Construção do conceito de objeto a no Seminário 10, A Angústia

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Construção do conceito de objeto a no Seminário 10, A Angústia
Construção do conceito de objeto a no Seminário 10, A Angústia
Marcus do Rio Teixeira
Trago um pequeno recorte dos muitos pontos abordados nesse seminário complexo e rico em
questões clínicas. O conceito de objeto a é construído por Lacan como um work in progress ao longo
do seminário. Falar em construção do conceito não significa, obviamente, dizer que Lacan o aborda
aqui pela primeira vez. Na verdade, o objeto a já vinha sendo esboçado desde os anos 50. Assim, no
Seminário 6, O desejo e sua interpretação, Lacan começa a descolá-lo do pequeno outro [autre] no
matema da fantasia. No Seminário 7, A ética da psicanálise, ele estuda o objeto na teoria freudiana e
retoma o matema da fantasia. No Seminário 8, A transferência, ele é abordado enquanto o ágalma, o
objeto precioso contido no erômenos (amado/desejado) que supostamente teria o poder de preencher a
falta do erastés (amante/desejante). No Seminário 9, A identificação, o objeto a é estudado no matema
da fantasia e sobretudo de forma topológica.
O objeto a difere de outros conceitos da teoria de Lacan, que ele vai buscar na teoria freudiana
(falo, castração, supereu, etc) ou em outros campos teóricos (signo, significante, etc), apropriando-se
deles e redefinindo-os conforme a sua conveniência. No caso desses conceitos, ele mantém algumas de
suas propriedades originais, dispensa outras e acrescenta algumas que eles não possuíam nas teorias
das quais são provenientes, transformando-os nesse processo em conceitos lacanianos.
Já no que diz respeito ao objeto a, não se trata de um conceito emprestado, mas de uma invenção
sua, como ele gosta de dizer. Nesse caso, seu ponto de partida são algumas referências: o objeto da
pulsão parcial em Freud e Abraham (que lhe interessa particularmente, com a ressalva da recusa da
noção de objeto genital, supostamente a soma dos objetos parciais); o objeto transicional de Winnicott
(que o inspira); o objeto da teoria da relação de objeto e o da teoria do conhecimento (os quais ele
critica).
Desde o início, Lacan chama a nossa atenção para a dificuldade de definir esse objeto, embora ele
não seja “[...] incognoscível, já que falamos dele.” (LACAN, p. 121) No ano anterior, ele já havia feito
uma proposição teórica ousada, quando afirmou: “O Begriff [conceito] evoca a apreensão porque é por
correr atrás de um objeto do nosso desejo que nós forjamos o Begriff. E cada um de nós sabe que tudo
isso que nós queremos possuir pelo desejo e não pela satisfação de uma necessidade, nos escapa e se
esquiva.” (LACAN, Seminário 9, aula de 23/5/62) O mais provocador nessa afirmação é que não se
trata de definir o objeto a enquanto conceito, mas de definir a própria ideia de conceito como efeito da
nossa tentativa de cernir o objeto a, de apreender o inapreensível, isto é, o real.
No final desse Seminário 10, ele fala de dois tipos de captura do real (LACAN, p. 362): a de
Hegel, por intermédio do conceito, e a de Kierkegaard, pela angústia. O que Soler (2012, p. 52-53)
entende como a via do significante e a do objeto a.
Causa do desejo
“Para fixar nossa meta, direi que o objeto a não deve ser situado em coisa alguma que seja análoga
à intencionalidade de uma noese. Na intencionalidade do desejo, esse objeto deve ser concebido como
a causa do desejo. Para retomar minha metáfora de há pouco, o objeto está atrás do desejo.” (LACAN,
p. 114-115)
Colette Soler, no seu Seminário de leitura do Seminário 10, assim comenta:
“Qual é a relação entre os objetos comuns, aqueles do mundo, e esses objetos que ex-sistem a toda
partilha, que estão fora de toda partilha possível? Temos aí uma tese bem importante, e também difícil,
que coloca em jogo muitos elementos; é que esses objetos – podemos dizer a série dos objetos a – são
anteriores a todo objeto comum socializável. Lacan, portanto, não apenas os distingue, mas afirma - e é
nessa tese que vou me deter, que é absolutamente necessário compreender, é capital - que os segundos
só estão lá porque há os primeiros. Essa é a tese.” (SOLER, p. 60)
O destaque dado pela autora ao que ela considera a tese de Lacan visa chamar a nossa atenção para
essa distinção importante entre o objeto-causa e os objetos desejáveis. É a partir do molde desse
objeto-causa, se podemos dizer assim, que o sujeito busca os objetos do desejo. Além disso, ela chama
a nossa atenção também para o fato de que o objeto a não é qualquer objeto, mas se apresenta como
específico para cada sujeito, que mantém com ele uma relação de conjunção e disjunção, que constitui
a sua fantasia. Essa especificidade será novamente abordada no final do seminário, onde ele discute
duas diferentes dimensões do objeto: enquanto aquele que vale por outro e enquanto aquele que é
único para o sujeito.
Materialidade e imaterialidade do objeto a
Lacan fala de Santa Luzia e Santa Ágata, duas mártires cristãs cujas partes amputadas do corpo ele
chama de objeto a. Ele comenta seu exemplo: “Quando lhes falei dos seios e dos olhos, a partir de
Zurbarán, Luzia e Ágata, será que vocês não se impressionaram com o fato de esses objetos a se
apresentarem ali sob forma positiva?” (LACAN, p. 194) Assim, ele nos indica que o objeto a pode
aparecer de forma positivada, como algo da ordem do imaginário, no sentido que ele próprio define o
imaginário no nó borromeano, ou seja, como o que consiste (que é a propriedade do corpo).
Por isso ele vai afirmar, no Seminário 20, Mais, ainda: “O fim do nosso ensino, no que ele
persegue o que se pode dizer e enunciar do discurso analítico, é dissociar o a e o A, reduzindo o
primeiro ao que é do imaginário e o outro, ao que é do simbólico”. (LACAN, 1973, p. 89) Trata-se
aqui da diferença entre o objeto a enquanto intangível e enquanto objeto desejável, calcado sobre a
forma dos objetos pulsionais, cuja lista Lacan toma de Freud e amplia, acrescentando os objetos da
pulsão escópica e da pulsão invocante.
Isso frequentemente confunde aqueles que se aventuram no estudo desse conceito. Se se trata de
um objeto que ele situa enquanto causa do desejo, portanto logicamente anterior ao vetor do desejo,
como admitir tais objetos que se apresentam como objetos do desejo, no ponto final do vetor? Se
Lacan fala de um objeto intangível, como se explica que ele elabore uma lista de objetos que dizem
respeito ao corpo? Trata-se de uma contradição?
Charles Melman assim comenta a relação do objeto a com o corpo:
“É o objeto que, vindo conjugar o corpo biológico ao corpo do significante, opera a furação de um
com o outro, permite a furação por sua queda, a furação do corpo biológico pelo corpo do
significante.” (MELMAN, p. 30)
Se a constituição desse objeto é resultado de uma operação da linguagem que o exclui da cadeia
significante, a partir daí a própria linguagem tentará em vão capturá-lo. O que não é possível, pois a
metonímia remete sempre o significante a outro significante, não ao objeto. Isso faz com que o sujeito
tente dar corpo a esse objeto, supondo objetos que atenderiam ao desejo do Outro. O sujeito oferece ao
Outro sua “libra de carne”, termo que Lacan utiliza (LACAN, p. 242), citando a peça O Mercador de
Veneza, de Shakespeare, na qual o judeu Shylock cobra do mercador Antonio uma libra de carne do
seu corpo como pagamento de uma dívida. O exemplo evoca a cessão desse objeto que o sujeito supõe
ser aquele que o Outro deseja. “Desde essa primeira abordagem, indiquei que a função angustiante do
desejo do Outro estava ligada a eu não saber que objeto a eu sou para esse desejo.” (LACAN, p. 353)
Cabe lembrar aqui duas operações distintas que dizem respeito à relação do sujeito ao objeto a: a
primeira, que Lacan chama de separtição, e a segunda, que ele aborda no final do seminário, a cessão.
Soler vai frisar a distinção entre o objeto a enquanto aquele que pela sua queda constitui o próprio
sujeito barrado, e que é não somente imaterial, intangível, mas insubjetivável, e os as, no plural.
“No fundo, a queda do objeto é a operação que ele chamou de separtição, separtição entre o objeto
e o sujeito [...] da qual ele diz que ela se produz no nível do real, isto é - segundo seus próprios termos,
no nível do corpo. [...] A cessão do objeto é bem outra coisa. É uma operação da linguagem, uma
colocação em jogo do que se passa entre o sujeito e o Outro. [...] Há, portanto, uma grande diferença
entre o objeto caído e o objeto cedido, ainda que isto seja sob a mesma letra e a mesma denominação
que Lacan utiliza, ‘objeto a’.” (SOLER, p. 147)
O que nos traz de volta ao tema das diferentes dimensões, real e imaginária, do objeto a. O objeto
cedido é um objeto imaginário, ele se situa no corpo. Lacan vai retomar os objetos pulsionais para falar
deles enquanto objetos que o bebê cede ao Outro encarnado pela mãe, numa troca. Nessa perspectiva,
lhe interessa particularmente o objeto anal como modelo do dom, que atende à demanda do Outro. Mas
não somente: sua leitura do desmame é que não se trata de uma separação do bebê do seio da mãe:
“Em essência, não é verdade que a criança seja desmamada. Ela se desmama. Desliga-se do seio,
brinca.” (LACAN, 355) Tal leitura se sustenta na concepção do seio não como uma parte do corpo da
mãe, mas como um objeto amboceptor (LACAN, p. 185) situado numa zona comum ao corpo do
lactente e ao da mãe.
Mas se esses objetos dizem respeito à realidade, sobretudo da realidade anatômica, por que
continuamos a dizer que o objeto é perdido?
“Não há, na realidade, nenhum objeto que possa vir nos garantir quanto a uma conformidade dos
desejos do sujeito com o Outro, pelo fato muito simples de que, se primordialmente a mãe veio
encarnar esse Outro, trata-se de uma encarnação suficientemente transitória para nos lembrar que, no
Outro, não há ninguém! Nem para nos atender, nem para nos prescrever ou nos designar o que seria
esse objeto que assegurasse nossa conformidade com seu desejo. Nós funcionamos assim com o mito
de um objeto definitivamente perdido, à medida que esse objeto teria tido, eventualmente, essa
possibilidade de nos colocar, diante do Outro, nesse tipo de acordo que asseguraria nosso bem-estar e
nossa paz.” (MELMAN, p. 86)
Um saber sobre o objeto
Em um seminário onde o tema do desejo enquanto desejo sexual é recorrente, Lacan diz que o
desejo masculino “aiza” a sua parceira (LACAN, p. 199), ou seja, que o homem toma a sua parceira
enquanto materialização do objeto a. Se avançarmos dez anos no seu ensino encontraremos no
Seminário 20, Mais, ainda, a conhecida afirmação: é o homem “[...] que aborda a mulher, que pode
crer que a aborda [...] Só que, o que ele aborda, é a causa de seu desejo, que eu designei pelo objeto a.”
(LACAN, 1973, p. 78)
Isso leva R. Chemama a afirmar: “Positivando o falo, o homem também positiva o objeto a, na
exata medida em que a posição masculina confina com a perversão. Sobre o objeto a, sempre faltante,
pelo qual Lacan declina a castração, o homem (o perverso) crê poder fazer incidir um saber. E,
primeiramente, crê poder designá-lo como tal. Mais ou menos, o homem pensa sempre conhecer a
causa de seu desejo, sendo essa pretensão que o leva diretamente ao fetichismo, ao qual nossa cultura
dá uma dimensão social.” (CHEMAMA, p. 283)
O homem se engana, é claro, pois toma o objeto a na sua vertente imaginária, positivada, como uma
parte do corpo da mulher. Ao fazê-lo, ele crê possuir um saber sobre tal objeto, porém esse saber é
obviamente ilusório, uma vez que ele diz respeito à forma imaginária do objeto. Contudo, na sua
dimensão real, tal objeto permanece faltante, avesso a um saber capaz de cerni-lo. Ele é o objeto “do
qual não se tem ideia” (LACAN, 1974, p. 53), como diz Lacan na sua conferência A Terceira.
Objeto a e falo
Nesse seminário, Lacan inclui o falo imaginário (-) na sua lista dos objetos a. Ele chega a falar da
detumescência do órgão masculino após o orgasmo como exemplo da angústia de castração no homem
e do objeto caído. Nos anos seguintes ele muda de ideia e na sua listagem das substâncias episódicas
(LACAN, 1982, p. 314) do objeto a não mais inclui o falo. Talvez porque tenha concluído que o falo,
mesmo na sua vertente imaginária, guarda um caráter essencialmente significante. Ele já afirma neste
seminário: “Ora, ele [o objeto a] é justamente o que resiste a qualquer assimilação à função do
significante, e é por isso mesmo que simboliza o que, na esfera do significante, sempre se apresenta
como perdido, como o que se perde para a ‘significantização’.” (LACAN, p. 193).
Por ser “[...] o que se perde para a ‘significantização’”, o objeto a não pode, por definição, ser
tomado como um significante. Lacan descreve a sua gênese como uma queda que o expulsa da cadeia
significante. Diferentemente do significante, o objeto a não estabelece relações de substituição ou
contiguidade, não faz metáfora nem metonímia, não gera sentido metafórico.
Na conferência A Terceira, Lacan faz uma aproximação entre o significante e o objeto a no que
tange ao sentido: “Meu S1 só tem o sentido de pontuar isto aí, um significante - letra que escrevi S1, o
significante que só se escreve fazendo isso sem nenhum efeito de sentido. O homólogo, em suma, do
que acabo de dizer do objeto a.” (LACAN, 1974, p. 47) Às vezes noto uma leitura que toma esse
trecho como fundamento para um suposto conceito, uma variedade do significante-mestre, escrita
como um sintagma: “S1-homólogo-de-a”.
Ora, de fato Lacan aponta uma relação de homologia entre o significante-mestre, S1, e o objeto a,
porém ele se refere explicitamente a um aspecto específico, o fato de ambos não possuírem em si
mesmos nenhum sentido. Mas logo em seguida ele lembra que para falar desses dois conceitos ele já
jogou, como diz, com a proporção matemática dita do número de ouro, proporção entre 1 e 1,618. Ele
se refere às aulas do Seminário 14, A lógica da fantasia, sobretudo a de 19 de abril de 1967, na qual
ele classifica a relação entre o 1 e o a como incomensurável. Ele retoma essa questão na aula de 17 de
janeiro de 1968 do Seminário 15, O ato analítico:
“[...] essa incomensurabilidade, essa relação do pequeno a (já que retomei o pequeno a, e não foi à
toa, para simbolizá-lo como número áureo) ao 1, eis onde se joga o que aparece como realização
subjetiva ao fim da tarefa analítica.”
No meu artigo publicado na coletânea O Inconsciente e o corpo do ser falante, lembrei a aula de
22/01/69 do Seminário 16, De um Outro ao outro. Nessa aula, Lacan novamente se refere ao número
de ouro relacionando o 1 e o a, porém não no sentido de estabelecer uma similaridade, muito pelo
contrário: situando o primeiro enquanto traço unário e o segundo enquanto objeto a.
Em todas essas aulas Lacan demonstra por meio de sucessivas operações que o objeto a permanece
enquanto resto jamais assimilado. Lembrei ainda que no Seminário 22, RSI, ele retoma e comenta
essas aulas, para concluir que “[...] entre esse 1 e esse a não há estritamente nenhuma relação
racionalmente determinável [...] não há jamais conjunção, copulação qualquer do 1 e do a.” (LACAN,
Seminário 22, RSI, aula de 21/01/71, grifo meu)
Melman trata a relação entre o Um e o a como, na matemática, a série dos números que estão entre
0 e 1:
“O objeto a, aqueles dos senhores que abriram livros elementares de matemática podem assimilá-lo
à sequência dos números reais, à série de números situados entre zero e um, com o detalhe de que
jamais, por mais longe que levem essa sequência, nunca poderão atingir seus limites, seja o zero, seja o
um. Se os senhores escreverem 0,001 e uma sequência, não poderão chegar a zero. Os senhores sempre
poderão passar os anos a acumular, a avançar nessa sequência, ela estará sempre longe do zero. E do
mesmo modo, se os senhores têm 0,999999... por mais longa que façam essa sequência, poderão
prosseguir o quanto quiserem, não chegarão ao 1. Portanto, os senhores podem, se isso os diverte, se
isso lhes serve de suporte, assimilar o objeto a à sequência dos números reais ” (MELMAN, p. 91)
Há de fato uma relação entre o falo e o objeto a, mas não de forma a nos permitir tomar um pelo
outro. Trata-se da relação entre o falo enquanto significante do desejo e o objeto a como vindo
preencher, ainda que transitoriamente, a falta: “O ágalma só é concebível em sua relação com o falo,
com a ausência dele, com a angústia fálica como tal.” (LACAN, p. 328)
REFERÊNCIAS:
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LACAN, J. O Seminário, Livro 6, o desejo e sua interpretação [1958-1959]. Porto Alegre: Associação
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LACAN, J. O Seminário, Livro 8, a transferência [1960-1961]. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992.
LACAN, J. O Seminário, Livro 9, a identificação [1961-1962]. Recife: Centro de Estudos Freudianos,
2003. Edição para uso interno, sem fins comerciais.
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LACAN, J. Le Séminaire, Livre 14, La logique du fantasme.
http://gaogoa.free.fr/Seminaires_HTML/14-LF/LF19041967bis.htm Acesso: 22/11/2015.
LACAN, J. O Seminário, Livro15, O ato analítico [1967-1968]. Sem identificação editorial, sem data.
Edição para uso interno, sem fins comerciais.
LACAN, J. O Seminário, Livro 16, de um Outro ao outro [1968-1969]. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2008.
LACAN, J. O Seminário, Livro 20, mais, ainda [1972-1973]. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008 (3a
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LACAN, J. Le Séminaire, Livre 22, RSI. [1974-1975] Paris: Éditions de l’Association Lacanienne
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LACAN, J. A Terceira, Cadernos Lacan. Porto Alegre, Associação Psicanalítica de Porto Alegre, v 2,
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LACAN, J. Nota italiana. In:______. Outros escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. p. 311-315.
MELMAN, C. Para introduzir à psicanálise nos dias de hoje. Porto Alegre: CMC, 2009.
SOLER, C. Seminário de leitura de texto, ano 2006-2007: Seminário A angústia, de Jacques Lacan.
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TEIXEIRA, M. R. Corpo de homem/corpo de mulher - Os corpos e a diferença sexual. In:
CARVALHO, S. (org.) O Inconsciente e o corpo do ser falante. Salvador: Campo Psicanalítico, 2010.
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