Terapêutica Integrativa Medicina e Consciência: Expressão do EU

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Terapêutica Integrativa
Medicina e Consciência:
Expressão do EU
Dôra Bragança
(31) 99421408/ (31) 32237898 – [email protected]
Terapêutica Integrativa T.I.H.M.:
Palavras-chaves
•  Promoção de bem estar, do cuidado do ser humano, atenuação de
sintomas, doenças, integração em nível físico, vital, emocional e mental,
integração do pensar, sentir e querer, integração inconsciente,
consciente, evolução psicológica, psicossomática, autodesenvolvimento,
catalisação do processo psicoterápico, fortalecimento do eu imunológico
e eu psicológico, estimulo a função transcendente, homeopatia,
antroposofia, medicina oriental, unidade em meio a diversidade,
caminho do meio, atenuação de transtornos depressivos, de ansiedade,
de pânico, transtornos de humor, ação positiva em distúrbios alérgicos,
respiratórios, gástricos, auto imunes, enxaqueca, paradigma corpo e
mente, unificação de arquétipos opostos na psique, casamento interno,
medicina, consciência, insights, auto-investigação, contemplação,
mitologia, atenuação de temperamentos, padrões de comportamento
encontrando o self, dissolução de personalidade condicionada,
renascimento, processando o ego, arquitetura da psique,
autodescoberta, si mesmo, filosofia da liberdade, promoção da
individuação busca universal humana para desenvolvimento individual e
social.
Quem é a Dôra Bragança
•  Dôra Bragança é formada em Medicina pela UFMG, 1986 residencia em
Clínica Geral (Fundação B. Guimaraes, Belo Horizonte), Medicina
Homeopática (IAssociação Homeopatica de M.G.) e Medicina
Antroposófica, Clinica Tobias S.P.(Arlesrein, Suíça e Öchelbronn,
Alemanha). Pós-graduada em Psicologia Analítica
e
Psicanálise/
Psicossomática,E.B.P. desenvolve a TIHM desde 1996, utilizando-a
como apoio complementar às ações propedêuticas e terapêuticas da
medicina tradicional, tendo a apresentado em va´rios congressos
nacionais da Homeopatia, de Instituto Jung, e da Medicina Antroposófica.
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Quem é a Dôra Bragança
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Graduação de Medicina – UFMG,1986.
Especializações:
Clínica Geral – Hospital da Baleia, Belo Horizonte,1986.
Medicina Antroposófica – Centro Paulus, Clínica Tobias, São Paulo,
1987; Lucas Klinik, Arlesrein, Suíça; Öchelbronn Krankenhaus,
Öchelbronn, Alemanha; Ita Wegman Klinik, Arlesrein, Suíça,1988.
Medicina Homeopática –Associação de Medicina Homeopática de MG,
1989.
Psicanálise/Psicopatologia – Prof.Dr.Jarbas Portela,1996.
Psicanálise – Psicossomática, Escola Brasileira de Psicanálise, Belo
Horizonte, 1998.
Psicologia Analítica, Pós-Graduação, PUC-MG,2003.
Cursos Extracurriculares:
Medicina Oriental – Prof. Tokuda Instituto Vitoria Regia, 1978.
Psicologia Transpessoal – Prof. Dr. Leo Matos, Índia, 2000.
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Introdução
A Terapêutica Integrativa Homeopática Multidisciplinar (TIHM) vem
sendo desenvolvida desde o ano de 1996, nos últimos anos com
essas esferas complementares, demonstrando a efetividade de
respostas a uma via terapêutica essencialmente homeopática que,
no entanto, aprofunda essa especialidade e atesta sua eficácia com
um embasamento científico multidisciplinar. Isso se dá através de
uma releitura da homeopatia, no qual seu criador foi o médico
alemão Samuel Hahnemann ( 1810 ) considerando a sistematização
feita por Freud e Jung sobre a existência do inconsciente,
associando-a a conceitos da psicossomática moderna e medicinas
antroposófica e oriental, desenvolvendo-se uma via, uma ampliação
desta com significativa eficácia clinica. Apresenta-se no paradigma
corpo, mente e vitalismo, logo se trabalha sobre o sujeito, a pessoa,
sobre sua individualidade, sua consciência, sobre aspectos físicos,
vitais, emocionais e mentais.
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Introdução
Pode-se dizer ocupa-se sobre o doente, de forma complementar, além do
diagnóstico tradicional das doenças, desta forma adquire-se uma melhora
clinica e prevenção ás doenças de forma holística, imunológica global, física,
vital, emocional e mental. Atua-se sobre o sujeito sobre o terreno, assim
obtém-se melhora do individuo como um todo há uma catalisação do processo
psicoterápico, um avanço psicossomático, onde se busca ir a uma das origens
das doenças, por isso ocorre uma ação positiva significativa, em diversos
transtornos clínicos e psiquiátricos. Apresenta casuística quantitativa com
ação positiva em várias intensidades em 620 pessoas. Na casuística
qualitativa, 350 casos bem relatados relata-se a evolução clinica, psicológica e
a evolução dos sonhos, que são demonstrados através dos símbolos de
transformação na psique. Considera-se a alopatia como soberana na ação no
corpo físico, descreve-se a Homeopatia, nessa via amplificada na T.H.I.M.,
como cuidado do sujeito, com ação positiva clinica. Pode-se levar a diminuição
do uso ou da dependência de alguns remédios alopáticos dos quais podem
levar frequentemente à efeitos colaterais. Pode-se atuar como complementar
as propedêuticas e terapêuticas da medicina tradicional, ou seja, não dispensa
ou concorre com nenhum outro tipo de tratamento, vem á somar, ou
diferenciar.
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Em síntese
•  A partir do paradigma corpo, mente e vitalismo, trabalha-se sobre a
pessoa, sua individualidade, sua consciência, paralelamente ao
diagnóstico/cuidado clínico tradicional.
•  “Ocupa-se” do doente em si, em complementaridade ao tratamento
formal da doença, alcançando uma melhora clínica e mesmo uma
eficácia na prevenção de novas enfermidades, de forma holística,
imunológica global, física, vital, emocional e mental.
• 
A abordagem ao “sujeito sobre o terreno” e o tratamento do
indivíduo como um todo – nos campos físico, vital, emocional e
mental – promovem uma catalisação do processo psicoterápico e
um avanço psicossomático, e é por isso que interfere positivamente
no tratamento dos diversos transtornos físicos e psiquiátricos.
•  Prioriza-se uma casuística qualitativa, afinal a via da “individuação”
é um aspecto único e singular, que se manifesta através das
imagens arquetípicas e dos símbolos na psique.
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O que é a Terapêutica Integrativa?
(Epígrafe)
"A vida é breve, mas a arte é extensa, a oportunidade é fugaz, a
experiência é perigosa, o julgamento é difícil".
Hipócrates
•  É uma via de cuidado complementar, interdisciplinar que se desenvolve
através da releitura da homeopatia mantendo as 4 leis básicas desse
método: leis da similitude, experimentação em homem são,dose única e
infinitesimal, expandida com a Antroposofia, Psicologia, Psicanálise,
Psicossomática e Medicina Oriental.
•  Pressupõe-se cuidar do homem como um todo sistêmico, corpo e
mente, do terreno, como Hahnemann, o chamou.Utiliza-se de conceitos
da psicanálise de Freud, Jung, tais como, o inconsciente individual e
coletivo e a elaboração destes para o desenvolvimento da consciência.
O que é a Terapêutica Integrativa?
•  Promove uma evolução psicológica, uma catalisação do processo
psicoterápico, promove uma integração do inconsciente com
consciente embasado pela Psicossomática como um processo onde
busca-se atingir as origens das doenças e ao mesmo tempo,
segundo estudos feitos nos últimos 18 anos, leva a uma
surpreendente melhora e prevenção clínica, com referências na
Clínica Geral, na Psiquiatria e Psicologia.
•  Demonstra a eficácia da homeopatia e demonstra a existência do
inconsciente individual formalizado por Freud, e o inconsciente
coletivo por Jung, a importância e existência da estrutura triangular
e quaternária do homem. Apresenta um conhecimento rico da
consciência humana, um desenrolar de um processo de
individuação em torno de 300/400 pacientes, em torno de 40.000
paginas de estudos de casos, com evolução clinica, psicológica e
dos sonhos, demonstrando o processo intrinseco da individuação.
•  Favorece ao alcance de um bem estar para os altos fins da
existência em semelhança ao preconizado por Hahnemann.
Referências trazendo a veracidade sobre a
existência do Inconsciente
“O homem gosta de acreditar ser senhor da sua alma. Mas, enquanto for incapaz de
controlar os seus humores e emoções, ou de tornar-se consciente das inúmeras
maneiras secretas pelas quais os fatores inconscientes se insinuam nos seus
projetos e decisões, certamente não é o seu próprio dono. Estes fatores
inconscientes devem sua autonomia aos arquétipos.” (JUNG, 1959, O Homem e
seus Símbolos, p.83).
“Estou falando de George Groddek, o qual nunca se cansa de insistir que aquilo que
chamamos de nosso ego, comporta-se essencialmente de modo passivo na vida e
que, como ele o expressa, nós somos vividos por forças desconhecidas e
incontroláveis”.
“Vemos este mesmo ego como uma pobre criatura que deve serviços a três
senhores e, consequentemente, é ameaçada por três perigos: o mundo externo, a
libido do id e a severidade do superego”.(FREUD, vol. XIX, p 68).
Psicossomática-Homeopatia
Para a Psicanálise de Freud/Jung e a Psicossomática, o sintoma advêm
da inter-relação entre o id, o ego e o superego, denominados por núcleos
patógenos que sobrevêm do inconsciente, se repetem e se inscrevem no
corpo, gerando a doença, o mal estar, os sintomas.
Jung diz que somos possuídos pelos complexos. Freud relata que a
repetição em nos, é como um possessão demoníaca. A T.I.H.M.
demonstra ser possível atenuar essa repetição de padrões
identificatórios, esses núcleos inconscientes, esses complexos, expande
o eu consciente, o centro de sua psique. Atenua a neurose e a psicose.
. A Medicina Antroposófica trabalha com a interrelação entre a tripartição,
neurosensorial, rítmico e metabólico, dos quais na T.I.H.M. faz-se uma
correspondência com o super ego, ego e id para a utilização das
medicações sequenciais. Relaciona-se o sintoma e a doença com a
tripartição e a quadrimembração corpo físico, vital, emocional e mental.
. A TIHM favorece a construção do EU consciente e promove uma
atenuação do super ego, da animalidade dos elementos hereditários
e de repetição e estimula a liberação do recalque -id. Promove a
integração da tripartição:o Pensar, o Sentir e o Querer e da
quadrimembração:físico, vital, emocional e mental.
.
Caverna de Platão
•  “A Alegoria da caverna deixa a situação clara. Platão imaginou que a
experiência humana era um espetáculo de sombras:estamos em uma
caverna atados a cadeiras, por isso enxergamos sempre uma parede,
sobre a qual a luz de fora projeta as sombras de formas arquetípicas
ideais. Achamos que as sombras são a realidade, mas suas fontes estão
atrás de nós, nos arquétipos. No final das contas, a luz é a única
realidade, pois tudo que vemos é luz.” (GOSWAMI, 2001)
“Cartografia da Consciência”
“O vencedor é aquele que
enfrenta o combate dos
opostos (consciente e
inconsciente)e então a visão
literalmente se amplia, o sol
ilumina o que antes se
encontrava na escuridão. O
três e o quatro já remetem a
passagens anteriormente
desenvolvidas. O três já é uma
vitória sobre os opostos e
muitos param aqui (albedo).
Os que prosseguem até o
quatro perfazem o quatérnio
completo (rubedo) e
inscrevem na existência a sua
vitória sobre a indeterminação
do inconsciente. È o vermelho
da vida, o sangue do coração,
sem o qual não se atinge a
plenitude”
Carl Gustav Jung, Aion (1988).
“Cartografia da Consciência” - Escada de Jacó
A Anima e Animus tem um papel mais vital no fato de que ela permite ao espírito harmonizar-se
com os verdadeiros valores interiores, dando-lhes acesso mais avançado num ser profundo...por
meio desta receptividade particular, a Anima-animus, assegura um papel de guia, de mediador,
entre o eu e o mundo interior, o si-próprio...é o papel de Beatriz de Dante, afim de iniciá-la à uma
vida mais elevada e mais espiritual. Pressupõe-se demonstrar com a Casuística qualitativa, que
a Divina Comédia expressa uma “anatomia” ou “arquitetura” da psique humana, onde o indivíduo
envereda-se numa evolução nesse processo universal de individuação em 22 níveis, descritos
em várias filosofias e na Psicologia e nos pós Junguianos..
“Cartografia da Consciência”
Rodin
Bases da Terapêutica Integrativa
•  A ideia das
sequências
medicamentosas,
nasce de uma
correlação entre
Steiner (1988),
Moraes (2005) e
Freud (1988) sobre a
estrutura ternária
humana.
•  Considera-se uma
correspondência entre
o pensar, o sentir e o
querer (Bott, 1980;
Moraes, 2005),
respectivamente, com
o superego, o ego e o
id em (Freud, 1988).
A ideia do medicamento integrativo é
inspirada fundamentalmente em Jung (1964),
em sua obra e sua descrição do processo de
individuação: a realização do indivíduo na
unicidade, a harmonização do consciente
com o nosso próprio centro interior ou self:
Masculino + anima - Self
Feminino + animus – Self,
entrelaçada à ideia da Medicina Oriental,
onde a união do ying e yang leva ao Tao, ao
estado de totalidade e da cura.
Núcleo da Neurose: em todos nós
Sépia e Phosphorus – Faz o oposto da
vontade e é indiferente na relação com o
outro.
S.E. Culpa.
Propõe se para a construção dessa Terapêutica as seguintes
hipóteses:
•  A conjunção das polaridades no ser humano feminino e
masculino, a integração do negativo e positivo como aspectos
internos na psique, a união dos conteúdos patógenos do
inconsciente com o consciente, apresenta-se como uma via
possível de cuidado, cura e de evolução para o ser humano.
•  O produto dessa conjunção é um “EU” consciente,
desenvolvido por uma construção. Observa-se como descrito
em várias correntes na medicina desde a antiguidade e na
Psicossomática que a consciência, o eu consciente, a
organização do “EU”, estimula a saúde, o bem estar e se
relaciona com a longevidade.
• 
• 
Considera os sonhos pois são importantes há milênios na nossa cultura e hoje
considerados como expressões de arquétipos na psique, para Jung (1945),
expressão intelectual da psique para Freud (1942), a expressão do sentir e do
pensar na visão Antroposófica por Steiner(1980) e sintoma de alta hierarquia para
Hahnemann, logo, utiliza se os, como complementar no diagnóstico da psique e
perspectiva de cura.
“Mas aqui entra o sonho, como expressão de um processo psíquico
inconsciente, alheio à vontade e longe do controle da consciência. Este sonho
representa a verdade e a realidade interiores, exatamente como são. Não
porque eu suponha que assim seja, nem porque o sonhador gostaria que
assim fosse, mas simplesmente por que é assim.” (JUNG, C. G. 2011. P. 26).
•  Devo afirmar que os sonhos realmente têm um sentido que é possível ter-se um
método cientifico para interpreta-los. ( Freud, 1900, P.131)
•  “A interpretação dos sonhos é a via real para o conhecimento das atividades da
vida anímica.“ ( Freud, 1900- 1901, P.634)
Citações Mysterium Coniunctionis Jung
•  Jung cita a conjunção como caminho de cura com um todo.
•  A União dos opostos era considerada por Henrich Kumreith
(alquimista) indispensável á cura de todos males.
•  Tomas de Aquino considera a conjunção dos opostos como
remédio dos médicos. (Aurora Consurgens).
•  Dorneus médico (Frankfurt 1600) concebia esta integração,
a conjunção interna, como evolução clinica e psicológica e
relatou que existiriam medicamentos para tal, na verdade,
ele preconizou a Terapêutica Integrativa . Jung não
acreditava que teriam medicamentos para isto.
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Citações Mysterium Coniunctionis Jung
•  O remédio curador, isto é, o remédio unificante que é até
reconhecido pela psicoterapia moderna, a união com amor
espiritual conjugal.
•  A conjunção leva o homem sua realização – cura de
sofrimentos orgânicos e psíquicos. Era considerado como
elixir da vida, a pedra filosofal. A pedra viva do novo
testamento, remédio da imortalidade.
•  Na psicoterapia visa-se a conscientização
desprender das projeções conectando com
terapêutica ocorre em semelhança, com
medicamentos. Levando a uma melhora a
clínicos e psiquiátricos.
no trabalho de
o si mesmo, na
a utilização de
bons resultados
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Bases daTerapêutica Integrativa
Homeopática Multidisciplinar
• 
• 
Pierre Weil evidencia também a
importância dessa modelo triangular,
estrutural humano descrita no livro “A
Esfinge como estrutura e símbolo do
Homem“ (Pierre Weil-1977), trabalho feito
pelo autor no seu doutoramento na
Sorbonne, em 1972.
Weil (1977) indica vários estudos a serem
feitos no sentido de provar a veracidade da
esfinge como modelo estrutural do homem,
mas já o que percorreu nos estudos do seu
doutoramento, ele já confirma que este
símbolo constitui com muita probabilidade
um modelo estrutural do homem, tomado
como microcosmo nas suas relações com o
macrocosmo, guardião dos modelos
cosmológicos mais antigos da humanidade.
(Epígrafe)
"Decifra-me ou devoro-te".
Bases da Terapêutica
Integrativa
Homeopática Multidisciplinar
• 
• 
Observa-se, que do decifrar, os nossos complexos autômatos, elementos de
repetição, nosso eu fragmentado, pode-se dizer ego, identificações, papéis,
scripts, marcas, para não ser “simbolicamente” devorado por eles. E esta
repetição de padrões representa um favorecer á pulsão de morte, a saída
destes padrões, como é proposta por toda á Psicossomática, constitui um
estímulo à pulsão de vida. Como se observa se não decifrarmos os nossos
conflitos e complexos, pode ser devorado por eles e vivemos como seres
autômatos, certamente poderemos alcançar algum espaço no nosso Eu
consciente.
A TIHM baseia-se nesta premissa ternária incorporada na Medicina
Antroposófica a imagem da “esfinge” que permeia a base da Psicanálise que
depois gera a Psicossomática. Favorece este decifrar, promove uma
ressignificação progressiva deste mental condicionante, libertando o individuo
aos poucos dos elementos inconscientes patógenos, dos temperamentos, de
sua hereditariedade .
Adamo ed Eva Nel Paradiso Terrestre
Pinacoteca – Musei Vaticani
“Por conseguinte, a superação do complexo de Édipo coincide com o modo mais
eficiente de dominar a herança arcaica e animal da humanidade” Freud, (1987).
Como a Terapêutica Integrativa
funciona
• 
O uso dos medicamentos se iniciam em CH15/30/100 e vai se aumentando as
dinamizações progressivamente. Levando a fases e etapas no caminho da individuação.
• 
Promove um movimento na psique semelhante ao proposto na Psicanálise: o recordar, o
repetir e o elaborar na busca do eu consciente de Freud (1969). Desenvolve o
diferenciar e o integrar no caminho da individuação para Jung (1959). Expande a alma
da consciência e integra o pensar o sentir e querer para Steiner (1987).
• 
Livro “Psychic Symptoms of The Homoeopatic Matéria Médica” –
•  Medicamentos e núcleo da neurose e psicose:
•  “Things opposed to his intentions choses opposées à ses intentions, entreprend des
Dinge gegen seine Absicht, unternimmt
Phos16 sep” (pág 1052) “Indifference - Relations, to parents, à ses Verwandten, gegen seine
acon. 1’ fl-ac., HELL., hep., kali-p1’, nat-c., nat-p1’, PHOS. 1,7, plat., SEP.1,7, syph.7” (pág
620)
Lycopodium
(masculino) ou
Nux vomica
(feminino)
Phosphorus
(masculino) ou
Sépia
(feminino)
Natrum
Muriaticum
(feminino e
masculino)
Aurum
Metalicum
(feminino e
masculino)
Lycopodium
Nux vomica
Como a Terapêutica Integrativa funciona
Primeira fase CH 700
Integração no corpo físico
Segunda fase CH 1400
Integração no corpo vital
Terceira fase CH 2100
Integração no corpo
emocional
Quarta fase CH 2800
Integração no corpo mental
Sete seqüências
medicamentosas
Sete seqüências
medicamentosas
Sete seqüências
medicamentosas
Sete seqüências
medicamentosas
Metodologia nos estudos de casos
•  Com a utilização da Terapêutica Integrativa observa ser possível promover a
integração progressivamente do inconsciente com o consciente, do pensar,
sentir e querer (Steiner 1992) em concomitância ao recordar, repetir e elaborar
(Freud 1998) em camadas, gerando sequências, fases, etapas e jornadas no
caminho da individuação, ou da conquista progressiva de um “Eu consciente”,
que pode constituir um amplo e infinito holograma da consciência. Todo este
processo é demonstrado através dos estudos dos sonhos, dos casos em seus
aspectos simbólicos, arquetípicos que podem pertencer a um inconsciente
individual, coletivo e transpessoal confirmando uma expansão da consciência
do individuo em si mesmo, mais sujeito na sua história e uma melhora clínica
significativa. Através desse estudo se observa uma construção do Eu
integrado que sugere estar em correspondência com o “Eu”consciente (Freud1937), a organização do eu (Steiner), o si mesmo em (Jung 1945)), o sujeito
em( Lacan-1950). Pode se caracterizar a cientificidade do método e a sua
significativa efetividade clínica através do estudo das sequências, fases,
etapas e jornadas cada uma com suas características singulares e em
semelhança entre elas, em pessoas diferentes.
•  Cada etapa é constituída por quatro fases: integração no corpo
físico, vital, emocional e mental onde cada fase são sete
sequências medicamentosas utilizadas, percorrendo o eixo
psiconeuroendócrino nos centros vitais. Observa se que o indivíduo
nesse processo, em cada etapa, vai ocupando cada vez mais esse
centro dentro de si mesmo, vai expandindo e conquistando cada
vez mais essa casa nesse “eu” consciente, levando a um
sentimento de plenitude e satisfação. Concomitantemente dentro
desta sistemática desenvolvida, há uma atenuação do “eu”
fragmentado, sua roda de repetições, identificações, traços, marcas
na memória, traumas, marcas genéticas, temperamentos. Há uma
diminuição da neurose, dos complexos: (culpa, inferioridade,
rejeição, abandono, etc.) das emoções negativas (raiva,
ressentimentos, agressividade, medo), da compulsão ao trabalho e
dos recalques, há uma liberação do prazer e a realização pessoal.
•  Observa se uma tendência da entropia ou desordem
interna, da desorganização energética, da doença para a
centropia, impulso para organização interna e para a
saúde, logo encaminha se do “eu” fragmentado para o
centro da psique ou Si mesmo fazendo a comunicação
Ego-Self, como proposta na Psicossomática.
•  Com o uso da Terapêutica, progressivamente; ocorre um processo
para a individuação, permite se ao indivíduo, vislumbrar seu “Eu”
além das nuvens inconscientes, do seu imaginário, gerando o
contato com o seu real desejo. Alcança se o ser sujeito de si
mesmo estar menos objeto na relação com o outro, ocorre uma
atenuação do curto circuito do seu desejo, da neurose. Há
diminuição da severidade dos sentimentos de culpa que
correspondem ao superego ou a pressão que este exerce sobre o
“Eu”, ocorre a expansão da atuação do “Eu” consciente diante dos
três perigos descritos por Freud, super ego, id e mundo externo
(Freud´1937). O indivíduo vai desvinculando sua vontade do eixo
triangular atenuando os sentimentos de culpa inconsciente,
prevenindo e curando doenças.
•  A cada etapa ocorre uma atenuação dos temperamentos descritos
colérico, melancólico, sanguíneo e fleumático e um melhor manejo
influente do pensar sobre o querer através da integração com o
sentir, com a esfera da consciência do coração, levando ao
desenvolvimento do amor ao próximo como a si mesmo e a uma
atenuação da necessidade de poder na relação consigo e com o
outro.
•  É importante ressaltar que a Terapêutica se apresenta como uma via
complementar para as condutas na medicina, podendo atuar com
muito bons resultados ora substituindo ou complementando a prática
tradicional médica, atua sob o paradigma corpo e mente trazendo
possibilidades de cuidado e cura. A casuística quantitativa e
qualitativa, compreende na maioria dos casos o uso apenas da
medicação sequencial homeopática, mas há vários casos com o uso
da alopatia, dentre outras. Quanto mais se utiliza da T.I.H.M., mais
possibilidades existem de cuidado e prevenção de doenças.
•  O Jung dentro dos seus intensos estudos feitos sobre os
sonhos, relata-nos que estes obedecem uma certa
configuração ou esquema. Ele percebe através de
observá-los em sequências durantes anos um processo
lento de evolução, de mudança psicológica que ele
denominou a individuação, a jornada do alcance do si
mesmo ou sua própria essência, onde nós indivíduos
evoluímos nela naturalmente. A psicoterapia para ele iria
catalisar esse processo.
Semiologia Simbólica
Símbolos de transformação
nos estudos de casos
•  Jung pesquisa profundamente a Teologia Cristã, a Alquimia a
psicologia da época, a cultura oriental, além de alquimia, que se
pode dizer era uma via de estudo da Teologia Cristã. Ele envereda
nos estudos da alquimia e teologia, porque via muitos elementos
simbólicos dessa época, nos pacientes do século XX, nos sonhos
que tratava. Jung observa e confirma que existiam diversos
estágios de consciência, segundo esses estudos, pode-se dizer que
ela funciona de acordo com certos estágios, que o inconsciente
associado ao consciente vai percorrendo camadas, confirmando o
que foi descrito pela a teologia e pela alquimia, nessa cartografia da
consciência retratada no quadro do Juízo final de Miguelangelo.
Símbolos de transformação nos estudos de
casos
•  Jung, vol. XII cita essa etapa como a “quarta consciência”, o Rubedo e
este relatam ter chegado lá, com a imaginação ativa. Relaciona adentro
dos seus estudos de Psicologia e Alquimia com uma cartografia da
consciência de forma alegórica, alimentada por elementos arquetípicos
arcaicos, no quadro do Juízo Final (Miguel Ângelo), onde vimos o
Nigredo, o Albedo como a terceira consciência. (Jung 1945)
•  Pode-se com o uso da TIHM, que é possível chegar nesta “terceira” /
“quarta consciência” descrita por Jung (1945) que com o auxílio da
Homeopatia. Que vai corresponder à sétima etapa nesse sistema
T.I.H.M.. Nessa primeira parte visa-se apresentar as primeiras sete
etapas e no decorrer dele mostraremos casos, comprovando e
demonstrando a exposição feita sobre as etapas, observa-se a história
simbólica, arquetípica da consciência em suas primeiras sete etapas,
estágios, degraus no caminho da individuação. Concomitantemente,
demonstra-se uma melhora clinica importante do ser humano como um
todo.
•  É importante considerar que observa se com a casuística qualitativa com
o uso da T.H.I.M. uma evolução dos casos, onde demonstra se uma
correspondência significativa considerando aspectos alegóricos,
simbólicos, arquetípicos, com os 22 níveis de consciência descritos por
pós Junguianos e vasta filosofia e religiões antigas. Descreveremos
posteriormente um processo arquetípico de evolução de cinco casos até
as 22 etapas, que podem ser consideradas como uma primeira jornada
no processo de autoconsciência ou individuação neste sistema. Esse é
um caminho universal, a atenuação da persona, das máscaras do Ego, e
o encontro aos poucos com a nossa própria essência, o si mesmo.
Símbolos de transformação nos estudos de casos
•  Observa-se que, por exemplo, nos Pós Junguianos, Salie Nichols,
(1980). E curiosamente, Dante descreve com a Divina Comédia,
simbolicamente, pode-se dizer uma arquitetura, uma anatomia do
inconsciente, uma representação simbólica, dos sítios, arquetípica dos
espaços a serem percorridos para se evoluir com a individuação
expressos no inconsciente coletivo demonstrado como verdadeiro por
Jung, após estudos feitos principalmente na Teologia e Alquimia.
Observa-se nesse quadro do Juizo Final, uma série de símbolos
importantes na nossa cultura Judaica cristã que estão expressam o mito
da queda do paraíso. Observa-se nesse quadro, utilizado por Jung,
pode-se dizer, confirmado como fidedigno pelos estudos semióticos da
Terapêutica, e por parte da Psicologia como cartografia da consciência,
três estágios de consciência; nigredo “inferno”, o albedo, “purgatório” e
o Rubedo, o “céu da consciência”.
• 
Para Jung (vol. XII), a Alquimia continha vários conteúdos
importantes em semelhança à Psicologia moderna, por exemplo,
para ele, o Nigredo da consciência corresponde a um estágio onde o
indivíduo está cheio de projeções de conteúdos psíquicos e
imaginários, complexos em geral, preso a identificações dentro da
hereditariedade, animalidade, marcas, traumas, padrões de
comportamento, temperamento sem autonomia do si mesmo,
expostas a pulsão de morte. A progressiva autonomia do si mesmo
significa a escalada no caminho da individuação e um caminho de
cuidado e prevenção de doenças.
Esse estágio onde a
fragmentação psíquica é muito grande, vivemos sob o domínio
inconsciente de três elementos arquetípicos: passional, de poder, de
conhecimento e não de consciência. A escalada da individuação, a
autonomia do si mesmo nos faz despojar desses elementos
imaginários de satisfação e estimula o individuo a avançar em
elementos de solidariedade, logo preconiza-se a individuação, para
contribuir para uma evolução humana e social.
Símbolos de transformação nos estudos de
casos
•  Fazendo uma correspondência com a Psicossomática, esse
individuo, nesse estagio esta exposto a fragmentações no campo
físico, vital, emocional e mental, imunológicas, ou de defesas em
geral do organismo dentro paradigma corpo e mente, quanto mais
se conquista a autonomia do si mesmo, mais teríamos uma melhora
imunológica ampla e prevenção de doenças.
•  Pode-se dizer fazendo uma correspondência com Freud,( o Nigredo
pode ser quando o individuo, esta na verdade, cerceado pelo
prenuncio de um traço, “hereditariedade, animalidade arcaica”, o
traço, marcas, uma duas ou três, a repetição do traço num espaço
onde o “eu consciente” está dominado por esses aspectos no
campo do inconsciente com pouca autonomia. Pode-se dizer
também, onde o indivíduo tem um intenso superego e intensos
elementos do Id, onde seu Ego está cerceado na sua liberdade.
•  O aprisionamento nas nossas identificações hereditárias e marcas
do passado são os grandes cerceamentos que temos em nós
mesmo, da nossa liberdade, criatividade, afetividade e capacidades
em geral.
•  Na T.I.H.M., a saída do nigredo corresponde à nona fase, o primeiro
renascimento na terceira etapa.
•  O albedo é um estágio de evolução em relação ao Nigredo, onde há
a atenuação ou purificação de todos os elementos acima citados e
que corresponde na Terapêutica da décima fase à quinta etapa.
•  O rubedo é um estágio avançado de evolução da consciência,
corresponde na terapêutica na sexta e sétima etapas, onde o
individuo se despoja de forma significativa de sua persona e se
encaminha no seu si mesmo. Obviamente, esses estágios ocorrem
como um holograma na consciência.
•  Curiosamente, Dante na Divina Comédia, lembrando que é uma
leitura importante do nosso inconsciente coletivo, relaciona esse
estágio ou a sétima etapa, a saída do “Inferno”, logo os símbolos de
transformação, esses importantes na nossa cultura, vão nos
guiando no caminho da consciência.
•  O nosso inconsciente, demonstrado por Freud e Jung, é constituído
por símbolos importantes na nossa cultura. Quando trabalhamos
com a Psicossomática, iremos utilizar desses símbolos, como
aspectos semióticos, para nos auxiliar a atenuar o mal estar, a
doença ou preveni-la no nosso trabalho como médicos. Esses são
tratados por Jung como símbolos de transformação, eles
apresentam no que tange o inconsciente coletivo, com significados
semelhantes em nós mesmos, que podem ajudar a demonstrar o
estágio de consciência no qual nos encontramos.
•  Pode-se observar arquétipos naturais dos sítios: florestas, pico,
colina, montanha, vales e portas. A Floresta, por exemplo, na
Psicologia, pode significar uma angústia existencial, medo às
revelações do inconsciente e domínio pelo mesmo.
•  Em Dante, na Divina Comédia, um sítio no “inferno”, ocupa a floresta,
onde o “eu consciente” está dominado pela obscuridade do
inconsciente e três feras selvagens, símbolos dos pecados, da
luxúria, do orgulho e da avareza. Pode-se relacioná-la também como
o símbolo dos perigos, dos erros e desvios do mundo. Pode
representar uma evolução da floresta ou do campo, quando ele surge
de cor verde, que pode representar a regeneração.
•  Observa-se, por exemplo, no purgatório, elementos de montanha,
símbolo de transcendência, de encontro com o céu e a Terra, podese dizer, tem um significado também de atenuação de elementos de
repetição, hereditários e de animalidade. “O texto de Isaías (2:3)
continua, à imagem da alta viagem de Dante: Para lá irão muitos
povos, dizendo: Venham! Vamos subir a montanha de Javé, vamos
ao Templo do Deus de Jacó, para que ele nos mostre seus
caminhos e possamos caminhar em suas verdades”.
•  Pode-se dizer também sobre a tradição, dentro do inconsciente
coletivo, que a porta pode simbolizar um lugar de passagem, dois
estados, dois mundos, o conhecido e o desconhecido, se abre para
o mistério, uma passagem.
•  Pode-se demonstrar, em cima da porta do purgatório, em Dante:
•  “Eu vi uma porta e três degraus embaixo, para ali subir, de cores
diferentes e um porteiro que não pronunciava palavra” (...)
•  “Ide adiante, ali está a porta,
•  E que vossos passos para o bem, ela avance,
•  Aos nossos degraus então nos aproximamos”. (Dante, p. 76, 78.).
•  Observa-se, frequentemente, no processo de individuação, elementos
de renascimento expressos em presença e nascimento de crianças,
como referido em Jung, o elemento de renascimento é uma base muito
forte para saber que estamos no caminho seguro do processo de
individuação. Na Terapêutica isso ocorre na primeira fase de cada
etapa, que é a integração do corpo físico.
•  Observa se, nessa cartografia da consciência, por exemplo, o
símbolo das roupas, como um elemento de vergonha, depois do
mito da queda do paraíso, que representa também estágios onde o
ser humano está muito envolvido na persona, sentimentos de culpa,
dominado pelas influências do pecado original, que, pode-se dizer,
tem uma correspondência com o complexo de Édipo, nesse estágio
a roupa surge escura. Quando há uma evolução do si mesmo,
passando pelo albedo, a roupa vai se tornando branca, e mais a
frente no estágio do rubedo a roupa pode aparecer ou outros
elementos na cor vermelha, que corresponde ao “céu” da
consciência. Esses símbolos, essas cores são frequentes no
desenrolar dos vários casos no processo da individuação, lido com
a T.I.H.M..
Os casos serão descritos segundo anamnese: tradicional, homeopática e sua
evolução psicológica. Dentro da evolução psicológica, toma-se esta na
evolução dos sintomas psicológicos e o desenvolvimento dos sonhos,
demonstra-se uma catalisação do processo psicoterápico, uma evolução da
consciência que tem uma correspondência com a individuação, o alcance do
individuo mais em si mesmo, segundo Jung, no caminho do eu consciente
descrito por Freud, ou no caminho do ser sujeito como sugerido por Lacan, e
na via de conquista do eu consciente para Steiner. Concomitantemente relatase uma evolução clinica e psiquiátrica, com depoimentos do paciente.
• 
As primeiras sete etapas representam um relativo avançado na
conquista do si mesmo, contêm quatro fases em cada etapa, todos
os processos anteriores vêm somados possibilitando ao indivíduo
tomar a direção do seu carro, “as rédeas do seu cavalo”. Pode-se
dizer que consiste no objetivo de grande parte das psicoterapias,
onde o indivíduo torna-se sujeito de si mesmo e atenua seu lado
“objeto” em relação ao outro. Obtém-se, com esse processo uma
ação positiva clínica em vários campos da Medicina e Psiquiatria.
As fases da
A cada quatro fases têm uma etapa, onde cada fase caracteriza-se por:
• 
A primeira fase caracteriza-se pelo nascimento da consciência do “Eu” no corpo
físico, o indivíduo nasce para o seu ”Eu” no primeiro lampejo de consciência de si
mesmo. Observa se a criação do primeiro eixo psico-neuro-imuno-endócrino do
indivíduo, houve a ação de sete sequências, cada qual percorrendo os sete
centros vitais do organismo que se referem as sete principais glândulas. Nota-se
uma expansão do “Eu integrado”, inicia se uma ponte do ego para este “Eu
consciente”. Inicia-se o processo do indivíduo ser mais sujeito na sua história.
Observa se uma incidência de símbolos arquetípicos de nascimento nos sonhos,
tais como: contato com elementos de vida, o peixe, o ovo de páscoa, o resgate da
bolsa como símbolo de identidade, dentre vários outros. Nesta fase já se abre a
consciência para o mental intuitivo, chamado também de Akasha intuitivo.
• 
A segunda fase ocorre à integração vital, uma integração no corpo vital,
observa se a criação do segundo eixo do “Eu” do indivíduo. Nessa fase, o
indivíduo adquire vitalidade para o seu “Eu” já um pouco mais integrado no seu
pensar, sentir e querer; ele encaminha com mais energia para seus desejos, e
sua vontade. Observa se uma incidência de símbolos que representam elementos
de vitalidade, da água, dos vegetais e um rearranjo positivo na esfera da água.
Apresenta as vezes, símbolos que pode dizer com arquetípicos de Batismo da
consciência.
As fases da
• 
A terceira fase corresponde à integração emocional, integração no corpo
emocional. Observa se a criação do terceiro eixo do indivíduo. Nessa fase, o
sujeito é capaz de ter um avanço do domínio diante de si mesmo, do outro e do
mundo, com uma mudança de posição. Há um avanço sobre a pulsão de morte,
no núcleo de angústia que fragmenta e que faz o indivíduo cair no campo
emocional, estimula se a pulsão de vida. Sua ferida emocional é atenuada, com
a diminuição dos sintomas psíquicos e físicos.
Os núcleos de angústia
emocionais são responsáveis por uma série de doenças estes nesta fase são
abrandados, há uma melhora visível dos sintomas. É constatado nesta fase
símbolos dos sonhos com conteúdos de ascensão, de elevação, de subida de
uma escada, pode se dizer, ocorrem às vezes símbolos arquetípicos de uma
Transfiguração.
• 
A quarta fase contribui para uma integração mental, integração no corpo mental
e, ao concluí-la, finaliza-se então a primeira etapa do tratamento, com o
nascimento do Eu, em que o “Eu” avança sobre sua fragmentação, gerando seu
nascimento num primeiro eixo completo realizado no corpo físico, vital,
emocional e mental. Observa se a criação do quarto eixo do indivíduo. Observa
se os símbolos de transformação dos sonhos com conteúdos de atenuação do
eu fragmentado ou Ego, uma purificação do mental. Nota se elementos
arquetípicos de Crucificação.
As Sete Primeiras Etapas
Terapêutica Homeopática Integrativa Multidisciplinar
Medicina e Consciência
•  “A meta da individuação não é outra senão a de despojar o si mesmo
dos invólucros falsos da persona, assim como do poder sugestivo das
imagens primordiais.” (JUNG, 1998. P 64 )
Resumo dos Resultados
com as primeiras sete etapas da T.I.H.M.
•  Considerando uma primeira jornada de 22etapas, em cada etapa,
adquire-se uma atenuação em torno de 4,5%, das repetições de padrões
identificatórios, traços negativos de personalidade, scripts.
•  Na primeira etapa constrói-se o primeiro eixo do indivíduo no corpo físico
e a primeira integração do “Eu” nos quatro corpos. Expandindo o primeiro
nascimento que ocorreu como um lampejo na primeira fase, agora ele
está no seu primeiro estágio como sujeito. Adquire-se o primeiro agir
integrado com o seu pensar e sentir.
•  Na segunda etapa temos a expansão da integração vital que ocorre na
segunda fase, ganha um aumento da vitalidade para exercer sua própria
vontade, avança como buscador de “si mesmo”.
•  Na terceira etapa, temos a integração emocional que ocorre na terceira
fase de forma expandida, o “Eu consciente” começa a exercer sua
vontade sobre o campo emocional, inicia se uma mudança de posição.
Resumo dos resultados com as Etapas da
•  Na quarta etapa temos uma expansão da integração mental que ocorreu
na quarta fase, o indivíduo adquire um estado de ser, além da
fragmentação de sua mente, atenua se o ego, os instintos inferiores e
emoções negativas de forma mais significativa.
•  Na quinta etapa, temos a expansão do nascimento do “Eu”, na sua
expressão verbal, além da identificação triangular, edípica, aqui de fato
ocorre o nascimento da individualidade. Há uma atenuação mais intensa
dos complexos principalmente de culpa e inferioridade, há um contato
mais amplo com “mental intuitivo”. Apresentam nos sonhos, símbolos
arquetípicos de contato com o sagrado simbolizados através da igreja, do
altar, do “Santo Graal”, o “Mercabat”.
•  Na sexta etapa, a individualidade que nasceu na quinta, adquire a visão de
seu drama pessoal, ocorre uma clarificação da mente. A pessoa retorna
em cenas centrais de seu drama na memória, há um esvaziamento da
persona com relação a aspectos mentais.
Resumo dos resultados com as Etapas da
•  Na sétima etapa, a individualidade alcança a consciência, isto é, age em
consonância com o seu pensar e sentir, consegue ser sujeito de si
mesmo, atenua suas projeções e o lugar de objeto na relação como
outro. Pode se dizer que este “Eu consciente” alcançado neste estágio
tem uma correspondência com o objetivo das psicoterapias em geral.
Observa se uma atenuação do indivíduo com a relação com o poder
negativo, primitivo e uma expansão do amor na relação consigo e com o
outro.
•  Exemplo de evolução clínica: O Transtorno depressivo leve melhora na
primeira e segunda etapa, o moderado tem sua melhora na quinta e o
grave pode ter sua melhora na quinta ou sétima etapa.
•  Quanto maior o avanço do indivíduo com o uso da Terapêutica,
melhores serão os resultados clínicos, psiquiátricos e preventivos, ou
seja, a Terapêutica possui um efeito cumulativo.
•  As primeiras sete etapas representam um relativo avançado na
conquista do si mesmo, contêm quatro fases em cada etapa, todos
os processos anteriores vêm somados possibilitando ao indivíduo
tomar a direção do seu carro, “as rédeas do seu cavalo”. Pode-se
dizer que consiste no objetivo de grande parte das psicoterapias,
onde o indivíduo torna-se sujeito de si mesmo e atenua seu lado
“objeto” em relação ao outro. Obtém-se, com esse processo uma
ação positiva clínica em vários campos da Medicina e Psiquiatria.
Descrição das etapas
Descrição das Etapas até então Observadas ou Pesquisadas:
•  Primeira etapa:
•  Com a utilização da T.I.H.M. observam-se essas características de
evolução de consciência que são reproduzíveis em semelhança em quase
todos os casos atendidos, aproximadamente, uns 600 casos.
Posteriormente na apresentação serão mostrados casos para ilustrar cada
etapa dessa via de individuação com o uso da T.I.H.M. Deve-se dizer que
para alcançar, esse estágio, é necessário fazer as primeiras quatro fases do
tratamento da T.I.H.M., integração do corpo físico, vital, emocional e mental.
•  Principais aspectos observados:
•  _ Nascimento de elementos do “Eu Consciente”, avança sobre o “denso
material”.
•  _Primeiro encontro, ponte com o self, com o centro de si mesmo, com o
campo do seu Eu consciente, pode-se dizer quântico.
•  _Atenuação do ego (“Eu fragmentado”).
•  _Primeiro manejo influente do pensar sobre o querer, através da integração
com o sentir.
•  Nessa primeira etapa, já há algum estímulo da pulsão
de vida, levando a alguma melhora clínica do indivíduo,
inclusive com a remissão de doenças mais leves. Dessa
casuística, observaram-se resultados efetivos em casos
de bronquite, rinite, amigdalite de repetição, transtornos
gástricos, colite nervosa, hipertensão arterial leve,
fascite plantar, transtornos depressivos e de ansiedade
de leve intensidade, síndrome do pânico, distúrbios do
sono.
Descrição das etapas
•  _Ocorre uma atenuação discreta de temperamentos, padrões de
comportamento e traços de personalidade negativos. Considerando
a existência arquetípica dos “22 níveis de consciência”, atenua-se
em torno de 4,5% de padrões de identificação.
•  O homem torna-se “ereto” e começa a assumir as rédeas da própria
vida, percebendo-se como o grande agente responsável por ela. É
o primeiro estágio do indivíduo como sujeito e ele já se sente
melhor, menos fragmentado. Amplia-se o seu potencial criativo e
demonstra-se mais habilidade para trabalhar nos meios científicos e
artísticos. Pode-se dizer que este é o primeiro estágio no caminho
para a individuação. Ele ainda está imóvel, mas pronto para iniciar o
autoconhecimento e o autodesenvolvimento. Há um maior
fortalecimento do “Eu” diante do seu superego e id, atenuando sua
neurose.
•  O homem torna-se “ereto” e começa a assumir as rédeas da própria
vida, percebendo-se como o grande agente responsável por ela. É o
primeiro estágio do indivíduo como sujeito e ele já se sente melhor,
menos fragmentado. Amplia-se o seu potencial criativo e demonstra-se
mais habilidade para trabalhar nos meios científicos e artísticos. Podese dizer que este é o primeiro estágio no caminho para a individuação.
Ele ainda está imóvel, mas pronto para iniciar o autoconhecimento e o
autodesenvolvimento. Há um maior fortalecimento do “Eu” diante do
seu superego e id, atenuando sua neurose.
•  Nessa primeira etapa, já há algum estímulo da pulsão de vida, levando
a alguma melhora clínica do indivíduo, inclusive com a remissão de
doenças mais leves. Dessa casuística, observaram-se resultados
efetivos em casos de bronquite, rinite, amigdalite de repetição,
transtornos gástricos, colite nervosa, hipertensão arterial leve, fascite
plantar, transtornos depressivos e de ansiedade de leve intensidade,
síndrome do pânico, distúrbios do sono.
•  Segunda etapa:
•  Observam-se em torno de 350 casos que avançaram até essa etapa e
podem ser pelo menos em parte demonstrados, como serão
posteriormente.
•  O indivíduo avança sobre o denso aquático, simbolicamente os
elementos na psique já estão mais permeáveis, menos densos. Esses
elementos simbólicos advêm de estudos dos símbolos de
transformações e mapeamento da semelhança deles entre nós em
vários casos.
•  _ Mais vitalidade do “Eu consciente” para exercer sua vontade.
•  _Sensação de liberdade para agir em conformidade com o seu si
mesmo.
•  _Avanço para além da pressão identificatória da triangulação edípica.
•  _Atenuação dos lugares representativos, castradores: paterno e materno;
atenuação dos elementos imaginários na psique, e diminuição do
recalque: liberação do desejo e vontade do indivíduo.
•  _Ocorre uma atenuação um pouco mais expressiva de temperamentos,
padrões de comportamento e traços de personalidade negativos.
•  O Eu expande-se e inicia seu caminhar propriamente dito, após o
despertar na etapa anterior. Ao tornar-se um buscador do seu si mesmo,
o indivíduo começa o seu processo de escolha além da neurose,
mostrando-se mais adaptável, com maior aceitação da realidade e da
natureza. Ele também parece se espiritualizar e pode adquirir o acesso a
dimensões de percepção impessoal.
•  “As neuroses são afecções do eu, e não é de admirar que o eu, enquanto
é fraco, imaturo e incapaz de resistência, fracasse em dar conta de
tarefas que mais tarde poderia resolver brincando.” (FREUD, 1939)
•  Adquire-se aqui o dobro da evolução da primeira etapa no
fortalecimento do “Eu”, diante do superego e do id e dos seus
conteúdos patógenos e na libertação de parte de elementos que
podem significar uma pulsão de morte, com efeito significativo de
ação positiva no estado geral da pessoa, (apesar de ainda
insuficiente para uma melhora ampla do indivíduo).
• 
Normalmente, nessa etapa, na verdade na primeira fase da
terceira etapa consegue-se uma melhora ampla em transtornos
clínicos citados em relação à etapa anterior, nos transtornos
depressivos leves a moderados, transtornos de humor, transtornos
circulatórios e transtornos respiratórios de intensidade leve a
moderada.
•  Terceira etapa:
posteriormente.
•  Observa-se um avanço além do elemento aéreo, como símbolo de
transformação na psique, o indivíduo ganha mais leveza, está mais
desprendido de sua persona. Pós o uso de nove sequencias atinge-se
essa primeira saída do mundo denso imaginário e identificatório.
•  Esse conceito advém da Alquimia e se refere a um estágio em que o
indivíduo ainda está muito envolvido em sua “matéria-prima”, pouco
individuado, com pouco contato com seu “Eu consciente” Para Jung na
Psicologia, o “Nigredo” representa um estágio em que o homem está
ainda fragmentado, com muitos complexos e conteúdos inconscientes
ainda não integrados à consciência, principalmente os de culpa e
inferioridade
.
•  A arte expressa de sua forma magnífica os mitos envolvidos na história do
homem que estão gravados de forma significativa no nosso inconsciente/
consciente. Isso se pode observar numa das obras mais extraordinárias da
nossa história, A obra do Juízo Final de Miguel Ângelo, Simbolicamente,
considerando uma correspondência arquetípica com uma cartografia da
consciência, vista de forma alegórica: utilizada por Jung, vol. XII, XIV- 2,
pode-se observar a correspondência da nona fase, primeiro renascimento
na terceira etapa como a saída do “Primeiro Nigredo da Consciência”, ou
“Inferno da Consciência”, como descrito por Jung em Psicologia e
Alquimia (1945 ). Isso é atestado por confirmação no estudo em pelo
•  Considerando essas imagens históricas como importante para delinear
os estágios de consciência pode-se observá-los em correspondência
no final dessa segunda etapa e a primeira fase da próxima e terceira
etapa a uma primeira saída simbólica que se pode dizer uma primeira
saída da “Caverna de Platão”.
•  De acordo com Platão (2000)
•  Sócrates: Agora imagine a nossa natureza, segundo o grau de
educação que ela recebeu ou não, de acordo com o quadro que vou
fazer. Imagine, pois, homens que vivem em uma morada subterrânea
em forma de caverna. A entrada se abre para a luz em toda a largura
da fachada. Os homens estão no interior desde a infância,
acorrentados pelas pernas e pelo pescoço, de modo que não podem
mudar de lugar nem voltar a cabeça para ver algo que não esteja diante
deles. A luz lhes vem de um fogo que queima por trás deles, ao longe,
no alto.
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• 
Observam-se em torno de 250 casos que avançaram até essa etapa e
posteriormente.
Observa-se um avanço além do elemento aéreo, como símbolo de
transformação na psique, o indivíduo ganha mais leveza, está mais
desprendido de sua persona.
_Expansão da integração emocional iniciada na terceira fase da primeira e
segunda etapa. Principais aspectos observados:
_ Maior autoconsciência psíquica e concentração mental.
_ Mais escolha e espaço na relação com o outro e consigo.
_ Vivência corporal com mais leveza e prazer.
_ Atenuação cada vez mais expressiva de temperamentos, padrões de
comportamento e traços de personalidade negativos.
“É importante para a meta da individuação, isto é, da realização do si
mesmo, que o indivíduo aprenda a distinguir entre o que parece ser para si
mesmo e o que é para os outros.” (JUNG, 1998, P.26)
•  Na terceira etapa, ocorre um estímulo para o Eu exercer mais sua vontade
sobre o campo emocional, levando o indivíduo à conquista um pouco
maior do seu “livre arbítrio”. A relação com o outro e com o si mesmo se
aproxima do amor e se afasta do poder, graças à mudança de posição do
sujeito no mundo. Ele age cada vez menos sob a pressão dos complexos
de inferioridade, de culpa, edípicos ou incestuosos. Remove os obstáculos
com mais facilidade, em função da sua vontade já mais conectada com
seu verdadeiro “Eu”.
•  Há um avanço clínico um pouco mais significativo, pois o sujeito, liberto do
pressuposto “Nigredo da consciência”, consegue se mantiver em melhor
homeostase. Nessa etapa, pode-se observar que os sonhos trazem
elementos arquetípicos de “transfiguração”, de certa eterificação da
matéria, pois o sujeito realmente encontra-se mais suave e pleno.
•  Aqui, já se faz uma correspondência simbólica com o “Albedo da
consciência” (quando, segundo Dorneus, dá-se início ao branco e,
segundo Jung, a uma clarificação da psique propriamente dita).
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Quarta etapa
Observam-se em torno de 200 casos que avançaram até essa etapa e
posteriormente.
Agora se obtém um inicio de uma atenuação mais significativa dos
temperamentos e elementos primitivos, arcaicos e animalescos na
consciência, que vão ser mais atenuados na próxima etapa que é a quinta
onde realmente nasce o Eu em “essência”. Há uma atenuação mais
importante dos complexos autômatos. Principais aspectos observados:
_ Expansão da integração mental iniciada na quarta fase da primeira,
segunda e terceira etapa.
_ Atenuação dos instintos inferiores e das emoções negativas como a raiva,
ressentimento, desejo de vingança.
_ Atenuação do impulso de confronto e de poder.
_Facilitação do perdão na relação com o outro.
_ Ocorre uma atenuação um pouco mais expressiva dos temperamentos,
padrões de comportamento e traços de personalidade presos nas cadeias
em repetição.
•  "Onde o amor impera, não há desejo de poder; e onde o poder
predomina, há falta de amor. Um é à sombra do outro.” (JUNG, 1945)
•  Este é um primeiro estágio onde a amorosidade é ampliada e pode
nascer lampejos de amor incondicional na relação consigo e com o
outro. Com a atenuação do ego, o sujeito mostra-se menos pretensioso
e avança com valores espirituais.
•  Prossegue no que se pode dizer como uma atenuação da pulsão de
morte e o fortalecimento da conexão do eixo Ego/Self, com a diminuição
dos sintomas físicos e psíquicos de forma um pouco mais significativa.
Nessa etapa, já se adquire uma atenuação mais visível de elementos do
“perverso”, do ser contra nós, em nós próprios, daquilo que em nós nos
provoca o curto-circuito do desejo livre, da nossa vontade, advindo do
nosso próprio Ego. Há uma sensação de plenitude e de bem-estar,
portanto, há uma ação positiva clínica um pouco mais intrigante.
•  Quinta etapa
•  Observam-se em torno de 150/ casos que avançaram até essa etapa e
posteriormente.
•  Observa-se o nascimento do Eu “essência”, nasce na sua com a sua
expressão de si-mesmo. Há uma transformação da fala do individuo,
atenua as falas compulsivas: do contido, agressivo e ou a fala na
mentira. Principais aspectos observados:
•  _Renascimento e expressão do si mesmo, “Eu consciente”, agora mais
estruturado, transformação da expressão.
•  _ Atenuação mais efetivada identificação ancestral, familiar.
•  _Maior capacidade de organização e verbalização das ideias.
•  _Mudança de posição diante das pressões internas e externas.
•  _Ocorre uma atenuação cada vez mais expressiva de temperamentos,
padrões de comportamento e traços de personalidade negativos.
•  O homem está mais centrado, menos susceptível a fragmentações e
conflitos, demonstrando certa supremacia sobre sua pulsão de morte. O
Eu agora está mais fortalecido diante do superego e do id, com uma
atenuação mais significativa de padrões de comportamento e de
temperamento, gerando o nascimento do seu eu verdadeiro para ter a
visão da sexta etapa e, depois, a consciência, na sétima. Os complexos,
já atenuados, permitem que sua identidade se expanda e se expresse
ainda mais e que ele se coloque mais aberto, a serviço do próximo.
•  A melhora clínica é um pouco mais abrangente, pois o sujeito já avançou
na autoconsciência e se mantém em melhor estágio, de automanutenção.
Na casuística, houve resultados significativos de ação positiva em
transtornos leves a moderados, ansiedade, síndrome do pânico, em
transtornos leves a moderados dos transtornos de humor, na hipertensão
arterial leve, transtornos gástricos, alérgicos, fibromialgia, insônia
resistente e doenças alergicas.
•  Os sonhos são relatados com mais frequência que nas etapas
anteriores, ocorre uma ampliação mais significativa da consciência.
O indivíduo encontra-se com muito bem-estar, adquire cada vez
mais as vantagens da função transcendente. Descreve com alegria
e naturalidade, desdobramentos e/ou sensações de experimentar
uma dimensão mais etérea, além do tempo e espaço. Também é
comum a presença de elementos arquetípicos, que remetem à
imagem do nascimento real do si mesmo. Na primeira etapa, há um
prelúdio do renascimento do Eu. Há um fortalecimento maior do
centro da personalidade, do Eu, diante da dimensão do consciente e
do inconsciente.
Simbolicamente, pode demostrar imagens
arquetípicas que se relacionam a um elemento que corresponde ao
Eu superior dentro da cultura judaico-cristã, as taças numa mesa
são símbolos freqüentes, que se pode relacionar arquetipicamente
com o si-mesmo, expresso como: um prenúncio do “O Santo Graal”.
•  Em pesquisa aos estudos profundos
alquimia, pode-se relacionar essa
“Albedo”, que Gerard Dorneus
significando o nascimento do Eu
racional.
que Jung, vol. XII fez dentro da
etapa com o 3º estágio do
chamava de Uno-mentalis,
além do mental estritamente
•  Sexta etapa
posteriormente.
•  Observa-se uma maior percepção do seu drama pessoal e sua saída, ou
atenuação do individuo envolvido com ele. Há um esvaziamento de
elementos mentais repetitivos na psique do individuo, para na próxima
etapa ele ir além da consciência destes condicionamentos e avançar
além deles tomando a direção de si-mesmo segundo sua própria
“essência”.
•  _Clarificação da consciência.
•  _Maior apelo à consciência para o livre arbítrio.
•  _Atenuação das projeções e do drama pessoal.
•  _Resgate da individualidade.
•  _Ocorre uma atenuação cada vez mais expressiva dos temperamentos,
padrões de comportamento, e traços de personalidade negativos.
•  Nesse estágio, o homem alcança uma visão ampla sobre o drama
pessoal. Supõe-se que ele enxerga suas reações repetidas com
maior clareza e honestidade, retirando-se um pouco mais da
necessidade do lugar, do poder diante do outro. Há um
esvaziamento da persona e certa renúncia ao vínculo material, se
este não está a favor do seu bem-estar psíquico. Nesse ponto, o
indivíduo parece perceber que está entre dois caminhos: trair sua
convicção íntima, tendo em vista o proveito material, ou ouvir sua
voz interior (do self) e prosseguir para a sétima etapa – a da
consciência unificada, oriunda de um Eu integrado, agora com uma
consistência significativa. Mas ainda há que se tomar uma decisão.
•  Sétima etapa
posteriormente.
•  Ocorre nesse momento, um dos objetivos da Psicoterapia em geral, o
homem torna-se mais sujeito de si mesmo, estando menos em função da
necessidade da lei do outro, tem um renascimento significativo de
expansão do seu EU consciente, do seu si mesmo, tomando a direção da
sua vida de forma menos neurótica com uma atenuação do seu Superego
e animalidade.
•  _Amadurecimento do processo da individuação.
•  _Distanciamento dos traços negativos da personalidade.
•  _Atuação do Eu consciente além do ego, com atenuação substancial do
Eu fragmentado e expansão do Eu integrado.
•  Ocorre uma atenuação agora mais expressiva de temperamentos,
padrões de comportamento e traços de personalidade negativos,
pode-se observar uma atenuação muito grande dos traços do
indivíduo nesse momento.
•  “Um egoísmo forte constitui uma proteção contra o adoecer, mas,
num último recurso, devemos começar a amar a fim de não
adoecermos, e estamos destinados a cair doentes se, em
consequência da frustração, formos incapazes de amar.” (FREUD,
1911-1915, p.39)
•  O homem está mais integrado, direciona seus passos com mais
firmeza e livre arbítrio. O drama pessoal se encontra atenuado e ele
é capaz de viver no mais amplo de si mesmo, em até certa instância
da individuação.
• 
O centro da personalidade total não coincidirá mais com o eu, mas
sim com um ponto situado entre o consciente e o inconsciente. Este
será o ponto de um novo equilíbrio, o centro da personalidade total,
espécie de centro virtual que, devido à sua posição focal entre
consciente e inconsciente, garante uma base nova e mais sólida para
a personalidade.
•  Observa-se a utilização desta Sétima Etapa, constata-se que ocorre
uma verdadeira mudança de posição do indivíduo, que já entende a
unidade das duas metades (embora esteja apenas em uma delas e
não no todo). Observa-se uma atenuação significativa dos
complexos, o individuo torna-se sujeito na sua história, atenua seu
lugar de objeto na relação com o outro, toma a direção do seu carro
de sua individualidade. Ele relata conseguir relacionar-se melhor com
o outro, ver atenuado suas projeções e o espírito de disputa, e sentirse em uma época de triunfo, de satisfação consigo mesmo e com o
mundo.
•  Pode-se dizer que a conclusão desse estágio corresponde ao objetivo
das psicoterapias em geral. Simbolicamente, parece traduzir o1º
estágio do “Rubedo” ou o 1º estágio do “céu” no 1º holograma da
consciência, descrito por Jung no seu livro sobre Psicologia e Alquimia.
•  Cerca de 90 casos foram estudados e acompanhados até a sétima
etapa. Todos apresentam bastante semelhança com o descrito
anteriormente. Aproximadamente 90% dos pacientes confirmam os
efeitos positivos da T.I.H.M., observa-se nesse estágio, melhora
significativa, de transtornos depressivos e de ansiedade moderados a
grave, hipertensão arterial leve à moderada. Demonstra-se que os
indivíduos se sintam mais integrados consigo mesmos, mais centrados,
seguros, felizes, mais conscientes e plenos no caminho como sujeitos
em suas vidas.
•  Esta etapa é considerada como o momento em que o
individuo torna-se sujeito de si mesmo, tomam a direção
do seu carro com atenuação significativa das influências
do complexo de Édipo e demais complexos, scripts. Tal
qual se pode dizer o objetivo de vários processos
terapêuticos. Há uma atenuação de em torno de 30%
dos elementos primitivos arcaicos e da repetição de
identificações, traços, traumas, complexos e núcleos
patógenos, considerando uma perspectiva arquetípica
em correspondência aos vinte e dois níveis da
consciência em uma primeira jornada.
•  Os resultados obtidos, bem como os relatos dos pacientes,
parecem indicar que a Terapêutica Integrativa Homeopática
Multidisciplinar (TIHM) possui efeito cumulativo, isto é, sua
efetividade, ou a melhora das pessoas, tende a ser continuamente
progressiva, conforme se avança nas etapas seguintes. Acredita-se
que o prosseguimento nos estudos possa descortinar novas e
instigantes descobertas. Trata-se, portanto, de uma obra em aberto,
conquanto cientificamente embasada.
• 
“A vida de todo ser humano é um caminho em direção a si mesmo,
a tentativa de um caminho, a seguir de um simples rastro. Homem
algum chega a ser completamente ele mesmo; mas todos aspiram a
se, obscuramente alguns, outros mais claramente, cada qual como
pode. Todos levam até o fim, viscosidades e cascas de ovo de um
mundo primitivo. Há os que não chegam jamais a ser homens, e
continuam sendo rãs, esquilos e formigas. Outros que são homens
da cintura para cima e peixes da cintura para baixo. Mas cada um
deles é um impulso em direção ao ser. ( HERMAN, Hesse 1948).
Emoções de Fragmentação
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Choque
Fragmentação
Dúvida
Confusão
Suspeita
Medo
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Rejeição
Traição
Abandono
Perda
Desapontamento
Dor
Desqualificação
Emoções de Integração
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Quietude
Coesão
Certeza
Clareza
Segurança
Coragem
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Aceitação
Confiança
Afeto
Ganho
Satisfação
Prazer
Elogio
Emoções de Fragmentação II
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Raiva
•  Desvalorização
Ira
•  Desesperança
Medo
•  Falta de significado
Autodesqualificação •  Desolação
•  Destituição
Culpa
•  Aniquilamento
Vergonha
•  Desejo de morte
Auto-recriminação
•  Instinto assassino
Inadequação
Ódio ou ódio de si mesmo
Arrependimento
Desespero
Emoções de Integração II
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Paz
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Calma
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Coragem
Autoelogio
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Inocência
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Orgulho
Autoaceitação • 
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Competência
Amor Possessivo
Gratificação
Exultação
Autovalorização
Esperança
Pleno de
Significado
Plenitude
Abundância
Existência
Vontade de viver
Instinto de
autopreservação
Casuística da Terapêutica Integrativa
• 
A Terapêutica Integrativa pode demonstrar uma ação positiva, com eficácia
significativa, estamos agindo no homem como um todo,levando a uma atenuação
dos sintomas, de forma complementar a medicina vigente:
• 
Psiquiatria, tais como: Transtornos depressivos, Transtorno bipolar, Transtorno
Obsessivo Compulsivo, Transtornos de Pânico, Transtornos de Ansiedade: leves,
moderados e graves, Transtornos Psicóticos, Transtornos de Hiperatividade:
D.D.A.
Aparelho sistema nervoso: Enxaqueca.
Aparelho respiratório: Bronquite asmática, rinite alérgica, sinusite amigdalite de
repetição.
• 
• 
• 
Aparelho circulatório: Hipertensão arterial, transtornos estenocárdicos.
• 
Aparelho digestivo: Gastrite, duodenite, esofagite. cólon irritável.
• 
Aparelho geniturinário: Cistites de repetição, Infertilidade de origem
psicossomática, transtornos hemorrágicos.
Doenças de pele: Dermatite atópica, neurodermite, dermografismo, transtorno
urticariformes.
Reumatologia: Artrite reumatóide.
• 
• 
Casuística da Terapêutica Integrativa
• 
A T.I. foi sistematizada sob parâmetros quantitativos e qualitativos.
Realizam-se a observação dos casos, além de relatos dos pacientes,
demonstrando o estudo dos sintomas mentais e sonhos, mudanças de
comportamento e sintomatologia em cada dose da sequência, em cada
fase e em cada etapa.
• 
A casuística sob parâmetro quantitativo foi feita de duas formas:
• 
Por diagnóstico, ação positiva com as variáveis de tempo de tratamento e
etapas realizadas.
• 
Por diagnóstico clínico e sua eficácia.
• 
Afirma se que a casuística qualitativa é da maior importância, pois estamos
lidando com a expressão do sujeito sistêmico, o terreno, o doente.
• 
Toda essa evolução clínica e psicológica é orientada pela luz da Psicologia,
Clínica e Psiquiatria.
CASUÍSTICA QUANTITATIVA
• 
TOTAL: 629 CASOS CLÍNICOS
• 
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• 
PRIMEIRA ETAPA – 228 casos que concluíram essa etapa
SEGUNDA ETAPA - 162 casos que concluíram essa etapa
TERCEIRA ETAPA – 67 casos que concluíram essa etapa
QUARTA ETAPA – 30 casos que concluíram essa etapa
QUINTA ETAPA – 30 casos que concluíram essa etapa
SEXTA ETAPA – 21casos que concluíram essa etapa
SÉTIMA ETAPA – 27 casos que concluíram essa etapa
OITAVA ETAPA – 9 casos que concluíram essa etapa
NONA ETAPA – 19 casos que concluíram essa etapa
DÉCIMA ETAPA – 3 casos que concluíram essa etapa
CASUÍSTICA QUANTITATIVA
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TOTAL: 629 CASOS CLÍNICOS
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DÉCIMA PRIMEIRA ETAPA – 5 – casos que concluíram essa etapa
DÉCIMA SEGUNDA ETAPA – 1 caso que concluiu essa etapa
DÉCIMA TERCEIRA ETAPA – 3 casos que concluíram essa etapa
DÉCIMA QUARTA ETAPA – 6 casos que concluíram essa etapa
DÉCIMA QUINTA ETAPA – 1 caso que concluiu essa etapa
DÉCIMA SEXTA ETAPA – 2 casos que concluíram essa etapa
DÉCIMA SÉTIMA ETAPA – 2 casos que concluíram essa etapa
DÉCIMA NONA ETAPA – 5 casos que concluíram essa etapa
VIGÉSIMA PRIMEIRA ETAPA – 2 casos que concluíram essa etapa
VIGÉSIMA SEGUNDA ETAPA – 2 casos que concluíram essa etapa
VIGÉSIMA QUINTA ETAPA - 1 caso que concluiu essa etapa
VIGÉSIMA SÉTIMA ETAPA -1 caso que concluíram essa etapa
VIGÉSIMA NONA ETAPA - 1 caso que concluiu essa etapa
TRIGÉSIMA TERCEIRA ETAPA - 1 caso que concluíram essa etapa

Terapêutica Integrativa Medicina e Consciência: Expressão do EU

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