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Transcrição

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Grupo André Maggi passa a se chamar
AMAGGI e reformula sua logo
André Maggi Group becomes AMAGGI and
revamps its logo
Fundação André e Lúcia Maggi apresenta
nova proposta visual e de atuação
André and Lúcia Maggi Foundation receives a
visual redesign an a shift in its focus
Revista Corporativa da AMAGGI - Ano 10 - Número 14 - Junho/2014
amaggi.com.br
AMAGGI Corporate Magazine - Year 10 - Issue 14- June/14
Hidrovia Tapajós-Amazonas
Tapajós-Amazonas Waterway
Um novo
horizonte
logístico
New logistic horizons
DESENVOLVENDO
COM A
OS POTENCIAIS
COMUNIDADE
A Fundação André e Lúcia Maggi
atua em diferentes áreas sempre
com o compromisso de trazer novas
possibilidades, ampliar conhecimento
e desenvolver potenciais.
Nossos projetos capacitam as pessoas
e comunidades e, com isso, contribuem
com o desenvolvimento sustentável
dos muncípios onde atuamos.
Developing potentials in communities
André and Lúcia Maggi Foundation is committed
to working on various fronts to explore new
possibilities, broaden knowledge, and develop
potentials.
Our projects bring skill building to people and
communities, and contribute to achieving
sustainable development in the municipalities
where we operate.
Projetos de
desenvolvimento
das pessoas
Projetos de
desenvolvimento
das comunidades
People development projects
Development projects
in communities
• Casa Maggica
• Mundo Maggico
• Centro Cultural
Velha Serpa
• Aproxima
• Potencializa
• Fortalecimento
das Redes Locais
Ao Leitor
To Readers
Caro leitor,
Dear reader,
Quem diria que uma pequena empresa, nascida no interior do
Paraná, hoje estaria “fincando bandeiras” em outros países?
Presente em cinco países (além do Brasil), a AMAGGI comprou
“bilhetes” sem volta, como você vai ler na reportagem sobre a
atuação internacional da companhia.
Por falar nisso, essa é uma das revistas Contato mais internacionais
que já editamos. Prova disso é uma entrevista com o diretor da
AMAGGI Europe, Gezinus Schuiling, e o artigo assinado pelo
diretor da AMAGGI na Suíça, Yves Pache.
Dentro das fronteiras nacionais a companhia segue também
expandindo suas operações.
A nossa reportagem de capa traz informações sobre a navegação
no corredor formado pelos rios Tapajós e Amazonas, um trabalho
de logística tão importante para a AMAGGI quanto para o próprio
país, que busca novas formas de escoar sua crescente produção
agrícola.
Nas próximas páginas você também vai saber mais sobre os
novos projetos da AMAGGI Agro na região do Vale do Araguaia;
conferir uma entrevista com o diretor da AMAGGI Commodities,
Judiney Carvalho; conhecer a nova rota fluvial de escoamento de
grãos operada pela AMAGGI Navegação e muito mais.
Enfim, tentamos, como sempre, abranger todas as operações
dessa companhia que não para de crescer. Confesso que, para
nossa felicidade, esse é um desafio cada vez maior.
Uma boa e agradável leitura e não se esqueça de levar a revista
para casa e compartilhar as boas notícias com a sua família!
What if I told you that a small business, started in
the backwoods of the state of Paraná in Brazil,
hoisted its flag overseas?
Currently, AMAGGI is present in five countries
(besides Brazil), and has secured its one-way
ticket to global markets, a feat you will learn
more about in our report on the company’s
international operations.
By the way, the present issue of Contato
magazine ranks as one of our most international
editions to date. The interview with Gezinus
Schuiling, executive officer at AMAGGI Europe,
and the article by Yves Pache, executive officer
at AMAGGI Switzerland, attest to it.
In the meantime, the company operations sprout
within Brazilian borders.
The cover report explains how our shipments
- along the Tapajós and the Amazon River
waterway - grew into a major logistics
undertaking to benefit both AMAGGI and
Brazil, whose government seeks alternatives to
transport the ever-growing agricultural yields.
On the following pages, you will learn about
AMAGGI Agro’s new projects in the Vale do
Araguaia region, read an interview with Judiney
Carvalho - AMAGGI Commodities executive
officer, find out about the new navigation route,
at Tapajós/Amazonas rivers, and much more.
In short, we have attempted - as usual - to cover
all operations of this thriving company. I am
happy to admit that this has proved to be an
increasingly demanding task.
Enjoy your reading, take this issue home, and
share the good news with your family.
Edson Cintra
Supervisor de Comunicação Corporativa
2006
Número 3
Number 3
2005
Número 1
Number 1
2005
Número 2
Number 2
Edson Cintra
Communication Supervisor
2006
Número 5
Number 5
2006
Número 4
Number 4
2007
Número 7
Number 7
2007
Número 6
Number 6
2008
Número 9
Number 9
2008
Número 8
Number 8
2010
Número 11
Number 11
2009
Número 10
Number 10
2013
Número 13
Number 13
2012
Número 12
Number 12
Palavra do Presidente
A Word From The CEO
Mudar sem
perder a essência
Keeping our identity throughout change
A nossa companhia passa por um importante momento de
transição. Estamos alterando elementos que lhe são muito
preciosos: o seu nome e a sua logomarca.
Ainda que sejam mudanças, podemos dizer que não são
drásticas. Assumir a AMAGGI como denominação única de
todas as empresas foi considerada uma oportunidade de
evolução da marca, por ser considerado um nome de fácil
assimilação e melhor sonoridade.
Essa é uma discussão que vem sendo conduzida há vários
anos e que nasceu de uma recomendação de nosso
departamento de Comunicação Corporativa, que vinha
notando um ruído significativo quanto à exposição do nome
da companhia nos veículos de comunicação.
Dessa forma, após envolvermos o conselho administrativo
e diretores, decidimos pela mudança, que se estendeu a
todas as nossas áreas de negócios: AMAGGI Commodities,
Waldemir Ival Loto
Presidente da AMAGGI
Waldemir Ival Loto
CEO of the AMAGGI
AMAGGI Agro, AMAGGI Navegação e AMAGGI
Energia.
Perceba que teremos, agora, uma padronização
muito maior no uso da marca.
Além da AMAGGI, a nossa fundação também passa
por um período importante de transição de nome e
de atuação. Ela passará a se chamar FUNDAÇÃO
ANDRÉ E LÚCIA MAGGI, em deferência a
colaboração de dona Lúcia Maggi para a história da
companhia e da Fundação.
Você vai saber mais detalhes de todo esse trabalho
nas próximas páginas. No entanto posso dizer,
desde já, que apesar das alterações, algo permanece
imutável: a essência empreendedora e visionária
dos fundadores dessa companhia que tem orgulho,
sobretudo, de ser brasileira.
Our company underwent a momentous transition as we
replaced elements we hold so dear: our company name
and logo.
However, we do not deem such changes as radical.
Adopting AMAGGI as an all-embracing name for the
group companies offered a chance to evolve the brand,
once the new name sticks more easily to memory and
sounds better.
During many years, we have examined this
recommendation from our Communication department,
which had noticed a major mix-up in the way the media
referred to our company name.
Thus, we brought this issue to the board of directors
and executive managers, decided for the change,
and triggered it throughout business areas: AMAGGI
Commodities, AMAGGI Agro, AMAGGI Navigation and
AMAGGI Energy.
As you will notice, we will fully standardize company
name use.
Besides AMAGGI, our foundation is also undergoing a
noteworthy changeover in name and operation. It will
become ANDRÉ AND LÚCIA MAGGI FOUNDATION, in
appreciation to dona Lúcia Maggi’s contribution to the
company and foundation history.
You will read further details about it on the next pages.
However, I assure you that despite all changes,
something has remained unaltered: the entrepreneurial
and visionary essence of our founders, who have made
this company proud, mainly of its Brazilian origins.
Um Olhar
Foto: Gabriele Schimanoski
a Vision
Família de ribeirinhos
em embarcação no Rio
Negro, em Manaus (AM)
A family of riverbank
dwellers on a vessel on
Negro River in Manaus (AM).
“Não tenho medo de tempestades, pois elas me ensinam a navegar”
“I am not afraid of storms, for I am learning how to sail my ship.”
Louisa May Alcott, escritora estadunidense (1832-1888)
Louisa May Alcott, American writer (1832-1888)
Sumário
Summary
18
30
CAPA:
Uma nova opção logística ao país
Rio Madeira registra
cheia histórica
The Madeira River hits
record hights
COVER:
A new logistic choice for the country
10
ENTREVISTA:
Judiney Carvalho de Souza
Interview: Judiney Carvalho de Souza
17
ARTIGO:
Yves Pache, diretor da AMAGGI Suiça
ARTICLE:
Yves Pache, AMAGGI Switzerland director
24
13
Novos horizontes
no Araguaia
New horizons in Araguaia
IDENTIDADE: Grupo André Maggi
passa a se chamar AMAGGI
IDENTITY: André Maggi Group
becomes AMAGGI
28
Fundação também
está de cara nova
The Foundation
redesigned
Expediente
Masthead
Supervisor de Comunicação /
Communication Supervisor:
Edson Cintra
Jornalista Responsável /
Journalist in charge:
Daniel Escobar DRT: 965
Redação / Texts
Daniel Escobar,
Franchesca Bogo
e Gabriele Schimanoski
Fotos / Photos:
Arquivo Comunicação
Layout e Diagramação /
Graphic design and Desktop
Publishing:
Soul Propaganda e
Aureliano Ramos
Ilustrações / Illustration:
Soul Propaganda e D-Leite
Estúdio
Edição / Editing:
Daniel Escobar
Tradução / Translation:
Humberto Mancuso
Fale com a gente / Contact:
[email protected]
Impressão / Printing:
Midiograf Gráfica e Editora
Tiragem / Circulation:
7.000 exemplares / copies
com a
Associado / Associated with:
Commodities
Partnerships that
foster sustainability
Foto: Molly Peters-Stanley
Parcerias em prol
da sustentabilidade
A AMAGGI participou do Katoomba XIX, destinado a discutir a “Expansão de Cadeias de Suprimento Sustentáveis para Commodities”. O evento internacional foi realizado em março deste ano,
em Foz do Iguaçu (PR).
Organizado pela Forest Trends e Katoomba
Group, o encontro discutiu desafios e soluções
sustentáveis para cadeia produtiva de algumas
das principais commodities visando, entre outros
objetivos, a redução do desmatamento.
Empresas privadas, representantes governamentais, instituições financeiras e Organizações Não
Governamentais (ONGs) integraram os painéis de
debates.
O Brasil já havia sediado uma edição do Katoomba em 2009, em Cuiabá (MT). A diretora de
Sustentabilidade da AMAGGI, Juliana Lopes, participou daquele evento e voltou a representar a
companhia neste ano.
Segundo Juliana, a edição de 2009 discutiu muito mais o papel individual de cada ator do agronegócio. Já neste ano, uma das maiores diferenças
foi o foco nas parcerias, no trabalho conjunto entre os diversos agentes do setor produtivo – muito
mais fortalecido.
Durante o Katoomba XIX foram várias as apresentações de iniciativas envolvendo governo,
ONGs e iniciativa privada. “Ou seja, estamos
construindo um caminho em que o trabalho em
conjunto tem maior escala de resultado”, finaliza.
Juliana Lopes, diretora de Sustentabilidade da AMAGGI (2a da
esq. para dir.), durante painel de discussões do Katoomba XIX.
Juliana Lopes, Sustainability Executive Manager at AMAGGI (2nd
from left to right), during the Katoomba XIX committee meeting.
Katoomba XIX discutiu desafios e
soluções sustentáveis para cadeia
produtiva.
Katoomba XIX addresses challenges and
sustainable solutions for the production chain.
AMAGGI took part in the Katoomba XIX, an event that addressed
the “Expansion of Sustainable Supply Chain for Commodities.” The
main event was held in March 2014, in Foz do Iguaçu (PR).
Organized by Forest Trends and Katoomba Group, the event focused
on challenges and sustainable solutions that affect the production
chain of some major commodities, and aimed at decreasing
deforesting, among other goals.
Private companies, government officials, financial institutions and
Non-Governmental Organizations (NGOs) joined the committees
and debates.
Brazil had already hosted a Katoomba event in 2009 in Cuiabá (MT).
Juliana Lopes, Sustainability Executive Manager at AMAGGI, took
part in that event, and attended the current meeting on behalf of the
company.
According to Juliana, the 2009 meeting dealt with the individual
role actors play in agribusiness. This year, a major difference was
the strengthened focus on partnerships, and the collaborative work
involving various agents in the productive sector.
Participants in the Katoomba XIX presented initiatives involving
the government, NGOs, and the private sector. “This means we are
building a roadway where collaborative work leads to better results,”
she concludes.
Curtas
News Brief
Fertilizantes / Fertilizers
Já está em operação um novo guindaste para movimentação
de fertilizantes no terminal de transbordo de Porto Velho (RO). A
estrutura vai permitir uma produtividade maior na descarga desse tipo de insumo. Hoje a unidade movimenta aproximadamente
mil toneladas/dia. A princípio, o novo guindaste vai possibilitar dobrar
esse número.
A new crane is supporting fertillizer operations in the transshipment terminal in Porto Velho
(RO). It will allow for increased productivity and higher unloading capacity for this type of
input. Currently, the facility processes approximately one thousand tons/day. When operation
starts, the new crane will help double productivity.
Novo estaleiro
O novo estaleiro de reparos de embarcações
da AMAGGI, um dos mais modernos no norte
do país, deve entrar em operação no segundo
semestre desse ano. Localizada em Itacoatiara
(AM), a nova unidade contará com uma área
construída de 7.850 m² e capacidade de docagem para até seis embarcações, frente a apenas duas da atual estrutura.
New shipyard
AMAGGI’s new shipyard for vessel repair, one of the
most modern in northern Brazil, will start operations in
the second half of 2014. The new facility is located in
Itacoatiara (AM), has a 7,850 m2 built-up area, and a
docking capacity of six vessels, a welcome contrast to
the current two-vessel structure.
Go
in
gu
p
So
be
/
New portal
AMAGGI’s newest interactive tool - the Intranet
- is already under testing, and online. The incompany portal will be operational and available
to employees this year. It will support work
routine, increase productivity, and promote
communication for all.
Sustentabilidade
A mais nova edição do Relatório de Sustentabilidade está saindo do forno. A publicação apresenta o desempenho anual da companhia nas
esferas econômica, social e ambiental, além de
trazer as perspectivas para os próximos anos. O documento terá versões
completas - impressas e virtuais - em
português e inglês, bem como uma
versão mais enxuta, elaborada especialmente para os colaboradores.
Sustainability
The latest edition of the Sustainability Report
is about to be released. The publication will
bring the company’s annual performance
in the economic, social and environmental
areas, and our outlook. The document will
include unabridged editions - printed and
online - in Portuguese and in English, and a
compact version, published especially for our
employees.
For the third year in a row, AMAGGI has
increased its skill-building and training
investments in employees. In 2013
alone, the company invested
approximately R$ 1.6 million in
over 130 thousand hours
of training programs.
This represents and
increase of 85%
when compared to 2012.
Acidentes
Accidents
Desde a implantação do
Programa de Segurança
Comportamental em três fazendas da AMAGGI Agro, escolhidas
como piloto do programa, já é possível constatar a mudança no comportamento de gestores e líderes, além da redução de 52% no número absoluto e 37%
na taxa de frequência de acidentes.
After we started offering the Behavioral Security Program on three farms, picked as pilot
for the program, we noticed behavior
changes in managers and leaders,
and a drop of 52% in absolute
number of accidents, and of
37% in accident rates.
Go
in
gd
ow
n
Já está no ar, em fase de teste, a mais nova
ferramenta de interatividade da AMAGGI:
a intranet. O portal interno, que estará à
disposição dos colaboradores ainda este
ano, servirá para auxiliar as rotinas de trabalho, aumentando a produtividade e facilitando a comunicação entre todos.
Pelo terceiro ano consecutivo,
a AMAGGI aumentou os investimentos em capacitação e treinamento de colaboradores. Só em 2013
foram aplicados aproximadamente R$ 1,6
milhão para a realização de mais de 130
mil horas de treinamento. O valor é 85%
maior que o investido em 2012.
De
sc
e/
Novo portal
Treinamento
Treinamento
Entrevista: Judiney Carvalho de Souza
Interview
Queremos
continuar
crescendo em
um mercado
extremamente
competitivo
“We want to continue growing
in a highly competitive
market.”
Há 26 anos na companhia e com passagem por
diversas áreas, Judiney Carvalho de Souza é
um dos mais experientes diretores e hoje responde pela AMAGGI Commodities, que está na
18a posição entre as maiores exportadoras do
país, segundo o ranking do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Ele comenta alguns dos principais desafios e
conquistas de sua área de negócio.
Judiney Carvalho de Souza
Diretor Geral da AMAGGI Commodities
Judiney Carvalho de Souza
Division Director at AMAGGI Commodities
Having worked for the company during 26 years,
including stints in several of its areas, Judiney
Carvalho de Souza is one of our most experienced directors, and currently leads AMAGGI
Commodities, ranked 18th in the Ministry of
Development, Industry and Foreign Trade
list of top exporters. He comments on some
of the main challenges and achievements
in his business area.
How do you feel leading a business area that
ranks among the top exporters in Brazil?
First, as we are the largest business among
Brazilian companies operating in this segment, we face a monumental challenge.
Last year alone, we traded approximately 5,7
million tons of grain in Brazil, and grossed
US$ 1,7 billion in exports. That is not all. We
want to advance in this highly competitive
market, where we must always remain a step
ahead of our competitors. We plan to grow
twice as large in the next years.
How do you define your leadership at
AMAGGI Commodities?
This area focuses essentially on logistics and
grain origination. We have also strengthened
our trading position, mainly through our European offices, by supporting our company
operations in markets where we do not necessarily carry origination operations.
Talking about overseas offices, what is your
opinion about AMAGGI’s international operations?
The overseas offices are doing well, and our
strategy aims at expansion. If we want to reach our forecast, we must consider stepping
up international operations. China, the United States and East Europe are geographies
we will keep a close eye in the coming years.
“China, the
United States and
East Europe are
geographies we
will keep a close
eye in the coming
years”
Como é estar à frente de uma área de negócio que hoje
está entre as maiores exportadoras do Brasil?
Primeiro é um grande desafio, pois entre as empresas de
capital nacional, no nosso setor, somos a maior. No ano
passado originamos 5,7 milhões de toneladas de grãos
no Brasil e obtivemos uma receita de US$ 1,7 bilhão em
exportações. E os desafios não param por aí. Queremos
continuar crescendo em um mercado extremamente
competitivo, em que devemos estar sempre um passo a
frente da concorrência. O nosso objetivo é praticamente
dobrar de tamanho nos próximos anos.
Como você define hoje a atuação da AMAGGI Commodities?
Essa é uma área focada essencialmente em logística e
originação de grãos. Temos também fortalecido a nossa
atuação de trading, principalmente com nossos escritórios na Europa, que oferecem suporte a nossa companhia
para operar em outros mercados em que a atividade não
é necessariamente a originação.
Por falar nos escritórios internacionais, como você enxerga esse processo de internacionalização da AMAGGI?
Os escritórios fora do país estão indo muito bem e a estratégia é continuar expandindo, pois para alcançarmos
os números traçados, é impossível não passar por uma
internacionalização ainda maior da companhia. China,
Estados Unidos, Leste da Europa são locais que estaremos olhando com bastante atenção nos próximos anos.
China, Estados Unidos,
Leste da Europa são
locais que estaremos
olhando com bastante
atenção nos próximos
anos
Entrevista: Judiney Carvalho de Souza
Interview
Estamos investindo em
bases para atingir os
volumes que desejamos
fazer nos próximos anos
“We are investing
in basis to reach
the volumes we
target for the next
years.”
Você apontou a logística entre as principais atividades
da AMAGGI Commodities. Como estão os novos projetos voltados para logística?
Estamos investindo em bases para atingir os volumes
que desejamos fazer nos próximos anos. Um exemplo é
o TEGRAM [Terminal de Grãos do Maranhão, uma Joint
Venture], que é extramente importante para o escoamento de estados como Piauí, Tocantins e o próprio Maranhão.
Temos também outra Joint Venture com uma grande empresa do setor para navegar, já em 2014, a hidrovia Tapajós-Amazonas. No próprio corredor do rio Madeira, onde
já movimentamos 2,8 milhões de toneladas de grãos por
ano, há investimentos para dobrar o volume com o novo
porto de Porto Velho, um terminal flutuante em Itacoatiara
(AM), barcaças, armazéns entre outras estruturas que darão suporte ao nosso crescimento.
You mentioned logistics as one of AMAGGI’s
main activities. Please, tell us more about
some of the new logistics projects.
We are investing in basis to reach the volumes we target for the next years. An example
is the TEGRAM (Grain Terminal in Maranhão,
a Joint Venture), an essential project to support shipments to states such as Piauí, Tocantins, and even Maranhão. We have also
formed another joint venture with a large
company in the sector, to navigate along the
Tapajós-Amazon waterway in 2014. Even
in the Madeira River waterway, where we
ship 2.8 million tons of grain each year, we
plan investments to double that volume by
adding a new port in Porto Velho, a floating
terminal in Itacoatiara (AM), barges, and warehouses - among other facilities that will support our growth.
A AMAGGI Commodities fortaleceu muito a sua atuação
na comercialização de fertilizantes. Como se deu esse
movimento?
Temos um projeto muito interessante para a área de fertilizantes. Nós queremos chegar a 1 milhão de toneladas
comercializadas, dentro de um período de três a quatro
anos; fora o consumo próprio da AMAGGI Agro. Isso significa triplicar o volume que fazemos atualmente. O trabalho é feito de forma planejada e estruturada e, por isso,
temos certeza que vamos atingir essa meta.
AMAGGI Commodities has strengthened its
position in trade operations with fertilizers.
Would you comment on that?
We have an interesting project for fertilizers.
We want to trade 1 million tons within three
to four years, apart from AMAGGI Agro’s
consumption. That means tripling our current
volume. We planned and structured this project well, and I am positive we will reach our
target.
Como você enxerga o papel das pessoas no crescimento
da companhia?
Toda empresa que quer crescer precisa pensar, essencialmente, em dois fatores: o primeiro é gente. Em segundo
lugar é a alavancagem financeira. No que tange as pessoas, temos contado com um suporte muito importante
do nosso departamento de Recursos Humanos, que atua
de forma estratégica nos negócios da companhia para
garantir a sua perenidade.
What roles do employees play in the company growth?
Companies planning to grow must consider
two points mainly: first, people. Second, financial leverage. Regarding people, HR has
supported us by acting strategically in the
company’s businesses, aiming to reach its
perenniality.
Fazendas
Farms
Novos horizontes
no Araguaia
AMAGGI Agro prepara-se para
produzir soja e milho em nova
fronteira agrícola
New
horizons in
Araguaia
Novas áreas na Fazenda Vale do Araguaia
New areas at Vale do Araguaia Farm
AMAGGI Agro is getting ready to
produce soy and corn in a new
agricultural frontier.
A AMAGGI Agro atualmente trabalha em um projeto de expansão de suas atividades em uma
das regiões mais promissoras do Estado de Mato
Grosso: o Vale do Araguaia.
A empresa adquiriu uma fazenda de sete mil hectares no município de São Félix do Araguaia e arrendou duas áreas que somam 18,2 mil hectares,
na mesma região no final de 2013. Essas áreas
formam uma nova unidade, a Fazenda Vale do
Araguaia.
“A preparação da terra ainda não foi concluída,
mas estamos trabalhando arduamente para que
o cronograma não atrase devido às chuvas na
região”, explica o gerente regional Silvio Sarlo.
“Além disso, estamos desenvolvendo o projeto
de construção da nova sede em parceria com a
engenharia”, complementa Sarlo.
O diretor da AMAGGI Agro, Pedro Valente, explica que a fazenda que mais produziu nos últimos
anos foi a Tanguro, que também fica naquela região. Segundo Valente, isso acontece porque ela
recebe mais sol no período de plantio e tem chuvas bem distribuídas. “Acredito que com a Vale
do Araguaia não será diferente”, avalia Valente.
Os investimentos no Projeto Araguaia estão orçados em US$ 42 milhões até 2015 entre o preparo
da lavoura, instalações e maquinários. “Nosso
objetivo é que essa fazenda se transforme em
modelo, já que estamos aplicando tudo o que
aprendemos nos últimos 35 anos”, finaliza Pedro
Valente.
Para essa primeira
safra a expectativa
é que sejam
cultivados
23,8 mil
10 mil
hectares de soja e
hectares de milho.*
São Félix
do Araguaia
We expect to plant 23.8 thousand hectares
of soybeans, and ten thousand hectares of
corn for the first crop.
Currently, AMAGGI Agro is working on a project to expand operations
in one of the most promising regions in the state of Mato Grosso: the
Araguaia Valley.
The company purchased a 7-thousand hectare farm in the
municipality of São Félix do Araguaia, and leased another
18.2-hectare area in the same region in late 2013. These areas make
up a new unit, the Vale do Araguaia farm.
“Land work is not finished yet. We are working hard to stay
on schedule, despite the rainy season in the region,” explains
Silvio Sarlo, regional manager. “Besides, we are developing the
construction project for the new farmhouse in partnership with the
engineering team,” adds Sarlo.
Pedro Valente, executive officer at AMAGGI Agro, explains that
Tanguro Farm, which lies in the same region, has set production
records in the last few years. According to Valente, this owes to a
sunnier period during planting, and a better rain coverage. “I think
that the Vale do Araguaia farm will follow the same path,” comments
Valente.
Investments in the Araguaia project will add up to US$ 42 million
by 2015, and include harvest preparation, facilities, and equipment.
“We plan to turn this project into a model farm; so, we are applying
all the knowledge we have gathered in the past 35 years,” concludes
Pedro Valente.
Globalização
Globalization
Apetite para continuar
crescendo Appetite for continued growth
AMAGGI segue fixando bandeiras em
países estratégicos para seus negócios
Uma companhia brasileira origina grãos plantados na América do Sul para atender seu escritório comercial na Suíça, visando negócios nos mercados do Norte da África e Oriente
Médio.
Esse giro intercontinental é um exemplo de um mercado
cada vez mais globalizado e a companhia em questão é a
AMAGGI, cuja atuação internacional tem crescido ano após
ano.
O processo de internacionalização surgiu da necessidade
de expandir sua área de atuação, diminuindo intermediários
dentro da cadeia de produção, logística e comercial. Foi assim que a AMAGGI fincou bandeiras na Holanda, Noruega,
Argentina, Suíça e, mais recentemente, no Paraguai.
“Atualmente já somos uma companhia multinacional e esse é um caminho irreversível”, analisa Waldemir Loto, presidente executivo da AMAGGI.
Segundo Waldemir, a decisão de montar bases
operacionais fora do Brasil aconteceu naturalmente
junto ao próprio crescimento da empresa, mas ele
destaca que o bom relacionamento e imagem nos
países-chave também foram e continuam sendo
algo determinante.
Um exemplo foi o primeiro escritório internacional
da AMAGGI, em Rotterdam, na Holanda. A AMAGGI
identificou em um antigo parceiro comercial, Gezinus Schuiling, um aliado perfeito para estabelecer
base em um dos principais mercados consumidores de seus produtos na Europa [confira entrevista
com Gezinus na página 16].
E hoje, estando presente em cinco países, além do
Brasil, qual seria o próximo passo?
Atuação no mundo / Operations around the world
Cidade/City: Cuiabá
Matriz da AMAGGI. Os produtos originados no Brasil atendem
clientes em todos os continentes, direta ou indiretamente, por meio
dos escritórios internacionais. AMAGGI Headquarters. Origination of
products in Brazil to supply clients in all continents, directly or indirectly,
through our overseas offices.
Cidade/City: Ciudad del Este
Originação de soja e milho paraguaios, que possuem grande aceitação nos
mercados asiático e europeu. Operation: origination of Paraguayan soybean
and corn, which enjoy wide acceptance in Asian and European markets.
Cidade/City: San Izidro
Originação de soja, milho e trigo argentinos para atender clientes na Europa, Ásia
e também na própria América do Sul. Operation: origination of Argentinian soybean,
corn, and wheat to supply clients in Europe, Asia, and even in South America.
Foto: Molly Peters-Stanley
AMAGGI advances and hoists its flag
in countries that prove strategic for
business growth.
Waldemir Loto, presidente executivo da AMAGGI: “esse
é um caminho irreversível”.
Waldemir Loto, CEO at AMAGGI: “No way back.”
Segundo Waldemir, há muito espaço para fortalecimento da base de originação na própria América
do Sul e, quem sabe, na América do Norte. “Ásia e
Oceania também são mercados estratégicos e garantimos: apetite para crescer não nos falta”, finaliza.
A Brazilian company originates grain planted in South America, supplies its business office in Switzerland, and pursues deals in North
African and Middle Eastern markets.
This intercontinental picture mirrors an increasingly global market,
and the company depicted here is AMAGGI, whose international operations have grown each year.
International trade answered our business expansion needs, as we
cut intermediaries within the production, logistics and the commercial
chain. It led AMAGGI to hoist its flag in Holland, Norway, Argentina,
Switzerland, and - more recently - in Paraguay.
“Today, we are already a multinational company, and there’s no way
back,” ponders Waldemir Loto, CEO at AMAGGI.
According to Waldemir, the decision to set operational bases overseas came naturally, as the business grew larger. However, he stresses that good relationships, and a positive image in key countries,
were - and continue to be - crucial.
An example is AMAGGI’s first international office in Rotterdam, in Holland. AMAGGI found in Gezinus Schuiling, a traditional commercial
partner, a perfect ally to break into one of the main European consumer markets for our products [please, see interview with Gezinus
on page 16].
Now, having conquered markets in five countries besides Brazil, what
are the next steps?
According to Waldemir Loto, there is plenty of room for strengthening origination in South America, and perhaps even in North America.
“Asia and Oceania are also strategic markets, we assure you. We are
hungry for growth,” he concludes.
Cidade: Fredrikstad
Compra de soja não transgênica para processamento e produção de
farelo, óleo e lecitina e abastecimento dos países nórdicos. Operation:
purchase of non-GM soybean for processing and production of meal,
oil and lecithin, and supply of Scandinavian countries.
Cidade: Rotterdam
Compra de produtos da América do Sul, principalmente farelo
de soja não transgênica, para abastecer o mercado europeu.
Operation: purchase of products in South America, mainly of nonGM soybean meal, to supply the European market.
Cidade: Lausanne
Compra de grãos da América do Sul,
(principalmente milho), que é vendido no norte
da África e Oriente Médio. Operation: purchase
of grain in South America (mainly corn) and sale
in North Africa and Middle East.
Globalização
Globalization
O meu sentimento
foi de pioneirismo
Gezinus Schuiling
Diretor da AMAGGI na Holanda
Há seis anos, o país escolhido pela AMAGGI para instalação
de seu primeiro escritório internacional foi a Holanda.
Um dos idealizadores da base em Rotterdam foi Gezinus
Schuiling, diretor da companhia na Holanda, que comenta
um pouco sobre o início do escritório, seus principais desafios e conquistas:
Como se deu o início das operações em Rotterdam?
Foi uma boa época; nós nos sentíamos como verdadeiros
desbravadores. Abrir um negócio provou ser uma ótima experiência, e é bom olharmos para trás e vermos como crescemos e nos tornamos uma empresa consolidada e reconhecida no mercado. Atualmente contamos com uma equipe
de 9 colaboradores extremamente qualificados, e com um
faturamento de aproximadamente US$ 1.4 bilhão.
Como você analisa a oportunidade de abrirmos um escritório em um dos principais portos da Europa?
A Holanda é o principal porto da Europa e, consequentemente, um passo logístico importante. A partir daqui, como ponto
de partida das operações, cuidamos de todos os negócios
CIF (Cost, Insurance and Freight) da AMAGGI Europe.
Do ponto de vista pessoal, como é a experiência de trabalhar
para uma empresa brasileira?
Em algumas ocasiões é muito desafiador romper as barreiras culturais e diferenças no estilo de gestão que separam a
Holanda e o Brasil. Descobri que quando as pessoas envolvidas compartilham os mesmos objetivos (aprimorar a empresa) e desejam superar as diferenças, tudo funciona bem.
Durante todo este processo, quais foram os principais desafios e conquistas da AMAGGI em Rotterdam?
Em se tratando de uma nova empresa, houve inúmeros desafios. Porém os maiores desafios residem em conciliarmos
as diferenças culturais e de gestão. O apoio que a AMAGGI
trouxe para o nosso escritório em Rotterdam se traduziu em
inúmeras vantagens financeiras, e nos proporcionou maior
credibilidade junto ao mercado.
Gezinus Schuiling
AMAGGI’s Director in Holland
“I felt like a trailblazer.”
Six years ago, AMAGGI chose Holland to establish its first
office overseas.
One of the masterminds for the Rotterdam base was Gezinus Schuiling, AMAGGI’s director in Holland, who comments on the office operations kickoff, main challenges
and achievements.
How was the process of beginning the operations in Rotterdam?
It was a good time; it felt as if we were pioneering. To start a
company was a good experience, it is nice looking back to
see that from that point we grew into an established company accepted by the market. Nowadays we have a staff
of 9 highly qualified employees working here and a turnover of approx. 1.4 billion USD.
How did you see the opportunity of establishing an office
in one of the main ports of Europe?
Holland is the main port to Europe and thus an important
step in the logistic chain. From here, as also was the starting point of the operations, we would take care of all CIF
business for AMAGGI Europe.
Personally, how do you see the experience of working for
a Brazilian company?
It has sometimes been a challenge to overcome the cultural differences and the differences in management style
between Holland and Brazil. I learned that when the people
involved share the same goal (making the company better)
and are willing to overcome the differences it works out.
During all the process, what are the main challenges and
achievements of AMAGGI in Rotterdam?
There have been a lot of challenges as the company was
new, but the main challenges are to find a way to deal with
the cultural/management differences. Having AMAGGI
backing up our office in Rotterdam gave a lot of advantages on financial levels as well as providing a good image
to the market.
Artigo
Article
Muitas línguas...incluindo o
português!
Many languages...…
including Portuguese!
A decisão de abrirmos um escritório na Suíça foi
estratégica e oferece muitas vantagens: o acesso a
uma ampla comunidade de empresas de trading, a
possibilidade de contratarmos mão de obra qualificada, e também a proximidade com bancos, inspetores, e seguradoras. Quando abrimos o escritório
de Lausanne, em Novembro de 2012, contávamos
com 4 colaboradores.
O fuso horário é ideal para realizarmos negócios
envolvendo a América do Sul, Estados Unidos, África e Ásia. Graças ao excelente suporte que recebemos das equipes no Brasil, levamos apenas alguns
meses para instalarmos os sistemas e iniciarmos
as atividades comerciais.
Nossa missão principal é servirmos de ponte entre
a nossa originação no Brasil, na Argentina, e agora
no Paraguai, e os importadores nos países mediterrâneos. Estamos em contato diário com os vários
escritórios da AMAGGI; maximizamos a troca de informações para que possamos tomar as decisões
corretas para a empresa.
Durante 2013, conseguimos embarcar quase 1 milhão de toneladas para Marrocos, Argélia, Tunísia,
Líbia, Israel, Turquia e Estados Unidos. As exportações foram feitas em 33 navios com cargas que
variaram de 15.000 toneladas a 60.000 toneladas.
A AMAGGI originou 80% deste volume.
Foi um bom começo, e mostra que a AMAGGI é
muito respeitada, demonstra sólido comprometimento ao longo da cadeia de suprimentos, e
tornou-se uma alternativa valiosa para os clientes
finais.
Para assegurarmos nosso crescimento, a equipe
de Lausanne irá aumentar, e chegar a 8 colaboradores durante 2014. Eles irão se comunicar em francês, inglês, italiano, alemão, árabe, russo, espanhol,
e - é claro - em português.
Yves Pache é diretor do escritório da AMAGGI na Suíça
Yves Pache is the director of AMAGGI Switzerland Office
The decision to have an office in Switzerland was strategic and
offer many advantages such as the access of a large community
of trading companies, the possibility to hire international qualified
people and also for the proximity with banks, surveyors and
insurances. The Lausanne office has been opened in November
2012 with 4 people.
The time zone is ideal to work with South America, USA, Africa
and Asia. Thanks to a good support from Brazil, it took us only few
months to install the systems and get ready to start our commercial
activities.
Our main role is to make the link between our origination in Brazil,
Argentina and now Paraguay and the importers in the Mediterranean
countries. We communicate daily with the different AMAGGI offices;
we exchange as much information as possible in order to make the
right decision for the company.
During 2013, we achieved to ship almost 1 million tons which
discharged in Morocco, Algeria, Tunisia, Libya, Israel, Turkey as
well as USA. It was shipped on 33 vessels carrying from 15’000
mt to 60’000 mt. 80% of this volume came from the origination of
AMAGGI.
This was an excellent start and proves that AMAGGI is wellrespected, strongly committed all along the supply chain and
became a valuable alternative for our clients in the destinations.
In order to secure our growth, the Lausanne team will increase to 8
people during 2014 speaking several languages such as French,
English, Italian, German, Arabic, Russian, Spanish and of course…
Portuguese!
Hidrovias
Waterways
A new
logistics
choice for
the country
Uma
nova
opção
logística
ao país
Transporte de grãos pelos
rios Tapajós e Amazonas
já é realidade com a
Unitapajós
Unitapajós turns grain shipment along
the Tapajós and Amazon Rivers into
reality
Da esq. para dir.: João Zamboni, diretor de Assuntos
Corporativos; Marcelo Zanon, gerente do Terminal de
Miritituba (Bunge); Blairo Maggi, acionista; Silvio Eidt,
gerente de Transporte Fluvial; Sérgio Pizzato, diretor
de Originação; Leonardo Maggi, analista de Novos
Negócios; Judiney Carvalho, diretor da AMAGGI
Commodities; Itamar Locks, acionista; e Manolo Lira,
consultor de fertilizantes.
(Left to right) João Zamboni, Corporate Affairs Director;
Marcelo Zanon, Miritituba (Bunge) Terminal Manager;
Blairo Maggi, Shareholder; Silvio Eidt, River Shipment
Manager; Sérgio Pizzato, Grain Origination Director;
Leonardo Maggi, New Business Analyst; Judiney
Carvalho, AMAGGI Commodities Director; Itamar Locks,
Shareholder; and Manolo Lira, Fertilizer Consultant.
O maior comboio fluvial do hemisfério sul já pode
ser visto navegando pelas águas caudalosas do
rio Tapajós, no Pará. Após meses de planejamento e estudos de impactos ambiental, econômico e social, o mais novo corredor hidroviário do
país entrou em operação em abril, com previsão
de transportar até 40 mil toneladas de grãos por
comboio.
A nova rota de escoamento de grãos, conhecida
como Tapajós - Amazonas, está localizada entre
os municípios paraenses de Itaituba e Barcarena
e é vista como uma alternativa frente às opções
pelos portos do Sul e Sudeste do país.
The largest river train in the Southern hemisphere is already
sailing the mighty waters of the Tapajós River in the state of Pará.
After months of planning, followed by environmental, social and
economic impact surveys, the newest waterway in the country
started operations in April, and is planned for grain shipments of up
to 40 thousand tons in trains.
The new grain shipment route, known as Tapajós-Amazon, lies
between the cities of Itaituba and Barcarena in the state of Pará, and
is considered as an alternative to shipments leaving the Southern
and Southeastern ports in Brazil.
Hidrovias
Hidrovias
Hidrovia
Tapajós Amazonas
Tapajós Amazonas
waterway
O transporte fluvial é feito pela empresa Unitapajós, uma joint
venture criada entre a AMAGGI e Bunge, que conta com uma
frota de 50 barcaças e dois empurradores de 6.000 HP diesel
elétrico.
“Todas as barcaças são equipadas com uma cobertura rígida
exclusiva, de alumínio, projetada pela nossa equipe e desenvolvida por um fabricante da Bélgica”, explica Jorge Zanatta, diretor
da AMAGGI Navegação. “É uma tecnologia nova no Brasil, que
proporciona maior segurança e qualidade”, complementa.
A previsão é transportar dois milhões de toneladas de grãos em
2014 e, a partir de 2015, com a incorporação de mais 40 barcaças e um empurrador de 6.000 HP, atingir a meta de quatro
milhões de toneladas.
Os grãos saem das fazendas e armazéns da região
médio-norte de Mato Grosso e seguem de caminhão
ou carreta, pela rodovia BR-163, até o terminal de
trasbordo de Miritituba, distrito de Itaituba. De lá,
as embarcações seguem até o município de Barcarena, onde o produto é transferido para
navios de grande
calado para Europa
e Ásia.
Unitapajós, a joint venture formed between AMAGGI and
Bunge, delivers river shipments on a fleet of 50 barges
and two 6,000-hp diesel-electric pusher tugs.
“All barges feature tailor-made vessel covers. Our teams
projected the rigid aluminum covers, and a Belgium
manufacturer developed them,” explains Jorge Zanatta,
director at AMAGGI Navigation. “This is a new technology
in Brazil, and it improves security and quality,” he adds.
We plan to ship two million tons of grain in 2014, and
reach our target of four million tons by 2015, as we add 40
barges and a 6,000-HP pusher tug.
The grain from farms and warehouses, in the middlenorth region of the state of Mato Grosso, is shipped on
trucks - or semi-trucks - along BR-163 road, to the
transshipment terminal in Miritituba, a district of
Itaituba. From that point, vessels transport
the grain to the city of Barcarena,
where it is transferred to deeper
draft ships to Europe and
Asia.
Em
maio
de 2013, a
Unitapajós fez o
percurso completo - de
Itaituba à Barcarena - com o
comboio inteiro: 20 barcaças transportando 40 mil toneladas de grãos. A
viagem-teste foi uma exigência da Marinha do
Brasil para a concessão da autorização de navegação regular na hidrovia, que saiu no início
de 2014. Na oportunidade, as 598 milhas náuticas - que equivalem a mais de 1.000 km - foram
percorridas com total segurança, sob orientação
de cartas náuticas, que fornecem informações
hidrográficas importantes, como a profundidade em cada trecho do percurso utilizando como
base os índices dos últimos dez anos.
Viagem-teste
River Trail
In May 2013, Unitapajós sailed all course - from Itaituba to Barcarena on a full barge tow: 20 barges loaded with 40 thousand tons of grain.
The river trial was a requirement from the Naval Authority to grant the
license we obtained - in early 2014 - to navigate the waterway. During
the trial, we sailed the 598 nautical miles safely (approximately 1,000
km). We used nautical charts that bring important hydrographic
information, such as the depth in each section of the route, based
on indices collected in the past ten years.
Logística
Logistics
Investimento em
infraestrutura
Investment in infrastructure
Com novas áreas de plantio em Mato Grosso e consecutivos recordes na originação e comercialização de grãos no
Brasil e no exterior, a AMAGGI investe na construção de
estruturas físicas, com o objetivo de suportar a crescente
demanda de mercado.
Unidades em Tapurah, Diamantino e Santa Rita do Trivelato - todas em Mato Grosso - já estão em operação e
aumentaram a capacidade estática de armazenagem da
companhia.
A AMAGGI Commodities foi a primeira a investir em um
armazém na região de Matupá (MT), visando o escoamento de grãos por Itaituba (PA), que é o ponto de partida
do novo corredor Tapajós-Amazonas, operado pela Unitapajós (saiba mais na página 18).
Além disso, foram abertos novos escritórios comerciais
em Tangará da Serra e Confresa, em Mato Grosso, e em
Rio Verde, no estado de Goiás. A intenção é melhorar os
serviços prestados aos mais de três mil produtores rurais
com os quais a AMAGGI negocia.
Technological advances, and new planting areas in Mato
Grosso, have led to increases in production in the past few
years, and records in grain origination and trading - both in
Brazil and overseas. AMAGGI has built facilities in various
regions in Brazil to support growing demand.
Warehouses in Tapurah, Diamantino, and Santa Rita do
Trivelato - all in the state of Mato Grosso - have started
operations, and increased the company’s static storage
capacity.
AMAGGI Commodities pioneered construction of a
warehouse in the Matupá (MT) region to facilitate grain
shipments through Itaituba (PA), the starting point for the
new Tapajós-Amazon waterway that Unitapajós operates
(more on page 18).
Furthermore, the company opened new marketing offices
in Tangará da Serra and Confresa, in Mato Grosso, and in
Rio Verde, in the state of Goiás. We plan to improve the
services we offer to over 3,000 farmers AMAGGI does
business with.
Novos Armazéns e Escritórios
New Warehouses and Offices
Matupá
Tapurah
Capacidade/Storage capacity:
70 mil toneladas / thousand tons
Capacidade/Storage capacity:
50 mil toneladas / thousand tons
Confresa
Tangará da Serra
Santiago do Norte (Paranatinga)
Diamantino
Capacidade/Storage capacity:
40 mil toneladas / thousand tons
Arrendamento/Lease:
até safra 2017/18 / until 2017/18 crop
Capacidade/Storage capacity:
70 mil toneladas / thousand tons
Santa Rita do Trivelato
Capacidade/Storage capacity:
50 mil toneladas / thousand tons
o
Gross
Mato
Goiás
Rio Verde
Trading
Evolução
constante
Constant expansion
Comercialização Interna (sacas)
Semente de Soja
Domestic Sales and Marketing (sacks)
Soy Seeds
Comercialização em volume (mil t)
Trading Volume (mil t)
2011
159.805
2012
430.000
2013
464.123
2011
2012
2013
1.930.987
910.701
722.325
3.704
3.616
3.948
471.865
455.935
333.501
240.066
173.332
114.297
452
1.501
1.787
Fertilizantes / Fertilizers
945.622
273.998
216.321
Sementes (soja + milho)
244.295
472
4.288
4.052.919 4.591.204
6.674.225
2.038.682 1.958.207
2.836.531
Mercado Interno
/ Domestic Market
Soja / Soybean
Farelo (hipro + comum)
/ Meal (hipro + normal)
Óleo / Oil
Milho / Corn
Estar na lista das 20 maiores exportadoras do
país não é tarefa fácil. É preciso ter foco e comprometimento, além de produtos de qualidade
e ações estratégicas junto ao mercado e aos
players do agronegócio.
Foi assim que a AMAGGI Commodities alcançou
a 18a posição, em 2013, no ranking do Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e se manteve a frente de gigantes de áreas
não só de alimentos, como também de siderurgia, celulose, automóveis, entre outras.
Além das filiais no Brasil, as unidades internacionais também vêm se firmando como importantes
polos de comercialização de grãos. Juntas, elas
comercializaram cerca de cinco milhões de toneladas no ano passado.
A evolução não vem ocorrendo apenas no mercado externo. Dentro do Brasil, a comercialização
de sementes, por exemplo, está crescendo a passos largos. O volume de sacas vendidas quase
triplicou nos últimos três anos.
Isso sem falar no exponencial crescimento do comércio de defensivos agrícolas de 2010 para cá.
A receita gerada deu um salto, passando de US$
2,7 milhões naquele ano para US$ 42,8 milhões
em 2013.
/ Seeds (Soy + corn)
Mercado Externo
/ International Market
Soja / Soybean
Farelo (hipro + comum)
1.284.943
1.119.487
1.307.902
Óleo / Oil
203.062
300.200
352.603
Milho / Corn
526.232
1.213.309
2.177.189
/ Meal (hipro + normal)
Ranking among the 20 top exporters in Brazil entails a complex task.
It requires focus, commitment, premium products, and strategic
actions to approach the market and players on agribusiness.
That propelled AMAGGI Commodities to the 18th position in the
Ministry of Development, Industry and Foreign Trade ranking for
2013, and placed it ahead of giants operating in the food, steel,
cellulose, and automotive segments - among others.
Besides the branches in Brazil, the international units have
strengthened their positions as major grain trading hubs. All told,
they traded about 5 million tons last year.
That expansion reaches beyond international markets. In Brazil,
seed sales and marketing, for instance, have grown exponentially.
The volume of bags sold increased almost threefold in the past
three years.
Besides that, we have had an explosive growth in agrochemicals
sales since 2010. Revenues rocketed, from US$ 2.7 million in 2010 to
US$ 42.8 million in 2013.
Identidade Corporativa
Corporate Identity
Grupo André Maggi
passa a se chamar
André Maggi Group
becomes AMAGGI
Companhia reformula
sua logomarca e
padroniza nomes de
suas áreas de negócios
Company revamps logo,
and standardizes business
area names
Leonardo Maggi, analista de Novos Negócios,
durante apresentação da nova marca aos
colaboradores, em evento em Cuiabá (MT).
Leonardo Maggi, New Business analyst, during
the presentation of the new logo to employees
at an event in Cuiabá (MT).
Em 1977 nascia uma das principais empresas do
agronegócio do Brasil, a Sementes Maggi. Com
a ampliação das atividades econômicas e com
um perfil de holding, passou a chamar-se Grupo
André Maggi e, em 2002, a sua marca foi modernizada. Doze anos depois, a companhia da
um novo passo relativo a sua identidade visual,
adotando o nome AMAGGI e criando uma nova
logomarca.
Essa é uma mudança que vem sendo estudada há vários anos e que foi motivada, principalmente, pelo crescimento e internacionalização
da companhia. Com isso, veio a necessidade de
uma padronização maior de todas as áreas de
negócios.
A AMAGGI Exportação e Importação Ltda é a empresa líder, que atua na compra e venda de grãos,
industrialização, logística, operações portuárias e
importação e comercialização de insumos. Sempre foi a empresa mais exposta. Por essa razão,
tornou-se uma marca forte, ao lado do próprio
Grupo André Maggi.
O departamento de Comunicação Corporativa
vinha detectando “ruídos” frequentes quanto ao
nome divulgado nos meios de comunicação. Era
muito comum, por exemplo, ocorrerem veiculações incorretas como “Grupo AMAGGI”.
O departamento
de Comunicação
Corporativa vinha
detectando “ruídos”
frequentes quanto ao
nome divulgado nos
meios de comunicação.
“Our Communication
department had noticed a major
mix-up in the way the media
used our company name.”
In 1977, Sementes Maggi, one of the leading agribusinesses in
Brazil, was established. As the company stretched the reach of its
economic activities, it developed a holding company profile, turned
into André Maggi Group and, in 2002, updated its logo. Twelve
years later, the company revamps its visual identity, rebrands itself
as AMAGGI, and presents a new logo.
The company has contemplated such changes for many years,
mainly as it grew larger and expanded operations to international
markets. Change has brought about the need for standardizing all
business areas.
AMAGGI Exportação e Importação Ltda is the leading company, and
its operations include purchase and sale of grain, industrialization,
logistics, port administration, and import and marketing of inputs. It
has always received highest exposure. Therefore, it strengthened its
brand together with André Maggi Group.
Our Communication department had noticed a major mix-up in
the way the media used our company name. It was common, for
instance, to find incorrect references such as “AMAGGI Group”.
Identidade Corporativa
Corporate Identity
ÁREAS DE NEGÓCIOS
Além da adoção da AMAGGI como novo nome, a alteração foi estendida a suas áreas de negócios, que passarão a se chamar AMAGGI Commodities, AMAGGI Navegação, AMAGGI Agro e AMAGGI Energia.
Na opinião de Blairo Borges Maggi, acionista e um dos
fundadores, ao lado de seu pai, André Antonio Maggi,
essa é uma decisão que acompanha o crescimento da
empresa. Ele observa que o nome AMAGGI tem uma sonoridade e uma maior facilidade de pronúncia para as
pessoas que não falam a língua portuguesa.
“O relacionamento internacional está presente no nosso
dia a dia”, comenta Blairo. “Isso só vem sendo reforçado
com a abertura das nossas unidades fora do Brasil, que
hoje já totalizam cinco”, complementa.
O presidente da AMAGGI, Waldemir Ival Loto, que já foi
diretor da AMAGGI Commodities, explica que a transição
será muito tranquila, focando primeiramente na informação do público interno e com a gradativa troca da logomarca nas unidades, materiais de divulgação etc.
“É importante ressaltar que estamos adotando um nome
que já existe e que é muito forte e conhecido dentro e fora
da companhia”, analisa Edson Cintra, responsável pela
Comunicação da companhia. “Além disso, algo permanece imutável: a essência empreendedora e visionária dos
fundadores de uma empresa que tem orgulho, sobretudo, de ser brasileira”, finaliza.
Blairo Maggi, acionista da companhia, destaca que a
modernização da marca acompanha o crescimento da
AMAGGI
Blairo Maggi, shareholder of the company, says that the
modernization of the brand follows the growth of AMAGGI
Essa é uma
mudança que vem
sendo estudada
há vários anos e
que foi motivada,
principalmente,
pelo crescimento e
internacionalização
da companhia.
The company has
contemplated such changes for
many years, mainly as it grew
larger and expanded operations
to international markets.
BUSINESS AREAS
Besides deciding on AMAGGI as the new company name,
we extended it to the business areas, which now become
AMAGGI Commodities, AMAGGI Navigation, AMAGGI
Agro and AMAGGI Energy.
Blairo Borges Maggi, shareholder and one of the company
founders alongside his father André Antonio Maggi,
considers that this decision fits the company growth.
He notes that the name AMAGGI is easier on the ears and in the mouths - of those whose first language is not
Portuguese.
“International trade is part of our operation routine,”
comments Blairo. “As we open overseas units, which
currently total 5, we build up relationships,” he adds.
Waldemir Ival Loto, CEO at AMAGGI, and previously
director at AMAGGI Commodities, explains that the
transition is smooth and focuses first on building
employee awareness, with a gradual replacement of the
logo in the units, release materials, etc.
“It is worth mentioning that we decided on a name that
already exists, is strong, and recognized both in the
company and by the market,” ponders Edson Cintra,
Communication manager. “Furthermore, something
remains unaltered: the entrepreneurial and visionary
essence our founders, who have made this a proud
company, mainly of its Brazilian origins,” he concludes.
1977
A mudança da marca
ao longo dos anos.
Brand’s changes over the years.
Nascia a Sementes Maggi. Com a ampliação
das atividades econômicas, passou a chamar-se Grupo André Maggi. A primeira logo já trazia os elementos que destacam o “M” e o “A”.
No entanto, ainda era muito pouco definida em
termos de layout.
2002
Sementes Maggi was established. With the expansion
of economic activities, its name is changed to André
Maggi Group. The first logo already had the elements
that highlight the “M” and “A”. However, it was still underdeveloped in terms of layout.
A marca foi modernizada. As linhas continuam
remetendo às iniciais do fundador, mas graficamente muito mais elegante. Outro elemento
importante é um grão de soja estilizado, que
remete ao principal produto da companhia.
2012
The brand was modernized. The lines are still referring
to the initials of the founder, but graphically much more
elegant. Another important element is a stylized soybean, which refers to the main product of the company.
A marca recebe algumas adequações gráficas, ganhando forma, volume e contornos.
The brand gets some graphical adjustments, taking
shape, volume and contours.
2014
Com o apoio da agência SOUL Propaganda
a companhia dá um novo e significativo passo quanto a sua identidade visual, adotando
o nome AMAGGI e criando uma nova logomarca. Não entanto, há uma preocupação de
preservar toda a história da companhia e da
marca.
With the support of the agency SOUL Propaganda the
company gives a new and significant step towards its
visual identity, adopting the name AMAGGI and creating a new logo. However, there is a concern to preserve
the entire history of the company and its brand.
Reestruturação
Restructuring
Fundação também
está de cara nova
The Foundation redesigned
Assim como a AMAGGI, que passa por uma importante
reestruturação de sua identidade, a fundação que atua
como elo social da companhia com as comunidades
onde está presente também está com uma nova proposta visual e de atuação.
Com o nome de Fundação André e Lúcia Maggi, a instituição presta homenagem ao casal de fundadores da
AMAGGI. O nome da matriarca da família foi incluído, em
deferência a importância de dona Lúcia na história da
empresa. Além do nome, houve também um redirecionamento da forma de atuação.
O processo de mudança começou com uma revisão estratégica em 2013 e contou com a ajuda de uma consultoria especializada. “A Fundação era reconhecida, porém,
não havia engajamento local para que pudéssemos fazer
das comunidades um lugar transformador”, explicou a
supervisora social da Fundação, Aletéa Rufino.
A partir de agora o trabalho será pautado em conjunto
com a comunidade por meio de projetos que se encai-
4
ions
Four strategic divis
As
icas
divisões estratég
Recursos
humanos
Partes
interessadas
rties
Interested Pa
urces
Human Reso
Projetos
internos
Valor
agregado
Added Value
Internal Projects
xam as necessidades locais. Para facilitar esse
processo foram criadas estratégias dentro de um
plano de ação, a ser desenvolvido nos próximos
quatro anos.
“A intenção é fazermos primeiramente um diagnóstico do local. Após, vamos buscar parceiros e
Dona Lúcia, a matriarca da família Maggi: justa homenagem a sua história junto à companhia.
Dona Lúcia, the Maggi family matriarch: a fitting tribute to her contribution to the company.
Atividades ajudaram a redefinir a atuação
da Fundação André e Lúcia Maggi.
identificar dentro do portfólio de projetos os que
se encaixam naquela situação”, explicou a diretora de Sustentabilidade e secretária executiva da
Fundação, Juliana Lopes.
Entre os projetos a serem oferecidos estão os
de capacitação, empregabilidade, além daqueles voltados à melhoria das potencialidades dos
municípios. Os demais, como a complementação alimentar, estão sendo encerrados; apenas
o Centro Cultural Velha Serpa e a Casa Maggica
continuam com as suas atividades.
A reestruturação também contou com a participação e envolvimento dos acionistas, colaboradores da entidade e de áreas estratégicas da AMAGGI, bem como a participação dos conselheiros
da entidade.
“A Fundação veio do sonho do senhor André e
da dona Lúcia, por isso a participação da família
é fundamental para atuarmos sem perdermos a
nossa essência”, finalizou Juliana.
Activities helped redefine Fundação André e Lúcia
Maggi’s actions.
As AMAGGI undergoes a major identity revamp, the foundation - the social
link between the company and the communities where it operates - receives
a visual redesign, and a shift in its focus.
Its new name, Fundação André e Lúcia Maggi, carries a tribute to the
couple that established AMAGGI. The matriarch’s name was included as
a recognition to dona Lúcia’s significance in the history of the company.
Besides the name change, the foundation focus was redirected.
The change started with a strategic review in 2013, supported by a specialized
consulting company. “Although the foundation enjoyed recognition,
poor local engagement prevented us from turning communities into
transformative environments,” explained Aletéa Rufino, social supervisor at
the foundation.
From now on, actions – carried out through projects that meet local needs
– will result from collaboration with communities. An action plan that will
complete within the next four years carries all strategies that promote it.
“We plan to start with a local diagnosis. Then, we plan to build partnerships
and identify in our portfolio projects that fit a specific situation,” explained
Juliana Lopes, sustainability director and secretary-general for the foundation.
Skill-building and employability rank among the various projects offered, in
addition to those aimed at improving the potential of cities. Other projects,
such as the food supplementation program, are being phased out; only
the Velha Cerpa cultural center and the Casa Maggica (Maggic House) will
continue.
Restructuring the foundation also garnered support among the shareholders,
the entity workers, AMAGGI’s strategic areas, and advisory board members.
The foundation arose from a dream of senhor André and dona Lúcia. Thus,
the family involvement is essential to preserve our essence in every action,”
concluded Juliana.
Porto Velho
Rio Madeira
registra cheia
histórica
The Madeira River hits
record highs
Ações da AMAGGI garantem segurança
do porto e continuidade das operações
O rio Madeira, um dos principais da região Norte do Brasil, atingiu níveis históricos neste ano. O resultado foram
municípios inundados, milhares de famílias desabrigadas
e enormes dificuldades para manter o abastecimento de
produtos naquela região.
Operando em Porto Velho há 17 anos, a AMAGGI também
sentiu os efeitos da cheia do Madeira, que superou os 19
metros neste ano.
O município foi gravemente atingido pelas águas e a
companhia precisou tomar atitudes para garantir a segurança de seus colaboradores, a integridade do porto e a
continuidade das operações.
Uma das principais medidas foi a formação de um comitê de crise, composto por profissionais com larga experiência em navegação e operações portuárias. O diretor
de Assuntos Corporativos, João Zamboni, que respondeu
pela área de navegação por oito anos, foi quem sugeriu a
formação do comitê.
“Notamos que em fevereiro, dois meses antes do pico de
cheia, o nível já estava acima daquele registrado na maior
cheia, em 1997, e que medidas emergenciais precisariam
ser adotadas”, explica Zamboni.
Além de reforçar a segurança e a restrição de acesso, visando à integridade física dos colaboradores, houve uma
série de ações realizadas para garantir que as operações
no porto não seriam interrompidas (veja ilustração ao lado).
O apoio da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado
de Rondônia (SOPH) foi fundamental nos trabalhos. “É
importante destacar a confiança depositada pela SOPH,
além da valiosa consultoria que recebemos, na figura dos
senhores Paulo Lemgruber e Pedro Albuquerque”, destaca Jorge Zanatta, diretor da AMAGGI Navegação.
Ponte de acesso ao porto, completamente
inundada: ações garantiram preservação
da estrutura.
Flooded port access bridge: actions assure
structure integrity
AMAGGI acts
to assure port security
and continued operations
Madeira, one of the main rivers in northern Brazil, has hit
record highs this year. Floods struck cities, left thousands
of families homeless, and brought severe product supply
hurdles to the region.
Despite having operated in Porto Velho for 17 years,
AMAGGI also felt the effects of the flood, which raised
the Madeira River waters over 19 meter above their regular
levels this year.
As the floods caused severe damage to the city, the
company had to respond and assure employee safety,
port integrity, and continued operations.
One of the main actions was forming a crisis committee
that included professionals with extensive experience in
navigation and port operations. João Zamboni, Corporate
Affairs Director, who led the navigation area for 8 years,
suggested organizing the committee.
“In February, two months before the flood reached the
highest point, we noticed that the river level had raised
above its 1997 record high, and decided that we would
need to respond by adopting emergency actions,”
explains Zamboni.
Besides tightening security and access restrictions to keep
employees safe, we performed several actions to keep
port operations uninterrupted (see picture on next page).
The support of the Society of Waterways and Ports of
Rondônia State (SOPH) was essential. “It´s important
to highlight the SOPH´s reliance, besides the valuable
consultancy we received, in the name of Paulo Lemgruber
and Pedro Albuquerque,” says Jorge Zanatta, AMAGGI
Navigation director.
A ponte conta com
uma boia, que
foi afundada. A
estrutura
também
Access bridge
uses a weighted recebeu amarras
especiais para não
down buoy
sofrer danos.
(sunken buoy
filled with water).
Special mooring
was added to the
structure.
O porto é composto
por dois módulos
flutuantes, que
totalizam 115 metros
de comprimento por
25 metros de largura.
Um empurrador foi
colocado em uma
posição estratégica
do porto
A pusher tug,
was in a strategic
position in the port.
Um cabo de aço foi
utilizado para reforçar as
amarras. Mergulhadores
realizaram o trabalho.
A steel cable strengthened
the mooring. Divers
performed this job.
A velocidade da água
normalmente é de quatro
nós. Com a cheia, chegou a
atingir nove nós.
1 nó = aprox. 1,8 km/h
Regular water flow speed is
four knots. Because of the
floods, it reached nine knots.
1 knot = approximately 1.8 km
The port consists of
two floating modules,
totaling an extension
of 115 meter long by
25 meters wide.
Tivemos um resultado
operacional um pouco
abaixo daquele esperado
para o período, mas ainda
muito positivo em função
da gravidade dessa cheia
histórica. Com o empenho da
nossa equipe, provavelmente
vamos recuperar esses
números ainda no primeiro
semestre desse ano
“Our operational result is slightly below
forecast for the period, but still quite positive
considering the devastating record flood.
We count on our team engagement to
recover results, quite possibly still in the first
semester of this year.”
Jorge Zanatta
Diretor da AMAGGI Navegação
Jorge Zanatta
Navigation Director at AMAGGI
Porto Velho
ÍNDICE
FLUVIOMÉTRICO
Maiores cheias do Rio Madeira em
Porto Velho nos últimos anos
Record highs in the Madeira
River in Porto Velho in recent
years
A régua localizada no terminal flutuante de
Porto Velho já mostra o nível um pouco abaixo
da máxima alcançada, mas ainda muito alto.
Although the reading remains excessive, the
meter in the floating terminal in Porto Velho
already points to a mark slightly below the
maximum value reached.
2014
19,6 m
2013
16,5 m
2008
16,9 m
1997
17,5 m
“Tivemos uma paralisação de apenas dois dias nas atividades, por exigência do próprio porto público”, comenta
Hermenegildo Pereira, gerente do terminal de transbordo
e membro do comitê de crise. “Após oferecermos as garantias de segurança, pudemos voltar a operar, o que foi
uma grande vitória, dada a gravidade da situação”, finaliza.
“We halted operations for just two days, to follow a request from
the public port authorities,” comments Hermenegildo Pereira,
transshipment terminal manager, and member of the crisis
committee. “After meeting all safeguards, we continued operations
- an impressive achievement considering the severity of the
situation,” he concludes.
Moradores navegam em plena região
central de Porto Velho. Cheia afetou
milhares de famílias.
Residents ride their boats downtown
Porto Velho. Floods displaced
thousands of families
Educação e Desenvolvimento
Education and Development
O conhecimento na
estratégia dos negócios
Knowledge in business
strategy
A estratégia de crescimento da AMAGGI passa,
necessariamente, pelo desenvolvimento das
pessoas. Pensando nisso, a companhia vem aumentando os investimentos em educação.
Só no último ano, 192 colaboradores foram contemplados com bolsas para pagamento de até
50% das despesas com matrícula e mensalidades. O valor investido passa de R$ 260 mil e reflete nos índices de escolaridade da empresa.
Atualmente, cerca de 25% dos colaboradores estão cursando ou já concluíram cursos do ensino
superior e pós-graduação.
O percentual foi detectado na última atualização
realizada pelo Departamento de Recursos Humanos, que contou com a participação de 94% dos
4,1 mil colaboradores da matriz e das filiais. Além
disso, o índice de colaboradores no ensino médio
também subiu e hoje chega a 44,7%.
“Eu dedico meu tempo e minha disposição para
estudar e a companhia me apoia pagando metade da
mensalidade até a minha formatura”.
Anderson Klosinski, assistente administrativo do
Núcleo de Regularização de Documentos, que cursa
6º semestre de Administração
“I invest my time and energy to study; the company
rewards my efforts by sponsoring 50% of the course
tuition until I graduate”.
Anderson Klosinski, administrative assistant in the
Document Compliance Area, currently attending the
6th semester in Business Management.
Evolução do valor
investido em
educação
Increasing
investments
in education
2011
2012
2013
R$ 171,1 mil
R$ 215,8 mil
R$ 264,7 mil
thousands
thousands
thousands
Growing investments in education raise employee educational levels
AMAGGI growth strategy relies on people development, an indispensable
ally. That explains the company’s increased investments in education.
Last year alone, 192 workers received training funding that covers up
to 50% of enrollment fees and tuition. Investments exceed R$ 250
thousand, and will help raise employee educational levels.
Currently, around 25% of all employees are undergraduate or graduate
students.
This result emerged after the latest HR survey conducted with 94% of 4.1
thousand employees in the headquarters and branches. Additionally, the
number of employees attending secondary schools climbed to 44.7%.
Pacto Global
Global Compact
Segurança
alimentar em foco
AMAGGI participa de alinhamento para
princípios da Agricultura Sustentável
AMAGGI joins alliance for principles on
Sustainable Agriculture
O Pacto Global organizou, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), uma consulta pública
para discutir princípios e propostas para uma agricultura sustentável e sua implementação nas estratégias empresariais.
Esse foi mais um importante passo na direção da obtenção
de um documento que oriente a atuação das empresas do
setor e ajude na articulação de políticas públicas agrícolas
em todo mundo.
A reunião contou com a participação de 60 representantes
de empresas, sindicatos, associações e Organizações Não
governamentais comprometidas com o tema.
A AMAGGI foi representada no encontro pela sua diretora de
Sustentabilidade, Juliana Lopes.
No encontro, os participantes contribuíram com sugestões
relacionadas ao conteúdo da versão preliminar dos Princípios Empresariais para Alimentos e Agricultura (PEAA), uma
das diversas iniciativas setoriais do Pacto Global.
O trabalho se iniciou durante a Rio+20 e os princípios foram
desenvolvidos em 2013, com a participação ativa da AMAGGI,
sendo esta a única empresa brasileira a participar diretamente do grupo consultivo. Após esse processo, se iniciou o período de consulta pública presencial em diversos países e
consulta online.
Representantes de diferentes setores se reuniram para
avançar ainda mais nos princípios da Agricultura Sustentável
Representatives of various sectors gathered to advance the
sustainable agriculture principles even further.
Food security
in focus
Os seis princípios da produção agrícola
sustentável em debate:
The six principles of sustainable agricultural
production under debate:
•Promover a segurança alimentar, saúde e
nutrição.
•Promote food security, health and nutrition
•Ser ambientalmente responsável.
•Be environmentally responsible.
•Garantir viabilidade econômica e
compartilhar valores.
•Ensure economic viability and share value.
•Respeitar os direitos humanos, criar
trabalho digno e ajudar as comunidades
rurais a prosperarem.
•Respect human rights, create decent work, and
help rural communities to thrive.
•Incentivar a boa governança e a
responsabilidade.
•Encourage good governance and accountability.
•Aprimorar o acesso e a transferência de
conhecimento, habilidades e tecnologia.
•Improve access to and transfer of knowledge,
skills and technology.
The Global Compact held, at the headquarters of FIESP - the
trade association for the industries established in the state
of São Paulo, a public consultation to discuss principles
and proposals for sustainable agriculture practices, and
their implementation in-company strategies.
This major step will lead to a guiding document for
companies that operate in this segment, and will foster
public agricultural policies around the world.
Companies, unions, associations, and NGOs committed
to the idea appointed 60 representatives to attend the
meeting held. Juliana Lopes, Sustainability Executive
Manager at AMAGGI, attended the meeting on behalf of
the company.
During the event, participants submitted suggestions that
apply to the draft of the Business Principles for Food and
Agriculture (SABP), one of the various sector initiatives of
the Global Compact.
All activities started during the Rio+20 summit, and the
principles were developed in 2013. AMAGGI played an
active role in these meetings, and was the only Brazilian
company to have a seat in the Core Advisory Group. After
this phase, a public and online consultation in several
countries followed.
Artigo
Article
Entre os
sulcos, na
lavoura,
plantaram a
comunicação
Paulo Nassar é professor Livre-Docente da Escola
de Comunicações e Artes da Universidade de
São Paulo (ECA-USP) e presidente da ABERJE
(Associação Brasileira de Comunicação
Empresarial)
Paulo Nassar is a professor at ECA-USP (School
of Communication and Arts in the University of
São Paulo) and President of ABERJE (Brazilian
Association for Business Communication)
Communication has become an increasingly relevant
ingredient of business success. It supports companies
- from the doorkeeper to the CEO - to establish quality
exchanges with their audiences, markets, and society.
Such exchanges allow businesses to clarify their purpose,
their mission, the reason they exist. Companies whose
background includes daily good deeds performed
by their leaders and employees, products that clients
recognize, and contributions that people value (job
creation, tax payment, and education and culture stimulus
in communities where they operate) preserve, besides
tangible assets, a valuable symbolic heritage.
AMAGGI is one such good example. Established
37 years ago, the company unveils a rare history of
entrepreneurship achievable only in Brazil, a country of
countless opportunities.
The power of these achievements has propelled the
company forward, as it bonds over 4 thousand workers
around common goals and targets, and encourages them
to advance.
Corporate communication embraces, mobilizes, and
prompts AMAGGI to act and sow for the future. In fact, we
only find it in companies where communication helps to
unlock business and employee potential to create a new
reality.
Good reports, solid results, entrepreneurship and
innovation sow the seeds of a communication framework
that contributes beyond competitive advantage, and
weaves into the narrative of a dream come true started in
Brazil’s center-west.
Between the furrows, in the fields,
they planted communication
A comunicação é, cada vez mais, parte fundamental do
sucesso de qualquer empreendimento. É por meio dela
que a empresa – do porteiro ao presidente – estabelece
diálogos de qualidade com os seus públicos, mercados,
a sociedade.
Nesses intercâmbios a organização deixa claro seus propósitos, sua missão, sua razão de ser. Organizações que
têm história de boas ações cotidianas de seus líderes e
integrantes, de produtos reconhecidos pelos clientes e de
contribuições para a sociedade, seja por meio da geração de empregos, pagamento de impostos e estimulo da
educação e cultura nas comunidades em que têm negócios, têm também, além dos ativos tangíveis, um patrimônio valioso ligado ao seu simbólico.
Exemplo disso é a AMAGGI. Fundada há 37 anos, guarda
uma história empresarial extraordinária, do tipo que só é
possível no Brasil, por ser, ainda, um país de muitas oportunidades.
A força das conquistas realizadas até então impulsiona
a companhia e reúne seus mais de 4 mil colaboradores
em torno das mesmas razões e objetivos, estimula-os a
progredir.
Por meio de sua Comunicação Corporativa acolhe, mobiliza e faz a AMAGGI mover-se para semear o futuro. Aliás,
só se vê isso nas organizações em que a comunicação
promove o desabrochar do seu potencial e das pessoas
que a constituem, compondo uma nova realidade.
Bons relatos, bons resultados, empreendedorismo e inovação são as sementes que têm estruturado uma comunicação que, mais do que vantagem competitiva, se
constitui, também, em narrativa de um sonho transformado em realidade, a partir do Centro-Oeste do Brasil.
Raio X*
X-ray*
Atuação no Brasil
Atuação no Brasil
AM
Faturamento
US$ 5 bilhões
Revenues US$ 5 billion
MA
PA
PI
3949
Colaboradores
TO
RO
3,949 employees
MT
GO
5 PCHs em funcionamento
SHEPPs in operation: 5
70 MW em capacidade de geração
Generation capacity: 70MW
Área plantada: Produção agrícola:
928,3 mil toneladas
223,4 mil
(soja, milho e algodão)
hectares
Planted area: 223.4
thousand hectares
SP
PR
Agricultural yield: 928.3 thousand
tons (soybean, corn and cotton)
SC
2,8 milhões de toneladas
Frota 115
barcaças
Fleet 115 barges
17 Empurradores
transportadas entre Porto Velho (RO)
e Itacoatiara (AM)
17 pusher tugs and tugboats
Volume shipped - 2.8 million tons between
Porto Velho (RO) and Itacoatiara (AM)
e Rebocadores
Grãos comercializados:
aproximadamente 9 milhões de
toneladas* no Brasil e no exterior
162,3 mil pessoas
(*descontadas as operações intercompany)
162.3 thousand people benefited in seven
states in Brazil
Grain traded: approximately 9 million tons* in
Brazil and overseas (* Intercompany operations
deducted)
Armazenagem - 33 armazéns com
capacidade de aproximadamente
2,5 milhões de toneladas
Warehousing: 33 warehouses with a 2.5 million
ton storage capacity
* Números
consolidados,
referentes a 2013
* Final numbers
for 2013
O
C
I
R
Ó
T
S
I
H
RS
beneficiadas em sete estados
brasileiros.
Total de investimento:
199
R$ 2,6 milhões
2
Total investment
R$ 2.6 million
197
INE
L
E
M
I
/T
9
197
7
Início das atividades, em São
Miguel do Iguaçu (PR), com a
empresa Sementes Maggi.
Operations start with Sementes
Maggi (Maggi Seeds Company) in
São Miguel do Iguaçu (PR).
Aquisição da
primeira
propriedade em
Mato Grosso:
Fazenda SM1, em
Itiquira. First farm
(SM1 Farm)
purchased in
Itiquira, state of
Mato Grosso.
Construção da
primeira Pequena
Central Hidrelétrica
(PCH) - Santa Lúcia I
- e das linhas de
transmissão e
sistema de
distribuição de
energia, em
Sapezal (MT).
Construction of first
Small Hydro Electric
Power Plant (SHEPP) Santa Lúcia I - ,
transmission lines,
and the energy
distribution system in
Sapezal (MT).
BA
A Amaggi torna-se a primeira
empresa brasileira a
conquistar a certificação ISCC
- Energias Renováveis
/Biomassa. Amaggi becomes
the first Brazilian company to
achieve the International
Sustainability and Carbon
Certification (ISCC) - Renewable
Energy/ Biomass.
Conquista das
certificações ProTerra
e ISO 14001. ProTerra
and ISO 14001
certifications achieved.
Início da operação no
Terminal de Granéis do
Guarujá (TGG). Guarujá
Bulk Terminal (GBT)
operations start.
Ampliação da
presença da
Amaggi na
Europa, com a
aquisição de 51%
das ações da
esmagadora
norueguesa
Denofa.
The group advances
in Europe by
acquiring 51% of the
shares of Norwegian
crusher Denofa.
Reconhecimento como
referência em gestão
ambiental no agronegócio
pelo Relatório Anual do
Forest Footprint Disclosure
(FFD) - edição 2011,
divulgada em 2012. The
20
20
13
20
07
Abertura do escritório
comercial em
Lausanne, na Suiça. -
11
20
New trading office in
Lausanne, Switzerland.
10
20
08
03
A indústria de
Lucas do Rio
Verde (MT) recebe
a primeira carga
de soja. Lucas do
20
01
199
7
Início do processo
de esmagamento
de soja, em
Cuiabá (MT).
Northwest export
waterway
inauguration.
Navigation operations
start in Porto Velho
(RO) and Itacoatiara
(AM).
14
12
Itacoatiara
processing plant
(AM) starts
operations.
Inauguração do
Corredor Noroeste
de Exportação e
início das
atividades da
Navegação, em
Porto Velho (RO) e
Itacoatiara (AM).
20
09
20
Início da
produção
comercial da PCH
Santa Lúcia II, em
Sapezal (MT).
Santa Lúcia II
SHEPP starts
commercial
operation in
Sapezal (MT).
Inauguração
do escritório de
originação na
Argentina.
New origination
office in
Argentina.
Conclusão das obras
da nova sede e
mudança de
Rondonópolis para
Cuiabá. Headquarters
construction work
finished, and transfer
from Rondonópolis to
Cuiabá.
Conquista inédita da
certificação da Round
Table on Responsible
Soy (RTRS).
Rio Verde (MT) plant
receives the first soy
shipment.
Início das
operações da
Amaggi em
Roterdã, Holanda.
PCHs Segredo e Ilha
Comprida, em
Sapezal (MT), entram
em operação. Segredo
and Ilha Comprida
SHEPPs (MT) start
operations.
Início da operação
comercial da PCH
Divisa. Divisa SHEPP
Purchase of Santa Lúcia
farm in São Félix do
Araguaia (MT).
commercial operation
starts.
Holanda / Netherland
Rotterdam
Noruega / Norway
Fredrikstad
Death of founder,
André Antonio
Maggi.
Suíça / Switzerland
Lausanne
Paraguai / Paraguay
Ciudad del Este
AMAGGI
Unidades Internacionais
Purchase of 100% equity
stake in Norwegian
crusher Denofa.
Aquisição da
Fazenda Santa Lúcia,
em São Félix do
Araguaia (MT).
Amaggi operation
starts in Rotterdam,
Holland.
Falecimento do
fundador, André
Antonio Maggi.
Aquisição de 100%
das ações da
esmagadora
norueguesa Denofa.
Unprecedented
achievement of Round
Table on Responsible
Soy (RTRS) certification.
Soy crushing
operations start in
Cuiabá (MT).
AMAGGI abroad
tow along the
Tapajós/Amazon
waterway; Unitapajós
starts operations in
Pará.
in Matupá, Diamantino,
Santa Rita do Trivelato and
Tapurah, in Mato Grosso,
receive first
grain shipments.
20
02
Novos armazéns em
Matupá, Diamantino,
Santa Rita do
Trivelato e Tapurah,
em Mato Grosso,
começam a receber
grãos. First grain barge
20
billion dollar invoiced.
20
Saída do primeiro
comboio de transporte de
grãos pelo corredor
hidroviário Tapajós
/Amazonas e início das
atividades da Unitapajós,
no Pará. New warehouses
Group is recognized as a
reference in environmental
management in agribusiness
Forest Footprint Disclosure
annual report (FFD), 2011 Edition,
released in 2012.(FFD) - edição
2011, divulgada em 2012.
O faturamento
alcança o primeiro
bilhão de dólares. First
Início das
operações da
indústria de
Itacoatiara (AM).
Início das atividades da
Amaggi no Paraguai.
Amaggi starts operations in
Paraguay.
Argentina / Argentina
San Izidro
Magginho em: Movimento Sustentável
Magginho in: Sustainable Movement
FIM
*PGA: Programa de Gestão Ambiental
Environmental Management Program
Cuiabá (MT) AMAGGI Headquarters. It’s Friday and Peter is eager to go home. / Magginho: Hey, Peter... Where are you going? Peter: Guess what, Magginho...it’s time to go
home. After all, everyone needs a break. / Magginho: You’re right, Peter... We all need a break. But before that, we’ll talk about sustainability. Did you forget about it? Peter: I did...
you’re right. / Magginho: Today we’ll talk about the PGA* actions in the headquarters linked to the sustainable movement. Are you familiar with any of them? / Employee: The
sustainability dialog itself, and the messages we discuss every week. That’s an action, isn’t it? / Magginho: You’re right! The right separate collection of solid waste is another
example. Let’s set achievement goals for these two items! / Magginho: Today we have printer pools on each floor, and printers can print both sides of a sheet. That’s how we
use less paper. / Magginho: Water is another essential item. Now we have sensors on taps, flush valves with a double actuators, and plans to collect rainwater. / Employee:
All these actions help the environment, the company results, and even our profit-sharing plan. / Magginho: By the way, Peter, you forgot to turn off your computer before
going home, didn’t you? Cutting back energy consumption is another item. / Peter: I know... I’ve been so forgetful lately that it seems I’ve been cutting back my own MEMORY.

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