programação em pdf - Casa Guilherme de Almeida
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governo do estado de são paulo secretaria da cultura | poiesis casa guilherme de almeida centro de estudos de tradução literária MAIO | JUNHO 2015 PROGRAMAÇÃO MAIO E JUNHO HOMENAGEM UMA TRAJETÓRIA EDITORIAL QUE MARCA A CULTURA BRASILEIRA: EDITORA PERSPECTIVA – 50 ANOS Sábado, 20 de junho, às 14h30 Com suas publicações teóricas e literárias, a Editora Perspectiva marcou decisivamente o cenário intelectual brasileiro e a formação de gerações de acadêmicos ao longo de meio século, desde a sua fundação, em 1965. Em coleções que fizeram – e fazem – história editorial – como Debates, Estudos, Signos, Stylus e Textos, entre outras –, o editor Jacó Guinsburg tem ampliado o repertório de referências dos leitores, divulgando a obra de pensadores estrangeiros clássicos e contemporâneos, dando vazão à produção acadêmica nacional e abrindo espaço para poetas e tradutores de vanguarda. Por meio de uma conversa com o editor e de mesasredondas com seus colaboradores próximos e autores publicados pela editora, a Casa Guilherme de Almeida recapitula, nesta homenagem, importantes contribuições da Perspectiva, com destaque ao âmbito da tradução literária. PROGRAMA FORMATIVO PARA TRADUTORES LITERÁRIOS TEORIA DA TRADUÇÃO Por Maria Teresa Quirino Terças-feiras, 5, 12, 19 e 26 de maio; 2, 9, 16, 23 e 30 de junho, das 19h às 21h Esta atividade contínua apresentará, em três módulos subsequentes, questões relevantes para os estudos da tradução segundo a perspectiva de diferentes modelos teóricos. Questionamentos e decisões que norteiam continuamente o trabalho do tradutor serão discutidos sob a óptica de teorias correlatas ou contrastantes. 2 HISTÓRIA DA TRADUÇÃO LITERÁRIA Por Érico Nogueira Quartas-feiras, 6, 13, 20 e 27 de maio; 3, 10, 17, 24 de junho, das 19h às 21h Composto de três módulos ao longo do ano, este curso contínuo se propõe a dar um panorama diacrônico da tradução literária – da Antiguidade à contemporaneidade – abordando momentos históricos de relevância para a reflexão tradutória. OFICINA DE TRADUÇÃO DE POESIA Por Dirceu Villa Sábados, 16 e 30 de maio; 20 de junho, das 10h às 13h Os inscritos serão convidados a elaborar a tradução de poemas por eles escolhidos (escritos num idioma do qual tenham suficiente compreensão), sob orientação do ministrante, também responsável pela definição de parâmetros teóricos e práticos que servirão de base para a tradução poética realizada pelos participantes. Serão oferecidas duas turmas da oficina. OFICINA DE TRADUÇÃO DE POESIA E LETRAS DE CANÇÕES Por Carlos Rennó Sábados, 9 e 23 de maio; 13 e 27 de junho, das 10h às 13h A oficina de tradução de poesia e criação de versões, traduções de letras de canções escritas originalmente em outra língua, sobretudo a inglesa, possibilitará aos participantes familiarizarem-se com procedimentos típicos da tradução poética. O objetivo é levar o tradutor a criar versões esteticamente criteriosas de poemas e de canções estrangeiras. Isso implica traduzir não apenas o sentido, mas também os procedimentos formais e estilísticos utilizados nos textos originais. OFICINA DE TRADUÇÃO DE PROSA Por Alzira Allegro Turma A: Sábados, 9 e 23 de maio; 13 e 27 de junho, das 10h às 13h Turma B: Sábados, 16 e 30 de maio; 20 de junho, das 10h às 13h Desde o início dos encontros, será proposto aos participantes que elaborem, em grupos, a tradução de textos literários em prosa de língua inglesa, sob orientação da ministrante, também responsável por definir parâmetros teóricos e práticos como base para o trabalho dos alunos. Serão oferecidas duas turmas da oficina. 3 PROGRAMA CONTINUADO INTELECÇÃO DE TEXTOS EM LÍNGUAS ESTRANGEIRAS O programa propõe o desenvolvimento da compreensão de textos literários em línguas estrangeiras por meio da leitura comentada e do exame de aspectos semânticos, sintáticos e estilísticos neles identificados. A cada encontro será lido e discutido – sempre em português – um texto breve, ou um fragmento de obra mais extensa, na língua em questão. Serão realizados, a partir de março, 12 encontros referentes a cada um dos quatro idiomas escolhidos para a programação do 1º semestre de 2015: o francês, o espanhol e o inglês. Pré-requisito para frequentar o programa: conhecimentos básicos da língua escolhida. Taxa de inscrição para cada idioma: R$ 200,00 (valor total relativo aos 12 encontros a serem realizados durante o semestre). Para obter informações sobre possíveis descontos e bolsas, entre em contato pelo email [email protected] ou pelo telefone (11) 3673-1883. Textos em língua francesa, por Lucília Lima Teixeira Terças-feiras, 3, 10, 17, 24 e 31 de março; 7, 14 e 28 de abril; e 5, 12, 19 e 26 de maio das 15h às 17h Textos em língua espanhola, por Tereza Jardini Quintas-feiras, 5, 12, 19 e 26 de março; 9, 16, 23 e 30 de abril; e 7, 14, 21 e 28 de maio, das 15h às 17h Textos em língua inglesa, por Alzira Allegro Sextas-feiras, 6, 13, 20 e 27 de março; 10, 17 e 24 de abril; 8, 15, 22 e 29 de maio; e 12 de junho das 15h às 17h CURSOS PEQUENOS REPAROS EM LIVROS E DOCUMENTOS Por Marlene Laky Quintas-feiras, 7, 14, 21 e 28 de maio; 11, 18 e 25 de junho, das 19h às 21h Esta oficina capacitará o aluno a intervir adequadamente para estabilizar danos em livros e outros documentos. Durante as aulas, os participantes executarão pequenos reparos, tais como preenchimento de áreas, consolidação de rasgos, intervenção em lombadas danificadas etc. Também obterão noções básicas sobre a utilização do papel japonês e sobre os tipos de cola usados nessas restaurações. 4 HISTÓRIA SINCRÔNICA DA LITERATURA Por Clenir Bellezi de Oliveira Sextas-feiras, 8, 15, 22 e 29 de maio; 12, 19 e 26 de junho, das 19h às 21h Em vez de contar a história da literatura – ou um recorte dela – de modo sequencial, cronológico, o curso focalizará, a cada encontro, obras e autores diversos, de várias procedências, épocas e contextos culturais, com o objetivo de possibilitar associações e traçar correspondências e contrastes entre diferentes modos do fazer literário. CORRESPONDÊNCIAS (OU NÃO): POEMAS SIMBOLISTAS E TRADUÇÃO COMPARADA Por Eliane Fittipaldi Quintas-feiras, 7, 14, 21 e 28 de maio, das 19h às 21h Traduzir um texto literário (e mais ainda o poético) para outra língua é uma tarefa ao mesmo tempo técnica e criativa. Lidar com os limites impostos pelo original e ter de gerar outro texto a partir dele exige do tradutor um delicado equilíbrio entre fidelidade e inovação; cada tradutor faz suas escolhas de acordo com seu repertório, capacidade técnica e sensibilidade. Para evidenciar na prática os processos envolvidos na recriação poética, o curso abordará poemas de Baudelaire, Verlaine e Valéry no original e em várias de suas traduções para o português (algumas das quais por Guilherme de Almeida). A proposta é que se verifiquem as opções feitas por diferentes tradutores para preservar a poeticidade dos textos originais. LETRAS E VERSÕES QUE MARCARAM ÉPOCA Por Carlos Rennó Sextas-feiras, 12, 19 e 26 de junho, das 19h às 21h O compositor e versionista Carlos Rennó se utilizará, neste curso, de importantes obras da música brasileira e internacional para realizar um estudo a respeito dos recursos poéticos presentes nos trabalhos selecionados. Por meio da análise detalhada das letras, o aluno poderá conhecer mais sobre aspectos da linguagem a serem observados na criação de uma letra ou de sua versão a outro idioma. Serão focalizadas letras de Orestes Barbosa, Noel Rosa e Cole Porter, entre outros. 5 PARCERIAS DISCIPLINA DO PROGRAMA EM ESTUDOS DE TRADUÇÃO DA USP (TRADUSP): PALIMPSESTO: TRADUÇÃO, RECRIAÇÃO, PLAGIOTROPIA Por Marcelo Tápia Às segundas-feiras, das 14h às 18h, a partir de 16 de março (programa de 12 aulas) Com base nos conceitos de palimpsesto e plagiotropia, o curso discutirá fundamentos teóricos e procedimentos de reescritura poética, incluindo-se a recriação de poemas elaborados em outra língua (tradução), a imitação de textos alheios no mesmo idioma e a intertextualidade como processo composicional. Para tanto, serão apresentadas e analisadas algumas obras literárias criadas ou traduzidas por meio de procedimentos relacionados às noções adotadas como referência. O curso inclui conteúdos pragmáticos referentes a leitura, composição, análise, interpretação e tradução de poemas. Para mais informações, consulte o site da USP. A disciplina está referida no link: http://dlm.fflch.usp.br/sites/dlm.fflch.usp.br/files/caderno_das_disciplinas_2015-1-TRADUCAO.pdf I COLÓQUIO POESIA E TRADUÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE HUMANIDADES POET - PÓS-GRADUAÇÃO EM ESTUDOS DA TRADUÇÃO Dias 25 e 26 de junho de 2015 Auditório José Albano, Área I do Centro de Humanidades Av. da Universidade, 2683 – Benfica Fortaleza (CE) O Centro de Estudos de Tradução Literária da Casa Guilherme de Almeida participa do colóquio sobre poesia e tradução organizado pelo recém-instituído programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (POET) da Universidade Federal do Ceará, o primeiro dessa área entre os estados do Nordeste brasileiro. Durante dois dias, tradutores e pesquisadores de diversas partes do país e do exterior se reúnem para abordar questões associadas à especificidade da tradução de poesia. Confira a programação do colóquio no nosso site. 6 ENCONTROS “CINEMATOGRAPHOS” Especial / Parceria com o MIS e o Sistema Municipal de Bibliotecas CIDADÃO WELLES: 100 ANOS DEPOIS Curadoria: Donny Correia Sábados, às 15h30 Nascido em maio de 1915, Orson Welles teve uma trajetória bastante peculiar no cinema. Num primeiro momento foi considerado um gênio precoce, mas logo sua ousadia e desprezo por convenções sociais e éticas o tornaram uma figura perseguida e marginal. Na oportunidade dos 100 anos de seu nascimento, a Casa Guilherme de Almeida realiza, como homenagem ao cineasta e ator, uma retrospectiva de sua obra – em parceria com o Museu da Imagem e do Som e o Sistema Municipal de Bibliotecas –, focalizando-a por meio de textos críticos escritos por Guilherme de Almeida em sua coluna “Cinematographos”, para o jornal O Estado de S. Paulo. DIA 9 DE MAIO É TUDO VERDADE (IT’S ALL TRUE, 1942) Filme inacabado que Welles rodou parcialmente no Brasil. Em 1993, uma equipe de pesquisadores teve acesso ao copião de Welles e finalizou a obra buscando chegar o mais perto possível do que teria pensado seu criador, por meio de anotações e desenhos. DIA 16 DE MAIO CIDADÃO KANE (CITIZEN KANE, 1941) Com a participação do crítico Celso Sabadin Primeiro longa-metragem de Welles e também seu filme mais polêmico, por se tratar de uma estória livremente baseada na vida de William Randolph Hearst, magnata inescrupuloso da imprensa. O longa chegou a ser proibido e execrado, mas hoje é considerado um dos filmes mais importantes para a história do cinema, e uma obra que reinventou a linguagem cinematográfica. 7 DIA 23 DE MAIO THE HEARTS OF AGE (1934) Curta-metragem dirigido em parceria com William Vance, que mostra cenas aleatórias de personagens alegóricos, num estilo que lembra as experiências de vanguarda de Luis Buñuel e Salvador Dalí. A DAMA DE SHANGAI (THE LADY FROM SHANGHAI, 1947) Filme policial no estilo noir, com Rita Hayworth no elenco. Foi uma produção menor de Welles, que buscava recursos para manter seu musical baseado na obra de Julio Verne, A volta ao mundo em 80 dias. Em troca de um empréstimo, Welles se comprometeu a realizar esta produção. Mesmo assim, o filme é repleto de cenas brilhantes, como a perseguição na casa de espelhos. DIA 30 DE MAIO PERFORMANCE A GUERRA DOS MUNDOS Pelo Teatro da Peste Com comentários de Marcos Soares Baseada na adaptação da obra de H.G. Wells, feita pelo Mercury Theater para o rádio, sob a direção de Welles, em 1938 – que causou enorme impacto na ocasião –, o grupo Teatro da Peste propõe a recriação de uma suposta invasão alienígena nesta performance em tempo real transmitida de vários pontos da cidade. Após a performance, o grupo comentará o processo criativo de sua adaptação, e, em seguida, o professor Marcos Soares discutirá o famoso experimento radiofônico de Welles. Para conhecer a programação do Museu da Imagem e do Som, acesse www.mis-sp.org.br Para conhecer a programação completa das Bibliotecas Roberto Santos e Viriato Corrêa, acesse www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/cultura/bibliotecas/ 8 CICLO PROGRAMAS DE APOIO A TRADUTORES LITERÁRIOS Quinta-feira, 18 de junho, às 19h Apresentação: Felipe Arruda O primeiro encontro desta série contínua de debates a respeito de diversos programas de intercâmbio e apoio a tradutores literários oferecidos por importantes instituições receberá alguns dos contemplados pelo Programa British Council de Tradução Literária, que oferece oportunidades de desenvolvimento profissional a tradutores em início ou meio de carreira, do Brasil e do Reino Unido. Os debates contarão com os selecionados para o esquema de mentoria em tradução literária e também para a residência de tradução literária, realizada em parceria com a FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty, o British Centre for Literary Translation e o Writer’s Centre Norwich. Além de explorar as nuances e desafios da tradução de autores contemporâneos do inglês e do português, as conversas tratarão das experiências dos tradutores com essas oportunidades de desenvolvimento profissional e fornecerão mais informações sobre o programa realizado pelo British Council. Mesa 1: Zoe Perry e Dirceu Villa Mediação de Paulo Werneck Mesa 2: Caetano Galindo e Cristian Clemente Mediação de Alzira Allegro 9 EVENTOS ESPECIAIS É TEMPO DE SADE Sábado, 27 de junho A hora de voltar a Sade é agora. Mas não porque em dezembro [de 2014] foi o bicentenário da sua morte. Nem só porque foi publicado na França, na coleção Pléiade, o quarto tomo de suas obras. Deve-se ler Sade porque os tempos são de sadismo. (Mario Sergio Conti, Folha de S.Paulo, 20/3/2015) 14H – A LITERATURA DE SADE Com Antônio Vicente Pietroforte e Contador Borges Serão abordados e debatidos pelos convidados os temas, estilos e formas que permeiam a escrita do Marquês de Sade, bem como o contexto histórico e social em que foi produzida. 15H – SADE E OS QUADRINHOS Com Gonçalo Junior Esta palestra tratará das adaptações de Sade para o universo dos quadrinhos, em especial as quadrinizações de Justine, feita por Guido Crepax, e de Os 120 dias de Sodoma, feita pelo brasileiro Rodval Mathias, que se tornou uma obra cult. 16H – SADE E O CINEMA Com Leopoldo Tauffenbach e Leandro Cesar Caraça O debate abordará a questão do sadismo no cinema, especialmente no cinema B e cult, dos anos 1960 e 1970, em filmes como The Bloody pit of horror (1965), de Massimo Pupillo, Saló (1975), de Pier Paolo Pasolini, e Cruel passion (1977), de Chris Borger. Trechos dos filmes serão usados para ilustrar a conversa. 10 Celebração anual da obra de James Joyce BLOOMSDAY 2015 – 28º EDIÇÃO EM SÃO PAULO Coordenação de Marcelo Tápia e Ivan de Campos Sábado, 13 de junho, às 15h ULYSSES E O CINEMA Com Donny Correia, Marcelo Tápia e Maria Teresa Quirino Duas versões cinematográficas do romance Ulysses, de James Joyce, serão apresentadas e discutidas no anexo da Casa Guilherme de Almeida: da primeira produção, Ulysses, de 1967 (dirigida por Joseph Strick), serão vistos trechos, aos quais se seguirá, na íntegra, o filme Bloom, de 2003 (dirigido por Sean Walsh). Terça-feira, 16 de junho, a partir das 19h “O CANTO DAS SEREIAS” No “Dia de Bloom” (data em que se passa o romance Ulysses, de Joyce, motivo da celebração internacional da obra do autor), no Finnegan’s Pub – onde o evento é realizado desde sua criação em São Paulo – será apresentada, por convidados, uma série de breves leituras, compostas por fragmentos da obra do escritor, em diferentes traduções para o português e outros idiomas. A programação completa – que incluirá, também, apresentações musicais – estará disponível, oportunamente, no site: www.casaguilhermedealmeida.org.br. VIRADA CULTURAL CANTOS DO BRASIL / CANTOS DA NATUREZA Pelo Coral do Oswald Regência: Maestro Gualtieri Beloni Filho Piano: Rafael Miranda Domingo, 21 de junho, às 11h O Coral do Oswald, formado no Colégio Oswald de Andrade, volta a se apresentar na Casa Guilherme de Almeida, desta vez trazendo um repertório de músicas brasileiras típicas de várias regiões do país. 11 13ª SEMANA DE MUSEUS – Museus para uma sociedade sustentável ESCREVA UM HAICAI, PLANTE UMA ÁRVORE Pelo Núcleo de Ação Educativa Sábado, 23 de maio, das 14h às 16h Os participantes serão convidados a criar um haicai ligado à estação do ano e a plantar uma muda. O haicai, poema breve japonês, mantém relação com os ciclos naturais, e sua prática pode estimular o homem urbano a reconectar-se com elementos de seu meio. NÚCLEO DE AÇÃO EDUCATIVA CADA CANTO, UM CONTO Pelo Núcleo de Ação Educativa Sábado, 9 de maio, às 14h Vagas: 15 (atividade acessível em Libras) O museu Casa Guilherme de Almeida é um lugar de muitas histórias – por isso, convida o visitante a vivenciar não somente a história do poeta, mas muitas outras que podem ser entrevistas nas escadas, nas peças de arte e nos objetos que compõem o acervo do museu. Nesta oficina os visitantes darão voz e corpo às histórias que “sussurram” entre as paredes do museu com dinâmicas e atividades sobre a arte de criar e contar histórias. A atividade será bilíngue (português e Libras). PAISAGEM EM MONOTIPIA Por Dariane Morais Sábado, 13 de junho, das 14h às 17h Vagas: 15 A paisagem está presente na Casa, desde suas obras em exposição até a relação de Guilherme de Almeida com a localização de sua própria residência. A oficina proporcionará aos participantes o pensamento da paisagem por meio de experiências práticas em monotipia, uma técnica que se situa entre a pintura e a gravura, tendo como resultado uma única cópia impressa. 12 OFICINA DE PIPAS Pelo Núcleo de Ação Educativa Sábado, 27 de junho, às 14h Vagas: 15 Esta oficina propõe aos participantes que reservem uma tarde de sábado para construção criativa de um brinquedo clássico no imaginário brasileiro: o “papagaio”. A partir da confecção de pipas tradicionais, em papel de seda, e de outras em suportes diversos, serão discutidos os valores estético e simbólico desse objeto, que pode ser encarado não apenas como brinquedo, mas também como suporte para produção artística. Numa época em que estamos cada vez mais conectados ao mundo virtual/digital, essa oficina, inspirada em um haicai de Guilherme de Almeida, procurará estimular a valorização da introspecção, do prazer de fazer seu próprio brinquedo e de desenvolver a “sintonia” com o mundo real/natural ao nosso redor. PALESTRA / DEBATE ARTE, EDUCAÇÃO E MULTIMEIOS PARA A ACESSIBILIDADE Com Ana Beatriz Linardi, Fernando Ramos, Flavio Valverde e Vitor Damiani Domingo, 21 de junho, às 15h O evento focalizará o projeto, desenvolvido pelo grupo NIEDA (Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Design e Acessibilidade da FACAMP), do uso da fabricação digital na produção de recursos didáticos universalmente acessíveis, voltados ao aprendizado das artes visuais. A primeira ação no sentido de tornar o campo das artes acessível às pessoas com deficiência de visão se dá por meio de quadros táteis ou miniaturização dos objetos artísticos; há, no entanto, um grande caminho a ser percorrido, que levanta questões gerais no âmbito do ensino, para cujo processo a fabricação digital pode ser uma ferramenta adequada: além da possibilidade tátil, tem-se também a do compartilhamento e a da reprodutibilidade, associadas a precisão, rapidez e custo relativamente baixo, quando comparado ao de processos artesanais de reprodução de obras. O projeto em questão, de caráter experimental, propõe-se a trabalhar em três expressivos exemplos da arte, dispostos em três categorias: escultura, monumento público e obra arquitetônica. 13 SOBRE OS CONVIDADOS Alzira Allegro é doutora em Letras pela USP, além de tradutora juramentada e literária. Foi professora de Tradução e Literaturas de Língua Inglesa no Centro Universitário Ibero-Americano de 1989 a 2011, professora de Tradução na pós-graduação da mesma instituição e no Centro Universitário Padre Anchieta, em Jundiaí, e professora de inglês na Cultura Inglesa entre 1988 e 2005. Atualmente, é professora de Literaturas de Língua Inglesa e de Tradução na PUC-SP. Ana Beatriz Linardi, graduada em Música pela UNICAMP, mestre e doutora em Educação pela mesma universidade, é coordenadora adjunta do curso de Design da FACAMP, além de coordenadora das atividades de pesquisa em Design e docente responsável pelas disciplinas ligadas a processos criativos e linguagem artística nessa instituição. Foi co-criadora, em 2013, do grupo NIEDA (Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Design e Acessibilidade da FACAMP), dedicado ao estudo da questão da Tecnologia Assistiva através do referencial conceitual e técnico do Design e suas aplicações no campo da Educação. Realiza pesquisa interdiciplinar em Educação e Artes, abordando as relações entre texto e imagem, e, em Música, nas paisagens sonoras. Antonio Vicente Pietroforte é professor de Semiótica e Linguística Geral da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP), onde fez o bacharelado em Língua Portuguesa e Linguística e o mestrado e o doutorado em Semiótica. Publicou, entre outros, os livros Semiótica visual: os percursos do olhar e Análise do texto visual (2004), Amsterdam SM (2007), e O discurso da poesia concreta (2011), além de haver participado dos dois volumes de Introdução à linguística (2010), organizados por José Luiz Fiorin. Caetano Galindo é doutor em Linguística pela USP e professor de Linguística Românica na UFPR. Ensaísta e tradutor, é responsável pela nova tradução de Ulysses, de James Joyce, publicada em 2012, vencedora do Prêmio Jabuti de Tradução em 2013. Carlos Rennó, letrista e versionista, orienta – nesta oficina – o emprego do processo de criação de versões de canções americanas clássicas para o português utilizado por ele no repertório dos discos Canções, Versões – Cole Porter e George Gershwin (com repertório dos dois compositores) e Nego (com repertório de Richard Rodgers e Lorenza Hart, Irving Berlin, Oscar Jammerstein, Harold Arlen e outros), que tiveram entre seus intérpretes nomes como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque e Elza Soares, Gal Costa, Rita Lee, Cássia Eller, Zélia Duncan, Maria Rita e Seu Jorge. Celso Sabadin é publicitário graduado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, e jornalista pela Fundação Cásper Líbero. Especializou-se em jornalismo cinematográfico a partir de 1979. Foi crítico de cinema em diversos veículos, entre eles Folha da Tarde, Jornal do Vídeo, cadernos de vídeo dos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo, além das revistas Cláudia, Vídeo mercado, Vídeo business e Íris foto, entre outras. Produziu e apresentou programas sobre trilhas sonoras de cinema nas rádios USP, Brasil 2000 e 89FM. Foi curador de algumas mostras, além de ter publicado alguns livros sobre o assunto. Clenir Bellezi de Oliveira, professora de literaturas brasileira e portuguesa, é autora de diversos livros didáticos voltados à compreensão dessas disciplinas. Foi editora da revista Discutindo Literatura e hoje ministra cursos em diversas instituições culturais. Contador Borges, poeta, ensaísta e dramaturgo, possui graduação, mestrado e doutorado em Filosofia pela USP. Atualmente é professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo e pósdoutorando em Letras pela Université Paris Diderot, pesquisador do Centre d'Etudes et de Recherces Interdisciplinaires de I'UFR Lettres, Arts, Cinéma (CERILAC). É coordenador e tradutor da coleção "Pérolas furiosas", dedicada às obras do Marquês de Sade. É também tradutor de obras de Gérard de Nerval, René Char e José Kozer. Cristian Clemente é tradutor literário e editor-assistente na Editora Quadrante. Traduziu cinco romances juvenis da escritora norte-americana Kiera Cass, publicados pela Editora Seguinte / Companhia das Letras. Está atualmente iniciando a tradução de Helena, de Evelyn Waugh, que será seu primeiro romance adulto e ainda não foi publicado no Brasil. Dariane Morais possui Bacharelado em Artes Visuais no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Tem realizado exposições, como a 5º Bienal de Gravura de Santo André, e participou dos ateliês do Museu Lasar Segall e do Sesc Pompéia. Atua como educadora de artes e oficineira desde 2010, tendo ministrado oficinas em instituições como a Caixa Cultural e o Instituto Porto Seguro. Dirceu Villa é poeta, autor de MCMXCVIII (1998), Descort (2003), Icterofagia (2008) e couraça (inédito, 2014). Doutorou-se em Letras, na USP, com estágio em Londres e tese sobre a poesia renascentista italiana e inglesa. Traduziu Um anarquista e outros contos, de Joseph Conrad (2009), e Lustra, de Ezra Pound (2011). Foi poeta convidado para a oficina de tradução do Festival Internacional de Poesia, de Berlim, em 2012. Donny Correia, poeta e cineasta, é mestre em Estética e História da Arte pela USP e bacharel em Letras – tradutor e intérprete pelo Centro Universitário Ibero-Americano (Unibero). Realizou os curtas experimentais Anatomy of decay, Braineraser, Totem, este selecionado para a 34ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo e Prêmio Canal Brasil, e In carcere et vinculis. Publicou os livros de poesia O eco do espelho (2005), Balletmanco (2009) e Corpocárcere (2013). É coordenador de programação da Casa Guilherme de Almeida. Eliane Fittipaldi, mestre e doutora em Letras pela USP, é professora de literatura e tradutora de mais de trinta livros do inglês e do francês, publicados por várias editoras. Fez parte da equipe que recebeu o Prêmio Jabuti na categoria “Tradução Científica” em 1979. Érico Nogueira é poeta, tradutor e professor de Língua e Literatura Latinas na Universidade Federal de São Paulo. Venceu a primeira edição do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura na categoria poesia com sua primeira coletânea, O Livro de Scardanelli (2008). Sua coletânea seguinte, Dois (2010), foi finalista do Prêmio Jabuti de 2011. Publicou também, entre outros, Introdução às Artes do Belo (2010), tradução da obra de Étienne Gilson, e Verdade, Contenda e Poesia nos Idílios de Teócrito (2012). Fernando Ramos é arquiteto pela PUC-Campinas, mestre e doutor em Artes Visuais pela UNICAMP. É professor, no curso de Design da FACAMP, de disciplinas cujos temas relacionam-se a Práticas de Projeto, Desenho, Geometria, Cognição, Materiais e Protótipos, Fabricação Digital, Tecnologia Assistiva e Fundamentos Sociais. Foi co-criador, em 2013, do grupo NIEDA (Núcleo Interdisciplinar de Estudos em Design e Acessibilidade da FACAMP), dedicado ao estudo da questão da Tecnologia Assistiva através do referencial conceitual e técnico do Design. Presta consultoria na implementação de Makerspaces dedicadas ao ensino de ciências, através do uso de ferramentas de fabricação digital. 14 Flavio Valverde, graduado em Design pela FACAMP, tem especialização pela UNIP em formação de professores para o ensino superior e é mestrando pela UNICAMP, no Instituto de Artes da instituição. Possui uma empresa que atua, desde 1997, no ramo de design editorial e multimídia, e leciona Produção de Rádio e TV, Computação Gráfica e Laboratório de Publicidade e Propaganda na FACAMP. Gonçalo Junior é jornalista, escritor e pesquisador nas áreas de cinema, imprensa, música e histórias em quadrinhos. Trabalhou nos diários Jornal da Bahia, Tribuna da Bahia, Bahia hoje, Gazeta mercantil e Diário de S. Paulo. Como escritor, ganhou três vezes o Troféu HQ Mix. Sua pesquisa A incrível guerra dos gibis serviu de base para o livro A guerra dos gibis, publicado pela Companhia das Letras e escolhido o melhor livro teórico sobre quadrinhos em 2005. Gualtieri Beloni Filho é professor de música, arranjador, compositor e violonista formado em violão clássico e composição e regência pela Unesp. Cantou no Coral Paulistano do Theatro Municipal de São Paulo de 1990 a 2002. Rege corais corporativos desde 2000. Ivan de Campos, professor titular de Química da UNIP – Universidade Paulista, é poeta, tradutor e coorganizador do Bloomsday em São Paulo. Leandro Cesar Caraça é mestrando em Multimeios pela UNICAMP. Possui diploma de licenciatura em História e pesquisa cinema paulista e cinema de gênero. Ministrou curso no CineSesc e participou do projeto Memória do Cinema, realizado no MIS. Leopoldo Tauffenbach é artista plástico formado pelo Instituto de Artes da UNESP-SP, e mestre e doutorando em Artes pela mesma instituição. Investiga as relações entre gráfica artística e novas tecnologias e atua como docente de ensino superior. Pesquisador das artes cinematográficas, foi assistente do cineasta Carlos Reichenbach (de 2005 a 2012), em seu projeto Reduto do Comodoro, além de curador e jurado em diversas mostras e festivais. Lucília Lima Teixeira é tradutora e professora de francês e português como língua estrangeira. Possui graduação e licenciatura em Letras (Francês/Português) e mestrado na área de Estudos Linguísticos, Literários e Tradutológicos em francês pela FFLCH-USP. Trabalhou como monitora-docente dos Cursos de Francês Instrumental I e II, leitura de textos literários para a graduação e na elaboração-correção de provas de proficiência do Centro de Línguas (FFLCH-USP). Atualmente, trabalha com o ensino de FLE (Francês Língua Estrangeira), PLE (Português Língua Estrangeira), preparação de candidatos para o exame CELPEBRAS e exames de proficiência em língua francesa. Marcelo Tápia, poeta e tradutor, é graduado em Letras (Português e Grego) e doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP. Autor de cinco livros de poemas, traduziu, entre outras obras, os romances Os passos perdidos (2008) e O reino deste mundo (2009), de Alejo Carpentier. É um dos organizadores de Transcriação, coletânea de ensaios de Haroldo de Campos (2013). Dirige o museu Casa Guilherme de Almeida – Centro de Estudos de Tradução Literária, em São Paulo. Marcos Soares é doutor em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês pela Universidade de São Paulo, instituição na qual também é professor. Sua formação inclui, ainda, pós-doutorado na Universidade de Yale. Atua nas áreas de Letras, com ênfase em Literaturas Inglesa e Norte Americana, principalmente em temas ligados à crítica materialista, à narrativa e à história, ao cinema e ao romance norte-americano. Maria Teresa Quirino é professora, tradutora, especialista em estudos de tradução, mestre e doutora em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês pela USP. Foi bolsista da James Joyce Summer School 2010, na University College Dublin, do Intercultural Studies Group em Tarragona, Espanha e da International House London em 2012. Marlene Laky é jornalista pela PUC-CAMP e conservadora-restauradora formada pelo SENAI. Ministrou diversas oficinas sobre conservação de livros em instituições como ECA-USP, Casa das Rosas e Casa Guilherme de Almeida, onde trabalha atualmente. Paulo Werneck é jornalista, editor, além de curador da FLIP em 2014 e 2015. Antes de entrar para o time da FLIP, Paulo foi responsável pela implantação do caderno Ilustríssima, do jornal Folha de S. Paulo, do qual foi editor durante três anos, até agosto de 2013. É também tradutor literário e coautor do livro Cabras – Caderno de viagem, com Antonio Prata, Chico Mattoso e Zé Vicente. Trabalhou durante 11 anos nas editoras Companhia das Letras e Cosac Naify, como editor de literatura. Rafael Miranda iniciou seus estudos de piano em 2003 na Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP); compõe trilha sonora para games e é professor particular de música. Tereza Jardini é mestra e doutora em Letras (Literatura Portuguesa) pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professora da Uninove, nos cursos de Letras e Tradutor/Intérprete. Trabalha ainda com o ensino das Línguas Portuguesa e Espanhola e metodologia do ensino de língua estrangeira. Simone Homem de Mello é autora e tradutora literária. Sua poesia está publicada nos livros Périplos (2005) e Extravio marinho (2010) e em antologias brasileiras e estrangeiras. Escreveu os libretos das óperas Orpheus Kristall (composição de Manfred Stahnke, Munique, 2002), Keine Stille auβer der des Windes (composição de Sidney Corbett, Bremen, 2007) e UBU – Eine musikalische Groteske (composição de Sidney Corbett, Gelsenkirchen, 2012). Como tradutora, dedica-se à poesia moderna e contemporânea de língua alemã. Desde 2011, trabalha como coordenadora do Centro de Estudos de Tradução Literária da Casa Guilherme de Almeida. Vitor Damiani, graduado em Artes Visuais pela PUC–Campinas, tem experiência na área de artes, com ênfase em design, fotografia, design digital e novas mídias. Atualmente está envolvido em pesquisas relacionadas a impressão 3D e acessibilidade. Zoe Perry é formada em Letras e Estudos Internacionais pela Guilford College, nos Estados Unidos, e é mestre em Comunicação Intercultural pela Anglia Ruskin University, no Reino Unido. Traduziu obras de Rodrigo de Souza Leão, João Ximenes Braga, Sérgio Rodrigues e Paulo Coelho, além do escritor moçambicano Mia Couto. Selecionada para uma residência de três semanas em Paraty, Zoe está se dedicando à tradução do romance Opisanie Swiata, de Veronica Stigger. 15 casa guilherme de almeida centro de estudos de tradução literária museu: Rua Macapá, 187, Pacaembu anexo: Rua Cardoso de Almeida, 1943, Pacaembu Fones: (11) 3673-1883 / (11) 3672-1391 www.casaguilhermedealmeida.org.br GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Geraldo Alckmin Governador do Estado Marcelo Mattos Araujo Secretário de Estado da Cultura Renata Motta Coordenadora da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico POIESIS - ORGANIZAÇÃO SOCIAL DE CULTURA Clovis Carvalho | Diretor Executivo Plinio Silveira Correa | Diretor Administrativo-Financeiro Maria Izabel Casanovas | Assessora Técnica Ivanei Silva | Museólogo CASA GUILHERME DE ALMEIDA CENTRO DE ESTUDOS DE TRADUÇÃO LITERÁRIA Marcelo Tápia | Diretor Simone Homem de Mello | Coordenadora do Centro de Estudo de Tradução Literária Donny Correia | Coordenador de Programação Cultural Cintia Andrade | Coordenadora de Ação Educativa Suzi Bonifácio | Supervisora Administrativa Ana Paula da Silva | Assistente de Biblioteca Amanda Lima Oliveira / Educadora Daniel Babalin | Educador Flávia Cristina Reis Violim | Educadora Sidnei Vieira | Educador Denise Soares | Assistente Administrativa Karina Borgo | Assistente Administrativa Capa: Trecho da coluna de crítica de cinema assinada por Guilherme de Almeida no jornal O Estado de S. Paulo. Realização angela kina_carlos santana | criação gráfica Marlene Laky | Técnica em Preservação de Livros