Arysta LifeScience chegou a Portugal para responder aos anseios
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Arysta LifeScience chegou a Portugal para responder aos anseios
EMPRESAS & PRODUTOS Mercado português está na agenda desta multinacional Neste momento importa referir que o mercado português está na agenda desta multinacional que emprega mais de quatro mil trabalhadores e está presente em mais de uma centena de países. O próprio delegado, que já conta com uma vasta experiência em empresas ligadas ao mundo agrícola, conhece bem a realidade nacional e está atento às “novas “ culturas que vão surgindo e à oportunidade que as mesmas geram. “Tentamos acompanhar a tendência dos agricultores relativamente a outras soluções e culturas mais rentáveis, procurando estar na vanguarda em termos de estudos e desenvolvimento de moléculas para responder às novas necessidades. Porque há muitas culturas que já estão no mercado com áreas substancialmente importantes mas para as quais ainda não há produtos homologados. A Arysta quer responder a esses anseios e ter uma posição no mercado”. Assim, há muitos produtos novos em fase de registo para o mercado de Portugal, com base em substâncias ativas como seja a espiroxamina para a vinha e o cletodime, um herbicida anti-gramíneas de largo espetro de ação, que de acordo com Luís Fidalgo, já é líder na Europa. Em suma, a Arysta LifeScience quer crescer no mercado, de forma sustentada, mas EMPRESAS & PRODUTOS VOZ DO CAMPO MAIO 2016 11 sobretudo obter o reconhecimento do setor agrícola pelas soluções que apresenta e que pretende que sejam as melhores para os agricultores, para a agricultura portuguesa, consumidores e meio ambiente. O MULTOLEO MAX, recentemente chegado ao mercado tem por objetivo melhorar as produções das culturas oleaginosas, o CALIBRA e o GOËMAR BM START, todos eles integrando as principais novidades do catálogo, formando um conjunto de promotores das defesas naturais e produtos de nutrição vegetal inovadora. Linha GOËMAR Um indutor de defesas das plantas para uma proteção sem resíduos (fogo bacteriano na pereira e na macieira e oídio no morangueiro). VACCIPLANT Trata-se de um molhante aderente não – iónico à base de organosilicone. “Neste segmento é o que mais reduz a tensão superficial das caldas de tratamentos e que mais potencia a eficácia dos produtos fitofármacos que com ele se misturem, bem como o que melhor efeito prático confere às aplicações por pulverização”, sustenta Luís Fidalgo. SILWET L – 77 Herbicida para o controlo de infestantes de folha larga em relvados desportivos e de lazer, com a ressalva de que hoje em dia são já poucos os produtos autorizados para utilização em locais públicos. DICOTEX Trata-se de um inseticida cuja formulação contém cipermetrina e metil-clorpirifos. De acordo com Luís Fidalgo esta é uma novidade no mercado à luz das recentes restrições ao uso de formulações contendo clorpirifos. Esclarece que tal restrição não se aplica ao metilclorpirifos, por isso o Daskor 440 pode ser utilizado nas situações descritas no rótulo das embalagens. DASKOR 440 É um inseticida com múltiplas aplicações em inúmeras culturas, cuja substância ativa é a cipermetrina (pertence à Arysta) com alta concentração. Trata-se de um produto de grande eficácia e que pela sua formulação concentrada no princípio ativo reduz significativamente a percentagem de dissolventes na sua composição, libertando assim menos componentes no meio ambiente, sendo melhor tolerado pelas próprias culturas. CYTHRIN MAX São acaricidas cuja substância ativa é o bifenazato que pertence ao novo grupo químico (Carbazatos) e indicados para horticultura, o primeiro e floricultura, o segundo. Têm a particularidade de respeitar a fauna auxiliar e possuir intervalos de segurança muito reduzidos. AGRAMITE e FLORAMITE É um inseticida à base de diflubenzurão, indicado para combater o bichado das pomóideas, reduzindo fortemente a população de “psila” nas pereiras. É também indicado para combater as principais pragas florestais, ainda que tenha outras aplicações em distintas culturas. DIMILIN WP 25 É um fungicida cuja substância é a dodina, com registo em pomóideas e cerejeira. Trata-se de um produto único no mercado para o qual se espera a qualquer momento o registo para tratamento do “olho de pavão” no olival. SYLLIT FLOW DESTAQUE Arysta LifeScience chegou a Portugal para responder aos anseios dos agricultores e ter uma posição no mercado Grupo Arysta LifeScience Iberia Portugal compreende os vários segmentos: herbicidas, fungicidas, inseticidas, acaricidas, reguladores de crescimento, produtos de nutrição inovadora e indutores das defesas naturais das plantas e tratamento das sementes (ver caixa). Daí que existam soluções para muitos dos problemas com que os agricultores se deparam em distintas culturas como a vinha, o olival, as fruteiras, os citrinos, o milho, os cereais, culturas hortícolas, sejam elas industriais ou não, ao ar livre ou em estufa, ou até mesmo as flores e ornamentais e ainda as distintas espécies florestais, bem como os espaços verdes. Embora já possua todas estas soluções, a empresa tem noção que a agricultura é um setor extremamente dinâmico e em constante alteração, quer no que toca a novos projetos e novas tecnologias, associadas a novas tendências de consumo, novas culturas e com elas outras soluções, ou melhores soluções, quer do ponto de vista económico quer ambiental, “que acabam por ser o estímulo para empresas como a nossa e para quem delas faz parte”, refere o delegado da Arysta para Portugal. Ou seja, a empresa quer ser proactiva com os agricultores e as suas associações, com que já está a trabalhar diretamente, com a certeza de que ainda há um longo caminho a percorrer no que respeita à divulgação das soluções. Há muitas ideias em cima da mesa, mas Luís Fidalgo não deixa de sublinhar que os passos têm de ser dados de forma segura e no fundo só desde meados de 2015 é que a Arysta está diretamente em Portugal. A multinacional da indústria agroquímica está diretamente no mercado nacional há pouco mais de meia dúzia de meses mas já deixou claro que não quer ir a reboque de ninguém. Está pronta para dar aos agricultores as respostas que procuram. Embora por via de vendas através de congéneres há muito a Arysta LifeScience atua em Portugal, mas mais recentemente a opção da empresa mudou e apresentou-se ao mercado nacional sob cúpula da Arysta LifeScience Iberia, com sede em Sevilha (Espanha), onde possui também o seu único centro de produção da Península Ibérica. Falamos de agroquímicos e de uma empresa que está entre as dez maiores do mundo, resultante da união de três empresas que já operavam no mercado, a própria Arysta LifeScience, a Agriphar e a Chemtura AgroSolutions. Pertence à Platform Specialty Products, um grupo químico que opera a nível mundial, especializado em alta tecnologia e serviços técnicos. Conta com uma ampla gama de especialidades químicas, tanto em matérias primas como na incorporação destas em processos tecnológicos. Voltando ao cerne desta conversa com Luís Fidalgo, delegado da Arysta LifeScience Iberia para Portugal, a empresa que representa é especializada no desenvolvimento, comercialização e distribuição de formulações inovadoras para a proteção das culturas e conta com um portefólio que inclui mais de 250 matérias ativas e 6500 produtos registados em todo o mundo. São produtos exclusivos como agroquímicos (herbicidas, fungicidas e inseticidas), biossoluções (bioestimulantes e produtos de biocontrol), acaricidas, produtos para tratamento de sementes, etc.. Soluções para muitos dos problemas com que os agricultores se deparam em distintas culturas Ainda a nível logístico, em Portugal a Arysta opera a partir de Espanha, com vendas diretas à sua rede de distribuidores que já cobre todo o país, sendo este o canal privilegiado para a apresentação de novidades (novos produtos). Mantém ainda parcerias estratégicas com algumas empresas congéneres, através das quais faz chegar os seus produtos ao agricultor, pela respetiva rede de distribuição. Com um portefólio bastante alargado, a Arysta rege-se pelo princípio de apresentar as melhores soluções para o agricultor, independentemente da cultura, sem descurar questões ambientais e de segurança, quer de quem utiliza e manipula os produtos quer também do ponto de vista do consumidor. Luís Fidalgo explica que o portefólio para 10 MAIO 2016 VOZ DO CAMPO