Setembro - BRZ Investimentos
Transcrição
Setembro - BRZ Investimentos
BRZ Equity Fundamental FIC FIA – Setembro/2014 Comentário do Gestor EMBRAER (EMBR) Nesta carta trimestral do BRZ Fundamental escolhemos detalhar um pouco mais uma das teses de investimento que a mais tempo integram a carteira do fundo e cuja visibilidade no mercado doméstico é muitas vezes simplificada, de maneira errada, a um tema ligado ao câmbio. A Embraer é, em nossa opinião, um dos poucos casos de empresa brasileira com estratégia diferenciada de produtos e posicionamento comercial, que lhe permitem uma boa geração de valor. Essa carta será dividida em quatro partes, iniciando com uma visão geral sobre a empresa e seu histórico recente, passando por seu modelo de negócios, seu posicionamento comercial e por fim algumas opcionalidades que enxergamos na tese de investimento. Nasce a 3ª maior fabricante de aviões do mundo A Embraer foi inicialmente uma empresa de capital misto, criada pelo governo em 1969 para fabricação da aeronave Bandeirante (o EMB-100 que depois passou ao EMB-110), uma aeronave turboélice para transporte militar ou de passageiros, projetada para atender as precárias condições de infraestrutura aeroportuária das cidades brasileiras à época. Juntamente com esse projeto a empresa passou a desenvolver e fabricar a aeronave agrícola Ipanema (existente ainda hoje), e também aeronaves militares leves dedicadas ao treinamento e ataque. A empresa foi construída junto ao Centro Tecnológico da Aeronáutica em São José dos Campos, interior de São Paulo, duas décadas depois da transferência do Instituto Tecnológico Aeronáutico (ITA) do Rio de Janeiro para esta cidade, o que possibiltou uma integração para formação e desenvolvimento de mão de obra qualificada, com total aproveitamento pela Embraer em todos os seus projetos e desenvolvimentos de tecnologia de ponta. Vista lateral do Bandeirante (EMB 110) fabricado em série (fonte: site Embraer). Depois de um período de grande sucesso a empresa chegou à década de 90 com uma forte crise causada por motivos internos e externos, como: falha no desenvolvimento de um novo modelo em colaboração com a Argentina, problemas na gestão de custos, crise econômica no Brasil, impossibilidade de captação de financiamentos internacionais e a Guerra do Golfo. Esse cenário levou a empresa a um nível de endividamento elevado, financiado com juros extremamente elevados, falta de caixa, pequena carteira de pedidos e pouca margem de manobra devido às restrições de empresa estatal. A saída encontrada para salvar a empresa foi a sua entrada no processo de privatização, o que de fato aconteceu em 1994, mesmo com grande desaprovação dos sindicatos, parte da sociedade e membros do próprio governo. Após a privatização a empresa sofreu uma profunda reestruturação, mudando completamente sua estratégia comercial e industrial, se aproximando dos principais clientes e buscando identificar suas necessidades. Com essa nova visão a empresa desenvolveu um novo modelo comercial que atendeu perfeitamente às necessidades do mercado da época, o ERJ 145 (inicialmente EMB-145), um jato com 45 assentos, desenvolvido para atender uma nova fase da aviação regional mundial. Essa aeronave marcou uma importante inflexão na história da empresa, que voltou a mostrar uma grande habilidade no desenvolvimento de aviões com tecnologia de ponta e com eficiência na concepção do projeto. Nesse projeto, pela primeira vez a Embraer passou a utilizar o conceito de família, criando os modelos ERJ-135, ERJ-140 e o ERJ-145 XR, que apresentavam capacidades entre 37 a 50 assentos. Outro aspecto inovador no programa do ERJ-145 foi o modelo de parcerias de risco adotado, onde a empresa, por não ter recursos necessários para o desenvolvimento integral do projeto, passou a dividir os custos de desenvolvimento com os principais fornecedores. Esse conceito de desenvolvimento permitiu que os melhores parceiros em cada segmento estivessem alinhados em um projeto único e integrado, tornando o ERJ145 um dos jatos com menor custo operacional e, por consequência, um dos aviões mais vendidos do mundo. Depois do grande sucesso do programa do ERJ-145 que reestabeleceu o equilíbrio financeiro após a privatização, em 1999 a Embraer lançou o programa dos E-Jets da família Embraer 170/190, com jatos de 70 a 120 assentos, outro marco para a empresa pela velocidade com que os projetos foram desenvolvidos e pela grande aceitação das aeronaves internacionalmente. Entre outras inovações, a primeira família de E-Jets foi a primeira a implementar o conceito de double-bubble para as cabines de aviação regional, consideravelmente menores do que as demais, replicando o mesmo nível de conforto para os passageiros disponíveis nos aviões de maior capacidade. Essa inovação, aliada a um bom custo de manutenção e de consumo de combustível, possibilitou a adoção dos E-Jets na aviação regional e nas estratégias de hub & spoke das grandes empresas aéreas do mundo. Vislumbrando diversificar a receita, até então muito dependente da aviação comercial, a empresa utilizou o sucesso da plataforma do ERJ 135 para desenvolver aviões executivos, com o lançamento do programa Legacy, cujo primeiro vôo aconteceu em 2001 dando início a um novo braço de expansão de portfólio dedicado unicamente à aviação executiva. BRZ Investimentos | Rua Leopoldo Couto Magalhães Jr., 758 - 5º andar | 04542-000 - São Paulo – SP (11) 3538-8080 | [email protected] | www.brzinvestimentos.com.br BRZ Equity Fundamental FIC FIA – Setembro/2014 Comentário do Gestor Além da presença na aviação comercial e executiva, a Embraer sempre manteve sua presença no segmento de defesa, inicialmente com o Tucano (EMB-312) e depois com parcerias importantes para desenvolvimentos de aviões com tecnologia avançada. Durante sua história a empresa passou a atuar em diferentes contratos de desenvolvimento espacial e militar, sendo o mais recente a assinatura do contrato com a FAB para desenvolvimento do avião cargueiro KC-390, com um importante potencial de vendas, aumentando significativamente a representatividade do segmento de defesa dentro da empresa. Atualmente a Embraer possui presença consolidada nos três segmentos em que atua e continua expandindo seu portfólio de produtos, com a nova geração de jatos na aviação comercial, novos tamanhos de jatos na aviação executiva e novos projetos em defesa e segurança. Um modelo de negócios diferenciado É importante reconhecer que a Embraer possui um modelo de negócio resiliente no que diz respeito à manutenção e expansão da sua base de clientes, sem contudo perder seu foco no desenvolvimento de novos produtos de ponta. Do ponto de vista dos clientes, o processo de decisão de compra envolve entre outros fatores: os custos de operação e manutenção das aeronaves, as condições comerciais para aquisição, incluindo eventuais financiamentos das agências de fomento de cada país, o reconhecimento da marca para posterior revenda e assistência técnica disponível em uma ampla base geográfica. Com 45 anos de história, a Embraer se encontra bem posicionada em todos esses fatores e continua evoluindo com seus novos produtos, principalmente no reconhecimento da marca e recorrência de produtos diferenciados. Devido a seu perfil exportador a empresa desempenha papel fundamental para a balança comercial brasileira, o que por si só faz com que a empresa possua grande apoio local para o desenvolvimento de tecnologias e também para o financiamento das vendas de suas aeronaves através do BNDES. Apesar de ter desempenhado papel fundamental no incentivo às vendas, principalmente nos primeiros anos após a privatização, esse financiamento hoje não se configura como uma condição sine qua non para o sucesso das campanhas de vendas da empresa. O reconhecimento global, a recorrência de vendas e o mercado secundário de aeronaves, fez com que outras fontes de financiamento, tais como empresas de leasing, participem ativamente das vendas da Embraer. A confiabilidade e reconhecimento da Embraer também são fatores importantes que podem ser comprovados com sua carteira de pedidos atual, recorrência de pedidos dos principais clientes e também pela ampla base geográfica de seus clientes na aviação comercial, presentes em mais de 50 países através de mais de 80 companhias aéreas. Tal distribuição geográfica só é possível graças á uma ampla rede de centros de serviços, espalhada pelos cinco continentes, aproximando ainda mais a empresa de seus clientes e constituindo-se em uma forte base de apoio para as vendas futuras. Esse modelo de negócio é, no entanto, dependente da capacidade da empresa de continuar inovando e desenvolvendo novos projetos de sucesso, no prazo adequado, fatores esses que definem grande parte da geração de valor futuro. Nesse sentido, entendemos que a Embraer está bem posicionada estrategicamente pela diversificação de portfólio, atendendo diferentes indústrias dentro do segmento aeroespacial, e com recorrente sucesso no desenvolvimento de produtos com um ciclo longo. Ciclo de vida longo O sucesso de um lançamento de um novo modelo de aeronave não envolve somente alta tecnologia e altos custos de desenvolvimento, mas primordialmente envolve a proximidade com o mercado mundial para posicionar adequadamente o projeto em termos de tamanho e tecnologia empregadas. A assertividade no desenvolvimento dos projetos acaba sendo crucial não só pelo alto custo de desenvolvimento dos projetos, mas também pelo tempo de realização destes e pelo período de comercialização deste produto. Devido à sua escala, a aviação comercial deixa os ciclos de desenvolvimento e comercialização mais evidentes, como é possível observar no histórico de entregas deste segmento na Embraer, em que uma aeronave possui um ciclo de aproximadamente 20 anos, divididos entre 5 anos para o desenvolvimento do projeto e pré-vendas, seguidos de aproximadamente 15 anos de vendas e entregas. Esse ciclo longo e o reconhecimento da Embraer junto aos principais clientes acabam se tornando não só barreiras importantes para novos entrantes, como também oportunidade para que a empresa possa continuamente agregar valor ao seu portfólio. BRZ Investimentos | Rua Leopoldo Couto Magalhães Jr., 758 - 5º andar | 04542-000 - São Paulo – SP (11) 3538-8080 | [email protected] | www.brzinvestimentos.com.br BRZ Equity Fundamental FIC FIA – Setembro/2014 Comentário do Gestor Número de entregas e o ciclo de vendas das aeronaves Conhecimento diversificado Em função da forte ciclicalidade da indústria, a diversificação acaba tornando-se um fator decisivo na composição da receita. Apesar de não ser tão recente, sua presença nos segmentos executivo e defesa, através da consolidação de um portfólio mais completo na aviação executiva e o desenvolvimento de uma nova aeronave militar, são projetos ainda em maturação e com grandes potenciais. Aeronaves Aviação Comercial Aviação Executiva Defesa & Segurança Portfólio atual E195 E190 E175 E170 ERJ 145 XR ERJ 145 ERJ 140 ERJ 135 Lineage 1000 Legacy 650 Legacy 600 Legacy 500 Phenom 300 Phenom 100 E 145 AEW&C E 145 Multi Intel E 145 MP Super Tucano Em desenvolvimento E175–E2 E190–E2 E195–E2 Legacy 450 KC-390 Na aviação comercial a empresa soube aproveitar seu posicionamento histórico junto às empresas de aviação regional para mais uma vez desenvolver uma nova aeronave, cujo projeto já tem grande aceitação. O programa dos novos jatos E2, que começou a ser desenvolvido em 2013, trará aeronaves de 80 a 132 lugares que entram em serviço a partir de 2018, e desde já possui 210 ordens firmes e mais 210 opções de compras, números extremamente positivos para um período tão longo de desenvolvimento. Nesse projeto as aeronaves trarão melhorias aerodinâmicas, novos motores e aviônicos, apresentando maior eficiência no consumo de combustíveis, segurança e durabilidade, quando comparados à primeira geração de E-Jets. Na aviação executiva, a Embraer continua desenvolvendo seu portfólio para apresentar aeronaves mais modernas e reconhecidas mundialmente. Além disso, também está aumentando sua oferta de produtos para apresentar uma carteira completa, com aviões com capacidade de 4 até 19 passageiros. Recentemente a empresa conseguiu a certificação de um novo modelo de Legacy, o Legacy 500 para 8 a 12 passageiros, e está em fase final de desenvolvimento do Legacy 450 para 7 a 9 passageiros. Os mercados americano, europeu e asiático possuem papel fundamental na demanda por aviões executivos, por isso é esperado que a recuperação econômica, especialmente nos Estados Unidos, deva voltar a impulsionar a venda dessas aeronaves. BRZ Investimentos | Rua Leopoldo Couto Magalhães Jr., 758 - 5º andar | 04542-000 - São Paulo – SP (11) 3538-8080 | [email protected] | www.brzinvestimentos.com.br BRZ Equity Fundamental FIC FIA – Setembro/2014 Comentário do Gestor Já o segmento de defesa e segurança está ganhando uma importância renovada dentro da empresa, com o desenvolvimento do cargueiro militar KC-390. Quebra estimada da receita As vendas do KC-390 não só aumentam a representatividade do segmento de defesa dentro do faturamento da empresa, mas também adicionam um produto com bom posicionamento e potencial de vendas, já que seu lançamento tem tido boa repercussão internacional, pois atende um segmento pouco explorado. O primeiro protótipo está programado para voar ainda em 2014 e as primeiras entregas deverão acontecer a partir de 2016. Nesse momento, o backlog de pedidos possui 28 pedidos e cartas de intenção para 32 aviões adicionais, para 5 países diferentes. Além disso, o segmento de defesa está tendo bom desempenho nas vendas do Super Tucano (A-29), uma aeronave militar de treinamento e ataques leves, com destaque para um recente contrato fechado com o exército dos Estados Unidos para fornecimento de 20 aeronaves. O segmento de defesa, no geral, possui grande potencial de continuar gerando boas oportunidades para a empresa, pelo seu cunho estratégico para o país, o que incentiva a Embraer a continuar desenvolvendo novas tecnologias militares em parceria com as forças armadas brasileiras. Essa parceria é estratégica tanto para a Embraer, que pode desenvolver projetos de defesa sem o desembolso e os riscos associados aos protótipos, bem como para as forças armadas brasileiras, que passam a dominar uma tecnologia de ponta, contam com um fornecedor nacional de confiança e podem ainda lucrar com eventuais vendas futuras, através da cobrança de royalties. O que está por vir Com esse cenário, entendemos que a empresa está em um momento importante de desenvolvimento de portfólio em todos os seus segmentos, e ainda mais importante é seu posicionamento que lhe permite potencializar as oportunidades trazidas por esses novos projetos. No momento, as atenções devem se dividir entre o desenvolvimento dos novos jatos de aviação comercial, a segunda geração dos E-Jets, e a conclusão do KC-390 no segmento militar, mas existem também opcionalidades importantes para a empresa. Do lado das vendas dos jatos comerciais no curto prazo, o programa de aviação regional que vem sendo estruturado no Brasil pode ser uma opcionalidade importante para impulsionar as vendas dos E190 e E195 nos próximos anos. Além disso, as conversões das opções já em carteira dessas aeronaves da primeira geração de E-jets, podem também impulsionar os resultados da empresa até a entrada da nova geração de jatos. Na aviação executiva, como já comentamos, esperamos a recuperação das vendas no mercado americano e europeu juntamente do impulso dado pelos novos modelos de aeronaves da Embraer e uma maior expansão da sua rede de serviços. Observamos também que no segmento de defesa, novas ordens de Super Tucano puxadas pelas vendas para os Estados Unidos e também a conversão de cartas de intenção do KC-390 em novos pedidos devido ao seu vôo inaugural que deve acontecer até o final de 2014, são possibilidades importantes para a empresa no curto prazo. Sendo assim, entendemos que apesar do fator importante que o câmbio tem sobre o resultado da Embraer, já que essa é uma exportadora relevante, esse fator não deve prevalecer sobre o potencial de crescimento e resiliência dos resultados. A confiança nesses dois últimos fatores faz com que essa seja uma tese de investimento relevante na composição do fundo. BRZ Investimentos | Rua Leopoldo Couto Magalhães Jr., 758 - 5º andar | 04542-000 - São Paulo – SP (11) 3538-8080 | [email protected] | www.brzinvestimentos.com.br BRZ Equity Fundamental FIC FIA – Setembro/2014 Rentabilidade Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set 2010 Out Nov Dez Ano Ibov 0,44% 4,23% 4,61% 9,51% -1,32% 2011 -4,44% -1,56% 4,20% 3,24% 0,21% 2,01% -5,59% -1,43% -4,16% 2,71% -1,63% 5,12% -1,99% -18,11% 2012 3,69% 5,74% 1,03% 2,11% 0,03% -1,19% 4,58% 1,41% 2,73% 2,49% 1,34% 3,02% 30,33% 7,40% 2013 2,02% 1,35% 0,58% 1,34% 1,00% -9,27% 2,65% 0,15% 4,03% 5,36% 1,07% -2,10% 7,68% -15,50% 2014 -4,50% 0,11% 3,29% 0,59% 1,64% 3,66% 1,18% 3,78% -5,37% 3,99% 5,06% Atribuição de desempenho por setor – 2014 Finanças 4.33% Outros 1.42% Transportes 1.33% Alimentos/Fumo 0.69% Atribuição de desempenho por setor – Setembro/14 Transportes 0.31% Outros 0.15% Papel Celulose 0.12% Despesas 0.00% Caixa 0.00% Elétricas 0.19% Educação 0.10% Telecom 0.06% Despesas 0.00% Educação -0.01% Caixa 0.00% Alimentos/Fumo -0.13% Comércio -0.14% Papel Celulose -0.26% Agricultura/Pecuária -0.37% Comércio -1.43% Elétricas Metal e Mineração -1.58% Finanças -2% 0% 2% 4% 6% -0.72% -5.22% -6% -4% -2% 0% Composição da Carteira – 30/09/14 ALOCAÇÃO POR SETOR % da Carteira VALOR DE MERCADO (R$) % da Carteira Finanças 34.47% > 10 Bi 54% Elétricas 13.15% 3Bi – 10 Bi 23% Transportes 12.78% 1 Bi – 3Bi 23% 0 – 1Bi 0% Educação 8.31% Alimentos/Fumo 8.06% Comércio 5.08% Outros 4.80% Papel Celulose 3.25% LIQUIDEZ – Volume Médio Diário % da Carteira >= 10 MM 0% 1MM – 10 MM 54% < 1 MM 46% BRZ Investimentos | Rua Leopoldo Couto Magalhães Jr., 758 - 5º andar | 04542-000 - São Paulo – SP (11) 3538-8080 | [email protected] | www.brzinvestimentos.com.br 2% BRZ Equity Fundamental FIC FIA – Setembro/2014 Sep-14 Aug-14 Jul-14 Jun-14 May-… Apr-14 Mar-… Feb-14 Jan-14 130% 110% 90% 70% Dec-13 Sep-14 Aug-14 Jul-14 Jun-14 May-14 Apr-14 Mar-14 Feb-14 Jan-14 Dec-13 Nov-13 Oct-13 75% 65% 55% 45% 35% Nov-… Exposição à renda variável (% do Patrimônio Líquido) Oct-13 Beta (Ibovespa) Estatística Retorno Últimos 12 meses 8.40% Desde o início 56.64% Setembro/14 0.59 Beta médio > Retorno mensal 5.36% 5.74% Exposição à renda variável (média) 84,27% < Retorno mensal -5.37% -9.27% Patrimônio R$M (30/09/2014) 20.153 Meses acima do Ibovespa 50.00% 64.58% Patrimônio médio R$M (12 meses) 25.579 Meses abaixo do Ibovespa 50.00% 35.42% Patrimônio total da estratégia R$ M (30/09/2014) 97.964 Meses positivos 75.00% 77.08% Meses negativos 25.00% 22.92% Volatilidade anualizada 9.27% 10.78% Características Gerais Objetivo O objetivo do Fundo é obter a valorização absoluta de suas quotas no médio e longo prazo. Público O Fundo é destinado exclusivamente a investidores qualificados Política de Investimentos O fundo busca alcançar seu objetivo através da identificação de empresas, via análise fundamentalista (bottom up), com potencial de valorização, através de estratégias diferenciadas, sólidas vantagens competitivas e princípios de governança corporativa que permitam distribuição de valor para o minoritário. Informações Operacionais Início do Fundo 01/10/2010 Cota de aplicação D+1 Aplicação Inicial R$5.000,00 Cota de resgate D+1 com taxa de saída e D+30 sem taxa de saída Movimentação Mínima R$5.000,00 Liquidação financeira D+4 com taxa de saída e D+33 sem taxa de saída Saldo Mínimo R$5.000,00 Administrador BNY Mellon Serviços Financeiros DTVM S.A. Horário de Movimentação Até 14:00 hs Custodiante Banco Bradesco S.A. Taxa de Administração 2% a.a. Auditor KPMG Taxa de Performance 20% sobre o que exceder IGPM + 6% Categoria Anbid Ações Livre Taxa de Saída 10% sobre o valor resgatado antes de 30 dias Código Anbid 259284 Público Alvo Investidores Qualificados BRZ Equity Fundamental FIC FIA CNPJ: 11.980.071/0001-14 Banco: Bradesco – 237 / Ag 2856-8 / CC 614.726-7 Dados para aplicação BRZ Investimentos | Rua Leopoldo Couto Magalhães Jr., 758 - 5º andar | 04542-000 - São Paulo – SP (11) 3538-8080 | [email protected] | www.brzinvestimentos.com.br As informações contidas neste material foram preparadas pela BRZ Investimentos e não devem ser entendidas como colocação, distribuição ou oferta de quotas do Fundo ou de qualquer outro valor mobiliário. As quotas do Fundo serão distribuídas por instituições financeiras que integrem o sistema de distribuição de valores mobiliários. A BRZ Investimentos não comercializa nem distribui quotas de Fundos de Investimentos ou qualquer outro ativo financeiro. A BRZ Investimentos não se responsabiliza pelas decisões de investimentos tomadas com base neste material. As aplicações dos quotistas no Fundo não contam com a garantia do Administrador, do Gestor, de qualquer mecanismo de seguro ou, ainda, do Fundo Garantidor de Créditos – FGC. Os investidores devem estar preparados para aceitar e assumir os riscos dos mercados em que os fundos atuam e, conseqüentemente, possíveis variações no patrimônio investido. A rentabilidade obtida no passado não representa garantia de rentabilidade futura. Este fundo utiliza estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em significativas perdas patrimoniais para seus quotistas. As informações contidas neste material são de caráter exclusivamente informativo. Para a avaliação da performance do Fundo é recomendável uma análise do período de 12 meses. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. Os fundos de ações podem estar expostos a significativa concentração em ativos de poucos emissores, com os riscos daí decorrentes. Não há garantia de que este fundo terá o tratamento tributário para fundos de longo prazo. Este material é confidencial, para uso exclusivo a quem se destina e não pode ser distribuído. Ao investidor é recomendada a leitura cuidadosa do prospecto e do regulamento do fundo de investimento ao aplicar seus recursos. Em atendimento à Instrução CVM nº 465, desde 02/05/2008, os fundos de renda variável deixaram de apurar sua rentabilidade com base na cotação média das ações e passou a fazê-lo com base na cotação de fechamento. Assim comparações de rentabilidade devem utilizar, para períodos anteriores a 02/05/2008, a cotação média dos índices de ações e, para períodos posteriores a esta data, a cotação de fechamento. A taxa de administração prevista acima é a taxa de administração mínima do Fundo. Tendo em vista que o Fundo admite a aplicação em cotas de fundos de investimento, fica instituída a taxa de administração máxima de 3,00% a.a. sobre o valor do patrimônio líquido do Fundo. BNY Mellon Serviços Financeiros DTVM S.A. (CNPJ:02.201.501/0001-61)| Av. Presidente Wilson, 231 - 11º andar | Rio de Novembro - RJ | CEP: 20030-905| Tel:(21) 3219-2998| Fax: (21) 3219-2998 | www.bnymellon.com.br/sf |SAC: [email protected] ou (21) 3219-2600, (11) 3050-8010, 0800-725-3219 | Ouvidoria: [email protected] ou 0800-725-3219 |
Documentos relacionados
Fundos Pacifico Ações - Pacifico Gestão de Recursos
seu carro chefe, responde por 60% das vendas. Defesa, a área de maior crescimento da empresa, está muito próximo de atingir 20% das vendas. O restante vem da Aviação Executiva. As três áreas tem di...
Leia mais