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TERÇA-FEIRA | 7 ABR 2015 | 03
Calçado
“Blogger”
usa sapato
nacional
A “blogger”italiana Chiara
Ferragni partilhou, na sua
conta no Instagram - que
soma mais de 3,4 milhões de
seguidores - uma fotografia
com umas sabrinas da marca
Josefinas, de Braga (que são
produzidas numa unidade fabril de S. João da Madeira). A
fundadora do blogue “The
Blonde Salad”publicou a fotografia durante uma viagem ao
México na semana passada.
Em comunicado, publicado
pelo “Boas Notícias”, a empre-
Portugal 2020?
Pegue na bússola!
sa destaca que “as Josefinas
são a primeira marca portuguesa a ser usada”por
Chiara Ferragni, tendo integrado “a sua lista de marcas
predilectas”, uma vitória
para a marca, já que a
“blogger”é “reconhecida pelo seu gosto por
produtos exclusivos”. |
Mariana Catarino
Consultora Market Access
Centenário investe
1,2 milhões de euros
para ampliar instalações
Aposta A empresa Centenário exportou, no ano passado, 99% dos 140 mil
pares de sapatos que produziu. Firma trabalha com peles de espécies exóticas:
tubarão, raia, crocodilo, avestruz e pirarucu entre outras
A maior parte dos sapatos fabricados na firma vão para o estrangeiro
A fábrica de calçado Centenário
vai investir 1,2 milhões de euros
na ampliação das suas instalações, situadas em Cucujães, no
município de Oliveira de Azeméis, segundo noticiou a agência Lusa.
Esta unidade, que trabalha
com peles de tubarão, raia, crocodilo, avestruz, pirarucu e outras espécies exóticas, ocupa
2.500 metros quadros e, com a
intervenção decidida, passará
a trabalhar em 3.070 metros
quadrados, o que permitirá aumentar a produção média diária, que passará dos 600 para
os 750 pares de sapatos.
“Temos hoje, na empresa, 73
trabalhadores, que trabalham
um pouco apertados”, disse à
agência noticiosa Domingos
Ferreira, sócio-gerente da empresa cucujanense.
O empresário explicou que a
ideia de ampliar a fábrica nem
tinha como objectivo aumentar
a produção diária. “Mas a realidade é que, só pelo facto dos
funcionários passarem a ter
mais espaço para circular e trabalhar, o novo pavilhão deve
conduzir a um aumento de 15%
na produção”, afirmou.
“O novo pavilhão
deve conduzir a um
aumento de 15%
na produção”, afirma
Domingos Ferreira
A obra vai iniciar-se no Verão,
estando previsto que esteja
concluída no final do ano. As
áreas de montagem e de acabamento transitarão para o
novo espaço e está previsto
que, em 2016, sejam contratados mais trabalhadores – entre
cinco a 10 novos operários.
Com a produção virada para
os mercados externos, em
2014, a Centenário vendeu 99%
dos 140 mil pares de sapatos
fabricados para o estrangeiro.
Finlândia, Estados Unidos, Dubai, China, Áustria, Alemanha,
Luxemburgo e França são os
principais destinos do seu calçado, clássico ou desportivo,
em marca própria ou “private
label”.
Se a generalidade do calçado
concebido na empresa fundada
em 1941 chega ao consumidor
final a preços na ordem dos 800
ou 900 euros, os sapatos em
peles mais raras podem custar
oito mil euros, como acontece
com os confeccionados com
crocodilo do Mississipi (Estados
Unidos da América).
Domingos Ferreira sublinhou
que os preços na ordem dos
milhares de euros “são casos
raros, porque os distribuidores
só pedem um par sob encomenda expressa do cliente”.
O empresário vincou, contudo, que, “no global”, o calçado
que produzem “é sempre para
preços elevados, devido à escassez das peles, quase todas
importadas e de tamanho reduzido, o que dificulta o aproveitamento das áreas úteis”.
Entretanto, o empresário percebeu que o calçado de golfe
pode ser um negócio com potencial, pelo que iniciou produção. Outra inovação recente
consiste na produção de calçado com mensagens personalizadas na sola, mediante impressão a laser em diferentes
idiomas, e a criação de sapatos
adaptados à fisionomia podológica do cliente, com base num
“scan” aos seus pés em “3D a
360 graus”. |
O
programa Portugal 2020 surge com um
horizonte promissor e repleto de aliciantes desafios para as PME portuguesas.
Engane-se quem pensa que o PT2020 é
apenas mais um programa de fundos comunitários. O ainda jovemAcordo de Parceria entre Portugal e a Comissão Europeia é menos burocrático e ambiciona um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo de um país resiliente e com imenso potencial.
Até 2020 Portugal irá receber 25 mil milhões de euros, a ser
distribuídos pelos candidatos selecionados no âmbito de cada
um dos 16 Programas Operacionais temáticos e regionais.
Competitividade e Internacionalização é o Programa Operacional temático com maior verba atribuída: mais de 10 mil milhões de euros.
Num país tão pequeno, criativo, lutador, qualificado e inovador, a internacionalização é uma aposta das PME’s mais
empreendedoras. Portugal já tem hoje marcas conhecidas em
todo o mundo, é maduro em processos de exportação e
aborda novos mercados com uma perspetiva de crescimento
inteligente.
O Portugal 2020 veio agitar os ânimos dos empresários portugueses. A internacionalização, até há bem pouco tempo encarada com algum medo e sentimento de insegurança, tem
neste novo Programa uma perspetiva renovada.
Confiantes de que conseguirão navegar para novas geografias, as empresas apostam sustentadamente, recorrendo a consultorias especializadas que as apoiem na implementação dos
seus projetos de internacionalização. Para que este investimento não seja em vão, não basta ter a consciência de que se
preenchem todo os critérios elegíveis, sendo necessário orientar
assertivamente cada uma das fases do trabalho a desenvolver.
Através de missões empresariais, participação em feiras,
ações de marketing internacional, as PME’s portuguesas terão
a possibilidade de partir à descoberta de um mundo novo. No
séc. XV foram as caravelas as principais impulsionadoras da
expansão de Portugal. Mais de seis séculos passaram e as conquistas fazem-se através de assessorias profissionais, estratégias
ponderadas, novas tecnologias e muito engenho.
Iremos recuperar o nosso Portugal. Um Portugal destemido,
motivado e que volta a percecionar o mundo como um mar
de oportunidades. As provas da qualidade dos nossos produtos
e serviços estão à vista.
Ganhemos balanço mas não permitamos que a maré nos
adie. Como nos sussurrou Fernando Pessoa um dia “Quem
quer passar além do Bojador/ Tem que passar além da dor”. |
FICHA TÉCNICA
Fundador
Adriano Lucas (1925-2011)
Director
Adriano Callé Lucas
Director adjunto executivo
Ivan Silva
Textos
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Fotografias
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