MS Clipping - Moore Stephens
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03 de abril de 2013 MS Clipping Moore Stephens PRECISE. PROVEN. PERFORMANCE. Edição Diária ÍNDICE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA .....................................................................................................................................................................2 Governo zera IOF para financiamento de infraestrutura (O Estado de S. Paulo) ...............................................................................2 Governo estuda desonerar tributos que possam ajudar a aliviar inflação (Valor Econômico).........................................................2 Declaração CBE deverá ser apresentada até sexta-feira, dia 5-4 (Sescon – SP)................................................................................3 ICMS e ISS - Fornecimento de materiais e prestação de serviços (Portal Tributário) .......................................................................3 RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA ...............................................................................................................................................4 Fazenda tenta suspender decisão de tribunal (Valor Econômico) ......................................................................................................4 Ministro do Trabalho acredita que os patrões vão se adequar à nova realidade com facilidade (Sescon – SP) ............................4 Empresas criam jogos para atrair e selecionar jovens (Valor Econômico) ........................................................................................5 CONTABILIDADE / AUDITORIA ...............................................................................................................................................................6 Exame de Suficiência testa futuros profissionais (Jornal do Comércio – RS) ..................................................................................6 'Efeito estatal' afeta os lucros em 2012 (Folha de SP) ..........................................................................................................................8 OUTROS ASSUNTOS ...............................................................................................................................................................................8 Indústria tem pior mês em 4 anos e anula ganho de janeiro (O Estado de SP) ..................................................................................8 Quais são as contradições da crise do Euro? (Instituto Fernand Braudel) ........................................................................................9 Emprego reage nos EUA, mas nível continua baixo (Valor Econômico) ..........................................................................................12 BB pode comprar banco na Flórida (Valor Econômico) .....................................................................................................................12 Sobre a Moore Stephens Auditores e Consultores A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo. A empresa é formada por aproximadamente 630 escritórios e está presente em mais de 100 países. Está entre as 12 maiores posições no ranking mundial, com faturamento anual de mais de US$ 2 bilhões. A Moore Stephens Auditores e Consultores presta serviços em auditoria, consultoria tributária e empresarial, tecnologia de informação, outsourcing de serviços contábeis, tributários e administrativos, e corporate finance. Há ainda determinadas divisões, com estruturas próprias, criadas para atendimento de interesses específicos, como a Divisão de Auditoria Interna e a Divisão de Small Business, entre outras. 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Medida tem como objetivo atrair capital privado de longo prazo e impulsionar o crescimento econômico do País Bancos O governo federal zerou nesta terça-feira a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para financiamento a projetos de infraestrutura, na medida mais recente para tentar atrair capital privado de longo prazo e impulsionar o crescimento econômico. Na semana passada, o vice-presidente de Finanças da Caixa, Marcio Percival, disse à Reuters que o banco federal já está em negociação avançada para liberar R$ 45 bilhões dos R$ 70 bilhões previstos em financiamentos à infraestrutura em 2013. O governo tem se esforçado para atrair investimentos privados para infraestrutura, o que pode ajudar a atividade econômica após dois anos de expansão modesta do Produto Interno Bruto (PIB) e quatro trimestres consecutivos de queda na taxa de formação bruta do capital fixo. Já o diretor da área de banco de investimento do Bradesco BBI, Renato Ejnisman, disse que um salto na captação de recursos privados para projetos de infraestrutura só tende a acontecer no Brasil a partir de 2014, com investidores aguardando os resultados dos leilões de concessões de rodovias e aeroportos pela União nos próximos meses. A medida publicada no Diário Oficial da União desta terçafeira zera o IOF no financiamento para o setor de energia elétrica, projetos de engenharia, logística e aos planos de concessão do governo federal, entre outros. Investidores do mercado de capitais e grandes bancos brasileiros têm manifestado interesse em canalizar recursos para infraestrutura, mas por enquanto apenas os estatais Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal estão participando de forma mais decisiva nesse sentido. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a medida anunciada nesta manhã vai tornar o crédito mais competitivo e o investimento, mais barato. "Nós liberamos o compulsório para os bancos com essa finalidade, para emprestar para investimento de longo prazo, e nós tiramos o IOF para ficar mais barato", disse Mantega a jornalistas, sobre a medida que entra em vigor imediatamente. De acordo com o secretário executivo adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo de Oliveira, a retirada do imposto busca dar aos bancos as mesmas condições do BNDES. "O decreto publicado hoje iguala as condições que venham a ser realizadas com recursos do compulsório a ações realizadas com recursos do BNDES", explicou. Segundo o secretário, ele tem informações de que já há operações nesse modelo sendo prospectadas nos bancos. Sobre a renúncia fiscal, o secretário disse que é "teórica". Segundo ele, é uma arrecadação que não existia, já que era mais vantajoso fazer a operação com o BNDES. "A gente estima que os bancos vão usar esse recurso, contratar a operação e depois transferir para o BNDES", afirmou. Segundo ele, as operações com recursos do compulsório têm uma fase a menos. "O banco já contrata e já libera. A empresa já começa a receber o dinheiro do financiamento do projeto." Antes da isenção do IOF, o governo já tinha reduzido os juros para financiamentos voltados à infraestrutura no âmbito do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), do BNDES, cuja taxa é de 3% ao ano neste primeiro semestre e de 3,5% a partir de julho. O prazo de financiamento do programa é de 20 anos, com carência de até 36 meses. Fonte: O Estado de S. Paulo (03/04/2013). Governo estuda desonerar tributos que possam ajudar a aliviar inflação O aumento da inflação acrescentou um novo componente às discussões oficiais sobre as desonerações tributárias: que impostos podem ser reduzidos e ao mesmo tempo baixar preços. Oficialmente, a área econômica insiste que as desonerações tributárias tratam de aumentar a competitividade da economia brasileira. Reconhece, no entanto, que há um efeito de curto prazo sobre a inflação. O peso de um e outro, no entanto, pode ser demonstrado na frase de um integrante da área econômica: "Manter o IPI reduzido para automóveis pode até não ajudar muito, mas para que o governo iria atrapalhar?" O governo aceitou abrir mão de R$ 2,2 bilhões em arrecadação neste ano para evitar qualquer pressão altista. Já há sinais de que o mesmo será feito no caso do IPI da linha branca, que vence no meio do ano. A lista de desonerações feitas inclui só no IPI material de construção, bens de capital e até papel de parede, entre outros. Em outros casos, a decisão do governo será muito mais de natureza fiscal. A redução da Cide- combustível, por exemplo, não tem data para acabar. Neste ano custará R$ 11,37 bilhões. No momento em que decidir retomar a (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 2 MS Clipping Moore Stephens 03/04/2013 Moore Stephens cobrança, se isso acontecer, o preço dos combustíveis sobe e a inflação vai junto. Na área econômica, há uma clara percepção de que a renovação do IPI reduzido para automóveis não será um estímulo tão forte às vendas como em 2012, mas a avaliação é de que a situação neste ano poderia piorar com a tributação mais elevada. Há também um estoque de alternativas em estudo pelo governo que se propõe a unir competitividade e inflação. O Ministério da Fazenda vem olhando com atenção o setor de transportes. O projeto relatado pelo deputado Carlos Zarattini (PT-SP), que cria um regime especial para o setor de transporte urbano vem sendo citado entre modelos interessantes. A ideia é que governo federal, assim como Estados e municípios, firmem um acordo para desoneração de impostos, que viabilizaria a queda de preços das tarifas de ônibus, metrô e trens. "Essa desoneração se refletiria diretamente na tarifa", explicou Zarattini. MS News - Abril de 2012 A falta de apresentação da Declaração CBE ou a sua apresentação com incorreções acarretará as seguintes penalidades: a) prestação da declaração fora do prazo: multa de R$ 25.000,00, ou 1% do valor sujeito a declaração, o que for menor; b) prestação de declaração contendo informação incorreta ou incompleta: multa de R$ 50.000,00, ou 2% do valor sujeito a declaração, o que for menor; c) não prestação da declaração ou não apresentação da documentação comprobatória das informações fornecidas: multa de R$ 125.000,00, ou 5% do valor sujeito a declaração, o que for menor; d) prestação de declaração falsa ou de informação falsa sobre os valores sujeitos à declaração: multa de R$ 250.000,00, ou 10% do valor sujeito a declaração, o que for menor. Fonte: Sescon – SP (03/04/2013). Esse projeto já foi aprovado na Câmara e aguarda apreciação, em caráter terminativo, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Outros pleitos ganham força neste contexto. No mês passado, segundo o diretor da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) João Carlos Coutinho Devens, houve uma reunião com o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, para apresentação das demandas para reduzir o custo das empresas para o uso de cartão de crédito, débito e tíquete refeição e de alimentação. Hoje deverão ser conhecidos os vetos à MP 582, que ampliava a desoneração da folha para 15 segmentos. Os parlamentares aplicaram o benefício para mais 33 setores e boa parte deve ser vetados pela presidente Dilma Rousseff. ICMS e ISS - Fornecimento de materiais e prestação de serviços Prestar serviços é executar, de forma habitual, a venda onerosa de qualquer serviço, com ou sem fornecimento de material, pouco importando a designação dada ao contrato. Para a incidência do ISS, basta à transferência do bem imaterial (serviços), a título oneroso, de uma pessoa para outra. Em direito pressupõe um compromisso de fazer. Neste tópico estaremos tratando da prestação onerosa de serviços com aplicação de materiais e da venda de materiais com prestação de serviços. Fonte: Valor Econômico (03/04/2013). Declaração CBE deverá ser apresentada até sextafeira, dia 5-4 A Declaração CBE (Capital Brasileiro no Exterior) deve ser apresentada pelas pessoas físicas ou jurídicas residentes, domiciliadas ou com sede no País, detentoras de valores de qualquer natureza, de ativos em moeda, de bens e direitos mantidos fora do território nacional, cujos valores somados totalizaram, em 31-12-2012, montante igual ou superior ao equivalente a US$ 100.000,00 (cem mil dólares dos Estados Unidos), ou o seu equivalente em outras moedas. A declaração deve ser preenchida e enviada eletronicamente ao Banco Central por meio da versão online disponibilizada na página www.bcb.gov.br >> Câmbio e Capitais Internacionais >> CBE - Capitais Brasileiros no Exterior. 3 Prestação de serviços com fornecimento de mercadoria Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa à Lei Complementar 116/2003, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias. A regra da LC 116/2003 (artigo 1º, parágrafo 3º) é a de que os serviços listados ficam sujeitos apenas e tão somente ao ISS, salvo se a própria lista contiver exceção no sentido de que o ICMS seja devido sobre o fornecimento de mercadorias, em cada caso. Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não especificados na lista O fornecimento de mercadoria com prestação de serviços não especificados na lista fica sujeito ao ICMS. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 03/04/2013 Moore Stephens Geralmente no preço de venda da mercadoria já está contemplado também o valor do serviço, o qual, via de regra, é meramente acessório. Fonte: Portal Tributário (03/04/2013). RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA Fazenda tenta suspender decisão de tribunal A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) pediu a suspensão da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que afastou a incidência da contribuição previdenciária sobre férias e salário-maternidade. A questão foi analisada em fevereiro, a partir de um recurso da Globex, controladora do Ponto Frio. A discussão é relevante para os cofres da União. De acordo com o relatório de "Riscos Fiscais", previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias, o impacto de uma decisão favorável às empresas é de R$ 5,57 bilhões em relação ao terço constitucional de férias, aviso prévio indenizado e auxílio-doença. Advogados afirmam que o relator do caso da Globex, ministro Napoleão Nunes Maia Filho, deve levar o pedido da Fazenda para análise na sessão do dia 10. Na medida cautelar, apresentada na segunda-feira, a Fazenda Nacional afirma que os efeitos da decisão devem ser suspensos até que um recurso repetitivo sobre o tema seja analisado pela 1ª Seção do STJ. Pelo Código de Processo Civil, enquanto o repetitivo não é julgado, os processos com discussão idêntica devem ser sobrestados, ou seja, ter o trâmite suspenso. Para a PGFN, a anulação dos efeitos é uma questão de lealdade processual. Isso porque os próprios ministros haviam garantido, na sessão do dia 4 de fevereiro, que o caso da Globex seria julgado depois do recurso repetitivo. Naquela data, a 1ª Seção iniciou a análise do recurso repetitivo, da empresa Hidro Jet Equipamentos Hidráulicos, mas o julgamento foi suspenso por um pedido de vista. No dia 27 de fevereiro, porém, o caso da varejista foi julgado. Por unanimidade, os ministros afastaram a incidência da contribuição previdenciária sobre as férias e o salário-maternidade. Para a Fazenda, a decisão é inválida porque contraria a "lealdade processual, a boa-fé objetiva, a ampla defesa e o contraditório". No pedido de medida cautelar, a PGFN afirma que "a confiança gerada na 1ª Seção impediu que a Fazenda Nacional sustentasse oralmente suas razões para o desprovimento do recurso especial, posto que não informada de que o feito iria a julgamento". Ainda segundo a PGFN, o STJ deveria suspender os efeitos da decisão porque a Globex já está liberada de MS News - Abril de 2012 recolher os valores ao INSS. Além disso, diz que o entendimento da Corte poderá ser usado como precedente em decisões de casos semelhantes em andamento na primeira e na segunda instâncias da Justiça. O advogado Leandro Daroit, que representa a Globex no caso, afirma que já levou argumentos contrários à anulação da decisão. "O julgamento foi público e realizado com a composição completa da seção. Se os procuradores se calaram quando apregoado o julgamento ou se ausentaram do plenário, não podem atribuir a outros sua própria omissão", diz o advogado do escritório Nelson Wilians & Advogados Associados. No caso da Hidro Jet, discute-se a incidência da contribuição previdenciária sobre cinco tipos de verbas pagas ao trabalhador: salário-maternidade, paternidade, férias, aviso prévio indenizado e auxílio-doença. O relator do caso, o ministro Mauro Campbell, votou no sentido de exigir a cobrança da contribuição previdenciária sobre o salário-maternidade e o paternidade. Para ele, as verbas são remunerações aos funcionários pelo período de afastamento, o que implicaria recolhimento ao INSS. No caso da Globex, porém, votou pela exclusão do saláriomaternidade do cálculo da contribuição. Fonte: Valor Econômico (03/04/2013). Ministro do Trabalho acredita que os patrões vão se adequar à nova realidade com facilidade O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, comentou na última quinta-feira (28-3) sobre a extensão dos direitos trabalhistas aos empregados domésticos, prevista na Proposta de Emenda Complementar (PEC) nº 66. Aprovada pelo Congresso Nacional as mudanças começam a valer na próxima quarta-feira, após a promulgação da PEC. Para o ministro, a PEC é um avanço histórico e dará mais dignidade aos trabalhadores domésticos, pois garante direitos antes a eles negados, como jornada de trabalho de 8 horas diárias e 44 semanais, hora-extra, adicional noturno, além de vários outros direitos previstos na Legislação Trabalhista. Manoel Dias não acredita que a extensão dos direitos previstos na PEC nº 66 vá acarretar em demissão ou informalidade. "As pessoas vão se adequar a nova realidade. O que mudou foi que o empregado doméstico passou a ser um trabalhador como todos os outros e não acredito que por isso a dona de casa vai demitir seu empregado doméstico". Com relação à desoneração fiscal, o ministro foi enfático em direcionar o assunto para a área econômica do governo. "Caberá aos órgãos da área econômica avaliar o quanto os empregadores domésticos serão onerados com a mudança e analisar essa questão", explicou. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 4 MS Clipping Moore Stephens 03/04/2013 Moore Stephens A fiscalização dessa mudança foi também comentada pelo ministro. "A auditoria do ministério está a disposição do empregado que se sentir prejudicado. Apesar de legalmente o MTE não poder entrar na casa das pessoas, o empregador será chamado a superintendência para se explicar", esclareceu. Quanto aos direitos que ainda carecem de regulamentação, o ministro afirmou que uma comissão foi criada especialmente para estudar a normatização desses itens. "Vamos verificar como esse dispositivos serão regulamentados e colocá-las em prática o mais rápido possível", disse o ministro. São direitos como Seguro-Desemprego, FGTS, trabalho noturno e auxílio creche que ainda dependem de mudanças, seja na forma da lei ou na norma técnica, para entrar em vigor. Fonte: Sescon – SP (03/04/2013). Empresas criam jogos para atrair e selecionar jovens Em 2009, quando ainda cursava a faculdade de propaganda e marketing na ESPM do Rio de Janeiro, Renan Tavares participou do Brandstorm, uma competição entre universitários organizada pela fabricante de cosméticos LOréal. O bom desempenho de seu grupo no desafio proposto - criar o primeiro perfume para a linha Maybelline, apenas de maquiagem - abriu as portas da multinacional francesa para ele. Foram quase quatro meses de trabalho na competição, com direito a uma intensa busca de informações sobre o mercado de perfumes, pesquisas de campo e, finalmente, a consolidação do material e a criação do produto. Tavares e seu grupo conquistaram o primeiro lugar na etapa Brasil e o terceiro na competição mundial, que reúne cerca de 40 países. Com o resultado, foi chamado para participar do processo de seleção de estagiários da LOréal e conseguiu uma vaga no marketing no escritório do Rio de Janeiro da empresa. De acordo com Tavares, a decisão de se inscrever se deu em razão de o desafio abranger suas áreas de interesse. "Com o jogo, passei a conhecer melhor a cultura da empresa. Quando entrei como estagiário, já havia passado por alguns dos processos, ainda que com menos pressão e em um contexto diferente". Para ele, que hoje ocupa o cargo de gerente de desenvolvimento de produto capilar da LOréal, a participação na competição facilitou seu desenvolvimento profissional. "Os outros funcionários sabiam que eu tinha um conhecimento prévio do negócio", afirma. Competições como o Brandstorm são cada vez mais usadas pelas multinacionais com o objetivo de recrutar talentos em início de carreira para o programa de estágio. "O processo todo permite analisar o candidato por três meses, inclusive em duas apresentações formais", afirma 5 MS News - Abril de 2012 Juliana Bonomo, diretora de recrutamento da LOréal Brasil. As duas apresentações às quais Juliana se refere acontecem na final nacional, que inclui a presença do presidente da companhia no país, e na mundial, que deve ser feita em inglês a um grupo de executivos de fora. Para Tavares, apresentar um produto para diretores e o presidente da multinacional é um aprendizado e também um privilégio. "O nervosismo é inevitável, mas o amadurecimento que essa experiência traz para um jovem universitário é incrível." Neste ano, estudantes de quatro escolas brasileiras PUC-Rio, ESPM Rio e São Paulo e Ibmec Rio - participam do desafio, que consiste na criação de um produto para o sudeste asiático. Pela primeira vez, a multinacional abriu uma participação paralela para universitários de todo o país, por meio de uma competição on-line. Além da possibilidade de conquistar uma vaga de estágio na empresa, o Brandstorm vai premiar as equipes vencedoras com viagens nos valores de u20ac 10 mil para o primeiro colocado, u20ac 5 mil para o segundo e u20ac 2,5 mil para o terceiro. Juliana diz que entre 50% e 60% dos finalistas da etapa nacional são contratados pela LOréal Brasil. Desde 2004, cerca de 60 já ingressaram na companhia após participarem da competição e quase todos permanecem até hoje. Já entre aqueles que ingressam pelo programa tradicional de estágio, apenas metade segue carreira na multinacional. A também multinacional de bens de consumo P&G oferece um programa similar para jovens estudantes que muitas vezes resulta no recrutamento de alguns deles. No Megacase, que surgiu em 2007 e foi uma iniciativa da unidade brasileira, o objetivo inicial era ter mais contato com os universitários. "Queríamos fazer com que os alunos se interessassem em trabalhar na empresa", diz Thaís Simão, gerente de recursos humanos da P&G Brasil. No fim da competição, alguns universitários podem ser chamados para participar de um processo diferenciado de seleção de estagiários. Thaís explica que, ao contrário do caminho normal que leva de um a dois meses, todas as etapas dessa seleção especial se concentram em um único dia. "O time de lideranças da P&G que participa da competição faz algumas avaliações dos jovens, mas não é só isso que define a contratação. É preciso estar dentro do perfil desejado pela empresa", afirma. Segundo a gerente da P&G, mais de 80% dos participantes terminam a competição dispostos a trabalhar na multinacional. Por ano, cerca de 400 universitários competem no desafio, mas em 2013 o número vai dobrar. Isso porque a competição, antes restrita a faculdades de São Paulo, vai incluir oito escolas do Rio de Janeiro neste ano. Segundo Thaís, essa mudança está relacionada à construção já em andamento de uma fábrica da empresa no Estado fluminense. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 03/04/2013 Moore Stephens A Chemtech, empresa de tecnologia e engenharia do grupo Siemens, é mais uma adepta das competições entre universitários para recrutar estagiários. Gildeon Filho, presidente da companhia, diz que a Maratona de Engenharia, criada em 2004, tem como objetivo promover e acelerar o desenvolvimento dos jovens, além de descobrir novos talentos. Os desafios propostos durante as etapas on-line da competição trazem aos universitários desafios reais enfrentados por uma empresa de engenharia. "Esses jogos aproximam o estudante da realidade do mercado", afirma Filho. Na final presencial no Rio de Janeiro chegam oito duplas que podem ser de qualquer parte do país. Não há, contudo, um número definido de vagas para serem preenchidas. "Trazemos para o processo seletivo as pessoas que mais se destacam", diz o presidente da Chemtech. Até agora, mais de 1.300 universitários já participaram da Maratona de Engenharia, e 60 foram contratados. A retenção dos que participam da competição, segundo a empresa, é maior do que a de quem entra pelo programa tradicional de estágio. Entre todos que ingressaram em 2011, 71% dos "maratonistas" continuam na companhia, ante 41% dos outros estagiários. Durante a maratona, os executivos da Chemtech podem avaliar o conhecimento técnico dos participantes na resolução de problemas e também questões comportamentais, como trabalho sob pressão, em equipe e liderança. Por dois anos, em 2009 e 2010, a competição se tornou internacional, abrindo espaço para universitários da Argentina, Peru, Colômbia, México, Chile e Venezuela. A empresa, no entanto, decidiu nacionalizar novamente a maratona em 2011. "Havia muitas questões impeditivas para a contratação dos jovens de outros países, como o reconhecimento do diploma", diz Filho. A multinacional francesa de gestão de energia Schneider Electric estreou em 2011 uma competição para estudantes de negócios e de engenharia - universitários, alunos de MBA e de mestrado. O objetivo da "Go green in the city", que acontece atualmente em 11 países onde a empresa atua, é levar ao conhecimento dos jovens a missão de sustentabilidade da organização, além de trazer inovação e estimular o equilíbrio de gênero - as duplas que competem precisam ter, ao menos, uma mulher. Cada equipe, necessariamente formada por dois alunos de mesma nacionalidade, ainda que de escolas diferentes, precisa desenvolver uma ideia inovadora sobre gestão inteligente de energia na cidade. Os finalistas - 25 equipes de quaisquer países participantes - viajam para a final em Paris e entram para o banco de currículos da Schneider Electric, com direito a uma entrevista de trabalho. Já a dupla campeã garante um estágio, se ainda for estudante, ou um emprego. A equipe vencedora na edição de 2012 foi brasileira, com um projeto sobre edifício sustentável. Os dois participantes, de Minas Gerais, trabalham hoje no MS News - Abril de 2012 escritório da Schneider Electric no Estado. Rosana Martins, diretora de recursos humanos da empresa francesa no Brasil, diz que durante a competição é possível avaliar nos participantes características como inovação e criatividade, aplicabilidade do projeto e a forma como a ideia é apresentada. "São competências que precisam ser desenvolvidas ao longo da carreira", diz ela. Rosana cita como exemplo a apresentação final do projeto, que é feita a executivos na França. "Além da viagem internacional, essa fase gera aprendizado também por exigir capacidade analítica e sintética ao mesmo tempo." Fonte: Valor Econômico (03/04/2013). CONTABILIDADE / AUDITORIA Exame de Suficiência testa futuros profissionais Calculadora, lápis, borracha e muita atenção acompanharam os mais de 44 mil profissionais, entre contadores e técnicos, que prestaram o Exame de Suficiência no domingo, dia 24 de março, em todo o País. No Rio Grande do Sul, 2.600 foram inscritos. A aprovação, que exige acerto de pelo menos 50% da prova, é requisito para obter o registro profissional nos Conselhos Regionais de Contabilidade. No Brasil, somente os cursos de Direito e Contabilidade se utilizam desse recurso para medir o conhecimento e nivelar o mercado. Instituída em setembro de 2010, pela Lei nº 12.249/2010, a avaliação vem demonstrando um índice muito baixo de aprovações. A segunda edição do ano de 2012 reprovou 70% dos inscritos, segundo o presidente da Fundação Brasileira de Contabilidade (FBC), José Martonio Alves Coelho. As provas são elaboradas e coordenadas pela entidade. O presidente espera que, a partir deste ano, o nível de aprovação cresça. “A expectativa é de que melhore”, reforça, ao atribuir os baixos índices de aprovação à fraca qualidade do ensino. Com o resultado, a entidade realiza uma avaliação que é enviada para as universidades sobre a performance de cada instituição, as faculdades e as escolas podem, assim, ter um feedback da qualidade do que transmitem aos seus estudantes. “A gente manda individualmente para eles saberem como estão se saindo e avaliarem o grau de dificuldade que os alunos tiveram”, comenta. Preocupado com os índices anteriores, Coelho diz que isso é um retrato da educação no Brasil. Recentemente o Ministério da Educação (Mec) assinou acordo de cooperação técnica com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) a fim de estabelecer novas regras de política regulatória do ensino jurídico, visando à melhoria dos cursos de Direito no País. Feliz com a decisão do ministério, o presidente adiantou que o órgão também está em tratativas com o Mec para realizar a mesma parceria, o que poderá, segundo ele, contribuir ainda para a melhoria do ensino. “Hoje já temos um convênio com Ministério, mas queremos sentar e conversar para que possamos dar (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 6 MS Clipping Moore Stephens 03/04/2013 Moore Stephens a nossa contribuição”, disse ele. O Brasil possui hoje mais de 1.100 escolas de Ensino Superior em Ciências Contábeis. A preocupação, segundo ele, não é com a quantidade, mas com a qualidade dessas instituições. Otimista com a edição de 2013, o presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRCRS), Zulmir Breda, acredita num aumento do índice de aprovação. “Na última edição já tivemos uma queda de reprovados, mas o aluno tem que procurar melhorar sua formação”, acrescenta. Contadores tiveram dificuldades com questões conceituais Todo exame de contabilidade exige cálculos e conhecimentos teóricos da matéria. Para a bacharel Carla Goulart, a prova não estava difícil, mas cansativa, pelo excesso de leitura. Em sua primeira vez no exame, Carla já trabalha há 10 anos na área e considera necessário qualificar o mercado, pois as mudanças exigem muito estudo e preparo. Apesar disso, ela reclama que a valorização dos contadores ainda não é adequada. “Nossa remuneração ainda está inferior ao que deveria”, reclama, mas aposta na campanha do Conselho Federal de Contabilidade que elegeu o ano de 2013 como o ano da Contabilidade. O bacharel Felipe Spolavori fazia o teste pela primeira vez e, para ele, o nível de dificuldade mereceu nota sete. Trabalhando a dez anos na área, considera importante o Exame de Suficiência para nivelar a concorrência. “Contabilidade é divertido, pois só tem encrencas”, satiriza. Já a colega Milene Selau atribui nota oito para a prova. Ela se forma no final de 2013 e ainda não tem planos de entrar no mercado, pois no momento prefere continuar no trabalho em que está como bancária. Para o diretor-técnico do Conselho Regional de Contabilidade (CRCRS), Décio Neves, as provas estão realmente mais trabalhosas, mas acredita que é necessário exigir cada vez mais, pois o próprio mercado fará isso. “A aprovação tem sido abaixo de 50%”, reclama. Esse resultado, diz ele, é bem mais profundo do que atribuir somente às faculdades. Em sua opinião, o problema está no ensino básico. “A educação tem sido relegada a um segundo plano, infelizmente”, lamenta. Quem prestou exame para o técnico, teve que estudar contabilidade geral, contabilidade de custos, Direito; matemática financeira; legislação e ética profissional; princípios de contabilidade e normas brasileiras de contabilidade e língua portuguesa. Já para os contadores, as provas eram acrescidas de contabilidade aplicada ao setor público; contabilidade gerencial; controladoria; teoria da contabilidade; legislação e ética profissional; auditoria contábil; perícia contábil; matemática financeira e estatística. MS News - Abril de 2012 atenção e o cansaço mental. Mas para a técnica em Contabilidade, Milene de Oliveira, a prova não foi uma surpresa. “Estava dentro do que eu estudei”, comenta satisfeita. Ela mal encerrou o segundo grau e já fez o vestibular para Ciências Contábeis, na Cesuca - Complexo de Ensino Superior em Cachoeirinha. Para ela, o embasamento que o ensino técnico lhe proporcionou está facilitando seus estudos na faculdade. “Tem muita gente que entra sem noção alguma”, comenta ao explicar o grau de dificuldade de alguns colegas de profissão. “Achei essa prova mais fácil”, expressou o técnico contábil Julcemar Sangalli Costa, que fazia o exame pela segunda vez e está cursando nível superior na Faculdade São Judas Tadeu. “Da outra vez esqueci a máquina de calcular e não consegui fazer os cálculos”, justifica. Costa já trabalha em escritório de contabilidade e já está acostumado à linguagem da profissão. Apesar de tê-la escolhido por acaso, pois na escola em que estava o segundo grau oferecia essa opção, ele está satisfeito com a decisão tomada. Com a voz roca, Elise Rench saiu da sala muito mais cansada do que imaginava. Formada em técnico contábil na noite anterior ao exame, ela não quis esperar as provas de setembro, quando acontece a segunda edição do exame deste ano, preferiu fazer logo para testar seus conhecimentos. “Passei a semana em função dos preparativos para a formatura e não consegui estudar”, conta com dificuldade de encontrar a voz. “Nunca fiz nem concursos”, brinca. Otimista ela diz que o mercado está em alta e já chegou a recusar propostas de emprego. “Acho que esse é um ano bom para a contabilidade”, reforça. Em razão disso, ela já está se preparando para fazer o curso superior. Édina Rodrigues de Borba veio de Capão da Canoa prestar o exame. “É a terceira vez que faço”, diz, um pouco desanimada. Na primeira prova, conta que teve 17 acertos de um total de 50 questões, mas precisava de 25 para passar. Na segunda, acertou 23. “Errei duas questões de juros simples”, lamenta. A diferença é que, nessa terceira tentativa, ela fez cursinho preparatório e o estresse diminuiu. Mas Édina prestou exame para garantir carteira profissional como técnica, embora já seja bacharel. Ela trabalha na área em um escritório de contabilidade em sua cidade e, dessa vez, achou que havia menos cálculos a fazer. “Achei mais fácil”, diz. Para Jessica Agostinho Guedes, formada no curso técnico em administração e contabilidade, pela SEG - Escola de Educação Profissional Cecília Meireles, a contabilidade ainda não é a primeira opção. Fez a prova porque o curso que fez lhe propicia atuar nas duas áreas, mas seu coração bate mais forte pela área administrativa. “Uma profissão agrega a outra, mas se eu for fazer faculdade vou fazer de administração”, justifica. Prova foi considerada mais fácil Na Capital, no dia 24 de março, na Faculdade Dom Bosco, o clima era tenso. Em meio aos cálculos e rabiscos, as mãos que apoiavam a cabeça deixam transparecer a 7 Graças a experiência do dia a dia na empresa, Gibran Oliveira, técnico em contabilidade, acredita que tirou de letra a prova do domingo. “Tinha algumas questões conceituais que a gente tem que saber e estudar mais, (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 03/04/2013 Moore Stephens mas a prova estava adaptada ao que se usa diariamente”, garante. Apesar de parecer mais fácil, o presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul (CRCRS), Zulmir Breda, disse que as provas continuam com o mesmo rigor, mas acredita que os alunos estudaram mais, devido ao resultado dos últimos exames. “Acho que eles se preparam melhor”, avaliou. MS News - Abril de 2012 segundo o índice oficial (IPCA). "É razoável, dado o crescimento do PIB de 0,9%", afirma Michael Viriato, do Insper. Apesar do aumento, a receita não foi suficiente para manter o patamar de lucro da maioria das empresas. O Lajir (lucro antes de juros e IR), que exclui influências do crescimento da dívida ou do pagamento de impostos sobre o resultado final, caiu 51% para as empresas do Ibovespa no ano passado. Fonte: Jornal do Comércio – RS (02/04/2013). 'Efeito estatal' afeta os lucros em 2012 Empresas que sofrem ingerência política, como Petrobras e Eletrobras, derrubam resultados da 'elite' da Bolsa O lucro das principais empresas brasileiras com ações negociadas na Bolsa paulista caiu 45% em 2012, influenciado principalmente por aumento de custos e por retração na demanda externa. Os dados, que consideram as 64 empresas do Ibovespa principal índice da Bolsa -, são de levantamento feito a pedido da Folha por Michael Viriato, professor de finanças do Insper, a partir de informações da consultoria Economatica. Houve uma forte influência das empresas que têm algum tipo de ingerência política no resultado geral. Retirando a Petrobras, a Eletrobras e a Vale do cálculo, o lucro do "grupo de elite" da Bolsa tem queda menos acentuada, de apenas 12%. No ano passado, a Petrobras amargou retração de 36% no lucro, impactado pelo aumento das importações de combustíveis e pela defasagem entre os preços desses produtos no país e os praticados no mercado externo. Já a Eletrobras, que teve prejuízo de R$ 6,8 bilhões -o maior de sua história-, foi prejudicada pelas novas regras do setor elétrico, que obrigaram a empresa a reduzir tarifas para antecipar a renovação de suas concessões. No caso da Vale, pesou o pagamento extra de R$ 3 bilhões em tributos que eram contestados na Justiça. Apesar de não ser mais estatal, o bloco de controle da mineradora é formado por acionistas que estão na esfera de influência do governo, como o fundo de pensão Previ (dos funcionários do Banco do Brasil) e a BNDESPar (braço do BNDES). Também explicam a queda de 74% no lucro da Vale a revisão no valor de ativos e a retração na demanda da China, seu principal cliente. Custos A receita das empresas subiu 9% em 2012 -acima, portanto, da inflação, que avançou 5,8% no período, Segundo Viriato, a piora no desempenho operacional indica que os custos relevantes, como o de mão de obra, subiram mais do que a inflação. O gerente da equipe de pesquisas do BB Investimentos, Nataniel Cezimbra, lembra que a mudança no patamar do câmbio também afetou o resultado de empresas que têm produtos importados na composição dos custos. O real se desvalorizou em 17% em relação ao dólar em 2012. "Provavelmente as empresas não conseguiram repassar todo o aumento de custo para os preços, diz Viriato. Fonte: Folha de S. Paulo (03/04/2013). OUTROS ASSUNTOS Indústria tem pior mês em 4 anos e anula ganho de janeiro Depois de um início de ano vigoroso, a indústria voltou a decepcionar em fevereiro. A queda na produção foi de 2, 5%, devolvendo praticamente todo o crescimento de janeiro (2,6%), informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A retração, o pior resultado desde dezembro de 2008, foi puxada pela menor produção de automóveis, mas as perdas foram disseminadas, atingindo 15 dos 27 ramos investigados. Porém, a categoria de bens de capital avançou pelo segundo mês consecutivo, o que pode apontar uma retomada dos investimentos. O Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) comparou a oscilação da produção neste início de ano a um a "efeito gangorra". Se por um lado o aumento na fabricação tanto de automóveis quanto de caminhões impulsionou o desempenho da indústria em janeiro, a mesma atividade derrubou o resultado em fevereiro. A queda na produção de veículos automotores foi de 9,1% no mês. Os caminhões mantiveram a tendência de recomposição de estoques, mas os automóveis sucumbiram ao ligeiro aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que pode ter ocasionado antecipação de compras nos meses anteriores. "Há fatores pontuais que, em boa medida, tornaram mais volátil a série de dados da produção industrial neste início de ano", avalia o Iedi. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 8 MS Clipping Moore Stephens 03/04/2013 Moore Stephens IPI Informações das montadoras ao IBGE mostraram paralisações por férias coletivas e ampliação de capacidade produtiva em fevereiro. "A produção de bens de consumo está com comportamento menos dinâmico. Você pode ter maior importação (atendendo à demanda interna), claro, mas também algum esgotamento. Quando você fala de automóveis, você tem algum tempo com redução de IPI. Claro que os efeitos vão sendo cada vez menos intensos", diz André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE. Macedo salientou, porém, não ser possível prever o impacto sobre a indústria da prorrogação do IPI menor para automóveis até o fim do ano. O retorno gradual do imposto pode ter influenciado ainda a queda na produção de artigos de mobiliário e de eletrodomésticos em fevereiro. Embora o resultado da indústria tenha aspectos negativos, o aumento de 1,6% na produção de bens de capital pode indicar recuperação dos investimentos. Enquanto o índice de difusão da indústria - que mostra o porcentual de produtos com expansão na produção - ficou em 38,4% em fevereiro, o mesmo indicador n a categoria de bens de capital foi de 61,9%. Houve aumento na produção de caminhões, mas também de bens de capital para a construção, para a ampliação de parque industrial e para o setor agrícola. "Foi um movimento espalhado de crescimento nesse segmento de bens de capital", diz Macedo. A economista-chefe Solange Srour Chachamovitz, do Bank of New York Mellon ARX Investimentos, acredita que a continuidade da alta na produção de bens de capital mostra que os investimentos começam a se recuperar. "O desempenho do setor está mostrando que a parte de investimentos, finalmente, está começando a se recuperar." No primeiro bimestre, a produção de bens de capital acumula ganho de 13,3%. Segundo o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco de Lima Gonçalves, a recuperação dos bens de capital pode significar um ambiente mais favorável ao investimento, mas é preciso cautela. Fonte: O Estado de S. Paulo (03/04/2013). Quais são as contradições da crise do Euro? Logo após o colapso financeiro dos subprimes nos EUA em 2008, foi deflagrada a crise europeia. Essa última, entretanto, tem suas origens bem antes da crise imobiliária americana e, ainda, pode ser ramificada em dois pontos centrais. Em primeiro lugar, o design institucional deficiente da zona do Euro, o qual desde a criação da União Monetária não foi capaz de centralizar as políticas fiscais dentro do bloco e tampouco garantir estabilidade fiscal entre os países, especialmente durante uma crise. Em segundo plano, mas não menos importante,os altos 9 MS News - Abril de 2012 níveis da dívida pública, concentrados inicialmente na Grécia, mas também presentes nos países periféricos da zona do Euro. Neste sentido, o deficiente quadro institucional e o instável nível da dívida pública são interdependentes e juntamente compõe a crise vivida pela Europa. No âmbito institucional, a teoria econômica é bem clara sobre as precondições para se formar uma União Monetária ótima. Os países que a formam devem ser dotados de livre mobilidade de capital, serviços e trabalho, ou seja, livre circulação não só de bens, como também de fatores de produção. Tais variáveis em comum são fundamentais, pois permitem a existência de um nível similar de produtividade, de competitividade e de ocorrência de oscilações econômicas semelhantes entre os Estados membros. Ainda, na existência de tais fatores, as respostas das políticas monetárias e fiscais aos choques externos serão as mesmas para todos os países. Nesse sentido, a política fiscal e/ou monetária em comum não implicaria prejuízo a um determinado país, enquanto beneficiasse a outro. A Zona do Euro, entretanto, é atualmente o resultado de vários atalhos tomados para sustentar um objetivo: uma União Monetária composta por uma série de países diferentes, nem mesmo com variáveis macroeconômicas convergentes e, ainda,sem um agente central fiscal capaz de implantar disciplina fiscal (o Pacto de Estabilidade e Crescimento – PEC, que visava propiciar a disciplina fiscal nos países do Bloco, foi reiteradamente descumprido). Além disso, uma União Monetária implica necessariamente: ausência de política monetária independente, “taxa de câmbio fixa” e intensificação do comércio entre os seus países membros. Nesse sentido, todos os Estados que compõem a zona do Euro cedem sua política monetária independente em prol de vantagens como redução dos custos de transação para os investimentos, comércio, e viagens entre os seus integrantes. Ainda, a União Monetária Europeia (UME) permite um maior poder de barganha internacional para a Europa com o mundo, ou seja, o Euro integra o continente e o faz mais forte diplomaticamente. Entretanto, nem tudo são flores. Desde a criação da zona do Euro em 1999, países como Portugal, Itália, Grécia e Espanha (PIGS) vinham evitando baixo crescimento, perda de competitividade e outras pressões sociais como o alto desemprego através de déficit fiscais. Neste contexto, esses países periféricos da zona do Euro estavam em uma situação em que não podiam desvalorizar a moeda visando aumentar a competitividade das exportações e nem mesmo incorrer em expansões monetárias para estimular a economia, já que estas são de responsabilidade exclusiva do Banco Central Europeu (BCE). Desta maneira, lhes restava apenas a política fiscal como alternativa. Houve, então, um aumento dos déficits fiscais para que se mantivesse o crescimento e a competitividade, ou seja, os governos estimulavam a (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 03/04/2013 Moore Stephens economia aumentando os gastos governamentais. A ausência de um agente fiscal central que monitorasse estes elevados níveis de déficits e forçasse o cumprimento do Tratado de Maastricht, que estabeleceu um nível máximo de 60% da relação dívida/PIB e 3% de déficit, foi uma das razões para que as políticas fiscais divergissem consideravelmente dentro do bloco. É também nesse sentido que a crise europeia se correlaciona à crise dos subprimes nos EUA. Os altos níveis de dívida até 2008 eram sustentáveis na medida em que a taxa de juro incidente sobre a dívida era baixa,os governos podiam emitir títulos de longo prazo e a capacidade de se pagar a dívida era alta, já que estes países contavam com razoáveis níveis de crescimento e estabilidade econômica. Entretanto, logo após a crise de 2008, o novo governo grego anunciou que seu déficit orçamentário era muito maior que o divulgado anteriormente. Assim, a crise dos subprimes aliada aos elevadíssimos níveis de déficit orçamentário e relação dívida pública/PIB geraram dúvidas em relação à capacidade do governo grego arcar com suas obrigações. Houve, a partir de então, um grande aumento da aversão ao risco nos mercados, principalmente em relação aos títulos de alguns governos europeus. De fato, a aversão ao risco foi refletida como um aumento da taxa de juro nos PIGS, principalmente na Grécia. Em outras palavras, o prêmio de risco para que o governo grego pudesse seguir rolando sua dívida aumentou significativamente. Como a dívida grega corresponde atualmente a mais de 160% e, na época, a 140% do PIB, e seus detentores são, como também na maioria dos PIGS, residentes estrangeiros, o aumento da taxa de juro implica em uma situação em que mais de 20% do PIB é transferido ao exterior somente para servir à dívida pública. Essa situação é claramente instável e apresenta um alto risco de moratória. Outro fator que põe em cheque a capacidade dos PIGS cumprirem com suas obrigações é o baixo crescimento recentemente vivenciado. Em 2011, a Grécia teve uma contração de 15%, a Irlanda, de 13%, Itália, de 7% e Portugal e Espanha, de 5% do PIB. Neste sentido, quando a dívida cresce a uma taxa maior que oda taxa de crescimento econômico, a relação dívida/PIB aumenta, elevando não só a dívida pública em termos absolutos, mas também a sua proporção em relação ao tamanho da economia. Ainda, em períodos de recessão, as transferências governamentais como seguro desemprego e previdência social aumentam, enquanto as receitas diminuem, já que a produção é menor e, portanto, o lucro tributável também. Assim, uma recessão implica pressões para que se eleve o déficit público, dificultando a capacidade de o governo pagar a dívida. MS News - Abril de 2012 Mesmo com a dificuldade de se reduzir o déficit fiscal em meio à recessão atual, muitos governos têm adotado medidas de austeridade fiscal para recuperar a estabilidade de suas contas. Vale ressaltar que muitas destas medidas também são tomadas para que os governos possam receber resgates externos, mas focaremos nessas condicionalidades dos resgates um pouco mais adiante. A Grécia, por exemplo, diminuiu seu déficit orçamentário de -11,7% para – 8,3% do PIB de 2011 para 2012. O país também diminuiu os salários do serviço público, congelou as aposentadorias, aumentou a fiscalização de impostos, reformou a administração pública dos municípios e privatizou algumas empresas. Portugal e Espanha vêm adotando medidas que aumentam a produtividade e flexibilidade do mercado de trabalho, além de também diminuírem seus gastos. A Itália, por sua vez, focou na reestruturação do sistema de previdência social e também no corte de gastos. Nesse sentido, as medidas de austeridade são muito importantes para a recuperação da estabilidade fiscal nos países problemáticos. Em primeiro lugar, elas diminuem diretamente o montante da dívida pública e o déficit orçamentário. Ainda, essas medidas ajudam a restaurar a confiança nos países, permitindo assim uma maior liquidez de seus títulos e menor prêmio de risco para sua solvência, facilitando a rolagem da dívida pelo governo. Finalmente, a redução dos gastos permite que os PIGS convirjam os seus déficits para os parâmetros préestabelecidos pelo Trado de Maastricht da zona do Euro. Entretanto, apesar de serem essenciais, as medidas de austeridade, especialmente em um período de recessão,podem apresentar seu lado negativo. Quando a economia está em recessão, uma resposta contra cíclica bem comum é o aumento dos gastos governamentais, ou seja, um aumento do déficit fiscal, pois tal medida permite um estimulo à produção via aumento da demanda agregada. Entretanto, como os PIGS, estão adotando contrações fiscais sem nenhuma política monetária para contrabalanceá-las, o resultado pode ser um período de recessão mais prolongado que o esperado. Ainda, se analisarmos a relação Dívida/PIB, podemos ver que se o período de recessão é mais longo e o PIB decresce a uma taxa menor que a dívida pública diminui via medidas de austeridade, a relação dívida/PIB aumenta. Neste caso, as medidas de austeridade, além de acarretarem um período mais longo de recessão, pioram os resultados orçamentários do governo. Então, as medidas de austeridade devem ser adotadas ou não? A resposta, como em muitas análises econômicas, é: depende. Caso se acredite que uma expansão fiscal via aumento da demanda agregada é capaz de estimular a produção e que o aumento desta, por sua vez, aumenta a renda disponível das famílias, o que geraria um consumo ainda maior, que também estimula ainda mais a produção, gerando uma espécie de efeito multiplicador na produção da economia; então, as medidas de austeridade não deveriam sem implantadas. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 10 MS Clipping Moore Stephens 03/04/2013 Moore Stephens Entretanto, caso se acredite que um aumento dos gastos governamentais afeta, mas pouco, a taxa de crescimento da economia, devido a esta expansão fiscal ser refletida também em um aumento da inflação e/ou em um aumento da poupança das famílias, já que estas são racionais e sabem que tal expansão será refletida em maiores impostos e em menor renda disponível no futuro; as medidas de austeridade fiscal devem ser implantadas.Por fim, quando se acredita que expansões de gastos públicos reduzirão ainda mais a percepção de solvência do governo, estimulando os credores a se desfazerem dos títulos soberanos, políticas de austeridade são não somente desejáveis, como altamente recomendáveis. Deixando a divagação teórica das medidas de austeridade à parte, o fato é que, como dito antes, Itália, Portugal, Grécia e Espanha vêm adotando sim cortes orçamentários, aumentando impostos e implantando medidas que restaurem a competitividade.Além disso, apesar da adoção de tais políticas, os PIGS tiveram de ser resgatados por fundos externos. A Grécia, por exemplo, receberá, em um prazo de três anos, o valor total de 170 bilhões de Euros. Os bancos espanhóis receberam cerca de 37 bilhões de Euros em Novembro de 2012, Portugal e Irlanda também receberam montantes significativos de resgates. Os empréstimos foram em sua maioria concedidos por uma parceria entre o FMI, União Europeia e BCE. Ainda, na agenda institucional europeia, foi criado o Fundo Financeiro Europeu de Estabilidade (EFSF em inglês) e o Mecanismo de Estabilidade Europeu (EMS em inglês), assim estes resgates foram sistematizados através desses fundos financeiros dentro da União Europeia, porém com participação do FMI e supervisão do BCE. Neste contexto, o EMS é um fundo permanente para providenciar assistência financeira para os países altamente endividados. O problema de prover empréstimos sempre que necessários, no contexto da União europeia, é que podem surgir incentivos perversos entre os agentes. Em outras palavras, o resultado pode ser um considerável grau de risco moral. Neste sentido, Estados-membros confiantes de que receberão resgates externos ficarão tentados à adotarem políticas econômicas e fiscais que farão novos resgates ainda mais prováveis.Afinal,para que incorrer nos altos custos das medidas de austeridade, se haverá fundos disponíveis sempre que necessários? Similarmente, os credores não serão tão criteriosos em conceder crédito a governos soberanos, cientes da possibilidade de resgate.Portanto, estes resgates sistematizados tendem a estimular a procrastinação da adoção de disciplina fiscal nos países endividados. Surge, então, do problema de risco moral, a necessidade de aplicar condicionalidade aos empréstimos realizados. Neste contexto, a condicionalidade aliada à prestação de contas dos resgates são elementos que garantem o seu completo pagamento e evitam o risco moral que poderia ser gerado. 11 MS News - Abril de 2012 Em outras palavras, condicionalidade e prestações de contas significam que os países endividados só receberão os resgates, caso adotem a disciplina fiscal e providenciem informações sobre seus cortes e orçamentos, provando sua capacidade de pagá-los. De fato, isso vem ocorrendo nos PIGS (como ocorreu por diversas vezes nas crises da dívida da América Latina, dos anos 1980 aos 2000), o que por sua vez, ressalta o caráter positivo dos fundos que providenciam a estabilidade fiscal para estes países, o ESM e o EFSF. Neste contexto, os fundos de estabilização financeira são de extrema importância para a zona do Euro. Primeiramente, a disponibilidade de uma reserva oficial e segura reduz o risco de uma moratória, até porque os investidores não temeriam a possibilidade de o governo ser pressionado involuntariamente em uma moratória devido a sua incapacidade de rolar as dívidas. Em segundo plano, as externalidades negativas de um colapso financeiro de uma instituição pública ou privada são neutralizadas através deste fundo. Nesse sentido, há a responsabilidade de cada Estado-membro evitar criar dificuldades para os países endividados, portanto, é de interesse de toda a comunidade europeia administrar a sustentabilidade da dívida pública de todos os países. Assim, os fundos de estabilização financeira exercem um papel necessário, mas não suficiente para a estabilização financeira da União Europeia. Concluindo, a crise da dívida pública na zona do Euro expôs os desequilíbrios fiscais entre seus países membros. Destacou também as disparidades nos fundamentos macroeconômicos em toda a área, principalmente quando considerados a desintegração das políticas fiscais, o spread entre os países e os diferentes níveis de estabilidade fiscal. Em resposta à instabilidade fiscal, os países endividados da região adotaram medidas nacionais no formato de disciplinas fiscais rígidas e supranacionais no formato de resgates externos visando o cumprimento de suas obrigações. Além disso, os benefícios de uma moeda comum vieram com o custo de ajustar a política fiscal para os padrões da União Monetária. A crise atual, ainda, tem mostrado o quão complexo é o design institucional da zona do Euro. Assim, as condições para o funcionamento de uma União Monetária vão muito mais longe do que geralmente havia sido pensado. Neste sentido, o quadro institucional, evidentemente, tem de ser mais dirigido à coordenação e convergência de políticas fiscais. Além disso, as negociações e discussões atuais refletem a complexidade do arranjo institucional da União Monetária como uma moeda única, políticas fiscais à nível nacional e uma autoridade monetária comum para 17 países diferentes. Esta crise mostrou as deficiências, mas também representa uma oportunidade para criar um design institucional mais seguro para o futuro. Fonte: Instituto Fernand Braudel (03/04/2013). (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 03/04/2013 Moore Stephens Emprego reage nos EUA, mas nível continua baixo Os empregadores de todo o território dos Estados Unidos estão mostrando maior agilidade em contratar. No entanto, apenas 14 das 100 maiores áreas metropolitanas do país contabilizam mais postos de trabalho atualmente do que antes da recessão de 2008-09. Seis delas se situam no Estado do Texas, segundo pesquisadores da Brookings Institution, centro de análise e pesquisa sediado em Washington, que analisaram recentemente as condições econômicas das cidades até o fim de 2012. Todas as 14 parecem ter-se beneficiado, de alguma forma, de uma base estável de criação de postos de trabalho, escorada por universidades, órgãos do governo ou centros de distribuição de alta tecnologia. Essas instituições ajudaram os habitantes a evitar a pior fase de fechamentos de postos de trabalho sofridos em outras áreas. No total, disse o Brookings, 78 áreas metropolitanas dos EUA aumentaram o número de postos de trabalho no quarto trimestre de 2012; quase 75% tiveram um crescimento mais acelerado da abertura de vagas no fim do ano do que no terceiro trimestre. O sólido nível de emprego no setor de petróleo e gás ajudou as cidades do Texas, embora dados da Comissão de Força de Trabalho do Estado sugiram que a recuperação das contratações foi gerada por uma série de setores. Austin, San Antonio, El Paso, McAllen, Dallas e Houston compuseram o rol, juntamente com Oklahoma City, outra cidade voltada para o setor energético. As demais cidades da lista de 14 são: Omaha (Nebraska), Salt Lake City (Utah), Pittsburgh (Pensilvânia), San Jose (Califórnia), Knoxville (Tennessee), Washington (Distrito de Colúmbia) e Charleston (Carolina do Sul). Em nível nacional, houve uma perda de 3 milhões de vagas em fevereiro, ou 2% menos do que na época do pico do nível de emprego, em janeiro de 2008. MS News - Abril de 2012 Austin criou mais vagas, em termos percentuais, do qualquer outra área metropolitana, ajudada pelo nível estável de contratações no governo estadual e na Universidade do Texas, bem como da aberturas de vagas em alta tecnologia. O crescimento do setor de assistência médica e dos postos de trabalho na universidade ajudou Knoxville. "Não tivemos de suportar qualquer revés durante a recessão e, no setor educacional como um todo, tivemos crescimento", disse Matt Murray, diretor associado do Centro de Pesquisa Econômica e Empresarial da Universidade de Tennessee. Alguns condados perto de Knoxville também foram ajudados pelas vendas de fornecedores a uma fábrica da Volkswagen em Chattanooga, disse ele. Apesar de ostentarem um sólido crescimento do nível de emprego, algumas áreas metropolitanas poderão ser desproporcionalmente atingidas pelos cortes automáticos de gastos a serem promovidos pelo governo nos próximos meses. Washington e Charleston, em especial, poderão ser prejudicadas por fechamentos de vagas, por abrigarem muitas famílias militares e empresas fornecedoras de produtos e serviços para esse setor. O Estado de Virgínia estimou que poderá perder mais de 160 mil vagas em decorrência dos cortes de gastos do governo e da área militar dos próximos anos. O Departamento do Trabalho informou na sexta-feira que as taxas de desemprego caíram em fevereiro, em relação aos níveis de janeiro, em 22 Estados, aumentaram em 12 e permaneceram inalteradas em 16 e no Distrito de Colúmbia. O nível de emprego aumentou em 42 Estados e caiu em 8 e no Distrito de Colúmbia. O relatório sobre as folhas de pagamento de março, que sai na sexta-feira, revelará se o nível de contratações manteve o impulso de fevereiro. A mediana das previsões captada numa pesquisa da Dow Jones aponta um aumento de 200 mil vagas no mês passado, que se somaram às 236 mil novas contratações de fevereiro. Prevê-se que a taxa de desemprego de março permanecerá em 7,7%. Fonte: Valor Econômico (03/04/2013). "O Texas foi um raro caso de sucesso na recessão. Seu mercado de imóveis residenciais não sofreu um impacto tão forte", disse Alec Friedhoff, analista-sênior de pesquisa do Brookings. "O setor de petróleo e gás foi uma grande bênção para essa região do país." O Texas aumentou o número de vagas todos os meses desde janeiro de 2010, segundo a Comissão de Força de Trabalho. Na sexta-feira o órgão disse que o Texas criou um total sazonalmente corrigido de quase 360 mil postos de trabalho não rurais desde fevereiro de 2012, com altas de vagas no setor de turismo, hotelaria e restaurantes, no governo e na indústria de transformação, entre outros. A taxa de desemprego de fevereiro foi de 6,4% no Texas, significativamente menor que a média nacional, de 7,7%. BB pode comprar banco na Flórida Entre as opções de crescer por meio de aquisições nos Estados Unidos, o Banco do Brasil analisa a compra do City National Bank of Florida, unidade americana do espanhol Bankia, que recebeu o maior socorro do governo na reestruturação bancária do país. Não há, entretanto, uma definição sobre o futuro das negociações. O Valor PRO, serviço em tempo real do Valor, apurou que o banco público brasileiro avalia comprar o banco com sede em Miami. No entanto, essa aquisição não estaria sendo colocada como prioritária pelo BB em relação às demais que pretende fazer para atingir o objetivo de ampliar sua rede nos Estados Unidos. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 12 MS Clipping Moore Stephens 03/04/2013 Moore Stephens "Está em análise assim como outras negociações. Não quer dizer que esse negócio vai ser colocado à frente dos demais", disse uma fonte a par do assunto. MS News - Abril de 2012 O diretor de atacado, negócios internacionais e private bank do BB, Paulo Rogério Caffarelli, já disse publicamente que o BB tem interesse em ampliar as agências nos Estados Unidos, com foco em New Jersey e na Flórida. O banco brasileiro só tem três agências naquele país e pretende ampliar a rede para atender à demanda de serviços dos brasileiros que moram nos Estados Unidos. Tal expansão pode ser tanto via crescimento orgânico como por meio da aquisição de outros bancos, sendo a última opção a mais rápida. Além dos Estados Unidos, o BB também tem interesse em aumentar sua atuação em países da América do Sul, com Chile, Peru e Colômbia. A venda do City National Bank of Florida foi anunciada pelo Bankia como parte do esforço de reestruturação. O Goldman Sachs, contratado para vender o banco, estaria pedindo algo entre US$ 900 milhões e US$ 1 bilhão, mas fontes do mercado dizem que o valor pode baixar para a casa dos US$ 600 milhões. O National City tem US$ 4,8 bilhões em ativos e 26 agências O BB é o maior banco da América Latina em ativos e reúne cerca de US$ 15 bilhões nos EUA. Fonte: Valor Econômico (03/04/2013). **************************************************** 13 (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
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