Achigã - Pesca em Sintra

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Achigã - Pesca em Sintra
www.pescaemsintra.com
Achigã
Micropterus salmoides
Nome científico Micropterus salmoides
FamíliaCentrarchidae Autor, data(Lacépède, 1802)Nomes comumsAchigã Distribuição GlobalOriginária dos Estados
Unidos da America do Norte. Foi introduzido em mais de 50 paises e em todos os continentes; Em Portugal está
presente em praticamente todas as albufeiras do Sul, muitas do centro e algumas do Norte. (200) MorfologiaPeixe de
tamanho médio, com corpo alto, com boca de grandes dimensões protráctil com dentes nas mandíbulas. A barbatana
dorsal com uma depressão dividindo-a em duas. O maxilar ultrapassa o bordo posterior do olho. (200) ColoraçãoBandas
escuras mais ou menos evidentes nos flancos. Corpo verde azeitona, os jovens com manchas no corpo. (200)
NativaNãoMigrador anádromoNãoMigrador catádromoNãoLongevidade11
(81, 32, 87, 34) Tamanho máximo (cm)45
CF, 63 CT (maximo: 97cm) (58) Maturação sexual machos25-30 cm (2+ a 3+) Maturação sexual fêmeas25-30 cm (2+ a
3+) Época de reproduçãoAnterior a Maio. Março a Julho; Março a Maio (616) Nº médio de ovos por fêmea10000-11000
Habitat geralPeixe sedentário que prefere águas quentes, limpídas, com vegetação abundante e escassa corrente. Nos
rios coloniza tipicamente as zonas média e terminal, i.e. a maiores distâncias das nascentes. Os juvenis ocorrem em
zonas menos profundas enquanto os adultos em maiores profundas.
(81, 32) Habitat de reproduçãoNecessita de 15,5ºC
para desencadear a reprodução. Zonas pouco profundas ricas em vegetação com fundo arenoso ou de gravilha; Os
machos escavam um pequeno ninho que defendem até ao fim da eclosão. (81) AlimentaçãoA achigã é uma espécie
predadora que se alimenta predominantemente de peixe e lagostim-de-água-doce à medida que cresce. Consome
larvas de insectos aquáticos, lagostim-de-água-doce, anfibios, peixes e ocasionalmente de micromamíferos e répteis.
Os indivíduos com menos de 10cm comem efemerópteros, rotíferos, cladóceros e copépodes, enquanto que os peixes
entre 10 e 20cm, ingerem ninfas de odonata, peixe. Os peixes maiores que 20 cm alimentam-se de ninfas de odonata,
peixe e lagostim. No rio Guadiana alimenta-se de lagostim-de-água-doce, cladóceros, perca-sol, dipteros,
efémeropteros, caboz-de-água-doce, coleópteros, aracnídeos, dermápteros, cladóceros e hemípteros. Não se alimenta no
período reprodutor nem quando a água está a baixo dos 5ºC ou acima dos 37ºC.
(81, 32, 58, 231, 74, 625)
CuriosidadesEm Portugal o achigã foi inicialment introduzido nos Açores, em1898, a partir de um stock de origem
americana. Em 1952, foi introduzido no continente, com a finalidade de dinamizar a pesca desportiva no sul e limitar as
populações de gambusia, e posteriormente em Espanha (1955-1956). Posturas num ninho feito pelo macho onde a
fêmea deposita os ovos e o macho proteje a postura, oxigenando frequentemente os ovos com movimentos ritmicos
dos opérculos.
(81, 548, 139) Interesse comercial e UsosElevado interesse gastronómico atingindo 5 a 8 euros por kilo.
Apresenta um elevado interesse na pesca desportiva.
(81, 32, 548, 605, 62) Tamanho mínimo de captura20 Período
de pesca1 de Junho a 14 de Março LV 2005Sem estatuto de conservação definido LV ESsem CITESsem IUCNsem
Bernasem Medidas mitigadorasEsta espécie levou à redução das populações autóctones de ciprinideos; Repovoamento com
achigãs de cultura, uso de isco artificial, catch and release, reajustamento do tamanho minimo de captura têm sido
utilizados como medidas de manutenção das populações. Mostrar localizaçõesReferências principaisGodinho, F.N.
(1991)Etologia trófica e crescimento de Micropterus salmoides (Lacépède) nas albufeiras de Pêgo do Altar, Santa Clara,
Magos e Vale Cobrão. Universidade Técnica de Lisboa, Instituto Superior de Agronomia
Referência
Ribeiro, F., Beldade, R., Dix, M. & Bochechas, J. 2007 Carta Piscícola Nacional Direcção Geral dos Recursos FlorestaisFluviatilis, Lda. Publicação Electrónica (versão 09/2007).
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