colite - lucas Brandao

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colite - lucas Brandao
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
DEPARTAMENTO DE PATOLOGIA
PROCESSOS PATOLÓGICOS GERAIS-PPG
COLITE
Nutrição – 2010.2
COLITES
O que são?
São
doenças
inflamatórias
comumente restritas ao cólon,
porção do intestino grosso, mas que
podem acometer outras regiões do
trato gastrointestinal e, nos casos
mais graves estar associadas ao
surgimento de patologias distintas.
Existem vários tipos, para os quais
muitas
causas
podem
ser
atribuídas.
Pseudomembranosa
TIPOS DE COLITE
TIPOS DE COLITE
  Colite
Pseudomembranosa – associada a
antibióticos.
O que é?
Não é uma membrana “verdadeira”
já que não forma uma verdadeira
camada celular.
Sua formação não se restringe a
esse tipo de colite: ela também pode
ocorrer após várias e graves lesões
mucosas, como na colite isquêmica,
no vôlvulo e nas infecções
necrosantes.
Colite aguda, caracterizada pela
formação
de
uma
pseudomembrana constituída por
muco e exsudato inflamatório
fibrinopurulento, que se adere à
mucosa lesada.
COLITE PSEUDOMEMBRANOSA
  Patogenia:
Foi verificado , com o
uso de antibióticos,
que estes,
principalmente
tetraciclina e
cloranfenicol são
capazes de predispor
essa doença.
Por que diz-se que essa é
uma colite associada a antibióticos?
COLITE PSEUDOMEMBRANOSA PATOGENIA
  Quem
causa a doença?
As toxinas do Clostridium difficile, que apesar de ser
um comensal normal do intestino, produzem
principalmente as toxinas A e B, que lesionam a
mucosa colônica.
Não se sabe ao certo como o
microrganismo
se
torna
patogênico. Mas acredita-se que
a alteração da flora fecal
contribui,
ou
seja,
cepas
formadoras de toxinas crescem
após a modificação da flora
intestinal normal, após o uso de
antibióticos.
Modulam as vias
sinalizadoras celulares,
induzem a produção de
citocinas e causam
apoptose das células
do hospedeiro.
COLITE PSEUDOMEMBRANOSA PATOGENIA
Outras condições predisponentes:
Outras doenças intestinais, estados de choque, queimaduras,
uremia e quimioterapia, pós-cirúrgico e doença debilitante crônica.
Ocorrência:
Comum em
Raramente
Mais
frequentemente
em pacientes
sem doença
intestinal crônica
de base, após
antibioticoterapia
de amplo
espectro.
aparece na
ausência de
antibioticoterapia,
ocorre
tipicamente após
cirurgias ou se
superpõe a uma
doença debilitante
crônica.
pacientes idosos,
hospitalizados e em
tratamento com
antibióticos de largo
espectro.
Ocorre
principalmente em
adultos como uma
doença diarréica
aguda ou crônica.
Quase todos os agentes antibacterianos podem causar esta colite;
Tem sido observada como uma infecção espontânea em adultos jovens sem
fatores predisponentes.
COLITE PSEUDOMEMBRANOSA
  Alterações
Macroscópicas e Microscópicas
Macroscopicamente,o cólon, em
especial a região retossigmóide, exibe
placas elevadas que se aderem à
mucosa subjacente. A mucosa de
permeio parece congestionada e
edemaciada, porém não está ulcerada.
Nos casos mais graves, as placas
coalescem
e
formam
pseudomembranas extensas.
Microscopicamente, observa-se
necrose do epitélio superficial, que é o
evento patológico inicial. O ept. sup. se
solta e a lâm. própria contém um denso
infiltrado de neutrófilos e alguns
trombos capilares de fibrina.
Fonte:http://www.colonoscopia.com
As criptas superficialmente
lesadas ficam distendidas por
exsudato purulento, o qual se
projeta a partir dela em forma de
cogumelo e adere à superfície
lesada. A coalescência de todos
os “cogumelos” forma a
pseudomembrana.
COLITE PSEUDOMEMBRANOSA
Manifestações Clínicas:
 
As infecções com C. difficile associadas a antibióticos são
acompanhadas quase sempre por diarréia semilíquida, mas
sem sangue, porém na maioria dos casos o distúrbio não
progride para colite;
 
Observa-se também febre, leucocitose, cólicas abdominais e
mal-estar em geral;
 
É uma inflamação grave que, se não tratada adequadamente,
pode levar o indivíduo à morte.
COLITE PSEUDOMEMBRANOSA
  Diagnóstico:
Confirmado pela detecção da citotoxina do C. difficile
nas fezes.
  Tratamento:
À base de antibióticos e terapia hidroeletrolítica de
apoio.
A resposta geralmente é imediata. Contudo, pode
haver recidiva em cerca de 25% dos pacientes.
Colite Neutropênica (Tiflite)
TIPOS DE COLITE
TIFLITE
Conceito:
Lesão inflamatória aguda que põe a vida em
risco, devido à destruição da mucosa do ceco em
indivíduos neutropênicos
(com contagem
diminuída de neutrófilos).
Patogenia:
 
Provavelmente a doença ocorre devido à ausência de imunidade na
mucosa combinada com um comprometimento do fluxo sanguíneo
na região do ceco.
 
Envolve lesão inicial da mucosa intestinal, seguida por inflamação e
edema, os quais progridem a ulceração, necrose e, às vezes,
perfuração.
TIFLITE
 
Causas mais comuns:
 
Por
quimioterápicos:
citarabina,
daunorrubicina,
methotrexate, vincristina, paclitaxel, doxorrubicina e
esteróides;
 
Por microorganismos: Clostridium septicum, Escherichia
coli, Klebsiella sp, Enterobacter sp, Morganella sp,
Staphylococcus
aureus,
Acinetobacter
sp,
Pseudomonas sp, Candida e Aspergillus.
TIFLITE
  Quadro
clínico
 
Dor abdominal, febre, diarréia;
 
 
Ao toque retal pode evidenciar presença de sangue;
Ultrassonografia: sinais de espessamento da parede das
alças intestinais e ascite.
 
Diagnóstico Diferencial
Pode se assemelhar com a Colite Pseudomembranosa. É
preciso investigar a presença de Clostridium difficile.
Colite por desvio
TIPOS DE COLITE
COLITE POR DESVIO
Conceito:
Lesão mucosa inflamatória que ocorre em
segmentos do cólon que foram isolados
cirurgicamente.
Como surge?
Quando o bolo alimentar é
desviado cirurgicamente, como na
ileostomia, a mucosa colônica fica
sem um nutriente importante
presente no bolo intraluminal: os
AGCC, que são usados pelos
enterócitos dessa região como
parte de seu suprimento calórico.
COLITE POR DESVIO
Alterações:
Variam de discretas a intensas.
Discretas:
Como aumento dos
linfócitos da
lâmina própria.
Intensas:
Doença diarréica
exsudativa,
parecida com a
colite ulcerativa.
COLITE
  Como
POR DESVIO
recuperar a mucosa?
Através da restauração do fluxo fecal pelo
cólon ou enemas contendo Ácidos Graxos
de Cadeia Curta (AGCC).
Colagenosa e Linfocítica
TIPOS DE COLITE
TIPOS DE COLITES
  Colites
que causam diarréia crônica –
Colagenosa e Linfocítica.
  Colagenosa:
Distúrbio inflamatório raro do cólon.
O distúrbio acomete principalmente mulheres de meia-idade e
idosas.
Características
clínicas:
Diarréia aquosa
crônica.
Características
patológicas:
depósitos de
colágeno em placas
espessadas com
forma de fita
diretamente sob a
superfície epitelial.
COLITE COLAGENOSA
  Patogenia:
Etiologia desconhecida.
 
Hipóteses:
A fibrose desse tipo de colite pode resultar da
inflamação persistente;
Embora a doença não tenha sido relacionada
consistentemente a outros distúrbios sistêmicos, uma
etiologia auto-imune também foi sugerida, com base na
hipotética associação com artrite reumatóide e
disfunção tireóidea.
COLITE COLAGENOSA
Alterações macro e microscópicas:
Macroscopicamente,
a mucosa parece
normal.
A lâmina própria
contém mais células
inflamatórias crônicas
e os neutrófilos
também são
encontrados em
alguns pacientes.
Microscopicamente,
observa-se, no epitélio
superficial, células
achatadas ou cubóides
e até mesmo separação
das células epiteliais
das estruturas
subjacentes.
Os linfócitos
intraepiteliais são
comuns.
COLITE COLAGENOSA
  Diagnóstico:
O diagnóstico histopatológico é feito pela
demonstração de um infiltrado crônico de células
inflamatórias na mucosa e uma faixa de colágeno
imediatamente por baixo do epitélio superficial.
  Ocorrência:
O distúrbio acomete principalmente mulheres de
meia-idade e idosas.
COLITE LINFOCÍTICA
Colite caracterizada por diarréia aquosa crônica;
  Afeta igualmente homens e mulheres.
 
 
Manifestações clínicas 
 
Diagnóstico:
Entre 3 e 20
eliminações
intestinais aquosas
não sanguinolentas,
acompanhadas de
forte dor abdominal.
Estudos radiográficos são inespecíficos e a endoscopia
revela mucosa normal.
COLITE LINFOCÍTICA
  Alterações
macro e microscópicas:
Macroscopicamente,
a mucosa mostra-se
normal.
Microscopicamente,
observa-se
importante
infiltrado intraepitelial de
linfócitos no
epitélio colônico
lesionado.
A doença é comum nos pacientes com doença celíaca,
além de mostrar forte associação com doenças autoimunes, incluindo espru celíaco, tireoidite, artrite e
gastrite auto-imune.
COLITES COLAGENOSA E LINFOCÍTICA
  Considerações
linfocítica:
 
 
 
sobre
colites
colagenosa
e
Ambos os tipos de colite são benignos;
Não causam perda de peso debilitante nem
complicações malignas;
Embora sejam tipos de colite incomuns, devem
ser consideradas em todo paciente adulto com
diarréia aquosa não inflamatória.
Cística Profunda
TIPOS DE COLITE
TIPOS DE COLITES
  Colite
Cística Profunda:
Doença rara, na qual se formam cistos na mucosa
e submucosa do cólon ou reto.
Os cistos
formam
massas de
tamanhos
variados.
Essas
massas, por
sua vez,
podem ser
isoladas ou
múltiplas.
A forma
solitária
acomete mais
o reto.
COLITE CÍSTICA PROFUNDA
Alterações macro e microscópicas:
MACROSCOPICAMEN
TE, é representada por:
pólipos ou nódulos de
base larga, de poucos
mm a vários cm,
ulcerados ou cobertos
por epitélio.
HISTOLOGICAMEN
TE, observam-se
cistos preenchidos
por muco e
revestidos por
epitélio colônico,
situados na mucosa e
submucosa.
COLITE CÍSTICA PROFUNDA
  Manifestações
 
clínicas:
As principais são:
Diarréia
mucossanguinolenta;
Tenesmo;
Cólicas e dor na
região inferior do
abdome.
Raramente
causa
obstrução
intestinal.
Tenesmo: dificuldade de defecar ou urinar acompanhado de sensação dolorosa no reto
ou bexiga, e de impossibilidade de fazê-lo. Fonte: dicionário Aurélio.
  Tratamento
Consiste na ressecção da lesão, com bons resultados.
Isquêmica
TIPOS DE COLITE
COLITE ISQUÊMICA
  Colite
Isquêmica
Colite causada, na maioria das vezes, por estreitamento
aterosclerótico das principais artérias intestinais, sendo bastante
comum em indivíduos com mais de 50 anos de idade.
O reto propriamente dito geralmente é poupado.
As áreas mais vulneráveis são aquelas entre distribuições arteriais
adjacentes, chamadas de áreas da linha divisória das águas:
Flexura
esplênica , que
fica entre as
regiões irrigadas
pelas artérias
mesentéricas
superior e
inferior.
Área
retossigmóide,
compartilha o
sangue
proveniente das
artérias
mesentérica
inferior e ilíaca
interna.
O cólon está
sujeito às mesmas
lesões isquêmicas
que o intestino
delgado. Contudo,
o infarto extenso é
incomum.
COLITE ISQUÊMICA
  Alterações
macro e microscópicas:
A endoscopia mostra :
múltiplas úlceras;
lesões nodulares
hemorrágicas ou uma
pseudomembrana.
A biópsia revela
as alterações
características da
necrose
isquêmica do
intestino:
Ulcerações
mucosas
Abscessos
das
criptas
Edema e
hemorragia
COLITE ISQUÊMICA
  Manifestações
clínicas:
A doença isquêmica da área retossigmóide
manifesta-se tipicamente como: dor abdominal,
sangramento retal e uma mudança nos hábitos
intestinais.
  Diagnóstico:
Geralmente é bastante difícil diferenciá-la de outras
doenças parecidas, como a colite ulcerativa e
doença de Crohn, baseando-se apenas nos
achados clínicos.
COLITE ISQUÊMICA
  Prognóstico
e tratamento:
Dependem da causa primária e da extensão do
acometimento.
 
Trata-se o estado cardiovascular global do paciente,
objetivando melhorar o suprimento sanguíneo para o
cólon.
 
IMPORTANTE: A interrupção aguda do suprimento
sanguíneo para o cólon pode ser fatal em recémnascidos e nas pessoas idosas.
COLITE ISQUÊMICA
  Significado
clínico:
Os pacientes podem recuperar-se completamente ou podem
desenvolver um estreitamento colônico, caso em que a
remoção cirúrgica do segmento obstrutivo torna-se
necessária.
Os segmentos de estreitamento isquêmico mostram:
Ulceração e
inflamação
variáveis da
mucosa.
Alargamento
da
submucosa
pelo tecido de
granulação e
fibrose.
Microscopicamente,
podem ser vistos
macrófagos repletos
de hemossiderina e
a fibrose salpicada
das camadas
musculares também
pode estar presente.
Colite Ulcerativa
TIPOS DE COLITE
COLITE ULCERATIVA
 
É uma doença úlcero-inflamatória limitada ao cólon, que afeta
somente a mucosa e a submucosa, exceto nos casos mais
graves, quando pode acometer a serora ou
a camada
muscular.
 
Geralmente acomete também o reto e, menos comumente, o
íleo.
Fonte:www.jornallivre.com.br
COLITE ULCERATIVA
Características da doença:
Estende -se de
forma contínua
em sentido
proximal a
partir do reto,
ao contrário da
doença de Crohn.
Diarréia
crônica e
sangramento
retal.
Não existem
granulomas
bem
formados.
É uma
doença
sistêmica,
assim como
a de Crohn.
Padrão de
exacerbações
e remissões.
Possibilidade de
complicações
locais e
sistêmicas
sérias.
COLITE ULCERATIVA
  Fase
inicial: doença benigna, embora em alguns
casos tenha evolução fulminante.
  À
medida que as crises se sucedem, tende a se
agravar e a se tornar irreversível.
 
Grupo etário comumente afetado: adulto jovem.
COLITE ULCERATIVA
Epidemiologia:
Incidência anual de 4 a 7 casos por 100.000
pessoas e uma prevalência de 40 a 80 por 100.000
na Europa e na América do Norte.
A doença
começa
geralmente por
volta dos 25 ou
30 anos, mas
pode iniciar-se
antes ou depois.
Incidência
máxima aos 30
anos.
Ex-fumantes
tem mais
chances de
desenvolver a
doença do que
aqueles que
nunca fumaram.
COLITE ULCERATIVA
  Patogenia:
A doença tem causa desconhecida, contudo
algumas hipóteses tentam explica-lá:
Vírus e
bactérias.
Causa
genética
Vários membros de uma família
com a doença e concordância entre
gêmeos monozigóticos.
Transtornos
do Sistema
Imunitário.
COLITE ULCERATIVA
  Aspectos
patológicos:
 
É uma doença difusa;
 
O processo inflamatório se limita predominantemente ao
cólon e reto;
 
É essencialmente uma doença da mucosa e submucosa.
COLITE ULCERATIVA
  Aspectos
morfológicos:
1. 
Colite precoce – superfície mucosa com discreta
granulação, associada a vermelhidão, friabilidade e
sangramento.
 
Superfície mucosa coberta, frequentemente, por uma
camada de exsudato amarelado e sangra facilmente.
 
Em seguida, podem aparecer pequenas erosões ou
ulcerações superficiais, as quais podem coalescer para
formar áreas irregulares, rasas e ulceradas que parecem
circundar ilhas da mucosa intacta.
COLITE ULCERATIVA
2. Colite progressiva:
 
Formação de pólipos (formações benignas que
envolvem o revestimento do intestino) inflamatórios
ou pseudopólipos;
 
As pregas mucosas podem desaparecer (atrofia)
com o tempo.
COLITE ULCERATIVA
3. Colite avançada:
 
O intestino grosso pode ficar encurtado, principalmente do
lado esquerdo;
 
As pregas mucosas são indistintas e substituídas por um
padrão mucoso granular ou liso;
 
Microscopicamente, observa-se: atrofia da mucosa e um
infiltrado inflamatório crônico na mucosa e na submucosa
superficial.
 
A metaplasia das células de Paneth é comum.
COLITE ULCERATIVA
  Manifestações
clínicas:
 
Diarréia com muco e sangue;
 
Hemorragia intensa;
 
Distúrbios dos líquidos e eletrólitos;
 
Dor abdominal;
 
Espasmos;
 
Constipação.
COLITE ULCERATIVA
  Ocorrência:
A maioria dos pacientes (70%) sofre ataques intermitentes, com
remissão parcial ou completa entre os mesmos;
Um pequeno número (<10%) exibe uma remissão muito longa
(vários anos) após seu primeiro ataque;
Os 20% restantes apresentam sintomas contínuos sem
remissão.
COLITE ULCERATIVA
Colite leve:
Afeta metade dos pacientes. Seu principal sintoma é o
sangramento retal, acompanhado por tenesmo (pressão e
desconforto retais). Às vezes costuma limitar-se ao reto e
as lesões extra-intestinais são incomuns.
Colite moderada:
Atinge cerca de 40% dos pacientes.
Episódios recorrentes de fezes moles e sanguinolentas, dor
abdominal em cólica e, com freqüência, febrícula, com
duração de dias ou semanas.
A anemia moderada é um resultado comum da perda
crônica de sangue fecal.
COLITE ULCERATIVA
  Colite
grave:
 
Atinge 10% dos pacientes;
 
De 6 a 20 evacuações sanguinolentas por dia,
acompanhadas frequentemente por febre e outras
manifestações sistêmicas;
 
A perda de sangue e líquidos evolui rapidamente para
anemia, desidratação e depleção eletrolítica;
 
Hemorragia;
 
Megacólon tóxico.
COLITE ULCERATIVA
Alterações extra-intestinais:
  Artrite
em 25% dos pacientes;
  Inflamação
10%;
  Lesões
ocular (principalmente a uveíte) em
cutâneas;
  Doença
hepática;
  Fenômenos
tromboembólicos.
COLITE ULCERATIVA
  Colite
ulcerativa e câncer colorretal:
 
As pessoas com colite ulcerativa de longa duração correm um
risco mais alto de câncer colorretal que a população geral;
 
O risco está relacionado à extensão do acometimento
colorretal e à duração da doença inflamatória;
 
Mais comum em indivíduos com pancolite, e raro em colite
que afeta o reto.
TIPOS
DE
COLITE
Actínica
TIPOS DE COLITES
Colite actínica:
Causada por radioterapia em doença maligna da pelve ou
do abdome.
É mais comum no reto.
As lesões produzidas pela radioterapia variam desde uma
lesão reversível da mucosa intestinal até inflamação
crônica, ulceração e fibrose do intestino.
No curto prazo, a radiação resulta em dano epitelial e
endotelial, incluindo um menor número de mitoses e, no
intestino delgado, encurtamento das vilosidades.
COLITE ACTÍNICA
 
Características:
 
Inflamação mucosa notável;
 
Abscessos nas criptas colorretais;
 
A ausência de renovação epitelial pode resultar em ulceração;
 
O dano dos vasos submucosos evolui para trombose;
 
A submucosa torna-se fibrótica e, com frequência, contém
fibroblastos bizarros;
 
Como resultado da lesão vascular actínica, a isquêmica
progressiva lesiona ainda mais o intestino.
COLITE ACTÍNICA
  Complicações:
Incluem:
Perfuração e
subsequente
surgimento
de fístulas
internas.
Hemorragia e
estreitamento, às
vezes
suficientemente
graves a ponto de
acarretarem
obstrução intestinal.
Fístulas: comunicação entre um órgão interno e o meio externo ou entre dois
órgãos.
TERAPIA NUTRICIONAL
TERAPIA NUTRICIONAL
As pessoas com a doença estão em risco
aumentado de problemas nutricionais por razões
relacionadas à doença e seu tratamento.
O objetivo da terapia nutricional é restaurar e
manter o estado nutricional do paciente.
TERAPIA NUTRICIONAL
  O
que deve ser usado durante a terapia nutricional
da doença?
Alimentos
Suplementos
dietéticos e de
micronutrientes.
  A
Nutrição
enteral e
parenteral.
Educação
nutricional
dieta e outros meios de suporte podem
mudar durante as remissões e exacerbações
da doença.
TERAPIA NUTRICIONAL
  Recomendações
gerais:
 
Limitar o consumo de frutose, sacarose e lactose;
 
Fibras e amido resistente;
 
Cafeína;
 
Sorbitol, manitol, xilitol;
 
Bebidas alcoólicas, principalmente vinho e cerveja;
TERAPIA NUTRICIONAL
 
Ingerir refeições pequenas e frequentes;
 
Pequenas suplementações com isotônicos líquidos ou
orais, para repor os eletrólitos perdidos;
 
Em casos de má absorção de gorduras: suplementação
com alimentos fontes de TCM (Triglicerídeos de Cadeia
Média) – absorção mais rápida;
 
Evitar alimentos com temperos forte, dando preferência
aos de sabor suave.
TERAPIA NUTRICIONAL
  Os
fatores dietéticos tanto podem auxiliar no
tratamento como agravar os sintomas.
  Aqueles
geralmente observados
exacerbações incluem:
 
 
 
antes
das
Ingestão aumentada de sacarose;
Ausência de frutas e hortaliças;
Baixa ingestão de fibra dietética e proporções
alteradas de ácidos graxos ômega-6 / ômega-3.
TERAPIA NUTRICIONAL
Então:
A modificação das dietas orais e das fórmulas
nutricionais com ácidos graxos ômega-3,
aminoácidos
específicos
(por
exemplo,
a
glutamina) e antioxidantes e o uso de fibras
fermentáveis (prebióticos) ou probióticos são
estratégias terapêuticas avaliadas para o
tratamento.
FONTES CONSULTADAS
 
Rubbin, 2005;
 
Bogliolo, 1994;
 
Robbins, 2005.
 
Krause. Alimentos, nutrição e dietoterapia, 2005;
 
Alimentação, nutrição e dietoterapia. Chemin e Mura, 2005.
 
www.medcenter.com. Acesso em 20/05/2012;
 
www.scielo.br/scielo. Acesso em 26/05/2012.
OBRIGADA!
Ana Karla França
Clarissa Tavares
Jennyffer Mayara
Laura Bento
Renata Leal

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