Situado em pleno corao do Vale do Sousa, no distrito do Porto, o

Transcrição

Situado em pleno corao do Vale do Sousa, no distrito do Porto, o
Curso de Especialização:
“A Arquitectura Românica no Vale do Sousa e o
seu valor no contexto patrimonial da região”
TRABALHO FINAL
Apresentado pela formanda Emília Madeira
Janeiro de 2006
Um especial agradecimento à orientadora do
trabalho, Drª Márcia Barros, aos colegas
Ricardo Alves e Maria João Cunha e a todos
aqueles
que
directa
ou
indirectamente
contribuíram para a sua realização.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
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Metodologia de Implementação
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ESTRUTURA DO PERCURSO DE VISITA/PROGRAMA CULTURAL
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VIABILIDADE DO TRABALHO
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MAQUETE DO GUIA DO VISITANTE
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Bibliografia
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Anexos
GUIA DO VISITANTE
Cópia da Banda Desenhada “A Joia Do Vale”
INTRODUÇÃO
Considerando que o património monumental do município de Felgueiras é rico e
variado, torna-se oportuno promover e divulgar duas freguesias do concelho de
Felgueiras – Pombeiro e Vila Fria – pelo facto de as considerar as mais ricas de história,
de interesse cultural e de rara beleza paisagística e patrimonial.
Divulgação esta que passará pela definição de um programa cultural, com o objectivo
de envolver a comunidade local, a comunidade interessada pelo património históricocultural em contexto rural, e a comunidade escolar nomeadamente, docentes e alunos
do ensino universitário e secundário.
Assim, o propósito deste trabalho e dos instrumentos de operacionalização que daqui
resultam, consiste na dinamização de novas formas de fruição cultural, interligando-as
com um conjunto apreciável de edificações e outros objectos patrimoniais com grande
valor, quer pela memória histórica que lhe está associada, quer pela distinção
específica que apresentam –aspecto artístico e arquitectónico-, tendo em vista o
progresso turístico-cultural, social e mesmo económico da comunidade local.
4.
METODOLOGIA DE IMPLEMENTAÇÃO
A metodologia deste trabalho, tem por base a valorização patrimonial, a
promoção e a animação cultural, a partir de um dos imóveis inseridos na Rota do
Românico do Vale do Sousa, dando lugar a uma rota complementar.
A pertinência de conceber um percurso de visita complementar, levou a que de
imediato pensasse no que o visitante gostaria de conhecer no Município de Felgueiras,
atendendo às minhas afinidades com o concelho, de forma a que ficasse impressionado
não só pela riqueza patrimonial, histórica e cultural mas também, que permitisse uma
combinação com o património ambiental e paisagístico.
Nada melhor do que Visitar para Conhecer ...... de Pombeiro a Vila Fria...
Assim se designa o trabalho, que se articula na concretização de 1 eixo
fundamental:
I-
Elaboração de um Guia Cultural, sob o título de Pombeiro a Vila
Fria, Visitar para Conhecer, que contemple um programa
cultural no edifício âncora (Mosteiro de Pombeiro) com percurso de
visita destinado a um público alvo específico
Atendendo à sua história, à sua localização e imponência é a partir do
Mosteiro que se inicia o percurso de visita que constitui uma fonte de
informação diversificada sob o ponto de vista cultural.
5.
ESTRUTURA DO PERCURSO DE VISITA/PROGRAMA CULTURAL
A visita ao Mosteiro iniciar-se-á pela ala sul, com a possibilidade de se assistir a uma
projecção multimédia, sobre a história e a fundação do Mosteiro, inspirada na Banda
Desenhada A Jóia do Vale de José Ruy(ver anexos), a ter lugar numa das salas da
antiga hospedaria do Mosteiro, agora restaurada pela intervenção do IPPAR.
Objectivo: proporcionar ao visitante um conhecimento mais profundo sobre a história
e a fundação do Mosteiro de Pombeiro através do multimédia
Posteriormente, seguir-se-á para o Claustro para visitar a Exposição dedicada ao
Românico no Vale do Sousa, onde estará em destaque o Românico de
Felgueiras.
Objectivo: Proporcionar ao visitante o esclarecimento sobre o enquadramento e
contextualização da arquitectura românica no Vale do Sousa, divulgando a Rota do
Românico, com destaque para os monumentos que fazem parte do Românico de
Felgueiras (um monumento por cada painel com o respectivo percurso) e com especial
enfoque para a história e caracterização arquitectónica do Mosteiro de Pombeiro.
E depois para a Igreja de Stª Maria de Pombeiro, cuja visita pode ser complementada
pelo guia do visitante, disponibilizado sempre que se manifestar o interesse pela visita.
Para além disto, o visitante ficará com a possibilidade de conhecer outros locais de
interesse de real valor cultural, localizados nas referidas freguesias, se participar no
percurso de visita sugerido.
6.
VIABILIDADE
A viabilidade do proposto/apresentado, articula-se com os seguintes pontos:
•
aceitação por parte da entidade gestora, responsável pela revitalização do
espaço do Mosteiro de Pombeiro,
•
disponibilidade de recursos financeiros e humanos para a organização
(Audiovisual e Exposição) das acções programadas.
•
divulgação, que poderá ser efectuada nos meios de comunicação social (Jornais
e Rádios) a nível local, regional e mesmo nacional, Boletim Municipal, Agenda
Cultural, Sites Oficiais e Posto de Turismo.
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Maquete do Guia do visitante
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BIBLIOGRAFIA
FERNANDES, M. Antonino - Felgueiras de Ontem e de Hoje, CMF, 1989
FREI MEIRELES, Memórias de Pombeiro, p. 168, Doc. n.º 28
GOMES, Paulino – Felgueiras : Tradição com Futuro. Paços de Ferreira :
Anégias Editores,1996
CANEDO, Flávia ; MONTES, Rafael ; LOPES, Luís Belo – O Cantar da História
Terras de Sousa, Associação Coro Gregoriano de Penafiel. Penafiel
LENCART, Joana – O Costumeiro de Pombeiro : Uma Comunidade
Beneditina no Séc.XIII, Lisboa, Editorial Estampa, 1997
www.monumentos.pt, 7 de Janeiro de 2006
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ANEXOS
Guia do Visitante
Banda Desenhada
dePOMBEIRO
aVILA FRIA
v i s i t a r
p a r a
c o n h e c e r
O Mosteiro de Pombeiro e a sua localização - 3
Pombeiro e a sua História - 4
Programa Cultural - 6
Percurso de visita à Igreja do Mosteiro de Pombeiro - 6
Percurso cultural em contexto rural - 8
Outros locais de interesse - 9
Mapa de localização - 11
O MOSTEIRO DE POMBEIRO E A SUA LOCALIZAÇÃO
Felgueiras é constituída por 32 freguesias caracterizadas por uma
beleza natural inegável. Predominam os extensos vales cobertos
de vegetação e pluriculturas que fazem deste concelho um espaço
constituído por locais de elevado interesse paisagístico. A par
deste importante património natural, o concelho de Felgueiras é
marcado por um valioso património edificado, sendo digno de
destaque o Mosteiro de Pombeiro. Situa-se na freguesia de Santa
Maria de Pombeiro, a mais rica de história e interesse cultural do
concelho, destacando-se a sua imponência na paisagem. A riqueza
histórica desta freguesia não pode dissociar-se da brilhante
história do Mosteiro de Pombeiro, e a prová-lo estão não só as
várias etapas da evolução desta freguesia, assim como o conjunto
de construções de elevado valor arquitectónico, aconchegadas
por sublimes cenários naturais, nomeadamente os maravilhosos
solares de Valmelhorado, do Paço, e a interessantíssima rua do
Burgo, capaz de nos transportar no tempo para um ambiente de
características medievais.
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POMBEIRO E A SUA HISTÓRIA
Pode afirmar-se que o Mosteiro de Pombeiro, inicialmente
habitado por beneditinos cluniacenses, foi fundado por D. Gomes
Echigues e sua esposa, Gontroda. Os seus descendentes dotaram
o mosteiro de numerosos bens, contribuindo fortemente para o
enriquecimento do seu património.
Entre os benfeitores do mosteiro destaca-se D. Teresa, mulher do
Conde D. Henrique, que atribuiu carta de couto ao mosteiro em
1112, depois confirmada por diversos monarcas. De tal maneira
foi dotado de bens imóveis e de padroados de igrejas que chegou a
contar com um total de 37 igrejas e um rendimento anual de
25.000 cruzados, fazendo dele um cobiçado potentado. O
progressivo enriquecimento patrimonial fez de Pombeiro um dos
mosteiros mais ricos da Idade Média. Porém na Baixa Idade Média
advém a decadência que só será ultrapassada com a Reforma
Monástica do séc. XVI. É por esta altura que Pombeiro se torna
objecto de uma renovação artística, tanto do mosteiro como da
igreja, sofrendo alterações a nível do traçado dos edifícios, dando
origem a um imponente conjunto arquitectónico.
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Este quadro de evolução altera-se com o advento do séc. XIX e
com o terror das invasões francesas. O mosteiro de Pombeiro
é incendiado em Maio de 1809 ficando praticamente
destruído. No entanto, de imediato se procede à sua
reconstrução.
A extinção das ordens religiosas em 1834 e a venda dos seus bens
em hasta pública, determina o fim do mosteiro de Pombeiro.
Ausentes os frades, o convento ficou ao sabor da ruína e da cobiça,
tendo sido gradualmente delapidada aquela que foi um dos
melhores exemplares do património beneditino português.
Ficaram apenas a igreja, que manteve o serviço paroquial, e uma
parte das alas do antigo claustro.
Hoje em dia, está à mercê de uma cuidadosa intervenção por parte
do IPPAR que permitirá a salvaguarda de um testemunho da
história e da arte nacional, cujas raízes ascendem à fundação da
nacionalidade.
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PROGRAMA CULTURAL
Visitas orientadas para o fim de semana (Sábados e Domingos)
11H00*11H20 • Multimédia sobre a história do Mosteiro de
Pombeiro, inspirado na Banda Desenhada “A Jóia do Vale” de
José Ruy.
Local: Sala de Audiovisual do Mosteiro
11H20*12H15 • Exposição - A Arquitectura do Românico no
Vale do Sousa.
Local: Claustro do Mosteiro
15H30*17H30 • Visita à Igreja do Mosteiro
Quem visita o Mosteiro fica, de imediato, rendido ao seu
encanto, impressionado pela dimensão das suas edificações.
O Mosteiro de Pombeiro Fundado em 13 de Julho de 1059 por
D. Gomes de Aciegas, foi o mais notável convento beneditino do
Norte de Portugal, pelo papel que desempenhou na História de
Portugal e pela riqueza do seu património.
Fachada Principal Orientada a SO, está enquadrada por duas
torres sineiras rematadas por coruchéus, conserva o portal
românico, de cinco arquivoltas assentes em capitéis lavrados, três
delas decoradas por belos motivos fitomórficos e zoomórficos. É
encimado por uma grande rosácea, emoldurada por colunas e
arcos românicos. Um belo cordão enriquece as impostas.
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O interior da Igreja é composto por três naves. A central, mais
alta, apresentava no passado frestas de iluminação sobre
coberturas das naves laterais. Hoje amplos vitrais e balaustradas as
substituem. O tecto actual da nave central é uma abóboda corrida,
cortada por arcos plenos e com decorações douradas barrocas.
No cruzeiro uma cúpula Nas naves laterais arcarias de arcos
quebrados e fortes pilares com colunas adossadas discretamente
adornados. Os tectos das naves laterais são abóbadas de arestas
em madeira com decorações pintadas. Na parede do transepto no
lado da Epístola, uma inscrição gravada sobre um silhar; sobre o
transepto o trifório foi substituído por varanda corrida e remate
em lanternim. O coro alto, com cadeiral, apoia-se em arco
decorado. A cabeceira foi completamente remodelada no sec.
XVII, pelo que só restam da igreja românica primitiva as absidíolas
que rematam as naves laterais. Nestas destacam três colunas
adossadas, o friso liso e a dois terços da altura, uma fresta simples e
a cornija acachorrada. A capela-mor. De grande dimensão, possui
retábulo em talha dourada. A capela-mor primitiva desapareceu
para dar passo à actual, restaurada, e que descobre todo o
esplendor das remodelações levadas a cabo no séculos XVII e
XVIII, extensível ao coro alto e à decoração de talha. O tecto da
capela-mor é composto por abóbadas com nervuras decoradas e
pintadas. A magnífica talha e escultura da escola beneditina
decora admiravelmente todo o espaço, que nos confronta com a
majestade, mas que, ao mesmo tempo, nos inspira ao
recolhimento
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PERCURSO CULTURAL EM CONTEXTO RURAL
Atendendo à riqueza patrimonial, paisagística e à ruralidade das freguesias
de Pombeiro e Vila Fria, convida-se o visitante a iniciar o seu percurso a
partir do Mosteiro de Pombeiro, em direcção à Rua dos Burgos, passando
pelas 3 capelas do Passo, pela via romana, pelo cruzeiro. Chegando à Rua
do Burgo, pode admirar a construções de características medievais, com
enfoque para o Paço de Pombeiro (Imóvel de Interesse Municipal)
passando pela Casa das Portas e seguindo para a ponte do arco de Vila Fria,
para a calçada Romana e para a Azenha de Vila Fria, ainda em
funcionamento.
Duração do percurso: 1/2H00.
Este percurso articula-se com
os percursos pedestres
promovidos pela Câmara
Municipal de Felgueiras.
Calçada Romana de Pombeiro
Troço de estrada lajeada, de cronologia Romana,
com cerca de 3.40m de largura, fez parte da estrada
Romana que passava o Rio Vizela na Ponte do Arco.
O Cruzeiro de Pombeiro
A Elegante coluna Localiza-se no terreiro junto ao
cemitério e ao caminho de acesso ao Mosteiro, é
Imóvel de Interesse Público. Apresenta-se sobre
um plataforma quadrada de 5 degraus, ergue-se a
base do cruzeiro, igualmente quadrada, mas
ligeiramente mais alta. O fuste cilindrico, liso, de 7
metros de altura, termina numa esfera, sobre a qual
apoia uma cruz(de Pereiras), toda ela em granito e
xisto.
Casa do Paço de Pombeiro
Belo exemplar de casa antiga, com data provável de
construção, do século XVI, situa-se à entrada da
Rua do Burgo, em Pombeiro, a qual, conserva a sua
velha traça e aparelho, quer nas ameias da empena,
quer nas arestas biseladas das janelas. O corpo do
seu alçado tem as mesmas linhas que tivera uma
torre ali erguida e que fora demolida até meio pelos
anos de 1610, pelo proprietário João de Melo
Pereira, descendente de comendatário de
Pombeiro, D. António Melo, motivo porque
ostenta na parede Sul, virada para a Rua o Brasão de
Melos.
Rua do Burgo
Onde parece respirar-se ainda o caracteristico
ambiente da Idade Média
Casa das Portas
Escondida na antiga e sinuosa via que vai da Rua do
Burgo de Pombeiro para Vizela e para a Ponte do
Arco (Vila Fria), é um interessantíssimo solar
barroco com capela e átrio rodeado de figuras, que
dá para um lanço de escadas, com patamar e bonita
fachada. Pertence à Família Vilas Boas, legítima
representante de escritor felgueirense Manuel de
Faria e Sousa.
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Ponte Romana do Arco
Com enquadramento tipicamente rural, sobre o rio
Vizela, rodeada por campos e vinhas, estabelece a
ligação entre Vila Fria e Serzedo. Ponte de granito,
de tabuleiro em cavalete assente em dois arcos de
volta perfeita em cantaria, com dimensões
desiguais. Na guarda a montante apresenta ao eixo
uma pedra elevada, estreita e presa com grampos
ao pavimento, onde se lê do lado interior na parte
inferior a inscrição:” Couto do Real Mosteiro de
Pombeiro” e a data de 1724. O pavimento bastante
irregular ainda conserva a calçada original. Por esta
ponte deveriam passar os peregrinos que iam para
Santiago de Compostela e que podiam ser tratados
numa torre com funções de hospício e Albergaria
edificada pelo Mosteiro de Pombeiro.
Azenha do Arco
Moinho de roda vertical na margem esquerda do
Rio Vizela, logo a seguir à Ponte Romana do Arco e
ao açude. Interessante exemplar sob o ponto de
vista etnográfico e histórico. testemunho vivo do
trabalho tradicional de moagem do cereal,
encontrando-se ainda em funcionamento, outrora
ligado às mais variadas actividades rurais: moagem
dos cereais, serração de madeiras, produção de
linho.
Calçada Romana do Arco
Troço de estrada lajeada de cronologia provavelmente Romana.
Na margem esquerda e a jusante da ponte, é
constituída por lajes de granito, com uma largura de
cerca de 3.5 metros e, em curvas suaves, vence a
diferença de cota para o alto do Monte da Boavista.
Esta era uma das vias que ligavam “Bracara Augusta”
a Emerita Augusta”, atravessando através da ponte
do Arco o Rio Vizela.
OUTROS PONTOS DE INTERESSE
Capela S. Bartolomeu
Com acesso pelo lugar do Monte, com vista
panorâmica para o Mosteiro de Pombeiro.
Apresenta uma cronologia provável do séc. XVIII, é
um exemplar da arquitectura religiosa,
reconstruída, de planta rectangular, nave única,
fachada principal com frontões curvos,
contracurvados e volutas. O trabalho delicado da
cantaria da rosácea apresenta afinidades com a
rosácea da Igreja do Mosteiro de Pombeiro. A
Imagem de São Bartolomeu é em madeira
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policromada.
Solar de Valmelhorado
Solar de início do século XVIII, situado num
planalto sobranceiro ao Mosteiro de Pombeiro
(Vista panorâmica), em direcção a Vizela. O seu
alçado mais perfeito e elegante fica virado a poente
(entrada do lado de Vizela), onde se entra por um
imponente portão encimado de pedras de armas,
para Sousas Chichorros, e estátua de guerreiro,
ostentando dentro um amplo átrio, capela voltada
para nascente, dois lanços de escadaria com sacada;
e, nas traseiras, outro alçado com um lanço de
escadas, pátio, torre, quintal e vinha, acesso para a
estrada e casas de lavoura. Foi o solar mais
representativo dos padroeiros de Pombeiro.
“Os sabores autênticos da gastronomia, a frescura e intensidade dos
aromas dos seus vinhos e o ambiente de grande animação
proporcionam momentos inesquecíveis ao visitante.”
Casa do Sobrado
Localiza-se na freguesia de Pombeiro e segundo
alguns historiadores e nomeadamente a ordem
beneditina foi neste local que se erigiu no século
VIII, ano de 794 um primitivo Mosteiro da Ordem.
Ao longo dos séculos, sempre esteve associada a
ilustres gerações entre as quais, cabe destacar o seu
último proprietário, figura emblemática de
Felgueiras, o inesquecivel Dr. Juiz José de Barros da
Rocha Carneiro. Por herança está denominada
Casa do sobrado, pertence hoje à família Rocha
Brito Bacelar de Aguiã. Após uma profunda
remodelação, para fins de lazer e turismo, dispõe
de restaurante e vários salões para eventos, que se
inserem numa maravilhosa e extensa área
arborizada e ajardinada.
4610 Pombeiro-Felgueiras
tel. 255 346671/253 513050//tlm:962669893
e-mail: [email protected]
Parque de Campismo de Vila Fria
Situado junto ao rio Vizela, e do relevante
património edificado,numa rara beleza paisagística
proporciona um deslumbrante contacto com a
natureza e está equipado com óptimas estruturas
de animação (piscina, campo de jogos, parque
infantil, snack bar). Tem capacidade para 100
pessoas (tendas, caravanas e bungalows). Estão
homologados dois percursos pedestres na área
envolvente a este parque, merecendo visita aos
monumentos aqui apresentados.
Lug. da Boavista Vila Fria
Tel.(+351) 255 346403 Fax. (+351) 255 346 402
[email protected]
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Quinta do Mosteiro
A Quinta do Mosteiro de Cima, situada em pleno
coração do Vale do Sousa, confronta com o
imponente Mosteiro de Pombeiro. Trata-se de uma
propriedade rústica de 6 hectares com produção de
vinho, kiwis, amoras e criação de animais. A quinta
dispõe de um interessante conjunto de construções
à volta de uma enorme eira oferecendo uma
soberba visão paisagística do vale e do Mosteiro.
Sem duvida um local com uma imensa mística para
passar uns fantásticos dias de descanso e descobrir
o riquíssimo património artístico e paisagístico da
região.
Pombeiro - Felgueiras
Telf.: (+351) 255 336028 | Fax: (+351) 253 415418
Tlm.: (+351) 93 9154180/92; (+351) 96 9104766
Email: [email protected]
MAPA DE LOCALIZAÇÃO DO PERCURSO PROPOSTO
ARTICULADO COM OS PERCURSOS PEDESTRES DA AUTARQUIA
Casa as
ort
das P
11
SOS Emergência 112
SOS Protecção da Floresta 117
Hospital Agostinho Ribeiro (+351) 255 310 820
Avª Dr. Magalhães Lemos - Felgueiras
Centro de Saúde de Felgueiras (+351) 255 310 920
Avª Agostinho Ribeiro-Felgueiras
Bombeiros Voluntários de Felgueiras (+351) 255 926 666
GNR Felgueiras (+351) 255 925 318
Posto de Turismo
Praça da República
Tel. (+351) 255 925 328
[email protected]
***
FICHA TÉCNICA
TÍTULO - DE POMBEIRO A VILA FRIA - VISITAR PARA CONHECER
AUTOR - EMÍLIA MADEIRA
FOTOGRAFIAS - CÂMARA MUNICIPAL DE FELGUEIRAS - EMÍLIA MADEIRA