Boletim ARS - De 2016

Transcrição

Boletim ARS - De 2016
Aon Risk Solutions
Abril 2016
Boletim Aon
Qual é a melhor maneira de tratar seus riscos?
Mitigar, proteger, transferir ou simplesmente
evitá-los? A pergunta, para algumas empresas,
pode parecer simples, pois julgam que suas
exposições estão devidamente mapeadas e
tratadas, enquanto, para outras, nem tanto.
Para nós, nunca foi tão complexo responder a
essa questão.
Nesta edição
01
Uberização chega ao transporte de
cargas
02
Existem soluções para riscos climáticos?
03
Seguro garantia no cenário econômico
atual
04
Responsabilidade social independe do
cenário econômico
Agenda
03 | Maio
05 | Maio
Café da Manhã
Riscos Ambientais
Café da Manhã
Engajamento
Belo Horizonte
Rio de Janeiro
11 | Maio
Café da Manhã
de Benefícios
São Paulo
Belo Horizonte
Levando em conta esses fatores, é necessário que o processo de
avaliação de riscos seja constante, permitindo que novas
exposições sejam identificadas e tratadas proativamente. Mitigar,
proteger, transferir ou evitar determinado risco são formas de
tratamento, porém simplesmente ignorá-lo pode significar uma
perda capital para sua organização.
As empresas devem, de maneira contínua, procurar evoluir em sua
maturidade em gestão de riscos, e é isso que nós, da Aon, estamos
buscando com nossos clientes. Possuímos mais de 1.200
colaboradores em território brasileiro que podem, de forma
estratégica e analítica, ajudar a identificar e tratar seus riscos,
sempre visando resultados sustentáveis e economicamente
atraentes para sua organização.
02 | Junho
Fórum de
Benefícios
A conectividade entre povos e negócios, o incessante processo de
urbanização, o boom demográfico e outras tendências sociais
contribuem para a mudança de nossas exposições. Em um
passado não tão distante, o Brasil “não” estava exposto a variações
climáticas bruscas, riscos cibernéticos, epidemias que nos
impedem de viver uma rotina normal, e não havia uma discussão
profunda sobre danos ambientais. O ambiente de risco mudou e
exposições antes desconsideradas podem causar prejuízos
relevantes a nossas empresas e negócios.
07 | Junho
14 | Junho
Aon Up
Financial Lines Day
Rio de Janeiro
São Paulo
Maurício Masferrer
Chief Broking Officer Risk
Aon Risk Solutions Brasil
Risk. Reinsurance. Human Resources.
Transportes
Uberização chega
ao transporte de
cargas
Em razão do atual cenário econômico, as empresas
estão sendo desafiadas a buscar alternativas para
diminuir os custos nas operações de transporte. Com
isso, os aplicativos que reduzem o monopólio de
alguns serviços vêm ganhando cada vez mais espaço
no mercado.
No caso do setor de transportes, ainda existem os
motoristas autônomos, que, por não possuírem
vínculo contratual com as transportadoras, acabam na
dependência dos agenciadores de cargas. Muitas
vezes, ao final de cada entrega, permanecem em
postos de gasolina ou terminais de cargas buscando
novos fretes, o que os leva a enfrentar dias de espera
sem a certeza de que encontrarão mercadorias para
voltar para seu local de origem.
Sem contar que os agenciadores de cargas, aqueles
que atuam entre o caminhoneiro e a empresa, ficam
em média com 10% a 30% do valor do frete pago
pela companhia, ou seja, o autônomo ganha um valor
menor do que o anunciado pelo cliente. Por isso,
aplicativos inovadores conquistam cada vez mais
espaço nesse mercado, com o objetivo de localizar e
avisar os caminhoneiros quais fretes estão disponíveis
nas proximidades, além de divulgar o valor que será
pago pelo serviço, permitindo ao motorista escolher
o serviço de acordo com sua necessidade.
Boletim Aon | Riscos Corporativos | Abril 2016
Mas, embora possuam um processo de aprovação tanto
para as empresas como para os caminhoneiros, esses
aplicativos não substituem as medidas preventivas do
gerenciamento de risco exigido pelas apólices de seguro
de transporte. Portanto, cabe ao contratante continuar a
tomar os devidos cuidados.
Nós, da Aon, temos acompanhado essas tendências
portanto, e já estamos trabalhando junto ao
mercado segurador um produto de seguro de
carga massificado para atender esse público, ou
seja, para possibilitar ao motorista autônomo acesso
à contratação de uma apólice de seguro de carga.
Ricardo Guirao
Diretor de Transportes
01
Infraestrutura
Existem soluções para
riscos climáticos?
Os riscos climáticos e a produtividade das empresas estão
cada vez mais interligados. Tudo começa com a geração
da energia que move as indústrias e as cidades.
No caso do Brasil, que possui uma das
matrizes energéticas mais limpas do planeta
e, por consequência, tem alta dependência
dos recursos naturais, a mudança climática
global preocupa muito, pois trará riscos a
esse mercado. O motivo é que o país possui
um dos maiores programas de energia
renovável do mundo. Por definição, energia
renovável é aquela que vem de recursos
que são naturalmente reabastecidos, como
sol, vento, chuva, etc. O Brasil investe em
diversas modalidades de geração de energia
e conta com 4.419 empreendimentos em
operação, 226 em andamento e 619 com a
construção não iniciada.
A sociedade já está ciente desse temor em
relação ao clima por meio da mídia, que,
frequentemente, publica notícias que
chamam a atenção para a necessidade de
mudanças nas fontes de energia em todo o
mundo. Essas reportagens destacam, ainda,
que é preciso combater o uso
indiscriminado dos combustíveis fósseis e
utilizar mais fontes renováveis para a geração
de energia. Além disso, acompanhamos no
último ano os impactos provocados pela
mudança climática no setor energético e
nunca na história do Brasil se discutiu tanto
sobre o tema e suas consequências.
Diante desse quadro, o investimento na
construção de plantas de geração de
energia com fontes renováveis é uma
tendência mundial irreversível, uma vez que
o clima é imprevisível, podendo criar efeitos
adversos sobre a receita e a lucratividade
das empresas. É importante lembrar que
essa imprevisibilidade poderá também
trazer insegurança para os atuais e os
futuros investidores.
Nesse sentido, a Aon e o mercado de
seguros vêm se preparando para buscar
uma solução para contribuir com a
sociedade e com o setor de energia do
Brasil com a criação de um seguro para
cobrir eventos decorrentes da escassez dos
recursos definidos como naturais. Esses
produtos são chamados de seguros
paramétricos ou weather risks. Seguro
paramétrico é um seguro feito sob medida
para atender às necessidades específicas
do negócio do cliente (taylor-made), que
protege a imprevisibilidade ou as oscilações
dos recursos naturais, não sendo preciso
ocorrer o dano material para sua utilização.
Considerando a operação de uma usina
hidrelétrica, por exemplo, a falta de chuvas
no reservatório causaria a queda da geração
de energia elétrica e, consequentemente,
resultaria em perda de receita ou de
lucratividade da usina, e a indenização seria
a diferença entre a produção projetada e a
realizada.
Para o investidor, os principais
benefícios desse seguro são a
possibilidade de usá-lo como
contrapartida para busca de
melhores créditos e a proteção da
imprevisibilidade do fluxo de
caixa. Com a contratação de
seguros adequados a seus
negócios, as geradoras de energia
que dependem dos recursos
naturais têm à disposição algumas
soluções para proteger suas
operações atuais e, ao mesmo
tempo, dar continuidade aos
projetos criados para atender à
demanda de energia.
Clemens Freitag
Diretor de Infraestrutura
Boletim Aon | Riscos Corporativos | Abril 2016
02
Produtos Financeiros
Seguro garantia no
cenário econômico
atual
O mercado de infraestrutura vem sofrendo uma estagnação, uma vez que há cerca de três anos o setor não tem recebido investimentos
governamentais. Por conta disso, o seguro garantia tradicional de performance para grandes obras e prestação de serviços tem sido
pouco demandado. No entanto, está em tramitação na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 2.931/2015, que altera a redação do
artigo 56 da Lei de Licitações Públicas (Lei 8.666/1993), aumentando o percentual máximo exigido para garantia dos contratos dos
atuais 10% para 30%, o que poderá dar um impulso às emissões desse tipo de modalidade de garantia. Contudo, acreditamos que tal
alteração possa demorar a ser sancionada.
Para este ano, a aposta continua no crescente desempenho da
modalidade judicial, que ganha espaço na medida em que as
cartas de fiança bancária se tornam mais caras e escassas em
razão ao Tratado da Basileia, em sua terceira fase (estabelece
as exigências mínimas de capital a que os bancos comerciais
precisam atender visando a mitigação do risco de crédito,
alavancando ainda mais o custo do capital dos bancos). Além
disso, as regras de tributação continuam contraditórias,
gerando alto índice de autuações pela fiscalização pública, o
que naturalmente levará muitas empresas contribuintes a
recorrer à justiça.
Recentemente, a 2ª Vara Federal de Campinas (SP) deferiu a
substituição de R$ 750 milhões em dinheiro por uma apólice
de garantia judicial, por conta de um processo de 2007 da
Procuradoria Geral do Banco Central – Companhia Paulista de
Força e Luz (CPFL). Os julgamentos dos processos
administrativos fiscais pelo Conselho Administrativo e Recursos
Fiscais (CARF), paralisados com a crise política, deve ser
retomados até meados de 2016, o que provavelmente
fomentará o oferecimento de seguro garantia judicial na
justiça, cujas autuações apontam para volumes na ordem de
R$ 251 bilhões de litígios fiscais.
Observamos esse reflexo no fechamento do mercado de
2015, que representou R$ 1,6 bilhão de prêmio direto contabilizado, 30% a mais do que em 2014, ano em que somou
R$ 1,2 bilhão. Estima-se que 60% desse volume esteja relacionado a garantias judiciais. Alguns fatores recentes favoreceram ainda mais esse cenário, como a publicação da Portaria
88.273 da Procuradoria-Geral do Banco Central, estabelecendo regras de aceitação do seguro garantia judicial quando
oferecido por devedores do Banco Central (Bacen) em execuções fiscais ou em parcelamento administrativo fiscal, e a
entrada em vigor do novo Código de Processo Civil que no
parágrafo 2º de seu artigo 835 equipara o seguro garantia
judicial ao depósito em dinheiro.
Como principais benefícios, o seguro garantia judicial
apresenta custo extremamente competitivo em relação às
demais modalidades de garantias previstas em lei, além de não
impactar o balanço ou comprometer linhas de crédito bancário
pelas regras de Basileia. A Aon, líder no segmento, emitiu em
2015 mais de R$ 15 bilhões em garantias judiciais, gerando
R$ 200 milhões em economia a nossos clientes quando em
comparação ao custo das outras opções de garantia.
Daniela Durán
Gerente de Produtos Financeiros
Boletim Aon | Riscos Corporativos | Abril 2016
03
Unidades Regionais
Responsabilidade
social independe do
cenário econômico
A grave crise político-econômica que o Brasil atravessa já é
considerada uma das maiores da história do país, acarretando
muitos prejuízos, estagnação em vários setores e desconfiança
sobre o futuro. No entanto, é em momentos como esse que
empresas e cidadãos devem agir para reverter o cenário
desanimador.
Consciente dessa responsabilidade, a Aon apoia diversas ações
sociais e de incentivo ao esporte e à cultura pelo Brasil. Com a
meta de dedicar sua atenção e recursos a projetos que fazem a
diferença na vida das pessoas, a companhia acaba de firmar uma
parceira com o Hospital de Câncer de Barretos (HCB). A empresa
é a mais nova apoiadora da instituição, que, ao longo de seus 54
anos de história, se especializou em proporcionar o melhor
atendimento ao paciente com câncer.
O HCB realiza 6 mil atendimentos por dia, todos pelo Sistema
Único de Saúde (SUS). Além disso, grande parte de sua estrutura
é mantida com doações da população, artistas, pequenos
colaboradores e grandes empresas. A contribuição da Aon ao
hospital será dividida em duas partes, a primeira destinada ao
tratamento de crianças e adolescentes e a segunda com o objetivo de viabilizar o atendimento dedicado a pacientes em fase de
cuidados paliativos.
A Aon tem investido no interior de São Paulo. No final do ano
passado, inauguramos o novo escritório de Ribeirão Preto,
localizado na Torre Empresarial do Shopping Iguatemi. A unidade
conta com 15 profissionais com larga experiência de mercado, o
Boletim Aon | Riscos Corporativos | Abril 2016
que nos possibilita oferecer a empresas locais soluções para
potencializar resultados e mitigar riscos.
Nos últimos dois anos, foram realizadas diversas negociações em
favor dos clientes, permitindo reduções da ordem de 20% em
seguros patrimoniais, 15% em seguros de vida e odontológico,
além de mais de R$ 1 milhão em custos evitados nos programas e
planos de assistência médica.
Essas são algumas das ações que afirmam nosso compromisso
com a região, que tem grande relevância para a economia do
Estado. Potencializar resultados dos nossos clientes para o desenvolvimento local e apoiar a comunidade em que estão inseridos
de forma a impactar e melhorar a vida das pessoas são exemplos
de como acreditamos que podemos, cada vez mais, colaborar
com o crescimento do país, gerando impulso para a economia e
mais esperança de um futuro promissor.
Daniel Salvador
Diretor Regional
04