A METROLOGIA COMO FERRAMENTA DE CONTROLE EM
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A METROLOGIA COMO FERRAMENTA DE CONTROLE EM
TRANSPETRO/DT/SUP/TEC A METROLOGIA COMO FERRAMENTA DE CONTROLE EM PROCESSOS “ON LINE” E “OFF LINE” TRANSPETRO/DT/SUP/TEC AGENDA AVALIAÇÃO METROLÓGICA DE AMOSTRADOR AUTOMÁTICO; ANÁLISE CRÍTICA DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE INCERTEZA; COMPARAÇÃO METROLÓGICA DAS METODOLOGIAS DE CALIBRAÇÃO DA CG DO GN; CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO DA CALIBRAÇÃO DA CG DO GN; DR EM PROCESSOS INDUSTRIAIS E ANALÍTICOS; MAPEAMENTO DO ESTADO DA ARTE DE CORTE DE INTERFACE EM POLIDUTOS. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC AVALIAÇÃO METROLÓGICA DE AMOSTRADOR AUTOMÁTICO TRANSPETRO/DT/SUP/TEC INTRODU ÇÃO INTRODUÇÃO A amostragem é o primeiro passo de um processo analítico; pois, a amostra a ser analisada tem que ser representativa do todo; Amostras representativas são essenciais para estabelecer volumes padrão, preços, e conformidade com especificações comerciais e reguladoras. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC INTRODU ÇÃO INTRODUÇÃO A fim de otimizar o processo de amostragem, amostradores automáticos em linha estão substituindo as antigas amostragens manuais; A norma N-2732, Controle da Qualidade de Produtos e Petróleo, recomenda que a coleta de amostras em unidades operacionais desassistidas, deva ser feita de forma automatizada. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC INTRODU ÇÃO INTRODUÇÃO Um amostrador automático em linha extrai uma amostra proporcional à vazão; isto é, cada amostra deve representar o mesmo volume de produto escoando através do duto; A melhor maneira para atingir este objetivo é utilizar um extrator isocinético. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC INTRODU ÇÃO INTRODUÇÃO TRANSPETRO/DT/SUP/TEC OBJETIVO O objetivo deste trabalho é avaliar metrologicamente se os amostradores automáticos em linha para óleo diesel têm o mesmo comportamento da amostragem manual, utilizando como ferramenta estatística o teste de Friedman. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC METODOLOGIA Estatística paramétrica: Distribuição normal ou gaussiana; Teorema do Limite Central; N ≥ 30. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC METODOLOGIA Dentre os métodos não-paramétricos, que são métodos robustos, podemos destacar o teste de Friedman que compara três ou mais conjuntos de dados. Este teste utiliza a estatística qui-quadrada, X2, que avalia as diferenças que ocorrem entre os valores ordenados. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC METODOLOGIA O teste de Friedman é análise de variância a dois critérios de variação, para dados amostrais vinculados; Os dados devem ser dispostos em uma tabela de dupla entrada com n linhas (que representam os casos) e k colunas (que representam as populações a serem comparadas). A cada linha são atribuídos postos separadamente, que variam de 1 a k. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC METODOLOGIA Determinar a probabilidade de que as diferentes colunas de postos sejam equivalentes; Para aplicar o teste, calculamos o valor da estatística X2, que tem distribuição aproximadamente qui-quadrada, com k-1 graus de liberdade. X k2−1 k 12 2 ( ) = S − 3 n (k + 1) ∑ j nk (k + 1) j =1 TRANSPETRO/DT/SUP/TEC METODOLOGIA O teste de Friedman não utiliza os dados numéricos diretamente, mas sim os postos ocupados por eles, após a ordenação por valores ascendentes desses dados. A ordenação numérica é feita separadamente em cada uma das amostras, e não em conjunto. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC METODOLOGIA O teste considera que, se as diversas amostras provêm de uma mesma população – hipótese de nulidade, ou de (H 0), a distribuição dos postos nas diversas colunas será equivalente, de modo que a soma dos postos em cada coluna será metrologicamente igual. A hipótese alternativa (H1) seria de que as amostras não pertenceriam à mesma população — isto é, seriam diferentes — e nesse caso haveria diferenças entre as somas das diversas colunas. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC RESULTADOS E DISCUSSÃO Foram coletadas 10 amostras de óleo diesel no período de 2 semanas, nos bombeios entre OPASC (Oleoduto Paraná – Santa Catarina) e REPAR – Refinaria Getúlio Vargas. Tipos de amostragem: Automática em linha; Manual corrida em tanque; Manual em linha. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC RESULTADOS E DISCUSSÃO Em cada uma destas amostras foram realizadas as análises de ponto de fulgor, destilação atmosférica e massa específica. Para o ensaio atmosférica, Friedman. de 50% detalhamos de destilação o teste de TRANSPETRO/DT/SUP/TEC RESULTADOS E DISCUSSÃO Método Amostra Amostra corrida no tanque, ºC Amostrador automático, ºC Amostrador de linha, ºC 1 279,1 (3) 277,4 (1) 278,6 (2) 2 273,2 (1) 279,5 (3) 279,0 (2) 3 272,0 (1) 275,0 (3) 274,1 (2) 4 273,8 (1) 279,8 (2) 281,6 (3) 5 273,8 (3) 271,8 (2) 270,1 (1) 6 280,4 (2) 277,6 (1) 281,3 (3) 7 273,1 (2) 272,9 (1) 273,5 (3) 8 273,8 (3) 271,9 (1) 273,3 (2) 9 266,7 (1) 270,5 (3) 269,5 (2) 10 267,6 (1) 270,4 (3) 269,4 (2) TRANSPETRO/DT/SUP/TEC RESULTADOS E DISCUSSÃO A soma para os valores classificados dos três métodos são 18, 20 e 22 respectivamente. k é o número de métodos, 3 e n é o número de amostras, 10. quadráticos Os são valores 324, classificados 400 e 484 respectivamente e a soma destes valores é 1208. X 2 k −1 12 = ×1208 − 3 ×10 × (3 + 1) = 0 ,80 10 × 3 × (3 + 1) TRANSPETRO/DT/SUP/TEC RESULTADOS E DISCUSSÃO Ensaio Valor calculado de X2, P = 0,05 e n = 3 Valor crítico de X2, P = 0,05 e n = 3 Diferenças entre as colunas Massa específica 3,94 Não Ponto de fulgor 8,97 Sim Destilação 10% 9,80 Destilação 50% 0,80 Não Destilação 85% 2,74 Não Destilação 90% 3,23 Não 5,99 Sim TRANSPETRO/DT/SUP/TEC RESULTADOS E DISCUSSÃO Para os ensaios de massa específica, 50%, 85% e 90% da destilação atmosférica, os resultados foram compatíveis; No entanto, para os ensaios que avaliam as frações mais leves do produto: ponto de fulgor e 10% da destilação atmosférica, observamos diferenças estatísticas, que podem ter sido ocasionadas por contaminação, devido a um tempo de limpeza insuficiente no amostrador automático. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC CONCLUSÃO Os resultados tratados a partir do teste de Friedman, recomendam que façamos um novo experimento, aumentando o tempo de limpeza antes do início da coleta das amostras. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC ANÁLISE CRÍTICA DOS PRINCIPAIS COMPONENTES DE INCERTEZA TRANSPETRO/DT/SUP/TEC AVALIA ÇÃO DE INCERTEZA, POR QUE? AVALIAÇÃO AMOR DOR BUSCAR EXCELÊNCIA COMPULSÓRIA NBR ISO/IEC 17025 ANÁLISE CRÍTICA DO MÉTODO TRANSPETRO/DT/SUP/TEC TRANSPETRO/DT/SUP/TEC PRINCIPAIS METODOLOGIAS PARA AVALIA ÇÃO DE INCERTEZA DE MEDI ÇÃO AVALIAÇÃO MEDIÇÃO TRANSPETRO/DT/SUP/TEC GUM Não pode substituir o raciocínio crítico; não pode substituir a honestidade intelectual; não pode substituir a habilidade profissional; depende de conhecimento detalhado da natureza do mensurando e da medição; a qualidade e utilidade da incerteza indicada para o resultado de uma medição dependem da compreensão, análise crítica e integridade daqueles que contribuem para o estabelecimento de seu valor. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC As medições são resultados de um processo o qual transforma as entradas – fatores metrológicos – em uma saída. MÉTODO MATERIAL MEDIDA MÃO DE OBRA MÁQUINA MEIO AMBIENTE TRANSPETRO/DT/SUP/TEC PRINCIPAIS COMPONENTES DE INCERTEZA NA INDÚSTRIA DE PETRÓLEO TRANSPETRO/DT/SUP/TEC MOTIVA ÇÃO MOTIVAÇÃO A perda da qualidade do gás natural, no cálculo do poder calorífico, a partir da sua composição química pode gerar um custo de US$ 30.000,00 ao ano, pela incerteza de 1 BTU. Para medição de petróleo e seus derivados líquidos, mais uma de US$ incerteza 2,5 de 0,5% milhões transferência indevida de recursos. significa ao ano de TRANSPETRO/DT/SUP/TEC ASPECTOS QUALITATIVOS QAV-1: massa específica; Gasolina: teor alcoólico; Óleo diesel: enxofre e ponto de fulgor; Álcool: condutividade; Biodiesel: fósforo. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC QAV -1: Massa espec ífica QAV-1: específica AVALIAÇÃO DA INCERTEZA NA DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA PELO DENSÍMETRO DIGITAL Incerteza Incerteza, Contribuição padrão, u(yi) = u(yi)^2 Ci*ui Valor da incerteza Unidade Divisor Distribuição Graus de liberdade Coeficiente de sensibilidade, Ci 0,0010 g/mL 2,00 Normal 50 1 0,0005 2,5E-07 94,60% 0,0001 g/mL 3,46 Retangular infinito 1 2,88675E-05 8,33E-10 0,32% 0,00011 g/mL 2,00 Normal infinito 1 0,000055 3,03E-09 1,14% Temperatura 0,05 ºC 2,00 Normal 50 0,0008 0,00002 4E-10 0,15% Repetitividade 0,0001 g/mL 1,00 Normal infinito 1E-08 3,78% Normal 56 0,000514 100,00% 2,05 0,0011 g/mL Grandeza Calibração do densímetro Resolução do densímetro MRC - Água pura Massa específica 1 0,0001 Incerteza padrão combinada, uc(ME) Fator de abragência, k Incerteza expandida, U(ME) 0,8852 Resultado: ME = (0,8852 ± 0,0011)g/mL Incerteza: 0,1% A incerteza expandida relatada é baseada em uma incerteza padrão combinada, multiplicada por um fator de abrangência k = 2,05, fornecendo um nível de confiança de aproximadamente 95%. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC Gasolina: Teor Alco ólico Alcoólico AVALIAÇÃO DA INCERTEZA NA DETERMINAÇÃO DO TEOR ALCOÓLICO Grandeza Valor da incerteza Unidade Divisor Distribuição Graus de liberdade Coeficiente de sensibilidade, Ci Incerteza padrão, u(yi) = Ci*ui Certificado de calibração da proveta para 50 mL 0,03 mL 2,37 Normal 50 1 0,012679628 0,000161 0,01% Temperatura de calibração da proveta diferente da temperatura de ensaio (50 mL) 3 ºC 1,73 Retangular infinito 0,059 0,10226028 0,010457 0,68% Resolução da proveta (50 mL) 1 mL 3,46 Retangular infinito 1 0,288675135 0,083333 5,39% Certificado de calibração da proveta para 100 mL 0,04 mL 2,28 Normal 50 1 0,017513135 0,000307 0,02% Temperatura de calibração da proveta diferente da temperatura de ensaio (100 mL) 3 ºC 1,73 Retangular infinito 0,08 0,13943009 0,019441 1,26% Resolução da proveta (100 mL) 1 mL 3,46 Retangular infinito 1 0,288675135 0,083333 5,39% Certificado de calibração da proveta para 60 mL 0,04 mL 2,37 Normal 50 1 0,033812342 0,001143 0,07% Temperatura de calibração da proveta diferente da temperatura de ensaio (60 mL) 3 ºC 1,73 Retangular infinito 0,034 0,117571609 0,013823 0,89% Resolução da proveta (60 mL) 1 mL 3,46 Retangular infinito 1 0,577350269 0,333333 21,57% Repetitividade 1 mL 1,00 Normal infinito 1 64,71% Normal 242932011 1,24 100,00% A AEAC 12 26 2,00 2,5 % volume Resultado: AEAC = (26 ± 2)% VOLUME 1 1 Incerteza padrão combinada, uc(AEAC) Fator de abragência, k Incerteza expandida, U(AEAC) Incerteza, Contribuição u(yi)^2 Incerteza: 9,6% A incerteza expandida relatada é baseada em uma incerteza padrão combinada, multiplicada por um fator de abrangência k = 2,00, fornecendo um nível de confiança de aproximadamente 95%. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC Ó leo diesel: Ponto de Fulgor Óleo AVALIAÇÃO DA INCERTEZA NA DETERMINAÇÃO DE PONTO DE FULGOR PENSKY-MARTENS VASO FECHADO Incerteza Incerteza, Contribuição padrão, u(yi) = u(yi)^2 Ci*ui 1,15 1,3225 51,54% Valor da incerteza Unidade Divisor Distribuição Graus de liberdade Coeficiente de sensibilidade, Ci 2,3 ºC 2,00 Normal 50 1 0,5 ºC 3,46 Retangular infinito 1 0,144337567 0,020833 0,81% 0,10 ºC 2,00 Normal 50 1 0,05 0,0025 0,10% Calibração do aparelho de ponto de fulgor 0,20 ºC 2,00 Normal 50 1 0,1 0,01 0,39% Pressão Repetitividade 1,0 1,1 mmHg ºC 2,00 1,00 Normal Normal 50 infinito 0,000272 1,21 0,01% 47,15% Normal 188 1,601907 100,00% 2,01 3,2 ºC Grandeza MRC Resolução do aparelho Temperatura Ponto de Fulgor 60 O método foi validado? SIM PF = (60 ± 3)ºC 0,033 0,0165 1 1,1 Incerteza padrão combinada, uc(PF) Fator de abragência, k Incerteza expandida, U(PF) Incerteza: 5,4% A incerteza expandida relatada é baseada em uma incerteza padrão combinada, multiplicada por um fator de abrangência k = 2,01, fornecendo um nível de confiança de aproximadamente 95%. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC Ó leo diesel: Enxofre Óleo AVALIAÇÃO DA INCERTEZA NA DETERMINAÇÃO DE ENXOFRE PELO RAIO-X Incerteza Incerteza, Contribuição padrão, u(yi) = u(yi)^2 Ci*ui 0,007450298 5,55E-05 19,63% Valor da incerteza Unidade Divisor Distribuição Graus de liberdade Coeficiente de sensibilidade, Ci 0,0075 % m/m 1,00 Normal 50 1 0,001 − 3,46 Retangular infinito 4,2740 0,001233791 1,52E-06 0,54% Curva analítica Amostra 0,006 % m/m 1,00 Normal 2 1 0,005769314 3,33E-05 11,77% Curva analítica Branco 0,007 % m/m 1,00 Normal 2 1 0,006539586 4,28E-05 15,13% Medidor Repetitividade 0,001 0,011 1,96 1,00 Normal Normal 50 infinito 1 1 0,000510204 0,01055471 2,6E-07 0,000111 0,09% 39,40% Recuperação 0,006 % m/m % m/m % m/m 1,00 Normal 2 3,8E-05 13,43% Normal 36 0,016814 100,00% 2,07 0,035 % m/m Grandeza MRC Resolução do medidor Teor de enxofre 0,196 1 0,00616237 Incerteza padrão combinada, uc(C) Fator de abragência, k Incerteza expandida, U(C) % m/m Resultado: C = (0,196 ± 0,035)% m/m Incerteza: 17,8% A incerteza expandida relatada é baseada em uma incerteza padrão combinada, multiplicada por um fator de abrangência k = 2,07, fornecendo um nível de confiança de aproximadamente 95%. Exclusão de outliers Teste de Dixon; Teste de Grubbs ou Chauvenet TRANSPETRO/DT/SUP/TEC Á lcool: Condutividade Álcool: AVALIAÇÃO DA INCERTEZA NA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DE ÁLCOOL ETÍLICO Grandeza MRC Resolução do medidor Conversão da temperatura Temperatura Medidor Repetitividade Temperatura do ensaio Condutividade Incerteza Incerteza, Contribuição padrão, u(yi) = u(yi)^2 Ci*ui 20,40816327 416,4931 80,60% Valor da incerteza Unidade Divisor Distribuição Graus de liberdade Coeficiente de sensibilidade, Ci 40 µ s.m -1 1,96 Normal 50 1 0,1 µ s.m 3,46 Retangular infinito 1 0,028867513 0,000833 0,00% 0,002874096 - 1,00 Normal infinito 1 0,002874096 8,26E-06 0,00% 0,02 1 10 ºC µ s.m -1 µ s.m -1 2,00 1,96 1,00 Normal Normal Normal 50 50 infinito 4,08E-08 0,260308 100 0,00% 0,05% 19,35% Normal 77 -0,0202 -0,000201986 1 0,510204082 1 10 Incerteza padrão combinada, uc(C) 22,73223 100,00% 20,0 150 Resultado: -1 ºC Fator de abragência, k 2,03 Incerteza expandida, U(C) 46 µ s.m -1 C = (150 ± 46) µ s.m -1 µ s.m -1 Incerteza: 30,8% A incerteza expandida relatada é baseada em uma incerteza padrão combinada, multiplicada por um fator de abrangência k = 2,03, fornecendo um nível de confiança de aproximadamente 95%. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC Biodiesel: F ósforo Fósforo AVALIAÇÃO DA INCERTEZA NA DETERMINAÇÃO DE FÓSFORO EM BIODIESEL POR ICP OES Grandeza Coeficiente de Incerteza padrão, sensibilidade, Ci u(yi) = Ci*ui Valor da grandeza Valor da incerteza Unidade Divisor Distribuição Graus de liberdade 0,9424 0,025 mg/kg 1,00 Normal 23 10 8,5000 0,0004 g 1,00 Normal infinito 0,8500 0,0004 g 1,00 Normal 1,0000 0,032 - 1,00 Concentração da amostra de leitura Massa da amostra Massa da amostra de leitura Repetitividade Concentração de fósforo 9,4 Incerteza, u(yi)^2 Contribuição 0,249843678 0,062421863 40,70% 1,108752085 0,000392003 1,53666E-07 0,00% infinito -11,08752085 -0,003920031 1,53666E-05 0,01% Normal 7 9,424392719 0,301580567 0,090950838 59,29% Normal 17 Incerteza padrão combinada, uc(C) 0,391648085 100,00% Fator de abragência, k Incerteza expandida, U(C) 2,16 0,85 mg/kg mg/kg Resultado: C = (9,4 ± 0,8) mg/kg Incerteza: 9,0% A incerteza expandida relatada é baseada em uma incerteza padrão combinada, multiplicada por um fator de abrangência k = 2,16, fornecendo um nível de confiança de aproximadamente 95%. Linearidade R2 > 0,999999999999999999999999; Análise de resíduos e ANOVA. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC TRANSPETRO/DT/SUP/TEC ASPECTOS QUANTITATIVOS GÁS NATURAL Qo = C 1− β 4 ⋅ε ⋅ π 4 d ⋅ 2 2 ⋅ ∆p ρo Po ⋅ MM ρo = Z o ⋅ ℜ ⋅ To TRANSPETRO/DT/SUP/TEC ASPECTOS QUANTITATIVOS GÁS NATURAL Contribuição das incertezas Diâmetro do orifício 0% Pressão diferencial 7% Massa específica 19% Computador 0% Coeficiente de expansão 0% Velocidade de aproximação 0% Coeficiente de descarga 74% TRANSPETRO/DT/SUP/TEC ASPECTOS QUANTITATIVOS GÁS NATURAL Contribuições da massa específica Temperatura de operação; 29,2% Pressão atmosférica; 0,0% Pressão efetiva do gás; 34,0% Fator de compressibilidade; 0,3% Fator de compressibilidade; 11,8% Massa molar equivalente; 24,6% TRANSPETRO/DT/SUP/TEC ASPECTOS QUANTITATIVOS DERIVADOS LÍQUIDOS V = MF × C tl × Cpl × CBSW × C t,20 × NP /K Ctl = exp[− α15 × ∆T × (1 + 0,8 × α15 × ∆T )] α15 = K0 ρ152 + K1 ρ15 C pl = 1 1 − F × (P − Pe ) C D ×T F = exp A +B × T + 2 + 2 ρ15 ρ15 TRANSPETRO/DT/SUP/TEC ASPECTOS QUANTITATIVOS DERIVADOS LÍQUIDOS Fonte Xi Meter factor (MF) Fator de corr. de temp. do fluido (CTL) Fator de corr. de pressão do fluido (CPL) Fator de corr. BS&W (CBSW) Fator de corr. de temp @ 20ºC (Ct,20) Número de pulsos do medidor (Np) Fator K do medidor (Kn) Volume totalizado (V) Estimado xi Incerteza Grau de Coeficiente Padrão liberdade de ci u ( x i ) sensibilidade u ( xi ) νi ci c u ( xi ) Participação do componente na incerteza combinada (%) 2 i 2 1,0015 6,3E-04 863 989,84477 6,22E-01 3,86E-01 59,72% 0,9890 4,89E-04 infinito 1002,38456 4,90E-01 2,40E-01 37,17% 1,0011 6,18E-06 infinito 990,25378 6,12E-03 3,74E-05 0,01% 1,0000 0,0000 infinito 991,32953 9,91E-09 9,83E-17 0,00% 1,0061 1,44E-04 infinito 985,36636 1,42E-01 2,01E-02 3,11% 6415174 0,5774 infinito 0,00015 8,92E-05 7,96E-09 0,00% 6455,31 0 infinito -0,15357 0,00 0,00 0,00% 0,804 100% 991,330 (m3) infinito Incerteza padrão (m3) TRANSPETRO/DT/SUP/TEC PRINCIPAIS COMPONENTES DE INCERTEZA EM OUTRAS ÁREAS TRANSPETRO/DT/SUP/TEC Contribuições da Incerteza na Padronização de uma Solução de NaOH Repetitividade Massa de KHP Pureza de KHP MM de KHP Volume de titulação Concentração de NaOH 0 TEMPERATURA 0,02 0,04 0,06 0,08 0,1 TRANSPETRO/DT/SUP/TEC Contribuições da Incerteza na Titulação Ácido-Base 0 0,05 0,1 0,15 Repetitividade Massa de KHP corrida única Pureza de KHP 3 replicatas MM de KHP Volume 2 Volume 1 Volume de HCl Concentração HCl 0,2 TRANSPETRO/DT/SUP/TEC Contribuições da Incerteza na Análise de Pesticidas por CG Repetitividade Tendência Homogeneidade Teor de pesticida 0 AMOSTRAGEM 0,1 0,2 0,3 0,4 TRANSPETRO/DT/SUP/TEC Contribuições de Incerteza na Determinação de Cu em Águas por EAACh Concentração de Cu Pipeta - Temperatura Pipeta - Certificado Balão - Temperatura Balão - Certificado Repetitividade Concentração do branco na amostra Concentração do analito na amostra 0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00% 50,00% 60,00% 70,00% 80,00% 90,00% 100,00% TRANSPETRO/DT/SUP/TEC CONCLUSÃO A avaliação de incerteza pode ser encarada como uma ferramenta poderosa no auxílio à identificação das fontes de incerteza, diagnosticando as mais relevantes (menos robustas), a fim de melhorar estas etapas fracas, quando isto for necessário. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC COMPARAÇÃO METROLÓGICA DAS METODOLOGIAS DE CALIBRAÇÃO DA CROMATOGRAFIA GASOSA DO GÁS NATURAL: ADEQUAÇÃO À NOVA REALIDADE DA INDÚSTRIA BRASILEIRA TRANSPETRO/DT/SUP/TEC PORTARIA ANP 128/2001: ASTM D 1945 e ISO 6974; PORTARIA ANP 104/2002: ASTM D 1945 e ISO 6974; RESOLUÇÃO ANP 16/2008: ASTM D 1945, ISO 6974 e NBR 14903. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC A ISO 6974-2 recomenda a utilização de duas metodologias para a seleção das funções de respostas: Método A, que utiliza uma função otimizada – curva analítica; Método B, que utiliza a calibração em um único ponto. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC Nos casos em que a composição da corrente de gás natural é estável e conhecida, se utiliza uma calibração com ponto único ao invés da calibração com múltiplos pontos; A principal vantagem desta abordagem é minimizar os custos de aquisição de sete misturas de MRC para calibração concentração. em diferentes níveis de TRANSPETRO/DT/SUP/TEC No entanto, para colocar isto em prática, é necessário limitar a tolerância permitida entre a composição do único gás de calibração e a composição da amostra – Método B, baseado na Tabela 1 da ISO 6974-2. Amostra – Fração molar do componente, % Desvio % entre a fração molar do componente da amostra e do MRC 0,001 a 0,1 ± 100 0,1 a 1 ± 50 1 a 10 ± 10 10 a 50 ±5 50 a 100 ±3 Isto é, para um MRC com teor de 90% para C1, este componente no gás natural analisado tem que estar na faixa de 87,3% a 92,7%. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC Entretanto, com a atual matriz energética brasileira, misturas de diferentes correntes de GN e GNL têm sido comercializadas; Em função deste novo cenário, em algumas situações, as tolerâncias permitidas pelo Método B nem sempre são respeitadas e nestes casos, o método A deve ser utilizado; A fim de não se utilizar o trabalhoso e oneroso método A, se deseja avaliar se esta abordagem apresenta valores metrologicamente compatíveis com os gerados pelo método B, mesmo quando fora das tolerâncias permitidas, em termos de PCS. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC OBJETIVO Comparar metrologicamente as metodologias de calibração da cromatografia gasosa do gás natural da ISO 6974-2, a fim de adequá-las à nova realidade da indústria brasileira. Para tal, avaliar-se-á se nos casos estudados, as tolerâncias permitidas, pelo método B da ISO 6974-2 (calibração em único ponto), podem ser extrapoladas, sem ultrapassar a faixa de incerteza do PCS do GN, calculado pelo método A (curva analítica). TRANSPETRO/DT/SUP/TEC METODOLOGIA 1 – Função otimizada da curva analítica com multipontos ANOVA; – Teste de Grubbs: outliers; – Teste de Cochran: homocedástica. Poder calorífico superior e sua banda de incerteza. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC 1 – Função otimizada da curva analítica com multipontos Para se analisar a significância estatística da regressão, admiti-se que os resíduos seguem uma distribuição normal, quando MQR (Média quadrática da regressão) / MQr (Média quadrática dos resíduos) > F1, nn-2; Neste caso, têm-se a evidência estatística suficiente para se acreditar na existência de uma relação linear entre as variáveis x e y, e quanto maior o valor de MQR / MQr, mais significativa é a equação; A soma quadrática residual deixada pelo modelo pode ser decomposta em duas partes: uma causada pelos erros aleatórios experimentais, e a outra pela falta de ajuste do modelo. MQFA / MQEE < F1, nn-2. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC 2 – Poder calorífico superior e sua banda de incerteza n PCSI = ∑x j × PCSI j j =1 ∑ ((PCSI n u c2(PCSI ) = j =1 j × ux ) + (x 2 j j × u PCSI J )2 ) TRANSPETRO/DT/SUP/TEC TESTE DE HIPÓTESES – INCERTEZA DE MEDIÇÃO Dois sistemas de medição são considerados sem diferença significativa, se o valor absoluto da diferença entre as medições for menor ou igual à raiz quadrada do somatório dos quadrados das incertezas. R1 − R2 ≤ U1 + U 2 2 2 Onde R1 ± U1 é o resultado do sistema de medição 1 e R2 ± U2 é o resultado do sistema de medição 2. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC PARTE EXPERIMENTAL 18 MRC foram selecionados, para este estudo. Destes dezoito, 7 (sete) foram utilizados para a construção da curva analítica e 7 (sete) diferentes para a calibração com único ponto; resultando num total de (70) setenta amostras a serem comparadas pelas duas metodologias. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC PARTE EXPERIMENTAL Teores de C1 nos MRC 68,100 71,000 72,900 78,500 80,500 84,900 88,570 88,860 89,100 89,820 91,000 92,100 93,480 93,600 94,000 95,271 96,500 98,000 Curva analítica Único ponto TRANSPETRO/DT/SUP/TEC RESULTADOS E DISCUSSÃO O tratamento preliminar dos dados mostra que apenas em alguns casos, a segunda amostra (71% de C1) apresenta valores de PCS e fator de compressibilidade metrologicamente incompatíveis entre as duas abordagens. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO DA CALIBRAÇÃO DA CROMATOGRAFIA GASOSA DO GÁS NATURAL TRANSPETRO/DT/SUP/TEC INTRODUÇÃO Cromatógrafo em linha é um instrumento analítico que permite medir, de forma automática, desassistida e contínua a composição do gás a partir de amostras retiradas da linha de processo. Devem ser calibrados periodicamente (diária/mensal), de forma manual ou automática. Garantia das especificações mínimas estabelecidas pela ANP na Resolução nº 16 e processo de certificação dos volumes de gás natural movimentados. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC METODOLOGIA CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO A calibração de um cromatógrafo somente será considerada aprovada, no caso da aceitação simultânea dos três critérios: 1 – Normalização: ASTM D 1945/2003: faixa de normalização de 99% a 101%. ISO 6974-4/2000: faixa de normalização de 98 a 102%. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC METODOLOGIA 2 – Repetitividade Tabela de faixas aceitáveis de diferença relativa de cada componente, baseada na ASTM D 1945/2003 (norma mais restritiva). Faixas aceitáveis de diferença relativa de cada componente Concentração % mol Repetitividade 0 a 0,09 0,01 0,1 a 0,9 0,04 1,0 a 4,9 0,07 5,0 a 10 0,08 Acima de 10 0,10 TRANSPETRO/DT/SUP/TEC METODOLOGIA 3 – Exatidão: Avaliada a partir de erros sistemáticos existentes no teste de recuperação. Rec = MRCreal MRCteórico Em condições ideais, Rec deveria ser exatamente a unidade. Em condições reais, Rec se distancia da unidade. O teste se baseia na significância do afastamento de Rec da unidade. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC INTRODU ÇÃO INTRODUÇÃO INCERTEZA DE MEDIÇÃO EURACHEM GUM Química Analítica: Parâmetros de desempenho Grandezas físicas Precisão, robustez e RECUPERAÇÃO TRANSPETRO/DT/SUP/TEC METODOLOGIA A recuperação é definida pela relação c obs/c ref, entre a concentração observada, e a concentração de referência, para um material analisado. Se conhecida, a recuperação pode ser utilizada para corrigir uma observação. Quando esta correção é efetuada, é evidente, que passamos a ter uma nova contribuição de incerteza: a incerteza da recuperação. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC METODOLOGIA Barwick e Ellison descrevem várias possibilidades para estimar a incerteza relativa à recuperação, incluindo MRC, fortificação (spiking) e comparação com um método de referência. Neste trabalho, apenas a abordagem utilização de MRC será discutida. da TRANSPETRO/DT/SUP/TEC METODOLOGIA A recupera ção e a sua incerteza atrav és de MRC recuperação através A recuperação média do método e sua incerteza são dadas por: Rm = Cmétodo Cpadrão ( ) u Rm s = Rm × n ×C 2 método 2 método u (Cpadrão ) + Cpadrão 2 TRANSPETRO/DT/SUP/TEC METODOLOGIA A recupera ção e a sua incerteza atrav és de MRC recuperação através Se a recuperação for significantemente diferente de 1, este fator para corrigir o resultado de medição deve ser utilizado. ? TRANSPETRO/DT/SUP/TEC METODOLOGIA A recupera ção e o teste de significância t recuperação Em condições ideais, a recuperação deveria ser exatamente a unidade. Em condições reais, a recuperação se distancia da unidade. Através do teste de significância t, é possível avaliar se uma média de resultados pertence à população, conhecendo-se o valor verdadeiro. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC METODOLOGIA µ−x ≤ t tabelado × s n µ − x ≤ t tabelado × u ( ) 1 − Rm ≤ t tabelado × u Rm 1 − Rm ( ) u Rm ≤ t tabelado TRANSPETRO/DT/SUP/TEC RECONCILIAÇÃO DE DADOS EM PROCESSOS INDUSTRIAIS E ANALÍTICOS TRANSPETRO/DT/SUP/TEC INTRODU ÇÃO INTRODUÇÃO “brigados” e Os dados estão “brigados” precisam ser reconciliados? TRANSPETRO/DT/SUP/TEC As medidas de um processo estão sujeitas a erros aleatórios e sistemáticos Se baseia na proposição de ajustes para que as medidas se adequem às leis de conservação e a restrições impostas pelo processo. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC Reconciliação de dados – DR – melhora a exatidão das medições através da redução do efeito de erros aleatórios nos dados. A principal diferença entre a reconciliação dados e outras técnicas é que DR faz uso explícito das restrições de processo; Trata da quadrados minimização ponderados por de mínimos ajustes medição sujeitos a restrição do modelo. de TRANSPETRO/DT/SUP/TEC A técnica de reconciliação permite que duas ou mais medições redundantes, possam ser reconciliadas a um único valor – medida reconciliada – que melhor represente a grandeza química, física ou físico-química a ser analisada, além de minimizar a incerteza de medição. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC ESTATÍSTICA DA RECONCILIAÇÃO DE DADOS A primeira etapa é a escolha de um modelo referência – deve ser o mais próximo possível em relação à situação dos quais os dados experimentais foram gerados. A estimação de parâmetros pressupõe a existência de uma função objetivo Fob – mede a distância existente entre os dados experimentais e os dados previstos pelo modelo. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC ESTATÍSTICA DA RECONCILIAÇÃO DE DADOS O próximo passo é otimizar a função objetivo formulada. Esta rotina de otimização é ponderada pelas variâncias experimentais, que neste trabalho, são expressas em termos de incerteza de medição. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC O modelo multidimensional mais adequado para descrever flutua ções de dados experimentais é a flutuações normal multivariada multivariada:: P (X ) = ((2 π ) X1 X X = 2 M X N N 1 ) 1 det V 2 1 T exp − (X − µ ) V 2 µ1 µ2 µ= M µN 2 2 σ 11 σ 12 2 2 σ 21 σ 22 V = M M 2 2 σ N1 σ N 2 −1 (X − µ ) L σ 12N L σ 22N O M 2 L σ N TRANSPETRO/DT/SUP/TEC Método da máxima verossimilhança: Distribuição de erros experimentais conhecida; Válida a hipótese do modelo perfeito; Válida a hipótese do experimento bem feito, sem erros sistemáticos. P (X ) = ((2π ) N 1 ) 1 det V 2 ( ) ( ) 1 e c T exp − Z − Z V −1 Z e − Z c 2 TRANSPETRO/DT/SUP/TEC [( max P Z − Z e c )] 1 = Fob = max (2π )N det V ( 1 Fob = max ln (2π )N det V ( ) 1 2 ) 1 2 ( ) ( ) ( 1 e c T −1 e c − − − Z Z V Z Z 2 Mínimos quadrados ponderados [( ( T 1 exp − Z e − Z c V −1 Z e − Z c 2 ) T F ob = min Z e − Z c V −1 (Z m1c = m2c = L = mNc e −Zc )] ) ) TRANSPETRO/DT/SUP/TEC APLICANDO A T ÉCNICA TÉCNICA Ze m1e e m2 = M e m N Zc m1c c m2 = c m N = m c m c c c = m m = M M c c = m m Ze −Zc m1e e m2 = e m N −mc c −m M c − m Para grandezas não correlacionadas entre si: me 1e m2 Fob = mNe c T −m c −m M c − m σ 0 M 0 2 1 0 σ 22 M 0 −1 0 m1e e 0 m2 O M 2 L σ N mNe L L − mc c − m M c − m TRANSPETRO/DT/SUP/TEC Fob = m1e − m c [ m −m e 2 c 1 2 σ1 0 e c L mN − m M 0 ] L 0 1 σ M 0 2 2 L O L 0 e c m1 − m 0 m2e − m c M M 1 2 mNe − m c σN A função objetivo assume a forma geral: ( me − mc Fob = 1 2 σ1 ) + (m 2 e 2 −m σ 22 ) c 2 ( m +L+ e N −m σ N2 ) c 2 TRANSPETRO/DT/SUP/TEC ( ) ( ) ( ) − 2 m1e − mc 2 m2e − mc ∂Fob 2 mNe − m c = min F = − −L− =0 c 2 2 2 ∂m σ1 σ2 σN m1e m = c σ 12 1 σ 2 1 + + m 2e σ 22 1 σ 2 2 +L+ +L+ m 2e σ N2 1 σ 2 N m ie m = c ∑σ 2 i 1 ∑σ 2 i TRANSPETRO/DT/SUP/TEC um2 c 2 m m σ σ × um e = × ume + 1 2 1 1 1 1 1 1 2 + 2 +L+ 2 2 + 2 +L+ 2 σ σ σ σ σ σ 2 N 2 N 1 1 e 1 2 1 m σ +L+ × um e N 1 1 1 2 + 2 +L+ 2 σ σ σ 2 N 1 e N 2 N u mc = e 2 2 2 2 1 1 ∑σ 2 i 2 TRANSPETRO/DT/SUP/TEC ESTUDOS DE CASO Disputa entre cliente e fornecedor, na especificação do ponto de fulgor do QAV; Estudo interlaboratorial do ponto final de ebulição da gasolina; Comparação de três diferentes metodologias para determinar enxofre em óleo diesel; Diagnóstico de operação. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC ESTUDO DE CASO 1: Disputa entre cliente e fornecedor O valor máximo do ponto de fulgor Tag vaso fechado querosene de aviação comercializado no Brasil é 40,0 ˚C. A partir de dados de um estudo de caso típico da indústria petroquímica brasileira, o produto pode ser comercializado? Fulgor Incerteza Especificação Fornecedor 36,5 ˚C 2,0 ˚C Dentro Cliente 41,0 ˚C 3,0 ˚C Fora Modelo matemático: m1fornecedor = m 2cliente TRANSPETRO/DT/SUP/TEC 36 ,5 41,0 + 2 2 2 ,0 3 ,0 mc = = 37 ,8 oC 1 1 + 2 2 ,0 3 ,0 2 Um c = 1 1 1 + 2 ,0 2 3 ,0 2 = 1,7 oC TRANSPETRO/DT/SUP/TEC 46,0 FORA DE ESPECIFICAÇÃO Ponto de fulgor (oC) 44,0 Valor médio 42,0 Cliente 40,0 38,0 36,0 Fornecedor Valor reconciliado 34,0 32,0 DENTRO DE ESPECIFICAÇÃO 30,0 Limite de especificação TRANSPETRO/DT/SUP/TEC ESTUDO DE CASO 2: Estudo interlaboratorial Dados de ponto final de ebulição da gasolina e suas respectivas incertezas de 12 laboratórios que participaram de um plano interlaboratorial ASTM de são descritos a seguir. Modelo matemático: c m1c = m2c = L = m12 TRANSPETRO/DT/SUP/TEC Laboratório PFE (˚C) Incerteza expandida (˚C) 1 173,5 6,0 2 180,9 12,0 3 181,6 7,0 4 182,1 8,1 5 174,2 6,0 6 181,6 8,5 7 180,0 6,7 8 188,0 11,0 9 183,0 10,0 10 183,6 13,0 11 173,0 7,2 12 185,5 7,0 TRANSPETRO/DT/SUP/TEC 173 ,5 180 ,9 181,6 182 ,1 174 ,2 181,6 + + + + + + 2 2 2 2 2 2 6 ,0 12 ,0 7. 0 8 ,1 6 ,0 8 ,5 180 ,0 188 ,0 183 ,0 183 ,6 173 ,0 185 ,5 + + + + + 2 2 2 2 2 6 ,7 11,0 10 ,0 13 ,0 7 ,2 7 ,0 2 c m = = 179 ,2 oC 1 1 1 1 1 1 + + + + + + 2 2 2 2 2 2 6 ,0 12 ,0 7 ,0 8 ,1 6 ,0 8 ,5 1 1 1 1 1 1 + + + + + 6 ,7 2 11,0 2 10 ,0 2 13 ,0 2 7 ,2 2 7 ,0 2 Umc = 1 1 1 1 1 1 1 + + + + + + 2 2 2 2 2 2 6 ,0 12 ,0 7 ,0 8 ,1 6 ,0 8 ,5 1 1 1 1 1 1 + + + + + 6 ,7 2 11,0 2 10 ,0 2 13 ,0 2 7 ,2 2 7 ,0 2 = 2 ,6 oC TRANSPETRO/DT/SUP/TEC 200,0 ____ Valor médio ____ Valor reconciliado 195,0 190,0 PFE, oC 185,0 180,0 175,0 170,0 165,0 0 1 2 3 4 5 6 Laboratório 7 8 9 10 11 12 TRANSPETRO/DT/SUP/TEC ESTUDO DE CASO 3: Comparação de metodologias Dados simulados de 3 diferentes metodologias para a determinação de enxofre em óleo diesel são comparados. Todos os resultados a seguir são apresentados em mg kg-1. Modelo matemático: m1c = m2c = m3c TRANSPETRO/DT/SUP/TEC ASTM D5453 ASTM D4294 ASTM D7039 6,9 3,3 7,0 6,2 4,3 5,4 6,9 4,3 5,6 6,1 6,0 5,5 6,3 4,9 6,9 6,4 5,7 5,9 6,4 5,0 6,1 7,4 4,9 5,8 7,1 5,3 6,8 5,5 7,1 5,0 ASTM D5453 Fluorescência UV ASTM D4294 Fluorescência Raio-X ASTM D7039 Fluorescência Raio-X monocromático 6,3 7,0 6,4 7,1 6,3 Média 6,7 4,9 6,0 Desvio padrão 0,41 0,75 0,61 TRANSPETRO/DT/SUP/TEC 6 ,7 4 ,9 6 ,0 + + 2 2 2 0 , 41 0 , 75 0 , 61 mc = = 6 ,2 mg kg -1 1 1 1 + + 2 2 0 ,41 0 ,75 0 ,612 u mc = 1 = 0 ,3 mg kg -1 1 1 1 + + 2 2 2 0 ,41 0 ,75 0 ,61 TRANSPETRO/DT/SUP/TEC 8,0 7,5 Enxofre, mg kg-¹ 7,0 6,5 6,0 5,5 5,0 4,5 4,0 3,5 ASTM D5453 ASTM D4294 3,0 Método ASTM D7039 TRANSPETRO/DT/SUP/TEC ESTUDO DE CASO 4: Diagnóstico de operação PCS1e “On line” e 2 PCS “On line” PCS3e “On line” PCS4e “Off line” c c c PCS + 0 , 99 × PCS + 1 , 01 × PCS 1 2 3 Modelo matemático: PCS4c = 3 PCS = 0 ,99 × PCS c 2 c 1 PCS4c = PCS1c PCS3c = 1,01 × PCS1c TRANSPETRO/DT/SUP/TEC O poder calorífico superior analisado pelo cromatógrafo de laboratório, , apresentou valores de 40030 ± 56 kJ/m3, isto é, 39974 a 40086 kJ/m3. Este valor calculado pela restrição do processo, e e e PCS + 0 , 99 × PCS + 1 , 01 × PCS 1 2 3 PCS4e = = 40114 kJ / m 3 3 está fora desta faixa. Isto quer dizer que um ou mais analisadores geraram resultados não confiáveis. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC 40900 40700 PCS3e PCS, kJ/m³ 40500 PCS3c 40300 40100 PCS1c PCS4c PCS4e PCS1e 39900 39700 PCS2c PCS2e 39500 TRANSPETRO/DT/SUP/TEC CONCLUSÃO A técnica se mostrou bastante simples de ser utilizada, por se tratar de sistemas lineares, nos casos discutidos em Química Analítica, aplicados ao gás natural. Os resultados podem servir como “juiz” entre as partes envolvidas, além de minimizar a incerteza de medição. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC TRANSPETRO/DT/SUP/TEC TRANSPETRO/DT/SUP/TEC MAPEAMENTO DO ESTADO DA ARTE DE CORTE DE INTERFACE EM POLIDUTOS TRANSPETRO/DT/SUP/TEC ROTEIRO INTRODUÇÃO; OBJETIVO; METODOLOGIA; RESULTADOS E DISCUSSÃO; PRÓXIMAS ETAPAS. ETAPAS TRANSPETRO/DT/SUP/TEC INTRODUÇÃO Os diferentes produtos transportados por meio de polidutos geram misturas na interface; Não é trivial a determinação do momento de corte de passagem; Os artigos relacionados à otimização de ponto de corte são em sua maioria provenientes do Brasil e todos eles utilizam diesel e gasolina como exemplo; TRANSPETRO/DT/SUP/TEC Interface de Produtos Destinação com QAV-1 OD S50 0,005 QAV-1 OD S500 – Viscosidade QAV-1 OD S50 – Enxofre TRANSPETRO/DT/SUP/TEC INTRODUÇÃO A maioria dos artigos propõe a utilização de densidade como o parâmetro para o corte; A medida que a diferença de densidade entre produtos diminui, erros de previsão podem aumentar; Nestas situações, densímetros não devem ser aplicados e na prática, se observa a utilização de medidores ultrassônicos. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC INTRODUÇÃO A literatura também prevê outras metodologias, tais como: viscosidade cinemática, cromatografia com fluido supercrítico acoplado a cromatografia espectrometria de em fase massa, gasosa redes e neurais, espectrometria de infravermelho próximo, etc... TRANSPETRO/DT/SUP/TEC OBJETIVO O objetivo deste trabalho é fazer um levantamento dos resultados de estudos realizados com as mais diferentes misturas petróleo, publicados em de derivados de petróleo, literatura nacional e internacional, e avaliar a o estado da arte do corte de interface na PETROBRAS e no mundo. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC METODOLOGIA 1. Levantamento de artigos e patentes apresentados na literatura desde 1950 até janeiro de 2012; 2. Avaliação do material disponível, verificando a possibilidade de aproveitamento das técnicas aplicadas e oportunidades de melhoria; 3. Visitas técnicas. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC RESULTADOS E DISCUSSÃO Scielo, Science direct e Bases de dados utilizadas: Scielo, science; Web of science; Palavras-chave: Palavras-chave: oil, oil, gasoline, gasoline, diesel, multi product, analysis, analysis, interface cut, cut, cut point, point, alcohol, alcohol, product, pipeline, transfer, transfer, batch, on line, line, petroleum pipeline, products, multi-component, multi-component, chemical analysis, analysis, products, álcool, polidutos, polidutos, corte de interface, gasolina, álcool, além de combinações combinações destas; além Publicações são todas de 2008 ou mais recentes. Publicações TRANSPETRO/DT/SUP/TEC RESULTADOS E DISCUSSÃO 6 artigos; 2 patentes; relatórios internos da PETROBRAS. 2 relatórios TRANSPETRO/DT/SUP/TEC RESULTADOS E DISCUSSÃO A pesquisa bibliográfica bibliográfica pode ser dividida em 3 grupos: técnicas Quimiométricas, Quimiométricas, do Grupo 1: estudo de técnicas tipo PLS e Redes Neurais para identificar as interfaces de misturas de derivados de petróleo, petróleo, mais exatamente, gasolina e diesel. Estes estudos off-line ou por simulação; simulação; são realizados off-line TRANSPETRO/DT/SUP/TEC RESULTADOS E DISCUSSÃO distribuição de derivados Grupo 2: algoritmos de distribuição polidutos, utilizando um equipamento, além além nos polidutos, técnica de identificação; identificação; da técnica Grupo 3: estudos realizados diretamente em dutos com misturas de derivados. Estes estudos são realizados on-line on-line e avaliam equipamentos para identificação da interface e técnicas técnicas de corte. identificação TRANSPETRO/DT/SUP/TEC RESULTADOS E DISCUSSÃO (1) Pipeline batch cup optimization by taking into account the quality of the products at the tanks Alexandre Tepedino (TRANSPETRO), Renan Baptista (CENPES), Felipe Rachid (UFF) e José José Henrique de Araújo (UFF); Araújo ultrassônicos; Medidores ultrassônicos; óleo diesel. Gasolina e óleo TRANSPETRO/DT/SUP/TEC RESULTADOS E DISCUSSÃO (2) A mathematical model for planning transportation of multiple petroleum products multi-pipeline system in a multi-pipeline A. Herran, J.M. de la Cruz e B. de Andrés Andrés University-Spain); (Complutense University-Spain); Modelos matemáticos matemáticos envolvendo bombeamento, iniciar / parar o reprocessamento e os custos de estoque; Derivados de petróleo. petróleo. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC RESULTADOS E DISCUSSÃO (3) square-wave voltammetric method for A square-wave analysing the colour marker quinizarine in petrol and diesel fuels Magno A. G. Trindade (UNESP), Valdir S. Ferreira (UFMS) e Maria V. B. Zanoni (UNESP); (método eletroanalítico); eletroanalítico); Voltametria (método Gasolina e óleo óleo diesel. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC RESULTADOS E DISCUSSÃO (4) A sensor array based on mass and capacitance transducers for the detection of adulterated gasolines N.K.L. Wiziack; L.G. Paterno e J.F. Fonseca (USP), A. Catini; M. Santonico; A.D. Amico; R. Paolesse e C. Di Roma); Natale (Universidade de Roma); Medidas de capacitância; Gasolina e gasolina com etanol. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC RESULTADOS E DISCUSSÃO (5) Aplicação de ferramentas Quimiométricas Quimiométricas na Aplicação definição de corte de interface em dutos que definição petróleo operam derivados de petróleo Santos, S.C.A. (PETROBRAS); Pinto, P.R.Z. (TRANSPETRO); da Silva, M.T. (CENPES); de Oliveira, E.C. (TRANSPETRO); de Andrade, J.B. (UFBA); de Aguiar, P.F. (UFRJ); MID e NIR; óleo diesel. Gasolina e óleo TRANSPETRO/DT/SUP/TEC RESULTADOS E DISCUSSÃO (6) Relatório do projeto piloto para otimização otimização do Relatório preservação de corte de interfaces e preservação combustíveis de baixíssimo baixíssimo teor de enxofre combustíveis Soares, E. de F. ; Correia, P. de T.A.; T.A.; Queiroz, C.W.T.; C.W.T.; C.; Minucci, Minucci, Andrade, J. M.; Bueno, A. F.; Molina, C. C.; A.S.N.; Vianna, J.C.N. (PETROBRAS); A.S.N.; OID; Diesel S10 com S500. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC RESULTADOS E DISCUSSÃO (7) Separação de produtos em polidutos utilizando Separação pigs-espuma de baixa densidade pigs-espuma Couto, N. C. (CENPES - SUPEP/DIPLOT/CPROT); Interface mecânica; petróleo. Derivados de petróleo. TRANSPETRO/DT/SUP/TEC RESULTADOS E DISCUSSÃO (8) Cut point optimization of diesel oil - gasoline interfaces Gavin, S.D. (Repsol (Repsol YPF); Gavin, Densímetro; Densímetro; óleo diesel. Gasolina e óleo TRANSPETRO/DT/SUP/TEC RESULTADOS E DISCUSSÃO (9) Artificial neural network model to predict cold filter plugging point of blended diesel fuels Pesquisadores chineses; Redes neurais; óleo diesel. Misturas de óleo TRANSPETRO/DT/SUP/TEC PR ÓXIMAS ETAPAS PRÓXIMAS Contatar fornecedores de equipamentos e alguns autores dos artigos encontrados na técnicas; literatura, e realizar vistas técnicas; relação a equipamentos, serão contatados Em relação fornecedores de equipamentos de NIR e MID, índice de refração refração e OID, que utilizem índice além de velocidade ultrassônica. ultrassônica. densidade, além TRANSPETRO/DT/SUP/TEC Muito Obrigado! Elcio Cruz de Oliveira 0xx21 32119223 [email protected]