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CAPÍTULO VINTE E TRÊS
OS DOZE ASSUMEM A LIDERANÇA
DO REINO
Cronologia
Data
Evento Significativo
8 jul. 1844
Parley P. Pratt foi o primeiro
dos Doze a chegar a Nauvoo
16 jul. 1844
Brigham Young recebeu a
confirmação da morte de
Joseph e Hyrum, mas ele
sabia que as chaves do reino
ainda estavam na Terra
3 ago. 1844
Sidney Rigdon chega a
Nauvoo de Pittsburgh
alegando ser o “guardião” da
Igreja
6 ago. 1844
A maioria dos membros do
Quórum dos Doze chega do
Leste a Nauvoo
8 ago. 1844
Brigham Young transfigura-se
diante do povo, e os Doze
são apoiados como o quórum
presidente da Igreja
Thomas Ford (1800–1850) nasceu na
Pensilvânia e foi criado em Illinois, onde
estudou direito. Ele serviu como procurador
do Estado de Illinois, depois como juiz
itinerante e como juiz da Suprema Corte de
Illinois. Foi governador de Illinois de 1842 a
1846.
286
C
O M A M O R T E do Profeta Joseph Smith, a Primeira Presidência
da Igreja foi dissolvida. Enquanto choravam a morte de seus líderes assassinados, os santos perguntavam-se quem iria liderar a
Igreja. Sidney Rigdon, que havia partido de Nauvoo no início de 1844, reapareceu na cidade no dia 3 de agosto e assegurou que deveria ser nomeado
“guardião” da Igreja. Na ausência da maioria dos Doze, que ainda estavam
a caminho de Nauvoo de volta de suas missões no leste, Sidney obteve algum apoio a sua reivindicação. Uma reunião foi convocada para o dia 8 de
agosto para que fosse considerada sua nomeação como guardião.
UM MÊS
DE
LUTO
Quando Joseph Smith foi assassinado, uma profunda tristeza caiu sobre
a cidade de Nauvoo. Quando os santos de outros ramos da Igreja ficaram
sabendo do martírio, também choraram sua morte. Apenas a chegada do
Quórum dos Doze Apóstolos e a firme orientação que eles deram à Igreja
conseguiram gradualmente afastar o estado de depressão. Os doze, com exceção de John Taylor e Willard Richards, estavam servindo em missões no
leste na época do martírio. Apesar de Joseph ter-lhes escrito em junho, chamando-os de volta para casa durante a crise do Expositor, eles somente receberam essas instruções após o martírio. Em três semanas, porém, todos já
haviam recebido as trágicas notícias e apressaram-se a voltar a Nauvoo.
A maior realização em Nauvoo ocorrida entre o martírio e a volta dos
Apóstolos foi a manutenção da paz. Apesar de os cidadãos do oeste de Illinois temerem vingança, os santos obedeceram a John Taylor e a Willard Richards, que instruíram-nos a permanecer calmos e deixar que as autoridades do governo procurassem os assassinos. Três dias após a tragédia de
Carthage, o Élder Richards escreveu a Brigham Young: “Os santos suportaram essa provação com grante força de caráter e resignação. Eles precisam
permanecer calmos. Demos a palavra que não processaríamos os assassinos por enquanto, mas deixaríamos isso a cargo do governador Ford; (...) a
vingança pertence aos céus”.1 O conselho municipal também instruiu os cidadãos da seguinte maneira: “Sejam cidadãos pacíficos e tranqüilos, cumprindo as obras de retidão, e assim que os Doze e outras autoridades se
reunirem, a maioria delas pelo menos, o curso a seguir para a grandiosa
coligação de Israel e a consumação final da dispensação da plenitude dos
tempos será indicado”.2
O Élder John Taylor, que fora gravemente ferido na cadeia de Carthage,
voltou a Nauvoo em 2 de julho. No decorrer do mês, ele melhorou gra-
OS DOZE ASSUMEM A LIDERANÇA DO REINO
dualmente, mas permaneceu restrito ao leito. Apesar de sua debilidade, ele
ajudou o Élder Richards a dirigir a Igreja, até que o restante dos Doze retornassem. Os Élderes Richards e Taylor escreveram uma carta conjunta ao
grande número de santos da Inglaterra, explicando:
“A atitude dos santos foi a mais pacífica, lembrando que Deus disse:
‘Minha é a vingança, eu recompensarei (...)’
Estes servos de Deus foram para o céu por meio do fogo — do fogo de
uma turba diabólica. Como os Profetas dos tempos antigos, eles viveram
tanto tempo quanto o mundo os recebeu; e esta é a fornalha na qual os santos serão provados: terem seus líderes tirados de seu meio e não receber
permissão de vingar seu sangue”.3
William W. Phelps — redator da Igreja, conselheiro municipal e escrevente do Profeta — ajudou incomensuravelmente a manter a ordem na cidade. Desde sua volta à Igreja, em 1842, o Élder Phelps havia procurado
incansavelmente edificar o reino e havia ajudado o Profeta em vários projetos, tais como a publicação do livro de Abraão e a campanha presidencial. Ele foi o principal orador no funeral de Joseph e Hyrum. Passou então
a ajudar os Élderes Taylor e Richards durante o crítico período de transição. Como poeta, ele imortalizou o Profeta na letra do hino que se tornaria
um dos favoritos da Igreja:
Hoje ao profeta rendamos louvores,
Foi ordenado por Cristo Jesus
Para trazer a verdade aos homens
Para aos povos trazer nova luz!
Grande Profeta aos céus elevado
Teus inimigos resistem em vão
Diante de Deus és o nosso legado,
Teus inimigos jamais vencerão!4
Um mês depois, os santos enfrentaram outra tragédia: a morte de Samuel H. Smith, irmão de Joseph e Hyrum. Samuel foi um dos primeiros
santos que chegou a Carthage após o martírio. Ele havia fugido dos inimigos da Igreja para chegar até seus irmãos, em Carthage, mas encontrou-os
mortos. O desgaste emocional enfraqueceu-o fisicamente. Ele contraiu uma
grave febre. Sua saúde piorou gradativamente, até que veio a falecer em 30
de julho de 1844. Ele foi louvado no Times and Seasons como um dos grandes homens desta dispensação. Sua desolada mãe, Lucy Mack Smith, havia
testemunhado no período de quatro anos a morte de seu marido e de quatro filhos: Don Carlos, Hyrum, Joseph e Samuel.
A V O LTA
DOS
DOZE
No dia do martírio, os membros do Quórum dos Doze sentiram-se deprimidos e melancólicos sem saberem o motivo. Os Élderes Heber C. Kimball e Lyman Wight estavam viajando entre a Filadélfia e a Cidade de No-
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HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS
Na época da morte de Joseph e Hyrum
Smith, os Apóstolos encontravam-se em
diferentes lugares do país.
Brigham Young, Orson Hyde e Wilford
Woodruff estavam em Boston.
Heber C. Kimball e Lyman Wight haviam
partido da Filadélfia e estavam viajando para
Nova York. William Smith uniu-se a eles em
certo ponto da viagem, e continuaram até
Boston para uma conferência marcada para
o dia 29 de junho. Sete membros do Quórum
dos Doze estavam presentes à conferência:
Brigham Young, Heber C. Kimball, Orson
Hyde, William Smith, Orson Pratt, Wilford
Woodruff e Lyman Wight.
Parley P. Pratt estava voltando para
Nauvoo e encontrava-se em um barco que
seguia pelo canal que divide Utica e Buffalo,
Nova York.
Amasa Lyman estava em Cincinnati.
Não se sabe onde Orson Pratt estava no
dia 27 de junho, mas no dia 29 de junho ele
participou da conferência realizada em
Boston, portanto devia estar bem perto de
Boston no dia do martírio.
John E. Page havia estado em Pittsburgh,
onde editou e publicou o Gospel Light de
junho de 1843 a maio de 1844. O local exato
onde se encontrava não é conhecido, mas
com toda a probabilidade ele estava em
Pittsburgh ou cercanias.
John Taylor e Willard Richards estavam
em Carthage.
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va York quando o Élder Kimball sentiu-se muito triste, como se tivesse acabado de perder um amigo. Em Boston, Orson Hyde estava examinando alguns mapas, no salão alugado pela Igreja, quando sentiu-se tomado por
profunda tristeza. Lágrimas correram-lhe pelo rosto ao desviar a atenção
dos mapas e caminhar pela sala. Em Michigan, George A. Smith foi atormentado pela depressão e por pensamentos sombrios o dia inteiro. Ao deitar-se, não conseguiu dormir. Ele disse: “Pareceu-me ouvir alguém sussurrar-me ao ouvido: ‘Joseph e Hyrum estão mortos; isso não o deixa feliz?’”5
Dois dias antes do martírio, Parley P. Pratt foi movido pelo Espírito a
sair do Estado de Nova York e voltar para casa. Por coincidência, encontrou seu irmão William em um barco que seguia pelo canal no dia da tragédia. Parley escreveu que enquanto conversavam, “uma estranha e solene
sensação invadiu-me, como se os poderes do inferno estivessem à solta. Fiquei tão tomado de tristeza que mal conseguia falar (...) ‘Conservemo-nos
em completo e solene silêncio, pois este é um dia tenebroso, a hora de
triunfo dos poderes da escuridão. Oh, quão fortemente sinto o espírito assassino que parece prevalecer por toda esta terra’.”6
Parley P. Pratt foi o primeiro Apóstolo que estava fora de Nauvoo a ficar sabendo do martírio. Ele estava em um barco a vapor atravessando os
Grandes Lagos em direção a Chicago. Ao aportar em Wisconsin, os passageiros que embarcaram deram-lhe a notícia dos assassinatos de Carthage.
Houve grande agitação a bordo, e muitos passageiros escarneceram-no,
perguntando o que os mórmons fariam depois disso. Ele respondeu: “Eles
continuarão sua missão, divulgando ao mundo inteiro a obra que ele [Joseph Smith] restaurou. Comentei que quase todos os profetas e Apóstolos
antes dele haviam sido mortos, inclusive o Salvador do mundo, e que ainda assim Sua morte não alterou a verdade nem impediu Sua vitória final”.7
Com grande tristeza, o Élder Pratt caminhou quase 170 quilômetros
através das planícies de Illinois, quase sem poder comer ou dormir, imaginando como deveria agir ao encontrar-se com toda uma comunidade tomada de dor e indescritível pesar. Ele orou pedindo ajuda. “De repente, o Espírito de Deus desceu sobre mim e encheu-me o coração de uma alegria e felicidade indescritíveis. O espírito de revelação brilhava em meu peito com
um calor e alegria tão palpáveis como se fosse fogo. O Espírito disse-me:
‘(...) Vai e diz a Meu povo que está em Nauvoo que continuem seus afazeres
diários, cuidando de si mesmos, e não tomem qualquer uma medida com
relação ao governo da Igreja nem reorganizem ou alterem coisa alguma até
a volta do restante do Quórum dos Doze Apóstolos. Exorta-os, porém, a
continuarem a construir a Casa do Senhor, a qual Eu ordenei que edificassem em Nauvoo’”.8 Chegando a Nauvoo em 8 de julho, Parley ajudou os
Élderes Richards e Taylor a manter a ordem na comunidade desolada.
George A. Smith ficou sabendo do martírio ao ler um jornal de Michigan, no dia 13 de julho. A princípio pensou tratar-se de uma notícia falsa,
mas quando o relato foi confirmado, ele apressou-se a voltar para casa com
OS DOZE ASSUMEM A LIDERANÇA DO REINO
seus três companheiros de missão. Esgotado pela ansiedade e cansaço, acabou sendo acometido de urticária em todo o corpo. Não conseguia comer,
mas continuou sua jornada, chegando a Nauvoo em 27 de julho. Em pouco
tempo, reuniu-se em conselho com os três Apóstolos que já estavam na cidade.9
Em Boston, rumores da morte de Joseph Smith começaram a circular
em 9 de julho.10 Durante a semana que precedeu a confirmação da notícia
por meio de cartas da família e relatos mais detalhados nos jornais, Brigham Young, Wilford Woodruff e Orson Pratt debateram-se no íntimo a
respeito do significado daquela terrível notícia. Brigham registrou em seu
diário: “A primeira coisa em que pensei foi se Joseph havia levado consigo desta Terra as chaves do reino; o irmão Orson Pratt sentou-se à minha
esquerda; estávamos ambos recostados em nossas cadeiras. Pondo a mão
em meu joelho, eu disse que as chaves do reino estavam bem aqui com a
Igreja”.11
Brigham Young, Heber C. Kimball, Orson Pratt, Wilford Woodruff e
Lyman Wight entraram em contato entre si, reuniram-se e apressaram-se a
voltar para casa por trem, diligência, barco e carroça. Os eventos subseqüentes demonstraram a sabedoria de agirem rapidamente. Eles chegaram
a Nauvoo na noite de 6 de agosto. Wilford Woodruff registrou seus sentimentos:
“Quando descemos na cidade, parecia haver uma profunda tristeza encobrindo a Cidade de Nauvoo, a qual nunca experimentamos antes.
(...) Os santos nos receberam com alegria por toda a cidade. Pareciam
ovelhas desgarradas, órfãos de pai, pois haviam perdido seu líder”.12
A CRISE
Sidney Rigdon (1793–1876) foi chamado
para servir como conselheiro de Joseph
Smith na Primeira Presidência. Era um orador
talentoso e serviu de porta-voz do Profeta em
muitas ocasiões. Várias das revelações de
Doutrina e Convênios referem-se a Sidney
Rigdon.
DA
SUCESSÃO
A chegada da maioria dos Apóstolos, em 6 de agosto, foi bastante oportuna. Surgira uma crise a respeito de quem deveria liderar a Igreja, e Willard Richards quase se esgotara na tentativa de manter os santos unidos.
No dia 3 de agosto, sábado, Sidney Rigdon havia retornado de seu exílio
voluntário em Pittsburgh, Pensilvânia, para onde tinha-se mudado em
oposição à revelação recebida. (Ver D&C 124:108–109.) Sidney havia voltado com a expectativa de assumir a liderança da Igreja. Nenhum dos santos
de Nauvoo percebera que o Profeta havia perdido a confiança em seu primeiro conselheiro desde muito tempo antes do martírio.
Sidney evitou reunir-se com os quatro Apóstolos que já se encontravam em Nauvoo, preferindo falar aos santos reunidos em assembléia no
bosque, no dia 4 de agosto, domingo. Ele alegou ter recebido uma visão:
“Ele relatou uma visão na qual o Senhor havia-lhe mostrado a situação
da Igreja, dizendo que deveria haver um guardião nomeado para edificar a
igreja em lugar de Joseph, que havia iniciado o trabalho.
Ele disse que era o próprio homem sobre quem os profetas antigos louvaram, escreveram e regozijaram-se e que fora mandado para realizar a
obra a que todos os profetas se referiam em todas as gerações precedentes”.13 O Élder Parley P. Pratt mais tarde comentou que Sidney Rigdon era
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HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS
“o próprio homem sobre quem os profetas nunca cantaram nem escreveram uma palavra sequer a respeito”.14 Na reunião, Sidney pediu a William
Marks, o presidente da estaca de Nauvoo, que apoiava as alegações de Sidney, que convocasse uma reunião da Igreja no dia 6 de agosto para que um
novo líder fosse aprovado. O Presidente Marks mudou a reunião para o
dia 8 de agosto, quinta-feira, o que mostrou-se muito providencial, pois o
restante dos Doze não chegou até a noite do dia 6 de agosto.
Sidney também reuniu-se com William Marks e Emma Smith na casa
de Joseph Smith a fim de nomear um curador para a Igreja. Emma queria
que isso fosse feito rapidamente para evitar a perda de propriedades pessoais e da Igreja que estavam em nome de Joseph Smith. Parley P. Pratt
apareceu na reunião e imediatamente protestou contra essa medida. Ele
explicou que a nomeação de um curador era um assunto a ser decidido pela Igreja como um todo, por meio das Autoridades Gerais, e não por autoridades locais de uma única estaca. Parley insistiu que “pouco me importavam os dólares e centavos quando havia princípios em jogo, e mesmo que
milhares ou milhões fossem perdidos, que fossem. Não podíamos e não
permitiríamos que as autoridades e princípios da Igreja fossem pisoteados
por causa de interesses pecuniários.”15 A reunião foi encerrada sem que
qualquer decisão fosse tomada.
Na segunda-feira, 5 de agosto, Sidney Rigdon finalmente reuniu-se
com os Apóstolos que se encontravam em Nauvoo. Ele declarou: “Cavalheiros, vocês são inúteis; cavalheiros, vocês estão totalmente divididos; estão nas mãos dos anti-mórmons; os irmãos estão votando cada qual em
uma direção diferente; (...) existe grande confusão; vocês não podem fazer
nada; falta-lhes um grande líder, vocês precisam de alguém que os dirija, e
a menos que se unam sob a liderança desse líder, serão espalhados aos
quatro ventos, e os anti-mórmons vencerão a eleição — um guardião precisa ser nomeado’.
“O Élder George A. Smith disse: ‘Irmãos, o Élder Rigdon está completamente enganado; não existe qualquer divisão; os irmãos estão unidos; a
votação será unânime, e os partidários da lei e da ordem serão eleitos por
uma maioria de mil para um. Não existe motivo para alarde. O Presidente
Rigdon está fomentando temores descabidos’”.16
Devido a essa situação, a chegada dos Doze do leste na noite do dia 6
de agosto foi muito oportuna. Eles reuniram-se na manhã seguinte na casa
de John Taylor e alegraram-se por estarem juntos novamente “e foram bem
recebidos pelos santos, que consideraram muito providencial que os Doze
chegassem naquele momento em particular, pois estavam com a mente
agitada, o coração cheio de tristeza, e as trevas pareciam obscurecer-lhes o
caminho”17 Brigham Young assumiu o firme controle da reunião. Depois
de ser discutido todos os acontecimentos, ele anunciou que outra reunião
seria realizada às quatro horas da tarde, da qual participariam os Apóstolos, o conselho municipal de Nauvoo e os sumos sacerdotes, a fim de debater as alegações de Sidney feitas aos santos no domingo anterior.
Na reunião, Sidney Rigdon foi convidado a fazer uma declaração a respeito de sua visão e revelações. Ele disse: “O objetivo de minha missão é
visitar os santos e oferecer-me como seu guardião. Tive uma visão em
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OS DOZE ASSUMEM A LIDERANÇA DO REINO
Pittsburgh, em 27 de junho [o dia do martírio]. Ela não me foi apresentada
como uma visão aberta, mas como uma continuação da visão mencionada
no Livro de Doutrina de Convênios [referindo-se à visão que ele e Joseph
Smith haviam tido, que está registrada em D&C 76]”.18 Ele prosseguiu dizendo que ninguém podia tomar o lugar de Joseph como o cabeça da Igreja e que ele, tendo sido designado como porta-voz do Profeta, deveria assumir o papel de guardião da Igreja. Wilford Woodruff registrou em seu
diário que a declaração de Sidney foi uma “longa história. Era uma espécie
de visão de segunda categoria”.19
Depois das palavras de Sidney, Brigham Young falou:
“Não me importa quem irá liderar a Igreja (...) mas uma coisa eu preciso saber, e isso é o que Deus tem a dizer a esse respeito. Tenho as chaves e
os meios de saber a vontade de Deus a respeito desse assunto (...)
Joseph conferiu sobre nossa cabeça todas as chaves e poderes pertencentes ao Apostolado, o qual ele mesmo possuía antes de ser levado de
nosso meio, e nenhum homem ou grupo de homens pode interpor-se entre
Joseph e os Doze, seja neste mundo ou no mundo vindouro.
Joseph freqüentemente disse aos Doze: Estabeleci os alicerces mas vocês é que devem construir sobre eles, pois o reino está sobre seus ombros”.20
O Presidente Young então designou a terça-feira, dia 13 de agosto, como conferência especial na qual o povo seria organizado em uma assembléia solene para votar a respeito desse assunto. Na manhã seguinte, porém, os Apóstolos reuniram-se em particular e “devido a existência de certa agitação entre o Povo e as intenções de alguns espíritos que desejam dividir a Igreja”, decidiram realizar a assembléia solene naquela tarde em
vez de esperarem até a terça-feira seguinte.21
O MANTO CAI
Benjamin F. Johnson (1818–1869) era um
amigo muito chegado do Profeta Joseph
Smith. Ele serviu como secretário particular
do Profeta por algum tempo. Ele foi um dos
primeiros pioneiros que entraram no vale do
Lago Salgado em 22 de outubro de 1848.25
Ele serviu mais tarde como patriarca.
SOBRE
BRIGHAM YOUNG
O dia 8 de agosto de 1844,22 terça-feira, foi um dos dias mais importantes da história da Restauração. Naquele dia, um milagre aconteceu diante
de toda a Igreja: Brigham Young foi transfigurado diante do povo, e a crise
da sucessão da Igreja foi resolvida. Uma reunião especial para a escolha de
um guardião foi realizada naquela manhã às dez horas no bosque, de acordo com a programação feita por William Marks. Sidney Rigdon falou por
uma hora e meia a respeito de seu desejo de tornar-se o guardião da Igreja,
mas não despertou qualquer emoção nem disse coisa alguma que o marcasse como o verdadeiro líder. Brigham Young disse à congregação que
preferia passar um mês lamentando a morte do Profeta do que ter que cuidar tão cedo da questão da nomeação de um novo pastor.23 Enquanto falava, ele transfigurou-se milagrosamente diante do povo.
Estavam presentes pessoas de todas as idades, que mais tarde relataram sua experiência. Benjamin F. Johnson, que estava na época com vinte e
seis anos de idade, relembra: “Assim que ele [Brigham Young] começou a
falar, levantei-me de um salto, pois em todos os aspectos possíveis aquela
era a voz de Joseph, e sua pessoa, na aparência, atitude, vestimenta e aspecto era o próprio Joseph personificado; imediatamente soube que o espírito e o manto de Joseph estavam sobre ele”.24 Zina Huntington, uma jo-
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HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS
Zina Diantha Huntington Young
(1821–1901) foi Presidente Geral da
Sociedade de Socorro de 1888 a 1901. Zina,
uma das esposas de Brigham Young, tornouse conhecida em Utah por suas habilidades
médicas.
Amasa Lyman (1813–1877) foi membro do
Quórum dos Doze Apóstolos de 1842 a 1867.
Ele foi substituído no dia 20 de janeiro de
1843, devido à reintegração de Orson Pratt.
Foi designado conselheiro na Primeira
Presidência em 4 de fevereiro de 1843, e
após a morte de Joseph Smith, voltou ao
Quórum dos Doze em 12 de agosto de 1844.
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vem de vinte e um anos na época, disse: “O Presidente Young estava falando. Era a voz de Joseph Smith, não a de Brigham Young. Sua própria pessoa estava mudada (...) Fechei os olhos. Eu podia ter exclamado: Sei que
essa é a voz de Joseph Smith! Mas eu sabia que ele se fora. Mas o mesmo
espírito estava com o povo”.26
George Q. Cannon, que na época era um menino de quinze anos, declarou: “Era a voz do próprio Joseph; e não apenas a voz de Joseph que se ouvia, mas parecia aos olhos do povo que o próprio Joseph, em pessoa, estava diante deles. (...) Todos viram e ouviram com seus próprios olhos e ouvidos, e então as palavras que ele proferiu entraram, acompanhadas do poder convertedor de Deus, a seus corações, e eles encheram-se do Espírito e
de grande alegria”.27 Wilford Woodruff testificou: “Se eu não tivesse visto
com meus próprios olhos, ninguém teria me convencido de que não era Joseph Smith quem estava falando”.28
Em vista dessas declarações, Brigham Young em seu próprio relato declara que os acontecimentos aquele dia foram muito significativos: “Meu
coração estava cheio de compaixão para com as pessoas e pelo poder do
Espírito Santo, mesmo o espírito dos Profetas, consegui consolar o coração
dos santos”.29 A reunião foi suspensa então, até as duas horas da tarde.
Às duas horas, milhares de santos dirigiram-se a uma reunião que sabiam seria significativa. Com os quóruns do sacerdócio dispostos em ordem, Brigham Young falou francamente a respeito da proposta de Sidney
Rigdon de tornar-se o guardião da Igreja e seu afastamento de Joseph
Smith nos dois anos precedentes. Ele destemidamente profetizou: “Todos
que quiserem formar um grupo separado da igreja e segui-lo, que o façam,
se puderem, mas não irão prosperar”.30
O Presidente Young continuou, e depois voltando para seu tema principal, declarou:
“Se o povo desejar que o Presidente Rigdon o lidere, pode tê-lo; mas
digo-vos que o Quórum dos Doze Apóstolos detém as chaves do reino de
Deus em todo o mundo.
Os Doze são indicados pelo dedo de Deus. Aqui está Brigham; seus
joelhos já fraquejaram alguma vez? Seus lábios já estremeceram? Aqui estão Heber e o resto dos Doze, um corpo independente que tem as chaves
do sacerdócio — as chaves do reino de Deus para entregar a todo o mundo; isso é verdade, que Deus me ouça. Eles ficam logo após Joseph e são
como a Primeira Presidência da Igreja”.31
Ele explicou que Sidney não estava acima dos Doze porque eles teriam
que ordená-lo para que se tornasse Presidente da Igreja. Brigham pediu a
todos que vissem o irmão Rigdon como um amigo e declarou que se ele
sentasse em conselho com os Doze, eles poderiam agir como se fossem um.
Depois do discurso de duas horas do Presidente Young, Amasa Lyman,
William W. Phelps e Parley P. Pratt também falaram. Todos eloqüentemente defenderam a autoridade dos Doze.
Brigham Young então levantou-se e fez a pergunta básica: “Quereis
que o irmão Rigdon seja vosso líder, vosso guia, vosso porta-voz? O Presidente Rigdon deseja que eu faça a outra pergunta primeiro: A Igreja quer, e
OS DOZE ASSUMEM A LIDERANÇA DO REINO
é seu único desejo, apoiar os Doze como a Primeira Presidência deste povo?” A votação foi realizada e todos ergueram a mão. Brigham Young então perguntou: “Se houver alguém em contrário, todo homem e toda mulher que não deseje que os Doze presidam, levantem a mão da mesma forma”. Ninguém ergueu a mão.32
Antes de terminar a conferência, o Presidente Young pediu a aprovação
dos membros para as seguintes questões: recolher o dízimo dos membros
para terminar a construção do templo, permitindo que os Doze pregassem
a todo o mundo, financiasse a Igreja, ensinasse os bispos a cuidar dos assuntos financeiros da Igreja, indicar um patriarca da Igreja para tomar o lugar de Hyrum Smith e apoiar Sidney Rigdon com fé e orações. A conferência então foi suspensa. A Igreja novamente tinha uma presidência: O Quórum dos Doze Apóstolos, com Brigham Young como seu presidente.
A P R E PA R A Ç Ã O D O S D O Z E
RESPONSABILIDADES
PA R A
SUAS
Por muitos anos o Senhor havia cuidadosamente preparado o Quórum
dos Doze Apóstolos para assumir a liderança da Igreja. Quando os Doze
foram chamados pela primeira vez, em 1835, suas tarefas eram restritas às
áreas que ficavam fora das estacas organizadas, mas com o tempo suas responsabilidades foram ampliadas, incluindo a autoridade sobre todos os
membros da Igreja. Thomas B. Marsh, David W. Patten e Brigham Young
foram chamados para liderar a estaca de Far West, em 1838. Enquanto Joseph e Hyrum estavam na cadeia de Liberty, em Missouri, Brigham Young,
Heber C. Kimball e John Taylor, dos Doze, lideraram o êxodo dos santos de
Missouri para Illinois.
A missão dos Doze na Inglaterra uniu o quórum sob a liderança de
Brigham Young. Quando retornaram à América, o Profeta Joseph ampliou
suas responsabilidades tanto nos assuntos materiais quanto eclesiásticos.
Eles cuidaram do levantamento de fundos para a construção da Nauvoo
House e do templo, ajudando os pobres, cuidando da terra e dirigindo o
assentamento dos novos imigrantes que chegavam a Illinois. Eles participaram de decisões que afetavam o desenvolvimento comercial e econômico de Nauvoo. Os Doze estavam entre os primeiros que receberam instruções de Joseph Smith a respeito do casamento plural e as ordenanças do
templo. Os membros dos Doze receberam a responsabilidade de cuidar
das publicações da Igreja, dirigiram o chamado, designação e treinamento
dos missionários, presidiram conferências, tanto no campo quanto em
Nauvoo, e cuidavam da direção dos ramos no exterior.
Mais importante, Joseph Smith, sentindo que iria morrer em breve,
preocupou-se nos últimos sete meses de sua vida em preparar cuidadosamente os Doze. Ele reuniu-se com o Quórum quase todos os dias, para instruí-los e dar-lhes novas responsabilidades. Em uma extraordinária reunião de conselho, no final de março de 1844, ele solenemente disse aos Do-
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HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS
ze que já podia deixá-los porque sua obra estava concluída e o alicerce estabelecido para que o reino de Deus pudesse ser edificado.
Wilford Woodruff recorda-se mais tarde daqueles dias de 1844:
“Sou uma testemunha viva do testemunho que ele [Joseph Smith] prestou aos Doze Apóstolos quando recebemos nossa investidura de suas
mãos. Lembro-me do último discurso que fez para nós antes de sua morte.
Foi antes de partirmos para nossa missão no leste. Ele ficou de pé por
aproximadamente três horas. A sala estava cheia como que de fogo consumidor, seu rosto brilhava como âmbar, e ele estava revestido do poder de
Deus. Ele expôs-nos nossas tarefas. Ele explicou-nos a plenitude dessa
grande obra de Deus; e em seu discurso, ele disse: ‘Tenho selado sobre minha cabeça todas as chaves, poderes, princípios de vida e salvação que
Deus concedeu a qualquer homem que viveu sobre a face da Terra. E esses
princípios e esse Sacerdócio e poder pertencem a esta grandiosa e última
dispensação que o Deus dos céus estendeu a mão para estabelecer na Terra. ‘Agora’, disse ele, dirigindo-se aos Doze, ‘selei sobre sua cabeça toda
chave, poder e princípio que o Senhor selou sobre minha cabeça’.
Depois de falar assim, ele disse: ‘Digo-lhes, o fardo deste reino está
agora sobre seus ombros; vocês precisam suportá-lo em todo o mundo, e
se não o fizerem estarão condenados’”.33
Nessa mesma ocasião, Joseph conferiu as chaves do poder selador a
Brigham Young, Presidente dos Doze. Brigham explicou mais tarde que
“essa última chave do sacerdócio é a mais sagrada de todas, e pertence exclusivamente à primeira presidência da Igreja”.34
A FORMAÇÃO
James J. Strang (1813–1856)
294
DE
GRUPOS DISSIDENTES
Mesmo quando os Doze começaram a exercer firmemente sua autoridade, Sidney Rigdon e James J. Strang, um recém-converso à Igreja, trabalharam em segredo para tentar contestar a liderança dos Doze. Rigdon
alegou que sua autoridade era superior à dos Doze. Como não se mostrasse disposto a submeter-se a seu conselho, foi excomungado em 8 de setembro de 1844. Ele voltou a Pittsburgh e na primavera seguinte organizou uma “Igreja de Cristo”, com Apóstolos, profetas, sacerdotes e reis. Ela
atraiu algumas pessoas, que se opunham aos Doze e achavam que Joseph
Smith era um profeta decaído. Rigdon publicou o Latter-Day Saints’ Messenger and Advocate para divulgar seus pontos de vista. Em 1847, sua pequena organização desintegrou-se. Rigdon, porém, uniu-se a um grupo de
seguidores por trinta anos como o auto-indicado “Presidente do Reino e
da Igreja”. Ele acabou morrendo desconhecido no Estado de Nova York,
em 1876.35
James J. Strang foi um líder mais criativo e carismático. Depois de seu
batismo por Joseph Smith, quatro meses antes do martírio, ele voltou para
sua casa em Wisconsin. Em agosto de 1844, ele apresentou uma carta que
alegava ter sido escrita por Joseph Smith, que o designava sucessor do Pro-
OS DOZE ASSUMEM A LIDERANÇA DO REINO
William Smith (1811–1893), irmão mais
novo do Profeta Joseph Smith, foi membro do
Quórum dos Doze Apóstolos de 1835 a 1845.
feta e determinava que Voree, Wisconsin, seria o novo local de reunião dos
membros. Brigham Young e os Doze consideraram acertadamente a carta
como falsa e excomungaram Strang. Mesmo assim, ele conseguiu convencer alguns a segui-lo a Voree, chegando a atrair três ex-membros do Quórum dos Doze, que haviam perdido sua posição na Igreja: William E.
McLellin, John E. Page e William Smith. Por algum tempo ele também teve
o apoio de William Marks e Martin Harris. Sua igreja teve algum sucesso
missionário no leste. Em 1849, ele estabeleceu sua colônia em Beaver Island, no lago Michigan e coroou-se “rei do reino”. O grupo acabou sofrendo uma série de revezes financeiros, e em 1856 Strang foi assassinado por
seguidores descontentes, e o movimento praticamente desapareceu.
Alguns membros da própria família de Joseph Smith não seguiram os
Doze. A viúva do Profeta, Emma, não se entendeu com os Doze a respeito
de assuntos econômicos e teológicos. Ela tornou-se hostil e influenciou
seus filhos a não seguirem a liderança dos Doze. Quando os santos fizeram
seu êxodo para o oeste, Emma e sua família permaneceram em Nauvoo.
Quando William Smith voltou mais tarde para Nauvoo do leste, ele foi ordenado Patriarca da Igreja em lugar de Hyrum. Depois de alguns meses,
ele apresentou sua própria reivindicação de ser o líder da Igreja, sendo
conseqüentemente excomungado. Depois de uma breve associação com
Strang, William declarou que o filho mais velho de Joseph Smith, por direito de linhagem, deveria herdar a presidência e que ele, William, deveria
ser seu guardião e presidente até que Joseph III fosse maior de idade.
Houve outros que se recusaram a seguir a liderança de Brigham Young
e dos Doze. Uns poucos membros estavam descontentes com a doutrina
do casamento plural; alguns ramos isolados não viajaram para o oeste e ficaram confusos a respeito do caminho a seguir. Durante a década de 1850,
uma “nova organização”gradualmente tomou forma. Em 1860, os líderes
da nova organização (entre os quais estava William Marks) formaram a
Igreja Reorganizada de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e conseguiram nomear Joseph Smith III como seu presidente. Mais tarde, conseguiram estabelecer sua sede em Independence, Missouri.
OS DOZE
E O
PROCESSO
DA
SUCESSÃO
A sucessão apostólica, em 1844, estabeleceu os princípios e o padrão
para as futuras reorganizações da Presidência da Igreja. Depois da morte
de cada Presidente, as chaves do reino, que foram conferidas a cada Apóstolo em sua ordenação, permanece com o Quórum dos Doze Apóstolos como um todo. (Ver D&C 107:23–24; 112:15.)
O Élder Spencer W. Kimball, em um discurso de conferência geral em
1970 explicou esse processo: “No momento em que a vida de um Presidente da Igreja termina, um grupo de homens torna-se um “líder composto”:
esses homens são bastante experientes e treinados. As designações foram
feitas muito tempo antes, a autoridade foi concedida e as chaves entregues.
(....) O reino prosssegue sob a direção desse conselho previamente autorizado. Não existe ‘campanha’ para se ocupar um cargo, não há eleição nem
295
HISTÓRIA DA IGREJA NA PLENITUDE DOS TEMPOS
programa de discursos. Que plano divino! Quão sábio foi o Senhor ao organizá-lo de modo tão perfeito, acima das fraquezas dos débeis e falhos
humanos”.36
O Senhor controla a sucessão em Sua Igreja. O Presidente Ezra Taft
Benson explicou: “Deus conhece todas as coisas, do princípio ao fim, e nenhum homem se torna Presidente da Igreja de Jesus Cristo por acidente, e
ninguém permanece nesse cargo por sorte nem é chamado de volta ao lar
por acaso.”37
N O TA S
1. History of the Church, 7:148.
2. W. W. Phelps, Willard Richards, e John
Taylor, em History of the Church, 7:152.
3. History of the Church, 7:173.
4. “Hoje ao Profeta Rendamos Louvores”,
Hinos, 1991, nº 14.
5. History of the Church, 7:133; ver também
132–133.
6. Parley P. Pratt, Autobiography of Parley P.
Pratt, Classics in Mormon Literature series
(Salt Lake City: Deseret Book Co., 1985),
p. 292.
7. Pratt, Autobiography of Parley P. Pratt,
p. 292.
8. Pratt, Autobiography of Parley P. Pratt,
pp. 293–294.
9. Ver Merlo J. Pusey, Builders of the Kingdom
(Provo: Brigham Young University Press,
1981), p. 52.
10. Ver Leonard J. Arrington, Brigham
Young: American Moses (New York: Alfred
A. Knopf, 1985), p. 111.
11. Elden Jay Watson, Manuscript History of
Brigham Young, 1801–1844 (Salt Lake City:
Elden Jay Watson, 1968), p. 171.
12. Wilford Woodruff Journals (Diários de
Wilford Woodruff), 6–7 ago. 1844, LDS
Historical Department, Salt Lake City;
ortografia, pontuação e uso de maiúsculas
corrigidos.
13. History of the Church, 7:224.
14. History of the Church, 7:225.
15. Pratt, Autobiography of Parley P. Pratt,
p. 295.
16. History of the Church, 7:226.
17. History of the Church, 7:229.
18. History of the Church, 7:229.
19. Wilford Woodruff Journals, 7 ago. 1844;
pontuação e uso de maiúsculas corrigidos.
20. History of the Church, 7:230.
21. Wilford Woodruff Journals, 8 ago. 1844.
22. Esta seção baseia-se em Arrington,
Brigham Young: American Moses, pp. 114–116.
23. Brigham Young’s Journal 1837–1845
(Diário de Brigham Young), 8 ago. 1844,
LDS Historical Department, Salt Lake City,
pp. 47–49.
296
24. Benjamin F. Johnson, My Life’s Review
(Análise de Minha Vida) (Independence,
Mo.: Zion’s Printing and Publishing Co.,
1947), p. 104.
25. Johnson, My Life’s Review, p. 123.
26. Edward W. Tullidge, The Women of
Mormondom (As Mulheres do Mormonismo)
(New York: Tullidge and Crandall, 1877),
pp. 326–327.
27. “Joseph Smith, the Prophet” (Joseph
Smith, O Profeta), Juvenile Instructor, 29 out.
1870, pp. 174–175.
28. Deseret Weekly News, 15 Mar. 1892, p. 3;
ver também Truman G. Madsen, “Notes on
the Succession of Brigham Young”,
Seminário sobre Brigham Young, 12 maio 1962,
Brigham Young University Department of
Extension Publications Adult Education and
Extension Services, Provo, 1963, p. 9.
29. Brigham Young’s Journal 1837–1845
(Diário de Brigham Young), 8 ago. 1844,
p. 48; ortografia, pontuação e uso de
maiúsculas corrigidos.
30. History of the Church, 7:232.
31. History of the Church, 7:233.
32. History of the Church, 7:240.
33. Deseret Weekly News, 15 mar. 1892,
p. 406.
34. “P. P. Pratt’s Proclamation”
(Proclamação de Parley P. Pratt), Millennial
Star, mar. 1845, p. 151; os três parágrafos
anteriores baseiam-se em Ronald K. Esplin,
“Joseph, Brigham and the Twelve: A
Succession of Continuity”, Brigham Young
University Studies, Summer 1981, pp. 311,
319–320.
35. Baseado em James B. Allen e Glen M.
Leonard, The Story of the Latter-day Saints
(Salt Lake City: Deseret Book Co., 1976), p.
202; Arrington, Brigham Young: American
Moses, pp. 116–117, 119.
36. Conference Report, abr. 1970, p. 118.
37. Ezra Taft Benson, Conferência de Área
da Coréia 1975, p. 52.

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