MANUAL DE APOIO OFICIAL DE LIGAÇÃO CDOS – AFOCELCA

Transcrição

MANUAL DE APOIO OFICIAL DE LIGAÇÃO CDOS – AFOCELCA
MANUAL DE APOIO
OFICIAL DE LIGAÇÃO
CDOS – AFOCELCA
Campanha 2008
Central de Operações
A AFOCELCA – ACE, é um Agrupamento Complementar de Empresas
para a Protecção Contra incêndios, que resulta da união de esforços entre:
• Aliança Florestal (grupo Portucel / Soporcel)
• Silvicaima (grupo Altri)
No seu conjunto são proprietários de mais de 200 mil hectares de floresta
em Portugal.
A AFOCELCA tem como objectivo minimizar os prejuízos resultantes dos
incêndios florestais, através da criação de uma estrutura eficiente e flexível
para apoio e combate aos mesmos.
A AFOCELCA procura desenvolver as suas actividades em estreita
cooperação com todas as entidades responsáveis no processo,
nomeadamente o SNBPC; DGRF; GNR; Câmaras Municipais, Associações
de Produtores Florestais e outras entidades relacionadas.
Pelo facto da ocupação territorial do património florestal das empresas que
constituem a AFOCELCA estar dispersa por todo o País, a estrutura
operacional encontra-se também distribuída por todo o território, sendo que
a sua mobilização está sujeita à deslocação para fora da zona em que os
recursos estão localizados, rentabilizando assim todos os meios
disponíveis.
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA
1.- CONSELHO ADMINISTRAÇÃO
EMPRESA
grupo Portucel Soporcel
grupo Altri
NOME
Eng.º João Lé
Eng.º Marques Pinho
2.- DIRECÇÃO EXECUTIVA
EMPRESA
AFOCELCA
NOME
Eng.º Orlando Ormazabal
3.- CONSELHO TÉCNICO
EMPRESA
NOME
grupo Portucel Soporcel
Eng.º Tiago Oliveira
grupo Altri
Eng.º Pais de Oliveira
ORGANIZAÇÃO OPERATIVA
1.- CENTRAL DE OPERAÇÕES
ITEM
INFORMAÇÕES GERAIS
CENTRAL DE OPERAÇÕES
Código de chamada
Central AFOCELCA
Direcção
Celbi, Leirosa 3081-853 Figueira da Foz
Horário
E-mail
24 Horas
233 955 610
Fax 233 955 825
Número Verde:
800 500 019 – Zona Norte
800 500 023 – Zona Sul
[email protected]
Chefe de Central
João Banderinha
961 523 300
Bruno Freitas
961 523 301
João Pedro Costa
961 523 302
Telefone
Chefe de Turno
Rafael Carvalho
Olga Pimenta
Diogo Silva
Mauro Coelho
Operadores
Ricardo Gomes
Miguel Lança
João Duarte
Sónia Malva
2.- SUPERVISÃO TÉCNICA
CÓDIGO
NOME
AFOCELCA – 1
Oliveira Martins
961 523 303
AFOCELCA – 2
Martin Gajardo
969 775 258
AFOCELCA – 3
Francisco Aruta
968 582 782
RESUMO DE MEIOS AFOCELCA
Quantidade
TIPO DE MEIOS
- Central de Operações
1
- Torres de Vigia Afocelca
- Oficiais de Ligação CDOS - Afocelca
- Colaboradores das empresas em Vigilância (técnicos, encarregados)
2
10
110
- Unidades de 4 Sapadores em carrinhas com Kit de 600 litros de água
- Brigadas de 5 Sapadores em Viaturas de 3000 a 8000 litros de água
- Brigadas de 5 Sapadores Helitransportados
39
16
3
- Autotanque de 8000 a 12000 litros de água
2
- Helicópteros Ecureuil / AS350 – B2 / B3
3
1.- TORRES DE VIGIA AFOCELCA
TORRE
LOCALIZAÇÃO
Quadrícula
HORÁRIO
CONTACTO
CODIGO CHAMADA
Santa Justa
Valongo
16 – J - 22
00 Às 24 Hr
Rádio
Torre de Santa Justa
Salvador
Idanha-a-Nova, Penamacor.
28 – V -22
11 Às 20 Hr
Rádio
Torre de Salvador
MEIOS AÉREOS
1.- Gestão dos Meios Aéreos
A coordenação das operações é da responsabilidade da CENTRAL AFOCELCA a quem caberá a indicação dos
voos a efectuar.
É importante sublinhar que os meios aéreos são bons auxiliares no combate aos incêndios florestais, mas terão
que ser sempre complementados com a actuação das brigadas de sapadores em terra.
A utilização de meios aéreos é concebida como trabalho de apoio ao combate terrestre e podem ser utilizados
em:
– Ataque Directo: Actuando directamente sobre a frente das chamas.
– Ataque Indirecto: Criando uma faixa de contenção.
Como já foi dito, os meios aéreos são meios auxiliares no combate aos incêndios florestais, portanto o combate
sempre deve ser complementado com a construção duma linha de controlo através de equipas ou brigadas de
sapadores florestais.
2.- Meios Aéreos Disponíveis
LOCALIZAÇÃO
TIPO
HELICOPTERO
CAPACIDADE
AGUA
CAPACIDADE
PESSOAS
TELEMOVEL
BRIGADA
CANICEIRA
Ecouriel B2
800 Litros
5
VALONGO
Ecouriel B2
800 Litros
FERREIRAS – CORGAS
Ecouriel B2
800 Litros
CODIGO CHAMADA
BRIGADA
PILOTO
968 282 787
Bravo
1
CELCA 1
5
969 775 257
Bravo
2
CELCA 2
5
968 282 780
Bravo
3
CELCA 3
3.- Brigadas de Sapadores Helitransportados
Cada um dos helicópteros, além de ter a possibilidade de combate com água, terá uma lotação de 5 elementos
operacionais para trabalho com material sapador ou ferramentas manuais
MEIOS TERRESTRES
1.- Unidades de Sapadores Florestais em Carrinhas com Kit-s
O material de sapador é o componente fundamental nas operações de combate na AFOCELCA, quer em
combate directo quer em combate indirecto.
Entre as suas utilizações destacam-se:
– Construção duma linha de controlo ou faixa de contenção
– Utilização de terra ou areia
– Corte ou desbaste de vegetação
– Batimento nas chamas
A equipa de sapadores deve ser profissional, com formação, equipamento, condição física e com treino
adequado.
As unidades de sapadores da AFOCELCA deverão ter sempre uma actuação em conjunto com uma outra
unidade e formar uma equipa de 8 pessoas para o combate aos incêndios em forma simultânea com água e
ferramentas manuais.
2.-Brigadas de Sapadores em Viaturas Semi-Pesados de 3000 a 8000 litros
As brigadas com estas Viaturas Semi-Pesadas, são um elemento combinado de combate aos incêndios, quer
pela capacidade do depósito de água, quer pela sua versatilidade nos caminhos e por o número de elementos
que formam a brigada
Assim, a água será utilizada em conjunto com a actuação de equipas com material sapador e apresenta
normalmente bons resultados se for utilizada de forma adequada e com eficácia.
A água é utilizada:
– Sobre o Calor: Baixando a temperatura
– Sobre o Oxigénio: Baixando a proporção de oxigeno
– Sobre o combustível: Sufocação, arrefecimento e dispersão.
Não obstante é sempre recomendável a construção duma linha de controlo com equipamento de sapador
florestal, pelo que estas Viaturas Semi-Pesadas também estarão equipadas com ferramentas manuais para
trabalho como brigada de sapadores.
A água é um meio auxiliar no combate aos incêndios florestais, portanto o combate deve ser sempre
complementado com a construção duma linha de controlo através de equipamentos ou brigadas de
SAPADORES FLORESTAIS.
A recomendação geral é verificar que o Incêndio foi extinto com água, e ressegurar o controlo, fazendo uma
linha de controlo com ferramentas manuais.
3.- Autotanques
Os Autotanques serão utilizados como elementos para reabastecer de água as unidades de Sapadores,
Unimogs ou Bombeiros se tal for solicitado.
PROGRAMA DE MEIOS CAMPANHA 2008
Central AFOCELCA / 2008
Autotanque
Código
Chamada
T-1.2
Autotanque
T-4.1
4
Abrantes
2
Brigada Helitransportada
B-1
4
Caniceira
1
Brigada Helitransportada
B-2
1
Valongo
2
Brigada Helitransportada
B-3
3
Ferreiras
3
Helicóptero
Celca 1
4
Caniceira
1
Helicóptero
Celca 2
1
Valongo
2
Helicóptero
Celca 3
3
Ferreiras
3
Semi-Pesado
C-1.1
1
Valongo
1
Semi-Pesado
C-1.2
1
Ponte de Lima
2
Tipo Meio
Zona
Atribuição
Afocelca
1
Marco Canavezes
Observações
1
Semi-Pesado
C-1.3
1
Arouca
3
Semi-Pesado
C-1.4
1
Amarante
4
Semi-Pesado
C-2.1
2
Corgas
5
Semi-Pesado
C-2.2
2
Coimbra
6
Semi-Pesado
C-2.3
2
Pampilhosa
7
Semi-Pesado
C-3.1
3
Penamacor
8
Semi-Pesado
C-3.2
3
Castelo Branco
9
Semi-Pesado
C-3.3
3
Nisa
10
Semi-Pesado
C-4.1
4
Caniceira
11
Semi-Pesado
C-4.2
4
Vale Tejo
12
Semi-Pesado
C-4.3
4
Alcoentre
13
Semi-Pesado
C-4.4
4
Espirra
14
Semi-Pesado
C-5.1
5
Serra D' ossa
15
16
Semi-Pesado
C-5.2
5
Odemira
Unidade
101
1
ç
Valença
1
Unidade
103
1
Povoa Lanhoso
2
Unidade
104
1
Celorico de Bastos
3
Unidade
105
1
Lousada
4
Unidade
106
1
Valongo
5
Unidade
107
1
Baião
6
Unidade
109
1
Alvarenga
7
Unidade
201
2
São Pedro do Sul
8
Unidade
202
2
Sever do vouga
9
Unidade
203
2
Mortágua
10
Unidade
204
2
Tábua
11
Unidade
205
2
Coja
12
Unidade
207
2
Penela
13
Unidade
208
2
Cernache
14
Unidade
301
3
Malcata
15
Unidade
302
3
Fundão
16
Unidade
303
3
S.Vicente da Beira
17
18
Unidade
305
3
Alcafozes
Unidade
306
3
Salvador
19
Unidade
307
3
Castelo Branco
20
Unidade
308
3
Monforte da Beira
21
Unidade
309
3
Panasqueira
22
Unidade
401
4
Martinchel
23
Unidade
402
4
Chamusca
24
Unidade
403
4
Abrantes
25
Unidade
404
4
Alvega
26
Unidade
407
4
Rio Maior
27
Unidade
408
4
Coruche
28
Unidade
502
5
Alandroal
29
Unidade
503
5
Grandola
30
Unidade
504
5
Alcácer do Sal
31
Unidade
505
5
S. Luis
32
Unidade
506
5
S. Martinho das Amoreiras
33
Unidade
507
5
Monchique
34
Unidade
508
5
Aljezur
35
Unidade
1010
1
Mirandela
36
Unidade
1011
1
Meirinhos
37
Unidade
4010
4
Crato
38
Unidade
Móvel-Sul
5
Sul
1
Central AFOCELCA, 2008
Brigada
Helitransportada
Helicóptero
Semi-Pesado
Unidade
Apoio
LOCALIZAÇÃO DE MEIOS AFOCELCA POR
DISTRITOS
Contactos Operações:
800 500 019 Norte
Contactos Operações:
800 500 023 Sul
Contactos Administrativos: 233 955 610
[email protected]
Com a apresentação desta informação, AFOCELCA descreve a estratégia diária de localização dos meios disponiveis durante a presente campanha.
Pelas caracteristicas das operações de AFOCELCA, as localizações mantêm-se semanalmente, pelo que qualquer alteração será informada oportunamente.
A estrutura de combate AFOCELCA, tem um horário de operação estabelecido entre as 10:00 e as 20:00 . Fora deste horário todas as unidades estão em
condição de prevenção, podendo ser activadas pela Central de Operações AFOCELCA.
Semana Nº
Periodo:
Tipo Meio
0
dd/mm/2008 a dd/mm/2008
Código
Chamada
Designação
Unidade
109
Alvarenga
Unidade
202
Semi-Pesado
Unidade
Unidade
Concelho
Distrito
Arouca
Aveiro
Sever do Vouga
Sever do Vouga
Aveiro
C-1.3
Arouca
Castelo de Paiva
Aveiro
505
São Luis
Odemira
Beja
506
São Martinho
Odemira
Beja
Beja
Unidade
508
Aljezur
Odemira
Semi-Pesado
C-5.2
Odemira
Odemira
Beja
Unidade
Móvel Sul
Apoio
Odemira / Estremoz
Beja / Évora
Unidade
103
Póvoa Lanhoso
Unidade
1011
Meirinhos
Póvoa de Lanhoso
Braga
Mogadouro
Bragança
Unidade
208
Cernache
Sertã
Castelo Branco
Unidade
301
Malcata
Penamacor
Castelo Branco
Unidade
302
Fundão
Fundão
Castelo Branco
Unidade
303
São Vicente
Castelo Branco
Castelo Branco
Unidade
305
Alcafozes
Idanha-a-Nova
Castelo Branco
Unidade
306
Salvador
Penamacor
Castelo Branco
Castelo Branco
Unidade
307
Castelo Branco
Castelo Branco
Unidade
308
Monforte
Castelo Branco
Castelo Branco
Brigada Helitransportada
B-3
Ferreiras
Penamacor
Castelo Branco
Semi-Pesado
C-3.1
Penamacor
Penamacor
Castelo Branco
Semi-Pesado
C-3.2
Castelo Branco
Helicóptero
Celca 3
Ferreiras
Unidade
204
Unidade
205
Unidade
207
Castelo Branco
Castelo Branco
Penamacor
Castelo Branco
Tábua
Tábua
Coimbra
Coja
Arganil
Coimbra
Penela
Penela
Coimbra
Pampilhosa da Serra
Coimbra
Unidade
309
Panasqueira
Semi-Pesado
C-2.1
Corgas
Tábua
Coimbra
Semi-Pesado
C-2.2
Coimbra
Góis
Coimbra
Semi-Pesado
C-2.3
Pampilhosa
Pampilhosa da Serra
Coimbra
Unidade
502
Alandroal
Estremoz
Évora
Semi-Pesado
C-5.1
Serra D' Ossa
Estremoz
Évora
Unidade
507
Monchique
Monchique
Faro
Semi-Pesado
C-4.3
Alcoentre
Azambuja
Lisboa
Portalegre
Unidade
404
Alvega
Nisa
Unidade
4010
Crato
Crato
Portalegre
Semi-Pesado
C-3.3
Nisa
Nisa
Portalegre
Porto
Unidade
104
Celorico
Celorico
Unidade
105
Lousada
Lousada
Porto
Unidade
106
Valongo
Valongo
Porto
Unidade
107
Baião
Brigada Helitransportada
B-2
Valongo
Semi-Pesado
C-1.1
Valongo
Semi-Pesado
C-1.4
Amarante
Helicóptero
Celca 2
Valongo
Autotanque
T-1.2
Marco
Unidade
401
Martinchel
Baião
Porto
Valongo
Porto
Valongo
Porto
Amarante
Porto
Valongo
Porto
Marco de Canavezes
Porto
Abrantes
Santarém
Unidade
402
Chamusca
Chamusca
Santarém
Unidade
403
Abrantes
Chamusca
Santarém
Unidade
407
Rio Maior
Rio Maior
Santarém
Unidade
408
Coruche
Coruche
Santarém
Brigada Helitransportada
B-1
caniceira
Abrantes
Santarém
Semi-Pesado
C-4.1
Caniceira
Abrantes
Santarém
Semi-Pesado
C-4.2
Vale tejo
Abrantes
Santarém
Helicóptero
Celca 1
Caniceira
Abrantes
Santarém
Autotanque
T-4.1
Abrantes
Abrantes
Santarém
Unidade
503
Grandola
Grandola
Setúbal
Unidade
504
Alcácer
Alcácer do Sal
Setúbal
Semi-Pesado
C-4.4
Espirra
Montijo
Setúbal
Unidade
101
Valença
Paredes de Coura
Viana do Castelo
Semi-Pesado
C-1.2
Ponte Lima
Ponte de Lima
Viana do Castelo
U id d
Unidade
1010
Mi d l
Mirandela
M
Murça
Vil R
Vila
Reall
Unidade
201
São pedro Sul
São Pedro do Sul
Viseu
Unidade
203
Mortágua
Mortágua
Viseu
Central AFOCELCA, 2008
OFICIAL DE LIGAÇÃO
CDOS-AFOCELCA
2008
PROCEDIMENTO DE COMUNICAÇÃO DE INCÊNDIOS PARA AFOCELCA
I – DETECÇÃO:
•
Quando o CDOS tiver qualquer informação de ocorrência, verificar se o incêndio está dentro da área designada
pela AFOCELCA. Se isso se confirmar deve informar-se a Central AFOCELCA procedendo como indicado abaixo. Se
o incêndio não se localizar na área de interesse mas atingir dimensões consideráveis deverá ser igualmente
comunicado.
II – ENTREGA DE INFORMAÇÃO:
•
QUANDO SE CONFIRMAR DENTRO DA ÁREA DE INTERESSE DEVE-SE REGISTAR O SEGUINTE:
1- Local;
2- Freguesia;
3- Concelho;
4- Quadricula (Ex: 40 / F / 5); ‘’ Quarenta / Foxtrot / Cinco’’
5- Hora de Detecção
6- Origem da Detecção
•
INFORMAR A CENTRAL:
1.
Proceder ao contacto via rádio ou telefone com a Central e comunicar voluntária, rápida e precisamente, de
uma forma clara a informação obtida;
2.
Quando solicitado pela Central Afocelca deverá ser transmitido quais as Torres de Vigia que avistam o
incêndio, assim como os respectivos rumos;
III – EVOLUÇÃO DO INCÊNDIO:
•
PERMANECER INFORMADO DA SITUAÇÃO DO INCÊNDIO:
1.
O Oficial de Ligação do CDOS deve manter-se informado da situação dos incêndios comunicados à Central
AFOCELCA. Periodicamente a Central poderá pedir pontos de situação ao CDOS, pretendendo que este
confirme o local exacto, o combustível, a área ardida, direcção do incêndio e outras informações que a
Central julgue úteis;
2.
O Oficial de Ligação do CDOS deve comunicar voluntariamente à Central AFOCELCA qualquer alteração
significativa no que respeita ao incêndio comunicado, como sejam: alterações de localização, hora de
controlo de incêndio, hora de conclusão do incêndio, localização e deslocação das frentes de incêndio, área
ardida etc.
IV – POSTURA NO CDOS:
•
COLABORAÇÃO NAS ACTIVIDADES DO CDOS:
1.
O Oficial de Ligação do CDOS deve apresentar-se devidamente uniformizado, com o fardamento atribuído
pela AFOCELCA.
2.
O Oficial de Ligação do CDOS deve apresentar-se todos os dias ao responsável diário às Operações de
Socorro no CDOS.
3.
O Oficial de Ligação do CDOS deve manter-se disponível a colaborar com os restantes elementos a operar
no CDOS, em actividades relacionadas com a área de incêndios florestais. O responsável por essa
colaboração será o CODIS em sintonia com a Central de Operações, mediante o estabelecido entre as
instituições AFOCELCA / ANPC.
4.
Compete ao Oficial de Ligação do CDOS, a representatividade da boa postura, comportamento,
relacionamento e operacionalidade da estrutura AFOCELCA.
ATITUDE DA TRANSMISSÃO DE INFORMAÇÃO
• Disciplina:
O operador deve respeitar as normas e procedimentos estabelecidos, bem como as
comunicações em curso efectuadas por outros postos. Para além disso deve ser-se
sempre cortês e nunca utilizar calão.
• Brevidade:
Ocupar os recursos de comunicações durante o mínimo tempo possível e com
comunicações estritamente indispensáveis ao serviço.
• Clareza:
As palavras devem-se entender perfeitamente e não confundir os seus interlocutores.
Entre outras devem ser seguidas as seguintes regras:
–
–
–
Falar devagar, articulando bem as palavras
Manter o bocal (ou microfone) afastado da boca cerca de 5 cm.
Não utilizar códigos ou expressões não perceptíveis pelos
interlocutores
• Precisão:
A informação deve ser entendida sem dar origem a dúvidas. Recomenda-se que a
mensagem seja pensada antes de comunicada, assim a mensagem fica melhor
estruturada e aumenta a garantia da informação ser perfeitamente entendida.
• Serenidade:
Manter uma atitude serena, ainda que mostrando interesse, ajuda a acalmar os seus
interlocutores. Entre outras devem ser seguidas as seguintes regras:
–
–
Falar sem elevar a voz (gritar está associado a pânico e é
contagioso).
Manter sempre a calma e induzir confiança e calma aos
interlocutores.
• Conhecimento:
É fundamental conhecer as características do sistema de comunicações com que opera e
saber utilizá-lo correctamente, bem como estar familiarizado com os procedimentos de
operação e exploração desse sistema
ALFABETO FONÉTICO
A – ALFA
B – BRAVO
C – CHARLIE
D – DELTA
E – ECO
F – FOXTROT
G – GOLF
H – HOTEL
I – INDIA
J – JULIET
K – KILO
L – LIMA
M – MIKE
N – NOVEMBER
O – OSCAR
P – PAPA
Q – QUEBEQUE
R – ROMEU
S – SIERRA
T – TANGO
U – UNIFORM
V – VICTOR
W - WHISKIE
X – EX RAY
Y – YANKIE
Z - ZULU
CÓDIGO ''R''
DAS COMUNICAÇÕES
RRRRRRRRRRRRRRRRRR-
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
R - 19
R - 20
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
Recebido em mau estado
Recebido em bom estado
Deixar frequência livre
Compreendido
Repita
Aguarde um momento
Final de operações
Inicio de operações
Como recebe a comunicação?
Transmita nome
Está disponivel por rádio
Tem contacto rádio com?
Fazer ponte com (código)
Tome nota do recado para (código)
Ter mensagem para (código)
Se alguém está à escuta, que responda
Chamada geral para códigos mencionados
Instruções
: Uso impróprio dos rádios
: Incêndio florestal
DO PESSOAL
RRRRRRRRRRRRRRRR-
40
41
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
70
71
R-
72
R-
73
OPERAÇÕES
RRRRRRRRRRRRRRRR-
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
R - 37
R - 38
R - 39
R - 74
R - 75
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
Tem algo a transmitir
Solicitar/entregar informação de incêndio
Outras pessoas a trabalhar
Inicio de combate
Incêndio controlado sem propagação
Incêndio em rescaldo
Incêndio extinto
Base
Refere-se a saídas ou abandonos
Reacendimento de incêndio anterior
Relacionado com chefe de incêndio
Relacionado com encarregado
Refere-se às horas
Relacionado com metereologia
Solicito/informo condições de visibilidade
Solicito/informo condições metereológicas
para operação de aeronaves
Perguntas e respostas sobre descolagem
perguntas e respostas sobre aterragem
Perguntas e respostas sobre localização
de pessoas e/ou unidades
: A partir deste momento as comunicações
ficam suspensas
: A partir deste momento as comunicações
podem normalizar
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
:
Perguntas e respostas sobre horário de chegada
Sem novidade
Encontra-se disponivel por telefone
Solicita-se presença de (meios) no local
Disponivel por rádio e telefone
Residência particular
Esposa
Pais
Chame por telefone (numero) e passe mensagem (texto)
Preparem-se para actuar
Peço autorização
Autorizado, posteriormente informe resultado
É uma ordem, deve cumpri-la
Mudança de instruções
Activar plano de emergência para (local)
Sofreu um acidente, (código 1 - leve,
código 2 - gravidade média, código 3 - grave)
: Acidente com resultados fatais
: A partir deste momento as comunicações ficam
restringidas apenas a tráfego de emergência
EMERGÊNCIA
R-
76
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: Cuidado com o que dizes, pessoas estranhas à empresa
escutam as comunicações, usa telefone ou consulta
outro meio
: (Veículos, aeronaves, máquinas) com problemas
mecânicos
: É necessário pessoal
: É necessário mais equipamento
: É necessário alimentação
: É necessário peresença de policia
: É necessário policia, incendiário identificado
: Informe estatistica da ocorrência
: Horas de vôo da aeronave
: Fax estatistico para a gerência
: Refere-se a visitas

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