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O crescimento começa nas cidades Financiamento da Reabilitação e Revitalização Urbana 9 de junho de 2015 Nuno Vitorino Secretário-Geral - JHFP 07/09/2015 Apresentação do Modelo de Governação JESSICA HFP 1 Financiamento da Reabilitação e Revitalização Urbana Racionalidade da utilização de instrumentos financeiros: > Escassez dos recursos públicos. > Alavancagem. > Reutilização / reciclagem. > Superação de falhas do mercado de financiamento. Racionalidade da prioridade da reabilitação urbana: > Concentração das populações, das atividades e do emprego nas cidades. > Desafios para o crescimento, o emprego e – também – a inclusão social. > Contributo para o desenvolvimento e competitividade urbanas. 2 Financiamento da Reabilitação e Revitalização Urbana JESSICA 2007-2013: Iniciativa: > Conjunta da Comissão Europeia, Banco Europeu de Investimento e do Banco de Desenvolvimento do Conselho da Europa. Objetivo: > Apoiar o financiamento do investimento em desenvolvimento urbano sustentável. > Realizar uma experiência piloto sobre esta modalidade de financiamento em meio urbano. 3 Financiamento da Reabilitação e Revitalização Urbana JESSICA 2007-2013: Natureza: > Instrumento financeiro reembolsável. > Adoção voluntária no ciclo de programação dos fundos estruturais 2007-2013. > Canaliza fundos comunitários (FEDER) atribuídos aos Programas Operacionais para um instrumento de financiamento flexível e reembolsável. > Os investimentos apoiados devem gerar proveitos suficientes para, pelo menos, reembolsar os financiamentos JESSICA. > 55 Programas Operacionais aderiram a nível europeu. > Foram constituídos na UE 23 JESSICA Holding Funds (“JHF”), com um valor global de 2 Mil Milhões de €. > Empréstimos de longo prazo com condições financeiras competitivas. 4 Financiamento da Reabilitação e Revitalização Urbana JESSICA 2007-2013: Desempenho e Resultados (final 2014): > Contratos de financiamento assinados: 142 milhões €. > 76 Investimentos financiados. > Contratos de financiamento assinados e em negociação: 262 milhões €. > 61 Financiamentos em negociação. > Investimento total apoiado: 342 milhões €. > 1.600 novos empregos diretos criados. > 30 Municípios apoiados. 5 Financiamento da Reabilitação e Revitalização Urbana Ciclo de vida JESSICA 2007-2013: 6 Financiamento da Reabilitação e Revitalização Urbana JESSICA 2007-2013 Recursos Financeiros: POR Norte – 45,0 Mio € POR Centro – 28,8 Mio € POR Lisboa - 5,0 Mio € POR Alentejo – 16,2 Mio € POR Algarve – 7,5 Mio € DGTF – 30,0 Mio € Holding Fund JESSICA (132,5 Milhões €) Fundos de Desenvolvimento Urbano (132,5 + 195,0 = 327,5 Milhões €) Promotores de Projectos de Investimento BPI CGD TdP Operações e Projectos de Investimento Sustentáveis de Reabilitação Urbana 7 Financiamento da Reabilitação e Revitalização Urbana JESSICA 2007-2013 Condições Médias de Financiamento (final 2014, Mil € e anos) Financiamento JESSICA 71.131 Financiamento TOTAL (JESSICA + FDU) Alavancagem 1 141.531 2.0 X Investimento Total Alavancagem 2 Maturidade Média (anos) Carência Média (anos) Taxa de Juro 341.797 4.8 X 13 anos 1 ano Combinação taxa fixa e variável Taxa variável Indexada à Euribor 6 meses Tendencialmente em baixa Spreads atuais médios da ordem dos 2% 3% 8 Financiamento da Reabilitação e Revitalização Urbana Perspetivas 2014-2020: > Aproveitar as oportunidades propiciadas pelos novos regulamentos comunitários: prioridade aos instrumentos financeiros, prioridade à regeneração urbana, elegibilidade da habitação, financiamento pelos vários fundos estruturais. > Aproveitar as oportunidades oferecidas pela programação nacional e regional: maior abrangência temática, níveis de financiamento mais elevados, financiamento da habitação, financiamento da eficiência energética no edificado. > Aproveitar as oportunidades existentes de mobilizar recursos adicionais do Banco Europeu de Investimento. > Beneficiar da experiência e do processo de aprendizagem da JESSICA. 9 Financiamento da Reabilitação e Revitalização Urbana Orientações programação (PO SEUR e PO Regionais Continente): > Estímulo e financiamento da reabilitação urbana. > Criação de instrumento financeiro no modelo atual: Fundo de Fundos + Fundos Retalhistas Regionais. > Enquadramento das operações em planos de ação de regeneração urbana, com três componentes: - Plano de mobilidade urbana sustentável; - Plano de ação de regeneração urbana; - Planos de ação integrados para as comunidades desfavorecidas. > Financiamento da habitação exclusivamente através de instrumentos financeiros; > Tipologias de intervenção / financiamento: - Reabilitação integral de edifícios com idade igual ou superior a 30 anos para habitação, comércio e serviços; - Reabilitação de espaço público; - Reabilitação de espaços e unidades industriais abandonadas. > Separação clara entre financiamentos reembolsáveis e não reembolsáveis: - Reembolsáveis para as operações com capacidade de gerar receitas suficientes; - Não reembolsáveis para equipamentos públicos coletivos sem essa capacidade. 10 Financiamento da Reabilitação e Revitalização Urbana Orientações programação (PO Madeira): > Estímulo e financiamento da reabilitação urbana. > Intervenções integradas e enquadradas numa estratégia de reabilitação e regeneração urbana; > Financiamento da habitação exclusivamente através de instrumentos financeiros; > Principais tipologias de intervenção / financiamento: - Regeneração de áreas urbanas (núcleos históricos, zonas ribeirinhas e zonas industriais abandonadas); - Qualificação do espaço público; - Reabilitação integral de edifícios (com prioridade para os edifícios com idade igual ou superior a 30 anos), nomeadamente destinados aos seguintes usos: habitação, equipamentos de uso público, comércio e/ou serviços; - Regeneração das zonas urbanas nas frentes mar através da integração destes espaços na vivência das cidades; - Intervenções relativas à recuperação do património edificado. 11 Próximos passos Plano de ação para 4Q 2013 • Reunião IFDR – 22 de Julho • Sessão de assinatura e Reunião CI Alentejo – Setembro 2013 • Evento Anual – Novembro 2013 Agradeço a vossa atenção.
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