apostila - segmento farma editores

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apostila - segmento farma editores
Abstracts topiramato
em cefaléia
American Headache Congress,
Los Angeles, junho de 2006
Dr. Abouch Valenty Krymchantowski
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Caros colegas,
A American Headache Society organiza congressos anuais de grande importância
e com rico conteúdo em cefaléias e algias craniofaciais. Este ano, a 48ª edição foi
realizada em Los Angeles, Estados Unidos, entre os dias 22 e 25 de junho. O Brasil
e a Sociedade Brasileira de Cefaléia foram brilhantemente representados, respectivamente, por mais de 15 trabalhos e pela Dra. Carla Jevoux. Houve a apresentação,
entre temas orais e pôsteres, de 182 trabalhos de alto padrão científico, além de
vasto conteúdo programático. Os estudos referentes ao uso de Topamax® estão
resumidos e comentados neste pequeno resumo que a Janssen-Cilag tem o prazer de lhes oferecer. Notamos que fatos observados com o uso do Topamax® em
circunstâncias já presenciadas na clínica do dia-a-dia (em migrânea crônica, a periodicidade de aparecimento de efeitos adversos, a tolerabilidade similar ao placebo
nas doses-alvo e outros aspectos) começam a ser demonstrados como eficazes e
freqüentes em alguns estudos apresentados. Esperamos que tenham uma proveitosa leitura.
Abouch Valenty Krymchantowski
O autor é mestre e doutor em neurologia pela Universidade Federal Fluminense,
fellow da American Headache Society, membro da International Headache Society
e autor dos livros Cefaléias primárias: como diagnosticar e tratar; Migrânea crônica:
aspectos diagnósticos e tratamento e As cefaléias na prática médica: abordagem
para o clínico e o não-especialista
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Topiramato na migrânea crônica: estudo multicêntrico
placebo-controlado e randomizado
Silberstein SD et al. Jefferson Headache Center, Filadélfia, EUA
Objetivos: Avaliar a eficácia e a segurança do topiramato como tratamento preventivo da migrânea crônica. Métodos: Pacientes com mais de 17 anos de idade e
história de migrânea crônica foram incluídos em fase prospectiva inicial de 28 dias,
período no qual apresentaram 15 dias ou mais com dor, e pelos menos metade das
crises foram caracterizadas como migrânea ou cefaléia migranosa. Migrânea foi
definida com o critério ICHD-2; cefaléia migranosa foi definida como dor de intensidade moderada a grave, com característica adicional migranosa (unilateral, pulsátil,
fotofobia, fonofobia, náusea ou vômito e piora com atividade física). Os pacientes
deveriam ter mais de 10 pontos na escala de MIDAS. Foram então randomizados
para topiramato 100 mg/dia (n = 165) ou placebo (n = 163). A fase duplo-cega consistiu de 4 semanas de titulação de dose e 12 semanas de dose de manutenção. Os
desfechos para avaliação de eficácia foram alterações no número de dias com cefaléia (migrânea ou migranosa), ou apenas migrânea propriamente dita, comparando
a fase prospectiva inicial com a fase duplo-cega. Resultados: Topiramato esteve
associado a significativa redução do número de dias por mês com migrânea ou
cefaléia migranosa (6,41 para topiramato versus 4,67 para placebo; p = 0,01, assim
como a média de dias com cefaléia por mês (5,55 para topiramato versus 4,08 para
placebo; p = 0,032). Nenhum evento adverso grave foi documentado. Conclusão:
A eficácia demonstrada para topiramato no tratamento da migrânea crônica nesse
estudo foi a significativa redução na média de dias por mês com migrânea e cefaléia
migranosa. Comentários: Esse estudo demonstra o que já se observa na prática
clínica diária. O topiramato é eficaz também na redução da freqüência de episódios
de migrânea crônica e não apenas de crises de migrânea episódica com a mesma
dose-alvo de 100 mg/dia.
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Topiramato para prevenção de migrânea em ambiente de
atenção a saúde
Silberstein et al. Jefferson Headache Center, Filadélfia, EUA
Objetivo: Avaliar a utilização de recursos médicos entre pacientes tratados com
topiramato para prevenção de migrânea em uma amostra de pacientes. Métodos:
O banco de dados de PharMetrics fornece dados médicos e farmacêuticos. A dataíndice é a data da primeira solicitação de topiramato, de 1 de julho de 2000 a 31 de
dezembro de 2003. A análise incluiu pacientes com pelo menos uma prescrição de
triptano durante um período de 6 meses pré-índice e duas ou mais prescrições de
topiramato nos 12 meses posteriores à data-índice. O uso de recursos relacionados
à cefaléia em pacientes internos e externos foi comparado: período 1 (mês 1 a 6)
– pré-índice versus pós-índice; período 2 (mês 7 a 12) – pré-índice versus pós-índice. Resultados: Um total de 2.645 pacientes foi incluído. A média de idade foi de
42±11 anos, 89% eram mulheres. A dose média de topiramato foi de 96±70 mg, e
o número médio de dias com o medicamento foi de 276. No período 1 pós-índice,
houve uma redução de 46% nas visitas à emergência, diminuição de 39% em procedimentos diagnósticos (tomografias computadorizadas e ressonâncias) e redução
de 33% em admissões hospitalares (p < 0,001); as visitas a consultórios médicos
não se alteraram. No período 2 pós-índice, houve diminuição de 46% nas visitas à
emergência, de 72% em procedimentos diagnósticos, de 61% em admissões hospitalares e de 35% nas visitas a consultórios médicos (p < 0,001). Conclusão: No
contexto de atenção à saúde, o uso de topiramato foi associado significativamente a
menores gastos com procedimentos médicos e visitas à emergência. Comentários:
O tratamento correto e eficaz na prevenção da migrânea resulta em menos gastos
com métodos diagnósticos e visitas ou consultas a médicos e a departamentos de
emergência. Com o uso de topiramato, isso também foi verificado, e a utilização de
100 mg diárias promoveu reduções de todos os índices avaliados.
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Explorando o potencial do topiramato para reduzir o risco de
desenvolvimento de cefaléia crônica diária na população de
migranosos
Biondi et al. Massachussets General Hospital, Boston, EUA
Objetivos: Avaliar o potencial do topiramato em reduzir o risco de transformar a
migrânea episódica em cefaléia crônica diária (15 dias ou mais de migrânea por
mês). Métodos: Foram analizados dados de população agrupada (intenção de
tratar) de três estudos randomizados, duplo-cegos, controlados por placebo, com
26 semanas de observação (pacientes tomando topiramato 100 mg/dia [n = 384] e
placebo [n = 372], incluindo pacientes com 15 dias ou mais de cefaléia durante a
fase inicial). As alterações na média mensal de dias com dor (da fase inicial até as
últimas 4 semanas do sexto mês da fase duplo-cega) foram avaliados utilizando a
ANCOVA. Resultados: O autor não fornece os resultados, mas sugere que o uso
de topiramato 100 mg/dia reduz o potencial de transformação de migrânea episódica para cefaléia crônica diária. Comentários: A migrânea pode evoluir para a
cronicidade em uma parcela de pacientes, e vários fatores podem estar envolvidos
nesta transformação: obesidade, alta freqüência de crises, sexo feminino, baixo nível
educacional, etc. O uso de tratamentos preventivos, mesmo em pacientes que ainda apresentam baixa freqüência de crises de cefaléia, pode impedir a cronificação
naqueles pacientes que tendem a evoluir para esse estado. O uso de topiramato
neste estudo foi um fator de impedimento da transformação de migrânea episódica
em crônica quando comparado ao placebo.
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Custo–eficácia do topiramato para a prevenção da migrânea
Brown et al. Harvard School of Public Health, Boston, EUA
Objetivos: Atualizar a relação custo–efetividade do tratamento com topiramato versus nenhuma prevenção utilizando os novos dados de custo–eficácia disponíveis.
Métodos: Os dados do modelo incluíram dias com migrânea por mês (caso-base:
7), descontinuação do tratamento, resposta ao tratamento, custo da terapia preventiva, custo do tratamento agudo por ataque (serviços médicos e farmacêuticos),
horas de trabalho perdidos por ataque e salário (por hora). Os dados foram reunidos
a partir de literatura publicada, estudos clínicos sobre topiramato na prevenção da
cefaléia (duplo-cegos) e dados de censo. Custos unitários para o gasto de recursos
foram obtidos a partir da análise real de pagamentos de gastos médicos de 2004 de
um grande banco de dados. Resultados: O tratamento com topiramato foi associado a redução nos dias com migrânea de 2,4/mês e 6,5 menos horas com incapacidade. O custo por paciente com ataques agudos foi 39 dólares menor, e a perda
de trabalho foi 65 dólares menor para o grupo que usou topiramato. O incremento
de custo mensal associado ao topiramato foi de 109 dólares. Portanto, o custo total
do uso de topiramato foi 5 dólares maior que o do grupo sem prevenção (109 dólares) ([65 + 39] = 5). Conclusão: A economia (custos direto e indireto) associada
a menor freqüência de cefaléia compensou 93% do custo da terapia preventiva, sugerindo que o topiramato é custo-efetivo na prevenção da cefaléia. Comentários:
Muito se diz sobre o potencial alto custo do topiramato para a prevenção da migrânea. Este estudo mostra o contrário. Mesmo nos Estados Unidos, onde o custo de
medicamentos é bem mais alto do que no Brasil, foi compensador – em termos de
redução da freqüência de crises e conseqüente aumento da produtividade – o uso
do topiramato como medicação para essa finalidade.
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Eficácia do topiramato para a prevenção da migrânea em
pacientes que usaram outras medicações preventivas antes da
inclusão em três grandes estudos placebo-controlados
Forde et al. Northsore Pain Service, Valley Stream, EUA
Objetivo: Caracterizar a eficácia do topiramato na prevenção da migrânea em pacientes que usaram outras medicações preventivas previamente à inclusão em três
grandes estudos randomizados, controlados por placebo, de 26 semanas. Métodos: A análise dos dados dos estudos visam determinar variações na freqüência
mensal de cefaléia nos pacientes que utilizaram outras drogas preventivas (tricíclicos, betabloqueadores ou neuroestabilizadores que não fossem o topiramato)
por aproximadamente 8 meses (ponto inicial para comparações), antes de iniciar o
uso de topiramato. Resultados: O topiramato (100 mg/dia e 200 mg/dia) reduziu
significativamente a freqüência média de cefaléia (mensal) em 1,8 (ponto inicial =
5,6) e 1,9 (ponto inicial = 5,4), respectivamente, para as doses de 100 e 200 mg,
em comparação ao placebo (0,5; ponto inicial = 5,3), com p < 0,001. Conclusão:
O topiramato nas doses de 100 mg e 200 mg mostrou efeito benéfico significativo
na frequência média de cefaléia em grupo de pacientes previamente usuários de
outras terapias preventivas. Comentários: Assim como também se evidenciava na
clínica diária que o topiramato é útil na redução da freqüência de crises de migrânea
crônica, também foi visto nesta avaliação de três grandes estudos placebo-controlados outra observação freqüente na clínica diária: o topiramato é eficaz mesmo
em pacientes refratários a outras drogas tradicionalmente utilizadas na prevenção
da migrânea. As doses de 100 e 200 mg/dia foram igualmente eficientes, quando
comparadas ao placebo, em pacientes que utilizaram anteriormente outras drogas
para a profilaxia da migrânea.
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Caracterização do curso temporal dos efeitos adversos
associados com o uso de topiramato na prevenção da migrânea
Freitag et al. Diamond Headache Clinic, Chicago, EUA
Objetivo: Caracterizar o curso temporal dos efeitos adversos de três importantes
estudos sobre o topiramato, randomizados, duplo-cegos, de 26 semanas. Métodos: A população estudada consistiu de todos os indivíduos que tomaram uma ou
mais doses de topiramato durante a fase duplo-cega (n = 386; média de 39 anos;
86% eram mulheres). A incidência, o tempo para início e a duração dos cinco principais sintomas relacionados ao topiramato foram analisados.
Resultados:
Sintoma
Incidência total
Incidência no dia 14
Incidência no dia 28
Incidência no dia 42
Parestesia
50%
22%
42%
49%
Fadiga
15%
7%
11%
14%
Anorexia
14%
5%
12%
14%
Náusea
13%
5%
9%
10%
Cognição
21%
9%
16%
18%
A duração média de qualquer efeito adverso com o topiramato foi de 119 dias. Os
efeitos adversos foram a causa da descontinuação da terapia em 25% dos casos.
Conclusão: Os efeitos adversos mais comuns tendem a ocorrer na fase inicial
(de titulação de dose) e têm duração média de 4 meses. Comentários: Outra demonstração do que vem sendo observado na prática diária: os pacientes que não
toleram o topiramato, ou que simplesmente apresentam efeitos colaterais, apresentam essa(s) manifestação(ões) ainda na fase inicial de uso da droga e da titulação
das doses. Deve-se enfatizar que o topiramato sempre deve ser iniciado na dose
de 25 mg/dia, e sua elevação só deve ser feita a cada 10 a 14 dias, com 25 mg por
vez. Além disso, o paciente precisa ser alertado a ingerir pelo menos dois litros de
água por dia. Isso reduz os efeitos freqüentes de parestesias em dedos das mãos e
dos pés e o gosto metálico na boca. No entanto, se o paciente insiste em manter a
medicação que geralmente lhe será muito benéfica, poderá ter uma redução desses
efeitos adversos após um período médio de 4 meses.
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Eficácia e segurança do topiramato para o tratamento
preventivo da migrânea crônica: um estudo randomizado,
placebo-controlado e duplo-cego
Godasby et al. Grupo de Cefaléia, Instituto de Neurologia, Londres, Inglaterra
Objetivo: Avaliar a eficácia e a tolerância do topiramato na prevenção da migrânea
crônica. Métodos: Pacientes foram randomizados para topiramato ou placebo por
16 semanas. A dose foi titulada de 25 a 100 mg, permitindo doses de até 200 mg
(variando com a necessidade do paciente); outras drogas preventivas (exceto anticonvulsivantes) foram mantidas. O end point primário foram alterações no número
de dias com dor no mês, e questionários sobre qualidade de vida foram aplicados.
Resultados: Um total de 32 pacientes (idade média de 46 anos e 75% de mulheres). O topiramato reduziu significativamente o número médio de dias mensais com
dor em 3,5 quando comparado ao placebo (-0,2); p < 0,05. Não houve diferença
quanto à avaliação de questionário sobre qualidade de vida entre os dois grupos,
mas houve melhora significativa do MIDAS no grupo do topiramato em comparação
ao placebo (p = 0,042). Efeitos adversos foram encontrados em 75% dos pacientes
tratados com topiramato (37% com placebo).
Efeitos adversos
Grupo topiramato (%)
Grupo placebo (%)
Parestesias
59
7
Vômitos
16
4
Tonteiras
13
0
Náuseas
9
0
Este estudo conclui que o topiramato é uma droga eficaz e bem tolerada no tratamento preventivo da migrânea crônica. Comentários: Outro estudo, desta vez
realizado pelo competente grupo do professor Peter Goadsby, demonstra que o
topiramato é eficaz na prevenção da migrânea crônica.
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Efeito da profilaxia da migrânea com topiramato na
produtividade no local de trabalho. Resultado de dois estudos
americanos randomizados, duplo-cegos, placebo-controlados
e multicêntricos
Objetivo: Determinar se o topiramato na dose de 100 mg por dia resulta em melhora na produtividade no local de trabalho quando utilizado para profilaxia de migrânea. Métodos: Uma pesquisa de cinco itens para cada ataque migranoso investigou o número de horas ausentes do trabalho (absenteísmo, A), o número de horas
de trabalho com dor (TCD) e o grau de efetividade (E) enquanto trabalha com dor. O
presenteísmo (P), uma medida de produtividade no trabalho, foi calculado pelo produto de TCD e E. O total de perda de produtividade por pessoa foi a soma de A + P.
Esse parâmetro foi calculado para os dois grupos do estudo (topiramato e placebo).
Resultados: Um total de 226 indivíduos foi randomizado para o grupo do topiramato e 223 para o placebo. As características demográficas de cada grupo eram
semelhantes. No ponto inicial, a taxa de perda de produtividade foi de 10,4 horas/28
dias para o grupo topiramato (100 mg/dia) e 10,1 horas para o grupo placebo. Após
1 mês, essa taxa era 5,2 versus 6,3 (topiramato versus placebo, respectivamente);
após 2 meses, 3,4 versus 4,8; após 3 meses, 2,9 versus 4,4; após 4 meses, 3 versus 4,4; após 5 meses, 2,8 versus 4,7; após 6 meses, 2,8 versus 3,1. A melhora na
produtividade foi significativamente maior para o grupo topiramato, quando comparado ao placebo (p < 0,05), nos meses 1, 2, 3, 4 e 5. Conclusão: Este é um dos
primeiros estudos a avaliar o impacto da medida preventiva da migrânea na produtividade dos trabalhadores, cujos resultados revelam que o topiramato melhora a
produtividade, medida na forma de absenteísmo e presenteísmo. Comentários: O
topiramato, pela redução do impacto causado pela migrânea, reduz a diminuição da
produtividade e as faltas ao trabalho.
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Histamina subcutânea versus topiramato na profilaxia de
migrânea: um estudo randomizado, controlado e duplo-cego
Rebeca et al. Unidad de Investigacion, Instituto Mexicano del Seguro Social, Colima,
México
Objetivo: Avaliar o potencial terapêutico da histamina subcutânea na profilaxia da
migrânea comparada com o topiramato. A histamina possui afinidade seletiva pelo
receptor H3 e pode inibir o edema neurogênico implicado na fisiopatologia da migrânea. Métodos: Um total de 90 pacientes com migrânea, com ou sem aura, foi
randomizado para dois grupos de tratamento (12 semanas): histamina subcutânea
(1 a 10 ng, 2 vezes por semana; n = 45) e topiramato 100 mg por dia. Resultados:
Os dados coletados na quarta, na oitava e na décima-segunda semanas revelaram que a histamina causou significativa redução (p < 0,01) na intensidade e na
duração dos ataques migranosos, assim como na ingestão de analgésicos. Não
houve diferença quanto à freqüência dos ataques e ao MIDAS. A histamina foi bem
tolerada. Quatro pacientes tratados com topiramato apresentaram efeitos adversos.
Conclusão: A autora conclui que o estudo fornece evidência da superior eficácia
da histamina na profilaxia da migrânea, quando comparada ao topiramato, e pode
representar uma terapia alternativa em pacientes com migrânea resistente. Comentários: Curioso estudo comparando a eficácia do topiramato com a administração
da histamina subcutânea na redução da freqüência de crises de migrânea. Deve ser
interpretado com cautela, uma vez que o uso de drogas injetáveis pode potencializar o efeito placebo no tratamento da migrânea.
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