junho/julho 2013
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junho/julho 2013 Jornal da Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes e Artigos de Pele e Seus Sucedâneos 2 JORNAL 200 edições de Jornal da APICCAPS 6 EXPORTAÇÕES Fileira do calçado com bons resultados 11 EMPREGO Calçado mantem tendência de crescimento 17 FEIRAS theMICAM também antecipa datas junho/julho 2013 2 Ao longo de duas centenas de edições, o Jornal da APICCAPS recolheu dezenas de depoimentos. Nas próximas páginas, recordamos alguns dos testemunhos mais marcantes. E uma nova indústria nasceu Duzentas edições. 200. Este é pecúlio do Jornal da APICCAPS até agora . A primeira edição foi publicada em julho de 1990. Passaram 23 anos. Nesse período, praticamente tudo mudou. No mundo. Em Portugal. Na indústria de calçado. Ainda se recorda das transformações ocorridas neste período? O Jornal da APICCAPS, convida-o a uma brevíssima viagem no tempo. Recuemos ao início dos anos noventa. No plano internacional, foram vários os aspetos marcantes. Assistiu-se, por exemplo, ao colapso da União Soviética e ao fim da Guerra Fria. Os antigos países do Pacto de Varsóvia libertaram-se de regimes totalitários. A década fica marcada pela guerra nos Balcãs, o genocídio do Ruanda, a Batalha de Mogadíscio e a primeira Guerra do Golfo. No plano tecnológico, os anos 90 foram de franco progresso, nomeadamente com o «boom» da informática (com o surgimento do Processador Pentium da Intel, a popularização do Microsoft Windows e o crescimento explosivo da internet). Já a década de 2000, a primeira década do século XXI, é marcada pelos conflitos militares entre os Estados Unidos e o Médio Oriente, por via do ataque terrorista ao World Trade Center e ao Pentágono. Nesta década, a Internet consolida a posição como veículo de comunicação em massa. A expansão da rede telefónica fixa e o uso (vulgarizado) dos telemóveis e da internet de banda larga marcaram esta década. Na Europa, a 1 de Janeiro de 2002 processa-se a entrada em circulação do Euro. Foi um período de forte estabilidade e prosperidade da economia mundial. Que terminaria em 2008. Com a falência da Lehman Brothers, inicia-se uma fase profundamente recessiva. As consequências finais estão, ainda, por apurar com detalhe. Um outro acontecimento marcaria a década passada. A 26 de dezembro de 2004, um violento terramoto submarino ao largo da Indonésia provoca um tsunami gigante no Oceano Índico, com ondas até 30 metros. A tragédia vitima 220.000 pessoas, uma das piores catástrofes naturais do último século. Já no início desta década dois assuntos dominaram a agenda mediática: os desastres ecológicos e a crise económica mundial. Um terramoto de 7,3 graus na escala de Richter provoca enorme destruição no Haiti, país mais pobre do Hemisfério Norte, causando a morte de mais de 200 mil pessoas. Outro terramoto de 8,8 graus na escala Richter ocorreu no Chile, causando um alerta de Tsunami em todos os países com costa no Pacífico, desde a América até à Ásia e vitimando mais de 300 pessoas. No Brasil, o Rio de Janeiro sofre pela chuva forte, que matou mais de 200 pessoas, e deixou mais de 3.000 desabrigados. Na Islândia, o vulcão Eyjafjallajokull, a 120 km a sudeste da capital, Reiquiavique, entra em atividade e as cinzas são lançadas na atmosfera, causando o caos na aviação europeia apenas comparado ao 11 de setembro. Ocorre, ainda, uma explosão da plataforma Deepwater Horizon, no Golfo do México, nos Estados Unidos e ocorre um acidente na mina San José de 2010, em Copiapó, no deserto chileno do Atacama. Trinta e três mineiros ficaram soterrados a 700 metros da superfície durante várias semanas. No plano económico, a Grécia entra em crise interna alarmando toda a Zona do Euro e a China torna-se a segunda economia do mundo, ultrapassando o Japão. Nos EUA, decorre a eleição de Barak Obama, o primeiro negro a chegar à liderança da Casa Branca. O calçado português no mundo Também a indústria de calçado mudou de forma significativa no plano internacional. Nestes últimos vinte anos, vários aspetos marcaram o setor. Desde logo, por via da entrada da China na Organização Mundial do Comércio (OMC), o mundo do calçado mudou radicamente. O peso relativo da Ásia na produção de calçado passou, em pouco mais de vinte anos, de 45% para 87% do total. Só a China passou a representar 61% da produção mundial de calçado (contra os 17% de duas décadas antes). Já a Europa (que assegurava, no final da década de oitenta, 34% da produção mundial) passou a assegurar apenas 3% do total produzido à escala internacional. No mundo ocidental, praticamente todos os países sofreram as consequências do processo de globalização. No caso específico da indústria portuguesa de calçado, o desinvestimento direto estrangeiro, traduzido na deslocalização de mais de uma dezena de grandes multinacionais (que empregavam, em média, 1.000 trabalhadores) implicou uma mudança profunda em todo o setor. O número de empresas e postos de trabalho recuou, naturalmente. Mas outras variáveis mereceram os maiores elogios. Para começar, desde 1990 – altura em que foi publicada a primeira edição do Jornal da APICCAPS 3 “Destaco o desempenho que o setor do calçado vai revelando no plano internacional, onde se tem afirmado como um dos principais exportadores europeus e que tem vindo a conquistar quota de mercado aos seus concorrentes.” Cavaco Silva, Presidente da República edições calçado transfigurouse. De setor tradicional, de mão de obra intensiva, transformou-se numa indústria moderna, técnica e tecnologicamente evoluída, voltada para o exterior, que alia o saber fazer acumulado ao longo de gerações às mais modernas tecnologias. – a produção de calçado aumentou 11% (de 67 para 74 milhões de pares) e as exportações cresceram 89%, ultrapassando em 2012, pela primeira vez, a barreira dos 1.600 milhões de euros exportados. Em resultado, as empresas de capital exclusivamente português são, hoje, a grande força motora da indústria, e superaram em apenas uma década, as consequências negativas do desinvestimento direto estrangeiro. Com efeito, a indústria portuguesa de calçado que tem no mundo o seu plano de atuação, sofreu uma verdadeira metamorfose. Em pouco mais de duas décadas, o setor do Hoje por hoje, a indústria portuguesa de calçado é uma referência internacional. Pela qualidade, design e serviço, o calçado português é comercializado em 132 países nos cinco continentes. Também a reputação do calcado português melhorou de forma significativa nas duas últimas décadas. Longe vai o tempo em que o défice de imagem do país e do setor de calçado em particular, era apontado como o principal estrangulamento das empresas. Fruto de uma grande aposta na promoção comercial externa, o calçado português apresenta hoje o segundo maior preço médio de exportação a nível mundial. O grande desafio do setor e das empresas para as próximas 200 edições do Jornal da APICCAPS é superar…Itália. Sempre a andar Para alguém, como é o meu caso, que há mais de 20 anos segue de perto o que se passa no sector do calçado, a atenção e reconhecimento que tem recebido nos últimos anos causa um misto de sentimentos: parece merecido; pode ser perigoso. Explico. As chamadas indústrias tradicionais tiveram, durante muitos anos, que suportar uma espécie de preconceito ainda hoje patente em alguns discursos em que se misturavam dois tipos de ideologias: havia quem as visse como sendo expressão e resultado da exploração, a outrance, de mão-de-obra barata e outros que, a partir daí, concluíam pela sua incompatibilidade com as novas tecnologias e inovação que viam despontar. Eram uma coisa do passado, com pouco presente e nenhum futuro. A realidade acabou por os desmentir. No caso concreto da indústria do calçado, os seus empresários conseguiram perceber os desafios que os esperavam e preparar-se adequadamente. Não se limitaram a reagir, a ir atrás das mudanças. Anteciparam-nas, fizeram-nas reflectir nas suas organizações e integraram-nas nas suas estratégias. A APICCAPS e o Centro Tecnológico desempenharam, nesse processo, um papel crítico, funcionando como centros de racionalidade sectorial, dotando as empresas com informação e orientação geral passível de ter uma declinação específica em função das características, recursos e competências de cada empresa. Desse modo, foi possível desenvolver acções e projectos colectivos, sempre que havia uma base partilhável, e garantir uma articulação entre as várias estratégias empresariais que permitiu encontrar denominadores comuns que se tornaram em prioridades perenes na actuação do sector. Internacionalização e inovação são referências base a que, em última análise, se reconduz toda uma série de iniciativas promovidas ao nível sectorial ou empresarial. Isso mesmo é evidenciado pela afectação dos fundos estruturais carreados para o sector, numa dinâmica que o diferenciou da média e que, sem qualquer dúvida, explica uma parte significativa do sucesso. Os agentes da indústria do calçado sempre souberam o que queriam, o que era indispensável não apenas para sobreviverem, mas também para singrarem. Os últimos 25 anos viram crescer e afirmar-se uma indústria com uma base tecnológica moderna, capaz de ter uma postura inovadora desde os equipamentos e materiais até à imagem, em que a insatisfação com o status quo é a sua palavra de ordem, a sua forma de estar e de se afirmar. Dificilmente a afirmação popular “parar é morrer” encontrará melhor campo de aplicação que na indústria do calçado. Ou, mantendo-nos ainda num registo popular, aqui ninguém pode “dormir à sombra da bananeira”, dos louros conquistados. É bom que haja elogios e reconhecimento do trajecto havido, do que foi alcançado. Porém, tal como nos produtos financeiros, resultados passados não são garantia de sucesso futuro. O percurso feito prova que a tradição já não é o que era, que uma indústria que por cá anda há largos anos não é incompatível, bem pelo contrário, com modernidade e inovação. Esse percurso trouxe-nos até aqui. Permite antecipar um futuro auspicioso mas que tem de ser construído. A complacência não pode fazer parte da maneira de estar dos actores económicos deste sector. Novos desafios surgem todos os dias, na qualificação dos seus trabalhadores e na capacidade de rejuvenescer, atraindo os jovens mais qualificados para esta indústria; na continuação da dinâmica inovadora típica da sociedade do conhecimento; no descobrir novas formas organizativas, novos modelos de negócio ou de criar imagem e marcas; no respeito pelo ambiente e na promoção da responsabilidade social. Não são devaneios mas imperativos. Só assim todo o esforço desenvolvido não terá sido em vão. É isso que justifica um novo plano estratégico que oriente e organize os esforços com que se há-de fazer frente aos desafios que o futuro coloca. Alberto de Castro 5 “A indústria de calçado não tem cessado de se reestruturar permanentemente e tem manifestado iniciativa empresarial e associativa, bem como capacidade de inserção no mercado internacional. É um setor com pujança”, Jorge Sampaio, antigo Presidente da República edições Presidente da República distingue APICCAPS O Presidente da República Cavaco Silva distinguiu, em 2009, a APICCAPS como Membro-Honorário da Ordem do Mérito Agrícola, Comercial e Industrial (Classe de Mérito Industrial). Na cerimónia, que decorreu no âmbito do encerramento da 1ª Jornada do Roteiro das Comunidades Locais Inovadoras, realizada no Entre Douro e Vouga, o Presidente da República agraciou a Associação Portuguesa dos Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos como agente inovador no exercício da sua atividade. Ainda no âmbito da primeira Jornada do Roteiro das Comunidades Locais Inovadoras, o Presidente da República visitou o Centro de Formação Profissional da Indústria de Calçado, agora Academia de Design e Calçado. Cavaco Silva defendeu que “o CFPIC tem formado excelentes profissionais e desempenhado um Portugal assume presidência da CEC Em 2000, pela primeira vez, Portugal, através da APICCAPS, assume a presidência da CEC, a Confederação Europeia da Indústria de Calçado. Numa altura em que a indústria europeia estava a enfrentar um processo profundo de reestruturação, Fortunato Frederico lançou um conjunto de prioridades estratégicas. Desde logo, defendeu a abertura dos mercados internacionais. “Há mercados que estão ainda injustificadamente protegidos com barreiras tarifárias e não tarifárias (China, América Latina, etc.). Lutaremos junto da Comissão Europeia, de todas as instituições europeias e na Organização Mundial do Comércio no sentido de garantir a abertura desses mercados”, defendeu na altura o Presidente da APICCAPS e da CEC. De igual forma, a CEC passou a “lutar contra as práticas que distorcem a concorrência, muitas delas de caráter social condenadas pela Organização Internacional do Trabalho”. O reforço das atividades promocionais da indústria europeia em mercados terceiros passou a ser uma prioridade. Por fim, aprofundou-se o progresso técnico e tecnológico por forma a conquistar crescentes padrões de eficiência, tornar a indústria ainda mais flexível e de uma cada vez maior capacidade de resposta rápida às exigências dos mercados. Ambiente “limpo”. Pela primeira vez, os vários países que integravam a CEC apresentaram, em conjunto, um programa de inovação à escala europeia. Uma mudança de fundo, que se seguiu a outras: foi na presidência portuguesa da CEC que foi lançado o primeiro congresso mundial de calçado. Uma iniciativa de grande significado que aproxima todos os atores no plano internacional. No próximo ano, o Congresso Mundial deverá ter o México como «pano de fundo». papel determinante na capacidade que o sector de calçado vai revelando no plano internacional, onde se tem afirmado como um dos principais exportadores europeus, que tem vindo a conquistar quota de mercado aos seus concorrentes”. Para o Presidente da República, “o país precisa de comunidades locais inovadoras para recuperar economicamente”. A inovação seja no domínio ambiental, cívico ou local é, de resto, “fundamental para que nos possamos afirmar internacionalmente”, pelo que se impõe “intensificar os impulsos de desenvolvimento”. Novo modelo promocional sem a MOCAP No final de 2005, a APICCAPS toma uma das decisões de maior importância, mas simultaneamente de maior coragem. A estratégia promocional do setor assentaria, já a partir do ano seguinte, no reforço das ações no exterior. Do novo figurino promocional, era excluída a MOCAP. Ao fim de 25 anos de existência, a Mostra de Calçado Português chegava ao fim. A decisão dos Órgãos Sociais e do Conselho Consultivo da APICCAPS foi firme e consensual: a totalidade dos recursos e energias deveriam passar pelo reforço da presença em certames profissionais no exterior. Em causa estava não só o reforço da presença nos certames habituais, como investidas a outros mercados de elevado potencial de crescimento. Na altura, o Presidente da APICCAPS sublinhava que “a indústria de calçado estava a mudar de forma muito significativa nos últimos anos”, não só na sequência “da inovação técnica e tecnológica capaz de potenciar a capacidade de resposta rápida”, como igual- mente “na aposta em novos produtos, novos mercados e na promoção de marcas no plano internacional”. Nesse sentido, para Fortunato Frederico “impunha-se uma cada vez mais forte presença em eventos internacionais”, procurando desse modo “atenuar o consabido défice de imagem estrutural de Portugal nos mercados externos”. Na ótica do Presidente da APICCAPS, “o novo modelo promocional era a melhor prova da evolução da indústria de calçado em Portugal”. junho/julho 2013 6 “A indústria portuguesa de calçado merece a homenagem dos portugueses, pois contribui para a afirmação de Portugal no estrangeiro como um país moderno, que foi capaz de enfrentar o desafio da qualidade.” António Guterres, antigo Primeiro Ministro Calçado cresce 4% na primeira metade do ano -artigos de pele e componentes também com bons desempenhos As exportações portuguesas de calçado voltaram a crescer no primeiro semestre de 2013. Na primeira metade do ano, Portugal vendeu para o exterior 35 milhões de pares, no valor de 789 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 4% relativamente ao mesmo período do ano anterior. O calçado português está a crescer mais do que a média nacional (de 3%) e mantém uma tendência clara de afirmação nos mercados externos. Trata-se do 3º ano consecutivo de crescimento das exportações (desde 2010 as vendas para o exterior já aumentaram mais de 20%), não obstante o clima de abrandamento económico à escala internacional. Numa análise mais fina, é perceptível que a aposta das empresas em novos mercados ou, pelo menos, em mercados de maior potencial de crescimento imediato começa a dar frutos. Em termos práticos, são as vendas em países extracomunitários – crescimento de 37% na primeira metade do ano - que sustentam a atual trajetória de ascensão. Destaque para o crescimento das exportações em países como Rússia (mais 93% para 16 milhões de euros), Angola (mais 113% para 13 milhões de euros), EUA (mais 24% para 10 milhões de euros), Canadá (mais 25% para 7 milhões de euros) e Austrália (mais 118% para 4 milhões de euros). Realce ainda, nomeadamente pelo seu simbolismo para os bons desempenhos nos Emiratos Árabes Unidos (mais 280% para 2,5 milhões de euros) e China mais 73% para 1,5 milhões de euros). Na Europa, ainda que modesto, o desempenho do calçado português é igualmente positivo (mais 0,7% para 698 milhões de euros). Para esse desfecho foi fundamental o comportamento do calçado português em França (mais 0,7% para 195 milhões de euros), Alemanha (mais 2,4% para 153 milhões de euros), Holanda (mais 13% para 107 milhões de euros) e Reino Unido (mais 2,3% para 54 milhões de euros). Preocupante foram os desfechos em Espanha e na Dinamarca. As vendas para o mercado espanhol recuaram 4% para 79 milhões de euros e as exportações para o país nórdico decresceram 26% para 29 milhões de euros). O preço do calçado português exportado aumentou 5,7% e situou-se, no primeiro semestre, nos 22,33 € A outro nível, o calçado voltou a reforçar o seu contributo para a balança comercial portuguesa (cerca de 600 milhões de euros neste primeiro semestre). De janeiro a junho, as importações recuaram 9,3% para 25 milhões de pares, no valor de 200 milhões de euros. Artigos de pele com bom desempenho A atravessar um bom desempenho, pelo menos nos mercados externos, está o setor de artigos de pele e marroquinaria. No primeiro semestre de 2013, as exportações aumentaram 29% para 49,5 milhões de euros. O setor está a crescer em praticamente todos os segmentos como “malas e bolsas” (mais 19% para 25 milhões de euros), “vestuário e acessórios em pele” (mais 11% para 5 milhões de euros) e “outros artigos em pele” (mais 52% para 20 milhões de euros). Por mercado, destaque para os bons desempenhos em França (mais 89% para 9 milhões de euros), Espanha (mais 19% para 8,9 milhões de euros) e Angola (mais 34% para 4 milhões de euros). Componentes também em alta Também o setor de componentes para calçado vislumbrou uma primeira metade do ano positiva, com um acréscimo das vendas de 11% para 25 milhões de euros. Com efeito, ainda que as vendas de “gáspeas” tenham recuado 3% (para 3,8 milhões de euros) – o que até pode ser interpretado como um bom sinal – as exportações de “solas e saltos” aumentaram 12% para 14 milhões de euros e os “outros componentes” aumentaram 21% para 6,6 milhões de euros. Por mercado, realce para os bons desempenhos na Espanha (mais 21% para 4 milhões de euros) e em França (mais 19%% para 4,1 milhões de euros) e para a estabilização nas exportações para a Alemanha (em cerca de 7 milhões de euros). 7 “O calçado é uma manifestação de capacidade empresarial portuguesa e um caso de sucesso…O país teria muito a ganhar se existissem outras associações setoriais com o desempenho da APICCAPS” Durão Barroso, antigo Primeiro Ministro exportações www.spedycargo.pt SOLUTIONS THAT WORK. exigências dos mercados nacional e internacional. A SPEDYCARGO empenha-se em encontrar as soluções mais adequadas e melhor desenhadas para os desafios da industria no presente e no futuro. A SPEDYCARGO representa em Portugal o HTFN Global Logistics Partner. O HTFN é uma associação de empresas transitárias privadas com representação mundial que permite uma cobertura global através de parcerias com empresas congéneres de elevada reputação em cada mercado. Como membro a SPEDYCARGO beneficia de parcerias com mais de 120 agentes em cerca de 200 países servindo mais de 600 portos e aeroportos. Aéreo A Spedycargo oferece gama de opções no transporte de carga aérea. Garantimos uma operação bem estruturada resultante da criatividade e experiência da nossa equipa. Marítimo Rodoviário Aduaneiro A Spedycargo assegura coordenação total da operação de transporte seleccionando a opção que melhor responda às exigências de cada embarque ao custo mais competitivo. Em parceria com os seus agentes na Europa, a Spedycargo oferece serviço regular de transporte em Camião de e para várias origens e destinos. A Spedycargo dedica especial atenção a este segmento para o qual criou o seu próprio departamento aduaneiro no que conta com pessoal especializado e licenciado. Transportes Especiais A Spedycargo tem uma vasta experiência no segmento de: · Feiras e Exposições · Transportes Especiais · Armazenagem e Distribuição SPEDYCARGO, TRANSITÁRIOS, S.A. Via Central de Milheirós nº. 726 · 4475-330 Maia · Portugal Head Office Lisbon Office Aeroporto da Portela Terminal de Carga · Edificio nº. 134 sala 2119/2120 · 1750-364 Lisboa · Portugal Telf. +351 229 993 650 · Fax. +351 229 964 962 Tel. +351 218 480 369 / +351 218 487 683 · Fax. +351 218 480 370 TRANSITÁRIO ESPECIALIZADO EM FEIRAS INTERNACIONAIS 9 “Tenho seguido com particular atenção o desempenho do setor do calçado que é um orgulho para o país, que apostou no conhecimento, no saber, na relação com a universidade e na inovação e é por isso uma referência internacional. (…) O setor do calçado é um exemplo a seguir.” José Sócrates, antigo Primeiro Ministro curiosidades 132 Número de países onde se comercializa calçado português. Em 2012 foram exportados cerca de setenta milhões de pares de sapatos para todo o mundo. 280.000 Número de pares que existe no “shoe floor” dos armazéns novaiorquinos Macy’s. Este espaço orgulha-se de ter a maior área de exposição de sapatos do mundo. 9 Século em que foi produzida a taça em cerâmica persa onde estão representados os primeiros sapatos de salto alto. O registo foi feito por Elizabeth Semmelhack, responsável pelo Bata Shoe Museum, no Canadá, onde existe um espólio de 13000 artefactos, desde sapatos egípcios com 4500 anos a modelos atuais. 42 Percentagem de mulheres que, segundo um estudo da American Podiatric Medical Association, admite que usaria um par de sapatos de que gostasse, mesmo que estes fossem desconfortáveis. Uma questão de número Uma viagem matemática pelo universo, raso ou vertiginoso, dos sapatos 161.800 Preço em euros do par de sapatos mais caro do mundo. Produzidos por The House of Borgezie, cada sapato é feito à mão, em ouro, e cravejado de 2000 diamantes. 6.000 Número de pares de sapatos que a APICCAPS angariou junto de marcas portuguesas para doar à Caritas, associação que apoia famílias carenciadas. 3.000 Quantidade de pares de sapato que Imelda Marcos, mulher do ditador filipino Ferdinando Marcos, guardava na sua coleção. Durante os últimos 26 anos de exílio, o espólio de Imelda esteve ao abandono e foi parcialmente destruído devido a inundações e térmitas. 20 Centímetros do salto do sapatoescultura, adornado com cristais Swarovski, que Christian Louboutin criou para um leilão de angariação de fundos para o English National Ballet. 2.880 Valor em euros que Christian Louboutin foi obrigado a pagar à Zara quando iniciou uma ação legal contra a marca espanhola que, em 2011, também pintou as solas dos seus sapatos de encarnado. Devido à forma vaga como Louboutin patenteou as suas solas, outras marcas têm seguido o seu exemplo, como a Saint Laurent Paris, com quem o designer também está envolvido numa batalha legal. 2014 Até ao dia 31 de março deste ano poderá ver, em Florença, a exposição que recorda o trajeto brilhante de Salvatore Ferragamo, um dos mais conceituados designers de sapatos do mundo. A mostra “The Amazing Shoemaker - fairy tales and legends about shoes and shoemakers” estará patente no museu da marca. 11 “É um setor exemplar. A forma como evoluiu e se reposicionou nos mercados é um caso incontornável de sucesso. Soube e conseguiu usar a estratégia correta para enfrentar os grandes desafios da globalização. Paulo Portas, Vice-Primeiro Ministro indústria Calçado mantem tendência de criar emprego Contrariando a tendência nacional, o setor do calçado continuará a criar postos de trabalho nos próximos meses. De acordo com o inquérito de conjuntura da APICCAPS, a larga maioria das empresas da indústria de calçado entendem que o estado dos negócios permanece suficiente, tendo melhorado ligeiramente face ao período homólogo do ano anterior. No segundo trimestre de 2013, as principais variáveis (produção, encomendas, preços) registaram evoluções positivas, embora moderadas. Na atual conjuntura da economia nacional, destaque para os sinais favoráveis quanto à evolução do emprego. Com efeito, pelo segundo trimestre consecutivo, as empresas que dizem ter aumentado o número de pessoas ao seu serviço excederam as que dizem tê-lo diminuído, sendo o saldo de respostas extremas muito semelhante ao do trimestre anterior (+5 p.p.). Embora quatro em cada cinco inquiridos digam que o emprego está estável, esta tendência de crescimento verificou-se em quase todas as categorias de empresas, em termos de dimensão e orientação de mercado. Recorde-se que, desde o início do ano, várias empresas estão a investir no interior do país, construíndo novas unidades produtivas (algumas das quais especializadas na costura), de modo a contornar a situação de escassez de mão de obra que continua a afetar as empresas sedeadas nas zonas de forte concentração da indústria de calçado (como Felgueiras). E novos postos de trabalho serão criados nos próximos meses. É o caso da Carité (que emprega sensivelmente 200 pessoas em Felgueiras) que está a investir em Celorico de Basto. “Iremos criar algumas dezenas de postos de trabalho nos próximos meses, de modo a reforçar a capacidade produtiva naquela região”, sublinhou Reinaldo Teixeira. Ainda assim, para os próximos meses, não se preveem – de acordo com o Boletim de Conjuntura da APICCAPS - alterações significativas no número de pessoas ao serviço da indústria, já que quatro em cada cinco empresas dizem não esperar alterações no seu quadro de pessoal. Num outro domínio, e confirmando as previsões do período anterior, no 2.º trimestre houve uma tendência de crescimento da produção, com as empresas que declararam um aumento a excederem em 8 pontos percentuais as que sofreram uma diminuição. No entanto, este saldo de respostas extremas é decrescente com a dimensão das empresas, pelo que a evolução global da indústria deverá ter sido mais próxima da estabilização indicada pela maioria (56%) dos inquiridos. Para o 3.º trimestre, as respostas das empresas inquiridas apontam para que a produção da indústria portuguesa de calçado continue a evoluir favoravelmente: dois terços das empresas preveem que estabilize mas, entre as restantes, as que acreditam num aumento superam em 7 p.p. as que receiam uma diminuição. Entre as empresas orientadas exclusivamente para o mercado nacional este saldo é, no entanto, negativo. Ficha Técnica Propriedade APICCAPS-AssociaçãodosIndustriaisdeCalçado,Componentes,ArtigosdePele eSeusSucedâneos RuaAlvesRedol,372|4011-001Porto Tel:225074150|Fax:225074179|[email protected]|www.apiccaps.pt Director FortunatoFrederico-PresidentedaAPICCAPS Edição GabinetedeImprensadaAPICCAPS Conceção Gráfica e Execução Distribuição saltoaltoelaborpress Tiragem 2000exemplares GratuitaaosAssociados [email protected] junho/julho 2013 12 13 “O setor do calçado é o caso evidente de sucesso de um setor tradicional. O calçado é um exemplo de que ser tradicional não significa obsoleto mas sim que faz parte da nossa tradição industrial.” Mira Amaral, antigo Ministro da Indústria comunicação Empresas elogiam aposta na imagem do calçado português O preço médio do calçado português disparou nos últimos anos e é já hoje o segundo mais elevado a nível internacional. Vários fatores contribuíram para esse registo, em especial, o aumento das matériasprimas. Mas há outro aspeto igualmente determinante: a aposta na modernização da imagem institucional do setor. Com efeito, a perceção das potencialidades do calçado português mudou de forna significativa desde o lançamento da campanha de imagem Portuguese Shoes: Designed by the future, em 2009. As empresas agradecem. Na ótica de Carlos Santos “os investimentos na promoção comercial externa e valorização da imagem do calçado português têm um grande valor acrescentado e complementam as ações individuais das empresas”. E, resultado, “há uma maior con- fiança na divulgação da origem portuguesa e melhorou a recetividade por parte dos clientes”. Há, no entanto, que “continuar este esforço”. André Fernandes, da Cohibas, sublinha que “nos últimos anos, Portugal passou a ser muito solicitado para o desenvolvimento (e não apenas produção) de novos produtos”. A aposta na valorização da imagem do setor “tem sido fundamental, associada a uma vontade muito grande das empresas portuguesas em progredirem. Essa tem sido a nossa fórmula de sucesso”. Pedro Ramos realça que “a aposta no reforço da imagem do calçado português nos últimos anos tem sido determinante”. O responsável comercial da Ambitious destaca “o papel de grande importância da APICCAPS na divulgação e promoção do calçado nacional”. Já Ruben Avelar sublinha que “ é notório o crescimento do prestígio do calçado português no mundo. Este crescimento resulta de uma campanha conjunta, em que todos os intervenientes do setor se uniram para conquistar um lugar de relevo no plano internacional”. O responsável da Profession Bottier destaca “o papel dos empresários, autênticos embaixadores de Portugal no mundo, e da APICCAPS, que foi capaz de abrir as portas dos maiores eventos de moda internacionais aos empresários portugueses e que tem criado plataformas de comunicação e divulgação pelo mundo do saber fazer português acumulado ao longo de várias gerações. Resta continuar a apoiar esta estratégia e a lutar cada vez mais por este setor e pelo Made In Portugal”. 15 “O setor do calçado tem evoluído de forma notável. O tempo de investimento direto já passou. Quanto maior for o grau de especialização, maior será o potencial de crescimento.” Daniel Bessa, antigo Ministro da Economia news Consumo no Reino Unido cai Devido ao aumento do custo de vida no Reino Unido, o poder de compra dos súbditos de Sua Majestade tem vindo a cair. O setor da moda é um dos mais afetados e a grande quebra sente-se junto dos jovens com menos de 35 anos. Até maio passado, a diferença registava-se numa queda de 400 mil consumidores em comparação com o ano anterior. As áreas mais afetadas são as mais ligadas com o calçado, o vestuário e os acessórios. A gestora de clientes da Kantar, Charlotte Wilks, acredita que esta tendência afeta todas as áreas, uma vez que “os consumidores estão não só a reduzir as compras no vestuário mais caro de marca, mas também a reduzir na roupa de marca branca”. O vestuário de marca representa 23% do consumo dos que têm menos de 45 anos e as vendas recuaram 4% desde o início do ano. Já as marcas brancas representam os restantes 76% do mercado e têm registado quebras na ordem dos 3%. Em contrapartida, o mercado dos clientes com mais de 45 anos cresceu tanto nas marcas brancas como nas marcas de prestígio (mais 5%). As maiores quedas de consumo sentiram-se entre as camadas mais jovens, com especial incidência entre aqueles que têm entre 25 e 35 anos. Estes dois segmentos são responsáveis por 34% de todas as compras. No entanto, os consumidores com menos de 25 anos gastaram menos 6%, e os consumidores na faixa etária seguinte compraram menos 2,4%. A maior queda registou-se nas compras de vestuário masculino, cerca de 8,6%. Os setores feminino e de criança também registaram diminuições de 1,7% e 4,2% respetivamente. EUA castigam o Bangladesh O presidente Obama cortou os benefícios de comércio entre os Estados Unidos e o Bangladesh. Esta medida surgiu no seguimento das tragédias que ocorreram no setor do vestuário do país, e que vitimizaram cerca de 1200 trabalhadores. O presidente acredita que o país não está a seguir o caminho necessário para garantir a segurança e o cumprimento dos direitos dos trabalhadores. «Determinei que é apropriado suspender os apoios ao Bangladesh porque não estão a dar passos para assegurar aos trabalhadores os direitos labo- rais internacionalmente reconhecidos», explicou Barack Obama. O presidente da federação laboral AFL-CIO, Richard Trumka, considera que esta tomada de posição dos EUA transmite uma mensagem aos países que têm acesso ao mercado americano sem suportarem taxas (possível desde a implementação do sistema Generalizado de Preferências -GSP). “Os países que toleram condições de trabalho perigosas – e até mortais – e negam os direitos básicos dos trabalhadores, sobretudo o direito à livre associação, arriscam- se a perder o acesso preferencial ao mercado dos EUA”. Recorde-se que o sistema GSP foi criado de forma a ajudar no desenvolvimento dos países mais pobres, reduzindo assim os custos de importação para as empresas americanas. A suspensão do Bangladesh deste sistema poderá aumentar as taxas nos diferentes produtos exportados para os Estados Unidos, tais como louça, equipamentos desportivos e tabaco. Fora desta lista estão os produtos têxteis, pois segundo o sistema GSP o vestuário não é elegível para sofrer cortes nas taxas. A Europa respondeu aos acidentes com a assinatura de um novo acordo, com vista a promover a segurança laboral no país. No entanto, os EUA recusaram o acordo, tendo optado por uma posição mais radical. Os responsáveis americanos consideram que esta será a última alternativa para conseguirem que a situação de segurança melhore. A União Europeia continua em negociações com o Bangladesh. No entanto, esta medida mais “radical” dos EUA pode influenciar as decisões da UE num futuro próximo. Zaha Hadid cria sapato A arquiteta iraquiana Zaha Hadid, que em 2004 venceu o Prémio Pritzker de arquitetura, criou um sapato limitado para a marca de calçado United Nude. A edição do sapato “Nova” foi desenhada em colaboração com Remm D. Koolhaas, e apresenta novas considerações de ergonomia, métodos de fabrico inovadores, e novas técnicas de modelagem. A criação alia o dinamismo estético e as práticas arquitetónicas de Zaha, ao futurismo caraterístico da United Nude. O sapato combina pele italiana, borracha, vinil, e fibra de vidro, numa estrutura formada por uma justaposição de estrias em zig-zag. “Sempre apreciei aqueles que se atrevem a experimentar com materiais e proporções. A nossa colaboração com a United Nude reinterpreta a tipologia do sapato clássico, ultrapassando os limites do que é possível”, explicou Zaha Hadid. A peça pode ser unicamente encomendada na loja parisiense L’Eclaireur, e encontra-se disponível em preto, dourado, rosa e esmeralda. 17 “O setor do calçado tem um papel insubstituível na economia portuguesa. “A internacionalização da economia portuguesa assume, de resto, no setor do calçado um grande grau de maturidade. ” Pina Moura, antigo Ministro da Economia feiras MICAM também antecipa datas Mudanças de fundo no calendário internacional de feiras e exposições profissionais. Tal como a GDS, também a theMICAM vai antecipar datas já em 2014. Assim, a primeira edição do próximo ano da feira de Milão mantém as datas já anunciadas, realizandose de 2 a 5 de Março. A partir dessa data, tudo mudará. No segundo semestre, a theMICAM realizar-se-à de 31 de agosto e 3 de setembro e em 2015 iniciar-se-à a 15 e terminará a 18 de fevereiro. Recorde-se que também a GDS procedeu a alterações idênticas, a partir do segundo semestre de 2014. As próximas edições da Feira de Dusseldorf estão, agora, agendadas para 12 a 14 de março (como antes), mas depois realizam-se entre os dias 30 Julho e 1 de agosto (ambas em 2014) e 4 a 6 de fevereiro de 2015. A única declaração pública conhecida, Cleto Sagripanti, presidente da theMicam e da ANCI (a Associação Italiana) defendeu estas alterações “como uma resposta às necessidades do mercado”. Importa, ainda, “aproveitar ao máximo o evento no calendário de feiras internacionais”, sublinhou. Ordem nos Formeiros Encontre qualquer formeiro em 10 segundos! vrc.pt/formeiro Veja como a J. MOREIRA armazena as suas formas em apenas 4m2! V R C W A R E H O U S E T E C H N O L O G I E S Fale já com um dos nossos especialistas pelo 252 320 750 ou envie um email para [email protected] 19 A indústria portuguesa do têxtil, vestuário e calçado tem todas as condições para se posicionar na primeira linha da competitividade internacional Carlos Tavares, antigo Ministro da Economia inovação GDS acolhe Prémios GAPI A GDS vai voltar a acolher os Prémios Inovação Design na Fileira do Calçado. As empresas que vão participar neste certame, têm assim a oportunidade de ver os seus produtos distinguidos naquela que é uma das mais prestigiadas feiras de calçado do Mundo. As candidaturas ao concurso estão a decorrer até dia 6 de setembro de 2013. Os Prémios Inovação Design são já uma referência no setor e visam distinguir e promover o design e a inovação nas empresas portuguesas de calçado. A atribuição dos prémios será feita na GDS, em Dusseldorf, que decorrerá de 11 a 13 de setembro podendo candidatar-se todas as empresas que participem na feira com stand próprio e coleções próprias. Os prémios serão atribuídos em seis categorias ( “Calçado Inovador - Segmento Homem”, “Calçado Inovador - Segmento Senhora”, “Calçado Inovador - Segmento Criança”, “Prémio Revelação” , “Coleção Prestígio” e “Prémio Jovem Talento”. As propostas de candidatura deverão ser entregues nas sedes da APIC- www.slatel.com Rua da Madeira – Zona Ind.nº 1 | Apartado 158 | 3700-176 S. João da Madeira Tels. 256 822627 / 256 823042| Fax 256 827374 / Fax online 213 516768 E-mail: [email protected] / [email protected] CAPS ou do CTCP, através do preenchimento de um formulário de candidatura e a entrega da documentação obrigatória até às 17h00 do dia 6 de setembro de 2013. Os “Prémios Inovação Design na Fileira do Calçado são uma iniciativa conjunta do INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial e do CTCP - Centro Tecnológico do Calçado de Portugal., ao qual se associa, de novo, a APICCAPS e a Messe Dusseldorf, através da GDS Este evento insere-se no projeto GAPI HORIZON, no âmbito do sistema de apoio a ações coletivas SIAC, uma iniciativa QREN do financiamento UE/FEDER através do COMPETE Programa Operacional de Fatores Competitividade. & registe-se online rátis! g t e k ic T e m u a t garan 11.-13.09.2013 düsseldorf, germany www.gds-online.com gds1302_H_HS_255x370_PT.indd 1 Informações: Walter & Cia., Lda. Largo de Andaluz, 15, 3º Dtº-4 1050-004 LISBOA tel. 213 556 254 fax 213 539 311 e-mail: [email protected] www.walter.pt www.messe-duesseldorf.de 16.05.13 14:06 21 “A indústria do calçado é um setor que deve servir de exemplo. É um setor resiliente, que teve a coragem de apostar na inovação e na qualidade dos produtos nacionais. É exatamente isso que esperamos dos restantes setores da economia nacional.” Álvaro Santos Pereira, ex-Ministro da Economia e do Emprego empresas Cubanas aposta em sapatos de cerimónia Após ter lançado um modelo exclusivo de homenagem ao Fado; quando considerado Património Imaterial da Humanidade; a marca portuguesa Cubanas, com sede em Alcanena, acaba de se lançar agora na produção exclusiva de calçado de cerimónia. A estreia ocorreu com a apresentadora de televisão, Carolina Patrocínio. Com o objetivo de atingir um nicho especial, que tem maior incidência nesta época do ano, a marca dos irmãos António e Mário Marques resolveu ampliar o seu leque de produtos orientando-se para sapatos e sandálias de cerimónia. Dentro dos padrões mais atuais da elegância e “fashion design”, a Cubanas concebeu um modelo de sandália de casamento com o desejo de aliar o design ao conforto. A sandália de cerimónia, com 20 cm de altura, é forrada com pele de camurça de cabra num tom branco marfim. O modelo exclusivo incluiu como pormenor uma estrela metálica Cubanas, aplicada na sola, com uma gravação personalizada com o nome e data de casamento da noiva, e de uma aplicação de brilhantes no interior do salto e da sola dando um maior destaque à sandália. 23 “O setor do calçado em Portugal é sinal de esperança para o país. Passou de um setor sem futuro, há 30 anos atrás, para um dos setores basilares do sucesso das exportações portuguesas” Carlos Costa, Governador do Banco de Portugal empreendorismo A nova Oliva acaba de abrir as portas com 11 inquilinos. A Oliva Creative Factory é um projeto essencialmente empresarial mas que terá na formação artística, bem como na atividade cultural e no lazer fatores essenciais ao temperamento criativo deste espaço. Instalada no interior da Oliva, em S. João da Madeira, uma das maiores e mais inovadoras fábricas da história industrial portuguesa, a Oliva Creative Factory terá como lema transformar a criatividade e o talento em negócios. Para tanto disponibilizará uma incubadora para empresas do setor das indústrias criativas (design, moda, software, design de produto, webdesign, multimédia, entre outras) e um business centre para empresas maduras. Nova Oliva abre as portas Porque existe vida para além dos negócios, os futuros empresários terão também ao seu dispor espaços interdisciplinares de encontro e de convergência criativa, nomeadamente, espaços de produção, fruição e consumo, e de interligação e sinergia entre subsetores criativos. Destacam-se ainda espaços multiusos, áreas expositivas, blackbox, estúdios, oficinas, ateliers (moda, design, decoração, joalharia, restauro, música, entre outros), e re- sidências artísticas, assim como uma ala dedicada à arte contemporânea, a qual contará com uma exposição permanente, com exposições temporárias, com uma escola de dança, com oficinas de restauro e com uma sala de ensaios para outra inaugurará os espaços comerciais da Oliva. Tratam-se de projetos nas áreas da joalharia, design de produto e de interiores, mobiliário ecológico, calçado customizado, consultadoria em saúde, proteção rodoviária, iluminação, artes plásticas e produção cinematográfica, que vêm maioritariamente de S. João da Madeira, mas também de Santa Maria da Feira e do Grande Porto. Os promotores têm idades entre os 23 e os 50 anos. as peças a apresentar no grande teatro da cidade, a Casa da Criatividade. Nove empresas ocupam, agora, a incubadora, uma instala-se no Business Centre (destinado a empresas já consolidadas) e Para Ricardo Figueiredo, Presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira, a Oliva Creative Factory poderá assim “colocar a arte e a criatividade ao serviço da economia, trazendo a indústria tradicional e as tecnologias ao encontro das artes e da criatividade”. Lugar da Cachada - Margaride | 4610-250 Felgueiras | Telefone:+351 255 318 220 | Fax:351 255 313 171 | E-Mail:[email protected] | www.cfpic.pt