras de Força 51% Fornos de Cal 29% Gráfico 4 - Emissões da área Industrial Como esperado, fornos de cal são as fontes com maior emissão, visto que ainda não há combustíveis renováveis substitutos viáveis. A utilização de gás natural em substituição do óleo combustível tem sido a opção para reduzir as emissões. Emissões por sistema de transporte O transporte marítimo é responsável por 90% de todas as emissões. Destacando que nenhuma atividade de transporte de celulose é controlada pela Fibria, são todas emissões de escopo 3. Emissões Indiretas por Modal 2% 8% Transporte Ferroviário Transporte Rodoviário Transporte Marítimo 90% Gráfico 5 - Emissões por sistema de transporte 32 Fontes de emissões de atividades florestais Dentre as emissões florestais, da produção da muda a colheita e entrega de madeira, as emissões do consumo de combustível são responsáveis por 91% das emissões totais na área florestal. Emissões das Atividades Florestais por Escopo 0% 7% 9% Escopo 1 Combustíveis Escopo 1 Fertilizantes Escopo 3 Combustíveis Escopo 2 Eletricidade 84% Gráfico 6 - Emissões das operações florestais 33 Análise de Performance Comparado a 2013, considerando os três escopos, houve um aumento nas emissões de 9,4%, se desconsideramos as mudanças nos fatores de emissão, enquanto houve um aumento na produção de 0,4%. Em relação ao escopo 1 houve um aumento de 7,1%, enquanto para o escopo 2 houve uma redução de 42%, mesmo com o aumento médio de 41% do fator de emissão. Para o escopo 3 o aumento ficou 9,14%, devido ao maior volume de celulose transportada. Se considerarmos somente o escopo 1 e 2, descontando o aumento de produção, a emissão de GEEs foi 5,8% maior que 2013. Dentro das emissões diretas, em 2014, apesar da redução do consumo de gás natural em 2,8%, principal fonte energética fóssil e emissora, houve um aumento de 22% no consumo de óleo combustíveis e 15% no volume de diesel. Paradas não programadas e problemas no fornecimento de biomassa nas caldeiras de força de Aracruz, a maior planta produtiva, demandaram maior utilização do combustível fóssil. A demanda por biomassa também acarretou no aumento do raio médio em Aracruz, variável que também teve aumento em Jacareí. Contudo mesmo com as variações naturais do processo industrial, onde as condições operacionais podem se modificar ano a ano, 91% das fontes energéticas de 2014 tiveram origem biogênica, todas as unidades tiveram aumento no consumo de licor negro, enquanto o aumento do consumo de biomassa ficou estável em Aracruz e teve avanço em Jacareí e Três Lagoas. Como esperado, a maior contribuição às nossas emissões é a planta de Aracruz, que possui maior capacidade nominal. Em relação a indicadores de intensidade, houve um aumento de 8,7% em comparação a 2013 e 4,23% em relação a 2011, consolidado em 0,394 tCO2e/tsa. A redução no sequestro liquido é devido, principalmente, a maior porcentagem de florestas até 2 anos, com menor taxa de acúmulo de biomassa. Tabela 6 – Fibria Performance FIBRIA PERFORMANCE 2010 2011 2012 2013 2014 3.638.545 4.518.820 4.511.486 4.656.650 4.737.808 4.697.500 4.716.609 532.050 377.355 0 1.382.367 ARACRUZ JACAREÍ TRÊS LAGOAS FIBRIA 2.027 3.184 0 10.587 890 3.953 162 7.220 1.900 8.100 434 10.434 660 3.516 303 4.479 1.651 4.989 471 7.111 3.018 17.493 741 21.252 ARACRUZ JACAREÍ TRÊS LAGOAS FIBRIA 200.063 123.167 0 409.293 306.649 125.869 127.622 627.147 285.656 92.589 146.892 525.138 310.744 95.680 180.389 586.813 297.878 114.566 220.822 633.266 ARACRUZ JACAREÍ TRÊS LAGOAS FIBRIA 4.581.464 2.039.263 0 7.388.444 5.077.183 1.959.126 1.529.531 9.060.139 6.014.198 2.294.649 2.763.621 11.072.468 6.015.717 2.451.832 2.833.041 11.300.590 6.292.487 2.506.812 2.904.403 11.703.702 ARACRUZ JACAREÍ TRÊS LAGOAS FIBRIA 734.139 503.706 0 1.237.845 800.867 744.027 871.034 836.744 736.709 873.808 502.378 495.559 494.838 551.773 529.108 570.383 294.153 361.271 394.534 404.273 436.991 414.271 1.597.399 1.600.856 1.760.406 1.792.790 1.702.808 1.858.462 Indirect Indirect Direct emissions emissions emissions - scope 3 - scope 2 - scope 1 Production ARACRUZ JACAREÍ TRÊS LAGOAS FIBRIA Biomass 2009 Total 2008 %2014/2013 %2014/2012 %2014/2011* 0,4% -0,4% 1,3% 14% 2% 0% 7,1% 10% -8% 12% 3,5% 6% 0% -5% 2,1% 2.974 8.439 827 12.240 -1% -52% 12% -42% 80% 69% 76% 72% 351% 140% 173% 173% 212.513 122.820 231.897 567.230 278.935 164.602 209.384 652.921 31% 34% -10% 15% #DIV/0! -6% 44% -5% 3% -10% 72% 16% 11% 6.117.798 2.514.205 2.942.121 11.574.124 6.248.514 2.541.438 2.978.506 11.768.458 2% 1% 1% 2% -1% 1% 3% 1% 4% 4% 5% 4% 19% 8% -5% 9,14% 4% 3% 2% 3,66% 0% 15% 5% 5,57% 493.328 456.471 559.630 537.215 521.178 591.899 372.557 394.869 395.642 432.218 388.795 397.342 166.369 213.945 213.842 182.980 204.353 204.060 1.496.215 1.065.285 1.169.114 1.152.413 1.114.326 1.193.301 34 Gráfico 7 – Emissões Diretas, por planta Gráfico 8 – Emissões Indiretas, por planta Gráfico 9 – Outras Emissões Indiretas Escopo 3, por planta Gráfico 10 – Emissões Totais, por planta 35 Estimativa de Estoque de Carbono O IPCC e o Protocolo de Kyoto reconhecem 5 reservatórios de carbono que estocam, sequestram ou podem emitir GEEs relacionados a agricultura, florestas e outros usos da terra (sigla AFOLU, em inglês). Esses reservatório são descritos na tabela abaixo. Tabela 7 – Reservatórios de Carbono Biomassa Biomassa Acima do Solo Inclui toda a biomassa da vegetação vigente na área, lenhosa e herbácea, acima do solo, incluindo caules, troncos, galhos, cascas, sementes e folhagens. Biomassa Abaixo do Toda a biomassa das raízes vivas. Geralmente Solo calculada por relação com a biomassa aérea. Matériaorgânica morta Solo Madeira Morta Inclui todos biomassa lenhosa morta de pé, caída ao chão, ou no solo, maior do que ou igual a 10 cm de diâmetro. Serapilheira Inclui toda a biomassa morta que cobre solo, se distinguindo desse e do material lenhoso morto. Matéria-orgânica do Solo Inclui o carbono orgânico que se encontra em solos minerais, geralmente considera-se 30 cm de profundidade para consideração desse reservatório. Fonte: Adaptado de IPCC 2006, volume 4 chapter 1 Table 1.1 Cálculos podem ser realizados para mensurar ou estimar o carbono acumulado em cada um dos reservatórios, de acordo com a disponibilidade de dados. A diferença de carbono estocado em diferentes períodos de tempo são a base para inventários nacionais de emissão e remoção de GEEs e para projetos de carbono, indicando emissões ou remoções ao longo do tempo relacionada a mudança do uso da terra. Premissas e Considerações no Cálculo de Estoque de Carbono Dentre os reservatórios, considerou-se somente o estoque na biomassa acima e abaixo do solo, considerando que os outros reservatórios não sofreram alterações, ou foram incrementados através das atividades da empresa, como práticas plantio direto e conservação do solo. Também foram descontados os valores de biomassa acima e abaixo do solo do uso anterior da terra (considerado como pastagens bem manejadas), de forma que todo estoque reportado representa o saldo de CO2 removido da atmosfera e fixado através da biomassa viva nos diferentes cenários. Para o cálculo do carbono estocado nas áreas de atuação da companhia seguiu-se uma série de premissas afim de torna-lo comparável, replicável e consistente, de maneira que sua execução não se tornasse excessivamente dispendiosa mas também sem comprometer a qualidade da informação. As seguintes premissas foram adotadas: Reconheceu-se como pastagem o uso anterior do solo das áreas produção; 36 Considerou-se de forma conservadora 8,05 toneladas de carbono como biomassa acima e abaixo do solo, como estoque das áreas pastagens que foram substituídas pelas florestas de produção, valor referido no Segundo Inventário Nacional de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa; Admitiu-se que toda a biomassa foi removida e oxidada no início do plantios das áreas de produção; Considerou-se áreas próprias, arrendadas e parcerias, incluindo áreas onde estão atuando fundos de investimento; Considerando o volume da madeira com casca; Considerou-se 60% do estoque calculado de CO2e das áreas de conservação; Assumindo como zero o estoque de carbono nas áreas aguardando para serem implantadas. Os resultados dos cálculos de estoque de carbono são apresentados abaixo, assim como as fontes de dados e fórmulas, muitas das variáveis utilizadas são as mesmas que utilizadas para o cálculo de sequestro anual de carbono (consultar anexo 5b, 5c, 6 e 20). Estoques de Carbono – Fibria Carbono estocado nas Áreas de Produção Tabela 8 – Balanço do estoque de carbono em tCO2e nas áreas de produção 2014 Área Total (há) Jacareí Aracruz Três Lagoas Total Geral 83.244 165.769 183.607 432.619 Volume Total (m3) 15.535.871 17.818.804 26.263.944 59.618.619 Estoque Total (tCO2e) 14.809.736 15.473.846 26.313.449 56.597.032 2.457.078 4.892.936 5.419.454 12.769.468 12.352.658 10.580.910 20.893.996 43.827.564 Baseline (tCO2e) Total líquido (tCO2e) O cálculo de estoque de carbono em tCO2e para as áreas de produção, na realidade é resultado de um balanço do estoque entre o estoque atual e o estimado para as pastagens que foram substituídas pelos plantios. A Fibria descontou o carbono estocado nas áreas antes dos plantios adotando-o como valor de “baseline” (linha de base) e mensurando somente os valores adicionados pelas atividades da empresa (Anexo 20). O saldo é o capital ambiental das áreas de eucalipto na forma de tCO2e. Para se saber a quantidade de carbono na biomassa, o cálculo do estoque refere-se as áreas de produção em julho de 2014, então o volume por idade é multiplicado pela densidade, relação biomassa aérea e raiz, e coeficiente de carbono na matéria-seca; do resultado é descontado valor do baseline procedente do inventário nacional para pastagens, esse valor é então convertido em CO2e. 37 Fórmula: Adaptada de Equation 2.8 (IPCC V4 CH4 Annex II eq.2.8) 𝑛 𝐶𝑠 = ∑𝑖=1 [(𝐴𝑟𝑒𝑎𝑖 𝑥 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒𝑖 𝑥 (1 + 𝑅𝑖) 𝑥 𝐷𝑖 ) 𝑥 𝐶𝐹 x 44/12] Onde: Cs = Carbono estocado, em tCO2e Areai = Área com florestas em idade i; em hectares Vi= Volume com casca da floresta em idade i; em m3 Ri = Relação parte aérea/raiz na idade i, adimensional Di = Densidade da madeira na idade i, t/m3 CF = Fração de carbono da matéria-seca, 0,47, adimensional 44/12 = Relação de massa entre C (carbono) e CO2 (dióxido de carbono) Carbono estocado nas Áreas de Conservação Tabela 9 – Estoque carbono em áreas de conservação* 2014 Jacareí Aracruz Três Lagoas Total Geral Eucalipto em Áreas de Preservação 2.944.503 5.100 0 2.949.603 Estágios iniciais/vegetação arbustiva 1.367.461 5.625.605 1.587.959 8.581.025 Floresta Estacional Semidecidual 8.878.817 10.083.187 3.490.817 22.452.822 Floresta Ombrófila 302.157 3.557.032 18.333.378 22.192.567 13.492.938 19.270.925 23.412.155 56.176.017 Total líquido (tCO2e) * Demonstrados 60% do valor encontradas para as áreas de conservação. Para o cálculo do estoque de carbono nas áreas de conservação, as tipologias de vegetação da base cartográfica das áreas da Fibria foram divididas em 4 categorias de zonas ecológicas, entre as listadas pelo IPCC Vol. 4 Ch. 4 tabela 4.7, o valores utilizados para estimativa da biomassa também são os encontrados nessa tabela. A partir dos valores da base e do IPCC é calculado o carbono estocado, e depois convertido em CO2e. Fórmula: Adaptada de Equation 2.8 (IPCC V4 CH4 Annex II eq.2.8) 𝑛 𝐶𝑠 = ∑𝑖=1 [(𝐴𝑟𝑒𝑎𝑡 𝑥 𝐺𝑡 𝑥 (1 + 𝑅𝑖) 𝑥 𝐶𝐹 x 44/12] 38 Onde: Cs = Carbono estocado, em tCO2e Areat = Área da tipologia floresta t; em hectares Gt = Quantidade de massa padrão de biomassa acima do solo para a tipologia t; toneladas de matéria-seca Ri = Relação parte aérea/raiz na idade i, adimensional CF = Fração de carbono da matéria-seca, 0,47, adimensional 44/12 = Relação de massa entre C (carbono) e CO2 (dióxido de carbono) Resumo do Estoque de Carbono Tabela 10 – Total de carbono estocado em tCO2e por unidade e área. 2014 JAC Área (há) Produção Conservação TLS Total 83.244 165.769 183.607 432.619 12.352.658 10.580.910 20.893.996 43.827.564 tCO2e/há 148 64 114 101 Área (há) 55.438 93.903 69.640 218.981 13.492.938 19.270.925 23.412.155 56.176.017 243 205 336 256 25.845.596 29.851.835 44.306.150 100.003.582 Estoque (tCO2e*) Estoque (tCO2e*) tCO2e/há Total Geral ARA tCO2e A unidade de Três Lagoas é aquela que possui maior área de produção, consequentemente possui maior volume de carbono estocado, contudo o índice de carbono estocado por área é maior em Jacareí, devido principalmente a maior produtividade média de suas áreas, aos 6 anos, em 2014 a produtividade das áreas de São Paulo foi 30% maior que Aracruz e 16% maior que Três Lagoas, outros fatores como a densidade da madeira e a distribuição das idades de plantio também contribuíram para a melhor performance por área em Jacareí. Em relação as áreas de conservação, assim como possui a maior área de produção, Três Lagos possui a maior área de conservação entre as unidades e consequentemente maior estoque, contudo o índice de estoque por hectare é substancialmente maior que das outras unidades em razão da maior porcentagem de áreas destinadas a conservação em estado avançado de conservação. As unidades de Aracruz e Jacareí, além encontram em regiões que remontam o início da colonização brasileira e consequentemente carregam um passivo histórico de exploração e falta de regulamentação no uso da terra, de maneira que proporcionalmente possuem mais áreas em estágios iniciais do processo de recuperação. 39 Anexos Anexo 1 – Critério de Inclusão/Exclusão Para estabelecer as fronteiras desse trabalho, um critério de inclusão/exclusão foi definido para inclusão de fontes de emissão, baseados em um consumo mínimo, bem como uma fonte confiável de registro. Estabeleceu-se que emissões de fontes escopo 1 até 1200 tCO2e/ano, aproximadamente 0,1% da magnitude desse escopo, e o consumo de até 1.000MWh, representando cerca de 1,25%, no acumulado do ano para o escopo 2, seriam os limiares para inclusão na sistemática de cálculo de emissões. Apesar disso, algumas pequenas fontes de emissão, mas com registro confiável foram contabilizados no inventário. A saber, é tolerado para inventários corporativos no Brasil uma variação de 5% nas estimativas de emissões para cima ou para baixo, para os escopos 1 e 2, e outras fontes inclusas no inventário. . Tabela 11 – Critérios Mínimos de Inclusão escopo 1 e 2. Fonte Diesel/Gasolina Limite Mínimo 600.000 Km/ano Diesel – fontes estacionárias 200.000 litros/ano Diesel – fontes móveis 200.000 litros/ano Acetileno 50 t/ano Eletricidade 1.000 MWh/ano GLP 50 t/ano Abaixo algumas fontes que foram excluídas: Tabela 12 - Exemplos de fontes que não atingiram o critério Fonte Valor GLP Restaurantes 10.000 Kg Biomassa / Viveiro Jacareí 1.103 m3 GLP – Jacareí Florestal 1.300 kg Emissão de Gases Refrigerantes 446 tCO2e 40 Anexo 2 – Dados de Emissão Manual Collected Data Flow Layout Macro Process SILVICULTURE FORESTRY LOGISTICS ROAD CONSTRUCTION RECOVERY BOILER BU COD Type of fuel Unit Annual Consumption JACAREÍ TRÊS LAGOAS ARACRUZ ARACRUZ JACAREÍ TRÊS LAGOAS ARACRUZ JACAREÍ TRÊS LAGOAS FOR01 FOR02 FOR03 FOR04 FOR05 FOR06 IND01 IND02 IND03 IND04 IND05 IND06 IND07 IND08 IND09 IND10 IND11 IND12 IND13 IND14 IND15 IND16 IND17 IND18 IND19 IND20 IND21 IND22 IND23 IND24 IND25 IND26 IND27 IND28 IND29 IND30 IND31 IND32 IND33 IND34 IND35 IND36 IND37 IND38 IND39 IND40 IND41 IND42 IND43 IND44 IND45 IND46 IND47 IND48 IND49 IND50 IND51 IND52 IND53 IND54 IND55 IND56 IND57 IND58 IND59 IND60 IND61 IND62 IND63 IND64 IND65 IND66 IND67 IND68 IND69 IND70 LOG01 LOG02 LOG03 LOG04 LOG05 LOG06 LOG07 LOG08 LOG09 LOG10 LOG11 LOG12 LOG13 LOG14 LOG15 LOG16 LOG17 LOG18 LOG19 LOG20 LOG21 LOG22 Diesel Diesel Diesel - Rail Diesel Diesel Diesel Black Liquor Black Liquor Black Liquor Biomass Methanol Biomass Biomass Methanol CO2 Methanol CO2 CO2 CO2 CO2 CO2 RESIDUES (2013) RESIDUES (2014) Diesel RESIDUES (2013) RESIDUES (2014) Diesel RESIDUES (2013) RESIDUES (2014) Diesel DQO Removed Flow Total DQO Removed Flow DQO Removed Flow Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity Electricity BEKP BEKP BEKP Distance Distance Distance Ethanol Gasoline Diesel Ethanol Gasoline Diesel Ethanol Gasoline Diesel Diesel Gasoline Diesel - Van Diesel - Bus Diesel Diesel Diesel LPG LPG LPG liters 730.789 1.413.537 75.800.598 2.301.686 2.210.318 1.074.251 3.787.764 1.609.187 2.006.063 517.370 8.715 83.661 116.814 20.324 1.067.885 3.440 418.108 504.770 7.974 18.518 ARACRUZ POWER BOILER JACAREI TRÊS LAGOAS ARACRUZ LIME KILN CO2 EXPORTED JACAREÍ TRÊS LAGOAS ARACRUZ JACAREÍ TRÊS LAGOAS ARACRUZ LANDFILL RESIDUES JACAREÍ TRÊS LAGOAS ARACRUZ (Aereted Lagoon) WWTP JACAREÍ (Activated Sludge) TRÊS LAGOAS (Activated Sludge) INDUSTRIAL ARACRUZ IMPORTED ELECTRICITY JACAREÍ TRÊS LAGOAS PRODUCED PULP TRIPS ARACRUZ JACAREÍ TRÊS LAGOAS ARACRUZ JACAREÍ TRÊS LAGOAS ARACRUZ RENTED FLEET JACAREÍ TRÊS LAGOAS LOGISTICS ARACRUZ EMPLOYEE COMUTING JACAREÍ TRÊS LAGOAS ARACRUZ FORKLIFT JACAREÍ TRÊS LAGOAS OBS. liters ton.km liters liters liters tds tds tds ton ton ton ton ton ton ton ton ton ton ton ton ton ton liters ton ton liters ton ton Liters mg/L m³ Kg 219.264 4.171 9.525 426.678 13.391 10.647 114.643 154 64.386.414 9.889.753 mg/L m³ mg/L m³ MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh MWh adt adt adt Km Km Km liters liters liters liters liters liters liters liters liters liters 2.194 5.174 1.446 612 2.835 543 421 1.213 2.491 264 402 674 22.415 18.646 12.073 2.745 701 2.456 4.638 1.974 1.074 1.004 1.608 1.755 1.957 45 108 877 497 1.310 10 379 15 21 1 168 2.355.823 1.084.867 1.275.913 195.035 8.862.610 2.089.818 44.187 549.578 79.951 28.761 356.117 134.249 3.106 292.549 75.604 482.292 km Km Km 426.000 2.465.299 liters Km liters Kg Kg 2.043.950 412.468 320.563 213.296 236.475 GJ 47.347.052,58 21.080.350,50 24.072.756,00 5.790.664,19 165.323,08 936.374,98 1.307.436,97 385.543,30 65.254,05 Source of data Declaração Fornecedor Planilha de Controle Planilha Resumo Declaração Fornecedor Declaração Fornecedor Declaração Fornecedor Balanço Energético Balanço Energético Balanço Energético Balanço Energético Balanço Energético Balanço Energético Balanço Energético Balanço Energético Balanço Energético Balanço Energético Balanço Energético Balanço Energético Declaração Fornecedor Declaração Fornecedor Planilha de Controle Planilha de Controle Declaração Fornecedor Planilha de Controle Planilha de Controle Declaração Fornecedor Planilha de Controle Planilha de Controle Declaração Fornecedor Planilha de Controle Planilha de Controle Planilha de Controle Planilha de Controle Planilha de Controle Planilha de Controle Planilha de Controle 0,0911 0,1169 0,1238 0,1310 0,1422 0,1440 0,1464 0,1578 0,1431 0,1413 0,1514 0,1368 0,0911 0,1169 0,1238 0,1310 0,1422 0,1440 0,1464 0,1578 0,1431 0,1413 0,1514 0,1368 0,0911 0,1169 0,1238 0,1310 0,1422 0,1440 0,1464 0,1578 0,1431 0,1413 0,1514 0,1368 Balanço Energético Balanço Energético Balanço Energético Relatório Alatur Relatório Alatur Relatório Alatur Relatório Ecofrotas Relatório Ecofrotas Relatório Ecofrotas Relatório Ecofrotas Relatório Ecofrotas Relatório Ecofrotas Relatório Ecofrotas Relatório Ecofrotas Relatório Ecofrotas Planilha Resumo Planilha de Controle Planilha de Rotas Planilha de Rotas Planilha de Controle Planilha de Controle Portocel custo minasgas Planilha Fornecedor (ABRANGE) Planilha Fornecedor (Julio Simões) Kg Electricity Consumption Calculated based on Total Expenses with electricity divided by the average price for the MWh for that region, available on www.aneel.org.br; Southest: R$/MWh 246,52 / Centerouest: R$/MWh 222,21 Northeast: R$/MWh 221,52 41 Anexo 2 – Dados de Emissão IND71 ARACRUZ INDUSTRIAL DIRECT COMBUSTION JACAREÍ TRÊS LAGOAS ARACRUZ JACAREÍ TRÊS LAGOAS ARACRUZ FERTILIZERS FORESTRY JACAREÍ TRÊS LAGOAS ELECTRICITY ROAD TRANSPORTATION LOGISTICS RAILTRANSPORTATION SHIPPING ARACRUZ JACAREÍ TRÊS LAGOAS ARACRUZ JACAREÍ TRÊS LAGOAS ARACRUZ JACAREÍ TRÊS LAGOAS ARACRUZ JACAREÍ TRÊS LAGOAS SAP Collected Data Fuel Combustion CO2 421.811 FUEL(ZIC_CO3_009) IND72 Ethanol Liters 180.182 FUEL(ZIC_CO3_009) IND73 Gasoline Liters 15.670 FUEL(ZIC_CO3_009) IND74 Biodiesel B5 Liters 23.145.791 FUEL(ZIC_CO3_009) IND75 Biodiesel B6 Liters 18.612.996 FUEL(ZIC_CO3_009) IND76 IND77 IND78 IND79 IND80 IND81 IND82 IND83 IND84 FOR07 FOR08 FOR09 FOR10 FOR11 FOR12 FOR13 FOR14 FOR15 FOR16 FOR17 FOR18 FOR19 FOR20 FOR21 FOR22 LOG23 LOG24 LOG25 LOG26 LOG27 LOG28 LOG29 LOG30 LOG31 Biodiesel B7 Fuel Combustion Biodiesel B5 Biodiesel B6 Biodiesel B7 Fuel Combustion Biodiesel B5 Biodiesel B6 Biodiesel B7 Fertilizer Fertilizer Fertilizer DREGS AND GRITZ Urea Lime Lime Mud DREGS AND GRITZ Urea Lime DREGS AND GRITZ Lime Lime Mud Electricity Electricity Electricity Diesel Diesel Diesel Diesel Diesel Diesel Bunker Bunker Bunker Liters CO2 Liters Liters Liters CO2 Liters Liters Liters Kg Kg Kg ton ton ton ton ton ton ton ton ton ton 9.215.281 370.347 14.548.945 8.272.363 4.345.311 182.328 7.356.404 5.621.429 3.041.241 3.432.289 1.060.414 1.091.913 FUEL(ZIC_CO3_009) FUEL(ZIC_CO3_009) FUEL(ZIC_CO3_009) FUEL(ZIC_CO3_009) FUEL(ZIC_CO3_009) FUEL(ZIC_CO3_009) FUEL(ZIC_CO3_009) FUEL(ZIC_CO3_009) FUEL(ZIC_CO3_009) FERTILIZERS (ZIC_C03_012) FERTILIZERS (ZIC_C03_012) FERTILIZERS (ZIC_C03_012) FERTILIZERS (ZIC_C03_012) FERTILIZERS (ZIC_C03_012) FERTILIZERS (ZIC_C03_012) FERTILIZERS (ZIC_C03_012) FERTILIZERS (ZIC_C03_012) FERTILIZERS (ZIC_C03_012) FERTILIZERS (ZIC_C03_012) FERTILIZERS (ZIC_C03_012) FERTILIZERS (ZIC_C03_012) FERTILIZERS (ZIC_C03_012) ELECTRICITY (ZCCA_C11) ELECTRICITY (ZCCA_C11) ELECTRICITY (ZCCA_C11) ROAD(ZLES_001) ROAD(ZLES_001) ROAD(ZLES_001) ROAD(ZLES_001) ROAD(ZLES_001) ROAD(ZLES_001) SHIPPING (ZGCL_C03_005) SHIPPING (ZGCL_C03_005) SHIPPING (ZGCL_C03_005) MWh MWh MWh liters liters liters 2 12.719 9.209 17.871 0 0 8.194 661 3.914 3.991 771 980 402.963 2.758.595 14.085.709 liters liters liters ton.km ton.km ton.km 479.810 4.142.508 26.874.821.590 14.156.813.851 14.618.765.002 42 Anexo 3a – Dados Florestais (Aracruz) Os dados relacionados a área foram extraídos do Banco de Dados da Fibria, resultando nos valores apresentados na tabela abaixo. O crescimento corrente anual foi obtido através da diferença entre medidas de duas parcelas. A contribuição da floresta nativa foi estimada aplicando fatores de seqüestro do IPCC Tier 1, disponível em: IPCC Volume 4, Chapter 4, page 63. Forestry Area Aracruz 2014 Region Species Age (Years) Area (ha) ICA (t dm/ha) Root to Shoot ratio Aracruz Eucalyptus spp <0,5 40.142,00 0,00 Root to Shoot ratio Aracruz Eucalyptus spp 0,5-1,5 38.561,00 1,02 0,25 Aracruz Eucalyptus spp 1,5-2,5 34.566,00 13,70 0,20 Aracruz Eucalyptus spp 2,5-3,5 36.935,00 28,00 0,17 Aracruz Eucalyptus spp 3,5-4,5 22.249,00 33,30 0,16 Aracruz Eucalyptus spp 4,5-5,5 1.009,00 23,30 0,16 Aracruz Eucalyptus spp 5,5-6,5 285,00 16,70 0,15 Aracruz Eucalyptus spp >6,5 2.906,00 58,60 0,15 Eucalyptus TOTAL EUCALYPTUS 176.653 Native - Protected Areas (Legal Reserve) Forest Plantation in Tropical Rain Forest - undefined age 18 15 - Natural Forest in Tropical Moist Deciduous Forest - undefined age 36.938 5 - Natural Forest in Tropical Rain Forest - undefined age 8.370 7 - Natural Forest in Tropical Shrubland - undefined age 48.577 1 - TOTAL NATIVE 93.903 TOTAL 270.556 43 Anexo 3b – Dados Florestais (Jacareí) Forestry Area Jacareí 2014 Region Age (Years) Area (ha) ICA (t dm /ha yr) Root to Shoot ratio Capão Bonito <0,5 7.599,00 0,00 0,25 Capão Bonito 0,5-1,5 7.017,00 11,81 0,20 Capão Bonito 1,5-2,5 8.672,00 23,86 0,17 Capão Bonito 2,5-3,5 6.770,00 36,08 0,16 Capão Bonito 3,5-4,5 7.348,00 33,47 0,16 Capão Bonito 4,5-5,5 4.435,00 31,28 0,15 Capão Bonito 5,5-6,5 528,00 27,97 0,15 Capão Bonito >6,5 1.046,00 23,75 Vale do Paraíba <0,5 4.602,00 0,00 0,25 Vale do Paraíba 0,5-1,5 4.193,00 11,18 0,20 Vale do Paraíba 1,5-2,5 4.744,00 22,59 0,17 Vale do Paraíba 2,5-3,5 4.671,00 35,43 0,16 Vale do Paraíba 3,5-4,5 5.496,00 29,33 0,16 Vale do Paraíba 4,5-5,5 3.319,00 25,52 0,15 Vale do Paraíba 5,5-6,5 1.739,00 22,94 0,15 Vale do Paraíba >6,5 10.110,00 18,04 Eucalyptus 82.289 TOTAL EUCALYPTUS Native - Protected Areas (Legal Reserve) Forest Plantation in Tropical Rain Forest undefined age 10.393,00 15 - Natural Forest in Tropical Moist Deciduous Forest undefined age 32.526,00 5 - Natural Forest in Tropical Rain Forest undefined age 711,00 7 - Natural Forest in Tropical Shrubland undefined age 11.808,00 1 - TOTAL NATIVE TOTAL 55.438 137.727 44 Anexo 3c – Dados Florestais (Três Lagoas) Forestry Area Três Lagoas 2014 Region Species Age (Years) Area (ha) ICA (t dm/ha) Root to Shoot ratio Três Lagoas Eucalyptus <0,5 30.148,00 0,00 Root to Shoot ratio Três Lagoas Eucalyptus 0,5-1,5 33.955,00 10,24 0,25 Três Lagoas Eucalyptus 1,5-2,5 26.290,00 28,79 0,20 Três Lagoas Eucalyptus 2,5-3,5 31.561,00 30,32 0,17 Três Lagoas Eucalyptus 3,5-4,5 16.569,00 27,96 0,16 Três Lagoas Eucalyptus 4,5-5,5 15.551,00 23,37 0,16 Três Lagoas Eucalyptus 5,5-6,5 10.485,00 18,72 0,15 Três Lagoas Eucalyptus >6,5 22.485,00 9,10 0,15 TOTAL EUCALYPTUS TOTAL EUCALYPTUS Eucalyptus 187.044 Native - Protected Areas (Legal Reserve) Forest Plantation in Tropical Rain Forest - undefined age 0 15 Natural Forest in Tropical Moist Deciduous Forest - undefined age 12.788 5 Natural Forest in Tropical Rain Forest - undefined age 43.140 7 Natural Forest in Tropical Shrubland - undefined age 13.712 1 TOTAL NATIVE 69.640 TOTAL 256.684 45 Anexo 4a – Consumo de Insumos em 2014 Rótulos de Linha Litros Soma de JAC - Florestal Soma de TLS - Florestal Soma de ARA - Florestal %N 2536,88 14415,05 80808 COMPOSTO TRAT AGUA DREWPHOS 1000 ASHLAND ESPALHANTE ADESIVO AGRAL CS SYNGENTA 2406 FERTILIZANTE;BORO LIQUIDO;CAMPO 14415,05 FUNGICIDA QUIM MONCEREN WP BAYER FUNGICIDA QUIM ROVRAL BAYER FUNGICIDA QUIMICO KASUMIN 1L ARYSTA 2 1,88 HERBICIDA QUIM SOLARA 500 SC FMC 45 HERBICIDA QUIM TOUCHDOWN CS SYNGENTA HERBICIDA;LIQUIDO;1-5L;BAYERCROP/FINALE 67995 2535 IHAROL 1440 INSETICIDA BIOLOGICO LIQUIDO DIPEL 220 NATUR? L OLEO 8700 OLEO DIESEL TIPO A PB0289P RESINA TROCA IONICA QUART AMON-TP I Peça HERBICIDA QUIM FLUMYZIN 500 WP SUMITOMO 2690 72 2690 72 Saco 3482,692 FERTILIZANTE MIN. CLOR.POTAS.PO (BRANCO) 28 FERTILIZANTE MIN. NK 13-00-44 FERTICARE 7 SULFATO DE MANGANES - SACAS COM 25 KG 1 TALCO P/ SILVICULTURA 01/E XILOLITE ADUBO NPK 18.00.00+21%S+1%B A GRANEL 0 5192,692 COPOLIMERO POLIACRILATO DE POTASSIO Tonelada 1674 23,25 3914,17 FERTILIZANTE ORGANICO ORGANOMAX GRANEL 266,817 3914,17 0 0 13 0 0 6546,537 23,25 ANTIOXIDANTE QUIMI QUIMAPEN CEL QUIMATEC RESIDUO LAMA DE CAL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6279,72 18 0 0 0 46 Anexo 4a – Consumo de Insumos em 2014 (cont.) Quilograma ACIDO BORICO PO 26604243,85 19831454,16 58412734,58 177,83 ACIDO CLORIDRICO;30,0%; ACIDO MURIATICO;DAG QUIMICA/DAG 015 LI ADITIVO LIQUIDO PRIME BPF 3132 ECOFUEL ADITIVO STOCKOPAM 25KG DEGUSSA BRASIL ADUBO 10-00-30 + 4%S + 0 7% B ADUBO 19-6-10 (OSMOCOTE) ADUBO CLORETO DE CALCIO ADUBO CLORETO DE POTASSIO PO ADUBO FETRILON 1800 3900 929,88 200 350 138,61 ADUBO MINERAL OXIDO DE MAGNESIO 79800 ADUBO MOLIBIDATO DE SODIO 1,115 ADUBO NITRATO DE AMONIA (33-00-00) ADUBO NITRATO DE CALCIO ADUBO NITRATO DE POTASSIO ADUBO QUIM MKP 0-52-34 ADUBO SULFATO DE COBRE 75 6200 250 1000 37,195 ADUBO SULFATO DE MAGNESIO 7425 ADUBO SULFATO DE MANGANES 83,35 ADUBO SULFATO DE ZINCO 13,44 ADUBO SUPERFOSFATO SIMPLES PO 4350 AGENTE CONTROLE ODOR;PROSWEET/OC 2543 AGENTE LIMP AMEROYAL C801 ASHLAND AGENTE LIMP DREWCLEAN 2010 ASHLAND AMINA;STEAMATE;LIQ;1000L;HERCULES/REGEN3 AMONIA LIQ PH 13 0.946G/CM3 AMONIA LIQ PH 9.1 1.150G/CM3 ANTICRUSTANTE QM SI4342 ASHLAND ANTIESPUMANTE IND ADVANTAGNF2177 ASHLAND ANTI-INCRUSTANTE PERMA TREAT PC191T NALC ATIVADOR QUIM PO NUTR BIOCIDA QUIM BIOSPERSE 244 OT ASHLAND BIOCIDA QUIMICO BIOSPERSE 250 ASHLAND CLORETO POTASSIO BRANCO CORRETIVO ACIDEZ DREGS GRITS 9350 17870811,12 8194159,25 CORRETIVO ACIDEZ LAMA CAL 2928940 DESIDRATANTE DRENO LAMA CAL PP10-3038 NA DIOXIDO C LIQ P-4573-A WHITE MARTINS DISPERSANTE ACIDO PH 11.7 - 12.5 LIQUIDO DISPERSANTE ACIDO PH 4.0-6.0 LIQUIDO DISPERSANTE ACRILICO DISPERSANTE INIB AMERTROLHPD9970 ASHLAND DISPERSANTE QU DREWPLEX 7500 ASHLAND FERTILIZANTE CLORETO DE CALCIO 1350 FERTILIZANTE MAP SOLUVEL (PURIFICADO) FERTILIZANTE MIN 18-00-18 5%S 0.7%B NPK 1996 1500 FERTILIZANTE MIN ACIDO BORICO 205,038 FERTILIZANTE MIN BASIFOS FOREST II TIMAC 3000 FERTILIZANTE MIN CALCARIO DOLOMITICO 660610 12719350 FERTILIZANTE MIN CLORETO CALCIO 3328,582 FERTILIZANTE MIN CLORETO POTASSIO 4784,583 FERTILIZANTE MIN FOSFATO MONOAMONIO 8174,4 FERTILIZANTE MIN FOSFATO NATURAL REATIVO 2600 FERTILIZANTE MIN NITRATO CALCIO FERTILIZANTE MIN NPK 00-00-54 19606,25 10525 980510,763 1640496,43 3855821,437 9641780,03 FERTILIZANTE MIN NPK 06-20/25/33 TIMAC 50 FERTILIZANTE MIN NPK 06-30-06 3587 FERTILIZANTE MIN NPK 10-00-30 817025 2800 FERTILIZANTE MIN NPK 10-10-30 3150 FERTILIZANTE MIN NPK 10-22-14 20501674,84 FERTILIZANTE MIN NPK 12-00-20 36000 FERTILIZANTE MIN NPK 12-20-16 6846000 4908656,41 FERTILIZANTE MIN NPK 18-00-18 361074 640511,2 FERTILIZANTE MIN NPK 19-00-00 442610 6000 FERTILIZANTE MIN NPK 20-05-20 3650 FERTILIZANTE MIN NPK 13-00-44 3750 2029670,23 FERTILIZANTE MIN ORGANOMAX 8223918,378 FERTILIZANTE MIN OSMOCOTE NPK 19-06-10 FERTILIZANTE MIN OXIDO MAGNESIO 6463,8 13850 130929 FERTILIZANTE MIN QUELATO FERRO 60 FERTILIZANTE MIN SULFATO AMONIO 7300 FERTILIZANTE MIN SULFATO COBRE 25,696 FERTILIZANTE MIN SULFATO DE ZINCO 25,785 FERTILIZANTE MIN SULFATO MAGNESIO 9294,971 FERTILIZANTE MIN SULFATO MANGANES 103,754 FERTILIZANTE MIN SUPERFOSTATO SIMPLES 5825 FERTILIZANTE MIN TENSO FERRO 110 FERTILIZANTE MIN UREIA FERTILIZANTE SULFATO DE AMONIO;SACO C/25 2275 2850 FLOCULANTE QUIM PRAESTOL 50000 ASHLAND FORMICIDA ISCA GRANULADA 421610 FORMICIDA QUIM K-OTHRINE 2P WP BAYER 1452 FOSFATO ALCALINO PH 13.7 LIQUIDO FUNGICIDA QUIM ORTHOCIDE 500 WP FERSOL HERBICIDA FLUMYSIN 500 SUMITOMO 1,7 165 105123,635 129447 4,61 57,6 HERBICIDA QUIM FORDOR 750 WG BAYER HERBICIDA QUIM SCOUT WG MONSANTO 13254,85 463535,961 INIBIDOR COR AMERZINE 35 ASHLAND INIBIDOR COR DREWGARD 4109 ASHLAND INIBIDOR COR DREWPLEX OX ASHLAND INIBIDOR COR MILLSPERSE 954 ASHLAND INIBIDOR DE CORROSAO 7384.11L NALCO INSETICIDA EVIDENCE BAYER CROP 0 0 0 0 0 10 19 0 0 0 0 0 33 15,5 METABISSULFITO DE SODIO SACOS 25 KG METABISSULFITO SODIO PH 4.5 LIQUIDO MIREX 1064,5 PERCOL CATI PH 4.5 PO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 INDUSTRIA 9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 11 18 0 0 0 0 0 11 0 15,5 0 6 6 10 10 10 12 12 13 18 19 20 0 19 0 4,5 21 0 0 0 0 0 0 0 21 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 POLIMERO CAT SINTETICO POLIMERO ABSORVENTE ( STOCKOSORB ) 0 0 0 0 0 5150,36 POLIMERO CATI PRAESTOL 861 BC ASHLAND POLIMERO FLOCUL PRAESTOL 1250PD ASHLAND POLIMERO FLOCULANTE 8125 BASF POLIMERO FLOCULANTE A 3020 L ASHLAND SAL ORGANICO TEOR 15-20% LIQUIDO 0 2,3 0 11 SOLUCAO NITROFOSFATADA TOUCHDOWN UREIA ZISBO MAP PURIFICADO P2 O5 Total Geral 27845 150 4700 26609493,98 19849855,38 58505281,81 47 Anexo 4b – Consumo de Combustível (FUEL (ZIC_CO3_009) 48 Anexo 4c – Transporte Terrestre Total Diesel Quantidade de Viagens 37 69.745 Itinerário 3BO009 Distancia 754 MS-TRÊS LAGOAS/BO-CC-COCHABAMBA Tipo de veículo CARRETA 3ES373 107 ES-ARACRUZ/ES-VIANA CARRETA 67 17.923 3ES373 107 ES-ARACRUZ/ES-VIANA CARRETA 6E-25 23 6.153 3GO157 1365 ES-ARACRUZ/GO-ANÁPOLIS BITREM 7E-40 3GO157 3GO157 3GO157 3GO157 3MG703 3MG703 3MG703 3MS093 3MS119 3MS119 3MS270 3PE170 3PE170 3PR375 3PR459 3PR459 3PR459 3PR459 3PR459 3PR459 3PR528 3PR528 3PR528 3PR528 3PR528 3PR528 3PR531 3PR531 3PR531 3PR532 3PR532 3PR532 3PR544 3PR544 3RJ101 3RJ101 3RJ101 3RJ297 3RJ297 3RJ297 3RJ297 3RJ297 3RJ316 3RJ316 3RJ316 3RJ316 3RJ317 3RJ317 3RJ317 3RJ317 3RS667 3RS667 3RS667 3RS667 3RS667 3S1060 3S1579 3S1579 3S1579 3S1579 3S1579 3S1835 3S2126 3S2576 3S2576 3S2576 3S2576 3S2576 3S2576 3S2712 3S2712 3S2723 3S2724 3S2724 3S2724 3S2724 3S2724 3S2740 3S2819 3S2940 3S2940 3S2940 3S2940 3S2940 3S3034 3S3034 3S3034 3S3034 3S3034 3S3322 3S3322 3S3322 3S3322 3S3339 3S3339 3S3339 3S3339 1365 1365 1365 1365 333 333 333 670 40 40 1060 1796 1796 935 821 821 821 821 821 821 567 567 567 567 567 567 796 796 796 884 884 884 660 660 500 500 500 575 575 575 575 575 1230 1230 1230 1230 406 406 406 406 1457 1457 1457 1457 1457 140 75 75 75 75 75 20 705 711 711 711 711 711 711 767 767 550 753 753 753 753 753 920 752 711 711 711 711 711 648 648 648 648 648 85 85 85 85 840 840 840 840 ES-ARACRUZ/GO-ANÁPOLIS ES-ARACRUZ/GO-ANÁPOLIS ES-ARACRUZ/GO-ANÁPOLIS ES-ARACRUZ/GO-ANÁPOLIS ES-ARACRUZ/MG-GOV.VALADARES ES-ARACRUZ/MG-GOV.VALADARES ES-ARACRUZ/MG-GOV.VALADARES SP-SÃO PAULO/MS-TRÊS LAGOAS MS-TRÊS LAGOAS/MS-TRÊS LAGOAS MS-TRÊS LAGOAS/MS-TRÊS LAGOAS SC-CORREIA PINTO/MS-TRÊS LAGOAS ES-ARACRUZ/PE-IGARASSU ES-ARACRUZ/PE-IGARASSU SP-JACAREÍ/PR-IBEMA MS-TRÊS LAGOAS/PR-S.J.DOS PINHAIS MS-TRÊS LAGOAS/PR-S.J.DOS PINHAIS MS-TRÊS LAGOAS/PR-S.J.DOS PINHAIS MS-TRÊS LAGOAS/PR-S.J.DOS PINHAIS MS-TRÊS LAGOAS/PR-S.J.DOS PINHAIS MS-TRÊS LAGOAS/PR-S.J.DOS PINHAIS MS-TRÊS LAGOAS/PR-ARAPOTI MS-TRÊS LAGOAS/PR-ARAPOTI MS-TRÊS LAGOAS/PR-ARAPOTI MS-TRÊS LAGOAS/PR-ARAPOTI MS-TRÊS LAGOAS/PR-ARAPOTI MS-TRÊS LAGOAS/PR-ARAPOTI MS-TRÊS LAGOAS/PR-CHOPINZINHO MS-TRÊS LAGOAS/PR-CHOPINZINHO MS-TRÊS LAGOAS/PR-CHOPINZINHO SP-JACAREÍ/PR-CHOPINZINHO SP-JACAREÍ/PR-CHOPINZINHO SP-JACAREÍ/PR-CHOPINZINHO MS-TRÊS LAGOAS/PR-GUARAPUAVA MS-TRÊS LAGOAS/PR-GUARAPUAVA SP-JACAREÍ/RJ-STO ANTONIO PADUA SP-JACAREÍ/RJ-STO ANTONIO PADUA SP-JACAREÍ/RJ-STO ANTONIO PADUA ES-ARACRUZ/RJ-SÃO GONÇALO ES-ARACRUZ/RJ-SÃO GONÇALO ES-ARACRUZ/RJ-SÃO GONÇALO ES-ARACRUZ/RJ-SÃO GONÇALO ES-ARACRUZ/RJ-SÃO GONÇALO MS-TRÊS LAGOAS/RJ-STO.ANT.DE PÁDUA MS-TRÊS LAGOAS/RJ-STO.ANT.DE PÁDUA MS-TRÊS LAGOAS/RJ-STO.ANT.DE PÁDUA MS-TRÊS LAGOAS/RJ-STO.ANT.DE PÁDUA ES-ARACRUZ/RJ-STO.ANT.DE PÁDUA ES-ARACRUZ/RJ-STO.ANT.DE PÁDUA ES-ARACRUZ/RJ-STO.ANT.DE PÁDUA ES-ARACRUZ/RJ-STO.ANT.DE PÁDUA MS-TRÊS LAGOAS/RS-GUAÍBA MS-TRÊS LAGOAS/RS-GUAÍBA MS-TRÊS LAGOAS/RS-GUAÍBA MS-TRÊS LAGOAS/RS-GUAÍBA MS-TRÊS LAGOAS/RS-GUAÍBA SP-JACAREÍ/SP-VALINHOS SP-SANTOS/SP-SÃO PAULO SP-SANTOS/SP-SÃO PAULO SP-SANTOS/SP-SÃO PAULO SP-SANTOS/SP-SÃO PAULO SP-SANTOS/SP-SÃO PAULO SP-JACAREÍ/SP-GUARAREMA MS-TRÊS LAGOAS/SP-SÃO PAULO MS-TRÊS LAGOAS/SP-BRAGANÇA PAULISTA MS-TRÊS LAGOAS/SP-BRAGANÇA PAULISTA MS-TRÊS LAGOAS/SP-BRAGANÇA PAULISTA MS-TRÊS LAGOAS/SP-BRAGANÇA PAULISTA MS-TRÊS LAGOAS/SP-BRAGANÇA PAULISTA MS-TRÊS LAGOAS/SP-BRAGANÇA PAULISTA MS-TRÊS LAGOAS/SP-SANTOS MS-TRÊS LAGOAS/SP-SANTOS MS-TRÊS LAGOAS/SP-LIMEIRA MS-TRÊS LAGOAS/SP-MOGI DAS CRUZES MS-TRÊS LAGOAS/SP-MOGI DAS CRUZES MS-TRÊS LAGOAS/SP-MOGI DAS CRUZES MS-TRÊS LAGOAS/SP-MOGI DAS CRUZES MS-TRÊS LAGOAS/SP-MOGI DAS CRUZES MS-(F)TRÊS LAGOAS/SP-SANTOS MS-TRÊS LAGOAS/SP-GUARUJÁ MS-TRÊS LAGOAS/SP-GUARULHOS MS-TRÊS LAGOAS/SP-GUARULHOS MS-TRÊS LAGOAS/SP-GUARULHOS MS-TRÊS LAGOAS/SP-GUARULHOS MS-TRÊS LAGOAS/SP-GUARULHOS MS-TRÊS LAGOAS/SP-CAIEIRAS MS-TRÊS LAGOAS/SP-CAIEIRAS MS-TRÊS LAGOAS/SP-CAIEIRAS MS-TRÊS LAGOAS/SP-CAIEIRAS MS-TRÊS LAGOAS/SP-CAIEIRAS SP-SANTOS/SP-GUARULHOS SP-SANTOS/SP-GUARULHOS SP-SANTOS/SP-GUARULHOS SP-SANTOS/SP-GUARULHOS MS-TRÊS LAGOAS(PDG)/SP-SANTOS MS-TRÊS LAGOAS(PDG)/SP-SANTOS MS-TRÊS LAGOAS(PDG)/SP-SANTOS MS-TRÊS LAGOAS(PDG)/SP-SANTOS CARRETA CARRETA 6E-25 RODOTREM 9E-50 CARRETA 6E-38 CARRETA CARRETA 6E-25 RODOTREM 9E-50 BITREM 7E-40 BITREM 7E-40 CARRETA 6E-38 Não atribuído BITREM 7E-40 CARRETA 6E-25 BITREM 7E-40 BITREM 7E-40 CARRETA CARRETA 6E-25 RODOTREM 8EC RODOTREM 9E-50 CARRETA 6E-38 BITREM 7E-40 CARRETA CARRETA 6E-25 RODOTREM 8EC RODOTREM 9E-50 CARRETA 6E-38 CARRETA CARRETA 6E-25 CARRETA 6E-38 BITREM 7E-40 CARRETA 6E-25 CARRETA 6E-38 BITREM 7E-40 CARRETA 6E-38 BITREM 7E-40 CARRETA 6E-25 CARRETA 6E-38 BITREM 7E-40 BITREM 8EC CARRETA CARRETA 6E-25 CARRETA 6E-38 BITREM 7E-40 CARRETA CARRETA 6E-25 CARRETA 6E-38 BITREM 7E-40 CARRETA CARRETA 6E-25 CARRETA 6E-38 BITREM 7E-40 CARRETA CARRETA 6E-25 RODOTREM 9E-50 CARRETA 6E-38 CARRETA BITREM 7E-40 CARRETA CARRETA 6E-25 RODOTREM 9E-50 CARRETA 6E-38 TRUCK RODOTREM 9E-50 BITREM 7E-40 CARRETA CARRETA 6E-25 RODOTREM 8EC RODOTREM 9E-50 CARRETA 6E-38 RODOTREM 8EC RODOTREM 9E-50 CARRETA BITREM 7E-40 CARRETA CARRETA 6E-25 RODOTREM 9E-50 CARRETA 6E-38 TREM-75 RODOTREM 9E-50 BITREM 7E-40 CARRETA CARRETA 6E-25 RODOTREM 9E-50 CARRETA 6E-38 BITREM 7E-40 CARRETA CARRETA 6E-25 RODOTREM 9E-50 CARRETA 6E-38 BITREM 7E-40 CARRETA RODOTREM 9E-50 CARRETA 6E-38 BITREM 7E-40 CARRETA CARRETA 6E-25 RODOTREM 9E-50 3 7.371 2 9 1 1 23 27 1 1 1 23.403 1 1 8 6 48 8 85 3 116 100 98 14 27 2 70 36 1 1 3 14 38 14 2 1 1 1 4 14 1 45 83 2 16 1 11 21 10 3 24 5 76 5 21 28 29 3 6 3 3 6 5 2 16 410 54 90 2 107 144 1 289 1 88 25 54 104 80 15.692 4 4 6 5 91 6 301 40 70 84 111 6 3 1 10 370 22 74 2 6.825 30.713 2.457 4.778 19.148 22.478 599 1.206 72 3.276.420 3.233 35.920 10.098 70.934 16.420 174.463 4.433 171.425 287.350 100.019 19.845 38.273 2.041 71.442 71.442 1.990 1.990 8.358 22.277 83.980 43.316 2.376 2.310 900 1.250 7.000 14.490 1.035 64.688 119.313 4.025 35.424 3.075 33.825 90.405 7.308 3.045 24.360 7.105 199.318 18.213 76.493 73.433 147.886 1.050 810 563 563 810 1.313 120 20.304 524.718 95.985 159.975 2.560 136.939 358.344 1.381 398.993 1.375 119.275 47.063 101.655 140.962 210.840 4.142.508 5.414 5.119 10.665 8.888 116.462 14.931 351.086 64.800 113.400 97.978 251.748 918 638 153 2.975 559.440 46.200 155.400 3.024 49 Anexo 4c – Transporte Terrestre (cont.) 50 Anexo 4d – Transporte Marítimo Product Overall Result Quantity Sales Organization Fibria-ARA-Aracruz 3102 3193 Type of sale Fíbria Latin Am INDIRETA Fíbria North Am DIRETA 3195 Fibria Europe 3196 Fibria Asia # Result Not assigned Fibria-MS Cel Sul M. Gros Ltda DIRETA INDIRETA DIRETA INDIRETA INDIRETA 99.064 601.260 332.314 125.688 63.400 2.479.824 Fibria Europe 3196 Fibria Asia # Result Not assigned 3193 Fíbria North Am INDIRETA 3195 Fibria Europe # Result Overall Result 15.180 1.240.618 Sales Organization 3195 3196 2.300 INDIRETA Product Fibria Indústria JC TO Fibria Asia Not assigned Type of sale DIRETA INDIRETA DIRETA INDIRETA INDIRETA DIRETA Overall Result Quantity TO 11.500 589.536 200.345 186.812 10.958 999.151 2 14.020 INDIRETA 445.550 DIRETA 217.652 INDIRETA 257.058 INDIRETA 16.222 950.504 1.949.655 51 Anexo 4e – Eletricidade (Área Florestal) R$ ARA TLS JAC 1.091.350,33 258.679,30 210.790,48 MWh 3.991,33 980,44 770,91 52 Anexo 5a – Dados Técnicos - Energéticos Technical Data - Conversions Data Fuel Oil (Maritime Use) Diesel Gasoline (G100) Unit LHV (GJ/ton) CO2 CH4 N2O KgCO2eq/Unit Source Liters 0,04 3,1077 0,0004 0,00002 3,124936 GHG Protocol Brazilian Program GJ 0,0374 74,100 0,004 0,02860 82,727 IPCC, 2006 Guidelines Vol.2, Ch3, Table 3.3.1 MMA (CO2) / IPCC (CH4, N2O) Liters - 2,269 0,0008 0,00026 2,366 Natural Gas GJ 48,15 56,100 0,005 0,0001 56,254 Fuel Oil 1A GJ 40,05 74,100 0,301 0,004 82,825 Fuel Oil 2A GJ 39,98 74,100 0,302 0,004 82,838 Fuel Oil 3A GJ 39,64 74,100 0,304 0,004 82,915 Fuel Oil 7A GJ 39,45 77,400 0,306 0,004 86,257 LPG GJ 45,44 63,100 0,005 0,0001 63,255 Methanol¹ GJ 18,97 72,430 0,010 0,0006 72,859 Biomass (wet)¹ GJ 11,19 112,000 0,300 0,004 120,692 Black Liquor (CR3/CR4 JAC)² GJ 13,10 95,300 0,003 0,002 95,971 Black Liquor (TLS)² GJ 12,00 95,300 0,003 0,002 95,971 Black Liquor (ARA)² GJ 12,50 95,300 0,003 0,002 95,971 Biodiesel(B100) Liters - 2,4991 0,00007 0,000014 0,0059 Ethanol (E100) Liters - 1,1780 0,00038 0,000013 0,01360 Liters - 1,2330 0,00022 0,000013 0,0094 Unit Factor Methanol Density g/cm³ 0,79 Biodiesel(B100) Density g/cm³ 0,88 Ethanol (E100) g/cm³ 0,79 Anhydrous Ethanol (E100) g/cm³ 0,81 Diesel Density g/cm³ 0,84 Lime mud density g/cm³ 1,20 GJ/TEP 41,87 kg/m³ 0,72 GJ/MWh 3,60 Anhydrous Ethanol (E100) Data PCI Equivalent (TEP) NG Density Electricity Observations: 1) Methanol and Biomass: Average Value Between BU´s 2) Black Liquor: Low heating Value from Laboratory Analysis 3) Data Source: BR Distribuidora For fossil fuels, supplied by BR Distribuidora, the values are the same for all mills. Renewable fuels, e.g. Black Liquor, are very site specific and therefore each mill value was employed. For other Renewable fuels, an average value was employed IPCC, 2006 Guidelines Vol.2,table 2.5 IPCC, 2006 Guidelines Vol.2,table 2.5 IPCC, 2006 Guidelines Vol.2,table 2.5 IPCC, 2006 Guidelines Vol.2,table 2.5 IPCC, 2006 Guidelines Vol.2,table 2.5 IPCC, 2006 Guidelines Vol.2,table 2.5 CO2:Custom - Carbon Content; CH4 E N2O:IPCC, 2006 Guidelines IPCC, 2006 Guidelines Vol.2,table 2.5 IPCC, 2006 Guidelines Vol.2,table 2.5 IPCC, 2006 Guidelines Vol.2,table 2.5 IPCC, 2006 Guidelines Vol.2,table 2.5 MMA (CO2) / IPCC (CH4 e N2O) 2006; Vol.2 table 2.5) MMA (CO2) / CH4 IPCC 2006; Vol2. Ch.3 table 3.2.2), N2O, MMA (CO2) / CH4 e N2O, IPCC Guidelines 2006, Vol2. Ch.2. 53 Anexo 5b – Dados Técnicos - Florestais Fonte: IPCC Volume 4, Chapter 4, Page 63 54 Parametro Valor Unidade Comercial Ativo Projeto Areas Efetivas: S Parceria Leasing Próprio 55 Anexo 5c – Razão parte Aérea Raiz 56 Anexo 6 – Sinopse Florestal Emissions and Removals from forestry activities Removals in Eucalyptus Plantations Planted areas - JAC 3.613.775 Planted areas -ARA 4.880.632 Planted areas - TLS 7.187.592 Total removal (tCO2e) Removals in Native Areas according to IPCC Tier 1 15.681.999 Native areas - JAC 744.621 Native areas -ARA 638.106 Native areas - TLS 878.275 Total removal (tCO2e) 2.261.002 Total removal (tCO2e) 16.961.424 (Eucalyptus + 50% Native) Total GHG Emissions in the inventory year Fuel -25.095 - Nitrogen and urea -26.154 - Lime -6.378 Total emission (tCO2e) -57.627 Fertilizers Energy Total emission (tCO2e) -910 -58.536 Net Total (tCO2e) 16.902.888 57 Emissões e Remoções das Atividades Florestais Remoções Plantios de Eucaliptos Remoções em Áreas Nativas IPCC Tier 1 Áreas de Produção - JAC 3.613.775 Áreas de Produção -ARA 4.880.632 Áreas de Produção - TLS 7.187.592 Remoção Total (tCO2e) 15.681.999 Áreas de Conservação - JAC 744.621 Áreas de Conservação -ARA 638.106 Áreas de Conservação - TLS 132.228 878.275 Remoção Total (tCO2e) 2.261.002 1.514.954 Remoção Total (tCO2e) 16.961.424 16.588.401 (Eucalyptus + 60% Native) Combustíveis - Biogenico Total de Emissões de GEEs -1.095 Combustíveis - Fossil -25.095 - Nitrogen and urea -26.154 Fertilizantes - Calcário Emissões totais (tCO2e) Energia Emissões totais (tCO2e) -6.378 -57.627 -910 -58.536 Net Total (tCO2e) 16.901.793 16.529.864 58 Anexo 7 – Emissões Florestais – Fertilizantes e Correção do Solo Category Direct N2O Emissions from Managed Soils Equation Equation 11.1 Annual amount of N applied Emission factor for N 2O emissions from N inputs Annual direct N 2O-N emissions produced from managed soils (kg N yr-1) [kg N2O-N (kg N input)-1] (kg N2O-N yr-1) F EF Anthropogenic N input type N2O-NN inputs = F * EF FSN: N in synthetic fertilizers FON: N in animal manure, compost, sewage sludge, other synthetic fertilizers Anthropogenic N input types to estimate annual direct N2O-N emissions produced from managed soils N2O-NN inputs 0,01 55.846 0,01 0 0,01 Total kg N2O 0 87.758 Total tCO2e 26.152 animal manure, compost, sewage sludge 5.584.616 EF1 FCR: N in crop residues crop residues Category Urea Fertilization: Annual CO2 emissions from Urea Fertilization Equation Equation 11.13 Annual amount of Urea Fertilization Subcategories for reporting year 7845,588 -1 (tonnes urea yr ) Ureia Annual CO2-C emissions from Urea Fertilization Emission factor [tonnes of C (tonne -1 (tonnes C yr ) -1 of urea) ] default is 0.20 CO2-C Emission = M * EF M EF CO2-C Emission 2,425 0,20 0,49 Total CO2-C (ton) 0,49 Total tCO2e 1,78 Category Annual CO2-C emissions from Liming Equation Annual amount of calcic limestone (CaCO3) -1 (tonnes yr ) Emission factor [tonnes of C (tonne -1 of limestone) ] Equation 11.12 Annual amount of dolomite (CaMg(CO3)2) -1 (tonnes yr ) Emission factor [tonnes of C (tonne -1 of dolomite) ] Type of lime applied Annual C emissions from liming -1 (tonnes C yr ) Emissões CO2-C = default 0.12 default 0.13 (MCalcário * EFCalcário) + (MDolomita * EFDolomita) Limestone Dolomite MLimestone EFLimestone FALSO 0,12 MDolomite EFDolomite CO2-C Emission 13.380 0,13 0 1.739 Total CO2-C 1.739 Total CO2e 6.378 59 Anexo 8 – Emissões Indiretas Florestais – Combustível e Eletricidade Activities consuming the selected fossil fuel SILVICULTURE COD Business Unit FOR01 FOR02 Amount Emission Factor Amount of Diesel used Ton.Km Kg CO2 ( perTon.km) (l yr ) [t CO2 (l of Diesel) ] Type of fuel used -1 Emission Factor Emission Factor -1 [t CO2biogenic (l of ROAD CONSTRUCTION FOR03 FOR04 (t CO2 yr ) JACAREÍ Diesel 730.789 0,0031 0,00014 2.169 104 Diesel 1.413.537 0,0031 0,00014 4.196 200 6.366 304 Diesel - Rail 75.800.598 0,02831 2.146 ARACRUZ Diesel 2.301.686 0,0031 0 0,00014 6.833 326 FOR05 JACAREÍ Diesel 2.210.318 FOR06 TRÊS LAGOAS Diesel 1.074.251 0,0031 0,00014 6.562 313 0,0031 0,00014 3.189 152 Subtotal Total tCO2e COD Activities consuming electricity Electricity consumption -1 FOR20 Electricity -1 (t CO2 yr ) TRÊS LAGOAS ARACRUZ Electricity consumption from the National grid -1 Annual Emission Biogenic Diesel)-1] Subtotal HARVEST/FERIGHT Annual Emission from fossil fuel use FOR21 NURSERY FOR22 Total tCO2e 2014 Emission a Factor -1 Annual Emission from electricity consumption -1 (MWh yr ) [t CO2 (MWh) ] (t CO2 yr ) CO2 Emissions ARACRUZ 4.642 0,1355 629 JACAREÍ 847 0,1355 115 TRÊS LAGOAS 1.225 0,1355 166 910 16.584 792 25.095 1.095 60 Anexo 9a – CO2 Remoções por Sumidouros Aracruz Land units planted with Eucalyptus (tonnes dm Ratio of below-ground biomass to aboveground biomass [tonnes bg dm ha-1 yr-1) (tonne ag dm)-1] ha-1 yr-1) Tables zero (0) or GTOTAL = GW * (1+R) 4.9, 4.10 and 4.12 Table 4.4 Current annual aboveground biomass growth Area (ha) Current annual biomass growth above and belowground (tonnes dm Carbon fraction of dry matter [tonnes C (tonne dm)-1] Annual increase in biomass carbon stocks due to biomass growth -1 (tonnes C yr ) ΔCG = A * GTOTAL * CF 1 year: Areas with 1 year and 25% of areas with less than one year. Remain data results from 31/12/2012 minus planting date, grouped by age. A GW R Aracruz - 1 year 48.597 1,02 0,25 1,275 0,47 29.121 Aracruz - 2 years 34.566 13,70 0,20 16,414 0,47 266.658 Aracruz - 3 years Aracruz - 4 years 36.935 22.249 28,00 33,30 0,17 0,16 32,783 38,722 0,47 0,47 569.101 404.916 Aracruz - 5 years 1.009 23,30 0,16 27,042 0,47 12.824 Aracruz - 6 years Aracruz - >= 6.5 years 285 2.906 16,70 29,15 0,15 0,15 19,245 33,594 0,47 0,47 0.5 or Table 4.3 (IPCC (IPCC V4_04_Ch4_Forest_Land) V4_04_Ch4_Forest_Land) GTOTAL CF CG 2.578 45.884 1.331.081 4.880.632 Total Total tCO2 Area (ha) Vegetation on conservation areas (tonnes dm Ratio of below-ground biomass to aboveground biomass [tonnes bg dm ha-1 yr-1) (tonne ag dm)-1] ha-1 yr-1) Tables zero (0) or GTOTAL = GW * (1+R) Current annual aboveground biomass growth 4.9, 4.10 and 4.12 Current annual biomass growth above and belowground (tonnes dm Carbon fraction of dry matter [tonnes C (tonne dm)-1] 0.5 or Table 4.3 (IPCC (IPCC (IPCC V4_04_Ch4_Forest_Lan V4_04_Ch4_Forest_Lan V4_04_Ch4_Forest_Lan d - Table 4.4) d) d) GTOTAL R CF Annual increase in biomass carbon stocks due to biomass growth (tonnes C yr-1) ΔCG = A * GTOTAL * CF CG A GW Forest Plantation in Tropical Rain Forest 18 15,00 0,37 20,550 0,47 174 Natural Forest in Tropical Moist Deciduous Forest 36.938 5,00 0,20 6,000 0,47 104.165 Natural Forest in Tropical Rain Forest 8.370 7,00 0,37 9,590 0,47 37.726 Natural Forest in Tropical Shrubland 48.577 1,00 0,40 1,400 0,47 Total Total tCO2 31.964 174.029 638.106 61 Anexo 9b – CO2 Remoções por Sumidouros Jacareí Land units planted with Eucalyptus (tonnes dm Ratio of below-ground biomass to aboveground biomass [tonnes bg dm Current annual biomass growth above and belowground (tonnes dm ha-1 yr-1) Tables (tonne ag dm)-1] zero (0) or ha-1 yr-1) GTOTAL = GW * (1+R) 4.9, 4.10 and 4.12 Table 4.4 (IPCC V4_04_Ch4_Forest_Land) Current annual aboveground biomass growth Area (ha) 1 year: Areas with 1 year and 25% of areas with less than one year. Remain data results from 31/12/2012 minus planting date, grouped by age. Carbon fraction of dry matter [tonnes C Annual increase in biomass carbon stocks due to biomass growth -1 (tonnes C yr ) (tonne dm)-1] 0.5 or ΔCG = A * GTOTAL * CF CG A GW R GTOTAL Table 4.3 (IPCC V4_04_Ch4_Forest_Land) CF CBO - 1 year CBO - 2 years CBO - 3 years 8.917 8.672 6.770 11,81 23,86 36,08 0,25 0,20 0,17 14,764 28,588 42,243 0,47 0,47 0,47 61.875,35 116.520,43 134.412,75 CBO - 4 years CBO - 5 years CBO - 6 years CBO - >= 6.5 years Vale do Paraíba - 1 year 7.348 4.435 528 1.046 5.344 33,47 31,28 27,97 23,75 11,18 0,16 0,16 0,15 0,15 0,25 38,924 36,306 32,234 27,372 13,978 0,47 0,47 0,47 0,47 0,47 134.424,66 75.678,53 7.999,14 13.456,59 35.104,08 Vale do Paraíba - 2 years Vale do Paraíba - 3 years Vale do Paraíba - 4 years Vale do Paraíba - 5 years Vale do Paraíba - 6 years 4.744 4.671 5.496 3.319 1.739 22,59 35,43 29,33 25,52 22,94 0,20 0,17 0,16 0,16 0,15 27,070 41,480 34,103 29,623 26,432 0,47 0,47 0,47 0,47 0,47 60.358,26 91.064,42 88.092,54 46.210,53 21.603,98 Vale do Paraíba - >= 6.5 years 10.110 18,04 0,15 20,787 0,47 98.773,80 985.575,04 3.613.775,16 Total Total tCO2 0 0 Area (ha) Vegetation on conservation areas (tonnes dm Ratio of below-ground biomass to aboveground biomass [tonnes bg dm Current annual biomass growth above and belowground (tonnes dm ha-1 yr-1) (tonne ag dm)-1] ha-1 yr-1) Tables zero (0) or Current annual aboveground biomass growth 4.9, 4.10 and 4.12 Carbon fraction of dry matter [tonnes C (tonne dm)-1] GTOTAL = GW * (1+R) 0.5 or Table 4.3 (IPCC (IPCC (IPCC V4_04_Ch4_Forest_Lan V4_04_Ch4_Forest_Lan V4_04_Ch4_Forest_Lan d - Table 4.4) d) d) GTOTAL R CF Annual increase in biomass carbon stocks due to biomass growth (tonnes C yr-1) ΔCG = A * GTOTAL * CF CG A GW Forest Plantation in Tropical Rain Forest 10.393 15,00 0,37 20,550 0,47 100.380,79 Natural Forest in Tropical Moist Deciduous Forest 32.526 5,00 0,20 6,000 0,47 91.723,32 Natural Forest in Tropical Rain Forest 711 7,00 0,37 9,590 0,47 3.204,69 Natural Forest in Tropical Shrubland 11.808 1,00 0,40 1,400 0,47 Total Total tCO2 7.769,66 203.078,46 744.621,04 62 Anexo 9c – CO2 Remoções por Sumidouros Três Lagoas (ha) Land units planted with Eucalyptus Ratio of below-ground biomass to aboveground biomass Current annual biomass growth above and belowground (tonnes dm [tonnes bg dm (tonnes dm [tonnes C ha-1 yr-1) Tables (tonne ag dm)-1] zero (0) or ha-1 yr-1) GTOTAL = GW * (1+R) (tonne dm)-1] 0.5 or GW = Current Annual Increment (m³ ha¹ yr¹ * Basic Density (tonnes m³) (Data 2013 - Sheet Forestry Area) Table Technical Data (Forest Nutrition and Fertilization, pg 233) (IPCC V4_04_Ch4_Forest_Land) Table 4.3 (IPCC V4_04_Ch4_Forest_Land) Current annual aboveground biomass growth Area 1 year: Areas with 1 year and 25% of areas with less than one year. Remain data results from 31/12/2012 minus planting date, grouped by age. Carbon fraction of dry matter Annual increase in biomass carbon stocks due to biomass growth (tonnes C yr-1) ΔCG = A * GTOTAL * CF CG A GW R GTOTAL CF Três Lagoas - 1 year Três Lagoas - 2 years 41.492 26.290 10,24 28,79 0,25 0,20 12,801 34,497 0,47 0,47 249.641 426.250 Três Lagoas - 3 years Três Lagoas - 4 years Três Lagoas - 5 years 31.561 16.569 15.551 30,32 27,96 23,37 0,17 0,16 0,16 35,503 32,507 27,127 0,47 0,47 0,47 526.641 253.147 198.267 Três Lagoas - 6 years Três Lagoas - >= 6.5 years 10.485 22.485 18,72 16,42 0,15 0,15 21,577 18,923 0,47 0,47 106.331 199.976 1.960.252 7.187.592 Total Total tCO2 Equation 2.2 Equation 2.9 Area (ha) Vegetation on conservation areas Equation 2.10 Current annual aboveground biomass growth (tonnes dm -1 -1 Current annual biomass growth above and belowground [tonnes bg dm (tonnes dm -1 ha yr ) (tonne ag dm) ] Tables zero (0) or 4.9, 4.10 and 4.12 Equation 2.9 Ratio of below-ground biomass to aboveground biomass -1 -1 ha yr ) Carbon fraction of dry matter [tonnes C -1 (tonne dm) ] GTOTAL = GW * (1+R) 0.5 or Table 4.3 (IPCC (IPCC (IPCC V4_04_Ch4_Forest_Lan V4_04_Ch4_Forest_Lan V4_04_Ch4_Forest_Lan d - Table 4.4) d) d) GTOTAL R CF Annual increase in biomass carbon stocks due to biomass growth (tonnes C yr-1) ΔCG = A * GTOTAL * CF CG A GW Forest Plantation in Tropical Rain Forest 0 15,00 0,37 20,550 0,47 0 Natural Forest in Tropical Moist Deciduous Forest Natural Forest in Tropical Rain Forest 12.788 43.140 5,00 7,00 0,20 0,37 6,000 9,590 0,47 0,47 36.062 194.445 Natural Forest in Tropical Shrubland 13.712 1,00 0,40 1,400 0,47 9.022 239.530 878.275 Total Total tCO2 63 Anexo 10 – Emissões Diretas – Combustão Estacionária e Queima Biomassa Quantity of fuel burned CO2 emission factor Suggested default emission factors shown below (GJ LHV) (kg CO2/GJ LHV) CH4 emission factor N2O emission factor Suggested default emission Suggested default emission factors shown below factors shown below (kg CH4/GJ LHV) (kg N2O/GJ LHV) CO2 emissions in metric tonnes CH4 emissions in metric tonnes N2O emissions in metric tonnes Total emissions in terms of CO2 equivalents (metric tons) E = A * B / 1000 F = A * C / 1000 G = A * D / 1000 H = E + (F * 25) + (G * 298) IMPORTANT! For equations to function correctly, numerator of emission factors must be in terms of kg of GHG and denominator must match units of fuel quantity!! 1000000,00 55,90 0,0014 0,0001 55.900 1,40 0,100 55.960,4 CO2 974.486,08 1000,00 0,0000 0,00000 974.486,08 0,00 0,000 974.486,1 Biomass (gen. CH4 e N2O) (See next spreadsheet) 132.167,47 1000,00 132.167,47 0,00 0,000 132.167,5 Natural gas Source description IND71,IND77,IND81 Fuel type 'H:\Carbon Footprint 2011\[Data 2011 - Fibria.xlsx]Emissions - Logistics'!$C$3:$F$41 Quantity of fuel burned (GJ LHV) CO2 CH4 N2O CO2 Equivalents Step 4: Sum GHG emissions and CO2 exports: 1.106.654 0 0 1.106.653,55 Step 5: CO2 exported to PCC plant (calculated in "CO2 Imports and Exports" worksheet) 26.492 N/A N/A N/A Step 6: GHG emissions from stationary fossil fuel combustion 1.080.161 0 0 1.080.161,36 CO2 emission factor Suggested default emission factors shown below (kg CO2/GJ LHV) CH4 emissions in metric tonnes N2O emissions in metric tonnes Total emissions in terms of CO2 equivalents (metric tons) E = A * B / 1000 F = A * C / 1000 G = A * D / 1000 H = E + (F * 25) + (G * 298) CH4 emission factor N2O emission factor CO2 emissions in metric Suggested default emission Suggested default emission tonnes factors shown below factors shown below (kg CH4/GJ LHV) (kg N2O/GJ LHV) IMPORTANT! For equations to function correctly, numerator of emission factors must be in terms of kg of GHG and denominator must match units of fuel quantity!! Source description Recovery Boilers COD Business Unit Fuel type IND01 ARACRUZ Black Liquor 47.347.052,58 0,00 0,0030 0,0020 0 142,04 94,694 31.769,9 IND02 JACAREÍ Black Liquor 21.080.350,50 0,00 0,0030 0,0020 0 63,24 42,161 14.144,9 IND03 TRÊS LAGOAS Black Liquor 24.072.756,00 0,00 0,0030 0,0020 0 72,22 48,146 16.152,8 Biomass 5.790.664,19 0,00 0,3000 0,0040 0 1.737,20 23,163 50.332,5 Methanol 165.323,08 0,00 0,0100 0,0006 0 1,65 0,099 70,9 Biomass 936.374,98 0,00 0,3000 0,0040 0 280,91 3,745 8.139,0 IND04 ARACRUZ IND05 Power Boilers IND06 IND07 IND08 LIME KILN IND10 JACAREÍ TRÊS LAGOAS JACAREÍ Biomass 1.307.436,97 0,00 0,3000 0,0040 0 392,23 5,230 11.364,2 Methanol 385.543,30 0,00 0,0100 0,0006 0 3,86 0,231 165,3 Methanol 65.254,05 0,00 0,0100 0,0006 0 0,65 0,039 28,0 CO2 CH4 N2O CO2 Equivalents Step 4: Sum GHG emissions and CO2 exports: 0 2.694 218 132.167,47 Step 5: CO2 exported to PCC plant (calculated in "CO2 Imports and Exports" worksheet) 26.492 N/A N/A N/A Step 6: GHG emissions from stationary fossil fuel combustion -26.492 2.694 218 105.675,28 64 Anexo 11 – Emissões Biogênicas Step 1 Step 2 A B C Quantity of fuel burned Unit used to measure quantitiy of fuel use Step 3 D E F CO2 emission factor: [default value is: solid biomass: 112* kg CO2/GJ LHV] Unit of CO2 emission factor CO2 emissions in kg CO2/yr E=A*C CO2 emissions in metric tonnes/yr F = E / 1000 Source description COD Fuel type Power Boilers - ARA IND04 Biomass (wood waste) 5.790.664,19 GJ 112,00 kg CO2 / GJ LHV 648.554.389,68 648.554,39 Power Boilers - JAC IND06 Biomass (wood waste) 936.374,98 GJ 112,00 kg CO2 / GJ LHV 104.873.997,33 104.874,00 Power Boilers - TLS IND07 Biomass (wood waste) 1.307.436,97 GJ 112,00 kg CO2 / GJ LHV 146.432.940,37 146.432,94 Power boilers - ARA IND05 Methanol 165.323,08 GJ 72,43 kg CO2 / GJ LHV 11.974.350,64 11.974,35 Power boilers - TLS IND08 Methanol 385.543,30 GJ 72,43 kg CO2 / GJ LHV 27.924.901,34 Biomass Carbon Released as CO2 from Combustion of Wood or Bark 27.924,90 939.760,58 Source description COD Fuel type Recovery Boilers - ARA IND01 Black liquor 47.347.052,58 GJ 95,30 kg CO2 / GJ LHV 4.512.174.110,61 4.512.174,11 Recovery Boilers - JAC IND02 Black liquor 21.080.350,50 GJ 95,30 kg CO2 / GJ LHV 2.008.957.402,96 2.008.957,40 Recovery Boilers - TLS IND03 Black liquor 24.072.756,00 GJ 95,30 kg CO2 / GJ LHV 2.294.133.646,80 2.294.133,65 Lime kiln - JAC IND10 Methanol 65.254,05 GJ 72,43 kg CO2 / GJ LHV 4.726.350,77 4.726,35 Lime kiln - ARA IND09 CO2 Calciner 1.067.885,23 CO2 1.000,00 tCO2 1.067.885.232,50 1.067.885,23 Lime kiln - JAC IND11 CO2 Calciner 418.108,10 CO2 1.000,00 tCO2 418.108.101,79 418.108,10 Lime Kiln - TLS IND12 CO2 Calciner 504.769,96 CO2 1.000,00 tCO2 504.769.955,89 504.769,96 Biomass Carbon Released as CO2 from Combustion of Wood or Bark 10.810.754,80 Biomass Carbon Released as CO2 from Stationary Sources 11.750.515,38 65 Source description COD Fuel type Etanol - ARA IND72 Biofuel 180.181,69 Liters 1,18 kg CO2 / Liters 212.254,03 Gasoline - ARA IND73 Biofuel 3.917,58 Liters 1,23 kg CO2 / Liters 4.830,37 4,83 Biodiesel B5 - ARA IND74 Biofuel 1.157.289,54 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 2.892.144,81 2.892,14 Biodiesel B6 - ARA IND75 Biofuel 1.116.779,76 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 2.790.908,14 2.790,91 Biodiesel B7 - ARA IND76 Biofuel 645.069,69 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 1.612.072,76 1.612,07 Waste - ARA IND18 Biofuel 12.424,81 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 31.050,45 31,05 Biodiesel B5 - JAC IND78 Biofuel 727.447,23 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 1.817.939,82 1.817,94 Biodiesel B6 - JAC IND79 Biofuel 496.341,78 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 1.240.391,68 1.240,39 Biodiesel B7 - JAC IND80 Biofuel 304.171,74 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 760.145,73 760,15 Waste - JAC IND21 Biofuel 24.178,14 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 60.422,80 60,42 Biodiesel B5 - TLS IND82 Biofuel 367.820,19 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 919.207,53 919,21 Biodiesel B6 - TLS IND83 Biofuel 337.285,72 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 842.899,82 842,90 Biodiesel B7 - TLS IND84 Biofuel 212.886,84 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 532.018,60 532,02 Waste - TLS IND24 Biofuel 6.496,36 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 16.234,84 Biomass Carbon in Direct Biofuels 212,25 16,23 13.732,52 Road Transportation - ARA LOG23 Biofuel 22.834,31 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 57.064,49 57,06 Road Transportation - JAC LOG24 Biofuel 158.646,64 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 396.468,68 396,47 Road Transportation - TLS LOG25 Biofuel 798.180,79 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 1.994.707,77 1.994,71 Rail - JAC LOG27 Biofuel 31.849,85 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 79.594,94 79,59 Rail - TLS LOG28 Biofuel 234.739,35 Liters 2,50 kg CO2 / Liters 586.629,51 586,63 Biomass Carbon in indirect Biofuels 3.114,47 Biomass from Mobile Sources 16.846,99 66 Anexo 12 – Emissões de CH4 da Gestão de Resíduos First year that material was deposited in landfill (or that data is available): 2006 Last year that material was deposited in landfill (or that data is available): 2014 Year of interest for emission estimate: Estimated Direct Emissions [metric tonnes CH 4]: 2014 408,84 metric tonnes CH4 Estimated Indirect Emissions [metric tonnes CH 4]: 0,00 metric tonnes CH4 Year Emissions Estimated 2006 Methane emissions in metric tons CO2 equivalents 1637 Methane emissions in metric tonnes Methane emissions in cubic meters per year Quantity of methane generated [dry standard cubic meters/yr] Fraction of landfill gas that is collected Year of Placement (auto-calculated from information entered above in cells G53 and G54) Quantity Placed [Dry metric tons] Ultimate Methane Potential, Lo, [default for mill waste Lo =100m3/dry Mg] First order methane generation rate constant, k [default for mill waste k = 0.03/yr] 2006 36.812 100,00 0,03 2007 21.931 100,00 0,03 2008 24.658 100,00 0,03 2009 13.424 100,00 0,03 2010 24.303 100,00 0,03 2011 33.703 100,00 0,03 2012 26.085 100,00 0,03 2013 17.562 100,00 0,03 2014 20.172 100,00 0,03 Fraction of collected landfill gas that is burned 2007 2008 2009 2564 2010 3585 4077 2011 5037 2012 6387 2013 7359 2014 7923 8586 78 122 171 194 240 304 350 377 409 108792 170390 238225 270858 334676 424388 488935 526388 570444 424388 488935 526388 570444 108792 170390 238225 270858 334676 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 108792 105577 102456 99428 96490 93638 90871 88185 85579 64813 62898 61039 59235 57484 55785 54137 52537 72871 70718 68628 66599 64631 62721 60867 39673 38500 37362 36258 35186 34147 71824 69701 67641 65642 63702 99602 96659 93802 91030 77090 74812 72601 51903 50369 59614 Step 1 A1 Fraction of total emissions claimed as direct for this entry (between 0 and 1) System description COD ARA - 4 Aerobic/2 Anaerobic IND27 1,00 A2 B C D E F1 F2 Methane emissions in metric tons Direct Methane emissions in metric tonnes Indirect Methane emissions in metric tonnes D = (A * B) - C E = D / 1000 F1 = A1 * E F2 = (1-A1) * E 2.472.438,30 2.472,44 2.472,44 0,00 2.472,44 0,00 Methane emission factor Amount of organic [default for mill wastes = 0.25 kg Amount of matter sent to Quantity of methane per kg COD in the feed or methane captured treatment per year methane released 0.60 kg methane per kg BOD in the and burned [kg BOD or COD per [kg methane / yr] feed. [kg methane / yr] year] Units must match column A] 9.889.753,19 0,25 0,00 Step 2: Sum anaerobic wastewater or sludge treatment methane emissions from Method 2: 67 Anexo 13 – Indireto – Importação de Energia ( Compra de Energia da Rede) Electricity and/or steam Import CO2 emission factor for imported electricity or steam* Explain source or basis of emission factors for Indirect CO2 emissions estimating emissions from imported electricity or in metric tonnes steam E = A * B / 1000 Stream description Business Unit ARACRUZ Purchased Electricity JACAREÍ TRÊS LAGOAS MWh kg CO2 / MWh metric tons CO2 2.194,06 5.174,40 1.445,59 612,00 2.834,64 542,88 420,96 1.212,72 2.491,20 264,12 402,48 674,44 22.414,99 18.645,60 12.073,01 2.745,15 700,86 2.456,22 4.637,83 1.974,47 1.073,60 1.003,84 1.607,93 1.755,10 1.957,00 44,55 107,90 877,30 497,00 1.310,00 9,75 379,00 15,00 21,00 1,00 167,55 0,091 0,117 0,124 0,131 0,142 0,144 0,146 0,158 0,143 0,141 0,151 0,137 0,091 0,117 0,124 0,131 0,142 0,144 0,146 0,158 0,143 0,141 0,151 0,151 0,091 0,117 0,124 0,131 0,142 0,144 0,146 0,158 0,143 0,141 0,151 0,137 199,88 604,89 178,96 80,17 403,09 78,17 61,63 191,37 356,49 37,32 60,94 92,26 2.042,01 2.179,67 1.494,64 359,61 99,66 353,70 678,98 311,57 153,63 141,84 243,44 265,72 178,28 5,21 13,36 114,93 70,67 188,64 1,43 59,81 2,15 2,97 0,15 22,92 COD IND32 IND33 IND34 IND35 IND36 IND37 IND38 IND39 IND40 IND41 IND42 IND43 IND44 IND45 IND46 IND47 IND48 IND49 IND50 IND51 IND52 IND53 IND54 IND55 IND56 IND57 IND58 IND59 IND60 IND61 IND62 IND63 IND64 IND65 IND66 IND67 11.330,15 Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly Data on monthly basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis basis 68 Anexo 14 – Exportação de CO2 para Planta de PCC Fraction of the gas from this source that is Total CO2 generated by burning fossil fuel in sent to the PCC plant over a year's time the combustion unit supplying the PCC (Note: Amounts released by the mill rather plant than exported to the PCC plant should be [metric tons CO2 per year] shown on the "Direct - fuel combust." worksheet) CO2 Fossil CO2 Exports to PCC plant [metric tons CO2 per year] ARACRUZ IND13 0,00 0 0 JACAREÍ TRÊS LAGOAS IND14 7.974,47 1 7974,467441 IND15 18.517,72 26.492 1 1 18517,71777 26492,18522 69 Anexo 15 – Sinopse – Fontes Móveis Source Description Fuel used Type of Fuel Used Fraction of total emissions claimed as direct for this entry (between 0 and 1) Energy used GJ per Fuel Unit GJ energy Road transportation Forklift Forklift Direct Emissions metric tonnes Indirect Emissions metric tonnes Indirect Emissions metric tonnes Indirect Emissions metric tonnes Fuel Fuel Default Custom Used Default Custom Default Default H1 =A2xFxG1/1000 H2 =(1-A2)xFxG2/1000 H2 =(1-A2)xFxG/1000 H2 =(1-A2)xFxG/1000 Units Type GJ LHV/unit GJ LHV/unit F = B xE kg CO2/GJ LHV kg CO2/ton.km kg CH4/GJ LHV kg N2O/GJ LHV Metric tonnes CO2 Metric tonnes CO2 Metric tonnes CH4 Metric tonnes N2O 725.948 45.227 2,64 17,6 ARACRUZ 1 219.264 Liters Diesel 0,0374 8.206 69,9 0,004 0,027 574 0 0 0 IND21 JACAREÍ 1 426.678 Liters Diesel 0,0374 15.969 69,9 0,004 0,027 1.116 0 0 0 IND24 TRÊS LAGOAS LOG23 LOG24 LOG25 LOG19 LOG20 LOG21 LOG22 ARACRUZ JACAREÍ TRÊS LAGOAS ARACRUZ ARACRUZ JACAREÍ TRÊS LAGOAS 1 0 0 0 1 1 1 1 Liters Liters Liters Liters Liters kg kg kg Diesel Diesel Diesel Diesel Diesel LPG LPG LPG 0,0374 0,0374 0,0374 0,0374 0,0374 0,0454 0,0454 0,0454 4.291 15.081 104.782 527.177 15.437 14.566 9.692 10.745 176.075 0 69,9 69,9 69,9 69,9 69,9 63,1 63,1 63,1 0,004 0,004 0,004 0,004 0,004 0,005 0,005 0,005 0,027 0,027 0,027 0,027 0,027 0,0001 0,0001 0,0001 0 1.054 7.324 36.849 0 0 0 0 12.307 0 0 0,06 0,43 2,15 0 0 0 0 1 0,00 0 0 3 14 0 0 0 0 5 0 LOG26 LOG27 ARACRUZ JACAREÍ 0 0 Liters Diesel 0,0374 69,9 0,004 0,027 300 0 0 0 1.079 919 612 678 0 0 0 562.063 Liters Diesel 0,0374 21.036 69,9 0,004 0,027 0 1.470 0,09 1 LOG28 TRÊS LAGOAS 0 4.142.508 Liters Diesel 0,0374 155.039 69,9 0,004 0,027 0 10.837 0,63 114.643 402.963 2.799.680 14.085.709 412.468 320.563 213.296 236.475 4 0 556.504 0 0 55.650.400.443 LOG29 ARACRUZ 0 26.874.821.590 Metric tonne kilometers Maritime Diesel 0,0402 1 26.874.821.590 0,01 0 268.748 0,00 0 LOG30 JACAREÍ LOG31 TRÊS LAGOAS 0 0 14.156.813.851 Metric tonne kilometers 14.618.765.002 Metric tonne kilometers Maritime Diesel Maritime Diesel 0,0402 0,0402 1 1 14.156.813.851 14.618.765.002 0,01 0,01 0 0 141.568 146.188 0,00 0,00 0 0 5.278 614.039 3,36 22,35 Total transportation emissons based on fuel use >>> Fraction of total emissions claimed as direct for this entry (between 0 and 1) Source description 5.278 IND18 Water transportation Maritime Shipping kg N2O per GJ fuel used Rail transportation Rail transportation Emissions Factor kg CH4 per GJ Amount of Road transportation Waste kg CO2 per GJ Business Unit Fuel type Quantity of fuel burned Perfomance (opcional) CO2 emission factor Suggested default emission factors are shown at right CH4 emission N2O emission factor factor Suggested default Suggested default emission factors emission factors are shown at right are shown at right (GJ LHV) Km/L (kg CO2/GJ LHV) (kg CH4/GJ LHV) DIRECT CO2 emissions (metric tonnes) DIRECT CH4 emissions (metric tonnes) (kg N2O/GJ LHV) E = A1 × A2 × B / 1000 F = A1 × A2 × C / 1000 DIRECT N2O emissions (metric tonnes) INDIRECT CO2 emissions (metric tonnes) INDIRECT CH4 emissions (metric tonnes) INDIRECT N2O emissions (metric tonnes) E = A1 × A2 × D / E = (1-A1) × A2 × B F = (1-A1) × A2 × C E = (1-A1) × A2 × D 1000 / 1000 / 1000 / 1000 Fraction Owned LOG15 Diesel_Van (Km) 0,00 426000 9,09 2,50 0,0001 0,0009 0 0,00 0,000 117 0,01 0,0 LOG16 Diesel_Bus (Km) 0,00 2465299 2,30 2,50 0,0001 0,0009 0 0,00 0,000 2.677 0,15 1,0 TRÊS LAGOAS LOG18 Diesel (Liters) 0,00 2043950 3,10 2,50 0,0001 0,0009 0 0,00 0,000 1.646 0,29 1,9 ARACRUZ LOG01 Jet Fuel (km) 0,00 195035 1 0,15 0,0000 0,0000 0 0,00 0,000 30 0,00 0,0 JACAREÍ LOG02 Jet Fuel (km) 0,00 8862610 1 0,15 0,0000 0,0000 0 0,00 0,000 1.360 0,02 0,0 TRÊS LAGOAS LOG03 Jet Fuel (km) 0,00 2089818 1 0,15 0,0000 0,0000 0 0,00 0,000 321 0,01 0,0 LOG04 Ethanol (Liters) 1,00 44187 1 0,00 0,0004 0,0000 0 0,02 0,001 0 0,00 0,0 LOG05 Gasoline (Liters) 1,00 549578 1 1,70 0,0007 0,0002 935 0,36 0,108 0 0,00 0,0 LOG06 Diesel (Liters) 1,00 79951 1 2,50 0,0001 0,0009 200 0,01 0,073 0 0,00 0,0 LOG07 Ethanol (Liters) 1,00 28761 1 0,00 0,0004 0,0000 0 0,01 0,000 0 0,00 0,0 LOG08 Gasoline (Liters) 1,00 356117 1 1,70 0,0007 0,0002 606 0,24 0,070 0 0,00 0,0 LOG09 Diesel (Liters) 1,00 134249 1 2,50 0,0001 0,0009 335 0,02 0,123 0 0,00 0,0 LOG10 Ethanol (Liters) 1,00 3106 1 0,00 0,0004 0,0000 0 0,00 0,000 0 0,00 0,0 LOG11 Gasoline (Liters) 1,00 292549 1 1,70 0,0007 0,0002 498 0,19 0,057 0 0,00 0,0 LOG12 Diesel (Liters) 1,00 75604 1 2,50 0,0001 0,0009 189 0,01 0,069 0 0,00 0,0 JACAREÍ Employee Commuting Business Travel ARACRUZ Rented fleet JACAREÍ TRÊS LAGOAS DIRECT EMISSIONS Total emissions from mobile equipment: INDIRECT EMISSIONS tonnes CO2 tonnes CH4 tonnes N2O tonnes CO2 tonnes CH4 tonnes N2O 2.762,79 0,86 0,50 6.150,90 0,47 2,96 Direct Grand Total of all Mobile and Transportation Emissions (sum of results from Parts 1 and 2): Note: Do not double count emissions by estimating the same fuel consumption by two different methods above. Indirect tonnes CO2 tonnes CH4 tonnes N2O tonnes CO2 tonnes CH4 tonnes N2O 8.040,31 1,22 1,70 620.189,49 3,83 25,30 70 Anexo 16 – Sinopse Emissões Industriais 71 Anexo 17 – Incertezas Relativas a Emissões e Remoções De acordo com o "GHG Protocol Short Guidance for Calculating Measurement and Estimation Uncertainty for GHG Emissions" (Breve orientação sobre o protocolo GEE para cálculo da medição e estimativa da incerteza nas emissões de GEE), “um elemento do gerenciamento da qualidade dos dados de emissões de GEE envolve a análise quantitativa e qualitativa da incerteza. A incerteza da estimativa surge sempre que as emissões de gases de efeito estufa são quantificadas. Portanto, todas as estimativas de emissão ou remoção estão associadas à incerteza da estimativa”. Quase todas as estimativas quantitativas abrangentes de incerteza para inventários de gases de efeito estufa são limitadas e imperfeitas por causa da insuficiência de dados para uma análise estatística complexa. Em outras palavras, apesar de todos os esforços, as próprias estimativas da incerteza para inventários de gases de efeito estufa devem ser consideradas incertas. A análise qualitativa, no entanto, pode demonstrar a preocupação com os dados coletados, e também as oportunidades para melhoria da qualidade dos dados. De acordo com o IPCC, as causas prováveis da incerteza na medição direta estão normalmente relacionadas às técnicas de medição usadas. No caso da medição indireta, as incertezas estão relacionadas aos dados das atividades, e ao fator de emissão. Com relação às emissões de CO2 da queima de combustível fóssil em processos industriais e da produção de eletricidade, a incerteza do fator de emissão é de cerca de 9%. A exatidão do dados das atividades da Fibria são relatadas como sendo 5%, pois a maioria é obtida no sistema ERP. Portanto, a incerteza global é 10% (técnica da raiz quadrada da soma dos quadrados, "GHG Protocol Short Guidance for Calculating Measurement and Estimation Uncertainty for GHG Emissions"). Para biomassa, as emissões de CH4 e N2O têm um grau mais alto de incerteza, principalmente porque as emissões inerentes dependem das condições do processo, da temperatura e da tecnologia empregada. Por conservadorismo, este inventário foi feito com base nos dados padrão do IPCC. As hipóteses foram feitas comparando o poder calorífico inferior do processo real com os dados padrão do IPCC. Contudo, essas emissões representam cerca de 12% do total de emissões diretas. No setor florestal, a estimativa de incertezas é ainda mais difícil, por causa da falta de estudos detalhados. Ainda de forma conservadora, as recomendações e os fatores de emissão padrão do IPCC foram usados. Para aplicação de calcário e ureia, os valores padrão consideram que todo carbono adicionado ao solo é emitido como CO 2. Para emissões de N2O de solos manejados, também são usados os valores padrão do IPCC. Entretanto, essas emissões representam menos de 3% do total de emissões diretas. Para sequestro e estoque de CO2, a incerteza é estimada em cerca de 15%, e está relacionada a três fatores: (i) estimativa do volume em florestas com menos de dois anos; (ii) razão raiz/broto, que foi calculada com base na bibliografia; (iii) estimativa do volume, pois é feita com base no cálculo da densidade básica média e nos dados amostrados do inventário florestal, medidos em parcelas circulares de 400 metros quadrados, cada 10 ha. 72 Anexo 18 – Dados de Acordo com o Framework CEPI TOEs Toe 1: Carbon sequestration in forests Toe 2: Carbon stored in the forest product Toe 3: GHG emissions from pulp manufacturing Toe 4: GHG emissions associated with producing fibre Toe 5: GHG emissions associated with producing other raw materials Toe 6: GHG emissions associated with purchased and sold electricity and steam Toe 7: Transportrelated GHG emissions Toe 10: Avoided emissions Total FIBRIA TLS ARA JAC tCO2eq tCO2eq/adt tCO2eq tCO2eq/adt tCO2eq tCO2eq/adt tCO2eq tCO2 eq/adt 4.135.010 3,812 5.199.685 2,207 7.626.730 5,977 16.961.424 3,596 1.969.033 1,815 4.275.830 1,815 2.315.783 1,815 8.560.649 1,815 313.787 0,289 391.983 0,166 152.237 0,119 858.007 0,182 89.421 0,082 204.929 0,087 57.464 0,045 351.814 0,075 - - - - - - - - 8.439 0,008 2.974 0,001 827 0,001 12.240 0,003 158.736 0,146 273.922 0,116 203.743 0,160 636.401 0,135 - - - - - - - - 570.383 0,526 873.808 0,371 414.271 0,325 1.858.462 0,394 73 Anexo 19 – Fibria - Tabela Resumo SUMMARY TABLE - CARBON FOOTPRINT 2014 Business Units Production Emissions Forestry (Operations + Transportation) Emissions Industrial (BEKP) Emissions Logistics (BEKP) Emissions Operations Forestry CO2 Sequestration (Base CAI including conservation areas) Biomass Balance Fossil Fuel Fertilizers Electricity Total Forestry Share Specific Emission Specific Emission (2013) Specific Emission (2012) Specific Emission (2011) Stationary Combustion* Waste Management Internal Transportation Imported Electricity Total Industrial Share Specific Emission Specific Emission (2013) Specific Emission (2012) Specific Emission (2011) Road Transportation Rail Transportation Shipments Total Logistics Share Specific Emission Specific Emission (2013) Specific Emission (2012) Specific Emission (2011) ADT/y tCO2eq tCO2eq tCO2eq tCO2eq % tCO2eq/ADT tCO2eq/ADT tCO2eq/ADT tCO2eq/ADT tCO2eq tCO2eq tCO2eq tCO2eq tCO2eq % tCO2eq/ADT tCO2eq/ADT tCO2eq/ADT tCO2eq/ADT tCO2eq tCO2eq tCO2eq tCO2eq % tCO2eq/ADT tCO2eq/ADT tCO2eq/ADT tCO2eq/ADT JAC 1.084.867 84.455 4.966 115 89.536 27% 0,083 0,078 0,087 0,120 308.961 4.826 7.342 8.324 329.453 40% 0,304 0,306 0,325 0,275 8.183 1.643 141.568 151.394 28% 0,064 0,049 0,045 0,039 ARA 2.355.829 182.791 22.138 629 205.558 62% 0,087 0,077 0,081 0,094 330.172 61.811 3.996 2.345 398.324 48% 0,169 0,149 0,148 0,145 1.178 0 268.748 269.926 50% 0,249 0,191 0,269 0,274 TLS 1.275.913 52.036 5.428 166 57.630 17% 0,045 0,051 0,040 0,038 146.842 5.395 4.280 661 157.178 19% 0,123 0,116 0,111 0,141 41.168 12.107 146.188 199.463 37% 0,156 0,176 0,166 0,138 FIBRIA 2014 4.716.609 319.282 32.532 910 352.724 107% 0,215 FIBRIA 2013 4.716.609 277.769 51.493 686 329.948 100% 0,070 FIBRIA 2012a 4.737.808 314.958 23.162 414 338.534 100% 0,071 FIBRIA 2011a 4.656.650 342.711 24.975 183 367.869 100% 0,079 785.975 72.032 15.618 11.330 884.955 107% 0,596 755.635 42.583 9.564 20.566 828.348 100% 0,176 783.964 44.386 10.266 6.697 845.313 100% 0,178 761.465 48.549 7.295 4.296 821.605 100% 0,176 0,584 0,561 50.529 13.750 556.504 620.783 114% 0,469 64.937 12.805 466.770 544.512 100% 0,116 63.143 26.919 518.881 608.943 100% 0,129 56.538 13.265 492.293 562.096 100% 0,121 Share Total Emissions Specific Emissions Specific Emission (2013) Specific Emission (2012) Specific Emission (2011) % tCO2eq tCO2eq/ADT tCO2eq/ADT tCO2eq/ADT tCO2eq/ADT 33% 570.383 0,53 0,49 0,51 0,48 51% 873.808 0,37 0,31 0,35 0,37 24% 414.271 0,32 0,34 0,32 0,32 109% 1.858.462 1,221 100% 1.702.808 0,362 100% 1.792.790 0,378 100% 1.751.570 0,376 Eucalyptus Forest Conservation Areas** Share Specific Sequestration Specific Sequestration(2013) Specific Sequestration(2012) Specific Sequestration(2011) tCO2eq tCO2eq % tCO2eq/ADT tCO2eq/ADT tCO2eq/ADT tCO2eq/ADT 3.613.775 744.621 24% 4,02 4,15 4,48 3,95 4.880.632 638.106 30% 2,34 2,82 2,57 3,30 7.187.592 878.275 44% 6,32 5,77 5,76 5,52 15.681.999 2.261.002 97% 12,682 17.004.427 1.446.694 100% 3,928 16.481.242 1.819.337 100% 3,863 17.493.331 1.310.651 100% 4,038 Biomass Emissions Share Specific Emission Specific Emission (2013) Specific Emission (2012) Specific Emission (2011) tCO2eq % tCO2eq/ADT tCO2eq/ADT tCO2eq/ADT tCO2eq/ADT 2.541.438 22% 2,34 2,33 2,33 1,83 6.248.514 54% 2,65 2,61 2,64 2,22 2.978.506 26% 2,33 2,31 2,28 2,10 11.768.458 102% 7,33 11.574.124 100% 2,46 11.703.702 100% 2,47 11.300.590 100% 2,43 Total Reduction Total Reduction (2013) Total Reduction (2012) Total Reduction (2011) Balance (Sequestration - Emissions) Balance (Sequestration - Emissions) (2013) Balance (Sequestration - Emissions) (2012) Balance (Sequestration - Emissions) (2011) Ratio Sequestration / Emission Ratio Sequestration / Emission (2013) Ratio Sequestration / Emission (2012) Ratio Sequestration / Emission (2011) tCO2eq tCO2eq tCO2eq tCO2eq tCO2eq/ADT tCO2eq/ADT tCO2eq/ADT tCO2eq/ADT n n n n 904.049 1.149.872 1.278.917 1.643.361 0,38 0,49 0,54 0,71 3:1 3:1 3:1 4:1 -1.922.637 -562.094 -1.339.582 1.459.364 -1,77 -0,52 -1,24 1,32 -1:1 0:1 -1:1 3:1 4.233.953 3.888.051 3.955.084 3.766.659 3,32 3,06 3,10 3,06 11:1 10:1 11:1 11:1 3.215.365 4.475.830 3.894.419 5.358.627 0,60 0,95 0,82 1,15 3:1 4:1 3:1 4:1 7,24 6,16 74 Anexo 20a – Estoques de Carbono em tCO2e - Aracruz ARACRUZ ÁREA VOLUME Relação Biomassa Densidade Teor de C IDADE (ANOS) (HECTARES) TOTAL CC (M³) Área/Raiz Básica (IPCC 2006) 1 14.376 336.259 0,25 0,350 0,47 2 38.627 1.761.088 0,20 0,375 0,47 3 34.692 2.953.520 0,17 0,399 0,47 4 37.611 5.384.943 0,16 0,424 0,47 5 28.539 4.577.936 0,16 0,448 0,47 6 5.715 1.199.939 0,15 0,473 0,47 7 1.215 297.641 0,15 0,501 0,47 8 1.555 398.629 0,15 0,531 0,47 9 869 235.995 0,15 0,533 0,47 10 332 71.276 0,15 0,535 0,47 >=11 2.238 601.579 0,15 0,535 0,47 TOTAL 165.769 17.818.804 Estoque CO2 253.535 1.361.813 2.378.020 4.570.493 4.102.500 1.126.151 296.145 420.042 249.971 75.759 639.416 15.473.846 Baseline CO2 424.325 1.140.147 1.023.994 1.110.161 842.386 168.675 35.871 45.884 25.636 9.800 66.058 4.892.936 Estoque Baseline -170.791 221.666 1.354.026 3.460.332 3.260.115 957.477 260.274 374.159 224.335 65.960 573.357 10.580.910 Aracruz/ES 2014 GHG Inventory Removals from forestry activities - Conservation Areas Total carbon stocked in biomass (includes above- and below-ground biomass) Category Area (ha) Land units with Native Vegetation Forest Plantation in Tropical Rain Forest Natural Forest in Tropical Moist Deciduous Forest Natural Forest in Tropical Rain Forest Natural Forest in Tropical Shrubland Total Total tCO2 Above-ground biomass (tonnes dm -1 ha ) Ratio of below-ground biomass to above-ground biomass [tonnes bg dm -1 (tonne ag dm) ] Carbon fraction of dry matter [tonnes C Carbon stocked in the biomass (tonnes C) -1 (tonne ag dm) ] (IPCC (IPCC V4_04_Ch4_Forest_Land (IPCC V4_04_Ch4_Forest_Lan Cc = A * C * (1+R) * CF Table 4.4) V4_04_Ch4_Forest_Lan d - Table 4.7 and 4.8) dTable 4.3) CG A C R CF 18 200,00 0,37 0,47 2.318,04 36.938 220,00 0,20 0,47 4.583.267,04 8.370 300,00 0,37 0,47 1.616.832,90 48.577 80,00 0,40 0,47 2.557.093,28 8.759.511 32.118.208 75 Anexo 20b – Estoques de Carbono em tCO2e - Jacareí JACAREÍ ÁREA VOLUME Relação Biomassa Densidade Teor de C IDADE (ANOS) (HECTARES) TOTAL CC (M³) Área/Raiz Básica (IPCC 2006) 1 7.160 149.574 0,25 0,456 0,47 2 11.281 471.312 0,20 0,461 0,47 3 13.542 1.496.606 0,17 0,465 0,47 4 11.335 1.880.198 0,16 0,470 0,47 5 12.950 2.838.885 0,16 0,475 0,47 6 8.763 2.393.204 0,15 0,479 0,47 7 6.573 1.883.081 0,15 0,484 0,47 8 1.599 493.294 0,15 0,484 0,47 9 1.656 549.099 0,15 0,484 0,47 10 3.754 1.389.855 0,15 0,484 0,47 >=11 4.630 1.990.763 0,15 0,484 0,47 TOTAL 83.244 15.535.871 Estoque Baseline Estoque CO2 CO2 Baseline 146.940 211.351 -64.411 448.263 332.987 115.277 1.405.092 399.715 1.005.378 1.770.854 334.572 1.436.282 2.695.336 382.235 2.313.102 2.278.737 258.656 2.020.081 1.810.943 194.012 1.616.931 474.396 47.205 427.191 528.064 48.880 479.184 1.336.611 110.806 1.225.806 1.914.500 136.662 1.777.838 14.809.736 2.457.078 12.352.658 Jacareí/SP 2014 GHG Inventory Removals from forestry activities - Conservation Areas Total carbon stocked in biomass (includes above- and below-ground biomass) Category Area (ha) Land units with Native Vegetation A Above-ground biomass (tonnes dm -1 ha ) Ratio of below-ground biomass to above-ground biomass [tonnes bg dm -1 (tonne ag dm) ] Carbon fraction of dry matter [tonnes C -1 (tonne dm) ] Carbon stocked in the biomass -1 (tonnes C yr ) (IPCC (IPCC V4_04_Ch4_Forest_Land (IPCC V4_04_Ch4_Forest_Lan C = A * C * (1+R) * CF Table 4.4) V4_04_Ch4_Forest_Lan c d - Table 4.7 and 4.8) dTable 4.3) CG C R CF Forest Plantation in Tropical Rain Forest 10.393 200,00 0,37 0,47 1.338.411 Natural Forest in Tropical Moist Deciduous Forest 32.526 220,00 0,20 0,47 4.035.826 Natural Forest in Tropical Rain Forest Natural Forest in Tropical Shrubland 711 11.808 300,00 80,00 0,37 0,40 0,47 0,47 137.344 621.573 Total Total tCO2 6.133.154 22.488.230 76 Anexo 20c – Estoques de Carbono em tCO2e – Três Lagoas TRÊS LAGOAS ÁREA VOLUME Relação Biomassa Densidade Teor de C IDADE (ANOS) (HECTARES) TOTAL CC (M³) Área/Raiz Básica (IPCC 2006) 1 18.298 330.832 0,25 0,479 0,47 2 34.115 1.233.575 0,20 0,484 0,47 3 26.400 2.498.427 0,17 0,489 0,47 4 31.686 4.408.617 0,16 0,494 0,47 5 16.524 3.042.316 0,16 0,499 0,47 6 15.713 3.702.150 0,15 0,504 0,47 7 22.552 5.985.007 0,15 0,509 0,47 8 15.176 4.378.473 0,15 0,509 0,47 9 1.855 509.150 0,15 0,509 0,47 10 129 32.356 0,15 0,509 0,47 >=11 1.160 143.042 0,15 0,509 0,47 TOTAL 183.607 26.263.944 Estoque Baseline Estoque CO2 CO2 Baseline 341.367 540.105 -198.738 1.232.727 1.006.948 225.780 2.465.130 779.239 1.685.892 4.364.261 935.253 3.429.009 3.036.342 487.727 2.548.615 3.705.598 463.795 3.241.803 6.050.012 665.666 5.384.346 4.426.029 447.933 3.978.095 514.680 54.752 459.928 32.707 3.803 28.904 144.595 34.234 110.362 26.313.449 5.419.454 20.893.996 Três Lagoas/MS 2014 GHG Inventory Removals from forestry activities - Conservation Areas Category Area (ha) Total carbon stocked in biomass (includes above- and below-ground biomass) above-ground biomass Ratio of below-ground biomass to above-ground biomass Carbon fraction of dry matter (tonnes dm [tonnes bg dm [tonnes C -1 ha ) Land units with Native Vegetation A -1 (tonne ag dm) ] Carbon stocked in the biomass -1 (tonnes C yr ) -1 (tonne dm) ] (IPCC (IPCC V4_04_Ch4_Forest_Land (IPCC V4_04_Ch4_Forest_Lan Cc = A * C * (1+R) * CF Table 4.4) V4_04_Ch4_Forest_Lan d - Table 4.7 and 4.8) dTable 4.3) CG C R CF Forest Plantation in Tropical Rain Forest Natural Forest in Tropical Moist Deciduous Forest 0 12.788 200,00 220,00 0,37 0,20 0,47 0,47 0,00 1.586.735,04 Natural Forest in Tropical Rain Forest 43.140 300,00 0,37 0,47 8.333.353,80 Natural Forest in Tropical Shrubland 13.712 80,00 0,40 0,47 721.799,68 10.641.889 39.020.258 Total Total tCO2