prevalência de terapia pulpar nos dentes decíduos cariados das

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prevalência de terapia pulpar nos dentes decíduos cariados das
0
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
INSTITUTO DE SAÚDE DE NOVA FRIBURGO
CURSO DE ODONTOLOGIA
CAROLINA NOVAES DE OLIVEIRA
OLIVIA THOMAZ DE ALMEIDA MONTEIRO BARBOSA
PREVALÊNCIA DE TERAPIA PULPAR NOS DENTES DECÍDUOS
CARIADOS DAS CRIANÇAS ATENDIDAS NA CLÍNICA DE
ODONTOPEDIATRIA DA FOUFF – NOVA FRIBURGO
NOVA FRIBURGO
2016
1
CAROLINA NOVAES DE OLIVEIRA
OLIVIA THOMAZ DE ALMEIDA MONTEIRO BARBOSA
PREVALÊNCIA DE TERAPIA PULPAR NOS DENTES DECÍDUOS
CARIADOS DAS CRIANÇAS ATENDIDAS NA CLÍNICA DE
ODONTOPEDIATRIA DA FOUFF – NOVA FRIBURGO
Monografia apresentada ao Curso de
Odontologia da Universidade Federal
Fluminense / Instituto de Saúde de Nova
Friburgo, como Trabalho de Conclusão
do Curso de Graduação em Odontologia.
Orientadora: Prof.ª Dr.ª MARCIA REJANE THOMAS CANABARRO ANDRADE
Coorientadora: Prof.ª Dr.ª ROBERTA BARCELOS
Nova Friburgo
2016
2
O48p
Oliveira, Carolina Novaes de
Prevalência de terapia pulpar nos dentes decíduos cariados das crianças
atendidas na clínica de odontopediatria da FOUFF- Nova Friburgo /
Carolina Novaes de Oliveira ; Olivia Thomaz de Almeida Monteiro
Barbosa ; Profᵃ. Drᵃ. Marcia Rejane Thomas Canabarro Andrade,
orientadora ; Profᵃ. Drᵃ. Roberta Barcelos, coorientadora. -- Nova
Friburgo, RJ: [s.n.], 2016.
31f.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia) –
Universidade Federal Fluminense, Instituto de Saúde de Nova Friburgo,
2016.
1. Odontopediatria. 2. Dente decíduo. 3. Cárie. 4. Terapia
pulpar. I. Barbosa, Olivia Thomaz de Almeida. II. Andrade, Marcia Rejane
Thomas Canabarro Andrade, Orientadora. III. Barcelos, Roberta,
Coorientadora. IV. Título.
CDD M617.645
2
CAROLINA NOVAES DE OLIVEIRA
OLIVIA THOMAZ DE ALMEIDA MONTEIRO BARBOSA
PREVALÊNCIA DE TERAPIA PULPAR NOS DENTES DECÍDUOS CARIADOS DAS
CRIANÇAS ATENDIDAS NA CLÍNICA DE ODONTOPEDIATRIA DA FO/UF –
NOVA FRIBURGO
Monografia apresentada ao Curso de
Odontologia da Universidade Federal
Fluminense / Instituto de Saúde de Nova
Friburgo, como Trabalho de Conclusão
do Curso de Graduação em Odontologia.
Aprovada em: 24 de março de 2016.
BANCA EXAMINADORA
Prof. Dr. Angela Scarparo Caldo Teixeira
Prof. Dr. Lívia Azeredo A. Antunes
Prof. Dr. Marcia Rejane Thomas Canabarro Andrade
Nova Friburgo
2016
3
DEDICATÓRIA
Dedicamos nosso TCC a todos aqueles que fizeram nosso sonho real, nos
proporcionando forças para que não desistíssemos de ir atrás do que buscávamos
para nossa vida. Muitos obstáculos foram impostos para nós durante esses últimos
anos, mas graças a vocês não fraquejamos.
Obrigada
por
tudo
família,
namorados,
professores
e
amigos.
4
AGRADECIMENTOS
Queremos agradecer, еm primeiro lugar, а Deus, pela força е coragem
durante toda esta longa caminhada.
À nossa família, pоr acreditarem em nós е nos apoiarem. Aos namorados,
pelo carinho e companheirismo.
Аоs nossos amigos, pelas alegrias, tristezas е dores compartilhadas.
Agradecemos às nossas professoras, orientadora e coorientadora, por
compartilharem seus conhecimentos e pela ajuda essencial à conclusão dеstе
trabalho, e também аоs nossos professores qυе durante todo esse tempo nos
ensinaram e dividiram suas experiências conosco.
Enfim, aos pacientes que sempre estiveram ali, mesmo sabendo que não
éramos experientes e sempre confiaram em nossas mãos.
5
RESUMO
Apesar dos meios e métodos de prevenção e controle da cárie dentária e das
campanhas de educação em saúde bucal, a cárie continua sendo a causa mais
comum de exposição pulpar em Odontopediatria. No intuito de manter os dentes
decíduos na cavidade bucal, até sua época de esfoliação fisiológica, a terapia pulpar
é o tratamento de eleição nesses casos. O objetivo deste trabalho é avaliar a
frequência da indicação de tratamento pulpar, pulpotomia e pulpectomia, em dentes
decíduos acometidos por lesão cariosa através dos registros dos prontuários de
crianças atendidas nas Clínicas de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia da
Universidade Federal Fluminense - UFF, Nova Friburgo, no período de 2008 a 2015.
Após a aprovação no comitê de ética em pesquisa os dados deste estudo
retrospectivo referentes às características sociodemográficas e odontológicas foram
coletados, tabulados em banco de dados e analisados de forma descritiva, através
do cálculo das médias e frequências. Dos 897 prontuários analisados neste estudo,
77 (8,6%) eram prontuários de crianças com registro de indicação de terapia pulpar
em dentes decíduos. A média de idade das crianças foi de 5,7 ± 2,0 anos, sendo
39% do sexo masculino e 61% do sexo feminino. Quarenta e dois por cento das
crianças tinham como queixa principal a dor de dente. A média de ceo na amostra
estudada foi de 8,7 ± 5,2 dentes. Cento e trinta e cinco dentes tiveram indicação de
terapia pulpar, 50 (37%) pulpotomias e 85 (63%) pulpectomias. Dos 50 dentes
indicados para pulpotomia 11 (45,8%) foram extraídos e dos 85 indicados para
pulpectomia 14 (54,2%) foram extraídos. Com base nos resultados deste estudo,
pode-se concluir que houve uma baixa frequência de indicação de terapia pulpar,
embora tenha sido observado um alto índice de cárie dentária nos dentes decíduos.
Palavras chave: Terapia pulpar. Cárie. Pulpectomia. Pulpotomia. Dentes decíduos.
6
ABSTRACT
Although the methods of prevention and control of dental caries and education
campaigns on oral health, tooth decay remains the most common cause of pulp
exposure in pediatric dentistry. In order to keep the primary teeth in the oral cavity
until its time of physiological exfoliation, the pulp therapy is the treatment of choice in
these cases. The objective of this study is to evaluate the pulp treatment frequency,
pulpotomy and pulpectomy in affected primary teeth by carious lesion through the
records of the children's medical records attended the Pediatric Dentistry Clinic,
Faculty of Dentistry, Universidade Federal Fluminense - UFF, Nova Friburgo,
between 2008 to 2015. After the approval of the ethics committee on research data
from this retrospective study regarding sociodemographic and dental characteristics
were collected, tabulated in a database and analyzed descriptively, by calculating the
averages and frequencies. Of the 897 medical records analyzed in this study, 77
(8.6%) were medical records of children with pulp therapy indication registration in
primary teeth. The average age of the children was 5.7 (± 2.0) years, 39% male and
61% female. Forty-two percent of the children had as main complaint toothache. The
average CEO in the sample was 8.7 (± 5.2) teeth. One hundred and thirty-five teeth
had to pulp therapy indication, 50 (37%) of pulpotomies and 85 (63%) of pulpectomy.
Of the teeth 50 suitable for pulpotomy 11 (45.8%) were extracted and of the 85
suitable for pulpectomy 14 (54.2%) were extracted. Based on the results of this
study, it can be concluded that there was a low frequency of pulp therapy indication,
although it was observed a high rate of dental caries in primary teeth
Keywords: Pulp therapy. Caries. Pulpectomy. Pulpotomy. Deciduous teeth
7
LISTA DE TABELAS
Tabela 4.1
Experiência de cárie dentária na dentição decídua na
amostra estudada..............................................................
Tabela 4.2
17
Distribuição dos dentes indicados para terapia pulpar,
pulpotomia (n=50) e pulpectomia (n=85), quanto ao início
de realização e finalização das terapias............................
Tabela 4.3
18
Tipo de cimento obturador utilizado nas terapias
pulpares, pulpotomias (n=24) e pulpectomias (n=25),
finalizadas..........................................................................
Tabela 4.4
18
Número de dentes decíduos com indicação de terapia
pulpar que foram submetidos à exodontia.........................
19
8
LISTA DE QUADRO
Quadro 2.1
Principais resultados dos artigos revisados em relação à
procura de serviços públicos odontológicos e motivo das
consultas............................................................................. 15
9
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 10
2 REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................. 12
3 METODOLOGIA .................................................................................................... 16
4 RESULTADOS ....................................................................................................... 17
5 DISCUSSÃO .......................................................................................................... 20
6 CONCLUSÕES ...................................................................................................... 23
REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 24
ANEXOS ................................................................................................................ 27
APENDICE .............................................................................................................. 31
10
1 INTRODUÇÃO
A cárie é uma doença de influência multifatorial, que se desenvolve a partir
da interação de três fatores primários: o hospedeiro susceptível, a colonização de
bactérias cariogênicas e o consumo frequente de carboidratos, em um determinado
tempo. Ela está diretamente associada à presença de biofilme dental aderido à
superfície dentária, cujo melhor método de remoção é o mecânico, através da
escovação dentária (PRADO, PREDES e MELLO, 2001). As lesões de cárie são as
principais causadoras da dor, desordens funcionais e estéticas, e mesmo sendo
possível sua prevenção e controle, a cárie dentária é ainda a doença bucal mais
predominante na infância (ANTUNES et al., 2005).
A manutenção dos dentes decíduos até o momento de sua esfoliação
fisiológica é de extrema importância, pois a perda precoce desses dentes gera
inúmeras sequelas na dentição permanente, além de consequências estéticas
durante a infância. Segundo PINHEIRO et al. (2013) a terapia endodôntica evita
possíveis exodontias precoces, que podem trazer sequelas estéticas e fonéticas, e o
uso de mantenedores de espaço.
As lesões cariosas são as principais causas de inflamação e necrose pulpar
nos dentes decíduos, seguida pelos traumatismos dentoalveolares. Estabelecida
uma condição de irreversibilidade da inflamação ou necrose pulpar, a terapia
indicada é a pulpectomia, com o objetivo de eliminar a infecção endodôntica e evitar
a perda do elemento (MASSARA et al., 2012). Já em situações onde há exposição
pulpar devido à lesão profunda e inflamação reversível, a pulpotomia está indicada,
desde que a rizólise não tenha iniciado ou encontra-se limitada a 1/3 do
comprimento radicular (GUEDES-PINTO, 2012). Desta forma, a variedade de
opções de tratamentos pulpares vai depender do grau de comprometimento da
11
polpa e do estágio do ciclo biológico em que se encontra o dente decíduo
acometido.
Embora haja poucos estudos na literatura que avaliem a qualidade dos
serviços odontológicos prestados às crianças, eles são fundamentais, pois reúnem
informações importantes para os administradores e equipe profissional que são
responsáveis pelo serviço, direcionando medidas que possam auxiliá-los na
superação dos problemas e melhoria do atendimento. Além disso, a satisfação do
usuário é primordial para o sucesso da terapia, pois desta forma aderem melhor ao
tratamento (ROBLES, GROSSEMAN e BOSCO, 2008). A busca destas respostas
motivou a realização deste projeto, que visa avaliar o serviço de Odontopediatria da
Faculdade de Odontologia da Universidade Federal Fluminense, campus Nova
Friburgo (FOUFF/Nova Friburgo) em relação ao tratamento pulpar de dentes
decíduos realizado nesta instituição pelos alunos de graduação.
Sendo assim, o objetivo geral deste estudo é verificar a frequência de
Terapia pulpar – pulpotomia e pulpectomia – realizadas em dentes decíduos
acometidos por lesões cariosas, a partir dos registros dos prontuários dos pacientes
atendidos nas clínicas de Odontopediatria da FOUFF/Nova Friburgo, tendo como
objetivos específicos:
1
Determinar o ceo médio na amostra estudada;
2
Investigar o elemento dentário que mais frequentemente recebeu
indicação de terapia pulpar;
3
Investigar a frequência de conclusão da terapia indicada;
4
Investigar o tipo de cimento obturador mais utilizado em cada tipo de
terapia pulpar.
5
Investigar o tempo de acompanhamento da terapia;
6
Investigar o número de exodontias registradas nos dentes que
receberam terapia pulpar prévia.
12
2 REVISÃO DE LITERATURA
Segundo Sheiham (1984) alguns estudos epidemiológicos têm mostrado
padrões diferenciados da doença cárie de acordo com a região do planeta. A maioria
dos países desenvolvidos tem apresentado um declínio na prevalência e gravidade
da doença cárie, provavelmente devido à maior exposição aos fluoretos, pela água
de abastecimento e dentifrícios, e maior informação em relação à saúde bucal e pelo
maior acesso aos serviços odontológicos.
Entretanto, em países subdesenvolvidos a prevalência e a gravidade da
doença têm aumentado, provavelmente pelo consumo exacerbado de açúcar, falta
de acesso ao tratamento e pouca disponibilidade de fluoretos (SHEIHAM, 1984). Na
literatura, a condição socioeconômica da família tem sido enfatizada como um
importante fator na situação da saúde bucal. A baixa renda em muitos casos está
associada à falta de informação e ao alto consumo de carboidratos (GUIMARÃES,
2010). Outro aspecto tem sido observado em relação à prevalência da cárie dentária
que é o desequilíbrio na distribuição da doença. Estudos têm mostrado altas
prevalências concentradas em uma minoria da população, caracterizando o
fenômeno conhecido como polarização da doença (PIOVESAN et al., 2011). Sendo
assim, muitas crianças ainda perdem seus dentes decíduos precocemente devido à
cárie dentária.
É de extrema importância que o dente decíduo seja mantido na cavidade
oral em condições anatômicas e funcionais, auxiliando na estética, fonação,
mastigação e no bem estar psicossocial da criança até o momento de sua esfoliação
fisiológica. Além disso, os dentes decíduos também proporcionam adequado
crescimento facial, devido ao estímulo dos maxilares. Dessa forma, as terapias
pulpares estão indicadas, quando possível, para prolongar essa permanência
13
quando o elemento apresenta inflamação irreversível ou necrose pulpar, seja
decorrente da doença cárie ou traumatismo (OLIVEIRA, 2013).
A terapia endodôntica evita possíveis exodontias, e perdas precoces,
possibilitando assim a confecção de mantenedores de espaço, diminuindo assim
problemas estéticos, fonéticos, ortodônticos e evitando o aparecimento de hábitos
deletérios (PINHEIRO, 2013).
Barcelos et al. (2012) ressaltaram que a pulpectomia é um importante tópico
para Odontopediatria, por ser um tratamento indicado para elementos com
inflamação irreversível, necrose pulpar e traumatismo dentário, possibilitando a
permanência do mesmo na cavidade bucal, mantendo assim o espaço para a
erupção do permanente. Outra terapia pulpar muito importante é a pulpotomia, um
tratamento mais conservador, que também possibilita a permanência do elemento
na arcada dentária por um maior espaço de tempo. E está indicado quando a
inflamação no tecido pulpar é reversível.
O sucesso da terapia pulpar pode ser definido como resultado final da
terapia quando o elemento dentário está assintomático, funcional e não apresenta
lesão periapical. O insucesso do tratamento endodôntico em dentes decíduos pode
estar associado a vários fatores como diagnóstico incorreto, prognóstico
desfavorável, dificuldade da técnica, falta de colaboração do paciente, e falta de
adesão ao tratamento (DUARTE, 2013).
Sabe-se que a efetividade na utilização dos serviços de saúde pública é
resultante da interação entre a população (usuários), as características do serviço e
do profissional. Apesar da reconhecida importância da atenção à saúde bucal,
grande parte da população brasileira não tem acesso a serviços odontológicos de
qualidade (BARROS, 2002). A condição de saúde bucal dos brasileiros reflete a
desigualdade socioeconômica e o difícil acesso aos serviços odontológicos,
resultando em um maior acometimento das doenças bucais, especialmente nos
indivíduos menos favorecidos economicamente (AMORIM, 2007).
Segundo Amorim (2007) o sistema público não tem estrutura para a
demanda, ocasionando grande procura nos serviços de urgência, em função de dor
de dente (53,84%) e cárie dental (12,67%). Segundo o autor dentição decídua é a
mais acometida (80,1%) apresentando lesões de cárie (48,3%) e quadros de pulpite
reversível (16,1%).
14
O Quadro 2.1 sintetiza as informações fornecidas por alguns estudos que
avaliaram a procura por serviços odontológicos e as principais queixas dos
pacientes. Os autores reforçam que grande parte da população não tem acesso aos
serviços de saúde (NORO et al., 2008), mesmo apresentando altos níveis de cárie
dentária e necessidade de tratamento odontológico (TRAEBERT et al., 2001).
Outro aspecto importante diz respeito ao preenchimento adequado dos
prontuários odontológicos. Almeida (1984) tece as seguintes considerações:
“Em meio à atribulada rotina clínica a que são submetidos os cirurgiõesdentistas, a manutenção de toda documentação referente ao atendimento
executado nos pacientes reveste-se de aspectos éticos e legais, cujo
conhecimento é obrigatório por todos os que exercem a Odontologia e cuja
importância vem sendo de longa data destacada por inúmeros autores.”
Reforçando a importância do preenchimento correto de toda a documentação
referente ao paciente, não somente em relação aos aspectos éticos e legais, citados
pelo autor, mas também por reunirem dados e informações que poderão ser
utilizados em futuras pesquisas e estudos como este.
15
Quadro 2.1 – Principais resultados dos artigos revisados em relação à procura de
serviços públicos odontológicos e motivo das consultas
Ano
Amostra
(n)
et
2001
104
Principais motivos das consultas:
restaurador, dor, revisão, trauma.
TRAEBERT et al.
2001
2378
A prevalência de cárie na dentição decídua em escolares de 6 anos de
idade foi de 58,3% e de 12 anos 54,7%.
GOMES et al.
2004
1151
O município apresenta estrutura socioeconômica e serviço de saúde
diferenciado dos outros municípios no Brasil. O índice CEOD em
crianças de 5 anos, foi 1.90, com 54,2% sem experiência de cárie. E aos
12 anos, o CPOD foi de 1.00, com 46,4% livres de cárie.
LUCAS,
PORTELA,
MENDONÇA
2005
9272
A variação no CPO-D médio (40%) foi explicada pelos seguintes
motivos: baixo índice de educação e IDH e grande número de pessoas
por residência.
SILVA et al.
2006
45
O atendimento odontopediátrico apresenta grande oferta de serviços,
porém são restritos a procedimentos de atenção básica, apontando
baixa resolutividade dos problemas.
AMORIM et al.
2007
221
Principais motivos das consultas: dor de dente, abscesso, traumatismo,
erupção, cárie.
KRAMER et al.
2008
3361
À medida que aumentava a idade, aumentava a frequência de crianças
que tinham consultado o cirurgião-dentista.
LEMOS et al.
2008
100
O fator assiduidade às consultas odontológicas interferem positivamente
na saúde bucal dos Indivíduos.
LIMA et al.
2008
107
Atendimentos odontológicos preventivos são considerados importantes:
por questões de saúde, para a educação e a saúde bucal.
NORO et al.
2008
18968
Uma parcela da população de 49,1% jamais teve acesso ao tratamento
odontológico. A grande maioria das crianças que tiveram acesso o
realizaram com mais de um ano de idade e através do SUS (85,4%).
ROBLES,
ROSSEMAN,
BOSCO
2008
7
As mães consideraram fundamental a orientação do dentista com
relação aos problemas dentários das crianças.
MASSONI et al.
2009
970
Motivos para as consultas mais relatados foram ‘prevenção’ (34,0%) e
‘cárie dental’ (33,5%).
COSTA et al.
2010
564
Motivos para consultas: prevenção, dor, extração, cárie, ortodontia.
PAULA et al.
2010
3358
Número de registros de terapia pulpar em dentes decíduos concluída foi
de 225 em 2000 e 244 em 2010.
PASCHOAL et al.
2010
1236
Os sintomas mais frequentemente reportados pelas crianças foram: dor
(55,52%), edema (3,14%), sangramento (0,73%) e outros (2,6%).
Autor
CANGUSSU
al.
Principais resultados
necessidade
de
tratamento
16
3 METODOLOGIA
O presente trabalho foi um Estudo Retrospectivo, baseado na análise de
prontuários dos pacientes das clínicas de Odontopediatria I e II e Clinica Infantil, da
FOUFF/ Nova Friburgo, atendidas no período de 2008 a 2015. Antes de seu início o
projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade de Odontologia
da Universidade Federal Fluminense – Nova Friburgo, para apreciação sendo
aprovado sob o parecer CAAE (Anexo A).
Os prontuários das crianças incluídos no estudo deveriam conter o termo de
consentimento livre e esclarecido (Anexo B) para realização do tratamento
preenchido e assinado pelo responsável, e registros de dentes decíduos que
receberam terapia pulpar apenas por lesão cariosa. Dentes acometidos por
traumatismo dento-alveolar com indicação de terapia pulpar foram desconsiderados.
As informações coletadas dos registros dos prontuários foram referentes aos dados
sociodemográficos (data de nascimento, sexo idade, ocupação do responsável) e
aos dados odontológicos (número de dentes decíduos presentes, início do
tratamento, término do tratamento, tempo decorrido para a conclusão do tratamento,
tempo de acompanhamento, material obturador utilizado para a terapia pulpar).
Todas as informações coletadas foram primeiramente passadas para uma
tabela impressa (Apêndice A) e posteriormente tabuladas em banco de dados e
analisadas através do programa SPSS versão 17.0 para a análise descritiva, através
das frequências e médias das variáveis estudadas.
17
4 RESULTADOS
Dos 897 prontuários analisados neste estudo, 77 (8,6%) eram prontuários de
crianças com registro de indicação de terapia pulpar em dentes decíduos. Das
crianças atendidas nas clínicas de Odontopediatria da FOUFF/Nova Friburgo com
indicação de terapia pulpar, a idade variou de 5 a 10 anos, média 5,7 ± 2,0 anos,
sendo 30 crianças (39%) do sexo masculino e 47 (61%) do sexo feminino. Entre
estas, 33 (42,9%) tinham como queixa principal dor, 5 (6,5%) relataram ter cárie e 3
(3,9%) relataram ter necessidade de tratar os dentes. Em relação a ocupação do
responsável 30 (39%) eram trabalhadores informais, 14 (18,2%) donas de casa, 10
(13%) trabalhadores rurais, 10 (13%) costureiras, e 13 (16,8%) não informaram a
ocupação.
A média de ceo na amostra foi 8,7 ± 5,2. No entanto, foi observada uma
diminuição no índice da doença com o aumento da idade (p<0,01; Correlação de
Pearson). Os dados referentes à experiência de cárie e a distribuição do número de
dentes cariados, perdidos e obturados estão descritos na tabela 4.1.
Tabela 4.1 - Experiência de cárie dentária na dentição decídua na amostra estudada
Média ± (dp)
Número de
dentes decíduos
Decíduos
cariados
Decíduos
extraídos
Decíduos
obturados
ceo
15,5 ± (5,1)
6,9 ± (4,8)
0,8 ± (1,2)
1,2 ± (2,2)
8,7 ± (5,2)
O número de dentes decíduos com a indicação de terapia pulpar neste estudo
foi de 135 dentes. Destas 71 foram iniciadas e 49 finalizadas. A distribuição em
relação às Pulpotomias e Pulpectomias está descritas na tabela 4.2.
Tabela 4.2 – Distribuição dos dentes indicados para terapia pulpar, pulpotomia
(n=50) e pulpectomia (n=85), quanto ao início de realização e finalização da terapia.
18
Evolução da terapia pulpar
Pulpotomia
Pulpectomia
29
21
50
42
41
83*
24
24
48**
25
47
72***
Terapia iniciada
Sim
Não
Total
Terapia finalizada
Sim
Não
Total
*Em dois prontuários não havia informação em relação ao início das pulpectomias.
**Em dois prontuários não havia informação se as pulpotomias foram finalizadas.
*** Em treze não havia informação se as pulpectomias foram finalizadas.
Para a realização das pulpotomias e pulpectomias foram necessárias em
média 1,75 consultas (dp = 0,5) e 2,52 consultas (dp = 0,04), respectivamente. Os
tipos de cimento obturadores utilizados nas terapias pulpares finalizadas estão
listados na tabela 4.3.
Tabela 4.3 - Tipo de cimento obturador utilizado nas pulpotomias e pulpectomias
finalizadas.
Cimento Obturador
Pulpotomia
Pulpectomia
n (%)
n (%)
OZE
16
11
Pasta Guedes-Pinto
0
3
CTZ
0
2
Pasta de Hidróxido de Cálcio
0
3
Não Informado
8
6
24 (100)
25 (100)
Total
Dos 50 dentes indicados para pulpotomia 11 (45,8%) foram extraídos e dos
85 dentes indicados para pulpectomia 14 (54,2%) foram extraídos. Esses dados e
aqueles relacionados ao momento em que o dente foi extraído estão apresentados
na tabela 4.4.
Tabela 4.4 - Número de dentes decíduos com indicação de terapia pulpar que foram
submetidos à extração dentária.
19
Pulpotomia Pulpectomia
n (%)
n (%)
Antes do início da terapia
1 (9,1)
3 (21,4)
Até três meses após a conclusão da terapia
0 (0,0)
5 (35,7)
Três meses ou mais após a conclusão da terapia
10 (90,9)
6 (42,9)
Total
11 (100)
14 (100)
Momento da exodontia
Em relação às consultas de controle ou rechamadas, 59,7% dos pacientes
retornaram para atendimento, 31,2% não compareceram em todas as consultas e
em 9,1% dos prontuários não havia registro em relação desta informação.
20
5 DISCUSSÃO
A literatura relata que mais de 70% das crianças brasileiras de 0 a 6 anos
de idade nunca consultaram um dentista (BARROS e BERTOLDI, 2012). Na amostra
estudada, a média de idade das crianças foi de 5,7 anos. Estudos prévios (FREIRE
et al., 1999 e GUIMARÃES et al., 2010) mostram que crianças nessa faixa etária
apresentam, no índice de ataque de cárie (ceo), um predomínio do componente
cariado, e influência do nível socioeconômico (GUIMARÃES et al., 2010). Embora
não tenha sido objetivo do presente estudo correlacionar a experiência de cárie com
o nível socioeconômico, foi possível observar que, em relação à ocupação do
responsável, a maioria desses eram trabalhadores rurais, ou trabalhadores
informais, sugerindo a presença de baixa renda nas famílias das crianças
estudadas. Em acordo com os estudos citados, foi também observado no presente
estudo um alto índice da doença com predomínio de dentes decíduos cariados,
tendo como queixa principal a presença de sintomatologia dolorosa.
Outro aspecto observado foi a correlação entre o aumento da idade e a
diminuição dos níveis de cárie na dentição decídua. Este achado também foi
relatado no estudo de Freire et al. (1999) e pode estar relacionado à perda do dente
decíduo em função do processo de rizólise e substituição pelo dente sucessor
permanente, diminuindo o número de dentes decíduos na cavidade bucal na
transição da dentição decídua para a dentição permanente.
As lesões cariosas são as principais causas de exposição pulpar e de
inflamação e necrose nos dentes decíduos (PINHEIRO et al., 2013). Sendo assim, o
presente estudo teve como objetivo avaliar a frequência de indicação de terapia
pulpar em uma amostra de crianças com necessidade de tratamento odontológico
em função do acometimento dessa doença. A necessidade de terapia pulpar em
dentes decíduos foi verificada no estudo de Freire et al. (1999) em 11% da amostra.
21
Um percentual menor foi identificado nos registros dos prontuários analisados nesse
estudo (8,6%).
Em um estudo realizado por Pinheiro et al. (2013), a maioria dos
profissionais especializados em atendimento de crianças informou seguir um
protocolo de atendimento para as terapias pulpares em dentes decíduos. Para o
tratamento de molares decíduos com polpa exposta cerca de 65% dos profissionais
escolheram realizar pulpectomias, embora a pulpotomia seja considerada uma
técnica mais conservadora, mais simples e tecnicamente mais rápida (DUARTE,
2013). É fato que cada terapia tem sua indicação e a escolha da conduta deve levar
em consideração sinais e sintomas clínicos e radiográficos, presença de exposição
pulpar, além da avaliação do processo de rizólise do dente decíduo e da rizogênese
do sucessor permanente.
No presente trabalho, os registros dos prontuários mostraram que um
número maior de dentes decíduos teve indicação de pulpectomias em relação às
pulpotomias. Entretanto, na maioria dos dentes com indicação de pulpectomia não
houve a finalização da terapia. Além disso, esses dentes foram os que apresentaram
maior percentual de extração. Embora nos dentes com indicação de pulpotomia
também tenha sido observado um percentual alto de exodontias, especialmente
após três meses de acompanhamento. Estes achados sugerem que, em alguns
casos, não houve sucesso nas terapias realizadas. Alguns fatores podem estar
relacionados a estes achados. De acordo com Pinheiro et al. (2013), entre os
Odontopediatras não há um protocolo estabelecido de terapia pulpar em dentes
decíduos e este parece ser de caráter pessoal, ou baseado em planejamentos
adotados pelas disciplinas de Odontopediatria das instituições de ensino. Tal
observação fica evidente quando se investiga o tipo de material obturador utilizado.
No presente estudo as pastas à base de óxido de zinco e eugenol foram as mais
utilizadas, tanto nas pulpectomias quanto nas pulpotomias, diferentemente de outros
trabalhos que utilizam pastas iodoformadas e à base de hidróxido de cálcio
(PINHEIRO et al., 2013), respectivamente. Mesmo seguindo os protocolos das
disciplinas, durante a realização dos procedimentos pode ainda haver a necessidade
de alterações no plano de tratamento, em função da falta da medicação escolhida ou
ausência do material adequado (PINHEIRO et al., 2013).
22
Na avaliação de centros de especialidades odontológicas em quatro
municípios do estado da Bahia, Chaves et al. (2011) verificaram que, em dentes
permanentes, a taxa de finalizações de tratamento endodôntico variou de 15 a 36%,
aproximadamente, mesmo tendo sido observada uma taxa de 70% de acessos e
curativos de demora. Os autores consideraram a falta de uma padronização do
serviço e as faltas constantes dos pacientes os principais fatores relacionados a
esses resultados.
Outro aspecto importante diz respeito à complexidade das técnicas, mesmo
quando comparados aos dentes permanentes. Em dentes decíduos, a pulpectomia
apresenta certas peculiaridades, pois os canais apresentam curvaturas acentuadas,
grande quantidade de canais acessórios, o que tornam o acesso e a instrumentação
desses dentes dificultados. Além disso, o processo de reabsorção radicular natural
do dente decíduo dificulta a determinação de um limite apical. Esses fatores podem
estar relacionados com o maior número de consultas observadas na realização das
pulpectomias e com o maior número de dentes não finalizados ou extraídos
posteriormente, na amostra estudada.
As atividades realizadas nas clínicas de Odontopediatria têm por objetivo
integrar o processo de ensino-aprendizagem e dar a oportunidade ao aluno, em
situação real de trabalho, consolidar os conhecimentos teóricos e práticos (BOTTAN
et al., 2006). Por outro lado, essas atividades clínicas ofertadas em cursos de
graduação e pós-graduação são, muitas vezes, a única alternativa de acesso a
serviços odontológicos por uma parcela da população. Nesse sentido, esse trabalho
reflete a preocupação dos autores em relação à efetividade dos procedimentos
endodônticos em dentes decíduos realizados pelos alunos de graduação das
disciplinas de Odontopediatria da FOUFF. Essas informações são fundamentais
para que medidas sejam tomadas no intuito de aumentar o desempenho dos alunos
na realização de tais procedimentos, e consequentemente, o percentual de sucesso
das terapias pulpares em dentes decíduos, para assim, também melhorar a
assistência odontológica oferecida à população.
23
6 CONCLUSÕES
Com base nos resultados deste estudo foi possível concluir que a frequência
de indicações de terapia pulpar em entes decíduos, pulpotomias e pulpectomias, foi
baixa. Ainda foi possível observar:
1. Alto índice da doença nos dentes decíduos;
2. Maior número de pulpotomias finalizadas em comparação com as
pulpectomias;
3. Maior número de consultas necessárias para a realização das
pulpectomias;
4. Em ambas as terapias o cimento obturador mais utilizado foi o OZE;
5. As exodontias foram mais frequentes nos dentes indicados para
pulpectomia, no entanto, após três meses de acompanhamento, o
percentual maior de exodontias foi observado nos dentes tratados
com pulpotomia.
24
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27
ANEXO A – PARECER SUBSTANCIADO
28
29
30
ANEXO B – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
31
APÊNDICE A – TABELA IMPRESSA PARA BANCO DE DADOS
Prontuário:
Data de nascimento
Idade início do tratamento
Sexo: M / F
Ano em que paciente chegou à clínica da FOUFF:
Queixa principal:
Profissão do responsável:
Número de dentes decíduos:
Ceo:
nº dentes decíduos cariados nº dentes decíduos com nº
dentes
extração indicada
obturados:
decíduos
Número de dentes permanentes presentes:
CPO
nº de dentes permanentes nº de dentes permanentes nº de dentes permanentes
cariados
com extração indicada
obturados
Dentes com indicação de pulpectomia:
Dentes com indicação de pulpotomia:
Dente Pulpectomia Pulpectomia Número
Material
Exodontia posterior do elemento:
____ iniciada:
finalizada:
de
obturador: (
)Não (
)Sim. Quanto tempo
(
)Não ( (
)Não ( consultas:
depois ___meses
)Sim
)Sim
Dente Pulpectomia Pulpectomia Número
Material
Exodontia posterior do elemento:
____ iniciada:
finalizada:
de
obturador: (
)Não (
)Sim. Quanto tempo
(
)Não ( (
)Não ( consultas:
depois ___meses
)Sim
)Sim
Dente Pulpectomia Pulpectomia Número
Material
Exodontia posterior do elemento:
____ iniciada:
finalizada:
de
obturador: (
)Não (
)Sim. Quanto tempo
(
)Não ( (
)Não ( consultas:
depois ___meses
)Sim
)Sim
Dente Pulpotomia Pulpotomia Número
Material
Exodontia posterior do elemento:
____ iniciada:
finalizada:
de
obturador: (
)Não (
)Sim. Quanto tempo
(
)Não ( (
)Não ( consultas:
depois ___meses
)Sim
)Sim
Dente Pulpotomia Pulpotomia Número
Material
Exodontia posterior do elemento:
____ iniciada:
finalizada:
de
obturador: (
)Não (
)Sim. Quanto tempo
(
)Não ( (
)Não ( consultas:
depois ___meses
)Sim
)Sim
Dente Pulpotomia Pulpotomia Número
Material
Exodontia posterior do elemento:
____ iniciada:
finalizada:
de
obturador: (
)Não (
)Sim. Quanto tempo
(
)Não ( (
)Não ( consultas:
depois ___meses
)Sim
)Sim
Paciente voltou nas rechamadas: Sim / Não