Aos Nossos Acionistas Em 2007, a Baker Hughes está celebrando

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Aos Nossos Acionistas Em 2007, a Baker Hughes está celebrando
Aos Nossos Acionistas
Em 2007, a Baker Hughes está celebrando um século de inovação e serviços para a
indústria do petróleo e gás. Desde 1907, quando R. C. Baker inventou uma sapata para
revestimento que aumentava a eficiência e confiabilidade para os pioneiros da
perfuração de poços exploratórios, os nossos engenheiros têm servido a indústria
resolvendo problemas para os clientes. Hoje, a Baker Hughes continua a tradição de Mr.
Baker, Howard Hughes, Sr. e de nossos outros pioneiros em serviços para a indústria
de petróleo, cuja criatividade trouxe inovações tecnológicas que têm ajudado os nossos
clientes a encontrar, desenvolver e produzir petróleo e gás em todo o mundo.
Tecnologias inovadoras da Baker Hughes e de suas predecessoras incluem as
primeiras brocas de roletes cônicos e as PDC, desemulsificadores para aplicação no
campo, perfuração direcional controlada, perfuração a projetil, obturadores de produção,
técnicas de perfilagem com o bombardeio de nêutrons, medição simultânea com a
perfuração, sistemas de perfuração rotativos guiados e muitos outros avanços
significativos.
As tecnologias da Baker Hughes têm ajudado a evolução da indústria, desde
sondas de madeira que perfuravam poços verticais, rasos, a atividades avançadas nas
quais plataformas flutuantes – com aluguéis diários de mais de meio milhão de dólares
– perfuram poços multilaterais complexos em alguns dos ambientes mais hostis do
mundo. Os clientes de hoje têm a necessidade, mais premente que nunca, da
tecnologia e confiabilidade que os produtos e serviços da Baker Hughes oferecem.
Ao longo do século passado, a nossa organização cresceu tanto em capacitação
quanto em abrangência. No início do século XX, as nossas companhias antecessoras
eram primariamente fabricantes que vendiam produtos a companhias de petróleo e
empreiteiros de perfuração. Na década de 1930, os serviços da indústria do petróleo
tornaram-se componentes críticos da indústria de energia e a sua importância
aumentou com a sofisticação da tecnologia. O resultado de muitas aquisições, a Baker
Hughes de hoje inclui tecnologia líder em mais de 50 setores de produtos abrangendo
perfuração, avaliação, completação e produção.
Durante os seus 100 anos, a Baker Hughes tornou-se uma verdadeira
companhia global. As nossas raízes se originam nos primeiros campos de petróleo da
Califórnia e do Texas e ao longo do século os nossos produtos e serviços foram
aplicados virtualmente em todos os lugares em que o petróleo e o gás são encontrados.
Hoje, a companhia opera em mais de 90 países. Somos uma equipe diversificada,
compreendendo 34.600 homens e mulheres de mais de 100 nacionalidades. Sessenta e
quatro porcento de nossos negócios ocorrem fora dos Estados Unidos e estamos
construindo nossas capacitações em mercados crescentes em todo o mundo.
Como parecerão os poços do futuro? À medida que a indústria tem como alvo
geologias mais complexas, os poços serão perfurados em águas mais profundas e os
equipamentos terão de funcionar bem em ambientes mais hostis. Novas tecnologias
serão aplicadas para maximizar a recuperação tanto dos campos novos quanto dos
maduros. Os poços do futuro serão sistemas inteligentes que se adaptarão a condições
em mutação ao longo da vida do reservatório. A Baker Hughes terá um papel de
liderança para tornar uma realidade este desafiador futuro.
Ano Recorde
Em 2006, a Baker Hughes obteve um faturamento e receita operacional
recordes. A companhia como um todo teve as maiores margens de lucro na sua história,
refletindo os preços mais elevados num ano de intensa atividade. Todas as divisões
estabeleceram recordes de faturamento e lucro antes dos impostos. O faturamento
aumentou 26% e os ganhos operacionais por ação diluída, um índice não incluído nos
Princípios Contábeis Geralmente Aceitos, aumentaram 60% quando comparados aos
resultados de 2005. O faturamento da Baker Hughes foi de US$ 9,03 bilhões em 2006,
comparado a US$ 7,19 bilhões em 2005. Os ganhos operacionais foram de US$ 1,36
bilhão ou US$ 4,10 por ação diluída em 2006, comparados a US$ 874 milhões ou US$
2,56 por ação diluída em 2005.
No segundo trimestre, a companhia registrou um ganho não operacional, antes
dos impostos, de US$ 1,74 bilhão (US$ 1,04 bilhão após os impostos) sobre a venda de
nossa participação de 30% na WesternGeco, nossa joint venture sísmica com a
Schlumberger Limited, para a Schlumberger, por US$ 2,4 bilhões em dinheiro. Incluindo
este ganho, a receita líquida para 2006 foi de US$ 2,42 bilhões, ou US$ 7,27 por ação
diluída.
O nosso segmento de Perfuração e Avaliação apresentou um crescimento
recorde do faturamento e margens operacionais de 27%. O faturamento de Perfuração
e Avaliação foi de US$ 4,66 bilhões em 2006, comparado a US$ 3,69 bilhões em 2005.
O forte crescimento e margens incrementais da INTEQ e da Hughes Christensen
contribuíram para estes resultados.
O nosso segmento de Completação e Produção também teve faturamento
recorde em 2006, com margens operacionais recordes de 22%. O faturamento de
Completação e Produção foi de US$ 4,37 bilhões em 2006, comparado a US$ 3,49
bilhões em 2005.
Em 2006, o Valor Adicionado Baker (Baker Value Added - BVA), a nossa medida
criada para o patrimônio dos acionistas, foi aproximadamente o dobro do de 2005.
Todas as divisões operacionais tiveram BVA positivo no ano.
Os nossos fortes resultados nos deram uma flexibilidade financeira sem
precedentes. Hoje, temos disponibilidade financeira para investir em crescimento
orgânico, fazer aquisições selecionadas para melhorar a nossa presença geográfica e a
base tecnológica, dinheiro em caixa além de nossas necessidades para os nossos
acionistas, através de dividendos e da recompra de nossas ações.
O investimento de capital de US$ 922 milhões em 2006 foi quase o dobro do
valor gasto em 2005. Mais de dois terços deste investimento foram dedicados a
ferramentas de aluguel em operações globais, um quarto foi utilizado para expandir a
nossa capacidade de fabricação e o restante usado para construir novas instalações e
apoiar nossa expansão internacional.
A Baker Hughes também recomprou 24,3 milhões de ações ordinárias em 2006,
a um preço médio de US$ 76,50, para um total de US$ 1,86 bilhões. Em 31 de
dezembro de 2006, a companhia ainda tinha autorização para recomprar US$ 345,5
milhões em ações ordinárias. Em 31 de dezembro de 2006, a Baker Hughes tinha 319,9
milhões de ações emitidas e US$ 1,1 bilhão em caixa e em investimentos de curto
prazo.
Implementando a Nossa Estratégia
Em 2006, estendemos o horizonte de tempo de nosso processo de
Planejamento de Longo Prazo de três para cinco anos, para incentivar um enfoque mais
estratégico na construção do futuro da companhia. Reafirmamos a nossa Estrutura
Estratégica para atingir o nosso objetivo de construir sobre nossos pontos fortes, como
líder em serviços para a indústria do petróleo, focalizando o desempenho financeiro, a
tecnologia, a confiabilidade e a execução, a presença global e pessoas trabalhando
numa cultura de alto desempenho.
Durante o ano, continuamos a reforçar a nossa Cultura de Alto Desempenho
com base nos Valores Essenciais de Integridade, Trabalho em Equipe, Desempenho e
Aprendizado. Estes princípios da Cultura de Alto Desempenho foram comunicados e
adotados em toda a organização. O reforço contínuo da cultura corporativa é crítico,
especialmente à medida que acrescentamos novos empregados. A Baker Hughes
aumentou a sua força de trabalho em mais de 5.500 pessoas em 2006.
Comunicar e abraçar um conjunto de Valores Essenciais não é o suficiente para
construir uma Cultura de Alto Desempenho. Processos e ações consistentes também
são necessários. Em 2006, implementamos um novo sistema de gerenciamento do
desempenho, a ser posto em prática em toda a empresa em 2007. Este sistema
reforçará a nossa prática de estabelecer objetivos gerenciais através de contratos de
desempenho e implementará uma política mais rigorosa de “pagar por desempenho”
para recompensar os que mais se destacam neste aspecto.
Em 2006, a Baker Hughes também incrementou os seus esforços para construir
e manter uma cultura de segurança, mantendo elevados padrões de saúde e segurança
ocupacionais e de preservação do meio ambiente. Em base global, a Baker Hughes
melhorou o seu Índice Total de Incidentes Registráveis em 23%, em comparação com
2005, e reduziu os ferimentos mais graves com afastamento do trabalho em 40%.
Estamos orgulhosos desta realização e lutamos para melhorar os nossos índices em
outras medidas de segurança importantes, especialmente em acidentes evitáveis com
veículos, que foram reduzidos em 2% em 2006. A segurança em todos os aspectos do
nosso trabalho é um compromisso permanente na Baker Hughes.
Também parte da nossa cultura é o programa de Ética e Cumprimento de
Normas Melhor da Classe. À medida que a Baker Hughes expande seus negócios,
mantém o compromisso de fazê-lo eticamente e em estrito cumprimento de todas as
leis e regulamentos aplicáveis. Este compromisso com a integridade é ativamente
supervisionado por nosso Conselho de Administração, agressivamente promovido em
todos os níveis gerenciais e consistentemente reforçado por meio de contratos com
agentes, consultores, distribuidores, empreiteiros e outros. Nós comunicamos as
informações sobre o cumprimento de normas com regularidade e, constantemente,
aperfeiçoamos o nosso programa de Ética e Cumprimento de Normas, com ênfase
especial na educação para o cumprimento e auditoria. Reduzimos em muito o emprego
de agentes, implementamos com agressividade um processo de auditoria visando ao
cumprimento de leis, ativamente divulgamos a nossa Linha Direta (Help Line) para Ética
nos Negócios e ampliamos os nossos procedimentos regulares de informação sobre o
cumprimento de normas.
O desenvolvimento dos empregados também suporta a nossa Cultura de Alto
Desempenho. Em 2006, a Baker Hughes contratou mais de 900 formandos com graus
técnicos e lançamos novos programas para desenvolver suas capacitações. O
programa Excelência e Desenvolvimento de Liderança (Leadership Excellence and
Development - LEAD) foi concebido para preparar engenheiros para papéis de liderança,
imergindo-os na cultura da Baker Hughes e oferecendo-lhes treinamento gerencial, de
supervisão e financeiro. Depois de concluir o curso LEAD, estes homens e mulheres
retornam a suas respectivas divisões para treinamento em disciplinas técnicas
específicas.
O programa Cornerstone de dois níveis para supervisores e gerentes é outro
exemplo do desenvolvimento de empregados na Baker Hughes. As sessões do
Cornerstone são apresentadas por gerentes e executivos da Baker Hughes a fim de
oferecer uma visão geral das funções corporativas e divisionais, com o objetivo de
melhorar a compreensão sobre a companhia, sua estratégia, estrutura e processos.
Para nossos gerentes sênior, a Baker Hughes continuou o seu relacionamento
com a Thunderbird University em Phoenix, com os nossos programas do instituto de
liderança enfatizando estratégias de negócios internacionais. Até hoje, quase 400
executivos da Baker Hughes participaram do programa. Em 2006, um segundo curso
mais avançado foi lançado para desenvolver mais ainda a equipe de executivos.
O aspecto mais importante da Cultura de Alto Desempenho é uma força de
trabalho diversificada, forte, compreendida de indivíduos de todos os países onde temos
negócios. Nós também nos esforçamos para oferecer oportunidades globais aos nossos
empregados, de maneira que possam desenvolver-se como gerentes e líderes capazes
de trabalhar em qualquer parte da nossa organização.
Presença Global
A nossa estrutura de operações, abrangendo quatro regiões, foi implantada em 2005.
Durante 2006, esta estrutura demonstrou ser eficaz ao transferir a autoridade para
tomar decisões para mais perto das operações, assim ajudando as nossas divisões a
trabalharem juntas no desenvolvimento e implementação de estratégias regionais.
As operações na América do Norte continuaram intensas em 2006, com
faturamento total de US$ 4,0 bilhões, 31% acima dos US$ 3,05 bilhões de 2005,
enquanto a indústria aumentou a sua atividade de perfuração, dirigida principalmente
para o gás natural. Os preços mais altos das commodities e dos aluguéis de sondas
aumentaram o valor criado por nossa tecnologia e a falta de pessoal e de equipamentos
também causou aumento de preços. Todas as divisões da Baker Hughes tiveram
ganhos no faturamento na área da Costa do Golfo, apesar da diminuição do número de
sondas offshore em operação. Na região média continental, as atividades de perfuração
e completação em Oklahoma e no norte do Texas intensificaram o mercado para uma
grande variedade de produtos e serviços da Baker Hughes. A perfuração de gás natural
do mesmo modo incrementou suas atividades nas Montanhas Rochosas e no Canadá.
A Baker Petrolite e a Centrilift também ganharam novos negócios no crescente mercado
de areias betuminosas do Canadá.
O faturamento na região do Oriente Médio e Ásia do Pacífico aumentou 23%,
para US$ 1,73 bilhão em 2006, em comparação com US$ 1,41 bilhão em 2005. Em
2006, o número de sondas rotativas na Arábia Saudita aumentou em 76% e a Baker
Hughes apoiou os programas de desenvolvimento de poços horizontais da companhia
estatal de petróleo, com amplos serviços de perfuração, incluindo fluidos, brocas,
sistemas rotativos guiáveis serviços de perfilagem simultânea com a perfuração e
sistemas de completação com o dispositivo EQUALIZER™ de controle de influxo. O
nosso faturamento na Arábia Saudita quadruplicou desde 2004. Para suportar o
crescimento contínuo, a Baker Hughes investiu numa nova infra-estrutura na Arábia
Saudita, tendo designado um vice-presidente como o executivo sênior da companhia no
país.
Para apoiar as operações no Oriente Médio, a INTEQ estabeleceu um centro
BEACON de operações remotas, que possibilita aos engenheiros sênior e aos
coordenadores dar suporte a complexos serviços de campo, como o geodirecionamento, a partir de um ponto central. Ao final de 2006, havia 28 sondas na
Arábia Saudita conectadas ao centro BEACON.
Novos contratos na Índia foram o resultado de um esforço concentrado para
estabelecer no país uma infra-estrutura e fortes relacionamentos com os clientes.
Na região da Europa, África, Rússia e Cáspio, o faturamento de US$ 2,47
bilhões foi superior em 23% aos US$ 2,01 bilhões de 2005. A atividade da Baker
Hughes nos setores da Noruega e do Reino Unido no Mar do Norte aumentou com as
operações mais intensas para maximizar a recuperação de campos em maturação. As
companhias de petróleo clientes aplicaram tecnologia avançada da Baker Hughes para
perfurar poços horizontais complexos e completá-los com nossos sistemas, incluindo os
dispositivos EQUALIZER™ de controle de influxo, sistemas de poços inteligentes e
equipamentos para altas pressões e temperaturas.
Para fazer face às significativas oportunidades de crescimento no mercado da
Rússia, a Baker Hughes reorganizou as operações sob um só executivo, designado
Presidente da Baker Hughes Russia, Inc., subordinado ao Presidente e COO da Baker
Hughes. Estamos investindo em novas instalações e expandindo a nossa força de
trabalho no país. Em 2006, o faturamento da Baker Hughes cresceu mais de 40% na
Rússia, à medida que ganhamos novos negócios com operadores locais importantes. A
Baker Hughes também continuou a fornecer tecnologia e serviços avançados para
ajudar uma das mais importantes companhias a perfurar diversos poços de alcance
estendido a partir das Ilhas Sacalinas.
Na África, a Baker Hughes aumentou as atividades em Angola e na Argélia,
particularmente em serviços de perfuração e avaliação. A Baker Oil Tools instalou suas
unidades modulares de bombeamento na Guiné Equatorial para iniciar o seu projeto de
completação multipoço com fracionamento e obturadores.
Na Nigéria, estabelecemos uma estrutura de gerenciamento em todo o território
com todas as atividades das divisões da Baker Hughes subordinadas a um só diretor de
país. Dadas as difíceis condições operacionais na Nigéria, esta estrutura proporciona
uma melhor capacitação para alocar recursos, trabalhar com as autoridades do governo
e controlar riscos.
As nossas operações na América Latina tiveram US$ 827 milhões em
faturamento, um aumento de 15% em relação aos US$ 717 milhões em 2005. No Brasil,
a INTEQ ganhou um importante contrato da Petrobras, avaliado em mais de US$ 500
milhões, por três anos, para fornecer serviços de perfuração direcional e de perfilagem
simultânea com a perfuração. Este negócio possibilitará à Baker Hughes aumentar a
sua presença no país e suportar uma ampla variedade de tecnologias e serviços.
Também no Brasil, a Centrilift introduziu sistemas de bombeamento submarinos para
aplicações em águas profundas.
A Tecnologia Traz Resultados
Dois mil e seis foi outro ano importante para a introdução de novos produtos e
serviços da Baker Hughes. O faturamento de produtos e serviços introduzidos
comercialmente dentro dos últimos três anos foi de US$ 1,9 bilhão em 2006, 32%
superior se comparado ao de 2005.
No segmento de Perfuração e Avaliação, a Hughes Christensen continuou a
avançar a tecnologia de brocas com as suas EZ Steer™ e Genesis® ZX PDC,
projetadas para perfuração direcional e em formações mais duras, respectivamente. A
divisão também introduziu a sua nova linha MaxLife™ de brocas Tricone®, destinadas a
aplicações de perfuração em terra. Estas inovações ajudaram a Hughes Christensen a
manter a sua posição de liderança em tecnologia e serviços com brocas de perfuração.
A INTEQ continuou a instalar o seu sistema rotativo guiável AutoTrak® XTreme®, incorporando um motor modular dentro do poço para possibilitar complexos
perfis de poços e a perfuração de alcance estendido através de formações mais duras.
Este novo sistema obteve notável sucesso no Mar do Norte, Oriente Médio e Índia. A
INTEQ também continuou a fornecer a sua linha completa de produtos com a tecnologia
de perfilagem simultânea com a perfuração, incluindo novos sistemas de resistividade
com leitura profunda para testes da pressão da formação e aquisição de imagens.
Adicionalmente, a INTEQ introduziu o sistema TruTrak™ para perfurar com eficiência
poços direcionais em terra, com corridas iniciais em Oklahoma e no Canadá. A Baker
Atlas introduziu novos serviços Reservoir Characterization Instrument®, incorporando
obturadores duplos separadores da Baker Oil Tools e tecnologia avançada de análise
de fluidos para conduzir “mini-DSTs”, o que possibilita às companhias de petróleo testar
as formações sem o custo e o potencial impacto ambiental de testes em escala real
com coluna de perfuração. A Baker Atlas continuou a comercializar o seu serviço
ExplorerSM de Ressonância Magnética com análise 2D, que proporciona o recurso
singular de determinar o tipo e o volume de fluido na rocha reservatório. O novo serviço
GasViewSM foi introduzido no Oriente Médio para ajudar a identificar e medir o teor de
gás em poços revestidos.
A Baker Hughes Drilling Fluids aproveitou os êxitos anteriores do seu sistema de
lama à base de água de alto desempenho PERFORMAX™, utilizando-o no Oriente
Médio, África Ocidental e América do Sul. O grupo de fluidos de perfuração teve
também aplicações de sucesso no Oriente Médio, com o seu aditivo MAXBRIDGE SM ,
para impedir a perda de fluidos de perfuração em formações fraturadas.
A Baker Hughes Drilling Fluids também teve importante sucesso tenológico em
águas profundas, no Golfo do México, utilizando o seu sistema Dynamic Kill DrillingSM ,
o software de engenharia AdvantageSM e os fluidos de perfuração SYN-TEQ® nos
poços de descoberta Jack da Chevron, perfurados em 2100 m de lâmina d’água.
No segmento de Completação e Produção, a Baker Oil Tools ajudou os clientes
a maximizar a produção de poços horizontais na Noruega e Arábia Saudita com
sistemas de completação que incluem o seu dispositivo EQUALIZER™ de controle de
influxo, os filtros EXCLUDER™ e os obturadores de poço aberto Mpas™. Um sistema
de poço inteligente totalmente elétrico da Baker Oil Tools completou três anos de
operação sem nenhum problema num poço offshore no Brasil. A divisão também
instalou completações inteligentes num poço a uma profundidade de 2400 m no Golfo
do México e num poço horizontal trilateral na Arábia Saudita.
A Baker Petrolite reforçou a sua liderança em produtos químicos para a
separação de água e óleo reintroduzindo a sua marca Tretolite®, para ajudar a
comercializar a sua linha completa de produtos desemulsificadores. A Baker Petrolite
também ofereceu soluções inovadoras para a remoção de água de poços de gás nas
Montanhas Rochosas dos Estados Unidos e para processar petróleo pesado extraído
das areias betuminosas canadenses, através de mineração de petróleo e de operações
de Drenagem por Gravidade com Auxílio de Vapor (Steam Assisted Gravity Drainage SAGD).
A Centrilift introduziu aperfeiçoamentos nos seus sistemas de bombas elétricas
submersíveis (ESP) para melhorar o desempenho em poços abrasivos, de temperatura
mais elevada e com alto teor de gás. A Centrilift também desenvolveu sistemas ESP
para utilização nas operações SAGD no Canadá. Adicionalmente, a Centrilift introduziu
a tecnologia ESP para poços submarinos, a fim de ajudar a transportar o petróleo
através de linhas de escoamento para plataformas distantes e unidades flutuantes
FPSO (Floating Production and Storage Operation).
Em 2006, a unidade de negócio ProductionQuest foi formada para proporcionar
a otimização da produção tanto em poços existentes quanto em novos. Os serviços da
ProductionQuest incluem a monitoração de poços utilizando sensores eletrônicos e de
fibra ótica, sistemas de automação química para gerenciar remotamente o tratamento
de poços produtores e sistemas inteligentes de produção que incorporam completação,
bombeamento e tecnologia química de outras divisões da Baker Hughes. Durante o ano,
os engenheiros da ProductionQuest também conduziram estudos de otimização de
campo para ajudar as companhias de petróleo a maximizar a recuperação de
hidrocarbonetos.
Para apoiar a inovação tecnológica, a Baker Hughes investiu US$ 339 milhões
em pesquisa e engenharia, 64% dos quais devotados ao desenvolvimento de novos
produtos. Nós também iniciamos a construção do novo Centro para a Inovação da
Tecnologia (Center for Technology Innovation – CTI) em Houston, que se dedicará ao
desenvolvimento de tecnologia avançada para completação e produção. Programado
para iniciar as operações no início de 2008, o CTI incluirá os sistemas mais avançados
da indústria para testar equipamentos sob elevadas pressões e temperaturas.
Perspectivas
Continuamos otimistas com relação às perspectivas de longo prazo quanto ao
crescimento significativo nos nossos mercados. Estamos investindo nas pessoas, na
tecnologia e na infra-estrutura necessárias para apoiar o crescimento sustentado
internacional. Espera-se que os contratos de longo prazo e os planos de dispêndio dos
clientes suportem taxas de crescimento do faturamento entre 17% e 19% em 2007, em
comparação com 2006.
Na América do Norte, o panorama de curto prazo para a perfuração direcional
de gás natural é mais incerto, como resultado dos níveis relativamente altos dos
estoques de gás natural. Esperamos que os nossos clientes tomarão as suas decisões
com respeito a investir no fim da temporada de retirada de gás natural do inverno.
A necessidade de investir em pessoas e em treinamento para atender às
demandas atual e prevista reduziu um pouco o crescimento da lucratividade a curto
prazo. Continuamos a redistribuir as pessoas e ferramentas para os mercados que
oferecem o melhor retorno para o nosso investimento.
Novo Membro do Conselho
Gostaria de dar as boas-vindas a Pierre H. Jungels, CBE, ao nosso Conselho de
Administração. A experiência do Dr. Jungels como executivo europeu de uma
companhia de petróleo com base em Londres, operando internacionalmente, servirá
bem à Baker Hughes, à medida em trilhamos a nossa estratégia global.
Em 2006, a Baker Hughes também designou um novo Diretor-Executivo
Financeiro (CFO). Peter A. Ragauss, que veio para a companhia após 19 anos na BP e
outras companhias de energia, já ajudou a conformar a visão de longo prazo da BHI.
Ao encerrar, gostaria de parabenizar os empregados da Baker Hughes pelo seu
desempenho recorde em 2006, um ano em que eles estabeleceram metas elevadas e
as excederam. Eu também gostaria de expressar agradecimentos aos nossos clientes
em todo o mundo, pela sua confiança na Baker Hughes, e aos nossos acionistas, pela
continuidade dos seus investimentos.
Atenciosamente, Chad Deaton, Presidente do Conselho e Diretor Presidente
Este Relatório Anual aos Acionistas, incluindo a carta aos acionistas do Presidente do
Conselho Chad C. Deaton, contém declarações sobre previsões futuras, dentro do
significado da Seção 27A da Lei de Mercado de Capitais de 1933, com suas emendas,
e da Seção 21E da Lei de Mercado de Capitais de 1934, com suas emendas. As formas
verbais no futuro e as palavras “esperamos”, “deveria” “programado”, “plano”, “meta”,
“assegurar”, “acreditar” “prometer”, “prever”, “poderia” e expressões similares têm o
objetivo de identificar declarações voltadas para o futuro. As expectativas da Baker
Hughes com relação a estes assuntos são somente as suas previsões. Estas previsões
podem ser substancialmente diferentes dos resultados reais, que são afetados por
muitos fatores, incluindo aqueles listados em “Risk Factors” e "Management's
Discussion and Analysis of Financial Condition and Results of Operations" (“Discussão e
Análise Gerencial da Condição Financeira e Resultados das Operações”) contido nos
items 1 A e 7 do Relatório Anual no Formulário 10-K da Baker Hughes Incorporated,
para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2006. O emprego dos termos “Baker
Hughes,” “nosso,” “nós” e termos similares não têm a intenção de descrever ou implicar
organizações ou relacionamentos corporativos em particular.

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