Carbonização
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Carbonização
Produccion y aprovechamiento de Biomassas Energeticas ******** Fundamentos e Pratica da Carbonização da Biomassa ******** Hosteria el Troje, Riobamba – Ecuador 08 – 12 de septiembre 2008 Dr Patrick Rousset Coordenador do projeto Bepinet Centro de cooperación internacional de investigación agronómica para el desarrollo Estatuto de institución pública El Cirad es una institución pública de carácter industrial y comercial (Epic), bajo la tutela del Ministerio de Enseñanza Superior e Investigación y del Ministerio de Asuntos Extranjeros y Europeos. Una misión La investigación está proyectada para contribuir al desarrollo y a la lucha contra la pobreza. Investigación enfocada a los objetivos del milenio para el desarrollo. Investigación cuyos métodos y conocimientos se construyen en colaboración con los actores de los países en desarrollo. Seis ejes prioritarios de investigación • Intensificación ecológica • Biomasa-energía • Alimentación • Salud animal, enfermedades emergentes • Políticas públicas • Espacios rurales Recursos humanos Plantilla de 1 800 personas, entre ellas 850 científicos 1 200 empleados en la metrópoli 600 empleados fuera de la metrópoli (400 en las zonas francesas de ultramar, 200 en el extranjero) Presupuesto de 203 millones de euros Recursos contractuales : 37 % Subsidios para gastos de servicio público (SCSP) : 63 % En cofinanciamiento Recursos propios 5% Otros 23 % 9% 63 % SCSP Una cooperación internacional fundada en una red internacional Investigadores en unos cincuenta países de África, América Latina, Asia y Pacífico. Actividades de cooperación con más de 90 países. Direcciones regionales en África, en el Océano Índico, en Asia y en América del Sur. El Cirad en el mundo 3 departamentos de investigación Sistemas biológicos (BIOS) Lo viviente, su caracterización, su aprovechamiento: diversidad, biología y funcionamiento de los organismos, relaciones entre organismos y su medio ambiente Eficienca de los sistemas tropicales de producción y de transformación (PERSYST) Los procesos biológicos en interacción con el medio ambiente y las intervenciones técnicas Medio ambiente y sociedades (ES) Las relaciones entre agricultura, administración de recursos naturales y dinámicas sociales, vinculadas con las políticas públicas Seis ejes prioritarios de investigación Intensificación ecológica Inventar nuevas formas de agricultura que optimicen el rendimiento y preserven la biodiversidad Biomasa-energía Estudiar las nuevas fuentes de energía y analizar las condiciones de su emergencia en favor de las poblaciones del Sur Alimentación Innovar para producir alimentos accesibles, seguros y diversificados Seis ejes prioritarios de investigación Riesgos sanitarios, enfermedades emergentes Prevenir los riesgos sanitarios infecciones relacionados con animales silvestres y domésticos Políticas públicas Colaborar con las políticas públicas encaminadas a reducir las desigualdades y a luchar contra la pobreza Espacios rurales Comprender mejor las relaciones entre agricultura, medio ambiente, naturaleza y sociedad para un manejo sustentable de los espacios tropicales Formaciones e intercambios científicos 800 investigadores y técnicos formados cada año en cursos o formaciones sancionadas por diplomas 150 módulos de formación profesional Sesiones de formación a distancia por medio de e-learning Cursos impartidos en las universidades y escuelas del Sur Unidade de pesquisa Biomasse-Energie UPR42 Unidade de pesquisa Biomasse-Energie-UPR42 Objetivos: • Melhoramento e desenvolvimento dos processos energéticos mais eficientes (energia/meio ambiente) Avaliação de recursos energéticas Unidade de pesquisa Biomasse-Energie-UPR42 O laboratório hoje: • experiência forte no terreno (mais de 30 anos ) • processos de pirólise artesanal e industrial • África, Ásia e Europa. Unidade de pesquisa Biomasse-Energie-UPR42 Reator de combustão Reator de Pirólise vibrante e fluidizado Gaseificação separada Gaseificador piloto Unidade de pesquisa Biomasse-Energie-UPR42 Reator de Pirólise sob pressão Reator de craqueamento térmico Laboratórios de análises quìmicas e fìsicas Fundamentos e pratica da carbonizaçao da biomassa Biomassa –conversões térmicas As conversões térmicas abrangem tecnologias que utilizam temperaturas elevadas transformando biomassa em: • Calor ( energia térmica) • Gás combustível • Carvão vegetal • Produtos químicos Biomassa –conversões térmicas Queima direta : consiste em obter energia través do processo de combustão da madeira ( lenha) Carbonização : consiste em transformar a madeira em carvão vegetal Gaseificação : consiste na transformação da madeira em combustível gasoso Hidrólise : Consiste no ataque de uma solução ácida sobre os componentes celulósicos da madeira, para produzir etanol Biomassa –conversões térmicas Termoquímica Bioquímica MATEIRA VEGETAL Fermentação metanico Fermentação alcoólico Extração de óleo Metano Etanol CH4 C2H5OH Óleos vegetais Combustão direito Pirolise Carvão óleo Energia CO2 + H2O Gaseificação Gaze combustível Biomassa –conversões termoquímicas Carbonização Energia domestica no PED Siderurgia Churrasco R&D para usar os óleos e carburante Gaseificação Eletrificação rural descentralizada de pequena potencia (20 à 200 kW) R&D : para maior potencia Combustão Rede de calor urbano Energia domestica Processamento de secagem da madeira e outro Cogeneraçaõ calor + eletricidade Comparação deles rendimentos para as diferentes métodos termoquímicas 1 tonelada de madeira seca (18 400 MJ) Combustão Rendimento calor 80% Vapor/alternador Carbonização Gaseificação Combustão Combustão 44% 63% Gaseificação + motor+alternador Rendimento eletricidade 12% 12% motor+ alternador 20% A Pirólise gaze Sólido : carvão Ativação Carvão de madeira Carvão ative PED Combustão Calor Liquide : óleos Extração Produtos químicos Refinarem Carburante Eletricidade Calor Depolução das águas/fumaças Material catalítica Transporte A Pirólise converti a madeira em três frações função do processo 1. Fração gasosa composta de principalmente / H2, CO, CO2, e de hidrocarbonetos leves não condensáveis (CH2, C2H2, C2H6) 2. Fração condensável complexa repartida numa sub-fração aquosa (álcoois e ácidos), e numa sub-fração orgânica insolúvel em água (alcatrão) 3. Fração residual sólida caracterizada por apresentar relações atômicas H/C e O/C inferiores aquelas da madeira de origem: O e H, C Classificação dos produtos da Pirólise em função de H/C =f (O/C) Decomposição global da madeira (fonte; guia técnica da carbonização1985) Comportamento da madeira e aquecimento Dois tipos de Pirólise 1 – Pirólise lenta : geralmente associada a granulometria forte. Finalidade e solido 2 – Pirólise Rápido ; granulometria fines, produção de liquido Tipo de reação Temperatura °C Lenta Flash 500 600 32 21 26 21 10 66 10 14 61,9 6,0 29,5 10,3 0,47 54,7 6,4 38,9 8,5 0,71 Rdt seco :% Gás Liquido (fora de água) Água Carvão Analisas elementares:% C H O Racio C/H Racio O/C O que se passa na composição química durante a carbonização lenta? Madeira Carvão Vegetal Durante o processo ocorre a concentração de carbono graças a eliminação da maior parte do hidrogênio e oxigênio da madeira Composição química elementar do carvão vegetal em função da temperatura de carbonização Fonte : Wenzel citado por Brito (1981) Fases da carbonização Fases da Pirólise da madeira Curva termogravimétrica - Pirólise da Madeira Balança global da conversão MADEIRA CARBONIZAÇÃO GASES 70% CARVÃO 30% CONDENSAÇÃO LICOR PIROLENHOSO 45% ÁCIDO PIROLENHOSO 35% GÁS NÃO CONDENSÁVEL 25% ALCATRÃO INSOLÚVEL 10% Balança global da conversão laboratorial para uma tonelada da madeira (h=20%) Carvao Acido Acetico:60kg 310 kg Metanol:25 kg Diverso aromaticos:35 kg Derivados fenolicos:30 kg Agua 280 kg Aldidos e derivados:10 kg Piche:60 kg Condensaveis 220 kg CO2:100 kg Gaz 190 kg CO:70 kg H2 e hidrocarbonetos:20 kg Principais produtos resltatntes a T = 500°C (Schwob Y., Enerscop 1983 ) Os sob-produtos líquidos e gases representam cerca de 70% da massa inicial da madeira. Composiçao do carvao Propriedades Teor de umidade Teor de cinza 0–8% 0 – 30 % Teor de mateira volatile (MV) 10 – 30 % Teor de carbono fixo (CF) 60 – 90 % Poder calorifico inferiore (PCI) 27 – 32 MJ/kg Modelização da pirolise Cinética da carbonização As grandes indagações que frequentemente ocorrem são : Como é que se processa a carbonização ? Quais são as etapas do processo? Como se da a transferência de calor? Como o carvão é formado Os modelos de Pirólise foram desenvolvidos para explicar as diversas formas de transferência de calor que ocorre durante a carbonização Histórico da modelização • BANFORD (1946) : primero modelo da combustão da madeira. Ao origem de outros modelos que vão seguir • TINNEY (1965) : medição da pressão • KUNG (1972) : noção de variabilidade das propriedades termicas (calor especifica e conductividade termica) • KANSA et al. (1977) : intodusirem o gradiente de pressão (a leia de Darcy) •CHAN (1985), GLAISTER (1987), ALVES (1989) : levar em conta a umidade da maneira simplista no modelo • DI BLASI (1996), GRONLI (2000), BRYDEN (2002): modelos complexos Cinética da carbonização Esquema dos processus involvidos na pirolise da madeira convection et rayonnement Convecção e radiação Zone de Zona Zone de de sechage séchage secagem X>Xpsf eaulivre libre Àgua eau libre conduction liee Àgua eaueauligada liée liquide Liquido X<Xpsf Condução Zone de Zona Zone de sorption sorption sorção Vapore vapeur Zonede de pyrolyse Zona Zone dePirólise pyrolyse volatiles Bordo da peça Surface bois Cinética da carbonização O modelo de Kanury e Blackshear (1970) • Elé descreve as etapas do processo e a maneira como a carbonização ocorre. • Da uma ideia qualitativa dos fenomenos que occorem durante a trasformação da madeira. O modelo de Holmes (1977) • Determinação da velocidade de formação da camada de carvão, desenvolvendo um modelço semelhante ao de Kanury Hoje, modelos mais complexos (2005) : • 2 aproximações possíveis : simple o global Cinética da carbonização O modelo de Kanury e Blackshear (1970) Período I : 0<t<t1 Madeira secando Período II: t1<t:<t2 I + pirolizando (frente de Pirólise) Período III: t2<t:<t3 I+II+frente de carvão Período IV: t3<t:<t4 I+II+III+ camada carvão Período V: t4<t:<t5 Cinética da carbonização O modelo de Holmes (1977) A experiência : aquecimento de um pedaço de madeira de 3” de espessura. Após algum tempo, o corpo de prova apresenta o aspecto siguente onde pode ser vistas as diversas fases do processo de carbonização. Modelo simplificado da Pirólise da biomassa A prima aproximação : predição do comportamento global da madeira a partir da evolução deles principais constituintes: Koufopanos (1989) Madeira = % celulose + % lignina + % hémiceluloses Modelo simplificado da Pirólise da biomassa A segunda aproximação : predição global dos produtos da Pirólise “lumped parameter approach” Calor K1 BIOMASSA E1 < E2 < E3 K2 K3 Carvão + CO2 + H2O Liquide K4 Gás (CO + H2 + CH4) Gás (CO + H2 + CH4) • A reação 1 domina a baixa temperatura e vai dar o carvão; • As reações 2 e 3 representam a Pirólise flash e pirogazeificação onde liquide e gás dominam • A reação 4 representa a reação em fase vapor dos produtos de 2. Analise termogravimetrica da madeira e seus componentes Hemicelulose : 225°C – 325°C Celulose : Delta 50°C Pirólise deles princípios constituintes da madeira Primera tentativa de elaboraçao da equaçao que representa os fenomenos que ocurrem com a carbonizaçao a 400°C 2C42 H66 O28 (Madeira) 3C16 H10 O2 + 28H2O + 5CO2 + 3CO + C28H46O9 Carvão Mistura de acido pirolenhoso, alcatrão e gases Concentraçao en C e expulçao de O Pirólise deles princípios constituintes da madeira T = 300°C: Celulose Hemicelulose Carvao : 34.2 % Alcatrao : 19.1 % T = 300°C: Carvao : 31.1 % Alcatrao : 15.7 % Liquido : 30.6 T = 450 550°C: Lignina Carvao : 55 % Alcatrao : 20 % Liquido :30.6% Gases : 12% Os parâmetros que influência a carbonização Os parâmetros que influência a carbonização 1. A matéria prima (composição, características físicas, dimensão) 2. A umidade da madeira 3. A temperatura final da reação 4. A velocidade de aquecimento 5. A pressão Os parâmetros que influência a carbonização 1 - A matéria prima A composição : - Sua influência sobre os produtos da pírolise será função de sua composição química : proporção da lignina, celulose e hemicelulose . - Papel catalítico de alguns minerais As características físicas : A massa voluma (tabela adiante) e a granulométrica são muito importante. A granulometria : regula a transferencia de calor no forno Os parâmetros que influência a carbonização 1 - A composição da matéria prima Correlação entre rendimento em carvão e teor de lignina da madeira Os parâmetros que influência a carbonização 2 - Influencia da umidade Rendimento em % rendimento gravimétrico de carvão vegetal (tipo Magnein) Umidade em % - Limitação dela transferência de calor - Aumenta o tempo da carbonização Os parâmetros que influência a carbonização 2 - Influencia da umidade % de carbone fixe en fonction de l'humidité du bois Carbono fixoenem Carbone fixe (%) % 83 82.5 82 81.5 81 80.5 80 79.5 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 Humidité du bois(%) Umidade da madeira (%) (Fonte:Rousset,P 1994). Os parâmetros que influência a carbonização 3 - Influencia da temperatura Parâmetro o mais determinante no processo da Pirólise. Ele vai orientar a taxa de conversão dela matéria prima em sólido, gás e liquido e a qualidade dos produtos em associação com a velocidade; Evolução dos produtos da Pirólise da madeira (carvão, alcatrão e gás) em função da temperatura (SCHWOB, Y., 1977). Os parâmetros que influência a carbonização 3 - Influencia da temperatura Teor de carbono fixo (%) 120 100 80 60 40 20 0 0 200 400 600 800 1000 1200 Temperatura de carbonizaçao (°C) Teor de carbono em função da temperatura de carbonização Os parâmetros que influência a carbonização 4 - Influencia da velocidade de aquecimento Com a temperatura, esse parâmetro governo a qualidade e a quantidade dos produtos da Pirólise. Quanto e mais lenta for conduzida a carbonização, maior será o rendimento em carvão (Fonte Cetec) Os parâmetros que influência a carbonização 5 - Influencia da pressão Pesquisas mostram que a aumento dos rendimentos em carvão estão ligados a aumento da pressão [Mock et al (1983), Richard et Antal (1994), Numazawa et al (1998), Girard et al (1999)]. Hoje a pesquisa (Cirad) tenta de definir o papel das reações secundas. Pirólise lenta carbonização (1 bar) Pirólise sob pressão (> 4 bars) Pirólise sob vazia (0,5 bar) Liquide (%) 30 – 35 25 - 30 60 - 65 Gaz (%) 25 – 30 20 - 25 15 - 20 Solide (%) 20 – 35 30- 45 15 - 20 Produtos Pirólise da Os parâmetros que influência a carbonização Rendimento em gás não-condensavel em função da temperatura Fonte : Cetec, carbonização realizada em retorta elétrica; Os parâmetros que influência a carbonização Rendimento em liquido em função da temperatura Fonte : Cetec, carbonização realizada em retorta elétrica; Impacto da carbonização sobre o efeito estufa Carbonização mal dominada Carbonização dominada 1 000 1 000 50 50 Massa de carbono da madeira (kg) 500 500 Rendimento carbonização (%) 12 30 Massa de carvão (kg) 120 300 90 90 Massa de carvão (kg) 108 270 Emissões (kg) 392 230 Emissões especificas(kg C/ t de carvão) 3 267 767 Coeficiente de emissão (kg C/ t de madeira) 392 230 - 2 500 Massa de madeira seca (kg) Teor de carbono fixo (%) Teor de carbono fixo do carvão (%) Emissões evitadas (kg C/ t de carvão) Equivalente CO2 evitada/t carvão) mínimo (t CO2 9.16 Parâmetros de avaliação • Friabilidade • Granulométria •Densidade •Teor de Materiais mineras •Teor de materiais voláteis •Teor de carbono fixo •Teor de umidade •Poder calorífico •Eficácia de combustão •Outros Tecnologias eficientes de carbonizaçao da biomassa CV produção processo Raw 1 biomass Drying 2 Residence time and Yield Exhaust gas treatment Char quality 7 Energy recovery, environment Size reduction Charcoal process 3 Technology dependent affect productivity 4 6 Collect charcoal 5 Heating rate, Residence time Pressure, 8 Batch or continuous, cooling CV melhoramento da produção do CV 1 Tipo e pre tratamento da biomassa Propriedade do CV, pode reduzir o rendimento, oportunidade para baixa custo da biomassa 2 Secagem 20 ate 30% do custo do CV 3 Abastecimento E melhor de reduzir de 5 ate 30 cm, eceito tecnolgias tradicionais 4 Configuração do reator Grande variedade: escala e custo importante Pressão e taxa de aquecimento sao importante para um bom rendimento 6 Condição de funcionamento do reator Calor no reator 7 Valorização dos gases Secagem e produção de eletricidade 8 Recuperação do CV Minimizar o tempo de resfriamento 5 Endotérmico. Parâmetro importante porem quase combustão parcial esta usada Carvão vegetal: tecnologias Carbonização: • Aquecimento – interno ou externo e recirculação de gás; • Mobilidade – fixo ou portátil; • Continuidade – contínuo ou por carga. Tipo de aquecimento para carbonizar Gas de pirolise I-Combustão parcial (95%) • tecnologias artesanais • tecnologias industriais Ar Gas de pirolise II - Aquecimento externo • tecnologias industriais III- Contato de gas quente • tecnologias industriais Gas de pirolise Gas de combustão I - Combustão parcial: generalidades • Processo mais antigo • Maioria dos processos artesanais e semiindustriais • Vários tipos de fornos classificados em função do modo de tiragem e das características de fabricação : » Valas (pouca evolução) » Medas (pouca evolução) » Fornos metálicos I - Combustão parcial: generalidades - Tiragem direto : Uma parte das calorias saõ eliminadas sem valorização. - Tiragem invertido : As fumas circulam na carga = auto-regulação Tiragem direto Tiragem invertido fumas fumas ar ar ar I - Combustão parcial: generalidades Princípio : Calor necessário à transformação da lenha em carvão é obtido pela queima de parte da lenha colocada no forno 1-vaporização da água 2-radiação 3- calor da carbonização 4-gás+alcatrão 5-carvão Balanço energético de uma combustão parcial As tecnologias artesanais: Forno de vala Princípio : Buraco no chão enchido com madeira e coberto com terra (clássica) ou tampa metálica (melhorada). Características: • Tecnologia barata, adaptável a uma produção temporária. Diâmetro > 50 cm, limitada pelo volume da vala • Duração importante, condução difícil, rendimento aleatório, uso durante a temporada seca As tecnologias artesanais: Forno de vala - A vala clássica Saída das fumas Terra Entrada do ar Esquema longitudinal de uma vala clássica(fonte guia da carbonização,1985) As tecnologias artesanais: Forno de vala A vala melhorada Esquema transversal de uma vala melhorada(fonte guia da carbonização,1985) Chaminé Cobertura metálica Pedra para obturar Tubo de aeração Carga de madeira Ignição do fogo em baixo As tecnologias artesanais : Forno de vala A vala melhorada Esquema de uma vala melhorada longitudinal Cobertura metálica Ignição em cima Parede de pedras Carga Madeira Espaço para a circulação do ar I - Combustão parcial : A meda Principio : um monte de madeira construído a volta de um mastro central com uma cobertura de folhagem e de terra Características; - muita usada nos paises em desenvolvimento = varias de tipo de medas - Tecnologia barata, adaptável a uma produção temporária. Diâmetro > 50 cm - Duração importante, condução difícil, rendimento aleatório, sem chuva As tecnologias artesanais: a meda A meda vertical tradicional: • basal circular, mastro central o chaminé • volumo : 8 st a 100 st • Duração : 55h até varias semanas •Testos ( Haberman et Briane) com madeira de umidade 27,55 • Rendimento gravimétrico 22,7% •Teor de carbono fixo : 76% As tecnologias artesanais: a meda A meda vertical tradicional mastro Terra Cobertura folhagem Lenh a seca igniçã o Antes a carbonização Depois a carbonização chaminé Terra Cobertura folhagem Ar O frente de carbonização (fonte Cirad) As tecnologias artesanais: a meda Montagem e combustão da meda As tecnologias artesanais : a meda A meda vertical melhorada ou “Casamançaise”: • • • • • • Base circular Presença de uma chaminé com cilindros metálicos(200l) Tiragem invertida Recuperação do alcatrão Volume : 12 até 100 st Duração : uma semana (3d. Carbonização, 4d. resfriamento) As tecnologias artesanais : a meda Fundo Ignição, fechado depois 20 mn Fumaças Terra o aranha Chaminé Cilindros metálicos Alcatrão depois a condensação Abertura para entrada do ar Esquema transversal de uma meda melhorada(fonte guia da carbonização,1985) As tecnologias artesanais : a meda Construção de uma meda melhorada (fonte Cirad) As tecnologias artesanais : a meda A meda horizontal: Base retangular Presença de uma chaminé com cilindros metálicos(200l) • Recuperação do alcatrão impossível • Volume : 20 até 100 m3 • Duração : 1 até 3 semanas (3-9d carbonização, 5-12d resfriamento) • • As tecnologias artesanais : a meda Esquema de uma meda horizontal As tecnologias artesanais : a meda Meda horizontal em construção na áfrica (fonte Cirad) I - Combustão parcial : Forno de alvenaria Todo o carvão consumido no Brasil é produzido por estes tipo de fornos. • Forno Rabo Quente • Forno tipo Missouri (USA) • Fornos melhorados (aço e tijolos) Cikel, fonte embrapa I - Combustão parcial : Forno de alvenaria Forno Rabo Quente: Mais difundidos: • Simplicidade de construção • Baixa custo : R$ 1.850,00 (fonte Plantar) • Abordável para os pequenos produtores • vida útil : 2 anos O local deve : • ser plano • ter boas condições para o escoamento de água de chuva •Ser de fácil acesso ao tipo de transporte • ter água disponível I - Combustão parcial : Forno de alvenaria Forno Rabo Quente: • Material: Tijolos ceramicos de tamanho 20 * 10 * 8cm • 1 porta, 1 chaminé, aberturas na copa • Diâmetro: 3m; Altura das paredes até a copa : 1,6 m; Altura da flecha da copa : 0,8m • Tiragem direto • Rendimento 0,8m3de carvão/m3 de madeira • Carvão de boa qualidade – uso na siderugia I - Combustão parcial : Forno de alvenaria Forno Rabo Quente Rabo Quente na cerrada, interior RN (fonte W.Quirino) Rabo Quente próximo de uma cerraria no Brasil (fonte cirad) I - Combustão parcial : Forno de alvenaria Bateria de Rabo Quente melhoardos (JG) Plantar, MG (fonte P Rousset) Forno de Encosta – Interior MG (fonte W.Quirino-LPF) I - Combustão parcial : Forno de alvenaria Forno de alvenaria e estrutura metálica: • Fornos retangular com capacidade 130 - 180 m3 • Rendimento : 1,15 m3 de madeira / 1 m3 de carvão • Quantidade de carvão produzida por forno durante um ciclo de produção : 75 m3/fornada; 2,5 fornadas/mês • Duração de um ciclo completo : 11 dias •Numero de carbonização de um forno por ano : 30 •Vida útil de um forno: estrutura = 20-25 anos; paredes = 5-10 anos •30 pessoas para 60 fornos I - Combustão parcial : Forno de alvenaria Forno de alvenaria e estrutura metálica: (fonte Cirad) (fonte lpf) I - Combustão parcial : Forno de alvenaria Forno de alvenaria e estrutura metálica: I - Combustão parcial : Fornos metálicos Forno metálicos artesanais : • Desenvolvidos na França entre os duas guerras • fabricação simples e fácil e local • Móvel = detenção pequena = 5 ate 12 m3 • Ciclo mais curto que outras tecnologias • Condução fácil •. Rendimento : 20 – 28 % bs • Duas tiragem possíveis •Madeira de diâmetro < 30 cm • Vida útil depende do aço usado I - Combustão parcial : Fornos metálicos Forno metálicos artesanais : Magnein • Tiragem invertido • vol : 4 – 12 m3 • duração: 10-15h, 20-24h • Resfriamento;; 12-24h •Rend. : 27% bs Forno de typo Magnein (fonte Cirad) I - Combustão parcial : Fornos metálicos Forno metálicos artesanais : Bataillon Dobro parede com água: • min. Deformação Reserva de água •Recuperação das calorias •Resfriamento mais rápido:12-14h Dubla parede • diminuição das perdas térmicas por radiação •Carb.:22-24h •Rend. : 27% bs descarregamento Forno de typo Bataillon (fonte Cirad) I - Combustão parcial : Fornos metálicos Forno metálicos artesanais : typo Bonnechaux (telescópico) Forno telescópico circular (fonte Cirad) I - Combustão parcial : Fornos metálicos Forno metálicos artesanais : typo Bonnechaux (telescópico) Forno Biplex 85 (fonte Cirad) I - Combustão parcial : Fornos metálicos Fornos metálicos semi-industriais: • Capacidade de produção : 2000t ate 5000t/ano • Descarregamento facilidade • Recuperação e incineração das fumas • Utilização da calor para outra atividades • Alcatrão para a química • Vida útil : 20 anos até mais • Possibilidade de apoio com informática I - Combustão parcial : Fornos metálicos Fornos metálicos industriais: I - Combustão parcial : Fornos metálicos Caracteristicas tecnicas da Bricarbras • Unidade de carbonização ` 8 fornos (Cabines metálicas) ` 24 Cilindros metálicos - 11 m3 st de lenha ` Tempo de carbonização 9 horas ` Rendimento gravimétrico 36 à 40% • Queimador de fumaça ` Elimina os poluentes da fumaça • Secador de madeira ` Usa calor do queimador e pulsos de microondas ` Tempo de secagem 30 a 48 horas I - Combustão parcial : Fornos metálicos Fornos metálicos industriais: I - Combustão parcial : Fornos metálicos Fluxo da carbonização Lenha Seca Saída do Cilindro do Forno Enchimento do Cilindro Carbonização Descarga do Carvão Resfriamento Fechamento do Cilindro Entrada do Cilindro no Forno I - Combustão parcial : Fornos metálicos Fluxo da queima dos gases QUEIMA DA POLUIÇÃO Vista lateral Vista interna 1.000 a 1.200 ºc Incinerador de fumaça Vista da chaminé I - Combustão parcial : Fornos metálicos Dados gerais da Bricarbras: • • • • • • % de Tiços: 2 – 6% Rendimentos Volumétricos L/C: 1,6/1 Rendimentos gravimétricos: 36 – 40% (BS) Economia de 20% de madeira Tempo de carbonização: 9 – 10 horas Menor geração de finos I - Combustão parcial : Fornos metálicos Forno metálicos semi-industriais: Innov-energie (Fonte : Cirad) I - Combustão parcial : Fornos metálicos Conjunto : fornos e depolução Características • 12 fornos em bateria • Capacidade 2400 t/ano • humildade da madeira: 15 50% • Ciclo da carbonização : 4 em 24 h • rendimento: 20-25 % (Fonte : Innov-energie) I - Combustão parcial : Fornos metálicos Forno metálicos semi-industriais (Fonte : Cirad) carregamento Ignição I - Combustão parcial : Fornos metálicos Forno metálicos semi-industriais (Fonte : Cirad) carregamento Núcleo do incinerador Incineração das fumas I - Combustão parcial : Fornos metálicos P e D com Cirad(França) : assistência informática Curva do modele : Mobilização perda da massa Panela de controle (Fonte : Cirad) II – Aquecimento externo - Processo recente - Processos industriais - Tecnologia cara - Produção ate 6000t/ano Sistemas holandes II – Aquecimento externo :VMR II – Aquecimento externo :VMR • • • O VMR processo é constituído de duas retortas (R1 & R2) e uma câmara central para a combustão O primeiro cilindro é carregado com madeira antes de se colocar na retorta R1. cada cilindro tem aproximativamente 4,5M3. O R1 é aquecido com combustível, seja gás ou diesel. Depois que a Pirólise é iniciada, os gases são coletados e queimados na câmara para produzir calor para o segundo cilíndro. A injeção de gás ou diesel, é suspensa. Ao final, R1 é tirado para fora para resfriamento e um outro cilindro com madeira nova é reinstalado. VMR e um processo alternativo O tempo total da carbonização: 8-12 horas II – Aquecimento externo :VMR Armazenamento da madeira com secagem ao ar livre Corte e limpeza da madeira antes da secagem artificial II – Aquecimento externo Empresa Carbofrance (Holanda): Tipo “cornue” VMR Produção : 2000t/ano (Fonte : Cirad) II – Aquecimento externo : VMR (Fonte : Cirad) Conector da fumas da Pirólise (Fonte : Cirad) Abertura II – Aquecimento externo :VMR Zona de resfriamento Enchimento dos tanques Frente : resfriamento Fundo :Módulos de produção (Fonte : Cirad) II – Aquecimento externo :Ets Rousseau Vista geral da usina e das zonas de armazenagem da madeira II – Aquecimento externo :Ets Rousseau Descarregamento do tanque retorta em carbonização Fornos Implementação do tanque no forno Retortas antes a carbonização II – Aquecimento externo :Ets Rousseau secagem carregamento do tanque Transporte ate a zona de secagem Manutenção e secagem da madeira III – Contato de gás quente • Processos industriais • Processo geralmente automatizada • Tecnologia cara • Carbonização continua • Produção ate 2500-20000t/ano - Forno Elevatório (França) - Lambiotte CSIR(Bélgica) e SIFIC(França) III – Contato de gás quente Forno metálico elevatório • • • • • 2 fornos 8 tanques com volume aproximado de 7 m3 1 incinerador Matéria primas : madeira contaminada Produção : > 2500 t/ano (Fonte : Carbonex, Cirad) III – Contato de gás quente Forno metálico elevatório Gás de Pirólise Tampa Madeira Madeira Suporte (Fonte : Cirad) Caldeira Madeira Tanque 7M3 Esquema de tecnologia Sidenergie Madeira III – Contato de gás quente Forno metálico elevatório Caldeira central Forno em carbonização (Fonte : Cirad) Produção : 2500t/ano descarregamento (Fonte : Cirad) III – Contato de gás quente Forno metálico elevatório Resfriamento (Fonte : Cirad) Vista global da carvoaria com incinerador Produção : 2500t/ano (Fonte : Cirad) III – Contato de gás quente Forno DPC Os gases gerados pela madeira durante a pirolise são quemados em uma camera de combustão (4). Os gases quentes são conduzidos na zona de secagem (D) O reator (C) que estave em resfriamento e descarregado antes de receber nova carga. (Fonte : dpc) (Fonte : Cirad) III – Contato de gás quente Forno tipo Lambiotte :carbonização continua Madeira • Automatiz ada • Injeção dos gases depois da incineraçã o • Secagem da madeira • 5000 até 20 000t/ano • Valorizaçã o dos A madeira está seca até 150 – 170 ºC por os gases de Pirólise A temperatura está progressivamente a 600ºC por os gases quente da Pirólise. Produção de gás quente para energia o química Resfriamento com gás frio o circulação de água Carvão (Fonte : Lambiotte) III – Contato de gás quente Forno tipo Lambiotte : carbonização continua O processo foi desenvolvido por várias empresas :Lambiotte, Lurgi, etc.. A Lambiotte retorta (SIFIC): • Retorta vertical com abastecimento por cima (1) e descarregamento por baixo (2) • Madeira transportada encima entra numa zona de pré alimentação. • A madeira passa por três zonas : secagem (2), carbonização (4) e resfriamento (5). A zona (3) e a zona de destilação dos gases. • O processo tem dois circuitos: o aquecimento para a secagem e a carbonização (8) e o resfriamento (9). (Fonte :FAO) III – Contato de gás quente Forno tipo Lambiotte : carbonização continua Essa tecnologia permite a coleta dos gases condensáveis para valorização: • Os gases da pirólise são coletados em cima da retorta (7), a parte condensável é coletada (9) usando armadilha e scrubbers, quando os gases não condensáveis (9) são queimados na câmara de combustão • Uma parte dos gases é condicionada e reinjetada no meio da retorta para a secagem e a carbonização (8). • A outra parte é resfriada e injetada por baixo (9) da retorta para resfriar o carvão antes descarregamento (6). III – Contato de gás quente Forno tipo Lambiotte : carbonização continua (Fonte : Cirad) Pirólise rapida IV - Pirólise rapida Condições operatórias - Leito fluidizado - Temperatura 500°C - Velocidade de aquecimento rápida (>500°C/s) - Tempos de permanência curtos (< 1 s) - Matéria-prima de granulometria < 1mm Os aplicações potenciais - Térmica - Carburante (perspectivas fracas) - Eletricidade (motor cogeração) IV – Pirólise Flash Processos a leito fluidisado ; mais usado Biomassa Biomasse Oleais Huiles Carvão Charbon Água de Eaux de lavage lavamento Gaz dedepyrolyse Gás Pirólise Quemador Brûleur Biomasse Biomassa Cyclone de Ciclone:re récupération du charbon cuperação do carvão Réacteur Reator de de Pirólise pyrolyse Condensation Condensa des huiles de pyrolyse ção dos oleos de Pirólise Stockage Estocagem Wellman, 250 kg/h • Conceito conhecido na combustão • Excelente transferência por agitação da mistura • Industrialização facilitada IV – Pirólise Flash Os reactores de cones rotativos Aranha Sable & echarbon carvão Gásde de Gaz Pyrolyse Pirólise Biomassa Biomasse Aranha Sable chaut quente Eixo Axe Unidade de BTG (NL):200kg/h • Não dilução dos gases de pirolise = diminução dos coustos de tratamento • Bom transferencia termica com saida rapida dos gases • Dificuldade para aumentar o tamanho (homogenidade da mistura) • Problema de abrasão com areia IV – Pirólise Flash Os reactores de ‘cones ablatifs’ Wood chips Pressure Motion Variable angle rotating blades Wood Heaters Vapours and char to cyclone and product collection • Não moida fina • Evacuaçaõ ra´pida dos gases/tempo de residencia courto • Limita na potencia termica delivrada e absorbada IV – Pirólise Flash Reatores a vácuo - Velocidade mais lento que outros processamentos - Pressão baixa (20kpa) = menos reação (craking) - Tempo das vapores baixa = flash - Capacidade : 3.5t/h Pyrovac (Can), Fonte GBE IV – Pirólise Flash : instalações pilotos Dynamotive, 450 kg/h Wellman, 250 kg/h IV – Pirólise Flash : instalações pilotos 650 kg/h ENEL IV – Pirólise Flash Características dos óleos Propriétés Taux d’humidité % Huiles de pyrolyse 15-30 Fuel lourd 10 PH : 2.5 - Masse volumiqueà 15°C : kg/l 1.20 1.03 56.4 6.2 37.3 0.1 0.1 16-19 40-100 0.5 87.9 10.5 0.2 0.4 1 0.02 42.66 1500 - Analyse élémentaire après séchage C :% H :% O :% N :% S:% Cendres : % PCI (dépend du taux d’humidité) : MJ/kg Viscosité (à 40ºC et 25% d’eau) : cs Solides (charbon) : % IV – Pirólise Flash Limitações: Variabilidade = f(processo, M-P) Líquido muito complexo Custo P&D : Contrôle processo de conversão Caracterisações dos óleos
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