grafite - Instituto Dom Fernando Gomes

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grafite - Instituto Dom Fernando Gomes
INSTITUTO DOM FERNANDO GOMES
Formar para a vida
ALUNO (A): ________________________________________________________________________
PROFESSOR (A): JOSIVANIA
SÉRIE: 7º ANO TURMA: ______ DATA:
/
/ 2013
GRAFITE
Grafite ou grafito (do italiano graffiti, plural de graffito) é o nome dado às inscrições feitas em
paredes, desde o Império Romano. Considera-se grafite uma inscrição caligrafada ou um desenho
pintado ou gravado sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade.
Por muito tempo visto como um assunto irrelevante ou mera contravenção, atualmente o grafite já é considerado como forma de
expressão incluída no âmbito das artes visuais, mais especificamente, da street art ou arte urbana - em que o artista aproveita os
espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade. Entretanto ainda há quem não concorde,
comparando o grafite com a pichação, pois em diversos países ambos configuram crime de vandalismo quando realizados sem a
devida autorização, tanto em propriedade pública ou privada. Normalmente distingue-se o grafite, de elaboração mais complexa,
da simples pichação, quase sempre considerada como contravenção. No entanto, muitos grafiteiros respeitáveis, como Os
gêmeos, autores de importantes trabalhos em várias paredes do mundo, aí incluída a grande fachada da Tate
Modern de Londres, admitem ter um passado de pichadores. Na língua inglesa, contudo, usa-se o termo graffiti para ambas as
expressões. A partir do movimento contra cultural de maio de 1968, quando os muros de Paris foram suporte para inscrições de
caráter poético-político, a prática do grafite generalizou-se pelo mundo, em diferentes contextos, tipos e estilos, que vão do
simples rabisco, como uma espécie de demarcação de território, até grandes murais executados em espaços especialmente
designados para tal, ganhando status de verdadeiras obras de arte. Os grafites podem também estar associados a diferentes
movimentos e tribos urbanas, como o hip-hop, e a variados graus de transgressão.
A arte do grafite é uma forma de manifestação artística em espaços públicos. A definição
mais popular diz que o grafite é um tipo de inscrição feita em paredes. Existem relatos e vestígios
dessa arte desde o Império Romano. Seu aparecimento na Idade Contemporânea se deu na década
de 1970, em Nova Iorque, nos Estados Unidos. Alguns jovens começaram a deixar suas marcas nas
paredes da cidade e, algum tempo depois, essas marcas evoluíram com técnicas e desenhos. O
grafite está ligado diretamente a vários movimentos, em especial ao Hip Hop. Para esse movimento,
o grafite é a forma de expressar toda a opressão que a humanidade vive, principalmente os menos
favorecidos, ou seja, o grafite reflete a realidade Das ruas.
O grafite foi introduzido no Brasil no final da década de 1970, em São Paulo. Os brasileiros não se contentaram com o
grafite norte-americano, então começaram a incrementar a arte com um toque brasileiro. O estilo do grafite brasileiro é
reconhecido entre os melhores de todo o mundo. Muitas polêmicas giram em torno desse movimento artístico, pois de um lado o
grafite é desempenhado com qualidade artística, e do outro não passa de poluição visual e vandalismo. A pichação ou vandalismo
é caracterizado pelo ato de escrever em muros, edifícios, monumentos e vias públicas. Os materiais utilizados pelos grafiteiros vão
desde tradicionais latas de spray até o látex.
Pichação é o ato de escrever ou rabiscar sobre muros, fachadas de edificações, asfalto de ruas
ou monumentos, usando tinta em spray aerossol, dificilmente removível, estêncil ou mesmo rolo de tinta.
No geral, são escritas frases de protesto ou insulto, assinaturas pessoais ou mesmo declarações de amor,
embora a pichação seja também utilizada como forma de demarcação de territórios entre grupos – às
vezes gangues rivais. Por isso difere-se do grafite, uma outra forma de inscrição ou desenho, tida
no Brasil como artística, embora em línguas como a língua inglesa o termo graffiti seja unificado e sirva
para ambas as formas de expressão.
Na Idade Média, padres pichavam os muros de conventos rivais no intuito de expor sua ideologia, criticar doutrinas
contrárias às suas ou mesmo difamar governantes. Com a popularização do aerossol, após a Segunda Guerra Mundial, a pichação
ganhou mais agilidade e mobilidade. Na revolta estudantil de 1968, em Paris, o spray foi usado como forma de protesto contra as
instituições universitárias e manifestação pela liberdade de expressão. Construído no início da década de 1960, o Muro de
Berlim ostentou por vários anos um lado oriental limpo e de pintura intacta, controlado pelo regime socialista da União Soviética,
enquanto seu lado ocidental, encabeçado pela democracia capitalista dos Estados Unidos, foi tomado por pichações e grafites de
protesto contra o muro. Até sua derrubada, em 9 de Novembro de 1989, os dois lados do muro representavam a discrepância
entre a ditadura linha-dura soviética e a própria liberdade de expressão garantida na democracia de Berlim Ocidental.
No final de 1969 e início da década de 1970, as ruas de Los Angeles foram tomadas por pichações que demarcavam a
disputa territorial pelo tráfico de drogas entre duas violentas gangues rivais: Bloods, representada pela cor vermelha, e Crips,
representada pela cor azul. A disputa tomou proporções nacionais, e hoje a pichação e a rivalidade entre as duas gangues ainda
persiste em várias cidades estadunidenses.
No Brasil, existe uma diferença entre o grafite e a pichação. Ambas tendem a alimentar
discussões acerca dos limites da arte, sobre arte livre ou arte-mercadoria, liberdade de expressão,
sobre Pollock,e Basquiat. O grafite, em princípio, é bem mais elaborado e de maior
interesse estético, sendo socialmente aceito como forma de expressão artística contemporânea,
respeitado e mesmo estimulado pelo Poder Público. Já a pichação é considerada essencialmente
transgressiva, predatória, visualmente agressiva, contribuindo para a degradação
da paisagem, vandalismo desprovido de valor artístico ou comunicativo. Costumam ser
enquadradas nessa categoria as inscrições repetitivas, bastante simplificadas e de execução rápida,
basicamente símbolos ou caracteres um tanto hieroglíficos, de uma só cor, que recobrem os muros
das cidades.
A pichação é, por definição, feita em locais proibidos e à noite, em operações rápidas, sendo tratada como ataque ao patrimônio
público ou privado, e portanto o seu autor está sujeito a prisão e multa. O grafite atualmente tende a ser feito em locais
permitidos ou mesmo especialmente destinados à sua realização. Em geral, a convivência entre grafiteiros e pichadores é pacífica.
Muitos grafiteiros foram pichadores no passado, e os pichadores não interferem sobre paredes grafitadas.
Crime ambiental
No Brasil, a pichação é considerada vandalismo e crime ambiental, nos termos do artigo 65 da Lei 9.605/98 (Lei dos Crimes
Ambientais), que estipula pena de detenção de 3 meses a 1 ano, e multa, para quem pichar, grafitar ou por qualquer meio
conspurcar edificação ou monumento urbano.Todavia, os juízes vêm adotando a aplicação de penas alternativas, como o
fornecimento de cestas básicas a entidades filantrópicas ou a prestação de serviços comunitários pelo infrator. Em Porto Alegre,
por outro lado, policiais procuram enquadrar os pichadores também em formação de quadrilha, possibilitando penas maiores.
INSTITUTO DOM FERNANDO GOMES
Formar para a vida
ALUNO (A): ________________________________________________________________________
PROFESSOR (A): JOSIVANIA
SÉRIE: 8º ANO TURMA: ______ DATA:
/
/ 2013
BARROCO
O barroco foi uma tendência artística que se desenvolveu primeiramente nas artes
plásticas e depois se manifestou na literatura, no teatro e na música. O berço do barroco é a Itália
do século XVII, porém se espalhou por outros países europeus como, por exemplo, a Holanda,
a Bélgica, a França e a Espanha. O barroco permaneceu vivo no mundo das artes até o século
XVIII. Na América Latina, o barroco entrou no século XVII, trazido por artistas que viajavam para
a Europa, e permaneceu até o final do século XVIII.
O barroco se desenvolve no seguinte contexto histórico: após o processo de Reformas Religiosas, ocorrido no
século XVI, a Igreja Católica havia perdido muito espaço e poder. Mesmo assim, os católicos continuavam influenciando muito o
cenário político, econômico e religioso na Europa. A arte barroca surge neste contexto e expressa todo o contraste deste período:
a espiritualidade e teocentrismo da Idade Média (Teocentrismo (do grego theos, "Deus"; e kentron, "centro") é a teoria segundo a
qual Deus é o centro do universo nada mais é maior que ele, tudo foi criado por Ele e tudo é dirigido por Ele. Esse pensamento
coloca a justificativa de tudo que acontece, de bom ou de ruim, no mundo. Tudo que havia, era Deus quem queria. com o
racionalismo e antropocentrismo do Renascimento. (Antropocentrismo que vem do Renascimento (do grego anthropos,
"humano"; e kentron, "centro") é uma concepção que considera que a humanidade deve permanecer no centro do entendimento
dos humanos, isto é, o universo deve ser avaliado de acordo com a sua relação com o Homem. É normal se pensar na ideia de "o
Homem no centro das atenções"). Os artistas barrocos foram patrocinados pelos monarcas, burgueses e pelo clero. As obras de
pintura e escultura deste período são rebuscadas, detalhistas e expressam as emoções da vida e do ser humano.
A palavra barroco tem um significado que representa bem as características deste estilo. Significa " pérola irregular" ou "pérola
deformada" e representa de forma pejorativa a idéia de irregularidade. O período final do barroco (século XVIII) é chamado
de rococó e possui algumas peculiaridades, embora as principais características do barroco estão presentes nesta fase. No rococó
existe a presença de curvas e muitos detalhes decorativos (conchas, flores, folhas, ramos). Os temas relacionados à mitologia
grega e romana, além dos hábitos das cortes também aparecem com freqüência.
BARROCO EUROPEU
As obras dos artistas barrocos europeus valorizam as cores, as sombras e a
luz, e representam os contrates. As imagens não são tão centralizadas quanto as
renascentistas e aparecem de forma dinâmica, valorizando o movimento. Os temas
principais são: mitologia, passagens da Bíblia e a história da humanidade. As cenas
retratadas costumam ser sobre a vida da nobreza, o cotidiano da burguesia, naturezasmortas entre outros. Muitos artistas barrocos dedicaram-se a decorar igrejas com
esculturas e pinturas, utilizando a técnica da perspectiva.
As esculturas barrocas mostram faces humanas marcadas pelas emoções, principalmente o sofrimento. Os traços se
contorcem, demonstrando um movimento exagerado. Predominam nas esculturas as curvas, os relevos e a utilização da cor
dourada. O pintor renascentista italiano Tintoretto é considerado um dos precursores do Barroco na Europa, pois muitas de suas
obras apresentam, de forma antecipada, importantes características barrocas. Podemos citar como principais artistas do barroco:
o espanhol Velásquez, o italiano Caravaggio, os belgas Van Dyck e Frans Hals, os holandeses Rembrandt e Vermeer e o flamengo
Rubens.
BARROCO NO BRASIL
O barroco brasileiro foi diretamente influenciado pelo barroco português, porém, com o tempo, foi assumindo
características próprias. A grande produção artística barroca no Brasil ocorreu nas cidades auríferas de Minas Gerais, no chamado
século do ouro (século XVIII). Estas cidades eram ricas e possuíam uma intensa vida cultura e artística em pleno desenvolvimento.
O principal representante do barroco mineiro foi o escultor e arquiteto Antônio Francisco de Lisboa também conhecido como
Aleijadinho. Suas obras, de forte caráter religioso, eram feitas em madeira e pedra-sabão, os principais materiais usados pelos
artistas barrocos do Brasil. Podemos citar algumas obras de Aleijadinho: Os Doze Profetas e Os Passos da Paixão, na Igreja de Bom
Jesus de Matozinhos, em Congonhas do Campo (MG). Outros artistas importantes do barroco brasileiro foram: o pintor mineiro
Manuel da Costa Ataíde e o escultor carioca Mestre Valentim. No estado da Bahia, o barroco destacou-se na decoração das igrejas
em Salvador como, por exemplo, de São Francisco de Assis e a da Ordem Terceira de São Francisco.
O Barroco no Brasil encontrou um terreno receptivo para um rico florescimento. Fez sua aparição no país no início
do século XVII, introduzido por missionários católicos, especialmente jesuítas, que para lá se dirigiram a fim
de catequizar e aculturar os povos indígenas, no contexto da colonização portuguesa daquelas terras vastas e virgens, descobertas
pelos europeus há meros cem anos. Ao longo do período colonial vigorou uma íntima associação entre a Igreja e o Estado, mas
como na colônia não havia uma corte e tampouco as elites se preocuparam em construir palácios ou patrocinar as artes profanas
senão no fim do período, deriva que a vasta maioria do legado barroco brasileiro esteja na arte sacra: estatuária, pintura e obra de
talha para decoração de igrejas e conventos ou para culto privado. As características mais típicas do Barroco, descrito usualmente
como um estilo dinâmico, ornamental, dramático, cultivando os contrastes e a expressão emocional, mais seu caráter narrativo e
sua plasticidade sedutora, veiculam um conteúdo programático articulado com requintes. A arte barroca brasileira foi uma arte
em essência funcional, prestando-se muito bem aos fins a que foi posta a servir: além de sua função puramente decorativa,
facilitava a absorção da doutrina católica e dos costumes europeus pelos neófitos - índios e logo em seguida negros - mas também
fomentava o cultivo e confirmava a fé e as tradições dos conquistadores cristãos, que haviam chegado para dominar e explorar
todo esse grande território, impondo-lhe sua cultura. Com o passar do tempo, os elementos dominados, neste caso mais o negro
do que o índio, mais os artesãos populares de uma sociedade em processo de integração e estabilização, começaram a dar ao
Barroco importado feições novas, originais, e por isso considera-se que essa aclimatação constitua um dos primeiros testemunhos
da formação de uma cultura genuinamente nacional
CUBISMO
O cubismo foi um dos grandes movimentos artísticos da antiguidade, ele teve inicio nas artes plásticas no século XX, e
depois de um tempo ele também passou a ser um movimento literário, tendo inicio com escritores como Guillaume Apollinaire,
John dos Passos e Vladimir Maiakovski. Já nas artes plásticas o cubismo teve como fundadores Pablo Picasso e Georges Braque,
tendo como marco inicial o quadro de Picasso em 1907, chamado “Les demoiselles d’ Avignon”. Apesar de serem os criadores do
cubismo, Picasso e Braque nomearam Paul Cézanne como ‘pai do cubismo’, que em sua ultima exposição fez obras que
influenciaram os dois pintores. A principal característica desse movimento era que todas as formas da natureza eram
representadas através de formas geométricas, além disso, os quadros se passavam no mesmo plano, ou seja sem nenhuma
perspectiva ou sombra.
Cubismo analítico
Neste período o cubismo era considerado puro, ou seja, todos os quadros utilizavam formas
geométricas e possuíam apenas um plano. Os quadros possuíam na sua maioria as cores: preto, cinza
e tons de marrom e ocre. Muitas obras neste período eram de difícil entendimento, pois os quadros
eram tão distorcidos que identificar pessoas e objetos era quase impossível.
Cubismo sintético
Essa fase do cubismo ficou muito conhecida principalmente por utilizar a colagem como principal
característica. Os artistas representavam objetos simples do dia-a-dia. Neste período os quadros
passam a recuperar uma imagem mais real, tornando-os assim mais fácies de interpretar. As cores
mais fortes passam a ser utilizadas nas obras.
CUBISMO