O LUGAR DO SINTOMA NA CLÍNICA

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O LUGAR DO SINTOMA NA CLÍNICA
O LUGAR DO SINTOMA NA CLÍNICA: UMA DIMENSÃO DE EQUIVOCIDADE
Título resumido: O LUGAR DO SINTOMA NA CLÍNICA
THE SPACE OF SYMPTOMS IN CLINIC: A DIMENSION OF EQUIVOCITY
EL ESPACIO DEL SÍNTOMA EN LA CLÍNICA: UNA DIMENSIÓN DE EQUIVOCIDAD
Alba Gomes Guerra
Alba Gomes Guerra é psicanalista, professora e pesquisadora do Departamento de Psicologia
da Universidade Federal de Pernambuco-UFPE-Brasil.
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Rua Rui Calaça, 94, apto. 702. Espinheiro. Recife-PE.
CEP: 52020-110
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Tel (81) 32410283
Glória Maria Monteiro de Carvalho
Glória Carvalho é Doutora em Lingüística pela Universidade Estadual de Campinas Instituto de Estudos da Linguagem-IEL/UNICAMP, professora e pesquisadora CNPq do
Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal de Pernambuco-UFPEBrasil, na área de aquisição de linguagem.
Endereço para correspondência:
Rua General Abreu e Lima, 239, apto. 1801. Tamarineira. Recife-PE.
CEP: 52.041-040
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Tel: (81) 32417969
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Resumo
Neste artigo, abordaremos, sumariamente, a questão do sintoma sob o prisma da equivocidade.
Nessa perspectiva, realçaremos o estatuto paradoxal das formações sintomáticas o qual brotaria
no solo do impasse. Supomos que o impasse consistiria na produção de um sintoma através de
um elemento que o desfaria. Com o objetivo de colocar em questão tal abordagem, servimonos do confronto entre um caso clínico de Freud sobre a histeria, o caso Dora, e o caso de um
adolescente diagnosticado como autista numa clínica da cidade do Recife.
Palavras-chave: Sintoma. Histeria. Autismo. Impasse.
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Abstract
This article brings a brief approach on the issue of symptoms from the aspect of equivocity.
Within this perspective, the paradoxical statute of symptomatic formations is hereby
highlighted as a sprouting on the ground of deadlock. This deadlock supposedly consists of a
symptom production by an element which puts it under challenge. In order to put such an
approach into question, a confrontation is then presented between a Freudian case on hysteria,
Dora’s case, and the case of a teenager diagnosed as autistic at a clinic in the city of Recife.
Keywords: Syntom. Hysteria. Autism. Deadlock.
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Resumen
Este artículo abordará brevemente el asunto que tiene que ver con el síntoma a través del
prisma de la equivocidad. Dentro de esta perspectiva, se busca realzar el estatuto paradójico
de las formaciones sintomáticas el cual brotaría de un impedimento. Se supone que este
impedimento consiste en la producción de un síntoma a través de un elemento que lo
descuadra. Con el propósito de poner en tela de juicio tal abordaje, se servirá en este caso
de un enfrentamiento entre un caso clínico de Freud sobre la histeria, el caso Dora, y el
caso de un adolescente diagnosticado como autista en una clínica de la ciudad de Recife.
Palabras Clave: Síntoma. Histeria. Autismo. Impedimento
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O LUGAR DO SINTOMA NA CLÍNICA: UMA DIMENSÃO DE EQUIVOCIDADE
1. Para introduzir a discussão
Abordaremos, sumariamente, neste artigo, a questão do sintoma sob o prisma da
equivocidade e da desarmonia entre o semblante e o que permanece semi-velado.
De início, buscaremos em Freud (1905/1999), através do seu clássico caso Dora, uma
ilustração que possa lançar luz sobre a nossa reflexão.
O referido autor, ao se confrontar com uma de suas produções clínicas, fora
surpreendido pelo engodo do sintoma. Falamos do caso Dora, no qual uma suposta apendicite
teria, aparentemente, provocado como efeito, uma intensa dor na perna da analisante, levando-a
a manquejar. Essa manifestação de uma aparente lesão física conduziu o analista, num primeiro
momento, a uma interpretação cujo foco se localizava no sentido médico da lesão que,
supostamente, a fazia manquejar.
Somente no a posteriori, teria Freud (1905/1999) sido
afetado pelo estatuto paradoxal do sintoma, ou melhor, teria se dado conta de que aquela lesão
se inscrevia no campo do paradoxo, isto é, no campo da impossibilidade de se decidir sobre o
sentido do sintoma.
Em outras palavras, tratar-se-ia do caráter equívoco das produções
humanas, como efeito de linguagem e, mais especificamente no nosso estudo, das formações
sintomáticas. Ou mais ainda, estar-se-ia impedido de atribuir a tais formações um sentido único
e predeterminado, ou de incluí-las numa relação de causa-efeito. Nesse sentido, não se poderia
conceber qualquer tipo de relação que se sustentasse numa oposição entre seus termos. Isso em
virtude de ser essa uma condição essencial ao processo de transferência, viga mestra da relação,
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o que significa não poder se sustentar, em tal processo, uma posição hierárquica entre os
termos, a não ser como um efeito necessário, porém, ilusório.
Ao que parece, Freud (1905/1999), através do engano advindo do paradoxo,
surpreende-se vislumbrando os efeitos da sua subjetividade imbricada no sintoma da analisante.
Quer dizer, somente percebendo o núcleo homossexual da queixa de Dora, no momento em que
ela abandona a análise, é que esse psicanalista se questiona quanto ao porquê de seu alheamento
e, assim, aprofunda a sua apreensão de que ele estaria implicado no sintoma (manquejar) de
Dora, embora não tenha podido explicitar como se situaria a sua implicação.
Nesse sentido, teria Freud (1905/1999) vislumbrado, pela via da sua implicação no
sintoma, os efeitos de engano, com seu caráter de impedimento, por ele mesmo designado de
omissão de apreender o ponto nuclear da formação sintomática.
Vale realçar que, nesse momento, a implicação da subjetividade do analista teria sido
capturada pelo estatuto paradoxal do sintoma. Em outras palavras, ao ser acusada pela Sra. K.
de acesso a informações proibidas, Dora escondera de todos que teria sido a referida senhora
que lhe favorecera um tal acesso. O efeito de estranhamento provocado em Freud, por essa
feição paradoxal da generosidade com que uma traição haveria sido ocultada, teria funcionado
para ele como um foco de luz dirigido para o que chamou de sua omissão ou seu erro técnico.
Tal erro teria, como solo, a relação transferencial a qual seria condição para o enlace do
significante à plena configuração sintomática. Seria tal enlaçamento o que facilitaria a quebra
do saber científico sobre o sintoma. Na nossa perspectiva (Guerra & Carvalho, 2002), esse
saber, embora com o estatuto de provisório, como qualquer outro tipo de saber científico, teria,
contudo, caráter imprescindível, porque, somente através da referida quebra, chegar-se-ia ao
significante e, assim, ao campo simbólico. Por essa via, emergiria o sujeito que havia sido
encoberto/mascarado pela formulação teórico/racional da manifestação sintomática.
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Não parece demais supor que esse efeito de subjetividade que, de algum modo, refletese no sintoma se faria presente em qualquer relação, como por exemplo, a do investigador com
o investigado. Apesar do caráter singular de cada tipo de relação, supomos que, no caso do
contato investigador-investigado, mesmo quando um tal contato apenas ocorresse através da
fala transcrita, ainda assim, poderíamos nos referir à transferência. A fala recortada para estudo
teria produzido efeito no investigador que a escolhera e dele retornaria ao investigado como se
fora um movimento especular.
Nessa perspectiva, um tal efeito, ao constituir o investigador, ao mesmo tempo,
constituiria o objeto da investigação, destituindo-o, entretanto, do seu estatuto de objeto do
discurso científico, nos parâmetros da ciência galileana. Essa suposição estaria apontando para
a concepção de sujeito e seus desdobramentos assumida como solo de referência e da qual se
impõe extrair alguma conseqüência. No caso, a concepção de sujeito da psicanálise, portanto,
sujeito dividido marcado pelo simbólico, constituído na e pela linguagem, aprisionado pelo
paradoxo que brota no solo do impasse.
2. Autismo e sintoma
Falamos antes, brevemente, do lugar do sintoma, com seu estatuto de equivocidade, no
caso Dora. Vale, no momento, formular uma indagação no que tange ao sintoma e ao seu lugar
no autismo, tema atual das nossas investigações.
Primeiramente, indagamos se poderíamos, a rigor, falar em sintoma no autismo. Em
caso afirmativo, interrogamos sobre a maneira como tais sintomas poderiam se manifestar.
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Iniciaremos por dizer que a produção ecolálica do autista teria uma função significante e, nesse
sentido, seria um sintoma que ligaria um real (experiência do próprio corpo) a um significante.
A isso Soler (1998) chama de sintomas autistas.
Pisando, ainda, o solo psicanalítico, em outro estudo (Carvalho & Guerra, 2007),
abordamos, com fundamento em dados empíricos, as produções ecolálicas de um adolescente
com provável diagnóstico de autismo e, ficticiamente, nomeado Paulo. A partir da discussão de
tais produções, assumimos a posição de que Paulo apresentara, com sua fala, um sintoma, que
chamamos de sintoma ecolálico, ao conectar real e simbólico, segundo a concepção lacaniana.
Conforme discutimos no referido estudo, destacou-se uma recorrência temática, ou seja, a
insistência, na fala do autista, de uma temática específica a qual estaria apontando para o campo
do Real que estaria, entretanto, enodado ao significante. Um tal enodamento se vislumbraria
através da seletividade do movimento repetitivo. Em outras palavras, com isso reafirmamos a
nossa discordância da posição que defende ter a ecolalia autística a marca de uma repetição
automática/aleatória, na medida em que o adolescente teria sido capturado por um dentre os
vários temas, o qual continha a marca do significante quebra/destruição/ruptura, etc. No
entanto, essas instâncias (Real e Simbólico) não teriam conseguido se enodar com o Imaginário
o que, por sua vez, instituiria o nó borromeano, mediante o qual o sujeito seria inserido na
comunidade do laço social, isto é, no campo das relações constituídas e regulamentadas num
determinado meio social.
Vale ainda acrescentar que, se de um lado o adolescente ecolálico do referido estudo
não parece mostrar, na sua fala, vestígios de laço social mais consolidado, de outro lado, como
manifestação significante que regeria a sua fala, expressão, talvez, de uma angústia de
fragmentação, produz uma insistente repetição temática em torno dos significantes
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quebrar/rasgar/derrubar/apagar/explodir.... todos no eixo da destruição. Seria nesse sentido que
falamos de um tipo muito especial/singular/rudimentar de relação com o outro.
É de se indagar qual seria a diferença entre o adolescente do nosso estudo e crianças
sem obstáculo, no que diz respeito ao surgimento, nas falas, das seguintes produções: a
metáfora, a constituição da estrutura e o estatuto daquilo que retornaria na escuta do outro, no
sentido do estatuto de ser mais ou menos arcaico, ou seja, se diria respeito a uma emergência de
núcleos mais psicóticos (mais arcaicos) ou de núcleos marcados por laços sociais
intercambiáveis. Quanto a esse retorno, ter-se-ia, como correlato, no primeiro caso, a
manifestação da angústia de fragmentação/espedaçamento, produção do campo mais
patológico, enquanto, no segundo, a angústia de perda, imprescindível à inscrição no simbólico,
portanto, ao estabelecimento de laços sociais.
Nesse caso, fala-se do sinthome (Lacan, 1975-1976) e, no primeiro caso, teríamos o
sintoma, como expressão de um núcleo mais ou menos patológico. Em ambos os casos, o laço
com o outro não estaria isento de afetação, como, de resto, em qualquer tipo de relação.
Entretanto, no autista, esse laço parece sequer se estabelecer ou, mesmo quando
rudimentarmente estabelecido, chegaria a desfazer-se, gerando um efeito angustiante de
despedaçamento, manifestação de núcleos mais arcaicos da estrutura (núcleos mais psicóticos).
Nesse sentido, o enodamento do Real e do Simbólico com o Imaginário não teria se produzido,
em se falando, especificamente, do autismo.
Confrontando o caso Dora com o caso Paulo, podemos indicar que, no primeiro, o laço
social se consolida, daí o sintoma se constituir no solo do sinthome, isto é, do nó borromeu. No
segundo caso, mesmo quando rudimentarmente vislumbrado um esboço de laço social, seria a
ruptura desse esboço de laço que constitui o sintoma, como manifestação exclusiva dessa
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ruptura. Esse esboço (rudimentar) rompido se explicita também na decodificação, pelo autista,
da mensagem de recusa advinda do olhar de sua mãe.
Valeria a pena, talvez, relembrar que a marca de sintoma, no sujeito com provável
diagnóstico de autismo, foi por nós reconhecida como a insistência com que se manifestou a
repetição de certos conteúdos, repetição essa que adquiriu forte realce no referido caso Paulo.
A repetição autística seria, portanto, uma das maneiras de satisfação da pulsão e que
Lacan (1971) designou como sendo gozo. Tal repetição seria, então, o seu próprio gozo. O
sintoma proviria do Real o qual evocaria o campo de gozo, interferindo/opondo-se/objetando a
conformidade do ser social, isto é, do ser no campo das relações constituídas. No autismo, o
sintoma seria, finalmente, uma maneira singular de gozar que não se encontraria conforme ao
laço social, na concepção antes explicitada. Tal laço consistiria naquilo que uma civilização
define como sendo a distribuição do gozo entre os diversos sujeitos. O sintoma nada mais seria
que o resto de gozo que o sujeito não teria conseguido passar, com êxito, nas vias sublimatórias.
Para o pensamento psicanalítico, o sintoma embora possa fazer sofrer não seria sempre um
fracasso. Poderíamos dizer que ele, em certos casos, até mesmo estruturaria o campo das
relações sociais. A prática analítica não pretenderia, portanto, tirar a dimensão sintomática de
um sujeito, mas apenas aliviar-lhe o sofrimento advindo dessa dimensão, realçando a concepção
de que o mais real que tem o sujeito seria o ponto de fixação do seu sintoma.
Aludimos, de passagem, à base paradoxal da formação sintomática, para agora nos
indagarmos sobre a manifestação do paradoxo implicado nesse sintoma.
Inicialmente, arriscaríamos dizer que o nó paradoxal de qualquer sintoma residiria na
luta dos contrários na qual, de um lado ter-se-ia o sofrimento oriundo da formação sintomática
e, de outro lado, o gozo pulsional que sustentaria tal formação, mantendo o próprio sofrimento.
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E por que afirmamos, anteriormente, que esse nó paradoxal do sintoma brotaria no
solo do impasse? Ou melhor, por que o impasse daria lugar ao paradoxo na perspectiva do
sintoma?
Supomos que o impasse consistiria na produção de um sintoma através do elemento
que o desfaria. Por exemplo, no caso Dora, seria o mancar que constituiria a formação
sintomática, mas esse mesmo mancar desfaria o sintoma, ao mesmo tempo em que apontaria
para o caráter paradoxal, em Dora presente na sua generosidade em proteger aquela que a traíra
e que, ao mesmo tempo, constituía-se em seu objeto de investimento homossexual.
Em relação ao adolescente autista das nossas referências, fora o saber teórico das
investigadoras sobre o sintoma/ecolalia que lhes permitira uma descrição dos vários modos de
repetição encontrados na fala do autista. No entanto, ao serem as investigadoras enlaçadas pelo
significante quebrar, com a sua forte marca de destruição, a descrição do modo de repetir do
adolescente como que perdera o seu prévio sentido, uma vez que o realce da seletividade da
repetição teria feito desfalecer as poucas falas que teriam escapado da marca significante da
destruição.
Poderíamos indagar em que se situaria o caráter paradoxal desse sintoma. Supomos
que a escuta da fala de Paulo, pelas investigadoras, teria colocado-as numa dimensão de
equívoco, na medida em que teriam se deixado levar pela suposta imobilidade da repetição
autística, obscurecendo, assim, a intensidade seletiva do significante destruição.
Por sua vez, essa seletividade, somente no a posteriori, quando desfeita a descrição
advinda do saber teórico, pudera jogar luz sobre o lugar ocupado por tal significante
(destruição).
Trazendo à cena idéias de Lacan, Corrêa (2001; 2003) recorta uma proposta daquele
autor, segundo a qual o significante nada mais seria que o rastro do sujeito no curso do mundo.
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Nessa direção, refere-se Corrêa ao sintoma como uma decorrência da condição des-naturada do
ser humano pela atuação do significante. Em outras palavras, uma condição tal que implicaria
na transcendência desse ser, em relação aos limites impostos pelo biológico, atribuindo, assim,
ao sujeito um estatuto paradoxal, conforme discutimos, anteriormente. Nesse sentido, do ponto
de vista da estrutura sintomática, algo da ordem do paradoxo e, portanto, de uma das formas de
manifestação da equivocidade, seria a condição mínima à constituição e sustentação do sintoma.
3. Questão final
Vale a pena convocar, também, o caso Dora, já mencionado anteriormente, para
ilustrar um pouco mais a singularidade da escuta significante do investigador na imbricação à
fala produzida pelo investigado, ou seja, na estreita fusão de dois significantes que emanam de
sujeitos distintos, no caso, analista e analisante.
Justamente nesse ponto, gostaríamos de formular uma indagação:
O que, em Freud teria obscurecido, num primeiro momento, a sua captação do ponto
axial no paradoxo vivido por Dora, o qual apontaria para o seu conflito vivido em relação à
sra. K (ser traída e ocultar a traição)?
Somente num momento posterior e seguindo a própria trilha do paradoxo, foi que
Freud pôde vislumbrar o efeito nele provocado pelo significante ou, dizendo mais uma vez,
pelo feixe de significantes relacionados à generosidade com que uma traição teria sido ocultada,
em virtude do seu avesso constituído pelo desejo homossexual. Em outras palavras, referimo-
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nos ao significante que sinalizaria o conflito, em Dora, produzido pela questão da sexualidade
feminina.
Finalizamos, portanto, com uma questão:
Em que mesmo a condição paradoxal instalada na relação Dora vs Freud, teria
levado o analista a se servir, num tempo a posteriori, de um tropeço no sem sentido do seu erro
técnico inicial, cuja força devastadora afastara a analisante?
Nota
1 - Este estudo faz parte de um Projeto de Pesquisa apoiado pelo Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq.
Referências
Carvalho, G.; Guerra A.G. (2007) O erro como diferença na trajetória lingüística da criança:
autismo e aquisição de linguagem (Relatório de Pesquisa aprovado pelo CNPq), Recife-PE.
Corrêa, I. (2001) A psicanálise e seus paradoxos: seminários clínicos. Salvador: Ágalma;
Recife: CEF.
_________ (2003) Da tropologia à topologia: escrituras lacanianas. Recife: Centro de Estudos
Freudianos.
Freud, S. (1999) Fragmentos da análise de um caso de histeria (o caso Dora), Rio de Janeiro:
Imago. (Trabalho original publicado em 1905)
Guerra A.G.; Carvalho, G. (2002) Interpretação e método: repetição com diferença. Rio de
Janeiro: Garamond.
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Lacan, J. (1971) Écrits II. Paris: Éditions du Seuil.
________(1975-1976) Le sinthome. Paris: Publication hors commerce. Document interne à
l’Association Freudienne et destné à ses members.
Soler, C. (1998) Sintomas. Bogotá: Asociación del Campo Freudiano de Colombia.