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BARBOZA FERNANDES ELISANGELA
BARBOZA FERNANDES
Psychologue
Année de Thèse : 2 ème
[email protected]
Titre de la thèse L’ adolescence e l’espace de vie: réflexions sur le dynamique familiale
Nom du directeur de recherche Philippe Robert (Université Paris Descartes) e Maria Inês Assumpção Fernandes
(Université de São Paulo) – cotutelle de thèse
Résumé
L’adolescence impose de nouvelles exigences au groupe familial qui vit l’angoisse de la disparition de ses frontières, à la fois
interne et externe, ce qui menace les pactes qui ont assuré le maintien du groupe. La capacité de reproduction de l'adolescent
affaiblit l'asymétrie précédente entre les générations. En même temps, l’intense processus d’affiliation de l’adolescent aux
autres groupes, accompagné de l’éloignement progressif de l’espace familial chemine vers l’autonomie qu’il prétend atteindre,
mais menace les pactes et les alliances qui garantissent le maintien du groupe. La capacité de continence de la famille est
fortement sollicitée pour qu’elle puisse accueillir la transformation de l’expérience émotionnelle en cours chez l’adolescent. Et
en elle-même, nous croyons. L’espace familial constitue un élément important d’appui pour les frontières et l’identité du
groupe. De plus, avec la métaphore de la mère, s’ouvre un espace d’appui à la réalisation de la fonction continente par le
groupe primaire. Mais quand se produisent certaines failles et quand le rôle protecteur de l’espace familial parait se
transformer en répulsive ? Nous proposons d’étudier la relation que l’adolescent établit avec son espace de vie, compte tenu
du moment de séparation et de subjectivation qu’il éprouve. Pour conduire l’étude seront réalisées des entretiens individuels
et des groupe opératif (Pichon-Rivière) avec les adolescents. La discussion sera basée sur les présuppositions théoriques et
méthodologiques qui fondent le travail psychanalytique du groupe, spécialement sur les notions du fonctionnement des
groupes présentées par théoriciens françaises.
Thème(s) de recherche
Le chercheuse est diplômée en psychologie à l'Université Fédérale de São Carlos (2003), a maîtrise en philosophie avec
l'accent sur l'épistémologie de la psychanalyse (2007) et est spécialisée en Santé de la famille et de la communauté (2006)
dans la même université. Elle a expérience particulièrement sur les sujets suivants: psychanalyse, métapsychologie, santé
publique, vulnérabilité et groupes.
Mots clés : adolescence, famille, intersubjectivité, espace, séparation
Lieux d'exercice Institut de Psychologie – Université Paris Descartes
Participation à un Thema : Groupe, famille, institution, culture
Publications scientifiques (le cas échéant)
- ACL (revues à comité de lecture)
Fernandes, E. B; Bertanha, V. B. (2012). La névrose obsessionnelle et religiosité dans le cas « L’homme aux loups », Revista
Boletim Formação em Psicanálise, 20 (1), pp. 57-69.
Titre de la thèse Adolescence e living space: reflections on family dynamics
Nom du directeur de recherche Philippe Robert (University Paris Descartes) and Maria Inês Assumpção Fernandes
(University of São Paulo).
Résumé
The adolescence imposes new demands on family that experiences the anguish of fading boundaries, both internal and
external, which threatens the pacts that ensured the maintenance of the group. The reproduction capacity of the adolescent
weakens the previous asymmetry between generations. At the same time, the intense process of affiliation with other groups
leads the adolescent to get further and further away from family space, walking towards autonomy he claims to achieve, but
threats pacts and alliances that maintaining the group. The continence ability of the family is heavily required for that it can
accommodate the processing of emotional experience during the adolescent. And in itself, we believe. The family space is an
important element of support for borders and group identity. In addition, with the metaphor of the mother opens a support to
the realization of the continent function by the primary group. However, when some faults occur and when the protective role
of the family space seems become repulsive? We propose to study the relationship established by the adolescent with his
living space, given the time of separation and subjectivation he feels. To realize the study will be conducted individual
interviews and operative group (Pichon-Rivière) with adolescents. The discussion will be based on the theoretical and
methodological assumptions underlying the psychoanalytic group work, especially on the concepts of group functioning
presented by French theorists.
Thème(s) de recherche
The rechercher has a degree in psychology by University Federal of São Carlos, a master’s degree in philosophy with a focus
on the epistemology of psychoanalysis and specialized in Family Health and Community in the same university. She
experience particularly on the following topics : psychoanalysis, public health, vulnerability and groups.
Mots clés (6 maxi) : adolescence, family, intersubjectivity, identity, space, separation.
Lieux d'exercice (le cas échéant) Institute of Psychologie – University Paris Descartes
Participation à un Thema (préciser) Group, family, institution and culture
Publications scientifiques
- ACL (revues à comité de lecture)
Fernandes, E. B; Bertanha, V. B. (2012). Obsessional neurosis and religiosity in the case of “The Wolf Man”, Revista Boletim
Formação em Psicanálise, 20 (1), pp. 57-69.
Título da tese L’ adolescence e l’espace de vie: réflexions sur le dynamique familiale
Nome do orientador da pesquisa Pr. Dr. Philippe Robert (Universidade Paris Descartes) e Pr. Dra. Maria Inês Assumpção
Fernandes (Universidade de São Paulo) - cotutela de tese.
Resumo
A adolescência impõe novas exigências ao grupo familiar, que vivencia a angústia do esmaecimento de suas fronteiras, tanto
internas quanto externas, o que ameaça os pactos que garantiram a manutenção do grupo. A capacidade de reprodução do
adolescente enfraquece a assimetria anterior entre as gerações. Ao mesmo tempo, o intenso processo de afiliação do
adolescente a outros grupos, acompanhado do afastamento progressivo do espaço familiar caminha no sentido da autonomia
que se pretende alcançar, mas ameaça os pactos e alianças que garantiram a manutenção do grupo. A capacidade de
continência da família é fortemente requisitada para que ela possa dar conta de acolher a transformação da experiência
emocional em curso no adolescente. E nela mesma, afirmamos. O espaço familiar constitui um elemento importante de apoio
para as fronteiras e a identidade do grupo. Além disso, como metáfora da mãe, compreende um espaço de apoio ao
cumprimento da função continente pelo grupo primário. Mas, e quando ocorrem falhas e o papel protetivo do espaço familiar
parece converter-se em expulsivo? Propomos investigar a relação que o adolescente estabelece com seu espaço de vida,
considerando o momento de separação e de subjetivação que ele experimenta. Para condução do estudo serão realizadas
entrevistas individuais e grupo operativo om os adolescentes (Pichon-Rivière). A discussão será realizada com base nos
pressupostos teóricos e metodológicos que fundamentam o trabalho psicanalítico de grupo, em especial, nas noções sobre o
funcionamento dos grupos apresentadas por teóricos franceses.
Tema da pesquisa
A pesquisadora é graduada em psicologia pela Universidade Federal de São Carlos, mestre em filosofia com ênfase em
epistemologia da psicanálise e especialização em Saúde da Família e Comunidade na mesma universidade. Ela tem
experiência principalmente sobre os seguintes temas: psicanálise, metapsicologia, saúde pública, vulnerabilidade e grupos.
Palavras-chaves : adolescência, família, intersubjetividade, espaço, separação
Lugar de pesquisa Instituto de Psicologia – Universidade Paris Descartes
Participação em grupo de estudo : Grupo, família, instituição, cultura
Publicações científicas
- ACL (revues à comité de lecture)
Fernandes, E. B; Bertanha, V. B. (2012). Neurose obsessiva e religiosidade no caso « O homem dos lobos », Revista Boletim
Formação em Psicanálise, 20 (1), pp. 57-69.